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30.P´ÉLVIS - O NOVO REI DO ROCK´N´ROLL.
30.P´ÉLVIS - O NOVO REI DO ROCK´N´ROLL.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

 

P´ÉLVIS

O NOVO REI DO ROCK´N´ROLL

 

 

 

 

05/06/2018

P´ÉLVIS – O NOVO REI DO ROCK´N´ROLL.

CAP. 1

        P´Élvis cantarolava sua música para um grupo de deficientes que estavam numa lista para tratamento de saúde, na cidade de Londrina, eram deficientes intelectuais que não conseguiam compreender a realidade, que não compreendiam a funcionalidade dos eventos ambientais, muito menos dos artísticos e das músicas que ele cantarolava, então uma deficiente, a M. Klein lhe perguntou porque ele escrevia suas músicas e ele disse: ¨por que é chato não bater o próprio recorde, todos sabem que eu sou o maior compositor do mundo, o maior artista, o novo rei do rock´n´roll e é chato isso se a gente não bate o próprio recorde!¨ Os deficientes começaram a babar e a girar a cabeça, então a M. Klein disse ¨muito bom dia pessoal, todo mundo indo para a Missa!¨ E todo mundo foi para a Missa.

        Na Missa M. Klein encontrou A. Freud com quem teve uma longa discussão sobre os deficientes intelectuais de Londrina e dessa discussão saiu uma ideia de ajudá-los em sua educação com jogos e brincadeiras, com brinquedos, mas também com canções, com as canções do P´Élvis, ensinando-lhes alguma coisa da música, como a teoria ou algum instrumento, ensinando-lhes a escrever letras e até composições musicais com referencia nas canções de P´Élvis que concordara em emprestar seus direitos para a caridade num gesto de amor.

CAP. 2

        ¨C´mon P´Élvis¨ disse S. Freud em inglês para P´Élvis que foi com ele até um sanatório falar com os doentes..., chegando lá encontrou Doid´Sou que começou a falar para ele assim ¨want tem som, halk gay, o livro back Shaw, haighwaw, olhei, olhei, e é o Usmy tem o pauer, oi Hê, move me baby, pauer, e o trouquio everywere.¨ S. Freud ficou deslumbrado com a fala do seu paciente Doid´Sou, era como se sua psique tentasse elaborar o fenômeno da lavagem cerebral e do estupro virtual, ou seja, da violência, ele havia sucumbido, se entregado ao monstro que o engolira e tentara digeri-lo, mas ele resistia e lutava contra o monstro tentando se salvar e escapar das entranhas do monstro, para voltar para o mundo e para sua comunidade com uma mensagem, com um aprendizado. Doid´Sou tinha que lutar para viver e precisava de ajuda, por isso S. Freud o atendia. P´Élvis ficou com medo pois nunca havia visto coisa igual.

CAP. 3

        Freud ainda explicou para P´Élvis que cada indivíduo ou paciente tem sua própria história ou história de vida e que ela o capacita de instrumentos que o ajudarão a perceber e compreender sua dinâmica psíquica e comportamental diante da loucura, ou seja, se a loucura é uma questão social e de relação social, de processos inconscientes, de processos comportamentais como regras e contextos, de gestalts, de um processo de individuação, da auto-atualização, da auto-realização, da escolarização, dos fenômenos, do trabalho, do estilo de vida, a aprendizagem, da adaptação, da linguagem e da alfabetização, da cultura e da globalização, da tecnologia, dos fenômenos extraterrestres e do universo, P´Élvis ficou deslumbrado com toda essa explicação e disse ¨é hora de ir embora, está tarde demais, tenho outros compromissos, até outra oportunidade Dr. S. Freud, adeus!¨ E os dois se despediram....

CAP. 4

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 06 de junho de 2018.