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110.ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE CHISTES.
110.ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE CHISTES.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

 

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE CHISTES

 

 

 

 

 

 

 

 

26/09/2019

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE CHISTES.

CHISTE 1

            Ponte preta é bom pegar de noite, a gente cai no buraco.

ANÁLISE:

            O chiste 1 apresenta o absurdo e a falta de sentido quando pegamos uma ponte, ou seja, possuímos uma ponte, ou atravessamos uma ponte, e caímos no buraco, ou seja, no local escolhido para a transformação psicológica através do ritual de atravessar a ponte que é também sexual, sendo o buraco a vagina da mulher representando o desejo absurdo de regressar ao útero materno, ou uma fuga do mundo e da realidade.

CHISTE 2

            Ponte preta é bom pegar de noite, a gente entra no buraco.

ANÁLISE:

            O chiste 2 apresenta o absurdo e a falta de sentido no tocante a ter que pegar uma ponte, não conseguimos pegar uma ponte com as mãos, nós atravessamos uma ponte, e entramos no buraco, ou seja, há uma entrada para o buraco, para a vagina, para o retorno ao útero, para a fuga da realidade.

CHISTE 3

            Ponte preta é bom pegar de noite, a gente foca o buraco.

ANÁLISE:

            O chiste 3 apresenta o absurdo e a falta de sentido quando inferimos pegar uma ponte, pois não conseguimos pegar uma ponte no mundo real, pois de noite se a ponte é preta focamos o buraco, ou seja, focamos a vagina, o útero, o retorno ao útero por algum motivo associado a uma transformação psicológica decorrente do símbolo ¨pegar uma ponte preta de noite¨ para atravessar algum ambiente perigoso ou intransponível sem auxílio de uma ponte, assim a ponte auxilia o indivíduo em seus ritos e mitos como forma de contato com o universal, ou seja, que pertence a todos filogeneticamente, ontogeneticamente, culturalmente, espiritualmente, pela vida e pelo cosmos ou universo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 26 de setembro de 2019.

CHISTE 4

            Jai Guru Deva é bom?

ANÁLISE:

O chiste 4 revela o nonsense, o absurdo e a falta de sentido, a

ausência de sentido e de significado na insinuação que sai da  moral e se insinua pela imoralidade, mesmo com significado e sentido imorais, seja através do chiste como através da literalidade, do controle e das razões que julgam Jai Guru Deva e sua bondade! Já através das insinuações imorais e absurdas deslumbramos o chiste quando percebemos a conotação sexual, onde se pergunta se ¨Já ter dado o cú é bom?¨ observamos a sedução no chiste, conotação da sexualidade infantil e adulta que é um retorno a infantil! Contudo uma sedução absurda e imoral que provoca  aversão, medo e fuga do contato sexual, pois conota alienação, loucura – quem gosta do amor sexual de um louco? Ninguém! Este tipo de chiste materializa em comportamento e relação social o próprio absurdo, a própria falta de sentido na relação.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 26 de setembro de 2019.

 

CHISTE 5

            Hey Jude, mande o recado, estou sozinho e com medo....

ANÁLISE:

            O chiste 5 apresenta um tipo de chiste que não provêm do absurdo e nem da falta de sentido, mas da semântica das palavras Hey Jude que neste contexto induz o leitor a decodificar o significado e o sentido para essa construção com o termo ¨hey ajude¨ em decorrência do significado e do sentido da frase. Este chiste não provêm do absurdo e da falta de sentido pois o nome próprio nunca tem difícil significado ou ausência de significado e existem fenômenos na Gestalt como a complementação, a continuidade, a proximidade, a figura/fundo que fazem este papel de dar uma nova forma ao termo ¨Hey Jude¨, transformando-o em ¨hey ajude¨, ou seja, complementando, continuando, aproximando e fazendo a figura e o fundo com ¨hey ajude¨, uma nova forma, configuração, uma outra Gestalt.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 26 de setembro de 2019.

 

CHISTE 6

            Olha o Pirulito babando!

ANÁLISE:

            O chiste 6 apresenta o absurdo e a falta de sentido pois pirulitos não babam, mas neste caso seu significado é o de que o indivíduo de apelido Pirulito está babando (ou seja, sangrando pela boca), chiste que pelo absurdo mostra a violência e a ignorância do ser humano que recorre aos trocadilhos para expressar  seu ódio e sua agressividade.

 

CHISTE 7

            Olha a Gina boceteira gozando na cara dos outros!

ANÁLISE:

            O chiste 7 apresenta o absurdo e a falta de sentido quando ele expressa uma conotação sexual, íntima, vaginal, mas na realidade se refere a sua atividade com bocetas ou caixinhas redondas ovais e o gozo se refere a sua felicidade e não a um orgasmo sexual de uma conotação vaginal, vemos aqui o nonsense que provoca ódio e vergonha entre os indivíduos, pois o mundo e a linguagem explora intensamente essa conotação sexual para esses termos linguísticos.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de setembro de 2019.

 

CHISTE 8

            Vai Gina trepa em cima da árvore!

ANÁLISE:

            O chiste 8 revela que o absurdo e a falta de sentido, estão na conotação sexual (a conotação imaginária) sobre a conotação real (trepar em cima da árvore, ou seja, subir em cima da árvore). A conotação diz respeito a praticar o coito sobre a árvore, o que torna a construção mais sem coerência e sem sentido, absurda, pois é muito difícil, senão impossível praticar coito em cima de uma árvore. Como vemos a coerência deste chiste é não ter coerência.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de setembro de 2019.

 

CHISTE 9

            Que pirulito duro!

ANÁLISE:

            O chiste 9 revela que o absurdo e a ignorância estão na alteração de sentido, quando o pirulito duro se transforma em pênis duro, revelando a capacidade de sedução e psicossexual, afetiva do ser humano que distorce sua linguagem para fins sexuais e eróticos, mesmo que obscenos e absurdos, pois pirulitos são coisas de crianças, denotando aí uma sedução a partir da ingenuidade do ouvinte seje ele criança ou não.

 

CHISTE 10

            Que pirulito ruim de chupar!

ANÁLISE:

            O chiste 10 denota que o absurdo está pois na conotação sexual diante de objetos de crianças como o pirulito e a atividade de chupar pirulitos, revelando violência, abuso e exploração sexual por meio da sedução, podendo levar até a pedofilia.

 

CHISTE 11

            Eu gostei de chupar pirulitos!

ANÁLISE:

            O chiste 11 revela o absurdo na estupidez pressuposta de que pirulitos são objetos fálicos ou algo representando um pênis e que gostar de chupar pirulitos pressupõe gostar de chupar pênis.

 

CHISTE 12

            De médico e de louco todo mundo tem um pouco!

ANÁLISE:

            O chiste 12 revela o subentendido de que todo mundo tem um pouco de médico e de louco, pois temos essa contradição, essa estupidez, esse absurdo comportamental, onde ora estamos bem como médicos e ora estamos mal como loucos nos agredindo e agredindo aos outros. Esse chiste mostra o absurdo de muitas pessoas que se dizem conscientes, ora isto não é consciência, a consciência não é louca!

 

CHISTE 13

            Tem muito Psicólogo e pouco paciente!

ANÁLISE:

            O chiste 13 apresenta o absurdo e a falta de sentido quando somos Psicólogos e pacientes, ora um Psicólogo bom também é paciente, pois ele precisa ter saúde e consciência de seus atos e de sua vida inconsciente e comportamental, por isso é ignorância achar que devemos ter muitos Psicólogos e poucos pacientes.

 

CHISTE 14

            Tem muito Psicanalista e pouco doente internado!

ANÁLISE:

            O chiste 14 revela que a falta de sentido está no papel do Psicanalista de hoje, que não é mais a de internar os seus doentes, mas de lutar pela luta antimanicomial, parece-me um chiste ¨burro¨ e errado, ignorante, sem verdade, mentiroso, pois para ser verdadeiro deveria ser: Tem muito Psicanalista e muito doente internado!

 

CHISTE 15

            Tem muita estrela e pouca constelação!

ANÁLISE:

            O chiste 15 revela o nonsense quando apresenta o absurdo  e a falta de coerência e de sentido de que tem muita estrela e pouca constelação, não há como ter muita estrela e pouca constelação, a não ser que seja simbolicamente, onde a estrela seja um ou mais de um indivíduo famoso e a constelação seja a empresa que organiza contrata essa estrela.

 

CHISTE 16

            Tem muita associação e nenhuma conexão!

ANÁLISE:

            O chiste 16 apresenta o nonsense e a falta de sentido, a ignorância e o absurdo na reflexão de que muita associação produz nenhuma conexão, ora muita associação produz e é fonte de muita conexão, este chiste não apresenta coerência, seus pressupostos são falsos.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 29 de setembro de 2019.

 

 

CHISTE 17

            O negócio é sexo transcendente na banguela!

ANÁLISE:

            O chiste 17 revela o nonsense, o absurdo e a falta de sentido e o duplo sentido quando apelamos para sexo transcendente na banguela querendo dizer sexo é transar sem dente na banguela, ou seja, que o negócio é sexo sem dente com a boca banguela porque a maioria não tem todos os dentes no mundo e nem no Brasil. Isto parece absurdo pois ninguém sonha ou se masturba com banguelos e/ou banguelas. Neste caso o chiste causa a cura psíquica, causa o bem-estar psicológico, melhora a vida mental do indivíduo através do absurdo e do riso, melhora a vida intelectual e a inteligência do indivíduo, pois ajuda-o a aceitar a sua condição e a condição dos outros com amor. Neste caso chiste é amor.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 03 de outubro de 2019.

 

 

 

CHISTE 18

            O telepath vê 8000 por 80!

ANÁLISE:

            O chiste 18 apresenta o nonsense, o absurdo e a falta de sentido, a ignorância, a incoerência humana, pois trata o telepath como não humano, já que tem capacidades superiores as dos seres humanos normais, ele vê 8000 por 80. Trata, pois, da dificuldade do ser humano aceitar o diferente, trata da discriminação, do racismo e da exclusão social, da perseguição, da intolerância e do ódio representados nesse vínculo de ódio e inveja, de contingências, de contrato social, de código e de informação, de comunicação e de sociedade, de humanidade, o chiste trata, pois, da humanidade.

 

CHISTE 19

            O problema é o cardido?

ANÁLISE:

            O chiste 19 aborda o nonsense, o absurdo e a falta de sentido, o duplo sentido, e a falta de coerência quando apela para a violência verbal com o termo de duplo sentido cardido que pode dizer encardido, preto, sujo ou feio e também cardio e coração representando amor pelo vínculo no termo cardido, nas contingências e nas regras, no contrato social que gerou e manteve regras que lhe ensinaram a discriminar o racismo e a violência verbal, o código, a informação e a comunicação através do termo cardido que tem seu papel de argumento e formador de opinião pública e gerador de pressupostos e de subentendidos que mantêm a violência verbal através desse termo, e a sociedade e a humanidade que se organizam para solucionar seus problemas, por exemplo, através do chiste que pode causar a cura psíquica, o bem-estar psicológico, a melhora na vida psicológica e a melhora na vida criativa, intelectual, na cognição e na inteligência, bem como uma melhora na vida afetiva do paciente. Ora, se a técnica da associação livre de Sigmund Freud fosse criada hoje (em 2019) teríamos os mesmos problemas e queixas, as mesmas adversidades e pressões sociais, certamente acusariam o criador dessa técnica de criminoso, de racista, de abusador, de explorador, de violentador, de tarado, de maníaco, de esquizofrênico, de obsessivo, de louco. A técnica do chiste de Mattanó visa a melhora da vida psíquica, afetiva, intelectual, cognitiva, comportamental, social, criativa, trabalhista, escolar, familiar, individual, transcendental, gestáltica, energética, sexual, arquetípica e cidadã de cada paciente.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 04 de outubro de 2019.

 

 

CHISTE 20

            Eu comi um maço de macarrão de cabelos e....

ANÁLISE:

            O chiste 20 pode terminar conforme a criatividade do decodificador:

  1. e vomitei.
  2. e fiquei careca.
  3. e engasguei.
  4. e peguei piolhos.
  5. e deitei o cabelo.
  6. e pintei o cabelo.
  7. e aparei a cabeleira.

O chiste 20 termina conforme a intenção dada pelo autor do chiste

ou pelo decodificador, atribuindo um significado ou sentido final que é  consequência do absurdo, da falta de sentido, da ignorante e incoerente estrutura do chiste que propõe jogos de linguagem e duplo sentido segundo a história de vida do  interlocutor para a sua comunicação e entendimento da realidade ambiental, ou seja, para sua adaptação ao meio ambiente e superação das suas adversidades ambientais que fica estruturada pela incoerência, pois ninguém come um maço de macarrão de cabelos, ninguém come cabelos! Isto não existe! O chiste denota uma falsidade! Uma falta para com a verdade! Uma mentira! Uma metamorfose de fios de macarrão para fios de cabelos a fim de denotar uma loucura, uma alucinação do interlocutor! Neste caso o chiste 20 refere-se a uma alucinação ou tem um caráter alucinatório! Neste caso o chiste pode ajudar o seu produtor a aceitar a sua condição e assim a melhorá-la, a ter um melhor desempenho psíquico e comportamental com amor próprio, percebendo as vantagens e as desvantagens que as alucinações trazem a vida bio-psico-social dos indivíduos. Dentre as vantagens está a maior, a aceitação da sua condição alucinada e a necessidade de ajuda psiquiátrica e dentre as desvantagens estão a não aceitação da sua condição e da condição das outras pessoas que normalmente a discriminam e são intolerantes e violentas com quem tem este tipo de problema de saúde mental.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 08 de outubro de 2019.

 

 

 

CHISTE 21

            Ser mais evoluído é ser mais vivido!

ANÁLISE:

            O chiste 21 denota um nonsense, um absurdo, uma falta de sentido, pois o mais evoluído é aquele que é mais alto na escala filogenética e não necessariamente aquele que vive mais, mas pelo absurdo do chiste 21 compreendemos que o mais alto na escala filogenética também deve ter que saber viver mais para dominar sua espécie, grupo, espiritualidade, vida, universo e a si mesmo. Quando surgir um indivíduo mais evoluído no meio de nossa espécie ele terá que viver mais e que saber lutar, muito provavelmente sem ter que matar, pois senão as chances dele morrer assassinado se elevarão, pois serão todos contra um único no mundo inteiro! O chiste 21 mostra a evolução e como pode ter sido a evolução de nossos ancestrais, de nossos primeiros novos ancestrais no meio de muitos ou poucos outros já existentes.

 

CHISTE 22

            Matar significa morrer, seja como espécie, como indivíduo, como cultura, como espírito, como vida ou como universo!

ANÁLISE:

            O chiste 22 denota o nonsense, o absurdo e a falta de sentido quando mostra que matar significa morrer, muito mais do que espiritualmente, como nos ensinou Jesus Cristo em seu evangelho, como nos ensina Mattanó, matar significa morrer como espécie, indivíduo, cultura e grupo, espiritualidade e espírito, vida e universo, pois somos inferiores ao número de relações que aqueles que eventualmente podemos matar e assim podem causar resposta contra o assassino exterminando-o, seja ele, indivíduo ou grupo como um criminoso, traficante ou terrorista e não necessariamente uma nova espécie de Homo Sapiens, pois é impossível controlar e impedir a evolução dos Homo Sapiens, estamos evoluindo a todo momento em todo o planeta.

 

CHISTE 23

            A vida é cada vez mais difícil como um computador!

ANÁLISE:

            O chista 23 representa o nonsense, o absurdo e a falta de sentido quando aborda a incoerente visão de que a vida é cada vez mais difícil como um computador, ora, os computadores estão ficando cada vez mais complexos, porém cada vez mais acessíveis e de mais fácil operacionalidade, seu manuseio tem se tornado relativamente fácil, mais fácil do que a própria vida que até mesmo as crianças os manuseiam. O emprego certo é de que os computadores tem se tornado cada vez mais fáceis e a vida cada vez mais difícil de lidar. Este chiste mostra como a visão sobre a vida e os computadores foram mudando com o avanço das tecnologias e com o avanço da complexidade da vida bio-psico-social do Homo Sapiens.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 08 de outubro de 2019.

 

 

CHISTE 24

            O negócio é arrumar um negócio!

ANÁLISE:

            O chiste 24 apresenta o nonsense, o absurdo, a falta de sentido quando trata de arrumar um negócio como a alma do próprio negócio que se trata de arrumar pelo trocadilho um nego no ócio; não se trata de um bom negócio quando pensamos em escravidão, abuso e exploração, tráfico de pessoas, estupro e violência, tortura, usurpação, rixa, mas se trata de um bom negócio quando se trata de amor do sexo oposto e de amizade ou de trabalho, educação, esporte e religião, a vida empresta os chistes como empresta as pessoas seja lá de qual raça forem, se as amamos tudo se expressa com doçura e com amor, se as odiamos tudo se expressa com aspereza e ódio, os chistes dizem muito sobre nós, sobre o nosso contexto e o nosso meio ambiente.

 

CHISTE 25

            Negócio bom é trepar na árvore com os macacos!

ANÁLISE:

            O chiste 25 apresenta o nonsense, o absurdo e a falta de sentido quando o trocadilho revela ou induz a pensar que um nego no ócio é bom se trepar na árvore com os macacos, ora podemos piorar o chiste imaginando que o nego no ócio trepa na árvore com outros negos no ócio, uma forma muito forte de racismo que encontramos no Brasil e no mundo, mas o chiste cura este trocadilho maldito, outro trocadilho que nos cura, pelo maldito, mal verbalizado, ou seja, nego no ócio não é macaco, negros não são macacos seja literalmente, por controle ou por razões, nem mesmo por contexto, seja perceptivamente, é um erro acreditar nisso, é uma falsidade, um engano, negros humanos são Homo Sapiens, macacos são macacos, negros nascem de Homo Sapiens e macacos nascem de macacos, é através do conceito behaviorista que resolvemos isto: a discriminação é aceitar que A é A e que B é B, ou seja, A (negros) são A (negros) e B (macacos) são B (macacos), não há mais como fazer confusão! É através do chiste que resolvemos uma confusão, um crime, que percebemos a realidade e a identidade, a consciência e a atividade dos fenômenos, e nunca é através do chiste que cometemos crimes para o bom Psicanalista e para o bom Psicólogo, chiste é Amor, é descoberta de Amor através da incoerência, da falta de sentido!

 

CHISTE 26

            Negócio vem, negócio vai e a mercadoria é sempre a mesma!

ANÁLISE:

            O chiste 26 revela que o nonsense e o absurdo, a falta de sentido e de coerência quando diz que negócio, vem, negócio vai e a mercadoria é sempre a mesma, ou seja, produtor vem, produtor vai e a mercadoria é sempre igual, revelando que os negócios e os produtores são a mesma coisa nas mãos do negociante que detém a mercadoria que é invariavelmente sempre a mesma, ou seja, as negociações podem variar mas o produto é sempre o mesmo no mundo do comércio, se dá melhor quem sabe negociar melhor a mercadoria para obter maior lucro e vantagem sobre os seus competidores. Este chiste parece desencorajar o comércio, mas pelo contrário o fortalece e o enriquece, aumentando o repertório do comerciante e dos seus beneficiários.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 08 de outubro de 2019.

 

 

CHISTE 27

            Jai Guru Deva não espalha sem fofoca! Fofoca é pior que algema, inspira mais que cadeia! É a loucura do povão!

ANÁLISE:

            O chiste 27 revela o nonsense, o absurdo e a falta de sentido, a ignorância pela ignorância através da falta de coerência discursiva estimulando o lado erótico, a sexualidade e o desejo sexual de encontro e de contato sexual, sobretudo de estupro do objeto da fofoca que está alienado no meio ambiente como objeto de desejo de loucura e de violência, de desejo sexual e de estupro. Para lidar com este tipo de chiste temos que saber educar e/ou proibir, resignificar, através da saúde, da educação, da política, do trabalho, da escola, da religião, da família, da comunidade, da organização, da instituição ou da justiça, ou seja, depende da cultura da comunidade e dos indivíduos que fazem a fofoca e dos seus interlocutores e intérpretes para que haja convivência e saúde mental.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 18 de outubro de 2019.

 

 

CHISTE 28

            Jai Guru Deva gera dívida grande!

ANÁLISE:

            O chiste 28 apresenta o nonsense, o absurdo e a falta de sentido, a ignorância e a falta de coerência e de sentido quando da o sentido de que o comportamento ¨Jai Guru Deva¨ que pode ser interpretado como violência sexual, como pornografia, como abuso sexual, como estupro, etc., gera por sua vez uma dívida grande, ou seja, um problema ou uma consequência adversa que incomoda muito, suscitando pensar em dívida moral, sexual, financeira, trabalhista, acadêmica, familiar, social, comunitária, legítima ou de extorsão, vingança e de estupro virtual ou não onde as comunidades se associam para roubar e furtar informações de indivíduos considerados loucos, perigosos, criminosos, corruptos, violentos, assassinos, estupradores, pedófilos, tarados, ladrões, assediadores sexuais e morais, latrocidas, maníacos, trapaceiros, vagabundos, etc., sendo que a maior parte das pessoas no Brasil apresentam problemas psicológicos graves, é muito alto o número de indivíduos que já cometeram crimes e se escondem, é possível que todos os indivíduos tenham crimes em suas vidas, nas aulas de Psicologia estudamos isto e os professores ensinam isto: que a taxa de criminalidade é extremamente alta, inclusive de crimes muito graves como os ligados ao tráfico, as drogas,  ao homicídio e a tentativa de homicídio, ao roubo e ao furto, ao estelionato, a corrupção, ao uso de armas de forma ilícita, aos crimes sexuais, ao aborto e a violência contra a mulher e ao idoso e aos incapazes e doentes, inclusive aos religiosos e homossexuais, e os crimes contra a honra e a moral, o crime de Jesus Cristo é igual ao do Amor de Deus, ser Santo, a Santidade é um crime que poucos alcançam e praticam nesta vida.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 18 de outubro, 2019.

 

 

CHISTE 29

            Dinheiro roubado a gente encontra dentro de caminhão de lixo!

ANÁLISE:

            O chiste 29 revela o nonsense, o absurdo e a falta de sentido, de coerência quando apresenta  o significado de que dinheiro é ruim, ou seja, é lixo, pois é roubado, pois é encontrado em caminhão de coleta de lixo. O sentido absurdo do chiste é de que dinheiro quando é roubado é lixo, mesmo se for um monte num caminhão (de lixo), temos um jogo de linguagem  que dá o sentido de que a gente só encontra dinheiro se for ele roubado e em caminhão de lixo, ou seja, dinheiro roubado encontrado só se for lixo, assim dinheiro não serve para coisa alguma, um absurdo, pois é o dinheiro que compra quase tudo no mundo e agora o dinheiro é lixo e não serva para coisa alguma, é comparado a lixo, o duplo sentido do dinheiro, seu trocadilho.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 18 de outubro de 2019.

 

 

 

 

CHISTE 30

Mattanó aponta que temos também no campo dos chistes, os chistes criminosos, que são aqueles que denotam uma ilegalidade, crime ou imoralidade, lesão a outro sujeito. Exemplo desse tipo de chistes:

¨Você tem que juntar um monte de pirulito para ter um kibom preto!¨

ANÁLISE:

Este chiste criminoso é muito bom em aumentar a criminalidade nas suas vítimas ou interessados ilegalmente, pois pode significar ¨Você tem que juntar um monte de pênis para ter um pênis preto!¨  ou ¨Você tem que juntar um montar de pênis para ter um sorvete e poder chupar esse sorvete que é um pênis preto!¨ Temos aqui um chiste que pode significar vantagem como desvantagem de ter um pênis e/ou um pênis preto, pressupondo racismo e um cenário de discriminação, constrangimento, preconceito e violência.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 18 de agosto de 2021.