IX
Agora que estabelecemos o conceito de recalcamento e relacionamos a distorção do sonho com o material psíquico recalcado, podemos expressar em termos gerais a principal descoberta a que fomos levados pela análise dos sonhos. No caso dos sonhos inteligíveis e providos de sentido, descobrimos que eles são realizações do desejo indisfarçadas, isto é, que, em seu caso, a situação onírica representa como realizado um desejo conhecido pela consciência, que ficou pendente da vida diurna e é merecidamente digno de interesse. A análise nos ensinou algo inteiramente análogo no caso dos sonhos obscuros e confusos: também aí a situação onírica representa um desejo como realizado - um desejo invariavelmente oriundo dos pensamentos oníricos, mas que é representado de forma irreconhecível e só pode ser explicado quando, na análise, remonta-se à sua origem. Nesses casos, ou o próprio desejo é recalcado e estranho à consciência, ou está intimamente ligado a pensamentos recalcados e neles se baseia. Portanto, a fórmula para esses sonhos é a seguinte: eles são realizações disfarçadas de desejos recalcados. É interessante, nesse contexto, observar que se confirma a crença popular de que os sonhos sempre prevêem o futuro. Na realidade, o futuro que o sonho nos mostra não é o futuro que ocorrerá, mas o que gostaríamos que ocorresse. A alma popular comporta-se aqui como geralmente o faz: acredita no que deseja.
Os sonhos se enquadram em três classes, conforme sua atitude para com a realização de desejo. A primeira classe consiste nos que representam indisfarçadamente um desejo não recalcado; são os sonhos de tipo infantil que se tornam cada vez mais raros nos adultos. Em segundo lugar, há os sonhos que expressam disfarçadamente um desejo recalcado; estes, indubitavelmente, constituem a esmagadora maioria de todos os nossos sonhos e exigem análise para serem compreendidos. Em terceiro lugar, temos os sonhos que representam um desejo recalcado, mas o fazem com um disfarce insuficiente ou sem disfarce. Estes últimos sonhos são invariavelmente acompanhados de angústia, que os interrompe. Em seu caso, a angústia ocupa o lugar da distorção onírica e, nos sonhos da segunda classe, a angústia só é evitada graças ao trabalho do sonho. Não há grande dificuldade em provar que o conteúdo de representações que nos gera angústia nos sonhos foi outrora um desejo, mas passou desde então pelo recalcamento.
Há também sonhos claros de conteúdo aflitivo, mas que no próprio sonho não é sentido como aflitivo. Por essa razão, não podem ser considerados como sonhos de angústia, mas sempre foram usados como prova de que os sonhos não têm sentido nem valor psíquico. A análise de um desses sonhos mostrará que estamos lidando com realizações bem disfarçadas de desejos recalcados, ou seja, com um sonho da segunda classe; mostrará também a admirável aptidão do processo de deslocamento para disfarçar desejos.
Uma moça sonhou ver morto diante de si o único filho que restara a sua irmã, nas mesmas circunstâncias em que, poucos anos antes, realmente vira o cadáver do primeiro filho da irmã. Não sentiu nenhuma dor frente a isso, mas, naturalmente, rejeitou a idéia de que essa situação representasse algum desejo seu. Tampouco havia necessidade de se supor isso. Mas fora ao lado do ataúde da primeira criança que, anos antes, ela vira e falara com o homem de quem estava enamorada; se o segundo filho morresse, ela sem dúvida reencontraria esse homem na casa de sua irmã. Ela ansiava por tal encontro, mas lutava contra esse sentimento. No dia do sonho, havia comprado um ingresso para uma conferência a ser proferida por esse mesmo homem, por quem ainda estava apaixonada. Seu sonho foi um simples sonho de impaciência, do tipo que ocorre com freqüência antes de viagens, idas ao teatro e outros prazeres semelhantes esperados no futuro. Entretanto, para disfarçar de si mesma esse anseio, a situação foi deslocada para um acontecimento de natureza extremamente inadequada para produzir um sentimento de júbilo, embora de fato o tivesse feito no passado. Convém observar que o comportamento afetivo no sonho era apropriado ao conteúdo real que estava em segundo plano, e não ao que fora impelido para o primeiro plano. A situação onírica antecipava o encontro há tanto desejado por ela; não oferecia nenhuma base para sentimentos penosos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que agora que estabelecemos o conceito de recalcamento e relacionamos a distorção do sonho com o material psíquico recalcado, podemos expressar em termos gerais a principal descoberta a que fomos levados pela análise dos sonhos. No caso dos sonhos inteligíveis e providos de sentido, descobrimos que eles são realizações do desejo indisfarçadas, isto é, que, em seu caso, a situação onírica representa como realizado um desejo conhecido pela consciência, que ficou pendente da vida diurna e é merecidamente digno de interesse. A análise nos ensinou algo inteiramente análogo no caso dos sonhos obscuros e confusos: também aí a situação onírica representa um desejo como realizado - um desejo invariavelmente oriundo dos pensamentos oníricos, mas que é representado de forma irreconhecível e só pode ser explicado quando, na análise, remonta-se à sua origem. Nesses casos, ou o próprio desejo é recalcado e estranho à consciência, ou está intimamente ligado a pensamentos recalcados e neles se baseia. Portanto, a fórmula para esses sonhos é a seguinte: eles são realizações disfarçadas de desejos recalcados.
Os sonhos se enquadram em três classes, conforme sua atitude para com a realização de desejo. A primeira classe consiste nos que representam indisfarçadamente um desejo não recalcado; são os sonhos de tipo infantil que se tornam cada vez mais raros nos adultos. Em segundo lugar, há os sonhos que expressam disfarçadamente um desejo recalcado; estes, indubitavelmente, constituem a esmagadora maioria de todos os nossos sonhos e exigem análise para serem compreendidos. Em terceiro lugar, temos os sonhos que representam um desejo recalcado, mas o fazem com um disfarce insuficiente ou sem disfarce. Estes últimos sonhos são invariavelmente acompanhados de angústia, que os interrompe.
Mattanó aponta que o sonho é um material psíquico recalcado, eles são realizações do desejo indisfarçadas, isto é, que, em seu caso, a situação onírica representa como realizado um desejo conhecido pela consciência, que ficou pendente da vida diurna e é merecidamente digno de interesse. O próprio desejo é recalcado e estranho à consciência, ou está intimamente ligado a pensamentos recalcados e neles se baseia. Portanto, a fórmula para esses sonhos é a seguinte: eles são realizações disfarçadas de desejos recalcados.
Os sonhos se enquadram em três classes, conforme sua atitude para com a realização de desejo. A primeira classe consiste nos que representam indisfarçadamente um desejo não recalcado; são os sonhos de tipo infantil que se tornam cada vez mais raros nos adultos. Em segundo lugar, há os sonhos que expressam disfarçadamente um desejo recalcado; estes, indubitavelmente, constituem a esmagadora maioria de todos os nossos sonhos e exigem análise para serem compreendidos. Em terceiro lugar, temos os sonhos que representam um desejo recalcado, mas o fazem com um disfarce insuficiente ou sem disfarce. Estes últimos sonhos são invariavelmente acompanhados de angústia, que os interrompe.
A realização de desejo acompanha a realização de significados e de sentidos representados no material recalcado do sonho.
MATTANÓ
(19/08/2020)
X
Até o presente, os filósofos não tiveram oportunidade de se interessarem por uma psicologia do recalcamento. É lícito, portanto, que nos permitamos fazer uma primeira abordagem desse tema até hoje desconhecido através da criação de uma imagem pictórica do curso dos acontecimentos na formação do sonho. É verdade que o quadro esquemático a que chegamos - não apenas a partir do estudo dos sonhos - é bastante complicado, mas não podemos trabalhar com algo mais simples. Nossa hipótese é que, em nosso aparelho anímico, existem duas instâncias formadoras do pensamento, das quais a segunda goza do privilégio de que seus produtos tenham livre acesso à consciência, ao passo que a atividade da primeira é em si inconsciente e só pode chegar à consciência por intermédio da segunda. Na fronteira entre as duas instâncias, na passagem da primeira para a segunda, há uma censura que só deixa passar o que lhe é agradável e retém tudo o mais. De acordo com nossa definição, portanto, o que é rejeitado pela censura fica em estado de recalcamento. Em certas condições, uma das quais é o estado de sono, a relação de forças entre as duas instâncias se modifica de tal maneira que o recalcado não pode mais ser refreado. No estado de sono, isto provavelmente ocorre graças a um relaxamento da censura; quando isso acontece, torna-se possível ao que até então estava recalcado facilitar-se o caminho para a consciência. Entretanto, visto que a censura nunca é completamente eliminada, mas simplesmente reduzida, o material recalcado tem de submeter-se a certas alterações que atenuam seus aspectos ofensivos. O que se torna consciente, nesses casos, é um compromisso entre as intenções de uma das instâncias e as exigências da outra. Recalcamento - relaxamento da censura - formação de compromisso: este é o modelo básico da gênese não apenas de sonhos, mas também de muitas outras estruturas psicopatológicas; e nesses casos podemos observar também que a formação de compromisso é acompanhada por processos de condensação e deslocamento e pelo emprego de associações superficiais, com as quais nos familiarizamos no trabalho do sonho.
Não temos nenhuma razão para encobrir o fato de que, na hipótese que formulamos para explicar o trabalho do sonho, um papel é desempenhado pelo que se poderia descrever como um elemento “demoníaco”. Tivemos a impressão de que a formação dos sonhos obscuros ocorre como se uma pessoa que fosse dependente de uma segunda tivesse de fazer um comentário fadado a ser desagradável ao ouvidos desta segunda, e foi com base nesse símile que chegamos aos conceitos de distorção onírica e censura, esforçando-nos por traduzir nossa impressão numa teoria psicológica sem dúvida grosseira, mas que pelo menos é lúcida. Com o que quer que a investigação adicional do assunto nos permita identificar nossa primeira e segunda instâncias, podemos seguramente esperar a confirmação de um correlato de nossa hipótese de que a segunda instância controla o acesso à consciência e pode barrar esse acesso à primeira.
Quando termina o estado de sono, a censura recupera prontamente sua plena força e pode então eliminar tudo o que dela foi conquistado durante o seu período de fraqueza. Esta deve ser pelo menos parte da explicação do esquecimento dos sonhos, como mostra uma observação já confirmada em incontáveis ocasiões. Durante o relato de um sonho ou durante sua análise, não é raro ressurgir um fragmento do conteúdo onírico que parecia esquecido. Esse fragmento resgatado do olvido invariavelmente nos proporciona o melhor e mais direto acesso ao sentido do sonho. E, com toda a probabilidade, essa deve ter sido a única razão para que fosse esquecido, ou seja, para que fosse novamente suprimido.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o recalcamento - relaxamento da censura - formação de compromisso: é o modelo básico da gênese não apenas de sonhos, mas também de muitas outras estruturas psicopatológicas; e nesses casos podemos observar também que a formação de compromisso é acompanhada por processos de condensação e deslocamento e pelo emprego de associações superficiais, com as quais nos familiarizamos no trabalho do sonho.
Mattanó aponta que o recalcamento - relaxamento da censura - formação de compromisso: é o modelo básico da gênese não apenas de sonhos, mas também de muitas outras estruturas psicopatológicas; e nesses casos podemos observar também que a formação de compromisso é acompanhada por processos de condensação e deslocamento e pelo emprego de associações superficiais, com as quais nos familiarizamos no trabalho do sonho.
MATTANÓ
(19/08/2020)
XI
Uma vez que reconheçamos que o conteúdo do sonho é a representação de um desejo realizado e que sua obscuridade se deve a alterações feitas pela censura no material recalcado, não mais teremos qualquer dificuldade em descobrir a função dos sonhos. Afirma-se comumente que o sono é perturbado pelos sonhos, mas, curiosamente, somos levados a uma visão contrária e temos de encarar o sonho como guardião do sono.
No caso dos sonhos das crianças, não haveria dificuldade em aceitar essa afirmação. O estado de sono ou alteração psíquica implicada no sono, seja ela qual for, é promovido por uma decisão de dormir que é imposta à criança ou à qual ela chega com base nas sensações de fadiga, e que só é possibilitada pelo afastamento de estímulos que possam sugerir ao aparelho psíquico outros objetivos que não o de dormir. Os meios pelos quais é possível manter afastados os estímulos externos são-nos conhecidos; mas quais são os meios disponíveis para controlar os estímulos psíquicos internos que se opõem ao adormecimento? Observemos uma mãe que esteja fazendo seu filho dormir. A criança expressa um fluxo incessante de desejos: quer mais um beijo, quer continuar brincando. A mãe satisfaz alguns desses desejos, mas usa sua autoridade para adiar outros para o dia seguinte. É claro que os desejos ou necessidades que possam surgir exercem um efeito inibidor sobre o adormecimento. Todos conhecemos a divertida história contada por Balduin Groller [um popular romancista austríaco do século XIX] sobre o garotinho malcriado que acordou no meio da noite e gritou no quarto das crianças: “Eu quero o rinoceronte!” Uma criança mais bem-comportada, em vez de gritar, teria sonhado que estava brincando com o rinoceronte. Uma vez que se acredita no sonho que mostra realizado o desejo durante o sono, ele anula o desejo e possibilita o dormir. Não há como contestar que as imagens oníricas suscitam essa crença, pois se revestem da aparência psíquica das percepções, e as crianças ainda não adquiriram a faculdade posterior de distinguir as alucinações ou fantasias da realidade.
Os adultos já aprenderam a fazer essa distinção; também já se aperceberam da inutilidade do desejar e, após uma longa prática, sabem como adiar seus desejos até que eles possam realizar-se pelo caminho longo e indireto da alteração do mundo exterior. No caso deles, por conseguinte, as realizações de desejo pelo curto caminho psíquico são raras também no sono; a rigor, é possível até que jamais ocorram, e que tudo o que nos parece formado à maneira de um sonho infantil exija, na realidade, uma solução muito mais complexa. Por outro lado, no caso dos adultos - e isto decerto se aplica sem exceção a qualquer pessoa na plena posse de seus sentidos -, já ocorreu no material psíquico uma diferenciação que não está presente nas crianças. Surgiu uma instância psíquica que, ensinada pela experiência da vida, exerce uma influência dominadora e inibidora sobre as moções anímicas e mantém essa influência com zelosa severidade, e que, devido a sua relação com a consciência e com a motilidade voluntária, está provida dos mais fortes instrumentos de poder psíquico. Parte das moções infantis foi suprimida por essa instância como sendo inútil à vida, e todo o material de pensamento oriundo dessas moções encontra-se em estado de recalcamento.
Ora, enquanto essa instância, na qual reconhecemos nosso eu normal, concentra-se no desejo de dormir, parece ser compelida pelas condições psicofisiológicas do sono a relaxar a energia com que está habituada a conter o material recalcado durante o dia. Por si só, é claro, esse relaxamento não causa nenhum dano; por mais que as moções suprimidas da alma infantil possam agitar-se, seu acesso à consciência é ainda difícil e seu acesso à motilidade é barrado, em decorrência desse mesmo estado de sono. Mas é preciso resguardar-se do perigo de o sono ser perturbado por elas. Pelo menos, devemos supor que, mesmo durante o sono profundo, um certo quantum de atenção livre monta guarda contra os estímulos sensoriais e que esse guarda pode às vezes considerar mais aconselhável o despertar do que a continuação do sono. De outra maneira, não se explicaria que possamos ser acordados a qualquer momento por estímulos sensoriais de uma certa qualidade. Como já insistia há muito tempo o fisiologista Burdach [1838, 486], a mãe, por exemplo, é acordada pelo choramingar de seu bebê; o moleiro, pela paralisação de seu moinho; e a maioria das pessoas, ao ser suavemente chamada por seu próprio nome. Ora, a atenção que assim está em alerta é também dirigida para os estímulos internos de desejo provenientes do material recalcado e se combina com eles para formar o sonho, que, como compromisso, satisfaz simultaneamente a ambas as instâncias. O sonho proporciona uma espécie de consumação psíquica ao desejo suprimido (ou formado com o auxílio do material recalcado), representando-o como realizado; mas atende também à outra instância, permitindo que o sono prossiga. Nesse aspecto, nosso eu tende a se comportar como uma criança; dá crédito às imagens do sonho, como se quisesse dizer: “Sim, sim! Você tem toda a razão, mas deixe-me continuar dormindo!” O menosprezo que mostramos pelo sonho quando acordados e que relacionamos com seu caráter confuso e aparentemente ilógico, provavelmente não passa do julgamento proferido por nosso eu adormecido sobre as moções recalcadas, julgamento este que se apóia, com pleno direito, na impotência motora desses perturbadores do sono. Por vezes nos damos conta, durante o sono, desse julgamento desdenhoso. Quando o conteúdo do sonho excede a censura em demasia, pensamos: “Afinal, é apenas um sonho!” - e continuamos a dormir.
Essa visão não se contradiz pelo fato de haver casos marginais em que o sonho - como acontece com os sonhos de angústia - já não consegue desempenhar sua função de impedir a interrupção do sono e assume, em vez disso, a outra função de fazê-lo cessar prontamente. Assim procedendo, comporta-se simplesmente como um vigia noturno consciencioso, que primeiro cumpre seu dever pela supressão das perturbações, para que os cidadãos não sejam despertados, mas depois continua a cumpri-lo, indo ele próprio acordar os cidadãos, quando as causas da perturbação lhe parecem graves e de um tipo que ele não pode enfrentar sozinho.
A função de sonho como guardião do sono torna-se particularmente evidente quando um estímulo externo incide sobre os sentidos da pessoa adormecida. Em geral se reconhece que os estímulos sensoriais surgidos durante o sono influenciam o conteúdo dos sonhos; isso pode ser experimentalmente comprovado e figura entre as poucas descobertas acertadas (e, aliás, muito supervalorizadas) da investigação médica dos sonhos. Mas essa descoberta envolve um enigma que até hoje se mostra insolúvel. É que o estímulo sensorial que o experimentador faz incidir sobre a pessoa adormecida não é corretamente reconhecido no sonho: ele é submetido a uma dentre um número indefinido de interpretações possíveis, cuja escolha aparentemente arbitrária fica entregue à ausência de determinismo psíquico. Mas é claro que não existe tal ausência de determinismo psíquico. Há diversas maneiras pelas quais a pessoa adormecida pode reagir a um estímulo sensorial externo. Pode acordar ou conseguir continuar dormindo apesar dele. Neste último caso, pode servir-se de um sonho para se livrar do estímulo externo e, também para isso, dispõe de mais de um método. Por exemplo, pode livrar-se do estímulo sonhando que está numa situação absolutamente incompatível com ele. Foi esse o caminho usado por uma pessoa adormecida sujeita à perturbação causada por um doloroso abscesso no períneo. Ela sonhou que estava andando a cavalo, usando como sela a cataplasma que se destinava a aliviar-lhe a dor, e assim evitou ser perturbada. Ou então, como ocorre com maior freqüência, o estímulo externo recebe uma interpretação que o traz para o contexto de um desejo recalcado que, naquele momento, aguarda realização; dessa maneira, o estímulo externo é despojado de sua realidade e tratado como se fosse parte do material psíquico. Desse modo, alguém sonhou que havia escrito uma comédia com determinado enredo; ela era encenada num teatro, terminava o primeiro ato e havia uma chuva de aplausos; as palmas eram impressionantes… O sonhador deve ter conseguido prolongar o sono até depois de cessar a interferência, pois, quando acordou, já não escutou o barulho, embora concluísse, com acerto, que alguém deveria ter estado sacudindo um tapete ou batendo um colchão. Todo sonho que ocorre imediatamente antes de a pessoa ser despertada por um ruído forte tentou desmentir esse estímulo causador do despertar dando-lhe uma outra explicação, e assim buscou prolongar o sono, nem que fosse apenas por um momento.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que uma vez que reconheçamos que o conteúdo do sonho é a representação de um desejo realizado e que sua obscuridade se deve a alterações feitas pela censura no material recalcado, não mais teremos qualquer dificuldade em descobrir a função dos sonhos. Afirma-se comumente que o sono é perturbado pelos sonhos, mas, curiosamente, somos levados a uma visão contrária e temos de encarar o sonho como guardião do sono.
Uma vez que se acredita no sonho que mostra realizado o desejo durante o sono, ele anula o desejo e possibilita o dormir.
Mattanó aponta que podemos reconhecer o conteúdo do sonho e o desejo realizado, como podemos aplicar a Teoria da Abundância sobre os Sonhos e descobrir que não somos o S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade e comportamento, inconsciente, significados e sentidos, conceitos, contextos, símbolos, linguagens, relações sociais, gestalts e insights, conclusões, análises e interpretações, nem a literalidade, controle ou razões, mas, sim os sonhos são como uma célula ou Hóstia Viva que age milagrosamente transformando a célula ou o organismo, o Pão e o Vinho, o Corpo e o Sangue, em saúde e bem-estar, em liberdade para se viver e sonhar e para se aprender a viver e sonhar através do movimento, da atenção e da intenção da consciência que se despe de sua literalidade, controle e razões obtidas pelo inconsciente e pelo comportamento para se deslumbrar com o movimento e o milagre da consciência.
MATTANÓ
(19/08/2020)
XII
Ninguém que aceite a visão de que a censura é a principal razão da distorção onírica ficará surpreso em saber, pelos resultados da interpretação dos sonhos, que a análise encontra nos desejos eróticos a origem da maioria dos sonhos dos adultos. Essa afirmação não visa aos sonhos de conteúdo sexual indisfarçado, que são sem dúvida conhecidos de todos os sonhadores por experiência própria e que, em geral, constituem os únicos a serem descritos como “sonhos sexuais”. Mas até estes últimos sonhos causam muitas surpresas pela escolha das pessoas a quem transformam em objetos sexuais, por seu descaso para com todas as restrições que o sonhador impõe a seus desejos sexuais na vida de vigília, e pelos detalhes estranhos que insinuam o que comumente se conhece como “perversões”. Entretanto, inúmeros outros sonhos que nada mostram de erótico em seu conteúdo manifesto revelam, pelo trabalho de interpretação na análise, ser realizações de desejos sexuais; por outro lado, a análise prova que muitos dos pensamentos que ficam pendentes da atividade da vida de vigília como “restos do dia anterior” só alcançam representação nos sonhos através da assistência de desejos oníricos recalcados.
Não é por exigência teórica que isso é postulado, mas, para explicar esse fato, pode-se assinalar que nenhum outro grupo de pulsões é submetido a uma supressão tão vasta pelas exigências da educação cultural quanto as pulsões sexuais; entretanto, ao mesmo tempo, elas são também as pulsões que, na maioria das pessoas, escapam com maior facilidade ao controle das instâncias anímicas superiores. Desde que tomamos conhecimento da sexualidade infantil, freqüentemente tão discreta em suas manifestações e que é sempre despercebida e mal interpretada, estamos autorizados a dizer que quase todo homem civilizado preserva as formas infantis de vida sexual num ou noutro aspecto. Podemos assim compreender como é que os desejos sexuais infantis recalcados passam a fornecer as forças propulsoras mais freqüentes e poderosas para a formação dos sonhos.
Só existe um meio pelo qual um sonho que expresse desejos eróticos pode ter êxito em parecer inocentemente assexual em seu conteúdo manifesto. O material das representações sexuais não deve ser figurado como tal, mas substituído no conteúdo do sonho por insinuações, alusões e formas similares de representação indireta. Entretanto, diversamente de outras formas de representação indireta, a que é empregada no sonho não deve ser imediatamente inteligível. Os meios de representação que atendem essas condições costumam ser descritos como “símbolos” das coisas que representam. Voltou-se para eles interesse especial desde que se notou que os sonhadores que falam uma mesma língua servem-se dos mesmos símbolos, e que a rigor, em alguns casos, o emprego dos mesmos símbolos, ultrapassa o âmbito do uso da mesma língua. Uma vez que os próprios sonhadores não se dão conta do significado dos símbolos que empregam, é difícil, à primeira vista, descobrir a fonte da ligação entre os símbolos e aquilo que substituem e representam. O fato em si, porém, está fora de dúvida e é importante para a técnica da interpretação dos sonhos. É que, com a ajuda do conhecimento do simbolismo onírico, é possível compreender o sentido dos elementos singulares do conteúdo do sonho, ou de fragmentos separados do sonho, ou, em alguns casos, até mesmo de sonhos inteiros, sem que seja preciso pedir ao sonhador suas associações. Aproximamo-nos aqui do ideal popular de traduzir os sonhos e, por outro lado, retornamos à técnica de interpretação utilizada pelos antigos, para quem a interpretação do sonho era idêntica à interpretação por meio de símbolos.
Embora o estudo dos símbolos oníricos esteja longe de ser completo, estamos em condições de formular com certeza uma série de diversas afirmações gerais e diversas informações especiais sobre o assunto. Há símbolos que encerram um único sentido quase que universalmente: assim, o imperador e a imperatriz (ou o rei e a rainha) representam os pais, os quartos representam as mulheres, e suas entradas e saídas, os orifícios do corpo. A maioria dos símbolos oníricos serve para representar pessoas, partes do corpo e atividades investidas de interesse erótico; em particular, os órgãos genitais são representados por diversos símbolos amiúde muito surpreendentes, e uma imensa variedade de objetos é empregada para denotá-los simbolicamente. As armas pontiagudas e os objetos longos e duros, como troncos de árvore e bastões, representam o órgão genital masculino, enquanto os armários, caixas, carros ou fornos podem representar o útero. Nesses casos, o tertium comparationis, o elemento comum nessas substituições, é imediatamente inteligível, mas há outros símbolos em que não é tão fácil apreender a ligação. Símbolos como a escada ou subir escadas para representar relação sexual, gravatas para o órgão masculino, ou madeira para o feminino, provocam nossa incredulidade, até chegarmos por algum outro meio à compreensão da relação simbólica subjacente a eles. Além disso, diversos símbolos oníricos são bissexuais e podem relacionar-se com os órgãos genitais masculinos ou femininos, conforme o contexto.
Alguns símbolos são universalmente disseminados e podem ser encontrados em todos os sonhadores pertencentes a um mesmo grupo lingüístico ou cultural; outros ocorrem apenas dentro dos limites mais restritos e individuais, sendo símbolos formados por um indivíduo a partir de seu próprio material de representações. Na primeira classe podemos distinguir alguns cujo direito de substituir as representações sexuais é imediatamente justificado pelo uso lingüístico (como, por exemplo, os derivados da agricultura: “fertilização” ou “semente”), e outros cuja relação com as representações sexuais parece remontar às mais antigas eras e às mais obscuras profundezas de nosso funcionamento conceitual. O poder de construir símbolos não se esgotou, nos dias atuais, para nenhum dos dois tipos de símbolos que distingui no início deste parágrafo. Certos objetos recém-descobertos (como as aeronaves) são, como podemos observar, imediatamente adotados como símbolos sexuais universalmente utilizáveis.
A propósito, seria um equívoco esperar que, se tivéssemos um conhecimento ainda mais profundo do simbolismo onírico (da “linguagem dos sonhos”), poderíamos prescindir de perguntar ao sonhador por suas associações ao sonho e retornar inteiramente à técnica de interpretação de sonhos da Antigüidade. À parte os símbolos individuais e as oscilações no emprego dos universais, nunca se sabe se um determinado elemento do conteúdo do sonho deve ser interpretado simbolicamente ou em seu sentido próprio, mas pode-se ter certeza de que nem todo o conteúdo do sonho deve ser interpretado simbolicamente. O conhecimento do simbolismo onírico nunca fará mais do que nos habilitar a traduzir certos componentes do conteúdo do sonho e não nos isentará da necessidade de aplicarmos as regras técnicas que forneci anteriormente. Contudo, prestará uma assistência extremamente valiosa à interpretação precisamente nos pontos em que as associações do sonhador são insuficientes ou faltam por completo.
O simbolismo onírico é também indispensável para a compreensão do que se conhece como sonhos “típicos”, comuns a todos, e dos sonhos “recorrentes” dos indivíduos.
Se, nesta breve discussão, parece incompleta a exposição que fiz do modo simbólico de expressão nos sonhos, posso justificar minha negligência chamando a atenção para um dos mais importantes conhecimentos de que dispomos sobre esse assunto. O simbolismo onírico se estende muito além do âmbito dos sonhos; não é peculiar aos sonhos, mas exerce uma influência dominante similar sobre a representação nos contos de fadas, nos mitos e lendas, nos chistes e no folclore. Permite-nos rastrear as íntimas ligações existentes entre os sonhos e estas últimas produções. Não devemos supor que o simbolismo onírico seja uma criação do trabalho do sonho; com toda a probabilidade, ele é uma característica do pensar inconsciente que fornece ao trabalho do sonho o material para a condensação, o deslocamento e a dramatização.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que podemos compreender como é que os desejos sexuais infantis recalcados passam a fornecer as forças propulsoras mais freqüentes e poderosas para a formação dos sonhos.
Só existe um meio pelo qual um sonho que expresse desejos eróticos pode ter êxito em parecer inocentemente assexual em seu conteúdo manifesto. O material das representações sexuais não deve ser figurado como tal, mas substituído no conteúdo do sonho por insinuações, alusões e formas similares de representação indireta. Entretanto, diversamente de outras formas de representação indireta, a que é empregada no sonho não deve ser imediatamente inteligível. Os meios de representação que atendem essas condições costumam ser descritos como “símbolos” das coisas que representam.
Há símbolos que encerram um único sentido quase que universalmente: assim, o imperador e a imperatriz (ou o rei e a rainha) representam os pais, os quartos representam as mulheres, e suas entradas e saídas, os orifícios do corpo. A maioria dos símbolos oníricos serve para representar pessoas, partes do corpo e atividades investidas de interesse erótico; em particular, os órgãos genitais são representados por diversos símbolos amiúde muito surpreendentes, e uma imensa variedade de objetos é empregada para denotá-los simbolicamente. As armas pontiagudas e os objetos longos e duros, como troncos de árvore e bastões, representam o órgão genital masculino, enquanto os armários, caixas, carros ou fornos podem representar o útero. Nesses casos, o tertium comparationis, o elemento comum nessas substituições, é imediatamente inteligível, mas há outros símbolos em que não é tão fácil apreender a ligação. Símbolos como a escada ou subir escadas para representar relação sexual, gravatas para o órgão masculino, ou madeira para o feminino, provocam nossa incredulidade, até chegarmos por algum outro meio à compreensão da relação simbólica subjacente a eles. Além disso, diversos símbolos oníricos são bissexuais e podem relacionar-se com os órgãos genitais masculinos ou femininos, conforme o contexto.
Alguns símbolos são universalmente disseminados e podem ser encontrados em todos os sonhadores pertencentes a um mesmo grupo lingüístico ou cultural; outros ocorrem apenas dentro dos limites mais restritos e individuais, sendo símbolos formados por um indivíduo a partir de seu próprio material de representações.
O conhecimento do simbolismo onírico prestará uma assistência extremamente valiosa à interpretação precisamente nos pontos em que as associações do sonhador são insuficientes ou faltam por completo.
O simbolismo onírico é também indispensável para a compreensão do que se conhece como sonhos “típicos”, comuns a todos, e dos sonhos “recorrentes” dos indivíduos.
O simbolismo onírico se estende muito além do âmbito dos sonhos; não é peculiar aos sonhos, mas exerce uma influência dominante similar sobre a representação nos contos de fadas, nos mitos e lendas, nos chistes e no folclore. Permite-nos rastrear as íntimas ligações existentes entre os sonhos e estas últimas produções. Não devemos supor que o simbolismo onírico seja uma criação do trabalho do sonho; com toda a probabilidade, ele é uma característica do pensar inconsciente que fornece ao trabalho do sonho o material para a condensação, o deslocamento e a dramatização.
Mattanó aponta que os desejos sexuais infantis recalcados passam a fornecer as forças propulsoras mais freqüentes e poderosas para a formação dos sonhos.
Só existe um meio pelo qual um sonho que expresse desejos eróticos pode ter êxito em parecer inocentemente assexual em seu conteúdo manifesto. O material das representações sexuais não deve ser figurado como tal, mas substituído no conteúdo do sonho por insinuações, alusões e formas similares de representação indireta. Entretanto, diversamente de outras formas de representação indireta, a que é empregada no sonho não deve ser imediatamente inteligível. Os meios de representação que atendem essas condições costumam ser descritos como “símbolos” das coisas que representam.
Há símbolos que encerram um único sentido quase que universalmente: assim, o imperador e a imperatriz (ou o rei e a rainha) representam os pais, os quartos representam as mulheres, e suas entradas e saídas, os orifícios do corpo. A maioria dos símbolos oníricos serve para representar pessoas, partes do corpo e atividades investidas de interesse erótico; em particular, os órgãos genitais são representados por diversos símbolos amiúde muito surpreendentes, e uma imensa variedade de objetos é empregada para denotá-los simbolicamente. As armas pontiagudas e os objetos longos e duros, como troncos de árvore e bastões, representam o órgão genital masculino, enquanto os armários, caixas, carros ou fornos podem representar o útero. Nesses casos, o tertium comparationis, o elemento comum nessas substituições, é imediatamente inteligível, mas há outros símbolos em que não é tão fácil apreender a ligação. Símbolos como a escada ou subir escadas para representar relação sexual, gravatas para o órgão masculino, ou madeira para o feminino, provocam nossa incredulidade, até chegarmos por algum outro meio à compreensão da relação simbólica subjacente a eles. Além disso, diversos símbolos oníricos são bissexuais e podem relacionar-se com os órgãos genitais masculinos ou femininos, conforme o contexto.
Alguns símbolos são universalmente disseminados e podem ser encontrados em todos os sonhadores pertencentes a um mesmo grupo lingüístico ou cultural; outros ocorrem apenas dentro dos limites mais restritos e individuais, sendo símbolos formados por um indivíduo a partir de seu próprio material de representações através de seus significados e sentidos característicos.
O conhecimento do simbolismo onírico prestará uma assistência extremamente valiosa à interpretação precisamente nos pontos em que as associações do sonhador são insuficientes ou faltam por completo.
O simbolismo onírico é também indispensável para a compreensão do que se conhece como sonhos “típicos”, comuns a todos, e dos sonhos “recorrentes” dos indivíduos.
O simbolismo onírico se estende muito além do âmbito dos sonhos; não é peculiar aos sonhos, mas exerce uma influência dominante similar sobre a representação nos contos de fadas, nos mitos e lendas, nos chistes e no folclore. Permite-nos rastrear as íntimas ligações existentes entre os sonhos e estas últimas produções. Não devemos supor que o simbolismo onírico seja uma criação do trabalho do sonho; com toda a probabilidade, ele é uma característica do pensar inconsciente que fornece ao trabalho do sonho o material para a condensação, o deslocamento e a dramatização.
MATTANÓ
(19/08/2020)
XIII
Não tenho a pretensão de haver lançado luz, nestas páginas, sobre todos os problemas dos sonhos, nem de haver tratado de maneira convincente os que de fato examinei. Aqueles que se interessarem pela vasta bibliografia sobre os sonhos poderão reportar-se a um trabalho de Sante de Sanctis (I sogni, 1899), e os que quiserem conhecer argumentos mais pormenorizados em favor da visão dos sonhos que eu mesmo expus deverão recorrer a meu livro A Interpretação dos Sonhos, de 1900. Só me resta indicar em que direção deverá prosseguir minha exposição do tema do trabalho do sonho.
Estipulei como tarefa da interpretação do sonho substituí-lo pelos pensamentos oníricos latentes, ou seja, desenredar o que foi urdido pelo trabalho do sonho. Ao fazê-lo, levantei uma série de novos problemas psicológicos que versam sobre o mecanismo desse trabalho do sonho como tal, bem como sobre a natureza e as condições do que se descreve como recalcamento; por outro lado, afirmei a existência dos pensamentos oníricos - um abundante reservatório de formações psíquicas da mais alta ordem, que se caracteriza por todos os traços do funcionamento intelectual normal, mas que, não obstante, é subtraído da consciência até emergir sob forma distorcida no conteúdo do sonho. Não posso senão presumir que tais pensamentos estejam presentes em todas as pessoas, uma vez que em quase todas, inclusive as mais normais, são capazes de sonhar. O material inconsciente dos pensamentos oníricos e sua relação com a consciência e com o recalcamento levantam outras questões importantes para a psicologia, cujas respostas sem dúvida terão de ser adiadas até que a análise tenha esclarecido a origem de outras formações psicopatológicas, tais como os sintomas histéricos e as idéias obsessivas.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud finaliza seu livro explicando como se desenrola parte de sua obra sobre os sonhos.
Mattanó aponta que sua obra sobre os sonhos é uma releitura de Sigmund Freud para os tempos de hoje.
E conclui que a psique, o comportamento e as relações sociais são como uma casa onde você deslumbra o seu interior e observa portas e janelas que te permitem deslumbrar o mundo. Que existem diferentes portas e janelas. Que temos portas e janelas que simbolizam os ouvidos, os olhos, a boca, a pele, a motricidade, o sensorial, o ânus, a fala, o falo, a latência, a cognição, a genitalidade, as sublimações, a intimidade, a privacidade, o amor e a crise final.
Ao deslumbrar cada porta e janela o indivíduo é tomado por contingências, pela cultura e pelo meio ambiente que deixam marcas no inconsciente e no mapa cognitivo do indivíduo, ou seja, de cada porta ou janela, e vice-versa.
MATTANÓ
(19/08/2020)
CONCLUSÃO DO LIVRO DOS SONHOS DE MATTANÓ (2018):
SONHOS INTERPRETADOS DE MATTANÓ.
SONHO 1 (04/10/2018)
Sonhei que estava na UEL, na Universidade Estadual de Londrina, com minha irmã, Helenyse Mattanó, e que ela havia sido convidada para um casamento, então ela me convidou para ir com ela mas eu disse que não queria, então entramos num carro sem motorista que saiu desgovernado, mas minha irmã assumiu a direção e eu fiquei de cuecas no banco de trás do carro, minha irmã estava indo para um casamento no Jardim Santiago I e então a porta do carro se abriu numa curva e o nosso cachorro, o Phobos ameaçou saltar e fugir do carro, então eu que havia mudado de opinião e me preparando para o casamento (colocando as calças) tive que salvar e agarrar o Phobos com o carro em movimento, feito isto o sonho acabou e eu despertei!
INTERPRETAÇÃO: Me identifiquei com o Phobos como o pobre de cueca (Phobos = pobre (pulsão auditiva)) que fugia do casamento pois não queria ir para o casamento, a porta aberta do carro significa o meio de fugir do casamento, a minha primeira escolha e o despertar a segunda e última escolha. Certamente estava falando do meu casamento, que eu preferiria fugir dele a me casar porque estou de cuecas e estão me vendo, ou seja, estão me abusando e explorando, violando sexualmente. Estar na UEL com minha irmã é normal, ela é minha amiga e companheira, o fato dela dirigir também diz respeito a isto, e só ela sabe dirigir com carteira de motorista e habilitação entre nós, três irmãos. O carro sem motorista pode significar que estou sonhando que meus pais morreram e não estão dirigindo os carros que sempre dirigiram e que por causa disso trato aqui do meu casamento forçosamente. O Jardim Santiago I significa mudança de status social, significa pobreza decorrente de minha escolha espiritual ou de minha condição atual econômica de pobreza. Sou o pobre de cuecas no sonho. Quanto a libido tratamos da virgindade do sonhador que foge do seu casamento, da sua maturidade; quanto a comunhão tratamos das relações afetivas e de fraternidade com sua família, com sua irmã e seu cachorro, o Phobos; quanto ao exercício da força tratamos das relações de segurança do sonhador em relação a seu corpo e sua virgindade, retratando sua imaturidade sexual, como da segurança em relação aos seus outros objetos de amor, como sua irmã e seu cachorro, o Phobos (que aparece no sonho como se estivesse vivo, mas de fato já morreu), isto talvez possa significar que a pobreza morreu para Mattanó, que ele é um homem rico.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 2 (04/10/2018)
Sonhei que estava com minha mãe e meu pai num carro fazendo manobras perigosas e que numa destas manobras perigosas saímos derrapando com o carro do lago até a linha do trem onde estacionamos ou paramos com o carro e não conseguimos sair, e então veio um trem que triscou o nosso carro por duas vezes, na segunda vez havíamos nos deslocado para frente um pouco para escaparmos do trem, mas continuamos correndo perigo, então escapamos milagrosamente do perigo e pensei ¨poderiamos ter abandonado ou saído do carro e ido para fora dele para nos salvarmos mas não pensamos nisto, mas tudo bem, já foi! Contudo tive a impressão de que o carro foi atingido pelo trem!¨ Então acordei.
INTERPRETAÇÃO: O fato de eu estar com meu pai e minha mãe no carro é normal e diante de manobras perigosas também é corriqueiro pois estamos sendo violados e violentados, sendo vítimas de terrorismo, como que amarrados em trilhos de trem, como no sonho onde o carro para e estaciona nos trilhos do trem e ele, o trem, avança e tira lasca de nosso carro por duas vezes até escaparmos, contudo a impressão de que o carro é atingido pelo trem tem relação com o acidente já vivido pelo sonhador, onde ele foi atingido por um caminhão ou um ¨trem¨. Escapar milagrosamente tem relação com a fé e a Medalha Milagrosa do sonhador que ele adquiriu no dia do seu acidente com o caminhão, o ¨trem¨, no dia do seu aniversário. Poder ter abandonado o carro significa que o sonhador compreende que tem meios mas não pode desfrutá-los ainda para adquirir motorista e automóvel mais seguro, ou seja, que ele e seus pais possam abandonar o carro e viver normalmente e melhor.
A libido pode ser interpretada como dirigida para a fase fálica, para o complexo de Édipo numa idade mais avançada do sonhador, na sua maturidade, onde ele compreende que não é preciso matar o pai, agora idoso, para ficar com a mãe, idosa, ou seja, que é possível integrar esses elementos de forma saudável, produtiva e harmoniosa; a comunhão pode ser interpretada como dirigida para a fraternidade com seus pais, lutando pela vida de ambos; e o exercício da força pode ser interpretado como dirigido para a segurança, porém ameaçada pela loucura e pelas adversidades que transtornam a direção e a condução do automóvel, colocando-o em perigo nos trilhos até o acidente, do qual sobrevivem eles três, que na vida real eram o sonhador, sua mãe e sua avó materna, no sonho o pai a substituiu pois na vida real imagina-se que ela é quem causa direção perigosa, mas de fato não é, é o terrorismo que aparece no sonho representado na imagem do carro sobre os trilhos a se chocar com o trem e enfim matar aquela família cruelmente e violentamente.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 3 (14/06/2002)
Há cerca de duas semanas tive um sonho que me fez passar mal, sonhei que havia uma boca, se parecia com um corte, e havia dentinhos nela, ela estava no meu braço esquerdo e havia sinais de corte no mesmo braço, só que para baixo (dois ou três), eu podia ver a carne interna que era do mesmo tom da pele e da boca.
INTERPRETAÇÃO: Entre 1999 e 2000 me machuquei com uma chave fazendo dois cortes neste braço, isto foi muito difícil para mim, pois na época estava coma a mão e o pé direitos machucados e foi o pior ano da minha vida, eu não podia mexer a mão que doía e muito mesmo, por causa disto também fiquei por um ano sem aparar meus pêlos do corpo. O passar mal por causa do sonho é devido ao meu estado de saúde, aos machucados, autoagressões e agressões que promoveram o sonho. A boca com dentinhos tem significado de grandes cuidados médicos urgentes que me foram prestados mas eu não compreendi na época, quando eu era criança tive uma cirurgia na boca no qual intervieram em meus dentes, em meus ossos, os meus ossos da mão direita e da perna direita doíam muito e eu imaginava que a mão direita necessitava de uma cirurgia urgente que me foi negada para que eu sofresse e passasse mal-estar, ou seja, para eu ser torturado. A pele do braço e da perna e a boca tinham o mesmo significado, necessitavam de cuidados médicos urgentes.
A libido pode ser interpretada como voltada para a agressividade, para a fase oral, para a esquizofrenia retrada na boca e na violência, na loucura; a comunhão pode ser interpretada como direcionada para a dissociação da fraternidade, pois eu não queria conversa com pessoa alguma, só pensava em violência e estava surtado, enlouquecido por causa da humilhação, física, mental, sexual e moral; e o exercício da força pode ser interpretado como voltado apenas para mim e para minha família, mesmo com apelo da violência que culminou neste drama de mão e perna machucados, porém uma raiva descontrolada devido a violência da qual eu era vítima desde 1981.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 4 (14/06/2002)
Há dois ou três dias tive outro sonho que também me fez passar mal; sonhei que havia um furo no meu dedinho de minha mão, não sei de qual mão, estava entre a unha e a pele, muito pouco acima da cutícula e o apertei (era roxo e profundo) e saíram bolhas iguais as de sabão.
INTERPRETAÇÃO: Este sonhos também fez o sonhador passar mal pois se tratava de sua dor em sua mão direita que estava machucada por causa do seu surto de raiva na UEL em 1999, onde ele feriu sua mão direita violentamente, o furinho roxo e profundo certamente era sinal de que estava se recuperando de seu acidente ou surto e as bolhas iguais as de sabão significavam sua relação com a higiene e o banho do local machucado.
Os significados mais relevantes nos indicam que este sonho significa seu contexto atual de saúde física e psicológica, seu sofrimento e sua recuperação do trauma sofrido em 1999 na UEL.
Os sentidos levam-nos a interpretar este sonho como um sonho voltado para a dissociação da comunhão e fechamento do exercício da força em si mesmo.
Os conceitos tem relação com o trauma de 1999, seu sofrimento e recuperação, sua higiene.
Os contextos levam-nos a refletir sobre a UEL e a Clínica Psicológica da UEL.
Os comportamentos levam-nos a pensar em comportamentos caracteristicamente agressivos e de penitência, de dor e de sofrimento, de medo e de recolhimento, de fuga e de esquiva.
As funcionalidades indicam que os estímulos levam a respostas e consequências do tipo: mal estar – surto – recuperação, ou seja, vingança!
As simbologias levam-nos a pensar em símbolos de violência e de conflito, de agressão e de agressividade, de medo e de vingança.
A linguagem está voltada para a loucura, para a dor e para o sofrimento, para o embotamento.
E as relações sociais permitem-nos pensar que estão voltadas para a dissociação, para a vingança.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 5 (17/06/2002)
Há uns dois ou três meses eu sonhei com o Paul McCartney dando um show no Moringão – eu fiz parte da sua vida.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do sonho indicam um desejo do sonhador, de se fazer presente à vida do artista que ele prefere.
Os sentidos do sonho indicam um desejo do sonhador de assistir e de ver ao artista que ele prefere.
Os conceitos do sonho indicam um desejo do sonhador pela música e pelo artista e sua música, seu show.
Os contextos do sonho indicam um desejo do sonhador de amor pelo artista e sua música, revelando um desejo de revê-lo.
Os comportamentos do sonho indicam um desejo do sonhador de se aproximar do artista e da sua obra.
As funcionalidades do sonho indicam um desejo do sonhador do tipo: passado (desejo) – show no Moringão – participar da vida do artista, ou seja, de comunhão.
As simbologias do sonho indicam um desejo pela arte e pela música através do artista, um desejo pela cultura, pelas contingências culturais que assim demonstram-se.
A linguagem do sonho indica um desejo do sonhador pela arte e pela cultura, pela música do artista e demonstrada pelo amor ou pelo apego pelo artista.
E as relações sociais do sonho indicam um desejo do sonhador em ter relações sociais com o artista, representadas através do show no Moringão.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 6 (18/06/2002)
Há um ou dois meses sonhei com muitos leões e cercas que impusessem limites, sonhei também que os leões nos atacavam, nos feriam e até matavam.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do sonho revelam um desejo inconsciente que se manifesta de autoagressão, autoataque, os leões provavelmente representam o próprio sonhador que na época se atacava constantemente de forma dissociada e esquizofrênica, representada em vários leões.
Os sentidos do sonho revelam um desejo inconsciente de se destruir e de se agredir, de se atacar, que se manifesta representativamente nos vários leões.
Os conceitos do sonho revelam um desejo inconsciente de autoagressão, autoataque, descontrole representado nas figuras dos animais, vários leões.
Os contextos do sonho revelam um desejo inconsciente de autoataque e de autoagressão, de descontrole, de irracionalidade, de perda da consciência representada nos leões.
Os comportamentos do sonho revelam um desejo inconsciente de transgressão de limites, indo além da normalidade, passando para a anormalidade, para a irracionalidade, para o descontrole representado nos vários leões com os quais o sonhador se identifica no sonho.
As funcionalidades do sonho revelam um desejo inconsciente do tipo: animais (vários leões) e cercas (limites) – transgressão (pressuposta) – ataque, ferimentos (machucados).
As simbologias do sonho revelam um desejo inconsciente de se autoatacar, de autoagressão, de descontrole, talvez de autopunição por ter agido mal na UEL e no Manicômio em 1999 tentando se destruir e se agredindo tentando agredir as portas das instituições em função de violência física, moral, sexual e psíquica contra ele e sua família. Os símbolos das portas das instituições são as cercas dos sonhos e os ataques ou surtos de raiva, os ataques dos leões que agem instintivamente e irracionalmente.
A linguagem do sonho revela um desejo inconsciente de autoagressão, de autoataque, e de autopunição por não respeitar as cercas ou os limites das coisas, fenômenos, eventos ou instituições.
E as relações sociais do sonho revelam um desejo inconsciente de autogressão, de autoataque, de autopunição por não saber respeitar as cercas ou os limites das pessoas, das coisas, dos eventos, dos fenômenos, dos acontecimentos, das coisas não resolvidas e impossíveis de serem compreendidas, das instituições, do sofrimento humano, e da violência.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 7 (18/06/2002)
Nesta madrugada sonhei com o número 11 três vezes, no último sonho (se foi o último) – ou era apenas a última parte do sonho sonhei que me lembrava das duas primeiras vezes que os sonhei.
INTERPRETAÇÃO: O sonho com o número 11 diz respeito ao próprio número 11 que é a repetição do número 1 duas vezes, configurando o número 11.
SONHO 8 (18/06/2002)
Também nesta noite sonhei com meu tio Manoel e sua nova família, a Adalmi, a Camila e o André – conosco também estavam minha vó Aliete e minha mãe, na primeira vez que fomos até sua casa, como também na segunda, havia um lago com peixes, havia sal na água e ele estava trabalhando na delegacia, onde ele também residia, havia outra funcionária e eles rezavam, antes do segundo encontro tivemos que ficar num lugarejo pequeno, mas muito próximo estava a sua cidade (a cidade do Manoel – Xambrê), então caminhamos um pouco e após uma subida onde avistamos botijões de gás (muitos e daqueles grandes, de restaurantes e edifícios) chegamos até Xambrê.
INTERPRETAÇÃO: O sonho tem como significado o desejo inconsciente de celebrar uma refeição com a família do Manoel que estava em outra cidade, sua família também era originária de outras cidades, de Campo Mourão e de Londrina, a refeição tem por objetivo juntar a família para organiza-la e aproxima-la como ela o faz semanalmente desde sua formação e seus antepassados, os botijões de gás simbolizam os elementos da cozinha que juntam as cozinheiras da família para cozer ou assar seus alimentos, como os peixes que eles preparavam com tempero e sal, Xambrê significa ter que ir ao encontro deles, a sua casa como sempre fizemos em Londrina com todos os familiares. O sentido inconsciente também é de reunião da família através dos alimentos. O conceito é de atividades domésticas e familiares. O contexto é de ir ao encontro do outro para se reunir com ele e celebrar saboreando um delicioso alimento, neste caso, peixes, símbolo de amor aos diferentes em paladar de sua família, àqueles que não comiam carne vermelha como o sonhador, o sonhador admite para si que é amado por sua família neste sonho. O comportamento é de reunião em torno do alimento. As funcionalidades são do tipo: partir até o outro – preparar o alimento e se reunir – gozo e alegria, amor familiar e fraternal, ou seja, confraternização. A simbologia é de comunhão. A linguagem é de quem gosta de preparar os eventos prazerosos para seus amigos e familiares. E as relações sociais são de familiares amigos e de velhos conhecidos.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 9 (12/07/2002)
Hoje sonhei que o Pink Floyd lançaria CD daqui a 6 meses e que iria assistir ao show na Europa.
INTERPRETAÇÃO: Muito provavelmente o sonho se refere ao número 6 onde o 6 significa seis meses e seis letras da palavra Europa (que representa o futuro almejado, daqui a 6 meses será lançado o CD e irei ao show do Pink Floyd).
SONHO 10 (30/07/2002)
Sonhei com um helicóptero e com crianças que jogavam futebol e que quase derrubaram o helicóptero com um chute na bola acidental e para o alto, a bola passou entre as hélices (frontalmente), o campo de futebol era cercado e também havia uma cesta de basquete na quadra, a bola não acertou o helicóptero.
INTERPRETAÇÃO: O significado do desejo inconsciente do sonho é de um trauma vivido na adolescência do sonhador onde o helicóptero significa o desejo de sair voando do campo de futebol, também representado na bola chutada para o alto, assim ele pulou os muros que o prenderam num caso de abuso sexual e estupro coletivo com outros adolescentes que começou num jogo de ¨futebol¨, a bola era uma bola de papel que ele também jogou para longe dele não marcando gol algum e afastando-se dela o jogo inteiro, a cesta de basquete pertence ao dia seguinte ao qual ele despertou e se viu num contexto diferente sem entender coisa alguma, mas sua consciência pulou com a bola e saiu voando com o helicóptero para bem longe dali. O sentido é de uma vivência traumática e de fuga. O conceito é de violência e trauma. O contexto é de fuga e de esquiva, de trauma e de violência. O comportamento é de um menino com medo e em fuga de algo que lhe causa pavor. As funcionalidades são do tipo: sequestro (e cárcere privado) – violência – sentimento de medo, ou seja, de trauma. A simbologia é de um menino com medo e em fuga e esquiva. A linguagem é de um menino traumatizado. E as relações sociais são de um menino abusado e violentado, sequestrado e preso com outros meninos para serem estuprados coletivamente e depois terem que se calarem devido ao medo e ao trauma sofrido.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de outubro de 2018.
SONHO 11 (09/08/2002)
Há uma semana, mais ou menos, sonhei com pêlos no meu peito e ombro e costas direitos, eram muitos e grandes.
INTERPRETAÇÃO: Certamente este sonho tinha como significado a atividade púbere e o crescimento do menino, marcada por traumas sexuais.
SONHO 12 (13/11/2002)
Nesta madrugada sonhei pela segunda vez com um vale, como um sítio da minha avó materna (Aliete), mas não era igual ao dela, havia um rio largo com uma bifurcação, no primeiro sonho havia um vasto pasto de grama verde e dois caminhos, um antes da colina e outro depois dela, deste sonho (o segundo) não havia isto e o rio não estava como no primeiro, estava raso e com muitos peixes em fossas, eram peixes de médio porte e um muito grande que me escapou por medo meu, ele nadou em minha direção e eu pensei que ele iria me morder, então o deixei ir.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho são que os locais onde as pessoas de minha família se juntavam se transformaram e dois lugares distintos, marcados pelo sítio de minha avó materna e meu tio Manoel que sempre me levava para pescar e que me levou para o sítio em 1997 para mudar o meu destino e o de minha família para comigo, bem como mudar o significado dos locais onde nos encontrávamos para celebrar encontros de paz, de amor, de respeito, de felicidade, de igualdade e de bem. Os sentidos do desejo inconsciente do sonho são de frustração de mudança de caminhos, de criação de novos caminhos, ou de compreensão ou descoberta de novos caminhos, havia dois caminhos no sonho. Os conceitos do desejo inconsciente do sonho são de frustração e de descoberta de novos caminhos que se abriam diante de mim e que teria que percorrê-los para viver e continuar a fazer novas descobertas sobre minha família, como por exemplo, como poder ajudá-la por ter sido ela vítima de crimes semelhantes aos que fui vítima. Os contextos são de frustração e de descobertas de novos caminhos. Os comportamentos são de frustração e de descobertas de novos caminhos marcados por novas atitudes como ser vítima de tentativa de homicídio. As funcionalidades são do tipo: ir ao sítio – fazer descobertas – ter que percorrer novos caminhos para viver, ou seja, de superação, frustração e de descobertas. As simbologias são de ódio e de medo, de renúncia ao amor. A linguagem é de renúncia ao amor e de descobertas, de dois novos caminhos, de ambivalência, de amor e ódio. E as relações sociais são de renúncia ao amor e de ambivalência do tipo, amor e ódio, de conflito, de sofrimento psíquico, moral, físico e emocional.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de outubro de 2018.
SONHO 13 (21/12/2002)
Hoje, sonhei que pus uma lata de óleo vazia dentro da pia do banheiro e dei a ¨descarga¨ como a uma patente, e a lata de óleo não foi ¨engolida¨ por ela (a ¨patente¨).
INTERPRETAÇÃO: O significado do desejo inconsciente do sonho se refere ao desejo do sonhador de se desprender de seu irmão representado pela lata de óleo e pela descarga, porém a lata de óleo não foi embora, seu irmão não foi embora, não disse adeus com sua nova ¨família¨ representada na sua banda de nome Óleo Vegetal da mesma época, período também que ele se encontrava casado com outra família, o sonho significava que esta família não havia absorvido ou sido ideal para seu irmão segundo o sonhador e que ele não iria mais embora definitivamente, se desprendendo de nossa família original. O sentido é de conflito e de intimidade familiar, onde o sonhador revela sua dificuldade de se desvincular de seu irmão que estava casado. O conceito é de conflito expressado em seu sonho onde a dificuldade é se despedir de seu irmão que se casou. O contexto é de conflito e de dificuldade emocional e psíquica para se desprender de seu irmão casado. O comportamento é de conflito que gera dificuldades de adaptação reveladas no sonho. As funcionalidades são do tipo: representar (lata de óleo na pia) – se comportar (dar a descarga) – ter consequências (conflitos e dificuldades emocionais e psíquicas), ou seja, dificuldade de aceitar a realidade. As simbologias tratam da intimidade com o banheiro, a lata de óleo e a patente e a descarga, todos símbolos de uma experiência infantil, da psicossexualidade infantil. A linguagem aborda termos de uma experiência íntima e privada, familiar e infantil, de atual sofrimento, de dificuldade em aceitar a realidade que vai contra suas experiências, valores e aprendizados infantis. E as relações sociais expressam uma relação familiar de valores infantis, onde suas ideias e relações foram construídas e recalcadas, fazendo com que prevalecem sobre a atualidade adulta.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 06 de outubro de 2018.
SONHO 14 (13/01/2003)
Hoje de manhã às 8h08 elaborei a morte do Phobos. Sonhei que eu e o Marcelo brincávamos com uma vassoura com resíduos fecais lançados num fossa, um buraco no meio da calçada da rua Monte Carlo, 120, havia um pano também – e o Hans também brincava muito – a fossa estava num declive acentuado (pouco acentuado) no meio da ¨calçada¨, isto é, varanda com lajotas vermelhas, iguais a da outra casa, mas do mesmo modo a esta (do Acapulco), pois estavam em toda a calçada, então acordei com o barulho do carro de minha mãe saindo de casa – quando o Phobos morreu ela não estava em casa, ela havia ido à um Curso de Aperfeiçoamento Profissional. Também acordei com muita vontade de urinar. No momento em que abri meus olhos olhei para meu globo infalível e pensei ¨acordei feliz¨.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que o sonhador realizou seus desejos de elaborar a morte de mais um cachorro de sua família, o Phobos, onde Marcelo e o sonhador o entregaram num vale abandonado após sua morte, o sonhador ficou com remorso de não tê-lo enterrado, o sonho realiza esse desejo sem punir seu irmão que também sofria muito com ele a perda do cachorro amado, seu irmão pode ser ele também neste sonho como forma de identificação, a fossa representa o local de enterro que havia sido negligenciado na vida real, mas cobrado na vida moral e psíquica, gerando um sentimento de culpa, uma falta, um desejo que se realizou e foi elaborado, os resíduos fecais representam que ele já está morto, e a casa da rua Monte Carlo, 120, significa que tudo é passado e que ele deve viver o presente com o Hans, seu outro cachorro amado, nota-se que o sonhador sonha o Hans e depois e as lajotas vermelhas (da rua Monte Carlo) que se transformam nas da casa do Acapulco (a casa atual), o passado vai para o futuro, então o sonhador desperta com o barulho de sua mãe como que percebendo que o futuro é hoje e ele tem uma vida importante e necessária para viver, ele acorda pronto para suas necessidades fisiológicas, olha para seu globo e pensa que acordou feliz pois havia passado do passado para o futuro ou o presente, para a realidade. Os sentidos são de elaboração do luto por ter perdido seu cachorro e de reintegração de sua personalidade e psique. Os conceitos são de elaboração do luto e de reintegração de sua vida e personalidade. Os contextos são de luto e de elaboração desse luto com um processo de reintegração de sua personalidade. Os comportamentos são de perda, sofrimento, luto, remorso, elaboração e reintegração de sua personalidade. As funcionalidades são do tipo: perder um objeto de amor (Phobos) – abandoná-lo e sentir remorso - elaborar esse sentimento e reintegrar sua personalidade, ou seja, de luto e reintegração da personalidade. As simbologias são do tipo, amor e amizade, companheirismo, luto e reintegração da personalidade. A linguagem é do tipo amor e amizade, de uma história de alegrias e de paz, de harmonia, de um companheiro que trouxe muitas alegrias e que sabemos respeitar a hora dele voltar para o Eterno. E as relações sociais são do tipo companheirismo e de alegria, de amor e de elaboração da frustração da personalidade com a morte do nosso querido e amigo Phobos.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 06 de outubro de 2018.
SONHO 15 (31/08/2004)
Hoje tive um sonho em que estavam o Bob Dylan e o Jeff Lynne tocando músicas na praia e eu estava lá e me convidaram para tocar.
INTERPRETAÇÃO: Este sonho tem o desejo inconsciente e o significado da minha realidade naquele contexto, eu estava na época em fase de mudança de cidade, para morar na praia, as músicas do Bob Dylan e do Jeff Lynne certamente deveriam se referir aos CD´s deles que eu dispunha e que gostava de ouvir, me convidar para tocar tem a representatividade de tocar junto as suas gravações de áudio nos CD´s como em faço de 1988 até hoje em 2018. Os sentidos se referem a mudança de localidade quanto a residência e cidade, levando comigo parte de minha vida e de minha bagagem representada nos CD´s e no violão. Os conceitos tem relação com mudança, com outra rota na vida, com abandono do passado, com crescimento e maturidade, com abandono do passado. Os contextos referem-se a mudanças na vida como o julgamento e a sentença que me julgou como incapaz e uma necessidade de abandono do passado, de crescimento pessoal e psicológico, emocional e moral. Os comportamentos se referem a alguém que está sendo obrigado a mudar de vida e de direção, de cidade e de família, de orientação, de valores. As funcionalidades são do tipo: passado (objetos e pertences que o simbolizam num contexto) – julgamento – consequência (mudança de valores em tudo na vida), ou seja, se eu era perseguido ilegalmente, agora sou perseguido legalmente pelos artistas que me roubaram e me estupraram se eles não forem condenados e presos. As simbologias mostram um passado, um presente e um futuro que pode sofrer mudanças. A linguagem é de um incapaz de utilizar suas habilidades e recursos, como sua família, por causa de artistas. E as relações sociais são de afastamento e de rompimento, de desligamento de sua família, de fechamento e de recomeço numa outra cidade com novas ameaças e novos perigos como em Londrina, e de perigo no trânsito quando essa vítima tem de se deslocar para fazer exames e consultas médicas e psiquiátricas, bem como adquirir medicação para seus transtornos mentais, são mais de 1000 km de ida e volta correndo imenso perigo de morrer e o Estado e o Governo Federal se omitem e negligenciam meu caso, isto aconteceu mais ou menos durante um ano, entre 2005 e 2006, dizem que sou eu quem deve mudar de orientação, de ponto de vista, de vida! E não quem me estuprou e tentou me estuprar e me torturou na UEL e na Igreja Católica de Londrina, em várias paróquias, entre 1992 e 1999!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 06 de outubro de 2018.
SONHO 16 (10/06/2005)
Acordei após ter sonhado sobre os meus problemas de ordem sexual, por ter sido molestado pela empregada doméstica na infância, acordei com um insight: que minha dificuldade de namorar vem do abuso sexual do qual fui vítima aos 5 ou 6 anos de idade e que sabendo disto poderia superar esta barreira e ter uma vida melhor.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que o sonhador compreende seu trauma infantil e como ele atua ainda hoje em sua personalidade, bem como o que ele deve fazer para ter uma vida melhor. Os sentidos do sonho revelam que o sonhador conhece sua história de vida e seu inconsciente, bem como a melhor forma de atuação, para elaborar seus traumas infantis. Os conceitos do sonho revelam que o sonhador tem informação e conhecimento sobre a técnica psicanalítica, pois no sonho ele constrói seu enredo com esses indícios, de fato o sonhador conhece a técnica psicanalítica desde 1991. Os contextos são de uma abordagem psicanalítica dos sonhos que abordam traumas. Os comportamentos revelam uma natureza intelectual e de inteligência intrapessoal. As funcionalidades são do tipo: sonho com o abuso sexual – dificuldades – solução do problema, ou seja, de natureza psicanalítica e psicoterapêutica. As simbologias são de técnica e intervenção psicanalítica, de autoamor, de aceitação da sua própria natureza. A linguagem é de aceitação das suas características e qualidades, das suas responsabilidades e comportamentos, da sua natureza. E as relações sociais revelam uma sociabilidade amorosa pois é dirigida para a psicanálise, e psicanálise é amor, é escuta, e escuta é relacionamento e interação social, é feedback.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 08 de outubro de 2018.
SONHO 17 (13/06/2005)
Hoje sonhei pela madrugada que eu avistava um planeta, talvez a Terra, do espaço, e ele era como a Terra, mas dourado e prateado.
INTERPRETAÇÃO: Certamente os significados inconscientes deste sonho revelam a natureza instintiva do sonhador, sobretudo a infantil, da primeira infância, da fase oral, onde a Terra significa o seio de sua mãe, tão valioso quando o ouro e a prata. Os sentidos revelam sua fixação pelo seio de sua mãe e o valor dele para ele, tão grande quanto o ouro e a prata. Os conceitos revelam amor por sua mãe, uma mãe que o satisfez oralmente, tão valiosa quanto o ouro e a prata. Os contextos são de fixação oral. Os comportamentos são de fixação oral e pela sua mãe, pelo seio de sua mãe. As funcionalidades são do tipo: avistamento da Terra (do seio de sua mãe) – prazer oral – satisfação que se traduz como ouro e prata em termos de valor, ou seja, uma mãe amada. As simbologias revelam que sua mãe significa seu mundo, a Terra, o seio nutridor e amoroso, tão valioso para a criança. A linguagem é de amor e de filho. E as relações sociais são de uma família normal que teve uma experiência e desenvolvimento entre mãe e filho de forma saudável e normal.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 08 de outubro de 2018.
SONHO 18 (26/06/2005)
Sonhei com um tigre acorrentado com uma estaca, então surgiu um dromedário e o tigre se soltou da estaca e atacou, matou e comeu o dromedário, a barriga dele, então o tigre avançou de um lugar sem cimento e atacou uma mulher com uma criança, estes fugiram e o tigre segui o cimento e ataca outra pessoa, outra mulher que foi chutar a boca do tigre com o pé direito, o tigre a mordeu e a feriu, então, apareci, eu, num ônibus com outras pessoas a salvo e a minha mãe apareceu no sonho com a aparência de uns dez anos atrás, e o tigre pensou em avançar nela, então me preocupei e acordei!
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que o sonhador está enfrentando dificuldades, está sendo atacado ou se atacando como ao tigre que representa isto e seus instintos, seu id e sua loucura no contexto da época, sua força quando ele se espancava se compara a de um tigre, a de um animal feroz, grande e irracional, perigoso se o provocássemos em seu ambiente natural, sua casa, seu lar e o de sua família, representada com a figura de sua mãe, o ônibus com outras pessoas e a criança atacada que provavelmente se referia ao sonhador novamente, pois ele enfrentava os mesmos abusos sexuais de sua infância, de quando era criança e se espancava se omitindo e forçando sua mãe a bater nele insistentemente como a um tigre irracional, como uma criança irracional na sua infância manipuladora de sua família por causa da violência sexual, o sonhador acorda do sonho justamente quando o tigre vai atacar definitivamente sua mãe, esse tigre era o Estado, a UEL e os Mass Mídia que haviam planejado matar ao sonhador e a sua família e que já haviam tentado isto antes, e que agora haviam planejado transformá-los em terroristas e manipuladores de processos e resultados eleitorais, interferindo ativa ou passivamente nas eleições do Brasil, das Américas, da Europa, da África, da Ásia, da Oceania, do mundo todo através da telepatia que o sonhador lutou até o suicídio mal sucedido para salvar sua família da morte planejada pelo ¨tigre¨ do sonho. Os sentidos revelam que o sonhador está lutando para salvar sua família de algum perigo representado pelo tigre. Os conceitos revelam que o sonhador está lutando pela vida de sua família. Os contextos revelam que o sonhador está lutando e despertando para salvar sua família do mal, do tigre, da ameaça, do perigo, da mentira. Os comportamentos revelam um luta contra o mal e o perigo representado na imagem do tigre. As funcionalidades são do tipo: tigre preso – tigre solto e atacando, perigo e luta – salvamento, ou seja, de luta e salvamento. As simbologias são de luta e de resistência, de amor e de coragem, de salvamento. A linguagem é de amor e de salvamento. E as relações sociais são de uma família estruturada que se compreende e sempre ajudou um ao outro em seus dramas e ameaças, que há um mal, um tigre rondando minha família, tentando matá-los e eu devo salvá-los pois o conheço.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 08 de outubro de 2018.
SONHO 19 ( 4 – 7/07/2005)
Sonhei que meu tio Manoel estava numa ribanceira e começou a cair, então se segurou numa árvore preta e um leão também começou a cair, então o leão caiu primeiro de pé e depois meu tio do lado do leão.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonhador revelam que o sonho mostra seu tio junto a uma ribanceira caindo e se segurando numa árvore, poderia ser no sítio de sua mãe Aliete como poderia ser numa ribanceira de um rio onde íamos pescar frequentemente, o fato dele cair significa dele ingressar mais profundamente em minha mente, invadir meu inconsciente, onde um leão também começa a cair, revelando que meus instintos estão ficando mais profundos, tudo por causa da sua arma que foi usada no sítio para me matar ou me prejudicar e a ele mesmo como forma de autoridades matarem a nós todos, deixando que nós testemunhas praticássemos suicídio coletivo com a arma de meu tio Manoel em 1997 no sítio de sua mãe Aliete, o leão e ele caírem de pé significa que não morremos, que saímos vivos mesmo com o aflorar de nossos instintos, estes manipulados por autoridades corruptas que cometeram crime contra a vida, a saúde e de corrupção e de curandeirismo e charlatanismo contra nós todos em 1997. Os sentidos são que usaram nossos instintos que se intensificaram e depois saímos vivos do perigo, da queda. Os conceitos são de perigo instintivo manipulado por criminosos assassinos e de vitória contra eles. Os contextos são de luta contra instintos nossos e das autoridades. Os comportamentos são de luta e de vitória. As funcionalidades são do tipo: manipular instintos – comportar-se mal e criminosamente – ter que lutar para viver, ou seja, de luta e vitória. As simbologias são de forças instintivas manipuladas e de ter que lutar contra elas para vencer a morte, a queda. A linguagem é de instintividade, de luta, de morte e de vitória sobre a morte. As relações sociais são de luta e vitória sobre a morte, de crucificados.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 08 de outubro de 2018.
SONHO 20 (4 – 7/07/2005)
Sonhei que eu estava vendo e o que eu via, beija-flores, um monte voando junto, se transformaram em moscas grandes que, então, uma entrou no meu olhar.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente revelam que o sonhador teve um sonho que revelou sua experiência infantil onde ele ¨beijou a flor¨ ou ¨chupou a buceta¨ da doméstica e que essa experiência foi uma ¨merda¨ ou ¨porcaria¨, significado e sentido dado a experiência, ¨merda¨ ou ¨porcaria¨ são locais de encontro de moscas, insetos, forças instintivas como os beija-flores que entraram em contato com a vagina da doméstica, o fato de uma mosca ter entrado em seu olhar pode significar a confusão psíquica gerada pela vagina posta no lugar do seio da mãe. Os sentidos revelam que o sonhador se encontra confuso e traumatizado, pois trocou o seio adequado e amado de sua mãe pela vagina de sua doméstica que lhe causou uma experiência de significado ruim. Os conceitos revelam que se trata do desenvolvimento da psicossexualidade do sonhador e dos eventos que ocorrem durante a vida acidentalmente. Os contextos são de crescimento e de amadurecimento, de desenvolvimento psicossexual. Os comportamentos revelam desenvolvimento e crescimento comportamental e psicológico. As funcionalidades são do tipo: beija-flores (ato sexual oral) – moscas (transformação e conscientização de um erro) – percepção inconsciente da sua evolução psicossexual (troca do seio pela vagina), ou seja, desenvolvimento psicossexual. As simbologias são de desenvolvimento psicossexual. A linguagem é de desenvolvimento e crescimento psicossexual. E as relações sociais são de desenvolvimento e crescimento psicossexual e físico, orgânico.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 09 de outubro de 2018.
SONHO 21 (10/10/2018)
Hoje, sonhei que estava na cozinha mexendo nas coisas e fui roubar leite da avó, então peguei um copo e coloquei ¨debaixo¨ da saída do liquidificador aonde ao invés de leite havia vitamina e eu acordei preocupado.
INTERPRETAÇÃO: Os significados de desejo inconsciente do sonhador neste sonho revelam que ele muito provavelmente está indo roubar algo que está substituindo por sua mãe através de sua avó neste sonho e o leite materno pelo leite da avó e pela vitamina do liquidificador que mistura tudo ainda mais e o deixa preocupado e o faz acordar. Os sentidos são de ter que roubar algo que lhe satisfaça oralmente como o leite, substituindo sua mãe por outro objeto, sua avó e a vitamina, que através do liquidificador que também faz barulho para funcionar e mistura tudo acaba acordando-o preocupado. Os conceitos são de alguém que está crescendo e se desenvolvendo psicossexualmente, que passou por fases da vida normalmente, efetuando as trocas de forma saudável e normal. Os contextos são de crescimento e desenvolvimento psicossexual, de amadurecimento oral, de prazer e satisfação, de realização, a preocupação refere-se a sua segurança, é um dado de realidade. Os comportamentos revelam que o indivíduo cresceu e se desenvolveu normalmente, efetuando as trocas da psicossexualidade de forma saudável e normal. As funcionalidades são do tipo: privação e estimulação oral – roubar leite substituindo evolutivamente o objeto de desejo – realização e preocupação, ou seja, crescimento e desenvolvimento psicossexual. As simbologias são da oralidade e da sua vivência com sua mãe em desenvolvimento, substituindo-a pela sua avó e depois pelo liquidificador, e pela vitamina. A linguagem é de crescimento e de desenvolvimento psicossexual, de aprendizagem e de adaptação. E as relações sociais são de convivência, de fraternidade, de comunhão.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 10 de outubro de 2018,
SONHO 22 (10/10/2018)
Hoje, sonhei que estava na saída de Londrina com meu tio Lourenço comprando flores e que até lá havia gente nos perseguindo.
INTERPRETAÇÃO: Os significados de desejo inconsciente do sonho revelam que o sonhador teve um sonho onde ele se vê perseguido com seu tio Lourenço que substitui sua família que se encontra perseguida e atacada comprando flores para o enterro de outra familiar que foi encontrada morta fora da cidade de Londrina, certamente o sonho revela isto, um desejo do sonhador de elaborar o luto pela perda de sua parente e de ir ao seu encontro com sua família passando pela saída de Londrina com seu tio Lourenço, que representa sua família, e que mesmo assim havia gente nos perseguindo, criminosos, exploradores, abusadores e autoridades. Os sentidos do sonho são de elaboração do luta pela morte de uma familiar há poucos dias na ¨saída¨ da Londrina, em Porecatu. Os conceitos são de luto e de defesa frente ao sofrimento gerado pela perda, sentido por toda a sua família como forma de defesa frente a realidade hostil e contrária as suas necessidades, estamos todos no Brasil e no mundo lutando por nossas vidas, assista a televisão e ouça canções e compreenderá isto, não somos diferentes de pessoas quaisquer! Os contextos são de uma realidade hostil e violenta a qual temos que nos adaptar, é sabido e comprovado que violência gera violência, não foi minha família quem começou com a violência, a violência começou em 1981 e muito forte e pesada, cruel, pedofilia, abuso e exploração sexual, estupro coletivo, tortura, lavagem cerebral, curandeirismo, charlatanismo, invasão da intimidade e da privacidade, falsidade ideológica, falso testemunho, corrupção, extorsão, crimes contra a saúde e a vida, cárcere privado, crimes contra a mulher e a liberdade, terrorismo, tráfico, etc.! Os comportamentos são de pessoas se defendendo de ataques violentos que desrespeitam seus processos psíquicos como a elaboração do luto pela morte de sua familiar, fenômeno que se repete desde 1981. As funcionalidades são do tipo: estar na saída de Londrina com a família – comprando flores para elaborar uma perda – sofrer perseguição, ou seja, de violência e de desrespeito aos processos psicológicos e comportamentais encobertos e manifestos íntimos e privados de uma família que fica cada vez mais abalada e prejudicada em função dessa perseguição criminosa que começou em 1981. As simbologias são de dor e de luto, de perda e de defesa contra a morte e a perseguição. A linguagem é de elaboração do luto e da perseguição com respostas violentas devido a máximo que é possível se extrair de violência diante dessa técnica de perseguição, invasão, tortura, lavagem cerebral, estupro e ¨investigação¨. E as relações sociais são de pessoas acuadas e com medo da realidade, de uma família com medo da realidade que ouve ¨vozes¨ e pensamentos e não a realidade em função da violência que a atira contra o perigo cruelmente sem medo de feri-la e de magoá-la, pois o método de investigação fere e magoa e muito, faz adoecer e nunca vai curar pessoa qualquer, nem mesmo a mim, eu por exemplo, não consigo mais escutar e ouvir normalmente por causa dessa ¨investigação¨. Será que minha família também não está mais conseguindo escutar e ouvir normalmente a realidade, pois a realidade é estupro, falsidade, roubo, loucura, acidente, terror, tráfico, guerra, desemprego, dificuldades, perseguição, mutilação e morte?! Autoridade que oferece isto para a população tem que ir para a cadeia!!! Justiça!!!!!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 10 de outubro de 2018.
SONHO 23 (11/10/2018)
Hoje, sonhei que estava discutindo com alguém ou comigo mesmo sobre como dirigir um carro, no final do sonho eu estava dentro do carro e ele foi ou havia ido feliz e realizado.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonhador revelam que o sonho se trata de uma discussão acerca de sexo, ou seja, de masturbação, toda masturbação é uma discussão sobre sexo, como resultado dessa discussão o sonhador realizou seu desejo sexual e se gratificou com o ato masturbatório, ficando feliz e realizado. Os sentidos do sonho revelam uma atitude de parar para pensar e discutir antes do sexo ou do amor, pois o sonhador prefere amor ao sexo, por isso canalizou sua libido para a masturbação após discutir se deveria ou não realizar este ato. Os conceitos são de tomada de consciência e de atitude para realizar um desejo sexual e ter sua gratificação. Os contextos são de alguém que prefere amor ao sexo, que tem medo ou que renuncia aos seus instintos por amor a outra coisa de maior valor, como sua espiritualidade. Os comportamentos são de renúncia ao sexo por amor a algo maior, mesmo que seja seu medo esse amor, conscientização e decisão, gratificação. As funcionalidades são do tipo: discussão – poder – gratificação, ou seja, de tomada de consciência e de atitude. As simbologias são de tomada de consciência por meio de discussão e reflexão, poder com a condução do carro, e gratificação e felicidade alcançando seu objetivo, seu desejo inconsciente, a masturbação. A linguagem é de conflito diante de suas necessidades instintivas, como as sexuais, representadas pela masturbação. E as relações sociais são de alguém que sonha em se apaixonar e se casar, ter filhos e uma outra família, objeto da masturbação.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de outubro de 2018.
SONHO 24 (12/10/2018)
Hoje sonhei que estava numa fila e que fui dar uma de espertinho, ficando preso ao problema comecei a ter ideias que haviam salvado minha família dos seus erros.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que o sonhador está realizando seu desejo de sublimação, de ter ideias que possam ajudar e salvar sua família dos seus erros, eles, no inconsciente do sonhador, não corresponder às suas expectativas e desejos, tendo ele que trabalhar mentalmente para que ele se adapte, inconscientemente, e não, necessariamente, que sua família se adapte, por isso ele passa a ter ideias novas que por ventura venham a ajuda-lo e as suas novas necessidades que evoluem numa trajetória que começa pelas necessidades fisiológicas, e continua pelas de garantia, de pertinência, estima e amor e de auto-realização, da fase oral, anal, fálica, do período de latência, da fase genital, do desenvolvimento das sublimações e do período ou crise de demência. Os sentidos do sonho revelam que ele está se desenvolvendo psicossexualmente e libidinalmente, adquirindo consciência e moral, educação e recursos cognitivos, comportamentais e psíquicos para se adaptar as adversidades do meio ambiente. Os conceitos do sonho revelam que ele está avançando psicossexualmente, está amadurecendo e adquirindo repertório comportamental que lhe ajudem a se comportar e solucionar problemas cada vez mais complexos. Os contextos do sonho revelam que se trata de um sonho de desenvolvimento da personalidade e da psicossexualidade, das suas relações sociais, sobretudo das familiares quando consegue compreender que todos podem enfrentar grandes dificuldades e não somente as crianças que são salvas pelos adultos, o papel pode se inverter no futuro, e isso lhe causa grande felicidade e amor por sua família e por Deus! Os comportamentos do sonho revelam que se trata de um sonho de ajuda mútua, no passado e no presente, de reflexão e de aceitação da realidade e nunca de fuga de suas responsabilidades, de um exemplo para as pessoas que tem problemas, para a humanidade! As funcionalidades são do tipo: uma vida comum numa fila – ter que se esforçar e ter ideias (ser diferente) – salvar a si e a sua família, exemplo para as família e para a humanidade, ou seja, o sonho é um exemplo de amor. As simbologias são de amor e de caridade, de trabalho e de educação, de religiosidade. A linguagem é de igualdade, diferenciação no esforço individual, doação pessoal como exemplo de vida pela sua família. E as relações sociais são de amor e de respeito, de doação pelas causas justas, por mais sujas e difíceis que nos pareçam, Jesus Crucificado também ficou sujo, de sangue, suor, terra, ódio e blasfema.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de outubro de 2018.
SONHO 25 (13/10/2018)
Hoje sonhei que estava competindo numa prova de ¨nadar rastejando¨ como uma lesma sobre um líquido parecido com petróleo com farelo e restos de cheetos amarelos, ganhava a competição quem lambesse ou chupasse mais o petróleo, até que numa rua, numa subida não consegui continuar chupando e me vi num hospital que me negligenciou e que tinha problemas com suas paredes, elas não transmitiam a devida segurança de um hospital, elas eram descartáveis, então acordei.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonhador revelam que ele era um ¨competidor¨ como quando era criança no Colégio São Paulo, e o ¨nadar rastejando¨ como uma lesma significa que ele era lento e pequeno, uma criança que corria devagar, de fato não era um bom corredor nas competições no Colégio São Paulo, o ¨líquido parecido com petróleo com farelo e cheetos amarelos¨ significava sua urina como produto da excitação sexual produzida no abuso sexual com a doméstica da raça preta como o petróleo, ganhava a competição quem fosse mais rápido e chupasse mais rápido o ¨petróleo¨ que significava a vagina da doméstica, até que num caminho diferente, quando tomei uma outra atitude ou ela tomou outra atitude e os caminhos do estupro mudaram da vagina para o umbigo e então não consegui mais continuar chupando a vagina e me vi num hospital que me negligenciou, certamente estou aqui com minha mãe e acusando-a de abandono e atribuindo a minha responsabilidade por ter ficado quieto e em silêncio, de não ter-lhe dito o que havia acontecido comigo e com a doméstica nas paredes da casa, representada pelo hospital, nota-se que há outra resignificação para este sonho onde o hospital passa a ser a Clínica Psicológica da UEL que tinha paredes descartáveis e que me impediam de revelar com segurança toda a história de minha vida, então acordei após ter realizado meu desejo inconsciente. Os sentidos do sonho revelam que se trata de um sonho sobre estupro e abuso sexual, onde gerou-se uma paranoia a respeito de sua mãe e da sua própria casa. Os conceitos do sonho revelam que se trata de um sonho que aborda a paranoia, o medo de não ser aceito e de não ser amado por sua mãe, por ter tido outra ¨mãe¨ e mulher, a doméstica que o violentou sexualmente, gerando medo e desconfiança. Os contextos do sonho são de uma criança que sofreu abuso sexual e que ficou com problemas até hoje, lutando contra fantasmas que se foram embora do mundo real mas não da sua psique. Os comportamentos do sonho revelam que se trata de um sonho de delírio de perseguição, onde o sonhador vê na ausência da coisa vista. As funcionalidades são do tipo: brincar e ser abusado e violentado com a brincadeira – mudar de caminho – delírios de perseguição, ou seja, um sonho sobre minha esquizofrenia. As simbologias são de uma criança que tinha uma vida normal, saudável, até que foi violentada sexualmente e ficou com problemas como a esquizofrenia e os delírios de perseguição. A linguagem é de alguém que teve uma história transformada pela violência sexual. E as relações sociais são de alguém que luta contra a violência sexual e contra suas consequências devastadoras.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 13 de outubro de 2018.
SONHO 26 (14/10/2016)
Hoje sonhei que estava com minha mãe e meu irmão fora de casa num Instituto onde me separei deles e depois quando estava indo embora para casa vi meu irmão conversando com um grupo de homens, então eu fui pedir algum dinheiro para ele, mas vierem duas mulheres andando de longe entre homens que me ameaçavam matar por causa da telepatia e da provocação sexual, mas eu menti que era do exército e fugi dela, e então acordei.
INTERPRETAÇÃO: O sonho começa representando os significados do desejo inconsciente do sonhador que era justamente de se separar de seu pai (representado pelo seu irmão no sonho) e de sua mãe para que desfrutasse de sua independência e autonomia, de sua liberdade adquirida com a conclusão do curso superior na mesma época em que buscou inconscientemente o Instituto ou o Hospital Psiquiátrico para ser internado e não haver mais dúvidas a respeito de sua personalidade, meu irmão torna-se o próprio sonhador por identificação através da conversa com o grupo de homens e as duas mulheres andando de longe entre homens que o ameaçavam de morte por causa da telepatia e da provocação sexual, ou seja, da violência sexual, significavam a própria intrusão, como a própria telepatia e a violência sexual, das quais teve que mentir para se sentir mais forte e fugir de lá para realizar seu desejo e despertar. Os sentidos do sonho revelam que se trata de um desejo de autoafirmação a respeito de sua identidade, atividade e consciência, onde o Instituto (o Hospital) é o local para representar a sua catexia de segurança para que não haja mais dúvidas a respeito dele, as duas mulheres significam a intrusão, a intrusão telepática e sexual, ao qual só são resolvidas pelo sonhador, mentindo para fugir de lá e então poder despertar. Os conceitos do sonho revelam que se trata de um sonho onde o sonhador está tentando comprovar sua personalidade que se encontra ameaçada e em perigo procurando um local para isto, onde o perigo é justamente a intrusão telepática e sexual que só é elaborada mentindo para que possa fugir de mundo aversivo e perigoso, que faz e trás mal a saúde e a vida. Os contextos são de alguém que está tentando comprovar sua vida e personalidade num local de responsabilidade, um Instituto, ou um Hospital, tenta comprovar sua vida e personalidade pois está ameaçado e em perigo por causa da intrusão telepática e sexual que só é resolvida com mentira para que possa fugir desse Hospital. Os comportamentos são de alguém que está enfrentando adversidades e tentando comprovar sua vida e personalidade num Instituto responsável por isto, para que não corra mais perigo devido a intrusão telepática e sexual, da qual só mentido para fugir. As funcionalidades são do tipo: buscar um Instituto (Hospital) inconscientemente – prestar suas queixas sobre intrusão telepática e sexual – não resolvê-las e ter que fugir de lá mentindo, ou seja, de luta pela vida, pela verdade e pela sobrevivência, pela dignidade e pela saúde e pela liberdade. As simbologias são de alguém que está lutando pela sua vida e de sua família, pela sua dignidade, por respeito humano. A linguagem é de alguém que cobra respeito e igualdade, cidadania. E as relações sociais são de alguém que luta com sua família pela sua vida e pela liberdade há muito tempo e não encontra solução a não ser mentir e enlouquecer, pois é a única coisa que reforçam, mentiras e loucuras! Somos produtos inconscientes do meio ambiente, do contexto!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2018.
SONHO 27 (14/10/2018)
Hoje sonhei que ¨lutava¨ ou participava de uma disputa para voltar para o meu mundo, então eu fui capturado e depois o outro concorrente, então este foi ridicularizado pois era um homem vestido de mulher, um homem loiro de cabelos compridos, três olhos e sete bocas e uma dentinogênese imperfeita, ele começou a falar e a reclamar, mas mentindo, então acordei.
INTERPRETAÇÃO: Os significados de desejo inconsciente do sonho do sonhador revelam que se trata de um sonho onde ele tem que lutar e disputar para regressar para o seu mundo, como fazia desde 1992 com sua luta com a estagiária da Clínica Psicológica da UEL, da qual somente vencendo ele regressaria para o seu mundo, ele se tornou duas pessoas, uma normal e outra doente, ambas capturadas pelo problema, pelo monstro, pela estagiária, de cabelos loiros compridos, três olhos (ela enxergava mais do que eu, ela enxergava o inconsciente e eu ainda não), sete bocas (ela falava muito, vazava o sigilo ético das sessões para a Igreja representada no número sete - ¨sete é o número da perfeição¨ disse o padre Limeira) e uma dentinogênese imperfeita, assim como essa estagiária com sua dentinogênese imperfeita eu também havia tido a minha dentinogênese imperfeita na primeira dentição, eu me identificava cada vez mais com esse monstro, que começava a falar e a reclamar, mas mentindo, então acordei. Os sentidos do sonho revelam que se trata de um sonho que aborda uma luta interior contra ele mesmo e a estagiária de psicologia em 1992, luta que o transformou em duas pessoas, uma normal e outra doente, um monstro com uma aparência de monstro que traduzia seu sofrimento psíquico. Os conceitos do sonho revelam que se trata de um sonho que aborda a luta interior numa psicoterapia mal sucedida que seqüelou ao paciente, fragmentando sua personalidade, dividindo-o em dois, um normal e outro doente, como a um monstro com traços que traduziam seu sofrimento psíquico, comportamental e social. Os contextos do sonho revelam que se trata de um sonho de descoberta interior, de processos psíquicos traumáticos e inaceitáveis, imperdoáveis para o sonhador, mas que podem ser elaborados com a descoberta interior destes processos psíquicos, de sua atitude defensiva e de sua rigidez moral, tornando-se menos monstro e mais humano, com menos ou nenhum sofrimento psíquico, comportamental e social, trata-se de um sonho de cura. Os comportamentos revelam que o sonho aborda comportamentos indesejáveis como problemas com a ética profissional e a incapacidade de perdoar os erros dos outros, ou seja, a dificuldade de amadurecer e de se desenvolver psicológica, comportamental e socialmente, deixando-se dominar por monstros de traços que geram mais medo e que assustam por serem horríveis, como a incapacidade de amar e de perdoar, de amadurecer. As funcionalidades são do tipo: buscar psicoterapia – fracasso na psicoterapia – criação de um monstro que o atrapalhou, ou seja, fracasso e frustração elaborados para crescimento e amadurecimento psicológico, comportamental e social. As simbologias são de luta interior diante de um fracasso que lhe acarretaria grandes dificuldades até a solução de seu problema com a aceitação de sua natureza e realidade. A linguagem é de luta interior e de descobertas mediante o fracasso e o sofrimento psíquico imposto até sua solução com a aceitação da sua natureza e realidade. E as relações sociais são de alguém que está aprendendo a conviver e a se relacionar, ou seja, descobrindo o mundo social e o mundo psíquico-comportamental, seus problemas, obstáculos e dificuldades, como as que ele viveu com a estagiária em sua transferência inconsciente.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2018.
SONHO 28 (15/10/2018)
Hoje sonhei que estava num campo de batalha sem ter que lutar pois não havia soldado algum, porém tive que lutar contra meus erros e então acordei seguro e em paz.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que o sonhador teve um sonho onde ele se vê num campo de batalha, sua própria vida, sem ter que lutar, pois não havia soldado algum, sem ter que amar, pois não havia amante ou mulher, namorada, esposa alguma, porém, teve que lutar contra seus erros, teve que lutar, amar, seus erros ou comportamentos errados ou que ele julgava errados por nunca ter tido uma namorada e ter tido uma experiência sexual e afetiva, então acordou seguro e em paz, como que já conseguido realizar este desejo através deste sonho. Os sentidos do sonho revelam que se trata de um sonho de realização de desejo de luta contra seus próprios erros através do amor próprio e da aceitação da sua realidade para que ele tenha sucesso em seu progresso psicossexual. Os conceitos do sonho revelam que se trata de um sonho que aborda a luta interior contra os erros por falta de amor próprio, de inteligência intrapessoal e interpessoal, de sua sexualidade nunca vivida plenamente, e que só o amor próprio e a aceitação da sua realidade poderão ajudá-lo em sua Trajetória da Vida. Os contextos do sonho revelam que ele teve um sonho sobre uma luta num campo de batalha, sua própria vida, essa luta era sua adaptação as condições adversas do meio ambiente, como a sexualidade e os erros que só poderiam ser solucionados com amor próprio e aceitação da sua realidade. Os comportamentos no sonho revelam que ele se trata de uma luta interior em sua vida, que tem relação com sua sexualidade e com erros que são resolvidos com amor próprio e aceitação da realidade. As funcionalidades são do tipo: campo de batalha – lutar contra seus próprios erros – acordar seguro e em paz, ou seja, de vitória, de superação. As simbologias são de uma luta que termina com vitória e superação. A linguagem é de alguém que luta interiormente e vence suas batalhas. E as relações sociais são de alguém que trava uma batalha interior, uma luta interior que termina com a vitória do sonhador ao despertar seguro e em paz (o fato dele acordar seguro e em paz não se deve a algum conteúdo censurado no seu inconsciente, mas, sim a complementação do seu sonho com a topografia comportamental: acordar seguro e em paz, que finaliza sua atividade cerebral e onírica). Nota-se que proponho que no sonho não temos apenas a atividade onírica mas também a continuação da atividade cerebral que não é interrompida pelo sonho e que sofre influência dele enquanto o indivíduo dorme e sonha, esta atividade cerebral possibilita a topografia comportamental.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de outubro de 2018.
SONHO 29 (15/10/2018)
Hoje sonhei que estava na praia com minha família e nos separamos ao anoitecer e fomos nos deslocar fazendo uma caminhada, minha família foi na frente, havia uma pessoa adulta que no sonho era representada por um bebê com fantasias sexuais que me chocavam, então saí e fui caminhar na praia para encontrar minha família e decidi fazer uma corrida, mas era contra o movimento de todos que corriam na direção contrária, então inverti a direção e fui sequestrado num barco que se transformou num ônibus e depois algumas pessoas vieram me prender me fazendo olhar para a casa do juiz Sérgio Moro, mas eu não olhei; então apareceram três mulheres senhoras e uma delas se deitou sobre mim e começou a se masturbar, eu fiquei perplexo e acabei chocado pedindo socorro com o olhar para minha mãe que apenas sorriu e a senhora deitada sobre mim aumentou a excitação sexual e eu lhe pedi para passar a mão no meu pênis com a ajuda de suas duas amigas, então acordei!
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que se trata de um sonho onde o sonhador está com sua família num caminho, seguindo sua vida normalmente numa praia, até que se separam numa outra caminhada, a praia e a outra caminhada significam estar a beira do inconsciente para mudar de direção em relação a sua família que se separa dele, surge uma pessoa adulta que se transforma num bebê, provavelmente significa o nascimento dos bebês de minha família que venho testemunhando invadidos e tomados por fantasias sexuais que me chocam, então fui procurar minha família tentando encontrar o seu caminho mas não encontrei e tive que mudar de direção, correr na direção contrária, evento que me expôs ao sequestro pois fiquei abandonado e sozinho, sem minha família que cuidava de mim, então apareceram pessoas tentando me prender usando o juiz Sérgio Moro e sua vida íntima e privada, violando-a e violando a minha vida íntima e privada, causando danos as nossas vidas, a dele estava protegida mas a minha desprotegida, tanto é que vieram três mulheres senhoras me estuprar e violentar sexualmente, abusar e cometer ato obsceno, atentado violento ao pudor, se atirando sobre mim e me impedindo de fugir, uma delas sobre mim começando a se masturbar e enlouquecendo minha mãe que ficou fragilizada e não apareceu ninguém para prender essas pessoas criminosas, então pedi para a estupradora passar a mão no meu pênis e eu acordei excitado mas não pratiquei a masturbação, fiquei com medo e perplexo pelo sonho, pelo seu conteúdo manifesto e latente - todos estes eventos vem acontecendo em meu mundo encoberto e telepático, me deixam indefeso e enlouquecem minha família para me prenderem com excitação sexual por meio dos Mass Mídia e de estupradoras e estupradores protegidos por corruptos. Os sentidos do sonho revelam que se trata de um momento em que ele está fragilizado pela violência sexual e pela corrupção, mesmo que não seja o juiz Sérgio Moro o corrupto que dá ordens para outros praticarem estes delitos há autoridades que são corruptas e que praticam estes delitos representadas e simbolizadas pelo juiz Sérgio Moro no meu sonho, o juiz Sérgio Moro é um exemplo de justiça e de bom trabalhador, ou seja, temos outros corruptos de verdade e não em sonhos. Os conceitos do sonho representam a violência sexual e o estupra de que é vítima o sonhador, inclusive a corrupção, que pode não ser somente de brasileiros e brasileiras, mas de autoridades e artistas do mundo, de outros países, eu não sei, eu só penso nisto e por este motivo devo ter sonhado. Os contextos revelam que posso estar errado, que a análise contextual dos fatos, das informações e do sonho pode me revelar que os corruptos e estupradores, violentadores sexuais são terroristas do estado islâmico e da Al-queada, bem como do PCC do Brasil, que são estes os manipuladores da mente, do comportamento e das relações sociais com seus atos de terror que vão além do que sabemos. Os comportamentos do sonho revelam que o sonhador teve um sonho onde teve que mudar de caminho para ajudar sua família e a si mesmo, que ele foi sequestrado e violentado sexualmente por terroristas, que estes terroristas tentam atribuir seus atos de terror as autoridades e as polícias do Brasil e do mundo, inclusive a mim e a minha família e a outras pessoas de bem, de boa conduta como artistas que jamais se associaram as ameaças da violência sexual através da música e da arte. As funcionalidades são do tipo: um caminho normal – mudança de caminho e vitimização – perplexidade, ou seja, a solução foi acordar pois o conteúdo inconsciente era intolerável a sua mente, ou seja, ser estuprado, praticar coito com as três mulheres senhoras, ainda mais em local público e com pessoas, inclusive sua mãe, observando tudo. As simbologias são de alguém que está sendo estuprado por mulheres mais velhas e não tem como fugir. A linguagem é de alguém de está sendo estuprado e sonha com a justiça e com a moral, direito de todos. E as relações sociais são de alguém que está na defensiva sendo estuprado, com medo do prazer pela condição ambiental pública e exibicionista, medo que se intensifica com a corrupção mal interpretada num primeiro momento, mas reinterpretada corretamente como oriunda do mundo do terror e do tráfico de drogas. E que se vê com o fato dele acordar excitado e assustado, com medo, se deve a algum conteúdo censurado no seu inconsciente, mas, sim a complementação do seu sonho com a topografia comportamental: acordar excitado, assustado e com medo que finaliza sua atividade cerebral e onírica). Nota-se que proponho que no sonho não temos apenas a atividade onírica mas também a continuação da atividade cerebral que não é interrompida pelo sonho e que sofre influência dele enquanto o indivíduo dorme e sonha, esta atividade cerebral possibilita a topografia comportamental. Assim como o meio ambiente influencia o sonho e a atividade onírica vemos que o sonho e a atividade onírica influencia a topografia comportamental, gerando padrões de respostas encobertas, comportamentais, adaptativas e fisiológicas que são descobertas com o despertar do indivíduo logo na sequência onírica.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de outubro de 2018.
SONHO 30 (16/10/2018)
Hoje sonhei que estava no trânsito caminhando, então fui parar na UEL, no CEF, no Ginásio de Esportes, onde procurei minha mãe mas não a encontrei, então fui embora e no lado de fora nos encontramos e ela estava no carro, no Fiat Uno verde, de repente, o carro saiu e se transformou num Galáxi ou Mustang amarelo, como um carro de táxi, mas com minha tia Leila na direção, ao qual eu rejeitei entrar no seu carro e acordei.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que o sonhador teve o desejo realizado de em seu caminho, em sua vida, passar pela universidade, pela UEL e de não encontrá-la lá, sua mãe, certamente devido a sua fase fálica onde teve que viver um abuso sexual de uma doméstica, o que o fez ficar traumatizado sexualmente e com paranoia, delírios de perseguição, impedindo-o de se relacionar de modo normal e saudável com as mulheres, por isso não desejava se encontrar com sua ¨mãe¨ na UEL, qualquer mulher representava a substituta de sua mãe, até que, foi parar diante do carro de sua mãe, um Fiat Uno verde, como o carro de sua psicoterapeuta que desencadeou sua piora clínica, ela representava sua mãe transferêncialmente, então o carro mudou de marca e de cor, se transformou num táxi amarelo conduzido por minha tia Leila que eu rejeitei carona por que a achava mentirosa, mas por causa da manipulação da psicoterapeuta, dos professores e dos funcionários da UEL que queriam me prejudicar mentindo que nunca haviam vazado o sigilo ético da Clínica Psicológica da UEL a partir de 1992, prejudicando toda a minha vida e a da minha família, e sabe lá se os responsáveis do Curso de Psicologia, Psicólogos, manipularam a transferência de minha família para nos dominarem e nos prejudicarem na UEL e fora da UEL, por exemplo, na Igreja, a partir de 1992, sabendo de como era a nossa transferência ou dinâmica familiar – isto é um crime! Os sentidos do sonho revelam que se trata de alguém que segue um caminho e que de repente por meio da transferência psicoterapêutica se transforma em outra pessoa, assim como sua família, havendo falta de harmonia e de aceitação de uns para com os outros. Os conceitos do sonho revelam que ele aborda a caminhada de um indivíduo que foi abusado no passado e que no presente se encontra em dificuldades devido a má conduta ética e profissional da sua psicoterapeuta que prejudicou não somente a ele, mas também a sua mãe e tia alterando a sua dinâmica familiar para uma dinâmica desadaptada. Os contextos do sonho revelam que se trata de um sonho onde o sujeito foi vítima de abusos sexuais na infância e na clínica por meio de erros éticos que violaram sua sexualidade e sua intimidade machucada e frágil, doentia e lesionada devido ao comportamento de um exército de combatentes do mal, de estupradores inconscientes. Os comportamentos revelam que se aborda aqui comportamentos de um sujeito estuprado e abusado sexualmente, de vergonha, raiva, humilhação, medo, pânico, ódio devido a mentira e a violência para discriminá-lo ainda mais e abandoná-lo no meio das coisas que mais rejeitamos na vida, não por que estamos certos, mas por que erraram, isto o revoltou e revolta até hoje! As funcionalidades são do tipo: estar a caminho na caminhada da vida – mudança de direção com a psicoterapia – revolta e rejeição do mundo, ou seja, um sonho de autorejeição e de rejeição do próprio mundo que o rejeita, o tema é rejeição pautada na mentira e no crime e não no direito e na justiça. As simbologias são de alguém que está sendo rejeitado e rejeitando o mundo e suas relações, inclusive as relações familiares que antes da psicoterapia não eram rejeitadas. A linguagem é de alguém que tinha autoamor e se aceitava e que de repente passou a se rejeitar e a rejeitar seu próprio mundo devido a psicoterapia. E as relações sociais são de alguém que tinha amigos e familiares que ele confiava e amava e que depois da psicoterapia passou a desconfiar e amar cada vez menos, porém seu sofrimento o impede de abandonar sua família levando-a a amá-la com resignificação e reintegração dos seus traumas após aprendizagem oportunizada depois que começou tratamento psiquiátrico em 1995.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 16 de outubro de 2018.
SONHO 31 (16/10/2018)
Hoje sonhei que estava na praia e que fui transportado para uma rua semelhante a rua Astorga onde viveu minha avó e meus tios Leila e Manoel quando eu era jovem, então tivemos problemas, eu e meu irmão e um grupo de amigos, e tivemos que explorar a rua Astorga, descobrimos uma casa onde morava uma E.T. que aprisionava as pessoas e tinha dois cães extraterrestres de guarda, então o enfrentamos e descobrimos alguns de seus poderes como fazer bolinhas de sabão em formato de disco-voador e uma holografia de um deus hindu como Shiva ou Jai Guru Deva ou mesmo como Buda de outra religião, para nos assustar, mas acabamos ficando amigos entrando em sua casa, dois barracos de tijolinhos e um chão de terra com dois cães que pareciam dois monstros a vigiar o caminho de pedras e lajotas do portão até os dois barracos onde havia dois jovens amarrados, aprisionados e sequestrados, então acordei.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que se trata aqui de ter um caminho, uma vida a beira da praia, da consciência e do inconsciente, e de ser transportado para o passado, para a rua Astorga onde viveu minha avó e meus tios, uma regressão inconsciente, então em função disto tive dificuldades ou problemas com a regressão, com a psicoterapia, pois havia um E.T, um monstro que aprisionava as pessoas e tinhas dois cães extraterrestres de guarda, seus poderes eram infantis como fazer bolinhas de sabão, certamente estou falando de algum familiar adulto que se transformou num monstro, pode ser qualquer um devido as ameaças e circunstâncias adversas vividas planejadas para nos matarem, pois somos testemunhas inocentes de crimes horríveis, outro poder era o de fazer holografias como no cinema onde um tio meu me levava sempre e ele também se transformou num monstro, mas na realidade são como pessoas ou entidades, santos, pessoas de bem, que tem uma religião e a seguem por amarem e temerem a Deus e amarem as pessoas e as nações, pois tudo o que Deus e Maria de Nazaré pede devemos fazer se quisermos ser católicos de verdade e não uma seita satânica que não segue e ama a Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, Maria, e os Santos e os Anjos do Paraíso e os Santos Papas, inclusive a Igreja Católica. Acabamos ficando amigos e entramos em sua casa, uma casa humilde e pobre como a que a maior parte de minha família tem ou já teve, com chão de terra e pedra com lajotas para se pisar, mas havia dois jovens amarrados, aprisionados e sequestrados, isto representa o passado e o futuro meu e de minha família numa cena vivida numa casa semelhante a essa e que há uma fotografia dessa cena na casa de minha avó e tios Leila, Manoel e Loreval, no passado era brincadeira essa cena e no futuro, hoje, presente, é um ato de loucura devido ao satanismo de quem não respeita a mim e a minha família e respeita a religiosidade dos outros no Brasil e no mundo, e devido as ameaças e loucuras vividas em função da psicoterapia na UEL. Os sentidos são de alguém que sofreu violência psicológica com sua família, discriminação e perseguição, ameaças e tortura, lavagem cerebral por serem católicos e levarem a sério sua religião. Os conceitos são de alguém que sofreu erro clínico psicológico, que tinha uma vida e que teve que lutar para não viver outra vida, bem como sua família que também tem que lutar para não viver outra vida, uma vida satânica que não é a sua vida, pois Deus e Maria de Nazaré se manifestam a presença desta família desde 02 de novembro de 2000, já são 18 anos de manifestações, sinais e visões. Os contextos são de alguém e de uma família que luta em seu inconsciente pelo sagrado, por Deus e por Maria de Nazaré, pela Igreja, pela Verdade e pela Justiça, não foi a minha família quem começou com a lavagem cerebral, a violência sexual, o estupro coletivo virtual, o estupro, a tortura, não foi a minha família quem procurou as autoridades e as polícias para realizarem isto tudo em nome de quem quer destruir ou até mesmo matar a Deus e a Nossa Senhora (Maria de Nazaré) chamando a mim e a minha família de seita satânica só por que somos católicos fervorosos. Os comportamentos são de alguém que luta pela dignidade moral e espiritual sua e de sua família frente ao satanismo praticado contra nós pelos Mass Mídia. As funcionalidades são do tipo: um caminho seguro – encontrar monstros – solucionar problemas, desfazer monstruosidades satânicas, ou seja, um sonho de solução de conflitos, pois o sonhador conhece a realidade e a desordem, a mentira, o satanismo atribuído a minha família e a mim, e conhece com sua família a Cruz Azul do Paraíso e Jesus Cristo e Maria de Nazaré. As simbologias são de alguém que luta contra satanás e seu mal, tentando converter as pessoas para Jesus Cristo e Nossa Senhora verdadeiros e não sonhados ou desejados, almejados como ideais e não com suas realidades, mensagens e segredos. A linguagem é de alguém que vive para Deus e Nossa Senhora e não para os falsos sonhos dos seres humanos que desejam que Jesus e Nossa Senhora façam as coisas do jeito que elas mandam e não do jeito que Deus lhes pede. E as relações sociais são de alguém que se relaciona com sua família como se relaciona com o mundo e a própria Igreja Católica, mas também com o próprio Deus e a Maria de Nazaré como realidades e não como sonhos ou fantasias, ou desejos inconscientes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 16 de outubro de 2018.
NOTA 1
O cientista Osny Mattanó Jùnior esclarece que descobriu que pode aumentar suas dimensões analíticas dos sonhos, passando a acrescentar o insight e a gestalt as demais, ficando assim:
Significado
Sentido
Conceito
Contexto
Funcionalidade
Comportamento
Simbologia
Linguagem
Relações Sociais
Topografia
Insight
Gestalt
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 21 de outubro de 2018.
SONHO 32 (24/10/2018)
Hoje sonhei que comendo ameixa fica mais fácil conseguir beijar na boca se o beijo na boca está sob privação por causa de Deus e da fé, é como se a palavra ¨ameixa¨ repercutisse no inconsciente e no comportamento desencadeando-o.
INTERPRETAÇÃO: Os significados inconscientes do desejo no sonho revelam que o sonhador está lidando com seu conflito gerado entre sua inteligência e sua fé no tocante a sua sexualidade, ao comportamento de beijar, mas que o sonho resolve esse conflito dando a representação da sua inteligência, a ameixa que representa seu cérebro negro ou morto, sem vida, a capacidade de repercutir no seu inconsciente e no seu comportamento desencadeando-o, certamente através da ideia da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que significa a ameixa, essa ideia repercute no inconsciente e no comportamento desencadeando-o, porém como Pulsão de Morte representada na ameixa, conseguir beijar na boca comendo a ameixa significa aceitar essa ideia, porém ela representa a Pulsão de Morte, a desintegração do próprio indivíduo. Os sentidos do sonho revelam que ele aborda a Pulsão de Morte representada na ideia da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995, na ameixa, e na sua repercussão no inconsciente e no comportamento desencadeando-o, gerando o conflito sobre a ideia de beijar na boca. Os conceitos do sonho revelam que ele revela a Pulsão de Morte, a ideia da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995, o inconsciente e o comportamento, o cérebro e a mente (a ameixa), e o conflito entre sua fé e sua inteligência no beijar. Os contextos revelam que o sonho diz de um conflito entre a fé e a inteligência do sonhador, da educação religiosa e escolar ou científica, e das suas consequências como a ideia da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995, o inconsciente e o comportamento desencadeando-o. As funcionalidades do sonho são do tipo: conflito entre fé e inteligência ou educação – ideia da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 – repercussão no inconsciente e no comportamento desencadeando-o, ou seja, um conflito que levou a um trabalho acadêmico que levou a diversas consequências dotadas de fracasso e de sucesso. Os comportamentos do sonho revelam que ele diz de um conflito entre a fé e a inteligência ou a educação do sonhador e que isto levou a diversas consequências, e que no final de todas elas, ele saiu vencedor, conciliando a fé e a inteligência ou a educação e as suas consequências com amor e aceitação da realidade. As simbologias do sonho revelam que se trata de um tipo de conflito entre fé e inteligência ou educação, que isto produziu esforço intelectual para superar suas dificuldades, como nunca ter beijado e ter adoecido em função disto, a ameixa, seu cérebro ou mente doentes, significando Pulsão de Morte, mas que dentre as consequências estão as soluções destes dramas. A linguagem diz respeito a um conflito entre fé e inteligência ou educação que repercute com ideias doentias embasadas na Pulsão de Morte e em tristes e difíceis consequências que somente após ter sua ¨ameixa¨, seu cérebro doente e medicado, tratado alcança solução e resolve seus problemas do inconsciente e do comportamento. As relações sociais são do tipo de alguém que está enfrentando problemas e conflitos entre sua fé e sua inteligência, devido a sua formação superior no curso de Psicologia que foi ao revés da sua formação católica conflitando-o e gerando ideias como a da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995, que repercutiram em seu inconsciente e comportamento desencadeando e depois de muitos anos de tratamento psiquiátrico e trabalho científico encontrou solução. O insight diz respeito a capacidade do sonhador perceber que seu sonho aborda um conflito seu gerado entre sua fé que representa sua moral e seu superego e sua inteligência ou educação que representa sua sexualidade e seu id, e que esse conflito foi mediado pelo ego repercutindo na ideia da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995, carregada de Pulsão de Morte, fenômeno que repercutiu no inconsciente e no comportamento desencadeando-o até sua solução com o tratamento psiquiátrico e as pesquisas científicas de Mattanó que ampliaram seu repertório comportamental para lidar com estes problemas e adversidades. A gestalt foi selecionada para a figura da ¨ameixa¨ que é aqui simbolizada como preta e enrugada, então ela pode ser uma ameixa como figura, ou um buraco com formas sugestivas como fundo. A ameixa significa o cérebro morto e o buraco significa a sua cova, onde será enterrado, a fim de encerrar um ciclo de sua vida.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 24 de outubro de 2018.
SONHO 33 (26/10/2018)
Só me lembro de estar tentando empurrar o carro que estava com as portas abertas, da frente, de trás e do bagageiro onde eu, minha mãe e minha tia Leila e outra pessoa tentávamos colocar nosso cachorrinho dentro do carro, onde fora sugerido, atrás do banco motorista, e então o carro avançou para dentro do portão sem motorista algum e de repente veio para cima de nós três ou quatro, onde eu tive a ideia que tentar pará-lo com meu esforço físico, mas acordei do sonho.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho são de impotência, de impotência sexual, de impotência de sair para fora de sua casa, de crescimento e desenvolvimento sexual, de um retorno para casa inconsciente quando o carro volta de repente e há a ideia de tentar pará-lo com esforço físico, certamente estamos falando aqui da realidade do sonhador que tentou por vários anos impedir sua impotência sexual presumida pela abstenção sexual de origem devocional a Deus, através do esforço físico, de exercícios físicos e caminhadas que tinha esse objetivo, impedir sua impotência sexual, mas não conseguiu e acordou para a realidade e se conformou pois era o seu destino, as três mulheres de sua família tem relação com suas crenças na responsabilidade de sua impotência, sua mãe, sua tia Leila e outra pessoa, talvez uma agregada a família que há muito se envolvia em meus problemas na UEL e no CLCH, a I. e que ele julgava como responsável pelos danos a sua vida na época, mas estava errado em relação a todas elas, e por isso o carro voltou para cima de nós todos e então, acordou. Os sentidos do sonho revelam que ele aborda a impotência sexual do sonhador e a quem ele atribui a culpa inconsciente que num primeiro momento parece ser para as três mulheres do sonho mas que na realidade é atribuída para os responsáveis pela saúde mental, pelos estudos e pelo trabalho dele na UEL, com, por exemplo, o carro recuando, significando impotência diante dos eventos e não somente impotência sexual, na libido, mas também impotência para conviver e ser fraterno, na comunhão, e impotência em sua segurança, no exercício da força. Os conceitos do sonho revelam que ele trata de impotência sexual, da libido, impotência para conviver, da comunhão, e impotência na sua segurança, do exercício da força, em suas relações e representações mentais. Os contextos revelam que aborda a impotência sexual, da libido, impotência para conviver normalmente, da comunhão, e impotência na sua segurança, do exercício da força, em suas relações e como elas ficam representadas em seu inconsciente. As funcionalidades são do tipo: preparar o carro para viagem – o carro se descontrola voltando para dentro da garagem – ideia de esforço físico, porém é insuficiente esse esforço físico e acordo, ou seja, aborda a impotência sexual, da comunhão e da segurança. Os comportamentos são de alguém que está se preparando para uma jornada, para uma mudança em sua vida, ela a impotência sexual, da comunhão e da segurança, ou seja, a incapacidade e a aposentadoria. As simbologias abordam uma jornada, uma Trajetória da Vida, que tem por finalidade uma mudança na libido, na comunhão e no exercício da força e a sua elaboração e aceitação. A linguagem é de alguém que sonha com uma jornada, um caminho marcado e que marca a sua nova vida sexual, voltada para a impotência sexual, da comunhão e da segurança, porém com elaboração inconsciente deste processo e aceitação consciente para sua adaptação ao meio ambiente e as suas adversidades ambientais. As relações sociais são de alguém em mudança em sua Trajetória da Vida, marcada pela impotência, e pela maturidade, pelo envelhecimento psicológico e sexual, pela impotência da libido, da comunhão e da segurança. O insight nos ensina que há em nossa vida caminhos e trajetórias que vem naturalmente com o amadurecimento, crescimento e desenvolvimento, com o envelhecimento e com o sofrimento bio-psico-social, que estamos todos sujeitos a estes eventos e que é normal ficar impotente se a sua vida foi-lhe selecionando contingências para este comportamento sexual, a impotência sexual, se você estiver adaptado e aceitando isto, compreendendo estará bem, até mesmo na comunhão e na segurança, pois comunhão e segurança também são antes de tudo, estados subjetivos ou psíquicos. A gestalt que me marca é a de um pênis amolecido, caído para a frente, a figura é esta, e o fundo é o de um gancho que serve para pescar, certamente o pênis amolecido está servindo ao sonhador como gancho de pescar mulheres para sua fome biológica.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 26 de outubro de 2018.
SONHO 34 (29/10/2018)
Hoje sonhei que havia uma pessoa numa bicicleta de criança vestido de roupão de frei pedalando, então perguntaram a ele se essa bicicleta e esse roupão eram dele e ele disse que eram, mas a polícia desconfiou que não, pois havia desaparecido um frei da comunidade com seu roupão e bicicleta, então a polícia preparou um flagrante com a telepatia e observou que essa pessoa era um ladrão e assassino, que havia roubado a bicicleta e o roupão do frei e o matado, então surgiu uma discussão se o método da polícia era lícito ou ilícito, ou seja, se isso era verdade, e eu acordei.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam o oposto do desejo neste sonho, pois ele começa com a descoberta de que um ladrão e assassino havia agido contra um frei e seu superego lhe indica o peso deste erro, deste crime, e continua revelando o oposto do desejo quando surge outra discussão em seu superego, oposta ao seu primeiro desejo de punir ao ladrão e assassino, agora com o oposto do desejo, de protegê-lo da polícia, atribuindo a polícia o erro e não ao criminoso, gerando uma discussão sobre a verdade dos fatos até que ele acorda a consciência do despertar no meio da madrugada. Os sentidos do sonho revelam o oposto do desejo quando ele atribui a culpa à polícia e não ao ladrão e assassino, gerando uma discussão por ele ter roubado e matado o frei, até que acorda no meio da noite. Os conceitos revelam o oposto do desejo quando ele inicia seu sonho atribuindo a culpa ao criminoso, mas depois atribui a culpa a polícia por causa do seu método de investigação, então gera-se uma discussão e ele acorda, essa discussão na luz da consciência leva-o a admitir em suas associações que o sonho revela um conceito e a realidade revela outro, pois no mundo real a polícia não admite a telepatia. Os contextos revelam que o oposto do desejo se mostra operante como solução de um problema para o sonhador em seu mundo onírico e que no mundo real essa realidade não é a vivida. As funcionalidades são do tipo: um frei caracterizado – um ladrão e assassino agindo contra o frei – o flagrante e a defesa do sonhador, ou seja, aborda um crime e seu processo natural judiciário e suas consequências psicológicas e sociais naturais. Os comportamentos revelam que o oposto do desejo revela um típico processo natural judiciário e suas consequências psicológicas e sociais para o indivíduo que sonha. As simbologias revelam o oposto do desejo num típico processo natural judiciário e suas consequências psicológicas e sociais para o indivíduo, como o ladrão, o assassino, a bicicleta, o roupão de frei, o roubo, a polícia, o flagrante, a discussão, etc.. A Linguagem revela o oposto do desejo quando ele atribui a culpa a polícia e não a realidade ou ao ladrão no sonho (que também pode estar significando a realidade). As relações sociais revelam o oposto do desejo quando ele atribui a culpa a polícia e não a realidade ou ao ladrão que também pode estar significando a realidade, uma realidade roubada, por um ladrão no sonho, essa realidade roubada pode ser a telepatia e suas consequências para o sonhador em sua vida ameaçada e sequestrada, ou mesmo, roubada, onde sua realidade psíquica é roubada por meio da telepatia. O insight revela que oposto do desejo lhe revela que a sua realidade roubada é a realidade psíquica e que existe um outro mundo, o mundo real ou natural que faz parte dessa realidade psíquica da mesma forma que um contato interpessoal, porém a telepatia mostra-se como a um ladrão e assassino que revela-se como o oposto do seu desejo atribuindo essas características a polícia e não a realidade que é quem determina as contingências ambientais e de contexto. A gestalt revela um frei numa bicicleta como figura, e o fundo revela o morro do Corcovado no Rio de Janeiro, indicando que nos morros do Rio de Janeiro podem morar e estar ¨o perigo¨, por mais Santo que você seja, a ameaça de ladrões e assassinos é um perigo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 29 de outubro de 2018.
SONHO 35 (02/11/2018)
Hoje sonhei que me encontrava com uma amiga que se tornou uma ex-amiga, a Adriana, da Igreja, da Pq. Coração de Maria, que eu não me entendia com ela e que depois do último encontro com ela eu descobri que ela era um E.T., um ser de luz, então acordei.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente do sonho revelam que ele se trata de um sonho traumático onde sua amiga se tornou ex-amiga, onde havia entendimento passou a haver desentendimento, onde havia encontro houve um último encontro de despedida, onde havia um ser humano passou a haver um E.T. (um monstro), onde havia um monstro (o E.T.) passou a haver o ser de luz (um Cristo ressuscitado, uma Virgem Maria abandonada), então acordei. Os sentidos do sonho revelam que se trata de um sonho traumático que termina com elaboração do trauma, onde Jesus Cristo e a Virgem Maria passam a ser a luz de sua vida e de sua obra, de seu entendimento e compreensão do mundo e das pessoas com quem se relacionou, se relaciona e se relacionará. Os conceitos do sonho revelam que ele aborda questões de sua vida psíquica e comportamental, social, filosófica e psicológica, abordando questões como a amizade, o entendimento, o encontro, o ser humano, o monstro e o ser de luz, Deus e a Virgem Maria reestruturando sua vida psíquica e comportamental, e social. Os contextos do sonho revelam que ele aborda traumas relacionados a questões filosóficas e psicológicas como a amizade, o entendimento, o encontro, o ser humano, o monstro e o ser de luz, Deus e a Virgem Maria que reelaboram seus traumas oferecendo uma vida nova ou um homem novo para o sonhador. As funcionalidades são do tipo: traumas psicológicos – despedida e fuga – milagre, ou seja, um sonho de um milagre onde Cristo e a Virgem Maria aparecem para curar o doente psicologicamente. Os comportamentos revelam que se trata de um sonho sobre traumas psicológicos que são curados por meio de um milagre de Jesus Cristo e outro da Virgem Maria. As simbologias revelam que se trata de traumas psicológicos e comportamentais, de relacionamento humano que são responsáveis pela fuga do traumatizado da Igreja e pela perda de seus amigos e amigas, até que Jesus Cristo e a Virgem Maria o curam milagrosamente como ser de luz em seu sonho, fenômeno que ocorreu na vida real. A linguagem revela que se trata de traumas psicológicos que prejudicam-no socialmente e comportamentalmente, psicologicamente, mas que espiritualmente sua fé o salva e o cura através de Deus e da Virgem Maria que operam milagres em sua vida reestruturando-a para melhor, pois consegue até mesmo o respeito, a admiração e o amor que havia perdido de todos. As relações sociais revelam que o sonhador tinha um tipo de comportamento social até seus traumas e que estes o comprometeram socialmente até que Deus e a Virgem Maria o curassem e ao ajudassem a ter uma vida melhor ou normal. O insight revela que seu jeito de compreender o mundo e a realidade causa e pode causar traumas, pois uma mudança neste tipo de comportamento muda todo o enfoque, alterando o contexto como que no milagre de Jesus Cristo e de Maria, a cura depende do outro, é no outro que nos reconhecemos transferencialmente. A gestalt revela como figura a imagem de uma mulher, a Adriana, de pé como a Virgem Maria, o ser de luz, caminhando no deserto triste, e o fundo revela um pedaço de fezes abandonado, ao qual desejo distância, ou seja, revela que para mim essa mulher em meus traumas vivia uma tragédia abandonada no deserto por causa de sua fé e que merecia cuidados, pois ela me amava e me ama, cuidava de mim e cuida de mim com seus milagres, me curando, como agora neste sonho, seja ela, a Virgem Maria ou a minha amiga, a Adriana, ambas representam a mesma gestalt.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de novembro de 2018.
SONHO 36 (03/11/2018)
Hoje sonhei que estava no carro e de repente tive que ¨lutar¨, ou seja, fazer um esforço mental e intelectual para salvar eu e minha família.
INTERPRETAÇÃO: Os significados do desejo inconsciente revelam que o sonho se refere a uma ¨luta¨ do sonhador, uma ¨luta¨ para salvá-lo e a sua família, desencadeada no carro de seus pais, muito provavelmente em função de outra luta silenciosa, a do manicômio em 1999, onde teve que lutar em silêncio e em paz, com total saúde e bem-estar por 3 dias e 2 noites passando fome e necessidades, passando mal-estar e dor na mão e no pé direitos, tendo que encarar a morte na internação e de lutar em função disto pela sua vida mesmo lhe faltando a respiração e o ar, uma luta silenciosa que no carro de seus pais depois do manicômio em 1999 se transformou numa outra ¨luta¨ silenciosa e piorada em função da mentira e da falsidade das autoridades de saúde, da omissão, da negligência, da imprudência e da imperícia no meu caso que se somou a tudo isto desde 1992 (na minha luta silenciosa) e que depois se ampliou para 1981, gerando medo e pânico, vergonha, humilhação e depressão, esquizofrenia, uma luta silenciosa inconsciente que nem mesmo a hipnose e a telepatia eram capazes de descobrir pois estava trancada dentro de mim contra o silêncio, contra o silêncio no manicômio, contra o desrespeito e a violência, contra o assassinato meu e de minha família que já havia sido insinuado em 1998 e em 1999, antes do manicômio e da telepatia, antes da luta silenciosa, já havia uma luta silenciosa incentivada contra mim e contra minha família desde 1981, a culpa não é minha e nem de minha família, é de quem começou com a violência e essa luta. Os sentidos do sonho indicam uma luta silenciosa desencadeada no carro de seus pais, no trânsito onde correriam perigo desamparados e injustiçados, levando a um trabalho de defesa inconsciente da vítima e do sonhador. Os conceitos do sonho revelam que se trata de um sonho sobre sua luta inconsciente pela sua vida e de sua família, ameaçadas pelo Estado, pela UEL e pelos Mass Mídias em 1998 e em 1999 que causaram sua internação e piora clínica e assim o desencadear de uma luta silenciosa contra seus agressores, dentre eles, a própria loucura ou doença. Os contextos revelam uma luta silenciosa do sonhador desencadeada num contexto de luta pela sua vida e pela sua liberdade, pela sua dignidade e pela verdade, pela informação e pela igualdade, para não ser mais discriminado e constrangido e nem violentado por causa disto. As funcionalidades são do tipo: entrar no carro – lutar silenciosamente, intelectualmente e mentalmente – salvar ele mesmo e sua família, ou seja, um sonho de heroísmo e de salvamento, de luta pela vida. Os comportamentos revelam uma luta mental e intelectual em seu carro para salvar a si mesmo e a sua família da falsidade e do erro médico. As simbologias revelam que o sonho aborda o poder (o carro), a intelectualidade e a razão (a mente), a luta e a coragem, a inteligência (na luta silenciosa) e a determinação em se salvar e a sua família do perigo, o perigo era a própria telepatia que já havia se instalado antes mesmo desta luta, este era o verdadeiro motivo inconsciente de sua luta ou o combustível do carro. A linguagem diz respeito a uma luta inconsciente pela sua vida e pela vida de sua família, uma luta silenciosa em virtude de um mal silencioso que já estava se instalando antes mesmo de saírem de carro e antes mesmo do manicômio ser visitado por eles em 1999. As relações sociais revelam que se trata de eventos sociais agressivos e hostis, numa luta silenciosa, onde seu inconsciente se adaptou muito bem as novas contingências aversivas que poderiam matá-lo e a sua família, e que seu mundo atual enfrenta uma luta silenciosa como a do manicômio em 1999, por liberdade, igualdade, respeito e dignidade, saúde, paz, justiça e vida. O insight diz que assim como antes do manicômio havia uma luta que foi transportada de carro para o manicômio gerando uma luta silenciosa mental e intelectual, inconsciente, e que depois essa luta foi reproduzida fora do manicômio inconscientemente, pois já existia desde 1981, e só ficou cada vez mais grave e intensa, cada vez mais perigosa e violenta, requerendo cada vez mais esforço físico e mental do sonhador para viver e ajudar ao próximo, inclusive sua família. A gestalt nos mostra que a figura central é a de um carro do tipo Corcel II, igual ao que o meu pai tinha, e que o fundo se parece com uma nuvem preta ou vazia, revelando que o significado e o sentido da gestalt eram de que o carro que o meu pai tinha se parece vazio, não é mais o mesmo, não oferece mais segurança, alguma coisa aconteceu, como uma tempestade ou uma nuvem preta que só traz problemas, como a telepatia, que não existia antes de 1981, e agora seu carro, o Corcel II, é diferente do que ele comprou nos anos 80, pois tem telepatia e violência, perigo e luta silenciosa pela vida e pela saúde, pela dignidade e pela verdade, pela paz.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de novembro de 2018.
Mattanó conclui sua Interpretação dos Sonhos explicando que a manipulação do inconsciente pode gerar consequências inesperadas ou impensáveis, refletidas nos sonhos e na análise dos mesmos, mostrando que o suspeito não é o inconsciente num caso de lavagem cerebral tortura, violência sexual, estupro e estupro virtual, curandeirismo, agressões e feminicídio, e até mesmo terrorismo e uso de armas de extermínio em massa de forma ilícita e de cobaias humanas em atividades científicas não consentidas e roubo de dados pessoais, secretos e sigilosos, mas sim, aquele(s) que desencadearam ou desencadeiam estes eventos aversivos, estas tragédias.
MATTANÓ
(05/11/2018)
Mattanó explica sobre o estado de vigília e o sono, e o ritmo circadiano ou ciclo circadiano:
Ritmo circadiano ou ciclo circadiano (do latim circa cerca de + diem dia) designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite.
O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília e sono, a renovação das células e o controle da temperatura do organismo.
O núcleo supraquiasmático (NSQ), localizado no hipotálamo, é uma das principais partes do cérebro responsáveis pelo controle do ciclo circadiano.
O "relógio" que processa e monitora todos estes processos encontra-se localizado numa área cerebral denominada núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo na base do cérebro e acima das glândulas pituitárias.
Pesquisas recentes expandiram o sentido do termo, demonstrando que os ritmos circadianos estão também relacionados às marés, ao ciclo lunar e também à dinâmica climática da Terra através das correntes eólicas e marítimas, em especial se observado com relação aos animais migratórios. Dessa forma, a dinâmica circadiana não se reduz a uma questão fisiológica, é influenciada pela astronomia, geologia e ecologia.
O termo circadiano provém da designação em Latim "circa diem", que significa "cerca de um dia".
Sabe-se que os ciclos circadianos são controlados em sua maioria nos mamíferos nos núcleos supraquiasmáticos do hipotálamo e estes, por sua vez, estão sob controle temporal por agentes sincronizadores, como a luz.
Em função destes estudos aponto que o estado de vigília e o sono mantêm-se designados por um ritmo circadiano ou ciclo circadiano que não se reduz a uma questão fisiológica ou psicológica, ou mesmo inconsciente, mas que é influenciada pela astronomia, geologia e pela ecologia, ou seja, está sob controle do ritmo circadiano: um centro do sono na região anterior e um de vigília na posterior. O “marca passo” circadiano está no núcleo supra-quiasmático, libera o hormônio gonadotropina, a sua ação é responsável pela homeostase corporal.
MATTANÓ
(26/12/2018)
OSNY MATTANÓ JÚNIOR
TEORIA MUSICAL SEGUNDO MATTANÓ
25/07/2019
TEORIA MUSICAL SEGUNDO MATTANÓ (2019).
Teoria musical ou teoria da música é o nome dado a qualquer sistema ou conjunto de sistemas destinado a analisar, classificar, compor, compreender e se comunicar a respeito da música.
Uma definição sintética seria: a descrição, em palavras, de elementos musicais e a relação entre a simbologia da música e sua performance prática.
Por extenso, teoria musical pode ser considerada qualquer enunciado, crença, ou concepção de música (Boretz, 1995).
A teoria musical tem um funcionamento ambíguo, tanto descritivo como perceptivo. Tenta-se com isso definir a prática e, posteriormente, a influência.
Osny Mattanó Júnior inclui tanto na prática quanto na influência da música a semântica e os significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona.
Normalmente segue-se o padrão de intencionar reduzir a prática de compor e atuar em regras e/ou ideias. Assim como em qualquer área do conhecimento, a teoria musical possui várias escolas, que podem possuir conceitos divergentes. A própria divisão da teoria em áreas de estudo não é consenso, mas de forma geral, qualquer escola possui ao menos:
composicional, solfejo, percepção e ditado.
Interpretação musical, que segundo Mattanó inclui o estudo da semântica e dos significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona.
Nos campos da teoria musical muitos foram os grandes analistas, destacam-se: Schonberg, Rameau, Strauss e Wagner.
O estudo acadêmico da música também é feito pela musicologia. Essa, no entanto, difere-se da teoria musical pois estuda o ponto de vista histórico e antropológico da música, estudando a notação, os instrumentos, os métodos didáticos, a acústica, a história da música e a própria teoria musical sob o ponto de vista histórico evolutivo dos instrumentos e seus músicos.
Música - Definição
Afim de iniciarmos este assunto, vejamos a definição de música que encontramos nos livros de teoria e em sites como wikipedia:
A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma e arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos, seguindo uma pré- organização ao longo do tempo, sendo considerada por diversos autores como
uma prática cultural e humana. Não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias.
Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.
Em função disto é que Mattanó aponta que a música e a linguagem pertencem uma a outra como geradora e financiadora de suas motivações inconscientes e conscientes, pois antes do inconsciente está o som e a música arranjando-se constantemente na mente de cada indivíduo com sua melodia e harmonia, inclusive com sua sequência harmônica que dá operância à linguagem verbal, seja ela encoberta ou manifesta, inclusive telepática; dando-se com significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona.
O que podemos perceber, ao longo de pesquisa em torno da resposta para a pergunta o que é música é que devido às suas fortes conotações e seu uso além do assunto em si, a música pode ser considerada, por exemplo, uma forma de arte, ao que também pode ser considerada uma construção social, ou fonte histórica, sem que haja relação necessariamente de arte e a linguagem da mente, do próprio cérebro, segundo Mattanó.
Vamos entender esses conceitos:
Obs: Por conta dessa variedade de definições, o estudo da música é igualmente caracterizado pela diversidade. Esses estudos podem ser do som, da vibração e/ou acústica, o estudo cognitivo da música, de teoria musical e performance prática ou ainda teoria musical na etnomusicologia, e o estudo da recepção e história da música, geralmente, chamado de musicologia.
A música como Som
Uma definição comum de música é rotulá-la como simplesmente sons organizados, ou os mesmos mais sofisticados. Conceito presente na seguinte afirmação: "a brilhante organização de sons e silêncio". Essa definição é notadamente corrente em meados do século XIX em diante, quando se começou a analisar a relação entre som e percepção. Ou seja:
A combinação perfeita de ritmo, harmonia e melodia.
Podemos definir a música como a arte de produzir efeitos estéticos através de fenômenos acústicos, uma definição mais ampla e precisa. A música, como arte, é uma forma de produzir ou transmitir o que é belo. É uma forma de expressão que utiliza os sons como matéria prima, assim como a linguagem convencional utiliza palavras.
A música como previsão
Não tão comum é a definição cognitiva do que seria música. Para esta concepção a música não é meramente som ou a percepção deste som, mas maneiras pelas quais percepção, ação e memória são organizadas. Essa definição é influente nas ciências cognitivas, que procuram localizar as regiões do cérebro responsáveis por relembrar e analisar os diferentes aspectos da experiência musical.
A música como construção social
Teorias pós-modernas concebem que a música, assim como a arte, é definida primeiramente por seu contexto social.
De acordo com essa visão, a música é o que as pessoas chamam de música, seja um período de silêncio, algum tipo de som ou sua performance. O trabalho de John Cage, 4'33", é baseado nessa concepção de música.
A música como fonte histórica
A música passa a ter um caráter de fonte histórica, quando os compositores transmitem, através das letras seus elogios ou indignações sobre determinados fatos históricos. Por exemplo: músicas que retratem a época da escravidão, ou épocas de repressão militar ou guerra.
A música como manifestação estética
Trata-se de uma concepção amplamente difundida, na qual a Música é entendida como uma complexa organização dos fenômenos acústicos com o objetivo de alcançar um fim estético.
Este conceito tem como base a observação dos vários períodos históricos da música, onde em cada um deles, os músicos se apropriavam de determinados "materiais", para assim manipulamos e, chegar a uma obra artística de acordo com suas ideias estéticas.
Exemplos desta concepção encontraremos deste o Faux-bourdon da música Medieval até as estruturas micro-contrapontísticas de Ligeti, passando pela elaboração expressiva dos intervalos musicais no modalismo de Monteverdi até os estudos dos timbres com Debussy.
A música como manifestação cerebral
Trata-se de uma nova concepção, na qual a Música é entendida como uma complexa
organização de fenômenos cerebrais com o objetivo de alcançar um fim linguístico,
ou seja, produzir a linguagem.
Este conceito foi criado por Mattanó através de sua auto-observação em meio a
telepatia e a lavagem cerebral, donde formulou esta teoria pois percebeu que
havia uma voz mental que antecedia sua fala e que havia um certo sentido em
postular que poderia haver uma música determinando essa voz mental,
pois ela sempre era musicada.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de julho de 2019.
Música – Elementos Constitutivos
Vamos concentrar o nosso estudo na definição mais comum a música, a de música como som, ou seja, a brilhante organização de sons e silêncio, para isso desenvolveremos atividades que nos ajudem a assimilar essas particularidades da música, que chamamos de Elementos Constitutivos. Após essas definições, começaremos a entender o que é o Som e o que é o Silêncio, uma vez que entendemos que a música é a organização dessas particularidades.
Em qualquer lugar que lermos sobre música, encontraremos a mesma definição: "a música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo”. Vamos entender esses elementos:
Melodia
*Substantivo feminino que significa o encadeamento harmonioso e bonito de sons musicais.
Com origem no grego meloidia, uma melodia é uma sucessão rítmica de tons em diferentes intervalos, e que é regrada pelo ritmo. Pode ser uma composição musical suave para uma voz ou coro, ou um poema que é cantado. Apesar disso, uma melodia não precisa ter acompanhamento musical, mas costuma ser algo que é agradável ao ouvido.
Em sentido figurado, a palavra melodia pode ser usada para expressar doçura ou suavidade na forma de ser ou de falar.
Em sentido comum, é a sequência de sons que você vai cantar ou tocar. Para uma melhor compreensão, vamos pegar um exemplo, o hino nacional brasileiro. A melodia é a forma que você canta, cada música tem uma melodia diferente. Você não canta o hino nacional da mesma forma que canta a música “Garota de Ipanema”. Isso é melodia.
Pensamento horizontal.
Harmonia
*Arte de encadear os sons simultaneamente, ou seja, a combinação de sons simultâneos (acordes).
Ao longo da história da música, a concepção de harmonia vem modificando-se, desde sua criação na Grécia antiga com Pitágoras, quando se tinha uma compreensão horizontal dela mais relacionada à melodia, até a harmonia atonal, microtonal e outras. A harmonia, desde o Renascimento, tem uma função estrutural na música
Pensamento Vertical.
Ritmo
*Substantivo masculino com origem no grego rhythmos e que designa a sucessão regular dos tempos fortes e fracos em uma frase musical.
Indica o valor das notas, de acordo com a intensidade e o tempo.
Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.
Contudo Mattanó vai mais além e aponta que Música é som, silêncio, significado e sentido, assimilação e acomodação, pois a melodia, a harmonia e o ritmo envolvem som e silêncio, significado e sentido do som e do silêncio, assimilação e acomodação do som e do silêncio no mesmo fenômeno denominado por Música. Da mesma forma envolve significado e sentido, assimilação e acomodação da melodia, da harmonia e do ritmo para que se pratique a Música.
Propriedades do Som
O som é uma onda longitudinal, que só se propaga em meios materiais, (sólidos, líquidos ou gases) e que tem freqüência que está compreendida na faixa entre 20 hertz e 20 000 hertz. Ao contrário do que ocorre com a luz, o som não pode se propagar no vácuo, ou seja, não é possível perceber o som se não existir um meio material entre o corpo que vibra e o nosso ouvido.
Todos os fenômenos sonoros estão relacionados às vibrações de corpos materiais. Ou seja, todo e qualquer som que ouvimos se trata de uma vibração, quando ouvirmos um violão, ouvimos a vibração das cordas, quando ouvimos uma bateria, ouvimos a vibração das peles. Todos esses exemplos de corpos materiais são fontes emissoras de som, pois quando vibram emitem sons que se propagam no meio material, ou seja, no ar. Esses sons penetram no nosso ouvido provocando sensações sonoras.
Quanto as suas propriedades, são quatro, que estão ligadas e são intrínsecas e todo e qualquer som que ouvimos, logo TODO SOM QUE OUVIMOS DEVE ter necessariamente:
A altura do som
É a qualidade que nos permite classificar os sons em agudos ou graves. A altura do som depende da frequência da onda sonora. (quanto maior a velocidade da vibração por segundo mais agudo é o som).
A intensidade do som
É a qualidade que permite classificar os sons em fortes e fracos. Está relacionada a amplitude da onda sonora, ou seja, o grau de volume sonoro.
Para música utilizamos (Piano) em sons fracos e (Forte) em sons fortes.
O timbre
É a propriedade do Som que permite distinguir sons com a mesma intensidade e altura, mas provenientes de fontes sonoras diferentes.
Timbre é a identidade, qualidade ou “cor do som”. Nos permite identificar a origem do som.
É o “RG” musical.
A Duração do Som
É o tempo do som. Pode ser longo ou curto.
Claves
A nossa escrita musical é o resultado de séculos de evolução, numa tentativa de descrição escrita completa que pudesse, de alguma forma, agrupar todos os vários elementos da prática musical.
Nossa escrita ainda não é tão completa, mas ainda assim é suficientemente complexa, pois dá espaço a vários elementos como: altura, duração, intensidade, andamento, dinâmicas de arco ou mãos (de acordo com certos instrumentos), e etc... Entre esses, o que vamos dar seqüência agora, é a altura do som, ou seja, sua condição de grave e agudo.
É muito comum, ao falamos em altura, acontecer uma confusão com o “volume” do som, a palavra altura faz referência à freqüência do som, embora seja freqüente seu uso incorreto no senso comum. Portanto, quanto mais alta a freqüência mais agudo é o som, quanto mais baixa a freqüência, mais grave é o som.
Na escrita musical, para se determinar a altura de um som é necessário o uso de um sinal gráfico musical chamado “Clave”. Este sinal determina o nome da nota e sua altura na escala e deve ser colocado, a princípio, no início da pauta.
As claves servem para indicar ao músico como ler o pentagrama, isto é, a clave serve para dar nome, e altura a nota. Como a notação musical é relativa, cada nota pode ocupar qualquer linha ou espaço na pauta. A clave indica qual a posição de uma das notas e todas as demais são lidas em referência a essa nota. Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência. Dessa maneira, a "chave" usada para decifrar a pauta é a clave, pois é ela que vai dizer como as notas devem ser lidas. Daí vem o termo "clave", derivado do latim "clavis", que significa "chave".
A figura abaixo mostra as claves mais freqüentes e as notas que elas definem. A nota destacada ao final de cada pauta é a nota de referência.
Embora já tenham existido muitas claves, só três continuam sendo usadas na notação musical moderna: a clave de sol, a de fá e a de dó. Cada uma das claves pode, teoricamente, ocupar qualquer linha na pauta, mas como apenas algumas possibilitam os melhores resultados, na prática as posições utilizadas são aquelas mostradas na figura abaixo.
A clave de sol é escrita somente na segunda linha do pentagrama.
A Clave de sol juntamente com a clave de fá na quarta linha é a mais utilizada na música atual. Com a posição mostrada na figura, a nota Sol-3 ocupa a segunda linha de baixo para cima, indicada pelo início do desenho (ponta da linha curva). Em algumas partituras antigas ou
para fins de estudo, principalmente na França, esta clave também pode ocupar a
primeira linha, permitindo representar uma tessitura ligeiramente mais aguda. A clave
de sol, também chamada de ginoclave ou de clave feminina, Com o passar
do tempo, a clave de sol foi tomando destaque e passou a ser usada
para vozes agudasComo a escrita da época era ornamentada, e copiada à mão pelos copistas, o desenho da clave foi evoluindo de um "G" para o formato atual.
Pode ser escrita na terceira ou quarta linha do pentagrama.
Nesta clave, a linha de referência é indicada pelos dois pontos e assume a nota Fá-2. A posição mais frequente é a quarta linha. Com esta configuração, a nota Dó-3 do central
do piano ocupa a primeira linha suplementar superior. Por esta razão, costuma-se
dizer que a clave de sol começa onde a de fá termina. A clave de fá, também chamada de androclave ou de clave masculina
Pode ser escrita na primeira, ou segunda ou terceira linha do pentagrama
A nota Dó-3 é indicada pelo centro da figura (o encontro entre os dois Cs invertidos). Originalmente a clave de dó foi criada para representar as vozes humanas. Cada voz era escrita com a clave
de dó em uma das linhas. O alto era representado com a clave na terceira linha,
o tenor na quarta linha e o mezzo-soprano era representado com a clave de Dó na
segunda linha. Este uso se tornou cada vez menos frequente e esta clave foi substituída pelas de sol para as vozes mais agudas e a de fá para as mais
graves.
Clave de percussão
Esta clave não tem o mesmo uso das demais. Sua utilização não permite determinar a altura das linhas e espaços da pauta. Serve apenas para indicar que a clave será utilizada para representar instrumentos de percussão de altura não determinada, como uma bateria, um tambor ou um conjunto de congas
Pauta ou pentagrama é o conjunto de 5 linhas horizontais, paralelas e equidistantes que formam, entre si, 4 espaços, onde são escritas as notas.
A música, como regra geral, é escrita num conjunto de 5 linhas paralelas que chamamos de PAUTA ou PENTAGRAMA. Pauta é o nome do conjunto de linhas utilizado para escrever as notas musicais de uma partitura, no sistema de notação da música ocidental. Atualmente, a pauta contém 5 linhas e por isso também é chamada às vezes depentagrama. No início do uso da pauta usava-se apenas uma linha colorida, datada do século IX. Tempos depois outras linhas foram sendo acrescentadas, o pentagrama que usamos hoje, estabelecido no século XI, foi definitivamente usado a partir do século XVII.São 5 linhas e 4 espaços entre elas. As linhas e espaços são contadas de baixo para cima. (Fonte: Bucher, 2003, p.10)
As pautas surgiram na idade média. Foram aperfeiçoadas por Guido D'Arezzo para representar
as alturas das notas musicais, suas durações e o compasso da música, nos ensinamentos de música e
no canto gregoriano. As primeiras pautas tinham uma única linha e eram colocadas sobre a letra da canção. A altura era representada pela distância das notas em relação à linha. Como isso não era muito preciso, o sistema evoluiu gradativamente para uma pauta de quatro linhas, chamada de tetragrama.1
No século XV, uma quinta linha foi adicionada e esta configuração é utilizada até hoje. Os símbolos das notas podem ser escritos sobre cada uma das cinco linhas ou dentro dos quatro espaços da pauta. A altura das notas depende desta posição.
Se precisarmos representar notas mais graves ou agudas do que as nove notas representáveis nas linhas ou espaços do pentagrama, utilizam-se linhas e espaços suplementares abaixo ou acima da pauta:
Para definir qual nota ocupa cada linha ou espaço e a faixa das notas representadas no pentagrama, são utilizadas as claves, que permitem adaptar a escrita para as diferentes vozes ou instrumentos musicais.
Normalmente, em uma partitura, cada instrumento ou voz é representado por uma pauta. No entanto alguns instrumentos que possuem grande extensão e permitem a execução simultânea de melodia e acompanhamento, como o piano, o órgão ou o acordeão, necessitam de mais de uma pauta. Este conjunto de duas ou mais pautas é chamado de sistema. A figura abaixo é um sistema para instrumento de teclado. As duas pautas são lidas simultaneamente como se fossem uma única.
Em partituras escritas para conjuntos musicais, os sistemas também são utilizados para representar a execução simultânea de todas as vozes, como na partitura para coral mostrada a seguir.
Nota musical
É um termo empregado para designar o elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota corresponde uma duração e está associada uma frequência, cuja unidade mais utilizada é o hertz (Hz), a qual descreverá em termos físicos se a nota é mais grave ou mais aguda.
Em outras palavras, Notas Musicais são sinais que representam a altura do som musical. Apesar de serem inúmeros os sons empregados na música, para representá-los bastam apenas sete notas:
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
Origem do nome das notas
O nome das notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) tem a sua origem na música coral medieval. Foi Guido d'Arezzo, um monge italiano, que criou este sistema de nomear as notas musicais - o chamado sistema de solmização. Seis das sílabas foram tiradas das primeiras seis frases do texto de um hino a São João Baptista, em que cada frase era cantada um grau acima na escala. As frases iniciais do texto, escrito por Paolo Diacono, eram:
Mais tarde ut foi substituído por do, sugestão feita por Giovanni Battisa Doni, um músico italiano que achava a sílaba incômoda para o solfejo, e foi adicionada a sílaba si, como abreviação de "Sancte Johannes" ("São João").
O conjunto das sete notas sucessivas, com a repetição da primeira, chama-se escala, que pode ser ascendente ou descendente. Por exemplo, a escala de Sol envolve as seguintes notas ascendentes: Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol e descendentes: Sol, Fá, Mi, Ré, Dó, Si, Lá, Sol.
Dó–ré–mi–fá–sol–Lá–si C–D–E–F–G–A–B(inglês)
C – D – E – F – G – A – H (alemão)
Como só o pentagrama não é suficiente para exprimir todos os sons musicais, pois nele só cabem nove notas, foram criadas as linhas suplementares, que são curtos segmentos de linha horizontal que atuam como uma extensão do pentagrama, mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.
Quando essas linhas são colocadas acima do pentagrama, elas representam os sons agudos. Abaixo do pentagrama, representarão os sons graves.
Mattanó aponta que se pode criar as Notas de Significado e de Sentido Aberto que são justamente as notas que são aproveitadas na sequência melódica para agregar outras sequências melódicas acrescentando novas melodias com um Novo Significado e um Novo Sentido Musical para o intérprete, seja ele instrumentista, cantor ou vocalista improvisador. Nota-se que o músico pode construir uma Música Conceitual respeitando a Teoria Musical ou uma Música Não-conceitual sem respeitar a Teoria Musical. A Música Conceitual agrega significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona. E a Música Não-conceitual agrega significados, sentidos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona, ou seja, exclui os conceitos. A Música Não-conceitual nasce com Osny Mattanó Júnior e sua obra, uma obra que ultrapassa e renova os conceitos da Música, valorizando o desvalorizado, o anticonceito, o popular, o clássico e o erudito.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de julho de 2019.
Partes da nota
Figuras de valor positivo e negativo
Quadro de Comparação de Valores
Notas no Pentagrama
Ligadura; Ponto de aum.; duplo ponto de aum.; fermata, ponto de dim.
Na notação musical, o ponto é um sinal colocado próximo a uma figura e/ou pausa e que acarreta na alteração de seu valor original.
O ponto de aumento é colocado à direita da figura e/ou pausa para aumentar metade de sua duração. E cada ponto adicional (se usado na mesma combinação da nota pontuada) adiciona metade do valor do ponto anterior. Por exemplo: se uma nota tem o valor de duração igual a dois tempos, um ponto a sua frente adiciona um tempo a mais à nota, dando um resultado de duração igual a três tempos. A nota pontuada equivale a uma nota ligada a outra nota de valor igual a metade dela.
O ponto de aumento pode ser:
O ponto de diminuição, ou staccato, divide o valor de uma figura em som e silêncio, e é colocado sob ou sobre a nota.
O ponto de diminuição pode ser:
Ligadura
Ligadura, é um símbolo que consiste numa linha curva que se usa por cima ou por baixo das notas de música a ligá-las entre si.
Assume basicamente duas funções, consoante o seu uso.
No caso de notas ligadas terem a mesma altura, a ligadura diz-se de prolongação e, a sua execução consiste em executar a primeira a nota e prolongar a duração do som obtido, pelo tempo correspondente às notas que estiverem ligadas. Este uso é usado geralmente para permitir a execução de notas cuja duração não possa ser representada por uma única figura ou por uma figura pontuada ou para representar notas que se estendem de um compasso ao seguinte.
No caso das notas serem diferentes, a ligadura é de expressão, ou seja, o executante passa duma nota para a outra ligando-as em um mesmo som, ou seja o contrário de fazer uma pausa entre elas, mesmo muito rápida. Este tipo de execução é chamado de legato ou portamento.
O legato consiste em ligar as notas sucessivas, de modo que não haja nenhum silêncio entre elas.
Opondo-se ao Staccato, o legato é uma maneira de tocar uma frase musical, indicado por uma linha curva que se coloca acima ou abaixo de várias notas no trecho musical a ser executado ligado, sem interrupções dos sons.
A Fermata, também conhecida por Suspensão em italiano, significa parada. Trata-se de um sinal colocado sobre a nota ou pausa, indicando que devemos sustentá-la em aproximadamente 1/2 do valor da figura que a antecede, embora na maior parte das vezes essa duração fique a critério do intérprete.
Usando um exemplo de compasso 4/4, se a fermata estiver em cima de uma semínima (1/4), a fermata sustentará 1/2 semínima, ou 1 semínima ligada a uma colcheia. Assim, a semínima que teria inicialmente o valor 1/4, passa a valer 1,5/4.
Fermata também pode ser colocada sobre a barra de compasso, indicando uma pequena interrupção entre um compasso e outro, muitas vezes utilizada para separar dois temas inclusos na mesma peça musical.
Compassos e Formula
Compasso, na notação musical, é uma forma de dividir quantitativamente em grupos os sons de uma composição musical, com base em pulsos e repousos.
Os compassos facilitam a execução musical, ao definir a unidade de tempo, o pulso e o ritmo da composição ou de partes dela. Os compassos são divididos na partitura a partir de linhas verticais desenhadas sobre a pauta. A soma dos valores temporais das notas e pausas dentro de um compasso deve ser igual à duração definida pela fórmula de compasso.
Formula de Compasso na partitura, aparece logo em frente da clave no inicio da pauta musical. Consiste em dois números um em cima do outro. Este conjunto de números tem o nome de fórmula de compasso. Estes números indicam:
-O número de batidas ou tempos por compasso: O número de cima, diz-nos quantas batidas contém cada compasso. Se o número for quatro então cada compasso tem quatro batidas.
-Qual nota recebe a duração de um tempo: O número de baixo indica qual a nota que recebe a duração de uma batida.
1-Semibreve; 2-Mínima; 4-Semínima; 8-Colcheia; 16-Semicolcheia; 32-Fusa.
Classificação de Compasso
Os compassos podem ser classificados de acordo com dois critérios:
Se levarmos em conta as notas que os compõem podemos dividi-los em simples e compostos.
Se por outro lado considerarmos a métrica, eles podem ser binários, ternários, quaternários ou complexos.
Compasso Simples
Compasso simples é aquele em que cada unidade de tempo corresponde à duração determinada pelo denominador da fórmula de compasso.
Por exemplo um compasso 2/4 possui dois pulsos com duração de uma semínima cada. Os tipos mais comuns de compassos simples possuem 2 ou 4 no denominador (2/2, 2/4, 3/4, 3/8, 4/4 entre outros). Mas também o compasso unário (1/4) deve fazer parte dos compassos simples.
Identificar uma fórmula de compasso simples:
-O número de cima da fórmula de compasso não é divisível por 3 exceto quando o número é 3:
Olhando para a fórmula de compasso, verifique se o número de cima é divisível por três, se não for então aplica as
características descritas em cima.
-A nota que tem a duração de uma batida não é uma nota pontuada.
Compasso Composto
Compasso composto é aquele em que cada unidade de tempo é subdividida em três notas, cuja duração é definida pelo denominador da fórmula de compasso. Por exemplo, no compasso 6/8, o denominador indica que uma semibreve foi dividida em 8 partes (em colcheias) e o numerador indica quantas figuras preenchem o compasso, ou seja, o compasso é formado por 6 colcheias. No entanto a métrica deste compasso é binária, ou seja, dois pulsos por compasso. Por isso cada unidade de tempo não é uma colcheia, mas sim um grupo de três colcheias (ou uma
semínima pontuada). Como cada pulso é composto de três notas, esse compasso é definido como composto.
Identificar uma fórmula de compasso composta:
-O número de cima é divisível por três exceto quando o número é o próprio três:
Qualquer fórmula de compasso com o número de cima 6,9,12,15 é considerado composta.
-A nota que tem a duração equivalente a uma batida é uma nota pontuada:
Compasso binário
Célula rítmica formada por dois tempos. O pulso é forte - fraco, ou seja, o primeiro tempo do compasso é forte e o segundo é fraco. Um ritmo binário pode ser simples ou composto.
Exemplos de binários simples são os compassos 2/8, 2/4, 2/2. Exemplos de binário composto são 6/4 6/8.
(Alguns teóricos incluem também o 4/4 como tipo binário, para eles não existem compassos quaternários, a não ser que eles tenham um só tempo forte seguido por três tempos fracos.)
O ritmo binário é utilizado em marchas, em algumas composições música erudita e de jazz, além de muitos ritmos populares, tais como frevo, baião, ska, samba, blues, polca, rumba, fado, boss nova, etc. Na forma composta, pode ser encontrado nos em muitos ritmos latinos.
Compasso ternário
Métrica formada por três tempos. Também o ternário pode ser simples (por exemplo 3/4, 3/2) ou composto (como 9/8, 9/16, sempre em divisão ternária).
Os principais ritmos a utilizar o ternário simples é a valsa. A forma composta é usada principalmente em danças medievais, na música erudita e no jazz.
Compasso quaternário
Compõe-se de quatro tempos. Pode ser formada pela aglomeração de dois binários, simples ou compostos.
A aglomeração pode ser notada quando o primeiro tempo é acentuado, segundo e quarto são fracos e o terceiro tem intensidade intermediária.
São alguns exemplos de compasso quaternário simples 4/2, 4/4, 4/8, 4/16. De quaternários compostos, podemos citar 12/4, 12/8, 12/16.
Compasso complexo ou compasso composto irregular
Uma característica auditiva não nos permite realizar compassos acima de quatro tempos sem os contar nem subdividir em outros. Por isso, os compassos acima de 4 tempos apresentam sempre uma subdivisão interna em partes menores ou iguais a 4 tempos.
Alguns compositores utilizam compassos com métricas 5/4, 5/8, 7/8, 10/8, 11/8 e várias outras, trata-se sempre de aglomerações. No 5/4, por exemplo, trata-se da justaposição de um 2/4, seguido de um 3/4 (ou vice-versa). Outro exemplo é o 7/4 que pode se formar por um 4/4 e um 3/4 e assim por diante, de tantas maneiras quanto for possível dividir em unidades binárias, ternárias e quaternárias. Também pode-se dizer compasso irregular ou alternado.
Unidade de Tempo e de compasso
Damos o nome de Unidade de Tempo à figura musical que ocupa um tempo inteiro e de Unidade de Compasso à figura musical que ocupa um compasso inteiro.
Compasso sem compasso
O compasso sem compasso que Mattanó aponta é aquele compasso do ensaio, da
composição, da criação de uma música; é o compasso da Música Não-conceitual
onde se exclui o conceito e se aproveita todos os outros elementos da análise musical,
das propriedades da Música segundo Mattanó.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de julho de 2019.
Andamento e Marcação de Compassos
Andamento
Chama-se de andamento o grau de velocidade do compasso.
De forma clara você que já percebeu que quando vamos para a escola ou ao trabalho não vamos todos os dias com a mesma velocidade. Quando saímos de casa e olhamos para o relógio temos logo uma reação. Se ainda falta muito para tempo, vamos mais devagar, se já estamos em cima da hora, lá vamos nós a correr para não chegar atrasado. A isto chamamos ANDAMENTO.
Na Música acontece o mesmo, umas vezes o Andamento é mais rápido, outras é mais lento. Então o que é o ANDAMENTO?
ANDAMENTO - É a velocidade a que se executa (toca ou canta) uma música.
Mas, uma coisa interessante é que na Música, as palavras não são escritas em português, mas sim em italiano, por que?
A escrita da Música foi criada e iniciada, como vimos nos primeiros capítulos por um monge italiano de nome Guido d'Arezzo, que queria uma maneira mais rápida e eficaz de ensinar os seus alunos, já que até ali a única maneira de ensinar era através da oralidade. Pensava que todas as músicas que ele sabia e todos os conhecimentos que tinha e que ainda não tinha ensinado aos seus alunos, se não as deixasse escrito, elas morreriam com ele.
Claro que é óbvio que o monge sendo italiano iria escrever em italiano. É por isso que cerca de 90% das palavras são nessa língua.
Então, aqui estão alguns dos Andamentos utilizados. À esquerda em italiano, ao centro sua velocidade e à direita o seu significado em português.
Andamento bpm
Definição
Larghissimo
19para baixo Extremamente lento
Grave
20-40 lento e solene
Lento
40-45 lentamente
Largo
45-50 amplamente
Larghetto
50-55 Mais amplo que o Largo
Adagio
55-65
Suave, vagaroso e Imponente
Adagietto
65-69 Vagarosamente, pouco mais rápido que Adagio
Andantino
78-83
pouco mais lento que o Andante,
Marcia Moderato
83-85
moderamente, á maneira de uma marcha
Andante
85-90
Em ritmo do andar humano, agradável e compassado
Andante Moderato
90-100
Entre o andante e o moderato
Moderato
100-112
Moderadamente (nem rápido, nem lento)
Allegro Moderato
112-116 moderamente rápido
Allegretto
116-120
Não tão ligeiro como o Allegro; também chamado de Allegro ma non troppo
Allegro
120-160 Ligeiro e alegre
Vivace
152-168 Rápido e vivo
Vivacissimo
168-180
Mais rápido e vivo que o Vivace; também chamado de molto vivace
Alegricissimo
168-177 Rápido e animado
Presto
180-200 extremamente rápido
Prestissimo
200 ou mais
Muito rapidamente, com toda a velocidade e presteza
Visto que existem marcações de Andamento em Português, pesquise nomes, velocidades e significados:
Nas músicas de dança, cujos andamentos são conhecidos universalmente, às indicações são feitos são da seguinte maneira:
Tempo de Valsa Tempo de Mazuerka
Tempo de Márcia Tempo de Munuetto
Tempo de Polaca ou Polonaise
Os andamentos podem ainda sofrer modificações no decorrer de um trecho musical; as palavras que servem para indicar a execução mais rápida de uma passagem são as seguintes:
Expressões Abreviaturas
Accellerando Accel.
Stringendo String.
Affrettando Affret.
Stretto Stretto
E, as que indicam a execução mais lenta:
Expressões Abreviaturas
Rallentando Rall.
Ritenuto Rit.
Smorzando Smorz.
Allargando Allarg.
Ritardando Ritard.
No caso de uma dessas modificações, retoma-se o andamento primitivo onde estiverem as palavras in tempo ou 1º tempo.
Rubato
O andamento, segundo Mattanó, agrega seus significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, intensidade, frequência, magnitude, latência, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona. Modificações no andamento geram modificações nestas estruturas psicológicas e comportamentais da Música no músico e no ouvinte, no público.
Marcação de Compasso
A marcação do compasso é usada no estudo de solfejo e na regência de coros, orquestras e bandas.
A finalidade é dividir os compassos rigorosamente em tempos iguais. Mas antes de aprendermos estas marcações, precisamos aprender a definir, classificar e analisar os compassos dentro de uma música.
Classificação de Compasso
Os compassos podem ser classificados de acordo com dois critérios:
Se levarmos em conta as notas que os compõem podemos dividi-los em simples e compostos.
Se por outro lado considerarmos a métrica, eles podem ser binários, ternários, quaternários ou complexos.
Compasso Simples – Um compasso recebe a denominação de Compasso Simples, quando sua Unidade de Tempo for representada por um Valor Simples, ou seja, notas musicais sem pontuação de aumento. Veja bem, estamos falando de Unidade de Tempo apenas.
Compasso Composto – Um compasso recebe a denominação de Compasso Composto, quando tem sua Unidade de Tempo formada por um Valor Composto, ou seja, por uma nota que possua uma pontuação para aumento do seu valor original.
Note nos exemplos acima, que não importa quantas notas você use em cada tempo do compasso, desde que a soma total dessas mesmas notas seja igual ao valor da Unidade de Tempo. Some os valores das notas de cada tempo de cada compasso e verá que para cada tempo o valor é igual ao da Unidade de Tempo. Se tiver dificuldade na soma dos valores, reveja os capítulos anteriores e confira os valores das notas.
Signos de Compasso – Cada compasso a ser usado é indicado através de uma fórmula que representa uma fração da semibreve. Por quê? Porque por ser o maior valor usado, ela é considerada uma unidade, ou seja, o inteiro. Na escrita musical, estes algarismos que indicam o compasso devem ser colocados logo depois da clave. Estes signos são representados por frações ordinárias, sinais ou apenas por um número. Também é comum colocar-se uma figura no lugar do denominador.
( lê-se C ) representa o compasso 4/4
( lê-se C cortado ) representa o compasso 2/2
A leitura destas fórmulas é: Quatro por quatro, dois por dois, etc.
NUMERADOR E DENOMINADOR
Quando o signo de compasso é representado por uma fração ordinária, o numerador e o denominador determinam o seguinte:
COMPASSO SIMPLES
Numerador – Representa a quantidade de tempos de cada compasso. Os numeradores dos compassos simples são 2, 3, 4, 5 e 7.
Denominador – Determina a qualidade da figura que preenche cada tempo, no compasso simples.
Estes valores são representados pelos seguintes números:
COMPASSO COMPOSTO
Numerador – Indica o total das notas em que se subdivide a unidade de tempo no compasso. Os numeradores dos compassos compostos são 6, 9, 12, 15 e 21.
Denominador – Representa a nota em que é subdividida cada Unidade de Tempo, baseado nas figuras musicais que conhecemos e seus valores, a exceção é que terão um ponto de aumento.
Exemplo de divisão:
COMPASSOS CORRESPONDENTES
Ocorrem quando o compasso simples e o compasso composto têm o mesmo número de tempos e a mesma unidade de tempo, sendo esta simples no compasso simples, e pontuada no compasso composto.
Exemplo:
Para encontrar o compasso correspondente do compasso que tivermos em mãos, existe uma fórmula muito simples:
Do simples para o Composto – Tendo-se um compasso simples, encontra-se o correspondente composto multiplicando o numerador por 3 e o denominador por 2, como se mostra no exemplo abaixo:
Do composto para o Simples – Tendo-se um compasso composto, encontra-se o correspondente simples dividindo o numerador por 3 e o denominador por 2, como se mostra no exemplo abaixo:
ANALISANDO UM COMPASSO
Tendo-se uma fórmula de compasso, conhece-se o número de tempos e a unidade de tempos da seguinte maneira:
1) Toma-se o número superior: sendo 2, 3, 4, 5 ou 7 o compasso é simples;
Relembrando: Os Compassos cujo denominador é 5 ou 7 são chamados de Compassos Simples Alternativos, pois têm origem na união de compassos simples: 2+3 ou 3+2 no caso do compasso de 5 tempos, 3+4 ou 4+3 no caso do de 7.
Sendo 6, 9, 12, 15 ou 21 o compasso é composto.
Se o compasso é simples, o número superior indica o número de tempos e o inferior a unidade de tempo.
4 5 tempos
16 a unidade de tempo é representada pela semicolcheia
Se o compasso é composto, acha-se o correspondente simples: o composto terá o mesmo número de tempos e a mesma unidade de tempo, com a diferença que essa unidade de tempo será pontuada.
MARCAÇÃO DOS TEMPOS
Algo muito importante para quem estuda música, para trabalho ou mesmo lazer, é a marcação dos tempos do compasso. Eles podem ser marcados com a mão, sem necessidade de se utilizar uma batuta ou régua, ou qualquer outra coisa. Os movimentos da mão podem ser batidos na mesa ou no ar, da seguinte maneira:
Quanto aos compassos, eles devem ter a mesma duração, seja qual for o exemplo, segundo Mattanó, não importando o número de figuras contidas em cada um deles, porém ressalta-se que ocorrem fenômenos na Música como os significados e os sentidos, a assimilação e a acomodação, e assim o desequilíbrio cognitivo que é capaz de causar eventos imprevisíveis no desempenho teórico e/ou prático de um músico; nota-se que o desequilíbrio cognitivo pertence ao som, pois é este quem o desencadeia espontâneamente e inconscientemente gerando valores que agregam significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 27 de julho de 2019.
Contratempo, Síncopa e Quiálteras
CONTRATEMPO
Contratempo é quando executamos as notas nos tempos fracos ou nas partes fracas de tempo, deixando que os tempos fortes ou as partes fortes dos tempos sejam preenchidas por pausas. Este recurso produz um contraste bem diferente no ritmo.
O contratempo pode ser Regular ou Irregular:
SÍNCOPA (ou SÍNCOPE)
Basicamente a síncopa é um som que se inicia em tempo fraco ou parte fraca do tempo e se prolonga até o tempo forte ou parte forte do tempo seguinte. Com isto ela produz um deslocamento da acentuação métrica natural existente nos compassos.
Vejamos alguns exemplos mais comuns:
A síncopa pode se apresentar de dois modos:
Síncopa Regular – Quando as notas “sincopadas” possuem a mesma duração
Síncopa Irregular – Quando as notas “sincopadas” possuem durações diferentes
QUIÁLTERAS
São pequenos grupos de notas que possuem a quantidade de figuras alteradas, ou em outras palavras, são grupos de figuras musicais que desobedecem a métrica regular dos compassos, sendo constituídos por mais ou menos figuras que o permitido matematicamente.
As quiálteras podem ser formadas por figuras de diferentes durações e também por uma mistura de notas e pausas.
Para tanto, acima ou abaixo das quiálteras, se faz necessário a colocação do número correspondente à quantidade de figuras que foram alteradas, destacando-as. Este número pode vir ou não acompanhado com uma chave ou uma ligadura abrangendo todo o grupo alterado. Observe o exemplo a seguir:
Como já dissemos, estes grupos não obedecem a proporção matemática existente em cada compasso, no entanto eles podem ser alterados de duas maneiras:
Quiálteras Aumentativas – Quando o grupo alterado possui mais figuras do que a divisão natural do compasso permite. Observe o exemplo:
Quiálteras Diminutivas – Quando o grupo alterado possui menos figuras do que deveria existir na divisão natural do compasso. Observe o exemplo:
O contratempo, a síncompa e as quiálteras são, respectivamente, um contraste no ritmo, duração do tempo e divisão do natural do compasso. Estes fenômenos participam da criação da Música ou da composição musical que é criado com o som, o silêncio, o ritmo, a melodia e a harmonia, a semântica, o desequilíbrio cognitivo, os significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de julho de 2019.
Acentuação
A acentuação, em música, constitui um dos elementos de expressão musical. Tal como se acontece na linguagem, onde certas frases, palavras ou sílabas devem ser ditas ou escritas de determinada maneira para expressar diferentes sentidos, na música determinadas notas na frase musical deverão ser acentuadas para conseguir efeitos particulares, segundo o disponha a obra.
Basicamente trata-se de produzir alguns sons mais fortes que outros.
A nota acentuada é aquela sobre a qual recai um peso distinto da intensidade: na notação musical, um acento é uma marca que indica que uma nota deverá ser reproduzida com maior intensidade que outras (ou seja, que audivelmente deverá ser destacada das notas não acentuadas). Por consequência, também pode designar-se como acento a nota acentuada em si.
Acentos métricos
É o que é inerente à organização rítmica da música. Cai sobre o primeiro tempo de cada compasso.
Por seu lado, dentro do compasso há subacentos que se situam no início de cada tempo.
Acentos expressivos ou dinâmicos
São sons mais fortes que não coincidem necessariamente com o acento métrico e que o compositor situa livremente. Estes escrevem-se com diversos sinais na partitura acima ou abaixo da nota
São representados em cima da nota com:> . e -
Terminologia
São palavras, em italiano, que indicam ao executante a intenção ou o sentido que o compositor quis colocar na sua obra. Da devida atenção a estes términos se dará à execução da obra a expressão correspondente:
Termo Abreviatura Significado
Piano forte
Pf
Débil a primeira nota, forte a seguinte
Forte piano
Fp Forte a primeira nota, débil a seguinte
Marcato Marc. Marcado
Rinforzando Rinf ou Rfz Reforçar o som
Pesante Pes. Pesado
Sforzando Sfz Força repentina
Fermata
Fermata, também conhecida por Suspensão em italiano, significa parada. Trata-se de um sinal colocado sobre a nota ou pausa, indicando que devemos sustentá-la em aproximadamente 1/2 do valor da figura que a antecede, embora na maior parte das vezes essa duração fique a critério do intérprete.
Usando um exemplo de compasso 4/4, se a fermata estiver em cima de uma semínima (1/4), a fermata sustentará 1/2 semínima, ou 1 semínima ligada a uma colcheia. Assim, a semínima que teria inicialmente o valor 1/4, passa a valer 1,5/4
A Fermata também pode ser colocada sobre a barra de compasso, indicando uma pequena interrupção entre um compasso e outro, muitas vezes utilizada para separar dois temas inclusos na mesma peça musical.
Legato
O legato consiste em ligar as notas sucessivas, de modo que não haja nenhum silêncio entre elas O legato não é uma técnica, mas um conjunto de maneiras de tocar as notas, de acordo com o instrumento. É indicado na partitura por uma linha curva, colocada acima ou abaixo das notas, ou pela palavra "legato". O resultado a ser obtido é sempre uma ligação de notas sucessivas num movimento contínuo.
Os instrumentistas de sopro e os cantores devem se abster de inspirar ou expirar, no meio de uma frase, enquanto os instrumentistas de arco deverão efetuar um único movimento contínuo com o arco.
No piano, não se deve largar uma tecla enquanto a outra não for acionada. No violão, no caso de as notas estarem na mesma corda, o legato é feito exclusivamente com a mão esquerda, martelando ou pinçando a corda, se o movimento for, respectivamente, ascendente ou descendente.
Ligadura
Ligadura, na notação musical padrão, é um símbolo que consiste numa linha curva que se usa por cima ou por baixo das notas de música a ligá-las entre si.
Assume basicamente duas funções, consoante o seu uso. No caso das notas ligadas terem a mesma altura, a ligadura diz-se de prolongação e, a sua execução consiste em executar a primeira a nota e prolongar a duração do som obtido, pelo tempo correspondente às notas que estiverem ligadas. Este uso é usado geralmente para permitir a execução de notas cuja duração não possa ser representada por uma única figura ou por uma figura pontuada ou para representar notas que se estendem de um compasso ao seguinte.
Marcato
Marcato ('marcado' em italiano), em notação musical, é um sinal de articulação que indica que uma nota, acorde ou passagem deve soar mais forte, destacando-se das notas ou acordes próximos. É representado por um V invertido, acima da nota
Staccato
O staccato ou «destacado» — designa um tipo de fraseio ou de articulação no qual as notas e os motivos das frases musicais devem ser executadas com suspensões entre elas, ficando as notas com curta duração. É uma técnica de execução instrumental ou vocal que se opõe ao legato.
PIZZICATO
pizzicato - é o modo de tocar os instrumentos de corda (geralmente os
de arco) pinçando as cordas com os dedos.
TENUTO
Tenuto (italiano, particípio passado de Tenere, "para prender") é uma
instrução usada em notação musical.
O significado preciso de tenuto é ambíguo, podendo significar tanto segurar a nota em questão o seu comprimento, ou tocar a nota um pouco mais forte. Em outras palavras, a marca tenuto podem alterar tanto a dinâmica ou a duração de uma nota. De qualquer forma, a
marcação indica que uma nota deve receber ênfase.
Mattanó aponta que a acentuação, isto é, tempos de compassos, umas fortes, outras fracas, constitui o acento métrico, que podemos reconhecer pelo ouvido, se o compasso é binário, ternário ou quaternário. A acentuação também produz os significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, análise funcional, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insights, desejos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes que a música produz, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, omissões, alterações, conclusões e interpretações que a música proporciona.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de agosto de 2019.
Sinais de Dinâmica e Expressão
Dinâmica musical (do grego dynamos = força) refere-se à indicação que um compositor faz
na partitura da intensidade sonora com que ele quer que uma nota ou um trecho musical inteiro sejam executados.
Fisicamente, um som musical tem três características: altura, intensidade e timbre. Altura é a frequência do som, indicada pelo compositor pela posição da nota no pentagrama. Timbre é a característica que nos permite distinguir entre uma nota de mesma altura e intensidade produzida por diferentes instrumentos, como, por exemplo, por uma flauta ou por um violino. A intensidade sonora refere-se à energia com que a onda sonora atinge nossos ouvidos. Para indicar a intensidade sonora com que ele quer que uma nota ou trecho musical seja executado, o compositor utiliza uma gradação que vai desde o molto
pianissimo (intensidade sonora mínima, quase inaudível) até o molto fortissimo (o máximo de intensidade sonora que se pode obter sem danificar a voz ou o instrumento). As gradações dinâmicas mais frequentes são (da mais fraca para a mais intensa):
Assim, se uma letra p aparece sobre (ou sob) a nota, isso significa que o compositor quer que a nota seja executada delicadamente; um f significa mais vigor na execução da nota.
Variação de intensidade
As variações de intensidade são indicadas por símbolos gráficos na partitura ou através de textos:
Sforzando
Esta marca, colocada abaixo de uma nota na partitura, denota um aumento súbito de intensidade ao longo de uma única nota.
Crescendo
Um crescimento gradual do volume. Essa marca pode ser estendida ao longo de muitas notas, sob a pauta para indicar que o volume cresce gradualmente ao longo da frase musical.
Diminuendo
Uma diminuição gradual do volume. Essa marca, colocada sob a pauta, pode ser estendida por várias notas como o crescendo.
A indicação dinâmica crescendo aplicada a um trecho musical significa intensidade sonora que aumenta gradativamente desde piano até forte, ou desde pianissimo atéfortissimo; o contrário é diminuendo.
A Variação de Intensidade segundo Mattanó pode ocorrer conforme o músico significa, dá sentido ou conceitua a composição, e até mesmo se comporta, simboliza, contextualiza e funcionaliza, forma sua linguagem, relações, gestalts e insights, conclui e interpreta-a.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de janeiro de 2020.
Expressão
Em música, é o conjunto de todas as características de uma composição musical que podem variar de acordo com a interpretação. Em geral, a expressão engloba variações de andamento (cinética musical) e de intensidade (dinâmica musical), bem como a forma com que as notas são tocadas individualmente (acentuação - staccatto,tenuto, legato) ou em conjunto (articulação ou fraseado). Em geral, o compositor da obra musical fornece na partitura todas as indicações da execução esperada, mas dois intérpretes nunca executarão a música da mesma forma. Mesmo entre duas execuções pelo mesmo intérprete, podem ocorrer pequenas variações. Essas variações não são falhas; ao contrário, são esperadas, e é a expressão que diferencia uma execução mecânica, excessivamente precisa, de uma boa interpretação, que consegue transmitir as emoções planejadas pelo compositor e também as do próprio intérprete.
A Expressão segundo Mattanó decorre de como o intérprete significa, dá sentido, conceitua, se comporta, contextualiza, funcionaliza, simboliza, faz sua linguagem, faz sua topografia, sua Gestalt e insight, suas relações sociais, sua conclusão e sua interpretação da música.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de janeiro de 2020.
Marcas de expressão
Na notação musical existe um conjunto de indicações de expressão que, combinadas, permitem ao intérprete conhecer a intenção do compositor ao criar determinada peça musical. Obviamente, o intérprete pode ignorar essas indicações e executar a música de outra forma, mas as marcas são bastante úteis quando se deseja conseguir a interpretação mais próxima do original. Geralmente, as indicações de expressão são utilizadas junto à indicação de andamento no início da composição, do movimento ou de uma seção, e fornecem uma indicação genérica do clima que deve dominar a execução. Essas indicações são apresentadas freqüentemente junto à indicação de andamento, mas também podem ocorrer isoladamente. Como a maior parte dos termos da notação musical, as marcas de expressão são grafadas em italiano.
Embora qualquer combinação de andamento e expressão seja possível, certas combinações são mais freqüentes e são indicadas na tabela abaixo:
Termo Significado Andamentos mais freqüentes
Affettuoso com afeto, com sentimento andante, adagio, largo
Con brio ou Con Spirito com vigor, com espírito allegro, moderato, andante
Cantabile cantando, lírico, leve allegro, moderato, andante
Vivace vivo (leve e rápido) allegro
Maestoso majestoso (notas bem marcadas) andante, adagio
Dolce doce (leve e com sentimento) moderato, andante, adagio
Agitato agitado (rápido e dramático) presto, allegro, allegretto
Animato animado presto, allegro
Bruscamente brusco (muito marcado) allegro, presto
Con amore com amor moderato, andante, adagio
Con fuoco com fogo (vivo e agressivo) allegro, presto
Scherzando brincando allegro, andante
Mas as Marcas de Expressão também sofrem influência do significado, do sentido, do conceito, do contexto, do
Comportamento, da funcionalidade, da simbologia, da linguagem, da topografia, das relações sociais, da
Gestalt e dos insights, da conclusão e da interpretação das marcas de expressão pelo intérprete.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de janeiro de 2020.
Notas:
de andante maestoso.
Molto - muito (ex.: allegro molto cantabile - rápido muito cantado)
Assai - muito (ex.: allegro assai - muito rápido)
Poco - um pouco (ex.: allegro poco agitato - rápido, um pouco agitado)
ma non troppo - mas não muito - em geral se usa com allegro: rápido, mas não muito.
Cinética
Muitas composições são feitas para ser executadas em um ritmo constante e preciso, com uma pulsação imutável do início ao fim da peça. Isso era comum, por exemplo, no período barroco. Peças compostas para dança também não podem sofrer grandes variações de andamento para que os dançarinos não percam o passo. No entanto, em músicas feitas para a audição pura, como, por exemplo, o jazz, a música erudita, ou a música dramática, como a ópera e as trilhas sonoras, as variações de tempo ao longo da execução são elementos expressivos importantes. Em geral, trechos mais rápidos transmitem mais alegria, enquanto que andamentos mais lentos podem transmitir sentimentos
mais melancólicos. Variações ao longo da música ajudam a transmitir mudanças de humor. São indicadas pelas expressões:
Accelerando ou, abreviadamente, accel. - acelera o andamento. A música se torna gradativamente mais rápida ao longo dessa marca (em geral, a duração da alteração é indicada por uma chave ou por uma seqüência de pontos sob a pauta (accel. . . . . . .). Ao final, pode ser estabelecido um novo andamento (por exemplo, de andante pode acelerar até allegro e permanecer no novo andamento).
Ritardando ou rallentando - diminui o andamento. A música se torna gradativamente mais lenta ao longo dessa marca (em geral, a duração da alteração é indicada por uma chave ou por uma seqüência de pontos sob a pauta (rall. . . . . . .). Ao final, pode ser estabelecido um novo andamento (por exemplo, de allegro pode ralentar atéandante).
A tempo ou Tempo primo - o andamento volta ao pulso inicial da música ou movimento.
Tempo rubatto - literalmente, tempo roubado. A música é executada com pequenas variações de andamento ao longo do fraseado. O intérprete escolhe a extensão da variação de acordo com o efeito desejado.
Mattanó aponta que a Cinética da Música passa pelo significado, pelo sentido, pelo conceito, pelo contexto, pelo comportamento, pela funcionalidade, pela linguagem, pela simbologia, pela topografia, pelas relações sociais, pela Gestalt e pelos insights, pelos sonhos e pelo desejo, pelos chistes, pelas fantasias e pelos atos falhos, pelos lapsos de linguagem, pelo conteúdo latente e manifesto dos sonhos, pela história de vida do músico, pela conclusão da música e pela interpretação da música.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de janeiro de 2020.
Sinais de Alteração
Os sinais de alteração ou acidentes, como também são chamados, são pequenos símbolos na notação musical utilizados para modificar a entoação das notas, ou em outras palavras, modificam a altura dos sons. Abaixo demonstraremos quais são estes sinais e qual a função de cada um no discurso musical:
Tanto os sustenidos quanto os bemóis obedecem a uma sequência sistemática que NUNCA se altera.
Vejamos estas sequências na ilustração abaixo:
Os sinais de alteração podem se apresentar das seguintes maneiras:
Acidentes Fixos – Dizemos que estes acidentes constituem a “armadura da clave”, ou seja, são colocados sempre após o sinal da clave e antes da fórmula de compasso. Indica que todas as notas constantes na armadura da clave serão alteradas do início ao fim da música.
Acidentes de Precaução – Como o nome já diz, são acidentes utilizados para prevenir eventuais erros de leitura, geralmente em execuções muito rápidas em que certos trechos tendem a levar o músico a uma leitura equivocada de determinada nota. É habitual grafar estes acidentes entre parênteses.
O que é um tom?
Um tom é uma distância de dois sustenidos (ou de dois bemóis). Ou a distância de 2 semitons
O que é um semitom?
Um semitom é uma distância de um sustenido (ou de um bemol). Por exemplo, a distância entre dó e ré é de um tom, pois entre dó e ré há uma distância de dois sustenidos (de dó para dó# e de dó# para ré). Simples, não?! Para ficar ainda mais claro, nada melhor do que uns exercícios:
Qual a distância entre as notas sol e si? Vamos conferir quantos sustenidos (semitons) há entre sol e si:
Logo, há 4 sustenidos de distância, totalizando 2 tons. Agora que você já sabe dizer a distância entre as notas, tente encontrar a distância entre ré e fá.
Introdução e escala maior
Em música, escala maior é uma escala diatônica de sete notas em modo maior, um dos modos musicais utilizados atualmente na música tonal. A sequência de tons e semitons dessa escala obedece à seguinte ordem:
Tom - Tom - Semitom - Tom - Tom - Tom - Semitom
A partir da escala maior é que são formados os acordes maiores. A escala fundamental do modo maior é a escala de Dó maior, uma vez que a relação de intervalos desse modo pode ser obtida nesta escala sem a necessidade de nenhuma alteração de altura. Veja na figura abaixo as notas dessa escala e sua sequência de intervalos na sequência de intervalos:
dó ré mi fá sol lá si dó
V V V V V V V
tom tom semitom tom tom tom semitom
Para formar escalas maiores iniciadas por outra nota é necessário acrescentar alterações de altura a algumas notas, a fim de manter a mesma seqüencia de intervalos. Em uma escala de Sol maior, por exemplo, para seguir estes intervalos, as notas serão:
sol lá si dó ré mi fá# sol
V V V V V V V
tom tom semitom tom tom tom semitom
A nota fá não pode ser utilizada nesta sequência pois o intervalo entre mi e fá é de um semitom e entre fá e sol é de um tom. Para que a escala obedeça à ordem dos intervalos é preciso aumentar a nota fá em meio tom e torná-la um fá sustenido (fá#). Em outras escalas, para manter a relação de intervalos, é necessário reduzir a altura de algumas notas em meio tom (bemol). O ciclo das quintas define a ordem em que os sustenidos ou bemois são adicionados às escalas.
Quadro com a escala maior:
CONCLUSÃO
¨Quando o compositor compõe uma música ou o instrumentista executa uma peça, ou mesmo o cantor canta sua obra eles estão elaborando e estruturando sua linguagem e seu inconsciente, seu comportamento e suas relações sociais, suas vivências sócio-históricas e familiares, suas marcas e fazendo arranjos inconscientes que estruturam seu trabalho e sua musicalidade através da atividade cerebral e mental, comportamental, fisiológica e morfológica, ou seja, adaptativa através de seu mapa cognitivo, que leva a superação das adversidades do meio ambiente, objeto e objetivo da música com a linguagem, superação, superação de inferioridades e de limites, transgredir socialmente e participar ativamente da civilização e da humanidade com inteligência, criatividade, afetividade, semântica, o novo e a novidade!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 27 de julho de 2019.
Bibliografia: Wikipedia, Exercícios de Teoria Elementar da Música, Como ler Uma Partitura, Notas Introdutórias, Elementos Básicos da Música
Bibliografia
- LACERDA, Osvaldo; Compendio de Teoria Elementar da Música. São Paulo: Ricordi, 1966.
- PRIOLLI, Maria Luisa de Mattos; Princípios Básicos da Música para a Juventude. Rio de Janeiro: Casa Oliveira de Músicas Ltda, 1986.
- MED, Bohumil; Teoria da Música. Brasília: Musimed, 1996.
- Site Wikipedia
- LACERDA, Osvaldo; exercícios de Teoria Elementar da Música, São Paulo: Ricordi, 1966.
- BENNEDIT, ROY; Como ler uma partitura, Rio de Janeiro: Jorge Zahar
- BENNEDIT, ROY; Elementos Básicos da Música, Rio de Janeiro: Jorge Zahar
- JACCHIERI, HERMES; Notas introdutórias, São Paulo: Theophilo A. Pinto, 2007.