182. OBRAS COMPLETAS DE SIGMUND FREUD NUMA RELEITURA DE OSNY MATTANÓ JÚNIOR (2022).
Obras Completas de Sigmund Freud numa releitura de Osny Mattanó Júnior
Sobre a psicopatologia da vida cotidiana
VOLUME VI
(1901)
(2022)
Dr Sigmund Freud
SOBRE A PSICOPATOLOGIA DA VIDA COTIDIANA (1901)
ESQUECIMENTOS, LAPSOS DA FALA,EQUÍVOCOS NA AÇÃO, SUPERSTIÇÕES E
ERROS
Nun ist die Luft von solchem Spuk so voll,
Dass niemand weiss, wie er ihn meiden soll.
Fausto, Parte II, Ato V, Cena 5
Desses fantasmas tanto se enche o ar,
Que ninguém sabe como os evitar.
INTRODUÇÃO DO EDITOR INGLÊS
ZUR PSYCHOPATHOLOGIE DES ALLTAGSLEBEN (Über Vergessen, Versprechen, Vergreifen, Aberglaube und Irrtum)
(a) EDIÇÕES ALEMÃS:
1901 Monatsschr. Psychiat. Neurolog. 10 (1) [Julho], 1-32, e (2) [Agosto], 95-143.
1904 Em forma de livro, Berlim: Karger. 92 págs. (Reimpressão revista.)
1907 2ª ed. (Ampliada.) Mesmos editores. 132 págs.
1910 3ª ed. (Ampliada.) Mesmos editores. 149 págs.
1912 4ª ed. (Ampliada.) Mesmos editores. 198 págs.
1917 5ª ed. (Ampliada.) Mesmos editores, iv + 232 págs.
1919 6ª ed. (Ampliada.) Leipzig e Viena: Internationaler Psychoanalytischer Verlag.
iv + 312 págs.
1920 7ª ed. (Ampliada.) Leipzig, Viena e Zurique: Mesmos editores. iv + 334 págs.
1922 8ª ed. Mesmos editores. (Reimpressão da anterior.)
1923 9ª ed. Mesmos editores. (Reimpressão da anterior.)
1924 10ª. ed. (Ampliada.) Mesmos editores. 310 págs.
1924 G.S., 4, 11-310.
1929 11ª ed. Mesmos editores. (Reimpressão da 10ª ed.)
1941 G.W., 4. iv + 322 págs.
(a) TRADUÇÃO INGLESA:
Psychopathology of Everyday Life
1914 Londres: Fisher Unwin; Nova Iorque: Macmillan. vii + 342 págs. (Tradução e Introdução de A. A. Brill.)
1938 Londres: Penguin Books. (Nova Iorque, 1939.) 218 págs. (Mesmo trad.)
1938 Em The Basic Writings of Sigmund Freud, Nova Iorque: Modern Library. Págs. 35-178. (Mesmo trad.)
1949 Londres: Ernest Benn. vii + 239 págs. (Mesmo trad.)
1958 Londres: Collins. viii + 180 págs. (Mesmo trad.)
A presente tradução inglesa, inteiramente nova, é da autoria de Alan Tyson.
Das outras obras de Freud, apenas uma, as Conferências Introdutórias (1916-17), rivaliza com esta em termos da grande quantidade de edições que teve em alemão e do número de línguas estrangeiras para as quais foi traduzida. Em quase cada uma das numerosas edições incluiu-se novo material no livro e, nesse aspecto, poder-se-ia pensar em semelhança com A Interpretação dos Sonhos e os Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, aos quais Freud fez constantes acréscimos durante toda sua vida. Na verdade, contudo, os casos não se assemelham. Nesses dois outros livros, o material novo, em sua maior parte, consistiu em ampliações importantes ou em correções dos dados clínicos e das conclusões teóricas. Em Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana, a quase totalidade das explicações e teorias básicas já estava presente nas primeiras edições; a grande massa dos acréscimos posteriores consistiu meramente em exemplos e ilustrações adicionais (parcialmente fornecidos pelo próprio Freud, mas sobretudo por seus amigos e discípulos), destinados a esclarecer melhor o que ele já havia examinado. Sem dúvida, a Freud compraziam particularmente tanto as próprias anedotas quanto a fato de ele receber uma confirmação tão ampla de seus pontos de vista. Mas o leitor não consegue deixar de sentir, vez por outra, que a profusão de novos exemplos interrompe e até confunde o fio central da argumentação subjacente. (Ver, por exemplo, em [1]-[2] e [3])
Aqui, como no caso dos livros de Freud sobre os sonhos e os chistes, porém talvez em maior escala, o tradutor tem de enfrentar o fato de que uma grande parcela do material com que irá lidar depende de jogos de palavras totalmente intraduzíveis. Na versão anterior, Brill deu ao problema uma solução drástica; omitiu todos os exemplos que continham termos impossíveis de traduzir para o inglês e inseriu diversos exemplos próprios que ilustravam pontos semelhantes aos omitidos. Esse foi, sem dúvida, um procedimento inteiramente justificável naquelas circunstâncias. Na época da versão de Brill, a obra de Freud era quase desconhecida nos países de língua inglesa
e era importante não criar obstáculos desnecessários à divulgação deste livro, expressamente projetado pelo próprio Freud para o leitor comum (em [1], nota de rodapé). O êxito com que Brill logrou esse objetivo evidencia-se pelo fato de que, em 1935, sua tradução já tivera dezesseis edições e muitas outras iriam seguir-se a elas. Ademais, os exemplos de Brill eram excelentes em sua maioria e, com efeito, dois ou três foram incluídos por Freud em edições posteriores do original alemão. Ainda assim, existem objeções óbvias a que se perpetue essa situação, especialmente numa edição que vise aos estudiosos mais aplicados dos textos de Freud. Em alguns casos, por exemplo, a omissão de parte do material ilustrativo de Freud inevitavelmente acarretava a omissão de algum comentário teórico importante ou interessante. Além disso, embora Brill anunciasse em seu prefácio a intenção de “modificar ou substituir alguns dos casos do autor”, essas substituições, no texto, em geral não são explicitamente indicadas, e o leitor fica às vezes sem saber ao certo se está lendo Freud ou Brill. A tradução de Brill, convém acrescentar, foi feita a partir da edição alemã de 1912 e permaneceu inalterada em todas as reimpressões posteriores. Desse modo, ela passa ao largo do imenso número de acréscimos feitos ao texto por Freud nos dez ou mais anos subseqüentes. O efeito total das omissões devidas a essas diferentes causas é estarrecedor. Das 305 páginas de texto da última edição, tal como impressas nas Gesammelte Werke, cerca de 90 a 100 páginas (isto é, quase um terço do livro) até hoje nunca foram publicadas em inglês. O caráter integral da presente tradução, por conseguinte, é contrabalançado pela perda indubitável de facilidade de leitura, em virtude da política da Edição Standard de lidar com os jogos de palavras pelo método prosaico de fornecer as expressões originais em alemão e explicá-las com o auxílio de colchetes e notas de rodapé.
Encontramos a primeira menção feita por Freud a um ato falho na carta enviada a Fliess em 26 de agosto de 1809 (Freud, 1950a, Carta 94). Ali ele diz: “finalmente compreendi uma coisinha de que suspeitava há muito tempo” - o modo como um nome às vezes nos escapa e em seu lugar nos ocorre um substituto completamente errado. Um mês depois, a 22 de setembro (ibid., Carta 96), ele dá outro exemplo a Fliess, dessa vez o conhecido exemplo de “Signorelli”, publicado naquele mesmo ano em forma preliminar na Monatsschrift für Psychiatrie und Neurologie (1898b) e depois usado no primeiro capítulo da presente obra. No ano seguinte, a mesma revista publicou um artigo de Freud sobre as lembranças encobridoras (1899a), tema que ele tornou a examinar de modo bem diferente no Capítulo IV, adiante. No entanto, seu tempo estava inteiramente tomado pelo trabalho de terminar A Interpretação dos Sonhos e preparar seu estudo mais breve, Sobre os Sonhos (1901a), e ele só se dedicou seriamente a Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana no fim do ano de 1900. Em outubro daquele ano (Freud, 1950a, Carta 139), ele pede a anuência de Fliess para a utilização, como epígrafe da obra, da citação do Fausto, que de fato veio a ser impressa na página de rosto. A 30 de janeiro de 1901 (Carta 141) ele informa que a obra está “em ponto morto, semi-acabada, mas logo terá prosseguimento”, e a 15 de fevereiro (Carta 142), anuncia que terminará a obra dentro de mais alguns dias. Na verdade, ela surgiu em julho e agosto, em duas edições do mesmo periódico de Berlim que havia publicado os estudos preliminares.
Três anos depois, em 1904, a obra foi publicada pela primeira vez em volume separado, praticamente sem nenhuma alteração, mas, daí por diante, fizeram-se acréscimos quase contínuos no decorrer dos vinte anos seguintes. Em 1901 e 1904 o livro tinha dez capítulos. Dois outros (que agora constituem os Capítulos III e XI) foram acrescentados pela primeira vez em 1907. Na biblioteca de Freud foi encontrado um exemplar da edição de 1904 com folhas de anotações inseridas, nas quais ele anotara sucintamente outros exemplos. A maioria destes foi incorporada às edições posteriores: outros, desde que parecessem interessantes, foram aqui incluídos em notas de rodapé nos lugares apropriados.
A especial simpatia com que Freud encarava os atos falhos se devia, sem dúvida, ao fato de eles serem, juntamente com os sonhos, o que lhe permitiu estender à vida psíquica normal as descobertas que antes fizera em relação às neuroses. Pela mesma razão ele os empregava regularmente como o melhor material preliminar para introduzir nas descobertas da psicanálise os estudiosos que não eram médicos. Esse material era simples e, pelo menos à primeira vista, imune a objeções, além de se referir a fenômenos experimentados por qualquer pessoa normal. Em seus textos expositivos, Freud às vezes preferia os atos falhos aos sonhos, que envolviam mecanismos mais complicados e tendiam a conduzir rapidamente para águas mais profundas. Eis por que inaugurou sua grande série de Conferências Introdutórias de 1916-17 dedicando aos atos falhos as três primeiras - nas quais, por sinal, reaparecem muitos dos exemplos das páginas seguintes; e deu aos atos falhos prioridade semelhante em suas contribuições à revista Scientia (1913j) e à enciclopédia de Marcuse (1923a). Apesar de esses fenômenos serem simples e facilmente explicáveis, Freud pôde com eles demonstrar aquilo que, afinal, foi a tese fundamental estabelecida em A Interpretação dos Sonhos; a existência de dois modos distintos de funcionamento psíquico, por ele descritos como os processos primário e secundário. Ademais, outra crença básica de Freud encontrava apoio convincente no exame dos atos falhos - sua crença na aplicação universal do determinismo aos eventos psíquicos. É nessa verdade que ele insiste no último capítulo do livro: teoricamente, seria possível descobrir os determinantes psíquicos de cada um dos menores detalhes dos processos anímicos. E talvez o fato de esse objetivo parecer mais fácil de atingir no caso dos atos falhos tenha sido outra razão para que exercessem sobre Freud uma atração especial. De fato, ele tornou a referir-se exatamente a esse ponto em seu breve artigo “As Sutilezas de um Ato Falho” (1935b), um de seus últimos escritos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica o objeto e o objetivo de seu livro, volume 6, sobre A Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901) e faz um breve esclarecimento de como funciona um ato falho, ou seja, pelo processo primário para o processo secundário.
Mattanó aponta que o objeto e o objetivo do seu livro, volume 6, sobre A Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901) – Obras Completas de Sigmund Freud numa releitura de Osny Mattanó Júnior (2022) – conforme Freud faz um breve esclarecimento de como funciona um ato falho, ou seja, pelo processo primário para o processo secundário, e Mattanó acrescenta que o ato falho funciona por deslocamento, modificação e substituição do objeto primário condensado pelo objeto secundário que toma o seu lugar por deslocamento e condensação.
MATTANÓ
(29/12/2022)
Mattanó aponta que quando a verdade é insana e louca e a Psicologia, a Psiquiatria e a Psicanálise a consideram loucura e fuga da realidade, temos a Filosofia como amparo para aprendermos que a verdade pode significar conhecimento e transformação, epistemologia e um caminho para novos caminhos, mas temos também a Sociologia que considera essa verdade insana um caos social, uma desorganização, a ausência de paz e de ordem, de leis e de legitimidade, e podemos nos amparar na Antropologia considerando essa verdade como caminho da humanidade para a vida e para a existência, para as suas relações e relacionamentos, para os seus fenômenos, eventos e aprendizagens, para os seus ritos e mitos, para o seu trabalho e espiritualidade que o aproximam de uma verdade eterna e maior que é Deus, que é Amor e que é Paz, e temos o Direito que nos ensina que a verdade insana leva a ausência de capacidade de compreensão e de interpretação, de lucidez e de coerência nos seus argumentos e enunciados que constroem essa verdade insana, mas temos ainda a Língua Portuguesa que nos ensina que a verdade insana é apenas um problema de construção textual, de coerência ou de incoerência gramatical e argumentativa, de semântica, de interpretação, contudo quando alguém consegue transformar essa verdade insana em sanidade, realidade, cultura, arte, Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise, conhecimento e transformação, epistemologia, caminho para novos caminhos, alegria, pensamento, luz para a consciência, organização, ordem, paz, lei, legitimidade, vida, existência, relações e relacionamentos, fenômenos, eventos e aprendizagem, ritos e mitos, trabalho, espiritualidade, verdade eterna, Amor e Paz, compreensão, interpretação, reconstrução da lucidez e da coerência nos argumentos e nos enunciados, construção gramatical e textual, semântica e um novo modo de leitura e de interpretação da realidade deformada e acidentada pelo prazer da loucura e da insanidade, do absurdo vivido numa experiência que vai além das nossas capacidades habituais, indo para a loucura da guerra e da violência, do estupro, da extorsão, da vingança e do estupro virtual, da corrupção, da lavagem de dinheiro, do estelionato, da prostituição moral e sexual, do sequestro de crianças, jovens e adultos para fins de abuso, exploração sexual e estupro mediante guerras nos tribunais e decisões feridas pela discriminação e pela corrupção, pela desigualdade que motiva estupros e violência sexual contra brasileiros e brasileiras.
MATTANÓ
(31/12/2022)
Mattanó especula que a verdade por detrás de tanta perseguição, violência, estupro e estupro virtual, extorsão e vingança por parte de autoridades, políticos, atletas, artistas, comunicadores, cientistas, professores, religiosos e cidadãos comuns é que podem estar com inveja inconsciente de minha história passada infantil e recalcada de quando fiquei exposto a atletas menores de 14 anos nuas com sua Técnica na FEFI – Faculdade de Educação Física de Londrina, no Colégio São Paulo, nos anos 70 ou 80 quando era aluno desse colégio e fui me aventurar pela FEFI e de repente fui convidado pela Técnica para entrar numa banheira ou piscina redonda onde as atletas de GRD – Ginástica Rítmica e Desportiva estavam nuas se encostando e se masturbando com medo e vergonha, com muito constrangimento que repercutiu em mim medo e fuga desse local numa corrida em disparada para longe, para a sala de aula em segurança. Então a verdade parece-me que é justamente haver um apelo e um sentimento de inveja inconsciente de mim em relação a esse desejo reprimido e não realizado devido a censura imposta pelo medo, pela vergonha e pelo constrangimento, pela presença de uma adulta, a Técnica ou pela presença de várias meninas se masturbando, isso também é aversivo para um menino já com história de estupro e de violência sexual com masturbação no mesmo objeto em 1976, é como se as autoridades, políticos, atletas, artistas, comunicadores, cientistas, professores, religiosos e cidadãos comuns quisessem e desejassem estar no meu ligar para realizar esse ato de violência, estupro, pedofilia, corrupção de menores, atentado violento ao pudor, lascívia, loucura, insanidade, corrupção, perseguição, tortura, lavagem cerebral, extorsão e vingança, é como se fosse um modo deles retornarem ao recalcado histórico individual de cada um, com seus desejos e sonhos vividos, aprendidos e projetados na experiência do complexo de Édipo, por isso me tratam assim desde criança, desde 1974 com violência, abuso, exploração, como vítima de pedofilia, de tortura, de lavagem cerebral, de extorsão, de vingança, de loucura e de insanidade, de guerra e de conflito, de esquizofrenia, de incapacidade, de proibição de amor genital e de reprodução.
MATTANÓ
(01/01/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE JANEIRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 04H05MIN:
¨Você é o Amor, seja o Amor Gratuito, isso é tudo!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de janeiro de 2023.
Mattanó aponta que em momentos de grandes crises e pandemias como de loucura e de lavagem cerebral, estupro virtual, extorsão e vingança, e até despersonalização torna-se não somente bom o uso da Técnica da Teoria da Abundância de Mattanó onde o paciente se vê como uma Hóstia Viva ou uma célula viva que age através do tempo e da eternidade, através da atenção e da intenção que por sua vez colaboram para a aprendizagem de que você é uma consciência livre, com liberdade para viver e com liberdade para aprender e ensinar a viver, onde a literalidade, as razões e o controle do comportamento verbal deixa de controlar o seu comportamento e inclusive o contexto também deixa de controlar o seu comportamento, de modo que esse novo modo de compreender a vida e a consciência permite a você não ser mais controlado por significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, inconscientes, simbologias e símbolos, arquétipos, linguagens, relações sociais, topografias, gestalts e insights, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, chistes, atos falhos, esquecimento, lapsos de linguagem e ideias niilistas, atos intencionais da consciência, estilo de vida, espíritos, filogênese, ontogênese, cultura, espiritualidade, vida e universo, genótipos e fenótipos, DNA, fantasias, caricaturas, charges, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, argumentos, semântica, coerência ou incoerência textual e/ou gramatical, aglutinações, trocas e inversões, jogos de linguagem e alfabetizações, musicalidade, arte, ciência e loucura, contudo deve continuar sendo controlado pela economia, pela política, pelo Executivo e pelo Legislativo, pela segurança e pelas autoridades como as polícias e o Judiciário, pela igreja e pela fé e pelo Direito, pela cidadania e pelas leis que te regulam, e também pelas suas necessidades sem ter que sofrer para viver, mas satisfazendo-as dentro da legalidade e do Estado de Direito Democrático que deve estabelecer vínculos e relações com todos os cidadãos. Pois bem torna-se necessário ampliar esta Teoria aumentando-a para o uso do Amor e da Misericórdia como formas de acolher e amparar os doentes e a si mesmo no meio desta pandemia ou doença que flagela a muitos e torna difícil o relacionamento entre pacientes e equipes médicas ou de saúde, como no meu caso onde a telepatia paranormal de origem alienígena causa loucura e sensação de estranhamento, de confusão mental, de delírios e de alucinações, de hostilidade e de agitação, de inquietação e de pobreza de linguagem, de sofrimento mental e cognitivo, de sofrimento comportamental e familiar e de uma gradativa evolução do quadro de demência causada por radiação alienígena que causa a telepatia e o comportamento que gera todo o comportamento e mundo virtual envolvido na lavagem cerebral, na extorsão, na vingança, no estupro virtual, na guerra e na despersonalização, inclusive nas trapaças, só com Amor e Misericórdia superaremos como civilização e humanidade estes obstáculos que se apresentam diante de nós em nossa caminhada evolutiva e talvez involutiva.
MATTANÓ
(02/01/2022)
CAPÍTULO I - O ESQUECIMENTO DE NOMES PRÓPRIOS
Na edição da Monatsschrift für Psychiatrie und Neurologie de 1898 publiquei um pequeno artigo, sob o título “O Mecanismo Psíquico do Esquecimento” [Freud, 1898b], cujo conteúdo recapitularei aqui e tomarei como ponto de partida para discussão mais ampla. Nele apliquei a análise psicológica ao freqüente caso do esquecimento temporário de nomes próprios, explorando um exemplo altamente sugestivo extraído de minha auto-observação; e cheguei à conclusão de que essa situação específica (reconhecidamente comum e sem muita importância prática) em que uma função psíquica - a memória - se recusa a funcionar admite uma explicação de muito maior alcance do que a valorização usual que se dá ao fenômeno.
A menos que eu esteja muito enganado, um psicólogo a quem se pedisse para explicar a razão por que, em tantas ocasiões, deixa de nos ocorrer um nome próprio que pensamos conhecer perfeitamente se contentaria em responder que os nomes próprios sucumbem mais facilmente ao processo do esquecimento do que outros conteúdos da memória. Ele apresentaria razões plausíveis para essa preferência dada aos nomes próprios, mas não suspeitaria que quaisquer outras condições desempenhassem um papel em tais ocorrências.
Minha preocupação com o fenômeno do esquecimento temporário de nomes nasceu da observação de certas características que podem ser reconhecidas com bastante clareza em alguns
casos individuais, embora, na verdade, não em todos. Trata-se dos casos em que o nome não só é esquecido, como também erroneamente lembrado. Em nosso afã de recuperar o nome perdido, outros - nomes substitutos - nos vêm à consciência; reconhecemos de imediato que são incorretos, mas eles insistem em retornar e se impõem com grande persistência. O processo que deveria levar à reprodução do nome perdido foi, por assim dizer, deslocado, e por isso conduziu a um substituto incorreto. Minha hipótese é que esse deslocamento não está entregue a uma escolha psíquica arbitrária, mas segue vias previsíveis que obedecem a leis. Em outras palavras, suspeito que o nome ou os nomes substitutos ligam-se de maneira averiguável com o nome perdido: e espero, se tiver êxito em demonstrar essa ligação, poder esclarecer as circunstâncias em que ocorre o esquecimento de nomes.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica o mecanismo pelo qual ocorre a substituição dos nomes que não conseguimos nos recordar e que trocamos por outros nomes ou outras palavras que o substituem, sendo que esse mecanismo se chama deslocamento e por detrás deste deslocamento existe uma ligação averiguável onde o nome substituído pode ser investigado com o nome perdido, revelando como ocorre o esquecimento de nomes.
Mattanó aponta o mecanismo pelo qual ocorre a substituição dos nomes que não conseguimos nos recordar e que trocamos por outros nomes ou outras palavras que o substituem, sendo que esse mecanismo se chama deslocamento e por detrás deste deslocamento existe uma ligação averiguável onde o nome substituído pode ser investigado com o nome perdido, revelando como ocorre o esquecimento de nomes, Mattanó aponta que talvez o esquecimento de nomes deva-se aos significados e sentidos deles para o paciente, depende de seus significados simbólicos e linguísticos, dos eventos relacionados ao contexto em que ele deve emergir ou suscitar, da história de vida do paciente, e de reforçamento, de condicionamento, e inclusive de extinção, da alfabetização e seus fenômenos como a troca, a inversão e a aglutinação ou os distúrbios e os problemas de aprendizagem, da fase em que se encontra o paciente, ou seja, se ele enfrenta problemas de memória e de demência ou algum transtorno que cause esses problemas de memória e de demência como na 3ª idade com a crise final, se sofreu ou sofre violência sexual, doméstica, física, moral, no trabalho, institucional, ritualística, religiosa, no esporte, familiar, no trânsito, na escola, na universidade, na intimidade e na privacidade, na cultura, de cunho racista e intolerante, de ódio e de perseguição, de rixa e de morte, de transtornos mentais, de descaso com o tratamento médico e psicológico por imposição do Estado e do trabalho que falhou durante 11 anos colocando em risco a minha vida e prejudicando a minha saúde pelo resto de toda a minha vida e a de minha família inteira, causando ódio e perseguição, pois foram corruptos aceitando o mau uso das suas funções administrativas e sanitárias na UEL – Universidade Estadual de Londrina, entre 1988 e 1999.
MATTANÓ
(02/01/2023)
Mattanó denuncia que existem autoridades políticas e do judiciário do Brasil que parece estarem tentando atribuir a responsabilidade do comportamento de insanidade pública, social e sexual, de estupro virtual e coletivo e por mass mídias, de lavagem cerebral, de extorsão e de vingança no Amor de Deus, de Jesus e de Maria, ou seja, em mim, Osny Mattanó Júnior, e em minha condição de vítima de erros médicos desde criança quando nunca investigaram os estupros que havia sofrido desde os 4 anos de idade e as autoridades e mass mídias haviam testemunhado, além dos meus professores e então meus familiares se viram mais ameaçados pois já estavam ameaçados de morte pelo governo militar que por sinal pode ter assassinado dois familiares nossos que tentaram se revoltar com toda essa história, o tio Zé, e o tio Nico. Eu tive que trabalhar na UEL – Universidade Estadual de Londrina, de 1988 a 1997 sob determinação de erros, omissões, negligências e imprudência médica, que são crimes previstos por leis que negam o meus direitos a reparação legal ou legítima me acusando de corrupto e ladrão através da Rede Globo de Televisão e da Globonews, quando eu estava tendo que trabalhar doente, vítima de tentativas de estupros coletivos, de assédio sexual e assédio moral, de tortura, de violência, de escravidão, de corrupção, de fraude contratual, de falsidade ideológica, de não pagamento de salário e de indenizações previstas em leis, de afastamento do trabalho para tratamento psicológico por motivo de sofrimento mental devido a todas estas determinações acima descritas e reclamadas na Clínica Psicológica da UEL entre 1991 e 1993, dentre outras queixas tão graves quanto estas. Eu não aceito corrupção e nunca aceitei, denuncio tudo para o Ministério Público, para a ONU, para a OEA e para a OMS e para as polícias Federal, Polinter, Interpol, Civil, Militar e outras que estejam investigando estes crimes. Denuncio também a Televisão Canção Nova que me parece estar tentando me roubar e tentando influenciar o país e o resto do mundo para acreditarem que eu sou pedófilo, ladrão e corrupto por causa da UEL, a TV Canção Nova faz uso de seus artistas para me difamar, parece que ela já tentou espalhar também que eu tinha culpa pelo crime da minha amiga do curso de Psicologia Clarice que parece ter mentido para a Carolina Ferraz e provocado loucura social, ou foi a Carolina Ferraz ou outra pessoa quem mentiu, eu não sei!
MATTANÓ
(03/01/2023)
Mattanó aponta que a lei do inconsciente que o define como sendo também um deslocamento que significa um deslocar ou substituir, trocar, mover ou transferir para outro ponto de condensação ou núcleo de condensação, é governado pela força ou intensidade do seu deslocamento, pois quando começa o deslocamento inconsciente o objeto catexizado é estável e permanente, mas com o seu deslocamento no caminho cognitivo ele pode começar a qualquer momento a ficar ¨borrado¨ alterando o objeto condensado e o caminho cognitivo, sua mensagem, sua informação, sua codificação, com um ruído causado pela perda de catexia do objeto condensado, enfraquecendo-o em sua força e intensidade, de modo que cause um ¨borrão¨ na imagem visualizada ou no objeto catexizado até então, através de uma deformação natural que é própria do inconsciente e do deslocamento. Este evento causa a substituição e o esquecimento de nomes!
MATTANÓ
(03/01/2023)
Mattanó aponta que as palavras não possuem libido antes dos 14 anos de idade. Elas adquirem libido por condicionamento e aprendizagem após os 14 anos de idade com a malícia comportamental que é adquirida em seu repertório comportamental com a puberdade, assim o que estes adolescentes falam e cantam e até escutam possuem libido se houver condicionamento e aprendizagem, apenas o contexto determinará com será a aprendizagem e o condicionamento dessa libido, se ela será saudável ou doentia, ou seja, indutora de saúde ou de transtornos mentais, como nos chistes e na crença de que eles têm que ser realidade como ensina a ideia e a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 (que era apenas um constructo mental e ideacional com anotações escritas em um caderno que nada afirmavam e nem explicavam, apenas mostravam o caminho para essa ideia e Teoria) e não apenas um jogo de palavras e assim um prazer inconsciente que se revela a mente consciente como um absurdo incoerente com novidades e loucuras irrealizáveis, deste modo as músicas com canções nada tem de libido a não ser que haja resposta condicionada e aprendida que leve para algum novo caminho cognitivo com finalidade libidinal.
MATTANÓ
(06/01/2023)
Mattanó aponta que a comunicação de massa passará a ser comunicação transpessoal quando ela deixar de ser apenas uma comunicação de significados e sentidos ou de metáforas e metonímias e passar a ser de significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, símbolos, topografias, inconscientes, arquétipos, linguagens, relações sociais, gestalts e insights, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, chistes, atos falhos, esquecimentos, lapsos de linguagem e ideias niilistas, atos intencionais da consciência, estilo de vida, espíritos, filogênese, ontogênese, cultura, espiritualidade, vida e universo, genótipos e fenótipos, DNA, fantasias, caricaturas, charges, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, argumentos, semântica, coerência ou incoerência textual e/ou gramatical, aglutinações, trocas e inversões, jogos de linguagem e alfabetizações, musicalidade, arte, ciência e loucura, economia, política, pelo Executivo e pelo Legislativo, pela segurança e pelas autoridades como as polícias e o Judiciário, pela igreja e pela fé e pelo Direito, pela cidadania e pelas leis que te regulam, e também pelas suas necessidades sem ter que sofrer para viver, mas satisfazendo-as dentro da legalidade e do Estado de Direito Democrático que deve estabelecer vínculos e relações com todos os cidadãos, pelo Amor e pela Misericórdia.
MATTANÓ
(06/01/2023)
Mattanó aponta que o modo de administrar uma nação decorre do modo como ela se organiza e funciona institucionalmente, de sua burocracia e de suas leis que determinam seus poderes, direitos, deveres, obrigações e privilégios e qual será o seu regime, ou seja, Democrático, Socialista, Liberal, Imperial, Colonial, etc., cada regime pode ser entendido como um estilo de vida ou estilo de aula de um docente que obedece as suas contingências que são por sua vez imitadas, controladas, discriminadas e observadas com atenção pelos seus alunos ou pela população que vai assim construindo um novo repertório comportamental básico que sendo ampliado conforme a sua experiência e aprendizagem por condicionamento operante, pois esse novo repertório se adapta as necessidades de solução de problemas diante do meio ambiente, à população deve o dever de saber avaliar esse novo docente que entra em atividade a cada novo mandato, ou seja, se o seu estilo de aula é bom ou é mal, se ele ajuda ou se ele prejudica cada brasileiro e cada brasileira, se ele soluciona os problemas do país, se ele melhora a economia e o trabalho no país, no estado e no município, se ele educa ou se ele impede o acesso a educação, se ele favorece e facilita o acesso a saúde ou o contrário, se ele prejudica a saúde da população, se ele comunica a verdade ou se ele esconde verdade(s) e porquê esconde verdade(s), se ele tenta incriminar e roubar o direito a indenizações do povo brasileiro ou se ele da informação justa e legítima para o povo brasileiro para que conheça como possa ter direito a indenizações e de quem, se ele explica quem é pedófilo, ladrão, tarado e corrupto, quem é estuprador e tenta praticar chacinas, quem é ladrão de obras de arte e de ciência, quem invade intimidade e privacidade, quem pratica estupro coletivo virtual, quem é fascista e quem já foi indicado a prêmio Nobel e o que isso significa!? Isso significa que eu não sou fascista e nem ladrão, corrupto, estuprador, estuprador virtual, tarado ou criminoso, pois gente assim não concorre a prêmio Nobel!
MATTANÓ
(06/01/2023)
Mattanó denuncia que acontecem eventos inexplicáveis comigo, como conseguir escrever e compor sem interferência delirante e alucinante ou telepática e de conhecimento por mundo virtual por mais de 1 hora contínua, podendo chegar a 2 horas e 30 minutos ou mesmo 6 horas contínuas quando estou escrevendo no computador. Quando assisto televisão ao vivo tenho delírios e alucinações, mas quando passa programa gravado e propagandas eu não tenho delírios e alucinações e nem ¨conversas¨ com a televisão que são delírios, pois a televisão é um bom exemplo da Gradiva de Jensen que desperta delírios oriundos de traumas infantis sexuais e causa um envolvimento gerando uma crise psicológica e comportamental que incapacita-me para a vida social e laborial, mas eu consigo trabalhar por várias e longas horas diariamente, mesmo estando doente e sem lucidez, pois esses delírios e alucinações roubam a lucidez do indivíduo com suas ideias e mensagens insanas e infantis que geram ódio, raiva e intolerância em função da manifestação alienígena que causa a paranormalidade e a telepatia, existem diariamente Óvnis nesta região de Londrina e fenômenos paranormais, eu estou contaminado com radiação que pode ser a gama, de origem alienígena, nuclear ou solar, existem mais pessoas contaminadas por radiação nesta região de Londrina e não sou eu quem esta contaminando todo mundo, pois senão eu seria removido ou morto, pois autoridades podem estar sendo contaminadas. Ainda há pouco, estava eu escrevendo e começou a haver interferência virtual e telepática na minha produção de texto com alucinações e delírios quando eu assistia a CNN na televisão, esse evento não acontecia há vários anos, talvez mais de uma década, me fazendo pensar como seu eu estivesse em surto psicótico e do mesmo jeito que eu estava em 1999, 2000 e 2001 totalmente insano e sem controle das minhas faculdades psíquicas e comportamentais, tanto é que eu nada produzia de coerente, o que eu escrevia era tudo incoerente e insano naquele período de minha história de vida, quando tomei consciência ela sobreveio e voltei a escrever normalmente saindo do surto psicótico de um momento para o outro, eu pergunto: isto existe? Agora e desde então estou bem e a minha experiência com psicóticos me revela que isso não é normal e que não existe! Que pode ser outra coisa, mas o quê? Em 1999 quando em ficava descontrolado e em surto eu saia do surto quando resolviam o problema que os mass mídia aumentavam e falseavam com falsidade ideológica e testemunhal afirmando que eu era louco, evento que os psiquiatras confirmavam, mesmo comigo contando toda a história e informando que eu poderia ser gênio, pois compunha álbuns de música que apenas gênios conseguem compor e eu era ignorado pelos psiquiatras que afirmavam que telepatia não existe e que isso é delírio – bem, nos exemplos que temos na nossa civilização de como nomeamos a telepatia temos vários exemplos de que a telepatia é uma forma de se comunicar com o pensamento, de codificar mensagens por um canal, o pensamento, conhecimento, mundo virtual ou telepatia e de decodificar essas mensagens, exemplos, são os filmes do Star Wars que tem telepatia com os Jedi, são desenhos como os do Aquamen que com o pensamento se comunicava e controlava dando ordens para os seres marinhos, temos também a religião onde videntes conversam com Jesus Cristo, com a Virgem Maria e com o Amor de Deus (que sou eu) através da telepatia, do conhecimento e do mundo virtual, pois Deus e os Santos tudo veem! Não existe informação de que estes eventos são delírios e loucura dos cineastas, dos desenhistas e nem dos videntes e religiosos, ou seja, que a fé é um delírio e que o milagre é outro delírio ou alucinação!
MATTANÓ
(07/01/2023)
Mattanó aponta que para controlar o inconsciente você não necessita explicitamente de insights e de interpretações acerca do seu significado e do seu sentido, pois você pode desviar o cominho dele através dos caminhos entre os núcleos condensados e os seus deslocamentos, ou seja, através de desvios para os seus caminhos cognitivos, porém autoconhecimento torna-se necessário para esta tarefa, para que haja discriminação do que esta sendo processado em sua psique e comportamento encoberto. Por meio de autoconhecimento e de desvios podemos controlar os caminhos do nosso inconsciente e dos nossos caminhos cognitivos, do nosso mapa cognitivo, mesmo sem interpretação dos significados e sentidos simbólicos e inconscientes ou mesmo da funcionalidade comportamental do nosso comportamento.
MATTANÓ
(08/01/2023)
Mattanó aponta que o significado e o sentido de suas canções e criações literárias onde exibe criaturas folclóricas, demoníacas e monstruosas como o Saci Pererê, o Drácula das Cadeias, o Lobisomem, a Coisa, a Mula sem cabeça, o Diabo ou Satanás, etc., tem relação com uma graça obtida da Santa Dulce dos Pobres que trata seus doentes pobres e necessitados em instituições de caridade como o Hospital Santo Antônio, e isto desencadeou em mim o pensamento de que essas criaturas folclóricas, demoníacas e monstruosas, são justamente o inconsciente, o id, os instintos, o instinto de morte, o arquétipo sombra, a loucura, o medo e o sofrimento mental causado pelo seu estado de saúde e condição atual, pelo seu contexto que é projetado nessas criaturas folclóricas, demoníacas e monstruosas de modo a sinalizar que algo não vai bem em seu comportamento, psique e cognição, que necessita ampliar seu repertório comportamental para aprender a lidar com esses eventos simbólicos para que esse comportamento não seja uma pedra em seu caminho impedindo que avance e alcance novos horizontes sem influência da loucura, do medo e do sofrimento mental que são frutos da sua história de vida e do seu recalcado.
MATTANÓ
(08/01/2023)
Mattanó aponta que a regressão no caso da despersonalização e da lavagem cerebral torna-se um erro clínico, pois o paciente está despersonalizado e incoerente, com argumentos incoerentes e absurdos, com uma loucura e uma demência que ampliam a fragmentação e a despersonalização, transformando o paciente em um objeto alienado e sem referências, sem pontos de partidas, sem estrutura e sem objetos e nem objetivos, alguém numa permanente seriação, numa coletividade de indiferentes, de despersonalizados e incoerentes em seus argumentos e testemunhos, o paciente torna-se um incapaz. Tentaram e tentam fazer isto comigo e com minha família desde 1992, mas somos resistentes e inteligentes e descobrimos métodos e técnicas para lidar com a despersonalização como a Teoria da Abundância de Mattanó, a da Ressignificação e a do Amor e da Misericórdia que Osny Mattanó Júnior vem usando em si mesmo e obtendo bons resultados com auxílio de medicação para esquizofrenia paranoica e depressão, pois consigo trabalhar todos os dias e recuperei boa parte de minha memória a partir daí.
MATTANÓ
(08/01/2023)
Mattanó testemunha que o que foi testemunhado através dos mass mídias em 08 de janeiro de 2023 no distrito federal, na praça dos Três Poderes, onde manifestantes invadiram o Senado e o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto causando degradação, destruição e violência, estragando parcialmente com intolerância e ódio político as sedes dos Três Poderes, este fenômeno foi causado por motivos políticos e de intolerância e perseguição não somente ao Governo de Luís Inácio Lula da Silva, mas também as instituições nacionais que incluem a mim, minha mãe e minha família que somos vítimas do tráfico de drogas e de estupro virtual, abuso, extorsão, vingança, ódio e intolerância, e roubo e até lavagem cerebral e despersonalização com tortura e cárcere privado com tentativas de homicídio, envenenamento, espancamento e esfaqueamento, invasão de intimidade e de privacidade e privação de liberdade, e curandeirismo por parte de artistas e comunicadores, empresários, atletas, docentes, pesquisadores, manifestantes e autoridades, por isso me parece haver tido um surto psicótico coletivo motivado por uma fusão de interesses numa ¨esquizofrenia coletiva¨ através de uma ¨alma do mato¨ que chama um espírito do mato que pode ser selvagem ou primitivo, monstruoso ou folclórico e até demoníaco que tomou conta da psique e do comportamento desses manifestantes impedindo que as suas consciências lhes mostrassem a realidade, sobressaindo apenas o prazer destes eventos e fenômenos inconscientes.
MATTANÓ
(09/01/2023)
Mattanó aponta que a esquizofrenia paranoica tem uma realidade construída no prazer e na ingenuidade infantil, sem malícia e sem maldade, a partir de uma moralidade anômala que é desprovida de heteronomia, de autonomia e de realidade, mas de prazer e de loucura, de delírios e experiências traumáticas infantis, onde a inteligência é basicamente sensório-motora e domina o comportamento do indivíduo, levando-o a se comportar através de repertórios básicos do comportamento como atenção, imitação, controle e discriminação, por isso os transtornos mentais possuem fases como qualquer outra doença de qualquer outro órgão do nosso organismo, que se bem diagnosticadas e bem tratadas podem ser controladas e até resolvidas e curadas.
MATTANÓ
(10/01/2023)
CONSTRUINDO RELAÇÕES ENTRE MAPA COGNITIVO, CAMINHOS COGNITIVOS E EQUIVALÊNCIAS DE ESTÍMULOS SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que para se construir relações de equivalências de estímulos temos que recortar algum objeto ou evento, fenômeno ou estímulo, como a história de vida de um paciente ou uma produção textual ou até mesmo o comportamento verbal desse paciente e mandar ele selecionar um evento A que seja cópia ou duplicável, um evento A que se relacione com B e em evento A que se relacione com C fazendo com que ocorre a emersão do evento B para C. Assim de Joel comeu uma maçã estragada e passou mal (evento A) e depois faleceu (evento A se relaciona com o evento B) deixando todo mundo triste (evento B que se relaciona com o evento C), ocorrendo finalmente a transitividade de B para C (onde ele passou mal – evento B, e deixa todo mundo triste – evento C). Percebemos um caminho cognitivo percorrido de A para B e de B para C e a emersão de B para C. Construindo um mapa cognitivo que vai além do seguimento literal, por razões ou por controle, mas por contexto e até cognição, equivalência de estímulos ou inteligência que pode levar o paciente a criar outras medidas comportamentais para lidar com estes eventos como a Teoria da Abundância de Mattanó, a Ressignificação e o Amor e a Misericórdia como modelos para a sua consciência que deve prevalecer sobre o comportamento e o inconsciente gerando liberdade.
MATTANÓ
(10/01/2023)
O nome que tentei lembrar em vão, no exemplo escolhido para análise em 1898, foi o do artista que pintou os afrescos magníficos das “Quatro Últimas Coisas” na catedral de Orvieto. Em vez do nome que eu procurava - Signorelli -, impunham-se a mim os nomes de dois outros pintores - Botticelli e Boltraffio - embora fossem imediata e decisivamente rejeitados por meu juízo como incorretos. Ao ser informado por outra pessoa do nome correto, reconheci-o prontamente sem hesitação. A investigação das influências e das vias associativas pelas quais a reprodução do nome assim se havia deslocado de Signorelli para Botticelli e Boltraffio levou aos seguintes resultados:
(a) A razão por que o nome Signorelli foi esquecido não deve ser procurada numa peculiaridade do próprio nome, nem em qualquer característica psicológica do contexto em que ele se inseriu. O nome esquecido era-me tão familiar quanto um dos nomes substitutos - Botticelli - e muito mais familiar do que o outro nome substituto - Boltraffio -, sobre cujo portador eu mal sabia dar outra informação senão a de que pertencia à escola de Milão. Além disso, o contexto em que o nome fora esquecido me parecia inofensivo e não me trouxe maiores esclarecimentos. Eu viajava em companhia de um estranho, indo de Ragusa, na Dalmácia, para um lugar na Herzegovina: nossa conversa voltou-se para o assunto das viagens pela Itália, e perguntei a meu companheiro de viagem se ele já estivera em Orvieto e se vira ali os famosos afrescos pintados por…
(b) O esquecimento do nome só foi esclarecido quando me lembrei do assunto que estávamos discutindo pouco antes, e revelou ser um caso de perturbação do novo tema emergente pelo tema que o antecedeu. Pouco antes de perguntar a meu companheiro de viagem se ele já estivera em Orvieto, conversávamos sobre os costumes dos turcos que vivem na Bósnia e na Herzegovina. Eu lhe havia contado o que ouvira de um colega que trabalhou em meio a essas pessoas - que elas costumam ter grande confiança no médico e total resignação ao destino. Quando se é obrigado a lhes dizer que nada pode ser feito por um doente, respondem: “Herr [Senhor], o que se há de dizer? Se fosse possível salvá-lo, sei que o senhor o teria salvo.” Nessas frases encontramos pela primeira vez as palavras e nomes Bósnia, Herzegovinae Herr, que podem ser inseridas numa seqüência associativa entre Signorelli e Botticelli - Boltraffio.
(c) Suponho que essa seqüência de pensamentos sobre os costumes dos turcos na Bósnia
etc. adquiriu a capacidade de perturbar o pensamento subseqüente por eu ter afastado a atenção dela antes que fosse concluída. De fato, lembro-me de ter querido contar uma segunda anedota, que em minha memória estava próxima da primeira. Esses turcos conferem ao gozo sexual um valor maior que o de qualquer outra coisa, e, na eventualidade de distúrbios sexuais, caem num desespero que contrasta estranhamente com sua resignação ante a ameaça de morte. Certa vez, um dos pacientes de meu colega lhe disse: “Sabe Herr, quando isso acaba, a vida não tem nenhum valor.” Suprimi a comunicação desse traço característico por não querer tocar nesse tema numa conversa com um estranho. Mas fiz algo mais: também desviei minha atenção da continuação dos pensamentos que poderiam ter-me surgido a partir do tema “morte e sexualidade”. Naquela ocasião, eu ainda estava sob a influência de uma notícia que me chegara algumas semanas antes, durante uma breve estada em Trafoi. Um paciente a quem eu me havia dedicado muito pusera fim a sua vida por causa de um distúrbio sexual incurável. Tenho certeza de que esse triste acontecimento e tudo o que se relacionava com ele não me vieram à lembrança consciente durante essa viagem a Herzegovina. Mas a semelhança entre “Trafoi” e “Boltraffio” força-me a supor que essa reminiscência, apesar de minha atenção ter sido de liberadamente desviada disso, passou a atuar em mim na época [da conversa].
(d) Já não me é possível considerar o esquecimento do nome Signorelli como um evento casual. Sou forçado a reconhecer a influência de um motivo nesse processo. Foi um motivo que fez com que eu me interrompesse na comunicação de meus pensamentos (a respeito dos costumes dos turcos etc.), e foi um motivo que, além disso, influenciou-me a impedir que se conscientizassem em mim os pensamentos ligados a eles, que tinham levado à notícia recebida em Trafoi. Eu queria, portanto, esquecer algo; havia recalcado algo. É verdade que não queria esquecer o nome do artista de Orvieto, mas sim outra coisa - essa outra coisa, contudo, conseguiu situar-se numa conexão associativa com seu nome, tanto que meu ato de vontade errou o alvo e esqueci uma coisa contra minha vontade, quando queria esquecer intencionalmente a outra. A aversão ao recordar dirigia-se contra um dos conteúdos; esqueci uma coisa contra minha vontade, quando queria esquecer intencionalmente a outra. A aversão ao recordar dirigia-se contra um dos conteúdos; a incapacidade de lembrar surgiu no outro. Obviamente, o caso seria mais simples se a aversão e a incapacidade de lembrar estivessem com o mesmo conteúdo. Além disso, os nomes substitutos já não me parecem tão inteiramente injustificados como antes da elucidação do assunto: por uma espécie de compromisso, eles me lembram tanto aquilo que eu queria esquecer quanto o que queria recordar e me indicam que minha intenção de esquecer algo não foi nem um êxito completo nem um fracasso total.
(e) Muito notável é a natureza do enlace que se estabeleceu entre o nome perdido e o tema recalcado (o tema da morte e sexualidade etc., em que apareceram os nomes Bósnia, Herzegovina e Trafoi). O diagrama esquemático que agora intercalo, e que foi extraído do artigo de 1898 [Fig. 1], visa a dar uma imagem clara desse enlace:
O nome Signorelli foi dividido em duas partes. Um dos pares de sílabas (elli) ressurge
inalterado num dos nomes substitutos, enquanto o outro, através da tradução de Signor para Herr, adquiriu numerosas
Fig. 1
e variadas relações com os nomes contidos no tema recalcado, mas, por esse motivo, não ficou disponível para a reprodução [consciente]. Seu substituto [para Signor] foi criado como se tivesse havido um deslocamento ao longo da conexão de nomes “Herzegovina e Bósnia’’, sem qualquer consideração ao sentido ou aos limites acústicos das sílabas. Assim, os nomes foram tratados nesse processo como os pictogramas de uma frase destinada a se transformar num enigma figurado (ou rébus). De todo o curso de acontecimentos que por tais caminhos produziu, em vez do nome Signorelli, os nomes substitutos, nenhuma informação foi dada à consciência. À primeira vista parece impossível descobrir qualquer relação entre o tema em que ocorreu o nome Signorelli e o tema recalcado que o precedeu no tempo, salvo por esse retorno das mesmas sílabas (ou melhor, seqüências de letras).
Talvez não seja demais assinalar que as condições que os psicólogos presumem ser necessárias para reproduzir e para esquecer, por eles buscadas em certas relações e predisposições, não são incompatíveis com a explicação precedente. Tudo o que fizemos, em certos casos, foi acrescentar um motivo aos fatores reconhecidos desde longa data como capazes de promover o esquecimento de um nome; ademais, elucidamos o mecanismo da ilusão de memória. Também em nosso caso essas predisposições são indispensáveis para possibilitar ao elemento recalcado apoderar-se, por associação, do nome esquecido, arrastando-o consigo para o recalcamento. No caso de outro nome com condições mais favoráveis de reprodução, isso talvez não acontecesse. Com efeito, é provável que o elemento suprimido sempre lute por prevalecer em algum outro lugar, mas só tenha êxito quando depara com condições favoráveis. Em outras ocasiões, a supressão sobrevém sem qualquer perturbação funcional, ou, como podemos dizer com razão, sem qualquer sintoma.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que para que aconteça o esquecimento dos nomes deve haver um motivo que promova o esquecimento e o recalcado que o associe a sua história de vida e algo novo que é o objeto que substitui o outro esquecido.
Mattanó aponta que para que aconteça o esquecimento dos nomes deve haver um motivo que promova o esquecimento e o recalcado que o associe a sua história de vida, promovendo a interrupção da comunicação com os pensamentos na consciência do indivíduo que no caso analisado tem relação com conteúdo de morte e sexualidade através da substituição e do deslocamento dos termos, mesmo que por troca, inversão, aglutinação, substituição e omissão, eventos característicos da alfabetização e do deslocamento. É, pois, o deslocamento quem favorece e enriquece a alfabetização construindo-a paulatinamente, através do novo que substitui o outro esquecido.
MATTANÓ
(11/01/2023)
As condições necessárias para se esquecer um nome, quando o esquecimento é acompanhado de ilusão de memória, podem ser resumidas da seguinte maneira: (1) certa predisposição para esquecer o nome, (2) um processo de supressão realizado pouco antes, (3) a possibilidade de se estabelecer uma associação externa entre o nome em questão e o elemento previamente suprimido. É provável que não devamos superestimar a dificuldade de satisfazer esta última condição, de vez que, levando em conta os requisitos mínimos esperados desse tipo de associação, é possível estabelecê-la na grande maioria dos casos. Entretanto, existe a questão mais profunda de saber se tal associação externa pode realmente ser condição suficiente para que o elemento recalcado perturbe a reprodução do nome perdido - se não haveria necessidade de alguma ligação mais íntima entre os dois temas. Numa consideração superficial, tenderíamos a rejeitar esta última exigência e a aceitar como suficiente a contigüidade temporal entre ambos, mesmo com conteúdos completamente diferentes. Numa investigação aprofundada, porém, descobre-se com freqüência cada vez maior que os dois elementos enlaçados por uma associação externa (o elemento recalcado e o novo) possuem também alguma ligação de conteúdo; com efeito, tal ligação é demonstrável no exemplo de Signorelli.
O valor do conhecimento que adquirimos ao analisar o exemplo de Signorelli depende, é claro, de querermos declará-lo um caso típico ou uma ocorrência isolada. Devo pois afirmar que o esquecimento de nomes, acompanhado por uma ilusão de memória [Epinnerungstänschung], ocorre com freqüência incomum tal como o esclarecemos no caso de Signorelli. Quase todas as vezes em que pude observar esse fenômeno em mim mesmo, pude também explicá-lo da maneira descrita acima, ou seja, como motivado pelo recalcamento. Devo ainda chamar a atenção para outra consideração que confirma a natureza típica de nossa análise. Penso não haver justificativa para se fazer uma separação teórica entre os casos em que o esquecimento de nomes é acompanhado por ilusão de memória e os outros em que não ocorrem nomes substitutos incorretos. Esses nomes substitutos surgem espontaneamente em alguns casos; noutros, nos quais não afloraram espontaneamente, pode-se obrigá-los a emergir mediante um esforço da atenção, e eles exibem então com o elemento recalcado e com o nome ausente a mesma relação que teriam caso tivessem aparecido espontaneamente. Dois fatores parecem decisivos para trazer
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento dos nomes deve-se a substituição, ao elemento recalcado e o novo, e a atenção que vai contra o recalcamento que deriva uma espontaneidade na substituição dos nomes esquecidos.
Mattanó aponta que o esquecimento dos nomes deve-se a substituição, ao elemento recalcado e o novo, e a atenção que vai contra o recalcamento que deriva uma espontaneidade na substituição dos nomes esquecidos. Estes eventos e fenômenos são próprios da aprendizagem e da alfabetização de crianças, adolescentes, jovens e adultos e até idosos, são típicos da aprendizagem escolar e do convívio escolar, fazem parte da fraternidade e da espiritualidade, do desenvolvimento de uma libido pura, de uma libido luxuriosa, de uma comunhão e de uma segurança. A libido pura é de quem escolhe o caminho da santidade, para quem já se converteu, e a libido luxuriosa é para aqueles que escolhem a vida sexual e pecaminosa, para quem precisa se converter.
MATTANÓ
(11/01/2023)
Mattanó aponta que para esses comunicadores que afirmam que Osny Mattanó Júnior rouba canções, letras e músicas, melodias e harmonias de outras obras, certamente se engana pois a obra de Mattanó não se trata de música convencional, mas de uma Nova Teoria Musical onde a desorganização prevalece na composição e na interpretação, inclusive na escrita da obra, tornando a obra algo novo e diferente da obra convencional que tem que respeitar os paradigmas da música, ou seja, a Teoria Musical para que seja considerada música. Mattanó reescreve o significado e o sentido de música, de obra musical, de composição, de escrita, de leitura e de interpretação musical, inclusive de gravação musical quando se esquece das grandes obras feitas em estúdios musicais para conservar a intimidade e a privacidade do artista em sua criação, que se faz naquele momento exato, sem ensaio e com exercício da criatividade, trata-se de uma nova abordagem para a música entre os músicos, artistas e consumidores de arte e de música, para o grande público em geral, pois também publica sua obra gratuitamente em canais da internet como o youtube, recriando a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt de Marcuse, Habermas, Adorno e Horkheimer onde só há arte na obra original e que não fora reproduzida pela indústria em escala comercial, esta indústria é a Indústria Cultural que destrói a arte e a estética, todo o significado e sentido que deveria prevalecer sobre o interesse econômico e industrial no campo das obras de arte, alterando seu conceito, comportamento, funcionalidade, contexto, simbologia, linguagem, topografia, relações sociais, gestalts e insights, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, chistes, piadas e humor, caricaturas e charges, argumentos, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, alfabetização e semântica, fazer, dizer e mostrar, a filogênese, a ontogênese, a cultura, a espiritualidade, a vida e a relação com o universo e o cosmos, ideias niilistas, esquecimentos, atos falhos e lapsos de linguagem, atos intencionais da consciência, estilo de vida, espíritos, genótipos e fenótipos, DNA, fantasias, coerência ou incoerência textual e/ou gramatical, aglutinações, trocas e inversões, jogos de linguagem e alfabetizações, musicalidade, arte, ciência e loucura, economia, política, relações pelo Executivo e pelo Legislativo, pela segurança e pelas autoridades como as polícias e o Judiciário, pela igreja e pela fé e pelo Direito, pela cidadania e pelas leis que te regulam, e também pelas suas necessidades sem ter que sofrer para viver, mas satisfazendo-as dentro da legalidade e do Estado de Direito Democrático que deve estabelecer vínculos e relações com todos os cidadãos, pelo Amor e pela Misericórdia como forma de fé e esperança na Democracia, nas instituições e na cidadania.
MATTANÓ
(12/01/2023)
PSICOASTROFÍSICA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó especula que as estrelas e o Sol podem ser formas de campos de defesa e proteção magnéticos e de luz e fogo que cobrem e escondem outras estruturas como planetas que se encontram em estados físicos reversíveis, ou seja, as estrelas e o Sol ou os Sóis podem ser engenharia reversa alienígena incorporada a cultura e a ciência alienígena através da sua adaptação as suas necessidades e adversidades ambientais ou do universo, elas, morfológicas, fisiológicas e comportamentais. Nos revelando que a forma, a fisiologia e os comportamentos dos seres vivos respondem aos estímulos do meio ambiente, inclusive do universo ou do espaço.
MATTANÓ
(12/01/2023)
Mattanó aponta que as civilizações, desde a mais remota e primitiva já descoberta, veneravam seres alienígenas gigantes e animais de diferentes espécies após o Grande Dilúvio e a Era do Gêlo. Os seres alienígenas gigantes estão representados em várias partes do mundo como na ilha de Páscoa, na América do Sul, na Turquia, no Egito, na Índia, eles representavam a personificação do deus ou do ser alienígena gigante e o contato com Ele e com o universo e o espaço, com o cosmos e a Criação. Os animais representados em pedras desde os povos primitivos podem significar um apocalipse anunciado, assim os animais representados em nuvens, sinais e holografias nos dias de hoje, também podem significar um apocalipse anunciado. Existem vários sinais que se repetem em épocas de apocalipses como representações de animais, de naves alienígenas, de fogo, de ritos alienígenas, de conflitos e de guerras, de profecias e de segredos, da presença de Deus, de eventos cósmicos e estelares, de eventos bíblicos, de pandemias e de doenças incuráveis, de loucura e de perseguição, existem também manifestações de descobertas e de deslumbre.
MATTANÓ
(12/01/2023)
Mattanó especula que o Sol pode ser um campo de força, um campo magnético, de luz, de energia e de fogo que envolve, que protege ou que camufla um objeto ou planeta. O Sol pode ser fruto da engenharia reversa existente no universo naturalmente. O Sol pode abrigar vida reversa através da sua engenharia reversa que parece poder existir e existir no universo. A vida após a morte pode ser fruto da vida reversa e da engenharia reversa existente no universo e não somente no Sol, se comprovada.
MATTANÓ
(12/01/2023)
Mattanó aponta que talvez a vida e o Homo Sapiens tenham genes e DNA para engenharia reversa na sua própria constituição genética, ou seja, no seu genótipo, e a chave para essa característica é a evolução e a seleção natural social, que é justamente o social selecionar os indivíduos mais capazes e aptos para se reproduzirem e transmitirem suas características genéticas e não mais o indivíduo como motor que faz esse trabalho sozinho no meio da desorganização, pois vivemos entre organizações, instituições e burocracias que nos unem e nos selecionam por si só, a seleção natural social também apoia-se na religião, nos ritos religiosos, como o batismo e a comunhão, pois eles unem os indivíduos numa classe de comportamentos sociais que por meio da entropia e da neguentropia, faz a organização e a desorganização de si mesma através da seleção natural social.
MATTANÓ
(13/01/2023)
Mattanó aponta que a mente hipnotizada é a mente mais insana que existe! Ela pode coisas incríveis e anormais, como fazer o corpo ou seus membros suportar o peso e a dor, o frio, o calor, o medo, a morte, a violência, o perigo, a tensão, a loucura, a perseguição, a fome, a sede, se recordar de eventos esquecidos ou recalcados que normalmente não se recordaria em sua consciência, mas existem também as memórias falsas e errôneas que podem confundir o hipnotizador e o paciente, mas sabemos que a hipnose é recurso da análise e da intervenção, da investigação psicanalítica e comportamental contratual, e que a lavagem cerebral inviabiliza a análise, a intervenção e a investigação psicanalítica e comportamental, portanto, também a hipnose que se transforma em crime e erro técnico do profissional que pratica essa abordagem, por exemplo, em mim que também sofro despersonalização, evento que também transforma em crime a análise, a intervenção e a investigação psicanalítica e comportamental, e inclusive a hipnose, sabemos, pois, que foi isto que me causou transtornos mentais e pode ser isso que esta causando transtornos mentais na população brasileira e em outras partes do mundo, análise, intervenção e investigação de eventos nunca autorizados e bem discriminados, como a lavagem cerebral, a despersonalização, a paranormalidade, a telepatia, o conhecimento através da telepatia e do mundo virtual que se expande através da telepatia, os eventos espirituais, da vida e do universo, como contato com seres vindos do espaço ou alienígenas e até Deus, sem a devida certificação das Agências de Saúde e da OMS – Organização Mundial da Saúde.
MATTANÓ
(13/01/2023)
Mattanó aponta que esses empresários e empregadores que exploram artistas e modelos para trabalharem em filmes, seriados e novelas com cenas de sexo e ausência de pudor, de violência física e moral, de violência sexual, de abuso de incapazes envolvendo incapazes em cenas de sexo e de violência sexual por que são empresários e tem empresas e negócios, tem que ter lucros. Certamente escondem e contam com a omissão e negligência dos profissionais da saúde em ajudar a discernir sobre o verdadeiro papel desses artistas e modelos que trabalham em cenas eróticas e de sexo em seus empreendimentos, pois encobrem que tem que passar por um treinamento e seleção onde apenas os mais fortes psicológica e comportamental tem que suportarem estupro e violência e permanecerão nas suas equipes de trabalho, e que para isto tem que serem sociopatas sexuais, pois manipulam a sociedade, a sua família, o trabalho e a si mesmos com argumentos fantasiosos de que são artistas e que nada tem a haver com o seu trabalho a não ser profissionalismo, profissionalismo este que depende de muito esforço psicológico e comportamental, de suportarem cenas de estupro que geralmente são praticadas entre agentes de aparente e sutil beleza, para as empresas poderem seduzir seus novos empreendimentos com mais estupro, pornografia e violência sexual, evento que também escapa das telas de televisão e cinema e vasa para as da internet com muitos desses artistas que cedem seu ¨trabalho¨ para sites de pornografia, iludindo a si mesmos com argumentos de que são adultos e que isso é normal, mas a maioria da população e dos cientistas, inclusive dos Psicanalistas, Psiquiatras e Psicólogos não adere a esta proposta de vida ou estilo de vida e muito menos nos seus consultórios. Aliás, nos consultórios esse comportamento pode ser interpretado e analisado com sociopatia de cunho sexual, exibicionismo, pessoas que tem esse inconsciente e comportamento encontram muitas dificuldades na vida como se colocarem em situação de exposição sexual, de difamação, de perseguição, de abuso e de exploração, de tráfico, de escravização, de tortura, de loucura, de rixa, de conflitos que podem causar e terminar em assassinatos, prisões ou eventos piores, como tentar atribuir a loucura de seus comportamentos a outras pessoas, projetando seu inconsciente em indivíduos que são seduzidos por esse sistema ou empreendimento e que se negam a participar disso, de modo que essa projeção cause graves distúrbios bio-psico-sociais e inclusive judiciais. Torna-se necessário criar leis que protejam as vítimas desse sistema corrupto, abusado e explorados, estuprador e torturador, assassino e perseguidor, extorsor, vingativo e louco, doentio que visa apenas os lucros para sua empresa e trata o ser humano, seja ele trabalhador ou consumidor do seu trabalho, telespectador ou fã, como ferramenta e instrumento de trabalho, sem humanidade alguma, tanto é que um dos reforçadores que mantem esta estrutura é a recompensa em dinheiro, as empresas costumam pagar muito bem pelo ¨trabalho¨, caso contrário ninguém se submeteria a essa exploração, abuso, estupro e violência, pois normalmente estas coisas são crimes e não ¨trabalho¨! Para comprovar isto coloque uma centena ou um milhar de indivíduos feios e horríveis, velhos e doentes, obesos mórbidos, fedorentos e desdentados para fazer cenas de sexo com esses artistas e simplesmente diga que é ¨tudo de bom!¨, ou seja, tudo de graça! Será que vai rolar a novela, o filme ou o seriado?! Noutras palavras, esses artistas só aceitam isso pelo dinheiro e pela beleza dos seus parceiros, raramente você testemunha cenas de sexo e de amor entre indivíduos feios na televisão, ou seja, o povo só quer ver cenas de sexo e de pornografia na televisão, no cinema e até na internet. Na internet também dificilmente encontramos cenas de sexo entre indivíduos feios ou são poucas as imagens que encontramos. A população e os veículos de comunicação só querem ver estupro e violência, pois muito pouco se vê de cenas de amor verdadeiro, e quando aparece o Amor ou o Amor de Deus querem assassina-lo, rouba-lo, tortura-lo, sequestra-lo e estupra-lo, pois não acreditam mais no Amor de Deus e de ninguém mais, nem dos seus próprios pais e mães.
MATTANÓ
(15/01/2023)
CAPÍTULO II - O ESQUECIMENTO DE PALAVRAS ESTRANGEIRAS
O vocabulário corrente de nossa própria língua, quando confinado às dimensões do uso normal, parece protegido contra o esquecimento, Notoriamente, o mesmo não acontece com o vocabulário de uma língua estrangeira. A predisposição para esquecê-la estende-se a todas as partes da fala, e um primeiro estágio de perturbação funcional revela-se na medida desigual com que dispomos do vocabulário estrangeiro, conforme nosso estado geral de saúde e o grau de nosso cansaço. Numa série de casos, esse tipo de esquecimento exibe o mesmo mecanismo que nos foi revelado pelo exemplo de Signorelli. Para provar isso, apresentarei uma única análise, mas que se distingue por algumas características úteis: trata-se do esquecimento de uma palavra que não era um substantivo numa citação latina. Peço permissão para fazer um relato amplo e explícito desse pequeno incidente.
No verão passado - também durante uma viagem de férias -. renovei meu contato com um jovem de formação acadêmica, que logo constatei estar familiarizado com algumas de minhas publicações psicológicas. Nossa conversa recaiu - já não me lembro como - sobre a situação social da raça a que ambos pertencemos, e ele, impelido pela ambição, passou a lamentar-se por sua geração estar condenada à atrofia (segundo sua expressão), não podendo desenvolver seus talentos ou satisfazer suas necessidades. Concluiu seu discurso, de tom apaixonado, com o célebre verso de Virgílio em que a infeliz Dido confia à posteridade sua vingança de Enéias: “Exoriare…” Melhor dizendo, ele quis concluí-lo desse modo, pois não conseguiu fazer a citação e tentou esconder uma evidente lacuna em sua lembrança trocando a ordem das palavras: “Exoriar(e) ex nostris ossibus ultor.’’ Por fim, disse, irritado: “Por favor, não me faça essa cara tão zombeteira, como se se estivesse comprazendo com meu embaraço, mas antes me ajude! Falta alguma coisa no verso. Como é mesmo que diz, completo?”
“Ajudarei com prazer”, respondi, e dei-lhe a citação correta: “Exoriar(e) ALIQUIS nostris ex ossibus ultor.”
“Que tolice, esquecer essa palavra! Por falar nisso, o senhor diz que nunca se esquece nada sem uma razão. Gostaria muito de saber como foi que esqueci esse pronome indefinido, ‘aliquis‘.”
Aceitei o desafio prontamente, na esperança de conseguir uma contribuição para minha coleção. Disse-lhe, pois:
-Isso não nos deve tomar muito tempo. Só tenho que lhe pedir que me diga, sinceramente e sem nenhuma crítica, tudo o que lhe ocorre enquanto estiver dirigindo, sem nenhuma intenção definida, sua atenção para a palavra esquecida.
-“Certo; então me ocorre a idéia ridícula de dividir a palavra assim: a e liquis.” -O que quer dizer isso?
-“Não sei.” - E o que mais lhe ocorre? - “Isso continua assim: Reliquien [relíquias], liquefazer, fluidez, fluido. O senhor já descobriu alguma coisa?”
-Não, ainda não. Mas continue.
-“Estou pensando” - prosseguiu ele com um sorriso irônico - “em Simão de Trento, cujas relíquias vi há dois anos numa igreja de Trento. Estou pensando na acusação de sacrifícios de sangue que agora está sendo lançada de novo contra os judeus, e no livro de Kleinpaul [1892], que vê em todas essas supostas vítimas reencarnações, reedições, por assim dizer, do Salvador.”
-Essa idéia não está inteiramente desligada do tema de nossa conversa antes que lhe escapasse da memória a palavra latina.
-“Exato. Estou pensando ainda num artigo que li recentemente num jornal italiano. Acho que o título era ‘O que diz Santo Agostinho sobre as mulheres’. Que entende o senhor com isso?”
-Estou esperando.
-“Pois agora vem algo que por certo não tem nenhuma ligação com o nosso tema.” -Por favor, peço-lhe que se abstenha de qualquer crítica e…
-“Sim, já sei. Lembro-me de um magnífico senhor idoso que encontrei numa de minhas viagens na semana passada. Ele era realmente original. Parecia uma enorme ave de rapina. Chamava-se Benedito, se isso lhe interessa.”
-Bem, pelo menos temos uma seqüência de santos e padres da Igreja: São Simão, Santo Agostinho, São Benedito. Acho que havia um padre da Igreja chamado Orígenes. Além disso, três desses nomes são também prenomes, como Paul [Paulo] em Kleinpaul.
-“Agora o que me ocorre é São Januário e o milagre de seu sangue - parece que meus pensamentos avançam mecanicamente.”
-Deixe estar; São Januário e Santo Agostinho têm a ver, ambos, com o calendário. Mas que tal me ajudar a lembrar do milagre do sangue?
-“O senhor com certeza já ouviu falar nisso! O sangue de São Januário fica guardado num pequeno frasco, numa igreja de Nápoles, e num determinado dia santo ele se liquefaz milagrosamente. O povo dá muita importância a esse milagre e fica muito agitado quando há algum atraso, como aconteceu, certa vez, na época em que os franceses ocupavam a cidade. Então, o general comandante - ou será que estou enganado? será que foi Garibaldi? - chamou o padre de lado e, com um gesto inequívoco na direção dos soldados a postos do lado de fora, deu-lhe a entender que esperava que o milagre acontecesse bem depressa. E, de fato, o milagre ocorreu…”
-Bem, continue. Por que está hesitando?
-“É que agora realmente me ocorreu uma coisa… mas é íntima demais para ser comunicada… Além disso, não vejo nenhuma ligação nem qualquer necessidade de contá-lo”.
-Pode deixar a ligação por minha conta. É claro que não posso forçá-lo a falar sobre uma coisa que lhe seja desagradável; mas então não queira saber de mim como foi que se esqueceu
da palavra aliquis.
-“Realmente? O senhor acha? Pois bem, é que de repente pensei numa dama de quem eu poderia receber uma notícia que seria bastante desagradável para nós dois.”
-Que as regras dela não vieram?
-“Como conseguiu adivinhar isso?”
-Já não é difícil. Você preparou bem o terreno. Pense nos santos do calendário, no sangue que começa a fluir num dia determinado, na perturbação quando esse acontecimento não se dá, na clara ameaça de que o milagre tem que se realizar, se não… Na verdade, você usou o milagre de São Januário para criar uma esplêndida alusão às regras das mulheres.
-“Sem me dar conta disso. E o senhor realmente acha que foi essa expectativa angustiada que me deixou impossibilitado de reproduzir uma palavra tão insignificante como aliquis?”
-Parece-me inegável. Basta lembrar sua divisão em a-liquis, e suas associações: relíquias, liquefazer, fluido. São Simão foi sacrificado quando criança; devo continuar, e mostrar como ele entra nesse contexto? O senhor pensou nele partindo do tema das relíquias.
-‘’Não, prefiro que não faça isso. Espero que o senhor não leve muito a sério esses meus pensamentos, se é que realmente os tive. Em troca, quero confessar que a dama é italiana e que estive em Nápoles com ela. Mas será que tudo isso não é apenas obra do acaso?”
-Tenho que deixar a seu critério decidir se todas essas relações podem ser explicadas pela suposição de que são obra do acaso. Posso dizer-lhe, no entanto, que qualquer caso semelhante que você queira analisar irá levá-lo a “acasos” igualmente notáveis.
Tenho diversas razões para dar valor a essa pequena análise e sou grato a meu ex-companheiro de viagem por ter-me presenteado. Em primeiro lugar, porque, nesse caso, pude recorrer a uma fonte que habitualmente me é negada. Para os exemplos aqui reunidos de perturbações de uma função psíquica na vida cotidiana, tenho de recorrer principalmente à auto-observação. Empenho-me em evitar o material muito mais rico fornecido por meus pacientes neuróticos, já que, de outro modo, poder-se-ia objetar que os fenômenos em questão são meras conseqüências e manifestações da neurose. Por isso, é particularmente valioso para meus objetivos que uma outra pessoa que não sofra de doença nervosa se ofereça como objeto de tal investigação. Essa análise é significativa em outro aspecto: ela esclarece o caso do esquecimento de uma palavra sem que apareça um substituto na memória. Confirma, portanto, minha afirmação anterior [em [1]] de que o surgimento ou não-surgimento de substitutos incorretos na memória não pode ser usado como base para qualquer distinção radical.
Entretanto, a grande importância do exemplo do aliquis reside em outro dos aspectos em que ele difere do caso de Signorelli. Neste último, a reprodução do nome foi perturbada pelo efeito prolongado de uma seqüência de pensamentos iniciada e interrompida pouco antes, mas cujo conteúdo não tinha nenhuma relação clara com o novo tema em que se incluía o nome de Signorelli. A contigüidade temporal forneceu a única relação entre o tema recalcado e o tema do
nome esquecido, mas isso bastou para que eles fossem concatenados numa associação externa. Por outro lado, no exemplo do aliquis, nada indica a existência de um tema assim, recalcado e independente, que tivesse ocupado pouco antes o pensamento consciente e deixado seus ecos numa perturbação. Nesse exemplo, a reprodução foi perturbada em virtude da própria natureza do tema abordado pela citação, por erguer-se inconscientemente um protesto contra a idéia desejante nela expressa. A situação dever ser interpretada da seguinte maneira: o falante vinha deplorando o fato de a geração atual de seu povo estar privada de seus plenos direitos; uma nova geração - profetizou ele, como Dido - haveria de vingar-se dos opressores. Nisso ele expressara seu desejo de ter descendentes. Nesse momento intrometeu-se um pensamento contraditório: “Você realmente deseja descendentes com tanta intensidade? Isso não é verdade. Quanto não lhe seria embaraçoso receber agora a notícia de que espera descen-dentes do lugar que você sabe? Não: nada de descendentes… por mais que precisemos deles para a vingança.” Essa contradição então se afirma exatamente pelos mesmos meios que no exemplo de Signorelli - estabelecendo uma associação externa entre um de seus elementos de representação e um dos elementos do desejo repudiado; e dessa vez, de fato, ela o faz de maneira extremamente arbitrária, valendo-se de uma via associativa indireta que tem toda a aparência de artificialidade. Uma segunda coincidência essencial entre esse caso e o exemplo de Signorelli está em que a contradição se enraíza em fontes recalcadas e decorre de pensamentos que acarretariam um desvio da atenção.
Isto é o que tenho a dizer sobre as diferenças e a afinidade interna entre esses dois modelos típicos do esquecimento de palavras. Ficamos conhecendo um segundo mecanismo do esquecimento - a perturbação de um pensamento por uma contradição interna proveniente do recalcado. Dentre os dois processos, penso ser este o mais fácil de se entender; e tornaremos a encontrá-lo várias vezes no decorrer desta discussão.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de palavras não ocorre somente pela substituição, mas também pela perturbação de um pensamento que causa uma contradição interna proveniente do recalcado. Freud analisou esta contradição no seu paciente quando ele lhe disse que não queria ter descendentes... por mais que precisemos deles para a vingança. Essa contradição se enraíza em fontes recalcadas e decorre de pensamentos que acarretariam um desvio da atenção.
Mattanó aponta que o esquecimento de palavras não ocorre somente pela substituição, mas também pela perturbação de um pensamento que causa uma contradição interna proveniente do recalcado. Freud analisou esta contradição no seu paciente quando ele lhe disse que não queria ter descendentes... por mais que precisemos deles para a vingança. Essa contradição se enraíza em fontes recalcadas e decorre de pensamentos que acarretariam um desvio da atenção. Mattanó aponta que esquecimento de palavras não é o mesmo que niilismo, que é o nada ou ausência de significado e de sentido das palavras.
MATTANÓ
(15/01/2023)
Mattanó aponta que os termos de desejo e medo nas histórias analisadas nas mitologias e depois na história do camelo que se transforma em leão e finalmente em criança para nos mostrar que o desenvolvimento e o comportamento dos indivíduos e das crianças é provado em seu desenvolvimento pela obediência, pela assimilação das instruções, depois pela luxúria, pela força, pela autodeterminação e pelo abandono de sua própria natureza, como uma roda impelida pelo próprio eixo, onde existe autonomia e não mais heteronomia e anomia. Fica explicado que a luxúria é marca dessa infância, pois não havia leis e nem conhecimento ou moralidade para se combater a luxúria entre as crianças e entre os adultos que por vezes se casavam com elas antes mesmo dos 14 anos de idade, ou seja, antes de terem concluído a puberdade e o seu amadurecimento e desenvolvimento corporal e sexual, dos órgãos sexuais, de estarem preparadas para a vida sexual adulta e para a concepção e criação de filhos e filhas, para a administração de uma família, este período extenso de nossa história da humanidade vai até a descoberta de que as crianças até os 14 anos de idade são ingênuas e sem malícia em seu comportamento, ou seja, não conseguem compreender o significado e o sentido da vida sexual adulta normal e do desejo sexual, e que não tem autonomia moral para fazerem julgamentos acerca do certo e do errado sobre suas escolhas e caminhos morais, ou seja, não compreendem a maldade até os 18 anos de idade, não possuem um senso crítico e nem um significado e sentido de moral que lhes faculte autonomia, e ainda tem que aprender a construir hipóteses e deduções com a puberdade para que solucionem questões subjetivas e objetivas acerca da realidade e do que lhes pode motivar o comportamento como o prazer, e o conflito entre ideal e real que depois dos 21 anos de idade se transforma no conflito entre loucura e realidade para a grande maioria dos indivíduos deste mundo.
MATTANÓ
(16/01/2023)
Mattanó aponta que os filmes de terror e de horror tem muito das ideias e teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995, pois produzem algo invertido, através do reforço negativo, já que antecipam comportamentos e pensamentos para se esquivar ou se defender de algo aversivo ou adverso como o terror e o horror e suas consequências, como o medo, a dor emocional, a loucura, o pânico, a vergonha e a humilhação, por exemplo, quando abordamos os filmes de terror e de horror e quando abordamos as ideias e teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 encontramos novamente o reforço negativo e a antecipação de comportamentos e de pensamentos para se esquivar e se defender de algo aversivo ou adverso como o medo, a vergonha, a humilhação, a loucura, o pânico, a depressão, o estresse, a ansiedade, a esquizofrenia, o estupro, o estupro virtual, a extorsão, a vingança, o abuso e a exploração, o tráfico, a escravidão, a incapacidade, as rixas, brigas e discussões, a violência física, moral e sexual, e a pedofilia, as dívidas e os processos judiciais, por exemplo.
MATTANÓ
(18/01/2023)
Mattanó aponta que talvez a ideia e as teorias da pulsão auditiva que Mattanó especulou não passem de ¨explicações mágicas¨ típicas desse tipo de contexto e de contingência, e que servem para solução dessas adversidades novas, absurdas e incoerentes, típicas dos chistes e da linguagem das crianças, ou seja, do seu repertório comportamental ingênuo, sem maldade e sem malícia, sem significado e sem sentido, com ideias niilistas e com atos intencionais da consciência voltados para o prazer e para o lúdico.
MATTANÓ
(22/01/2023)
CAPÍTULO III - O ESQUECIMENTO DE NOMES E SEQÜÊNCIAS DE PALAVRAS
Observações como as anteriores [Capítulo II] sobre o processo de esquecimento de parte de uma seqüência de palavras numa língua estrangeira despertam nossa curiosidade de saber se o esquecimento de seqüências de palavras em nossa própria língua exige uma explicação essencialmente diversa. Com efeito, não costumamos surpreender-nos quando uma fórmula ou um poema sabidos de cor só conseguem ser reproduzidos sem fidelidade depois de algum tempo, com alterações e lacunas. Entretanto, de vez que esse esquecimento não atua uniformemente sobre a totalidade do que foi aprendido, parecendo, ao contrário desarticular partes isoladas, talvez valha a pena submeter à investigação analítica alguns exemplos de tal reprodução falha.
Conversando comigo, um colega mais jovem disse achar provável que o esquecimento de poemas em nossa própria língua bem poderia ter motivos semelhantes aos do esquecimento de elementos singulares de uma seqüência de palavras em língua estrangeira. Ao mesmo tempo, ele se ofereceu para ser objeto de uma experiência. Perguntei-lhe com que poema gostaria de fazer o teste, e ele escolheu “Die Braut von Korinth”, poema de que gostava muito e do qual acreditava saber pelo menos algumas estrofes de cor. No começo da reprodução ele foi tomado de uma incerteza realmente notável. “O texto é ‘Viajando de Corinto para Atenas’”, perguntou, “ou ‘Viajando para Corinto desde Atenas’?” Também eu hesitei por um momento, até observar, rindo, que o título do poema, “A Noiva de Corinto”, não deixava nenhuma dúvida sobre a direção em que viajava o rapaz. A reprodução da primeira estrofe sobreveio então sem dificuldade ou, pelo menos, sem qualquer falsificação marcante. Por algum tempo meu colega pareceu buscar o primeiro verso
da segunda estrofe; logo continuou, recitando:
Aber wird er auch willkommen scheinen,
Jetzt, wo jeder Tag was Neues bringt?
Denn er ist noch Heide mit den Seinen
Und sie sind Christen und - getauft.
Antes que ele chegasse a esse ponto, eu já estranhara, aguçando os ouvidos, e uma vez terminado o último verso, ambos concordamos em que alguma distorção havia ocorrido. Mas, como não conseguimos corrigi-la, corremos à biblioteca para consultar os poemas de Goethe e descobrimos, surpresos, que o segundo verso da estrofe tinha um teor completamente diferente, que fora, por assim dizer, expulso da memória do meu colega e substituído por algo aparentemente estranho. A versão correta dizia:
Aber wird er auch willkommen scheinen,
Wenn er teuer nicht die Gunst erkauft?
“Erkauft” rima com “getauft” [“batizado” no quarto verso], e pareceu-me curioso que a constelação “pagão”, “cristão”, e “batizado” o tivesse ajudado tão pouco a recompor o texto.
“Você pode me explicar”, perguntei a meu colega, “como foi que eliminou tão completamente um verso de um poema que diz conhecer tão bem, e será que tem alguma idéia do contexto de onde retirou o substituto?”
Ele pôde dar uma explicação, embora, obviamente, com alguma relutância. “O verso ‘Jetzt, wo jeder Tag was Neues bringt’ me parece familiar; devo ter usado essas palavras há pouco tempo ao me referir a minha prática profissional, com cuja prosperidade, como o senhor sabe, estou agora muito satisfeito. Mas como se encaixou aí essa frase? Poderia indicar uma relação.
Evidentemente, o verso ‘Wenn er teuer nicht die Gunst erkauft’ me desagradou. Ele se relaciona com uma proposta de casamento que foi rejeitada da primeira vez e que, tendo em vista a grande melhoria em minha situação material, penso agora em repetir. Não lhe posso dizer mais nada, mas, se for aceito agora, por certo não me será agradável pensar que, tanto antes quanto hoje, uma espécie de cálculo pesou na balança."
Isso me pareceu esclarecedor, mesmo sem que eu pudesse conhecer maiores detalhes. Continuei, porém, com minhas perguntas: “De qualquer modo, como foi que você e seus assuntos particulares se mesclaram com o texto da ‘Noiva de Corinto’? Será que existem em seu caso diferenças de credo religioso como as que desempenham um papel importante no poema?”
(Keimt ein Glaube neu,
Wird oft Lieb’ und Treu
Wie ein böses Unkraut ausgerauft.)
Errei na suposição, mas foi curioso observar como uma única pergunta bem-dirigida deu-lhe uma súbita perspicácia, de modo que ele pôde dar como resposta algo de que certamente não tinha conhecimento até então. Lançou-me um olhar aflito e contrariado, murmurando para si uma passagem posterior do poema.
Sieh sie an genau!
Morgen ist sie grau.
e acrescentou resumidamente: “Ela é um pouco mais velha do que eu.” Para evitar magoá-lo mais, interrompi a indagação. A explicação pareceu-me suficiente. Mas foi sem dúvida surpreendente que a tentativa de localizar a causa de uma falha inofensiva na memória esbarrasse em assuntos tão remotos e íntimos da vida particular do sujeito, investidos de um afeto tão penoso.
Eis aqui outro exemplo, fornecido por Jung (1907, 64), em que há esquecimento de uma seqüência de palavra num poema famoso. Citarei as palavras do próprio autor.
“Um homem tentava recitar o famoso poema que começa com ‘Ein Fichtenbaum steht einsam.’ No verso que começa por ‘Ihn schläfert‘,ele estancou irremediavelmente, pois se esquecera por completo das palavras ‘mit weisser Decke [com um lençol branco]’. O esquecimento de algo num verso tão conhecido pareceu-me surpreendente, e por isso o fiz reproduzir o que lhe ocorria em relação a ‘mit weisser Decke‘. Surgiu-lhe a seguinte série de associações: ‘Um lençol branco faz pensar numa mortalha - um lençol de linho para se cobrir um morto’ - (pausa) - ‘agora me ocorre um amigo íntimo - seu irmão teve há pouco morte repentina - dizem que morreu de um ataque cardíaco - ele também era muito corpulento - meu amigo também é corpulento, e já me ocorreu que isso também poderia acontecer com ele - provavelmente, ele faz muito pouco exercício - quando soube da morte de seu irmão, fiquei de repente angustiado com a idéia de que isso também poderia acontecer comigo; é que temos em nossa família uma tendência a engordar, e meu avô também morreu de ataque cardíaco; reparei que também estou gordo demais, e por isso comecei recentemente um regime para emagrecer.’
“Assim,” comenta Jung, “o homem se havia identificado de imediato, inconscientemente, com o pinheiro envolto na mortalha branca.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que assim como Jung ele concordava que a identificação de imediato, inconscientemente, pode levar ao esquecimento de uma sequência de palavras, identificação com o pinheiro envolto na mortalha branca.
Mattanó aponta que assim como Jung e Freud ele concordava que a identificação de imediato, inconscientemente, pode levar ao esquecimento de uma sequência de palavras, identificação com o pinheiro envolto na mortalha branca, identificação que se processa através dos significados e sentidos, dos símbolos, do contexto, do conceito, do comportamento, da funcionalidade, da linguagem, da topografia, das relações sociais, da aprendizagem, da Gestalt e dos insights, da simbologia, dos arquétipos, da argumentação, da coerência, da semântica, dos atos ilocucionários e dos atos perlocucionários, dos pressupostos e dos subentendidos, da consciência, dos atos intencionais da consciência, do prazer e da realidade, da loucura e da realidade, do ideal e do real, da vida e da morte, do amor e do ódio, do imaginário, do desejo, do que prevalece e do que fica arranjado inconscientemente produzindo, neste caso, a identificação que leva ao esquecimento de palavras.
MATTANÓ
(22/01/2023)
O próximo exemplo [1] de esquecimento de uma seqüência de palavras, que devo a meu amigo Sándor Ferenczi, de Budapeste, difere dos precedentes por se referir a uma expressão cunhada pelo próprio sujeito, e não a uma frase tomada de um autor. O exemplo também nos apresenta o caso não muito comum em que o esquecimento se põe a serviço de nosso bom senso, quando este ameaça sucumbir a um desejo momentâneo. Por conseguinte, o ato falho adquire uma função útil. Uma vez recobrada nossa sobriedade, damos valor à correção dessa corrente interna, que antes só se pudera exprimir através de uma falha - um esquecimento, uma impotência psíquica.
“Numa reunião social alguém citou ‘Tout comprende c’est tout pardonner‘. Comentei que a primeira parte da sentença bastava; o ‘perdoar’ era uma arrogância que deveria ser deixada a Deus e aos sacerdotes. Uma das pessoas presentes achou muito boa essa observação, o que me animou a dizer - provavelmente com a intenção de garantir a opinião favorável do crítico benevolente - que eu pensara recentemente em algo ainda melhor. Mas quando tentei repeti-lo, constatei que me havia escapado. Afastei-me imediatamente do grupo e anotei as associações encobridoras [ou seja, as representações substitutivas]. Primeiro me ocorreram o nome do amigo e o da rua de Budapest que haviam testemunhado o nascimento da idéia que eu estava procurando; a seguir veio o nome do outro amigo, Max, a quem costumamos chamar de Maxi. Isso me levou à palavra ‘máxima’ e à lembrança de que dessa vez (como em meu comentário original) tratava-se de uma variação de uma máxima famosa. Curiosamente, meu pensamento seguinte não foi uma máxima, mas esta frase: ‘Deus criou o homem à sua imagem’, e depois a mesma idéia, ao contrário: ‘O homem criou Deus à sua imagem.’ Ato contínuo, surgiu a lembrança daquilo que eu procurava. Naquela época, na rua Andrássy, meu amigo me dissera: ‘Nada humano me é estranho’, ao que eu retrucara, aludindo às descobertas da psicanálise: ‘Você deveria ir mais longe e admitir que nada animal lhe é estranho.’
“Entretanto, depois de finalmente recordar o que procurava, foi-me ainda menos possível repeti-lo na roda social em que me encontrava. Entre as pessoas presentes estava a jovem esposa do amigo a quem eu relembrara a animalidade do inconsciente, e tive de reconhecer que ela de modo algum estava preparada para acolher essas verdades tão desagradáveis. Meu esquecimento poupou-me uma série de perguntas incômodas por parte dela e uma discussão improfícua. Esse deve ter sido precisamente o motivo de minha ‘amnésia temporária’.
“É interessante que me ocorresse como associação encobridora uma frase em que a divindade é rebaixada à condição de uma invenção humana, ao passo que, na frase esquecida, havia uma alusão ao animal no homem. Capitis deminutio [isto é, a privação da condição que se possuía] é, portanto, o elemento comum a ambas. Evidentemente, todo o assunto não passa de uma continuação da cadeia de idéias sobre compreender e perdoar, instigada pela conversa.
“Nesse caso, a ocorrência tão rápida daquilo que eu buscava talvez também se tenha devido a minha retirada imediata para um aposento vazio, saindo da roda social em que isso era censurado.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica outro caso em que ocorre o esquecimento de uma sequência de palavras. Neste caso ocorre como associação encobridora numa frase em que a divindade é rebaixada à condição de uma invenção humana, ao passo que, na frase esquecida, havia uma alusão ao animal no homem, prevalecendo a privação da condição que se possuía, isto é, portanto, o elemento comum a ambas. Evidentemente, todo o assunto não passa de uma continuação da cadeia de idéias sobre compreender e perdoar, instigada pela conversa. A ocorrência tão rápida daquilo que ele buscava talvez também se tenha devido a sua retirada imediata para um aposento vazio, saindo da roda social em que isso era censurado. Freud considera estes alguns dos motivos para o esquecimento de uma sequência de palavras.
Mattanó aponta outro caso em que ocorre o esquecimento de uma sequência de palavras. Neste caso ocorre como associação encobridora numa frase em que a divindade é rebaixada à condição de uma invenção humana, ao passo que, na frase esquecida, havia uma alusão ao animal no homem, prevalecendo a privação da condição que se possuía, isto é, portanto, o elemento comum a ambas, ou seja, primeiro a divindade é privada de sua divindade tornando-se humana, e depois o homem é privado de sua condição humana tornando-se animal. Evidentemente, todo o assunto não passa de uma continuação da cadeia de idéias sobre compreender e perdoar, instigada pela conversa, pois temos que compreender a condição divina, humana e animal e escolher ou não o perdão, pois comparavam o perdão a uma forma de arrogância que somente Deus e os sacerdotes praticavam em suas sociedades. A ocorrência tão rápida daquilo que ele buscava talvez também se tenha devido a sua retirada imediata para um aposento vazio, saindo da roda social em que isso era censurado. Freud considera estes alguns dos motivos para o esquecimento de uma sequência de palavras. Mattanó considera o reforço, a discriminação, a generalização, a fuga, a esquiva e a extinção, e até a aprendizagem, os problemas da aprendizagem e os distúrbios da aprendizagem, e o meio ambiente, os eventos sociais, os eventos biológicos, os eventos linguísticos, os eventos culturais, os eventos históricos, a história de vida e as condições do organismo, contingenciando o que era censurado nas rodas de conversas naquela época e contexto como motivos para o esquecimento de uma sequência de palavras.
MATTANÓ
(23/01/2023)
TEORIA DA ABUNDÂNCIA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que a mulher sempre esteve e sempre estará além das categorias da vida e das formas, pois é a doadora da vida, tem o receptáculo da vida e das formas e por isso vai além do tempo e da eternidade, da existência e das essências, da atenção e da intenção, e de todas as categorias da mente e do pensamento, pois é a doadora da vida e das formas. Por isso sua Teoria da Abundância continua pregando que a mulher é a doadora da vida e das formas, ou seja, dos significados e dos sentidos, dos conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, topografias, linguagens, simbologias e símbolos, gestalts e insights, relações sociais, inconscientes, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, chistes, fantasias, piadas e humor, caricaturas e charges, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, semântica, argumentos, alfabetização, musicalização, arte, literatura, atos falhos, esquecimentos, lapsos de linguagem, ideias niilistas, atos intencionais da consciência, estilo de vida, espíritos, filogênese, ontogênese, cultura, espiritualidade, vida e universo, genótipos e fenótipos, DNA, coerência ou incoerência textual e/ou gramatical, aglutinações, trocas e inversões, omissões, jogos de linguagem e alfabetizações, musicalidade, arte, ciência e loucura, economia, política, pelo Executivo e pelo Legislativo, pela segurança e pelas autoridades como as polícias e o Judiciário, pela igreja e pela fé e pelo Direito, pela cidadania e pelas leis que te regulam, e também pelas suas necessidades sem ter que sofrer para viver, mas satisfazendo-as dentro da legalidade e do Estado de Direito Democrático que deve estabelecer vínculos e relações com todos os cidadãos, pelo Amor e pela Misericórdia. Isto, pois, é a mulher a doadora da vida e de todas as formas, é dela o receptáculo da vida e das formas, é ela quem gesta as necessidades de Amor e de Vida através das formas.
MATTANÓ
(24/01/2023)
MATTANÓ DENUNCIA (2023):
Mattanó denuncia aqueles jornalistas e empresas de comunicação que comunicam que o seu trabalho epistemológico não passa de um mero crime ou de uma mera fábrica de sanidade, pois não é isto o que estou me propondo fazer, mas num primeiro momento apenas estudos epistemológicos, de conhecimento, para compor uma Teoria se no final dos meus estudos ela estiver correta, pois, bem, ainda não terminei os meus estudos e trabalhos, estou na metade deles, e estudar ouvindo música não é crime, todo mundo consegue e tem muita gente que o faz, inclusive dirige automóveis ouvindo música e por vezes, música alta, toma banho ouvindo música (pode acontecer um acidente doméstico), trabalha em casa ouvindo música, que é o que eu faço, isto é normal, e estudar ouvindo música eu faço desde o 1º Grau na 1ª série do Colégio São Paulo, inclusive assistindo televisão, e já fiz meus estudos destes livros também assistindo televisão, e noutros momentos ouvindo música e assistindo televisão, e conversando com minha família em casa, existem Psicólogos e Clínicas de Psicologia e Hospitais Psiquiátricos que colocam uma música de fundo em suas sessões de psicoterapia e de internamento promovendo liberdade para os seus internos, por exemplo, no CAPS em 2007, eu estava lá em escrevi parte dos meus livros sentado num banco e apoiado numa mesa e ouvindo música do CAPS – Centro de Atenção Psico Social de Londrina, lá nos 5 conjuntos, e em 2001, também no CAPS fui estimulado a escrever poemas e textos numa dinâmica com os outros internos com música ambiente, noutras dinâmicas sempre havia música e música alta. Na UEL – Universidade Estadual de Londrina, na BC – Biblioteca Central em 1998 em levava fitas k-7 para lá para ouvir música e estudar e fazer trabalhos acadêmicos, pois existem aparelhos ou existiam em 1998, aparelhos reprodutores de fitas k-7 na BC da UEL, e eu estou formado, não reprovei aquele ano, mesmo com medicação errada, lavagem cerebral e tortura. Por isso peço JUSTIÇA!!!!! E CADEIA para quem me discrimina, pois seus familiares estudam ouvindo música? Fazem trabalhos e estudos ouvindo música? As Bibliotecas das suas cidades e de outras Universidades tem reprodutores de música e isso é ou não é permitido, ouvir música e fazer trabalhos e estudos? Ou isso é invasão da intimidade e da privacidade? Tentativa de privação de liberdade e de cárcere privado? CADEIA!!!!!
MATTANÓ
(24/01/2023)
CIENTISTAS QUE FIZERAM TRABALHOS, PESQUISAS E DESCOBERTAS SEMELHANTES EM SUA CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO AOS DE OSNY MATTANÓ JÚNIOR (2023):
A FÓRMULA DO BENZENO
O químico alemão Friedrich August Kekulé Von Stradonitz (1829-1896) foi um dos pioneiros da Química Orgânica teórica. Entre as suas principais contribuições para essa ciência, temos a descoberta da tetravalência do carbono (o carbono realiza quatro ligações covalentes). Na sua comunicação “Sobre a Constituição e sobre a Metamorfose dos Compostos Químicos e a Natureza Química do Carbono”, apresentada em 1858, ele trouxe a hipótese de que os átomos de carbono e de outros elementos com mais de uma valência podiam estabelecer ligações sucessivas.
Isso explicava o fato de o carbono formar cadeias tão longas e de existir uma quantidade tão grande de seus compostos. Ele foi um dos criadores do conceito “valência”.
Além dessa descoberta, Kekulé também foi aclamado por ter resolvido uma das questões que desafiavam os cientistas em meados do século XIX: a fórmula estrutural do benzeno.
Eles já sabiam a sua composição, pois ele foi descoberto no gás de iluminação usado em Londres, em 1825, pelo físico e químico Michael Faraday (1791-1867). Além disso, o químico Eilhardt Mitscherlich determinou que ele era composto por seis átomos de carbono e seis átomos de hidrogênio, no ano de 1834.
Faltava agora determinar a sua estrutura, de uma forma que explicasse o seu comportamento químico, justificando como seis átomos de carbono podiam estar associados a somente seis átomos de hidrogênio em uma substância altamente estável e resistente a muitos ataques por combinação química.
Isso representou um problema porque os químicos do final do século XIX raciocinavam apenas em termos de cadeias abertas e não pensavam em cadeias fechadas, conforme sabemos hoje que o benzeno é.
Mas Kekulé dedicou-se intensamente ao estudo das ideias que ele mesmo formara das valências dos átomos e da natureza de suas ligações e como isso levaria à estrutura do benzeno. Então, segundo as suas próprias palavras, certo dia ele estava escrevendo seu livro-texto, quando voltou sua cadeira para a lareira e começou a dormir. Ele passou a ter um sonho, em que ele via os átomos como que dançando na sua frente, e os grupos menores ficavam mais atrás. Então, ele distinguiu cadeias longas girando e torcendo-se como cobras. De repente, uma das cobras mordeu a sua própria cauda.
Quando ele acordou e passou a colocar esse sonho à prova no mundo real: a disposição dos átomos na molécula do benzeno seria semelhante à daquela cobra que mordia a sua cauda, ou seja, formaria um ciclo de forma hexagonal.
Sua ideia realmente estava correta. De início, ele acreditava que só haveria ligações simples entre os carbonos. Porém, mais tarde, ele propôs que haveria uma alternância entre ligações simples e duplas.
É bem verdade que o sonho de Kekulé o ajudou, porém, foi a sua dedicação e constantes estudos que o levaram ao sonho e à sua aplicação. Conforme disse Louis Pasteur (1822-1895): “No campo da observação o acaso favorece apenas a mente preparada”.
Raios X
Foi o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) quem detectou pela primeira vez os raios X, que foram assim chamados devido ao desconhecimento, por parte da comunidade científica da época, a respeito da natureza dessa radiação.[2] A descoberta ocorreu quando Röentgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. Todo o aparato foi envolvido por uma caixa com um filme negro em seu interior e guardado numa câmara escura. Próximo à caixa, havia um pedaço de papel recoberto de platinocianeto de bário.
Röentgen percebeu que quando fornecia energia cinética aos elétrons do tubo, estes emitiam uma radiação que marcava a chapa fotográfica. Intrigado, resolveu colocar entre o tubo de raios catódicos e o papel fotográfico alguns corpos opacos à luz visível. Desta forma, observou que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam a chegada desta estranha radiação até a placa de platinocianeto de bário. Isto indicava que a radiação possui alto poder de penetração. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, Röntgen pediu à sua esposa que posicionasse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico.
O resultado foi uma foto que revelou a estrutura óssea interna da mão humana. Essa foi a primeira radiografia, nome dado pelo cientista à sua descoberta em 8 de novembro de 1895. Posteriormente à descoberta do novo tipo de radiação, cientistas perceberam que esta causava vermelhidão da pele, ulcerações e empolamento para quem se expusesse sem nenhum tipo de proteção. Em casos mais graves, poderia causar sérias lesões cancerígenas, necrose e leucemia, e então à morte.
Ressuscitando o cérebro e a mente segundo Osny Mattanó Júnior (2023):
Osny Mattanó Júnior explica que seu estudo e teoria para ser estudada foi construída a partir da sua experiência pessoal com loucura, lavagem cerebral, despersonalização, extorsão mental ou virtual do conhecimento, vingança mental e estupro mental ou virtual, e transtornos mentais como esquizofrenia, depressão e pânico associados a quadros de genialidade e talvez de hipergenialidade, paranormalidade e de super-humanos que tem capacidade para eventos e comportamentos que excedem a normalidade ,e os desvio-padrão, inclusive com a telepatia que é causada pela paranormalidade originada pelo contato com alienígenas que tem paranormalidade e telepatia, e exercem controle por meio da telepatia sobre os seres vivos deste planeta. Assim diante destas contingências e de uma demência iminente Mattanó resolveu voltar a estudar e trabalhar como teórico e estudante, epistemologista de Psicologia e de Psicanálise contribuindo a partir de novas e importantes inovações comportamentais para lidar com todos estes eventos adversos que o impediam de trabalhar e estudar entre os anos 1999 e 2005, para isto ele usou computador e álbuns de música e de mp3 para distrair sua consciência telepática de modo que prevalece a consciência natural e o seu ego que mediaria suas relações com o id e o superego, construindo seus estudos e trabalhos científicos e literários, inclusive sua obra artística na música, o que até então parecia impossível de ser feito com qualidade. Então Mattanó percebeu que poderia estar fazendo uma ginástica com seu cérebro, ou mesmo, ressuscitando seu cérebro e sua mente, ganhando aos poucos a memória, a concentração, a atenção, o interesse, as habilidades psicomotoras, o desejo pelos estudos e pelos trabalhos, a criatividade, a afetividade, a riqueza de linguagem, a convivência normal em casa e fora de casa, a diminuição acentuada dos delírios e alucinações e a extinção de alguns como os com crianças na hora de dormir (isto já tem uns 15 anos que está extinto) que o impediam de ter um adormecer normal e saudável, gerando sofrimento e horror, terror noturno, percebi também que minhas dores no corpo diminuíram bastante e que voltei a estudar, por exemplo, computação, pintura, canto profissional e música e não reprovando em nenhuma destas atividades, passando com altas avaliações e acima do normal, escrevi mais de 1000 livros e compus mais de 15 mil músicas até hoje, já cheguei a compor entre 2021 e 2022 algo de 8 mil músicas num único ano, componho músicas de 40 minutos, de 1 hora facilmente quando eu quero, acho que melhorei e ressuscitei meu cérebro e minha mente com meus exercícios de superação cognitiva, comportamental e psíquica que refletirão em minha vida social, familiar, religiosa e profissional.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 24 de janeiro de 2023.
LISTA DE LAUREADOS COM O PRÊMIO NOBEL DE FISIOLOGIA OU MEDICINA (2023):
Lista de laureados
Ano |
N.º |
Imagem |
Laureado[nota 1] |
País[nota 2] |
Citação[nota 3] |
1 |
"por seu trabalho na soroterapia, especialmente sua aplicação contra a difteria, pela qual ele abriu um novo caminho no domínio da ciência médica e, assim, colocou nas mãos do médico uma arma vitoriosa contra as doenças e as mortes"[12] |
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2 |
"por seu trabalho sobre a malária, por meio do qual ele mostrou como ela entra no organismo e, assim, lançou as bases para pesquisas bem-sucedidas sobre esta doença e métodos de combatê-la"[13] |
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3 |
"[por] sua contribuição para o tratamento de doenças, especialmente a lupus vulgaris, com radiação de luz concentrada, por meio da qual ele abriu um novo caminho para a ciência médica"[14] |
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4 |
"em reconhecimento ao seu trabalho sobre a fisiologia da digestão, através do qual o conhecimento sobre os aspectos vitais do assunto foi transformado e ampliado"[15] |
||||
5 |
"por suas investigações e descobertas em relação à tuberculose"[16] |
||||
6 |
"em reconhecimento ao seu trabalho na estrutura do sistema nervoso"[17] |
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7 |
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8 |
"em reconhecimento ao seu trabalho sobre o papel desempenhado pelos protozoários em causar doenças"[18] |
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9 |
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10 |
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11 |
"por seus trabalhos na fisiologia, patologia e cirurgia da glândula tireoide"[20] |
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12 |
"em reconhecimento às contribuições para o nosso conhecimento da química celular por meio de seu trabalho com proteínas, incluindo as substâncias nucleicas"[21] |
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13 |
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14 |
"[por] seu trabalho em sutura vascular e transplante de vasos sanguíneos e órgãos"[23] |
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15 |
"[por] seu trabalho em anafilaxia"[24] |
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16 |
"por seu trabalho sobre a fisiologia e patologia do aparelho vestibular"[7] |
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Não foi atribuído |
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17 |
|||||
18 |
"por sua descoberta do mecanismo regulador do motor capilar"[26] |
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Não foi atribuído |
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19 |
"por sua descoberta relativa à produção de calor no músculo"[27] |
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20 |
"por sua descoberta da relação fixa entre o consumo de oxigênio e o metabolismo do ácido láctico no músculo"[27] |
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21 |
|||||
22 |
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23 |
"pela descoberta do mecanismo do electrocardiograma[28] |
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Não foi atribuído |
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24 |
"por sua descoberta do Spiroptera carcinoma"[9] |
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25 |
"por sua descoberta do valor terapêutico da inoculação da malária no tratamento da demência paralítica"[29] |
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26 |
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27 |
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28 |
"por sua descoberta das vitaminas que estimulam o crescimento"[31] |
||||
29 |
"por sua descoberta de grupos sanguíneos humanos"[32] |
||||
30 |
"por sua descoberta da natureza e modo de ação da enzima respiratória"[33] |
||||
31 |
|||||
32 |
|||||
33 |
"por suas descobertas sobre o papel desempenhado pelo cromossomo na hereditariedade"[35] |
||||
34 |
"por suas descobertas sobre terapia hepática em casos de anemia"[36] |
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35 |
|||||
36 |
|||||
37 |
"por sua descoberta do efeito organizador no desenvolvimento embrionário"[37] |
||||
38 |
"por suas descobertas relacionadas à transmissão química de impulsos nervosos"[38] |
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39 |
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40 |
"pelas suas descobertas relacionadas com os processos de combustão biológica, com especial referência à vitamina C e à catálise do ácido fumárico"[39] |
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41 |
"pela descoberta do papel desempenhado pelos seios e mecanismos aórticos na regulação da respiração"[10] |
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42 |
"pela descoberta dos efeitos antibacterianos do prontosil"[40] |
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Não foi atribuído |
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43 |
"por sua descoberta da vitamina K"[11] |
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44 |
"por sua descoberta da natureza química da vitamina K"[11] |
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45 |
"por suas descobertas relacionadas às funções altamente diferenciadas das fibras nervosas individuais"[41] |
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46 |
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47 |
"pela descoberta da penicilina e seu efeito curativo em várias doenças infecciosas"[42] |
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48 |
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49 |
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50 |
"pela descoberta da produção de mutações por meio de irradiação de raios X"[43] |
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51 |
"pela descoberta do curso da conversão catalítica do glicogénio"[44] |
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52 |
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53 |
"por sua descoberta do papel desempenhado pelo hormônio do lobo anterior da hipófise no metabolismo do açúcar"[44] |
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54 |
"por sua descoberta da alta eficiência do DDT como um veneno de contato contra vários artrópodes"[45] |
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55 |
"por sua descoberta da organização funcional do mesencéfalo como coordenador das atividades dos órgãos internos"[46] |
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56 |
"por sua descoberta do valor terapêutico da leucotomia (lobotomia) em certas psicoses"[46] |
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57 |
"por suas descobertas relacionadas aos hormônios do córtex adrenal, sua estrutura e efeitos biológicos"[47] |
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58 |
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59 |
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60 |
"por suas descobertas sobre a febre amarela e como combatê-la"[48] |
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61 |
"por sua descoberta da estreptomicina, o primeiro antibiótico eficaz contra a tuberculose"[49] |
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62 |
"por sua descoberta do ciclo do ácido cítrico"[50] |
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63 |
"por sua descoberta da coenzima A e sua importância para o metabolismo intermediário"[50] |
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64 |
"pela descoberta da capacidade dos vírus da poliomielite de crescer em culturas de vários tipos de tecido"[51] |
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65 |
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66 |
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67 |
"por suas descobertas sobre a natureza e o modo de ação das enzimas de oxidação"[52] |
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68 |
"por suas descobertas sobre cateterismo cardíaco e alterações patológicas no sistema circulatório"[53] |
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69 |
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70 |
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71 |
"por suas descobertas relacionadas a compostos sintéticos que inibem a ação de certas substâncias do corpo e, especialmente, sua ação no sistema vascular e nos músculos esqueléticos"[54] |
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72 |
"por sua descoberta de que os genes agem regulando eventos químicos definidos"[55] |
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73 |
|||||
74 |
"por suas descobertas sobre a recombinação genética e a organização do material genético das bactérias"[55] |
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75 |
"por suas descobertas dos mecanismos de síntese biológica do ácido ribonucleico e do ácido desoxirribonucleico"[56] |
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76 |
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77 |
"pela descoberta da tolerância imunológica adquirida"[57] |
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78 |
|||||
79 |
"por suas descobertas do mecanismo físico de estimulação dentro da cóclea"[58] |
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80 |
"por suas descobertas sobre a estrutura molecular dos ácidos nucleicos e seu significado para a transferência de informações em material vivo"[59] |
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81 |
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82 |
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83 |
"por suas descobertas sobre os mecanismos iônicos envolvidos na excitação e inibição nas porções periféricas e centrais da membrana das células nervosas"[60] |
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84 |
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85 |
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86 |
"por suas descobertas sobre o mecanismo e regulação do metabolismo do colesterol e dos ácidos graxos"[61] |
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87 |
|||||
88 |
"por suas descobertas sobre o controle genético da síntese de enzimas e vírus"[62] |
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89 |
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90 |
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91 |
|||||
92 |
"por suas descobertas sobre o tratamento hormonal do câncer de próstata"[63] |
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93 |
"por suas descobertas sobre os processos visuais fisiológicos e químicos primários no olho"[64] |
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94 |
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95 |
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96 |
"por sua interpretação do código genético e sua função na síntese de proteínas"[65] |
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97 |
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98 |
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99 |
"por suas descobertas sobre o mecanismo de replicação e a estrutura genética dos vírus"[67] |
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100 |
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101 |
|||||
102 |
"por suas descobertas sobre os transmissores humorais nos terminais nervosos e o mecanismo para seu armazenamento, liberação e inativação"[68] |
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103 |
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104 |
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105 |
"por suas descobertas sobre os mecanismos de ação dos hormônios"[69] |
||||
106 |
"por suas descobertas sobre a estrutura química dos anticorpos"[70] |
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107 |
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108 |
"por suas descobertas relativas à organização e elicitação de padrões de comportamento individuais e sociais"[71] |
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109 |
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110 |
|||||
111 |
"por suas descobertas sobre a organização estrutural e funcional da célula"[72] |
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112 |
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113 |
|||||
114 |
"por suas descobertas sobre a interação entre os vírus tumorais e o material genético da célula"[73] |
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115 |
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116 |
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117 |
"por suas descobertas sobre novos mecanismos de origem e disseminação de doenças infecciosas"[74] |
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118 |
|||||
119 |
"por suas descobertas sobre a produção de hormônio peptídeos no cérebro"[75] |
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120 |
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121 |
"pelo desenvolvimento de radioimunoensaios de hormônio peptídeos"[75] |
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122 |
"pela descoberta de enzimas de restrição e sua aplicação a problemas de genética molecular"[76] |
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123 |
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124 |
|||||
125 |
"pelo desenvolvimento da tomografia assistida por computador"[77] |
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126 |
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127 |
"por suas descobertas sobre estruturas geneticamente determinadas na superfície das células que regulam as reações imunológicas"[78] |
||||
128 |
|||||
129 |
|||||
130 |
"por suas descobertas sobre a especialização funcional dos hemisférios cerebrais"[79] |
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131 |
"por suas descobertas a respeito do processamento de informações no sistema visual"[79] |
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132 |
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133 |
"por suas descobertas sobre prostaglandinas e substâncias biologicamente ativas relacionadas"[80] |
||||
134 |
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135 |
|||||
136 |
"por sua descoberta de elementos genéticos móveis"[81] |
||||
137 |
"pelas teorias sobre a especificidade no desenvolvimento e controle do sistema imunológico e a descoberta do princípio para a produção de anticorpos monoclonais"[82] |
||||
138 |
|||||
139 |
|||||
140 |
"por suas descobertas sobre a regulação do metabolismo do colesterol"[83] |
||||
141 |
|||||
142 |
"por suas descobertas de fatores de crescimento"[84] |
||||
143 |
|||||
144 |
"por sua descoberta do princípio genético para geração de diversidade de anticorpos"[85] |
||||
145 |
"por suas descobertas de princípios importantes para o tratamento de drogas"[86] |
||||
146 |
|||||
147 |
|||||
148 |
"pela descoberta da origem celular dos oncogenes retrovirais"[87] |
||||
149 |
|||||
150 |
"por suas descobertas a respeito do transplante de órgãos e células no tratamento de doenças humanas"[88] |
||||
151 |
|||||
152 |
"por suas descobertas sobre a função de canais iônicos únicos nas células"[89] |
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153 |
|||||
154 |
"por suas descobertas sobre a fosforilação reversível de proteínas como um mecanismo regulador biológico"[90] |
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155 |
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156 |
"por suas descobertas de genes divididos"[91] |
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157 |
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158 |
"por sua descoberta de proteínas G e o papel dessas proteínas na transdução de sinal nas células"[92] |
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159 |
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160 |
"por suas descobertas sobre o controle genético do desenvolvimento embrionário inicial"[93] |
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161 |
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162 |
|||||
163 |
"por suas descobertas sobre a especificidade da defesa imunológica mediada por células"[94] |
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164 |
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165 |
"por sua descoberta de Príons - um novo princípio biológico de infecção"[95] |
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166 |
"por suas descobertas sobre o óxido nítrico como uma molécula sinalizadora no sistema cardiovascular"[96] |
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167 |
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168 |
|||||
169 |
"pela descoberta de que as proteínas têm sinais intrínsecos que governam seu transporte e localização na célula"[97] |
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170 |
"por suas descobertas a respeito da transdução de sinal no sistema nervoso"[98] |
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171 |
|||||
172 |
|||||
173 |
"por suas descobertas dos principais reguladores do ciclo celular"[99] |
||||
174 |
|||||
175 |
|||||
176 |
"por suas descobertas relativas à 'regulação genética do desenvolvimento de órgãos e morte celular programada'"[100] |
||||
177 |
|||||
178 |
|||||
179 |
"por suas descobertas sobre imagens de ressonância magnética"[101] |
||||
180 |
|||||
181 |
"por suas descobertas de receptores de odor e a organização do sistema olfativo"[102] |
||||
182 |
|||||
183 |
"por sua descoberta da bactéria Helicobacter pylori e seu papel na gastrite e na úlcera péptica"[103] |
||||
184 |
|||||
185 |
"por sua descoberta do RNA interferente - silenciamento de genes por RNA de fita dupla"[104] |
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186 |
|||||
187 |
"por suas descobertas de princípios para a introdução de modificações genéticas específicas em camundongos pelo uso de células-tronco embrionárias"[105] |
||||
188 |
|||||
189 |
|||||
190 |
"por sua descoberta dos vírus do papiloma humano que causam câncer cervical"[106] |
||||
191 |
"pela descoberta do vírus da imunodeficiência humana"[106] |
||||
192 |
|||||
193 |
"pela descoberta de como os cromossomos são protegidos pelos telômeros e pela enzima telomerase"[107] |
||||
194 |
|||||
195 |
|||||
196 |
"pelo desenvolvimento da fertilização in vitro"[108] |
||||
197 |
"por suas descobertas sobre a ativação da imunidade inata"[109] |
||||
198 |
|||||
199 |
"por sua descoberta da célula dendrítica e seu papel na imunidade adaptativa" (concedido postumamente[110][111])[109] |
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200 |
"pela descoberta de que células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes"[112] |
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201 |
|||||
202 |
"por suas descobertas de máquinas que regulam o tráfego de vesículas, um importante sistema de transporte em nossas células"[113] |
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203 |
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204 |
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205 |
"por suas descobertas de células que constituem um sistema de posicionamento no cérebro"[114] |
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206 |
|||||
207 |
|||||
208 |
"por suas descobertas sobre uma nova terapia contra infecções causadas por parasitas de lombriga"[115] |
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209 |
|||||
210 |
"por suas descobertas sobre uma nova terapia contra a malária"[115] |
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211 |
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212 |
"por suas descobertas de mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano"[117] |
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214 |
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215 |
"por sua descoberta da terapia do câncer pela inibição da regulação imunológica negativa"[118] |
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216 |
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217 |
"por suas descobertas de como as células sentem e adaptam-se à disponibilidade de oxigênio"[119] |
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218 |
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219 |
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220 |
"pela descoberta do vírus da hepatite C"[120] |
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221 |
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222 |
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223 |
"pelas descobertas sobre recetores de temperatura e tato"[121] |
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224 |
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225 |
"pelas suas descobertas sobre os genomas de hominídeos extintos e a evolução humana".[122] |
MATTANÓ
(24/01/2023)
Mattanó aponta que é o social quem criou e marca o mapa cognitivo e os caminhos cognitivos de cada indivíduo através do convívio e das relações sociais, é, pois o social quem cria e desenvolve as necessidades de cada indivíduo, desde as fisiológicas, de garantia, de amor, de pertinência, de segurança, de autoestima e de auto-atualização e de auto-realização, é assim, justamente o social quem criou a crucificação de Jesus Cristo, a linguagem do Homo Sapiens, as inteligências, a cognição, as habilidades psicomotoras, a afetividade, os órgãos do corpo humano e dos outros animais, pois a evolução e a seleção natural age também nos outros seres vivos, de forma entrópica e neguentrópica, ou seja, organizando e reorganizando as contingências e a adaptação do indivíduo, seja ela, morfológica, fisiológica e/ou comportamental, é também quem criou o SNC – Sistema Nervoso Central, o organismo humano através da evolução das espécies e da seleção natural, isto, pois, os caminhos cognitivos armazenam nos neurônios as informações geradas pelas experiências do Homo Sapiens que ganham um significado e um sentido através do social que ensina a linguagem através da alfabetização e das relações sociais por meio de uma constante aprendizagem que vai construindo o mapa cognitivo do indivíduo, meio capaz e só ele, de desencadear o comportamento de crucificar a Deus ou ao Seu Amor e não a interação com Deus, pois o comportamento de crucificar foi criado antes da crucificação de Jesus Cristo, muito antes com os condenados a morte por crucifixão e este comportamento pode ter sido criado antes ainda, com os nossos antepassados que lutavam nas savanas e nas florestas e exibiam os mortos dependurados em árvores. As Árvores da Vida e do Conhecimento não se tratam de crucifixão pois abordam o tema do pecado original com a Árvore da Vida e o pecado concebido que é o pecado concebido através do Conhecimento com a Árvore do Conhecimento, elas não abordam a crucifixão de Jesus Cristo e nem a do Seu Amor.
MATTANÓ
(26/01/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 25 DE JANEIRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ENTRE ÀS 4H E 4H 50MIN:
¨Você terá o seu contrato lá no Céu!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 26 de janeiro de 2023.
Mattanó aponta que o sexo virtual depois de experimentado ou aprendido, após os 14 anos de idade, qualquer um, com malícia, pode ter em sua mente, em seu comportamento, em seu mapa cognitivo, em seu mundo virtual. Ele é como um alfabeto que é aprendido e associado a outros elementos e variáveis que vão construindo equivalências de estímulos por toda a vida, e novos comportamentos como o estupro virtual ou o pudor virtual e a castidade. pureza e virgindade virtuais, ou o Amor virtual, ou o namoro virtual, ou o pedófilo virtual, abusador virtual e explorador virtual, etc., tudo depende de como o indivíduo estabelece o pacto social ou o contrato social entre as partes e as suas mensagens com seus argumentos e com os seus significados e sentidos e as leis que sustentam a realidade ambiental e contextual para determinar os direitos, deveres, obrigações e privilégios de cada parte.
MATTANÓ
(26/01/2023)
CHISTES DESPERSONALIZADORES, DE LAVAGEM CEREBRAL E DE ESTUPRO VIRTUAL E APRENDIZAGEM VICÁRIA SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que indivíduos normais podem aprender comportamentos delinquentes, desviantes, insanos e criminosos como a lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro virtual, despersonalização, chistes despersonalizadores e chistes de lavagem cerebral, e até os chistes de estupro virtual, através da aprendizagem vicária onde o condicionamento ocorre conforme os eventos sociais, pois refere-se à possibilidade de a aprendizagem ocorrer pela observação, imitação ou reprodução do comportamento de outros indivíduos e das recompensas que eles recebem (experiência vicariante). Nota-se que para que ocorram os chistes devemos ter eventos lingüísticos que denotam absurdos, novidades e incoerência, e frases curtas, nunca canções, pois as canções poderiam se tornar uma sequência de chistes e isto tornaria impossível a sua análise, até que concluíssemos que nas canções os chistes expressam o impossível de ser realizado devido a loucura de ideias e de expressões, de acontecimentos em sequência que criam uma nova semântica, uma nova gramática, uma nova forma de interpretar o texto, um novo mundo comentado e um novo mundo narrado impossível de ser realizado em função da loucura de suas ideias, valores ou contradições, impedimentos, seduções, expressões e desejos, ideias niilistas, significados e sentidos, acontecimentos em sequência que criam uma nova estrutura gramatical que é o conjunto de prescrições e regras que determinam o uso considerado correto da língua escrita e falada.
MATTANÓ
(27/01/2023)
SOBRE A LUCIDEZ (2023):
O que é a lucidez senão uma folha em branco em suas mãos. As promessas da lucidez são as mesmas até o fim, custe o que custar. O que é a lucidez senão uma gravação sem defeitos e distorções. A lucidez não permite erros de interpretação e de reprodução. A lucidez é como um dia perfeito do começo ao fim. O que é a lucidez senão uma mente resolvida, senão uma mente com delírios e alucinações resolvidos e elaborados pela educação e pela psicoterapia. A lucidez conflita com os delírios e as alucinações, mas não conflita com a educação e a psicoterapia. A lucidez é tempo e eternidade, é atenção e intenção, é consciência, e os delírios e alucinações são o inconsciente, a loucura, o atemporal, a falta de atenção e a falta de intenção, ou seja, o que está fora do alcance de nossa percepção consciente produzindo loucura e alienação. A lucidez é uma novidade e a loucura são as coisas primitivas e mais antigas, os traumas que causam delírios e alucinações. A lucidez é fenômeno do indivíduo adulto e a loucura é fenômeno do indivíduo regredido ou infantil. A lucidez é um desafio para o louco ou é normal para o normal, pois os delírios e as alucinações para os loucos ou são eventos normais para quem reconhece sua própria natureza ou são eventos inaceitáveis para aqueles que não aceitam sua própria natureza, a lucidez é um caminho vivido na trajetória dos heróis, ou seja, ela tem altos e baixos, tem momentos normais e outros de loucura, de insanidade, aos quais o aventureiro deve vencer como ao seu monstro e trazer a mensagem para a sua comunidade como um herói e salvador. Percebemos que a lucidez também pode ser uma mensagem e não somente um comportamento adquirido na trajetória dos heróis. A lucidez pode ser vivida ou representada e até mesmo corporal. A lucidez vivida é aquela que é testemunhada através da própria experiência de vida, com seus comportamentos e sua psique, através de suas relações sócias, de sua escolaridade, religião, trabalho, família, comunidades, instituições e cidadania. A lucidez representada é aquela que é apenas representada por meio de avatares, documentos e projeções comportamentais e do inconsciente como as dramatizações onde apela-se para o teatro, a novela e para o cinema e até para a música e as demais obras de arte como a pintura, o desenho e a escultura, também pode ser representada em obras de trabalho profissional como as de engenharia e arquitetura que representam a lucidez do seu criador, eventos que dependem dos significados e dos sentidos de cada obra para o seu criador e para o público através da transferência inconsciente e comportamental. E a lucidez corporal é aquela que é inerente ao próprio corpo, se o indivíduo cuida de si mesmo, se tem amor próprio, se investe e em educação, trabalho, moral, sexualidade e sexo, amor, religião e religiosidade, família, esporte, cultura, arte, patrimônio, vestimentas, limpeza, higiene, convívio, diversão, viagens, transporte, automóveis, calçados, intimidade e privacidade, segredos, sigilos, segurança, saúde física e mental, autoconhecimento e psicoterapia, psicanálise, tratamentos de saúde alternativos, planos de saúde, dinheiro, contas bancárias, economias, finanças, justiça, polícia, política, justiça, cidadania, eleições e voto, moradia, casamento e família, filhos e filhas, pai e mãe, irmãos e irmãs, fraternidade, caridade, solidariedade, alimentação, segurança alimentar, hobbys, cursos, literatura e leitura, música e composição, pintura, escultura, fotografia, em ser um cuidador de crianças, mulheres, trabalhadores, doentes e de idosos.
MATTANÓ
(29/01/2023)
Empreendi desde então várias outras análises de casos de esquecimento ou reprodução errônea de uma seqüência de palavras, e o coincidente resultado dessas investigações inclinou-me a supor que o mecanismo de esquecimento acima demonstrado, nos exemplos do “aliquis” [em [1]] e de “A Noiva de Corinto”, [em [1]] tem validade quase universal. Geralmente é um pouco embaraçoso comunicar essas análises, de vez que, tal como as que acabo de citar, elas levam constantemente a assuntos íntimos e desagradáveis para a pessoa analisada. Por isso não pretendo aumentar o número desses exemplos. O comum a todos esses casos, independentemente do material, é o fato de o esquecido ou distorcido estabelecer uma ligação, por alguma via associativa, com um conteúdo de pensamento inconsciente - um conteúdo de pensamento que é fonte do efeito manifestado no esquecimento.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o comum a todos esses casos, independentemente do material, é o fato de o esquecido ou distorcido estabelecer uma ligação, por alguma via associativa, com um conteúdo de pensamento inconsciente - um conteúdo de pensamento que é fonte do efeito manifestado no esquecimento.
Mattanó aponta que o comum a todos esses casos, independentemente do material, é o fato de o esquecido ou distorcido estabelecer uma ligação, por alguma via associativa, com um conteúdo de pensamento inconsciente - um conteúdo de pensamento que é fonte do efeito manifestado no esquecimento, evento que recorre a outros mecanismos do comportamento como a fuga, a esquiva, a extinção, a discriminação, a generalização, a troca, inversão, aglutinação, omissão, substituição ou distorção, e ao niilismo ou ideias niilistas que literalmente, através das razões e do controle ou dos contextos não têm significado e nem sentido, que operam no comportamento como efeito manifestado no esquecimento.
MATTANÓ
(31/01/2023)
Volto agora ao esquecimento de nomes. Até aqui, não esgotamos o exame nem da casuística nem dos motivos subjacentes. Como esse é exatamente o tipo de ato falho que às vezes observo abundantemente em mim mesmo, não me é difícil apresentar exemplos. Os leves ataques de enxaqueca de que ainda padeço costumam anunciar-se horas antes por um esquecimento de nomes, e, no auge desses ataques, durante os quais não sou forçado a abandonar meu trabalho, é freqüente desaparecerem de minha memória todos os nomes próprios. Ora, são exatamente os casos como o meu que poderiam dar motivos para uma objeção de princípio aos nossos esforços analíticos. Acaso não se deveria concluir dessas observações, necessariamente, que a causa do esquecimento, em particular do esquecimento de nomes, está em distúrbios da circulação e da função cerebrais em geral, e não deveríamos, portanto, poupar-nos a busca de explicações psicológicas para esses fenômenos? De maneira alguma, no meu entender; isso seria confundir o mecanismo de um processo, que é idêntico em todos os casos, com os fatores favorecedores do processo, que são variáveis e não necessários. Em vez de uma discussão detalhada, porém, apresentarei uma analogia para lidar com essa objeção.
Suponhamos que eu tenha sido imprudente o bastante para passear de noite num bairro deserto da cidade, onde me hajam assaltado e roubado meu relógio e minha carteira. No posto policial mais próximo, comunico a ocorrência com as seguintes palavras: “Eu estava na rua tal e tal, e lá o isolamento e a escuridão tiraram meu relógio e minha carteira.” Embora, com essa afirmação, eu não dissesse nada de inverídico, o texto de minha comunicação me exporia ao risco de pensarem que não estou muito certo da cabeça. Esse estado de coisas só poderia ser corretamente descrito dizendo que, favorecidos pelo isolamento do lugar e protegidos pela escuridão, malfeitores desconhecidos roubaram meus objetos de valor. Ora, a situação no esquecimento de nomes não tem por que ser diferente; favorecida pelo cansaço, por distúrbios circulatórios e por uma intoxicação, uma força psíquica desconhecida rouba-me o acesso aos nomes próprios pertencentes à minha memória - uma força que, em outros casos, pode ocasionar a mesma falha da memória quando se está com saúde e eficiência plenas.
Quando analiso os casos de esquecimento de nomes que observo em mim mesmo, quase sempre descubro que o nome retido se relaciona com um tema que me é de grande importância pessoal e que é capaz de evocar em mim afetos intensos e quase sempre penosos. Segundo a praxe conveniente e louvável da escola de Zurique (Bleuler, Jung, Riklin), também posso formular esse fato da seguinte maneira: o nome perdido tocou num “complexo pessoal” em mim. A relação do nome comigo me é inesperada e em geral se estabelece através de associações superficiais (tais como a ambigüidade verbal ou a homofonia); em termos genéricos, ela pode ser caracterizada como uma relação colateral. Alguns exemplos simples esclarecerão melhor sua natureza:
(1)Um paciente pediu que eu lhe recomendasse uma estação de águas na Riviera. Eu
conhecia um lugar assim bem perto de Gênova e também me lembrava do nome de um colega alemão que ali trabalhava, mas o nome do lugar em si me escapou, por mais que eu achasse conhecê-lo também. Não me restou outro recurso senão pedir ao paciente que esperasse, enquanto eu consultava apressadamente as mulheres de minha família. “Como é mesmo o nome do lugar perto de Gênova onde o Dr. N. tem seu pequeno sanatório, aquele em que fulana esteve em tratamento por tanto tempo?” “Claro, justamente você é que havia de esquecer esse nome. O lugar se chama Nervi.” Devo admitir que já tenho um bocado de trabalho com os nervos.
(2)Outro paciente falava sobre uma estação de veraneio próxima e declarou que, além das duas hospedarias famosas de lá, havia uma terceira relacionada com certa lembrança dele; não tardaria em me dizer o nome. Contestei a existência dessa terceira hospedaria e apelei para o fato de ter passado sete verões ali, donde deveria conhecer o lugar melhor do que ele. Mas, estimulado por minha contradição, ele já se havia lembrado do nome. A hospedaria chamava-se “Hochwartner”. Tive então que ceder e até confessar-lhe que, por sete verões, eu morara bem perto dessa hospedaria cuja existência havia negado. Nesse caso, por que teria eu esquecido tanto o nome quanto a coisa? Creio que foi porque o som desse nome era parecido demais com o de um colega meu, especialista em Viena, e como no caso anterior, tocou em mim no “complexo profissional”.
(3)Noutra ocasião, quando estava prestes a comprar uma passagem na estação ferroviária de Reichenhall, não houve meio de me ocorrer o nome da estação principal seguinte, que era perfeitamente familiar e por onde eu já havia passado com muita freqüência. Fui até forçado a procurar o nome no guia dos horários. Era “Rosenheim”. Soube então de imediato em virtude de que associação o nome me havia escapado. Uma hora antes eu visitara minha irmã em sua casa, perto de Reichenhall; como o nome da minha irmã é Rosa, sua casa era também um “Rosenheim” [“lar de Rosa”]. O “complexo familiar” me havia roubado esse nome.
(4)Tenho uma multiplicidade de exemplos para ilustrar as atividades francamente bandidescas do “complexo familiar”.
Um dia veio a meu consultório um rapaz que era irmão mais moço de uma paciente. Eu o vira inúmeras vezes e costumava referir-me a ele pelo nome de batismo. Depois, quando quis falar sobre sua visita, percebi que havia esquecido seu nome (que eu sabia não ser nada incomum), e não houve meio que me ajudasse a recuperá-lo. Saí então para a rua e, pela leitura dos letreiros sobre as lojas, reconheci seu nome tão logo deparei com ele. A análise do episódio mostrou-me que eu traçara um paralelo entre o visitante e meu próprio irmão, paralelo este que tentava culminar na pergunta recalcada: “Ter-se-ia meu irmão comportado de maneira semelhante nessas mesmas circunstâncias, ou teria ele feito o contrário?” O vínculo externo entre os pensamentos concernentes a minha própria família e à outra foi possibilitado pela situação fortuita de que, em ambos os casos, as mães tinham o mesmo nome: Amalia. Entendi também, posteriormente [nachträglich], os nomes substitutos, Daniel e Franz, que se haviam impostos a mim sem me
fornecer nenhum esclarecimento. Estes, bem como Amalia, são nomes da [peça] Die Räuber [Os Ladrões], de Schiller, e foram alvo de uma piada feita por Daniel Spitzer, o “caminhante vienense”.
(5)Numa outra ocasião, eu não conseguia achar o nome de um paciente que pertencia a relações da minha juventude. Minha análise seguiu um caminho muito tortuoso antes de fornecer o nome que eu procurava. O paciente expressara um medo de perder a visão, o que despertou a lembrança de um rapaz que ficara cego com um tiro; e, por sua vez, isso se relacionava com a figura de mais outro jovem que se ferira com um tiro. Este último tinha o mesmo sobrenome do primeiro paciente, apesar de não ter com ele nenhum parentesco. Entretanto, só encontrei o nome depois de me conscientizar de minha transferência de uma expectativa angustiada desses dois casos juvenis para uma pessoa da minha própria família.
Portanto, meus pensamentos são perpassados por uma corrente contínua de “auto-referência” da qual, em geral, não tenho nenhum indício, mas que se denuncia através desses exemplos de esquecimentos de nomes. É como se eu estivesse obrigado a comparar comigo tudo o que ouço a respeito de outra pessoas; como se meus complexos pessoais fossem postos em alerta todas as vezes que tenho notícia de outra pessoa. É impossível que isso seja uma peculiaridade individual minha; deve conter, antes, uma indicação da maneira como entendemos o “outro” em geral. Tenho razões para supor que, nesse aspecto, as outras pessoas sejam bem parecidas comigo.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento dos nomes relaciona-se com os meus pensamentos que são perpassados por uma corrente contínua de “auto-referência” da qual, em geral, não tenho nenhum indício, mas que se denuncia através desses exemplos de esquecimentos de nomes. É como se eu estivesse obrigado a comparar comigo tudo o que ouço a respeito de outra pessoas; como se meus complexos pessoais fossem postos em alerta todas as vezes que tenho notícia de outra pessoa. É impossível que isso seja uma peculiaridade individual minha; deve conter, antes, uma indicação da maneira como entendemos o “outro” em geral. Tenho razões para supor que, nesse aspecto, as outras pessoas sejam bem parecidas comigo.
Mattanó aponta que o esquecimento dos nomes relaciona-se com os meus pensamentos que são perpassados por uma corrente contínua de “auto-referência” da qual, em geral, não tenho nenhum indício, pois são inconscientes, mas que se denuncia através desses exemplos de esquecimentos de nomes. É como se eu estivesse obrigado a comparar comigo tudo o que ouço a respeito de outra pessoas; como se meus complexos pessoais fossem postos em alerta todas as vezes que tenho notícia de outra pessoa. É impossível que isso seja uma peculiaridade individual minha; deve conter, antes, uma indicação da maneira como entendemos o “outro” em geral. Tenho razões para supor que, nesse aspecto, as outras pessoas sejam bem parecidas comigo. Ou seja, costumamos comparar os outros para que sejam bem parecidos conosco e com nossa psique e assim possamos ter acesso ao seu conteúdo, neste caso os nomes de outras pessoas que nos esquecemos, pois nossa psique inconsciente apresenta resistência e fica impedida de ter acesso aos dados que nos fazem recordar tais nomes, até mesmo quando ocorrem outros eventos comportamentais como a fuga, a esquiva, a extinção, a discriminação, a generalização, a troca, inversão, aglutinação, omissão, substituição ou distorção, e ao niilismo ou ideias niilistas que literalmente, através das razões e do controle ou dos contextos não têm significado e nem sentido, que operam no comportamento como efeito manifestado no esquecimento, fenômeno que pode causar um sentimento de impotência diante do nada, da ausência de significado e de sentido, evento que se trata justamente de uma imagem da nossa própria mente e comportamento, de algo interior ou não de algo exterior ao seu próprio conteúdo psíquico e comportamental.
MATTANÓ
(31/01/2023)
ESCOLA BÍBLICA DE MATTANÓ (2023):
A Escola Bíblica de Mattanó ou de Osny Mattanó Júnior ensina que a Bíblia tem 4 (quatro) maneiras de ser interpretada: 1ª) a Bíblica; 2ª) a Medieval; 3ª) a Progressiva; e a 4ª) a do Amor.
A Escola do Amor ensina que a Bíblia pode ser interpretada seguindo os seguintes princípios de Mattanó:
Mattanó aponta que o Ocidente é o berço do Amor de Deus e o Oriente é o berço de Jesus Cristo.
Jesus Cristo enfatizou a Igreja e o Amor de Deus enfatiza o indivíduo, sua mente e o seu comportamento, suas relações sociais, de modo que o indivíduo possa ler e interpretar a Bíblia através das suas ideias, estudos e teorias, epistemologias que pregam que a consciência deve seguir livre por meio de um mecanismo de eternidade e de tempo, de atenção e de intenção onde ela é como uma Hóstia Viva que age milagrosamente como uma célula viva que tudo transforma e compreende através da ausência de literalidade, de controle e de razões, de contextos e de significados e de sentidos, de conceitos, e de comportamentos, de funcionalidades, de simbologias, de topografias, de relações sociais, de gestalts e de insights, de argumentos e de arquétipos, de vida anímica e de vida onírica, de interpretações, de inconscientes e de uma afetividade que faça fraquejar a Mão de Deus, que é a responsável por escrever as nossas histórias e vidas, por nos sustentar e orientar, por nos guiar e curar, por nos salvar através dessa nova consciência que prevê uma liberdade para se viver e para se ensinar a viver, consciência capaz de se organizar e se reorganizar, entrópica e neguentrópicamente, numa homeostase que gera equilíbrio e bem-estar, Paz e Bem.
MATTANÓ
(31/01/2023)
O mais belo desses exemplos foi-me contado por um Sr. Lederer, que passara por essa experiência pessoalmente. Durante sua lua-de-mel em Veneza, ele encontrou um senhor a quem conhecia superficialmente e teve de apresentá-lo à jovem esposa. No entanto, como havia esquecido o nome desse estranho, socorreu-se na primeira vez com um murmúrio ininteligível. Ao esbarrar no cavalheiro pela segunda vez, como era inevitável em Veneza, ele o afastou para um lado e lhe pediu que o tirasse de seu embaraço dizendo-lhe seu nome, que ele lamentava ter esquecido. A resposta do estranho atestou um conhecimento incomum da natureza humana. “Bem posso acreditar que tenha esquecido meu nome. É o mesmo que o seu; Lederer!” Não se pode evitar uma ligeira sensação de desagrado quando se esbarra no próprio nome numa pessoa desconhecida. Há pouco tempo senti isso claramente quando se apresentou em meu consultório um Sr. S. Freud. (Contudo, devo registrar a garantia de um de meus críticos de que, nesse aspecto, seus sentimentos são o oposto dos meus.)
(6)Os efeitos produzidos pela “auto-referência” também podem ser vistos no seguinte exemplo relatado por Jung (1907, 52):
“Um certo Sr. Y. apaixonou-se infrutiferamente por uma dama que pouco depois se casou com um Sr. X. A partir daí, apesar de conhecer o Sr. X há muito tempo e até manter relações comerciais com ele, o Sr. Y. passou a esquecer seu nome repetidamente, tanto que em várias ocasiões teve de indagar a outras pessoas qual era, quando queria corresponder-se com o Sr. X.”
Mas a motivação do esquecimento nesse caso é mais transparente do que nos anteriores,
enquadrados na constelação da auto-referência. Aqui, o esquecimento parece ser conseqüência direta da antipatia do Sr. Y. por seu rival mais afortunado; não quer saber nada do rival: “nunca saber de sua existência”.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud volta a explicar casos de auto-referência que explicam o esquecimento de nomes e depois explica um caso de antipatia como outro meio para o esquecimento de nomes.
Mattanó aponta que podemos explicar casos de auto-referência que explicam o esquecimento de nomes mas também casos de antipatia como outro meio para o esquecimento de nomes, obviamente em função dos significados e dos sentidos, dos conceitos e contextos, da funcionalidade e do comportamento, da simbologia e da linguagem, da Gestalt e dos insights e da história de vida envolvida com esse determinado caso de antipatia ou qualquer outro que leve a fuga, esquiva ou extinção desse nome no repertório comportamental de qualquer indivíduo através do reforço e da aprendizagem ou do condicionamento operante.
MATTANÓ
(02/02/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE FEVEREIRO DE 2023 ÀS 7H EM LONDRINA/PR/BRASIL:
¨O seu pai vai viver!¨
INTERPRETAÇÃO
Percebi que a Virgem Maria usa instrumentos para se comunicar comigo, desde criança, como os alienígenas, as visões, as nuvens e agora com novos videntes de Medjugorje e de Londrina que comunicam a mensagem de Nossa Senhora para mim através de telepatia alienígena ou sobrenatural, seja lá qual for, está nas mãos de Deus e de Nossa Senhora, pois essas mensagens ocorrem como a de Jesus Cristo vestido com a camisa da seleção alemã de futebol avisando que a Alemanha seria a campeã da Copa do Brasil, ou mensagem de que ninguém na minha família morreria em função do novo coronavírus nesta pandemia, minha família é bem grande e tem muitos doentes, obesos, diabéticos e idosos e ninguém morreu de covid-19 nesta pandemia, ou a mensagem de que eu teria tudo em abundância quando eu não tinha nada, hoje eu tenho muita coisa em abundância, ou a mensagem de que minha avó morreria com 100 anos ou mais de 100 anos, hoje ela tem 100 anos e enfrenta muita violência e muita loucura, inclusive abuso de incapazes, extorsão, vingança, estupro virtual, tortura, lavagem cerebral, tentativas de roubo e de chacinas, despersonalização, exploração sexual, violência contra a mulher, tentativas de feminicídio, tentativas de envenenamento, tentativas de esfaqueamento e de queimaduras, de acidentes domésticos e no trânsito, e abandono moral pois seus filhos e filhas também enfrentam os mesmos problemas e dramas, e inclusive seus netos e bisnetos, cadê a JUSTIÇA!!!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de fevereiro de 2023.
Mattanó aponta que a diferença entre fazer algo certo ou algo errado é inexistente, pois os dois tipos de atitudes são meros comportamentos oriundos da atividade cerebral e da bioquímica do SNC – Sistema Nervoso Central que comanda a percepção e a interpretação dos estímulos, de modo a gerar juízos e valores acerca deste ou daquele tipo de comportamento, mas que na realidade são apenas respostas bioquímicas, são sinapses que controlam o comportamento, são eventos capazes de formular com ajuda do SNC ideias, estudos e teorias acerca do comportamento e da psique inconsciente, da libido, da comunhão e da segurança e de seus valores, valências, ganhos, influências e poderes sobre o indivíduo e suas respostas, de como ele seleciona os estímulos e ajuda a criar os contextos dos quais extrai os estímulos para se comportar e operar inconscientemente, e ter relações sociais. Contudo podemos crer em ideias, estudos e teorias que desqualificam o comportamento e a psique, privilegiando as sinapses e a bioquímica cerebral e corporal como organizadora e reorganizadora do comportamento e da psique humana e não mais os significados e os sentidos extraídos ou depositados nos objetos do mundo exterior e do mundo interior, e até no imaginário e no simbólico, criamos extraindo um trecho da canção Gitá de Raul Seixas com a opinião de que ¨você não está em mim,¨ um método para explicar esta desqualificação. Esta desqualificação ocorre porque o comportamento passa e o indivíduo fica, ou seja, tudo passa na mente inconsciente e no comportamento, e inclusive nas relações sociais, tudo no mapa cognitivo é como um desfile de soldados que vai se aproximando aos poucos, fica conosco e começa a se distanciar de nós indo embora, se perdendo no mapa cognitivo através dos seus caminhos cognitivos que tem seus marcadores ou sinalizadores que nos avisam quando e como se comportar através de um feedfoward, ou um planejamento, na codificação e na decodificação das mensagens que enviamos e recebemos, seja lá qual for o meio e qual for o ruído, o papel da adaptação é superar as adversidades ambientais, inclusive as do ruído, de forma que nos ajustemos ou nos adaptemos morfológica, comportamental e fisiologicamente a essa desqualificação da psique e do comportamento que produz significados e sentidos que vão aos poucos indo embora como num desfile militar de soldados, por exemplo.
MATTANÓ
(02/02/2023)
SOBRE A POBREZA, A MISÉRIA E O DINHEIRO (2023):
Mattanó aponta que no mundo de hoje só temos uma maioria imensa de pobres e de miseráveis em nosso planeta Terra porque estes escolheram a corrupção, a criminalidade, o roubo, a imoralidade, a preguiça e o desânimo, a violência e o abuso sexual e da libido como meios de satisfação psíquica e comportamental, e inclusive social, administrativa e política, e isto ocorre desde o princípio de quando nos conhecemos como seres humanos, pois tínhamos que nos comportar e pensar assim para sobreviver e superar as adversidades do meio ambiente e nos adaptarmos, contudo hoje esses comportamentos significam andar para trás, um retrocesso, uma regressão na história e na civilização, em toda a humanidade se desejamos evoluir e crescer psíquica, comportamental e socialmente. Em determinado momento da nossa história da civilização criamos o dinheiro e as moedas ou as formas de representar valores e trocas comerciais ou sociais que por sua vez se desenvolveu e adquiriu novas roupagens como a criptomoeda e a bolsa de valores, contudo o dinheiro está associado a coisas sujas e imundas como as fezes e as riquezas e até então, antes do dinheiro ou das trocas comerciais ou sociais não havia riquezas e nem acúmulo e distribuição de riquezas, foi, pois a criação do dinheiro e das trocas comerciais e sociais quem desencadeou a formação de riquezas e o seu acúmulo e depois, técnicas para destruição delas para combate de problemas sociais como a pobreza e a miséria e para o progresso e o desenvolvimento das civilizações, por motivos pessoais, inconscientes e comportamentais foi criado o dinheiro e as formas de trocas comerciais e sociais. Os motivos pessoais poderiam ser inveja, amor, controle, imitação, discriminação, generalização, ordem, progresso, desenvolvimento, etc., os motivos inconscientes seriam os significados e os sentidos que o dinheiro tem inconscientemente de sujeira, de porcaria, de fezes, de imundície, etc., e os motivos comportamentais seriam controlar a sociedade e as civilizações, controlar o mercado, as mercadorias, as trocas e o comércio, e a economia, inclusive a riqueza, a pobreza e a miséria e até a Igreja que acredita que o dinheiro é uma imundície ou coisa impura e satânica para alguns, mas esta concepção deve-se justamente ao significado inconsciente do dinheiro que impõe um significado e um sentido de sujeira, imundície, coisa impura e de coisa satânica para alguns, normalmente que não se converteram. Mas se converter não significa converter o dinheiro a Igreja, mas sim a Deus, pois antes do sacerdote e da Igreja, do dízimo e da caridade, vem Deus e o seu evangelho, que segundo Jesus é maior que qualquer ouro ou prata, dinheiro ou bem material, por isso não temos que oferecer todo o nosso dinheiro as Igrejas, mas sim a Deus através do seu acúmulo e distribuição planejados, incluindo a caridade e o dízimo para aqueles que tem condições de o fazerem, senão que façam a caridade e o dízimo espiritual que é se oferecer como holocausto virtual, ou como oferta de trabalho e de educação, até familiar e religiosa em sua comunidade para essa comunidade tenha uma vida nova através da sua oferta ou caridade que é a sua própria vida nas mãos de Deus, o verdadeiro significado do Holocausto e do sacrifício, uma vida nas mãos de Deus, e o dízimo espiritual seria justamente oferecer o que for possível, de oração, alimento, trabalho até sua pobreza ou miséria espiritual, suas dificuldades, doenças, problemas, privações, mortes e lutos, perdas e até vitórias e conquistas, troféus, medalhas, diplomas, certificados, cursos, graduações, escolaridade, testemunho de vida. Eis o que o Amor de Deus, de Jesus e de Maria vos pede!
MATTANÓ
(03/02/2023)
Mattanó aponta que para o bom desenvolvimento psíquico e comportamental, inclusive social e familiar o indivíduo deve buscar resolver e elaborar suas questões recalcadas que são sempre infantis e assim podem desencadear ódio, raiva, medo, inveja, ciúmes, amor, loucura, delírios, alucinações, alterações comportamentais e morte, respostas que desafiam cada indivíduo por toda a sua vida, desde os traumas da sua gestação e nascimento até os traumas da gestação e do nascimento dos seus irmãos e irmãs, e filhos e filhas que geram respostas afetivas seletivas de ódio, raiva, medo, inveja, ciúmes, amor, loucura, delírios, alucinações, alterações comportamentais e até morte, com a elaboração destes conteúdos e sua conscientização, até mesmo por meio da Teoria da Abundância de Mattanó onde esse indivíduo não se vê mais controlado por esses traumas e conteúdos inconscientes e comportamentais, mas sim pela sua consciência e pela sua independência, pela sua liberdade para viver e para se ensinar a viver gerando homeostase e equilíbrio bio-psico-social, pois nas etapas seguintes desse trabalho psicológico esse indivíduo aprenderá a ressignificar sua consciência e seu comportamento, e inclusive seu inconsciente e suas relações sociais e familiares, de modo que aumentem os benefícios de seu comportamento e psique e diminuam os custos para se comportar e interpretar seu inconsciente, e suas relações sociais, familiares, escolares, trabalhistas e institucionais.
MATTANÓ
(04/02/2023)
O CONSTRANGIMENTO DA LIBIDO SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que o constrangimento da libido ocorre quando, por exemplo, temos um comportamento verbal diante de um cachorrinho e expressamos que quando ele fica de quatro patas dizemos que gostamos mais dele e no comportamento seguinte ou de uma cadeia de comportamentos temos o exemplo de uma história de vida que vem do infantil do recalcado, onde equipara-se a um trauma infantil onde tivemos que ficar de quatro e nús para sermos violentados e estuprados coletivamente e depois individualmente, transferindo o mesmo afeto da primeira experiência para as subsequentes, como que propondo que aí está se deslocando o inconsciente de uma região ou núcleo condensado para outra região ou núcleo condensado, como se o afeto permanecesse e continuasse o mesmo, fazendo você gostar de ambas e de todas as experiências associadas, mesmo que pela associação livre, e não conseguindo perceber as diferenças entre todas a ponto de discriminá-las e nomeá-las assertivamente, diferentemente umas das outras, sem generalizá-las em seu inconsciente e comportamento, inclusive em suas relações sociais, eis aqui, o constrangimento da libido ou a libido que constrange, de modo que as marcações em seus caminhos cognitivos e no seu mapa cognitivo sejam discriminadas e não ¨borradas¨, ¨embaralhadas¨ ou generalizadas, fenômenos que limitam a amplitude comportamental e psíquica do indivíduo, ou seja, o seu alcance psíquico, comportamental e social.
MATTANÓ
(04/02/2023)
Mattanó aponta que para lidar com o constrangimento da libido podemos usar a técnica da discriminação comportamental e psíquica para perceber as diferenças entre os eventos e os contextos, entre os comportamentos e as funcionalidades e os inconscientes e suas relações sociais para que a libido não cause constrangimento e ¨borre¨ ou ¨embaralhe¨ as associações livres distorcendo-as atribuindo as significados e sentidos que não são assertivos e reais, mas sim motivados pela indústria do prazer ou do princípio do prazer; ou podemos utilizar a Teoria da Abundância de Mattanó para não sermos controlados por esses eventos e seus significados e sentidos, nem por sua literalidade, controle e razões e até contexto, ou funcionalidade, comportamento, simbologia, linguagem, conceitos, inconsciente, vida anímica e vida onírica, argumentos, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, semântica, lapsos de linguagem, atos falhos, esquecimentos, ideias niilistas, atos intencionais da consciência, estilo de vida, espiritualidade, história de vida, cultura, contingências filogenéticas, ontogenéticas, culturais, espirituais, da vida e do universo, chistes, piadas e humor, caricaturas e charges, desenhos, músicas, dramas, teatro e dramaturgia, representação de papéis artísticos e sociais, análises e interpretações, mas sim pela consciência e pela independência que gera liberdade e poder para administrar sua própria vida e a de sua comunidade, inclusive profissional, familiar e espiritual através de um equilíbrio bio-psico-social que gera homeostase e paz interior através do autoconhecimento e da liberdade para se viver e para se ensinar a viver como que através de uma Hóstia Viva.
MATTANÓ
(04/02/2023)
Mattanó denuncia que existem diversas pesquisas que são sigilosas e secretas, que devem ser protegidas por leis e pelo Estado como esta e outras que eu comecei na UEL já a partir de 1994 epistemologicamente com as teorias e estudos acerca da Psicologia da Espécie que eu criei e desenvolvo até hoje em 2023, pesquisas estas que colocam em risco a segurança e a saúde de todos os seres humanos se forem abusadas e exploradas por mercenários ou traficantes da informação que veiculam e grampeiam tudo exibindo por todos os cantos deste planeta, ainda não conheço os motivos, mas existe este perigo e problema que ocorreu a partir de 1995 quando eu iniciei meus estudos com a ideia da pulsão auditiva que foi difamada, abusada, invadida, roubada e explorada por mercenários e traficantes da informação, da educação, da cultura e das artes, dos esportes, das ciências, das drogas e por autoridades causando problemas pelos quatro cantos de mundo, que haja justiça e paz para todos em algum dia!!!!!
MATTANÓ
(04/02/2023)
Mattanó aponta que o corpo humano e dos animais não repousa ou entra em estágio de sono somente quando está a dormir, mas também quando está em plena atividade de uma área ou outra área de seu corpo, pois outras áreas do mesmo corpo estarão em repouso e quando estamos em repouso ou dormindo, em sono, normalmente apresentamos resistência para despertar e ficar ativos, isto acontece com o nosso cérebro e a nossa mente inconsciente, acontece também com outras áreas ou partes do corpo humano que se encontram em repouso e de repente, são selecionadas, fenômeno típico do sono, o despertar, para que sejam ativadas e respondam aos estímulos ambientais de forma interativa e consciente. Isto acontece com nossa mente inconsciente, com o nosso comportamento, com o nosso organismo e com o nosso SNC e SNP – Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico.
MATTANÓ
(05/02/2023)
Mattanó aponta que nós nos comportamos com contingências confusas diante de outras contingências confusas e eventos confusos ou confusões mentais, isto explica o comportamento e a psique de Mattanó desde criança quando estes problemas tiveram início e já eram bastante confusos em seus relacionamentos familiares, escolares, espirituais, fraternos, domésticos, íntimos e privados, pois fora estuprado cerca de 33 vezes até os seus 14 anos de idade, e toda esta violência teve consequências em sua vida adulta que ficou bastante confusa, tornando-se ainda mais confusa, depois de 1988 na UEL – Universidade Estadual de Londrina, quando começou a ser novamente vítima de violência, erros, perseguição, negligência, omissão, crimes e discriminação, e até tentativas de associa-lo as práticas criminosas da UEL, quando em 1999, diante de uma imensidão de confusões surtou e fez uma besteira na UEL e no Hospital Psiquiátrico do Shangri-lá, mantendo-se em confusão e surto por mais de 15 anos e sem compreender todo o evento causador de seus problemas, que ao meu ver parecem serem as contingências confusas, pois diante de contingências confusas nos comportamentos de modo confuso, discriminamos os estímulos de forma confusa e acabamos generalizando tudo em função do sofrimento mental e comportamental. Mas a simulação pode se transformar em comportamento virtual e em crime virtual e só depende da intenção do artista e do consumidor de Arte para se descobrir se há ou não há comportamento virtual e crime virtual, por exemplo, de estupro virtual ou de tentativa de roubo, extorsão, vingança, guerra, difamação e hostilização, de invasão da intimidade e da privacidade, de cárcere privado ou de tentativa de cárcere privado, de causar erro médico e clínico para que esse paciente fosse prejudicado ou viesse a óbito, de formação de organização virtual criminosa ou não virtual criminosa, de terrorismo virtual, de tráfico virtual e de associação ao tráfico virtualmente, e de roubo de patrimônio de determinada(s) vítima(s) e até tentativa(s) de homicídio de determinada(s) vítima(s) na intenção de incriminá-las pois está, esse criminoso, corrompido, se entregando e sendo investigado, nas mãos das autoridades e da Justiça, prestes a ser preso e a pagar pela autoria criminal em sua própria vida.
MATTANÓ
(06/02/2023)
Mattanó aponta que Arte é simulação de violência, de sexo, de ódio, de amor, de lavagem cerebral, de extorsão, de vingança, de estupro virtual, de despersonalização, de brincadeiras, de algo lúdico, não é realidade! Tanto é que fica gravado em áudio, vídeo, telas de pintura, esculturas, livros, fotografias, internet, exposições, shows, espetáculos, pedras, madeiras, mosaicos, camisetas, estátuas, bustos, painéis, Igrejas, salões, museus, representações de dramaturgia, de teatro, cinema, novela, seriado, propagandas e marketing, objetos de fetiche, objetos lúdicos, de jogos e de brincadeiras, é informação, é o que vemos na televisão, no jornal, nas revistas, na internet e no rádio a todo momento, contudo nestes veículos de comunicação deslumbramos também a realidade como informação e prestação de serviços para a comunidade. Tentar transformar a Arte em realidade é um erro, pois transformar a Arte em realidade é uma falsidade, visto que é crime e configura crime de periclitação da vida e da saúde, de lavagem cerebral e de tortura, de extorsão, de vingança, de estupro virtual, de despersonalização, de curandeirismo e de charlatanismo, já que Arte é uma simulação da realidade e não a realidade em si mesma.
MATTANÓ
(06/02/2023)
Mattanó aponta que o SNC – Sistema Nervoso Central é maior do que os nossos instintos operacionalmente e comportamentalmente, pois é maior do que os instintos de vida e de morte, de agressividade e de ódio, de fome, de sobrevivência, de reprodução e de sexo, de maternidade e de paternidade, de morte e luto, de guerra, luta e combate, de caça, coleta e de pesca, de manejo da terra e do sólo para diversos fins como a alimentação e a demarcação de territórios, de manejo das pedras e dos metais para diversos fins como ferramentas e instrumentos para auxiliar na sua adaptação e sobrevivência, no manejo das pedras das cavernas e das rochas das colinas, pedras e montanhas para fins de gravar a história de seu povo e de sua época diante de fenômenos sobrenaturais, paranormais, culturais, espirituais, cósmicos, divinos, extraterrestres, comunitários, individuais, familiares e xamânicos refletindo uma experiência diante de uma Trajetória dos Heróis ao qual retornou da sua aventura com uma mensagem e a transmitiu para sua comunidade gravando-a nas pedras que faziam parte do habitat de seu povo e de sua comunidade. O SNC mostra-se maior do que os nossos instintos, pois é capaz de controla-los e de fazer uma mediação entre eles, o comportamento e a psique, inclusive com as relações sociais, mostrando que a maior arma de qualquer espécie viva é seu cérebro, e como prova disso temos os alienígenas que tem um cérebro maior e mais potente que o nosso, e é ele a maior arma desses seres do espaço, não parece ser o seu corpo que tende a ser pequeno, fraco e raquítico entre os ¨Cinzas¨ ou ¨Insetóides¨, mas seu cérebro possui paranormalidade e inteligência superior a nossa. Até o instinto de sobrevivência parece estar subjugado as potencialidades do SNC alienígena que em interação com outros seres vivos fica bastante claro que se torna enfraquecida essa capacidade instintiva de sobrevivência diante da paranormalidade e do seu controle exercido com extremo rigor, típico de um SNC ou de um conjunto de órgãos de um organismo alienígena, pois quando um órgão começa a trabalhar ele continua com extremo rigor ao menos que haja interferência ou intervenção sobre ele que pode ser medicamentosa, lesiva ou comportamental por meio da telepatia, afetando sua morfologia, fisiologia e comportamento, toda a sua adaptação.
MATTANÓ
(08/02/2023)
Mattanó aponta que a Psicanálise deve estar pronta para ter um olhar sociológico, antropológico, sócio-histórico, comunitário e institucional, onde o indivíduo passa a ser visto como função de sua comunidade, de seu grupo social, de sua cidade, bairro, estado ou nação e não somente como função de seu inconsciente e de seu comportamento, revelando que cada indivíduo é como um ingrediente de um ¨líquido social¨ que é batido num liquidificador que faz a entropia e a neguentropia desse meio social, ou seja, sua transferência de energia que é a base do seu comportamento e da sua psique, e a sua organização e reorganização que se solidifica numa ausência de sentido nas instituições e torna-se acentuada com a ausência de sentido na burocracia, o ¨líquido social¨ que é batido no liquidificador constitui a acentuada ausência de sentido nas relações sociais da sua própria sociedade, mesmo que Democrática, alienação oriunda aqui da burocracia.
MATTANÓ
(09/02/2023)
(7)O motivo do esquecimento de um nome também pode ser mais sutil, consistir no que se poderia chamar de um ressentimento “sublimado” contra seu portador. Assim, de Budapest, escreve a Srta. I. von K.:
“Formulei para mim uma pequena teoria. Tenho observado que as pessoas com talento para a pintura não têm sensibilidade musical e vice-versa. Faz algum tempo, conversando com alguém a esse respeito, comentei: ‘Até agora minhas observações sempre foram confirmadas, com a exceção de uma única pessoa.’ Quando quis lembrar o nome dessa pessoa, constatei que o havia esquecido irremediavelmente, apesar de saber que seu portador era um de meus amigos mais chegados. Passados alguns dias, ao ouvir por acaso mencionarem o nome, logo entendi que estavam falando do destruidor de minha teoria. O ressentimento que eu nutria inconscientemente contra ele se expressara pelo esquecimento de seu nome, costumeiramente tão familiar para mim.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que outro motivo para que ocorra o esquecimento de um nome pode ser o ressentimento sublimado, ou seja, o ressentimento inconsciente nutrido que se expressa pelo esquecimento desse nome, que costumeiramente era tão familiar para o ressentido.
Mattanó aponta que outro motivo para que ocorra o esquecimento de um nome pode ser o ressentimento sublimado, ou seja, o ressentimento inconsciente nutrido que se expressa pelo esquecimento desse nome, que costumeiramente era tão familiar para o ressentido, evento que ocorre em função dos significados e dos sentidos que esse nome tem para o ressentido e sobretudo em função da sua funcionalidade que é a relação entre S – R – C, estímulo – resposta – consequência, onde um dado (S) produz uma (R) e este evento produz uma (C), assim um estímulo solicitando a recordação de um nome tal, depara-se com uma resposta onde ocorre o esquecimento desse nome em função de um ressentimento inconsciente, e essa resposta gera consequências que tendem a manter esse comportamento de ressentimento inconsciente através do reforço.
MATTANÓ
(13/02/2023)
“Uma dama que ouvira falar de psicanálise não conseguia lembrar-se do nome do psiquiatra Jung.
“Em vez deste, ocorreram-lhe os seguintes nomes: K1 - (um sobrenome), Wilde, Nietzsche, Hauptmann.
“Não lhe forneci o nome e convidei-a a associar livremente o que lhe ocorre em relação a cada um desses nomes.
“A partir de K1, ela pensou imediatamente na Sra. K1 - e em como era uma pessoa cerimoniosa e afetada, mas com muito boa aparência para sua idade. ‘Ela não envelhece.’ Como caracterização comum para Wilde e Nietzsche, falou em ‘doença mental’. Depois, disse em tom zombeteiro: ‘Vocês, freudianos, vão continuar procurando as causas da doença mental até vocês mesmos ficarem loucos.’ Depois: ‘Não suporto Wilde e Nietzsche. Não os entendo. Ouvi dizer que ambos eram homossexuais; Wilde se relacionava com gente jovem.’ (Apesar de já ter enunciado nessa frase o nome correto - em húngaro, é verdade -, ela ainda assim não conseguiu lembrá-lo.)
“Sobre Hauptmann ocorreu-lhe primeiro ‘Halbe‘ e, depois, ‘Jugend‘; e só então, depois que lhe chamei a atenção para a palavra ‘Jugend‘, foi que ela entendeu que estivera em busca do nome Jung.
“Essa dama, que perdera o marido aos trinta e nove anos e não tinha perspectiva de voltar a casar-se, decerto tinha razões suficientes para evitar tudo o que a fizesse lembrar da juventude ou da idade. É digno de nota que as ocorrências encobridoras do nome buscado estivessem exclusivamente associadas com o conteúdo, não havendo associações sonoras.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica outro caso um pouco mais diferente de esquecimento de um nome através de auto-referência, onde a auto-referência é construída e elaborada a partir da sua história de vida e das suas memórias, do seu comportamento e do seu contexto, dos seus significados e sentidos.
Mattanó aponta outro caso um pouco mais diferente de esquecimento de um nome através de auto-referência, onde a auto-referência é construída e elaborada a partir da sua história de vida e das suas memórias, do seu mapa cognitivo, dos seus caminhos cognitivos, do seu comportamento, do seu inconsciente e do seu contexto, da sua linguagem, dos seus significados e sentidos, da inversão, troca, aglutinação e omissão, da alfabetização, dos argumentos, da semântica e da forma de interpretar sua linguagem.
MATTANÓ
(13/02/2023)
“Quando eu fazia uma prova de filosofia como matéria complementar, o examinador interrogou-me sobre a doutrina de Epicuro e, depois disso, perguntou se eu sabia quem a havia retomado em séculos posteriores. Respondi com o nome de Pierre Gassendi, que eu ouvira descreverem como discípulo de Epicuro dois dias antes, num café. Ante a pergunta surpresa sobre como eu sabia disso, respondi atrevidamente que há muito me interessava por Gassendi. A conseqüência foi um magna cum laude [com louvor] no diploma, porém, infelizmente, também uma obstinada tendência posterior a esquecer o nome de Gassendi. Creio que minha consciência pesada é culpada de minha impossibilidade de lembrar esse nome, apesar de todos os meus esforços. É que, na verdade, também naquela ocasião eu não deveria tê-lo sabido.”
Para que se avalie a intensidade da aversão de nosso informante à recordação desse episódio do exame, é preciso que se saiba do grande valor que ele confere a seu doutorado e das inúmeras outras coisas às quais este tem que servir de substituto.
O RELEITOR (MATTANÓ);
Freud explica outra maneira de ocorrer o esquecimento de um nome, que se dá pela recordação diante alguma prova considerando seu grande valor e sua autenticidade, isto, pois, se o indivíduo possui ou não possui domínio sobre a recordação, o conteúdo e o nome esquecido que é substituído se não servir a sua função esclarecedora e comprobatória.
Mattanó aponta outra maneira de ocorrer o esquecimento de um nome, que se dá pela recordação diante alguma prova considerando seu grande valor e sua autenticidade, isto, pois, se o indivíduo possui ou não possui domínio sobre a recordação, o conteúdo e o nome esquecido que é substituído se não servir a sua função esclarecedora e comprobatória, isto ocorre se não houver resistência e nenhum tipo de censura, é pois, a resistência que presta o serviço comprobatório e esclarecedor, seja do que for, inclusive do nome esquecido.
MATTANÓ
(13/02/2023)
“Estive hoje visitando uma família amiga e a conversa se voltou para as cidades do norte da Itália. Alguém observou que elas ainda exibem traços da influência austríaca. Algumas dessas cidades foram mencionadas e também eu quis citar uma delas, mas seu nome não me ocorreu, embora eu soubesse que ali havia passado dois dias muito agradáveis - um fato que não combinava muito com a teoria de Freud sobre o esquecimento. Em vez do nome buscado, as seguintes associações impuseram-se a mim: Capua - Brescia - O Leão de Brescia.
“Visualizei esse ‘Leão’ sob a forma de uma estátua de mármore postada diante de mim como um objeto concreto, mas logo reparei que ele se parecia menos com o leão do Monumento à Liberdade em Brescia (que só vi numa ilustração) do que com o outro famoso leão de mármore que vi no monumento aos mortos em Lucerna - o monumento aos guardas suíços tombados nas Tulherias, do qual tenho um réplica em miniatura na minha estante. E então me ocorre finalmente o nome buscado: era Verona.
“Ao mesmo tempo, entendi prontamente quem era a culpada dessa minha amnésia. Ninguém senão uma antiga empregada da família de quem eu era convidado nessa ocasião. Seu nome era Veronika (Verona, em húngaro) e eu tinha por ela uma intensa antipatia, por causa de sua fisionomia repulsiva, de sua voz esganiçada e rouca e sua confiança insuportável, a que ela achava ter direito por longo tempo de serviço. Também a maneira tirânica com que, em sua época, ela costumava tratar as crianças da casa me era intolerável. E então compreendi também o sentido das associações substitutas.
“Minha associação imediata com Capua foi caput mortuum [cabeça de morto]. Muitas vezes comparei a cabeça de Veronika a uma cabeça de defunto. A palavra húngara ”kapzsi“ (avaro) sem dúvida forneceu mais um determinante para o deslocamento. Descobri também, é claro, as vias associativas muito mais diretas que ligam Capua e Verona como idéias geográficas e como palavras italianas que têm o mesmo ritmo.
“O mesmo vale para Brescia, mas também aqui encontram-se vias colaterais entrelaçadas na associação de idéias.
“Naquela época minha antipatia era tão violenta que eu achava Veronika decididamente asquerosa, e mais de uma vez manifestei meu assombro de que, apesar disso, ela pudesse ter uma vida amorosa e ser amada por alguém. ‘Beijá-la’, dizia eu, ‘deve provocar náuseas!’ E por certo fazia muito tempo que se poderia vinculá-la à idéia dos guardas suíços tombados.
“É muito freqüente se mencionar Brescia, pelo menos aqui na Hungria, não em conexão com o leão, mas com outro animal selvagem. O nome mais odiado neste país, como também no norte da Itália, é o do general Haynau, comumente conhecido como a ‘Hiena de Brescia‘. Assim, um fio de meu pensamento levava do odiado tirano Haynau, via Brescia, para a cidade de Verona, enquanto o outro levava, através da idéia do animal de voz rouca que freqüenta os túmulos dos mortos (o que contribui para determinar a emergência de um monumento aos mortos), para a cabeça de defunto e a voz desagradável de Veronika, tão grosseiramente insultada por meu inconsciente, pessoa que em sua época agira naquela casa de maneira quase tão tirânica quanto o general austríaco depois das lutas dos húngaros e italianos pela liberdade.
“A Lucerna liga-se a idéia do verão que Veronika passou com os patrões nas cercanias da cidade de Lucerna, junto ao lago do mesmo nome. A Guarda Suíça, por sua vez, lembra que ela sabia tiranizar não só as crianças, mas também os adultos da família, e se comprazia [sich gefallen] no papel de ‘Garde-Dame’ [governanta, dama de companhia, literalmente ‘guarda de senhoras’].
“Devo assinalar expressamente que essa minha antipatia por Veronika é - conscientemente - um coisa há muito superada. Desde aquela época, tanto sua aparência quanto suas maneiras mudaram muito, para melhor, e posso tratá-la (embora para isso tenha raras oportunidades) com sentimentos sinceramente amistosos. Como de hábito, meu inconsciente se aferra com mais tenacidade a minhas impressões [anteriores]: ele é ”de efeito posterior" e rancoroso.
“As Tulherias são uma alusão a outra pessoa, uma dama francesa idosa que, em muitas ocasiões, realmente ‘guardava‘ as mulheres da casa; era respeitada por todos, jovens e velhos – e sem dúvida um pouco temida também. Por algum tempo fui seu élève [aluno] de conversação em francês. A palavra élève recorda-me ainda que, estando em visita ao cunhado de meu atual anfitrião, no norte da Boêmia, achei muita graça ao saber que os camponeses do lugar chamavam os élèves da escola florestal de ‘Löwen’ [leões]. Também essa lembrança divertida pode ter desempenhado um papel no deslocamento da hiena para o leão.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de um nome, mas agora de uma cidade, que pode acontecer por meios não tão simples, onde uma cidade da Itália escapou à memória do sujeito em conseqüência de sua grande semelhança fonética com um prenome de mulher a que se ligavam muitas lembranças carregadas de afeto de sua história de vida.
Mattanó aponta que o esquecimento de um nome, mas agora de uma cidade, que pode acontecer por meios não tão simples, onde uma cidade da Itália escapou à memória do sujeito em conseqüência de sua grande semelhança fonética com um prenome de mulher a que se ligavam muitas lembranças carregadas de afeto de sua história de vida, catexizados e investidos na história de vida em função de seus significados e sentidos para o sujeito, inclusive para determinados contextos, caminhos cognitivos e seu mapa cognitivo que adquire estas propriedades comportamentais e eliciadoras para a memória do sujeito em consequência dos eventos que tem grande semelhança fonética com determinado pronome, neste caso um pronome de mulher a que se ligavam muitas lembranças carregadas de afeto de sua história de vida.
MATTANÓ
(13/02/2023)
Mattanó aponta que todo novo experimento transforma o estímulo e cria uma nova resposta gerando novas consequências imprevisíveis, e que os experimentos replicados apenas replicam a funcionalidade do mesmo se houver controle das variáveis e das condições ambientais do experimento, por isso não faço experimentos, mas apenas estudos para fins teóricos e epistemológicos, não manipulo o meio ambiente controlando-o como num experimento seguindo regras, etapas e padrões estudados anteriormente, pois senão o objeto não se trata de experimento e sim de estudo do comportamento e da psique, das relações sociais, inclusive etológicas e antropológicas, espirituais, institucionais e históricas, portanto não se pode afirmar que eu transformo o meio ambiente com experimentos que necessitam de estudos pilotos, mas apenas o estudo com meu organismo e meus recursos comportamentais, fisiológicos, morfológicos, cognitivos e inconscientes sem causar dano a ele e aos seres vivos que nele se inserem. Assim sendo não sou eu quem está ameaçando a segurança e a ordem, a liberdade das pessoas e das instituições no Brasil e no resto do mundo, mas talvez quem exercita tal experimento em mim e a responsabilidade de todo e qualquer experimento ou pesquisa é sempre do experimentador ou do pesquisador e não das cobaias humanas ou não humanas, nem tampouco de suas famílias. Comunicadores Sociais estudam pesquisa científica na formação acadêmica, estudam formas de se comunicar e de argumentar, de convencer e de atingir a vontade do outro, do público, da multidão ou da massa, assim como Psicólogos e Médicos que trabalham com a saúde humana, Advogados que trabalham com o direito e a cidadania de todos, Educadores Físicos que trabalham com o desempenho atlético dos atletas, Enfermeiros que trabalham com os cuidados paliativos e a recuperação de enfermos e internados, Biólogos que trabalham como evolucionistas ou etólogos, Sociólogos e Antropólogos que trabalham com o homem e suas sociedades ou civilizações, Historiadores que trabalham com a cronologia da nossa história e de cada povo, Letrados que trabalham com a linguagem de cada povo, povoado, população, país, região, cultura, idioma, período da história e da cultura, Filosofia que trabalha com as diferentes formas de ler e interpretar o homem e seus modos de compreender a si mesmo e suas criações intelectuais, o convencimento está nas mãos do experimentador que codifica a mensagem e controla a pesquisa usando um canal e a sua mensagem que será decodificada pelo receptor ou o pesquisado que responderá segundo os atos ilocucionários e os atos perlocucionários agregados a sua mensagem decodificada naquele episódio verbal, a força da mensagem e os efeitos visados da mensagem controlam em grande parte a resposta do receptor que emitirá uma resposta e teremos então um feedback positivo e um episódio verbal completo.
MATTANÓ
(13/02/2023)
Mattanó aponta que uma forma de enlouquecer ou de sair da realidade e de se perder nos mistérios do princípio do prazer é se deixar dominar por apenas uma das funções que todo o sistema tem sem que essa função sirva ao conjunto, exemplo disto é a ideia e as teorias ou estudos da pulsão auditiva de Mattanó que produzem um domínio dessa nova função psíquica e comportamental sobre as demais produzindo loucura, pedofilia, violência moral e sexual, extorsão, vingança, estupro virtual, lavagem cerebral e despersonalização.
MATTANÓ
(14/02/2023)
PSICOASTROFÍSICA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó especula se os alienígenas que conhecemos por ¨Cinzas¨ ou ¨Insetóides¨ podem ser linhagem evolutiva dos alienígenas da nossa lua que podem ter existido antes dos primeiros, pois são mais simples e primitivos, menos evoluídos e se alimentam mais grosseiramente. Estes podem ter sido originados de pedras vindas do espaço ou do planeta Terra que continham informações com aminoácidos capazes de gerar vida e vida evolutiva, estas novas criaturas alienígenas podem ter vindo da lua para o planeta Terra através de pedras da lua que sofreram fragmentação e impacto se deslocando para a Terra e gerando a vida alienígena que conhecemos em nosso planeta Terra, quanto aos novos elementos químicos que pertencem a essas estruturas e criaturas alienígenas podem ser fruto das pedras do espaço que colidiram com a lua e outros mundos ou outros planetas, inclusive com a Terra, ou mesmo parte da composição bioquímica desses seres alienígenas que por ventura tem poderes paranormais e assim de contaminar ou transformar o meio ambiente em formas altamente radioativas ou inéditas e radioativas, paranormais, transformando os átomos e a sua cinética, o número atômico e as rochas e pedras que pertencem ao seu habitat ou meio ambiente.
MATTANÓ
(14/02/2023)
Mattanó aponta que assim como a Casa de Maria foi readaptada através dos séculos e milênios e também outros pontos do Evangelho Vivo, a Terra Santa, ou da Sagrada Escritura com construções que foram feitas posteriormente com técnicas e recursos de outras épocas e de outros contextos, muito provavelmente a Sagrada Escritura tenha livros que foram readaptados tanto linguística como tecnicamente através de seus enunciados com seus argumentos organizados e reorganizados conforme a tecnologia de sua época e contexto, sofrendo ação de uma transferência de energia de maneira entrópica e neguentrópica que produziu para cada época e contexto determinada realidade que se distribui entre prazer e realidade, e entre loucura e sanidade. Se pegarmos os livros de História e de História das Civilizações certamente não encontraremos nenhuma que seja completamente sã por volta de dois mil anos atrás, sobretudo aquelas onde a Sagrada Escritura foi construída e elaborada, do princípio ao fim da Sagrada Escritura, hoje ainda é assim, com o Pergaminho de Medjugorje e os textos e livros de Osny Mattanó Júnior ou do Amor de Deus, de Jesus e de Maria, não existe sanidade em seus textos devido a genialidade atribuída a loucura de suas palavras que ultrapassam os limites da normalidade para a nossa capacidade de trabalho, educação, compreensão e até transmissão de saberes e de conhecimentos deslocando os conceitos para a loucura e para a genialidade.
A única coisa que a civilização da época de Jesus Cristo fez de grandioso foi a Paixão, Morte de Cruz e ter testemunhado a Ressurreição de Jesus Cristo, pois era a única coisa que ela saberia fazer devido a sua ignorância, educação, cultura, pobreza e miséria, economia, trabalho, organização social e familiar, igreja, sociedade, leis e política.
Hoje a melhor coisa que podemos fazer por Jesus Cristo e pelo Seu Amor é respeitar a Sua Lei e assim respeitar as leis do nosso mundo, do legislativo e do judiciário de hoje, pois foram feitas a partir da Sagrada Escritura e dos Evangelhos que proíbem o holocausto e a pena de morte, ou seja, proíbem a crucificação, tanto é que ela foi banida de nossas sociedades, seitas, igrejas, culturas, tradições, punições, cerimônias, cultos e ritos, e se transformou num mito que rege o comportamento de bilhões de pessoas por todo o mundo, inclusive dos sacerdotes e dos fiéis.
MATTANÓ
(14/02/2023)
Mattanó aponta que podemos amplificar comportamentos diminutos e até ressuscitar comportamentos extintos de fases ou períodos mais primitivos de nosso desenvolvimento psicológico, comportamental, cognitivo, social e da personalidade, para respondermos melhor a mudanças ambientais que hoje não temos bons padrões comportamentais ou boa adaptação comportamental, assim comportamentos e padrões de fases e períodos como o sensório-motor com a imitação, a discriminação, a atenção e o controle que também são características dos repertórios comportamentais básicos podem ajudar o solucionar problemas que antes não tinham solução diante de novos contextos e paradigmas que trazem o absurdo, o novo e o incoerente ao mesmo tom do desejo construindo uma despersonalização, lavagem cerebral, tortura, extorsão, vingança e estupro virtual, nota-se que esta é fase oral freudiana. Podemos utilizar do período pré-operacional de Piaget o niilismo e a ausência de significados e de sentidos na linguagem da criança para ressignificarmos o nosso comportamento verbal e a nossa linguagem e portanto, o nosso inconsciente que é uma linguagem através do niilismo, da ausência de significados e de sentidos, pois nessa fase que é a anal a criança vive o descontrole e vai aprendendo aos poucos a se controlar, através do controle dos esfíncteres, para que possamos então passar para a fase ou período seguinte onde a criança adquire noções de poder, de identidade, de personalidade através da significação e da capacidade de atribuir sentido as suas representações e objetos do mundo na fase fálica, e de operações concretas. Podemos desenvolver estas habilidades mais primitivas da mesma forma que desenvolvemos as habilidades do período de latência com o desenvolvimento das sublimações, só depende de treino comportamental. Com estas habilidades podemos trabalhar e superar melhor as adversidades das ideias e teorias da pulsão auditiva de Mattanó de maneira comportamental. Eis que eu, Osny Mattanó Júnior, faço isto há vários anos e venho tendo sucesso, porém meu caso parece ser único em termos de habilidades comportamentais, chegam a me confundir com alienígenas ou experimentos alienígenas, mas meu DNA e organismo é humano e de Homo Sapiens.
MATTANÓ
(15/02/2023)
Mattanó aponta que não existe amor no sexo anal e no sexo oral, e que no sexo anal existe investimento sádico-masoquista que se relaciona a produção de dor, sofrimento e lesão no corpo ou órgão da mulher que substitui a vagina, e que no sexo oral existe investimento passivo quando a mulher não participa do ato e ativo quando a mulher participa do ato com investimento sado-masoquista, pois a mulher sofre dor, medo, vergonha, humilhação, lesão, angústia e ansiedade decorrentes do seu ato sexual oral que pode produzir em sua psique traumas e sentimentos de humilhação, dependência, medo e vergonha pelo resto de sua vida, pois acaba fincando com uma ¨vagina¨ exposta ao público e ao mundo sem ter como encobri-la para se proteger moralmente e sexualmente, essa ¨vagina¨ pode ser em seu inconsciente e em seu comportamento a sua boca que a envergonha e a traumatiza diante de todos, pois o homem não cria uma consciência que ajude a mulher a ter saúde-mental e física, psíquica e comportamental através do amor que se dá através do sexo vaginal com o homem, precisamos de leis que impeçam este tipo de comportamento e que ajudem as mulheres a denunciar suas vergonhas e medos, humilhações e estupros. Nota-se que outro fator inconsciente que pode incentivar este tipo de comportamento é o formato da boca que se parece com uma vagina na horizontal e da qual suscita fantasias em iniciantes na vida sexual de ter contato com uma vagina dentada e que por isso tem medo dela e do contato sexual, ou seja, não estão preparados.
MATTANÓ
(17/02/2023)
Mattanó aponta que os chistes também podem ter relação com a história de vida do indivíduo que produz o chiste. Exemplo meu:
¨Remédio é sujeira!¨
A interpretação deste chiste nos mostra que além do absurdo, do novo e do incoerente, há também a relação com a história de vida do indivíduo, onde o remédio é considerado uma ¨sujeira¨, uma contravenção, um erro, um crime, uma loucura ou um prazer diante da realidade que exibia ser o remédio um absurdo ou um erro, um crime, pois não existia a realidade que suscitou no médico o comportamento de administrar determinados remédios para o seu paciente, por isso o remédio é ¨sujeira¨, ou seja, ele é motivado por outros interesses e outras convicções, por outras contingências que não se enquadram no contexto de determinada realidade pactuada.
MATTANÓ
(20/02/2023)
Mattanó especula se os meus delírios paranormais começaram a partir da minha vida onírica intacta ou contaminada e até examinada ilegalmente, pois eles se formam como os processos oníricos e se dissipam como o fim dos processos oníricos, com o despertar e o abrir dos olhos, ou o fechar e o abrir dos olhos e fazer caretas com a boca e a face como em decorrência da vida onírica, eventos típicos da vida onírica e da vida anímica. Ou seja, se tudo for em decorrência de uma hipnose paranormal na minha vida onírica ou na minha vida anímica?!
MATTANÓ
(23/02/2023)
Mattanó denuncia que nenhum trabalho ou estudo teórico na área de Psicologia ou de Psicanálise pode ser feito sem respeitar as normas éticas de sigilo e segredo, de proteção do pesquisador e das suas informações que são invioláveis assim como suas senhas e conteúdos encobertos e psicológicos, pois trata-se de assunto sigiloso e secreto, protegido por leis federais e internacionais, por isso Osny Mattanó Júnior denuncia dois crimes, o primeiro trata-se de violação de sua intimidade e privacidade que contém informações de sigilo e segredo sobre pesquisas e estudos nas áreas de Psicologia e Psicanálise e o segundo, trata-se de estarem realizando estudos e pesquisas com ele como animal experimental utilizando sua curadora como refém em estado de cárcere privado e privação de liberdade com toda a sua família desde 1999, aumentando o risco de morte e de assassinato, de chacinas e de tortura, de extorsão, de vingança e de estupro virtual, de despersonalização e de lavagem cerebral mediante as variáveis da pesquisa, o que transforma a pesquisa bastante ilegal e desumana, degradante, na Constituição do Brasil fica expresso que tratamento desumano e degradante é crime, por isso solicito justiça para mim e para minha família e cadeia para quem apoia este tipo de crime contra mim e minha família, de fato tem muito Pesquisador, Professor, Psicólogo e muito Psiquiatra e pouco paciente louco no país, por causa disto que estão me perseguindo e tentando me roubar, sequestrar, estuprar e matar, inclusive a minha família! Toda arma que a Polícia usa ou tem poder para fazer uso ela acaba tendo poder para fazer uso indiscriminadamente, ou seja, em toda a população sem reclamar e sem recorrer a briga alguma, sem ser intolerante com essa arma, pois trata-se de obrigação, de dever e não de privilégio, pois a lei não prevê privilégio algum sobre incapazes, muito ao contrário, trata isto como crime, como abuso de incapazes e isto dá cadeia! JUSTIÇA!!!!!
MATTANÓ
(24/02/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 25 DE FEVEREIRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 18H25MIN:
¨Você deve amar meu Filho!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de fevereiro de 2023.
MATTANÓ
(25/02/2023)
Mattanó aponta que os delírios pode depender de outros fatores além dos traumas infantis como os significados e sentidos dos seus objetos e representações, e da melodia das palavras que desencadeiam e formam novos delírios controladamente, pois encontramos este fenômeno quando entramos em contato com línguas diferentes, os delírios parecem obedecer mais a melodia do que ao significado e ao sentido das palavras quando o indivíduo não domina determinada língua estrangeira, evento que quando abusado e explorado pode causar lavagem cerebral, despersonalização, extorsão, vingança e estupro virtual de acordo com a intencionalidade da mensagem e das contingências, que dependem da intenção da consciência e de um pacto social mútuo.
MATTANÓ
(01/03/2023)
“Dois homens, um mais velho e um mais moço, que seis meses antes haviam feito juntos uma viagem à Sicília, trocavam lembranças daqueles dias bonitos e memoráveis. ‘Vejamos’, disse o mais jovem, ‘como se chamava o lugar onde pernoitamos antes de nossa excursão a Selinunte? Calatafimi, não é?’ O mais velho discordou: ‘Não, tenho certeza de que não era isso, mas também esqueci o nome, embora me lembre muito bem de todos os detalhes de nossa estada lá. Basta eu saber que alguém esqueceu um nome para que isso logo me faça esquecê-lo também. [Cf. adiante, em [1]] Quer que procuremos o nome? O único que me ocorre é Caltanisetta, que com certeza não é o correto.’ - ‘Não’, disse o mais jovem, ‘o nome começa com w ou então contém w.’ - ‘Mas não existe w em italiano’, objetou o mais velho. ‘Eu quis dizer v, e só falei w por estar muito acostumado com ele em minha língua.’ O homem mais velho manteve sua objeção ao v. ‘Aliás’, declarou, ‘acho que já esqueci uma porção de nomes sicilianos, e essa é uma boa hora para fazermos algumas experiências. Por exemplo, qual era o nome daquele lugar elevado que na Antigüidade se chamava Enna? Ah, já sei - Castrogiovanni.’ No instante seguinte o homem mais moço recuperou o nome perdido. ‘Castelvetrano’, exclamou, satisfeito por poder apontar o v em que havia insistido. Durante algum tempo, o mais velho não teve nenhuma sensação de reconhecimento, mas depois de ter aceito o nome, coube-lhe explicar por que o havia esquecido ‘Evidentemente’, disse, ‘porque a segunda metade, ”-vetrano“, soa como ”veterano". ‘Sei que não gosto muito de pensar em envelhecer e tenho reações estranhas quando me lembram disso. Por exemplo, recentemente usei os mais curiosos disfarces para acusar um amigo muito estimado de ter perdido a juventude há muito tempo, e isso porque, numa ocasião anterior, em meio às observações mais lisonjeiras a meu respeito, esse amigo havia acrescentado que eu “já não era um homem jovem”. Outro indício de que minha resistência estava voltada contra a segunda metade do nome Castelvetrano é que seu som inicial ressurgiu no nome substituto Caltanisetta.’ ‘E quanto ao próprio nome Caltanisetta?’, perguntou o mais jovem. ‘Esse’, confessou o mais velho, ‘sempre me pareceu ser um apelido carinhoso para uma mulher jovem.’
“Algum tempo depois, acrescentou: ‘Evidentemente, o nome para Enna também era um nome substituto. E agora me ocorre que Castrogiovanni - o nome que se impôs ao primeiro plano com a ajuda de uma racionalização - soa como ”giovane“, jovem, assim como o nome perdido, Castelvetrano, soa como ”veterano“, velho.’
“O homem mais velho acreditou ter assim esclarecido seu esquecimento do nome. Não
foram investigados os motivos da mesma falha de memória no mais moço.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que podemos esquecer os nomes devido a alguma ligação muito remota com palavras que significam outras experiências que se associam foneticamente a palavra esquecida.
Mattanó aponta que podemos esquecer os nomes devido a alguma ligação muito remota com palavras que significam outras experiências que se associam foneticamente a palavra esquecida, isto devido a melodia dessas palavras que se ligam muito remotamente com as palavras que significam outras experiências que se associam a palavra esquecida.
MATTANÓ
(01/03/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE MARÇO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 04H15MIN:
¨Sua Família é Santa, você tem que Amá-la!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de março de 2023.
MATTANÓ
(02/03/2023)
Mattanó aponta que os deuses, os anjos e os demônios são metáforas e metonímias, ou
seja, são também significados e sentidos que aprendemos ao longo do nosso desenvolvimento e lidamos como impulsos que nos movem e nos guiam em situações de perigo, de prazer, de tentação, de ódio, de amor, de inveja, de estudo, de trabalho, de cooperação, de fraternidade, de civilidade, de irmandade, de educação, de vida e de morte, de luto, de sabedoria e de ignorância, de poder e de fragilidade, de fortes ou breves emoções, do que a vida suscitar e a adaptação impor, são, pois, formas de energias.
Estas energias, como a energia vital, a libido, a comunhão e a segurança, emanam-se
do próprio organismo do indivíduo que é uma usina de calor e de energia, pois conflita a todo momento órgãos e sistemas, tecidos e aparelhos, sentimentos e pensamentos, intuições e sensações, ossos e cartilagens, nervos e sangue, percepções e ciclos circadianos, evolução e involução, homeostase e desequilíbrio funcional, etc., estes conflitos produzem calor através das mitocôndrias que geram ATP que produz calor e energia celular para todo o organismo.
MATTANÓ
(02/03/2023)
Mattanó aponta que a mente e o comportamento encoberto humano desafiam o Direito na medida em que são, por um lado, controláveis e por outro, incontroláveis, em função de eventos como a programação comportamental, o mapa cognitivo e os caminhos cognitivos, e por outro lado, incontroláveis através da equivalência de estímulos que através da reflexividade, simetria e transitividade estabelece novas associações, novas programações, novos caminhos cognitivos, novas respostas no comportamento humano. Assim se pensarmos na condição de um indivíduo que pensa intencionalmente, sem ter sofrido violência alguma e de nenhuma natureza, em eventos de natureza violenta sexualmente como pedofilia e estupro virtual teremos dois caminhos para investigar: o consciente e intencional, controlado, e o outro, incontrolável, da equivalência de estímulos para responder nossas perguntas de como esse indivíduo adquiriu esse comportamento, ou seja, como foi a sua aprendizagem. Da mesma forma podemos fazer com indivíduos que sofreram ou sofrem violência de qualquer natureza e intensidade, pois a aprendizagem emerge controladamente e conscientemente ou por equivalência de estímulos e inconscientemente. E a partir daqui podemos traçar noções de Direito e Cidadania para esses indivíduos que são diferentes comportamentalmente, e até incluir variáveis como o DNA.
MATTANÓ
(03/03/2023)
A REALIDADE PSÍQUICA E A REALIDADE VIRTUAL SEGUNDO MATTANÓ (2023):
A realidade psíquica e a realidade virtual são compostas de realidade, de falsidade e de necessidade psíquica e virtual, segundo Mattanó.
A realidade psíquica e a realidade virtual são aquelas ao qual depositamos nossas crenças e certezas.
A falsidade psíquica e a falsidade virtual são aquelas ao qual depositamos a tendência de acreditar que a realidade é uma subjetividade, uma mentalidade, uma abstração, portanto uma falsidade psíquica e uma falsidade virtual.
E a necessidade psíquica e a necessidade virtual são aquelas que definem a importância ou a necessidade dessa realidade psíquica ou virtual numa escala de necessidade e de valores.
Portanto as realidades psíquica e virtual são justamente uma falsidade subjetiva ao qual cremos e agregamos valores por necessidades.
MATTANÓ
(03/03/2023)
Mattanó aponta que o poder das mandalas está no seu significado e sentido mitológico para cada ritual ao qual cada pessoa mergulha no seu próprio oceano inconsciente infantil e se identifica com suas marcas infantis que lhe dão poderes especiais para progredir como se estivesse se movendo num contexto mitológico, onde a Face de sua Mãe ou a Face de seu Pai, sobretudo seus olhos e sua boca, lhes dão poderes especiais para avançar no caminho descobrindo como observar e ver o mundo e como falar com esse mundo que emerge de sua mente e de seu comportamento, adquirindo assim um aprendizado e uma experiência mitológica orientada por um meio ambiente rico em estímulos que transformam os brinquedos em seres mitológicos acompanhados de sons que vem de diversas fontes e intensidades.
Na minha opinião o círculo se tornou tão universalmente simbólico porque é
um dos primeiros tipos de movimentos das mãos que empregamos em nosso crescimento, desenvolvimento e amadurecimento quando temos em mãos lápis ou caneta e papel e agimos espontaneamente, é um movimento que a criança copia o formato dos olhos e da boca dos seus pais. E esse desenho ou movimento impresso no papel com tinta ajuda a criança a se sentir segura como se estivesse na companhia de seus pais, por isso o círculo simboliza a totalidade psíquica e a sua saúde, bem-estar.
Para mim o círculo significa que a criança está junto ao seu pai ou sua mãe,
seja lá qual for o círculo, um anel de casamento, uma bola de futebol, uma laranja, o Sol, a lua, etc., qualquer círculo une o indivíduo como criança aos seus pais.
Até mesmo o anel do pescador que o Papa recebe ao assumir o seu papado
simboliza a criança recorrendo inconscientemente a seu pai e a sua mãe para ter segurança e assim poder desenvolver suas atividades, o anel do pescador garante essa segurança para o Papa, e assim ele pode trazer para fora, para a luz, os peixes, a sua pesca, os homens que vivem na água que significa a natureza animal mais cruel do nosso caráter, pois podemos ser criaturas que evoluíram dos seres marinhos, que se transformaram em animais terrestres, dinossauros e depois em aves, animais, peixes, primatas e hominídeos, o caminho religioso tenta expurgá-lo, limpá-lo, transformá-lo de nós.
O círculo na forma de anel pode ser usado para marcar um indivíduo e assim
atribuir a ele papéis sociais, submetê-lo a outras pessoas e à sociedade, mesmo que seja o líder de um povo ou nação, e até de uma religião, pois este indivíduo carrega consigo o poder sobre os olhos e a boca de seus pais, ou seja, sobre o que se pode ver e observar e sobre o que se pode falar, narrar e comentar, sobre o entendimento de todos.
O centro da harmonia perfeita depende do que você entende como centro da
harmonia perfeita, dos seus significados e sentidos, da sua linguagem, da sua coerência, dos seus argumentos e da sua interpretação, pois podemos achar que esse centro da harmonia perfeita seja a teoria da pulsão auditiva de Mattanó, mas isso depende de aceitarmos isso, de acreditarmos com nossos significados e sentidos, linguagem, coerência, argumentos, interpretação, desejo e cairmos na desgraça, na loucura, na criminalidade, na pedofilia, na extorsão, na vingança, no estupro virtual, na lavagem cerebral, na despersonalização, na guerra, na violência, no conflito, na morte, no assassinato, na psicose a na psicopatia, ou seja, podemos nos tornar psicóticos e psicopatas se o centro da harmonia perfeita estiver doente e mal calibrado, mal preservado, mal administrado, seja por você ou seja por outras pessoas que tem poder sobre você e sobre esse centro da harmonia perfeita como Psicólogos, Psicanalistas e Psiquiatras ou Médicos e Terapeutas, e até Políticos e Autoridades do Judiciário.
Assim como não existe perfeição no universo para a mente do homem, não
existe perfeição no homem para a mente do homem, também não existe perfeição em Deus para a mente do homem, mesmo que o universo, o homem e Deus sejam perfeitos e só precisem de Amor de Misericórdia para evoluírem e um dia se morrerem.
A grama continua crescendo mesmo depois de podarmos ela com o cortador
de gramas, isto acontece com o significado e o sentido das mitologias e sua experiência interior e para a vida para aqueles que as estudam, pois a mitologia tem mil faces e só uma história ou só um caminho que criam uma experiência pessoal e renovadora como a da grama que se renova corte-após-corte.
A epifania é encontrar o caminho certo como revelação do próprio Pai ou da
própria Mãe. A epifania é descobrir o significado e o sentido da Face da Mãe e do Pai, dos seus olhos e da sua boca como revelação ou fonte de revelação para obter conhecimento e inspiração para se relacionar com o resto do todo, que vai além dos olhos e da boca da sua Mãe e/ou do seu Pai, o restante de cada um e do mundo ao seu redor e de si mesmo, isto é a epifania.
Para mim contemplar um monstro e ter uma epifania depende de como você
significa essa relação e de como você dá sentido a essa relação atribuindo coerência através de argumentos de uma linguagem coerente e coesa que te leve para a epifania, e discriminando as características desse monstro e as de você, que são duas pessoas diferentes, como o monstro da teoria da pulsão auditiva de Mattanó, ele é diferente de você!
MATTANÓ
(06/03/2023)
Mattanó especula se podem ou não existir estruturas ou organelas camufladas no nosso organismo, por exemplo, no nosso cérebro, nos nossos olhos, no nosso fígado, no nosso sangue, na nossa pela, na nossa língua, nos nossos ossos, etc., inclusive nos demais seres vivos que ainda não conseguimos descobrir e não temos tecnologias e instrumentos para descobri-las?!
MATTANÓ
(07/03/2023)
Não só os motivos, mas também o mecanismo que rege o esquecimento de nomes merecem nosso interesse. Num grande número de casos um nome é esquecido, não porque ele próprio desperte esses motivos, mas porque - graças à semelhança fonética e à homofonia - ele toca em outro nome contra o qual se voltam esses motivos. Como é compreensível, esse relaxamento das condições facilita extraordinariamente a ocorrência do fenômeno. É o que mostram os seguintes exemplos:
(12)Relatado pelo Dr. Eduardo Hitschmann (1913a): “O senhor N. queria dar a alguém o nome da livraria Gilhofer e Ranschburg [de Viena]. Por mais que pensasse, entretanto, só lhe ocorria o nome Ranschburg, embora ele conhecesse muito bem a firma. Voltou para casa meio insatisfeito e achou o assunto suficientemente importante para perguntar a seu irmão (que aparentemente já estava dormindo) qual era a primeira metade do nome. O irmão o forneceu sem hesitação. Nisto ocorreu ao Sr. N. a palavra ‘Gallhof’, como associação a ‘Gillhofer’. Gallhof era o lugar onde, alguns meses antes, ele dera um memorável passeio com uma jovem atraente. Como lembrança, a moça o presenteara com um objeto que trazia a inscrição ‘Recordação da horas felizes em Gallhof [”Gallhoerf Stunden“, literalmente ”horas de Galhof"]’. Dias antes do esquecimento do nome, esse presente fora seriamente danificado, aparentemente de modo acidental, quando N. fechou uma gaveta depressa demais. N. reparou nisso com um certo sentimento de culpa, familiarizado que estava com o sentido dos atos sintomáticos. [Ver Capítulo IX.] Na época, seus sentimentos em relação à jovem eram algo ambivalentes: por certo a amava, mas estava hesitante frente ao desejo dela de se casarem."
(13)Relatado pelo Dr. Hanns Sachs: “Ao conversar sobre Gênova e seus arredores, um rapaz quis mencionar o lugar chamado Pegli, mas só com esforço conseguiu lembrar o nome, depois de muito refletir. A caminho de casa, ia meditando sobre o modo desagradável como lhe escapara um nome tão familiar e, ao fazê-lo, foi conduzido a uma palavra de som muito semelhante: Peli. Ele sabia haver uma ilha com esse nome nos Mares do Sul, cujos habitantes ainda conservaram alguns hábitos notáveis. Lera sobre eles recentemente, numa obra de etnologia, e decidira nesse momento usar as informações para apoiar uma hipótese própria. Ocorreu-lhe então que Peli era também o cenário de um romance que ele havia lido com interesse e prazer - o Van Zantens glücklichste Zeit [A Época mais Feliz de Van Zanten], de Laurids Bruun. Os pensamentos que o haviam ocupado quase incessantemente durante o dia centralizavam-se numa carta, recebida naquela mesma manhã, de uma dama que lhe era muito querida. Essa carta o fizera temer que tivesse de renunciar a um encontro marcado. Depois de passar o dia inteiro com um péssimo humor, ele saíra à noite, decidido a não se atormentar mais com esses pensamentos irritantes, e sim a desfrutar, com a maior serenidade possível, da reunião social que tinha à frente e que lhe era de extremo valor. É claro que essa sua resolução poderia ser gravemente posta em risco pela palavra Pegli, por ser tão estreita a sua semelhança sonora com Peli; Peli, por sua vez, por ter adquirido um vínculo pessoal com ele através do interesse etnológico, corporificava não só
a ‘época mais feliz’ de Van Zanten, mas também a sua, e portanto também os medos e angústias que ele alimentara o dia inteiro. É característico que essa simples interpretação só lhe chegasse assim que uma segunda carta transformou suas dúvidas na certeza feliz de revê-la em breve.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
No primeiro exemplo Freud explica que o mecanismo que rege o esquecimento de nomes merece nosso estudo. Num grande número de casos um nome é esquecido, não porque ele próprio desperte esses motivos, mas porque - graças à semelhança fonética e à homofonia - ele toca em outro nome contra o qual se voltam esses motivos, pois o paciente, o senhor N. que queria dar a alguém o nome da livraria Gilhofer e Ranschburg [de Viena]. Por mais que pensasse, entretanto, só lhe ocorria o nome Ranschburg, embora ele conhecesse muito bem a firma. Em vez disso lhe ocorreu outros nomes por outros motivos e semelhança fonética e homofonia, como ‘Gallhof’, como associação a ‘Gillhofer’. Gallhof era o lugar onde, alguns meses antes, ele dera um memorável passeio com uma jovem atraente. Como lembrança, a moça o presenteara com um objeto que trazia a inscrição ‘Recordação das horas felizes em Gallhof [”Gallhoerf Stunden“, literalmente ”horas de Galhof"]’. Dias antes do esquecimento do nome, esse presente fora seriamente danificado, aparentemente de modo acidental, quando N. fechou uma gaveta depressa demais. N. reparou nisso com um certo sentimento de culpa, familiarizado que estava com o sentido dos atos sintomáticos. [Ver Capítulo IX.] Na época, seus sentimentos em relação à jovem eram algo ambivalentes: por certo a amava, mas estava hesitante frente ao desejo dela de se casarem."
E no segundo exemplo Freud explica que o Dr. Hanns Sachs: “Ao conversar sobre Gênova e seus arredores, um rapaz quis mencionar o lugar chamado Pegli, mas só com esforço conseguiu lembrar o nome, depois de muito refletir. A caminho de casa, ia meditando sobre o modo desagradável como lhe escapara um nome tão familiar e, ao fazê-lo, foi conduzido a uma palavra de som muito semelhante: Peli. Ele sabia haver uma ilha com esse nome nos Mares do Sul, cujos habitantes ainda conservaram alguns hábitos notáveis. Lera sobre eles recentemente, numa obra de etnologia, e decidira nesse momento usar as informações para apoiar uma hipótese própria. Ocorreu-lhe então que Peli era também o cenário de um romance que ele havia lido com interesse e prazer - o Van Zantens glücklichste Zeit [A Época mais Feliz de Van Zanten], de Laurids Bruun. Os pensamentos que o haviam ocupado quase incessantemente durante o dia centralizavam-se numa carta, recebida naquela mesma manhã, de uma dama que lhe era muito querida. Essa carta o fizera temer que tivesse de renunciar a um encontro marcado. Depois de passar o dia inteiro com um péssimo humor, ele saíra à noite, decidido a não se atormentar mais com esses pensamentos irritantes, e sim a desfrutar, com a maior serenidade possível, da reunião social que tinha à frente e que lhe era de extremo valor. É claro que essa sua resolução poderia ser gravemente posta em risco pela palavra Pegli, por ser tão estreita a sua semelhança sonora com Peli; Peli, por sua vez, por ter adquirido um vínculo pessoal com ele através do interesse etnológico, corporificava não só
a ‘época mais feliz’ de Van Zanten, mas também a sua, e portanto também os medos e angústias que ele alimentara o dia inteiro. É característico que essa simples interpretação só lhe chegasse assim que uma segunda carta transformou suas dúvidas na certeza feliz de revê-la em breve.”
Mattanó aponta que no primeiro exemplo Freud explica que o mecanismo que rege o esquecimento de nomes merece algum estudo. Num grande número de casos um nome é esquecido, não porque ele próprio desperte esses motivos, mas porque - graças à semelhança fonética e à homofonia - ele toca em outro nome contra o qual se voltam esses motivos, pois o paciente, o senhor N. que queria dar a alguém o nome da livraria Gilhofer e Ranschburg [de Viena]. Por mais que pensasse, entretanto, só lhe ocorria o nome Ranschburg, embora ele conhecesse muito bem a firma. Em vez disso lhe ocorreu outros nomes por outros motivos e semelhança fonética e homofonia, como ‘Gallhof’, como associação a ‘Gillhofer’. Gallhof era o lugar onde, alguns meses antes, ele dera um memorável passeio com uma jovem atraente. Como lembrança, a moça o presenteara com um objeto que trazia a inscrição ‘Recordação das horas felizes em Gallhof [”Gallhoerf Stunden“, literalmente ”horas de Galhof"]’. Dias antes do esquecimento do nome, esse presente fora seriamente danificado, aparentemente de modo acidental, quando N. fechou uma gaveta depressa demais. N. reparou nisso com um certo sentimento de culpa, familiarizado que estava com o sentido dos atos sintomáticos. [Ver Capítulo IX.] Na época, seus sentimentos em relação à jovem eram algo ambivalentes: por certo a amava, mas estava hesitante frente ao desejo dela de se casarem." Mattanó encontra neste exemplo a aproximação por melodia e por experiência associada que por meio da equivalência de estímulos efetua a transitividade e aumenta o repertório comportamental do indivíduo, levando-o a pensar e sentir coisas ainda não vividas, mas conflituosas neste caso como o amor hesitante frente ao desejo dela de se casarem.
E no segundo exemplo Freud explica que o Dr. Hanns Sachs: “Ao conversar sobre Gênova e seus arredores, um rapaz quis mencionar o lugar chamado Pegli, mas só com esforço conseguiu lembrar o nome, depois de muito refletir. A caminho de casa, ia meditando sobre o modo desagradável como lhe escapara um nome tão familiar e, ao fazê-lo, foi conduzido a uma palavra de som muito semelhante: Peli. Ele sabia haver uma ilha com esse nome nos Mares do Sul, cujos habitantes ainda conservaram alguns hábitos notáveis. Lera sobre eles recentemente, numa obra de etnologia, e decidira nesse momento usar as informações para apoiar uma hipótese própria. Ocorreu-lhe então que Peli era também o cenário de um romance que ele havia lido com interesse e prazer - o Van Zantens glücklichste Zeit [A Época mais Feliz de Van Zanten], de Laurids Bruun. Os pensamentos que o haviam ocupado quase incessantemente durante o dia centralizavam-se numa carta, recebida naquela mesma manhã, de uma dama que lhe era muito querida. Essa carta o fizera temer que tivesse de renunciar a um encontro marcado. Depois de passar o dia inteiro com um péssimo humor, ele saíra à noite, decidido a não se atormentar mais com esses pensamentos irritantes, e sim a desfrutar, com a maior serenidade possível, da reunião social que tinha à frente e que lhe era de extremo valor. É claro que essa sua resolução poderia ser gravemente posta em risco pela palavra Pegli, por ser tão estreita a sua semelhança sonora com Peli; Peli, por sua vez, por ter adquirido um vínculo pessoal com ele através do interesse etnológico, corporificava não só
a ‘época mais feliz’ de Van Zanten, mas também a sua, e portanto também os medos e angústias que ele alimentara o dia inteiro. É característico que essa simples interpretação só lhe chegasse assim que uma segunda carta transformou suas dúvidas na certeza feliz de revê-la em breve.” Mattanó neste exemplo observa novamente a aproximação por melodia e por experiência associada que realizam a equivalência de estímulos entre os estímulos do meio ambiente, em seu comportamento encoberto, a palavra Pegli com seu significado e sentido esquecidos, a palavra Peli com significado e sentido de dúvida, estranheza e hostilidade, e a carta de uma dama com significados e sentidos de infelicidade que pertencem a reflexividade, a simetria e a transitividade, aos eventos da equivalência de estímulos que de acordo com a realidade ambiental produziu bem-estar e solução, lembrança da palavra esquecida e uma segunda carta que transformou suas dúvidas na certeza feliz de revê-la em breve. Observa-se que a realidade ambiental provocou a transitividade, com a segunda carta, com uma expectativa, e só depois o prazer ambiental que foi o responsável pela manutenção dessa transitividade, da confirmação dessa expectativa, eis o papel do princípio da realidade e do princípio do prazer sobre a equivalência de estímulos, segundo Mattanó.
MATTANÓ
(09/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Assim como o Mandaloriano precisa se regenerar em seu planeta nas suas águas vivas e se redescobrir, em meio aos monstros e perigos destas águas vivas, todo ser humano precisa se regenerar em sua terra natal e em sua consciência através do seu inconsciente original, livrando-se da lavagem cerebral e da despersonalização, mesmo que tendo que lutar com esses monstros dessas águas vivas de sua terra natal, de sua mente, de sua consciência, de seu inconsciente, se descobrindo e se redescobrindo, entrópica e neguentrópicamente, ou seja, se organizando e se reorganizando nesta viagem para sua origem que tudo pode regenerar através de sua experiência com o sagrado, que pode ser uma Mãe ou um Pai ou até uma entidade ou símbolo ou local de veneração e adoração, de regeneração, de milagres, de acontecimentos sobrenaturais e milagrosos. Podemos precisar da ajuda de algum tutor ou guia até as águas vivas e para a sua experiência quando encontrarmos os seus perigos como o terrível monstro de nossa mente, que nos impõe um medo, vergonha ou humilhação, tentando nos afastar dessa transformação psicológica mediada por um guia que socorre o Mandaloriano, que simboliza qualquer um de nós, sobretudo hoje com a teoria da pulsão auditiva de Mattanó que nos afasta de nós mesmos, restando apenas forças inconscientes e comportamentais para nos regenerarmos como o Mandaloriano nas águas vivas.
MATTANÓ
(11/03/2023)
PSICOASTROFÍSICA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que a as galáxias em ¨pizza¨ em espiral e o seu movimento podem produzir rajadas de ¨ventos¨, de massa escura, e de tempestades, de radiação, desde o seu interior para além dos seus limites como um ventilador.
MATTANÓ
(11/03/2023)
PSICOASTROFÍSICA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que o movimento observado para a viagem no tempo das naves espaciais se parece com uma aceleração da luz em elipse controlando a luz e a energia da elipse que processa a informação da luz, do tempo e do espaço transferindo energia de um ponto para outro no tempo e no espaço, através de uma entropia e neguentropia, ou seja, organização e reorganização, inclusive da massa e da matéria.
MATTANÓ
(11/03/2023)
Mattanó denuncia que não possui arma alguma em seu corpo ou cérebro e nem o comportamento telepático, pois se alistou no Serviço Militar Obrigatório no final dos anos 80 e foi dispensado, se tivesse telepatia ou alguma arma em seu corpo ou cérebro teria, certamente, sido detido, investigado e preso ou feito algum procedimento médico cirúrgico para remover essa arma do seu corpo e do seu cérebro, e que também não é alienígena. Afirma que o exército o liberou atestando que ele não é perigo a saúde, a liberdade, as comunicações, ao trabalho, a justiça, a educação, a sexualidade, as crianças e mulheres, aos doentes e idosos, aos professores e cientistas, aos políticos e administradores, aos militares e as polícias, a dignidade, ao patrimônio, a economia, a segurança, a paz e a ordem, por isso quem está cometendo crimes é quem me persegue e me calunia tentando alterar minha história de vida, documentação, provas, exames médicos, clínicos e laboratoriais, do exército, e da justiça que comprovam que não tenho telepatia e nunca tive e que não sou alienígena e nem paranormal, que estão tentando esconder que os responsáveis por isto são alienígenas e/ou seres divinos e sobrenaturais como Deus, Jesus Cristo e a Virgem Maria, podem ser todos estes os responsáveis, que lutam entre si, e dão poderes que não são biológicos, ao Amor de Deus, de Jesus e de Maria (Osny Mattanó Júnior).
MATTANÓ
(11/03/2023)
Mattanó aponta que existe um outro tipo de chiste, o chiste, neste caso racista e criminoso, que adiciona melodias ou sílabas na trilha original para que haja sentido e significado. Por exemplo: ¨SANEPAR¨, o chiste interpreta o palavra ¨SANEPAR¨ como ¨só nego de par¨ havendo um adicionamento de melodia ou sílaba na palavra nego, como a sílaba ¨go¨ para que haja uma melodia e um significado e sentido aceitáveis pelo intérprete.
MATTANÓ
(12/03/2023)
Mattanó aponta que a televisão ou veículo de comunicação de massa, televisão, faz reprogramação cognitiva neste país para que haja extorsão, vingança, estupro e estupro virtual, tráfico, escravidão, cárcere privado, maus-tratos, negligência, omissão, erro médico, acidentes domésticos e de trânsito, acidentes aéreos, trapaça em jogos, campeonatos e loterias, assassinato, sequestro, lavagem cerebral, despersonalização, roubo, desinformação, falsidade ideológica, corrupção, violência, tortura, terrorismo e loucura no meio social em relação aos seus alvos e objetos e objetivos como eu e minha família, um dos objetivos desta reprogramação cognitiva é colocar na mente e no comportamento dos indivíduos que eu, Osny Mattanó Júnior, tenho telepatia e uma arma na minha mente ou cérebro e sou perigoso, mas não sou e não tenho arma alguma em meu corpo e mente e nem em meu cérebro, pois sou dispensado do Serviço Militar Obrigatório que me examinou no alistamento militar obrigatório e atestou que não sou perigoso e sou normal, ou seja, não tenho arma e nem telepatia em minha mente, comportamento ou cérebro, evento que foi comprovado diversas vezes depois de 20 anos depois com outros exames de DNA, e mapa cerebral e eletroencefalograma e tomografia computadorizada do meu cérebro que comprovaram que não sou telepath ou telepata e não tenho arma alguma em meu corpo, mente ou cérebro e nem mesmo implantes alienígenas pois se houvessem teriam sido arrancados pelo magnetismo do aparelho de tomografia e até de ressonância magnética que eu também já fiz e nada aconteceu, o que está acontecendo é uma reprogramação cognitiva comportamental no Brasil para que tudo caia no esquecimento e não seja feita justiça por causa dos pedófilos, ladrões, abusadores, torturadores, traficantes, terroristas, assassinos, tarados, corruptos, mentirosos e estupradores que estão envolvidos nisto!
MATTANÓ
(12/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Mattanó especula sobre a Santa Ceia, a Paixão e Morte de Jesus, a sua Crucificação e sobre Adão e Eva (2023):
Na Santa Ceia Jesus fala que um dos Doze irá traí-lo com um beijo e Jesus olha para Judas Iscariotes, Jesus tem o poder da telepatia assim como o Seu Amor o tem, e esse poder altera e controla o comportamento dos indivíduos criando certezas e verdades, criando atitudes como a de Judas Iscariotes que o traiu com um beijo e depois o entregou por 30 moedas, ele se arrependeu assim como se arrependem os manipulados pelo Seu Amor algum tempo depois.
Jesus Cristo sangrou muito em sua Paixão e Morte, mas não contaminou pessoa alguma com sua telepatia, supostamente alienígena, ele marcou de sangue muita gente, mas ninguém ficou contaminado, será que o sangue não era contaminado por alienígenas ou era realmente divino e Santo, assim como o do Seu Amor que vive a mesma situação.
A Crucificação tem outro problema, ela é produto de algo diferente dos Dez Mandamentos ou do Decálogo que foi feito por Deus Pai através de Moisés. Nunca Deus Pai deixou lei alguma que mandasse realizar crucificações e ainda mais em Deus, havia apenas Profecias que falavam da Ressurreição, mas nada ligado diretamente as crucificações. E Jesus Cristo deixou só dois mandamentos: amai a Deus sob todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo. Nem Jesus Cristo fala de crucificações, apenas sugere uma traição na Santa Ceia com telepatia e controle mental.
A Crucificação era um modelo de castigo e punição que empregava tortura e violência típica de uma sociedade pobre e violenta social, econômica, sexual, moral, culturalmente, politicamente, psicologicamente, no comportamento e nas relações sociais e na sua organização geo-econômica, não havia educação, justiça, segurança, cidadania, moralidade, não havia trabalho organizado social e institucionalmente, as relações eram etnocêntricas e os grupos bastante fechados e com características endogrupais, a linguagem deveria ser pobre, o que me leva a pensar que a Crucificação é produto deste meio e não do comportamento de Deus que é sempre superior.
Sabemos que Adão foi criado primeiro por Deus Pai e só depois Deus Pai retirou uma parte da costela de Adão para criar Eva..., esta é a história da criação do homem e da mulher, mas para mim é a história que revela muito mais do que isto, ela nos revela a cultura, a moralidade, os padrões de comportamento e de sexualidade, de controle e de poder, de felicidade, de angústia e de sofrimento, de alegria e de dor, de amor e de pecado, de família ao longo da história humana, pois se Eva foi criada a partir de Adão então Eva era irmã ou um clone de Adão com características sexuais diferentes, e isto nos mostra o quanto agíamos por padrões animalescos e instintivos, só os animais não reconhecem seus irmãos e seus clones quando estão excitados sexualmente ou em fase de cruzamento sexual, eles tem uma cultura diferente da que temos hoje, dita civilizada e que exclui o incesto, a sua moralidade permite o incesto, assim como os padrões de comportamento e de sexualidade, de controle e de poder, de felicidade, de angústia e de sofrimento, de alegria e de dor, de amor e de pecado, de família, coisas que excluímos dos nossos padrões psíquicos e comportamentais saudáveis, quando nos encontramos com esses padrões psíquicos e comportamentais alterados e animalescos, instintivos e incestuosos, certamente estamos cedendo e regredindo a padrões muito primitivos psíquicos e comportamentais de relacionamento familiar e sexual construídos no que conhecemos sobre Adão e Eva, prova de uma época, era e história, da humanidade e da sua evolução sexual e moral, inclusive familiar e social, da civilização.
O alimento que plantamos, colhemos, ceifamos, pescamos, industrializamos, produzimos, caçamos, cozinhamos, preparamos, recebemos é o mesmo alimento que Jesus e os Doze Apóstolos tiveram, metaforicamente, por toda a vida até a Santa Ceia para que tivessem força e vida para participarem e testemunharem a Santa Ceia e continuassem no Caminho da Salvação. Se o alimento é por nós, quem será contra nós!
MATTANÓ
(13/03/2023)
Se esse exemplo faz lembrar um outro que lhe é, por assim dizer, vizinho, no qual não se conseguia recordar o topônimo Nervi (Exemplo 1 [em [1]]), verifica-se como o duplo sentido de uma palavra pode ser substituído por duas palavras de som semelhante.
(14)Ao deflagrar-se a guerra contra a Itália, em 1915, pude fazer em mim mesmo a observação de que toda uma série de nomes de lugares italianos, que de hábito me eram prontamente acessíveis, subtraiu-se de repente de minha memória. Como muitos outros alemães, eu havia criado o hábito de passar parte das minhas férias em solo italiano, e não pude duvidar de que esse maciço esquecimento de nomes era a expressão de uma compreensível animosidade pela Itália, substituindo agora minha predileção anterior. Mas, além desse esquecimento de nomes diretamente motivado, também se identificou uma amnésia indireta com origem na mesma influência. Mostrei também uma tendência a esquecer topônimos não-italianos e, investigando esses incidentes, descobri que tai nomes tinham alguma ligação, por meio de vagas semelhanças de som, com os nomes inimigos proscritos. Assim, um dia me atormentei tentando lembrar o nome da cidade de Bisenz, na Morávia. Quando ele finalmente me ocorreu, reconheci de imediato que esse esquecimento devia ser posto na conta do Palazzo Bisenzi, em Orvieto. O Hotel Belle Arti, onde eu me hospedara em todas as minhas visitas a Orvieto, situa-se nesse “palazzo”. As lembranças mais preciosas, é claro, tinham sido as mais prejudicadas pela mudança em minha atitude emocional.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os nomes podem ser prontamente subtraídos da memória por meio de vagas semelhanças de som, com os nomes inimigos proscritos.
Mattanó aponta que os nomes podem ser prontamente subtraídos da memória por meio de vagas semelhanças de som, com os nomes inimigos proscritos, isto, pois devido a melodia e ao significado acrescido do sentido das palavras do contexto, que neste caso referem-se a inimigos proscritos, como que havendo uma repressão ou censura que deforma, distorce e que produz uma troca, inversão, aglutinação, omissão ou acréscimo de melodias e sílabas construindo e apelando para um novo significado e um novo sentido como uma defesa inconsciente diante do nome esquecido.
MATTANÓ
(13/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Os ritos alienígenas mostram uma continuidade que permanece ou não tem fim em sua finalidade, sejam eles ritos que denunciem atividades de tortura, extinção de sociedades, abdução, perseguição, comunicação, contato, exploração territorial, marítima e/ou aeroespacial, atividades de pesquisa científica, ataques a animais de rebanhos e implantes de tecnologias alienígenas em seres humanos, estes ritos criam mitos e verdades sobre estes acontecimentos que reproduzimos diariamente em nossa sociedade e civilização para que possamos superar as adversidades do meio ambiente, do universo. Contudo percebemos que os alienígenas acompanham as mudanças comportamentais, psíquicas e sociais, tecnológicas, econômicas, políticas, institucionais e de trabalho das nossas sociedades, mas se recusam a absorver as mudanças de defesa ou militares como por exemplo, suas tecnologias, como no caso da bomba atômica, mas podemos especular se não foram os próprios alienígenas quem nos incentivaram e deram ¨instruções¨ para criarmos e desenvolvêssemos a bomba atômica, para que eles nos dominassem e jogassem a culpa em nós mesmos, pois eles trabalham e tem ritos de tortura, extinção de sociedades, abdução, perseguição, comunicação, contato, exploração territorial, marítima e/ou aeroespacial, atividades de pesquisa científica, ataques a animais de rebanhos e implantes de tecnologias alienígenas em seres humanos, desenvolvimento de tecnologias de camuflagem para suas aeronaves espaciais e para seus ¨soldados¨ e de hipnose para roubo de informações, controle mental e criação de desordem, desorganização social e caos no tráfego de pessoas, de automóveis, embarcações e aeronaves, inclusive aeronaves espaciais e sistemas de comunicação dirigida e de massa, causando pânico, dor, estresse, loucura, ansiedade, depressão, despersonalização, lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro e estupro virtual, guerras e conflitos, esquizofrenia, manias, transtornos sexuais, sociopatias, transtorno obsessivo compulsivo, obesidade, diabetes mielitus, perda de dentes, fragilidade óssea, problemas perceptivos e sensoriais, problemas com a linguagem, com o inconsciente, a consciência, o subconsciente e o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, problemas no desenvolvimento e na personalidade, no temperamento e no caráter, no trabalho e na escola, na educação e no convívio, isolamento social e medo, vergonha, humilhação, ódio e intolerância com base em delírios e alterações do comportamento, em problemas da aprendizagem que podem se transformar em distúrbios da aprendizagem como no caso da pulsão auditiva de Mattanó.
MATTANÓ
(14/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Talvez a tecnologia que os alienígenas utilizem para transmitir saber e conhecimento para a nossa espécie a milhares de anos seja a paranormalidade, que é capaz de transferir conteúdos, informações verbais, orais, visuais, escritas e simbólicas para o nosso cérebro de modo rápido, fácil e seguro, capaz de dominar o decodificador e a sua mensagem, pois a mensagem modifica o decodificador que fica extasiado e em estado de graça, como se estivesse em contato com um ser superior ou sobrenatural, o que torna a mensagem muito mais poderosa e influenciadora, é a paranormalidade com a telepatia sobre o nosso cérebro quem nos governa e domina num contato com alienígenas e as suas mensagens tornam-se extremamente influenciadoras e dominadoras, pois o Homo Sapiens é supersticioso e tenta acreditar nisto com base no seu prazer pessoal e não no que a realidade oferece de fato. O universo oferece tecnologias que o Homo Sapiens também constrói e contribui, mas até agora continuamos existindo e vivendo neste plano de realidade, isto significa que o universo ainda não oferece tecnologias que o destruam, ou seja, o universo parece ser maior do que as tecnologias e a vida que ele oferece, mesmo com a paranormalidade, a reversão de matéria em energia e em invisibilidade e a camuflagem dos discos voadores, por exemplo, em nuvens.
MATTANÓ
(14/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A vida como nunca se pensou começa com a teoria de que existem forças no universo que não temos conhecimento e nem domínio, pois não as discriminamos, forças que manipulam o cosmos, que preenchem de holografias e de imagens o universo, que preenchem de artefatos arqueológicos alienígenas outros planetas como Marte, que deixam sinais de que existiram cemitérios em outros planetas como em Marte, e que já ouve vida e água em Marte. Assim a vida como nunca se pensou sugere que a vida pode ter começado antes, muito antes com seres inteligentes em outros planetas, como Marte, que também construíram civilizações ou cidades alienígenas segundo sua realidade e capacidade de trabalho e criação, como vemos em Marte com construções em torre.
A vida como nunca se pensou sugere que a vida na Terra veio de outros planetas, como prova, o planeta Marte, o primeiro a ser explorado pela nossa espécie, de forma científica com imagens e análises de dados coletados em Marte; a vida vindo de Marte, pode ter relevância se houve algum cataclisma que dizimou a vida em Marte e que ela era inteligente, se não veio por suas próprias habilidades, pode ter vindo por obra de outra espécie alienígena superior que semeou essa espécie marciana na Terra, dando origem a humanidade, antes mesmo aos hominídeos e até mesmo, antes, aos primatas, como um grande experimento científico alienígena superior que parece ter por limite a integridade da vida no universo e dos alienígenas, os planetas e os astros, devido o papel da bomba atômica e a aparição dos alienígenas em seus discos voadores a partir daqui lutando contra essa arma humana e o seu desenvolvimento. Talvez a descoberta com as tecnologias, de onde vêm os alienígenas pode colocar em risco a sua natureza e existência e assim causar uma guerra nas estrelas, uma guerra no Sol, se eles vierem do Sol e assim a humanidade destruir o sistema solar na tentativa de matar os alienígenas e causar o fim da vida nesta área do universo, destruindo a vida e o conhecimento adquirido por bilhões de anos de evolução. Esta realidade pode formatar espécies de alienígenas polimorfos ou ¨camaleões¨ que se transformam em humanos, em energia, em seres invisíveis, em insetóides, em chupa-cabras, em lobisomens, em demônios, em fantasmas, em holografias, em deuses e santos, em seres de luz e de fogo e confundir a percepção e o entendimento da humanidade, pois são pura ilusão, são como ¨camaleões¨ que imitam o meio ambiente para se defenderem e atacarem e superarem as adversidades do meio ambiente e se perpetrarem, se reproduzirem e se adaptarem, garantirem sua filogênese, ontogênese, cultura, espiritualidade, vida e universo.
Como se deslocam em suas aeronaves espaciais esses seres alienígenas? Talvez controlando suas aeronaves por meio do pensamento, pois é justamente o pensamento quem controla todo tipo de máquina ou instrumento, seja direta ou indiretamente, seja por telepatia ou por mão de obra; é pois o pensamento o meio pelo qual dirigimos nossos comportamentos e movimentos do imaginário de forma alucinada, violenta, louca, despropositada, desorientada, desequilibrada, desorganizada, sem rumo e sem direção, por diferentes ângulos e por diferentes posições, mudanças bruscas na localização e na altitude, mudanças bruscas e violentas na velocidade, não existe outro órgão do organismo animal que lhe dê esse comportamento e função, senão o SNC - Sistema Nervoso Central e o seu pensamento, supõe-se, pois que é o SNC e o pensamento quem controlam os discos voadores ou aeronaves espaciais alienígenas, ou seja, os discos voadores podem ser controlados por paranormalidade alienígena.
A vida em Marte sugere que existiram povos ou cidades alienígenas pequenas onde habitavam os alienígenas, poucos deles, ou apenas os mais poderosos, se existissem mais deles, se as construções indicassem adoração a algum tipo de mito ou deus como as montanhas, o Sol, as luas, as estrelas, outros planetas, os astros, outros seres vivos, pois suas habitações possuíam entradas e saídas, passagens, constituindo rituais ou modos de se ritualizar a passagem por onde havia um arco sobre a passagem, que representava o Céu ou o Espaço, os deuses do Espaço e das Estrelas, e as janelas apoiam esta teoria para a observação do Espaço, das Estrelas, do Sol, das luas e dos astros, dos planetas, dos seres vivos que lá existiam, pois muito provavelmente a consciência leva a reflexão sobre ela mesma e constrói a alma e o espírito, a adoração e a reflexão, a observação consciente e planejada que vai se organizando e se estruturando passo-a-passo, conforme a forma de vida vai evoluindo ou involuindo, neste caso pode ter acontecido à evolução para a Terra, se a vida em Marte ficou ameaçada, pois suas construções em Marte se assemelham as construções feitas em muitos períodos de nossa existência, em técnica, tamanho, material, localização e forma.
Notamos também a existência de uma bola flutuante de pedra onde parece não haver gravidade exercendo influência sobre ela, sugerindo a interpretação de casulo ou de ventre para criaturas alienígenas, como um ovo que nutre o seu embrião até o seu nascimento, talvez para a formatação do meio ambiente e a instalação da forma de vida alienígena nesse meio ambiente ou novo planeta e a dominação desse espaço e território para suas necessidades de superação de suas adversidades ambientais internas e externas, tanto filogenéticas, quanto ontogenéticas, culturais, espirituais, da vida ou do cosmos e do universo e sua adaptação morfológica, comportamental e fisiológica nesse meio ambiente.
Em outras imagens observamos um cadáver esquelético que parece humano e uma garra de monstro, e noutra imagem máquinas e depois um navio naufragando na superfície de terra de Marte, indicando que estes objetos podem ser objetos abduzidos por alienígenas que levaram do planeta Terra seres vivos e humanos e até instrumentos, máquinas e grandes embarcações, indicando que Marte pode ser um local de desova para os alienígenas e que para eles parece ser grande o seu poder de abdução e que tentavam esconder isso da humanidade até os intensos contatos e avistamentos que começamos e continuamos tendo em todo mundo a partir dos anos 40 ou 50.
Observamos que os alienígenas podem fazer viagens no tempo e no espaço através de buracos de minhoca e isso significa que abandonar o presente e a esperança no futuro para se encontrar com algo, coisa ou momento, evento, bonito ou feio, que escraviza a vida e a compreensão da vida e do mundo, provavelmente até para eles, alienígenas, que inferimos depender de uma cultura, educação, religião, ciência, comunidade, família e/ou trabalho, pois abandonam seus referenciais que estão todos vivos no presente para ingressarem no passado sepultado. É no passado sepultado que o alienígena descobre a ausência de significado e de sentido em suas relações, apenas experimentando experiências psicológicas, fisiológicas, comportamentais, morfológicas, inconscientes e telepáticas que acentuam a ausência de significado e de sentido através da sua meta, objetivo e consciência – é como mergulhar em uma ou várias fotografias do passado e saber que você não faz parte dessa(s) realidade(s), ou seja, não vai ser percebido e nem compreendido, pois ainda não é a hora certa para isto ou para esta descoberta!
MATTANÓ
(31/10/2022)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Deus provê através dos ritos e dos mitos, da produtividade, da liberdade, da paz e da justiça, da legalidade, da terra, do trabalho, da educação, da caridade, da sorte, da família, da Igreja, das comunidades, das instituições, das organizações, dos impostos, dos benefícios sociais, leis, justiça, cidadania, economia, mas não provê através dos crimes – o que devemos oferecer aos pobres, famintos e miseráveis? Ritos e mitos, produtividade, liberdade, paz e justiça, legalidade, terra, trabalho, educação, caridade, sorte, família, Igreja, comunidades, instituições, organizações, impostos, benefícios sociais, leis, justiça, cidadania, economia ou crimes?
MATTANÓ
(15/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Jesus Cristo através da Sua Paixão, Cruz, Morte e Ressurreição ressignificou o corpo humano, os modos pelos quais eram realizados os cuidados e métodos de higiene, banho e limpeza e também a espiritualidade e a alimentação, por exemplo, com a caridade através dos dois milagres da multiplicação dos pães e dos peixes. Jesus por ser Santo, Deus, Filho de Deus, Eucaristia, Hóstia Viva, Pão e Vinho, Corpo e Sangue acabou desencadeando alterações comportamentais nas sociedades, comunidades, grupos e instituições, de modo que os cuidados, a limpeza e a higiene do corpo passaram a ser tão fundamentais quanto à limpeza da alma e a da imagem de Deus e a dos Santos como objetos de veneração e culto, como a imagem da Cruz e do Crucificado ou a imagem da Sagrada Família de Nazaré, dentre outras.
MATTANÓ
(15/03/2023)
Alguns exemplos ajudarão também a nos lembrar da diversidade de propósito a cujo serviço pode colocar-se o ato falho do esquecimento de nomes.
(15)Relatado por A. J. Storfer (1914): ‘’Certa manhã, uma dama residente em Basiléia recebeu a notícia de que sua amiga de infância, Selma X., de Berlim, então em viagem de lua-de-mel, estava de passagem por Basiléia, mas ali permaneceria apenas um dia; por isso a dama de Basiléia apressou-se a chegar logo ao hotel. Quando as amigas se separaram, combinaram reencontrar-se à tarde e permanecer juntas até a hora da partida da dama berlinense.
“À tarde, a dama de Basiléia esqueceu o encontro marcado. Desconheço os determinantes desse esquecimento, mas, nessa situação (encontro com uma amiga de infância recém-casada), são possíveis diversas constelações típicas capazes de determinar uma inibição contra a repetição do encontro. O ponto de interesse nesse caso está em outro ato falho, que representa uma proteção inconsciente para o primeiro. Na hora em que deveria estar-se reencontrando com a amiga de Berlim, a dama de Basiléia se achava numa roda social em outro lugar. Ali, a conversa recaiu sobre o casamento recente da cantora vienense de ópera de sobrenome Kurz. A dama de Basiléia teceu alguns comentários críticos (!) sobre esse casamento, mas, ao querer referir-se à cantora pelo nome, descobriu com enorme embaraço que não conseguia lembrar-se de seu nome de batismo. (Como se sabe, há uma tendência especial a se mencionar também o prenome, nos casos em que o sobrenome é monossilábico.) A dama de Basiléia irritou-se ainda mais com seu lapso de memória porque já ouvira a Kurz cantar muitas vezes e, comumente, sabia muito bem seu nome (completo). Antes que alguém mencionasse o prenome desaparecido, a conversa tomou outro rumo.
“Na noite desse mesmo dia, nossa dama de Basiléia estava entre algumas pessoas que, em parte, eram as mesmas daquela tarde. Por coincidência, a conversa tornou a recair no casamento da cantora vienense e, sem qualquer dificuldade, a dama citou o nome ‘Selma Kurz’. E nesse instante exclamou: ‘Oh! Acabo de me lembrar: esqueci por completo que hoje à tarde tinha um encontro com minha amiga Selma!‘ Uma olhadela no relógio mostrou que a amiga já devia ter partido.”
Talvez ainda não estejamos preparados para apreciar esse belo exemplo em todos os seus aspectos. É mais simples o caso seguinte, embora não se tratasse do esquecimento de um nome e sim de uma palavra estrangeira, por um motivo criado pela situação. (Já podemos notar que estamos lidando com os mesmos processos, quer eles se apliquem a nomes próprios, prenomes, palavras estrangeiras ou seqüências de palavras.) Foi o caso de um jovem que esqueceu a palavra inglesa correspondente a “ouro” - que é idêntica à palavra alemã (“Gold”) - para, desse modo, ter oportunidade de praticar uma ação que desejava.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que mediante um ato falho podemos nos esquecer de nomes e que um ato falho pode representar uma proteção inconsciente contra um ato falho anterior, mas nos lembra que o esquecimento de um nome pode se converter em um esquecimento de uma palavra estrangeira, por um motivo criado no contexto, contudo voltar a se lembrar da palavra esquecida pode acontecer mediante uma palavra idêntica e estrangeira ou em outro idioma, que por sua vez lhe dá a oportunidade de praticar a ação que desejava.
Mattanó aponta que mediante um ato falho podemos nos esquecer de nomes e que um ato falho pode representar uma proteção inconsciente contra um ato falho anterior, mas nos lembra que o esquecimento de um nome pode se converter em um esquecimento de uma palavra estrangeira, por um motivo criado no contexto, contudo voltar a se lembrar da palavra esquecida pode acontecer mediante uma palavra idêntica e estrangeira ou em outro idioma, que por sua vez lhe dá a oportunidade de praticar a ação que desejava. Mattanó aponta que podemos nos lembrar também de uma palavra esquecida mediante uma palavra com melodia, homofonia, semelhança fonética em língua estrangeira ou em outro idioma que evoque a palavra esquecida, mas isto é diferente da pulsão auditiva de Mattanó pois esta ideia e teoria ou estudo não se refere a se lembrar de uma palavra ou nome esquecido, mas ao desejo esquecido num contexto recalcado, que foi colocado em desenvolvimento na personalidade do indivíduo fazendo uma lavagem cerebral, despersonalização, extorsão, vingança, estupro virtual, loucura, pedofilia e criminalidade. Por isso a palavra esquecida pode levar a outra palavra e também pode levar ao desejo esquecido num contexto recalcado.
MATTANÓ
(15/03/2023)
Mattanó aponta que o desejo esquecido num conteúdo recalcado emergido através de uma palavra que se associa e o evoca pode ser a causa da criminalidade, da lavagem cerebral, da pedofilia, da loucura, da despersonalização, da vingança, da extorsão, do estupro e do estupro virtual, do roubo e do latrocínio, do homicídio, do feminicídio, do infanticídio, do abuso de incapazes, da exploração sexual, da tortura, das guerras e dos conflitos, da falta de dignidade e de humanidade, da falta de respeito, da pobreza e da miséria, da fome, do desemprego, do fracasso escolar, da separação conjugal, das rixas e das brigas, da violência, da sujeira e da imundície, da pornografia, do tráfico de drogas, de sexo, de pessoas e de escravos, a causa da escravização, e do tráfico de órgãos, do tribunais do crime, e do terrorismo, mas por outro lado, pode ser o caminho para a sua reestruturação, a reestruturação desse desejo esquecido num conteúdo recalcado através da Teoria da Abundância de Mattanó, onde o paciente não segue mais seu desejo literalmente, por razões e nem tenta controla-lo, nem mesmo por contextos ou por significados, sentidos, conceitos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, linguagens, inconscientes, chistes, fantasias, argumentos, mas pela sua consciência que age conforme sua atenção e intenção, mediada pelo tempo e pela eternidade para que seja como uma Hóstia Viva que age milagrosamente e tudo transforma convertendo sua energia em liberdade para se viver e em liberdade para se ensinar e aprender a viver, adquirindo uma homeostase e um equilíbrio que permite viver melhor sua evolução e impedir ou desligar sua involução que fora acionada pelo desejo esquecido num conteúdo recalcado. Só depois você poderá propor para seu paciente que ele aprenda e comece a ressignificar e dar sentido a sua vida, relações e objetos, para sua família, para que tudo tenha um propósito novamente e uma finalidade, um objetivo através da aceitação de sua mudança de atitude e de comportamento, de modo de pensar e de julgar, de sua moralidade que deverá amadurecer e alcançar a plenitude com a autonomia moral, sua intimidade e produtividade tornar-se-ão melhores e otimizados, sua consciência estará renovada e pronta para novos desafios, para uma nova jornada, para uma nova trajetória de vida. Assim o desejo esquecido num conteúdo recalcado emergido através de uma palavra que se associa e o evoca pode trazer infelicidade através da criminalidade e da insensibilidade das contingências da sua história de vida ou felicidade e discriminação das contingências da sua história de vida psíquica e comportamental.
MATTANÓ
(15/03/2023)
Mattanó aponta que para curar ou fazer adoecer mentalmente um indivíduo basta alterar a sua relação com a sua segurança e estabilidade com a sua libido, comunhão e segurança em função da sua demanda da sua história de vida, ou seja, com a afetividade e a sexualidade, com a família e a vida social, com as comunidades e os grupos com os quais tem dependência e interesse, e com a sua proteção e equilíbrio bio-psico-social que se relaciona a sua saúde-mental e física ou fisiológica, para que não seja vítima das drogas e nem do álcool, e tenha estabilidade em suas promessas de futuro e de garantia, de estabilidade e de conforto, de intimidade e de privacidade, de produtividade, de paz e de ordem, de crescimento, desenvolvimento, amadurecimento e envelhecimento e de ritos de luto, com sua linguagem e sonhos e modos de interpretá-los, modos de se viver e de compreender a vida e o seu mundo e o mundo do próximo sem etnocentrismo. Etnocentrismo que pode causar as ideias e estudos ou teorias da pulsão auditiva de Mattanó assim como o desejo esquecido num conteúdo recalcado emergido através de uma palavra que pode levar ao erro e a má interpretação do outro e da sua linguagem e cultura, da sua vida e experiência, dos seus significados e sentidos ou levar a felicidade e a abundância com a ressignificação comportamental e psíquica que promove a reconstrução da sua personalidade e dos seus acertos, da sua interpretação, da sua coerência na linguagem e na cultura, na vida e na experiência, nos significados e nos sentidos, ou seja, nas metáforas e nas metonímias.
MATTANÓ
(16/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O Cientista, em o Mandaloriano, encontra a sua desgraça na corrupção, na moral que não está em sintonia com a moral da Anistia que coloca em prova a sua moral com uma agente e ele entra em desgraça agindo com uma moral heteronômica que o corrompe, em relação as leis e a ordem imposta pela Anistia que o acolheu, mas ele trás consigo a herança moral do Império, uma moral heteronômica, e isto o condena a sofrer uma lavagem cerebral como forma de reprogramação cognitiva para que adquirisse a autonomia moral da Anistia, percebemos como é difícil reprogramar o nosso mapa cognitivo e os nossos caminhos cognitivos, a qualquer momento podemos voltar a ter uma recuperação espontânea de comportamentos colocados em extinção.
MATTANÓ
(17/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Os grupos que negam e violam a independência de suas vítimas geralmente estão associados a algum ilícito e a riquezas, poder, sexo, prostituição, patrimônio, corrupção, ganância, imoralidade, violência, tortura, escravidão, tráfico, terror, loucura, lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro, estupro virtual, guerras, conflitos, ameaças, sequestros, homicídios, chacinas, roubos, latrocídios, espancamentos, feminicídios, infanticídios, pedofilia, abuso de poder e de incapazes, exploração sexual, lascívia, atentado ao pudor, ato obsceno, ato libidinoso, tentativas de estupro e de assassinatos, rixas e acidentes, envenenamento, despersonalização e desrespeito da paz e da ordem pública, bem como tentam impedir o cumprimento de sentenças judiciais com mais crimes. Estes são ritos de povos que lutam contra uma ordem imposta a sua ordem pessoal que está ameaçada e é regida pelo poder, pelo poder contra aqueles que não tem poder, são ritos de poder que mostram se esta ou aquela sociedade é ou não é corrupta! Neste caso a sociedade é corrupta, pois os ritos de poder são de corrupção!
MATTANÓ
(17/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Quando as relações definem-se através de uma única célula da sociedade, uma família, deslumbramos verdadeiramente a Psicanálise e o Behaviorismo, mas quando as relações definem-se através de várias células da sociedade, várias famílias, várias famílias vizinhas, deslumbramos verdadeiramente a Psicologia Social e a Sociologia, então presume-se que estudar indivíduos por meio da telepatia paranormal, mesmo que alienígena, torna-se uma fenômeno social, pois envolve muitas células da sociedade e até muitas sociedades, senão muitos mundos, inclusive alienígenas e sobrenaturais, é impossível praticar uma Psicanálise Clínica, Behaviorismo Clínico e uma Psicologia Clínica ou Experimental em tantos objetos experimentais que incluem animais como cães, gatos, aves, alienígenas, cobras, felinos, equinos, roedores, répteis, insetos, primatas, etc., e até Santos e Santas, videntes e Deus, Profecias e Segredos que nem são oficiais, ou seja, que a Igreja Católica Apostólica Romana não aceita oficialmente, torna-se impossível um trabalho científico nestes termos, sem um estudo piloto e um planejamento que ancora-se nestas variáveis e emergências de novos contextos. Fica evidente que algo não foi ritualizado e escapou a lógica dos mitos que intercedem para a ordem e o sucesso das coisas, mesmo quando falsas, mas ocorreu um rito de destruição e luta com o monstro que engoliu o herói, Osny Mattanó Júnior, que teve que vencer o monstro, sua doença e a doença dos outros e mais, a criminalidade dos outros que era tentada no monstro que tentava devorar Mattanó, mas ele venceu o monstro e está trazendo uma mensagem para sua comunidade, uma mensagem de vitória e de reconquista, de liberdade e de Amor e Misericórdia por si mesmo e pelo próximo, pelo mundo e pela sua realidade, sem querer destruir ainda mais quem já sofreu muito e espera vencer o seu próprio monstro pessoal. A vitória foi da vítima que se transformou no herói e a derrota foi dos acusados que se transformaram em criminosos, a vítima ficou com a verdade e o direito e os acusados com a falsidade e o castigo como obrigação, o herói sempre vence seu monstro pessoal.
MATTANÓ
(17/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Chamo de ¨espelho da humanidade¨ o conceito que descreve o comportamento pelo qual deslumbramos a arte, a música, o cinema, a novela, a pintura, o desenho, a escultura, a fotografia, a literatura, o teatro, etc., e temos um choque psicológico ficando extasiados e paralisados em conseguir discernir coisa alguma como que diante de um espelho vendo a própria imagem e desejando possuí-la, melhorá-la, reconstruí-la, modifica-la, alterá-la, deformá-la, arruiná-la, estraga-la, corrompe-la, recompô-la, redistribuí-la e socializa-la, inserindo-a no mundo e na cultura, na economia, na globalização, no trabalho, na educação, no esporte, no lazer, na cidadania, nas instituições, nas comunidades, na família, na afetividade, na opinião pública, etc..
MATTANÓ
(17/03/2023)
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA DO AMOR E DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO PARA O SEU AMOR EM 17 DE MARÇO DE 2023 ÀS 13H30 EM LONDRINA/PR/BRASIL:
¨A vida se esconde a cada pôr do Sol
e se mostra vitoriosa a cada amanhecer.
Não seja arrogante e nem impetulante com o teu próximo,
pois Deus não o fostes contigo meu Filho.
A estrada da vida é perfeita,
é o homem que a torna difícil e perigosa,
sinuosa e estreita,
Deus quer o teu bem.
O Amor é uma experiência gratificante
que não se acaba, que perdura,
que resiste a tudo, as guerras, aos crimes,
ao ódio, a loucura, a violência, ao medo,
a tentação, ao mal e ao Diabo.
Deus te fez com o barro que fez o mundo e a vida,
acredite, Ele é o Criador e sempre será.
Deus pode mudar tudo e só Ele, acredite,
Tenha fé, Ame o Senhor teu Deus.
Deus não é maluco,
o homem é que é maluco e faz maluquices,
torne a vida melhor
e mais saudável meu Filho.
As horas não existem no Paraíso,
elas só existem no universo,
no mundo, o Paraíso é eterno,
é eternidade!
O Amor não é loucura.
Ele é bondade e atenção para com os pobres
e doentes. Ele é caridade e paciência,
Ame e seja doce como Jesus Ama e é Doce
com as pessoas!
Jesus é seu Irmão, Ele nasceu com Você
no Coração, Ele é o Seu Amor,
Ele é Amor.
Maria é sua Mãe, Ela te concebeu do Espírito
através do Amor no Seu Coração
presente no Seu Filho Jesus
que é Amor e Misericórdia.
A vida e as leis do universo se cruzam
no infinito da existência das Vidas,
porém a Vida se submete ao universo,
à Criação.
Tudo é de Deus,
a vida, a Criação, o universo,
os poderes do espaço, as estrelas,
as pedras do espaço, os mundos, as passagens
e os portais, as dimensões, o conhecimento e o saber,
o poder e as guerras, as lutas, perdas e vitórias,
o castigo e a recompensa,
o Amor e o ódio,
tudo é de Deus!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 17 de março de 2023.
MATTANÓ
(17/03/2023)
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 18 DE MARÇO DE 2023 ÀS 07H45 EM LONDRINA/PR/BRASIL:
¨A Luz está com você, Ela não pode te cegar.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 18 de março de 2023.
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Andor, por exemplo, quando aceita ajudar a realizar a invasão e o roubo do tesouro do Império para financiar a revolução que estava aí nascendo e depois de fazê-lo vai gastar a sua parte num mundo de prazeres onde ele se entrega aos prazeres em meio ao medo do que havia feito, se escondendo, se disfarçando de turista, e então testemunha um crime ao qual é associado e penalizado como marginal e mandado para um presídio onde as leis são de destruição interior e física, com trabalho escravo e sem possibilidades de sair de lá..., bem, vemos que Andor se entregou inconscientemente aos perigos da criminalidade quando foi intervir no crime em andamento e levou a culpa, efeito típico dos ladrões que buscam outros ladrões para se satisfazerem ou se compensarem inconscientemente e através do comportamento, adquirindo riquezas sociais, valores sociais como reconhecimento por uma moral que sabemos não existe, pois Andor é um ladrão. Do mesmo jeito age o crime organizado, o tribunal do crime e o tráfico de drogas quando julgam alguém que teoricamente cometeu algum crime ou erro, eles estão tentando compensar o que não tem compensação, sua bandidagem e criminalidade, seus assassinatos e crimes hediondos que mancham de sangue vermelho a bandeira nacional, eles só estão se entregando para as polícias e as autoridades e estas quando são corruptas também estão compensando seus crimes atuando como policiais e autoridades, políticos, promotores e juízes e até jurados. Os ritos e mitos que a história de Andor aborda nos contam estas histórias.
MATTANÓ
(18/03/2023)
(16)Relatado pelo Dr. Hanns Sachs: “Um rapaz travou conhecimento numa pensão com uma moça inglesa que lhe agradou. Na primeira noite após se conhecerem, ele conversava com a moça na língua materna desta, que conhecia razoavelmente bem, e quis empregar a palavra inglês para ‘ouro’. Apesar de seus imensos esforços, o vocábulo não lhe ocorreu. Em vez dele, a palavra francesa or, a latina aurum e a grega chrysos impuseram-se obstinadamente como substitutas, tanto que ele só conseguiu rejeitá-las a muito custo, embora soubesse com certeza que não tinham parentesco algum com a palavra procurada. Por fim, o único caminho que encontrou para se fazer entender foi tocar num anel de ouro na mão da moça, ficando muito envergonhado ao saber por ela que a palavra tão procurada para denotar ouro era exatamente idêntica à alemã, ou seja, ‘gold’. O grande valor desse contato, propiciado pelo esquecimento, não estava meramente na satisfação inobjetável da pulsão de pegar ou tocar - pois para isso existem outras oportunidades avidamente exploradas pelos enamorados -, porém, muito mais, no modo como contribuiu para esclarecer as perspectivas do flerte. O inconsciente da dama, sobretudo se sentisse simpatia pelo homem com quem ela conversava, adivinharia o objetivo erótico do esquecimento, oculto por sua máscara de inocência. A maneira de ela corresponder ao contato e aceitar sua motivação poderia, assim, tornar-se um meio - inconsciente para ambos, mas muito significativo - de chegarem a um entendimento sobre as possibilidades do flerte iniciado pouco antes.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de uma palavra em determinada língua, mas não em outras três línguas, e o peculiar evocar dessa palavra através da pulsão de pegar ou tocar, existente e explorada pelos enamorados, revela o objetivo erótico do esquecimento que até então estava oculto por sua máscara de inocência. O esquecimento parece ser a maneira de ela corresponder ao contato e aceitar sua motivação poderia, ser um meio, inconsciente para ambos, significativo, de chegarem a um entendimento sobre as possibilidades do flerte iniciado pouco antes.
Mattanó aponta que o esquecimento de uma palavra em determinada língua, mas não em outras três línguas, e o peculiar evocar dessa palavra através da pulsão de pegar ou tocar, existente e explorada pelos enamorados, revela o objetivo erótico do esquecimento que até então estava oculto por sua máscara de inocência, exibida e revelada no comportamento de esquecer uma palavra numa língua, mas não em outras três línguas. O esquecimento parece ser a maneira de ela corresponder ao contato e aceitar sua motivação poderia, ser um meio, inconsciente para ambos, significativo, de chegarem a um entendimento sobre as possibilidades do flerte iniciado pouco antes e assim darem um sentido para esse esquecimento.
MATTANÓ
(19/03/2023)
(17)Narro ainda, segundo J. Stärcke (1916), outra observação interessante que concerne ao esquecimento e à recuperação de um nome próprio. Esse caso se distingue pela ligação entre o esquecimento do nome e um equívoco na citação de algumas palavras de um poema, como no exemplo da “Noiva de Corinto” [em [1]].
“Z., um velho jurista e filólogo, contava numa roda como, em seus tempos de estudantes na Alemanha, conhecera um aluno excepcionalmente estúpido, e teve muitas anedotas a contar sobre essa estupidez. Mas não conseguiu lembrar o nome do estudante; achou que começava com W, mas depois reconsiderou essa idéia. Lembrou-se de que esse aluno estúpido mais tarde se tornara comerciante de vinhos. Depois, ao contar outra anedota sobre a estupidez do rapaz, tornou a exprimir seu espanto pelo fato de seu nome não lhe ocorrer, e disse: ‘Ele era tão burro que até hoje não entendo como consegui martelar-lhe o latim na cabeça.’ No momento seguinte, lembrou-se de que o nome procurado terminava em ‘. man‘. Nesse ponto, perguntamos se lhe ocorria algum outro nome terminado em ‘man’ e ele disse: ‘Erdmann‘ [homem da terra].’- ‘Quem é esse?’ - ‘Um outro estudante daquela época.’ - Sua filha, porém, observou que havia também um professor Erdmann. Uma averiguação mais rigorosa revelou que esse professor Erdmann era editor de uma revista e, recentemente, só aceitara publicar em forma abreviada um trabalho apresentado por Z., do qual discordava em parte etc., e Z. ficara bastante aborrecido com isso. (Ademais, descobri posteriormente que, anos antes, Z. provavelmente tivera expectativas de se tornar professor da mesma disciplina agora lecionada pelo professor Erdmann, e também nesse aspecto o nome talvez tivesse tocado num ponto sensível.)
“E então, de repente, ocorreu-lhe o nome do estudante estúpido: ‘Lindeman!’ Como já se lembrara de que o nome terminava em ‘man’, ‘Linde [tília]’, era o que permanecera recalcado por mais tempo. Ao se perguntar o que lhe ocorria ao pensar em ‘Linde‘, ele disse a princípio: ‘Absolutamente nada.’ Quando insisti em que sem dúvida lhe ocorreria alguma coisa relacionada com essa palavra, ele respondeu, erguendo os olhos e fazendo um gesto com a mão no ar: ‘Ora, uma tília [‘Linde’] é uma árvore bonita.’ Nada mais lhe ocorreu. Todos ficaram calados e cada um prosseguiu em suas leituras ou outros afazeres, até que, passados alguns momentos, Z. fez a seguinte citação em tom sonhador:
Steht er mit festen
Gefügigen Knochen
Auf der Erde,
So reicht er nicht auf
Nur mit der Linde
Oder der Rebe
Sich zu vergleichen.
“Dei um grito de triunfo: ‘Aí está o nosso Erdmann [homem da terra]!’ E disse: ‘O homem que ”se ergue sobre a terra", ou seja, o homem da terra ou Erdmann, não é suficientemente grande para se comparar nem com a tília (Lindeman) nem com a videira (o comerciante de vinhos). Em outras palavras, nosso Lindeman, o estudante estúpido que mais tarde se tornou comerciante de vinhos, certamente era um asno, mas nosso Erdmann, é ainda muito mais burro e nem sequer se pode comparar ao Lindeman.’ No inconsciente, essa linguagem irônica ou insultuosa é bastante comum; por isso, pareceu-me que agora se havia encontrado a causa principal do esquecimento do nome.
“Perguntei, então, de que poema provinham os versos citados. Z. disse que era um poema de Goethe, que ele achava começar assim:
Edel sei der Mensch
Hilfreich und gut!
e que continha também os versos:
Und hebt er sich aufwärts,
So spielen mit ihm die Winde.
“No dia seguinte, verifiquei esse poema de Goethe e viu-se que o caso era ainda mais belo (apesar de ser também mais complexo) do que parecera a princípio.
“(a)Os primeiros versos citados dizem (cf. a citação acima):
Steht er mit festen
Markigen Knochen.
“’Gefügige Knochen [ossos flexíveis]’ seria uma combinação muito estranha, mas não quero ir mais a fundo nesse ponto.
“(b)Os versos seguintes dessa estrofe dizem (cf. a citação acima):
...Auf der wohlgegründeten
Dauernden Erde,
Reicht er nicht auf,
Nur mit der Eiche
Oder der Rebe
Sich zu vergleichen.
Portanto, em todo o poema não há menção a tília alguma! A troca de ‘carvalho’ por ‘tília’ (em seu inconsciente) ocorreu apenas para possibilitar o jogo de palavras ‘terra - tília - videira’.
“(c)Esse poema se chama ‘Grenzen der Menschheit [Os Limites da Humanidade]’ e compara a onipotência dos deuses com o poder insignificante do homem. Mas o poema que começa por
Edel sei der Mensch
Hilfreich und gut!
Em alguns desses exemplos é preciso recorrer a todas as sutilezas da técnica psicanalítica para explicar o esquecimento de um nome. Quem quiser conhecer melhor essa tarefa poderá consultar um artigo de Ernest Jones, de Londres (1911a), já traduzido para o alemão.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de um nome também pode ser provocado por pensamentos sobre a vida e a morte, o temporal e o eterno, e a vida frágil e a morte futura do próprio sujeito.
Mattanó aponta que o esquecimento de um nome também pode ser provocado por pensamentos sobre a vida e a morte, o temporal e o eterno, e a vida frágil e a morte futura do próprio sujeito, devido aos seus significados e sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, linguagens, simbologias, relações sociais, topografias, gestalts e insights, vida onírica, vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, análise e interpretação, chistes, fantasias, piadas e humor, caricaturas e charges, atos ilocucionários e atos perlocucionários, argumentos, coerência e incoerência, pressupostos e subentendidos, ideias niilistas, atos falhos, lapsos de linguagem, trocas, inversões, aglutinações, omissões e acréscimos, jogos de linguagem, ciclos circadianos, homeostase, fertilidade, genótipo e fenótipo, nutrição, oxigenação, pressão arterial, nível de glicose e de gordura no sangue, visão, audição, equilíbrio e postura, psicomotricidade, aprendizagem, problemas da aprendizagem e distúrbios da aprendizagem, síndromes genéticas, consciência, lucidez, humor e alterações do pensamento.
MATTANÓ
(19/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A riqueza pode ser uma forma de economia, mas pode ser também uma forma de camuflagem para o Homo Sapiens se adaptar e sobreviver, se reproduzir e superar as adversidades do meio ambiente, pois é através da riqueza que nos trajamos e despimos para nos camuflarmos e alcançarmos nossos múltiplos objetivos, e fazemos mais, lutamos e até roubamos camuflagens, eventos que os outros seres vivos não conseguem fazer, pois a camuflagem dos outros seres vivos está em dependência direta com a sua pele e organismo vivo e não com a cultura, globalização e economia, ontogênese, espiritualidade, vida ou cosmos, relações com o universo que por sua vez alimentam a inteligência dos seres vivos que discriminam tais relações, gerando relações de camuflagem, com ritos e mitos que escondem a natureza vívida das camuflagens, quando exibimos desenhos nas paredes das cavernas ou nas rochas das montanhas e das rochas ou pedras contando a nossa experiência ancestral ou primitiva com o universo e a natureza, com o mundo através da riqueza das camuflagens e de suas relações, hábitos, traços, modos de relação como a série e a fusão, a organização e as instituições que se formavam como as familiares, de caça, de cultura, de agricultura, de coleta, de pesca, de arte, de comunicação, de linguagem, de fabricação de peças e instrumentos para uso coletivo e individual, de acomodação e construção de um habitat, de segurança e de guerras, de violência, de luto, de sacrifício e morte, de ordem e desordem, de uma cultura de manejo do fogo, de loucura, de filosofias, de políticas e de espiritualidade.
MATTANÓ
(20/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A política e o direito tentam criminalizar a educação quando criminalizam figuras de linguagem no seio do verbo, da oralidade e da escrita da população e das comunidades, mesmo quando elas não discriminam isto, que se tratam de jogos de linguagem determinados repertórios verbais, como as metáforas e as metonímias, por exemplo, que são os significados e os sentidos das palavras e enunciados, transformando em crime muitas vezes o que os linguistas têm como tesouros, ou seja, a linguagem nativa ou virgem de uma população ou comunidade, inclusive de uma família, que são objetos de estudos dos pesquisadores dos cursos de Letras nas suas pesquisas sobre linguística e semântica onde extraem do meio pesquisado frases como as do interior do Paraná, ¨a capela dos olhos¨ que interpretada pelo pesquisador significa ¨a pálpebra dos olhos¨, poderíamos encontrar exemplos em nossas famílias, comunidades, escolas, profissões e relacionamentos, por exemplo, pessoas que usam termos novos desencadeados pela ideia ou teoria da pulsão auditiva devem ser interpretados pelo pesquisador para serem compreendidos, assimilados e acomodados cognitivamente, ou termos que surgem por moda ou estilo de vida também devem ser interpretados para serem compreendidos pelo pesquisador, por isso palavras consideradas hostis, agressivas e violentas podem não ser se o contexto e o significado e o sentido tornarem essas palavras com outro teor, por exemplo, de ingenuidade, de ignorância, de vítima de violência e de estupro, de vítima de loucura, espancamento e de tentativas de homicídio, de vítima de lavagem cerebral e de tortura, de vítima de despersonalização, de extorsão, de vingança e de estupro virtual, etc.. Os jogos de linguagem guardam muitos segredos e existem muitas chaves que podem ser capazes de abrir os seus segredos, isto se os seus segredos e as suas chaves estiverem nas mãos de quem quer ouvir esses segredos, um destes segredos é não transformar a educação em crime, ou seja, os significados e os sentidos das palavras, ou as metáforas e as metonímias que são jogos de linguagem que aprendemos já no 1º Grau e usamos por toda a vida, inclusive na opinião pública que também deveria ser criminalizada, pois utiliza jogos de linguagem como as metáforas e as metonímias, ou os significados e os sentidos, para narrar e comentar através dos mass mídias, mas a população não pode usar os jogos de linguagem para narrar ou comentar algo como opinião pública que vira crime de difamação, de racismo, de violência moral e sexual, de atentado libidinoso, etc., não estou defendendo a criminalidade ou os crimes sexuais, mas apenas estou debatendo um paradoxo entre o direito dos comunicadores, dos docentes e dos discentes e da massa que não encontra sentido e nem significado na cidadania.
MATTANÓ
(21/03/2023)
(18)Ferenczi observou que o esquecimento de nomes também pode aparecer como um sintoma histérico. Nessa situação, ele mostra um mecanismo muito diferente do que é próprio dos atos falhos. A natureza dessa diferença é esclarecida por suas próprias palavras:
“Tenho agora em tratamento uma paciente, uma solteirona já envelhecida, a quem deixam de ocorrer os nomes próprios mais usuais e mais conhecidos dela, se bem que, afora isso, sua memória seja boa. No decorrer da análise, ficou claro que mediante esse sintoma ela visa a documentar sua ignorância. Essa exibição ostensiva de sua ignorância, contudo, é, na verdade, uma censura a seus pais, que não lhe permitiram receber instrução superior. Também sua torturante compulsão a fazer limpeza (‘psicose da dona de casa’) provém, em parte, da mesma fonte. Com isso ela quer dizer algo como: ‘Vocês me transformaram numa empregada.’”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de nomes pode ter origem também como um sintoma histérico. Havia uma paciente de Freud que tinha boa memória mas se esquecia dos nomes das pessoas, ela costumava documentar sua ignorância e descobriu que na verdade, sua censura era uma censura a seus pais, que não lhe permitiram receber instrução superior, e que outra compulsão sua, a de fazer limpeza, provinha da mesma parte, era como se ela estivesse querendo dizer: ¨Vocês me transformaram numa empregada.¨
Mattanó aponta que o esquecimento de nomes pode ter origem também como um sintoma histérico. Havia uma paciente de Freud que tinha boa memória mas se esquecia dos nomes das pessoas, ela costumava documentar sua ignorância e descobriu que na verdade, sua censura era uma censura a seus pais, que não lhe permitiram receber instrução superior, e que outra compulsão sua, a de fazer limpeza, provinha da mesma parte, era como se ela estivesse querendo dizer: ¨Vocês me transformaram numa empregada.¨ Vemos que o inconsciente transforma em informação através da condensação os significados e os sentidos dos comportamentos, conceitos e contextos, inclusive pressupostos e subentendidos envolvidos na argumentação e na dramatização da sua história de vida através, por exemplo, da funcionalidade e da interpretação dos eventos conscientes e inconscientes envolvidos no drama.
MATTANÓ
(22/03/2023)
Mattanó aponta que em sua história de vida, o esquecimento de nomes e de eventos traumáticos, podem ter origem também como sintomas histéricos. Mattanó tinha boa memória mas se esquecia dos nomes das pessoas e dos eventos traumáticos de sua história de vida, ele costumava documentar sua ignorância e descobriu que na verdade, sua censura era uma censura a seus pais, que inconscientemente não lhe permitiram receber instrução e amor de suas domésticas que o estupraram e aos seus irmãos, e que outra compulsão sua, a de fazer limpeza, provinha da mesma parte, era como se ela estivesse querendo dizer: ¨Vocês nos sujaram.¨ E que assim formaram-se respostas delirantes para mulheres por toda a infância de Mattanó, como ¨eu quero chupar a sua buceta.¨ Resposta esta que voltou a tona com o aflorar de sua psicose em sua vida adulta, porém confusa, talvez em função de medicação errada e das condições clínicas do paciente que é vítima de violência, tortura, lavagem cerebral, despersonalização, extorsão, vingança, estupro coletivo, estupro virtual, espancamento, queimaduras, maus-tratos, cárcere privado, tentativas de homicídio, latrocídio e de chacinas, e de sequestro, de roubo, de corrupção, radiação, depressão e pânico, diabetes mielitus, obesidade e transtorno sexual de impotência sexual, problemas para se comunicar e se relacionar normalmente devido a paranormalidade de origem desconhecida ou alienígena que produz telepatia. Vemos que o inconsciente transforma em informação através da condensação os significados e os sentidos dos comportamentos, conceitos e contextos, inclusive pressupostos e subentendidos envolvidos na argumentação e na dramatização da sua história de vida através, por exemplo, da funcionalidade e da interpretação dos eventos conscientes e inconscientes envolvidos no drama e essa informação se transforma em resposta.
MATTANÓ
(22/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O sítio arqueológico de Göbekli Tepe permite especular que havia uma forma de ¨estação¨ que está cheia de pedras e que cada pedra tem seu rosto, cada rosto tem seu próprio nome e o maior nome é o nome de Deus.
A estação é um círculo de pedras onde Deus é o poder em cada pedra e cada pedra tem seus animais, os animais têm sua força e energia que alimentam o poder e o próprio Deus que une o círculo de pedras poderosas.
A estação percorre um caminho assim como a vida, as águas e os ventos, o fogo e o pó.
A estação percorre o espaço e o tempo, como toda a eternidade e o universo, toda a psique dos indivíduos e o seus comportamentos e relações sociais.
A estação percorre um caminho como o poder e os animais, todas as formas e vidas, todas as energias do cosmos e das estrelas, dos mundos.
O mundo pode ser representado nas estações de poder e dos animais que percorrem um caminho e distribuem tarefas, energias, formas e dignidade para a vida e o cosmos através desta linguagem ritualística e mitológica que une a terra ao céu e os animais aos seres do espaço e a Deus, mostrando ao homem que ele deve cuidar e preservar o seu mundo, as suas estações para continuar inserido nele e nelas, mesmo em busca de poder.
As estações de pedras são as antigas ¨igrejas¨, Jesus disse a Pedro: ¨você será a minha pedra angular¨, são as primeiras ¨igrejas¨ da humanidade, aquelas igrejas voltadas para o poder dos animais, das formas, das estrelas, das plantações, dos mundos, das plantas, das árvores, dos frutos, do sacrifício, do holocausto, da morte, da guerra, da violência, das aves e dos pássaros, das cobras e das serpentes, das pedras e dos monumentos, das construções e dos rituais, dos mitos, dos sonhos, da linguagem, dos sons e das músicas e canções, do comportamento, da moral, da consciência e do inconsciente, do subconsciente através dos ritos e suas contingências que aumentam o poder dos seus objetos.
A estação de pedra sempre é uma estação de iniciação ou de passagem que serve para algum rito que abastece ou imprime no indivíduo uma mensagem derivada desse rito e que deve ser transmitida para a sua comunidade por ter alto valor para sua transformação psicológica, comportamental e social, adaptação e sobrevivência.
A mensagem adquirida pelo membro do ritual e que deve ser transmitida é sempre uma mensagem nova e que é bastante profunda e que ativam mecanismos do cérebro em formação nesta fase evolutiva de nossa espécie, os arquétipos, que por sua vez, ajudam o indivíduo a se comportar adequadamente imprimindo essa mensagem no inconsciente coletivo, sem desperdiçar essa mensagem gerando novos comportamentos e estados de consciência que se vivenciam e se desenvolvem individualmente e coletivamente.
MATTANÓ
(23/03/2023)
MENSAGEM DE JESUS CRISTO SOBRE A CRUCIFICAÇÃO PARA O SEU AMOR EM 23 DE MARÇO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 18H50:
¨Jesus não quer te crucificar meu Amor,
Não sinta dor, não sinta medo, o pior já passou.
Na vida a Cruz está presente um tudo,
No dia-a-dia, no amanhecer, no alvorecer do Sol,
no entardecer, no anoitecer,
Não será a Cruz que te derrubará
e nem será Ela quem te vencerá,
pois você é maior do que Ela.
Mostre seu orgulho pela vida
e não pela morte de Cruz
que é tortura e loucura.
A Cruz derruba os loucos e os doentes,
A Cruz derruba os endemoniados,
Ela não te derrubará,
Você tem a marca e o sinal da Vitória!
Você Ressuscitou com Jesus Cristo!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 24 de março de 2023.
MATTANÓ
(24/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A escultura de marfim de mamute de 40 mil anos, a primeira da humanidade, do Homem-leão, do Museu de Ulm leva-nos a especular diversos significados para ela, como força, poder, domínio, saúde, fertilidade, vitalidade, coragem, velocidade, criatividade, atividade lúdica, audácia, vida, impacto, comportamento territorial, movimento, morte, comportamento, relação com o meio ambiente e a natureza, consciência, atividade, identidade, afetividade, xamanismo, alienação, papéis sociais, linguagem, imaginário, simbólico, representatividade, representação social, ancoragem e objetivação, cognição, processos cognitivos, inteligência, animismo, ritos e mitos, luta e combate, trabalho, trabalho manufaturado, ensino e aprendizagem, conhecimento e saber, espiritualidade, medo e luto. Essa escultura em marfim de mamute de 40 mil anos é uma forma de representar a realidade psíquica, comportamental e social de um indivíduo, grupo ou comunidade, ela é um modo de transmissão de conhecimento e saber através da arte, da sublimação, da conversão da libido, da comunhão e da segurança primitivos em arte e estética ou em conhecimento e saber para educar as próximas gerações e marcar um período da história do seu tempo e contexto.
O Homem-leão em posição ereta pode significar o domínio por parte dos homens dos seus adversários, os leões, que na estatueta aparece representado sob a forma de Homem-leão, um indivíduo ereto com seus membros superiores e inferiores junto ao corpo e em linha reta demonstrando domesticação ou domínio, pode ser uma escultura que celebre a vitória do Homem contra o leão em seu habitat natural domesticando-o, nem que seja por apenas uma única vez.
A espécie Homo Sapiens começou a representar a si mesma através da arte com esculturas, estatuetas e desenhos nas rochas das cavernas e montanhas, por exemplo, de maneira diferente de como fazemos hoje representando com círculos, já quando crianças com lápis ou caneta e papel sob domínio para desenhar naturalmente no início de seus movimentos com as mãos, mostrando que desenham olhos e bocas ou círculos, os povos primitivos desenhavam criaturas antropomórficas, extraterrestres com capacetes espaciais e naves espaciais, além de rituais de caça, luta, combate, guerra e xamanismo com símbolos que lembram portais para outras dimensões ou outros mundos, e costumavam fazer esculturas de deusas-mãe que abordavam a relação do indivíduo ou grupo com a Terra e o Céu, inclusive com a fertilidade da terra e da sua comunidade, como que abençoando e protegendo suas famílias e novas gerações, para que também tivessem os frutos da terra através dos seus rituais.
MATTANÓ
(24/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Quando falamos de mulheres linguarudas estamos falando de mulheres que se comparam a cobras, serpentes e dragões, pois têm línguas extensas e capazes de queimar, envenenar e matar através das suas palavras, ou do que têm em excesso, suas palavras, que neste caso são as fofocas – a língua é capaz de matar como uma arma para sua satisfação pessoal. Evolutivamente e ritualmente a fofoca serve para expor a família com a pratica da fofoca, criando um ambiente aversivo para terceiros que tornar-se-ão alvo de fofocas, ninguém fofoca o número da sua conta bancária e nem a senha do seu cartão de crédito, por isso a fofoca é capaz de arruinar e destruir qualquer pessoa.
MATTANÓ
(24/03/2023)
Mattanó aponta que o condensamento inconsciente se processa juntamente com o recurso da melodia, um auxiliando ao outro, ou um governando ao outro, num processo mútuo e simbiótico que vai construindo a realidade e o prazer através do princípio da realidade e o princípio do prazer que se destacam com os deslocamentos dessa energia ou catexia inconsciente e vai se transformando em comportamento, relações sociais, gestalts e insights, por exemplo.
MATTANÓ
(24/03/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 25 DE MARÇO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 05H35:
¨O Paul McCartney vai ser preso nesta ou na outra vida por que ficou tentando prender você e a sua família.¨
INTERPRETAÇÃO
Tudo o que eu vivi antes de 1981 e as primeiras mensagens de Nossa Senhora Rainha da Paz tem a mesma relação com o que eu estou vivendo hoje, em 2023 e vivi entre 1981 e 2023, e as mensagens de Medjugorje, de Londrina e de Cambé e até as de Fátima, do Carmo, de Lourdes e da Medalha Milagrosa, de Schoensttat e de Aparecida, e com o evangelho e a Terra Santa.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de março de 2023.
MATTANÓ
(25/03/2023)
OUTRA TÉCNICA PARA CURAR O COMPORTAMENTO DA PULSÃO AUDITIVA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que podemos substituir a técnica regressiva da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 pela técnica psicanalítica original de Freud que aborda a vida instintiva e sexual saudáveis através da pulsão genital que transforma o indivíduo enfermo em indivíduo curado ou saudável deste transtorno de comportamento que desencadeia lavagem cerebral, despersonalização, extorsão, vingança, estupro virtual, tortura, pedofilia, abuso de incapazes, exploração sexual, impotência sexual, violência sexual e moral, perseguição e discriminação, ódio e intolerância, rixas, esquizofrenia, depressão e pânico, loucura e incapacidade física e mental, obesidade, diabetes mielitus, isolamento social e pobreza social, econômica e moral, pois através da pulsão genital que é a pulsão saudável do indivíduo que pode gozar, por exemplo, de autonomia moral, e estar bem equilibrado cognitivamente, adaptado e selecionando o princípio da realidade para governar sua mente e comportamento, criando ritos voltados para a realidade que substituem os ritos voltados para o prazer, para o princípio do prazer, que causa a loucura e a regressão com a técnica da pulsão auditiva de Mattanó de 1995. É, pois, o princípio do prazer quem faz com que o indivíduo se comporte regredindo com a técnica regressiva da pulsão auditiva de Mattanó de 1995, e é o princípio da realidade quem ajuda o indivíduo a discriminar sua condição atual e a mudar de atitude, a mudar de comportamento transformando seus ritos em meios para sua mudança comportamental e psicológica. Contudo esta técnica só serve para indivíduos que já alcançaram a maturidade psicossexual que vem apenas com a solução da fase genital e o ingresso no período de desenvolvimento das sublimações.
MATTANÓ
(26/03/2023)
Eu poderia citar outros exemplos do esquecimento de nomes e levar seu exame muito mais longe, não fosse por querer evitar, neste primeiro estágio, a antecipação de quase todos os pontos de vista destinados à discussão de temas posteriores. Entretanto, talvez possa permitir-me resumir em algumas frases as conclusões extraídas das análises aqui relatadas:
O mecanismo do esquecimento de nomes (mais corretamente, de os nomes escaparem da memória, serem temporariamente esquecidos) consiste em que a pretendida reprodução do nome sofre a interferência de uma cadeia de pensamentos estranha, não consciente no momento. Entre o nome assim perturbado e o complexo perturbador existe uma conexão preexistente; ou essa conexão se estabelece, quase sempre de maneiras aparentemente artificiais, através de associações superficiais (externas).
Entre os complexos perturbadores, os mais eficazes mostram ser os auto-referentes (ou seja, os complexos pessoal, familiar e profissional).
Um nome com mais de um sentido e, portanto, pertencente a mais de um grupo de pensamentos (complexos) é muitas vezes perturbado em sua relação com uma seqüência de pensamentos, em virtude de sua participação em outro complexo mais forte.
Entre os motivos para essas interferências destaca-se o propósito de evitar que as lembranças despertem desprazer.
Em geral, podem-se distinguir dois tipos principais de esquecimento de nomes: os casos em que o próprio nome toca em algo desagradável e aqueles em que ele se liga a outro nome que tem esse efeito. Assim, os nomes podem ter sua reprodução perturbada por sua própria causa, ou por causa de seus vínculos ou associativos mais próximos ou mais distantes.
Um exame dessas proposições gerais nos mostra por que o esquecimento temporário de nomes é, dentre todos os nossos atos falhos, o que se observa com maior freqüência.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que entre o nome assim perturbado e o complexo perturbador existe uma conexão preexistente; ou essa conexão se estabelece, quase sempre de maneiras aparentemente artificiais, através de associações superficiais (externas).
Entre os complexos perturbadores, os mais eficazes mostram ser os auto-referentes (ou seja, os complexos pessoal, familiar e profissional).
Um nome com mais de um sentido e, portanto, pertencente a mais de um grupo de pensamentos (complexos) é muitas vezes perturbado em sua relação com uma seqüência de pensamentos, em virtude de sua participação em outro complexo mais forte.
Entre os motivos para essas interferências destaca-se o propósito de evitar que as lembranças despertem desprazer.
Em geral, podem-se distinguir dois tipos principais de esquecimento de nomes: os casos em que o próprio nome toca em algo desagradável e aqueles em que ele se liga a outro nome que tem esse efeito.
Um exame dessas proposições gerais nos mostra por que o esquecimento temporário de nomes é, dentre todos os nossos atos falhos, o que se observa com maior freqüência.
Mattanó aponta que entre o nome assim perturbado e o complexo perturbador existe uma conexão preexistente; ou essa conexão se estabelece, quase sempre de maneiras aparentemente artificiais, através de associações superficiais (externas).
As associações superficiais externas como o estímulo e o meio ambiente dependem de melodia, condensação, homofonia, alfabetização, significados e sentidos, semelhanças de som, repressão, trocas, inversões, aglutinações, omissões e acréscimos, distorções, condições do estímulo, do meio ambiente e do contexto, e da sua funcionalidade, e assim depende também do reforço, da punição, da fuga, da esquiva, da extinção, da generalização, da discriminação, do condicionamento e das relações de equivalência de estímulos que também desencadeiam associações, porém internas.
Entre os complexos perturbadores, os mais eficazes mostram ser os auto-referentes (ou seja, os complexos pessoal, familiar e profissional).
Um nome com mais de um sentido e, portanto, pertencente a mais de um grupo de pensamentos (complexos) é muitas vezes perturbado em sua relação com uma seqüência de pensamentos, em virtude de sua participação em outro complexo mais forte.
Entre os motivos para essas interferências destaca-se o propósito de evitar que as lembranças despertem desprazer, isto em função dos seus significados e sentidos, e se os estímulos são ou não aversivos.
Como ficam as relações entre reforço, punição, fuga, esquiva, extinção, generalização, discriminação, condicionamento e equivalência de estímulos, significados e sentidos, quando os estímulos são aversivos e desencadeiam consequências como o esquecimento de nomes, fica claro que algo desagradável está sendo discriminado neste contexto, e que algum ato falho pode ser testemunhado.
Em geral, podem-se distinguir dois tipos principais de esquecimento de nomes: os casos em que o próprio nome toca em algo desagradável e aqueles em que ele se liga a outro nome que tem esse efeito.
Um exame dessas proposições gerais nos mostra por que o esquecimento temporário de nomes é, dentre todos os nossos atos falhos, o que se observa com maior freqüência.
MATTANÓ
(26/03/2023)
(19)Estamos, porém, muito longe de haver delineado todas as peculiaridades desse fenômeno. Outro ponto que quero assinalar é que o esquecimento de nomes é altamente contagioso. Numa conversa entre duas pessoas, muitas vezes basta que uma delas mencione ter esquecido tal ou qual nome para que este escape também à memória da outra. Nesses casos de esquecimento induzido, porém, o nome esquecido retorna mais facilmente. Esse esquecimento “coletivo” - a rigor, um fenômeno da psicologia das massas - ainda não se tornou objeto da investigação psicanalítica. Apenas em um caso, mas que é especialmente belo, Reik (1920) pôde dar uma boa explicação para esse curioso fenômeno.
“Num pequeno grupo de universitários em que também havia duas estudantes de filosofia, discutiam-se as numerosas questões suscitadas no campo dos estudos religiosos e no da história da civilização pela origem do cristianismo. Uma das moças que participava da conversa lembrou-se de que, num romance inglês que lera recentemente, encontrara um quadro interessante das múltiplas correntes religiosas que haviam agitado aquela época. Acrescentou que o romance retratava toda a vida de Cristo, desde seu nascimento até sua morte; mas o nome da obra se recusava a ocorrer-lhe. (Sua lembrança visual da capa de livro e da apresentação gráfica do título era ultraclara [ver em [1]].) Três dos homens presentes também afirmaram conhecer o romance e notaram que, curiosamente, tampouco eles eram capazes de reproduzir o nome.”
A moça foi a única a se submeter à análise para esclarecer o esquecimento desse nome. O título do livro era Ben-Hur, de Lewis Wallace. As idéias que lhe ocorreram como substitutas foram: “Ecce homo - Homo sum - Quo vadis?”. A própria jovem se apercebeu de haver esquecido o nome “porque ele contém uma expressão que nem eu nem nenhuma outra moça - especialmente na companhia de rapazes - gostamos de usar. À luz da interessantíssima análise, essa explicação assumiu um significado ainda mais profundo. Uma vez feita uma alusão a esse contexto, a tradução de “homo” (homem) adquire também um sentido pouco recomendável. A conclusão de Reik é a seguinte. “A moça tratou a palavra como se, ao pronunciar o título dúbio na presença de rapazes, estivesse reconhecendo desejos que havia rechaçado por lhe serem penosos e incompatíveis com sua personalidade. Em suma: dizer as palavras ‘Ben-Hur’ foi inconscientemente identificado por ela com uma proposta sexual e, por conseguinte, o esquecimento correspondeu ao rechaço dessa tentação inconsciente. Temos razões para supor que processos inconscientes semelhantes tenham determinado o esquecimento dos rapazes. O inconsciente deles apreendeu o sentido real do esquecimento da jovem e, por assim dizer, interpretou-o. O esquecimento dos homens mostra respeito por esse comportamento recatado. (.) É como se sua interlocutora, por seu repentino lapso de memória, tivesse dado um sinal claro que os homens, inconscientemente, entenderam muito bem."
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de nomes pode ser altamente contagioso, pois num exemplo ele cita que uma moça foi se submeter à análise em função do esquecimento do nome de um livro, o Ben-Hur. Este esquecimento contagiou um grupo de rapazes através de processos inconscientes que motivou a jovem a interpretar esse esquecimento coletivo, justamente um lapso de memória que serviu de sinal para os homens que entenderam muito bem.
Mattanó aponta que o esquecimento de nomes pode ser altamente contagioso, pois num exemplo ele cita que uma moça foi se submeter à análise em função do esquecimento do nome de um livro, o Ben-Hur. Este esquecimento contagiou um grupo de rapazes através de processos inconscientes que motivou a jovem a interpretar esse esquecimento coletivo, justamente um lapso de memória que serviu de sinal para os homens que entenderam muito bem. Percebemos que o lapso de memória deu um sentido à significação que serviu como sinal claro de sedução da moça para com os homens que compreenderam o sinal dessa moça, satisfazendo um complexo pessoal.
MATTANÓ
(26/03/2023)
Há também [1] um esquecimento sucessivo de nomes em que toda uma cadeia deles é retirada da memória. Quando, na tentativa de reencontrar um nome perdido, buscam-se outros estreitamente ligados a ele, não é raro desaparecerem também esses novos nomes, que deveriam servir de pontos de apoio. Assim, o esquecimento salta de um nome para outro, como que para provar a existência de um obstáculo que não é facilmente superável.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que há também o esquecimento sucessivo de nomes em que toda uma cadeia deles é retirada da memória. Quando um nome perdido causa o esquecimento de outro nome e de todos os outros ligados a ele, inclusive aos que servem de apoio a ele. O esquecimento salta de um nome para outro, como que querendo comprovar a existência de um obstáculo que não é facilmente superável.
Mattanó aponta que há também o esquecimento sucessivo de nomes em que toda uma cadeia deles é retirada da memória. Quando um nome perdido causa o esquecimento de outro nome e de todos os outros ligados a ele, inclusive aos que servem de apoio a ele. O esquecimento salta de um nome para outro, como que querendo comprovar a existência de um obstáculo que não é facilmente superável.
Mattanó aponta que entre o nome assim perturbado e a cadeia perturbadora existe uma conexão preexistente; ou essa conexão se estabelece, quase sempre de maneiras aparentemente artificiais, através de associações superficiais (externas).
As associações superficiais externas como o estímulo e o meio ambiente dependem de melodia, niilismo, condensação, deslocamento, comportamento, homofonia, alfabetização, significados e sentidos, semelhanças de som, repressão, trocas, inversões, aglutinações, omissões e acréscimos, distorções, condições do estímulo, do meio ambiente e do contexto, e da sua funcionalidade, e assim depende também do reforço, da punição, da fuga, da esquiva, da extinção, da generalização, da discriminação, do condicionamento e das relações de equivalência de estímulos que também desencadeiam associações, porém internas.
Como ficam as relações entre reforço, punição, fuga, esquiva, extinção, generalização, discriminação, condicionamento e equivalência de estímulos, significados e sentidos, quando os estímulos são aversivos e desencadeiam consequências como o esquecimento de nomes, fica claro que algo desagradável está sendo discriminado neste contexto, e que algum ato falho até mesmo em cadeia que promove o esquecimento sucessivo de nomes pode ser testemunhado.
Em geral, acredito que podem-se distinguir dois tipos principais de esquecimento sucessivo de nomes: os casos em que o próprio nome toca em algo desagradável e aqueles em que ele se liga a outro nome que tem esse efeito e que dependem de associações superficiais externas e de associações internas.
MATTANÓ
(26/03/2023)
CAPÍTULO IV - LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA E LEMBRANÇAS ENCOBRIDORAS
Num segundo artigo, publicado na Monatsschrift für Psychiatrie und Neurologie (1899a), pude demonstrar, num ponto inesperado, a natureza tendenciosa do funcionamento de nossa memória. Parti do fato notável de que, nas mais remotas lembranças da infância de uma pessoa, freqüentemente parece preservar-se aquilo que é indiferente e sem importância, ao passo que (amiúde, mas não universalmente), na memória dos adultos, não se encontra nenhum vestígio de impressões importantes, muito intensas e plenas de afeto daquela época. Disso se poderia presumir, já que é sabido que a memória faz uma seleção entre as impressões que lhe são oferecidas, que tal seleção se dá, na infância, com base em princípios inteiramente diferentes dos que vigoram na época da maturidade intelectual. Uma investigação atenta, contudo, mostra que tal suposição é desnecessária. As lembranças indiferentes da infância devem sua existência a um processo de deslocamento: são substitutas, na reprodução [mnêmica], de outras impressões realmente significativas cuja recordação pode desenvolver-se a partir delas através da análise psíquica, mas cuja reprodução direta é impedida por uma resistência. De vez que as lembranças indiferentes devem sua preservação, não a seu próprio conteúdo, mas a um vínculo associativo entre seu conteúdo e outro que está recalcado, elas podem fazer jus ao nome de “lembranças encobridoras” com que foram por mim designadas.
No artigo mencionado, apenas tangenciei, sem esgotá-la de modo algum, a multiplicidade dos vínculos e sentidos das lembranças encobridoras. No exemplo que ali analisei detalhadamente, enfatizei sobretudo a peculiaridade da relação temporal entre a lembrança encobridora e o conteúdo encoberto por ela. Naquele exemplo, o conteúdo da lembrança encobridora pertencia a um dos primeiros anos da infância, ao passo que as vivências de pensamento por ela substituídas na memória, que haviam permanecido quase inconscientes, correspondiam a épocas posteriores na vida do sujeito. Designei esse tipo de deslocamento de retroativo ou retrocedente. Talvez seja mais freqüente encontrar a relação oposta: uma impressão indiferente de época recente se consolida na memória como lembrança encobridora, apesar de dever esse privilégio apenas a sua ligação com um evento anterior que as resistências impedem de ser diretamente reproduzido. Estas seriam lembranças encobridoras adiantadas ou avançadas. Aqui o essencial de que se ocupa a memória situa-se, na ordem temporal, atrás da lembrança encobridora. Por fim, temos ainda a terceira possibilidade, em que a lembrança encobridora vincula-se à impressão encoberta não só por seu conteúdo, mas também pela contigüidade temporal: estas são as lembranças encobridoras simultâneas ou contíguas.
Quanto de nossa reserva mnêmica pertence à categoria das lembranças encobridoras e qual o papel desempenhado por elas nos diferentes processos de pensamento neuróticos são problemas importantes que não abordei em meu artigo anterior, e nem os abordarei aqui. Importa-me apenas enfatizar a identidade entre o esquecimento de nomes próprios seguido de ilusão de memória e a formação das lembranças encobridoras.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica a diferença entre o esquecimento de nomes e as lembranças encobridoras e diz ter descoberto algo importante e de validade universal. No esquecimento de nomes os nomes substitutos são falsos; e nas lembranças encobridoras, ficamos surpresos por possuí-las. Ambos se referem a falhas no recordar: o que a memória reproduz não é o que deveria ser corretamente reproduzido, mas algo diverso que serve de substituto. No caso do esquecimento de nomes, a lembrança se dá sob a forma de nomes substitutos; o caso da formação de lembranças encobridoras tem por base o esquecimento de outras impressões mais importantes.
As lembranças indiferentes da infância devem sua existência a um processo de deslocamento: são substitutas, na reprodução [mnêmica], de outras impressões realmente significativas cuja recordação pode desenvolver-se a partir delas através da análise psíquica, mas cuja reprodução direta é impedida por uma resistência. De vez que as lembranças indiferentes devem sua preservação, não a seu próprio conteúdo, mas a um vínculo associativo entre seu conteúdo e outro que está recalcado, elas podem fazer jus ao nome de “lembranças encobridoras” com que foram por mim designadas.
Enfatizei sobretudo a peculiaridade da relação temporal entre a lembrança encobridora e o conteúdo encoberto por ela. Naquele exemplo, o conteúdo da lembrança encobridora pertencia a um dos primeiros anos da infância, ao passo que as vivências de pensamento por ela substituídas na memória, que haviam permanecido quase inconscientes, correspondiam a épocas posteriores na vida do sujeito. Designei esse tipo de deslocamento de retroativo ou retrocedente. Talvez seja mais freqüente encontrar a relação oposta: uma impressão indiferente de época recente se consolida na memória como lembrança encobridora, apesar de dever esse privilégio apenas a sua ligação com um evento anterior que as resistências impedem de ser diretamente reproduzido. Estas seriam lembranças encobridoras adiantadas ou avançadas. Por fim, temos ainda a terceira possibilidade, em que a lembrança encobridora vincula-se à impressão encoberta não só por seu conteúdo, mas também pela contigüidade temporal: estas são as lembranças encobridoras simultâneas ou contíguas.
Mattanó aponta que a diferença entre o esquecimento de nomes e as lembranças encobridoras e diz ter compreendido o que Freud descobriu como algo importante e de validade universal. No esquecimento de nomes os nomes substitutos são falsos; e nas lembranças encobridoras, ficamos surpresos por possuí-las. Ambos se referem a falhas no recordar: o que a memória reproduz não é o que deveria ser corretamente reproduzido, mas algo diverso que serve de substituto. No caso do esquecimento de nomes, a lembrança se dá sob a forma de nomes substitutos; o caso da formação de lembranças encobridoras tem por base o esquecimento de outras impressões mais importantes.
As lembranças indiferentes da infância devem sua existência a um processo de deslocamento: são substitutas, na reprodução [mnêmica], de outras impressões realmente significativas cuja recordação pode desenvolver-se a partir delas através da análise psíquica, mas cuja reprodução direta é impedida por uma resistência. De vez que as lembranças indiferentes devem sua preservação, não a seu próprio conteúdo, mas a um vínculo associativo entre seu conteúdo e outro que está recalcado, elas podem fazer jus ao nome de “lembranças encobridoras” com que foram por Freud designadas.
Enfatizei sobretudo a peculiaridade da relação temporal entre a lembrança encobridora e o conteúdo encoberto por ela. Naquele exemplo, o conteúdo da lembrança encobridora pertencia a um dos primeiros anos da infância, ao passo que as vivências de pensamento por ela substituídas na memória, que haviam permanecido quase inconscientes, correspondiam a épocas posteriores na vida do sujeito. Designei esse tipo de deslocamento de retroativo ou retrocedente. Talvez seja mais freqüente encontrar a relação oposta: uma impressão indiferente de época recente se consolida na memória como lembrança encobridora, apesar de dever esse privilégio apenas a sua ligação com um evento anterior que as resistências impedem de ser diretamente reproduzido. Estas seriam lembranças encobridoras adiantadas ou avançadas. Por fim, temos ainda a terceira possibilidade, em que a lembrança encobridora vincula-se à impressão encoberta não só por seu conteúdo, mas também pela contigüidade temporal: estas são as lembranças encobridoras simultâneas ou contíguas.
Contudo existem mais leis que determinam a funcionalidade comportamental e psíquica do esquecimento de nomes e das lembranças encobridoras, leis estas que já estudamos para o esquecimento de nomes, elas: as associações superficiais externas como o estímulo e o meio ambiente que dependem de melodia, condensação, homofonia, alfabetização, significados e sentidos, semelhanças de som, repressão, trocas, inversões, aglutinações, omissões e acréscimos, distorções, condições do estímulo, do meio ambiente e do contexto, e da sua funcionalidade, e assim depende também do reforço, da punição, da fuga, da esquiva, da extinção, da generalização, da discriminação, do condicionamento e das relações de equivalência de estímulos que também desencadeiam associações, porém internas. Por isso as lembranças encobridoras pode ser determinadas pelas mesmas leis comportamentais como o reforço, a punição, a esquiva, a extinção, a generalização, a discriminação, o condicionamento, as relações de equivalência de estímulos, os quadros relacionais, o comportamento verbal, pela adaptação do indivíduo ao meio ambiente, para que ele supere as adversidades ambientais e se perpetue.
MATTANÓ
(27/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Ser pobre ou ser rico não torna você outra pessoa no Universo, mas pode tornar na Criação e no Mundo!
MATTANÓ
(27/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A música se move como a água de um rio numa correnteza em sua trajetória que é composta de desvios, novos caminhos, pausas, novos ritmos, sons que nascem desse rio que corre sempre em direção ao mar, o seu Universo, que é a música e a arte.
MATTANÓ
(27/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
No universo dinheiro não tem valor, pois dinheiro só tem valor em terras de explorador.
No universo não existem moedas e nem Bancos, moedas e Bancos só existem em terras de quem poupa e investe.
No universo não existem transações, pois transações só existem em casas de investidores.
O valor já está no próprio produto e meio, o universo.
As moedas e os Bancos se convertem em comportamentos instintivos de poupar e investir se você está em sintonia com o universo.
E as transações com investidores em suas casas de investidores se transformam em práticas lúdicas e instintivas de aprendizagem para a sobrevivência e a adaptação para aqueles que estão em sintonia com o universo.
O Amor de Deus é capaz de converter em ritos e práticas instintivas de Amor ao Universo os ritos que eram de Amor ao Homo Sapiens e ao seu mundo, o planeta Terra. E até de fazer coexistirem os dos mundos do Amor, sem que um destrua o outro e um ajude ao outro a alcançar a sua plenitude no trabalho, na educação, na religião, na política, na comunicação, nas instituições, famílias e comunidades, e nas ciências.
MATTANÓ
(27/03/2023)
O MUNDO VIRTUAL SEGUNDO MATTANÓ (2023):
O Homo Sapiens é dividido em 7 contingências:
As filogenéticas que tratam da sua espécie, sobrevivência e reprodução.
As ontogenéticas que tratam do indivíduo, do seu comportamento e da sua personalidade.
As virtuais que abordam o mundo virtual do indivíduo, o seu pensamento e a sua mente.
As culturais que tratam da cultura e da sociedade.
As espirituais que tratam da relação com a espiritualidade e a religiosidade.
As da vida que tratam da relação dele com a vida.
E as do universo que tratam da relação com o cosmos e o universo.
O mundo virtual existe quando pensamos e imaginamos, quando somos criativos e sonhamos, nos comportamos encobertamente e somos inteligentes, através dos processos cognitivos, através da aprendizagem, quando lidamos com o inconsciente, o pré-consciente, a consciência, e o subconsciente, quando lidamos com a psicopatologia e os transtornos mentais, quando lidamos com o distúrbios da aprendizagem e problemas de aprendizagem, quando lidamos com o trabalhador e sua saúde-mental, com os ritos e os mitos, com o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo, com os arquétipos e com a linguagem, seus significados e sentidos ou metáforas e metonímias, jogos de linguagem, ele é uma Ciência e a nossa saúde-mental, por isso torna-se crime invasões e práticas ilícitas como as de curandeirismo e de charlatanismo, de lavagem cerebral, de despersonalização, de extorsão, de vingança, de estupro virtual, de tentativas de homicídio virtual, de tentativas de chacinas virtuais, de roubo virtual, da tentativa de latrocídio virtual, de tentativas de espancamento virtual, de tentativas de afogamento virtual, de tentativas de cegar virtualmente, de tentativas de acidentes no trânsito e em casa ou domésticos virtuais, de tentativas de envenenamento virtuais, de tentativas de incêndio e queimaduras virtuais, de tentativas de enlouquecer virtualmente, de formar organizações criminosas virtualmente.
MATTANÓ
(27/03/2023)
Mattanó aponta que para uma mudança comportamental o indivíduo precisa aprender que seus comportamentos e pensamentos conscientes e inconscientes são estados da mente ou estados do mundo virtual que nunca reproduzem a realidade ambiental, mas, sim, a realidade psíquica que é também composta de prazer psíquico, estes dois estados da mente contribuem para distorcer a realidade ambiental percebida e traduzida pelo seu sensorial e Sistema Nervoso Central, que emite uma resposta diretamente dependente destes dois estados que se associam em graus diferentes, construindo diferentes realidades psíquicas, para escapar disto o indivíduo deve deixar de seguir literalmente, por razões e por controle suas realidades psíquicas, de modo que não se influenciará mais pelos significados e nem pelos sentidos oriundos destas relações, mas por uma ressignificação que substituirá a anterior, contudo elaborada sobre as mesmas influências e métodos da mente, mesmo que através da consciência, pois a consciência é produto das relações entre o princípio da realidade e o princípio do prazer, que geram a realidade psíquica e o prazer psíquico. Ressignificamos por prazer psíquico e por necessidade de construirmos uma realidade psíquica, sem prazer e realidade psíquica, seu mundo virtual, o Homo Sapiens não tem sua consciência para construir o seu futuro e a sua civilização.
MATTANÓ
(27/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Parece bastante evidente que a telepatia e o controle alienígena por telepatia do seu objeto pertencem aos ritos alienígenas de abdução, segundo evidências de outras civilizações que desapareceram e casos individuais que já sofreram abdução alienígena.
Arquetipicamente os desenhos nas pedras e rochas das cavernas e montanhas feitos pelos nossos ancestrais e povos primitivos que testemunharam objetos desconhecidos nos céus com seres desconhecidos ou seres espaciais que poderiam ser interpretados como deuses ou deuses e monstros, criaturas antropomórficas, ou demônios, anjos, seres celestes, astronautas, exploradores do espaço, pássaros ou sinais nos céus de que algo estava por acontecer, os objetos desconhecidos poderiam ser interpretados como pássaros desconhecidos, naves espaciais, deuses, criaturas metálicas vivas, bolas de luz e de fogo que viajavam pelo espaço, monstros, anjos, demônios, avisos ou mensageiros de outras vidas ou de outras regiões do universo que vinham para lhes ajudar, castigar, educar, transmitir informação ou conhecimento, religião ou qualquer outro tipo de vínculo como o xamânico e o poder de cura, de discernimento e de organização social para que enfrentassem seus dramas, perigos e adversidades com seus predadores e com tribos inimigas, inclusive com alienígenas que oferecessem perigo e pudessem indicar guerra e morte e não divindades, como vemos nos desenhos e pinturas das pedras e rochas das cavernas e montanhas com seres com capacetes e instrumentos que se parecem com armas em suas mãos, ou em esculturas onde aparece um astronauta numa nave espacial sentado em posição de decolagem com os controles sob seus cuidados e nessa nave indo com ele uma série de tesouros dessa cultura como um explorador do espaço, muito provavelmente este astronauta teve que negociar e até lutar, matar ou roubar para adquirir todos esses artefatos dessa cultura e poder partir em segurança, impondo uma moral, uma lei, uma marca, uma história através da sua história e comportamento, dos seus objetivos e conquistas, até mesmo através da sua alimentação que poderia chocar toda a comunidade impondo medo e terror entre eles. Os desenhos e pinturas nas pedras e cavernas das rochas e montanhas, cavernas poderia ser uma forma de aviso, de sinalização para suas comunidades, sobre o perigo que poderia vir dos céus em naves ou algo parecido, avisos como temos hoje em nossa civilização com as placas de trânsito, os outdoors, os cartazes, os avisos, os panfletos que nos alertam sobre determinada realidade, se devemos ou não devemos busca-la e enfrenta-la! Ou seja, se há algum perigo! Talvez o fato de desenharem capacetes e instrumentos e até discos voadores pode indicar perigo pois nossos ancestrais e povos primitivos tinham como imaginário e simbólico a noção de instrumentos como lanças, flechas, machados, fogo, pedras afiadas para corte e dilaceramento, como sendo objetos de representação de ameaça e de perigo, de luta e de caça, de morte, de sobrevivência, então da mesma forma os objetos alienígenas poderiam representar ameaça e perigo, luta, morte, caça, sobrevivência, poder e guerra.
MATTANÓ
(28/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O ¨Pergaminho de Medjugorje¨ não é um ¨contrato¨ e nem uma apólice de seguros!
MATTANÓ
(29/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Não devemos ser escravos de nossa humanidade como espécie Homo Sapiens, pois também somos seres com contingências filogenéticas que nos influenciam e nos governam instintivamente gerando padrões de comportamentos característicos de nossa espécie e não de nossa ontologia, mundo virtual, cultura, espiritualidade, vida e/ou relações com o universo e o cosmos, ou seja, temos instintos que podem influenciar as outras contingências e transformar os instintos em individualidade ou ontologia, mundo virtual, cultura e sociedade, espiritualidade e religião, relações com a vida e a morte, e relações com o universo e o cosmos.
MATTANÓ
(29/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A mosca imersa no óleo de cozinha é a própria soja! O óleo de cozinha constrói o ritual onde a natureza continua fazendo parte dela segundo a realidade e o prazer do Homo Sapiens.
E o verme no cadáver é a própria vida que se refaz, a ressurreição vai muito mais além disso! O funeral e o enterro constroem os ritos para se afirmarem os ciclos da vida e da morte.
A pia da cozinha com a louça suja é a própria dona de casa, a mulher! A louça suja constrói o ritual para a dona de casa se afirmar em sua moradia ou família. A moradia é sua própria família, sua própria célula, a sua sociedade! O filho, a filha ou o marido que substituem a mulher doente, idosa, incapaz, separada, ausente ou falecida também são a própria dona de casa, a própria mulher! E adquirem por direito a moradia, a família, a célula da sociedade e a sociedade!
MATTANÓ
(30/03/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Toda mulher trás em si mesma as sementes de uma sociedade que proliferam no útero do mundo, da Mãe Terra, do berço do mundo, da moradia da Criação, da família e da sua célula, que é a sociedade, o próprio mundo, o ventre da Mãe Terra, donde as sementes da Criação são fecundadas e germinam para se proliferarem a luz do dia como formas das formas que habitam o mundo e o universo, que são coisas diferentes, mas que com os ritos e mitos da Criação assumem características humanas e domésticas, construindo mensagens de heróis, monstros, escravos, deusas e deuses, xamãs, sacerdotes, caçadores, reis e rainhas, príncipes e princesas, cavaleiros, dragões e seres do espaço, inclusive objetos voadores não identificados e pinturas, desenhos nas rochas e pedras das cavernas e das montanhas desde o início da humanidade, retratando sua história, consciência, identidade, atividade, sofrimento, trabalho, educação, afetividade, loucura, filosofia, conflitos e guerras, ameaças e perigos, eventos sobrenaturais e divinos, poderes do espaço e dos céus, de outras criaturas vindas do céu ou do espaço, das trevas e da escuridão das noites com suas luzes impossíveis, e com seu silêncio impossível que os distinguiram dos outros seres humanos e animais, de como eles se aproximavam, com sons ameaçadores, mas essas criaturas do espaço e das noites apenas dominavam o comportamento através do silêncio e da mente paranormal causando forte impacto entre os povos primitivos.
MATTANÓ
(30/03/2023)
Mattanó aponta que devido a lavagem cerebral, tortura, despersonalização, abuso de incapazes, exploração sexual, extorsão, vingança, estupro e estupro virtual, loucura, degradação, tratamento desumano, negligência, omissão, discriminação, ódio e intolerância, perseguição, racismo, tentativas de homicídio e de latrocídio, tentativas de feminicídio e de infanticídio, de roubo e de sequestro, de envenenamento, de chacinas, de provocar incêndios, catástrofes, desastres e acidentes, calamidades e horrores, mortes e crucificações, espancamentos e injustiças, e invasões de intimidades e privacidades, roubo de informações, de informações sigilosas e de segredos, de corrupção, violência e agressão minha família pode ter desenvolvido uma ¨psicose familiar¨ como a de ¨Jack o estripador¨ ou a do ¨Drácula das Cadeias¨, mas na linguagem dos transtornos mentais, da psicose familiar, que une a família em trono do seu tema, satisfazendo-se nessa linguagem familiar que dramatiza em traumas e processos desencadeadores dessa psicose familiar, que incluem eventos do universo como contatos com alienígenas que promovem uma contaminação telepática e paranormal entre famílias e familiares, deixando-os incapazes de se defenderem através da sua sintomatologia, que é confusão mental, mal-estar, tontura, telepatia, agressividade, hostilidade, isolamento social, deslumbramento e extasiamento, medo e loucura, dificuldades na comunicação e no repertório verbal, paralisia, sensação de empoderamento e de poderes mágicos ou sobrenaturais, sensação de ter uma missão.
Para discriminar se você é um ¨Jack o estripador¨ ou um ¨Drácula das Cadeias¨ você deve discriminar o seu comportamento ou do seu paciente e o seu histórico e então a sua condição atual e a sua psicose, pois a psicose pode ajudar a indicar seu estágio de demência, você se comportará como o ¨Jack o estripador¨, como um monstro de fases que se transforma se você for bipolar, e se for como o ¨Drácula das Cadeias¨, como um monstro onde a insanidade já se institucionalizou ou domina plenamente a sua personalidade e o seu comportamento, você se comportará completamente insanamente.
MATTANÓ
(31/03/2023)
O tema das lembranças da infância me parece tão significativo e interessante que eu gostaria de dedicar-lhe mais algumas observações, que vão além dos pontos de vista apresentados até agora.
Até que ponto da infância recuam nossas lembranças? Conheço algumas investigações a esse respeito, como as de V. e C. Henri (1897) e de Potwin (1901). Eles mostram que existem grandes diferenças individuais entre as pessoas examinadas: algumas situam suas primeiras lembranças no sexto mês de vida, ao passo que outras nada lembram de sua vida até completarem seis ou mesmo oito anos de idade. Mas a que se prendem essas diferenças na retenção de lembranças da infância, e que significado deve ser-lhes atribuído? Evidentemente, não basta compilar material para responder a essas perguntas por meio de um questionário; falta, além disso, elaborar esse material, e desse processo a pessoa que fornece a informação precisa participar.
Em minha opinião, aceitamos com demasiada indiferença o fato da amnésia infantil - isto é, a perda das lembranças dos primeiros anos de vida - e deixamos de encará-lo como um estranho enigma. Esquecemos quão grande são as realizações intelectuais e quão complexos são os impulsos afetivos de que é capaz uma criança de uns quatro anos, e deveríamos ficar atônitos ante o fato de a memória dos adultos, em geral, preservar tão pouco desses processos anímicos, sobretudo já que temos todas as razões para supor que essas mesmas realizações infantis esquecidas não terão resvalado pelo desenvolvimento da pessoa sem deixar marcas, mas terão, antes, exercido uma influência determinante sobre todas as fases posteriores de sua vida. E, malgrado essa eficácia incomparável, foram esquecidas! Isto sugere que existem, para o ato de lembrar (no sentido da reprodução consciente), condições especialíssimas de que não tomamos conhecimento até agora. É perfeitamente possível que o esquecimento da infância nos possa fornecer a chave para o entendimento das amnésias que, segundo nossas descobertas mais recentes, estão na base da formação de todos os sintomas neuróticos.
Dentre lembranças infantis conservadas, algumas nos parecem perfeitamente inteligíveis, ao passo que outras parecem estranhas ou incompreensíveis. Não é difícil corrigir alguns erros quanto a ambas as espécies. Quando as lembranças conservadas pela pessoa são submetidas à investigação analítica, é fácil determinar que nada garante sua exatidão. Algumas das imagens mnêmicas certamente são falsificadas, incompletas ou deslocadas no tempo e no espaço. É evidente que não são dignas de crédito declarações das pessoas indagadas, no sentido, por exemplo, de que sua primeira lembrança provém do segundo ano de vida. Além disso, logo se descobrem motivos que tornam compreensíveis a distorção e o deslocamento da experiência vivenciada, mas que, ao mesmo tempo, mostram que esses erros na recordação não podem ser causados simplesmente por uma memória traiçoeira. Forças poderosas de épocas posteriores da vida modelaram a capacidade de lembrar as vivências infantis - provavelmente, as mesmas forças responsáveis por nos termos alienado tanto da compreensão dos anos de nossa infância.
O recordar, nos adultos, sabidamente utiliza diversos materiais psíquicos. Alguns recordam em imagens visuais; suas lembranças têm um caráter visual. Outros mal conseguem reproduzir na lembrança os mais vagos contornos [visuais] do que foi vivenciado; de acordo com a sugestão de Charcot, tais pessoas são chamadas auditifs e moteurs, contrastando com os visuels. Nos sonhos, essas diferenças desaparecem: todos sonhamos predominantemente em imagens visuais. Mas esse desenvolvimento se inverte igualmente no caso das lembranças infantis; estas são plasticamente visuais, mesmo nas pessoas cujo recordar posterior carece de elementos visuais. O recordar visual, conseqüentemente, preserva o tipo de recordar infantil. No meu caso, as primeiras lembranças da infância são as únicas que têm caráter visual: são cenas elaboradas de modo francamente plástico, comparáveis apenas às representações no palco. Nessas cenas infantis, sejam elas de fato verdadeiras ou falsas, a pessoa costuma ver a si mesma como criança, com seus contornos e suas roupas infantis. Essa circunstância deve causar estranheza: em suas lembranças de vivências posteriores, os adultos visuels já não visualizam a si mesmos. Ademais, supor que, em suas vivências, a atenção da criança estaria voltada para ela própria, e não exclusivamente para as impressões do exterior, contradiz tudo o que sabemos. Assim, somos forçados por diversas considerações a suspeitar de que, das chamadas primeiras lembranças da infância, não possuímos o traço mnêmico verdadeiro, mas sim uma elaboração posterior dele, uma elaboração que talvez tenha sofrido a influência de uma diversidade de forças psíquicas posteriores. Portanto, as “lembranças da infância” dos indivíduos adquirem universalmente o significado de “lembranças encobridoras”, e nisto oferecem uma notável analogia com as lembranças da infância dos povos, preservadas nas lendas e mitos.
Quem já empreendeu uma investigação anímica de várias pessoas pelo método da psicanálise terá compilado, no decorrer de seu trabalho, inúmeros exemplos de todo tipo de lembranças encobridoras. Contudo, o relato desses exemplos é extraordinariamente dificultado pela natureza já apresentada das relações entre as lembranças da infância e a vida posterior. Para que se possa mostrar que uma lembrança da infância deve ser encarada como lembrança encobridora, quase sempre é necessário expor a biografia completa da pessoa em questão. Raramente é possível retirar uma lembrança encobridora de seu contexto para descrevê-la em separado, como no belo exemplo que se segue.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que é perfeitamente possível que o esquecimento da infância nos possa fornecer a chave para o entendimento das amnésias que, segundo nossas descobertas mais recentes, estão na base da formação de todos os sintomas neuróticos. Dentre lembranças infantis conservadas, algumas nos parecem perfeitamente inteligíveis, ao passo que outras parecem estranhas ou incompreensíveis. Algumas das imagens mnêmicas certamente são falsificadas, incompletas ou deslocadas no tempo e no espaço. É evidente que não são dignas de crédito declarações das pessoas indagadas, no sentido, por exemplo, de que sua primeira lembrança provém do segundo ano de vida. Além disso, logo se descobrem motivos que tornam compreensíveis a distorção e o deslocamento da experiência vivenciada, mas que, ao mesmo tempo, mostram que esses erros na recordação não podem ser causados simplesmente por uma memória traiçoeira. Forças poderosas de épocas posteriores da vida modelaram a capacidade de lembrar as vivências infantis - provavelmente, as mesmas forças responsáveis por nos termos alienado tanto da compreensão dos anos de nossa infância.
O recordar, nos adultos, sabidamente utiliza diversos materiais psíquicos. Alguns recordam em imagens visuais; suas lembranças têm um caráter visual. Outros mal conseguem reproduzir na lembrança os mais vagos contornos [visuais] do que foi vivenciado; de acordo com a sugestão de Charcot, tais pessoas são chamadas auditifs e moteurs, contrastando com os visuels. Nos sonhos, essas diferenças desaparecem: todos sonhamos predominantemente em imagens visuais. Mas esse desenvolvimento se inverte igualmente no caso das lembranças infantis; estas são plasticamente visuais, mesmo nas pessoas cujo recordar posterior carece de elementos visuais. O recordar visual, conseqüentemente, preserva o tipo de recordar infantil. Assim, somos forçados por diversas considerações a suspeitar de que, das chamadas primeiras lembranças da infância, não possuímos o traço mnêmico verdadeiro, mas sim uma elaboração posterior dele, uma elaboração que talvez tenha sofrido a influência de uma diversidade de forças psíquicas posteriores. Portanto, as “lembranças da infância” dos indivíduos adquirem universalmente o significado de “lembranças encobridoras”, e nisto oferecem uma notável analogia com as lembranças da infância dos povos, preservadas nas lendas e mitos.
Mattanó aponta que é perfeitamente possível que o esquecimento da infância nos possa fornecer a chave para o entendimento das amnésias que, segundo nossas descobertas mais recentes, estão na base da formação de todos os sintomas neuróticos. Dentre lembranças infantis conservadas, algumas nos parecem perfeitamente inteligíveis, ao passo que outras parecem estranhas ou incompreensíveis. Algumas das imagens mnêmicas certamente são falsificadas, incompletas ou deslocadas no tempo e no espaço. É evidente que não são dignas de crédito declarações das pessoas indagadas, no sentido, por exemplo, de que sua primeira lembrança provém do segundo ano de vida. Além disso, logo se descobrem motivos que tornam compreensíveis a distorção e o deslocamento da experiência vivenciada, mas que, ao mesmo tempo, mostram que esses erros na recordação não podem ser causados simplesmente por uma memória traiçoeira. Forças poderosas de épocas posteriores da vida modelaram a capacidade de lembrar as vivências infantis - provavelmente, as mesmas forças responsáveis por nos termos alienado tanto da compreensão dos anos de nossa infância. Existem outros eventos que ajudam a nos fazer esquecer nossas memórias da infância, como a extinção, a punição ou a ausência de reforço.
O recordar, nos adultos, sabidamente utiliza diversos materiais psíquicos. Alguns recordam em imagens visuais; suas lembranças têm um caráter visual. Outros mal conseguem reproduzir na lembrança os mais vagos contornos [visuais] do que foi vivenciado; de acordo com a sugestão de Charcot, tais pessoas são chamadas auditifs e moteurs, contrastando com os visuels. Nos sonhos, essas diferenças desaparecem: todos sonhamos predominantemente em imagens visuais. Mas esse desenvolvimento se inverte igualmente no caso das lembranças infantis; estas são plasticamente visuais, mesmo nas pessoas cujo recordar posterior carece de elementos visuais. O recordar visual, conseqüentemente, preserva o tipo de recordar infantil. Assim, somos forçados por diversas considerações a suspeitar de que, das chamadas primeiras lembranças da infância, não possuímos o traço mnêmico verdadeiro, mas sim uma elaboração posterior dele, uma elaboração que talvez tenha sofrido a influência de uma diversidade de forças psíquicas posteriores. Portanto, as “lembranças da infância” dos indivíduos adquirem universalmente o significado de “lembranças encobridoras”, e nisto oferecem uma notável analogia com as lembranças da infância dos povos, preservadas nas lendas e mitos. As ¨lembranças encobridoras¨ contribuem para a formação dos ritos, lendas e dos mitos, pois se transformam no âmago das civilizações, no eixo dos mundo, no centro dos centros, no centro dos povos, pois estão encobridas pelas lendas e pelos mitos que só são desvendados através do ritos que ingressam o indivíduo no mistério da ¨lembrança encobridora¨ para que ele a descubra e desvende, matando o monstro e voltando como o herói transformado com uma mensagem para a sua comunidade, que se admira com a mensagem sobre a ¨lembrança encobridora¨.
Mattanó aponta que as pessoas são chamadas auditifs e moteurs, contrastando com os visuels contrastam com a ideia e a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 quando eu perguntei para minha professora após a aula se a palavra ¨hare mama¨ poderia trazer a memória da palavra ¨dare mama¨ ou ¨dare mamᨠque significa ¨me dá mamá mamãe¨ na lembrança ou na vida psíquica de uma criança menor de 2 anos de idade, a questão do desejo apenas fazia parte do contexto, da necessidade fisiológica da criança que estava com fome, isto eu chamei de resíduo auditivo, um fenômeno através de termos capazes de despertarem memórias passadas ou antigas, as pessoas auditifs são bastante parecidas com minha ideia e teoria de 1995.
MATTANO
(31/03/2023)
Mattanó aponta que a sexualidade vem depois do som e da luz. Que o lúdico vem antes da sexualidade. E que a sexualidade com a libido genital só vem na adolescência com a malícia e os hormônios sexuais que também desenvolvem os órgãos sexuais.
MATTANO
(01/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Os desenhos de Göbekli Tepe esculpidos em pedras e as esculturas e imagens gigantescas de cabeças que encontramos pelo mundo, como na ilha de Páscoa, e as imagens que encontramos nos campos das plantações podem ter a mesma origem, podem ter sido feitas pelo mesmo criador e pelo mesmo instrumento, alienígenas e discos voadores, que lançam feixes de luzes sobre o objeto ou local e realizam o trabalho imprimindo desenhos em plantações, rochas e pedras gigantescas que podem ter sido esculpidas numa série de contatos extraterrestres como os de Londrina e Cambé que produzem desenhos nas nuvens, semelhantes aos do mundo primitivo de Göbekli Tepe e de outras regiões do mundo e de outras civilizações como a Maia, e até do Amor, como forma de marcação de território, de comunicação, de população e de informação sobre a cultura e a realidade ambiental, do seu contato e do seu contexto.
MATTANO
(03/04/2023)
UMA OUTRA TÉCNICA PARA O ESTUDO DA MENTE (2023):
Mattanó compara o estudo da mente inconsciente e do comportamento ao estudo técnico e arqueológico dos sítios arqueológicos que dispomos para estudar. Onde as escavações nos levam a encontrar evidências e indícios, peças de material arqueológico fossilizado num determinado local e por vezes em outras áreas mais distantes, e continuamos escavando camada após camada de terra, até descobrirmos as diferentes fases de nosso planeta e de nossa geologia e descobrirmos o que são essas peças e só depois reunimos todas as peças visualizando o contexto e a harmonia que produziu determinada informação ou evento, assim podemos fazer com o estudo da mente e do comportamento humanos, irmos escavando, analisando aos poucos contingências filogenéticas, depois, ontogenéticas, mais para frente culturais, analisar mais e descobrir indícios de contingências espirituais e da vida, e continuar sem desistir até encontrar contingências virtuais, e meio que sem querer encontrar contingências do universo em nossa mente inconsciente e em nosso comportamento, depois reunirmos tudo conforme descobrimos topograficamente e voltar a analisar tudo e descobrir o contexto e o meio ambiente, as relações sociais e com o meio ambiente e seus instrumentos e sua organização arquitetônica e de engenharia, a sua estrutura e auto-regulação, terminando com a interpretação do conteúdo manifesto e do conteúdo latente e de toda a entropia e neguentropia, ou seja, de toda a organização e reorganização inconsciente, comportamental, social, contextual, ambiental e instrumental, qual o valor, o significado e o sentido dos instrumentos e da organização arquitetônica e da sua engenharia para aquela comunidade!? Inclusive para os seus ritos e mitos que organizavam a filosofia, a política, a sexualidade, a família, a mitologia, a espiritualidade, o trabalho, a saúde, a higiene, a alimentação, a educação, a economia, o poder, a violência, a guerra, a localização e a habitação, a locomoção, a caça e a pesca, a agricultura e a coleta, a reprodução, a arte, o enfrentamento do perigo e o conhecimento.
MATTANÓ
(05/04/2023)
DENÚNCIA DE CRIME (2023):
Se nenhuma medicação impede essa telepatia ou comunicação virtual como toda a sua gigantesca magnitude, amplitude, força, intensidade, frequência e pouquíssima latência e nem mesmo anestesia geral é capaz de anestesiar e diminuir a magnitude, a amplitude, a força, a intensidade e a frequência da resposta telepática ou da comunicação virtual exibindo pouca latência e o mesmo padrão de comportamento é porque não há medicamento e nem intervenção capaz de solucionar este problema que parece ser de cunho alienígena pois eu não tenho DNA de alienígena e com informação capaz de gerar telepatia ou mundo virtual, e nem estruturas no meu cérebro capazes de realizar telepatia e comunicação virtual, como vemos estou sendo abusado e explorado por pessoas desinformadas e mal-intencionadas que querem obter lucro fácil e promoção pessoal e por outras que possuem crimes e querem atribuir a culpa a minha pessoa ou a minha família, falsidade ideológica é crime, fake news é crime, não estou cometendo crime algum!
MATTANÓ
(05/04/2023)
SOBRE O MUNDO VIRTUAL (2023):
Mattanó aponta que o mundo virtual sempre mente, pois é uma interpretação individual da realidade ambiental através da realidade virtual ou do mundo virtual, duas pessoas nunca observam o mesmo evento segundo o mesmo enfoque e ponto de vista ou ângulo, por isso o mundo virtual é uma falsidade ideológica ou um crime, uma falsidade testemunhal, onde o evento testemunhado ocorre para uma pessoa, mas não ocorre para outras pessoas em função da interpretação e da sua consciência, da racionalidade, da razão. Se temos um assassinato ele ocorreu e não há como não dizer que não ocorreu, mas no mundo virtual isso é diferente, você pode dizer que determinado evento não ocorreu segundo tais contingências devido a um erro de interpretação, como exemplo temos o comportamento da masturbação. Neste tipo de comportamento transformamos os estímulos segundo as nossas preferências, gostos, prazeres, até mesmo, sexuais, libidinosos e eróticos distorcendo a realidade através do mundo virtual, pois podemos ter o comportamento de masturbar utilizando estímulos que na vida real são aversivos, ou seja, inadmissíveis, isto, pois, o mundo virtual mente! Julgar e criar leis que punam pessoas segundo estes critérios me parece imperícia, pois estamos sujeitos a erros não previstos como estes, onde o mundo virtual responde mentindo, por medo, vergonha, humilhação, facilidade, oportunidade, ajustamento a realidade, assimilação e acomodação, equilibração cognitiva, aprendizagem, condicionamento, equivalência de estímulos, condensação e deslocamento, comportamento, prazer e realidade, vida e morte!
MATTANÓ
(06/04/2023)
Um homem de vinte e quatro anos conservou a seguinte imagem de seu quinto ano de idade: está sentado no jardim de uma casa de veraneio, numa cadeirinha ao lado da tia, que tenta ensinar-lhe as letras do alfabeto. A distinção entre o m e o n lhe traz dificuldades, e ele pede à tia que lhe diga como discernir uma da outra. A tia lhe indica que o m tem um pedaço inteiro a mais do que o n - o terceiro traço. Não parecia haver nenhuma razão para duvidar da veracidade dessa lembrança da infância; contudo, ela só adquirira sentido mais tarde, quando se mostrou apta a representar simbolicamente outra das curiosidades do menino. É que, assim como nessa época ele queria saber a diferença entre o m e o n, mais tarde se empenhou em descobrir a diferença entre os meninos e as meninas, e sem dúvida teria gostado de que justamente essa tia fosse sua mestra. Nessa ocasião, ele descobriu ainda que a diferença era semelhante - que o menino também tem um pedaço inteiro a mais do que a menina - e, adquirido esse discernimento, ele evocou a lembrança de sua correspondente curiosidade infantil.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a lembrança pode ocorrer da necessidade de sua correspondência com a curiosidade infantil, como vê-se no caso onde o homem de vinte e quatro anos pede a tia discernimento sobre a diferença da letra ¨m¨ e ¨n¨ que está no terceiro traço, mais tarde isso levou-o a descobrir a diferença entre os meninos e as meninas, onde os meninos tem um pedaço inteiro a mais do que as meninas.
Mattanó aponta que a lembrança pode ocorrer da necessidade de sua correspondência com a curiosidade infantil, através dos significados e sentidos dessa lembrança, como vê-se no caso onde o homem de vinte e quatro anos que pede a tia discernimento sobre a diferença da letra ¨m¨ e ¨n¨ que está no terceiro traço, mais tarde isso levou-o a descobrir a diferença entre os meninos e as meninas, onde os meninos tem um pedaço inteiro a mais do que as meninas. Essa lembrança foi evocada também graças às propriedades dos estímulos, por serem reforçadores primários, reforçadores que tem a propriedade de evocar respostas de outros estímulos secundários, os reforçadores secundários, construindo assim uma cadeia comportamental que está associada por significados e sentidos, ou metáforas e metonímias.
MATTANÓ
(06/04/2023)
Aqui está outro exemplo, de anos posteriores da infância. [1] Um homem com graves inibições em sua vida amorosa, agora com mais de quarenta anos, é o mais velho de nove filhos. Tinha quinze anos quando nasceu o mais novo dentre seus irmãos, mas afirma com absoluta certeza que nunca havia notado nenhuma das gestações de sua mãe. Sob a pressão de minha incredulidade, ocorreu-lhe a lembrança de, certa vez, aos onze ou doze anos, ter visto a mãe desatar a saia apressadamente diante do espelho. Acrescentou então, sem ser pressionado, que ela chegara da rua e inesperadamente sentira as contrações do parto. O desatar [“Aufbinden”] da saia era uma lembrança encobridora do parto [“Entbindung”]. Voltaremos a deparar com a utilização dessas “pontes verbais” em outros casos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que uma lembrança encobridora pode surgir com a utilização de ¨pontes verbais¨, como no caso de um homem com mais de quarenta anos de idade e inibições na vida amorosa que tem uma lembrança de ter visto sua mãe desatar a saia apressadamente diante do espelho. ¨A ponte verbal¨ está no termo desatar da saia que era uma lembrança encobridora de um parto.
Mattanó aponta que uma lembrança encobridora pode surgir com a utilização de ¨pontes verbais¨, como no caso de um homem com mais de quarenta anos de idade e inibições na vida amorosa que tem uma lembrança de ter visto sua mãe desatar a saia apressadamente diante do espelho. ¨A ponte verbal¨ está no termo desatar da saia que era uma lembrança encobridora de um parto. ¨A ponte verbal¨ depende dos significados e dos sentidos dela, ou seja, das metáforas e das metonímias empregadas. ¨A ponte verbal¨ é um argumento e deve ser usada e interpretada com coerência.
MATTANÓ
(06/04/2023)
Gostaria ainda de mostrar, com um único exemplo, como uma lembrança da infância pode ganhar sentido através da elaboração analítica, quando antes não parecia ter nenhum. Quando, aos quarenta e três anos, comecei a dirigir meu interesse para os restos de lembranças da minha própria infância, ocorreu-me uma cena que por muito tempo (desde o passado mais remoto, ao que me parecia) vez por outra me chegava à consciência, e que eu tinha bons indícios para situar numa época anterior a meus três anos completos. Eu me via exigindo alguma coisa e chorando, parado diante de uma arca [“Kasten”, também “caixa”] cuja porta meu meio-irmão, vinte anos mais velho do que eu, mantinha aberta. E então, de repente, linda e esguia, minha mãe entrou no quarto, como se estivesse voltando da rua. Foi com essas palavras que descrevi a cena, da qual tinha uma imagem plástica, mas com a qual não sabia mais o que fazer. Se meu irmão queria abrir ou fechar a arca - em minha primeira tradução da imagem eu a chamara de “armário” [“Schrank”] -, porque eu estava chorando, e o que tinha a chegada de minha mãe a ver com tudo isso, me era obscuro. A explicação que me sentia tentado a dar a mim mesmo era que se tratava da lembrança de alguma brincadeira implicante de meu irmão mais velho, que minha mãe teria interrompido. Não são raros esse mal-entendidos de uma cena infantil preservada na memória: a situação é lembrada, mas não se sabe ao certo em que está centrada, e não se sabe em qual de seus elementos deve recair o acento psíquico. O esforço analítico levou-me a uma concepção totalmente inesperada da cena. Eu sentira falta de minha mãe e passara a suspeitar de que ela estivesse trancada nesse armário ou arca, e por isso pedira que meu irmão abrisse sua porta. Quando ele me atendeu e me certifiquei de que minha mãe não estava no armário, comecei a chorar. Esse era o momento preservado por minha memória, seguindo-se de imediato o aparecimento de minha mãe, que aliviou minha inquietação ou minha saudade. Mas como foi que o menino teve a idéia de procurar a mãe ausente no armário? Os sonhos da mesma época [da análise dessa lembrança] continham alusões vagas a uma babá de quem eu também guardava outras reminiscências, como, por exemplo, a de que ela costumava insistir em que eu lhe entregasse, conscienciosamente, as moedinhas que recebia de presente - detalhe que pode reclamar para si o valor de uma lembrança encobridora de vivências posteriores. Assim, resolvi que dessa vez facilitaria para mim o trabalho de interpretação e perguntaria a minha mãe, já agora idosa, sobre essa babá. Fiquei sabendo de muitos detalhes; entre eles, que essa pessoa esperta, mas desonesta, praticara grandes furtos na casa enquanto minha mãe convalescia do parto, e que por iniciativa de meu meio-irmão fora levada ao tribunal. Essa notícia me permitiu compreender a cena da infância como que por uma espécie de inspiração. O desaparecimento repentino da babá não me fora indiferente; perguntei justamente a esse irmão onde ela estava porque, provavelmente, eu havia notado que ele desempenhara um papel em seu desaparecimento; e ele respondeu da maneira esquiva e cheia de trocadilhos que lhe era característica, dizendo que ela estava “encaixotada” [“eingekastelt”]. Na época, entendi essa resposta à maneira infantil [ou seja, literalmente], mas parei de fazer perguntas, pois não havia mais nada a investigar. Quando minha mãe se ausentou pouco tempo depois, suspeitei que meu irmão malvado tivesse feito com ela o mesmo que fizera com a babá, e por isso o forcei a abrir a arca [“Kasten”] para mim. Agora compreendo também por que, na tradução da cena visual infantil, enfatizei a silhueta esguia de minha mãe: deve ter-me chamado a atenção como algo que ela acabara de recuperar. Sou dois anos e meio mais velho do que minha irmã nascida nessa época, e quando fiz três anos já não convivia com meu meio-irmão.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que uma lembrança da infância pode ganhar sentido através da elaboração analítica, quando antes não parecia ter nenhum. Por exemplo, no caso do homem que relata sua experiência com uma lembrança da infância cujo conteúdo representava que sua mãe pudesse estar trancada ou fechada num armário ou arca, mas não estava e então começa a chorar, o conteúdo disto é que sua mãe está ausente e ele está com medo, sentindo sua falta por algum motivo e chorando.
Mattanó aponta que uma lembrança da infância pode ganhar sentido através da elaboração analítica, quando antes não parecia ter nenhum. Por exemplo, no caso do homem que relata sua experiência com uma lembrança da infância cujo conteúdo representava que sua mãe pudesse estar trancada ou fechada num armário ou arca, mas não estava e então começa a chorar, o conteúdo disto é que sua mãe está ausente e ele está com medo, sentindo sua falta por algum motivo e chorando. Os significados e os sentidos dessa lembrança da infância é de que ele teve por algum motivo uma mãe ausente e isso o fez sofrer, chorar e sentir medo.
MATTANÓ
(06/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Mattanó especula que o feto no útero a partir do 5º mês de gestação já é capaz de tentar respirar várias vezes, pois o mecanismo que ele opera no parto já é de seu poder e conhecimento, ele já possui um saber, uma história de aprendizagem que dispara esse mecanismo ativando a respiração após o nascimento.
Existem vários mitos, lendas e histórias onde o herói é engolido pelo monstro como em Jonas e a baleia, e mesmo assim ele sobrevive e continua respirando no interior do monstro. De certa forma estes mitos, lendas e histórias nos falam de um renascimento do herói de dentro do interior do monstro e que para o herói estar vivo, ele tem que estar respirando, se transpormos essa mitologia para o parto dos bebês teremos bebês que respiram no útero de suas mães. E existem bebês que tem que lutar pelas suas vidas enquanto estão nos úteros de suas mães, quando elas utilizam entorpecentes, remédios de tarja preta, álcool e drogas, se envenenam, tentam aborto, fumam, tentam suicídio e quando sofrem acidentes e parto pré-maturo de seus filhos, quando se expõem a radiação e a outros teratógenos que transformam o útero da mãe num estômago de baleia que tenta te digerir e você tem que lutar para sobreviver e escapar dessa experiência com um monstro fora da baleia.
MATTANÓ
(07/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
No início a vida não tinha informação e nem conhecimento, foi com o reforço e as relações sociais que se configuraram as primeiras informações, opiniões e formas de conhecimento que continuaram com o reforço e a transmissão desse conhecimento, mesmo sem linguagem e sem língua, mas apenas com comportamento e territorialidade, então vieram as primeiras vocalizações, palavras e enunciados, os primeiros significados e sentidos, e a linguagem foi criada para perpetuar a cultura e a vida, e depois o pensamento e os saberes, o trabalho.
A informação se espalhou elaborando uma sofisticada rede de dados e de informações que servem ao Homo Sapiens para dominar e controlar o mundo, gerar e acumular riquezas e depois distribuí-las sem desperdiçá-las, através de argumentos que visam convencer e atingir a vontade, mas a partir de uma coerência.
A rede de dados e de informações que o Homo Sapiens criou e teceu tem mecanismos para atingir a vontade e convencer os decodificadores de suas mensagens e informações, como os atos ilocucionários e os atos perlocucionários que são força e efeitos visados com a argumentação.
A força e os efeitos visados na argumentação, ou seja, os atos ilocucionários e os atos perlocucionários produzem significados e sentidos, conceitos e contexto, comportamentos, linguagens, simbologias e interpretações com a argumentação.
MATTANÓ
(07/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O sucesso é uma metáfora que produz loucura social e inveja pelo seu trabalho. Não é possível ter sucesso sem loucura social e sem inveja e até ódio pelo seu trabalho circulando entre imbecis e ignorantes que se fossem melhores teriam vindo antes e feito o meu trabalho e o meu sucesso nacional e internacional.
A linguagem dos chistes e a linguagem metafórica dos chistes, é o próprio absurdo, o meu sucesso é o absurdo!
MATTANÓ
(07/04/2023)
CAPÍTULO V - LAPSOS DA FALA
O material [lingüístico] comum que usamos ao falar em nossa língua materna parece estar protegido contra o esquecimento, mas sucumbe com freqüência bem maior a uma outra perturbação, conhecida como “lapso da fala”. Os lapsos de linguagem que observamos nas pessoas normais dão a impressão de serem um estágio preliminar das chamadas “parafasias” que surgem em condições em condições patológicas.
Esse é um assunto em que me encontro na situação excepcional de poder reconhecer o valor de uma obra anterior. Em 1895, Meringer e C. Mayer publicaram um estudo sobre “Lapsos na fala de na escrita”, mas com pontos de vista muito distantes dos meus. Um dos autores, porta-voz do texto, é filólogo, e foram seus interesses lingüísticos que o levaram a tentar descobrir as normas que regem os lapsos da fala. Ele esperava poder inferir dessas regras a existência de “certo mecanismo mental em que os sons de uma palavra, de uma frase e também das palavras [inteiras] entre si acham-se ligados e entrelaçados de maneira muito peculiar” (ver em. [1]).
Os exemplos de lapsos da fala compilados pelos autores são inicialmente agrupados em categorias puramente descritas. São classificados como transposições (por exemplo, “a Milo de Vênus” em vez de “a Vênus de Milo”); pré-sonâncias ou antecipações (por exemplo, “es war mir auf der Schwest… auf der Brust so schwer”; pós-sonâncias ou perseverações (por exemplo, “ich fordere Sie auf, auf da Wohl unseres Chefs aufzustossen” em vez de “anzustossen”); contaminações (por exemplo, “er setzt sich auf den Hinterkopf”, resultante de “er setzt sich einen Kopf auf” e de “er stellt sich auf die Hinterbeine”); e substituições (por exemplo, “ich gebe die Präparate in den Briefkasten”, em vez de Bütkasten”). Além dessas categorias principais há ainda algumas outras menos imporantes (ou menos significativas, segundo nosso ponto de vista). Nesse agrupamento em categorias não faz diferença que a transposição, distorção, amalgamação etc., se refiram a sons isolados numa palavra, a sílabas ou a palavra inteiras da frase intencionada.
Para explicar os vários tipos de lapsos de fala por ele observados, Meringer postula que os sons da língua [fonemas] têm diferentes valências psíquicas. Quando inervamos o primeiro som de uma palavra ou a primeira palavra de uma frase, o processo excitatório já se estende aos sons posteriores e às palavras subseqüentes e, posto que essas inervações são simultâneas, elas podem excercer reciprocamente uma influência modificadora. A excitação do som psiquicamente mais intenso o faz ressoar antes ou perseverar e desse modo perturba o processo de inervação de menor valência. Por isso é preciso determinar quais são os sons de maior valência numa palavra. Meringer sustenta: “Se quisermos saber qual o som de maior intensidade numa palavra, deveremos observar a nós mesmos quando procuramos uma palavra esquecida, por exemplo, um nome. O primeiro [som] a voltar à consciência é sempre aquele que teve a maior intensidade antes do esquecimento” (ver em. [1]). “Os sons de maior valência são o som inicial da sílaba radical e o som inicial da palavra, bem como a vogal ou vogais acentuadas” (ver em [1]).
Não posso deixar de contradizê-lo aqui. Quer o som inicial do nome seja ou não um dos elementos de maior valência da palavra, é certamente incorreto que, no caso de esquecimento de uma palavra, ele seja o primeiro a regressar à consciência. Portanto, a regra formulada acima não se aplica. Quando nos observamos ao procurarmos um nome esquecido, somos forçados, com relativa freqüência, a expressar a convicção de que ele começa por determinada letra. E com igual freqüência essa convicção se revela fundada ou infundada. A rigor, eu afirmaria que, na maioria dos casos, o som inicial que anunciamos é falso. Em nosso exemplo de “Signorelli” [ver em [1]], os nomes substitutos tinham perdido o som inicial e as sílabas essenciais; foi precisamente o par de sílabas de menor valência - elli - que voltou à memória no nome substituto Botticelli.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os estudos de sua época explicam o esquecimento de uma palavra é explicado como transposições (por exemplo, “a Milo de Vênus” em vez de “a Vênus de Milo”); pré-sonâncias ou antecipações (por exemplo, “es war mir auf der Schwest… auf der Brust so schwer”; pós-sonâncias ou perseverações (por exemplo, “ich fordere Sie auf, auf da Wohl unseres Chefs aufzustossen” em vez de “anzustossen”); contaminações (por exemplo, “er setzt sich auf den Hinterkopf”, resultante de “er setzt sich einen Kopf auf” e de “er stellt sich auf die Hinterbeine”); e substituições (por exemplo, “ich gebe die Präparate in den Briefkasten”, em vez de Bütkasten”). Além dessas categorias principais há ainda algumas outras menos imporantes (ou menos significativas, segundo nosso ponto de vista). Nesse agrupamento em categorias não faz diferença que a transposição, distorção, amalgamação etc., se refiram a sons isolados numa palavra, a sílabas ou a palavra inteiras da frase intencionada.
Para explicar os vários tipos de lapsos de fala por ele observados, Meringer postula que os sons da língua [fonemas] têm diferentes valências psíquicas. Meringer sustenta: “Se quisermos saber qual o som de maior intensidade numa palavra, deveremos observar a nós mesmos quando procuramos uma palavra esquecida, por exemplo, um nome. O primeiro [som] a voltar à consciência é sempre aquele que teve a maior intensidade antes do esquecimento” (ver em. [1]). “Os sons de maior valência são o som inicial da sílaba radical e o som inicial da palavra, bem como a vogal ou vogais acentuadas” (ver em [1]).
Mas para Freud quando nos observamos ao procurarmos um nome esquecido, somos forçados, com relativa freqüência, a expressar a convicção de que ele começa por determinada letra. A rigor, eu afirmaria que, na maioria dos casos, o som inicial que anunciamos é falso. Em nosso exemplo de “Signorelli” [ver em [1]], os nomes substitutos tinham perdido o som inicial e as sílabas essenciais; foi precisamente o par de sílabas de menor valência - elli - que voltou à memória no nome substituto Botticelli.
Mattanó aponta que os estudos de época de Freud explicam o esquecimento de uma palavra como transposições (por exemplo, “a Milo de Vênus” em vez de “a Vênus de Milo”); pré-sonâncias ou antecipações (por exemplo, “es war mir auf der Schwest… auf der Brust so schwer”; pós-sonâncias ou perseverações (por exemplo, “ich fordere Sie auf, auf da Wohl unseres Chefs aufzustossen” em vez de “anzustossen”); contaminações (por exemplo, “er setzt sich auf den Hinterkopf”, resultante de “er setzt sich einen Kopf auf” e de “er stellt sich auf die Hinterbeine”); e substituições (por exemplo, “ich gebe die Präparate in den Briefkasten”, em vez de Bütkasten”). Além dessas categorias principais há ainda algumas outras menos imporantes (ou menos significativas, segundo nosso ponto de vista). Nesse agrupamento em categorias não faz diferença que a transposição, distorção, amalgamação etc., se refiram a sons isolados numa palavra, a sílabas ou a palavra inteiras da frase intencionada.
Mattanó acredita que as trocas, inversões, aglutinações, omissões de sílabas ou de palavras inteiras da frase intencionada podem causar o esquecimento de uma palavra.
Para explicar os vários tipos de lapsos de fala por ele observados, Meringer postula que os sons da língua [fonemas] têm diferentes valências psíquicas. Meringer sustenta: “Se quisermos saber qual o som de maior intensidade numa palavra, deveremos observar a nós mesmos quando procuramos uma palavra esquecida, por exemplo, um nome. O primeiro [som] a voltar à consciência é sempre aquele que teve a maior intensidade antes do esquecimento” (ver em. [1]). “Os sons de maior valência são o som inicial da sílaba radical e o som inicial da palavra, bem como a vogal ou vogais acentuadas” (ver em [1]).
Mas para Freud quando nos observamos ao procurarmos um nome esquecido, somos forçados, com relativa freqüência, a expressar a convicção de que ele começa por determinada letra. A rigor, eu afirmaria que, na maioria dos casos, o som inicial que anunciamos é falso. Em nosso exemplo de “Signorelli” [ver em [1]], os nomes substitutos tinham perdido o som inicial e as sílabas essenciais; foi precisamente o par de sílabas de menor valência - elli - que voltou à memória no nome substituto Botticelli.
Para Mattanó nos esquecemos de sílabas ou de palavras inteiras da frase intencionada devido a trocas, inversões, aglutinações, omissões de sílabas ou de palavras inteiras que por sua vez contribuem para o esquecimento de uma palavra determinada, pois o caminho cognitivo fica alterado e portanto a memória torna-se inacessível por esse novo caminho até que seja evocada por algum estímulo que faça parte da própria palavra substituída através do som inicial ou de sílabas de menor valência que evoquem o nome esquecido, fenômeno que podemos chamar de equivalência de estímulos, pois ocorre uma transitividade de uma estímulo programado para outro encoberto, porém da mesma sentença de estímulos que está armazenado no mapa cognitivo do indivíduo.
MATTANÓ
(08/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A arquitetura, a engenharia, a cultura, a política, a economia, o trabalho, a organização social de uma cidade corresponde ao poder de sua linguagem e argumentação, da semântica e da coerência textual de suas comunidades.
As ruínas arqueológicas podem falar de como era o poder da linguagem e da argumentação de um povo, se havia alfabetização e se havia escolas, as características de um povo, sociedade ou religião podem falar da saúde e da saúde-mental de sua gente.
Os primeiros textos criados pelos Homo Sapiens cujos temas podem ter relação com a Sagrada Escritura podem corresponder aos desenhos encontrados nas pedras, rochas e montanhas, cavernas, em sua complexidade e contribuição, em seu poder de elaboração psíquica e comportamental, de convencimento, de argumentos, e de tecer informações com uma linguagem coerente. Ou seja, podem ser bastante simples, com rabiscos e desenhos, com muitos erros e contradições, pois todo produtor de textos, no começo de suas produções, onde nem sequer havia um alfabeto formado e organizado, apresenta erros e contradições, e a tradição era oral, pois não havia escolas e instituições de ensino e aprendizagem.
MATTANÓ
(08/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O código Voynich, um alfabeto inventado, pode ser uma crítica ao poder de argumentação, linguagem e interpretação de sua época, meados do século XV, e de toda a história da literatura até então, codificando uma linguagem incompreensível com termos semelhantes e idênticos intermitentemente, num texto de visual sedutor e coerente, informativo e com conhecimento, com saber, pois é acompanhado de figuras e desenhos riquíssimos que ilustram os enunciados. Enunciados, aliás, que não tem significado e nem sentido, são niilistas, com ideias niilistas, assim como o poder de argumentação, linguagem e de interpretação dos leitores de obras literárias até então.
MATTANÓ
(09/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Existe uma relatividade no poder de influência dos grandes gênios da Humanidade, pois todos eles, geralmente, estão acima ou muito acima do seu tempo, e percebe-se que o quê é percebido para um grande gênio num espaço-tempo de séculos acima do seu tempo, quando comparado com o que é percebido por outros grandes gênios sobre o mesmo tema encontramos diferentes ou diversos espaços-tempos que podem estar acima, muito acima ou no mesmo nível do espaço-tempo do grande gênio em questão, revelando que o espaço-tempo é uma questão de consciência e de instintos, de mente inconsciente.
MATTANÓ
(09/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
As fantasias são uma experiência construída no novo e assim não possuem libido, pois é a libido quem reprime o conteúdo inconsciente levando o indivíduo a reprodução desse conteúdo. Já nas fantasias nunca há libido e nem reprodução de conteúdos, pois tudo é novo e inédito.
Podemos ter fantasias primitivas, orientais, ocidentais, modernas, contemporâneas, domésticas, subdesenvolvidas, pois elas são ritos e mitos que nos falam de lembranças encobridoras.
MATTANÓ
(09/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Talvez o problema do Homo Sapiens seja a sua consciência ou o consciente, pois como ele todos os animais devem possuir instintos e portanto, o inconsciente, os outros animais não possuem consciência!
MATTANÓ
(09/04/2023)
A BIOPSICOSOCIOFILOSOFIA (2023):
A Biopsicosociofilosofia explica as guerras através das contingências biológicas, psicológicas, sociais e filosóficas em relação àqueles que tem poder para decidir sobre as guerras e os seus caminhos.
As contingências biológicas levam o indivíduo a se especializar como espécie num cenário de guerra e disputa de poder; as contingências psicológicas levam o indivíduo a se especializar como mente e comportamento num cenário de guerra e de disputa pelo poder; as contingências sociais levam o individuo a se especializar como cultura numa sociedade; as contingências filosóficas levam o indivíduo a se especializar como um especulador e formador de conhecimento; estas contingências tem um poder gerador e criador de ação sobre o mundo, de modo a ajudar a decidir sobre guerras e seus caminhos.
MATTANÓ
(09/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Um astronauta em missão num outro planeta pode ter alterada sua condição cognitiva e passar a discriminar sua posição, localização, topografia, geo-física acrescida de significados e sentidos que individualizam o conteúdo manifesto que é particularmente formado por estímulos ambientais, contexto, topografia, localização e posição, sinais vitais e um conflito entre liberdade versus aprisionamento individual e aprisionamento coletivo. Seu inconsciente ultrapassa os limites da Mãe Terra e alcança os poderes do espaço, tornando seu comportamento individualizado e cósmico, onde ele pode passar a se sentir como mais um corpo celeste ou estrutura do espaço e dessa relação se alimenta enriquecendo sua condição biológica, psicológica, social e filosófica, acreditando que o objetivo da vida no espaço também é se adaptar, e que o sucesso de um astronauta está no seu próprio corpo, na sua consciência e nas suas habilidades comportamentais que em grupo ampliam sua condição geo-física e de gerador e manipulador de significados e de sentidos para suas operações internas (em sua mente inconsciente) e externas (em seu comportamento, trabalho e relações sociais)!
MATTANÓ
(09/04/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR, DE SEU FILHO JESUS CRISTO, PARA O SEU AMOR E SUA FAMÍLIA EM 09 DE ABRIL DE 2023 ÀS 11H EM LONDRINA/PR/BRASIL:
¨Não tem crucificação!¨
INTERPRETAÇÃO
Maria quer nos dizer que Jesus Cristo ressuscitou!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 10 de abril de 2023.
MENSAGEM SOBRE O SEGREDO DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO NA SANTA MISSA DE APARECIDA EM 09 DE ABRIL DE 2023 ÀS 18H ATRAVÉS DA TELEVISÃO:
O segredo que o Amor criou espetando pão no garfo e queimando ele no fogo do fogão quando era menino, entre seus 7 e 9 anos de idade, e ouvia uma Voz de mulher que lhe perguntava o que isso significava e ele dizia que significava espetar e queimar o próprio Jesus Cristo no fogo para então comê-lo, isto diz respeito a uma lembrança encobridora que escondia uma memória traumática anterior, de quando eu havia nascido e sido levado para casa e ao chegar meus pais testemunharem a casa com meus trajes, roupas de bebê e de berço todas roubadas e/ou jogadas na lama e pisoteadas, ficando estragadas e inutilizáveis, trabalho feito por ladrões e na época era muito frio, segundo relato de minha mãe 49 anos depois, pois eu não me recordo conscientemente disto, trata-se de uma lembrança encobridora, ou seja, uma lembrança que encobre outra no inconsciente, onde eu tive que passar por muito frio por vários meses durante o fim do outono e parte do inverno de 1972, enfrentando-o nas roupas e no corpo de minha mãe que me aqueceu para eu sobreviver, então o pão queimado significa esse bebê tentando se aquecer para sobreviver no calor humano de sua mãe, de sua casa, de sua cozinha e fogão com um pão que significa a fase oral dessa criança que estava recebendo Amor, alimento e calor de sua mãe. O bebê com fome e se alimentando, envolto em panos de sua mãe e pai, e se aquecendo no corpo de sua mãe é o pão queimado, o Corpo de Cristo na lembrança encobridora!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 10 de abril de 2023.
O caso seguinte, [1] por exemplo, pode ensinar-nos quão pouco os nomes substitutos respeitam o som inicial do nome esquecido:
Um dia, foi-me impossível lembrar o nome do pequeno país cuja capital é Monte-Carlo. Seus nomes substitutos foram: Piedmont, Albania, Montevideo e Colico. Albania logo foi substituída por Montenegro, e então me ocorreu que a sílaba então me ocorreu que a sílaba “Mont” (pronunciada “Mon”) aparecia em todos os nomes substitutos, exceto o último. Isso me facilitou descobrir, partindo do nome do príncipe Alberto [o príncipe regente], o nome esquecido, Mônaco. Colico imita aproximadamente o ritmo e a seqüência de sílabas do nome esquecido.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os nomes substitutos podem tomar lugar do nome esquecido, através, por exemplo, da imitação do ritmo e da sequência de sílabas do nome esquecido.
Mattanó aponta que os nomes substitutos podem tomar lugar do nome esquecido, através, por exemplo, da imitação do ritmo e da sequência de sílabas do nome esquecido. Contudo também, a partir dos seus significados e sentidos, mesmo que absurdos e niilistas ou contraditórios, pois reforçam esse comportamento através do reforço negativo, onde se apresenta uma dada resposta antecipada para evitar outra ou outro contexto, neste caso temos os nomes substitutos como forma de evitar outra resposta ou outro contexto, por motivos inconscientes e encobertos.
MATTANÓ
(11/04/2023)
Admitindo a suposição de que um mecanismo semelhante ao demostrado no esquecimento de nomes também poderia desempenhar um papel nos fenômenos dos lapsos da fala, somos levados a formar um juízo mais aprofundado dos casos de lapsos da fala. A perturbação da fala que se manifesta no lapso pode ser causada, em primeiro lugar, pela influência de outro componente do mesmo dito - isto é, por uma antecipação ou uma perseveração do som -, ou por outra formulação das idéias contidas na frase ou no contexto que se tenciona enunciar. A esse tipo pertencem todos os exemplos acima, tomados de Meringer e Mayer. A perturbação poderia, contudo, ser de um segundo tipo, análogo ao processo do caso de “Signorelli”; poderia resultar de influências externas à palavra, frase ou contexto, e provir de elementos que não se pretende enunciar e de cuja excitação só tomamos conhecimento justamente através da própria perturbação. O que esse dois modos de formação dos lapsos da fala têm em comum é a simultaneidade da excitação, e o que os diferencia é situar-se a origem da perturbação dentro ou fora da frase ou contexto. A diferença, inicialmente, não parece tão grande no que concerne a certas deduções que podem ser feitas a partir da sintomatologia dos lapsos da fala. É evidente, contudo, que apenas no primeiro caso existe qualquer perspectiva de se extraírem dos fenômenos dos lapsos da fala conclusões sobre um mecanismo que vincule os sons e palavras entre si, de modo a que eles influam mutuamente em sua articulação - isto é, conclusões como as que o filósofo esperava obter do estudo dos lapsos da fala. No caso de inteferência de influências externas à frase ou ao contexto do que é dito, tratar-se-ia, antes de mais nada, de saber quais são os elementos interferentes, surgindo depois a questão de saber se também o mecanismo dessa perturbação pode revelar as presumíveis leis da formação da fala.
Não se pode afirmar que Meringer e Mayer tenham descuidado da possibilidade de as perturbações da fala resultarem de “influências psíquicas complicadas”, de elementos externos à palavra, frase ou seqüência de palavras como tais. Eles tiveram de observar que, a rigor, a teoria da desigualdade da valência psíquica dos sons só é suficiente para esclarecer as perturbações do som, bem como as antecipações e perseverações de sons. Nos casos em que as perturbações da palavra não podem ser reduzidas a perturbações dos sons (como, por exemplo, nas substituições e contaminações de palavras), eles não hesitaram em procurar uma causa para o lapso fora do contexto intencionado, procedimento este que eles justificam através de alguns bons exemplos. Cito os seguintes trechos:
“Ru. estava falando de ocorrências que, em seu íntimo, considerava como ‘Schweinereien‘ [repugnantes; literalmente, porcarias]’. Tentou, porém exprimir-se de modo mais suave, e começou: ‘Mas então certos fatos vieram à “Vorschwein” …’ Mayer e eu estávamos presentes e Ru. confirmou ter pensado em ‘Schweinereien‘. O fato de essa palavra pensada logo ter-se tornado atuante, traindo-se em ‘Vorschwein’, é suficientemente explicado pela semelhança das palavras.” (Em [1])
“Assim como nas contaminações, também nas substituições - e provavelmente em grau muito maior - as imagens lingüísticas ‘flutuantes’ ou ‘errantes’ desempenham um grande papel. Mesmo quando ficam abaixo do limiar da consciência, elas ainda estão suficientemente próximas para serem eficazes, e é fácil serem acionadas por alguma semelhança com o complexo a ser falado, provocando então um desvio na seqüência de palavras, ou cruzando essa seqüência. Muitas vezes, as imagens lingüísticas ‘flutuantes’ ou ‘errantes’ são, como dissemos, os retardatários que se seguem a processos de linguagem recém-terminados (perseverações). (Em [1])
“A semelhança também pode causar um desvio quando outra palavra semelhante está pouco abaixo do limiar da consciência, sem que se destinasse a ser pronunciada. Isso é o que acontece nas substituições. Assim, espero que minhas regras venham a confirmar-se quando forem testadas. Para isso, entretanto, é necessário (se o falante for outra pessoa) que se saiba com clareza tudo o que se passou nos pensamentos do falante. Eis um caso instrutivo. Li., diretor de uma escola, disse em nossa presença: ‘Die Frau würde mir Furcht einlagen.’ Fiquei perplexo porque o l me pareceu inexplicável. Permitiu-me chamar a atenção do falante para seu lapso, ao dizer ‘einlagen’ em vez de ‘einjagen’, ao que ele logo retrucou: ‘Sim, a razão disso é que pensei: eu não estaria “in der Lage [na posição, em condições]’’ etc.’
“Aqui está outro caso. Perguntei a R. von Schid, como estava indo seu cavalo doente. Ele respondeu: ‘Ja, das draut… dauert vielleicht noch einen Monat.’ Não consegui entender o ‘draut com r, pois o r de ‘dauert‘ não poderia ter tido esse resultado. Assim, chamei-lhe a atenção para isso, ao que ele explicou ter pensado: ‘das ist eine traurige Geschichte [isso é uma história triste].’ Logo, o falante tinha em mente duas respostas, e estas se misturaram.” (Em [1]).
É bastante óbvio que o exame das imagens lingüísticas “errantes” que estão abaixo do limiar da consciência sem que se tencione dizê-las, bem como o pedido de informação sobre tudo o que estaria na mente do falante, são procedimentos que se aproximam muito das condições de nossas “análises”. Também nós estamos à procura de material inconsciente, e até o investigamos pelo mesmo caminho; só que, para ir das idéias que ocorrem à pessoa interrogada até a descoberta do elemento perturbador, temos de seguir um caminho mais longo, através de uma série complicada de associações.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que podem haver influências externas na formação da fala e que as
perturbações da fala resultam de “influências psíquicas complicadas”, de elementos externos à palavra, frase ou seqüência de palavras como tais. Eles tiveram de observar que, a rigor, a teoria da desigualdade da valência psíquica dos sons só é suficiente para esclarecer as perturbações do som, bem como as antecipações e perseverações de sons. Nos casos em que as perturbações da palavra não podem ser reduzidas a perturbações dos sons (como, por exemplo, nas substituições e contaminações de palavras), eles não hesitaram em procurar uma causa para o lapso fora do contexto intencionado.
Assim como nas contaminações, também nas substituições - e provavelmente em grau muito maior - as imagens lingüísticas ‘flutuantes’ ou ‘errantes’ desempenham um grande papel. A semelhança também pode causar um desvio quando outra palavra semelhante está pouco abaixo do limiar da consciência, sem que se destinasse a ser pronunciada. Isso é o que acontece nas substituições. Logo, o falante tinha em mente duas respostas, e estas se misturaram.
Mattanó aponta que podem haver influências externas na formação da fala e que as
perturbações da fala resultam de “influências psíquicas complicadas”, de elementos externos à palavra, frase ou seqüência de palavras como tais, como o reforço que vai moldando o comportamento verbal da criança para que ela adquira um idioma e uma linguagem, uma fala. Eles tiveram de observar que, a rigor, a teoria da desigualdade da valência psíquica dos sons só é suficiente para esclarecer as perturbações do som, bem como as antecipações e perseverações de sons. Nos casos em que as perturbações da palavra não podem ser reduzidas a perturbações dos sons (como, por exemplo, nas substituições e contaminações de palavras), eles não hesitaram em procurar uma causa para o lapso fora do contexto intencionado. As perturbações dos sons associam-se mais aos efeitos dos significados e sentidos dessas palavras, as suas consequências reforçadoras que matêm esse tipo de comportamento.
Assim como nas contaminações, também nas substituições - e provavelmente em grau muito maior - as imagens lingüísticas ‘flutuantes’ ou ‘errantes’ desempenham um grande papel. A semelhança também pode causar um desvio quando outra palavra semelhante está pouco abaixo do limiar da consciência, sem que se destinasse a ser pronunciada. Isso é o que acontece nas substituições. Logo, o falante tinha em mente duas respostas, e estas se misturaram. Este evento pode acontecer em função da equivalência de estímulos onde eventos de reflexividade, simetria e transitividade vão se processando no mapa cognitivo do indivíduo e formando, desencadeando estas respostas que chamamos substituições, onde o falante tem em mente duas respostas, e estas se misturaram. Respostas que podem incluir seus significados e sentidos, misturando-os, deixando o indivíduo confuso mentalmente.
MATTANÓ
(11/04/2023)
Mattanó aponta que não se educa o inconsciente, pois ele é como o interior do corpo humano, tem que ser ¨invadido¨ para ser analisado e manipulado, por isso apenas se educa a consciência, que é o objeto de toda e qualquer educação.
MATTANÓ
(13/04/2023)
Mattanó denuncia que feedfoward é direito de todo mundo no processo comunicacional, e que ele é planejamento, esperança, análise e antecipação, que ele é pensamento e consciência, que ele construído a partir da liberdade do pensamento e que todos estes eventos são mundo privado ou mundo encoberto, ou seja, comportamento privado, comportamento encoberto e assim mundo virtual, comportamento virtual e que violar a segurança, a intimidade e a privacidade, o sigilo, o segredo e a incolumidade corporal, a liberdade de consciência e de informação, e a saúde-mental em nome de um direito que conflita contra todos estes direitos, materializado na discriminação e no ódio, na intolerância e na perseguição em nome de um crime virtual onde há apenas problemas mentais e bioquímicos, psicofarmacológicos e psiquiátricos, comportamentais e traumáticos em decorrência de um meio ambiente adverso e problemático, manipulado por criminosos e pessoas violentas, abusadoras e exploradoras, estupradoras e extorsoras, vingativas e que torturam suas vítimas, que praticam lavagem cerebral e despersonalização, erro médico em nome de autoridades que julgam indivíduos e famílias inteiras violentadas por mais de 40 anos e as condenam a morte por erro médico ou clínico e não dão direito a defesa para essas vítimas do Estado, e do Governo Federal alegando que possuem comportamentos telepáticos e alienígenas, mas os exames clínicos, laboratoriais e de DNA comprovam que são indivíduos normais e que os causadores desses comportamentos são, de fato, seres considerados alienígenas que o próprio Governo Federal tem conhecimento, inclusive o Judiciário, o Executivo e o Legislativo e os Militares, pois aonde ocorrem estes eventos em Londrina e Cambé há muitos militares e policiais, inclusive federais, da Interpol, da Polinter e do FBI, além da Polícia Militar e da Polícia Civil e dos Bombeiros, e há também autoridades da ONU – Organização das Nações Unidas que testemunham estes eventos.
MATTANÓ
(13/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Podem existir símbolos alienígenas que podem representar jogos alienígenas semelhantes aos do Homo Sapiens, como o bilhar ou sinuca, e a confecção desses símbolos pode significar uma forma de identificação e comunicação com nossa espécie através de imagens, significados e sentidos de suas representações que comparadas com as atividades, por exemplo, esportivas ou de jogos, de brincadeiras ou lúdicas podem desencadear contato extraterrestre. Outro motivo que tende a desencadear habilidades para contato extraterrestre é a arte, pois a arte é um meio para a nossa espécie falar de si mesma de muitas formas diferentes e em linguagens diferentes que nos aproximam e nos unificam. Talvez a arte alienígena tenha a mesma função de falar da espécie deles de formas diferentes e em linguagens diferentes para nos aproximar deles e até mesmo nos unificarem a eles ou com eles?!
MATTANÓ
(15/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O inconsciente melódico que vai se formando e se organizando no feto durante a embriogênese no útero da sua mãe, permite ao feto que associe os estímulos sonoros do meio ambiente externo e do útero materno à sua realidade e prazer inconscientes, construindo aos poucos através de marcas que se dão sensorialmente, de maneira entrópica e neguentrópica, ou seja, organizando e reorganizando sua mente inconsciente e melódica, que vai se desenvolvendo e amadurecendo cognitivamente, comportamentalmente e psicossexualmente, permitindo o surgimento da linguagem, do canto, do alfabeto, da leitura e da escrita, e da alfabetização e dos seus problemas, dificuldades e distúrbios de aprendizagem.
MATTANÓ
(15/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Assim como analisamos e interpretamos psicológica, psicanalítica, comportamental, social e antropologicamente as imagens e expressões primitivas nas rochas, pedras, montanhas e cavernas dos sítios arqueológicos que dispomos, também temos as imagens e expressões orientais, ocidentais, modernas, contemporâneas, domésticas e subdesenvolvidas que são analisadas e interpretadas da mesma forma pela comunidade científica, Mattanó propõe que devemos fazer o mesmo tipo de análise e interpretação das imagens e expressões com conteúdo racista, de ódio e intolerância, de pedofilia, de estupro, de loucura, de roubo, de corrupção, de violência, de perseguição, de discriminação, de extorsão, de lavagem cerebral, de tortura e de despersonalização para que nos eduquemos e melhoremos nossos repertórios comportamentais para lidar com estas adversidades ambientais sem ter que passar por ritos que fazem a iniciação ou a passagem de indivíduos condenados pela justiça ou pelo ódio e violência humanos em tribunais e cadeias, penitenciárias e presídios, delegacias que são os instrumentos para a iniciação ou a passagem desses indivíduos que não vencem seus monstros quando estão em liberdade e agora tem que enfrentar monstros piores nos cárceres da justiça através de ritos e mitos que se instalam criando leis e tabus, pois estas leis e tabus criaram regras que geraram comportamentos, imagens e expressões com conteúdo racista, de ódio e de intolerância, de pedofilia, de estupro, de loucura, de roubo, de corrupção, de violência, de perseguição, de discriminação, de extorsão, de lavagem cerebral, de tortura e de despersonalização. Só a análise e interpretação destas imagens e expressões, numa comunidade habilitada ou com pré-requisitos para o sucesso destas operações comportamentais, pode resultar em bem-estar e em paz e ordem social, pois o sistema carcerário poderia vir a ser substituído por um sistema educativo e formativo onde juntamente com os estudos sobre O Novo Sistema Carcerário proposto por Osny Mattanó Júnior agregar-se-iam estes estudos onde passaríamos a educar os indivíduos condenados e toda a sociedade com base num sistema de valores analíticos e interpretativos que converteriam crimes, crimes virtuais, planejamentos e planos criminosos, loucuras, guerras, conflitos, brigas e rixas em fenômenos semelhantes aos encontrados nas cavernas, pedras e rochas das montanhas onde os nossos ancestrais desenharam cenas de suas histórias, de suas vidas e relações, de seu tempo e realidade, de seu sofrimento, ritos e mitos, provavelmente até de crimes e planejamentos ou planos criminosos, loucuras e guerras com outras tribos, animais e seres do espaço, conflitos, brigas e rixas, mortes, fome, caça, dor, medo, angústia, ansiedade, pensamento e sentimento. Podemos analisar e interpretar nosso mundo de hoje coma mesma riqueza de informações se quisermos e diminuirmos o poder da violência e da desinformação, da loucura e do medo – o Homo Sapiens que tem mais saúde é aquele que aceita e reconhece o maior número de reforços para sua sobrevivência e adaptação!
MATTANÓ
(16/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Podemos analisar e interpretar e assim estudar o terror, os crimes sexuais, de guerra e contra a vida através da análise e interpretação dos símbolos, imagens e expressões, verbalizações das personagens que compõem determinada realidade e contexto, transferindo a carga comportamental pública para a comportamental verbal autoclítica, onde por entropia e neguentropia, se desencadeiam estudos, análises e interpretações destes eventos para a superação das adversidades ambientais e melhor adaptação do indivíduo ao meio ambiente.
MATTANÓ
(17/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Outro problema deste procedimento investigativo e criminológico atribuindo responsabilidades ao codificador de seus comportamentos encobertos ou mensagens ou mundo virtual ou comportamento telepático ou comportamento paranormal ou paranormal alienígena é que estes tipos de comportamentos se organizam e se reorganizam constantemente, autoclíticamente, ou entrópica e neguentrópicamente, transformando qualquer ato de qualificação ou atribuição de responsabilidades a comportamentos encobertos, pensamentos ou mundo virtual um tratamento desumano e degradante, crime de tortura, discriminação e de violência moral, física e sexual, de abuso de poder e de lavagem cerebral, de despersonalização, de extorsão, vingança e de estupro virtual mediante curandeirismo e charlatanismo, pois não respeita as leis que regem este evento, e que esses comportamentos invasivos, controladores e telepáticos, virtuais também pertencem ao comportamento alienígena de abdução.
MATTANÓ
(17/04/2023)
Quero ainda deter-me um pouco em outro processo interessante atestado pelos exemplos de Meringer. O próprio autor afirma que é uma espécie de semelhança entre uma palavra da frase que se tenciona dizer e outra palavra não destinada a ser dita que permite a esta última impor-se à consciência, acarretando uma distorção, uma formação mista ou uma formação de compromisso (contaminação):
jagen, dauert, Vorschein
lagen, traurig, …schwein.
Ora, em A Interpretação dos Sonhos (1900a) demonstrei o papel desempenhado pelo trabalho de condensação na formação do chamado conteúdo manifesto do sonho a partir dos pensamentos oníricos latentes. Qualquer tipo de semelhança entre dois elementos do material inconsciente - uma semelhança entre as próprias coisas ou entre as representações de palavra - serve de oportunidade para a criação de um terceiro elemento, que é uma representação mista ou de compromisso. No conteúdo do sonho, esse terceiro elemento representa ambos os seus componentes, e é por se originar terceiro elemento representa ambos os seus componentes, e é por se originar dessa maneira que ele tantas vezes apresenta diversas características contraditórias. A formação de substituições e contaminações ocorrente nos lapsos da fala é, por conseguinte, um começo do trabalho de condensação que encontramos em diligente atividade na construção do sonho.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a formação de substituições e contaminações ocorrente nos lapsos da fala é, por conseguinte, um começo do trabalho de condensação que encontramos em diligente atividade na construção do sonho. Exemplo:
¨jagen, dauert, Vorschein
lagen, traurig, …schwein.¨
Mattanó aponta que a formação de substituições e contaminações ocorrente nos lapsos da fala é, por conseguinte, um começo do trabalho de condensação que encontramos em diligente atividade na construção do sonho. Exemplo:
¨jagen, dauert, Vorschein
lagen, traurig, …schwein.¨
Trata-se da formação de substituições e contaminações, do trabalho de condensação que por sua vez constrói o sonho, não somente a linguagem, mas também o que ela representa, com seus significados e sentidos, ou metáforas e metoníminas, que se descortinam na aventura do conteúdo manifesto e do conteúdo latente, que por sua vez desencadeiam um trabalho analítico e interpretativo, em função dos seus significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, linguagens, simbologias, gestalts e insights, relações sociais, topografia, funcionalidade, conteúdo manifesto e conteúdo latente, análise e interpretação final.
MATTANÓ
(18/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Se o Homo Sapiens controla o seu pensamento e o seu mundo virtual ele também tem que controlar os elementos de um pensamento, que são as unidades do pensamento, que são aquelas formações dispersas no tempo e no espaço e que você nomeia com o desejo de antecipar a ocorrência de cada uma delas, então voltando ao estágio inicial o indivíduo terá que viver segundo suas unidades do pensamento descritas antecipadamente e o seu desempenho comportamental terá que ser fiel a elas, pois se desviar delas, das unidades do pensamento, significa que você não tem poder sobre a sua mente e o seu comportamento, pois a mente e o comportamento são imprevisíveis e incontroláveis, quando paramos para pensar sobre o braço direito não sabemos mais o que o nosso braço esquerdo e as nossas pernas estão fazendo, ou seja, a mente e o comportamento são imprevisíveis e incontroláveis, nosso cérebro seleciona o que percebe através de interesses, motivações, habilidades, comportamentos, desejos, marcas, estilos de vidas, aprendizagem, reforço, necessidades, padrões evolutivos, genéticos, sociais, de mapeamento cognitivo, de história de vida, fisiológicos, comportamentais e morfológicos.
MATTANÓ
(18/04/2023)
MENSAGEM DOS EXTRATERRESTRES PARA O AMOR EM 18 DE ABRIL DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 9H45:
¨Os extraterrestres me comunicaram que são deste planeta há milhões de anos, e que são viajantes do tempo, e que fazem isto com outros planetas, ou seja, eles existem neste planeta desde antes do Homo Sapiens e se proclamam a espécie dominante e com mais poder e liberdade.¨
INTERPRETAÇÃO
Esta mensagem nos diz que os extraterrestres existem há mais tempo do que nós, seres humanos, e que nós reivindicamos a posse de nossas propriedades e terras pela posse e pelo tempo de posse, por isso os extraterrestres querem a posse deste planeta, mas não excluem a nossa vida livre, civilizada, humana e desenvolvida, contudo parece que reivindicam uma convivência sem guerras e sem armas de destruição em massa, pois estas armas abalam o ecossistema global, pois assim são a espécie dominante, mais inteligente, mais avançada, mais tecnológica, mais poderosa e com mais liberdade, pois podem invadir qualquer território, tecnologia, instrumento, equipamento ou propriedade e até organismo, não tem limites conhecidos por nós seres humanos, por isso tem liberdade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 19 de abril de 2023.
MATTANÓ
(19/04/2023)
Mattanó aponta que o mundo virtual se adapta ao meio ambiente e ao estímulo através da realidade e do prazer que pode proporcionar ou desencadear, e não em relação a sua história de vida num primeiro momento, esse primeiro momento é o processo primário do mundo virtual que adapta o organismo ao meio ambiente e ao estímulo, e o processo secundário do mundo virtual adapta o organismo e a sua história de vida ao meio ambiente e ao estímulo, outros processos podem ocorrer, sendo terciários, os processos terciários do mundo virtual, que dependem de treino especializado, como adaptar a discriminação do organismo ao contexto e a sua dessensibilização comportamental e alguma forma de consciência, e posterior ressignificação, por exemplo, através da Teoria da Abundância de Mattanó.
MATTANÓ
(22/04/2023)
Mattanó aponta que a privação sexual pode causar alucinação, alucinações sexuais, por causar desconforto e assim ideias absurdas e bizarras sobre a sexualidade como da ideia e Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995. Provavelmente em função dos hormônios sexuais, masculino e feminino, e do conflito entre realidade e prazer que se instala na mente do indivíduo privado sexualmente, pois estes eventos contribuem aumentando o seu valor reforçador do objeto para o indivíduo que pode começar a ver na ausência da coisa vista, ou seja, alucinar, pois o condensamento inconsciente está sobre contingências de privação, de privação sexual, evento que aumenta o valor reforçador do sexo e da sexualidade para o inconsciente e para o comportamento do indivíduo!
MATTANÓ
(23/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Ou a gente domina os ritos ou somos dominados pelos ritos e ficamos insensíveis às suas contingências, resistentes e incapazes de discriminar a realidade, somos, pois tomados pelo prazer e pelo simbólico, ficamos distantes da civilização, porém imersos na mesma humanidade que reserva essa cultura e psicologia para os indivíduos e sociedades em qualquer tempo e espaço, pois pertence a sua história e evolução como filogênese, ontogênese, cultura, mundo virtual, espiritualidade, vida e universo. A cobra se desfaz de sua própria pele para se renovar e se tornar mais forte e maior, e assim vencer obstáculos cada vez maiores, evoluir e poder se reproduzir. Os ritos são a própria pele da cobra que revestem-nos e que devemos saber abandonar para crescer e evoluir, nos tornar mais fortes e maiores, mais desenvolvidos física e mentalmente, no comportamento e socialmente, para um dia podermos transmitir nossa informação genética para frente de maneira inteligente e adaptada a realidade, ou seja, não mais selvagem e dotada de prazer, que por vezes substituem a realidade, ou seja, as condições ambientais para a reprodução e o modo de transmissão de informação genética derrubando muros e ritos de acasalamento.
MATTANÓ
(24/04/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR E AS CRIANÇAS EM 25 DE ABRIL DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 12HORAS:
¨O meu Amor não é mais criança, Ele agora é como o Papai do Céu!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de abril de 2023.
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A riqueza e a economia familiar repetem a riqueza e a economia do Estado, assim como a cultura de um indivíduo repete a cultura de sua família que por sua vez repete a cultura de sua comunidade, então a capacidade produtiva de um indivíduo repete a capacidade produtiva de sua comunidade ou Estado, pois a educação que ele recebe depende da capacidade do Estado de administrá-la e de oferecê-la sem que hajam falhas, faltas e desperdícios de materiais e recursos, humanos e financeiros, e tecnológicos. A mesma linha de pensamento podemos criar para as riquezas e as economias do Estado, que para saber administrá-las e distribuí-las sem que hajam perdas e desperdícios, dívidas, pobreza e miséria, fome e desemprego, pessoas sem teto e sem terra, sem trabalho e sem educação, sem perspectivas de futuro melhor, para que o Estado administre seus recursos e os distribuem aumentando a capacidade produtiva de suas comunidades, organizações e instituições, pois para aumentar as riquezas de um país temos que produzir cada vez mais e para que isto ocorra temos que ter mão-de-obra qualificada, para ter mão-de-obra qualificada e até especializada, somente com educação e formação técnica e profissional, ou seja, com educação, é a educação quem transforma o indivíduo lúdico em indivíduo trabalhador através dos seus ritos e mitos que transformam a consciência, o comportamento e a cognição, e as relações sociais dos educandos em atividades especializadas e mecanicistas, industrializadas, robotizadas, institucionalizadas e burocratizadas, sem sentido, porém com uma funcionalidade, pois respondem a estímulos e geram consequências que ficam sem sentido para esses trabalhadores.
MATTANÓ
(26/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Seja qual for a espécie animal que impusermos uma cultura nova que conflite com seus padrões filogenéticos de adaptação e sobrevivência como os instintivos que englobam os sexuais e os de autopreservação, em algum momento essa cultura nova causará um mal-estar que a derrubará e transformará essa sociedade ou comunidade numa nova sociedade ou nova comunidade, porém sem esse padrão cultural que será sublimado e transformado em educação. O mesmo acontecerá com a cultura do mundo virtual em nossa espécie, até porque, e os outros seres vivos como é que ficam nessa cultura? Eles também se comunicam e devido a este fenômeno deveríamos ter como estudá-los. As leis da Psicologia Comportamental se aplicam as outras espécies de seres vivos como macacos, ratos, pombos, cachorros, etc., então as leis sobre o mundo virtual deveriam se aplicar a todos esses animais! Senão isso é uma farsa! As leis da Psicologia Comportamental explicam que as vocalizações dos outros animais são explicadas pelas leis do reforço e do condicionamento, que a intensidade, magnitude, frequência, latência e amplitude da resposta devem-se ao reforço e a história de condicionamento, e que o significado e o sentido de suas vocalizações estão na funcionalidade de seus comportamentos, por exemplo, se estão agressivos os cachorros, eles latem, então eles latem se estão agressivos, se estão com fome os cachorros, eles latem e salivam, então se eles latem e salivam é porque estão com fome; se os macacos estão com fome eles gritam, se aproximam, roubam alimentos e vão embora, então se eles gritam e se aproximam, roubam alimentos e vão embora é porque estão com fome. Então deveria haver algum tipo de explicação funcional para o mundo virtual em todos os seres humanos, ainda mais se o cérebro é semelhante morfológica, fisiológica e comportamentalmente na nossa espécie, e diante das características funcionais dos outros animais, pois já escutei o pensamento do meu cachorro Billy, um pensamento condicionado único que sugere que o mundo encoberto surgiu aos poucos em nossa espécie com muitos episódios de niilismo ou de ideias niilistas até que se formassem equivalências de estímulos, reflexividade, simetria e transitividade, para que o pensamento fosse se hipercomplexificando aos poucos até o que dispomos hoje.
MATTANÓ
(26/04/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
As vozes alienígenas telepáticas já podem ter sido representadas pelo Homo Sapiens em seus desenhos nas rochas e pedras das cavernas e montanhas em forma de discos voadores que se pareciam com lábios humanos e em circunferências que entram para dentro de si mesmas, como portais para outras dimensões, formas inconscientes da boca e das palavras humanas.
MATTANÓ
(26/04/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR E AS MULHERES EM 28 DE ABRIL DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 17H26:
¨O significado do comportamento do homem de violar a vagina da mulher com a mão sem o consentimento da mulher significa a ¨morte¨ do homem, a ¨morte¨ espiritual!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de abril de 2023.
MATTANÓ
(29/04/2023)
Num breve ensaio destinado a um círculo mais amplo de leitores, Meringer (1900) afirmou existir uma importância prática especial em determinados casos de troca de uma palavra por outra
dos membros dessa casa em quorum suficiente e, portanto, declaro encerrada a sessão!’ Somente a hilaridade geral despertou-lhe a atenção e o fez corrigir seu engano. Nesse caso específico, a explicação foi, sem dúvida, que o presidente desejava secretamente já poder encerrar a sessão, da qual pouco havia de bom a esperar. Mas esse pensamento colateral, como freqüentemente ocorre, irrompeu ao menos parcialmente, e o resultado foi ‘encerrada’ em vez de ‘aberta’ - ou seja, o contrário do que se pretendia dizer. Ora, numerosas observações me ensinaram que em geral é muito freqüente permutar entre si palavras de sentido oposto; elas já estão associadas em nossa consciência lingüística, acham-se muito próximas umas das outras e é fácil evocar-se a errada por engano.”
Não são todos os casos de permutação pelo oposto em que é tão fácil como nesse exemplo do presidente mostrar a probabilidade de que o lapso seja conseqüência de uma contradição que, no interior do falante, ergue-se com a frase proferida. Encontramos um mecanismo análogo em nossa análise do exemplo de aliquis [Em [1]]. Ali a contradição interna expressou-se no esquecimento de uma palavra, e não numa substituição por seu oposto. Minorando essa diferença, porém, podemos notar que, na verdade, a palavra aliquis é incapaz de ter um oposto como “abrir” e “encerrar”, e que “abrir” é uma palavra que não se pode esquecer, pois é parte integrante de nosso vocabulário usual.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso pode acontecer pelo sentido oposto da palavra através da sua substituição e pelo esquecimento da palavra pela contradição interna, quando, por exemplo, a palavra é incapaz de ter um oposto, ou quando a palavra é tão simples e corriqueira que não se pode esquecer, fazendo parte do nosso vocabulário usual.
Mattanó aponta que o lapso pode acontecer pelo sentido oposto da palavra através da sua substituição e pelo esquecimento da palavra pela contradição interna, quando, por exemplo, a palavra é incapaz de ter um oposto, ou quando a palavra é tão simples e corriqueira que não se pode esquecer, fazendo parte do nosso vocabulário usual.
A palavra que é incapaz de ter um oposto depende do seu significado e sentido, assim como a palavra que é tão simples e corriqueira que não se pode esquecer, que faz parte do nosso vocabulário usual. Trata-se importante lembrar que no caso das palavras simples e corriqueiras que não se consegue esquecer, elas também podem não ter significados e nem sentidos através do niilismo e das ideias niilistas e continuar fazendo parte do nosso vocabulário usual.
MATTANÓ
(30/04/2023)
Mattanó aponta que quando ouvimos uma gravação musical de algum artista, escutamos o seu repertório, os seus atos ilocucionários e atos perlocucionários, que são à força dos argumentos e os efeitos visados pela argumentação, como convencer e atingir a vontade para alguma finalidade como comercial, ideológica, militar, política, sexual, afetiva, judiciária ou econômica, e só depois entramos em contato com nosso repertório comportamental, que depende do estímulo e do meio ambiente, ou seja, a gravação musical e o seu contexto ambiental e todos os atos ilocucionários e atos perlocucionários, pois são dotados de intencionalidade e formam a opinião e a opinião pública dos indivíduos.
MATTANÓ
(30/04/2023)
Mattanó aponta que o primeiro passo dado para a civilização foi quando os nossos ancestrais passaram a acreditar nos delírios, ou seja, a dar credibilidade, significado e sentido para eles, e a sua funcionalidade.
O amor é um substituto do delírio materno que também é feito de amor. O amor se manifesta no amor a Deus e ao próximo como a si mesmo. O amor é um delírio de reconciliação antes mesmo do primeiro contato com a sua mãe, mas através do desejo de voltar para o útero materno, objeto de amor que o homem adulto reconcilia através do amor genital e da malícia com sua libido e matrimônio, com sua mulher, construindo uma nova família que se transforma em sua sociedade, em sua civilização, onde vai aprendendo a ressignificar sua vida novamente com o matrimônio e a sua família.
Talvez o sucesso ou o fracasso do homem e da mulher na sociedade depende em muito da sua experiência sexual, pois é ela quem vai reformulando os significados e os sentidos do indivíduo na vida adulta para a sua vida matrimonial e privada, e assim familiar, entrópica e neguentrópica, que se organiza e se reorganiza, privadamente para a produtividade e depois para o amor e finalmente para a crise final até a sua desintegração bio-psico-social e terminar como tudo que se nada se perde e nada se cria, pois tudo se transforma no universo, nada morre no universo, nada se cria no universo, tudo se transforma no universo ou na Criação, a substância se transsubstância, tudo se transsubstância!
MATTANÓ
(30/04/2023)
3 MODOS DE TRATAR OS TRAUMAS SEGUNDO MATTANÓ:
1º) ressignificando o medo, o trauma e a culpa inconsciente que mantem o trauma;
2º) pela extinção do trauma ou pelo não reforçamento do comportamento que mantem o trauma;
3º) liberando a energia sexual das couraças energéticas, ou seja, a orgone ou energia vital através de exercícios e massagens e da vida sexual ativa que inclui a vida psicossexual ativa, ou seja, a sexual e moral fundamentada no psicológico e no comportamento humanos para que se equilibrem na civilização e no mundo organizado entrópico e neguentrópico.
MATTANÓ
(30/04/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE MAIO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 05H51:
¨Não é para ter outra Cruz, a Cruz Azul é a Cruz de Cristo!¨
INTERPRETAÇÃO
Não existe crucificação hoje em dia, não estamos mais em tempos de crucificação. Respeitemos a História de Nosso Senhor Jesus Cristo!
O que uniu Jesus Cristo aos dois elementos crucificados com Ele foi a criminalidade; no caso do Amor o que une o Amor aos dois elementos, sua mãe e sua avó, é o parentesco ou os laços de família, que neste caso são considerados como perigosos e como indesejáveis e condenáveis como a criminalidade, causando a crucificação de todos eles.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de maio de 2023.
MATTANÓ
(02/05/2023)
Se os últimos exemplos de Meringer e Mayer mostram que a perturbação da fala pode surgir, de um lado, por influência da antecipação ou da perseveração de sons e palavras da mesma frase, os quais se tenciona falar, e de outro, pelo efeito de palavra externas à frase intencionada, cuja excitação não se evidenciaria de outro modo, a primeira coisa que deveremos averiguar é se essas duas classes de lapsos da fala podem ser nitidamente separadas, e de que modo um exemplo de uma classe pode ser distinguido de um caso da outra. Neste ponto de argumentação, contudo, devemos ter em mente as concepções expressas por Wundt, que aborda os fenômenos dos lapsos da fala em sua ampla discussão das leis do desenvolvimento da fala.
Segundo ele, um traço que nunca falta a esses e outros fenômenos correlatos é a atividade de certas influências psíquicas. “Antes de mais nada, elas têm um determinante positivo sob a forma do fluxo desinibido de associações sonoras e associações de palavras evocadas pelos sons falados. A isso vem somar-se um fator negativo sob a forma de supressão ou relaxamento dos efeitos inibidores da vontade sobre esse fluxo, assim como da atenção, que se reafirma nesse ponto como função da vontade. Quer esse jogo das associações se manifeste pela antecipação de um som vindouro, ou pela reprodução de sons precedentes, ou pela intercalação de um som habitualmente pronunciado ou, por último, pela repercussão de palavras completamente diferentes sobre os sons pronunciados, por terem com eles algum vínculo associativo - tudo isso indica apenas diferenças na direção e, no máximo, no âmbito das associações ocorrentes, e não diferentes em sua natureza geral. Em alguns casos, também pode haver dúvidas quanto à forma a que se deve atribuir determinada perturbação, ou quanto a estabelecer se não seria mais justificável, de acordo com o princípio da complicação das causas, atribuí-la a uma conjugação de vários motivos.” (Wundt, 1900, 380-1.). [Ver em [1].]
Considero plenamente justificadas e muito instrutivas essas observações de Wundt. Talvez pudéssemos enfatizar, mais decididamente do que Wundt, que o fator positivo que favorece o lapso da fala (o fluxo desinibido de associações), bem como o fator negativo (o relaxamento da atenção inibidora), têm invariavelmente um efeito conjunto, de modo que os dois fatores tornam-se apenas maneiras diferentes de encarar um mesmo processo. Acontece que, com o relaxamento da atenção inibidora - ou, em termos ainda mais claros, em conseqüência desse relaxamento - o fluxo desinibido de associações entra em atividade.
Entre os lapsos da fala que eu mesmo compilei, dificilmente haverá algum em que eu seja forçado a atribuir a perturbação da fala única e exclusivamente ao que Wundt [1900, 392] chama de “efeito de contato dos sons”. Quase invariavelmente descubro, ademais, uma influência pertubadora que provém de algo externo ao enunciado pretendido; e o elemento perturbador é um pensamento singular que permaneceu inconsciente, que se manifesta no lapso da fala e com freqüência só pode ser trazido à consciência através de uma análise detalhada, ou então é um motivo psíquico mais geral que se volta contra o enunciado inteiro.
(1)Minha filha fez uma careta ao morder uma maçã, e eu quis fazer-lhe a seguinte citação:
Der Affe gar possierlich ist,
Zumal wenn er von Apfel frisst.
Mas comecei: “Der Apfe…” [palavra inexistente]. Isso parece uma contaminação de “Affe [macaco]” e “Apfel [maçã]” (uma formação de compromisso), ou poderia ser encarado como uma antecipação de “Apfel”, que estava para ser pronunciada. Entretanto, as coisas se passaram mais exatamente da seguinte maneira: eu já havia iniciado essa citação antes, e não cometera um lapso na primeira vez. Só o cometi ao repeti-la. A repetição foi necessária porque a pessoa interpelada, estando absorta em outra coisa, não me escutou. Tenho de incluir essa repetição, junto com minha impaciência de terminar a frase, entre os motivos do lapso que se apresentou como produto da condensação.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica os lapsos de fala através do ¨efeito de contato dos sons¨ e algo mais, uma influência perturbadora de algo externo ao enunciado pretendido, o elemento perturbador é um pensamento singular que permaneceu inconsciente e que se manifesta no lapso de fala e que só pode ser trazido à consciência através de uma análise detalhada, o motivo do lapso que se apresenta se apresentou como produto da condensação.
Mattanó aponta que os lapsos de fala através do ¨efeito de contato dos sons¨ e algo mais, uma influência perturbadora de algo externo ao enunciado pretendido, o elemento perturbador é um pensamento singular que permaneceu inconsciente e que se manifesta no lapso de fala e que só pode ser trazido à consciência através de uma análise detalhada, o motivo do lapso que se apresenta se apresentou como produto da condensação. O ¨efeito de contato dos sons¨ pode ser explicado como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esse ¨efeito de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelo ¨efeito de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. O ¨efeito de contato dos sons¨ também pode ser explicado através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam o ¨efeito de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência.
MATTANÓ
(06/05/2023)
Mattanó aponta que a vida onírica e o mundo virtual são semelhantes quando se tornam imprevisíveis, pois a vida onírica é imprevisível, pois o inconsciente nela é governado pelo condensamento das informações predominantemente perceptivas e sensoriais, não conscientes e não racionais, nada inteligentes e nenhum pouco governadas pelas leis da cognição, ou seja, os sonhos são predominantemente informações de caráter sensório-motor inconsciente e isto os tornam imprevisíveis, e o mundo virtual é governado pelas leis do comportamento, tornando-se previsível, porém também imprevisível quando responde as particularidades dos estímulos do meio ambiente, como nos sonhos, que respondem as particularidades dos estímulos da vida onírica construídos no comportamento sensório-motor inconsciente, que capta os elementos de cada estímulo, como um animal, inseto, ave, peixe, etc., que discrimina os elementos de cada estímulo para se comportar e sobreviver e não os interpreta racionalmente nos seus sonhos e na sua vida anímica. O Homo Sapiens consegue captar os estímulos como qualquer outro ser vivo que discrimina os elementos e as qualidades dos estímulos formando um todo e só depois responde, porém vai mais além, avançando do sensório-motor inconsciente para o sensório-motor consciente e para as fases psicossexuais que marcam o desenvolvimento da consciência do Homo Sapiens através do retardamento da descarga, que significa o primeiro comportamento encoberto ou de pensamento do Homo Sapiens, é através do retardamento da descarga que o Homo Sapiens constrói sua liberdade no mundo privado e no mundo virtual, é um fenômeno, um evento natural e evolutivo que pertence à natureza psíquica e comportamental, neurológica do Homo Sapiens, temos que saber respeitar isto e punir os transgressores e violadores destes direitos, pois são direito a vida e a saúde de todo ser humano ou Homo Sapiens. Autoridades que não tem conhecimento destes eventos deveriam se informar melhor para não caírem no erro e não maltratarem populações com um evento que é neurológico e evolutivo, segundo Mattanó.
MATTANÓ
(06/05/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O Amor revela que se o homem se acha tão sábio e forte, competente e capaz, superior aos outros animais e seres vivos a ponto de poder pegar um fruto da Árvore da Vida e outro fruto da Árvore do Conhecimento e suportar o seu pecado sem sofrer, então o homem não tem do que reclamar quando acontecem catástrofes, calamidades, guerras, horrores, holocaustos, violências, tragédias, acidentes, brigas e discussões, prisões e crimes, mortes e condenações, pois ele é capaz de suportar o pecado e as suas consequências, todo o seu sofrimento, sobretudo na hora da dor e da morte, das perdas sem recorrer a Deus, pois é superior ou se acha superior, mas não é! O homem é um animal como qualquer outro animal e é carne que se perde e volta ao pó com a morte, energia divina que se transforma através da morte e alma que é julgada após a morte. O pecado tem consequências para a Vida e para o Conhecimento que somente o arrependimento, cura e conversão podem sarar, contudo a Cruz da Vida e a Cruz do Conhecimento permanecerão entre nós como avisos de que o homem não é tão forte assim, e de que existem mais criaturas inteligentes no universo e na Criação.
MATTANÓ
(07/05/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O Homo Sapiens é o responsável pela vida no planeta Terra e por rogar a Deus a sua ajuda para cuidar dele, pois de que serve navegar pelo universo sem ter um planeta a salvo e rico em natureza, flora e fauna, que continue sustentando a vida e a sua diversidade. Não temos que repetir a parábola do filho pródigo que sai de casa com sua herança e a desperdiça voltando humilhado para sua casa que decide acolhê-lo, pois se sairmos pelo universo com nossas heranças e riquezas e consumi-las ficaremos pobres e a volta será difícil, pois o pai neste caso é o próprio planeta que terá que ter se regenerado para nos receber, mas se não se regenerou não seremos bem sucedidos em nosso retorno e seremos os culpados pela destruição do nosso mundo.
MATTANÓ
(07/05/2023)
ALIENS NÃO ATACAM E NEM ABDUZEM ALIENS (2023):
Mattanó explica que os mass mídias tentam esconder que o Amor de Deus, de Jesus e de Maria é Deus e não um alienígena ou alien, pois já foi e é vítima de tentativas de abdução com prática de tortura, dor e telepatia para controla-lo como a um animal feroz, ou seja, aliens não atacam e nem abduzem com prática de tortura, dor e telepatia para controlar seu alvo ou objeto de abdução como fazem e já fizeram comigo em outros aliens, pois essa prática de tortura, dor, telepatia, dominação e controle pode também levar a morte do animal ou ser humano, pois é uma prática utilizada em outros animais para extração de órgãos e de sangue após a imobilização destes animais, portanto estamos sujeitos a esse tipo de intervenção alienígena e creio que temos que evoluir, senão continuaremos na mesma posição na escala evolutiva de dominados e de presas desses predadores alienígenas. Numa guerra quando o oponente destrói um instrumento ou tecnologia como as de mass mídias temos que substituí-las por outras e melhores, temos que reinventá-las e preservar o exército de combatentes e sobretudo os mais fortes e talentosos como os mais inteligentes e mais fortes e mais capazes, com mais habilidades que possam ajudar o grupo ou a humanidade a vencer a sua luta, batalha e guerra, ou seja, a televisão e sua programação não é mais importante do que o Amor de Deus, de Jesus e de Maria nesta guerra contra os alienígenas.
MATTANÓ
(08/05/2023)
DENÚNCIA DE CRIME (2023):
Mattanó denuncia que transformar a vida onírica por meio da paranormalidade telepática em linguagem consciente ou em vida anímica ou em mundo virtual é como transformar a realidade e os sons em teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995, é curandeirismo e charlatanismo, é crime!
MATTANÓ
(10/05/2023)
O SÍMBOLO FÁLICO SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que aqueles que acreditam que o símbolo fálico pertence ao universo masculino indiscriminadamente, ou seja, sem regras que o limitem como idade a para sua concepção, significado e sentido, que por sua vez aparecem depois dos 5, 6 ou 7 anos de idade nas crianças, no período de operações concretas onde a criança consegue atribuir significado e sentido as suas representações e formar símbolos mediante abstrações de equivalências de estímulos. Antes deste período objetos como pirulitos, canetas, lápis, etc., nunca têm significado e sentido fálico, pois a criança não compreende isto e não tem a capacidade de significar e de atribuir sentido fálico a eles, mesmo que inconscientemente, até porque ainda não esta recalcada e o símbolo fálico é um símbolo de poder, de um ritual onde a criança é iniciada num rito de afetividade e transferência, de identificação sexual, porém ainda sem malícia e sem maldade, uma identificação sexual ingênua e pura que capacita a criança a lidar com o poder para que tenha progressiva independência através da educação escolar que lhe confere poder, sabedoria, conhecimento, domínio sobre a linguagem e as operações cognitivas, porém esse símbolo fálico só repercutirá com o advento da malícia e da maldade. E no mapa cognitivo fica impressa a marca dos símbolos que depois chamaremos de fálicos, ou seja, que não eram fálicos, como devemos chama-los? Devemos saber analisar e interpretar o inconsciente, o comportamento, a funcionalidade, a linguagem, a moral, as relações sociais, as operações cognitivas e o mapa cognitivo para poder discriminar se esse símbolo se refere a algo fálico ou apenas a algo apenas lúdico, o lúdico é o que constrói as relações com os objetos dessas crianças nessa etapa da vida, antes de 5, 6 ou 7 anos de idade, ou melhor, o lúdico e seus desenvolvimentos, como a oralidade, o componente anal, o sensório-motor, o pré-operacional e a anomia moral.
MATTANÓ
(12/05/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR E PARA A SUA FAMÍLIA EM 15 DE MAIO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 02H40:
¨No outro artista a minha música se ouve a voz do Diabo, pois só se ouve a voz do ladrão, do invejoso e do assassino, do torturador, do crucificador e do estuprador, do pedófilo, do sequestrador e do escravizador, seja ele quem for e quando for se não for o meu Amor. Ouve-se a voz do Diabo, pois ouve-se a mensagem do Diabo, de ladrão, de invejoso, de assassino, de torturador, de crucificador, de estuprador, de pedófilo, de sequestrador e de escravizador e não a mensagem do meu Amor que é Deus e Santo e não conhece o pecado.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de maio de 2023.
MATTANÓ
(15/05/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Religião quem faz é Deus, pois não existe religião sem milagres e sem o sobrenatural, sem curas e sem conversões, por isso a Voz do Amor de Jesus e de Maria é a matéria que molda a pedra angular da Igreja, São Pedro e cada Papa ou Santo Papa da Santa Igreja de Jesus Cristo.
MATTANÓ
(15/05/2023)
Mattanó aponta que problemas psicológicos do inconsciente podem ser tratados através do re-ensino da linguagem e da alfabetização, através do ensino da coerência textual e dos argumentos, dos seus processos de atingir a vontade e buscar a adesão as suas opiniões, valores ou propostas, desejos ou comportamentos, estilos de vidas, significados e sentidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, ou seja, força dos argumentos e efeitos que você intenciona com tais argumentos provocar no decodificador, e o processo da comunicação que envolve codificação da mensagem, decodificação da mensagem, um canal, ruído, feedback positivo e feedback negativo, e feedfoward, visto que é a linguagem o comportamento que atinge o inconsciente, que o molda e lhe faculta seus processos de niilismo, condensação, deslocamento, comportamento, relações sociais, gestalts e insights através dos seus significados e sentidos, ou metáforas e metonímias, através do treino da linguagem consciente podemos treinar o nosso inconsciente e melhorar o seu desempenho.
MATTANÓ
(17/05/2023)
DENÚNCIA DE CRIME CONTRA A VIDA E A SAÚDE (2023):
Mattanó explica que quando vamos fazer qualquer tipo de exame laboratorial com procedimentos que necessitam de instrumentos e de intervenção tecnológica ou operacional, o examinador manda o examinado ficar em silêncio e calmo, em posição de repouso, ele não pode estar sentido dor e nem estar sendo torturado, sofrendo lavagem cerebral, tentativas de abdução alienígena ou estupro virtual, não deve estar envergonhado, com medo ou se sentindo humilhado com o procedimento que deve ser bem explicado para evitar estas distorções psíquicas e comportamentais na consciência do examinado, qualquer exame seja de pressão sanguínea, de visão, de covid, de sangue, de dengue, de pneumonia, de raio-x, de cefaleia, de intoxicação alimentar, de obesidade, de densidade óssea, de mapa cerebral, de ressonância magnética, de ultra-som, de audição, de psicomotricidade, de personalidade, de humor, de temperamento, de inteligência, de vocação profissional ou de orientação profissional, dos sonhos, dos comportamentos, do inconsciente, dos relacionamentos, da afetividade, da dinâmica familiar e entre grupos, do trabalho, da escola, do hospital, do hospício ou do manicômio, do posto de saúde, da unidade básica de saúde, do fisioterapeuta, do dentista, etc., seja quem for e onde for, ele deve ficar em silêncio e em repouso, por isso os exames que são feitos com operações no mundo virtual, do conhecimento, telepático ou paranormal causam lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro virtual, despersonalização, violência, dor, loucura, paranoia, depressão, pânico, problemas neurológicos que contaminam todas as provas coletadas contra as vítimas desses eventos, fazendo necessário esclarecer que todas são vítimas, pois permanecem em segurança e em controle e cuidados das polícias e autoridades do Brasil e do mundo, exceto quando são expostas a violência, tráfico e terror, loucura, alienígenas e criminosos, ladrões e quadrilhas organizadas de ladrões e de traficantes e estupradores que se infiltram no público dos estádios e arenas de esportes e que usam os veículos de comunicação de massa para perseguirem suas vítimas através dos programas esportivos e de diversão, cultura e arte.
MATTANÓ
(18/05/2023)
ESTUDO SOBRE A TEORIA DA MATEMÁTICA CRIATIVA DA PSICOLOGIA DO JUDICIÁRIO SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó especula que os problemas não são todos iguais, ou seja, eles são diferentes uns dos outros, eles têm composição e estrutura que os definem matematicamente para a sua funcionalidade através da causalidade S – R – C, estímulo – resposta – consequência, ou Ctx – S – R – C, contexto – estímulo – resposta – consequência, uma funcionalidade operacional que é justamente a solução deles através do cálculo do problema matemático. Criativamente, o cálculo do problema matemático, pode significar e ter sentidos diferentes, por isso eles são todos diferentes uns dos outros, assim como os da vida psíquica, comportamental e social.
MATTANÓ
(19/05/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Assim como arma nas mãos de crianças jamais, pois é crime, é colocar a vida dessas crianças e dos seus em risco! Então arma de telepatia, conhecimento e mundo virtual nas mãos de indivíduos incapacitados, sejam eles reis ou rainhas, presidentes ou imperadores, sejam governadores ou prefeitos, sejam vereadores ou deputados, sejam senadores ou profissionais de outras áreas que não tenham capacitação para o uso desse tido de arma, então, jamais, pois pode causar a morte de milhares ou milhões de indivíduos e prejudicar a vida e a saúde de outros milhares de vítimas, pois quem detém poder sobre o mando e a responsabilidade destas armas não possui curso técnico, formação profissional e nem aconselhamento e informação necessária para poder manusear esse tipo de arma com responsabilidade e cautela, sem expor a vida de bilhões ao perigo das guerras e das doenças incuráveis como a esquizofrenia, o diabetes mielitus, a pedofilia, a criminalidade, as psicoses e as sociopatias ou psicopatias, a demência, a loucura, os problemas psicomotores e na motricidade, os problemas neurológicos, o câncer, a fadiga, a exaustão, a escravidão, o tráfico, o terror, o ódio, a intolerância, o racismo, o feminicídio, o infanticídio, os acidentes de trânsito e os acidentes aéreos, os acidentes domésticos, o cárcere privado e a privação de liberdade, o espancamento e o esfaqueamento, o envenenamento e o erro médico malicioso e maldoso, mal-intencionado e consciente, a malícia e a maldade das polícias por causa das autoridades que as controlam e tentam me roubar o patrimônio, a vida e a família, a trapaça nos jogos e competições esportivas, a vingança, a extorsão, o estupro virtual, o próprio mundo virtual que se transforma numa ameaça depois de ter sido torturado, violado e violentado de todas as formas possíveis, e a incapacidade.
MATTANÓ
(19/05/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Deus é a maior Criação do Universo! Ele é o Intermediador dos corpos celestes e das formas de vidas que existem no cosmos, nos mundos, nas estrelas, Ele deve sempre ser o responsável pelo significado e pelo sentido de paz, coerência, liberdade, evolução, progresso, justiça, saúde, bem-estar, família, educação, trabalho, cultura, espiritualidade, vida, reprodução, individualidade e desenvolvimento, cidadania e Salvação, de suas comunidades levando este significado e sentido de Criação e de Universo para além de suas fronteiras, nos mistérios dos poderes do espaço e do universo.
MATTANÓ
(21/05/2023)
A CRIATIVIDADE FONÉTICA, ALFABÉTICA E LINGÜÍSTICA HUMANA SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que a diversidade linguística do Homo Sapiens traduz a sua capacidade de realizar equivalências de estímulos com sua capacidade fonética, alfabética e linguística, e assim realizar operações que parecem não ter ligações, mas estão ligadas pela criatividade fonética, alfabética e linguística humana.
MATTANÓ
(22/05/2023)
Mattanó aponta que nós aproximamos o estímulo ambiental, por meio do deslocamento e do comportamento, do nosso desejo, necessidade, vontade, ilusão virtual, prazer ou realidade, por isso estamos sempre inventando problemas com justificativas através do controle, da literalidade, das razões e da leitura contingencial do contexto. O melhor pode ser evitar que o desejo, a necessidade, a ilusão virtual, o prazer e/ou a realidade dominem a sua análise e interpretação do mundo objetal, mas permaneça uma consciência e uma homeostase, um equilíbrio entre estas forças e contingências na sua análise e interpretação do seu mundo objetal, formando uma consciência única e individual amparada na consciência coletiva da sua espécie e universal do universo inteiro.
MATTANÓ
(23/05/2023)
Mattanó aponta que no delírio o S (estímulo) se apropria da realidade delirante do indivíduo através do condensamento inconsciente, por isso é tão difícil discriminar o que é realidade e o que é delírio na humanidade de um esquizofrênico. Essa voz que oferece e pede Amor é justamente o grito de dor e de silêncio que pede paz através da sua condição humana.
MATTANÓ
(23/05/2023)
RITOS INVOLUTIVOS SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que podem existir ritos involutivos que se manifestam na vida sexual do Homo Sapiens, por exemplo, através do sexo oral que pode ser interpretado como um rito de afogamento e um rito de posse com a finalidade de por em prática a pulsão de morte do casal que vive seu ápice no momento do amor, da pulsão de vida; outro exemplo de rito involutivo pode ser o homossexualismo, pois exibe a pulsão de morte de uma fase pré-fálica, normalmente, anal, pois é sado-masoquista em sua finalidade, em substituição do amor genital que garante a reprodução da sua espécie, indivíduo e família, essa substituição põe em prática a posse validada na construção anal e não no amor que é a permanência do objeto, que é validado na genitalidade e na evolução.
MATTANÓ
(26/05/2023)
Mattanó aponta que organizações internacionais e nacionais, de Estado, deveriam ter leis que solicitassem exame de periculosidade para políticos, autoridades e militares, e não somente para indivíduos comuns, em casos de denúncias ou em violência, assassinatos, perseguições, atentados, crimes políticos e administrativos, corrupção e guerras, se houver comprovação de que estes representantes estão violando leis, direitos, deveres, obrigações, privilégios e liberdades fundamentais do Estado e internacionais. Muitas guerras e conflitos poderiam ser evitados e resolvidos mais facilmente!
MATTANÓ
(26/05/2023)
Mattanó aponta que mentes doentes não aceitam a substituição, pois a substituição é processo psíquico inconsciente e comportamental derivado da evolução da nossa espécie, apenas seres mais evoluídos são capazes de substituir objetos, ou seja, de pensar, de parar para pensar e substituir um pensamento inoperante por outro melhor e operante, ou seja, um pensamento que cause aprendizagem e respostas com consequências desagradáveis, não reforçadoras, repercutindo como inoperante, sendo substituído por outro operante, que também cause aprendizagem e agora respostas com consequências agradáveis, ou seja, reforçadoras. Assim mentes doentes nunca aceitam o evento da substituição, nem no mundo virtual, causando periclitação da vida e da saúde do indivíduo e da sociedade, pois tudo tem que ser reforçador e agradável para esse indivíduo, já que o não reforçador é desagradável e causa fuga, esquiva e extinção, eventos não tolerados por quem manipula a minha mente inconsciente e o meu comportamento encoberto, e o meu mundo virtual, desde 1999, pois julgam em Tribunais tudo o que eu penso como que se eu desejasse e amasse, quisesse realizar tudo o que eu penso! Eu digo: ninguém consegue realizar tudo o que pensa e nem todos os seus sonhos, nem com a ajuda de bilionários!
MATTANÓ
(26/05/2023)
(4)“Estou tão resfriada que não consigo durch die Ase natmen - quero dizer, Nase atmen”, disse a mesma paciente numa outra ocasião. E entendeu imediatamente como viera a cometer o lapso. “Todos os dias pego o bonde na Rua Hasenauer, e hoje de manhã, enquanto esperava por ele, ocorreu-me que, se eu fosse francesa, diria ‘Asenauer‘, porque os franceses sempre deixam de pronunciar o h no começo das palavras.” Trouxe então uma série de reminiscências de franceses a quem havia conhecido, e depois de muitos rodeios chegou à lembrança de ter desempenhado, aos quatorze anos, o papel de Picarde na pequena peça Kurmärker und Picarde, e de ter-se expressado nessa ocasião num alemão defeituoso. A chegada fortuita de um hóspede de Paris a sua pensão despertara toda essa série de lembranças. A troca dos sons, portanto, foi resultante da perturbação causada por um pensamento inconsciente que provinha de um contexto completamente diverso.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a troca de sons nas palavras fora resultante da perturbação causada por um pensamento inconsciente que provinha de um contexto completamente diverso.
Mattanó aponta que a troca de sons nas palavras fora resultante da perturbação causada por um pensamento inconsciente que provinha de um contexto completamente diverso. A troca de sons nas palavras produz o ¨efeito de contato dos sons¨ que pode ser explicado como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem um pensamento inconsciente que provêm de um contexto completamente diverso, esse ¨efeito de contato dos sons¨ ou a contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelo ¨efeito de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. O ¨efeito de contato dos sons¨ também pode ser explicado através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam o ¨efeito de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência.
MATTANÓ
(27/05/2023)
(5)Mecanismo similar teve o lapso de outra paciente, que teve uma falha de memória em meio à reprodução de uma lembrança infantil há muito esquecida. Sua memória se recusava a dizer-lhe em que parte do corpo a mão lasciva e indiscreta de outra pessoa a havia segurado. Logo depois da sessão, foi visitar uma amiga com quem conversou sobre residências de veraneio. Indagada sobre a localização de sua casa de veraneio em M., ela respondeu: “na Berglende [coxa da montanha]”, em vez de Berglehne [encosta da montanha].
(6)Quando perguntei a outra paciente, ao final da sessão, como estava passando seu tio, ela respondeu: “Não sei, atualmente só o vejo in flagranti.” No dia seguinte, começou dizendo: “Estou muito envergonhada por ter-lhe dado uma resposta tão tola. É claro que o senhor deve ter-me tomado por uma pessoa muito inculta, que está sempre confundindo as palavras estrangeiras. Eu queria dizer en passant.” Ainda não sabíamos qual a origem das palavras estrangeiras que ela usara erroneamente. Na qual a origem da palavras estrangeiras que ela usara erroneamente. Na mesma sessão, porém, dando prosseguimento ao tema da véspera, ela apresentou uma reminiscência em que o papel principal consistia em ser surpreendida in flagranti. Portanto, o lapso da fala do dia anterior antecipara a lembrança que, naquele momento, ainda não se havia tornado consciente.
(7)A certa altura da análise de outra paciente, tive que dizer-lhe de minha suspeita de que ela sentira vergonha de sua família na época que estávamos considerando, e que havia censurado seu pai por algo que ainda nos era desconhecido. Ela não se lembrou de nada parecido e, ainda por cima, declarou que isso era improvável. Contudo, prosseguiu com a conversa tecendo alguns comentários sobre sua família: “Uma coisa eu tenho que admitir: eles são pessoas fora do comum, todos têm Geiz [avareza]… quero dizer, Geist [inteligência].” E, essa era, na verdade, a censura
que ela recalcara, desalojando-a da memória. É freqüente a situação em que a idéia que se quer reter é precisamente a que se impõe sob a forma de um lapso da fala (recorde-se o lapso de Meringer) de “zum Vorschwein gekommen” [“vieram à luz”], [em [1]]. A única diferença é que, no caso de Meringer, a pessoa queria guardar para si algo que estava em sua consciência, ao passo que minha paciente não sabia o que estava sendo retido, ou, dito de outra maneira, não sabia que estava retendo alguma coisa, nem que coisa era essa.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de outra paciente, que teve uma falha de memória, foi produzido
em meio à reprodução de uma lembrança infantil há muito esquecida, ela respondeu: “na Berglende [coxa da montanha]”, em vez de Berglehne [encosta da montanha].
O lapso da fala do dia anterior antecipara a lembrança que, naquele momento, ainda não se havia tornado consciente, ela respondeu: “Não sei, atualmente só o vejo in flagranti.”. Eu queria dizer en passant.”
“Uma coisa eu tenho que admitir: eles são pessoas fora do comum, todos têm Geiz [avareza]… quero dizer, Geist [inteligência].” E, essa era, na verdade, a censura que ela recalcara, desalojando-a da memória. É freqüente a situação em que a idéia que se quer reter é precisamente a que se impõe sob a forma de um lapso da fala (recorde-se o lapso de Meringer) de “zum Vorschwein gekommen” [“vieram à luz”], [em [1]]. A única diferença é que, no caso de Meringer, a pessoa queria guardar para si algo que estava em sua consciência, ao passo que minha paciente não sabia o que estava sendo retido, ou, dito de outra maneira, não sabia que estava retendo alguma coisa, nem que coisa era essa.
O exemplo seguinte de lapso da fala também remonta a uma retenção propositada. ... continuou: “Mas aí, quando se chega ‘nach Hose‘ e se pode trocar de roupa…” É evidente que a intenção dela fora fazer uma enumeração mais completa de suas roupas: blusa, combinação e Hose [calcinhas]. Mas na fase seguinte, de conteúdo independente, a palavra suprimida veio à tona, contra sua vontade, como uma distorção de “nach Hause [casa]”, palavra semelhante.
Quando um nome é substituto do nome de outro esquecido, por exemplo, o nome Matthäus, no qual me detive, era, portanto, um substituto do nome de rua esquecido.
Agora, empenhava-se em descobrir as impressões da véspera que o sonho tomara como de ponto de partida. Se um adulto e uma criança forem picados simultaneamente, deve-se cuidar primeiro do ferimento da criança. Isso dependeria muito, dissera ele, da espécie de cobra pela qual se fosse picado. Nesse ponto, interrompi-a e perguntei: mas ele não disse que temos muito poucas espécies venenosas em nossa região, e quais são as mais temíveis? “Sim, ele salientou a ‘Klapperschlange [cascavel]’. Meu riso chamou-lhe a atenção para o fato de que teria dito alguma coisa errada. Ela não corrigiu o nome mas voltou atrás na afirmação: “Sim, é claro, essa não existe entre nós; ele falou da víbora. Como é que eu fui pensar na cascavel?” Desconfiei que isso se devesse à interferência dos pensamentos que se ocultavam por trás do sonho. Um suicídio por picada de cobra dificilmente poderia ser outra coisa senão uma alusão à bela Cleópatra [em alemão “Kleopatra”]. A grande semelhança fonética entre as duas palavras, a ocorrência em ambas das mesmas letras, “Kl… p…r”, na mesma ordem, e do mesmo “a” tônico, eram inconfundíveis. Essa boa correspondência entre os nomes “Klapperschlange” e ‘‘Kleopatra” resultou numa restrição momentânea do juízo da paciente, tanto que ela não se chocou com a afirmação de que o conferencista instruíra seu público em Viena sobre como tratar mordidas de cascavel.
Mattanó aponta que o lapso de outra paciente, que teve uma falha de memória, foi produzido em meio à reprodução de uma lembrança infantil há muito esquecida, ela respondeu: “na Berglende [coxa da montanha]”, em vez de Berglehne [encosta da montanha].
O lapso da fala do dia anterior antecipara a lembrança que, naquele momento, ainda não se havia tornado consciente, ela respondeu: “Não sei, atualmente só o vejo in flagranti.”. Eu queria dizer en passant.”
“Uma coisa eu tenho que admitir: eles são pessoas fora do comum, todos têm Geiz [avareza]… quero dizer, Geist [inteligência].” E, essa era, na verdade, a censura que ela recalcara, desalojando-a da memória. É freqüente a situação em que a idéia que se quer reter é precisamente a que se impõe sob a forma de um lapso da fala (recorde-se o lapso de Meringer) de “zum Vorschwein gekommen” [“vieram à luz”], [em [1]]. A única diferença é que, no caso de Meringer, a pessoa queria guardar para si algo que estava em sua consciência, ao passo que minha paciente não sabia o que estava sendo retido, ou, dito de outra maneira, não sabia que estava retendo alguma coisa, nem que coisa era essa.
O exemplo seguinte de lapso da fala também remonta a uma retenção propositada. ... continuou: “Mas aí, quando se chega ‘nach Hose‘ e se pode trocar de roupa…” É evidente que a intenção dela fora fazer uma enumeração mais completa de suas roupas: blusa, combinação e Hose [calcinhas]. Mas na fase seguinte, de conteúdo independente, a palavra suprimida veio à tona, contra sua vontade, como uma distorção de “nach Hause [casa]”, palavra semelhante.
Quando um nome é substituto do nome de outro esquecido, por exemplo, o nome Matthäus, no qual me detive, era, portanto, um substituto do nome de rua esquecido.
Agora, empenhava-se em descobrir as impressões da véspera que o sonho tomara como de ponto de partida. Se um adulto e uma criança forem picados simultaneamente, deve-se cuidar primeiro do ferimento da criança. Isso dependeria muito, dissera ele, da espécie de cobra pela qual se fosse picado. Nesse ponto, interrompi-a e perguntei: mas ele não disse que temos muito poucas espécies venenosas em nossa região, e quais são as mais temíveis? “Sim, ele salientou a ‘Klapperschlange [cascavel]’. Meu riso chamou-lhe a atenção para o fato de que teria dito alguma coisa errada. Ela não corrigiu o nome mas voltou atrás na afirmação: “Sim, é claro, essa não existe entre nós; ele falou da víbora. Como é que eu fui pensar na cascavel?” Desconfiei que isso se devesse à interferência dos pensamentos que se ocultavam por trás do sonho. Um suicídio por picada de cobra dificilmente poderia ser outra coisa senão uma alusão à bela Cleópatra [em alemão “Kleopatra”]. A grande semelhança fonética entre as duas palavras, a ocorrência em ambas das mesmas letras, “Kl… p…r”, na mesma ordem, e do mesmo “a” tônico, eram inconfundíveis. Essa boa correspondência entre os nomes “Klapperschlange” e ‘‘Kleopatra” resultou numa restrição momentânea do juízo da paciente, tanto que ela não se chocou com a afirmação de que o conferencista instruíra seu público em Viena sobre como tratar mordidas de cascavel.
As substituições, as falhas na memória e os lapsos de falas, os ¨efeitos de contato dos sons¨ podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência.
MATTANÓ
(27/05/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 27 DE MAIO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 09H30:
¨Deus vai fazer o fogo da estrela Betelgeuse se dissipar em pouco tempo.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 27 de maio de 2023.
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Toda pirâmide carrega consigo em seu cume um ¨olho¨ que tudo vê, que tudo observa, que pode ver nas quatro direções, trata-se talvez, pois, do ¨Olho da Passagem do Reino dos Mortos¨, talvez do ¨Olho de um Xamã ou Sacerdote¨ que ritualiza essa passagem.
A herança das pirâmides é justamente o papel medíocre daqueles que são engolidos pelo Reino dos Mortos e não regressam para enfrentar a pobreza, a violência, a escravidão e a energia que as pirâmides oferecem aos seus visitantes, gerando um sentimento de impotência, ou é o papel heroico e vitorioso daqueles que vencem o Reino dos Mortos regressando e ressuscitando, para enfrentar a pobreza, a violência, a escravidão e a energia que as pirâmides oferecem aos seus visitantes, de modo que criem e aprendam repertórios comportamentais que os ajudem a se adaptar as adversidades do meio ambiente.
MATTANÓ
(28/05/2023)
OUTRA FORMA DE LIDAR E TRATAR A PULSÃO AUDITIVA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que outra forma de se tratar e intervir com educação na formação e manutenção da pulsão auditiva de Mattanó, modificando seu significado e sentido, e suas consequências é através da amizade dos amigos e amigas, pois é a amizade a fonte de prazer que ajuda a construir a realidade psíquica, fonte de fraternidade, solidariedade, convivência, Amor, respeito e humanidade, saúde e bem-estar, é através da amizade que o comportamento verbal ganha significado e sentido e pode ser resignificado em seus alicerces de literalidade, controle e razões, indo além do contexto, ingressando na Teoria da Abundância de Mattanó, onde o indivíduo deixa de ser controlado por significados e sentidos, pela sua funcionalidade e pelo seu inconsciente, pela literalidade, controle e razões, pelo contexto, pela linguagem e passa a adquirir uma consciência formada e formadora de liberdade para se viver e para se ensinar a viver através de ritos e mitos que sustentem esta condição que se traduz em homeostase e em equilíbrio bio-psico-social, filosófico, virtual e espiritual que corresponde, justamente, a sua consciência que passa agora a dar um novo significado e um novo sentido aos objetos do mundo, resignificando aos poucos suas relações e relacionamentos, pautados agora na amizade.
MATTANÓ
(31/05/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE JUNHO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL À 01H55:
¨O responsável pela explosão da betelgeuse não é o Amor!¨
COMENTÁRIO DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR ÀS 03H50 EM LONDRINA/PR/BRASIL, EM 02 DE JUNHO DE 2023:
¨Não é o Amor (o responsável pela explosão da estrela betelgeuse), o Amor não é E.T., já disse! (O Amor não é extraterrestre, Ele é Deus e Criador do mundo e do universo!). Os extraterrestres são criação de Deus, mas a sua inteligência é como a do Homo Sapiens ou do homem e da mulher, pecadora e capaz de errar e de destruir a Criação, por isso são os extraterrestres os responsáveis pela explosão da betelgeuse!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de junho de 2023.
MATTANÓ
(02/06/2023)
O prosseguimento da análise trouxe outras confirmações. Na véspera, a sonhadora visitara pela primeira vez o monumento a Marco Antônio, de Strasser, que ficava nas imediações de sua casa. Essa, portanto, era a segunda causa instigadora do sonho (a primeira fora a conferência sobre mordida de cobra). Na contaminação do sonho, ela embalava uma criança nos braços, cena que a fez lembrar de Gretchen. Outros pensamentos que lhe ocorreram trouxeram reminiscências de Arria und Messalina. O aparecimento do nome de tantas peças teatrais nos pensamentos oníricos já permite suspeitar de que, quando mais jovem, a sonhadora alimentara uma paixão secreta pela profissão de atriz. O começo do sonho - “Uma criança resolvera pôr fim a sua vida através de uma mordida de cobra” - não tinha, na verdade, outro sentido senão o de que, quando criança, ela resolvera tornar-se uma atriz famosa algum dia. Por fim, ramificou-se do nome “Messalina” o curso de pensamentos que levara ao conteúdo essencial do sonho. Certos acontecimentos recentes haviam-lhe despertado a apreensão de que seu único irmão viesse a fazer um casamento socialmente inadequado, uma mésalliance com uma não-Ariana.
Um alemão que viajava pela Itália precisou de uma correia para amarrar sua mala danificada. Para “correia” [“Riemen”] o dicionário lhe indicou a palavra italiana “coreggia”. “Será fácil guardar essa palavra”, considerou ele, “pensando no pintor Correggio”. Depois disso, entrou uma loja e pediu “una ribera”.
Aparentemente, ele não conseguira substituir a palavra alemã pela italiana em sua memória, mas seus esforços não foram completamente infrutíferos. Ele sabia que precisava ater-se ao nome de um pintor, e assim esbarrou, não no nome do pintor que soava como a palavra italiana, mas no de outro que se parecia com a palavra alemã “Riemen”. É evidente que, tal como incluí esse caso como exemplo de um lapso da fala, poderia também tê-lo citado como exemplo do esquecimento de nomes.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a contaminação do sonho pode servir de meio para o lapso de fala com o exemplo, onde ela, a sonhadora, embalava uma criança nos braços, cena que a fez lembrar de Gretchen. Outros pensamentos que lhe ocorreram trouxeram reminiscências de Arria und Messalina. O aparecimento do nome de tantas peças teatrais nos pensamentos oníricos já permite suspeitar de que, quando mais jovem, a sonhadora alimentara uma paixão secreta pela profissão de atriz. O começo do sonho - “Uma criança resolvera pôr fim a sua vida através de uma mordida de cobra” - não tinha, na verdade, outro sentido senão o de que, quando criança, ela resolvera tornar-se uma atriz famosa algum dia. Por fim, ramificou-se do nome “Messalina” o curso de pensamentos que levara ao conteúdo essencial do sonho. Certos acontecimentos recentes haviam-lhe despertado a apreensão de que seu único irmão viesse a fazer um casamento socialmente inadequado, uma mésalliance com uma não-Ariana.
Explica também que o lapso de fala pode levar ao esquecimento de nomes com o exemplo onde um alemão que viajava pela Itália precisou de uma correia para amarrar sua mala danificada. Para “correia” [“Riemen”] o dicionário lhe indicou a palavra italiana “coreggia”. “Será fácil guardar essa palavra”, considerou ele, “pensando no pintor Correggio”. Depois disso, entrou uma loja e pediu “una ribera”.
Aparentemente, ele não conseguira substituir a palavra alemã pela italiana em sua memória, mas seus esforços não foram completamente infrutíferos. Ele sabia que precisava ater-se ao nome de um pintor, e assim esbarrou, não no nome do pintor que soava como a palavra italiana, mas no de outro que se parecia com a palavra alemã “Riemen”.
Mattanó aponta que a contaminação do sonho pode servir de meio para o lapso de fala com o exemplo, onde ela, a sonhadora, embalava uma criança nos braços, cena que a fez lembrar de Gretchen. Outros pensamentos que lhe ocorreram trouxeram reminiscências de Arria und Messalina. O aparecimento do nome de tantas peças teatrais nos pensamentos oníricos já permite suspeitar de que, quando mais jovem, a sonhadora alimentara uma paixão secreta pela profissão de atriz. O começo do sonho - “Uma criança resolvera pôr fim a sua vida através de uma mordida de cobra” - não tinha, na verdade, outro sentido senão o de que, quando criança, ela resolvera tornar-se uma atriz famosa algum dia. Por fim, ramificou-se do nome “Messalina” o curso de pensamentos que levara ao conteúdo essencial do sonho. Certos acontecimentos recentes haviam-lhe despertado a apreensão de que seu único irmão viesse a fazer um casamento socialmente inadequado, uma mésalliance com uma não-Ariana.
Explica também que o lapso de fala pode levar ao esquecimento de nomes com o exemplo onde um alemão que viajava pela Itália precisou de uma correia para amarrar sua mala danificada. Para “correia” [“Riemen”] o dicionário lhe indicou a palavra italiana “coreggia”. “Será fácil guardar essa palavra”, considerou ele, “pensando no pintor Correggio”. Depois disso, entrou uma loja e pediu “una ribera”.
Aparentemente, ele não conseguira substituir a palavra alemã pela italiana em sua memória, mas seus esforços não foram completamente infrutíferos. Ele sabia que precisava ater-se ao nome de um pintor, e assim esbarrou, não no nome do pintor que soava como a palavra italiana, mas no de outro que se parecia com a palavra alemã “Riemen”.
As substituições, as falhas na memória e os lapsos de falas, as contaminações dos sonhos, os ¨efeitos de contato dos sons¨ podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência.
MATTANÓ
(03/06/2023)
Quando colecionava lapsos da fala para a primeira edição deste livro, meu procedimento consistia em submeter à análise todos os casos que conseguia observar, mesmo os menos notáveis. Desde então, muitas outras pessoas se dedicaram à divertida tarefa de colecionar e analisar lapsos da fala, e assim me permitiram fazer uma seleção entre um material mais rico.
(12)Disse um jovem a sua irmã: “Rompi completamente as relações com os D., já nem os cumprimento mais.” “Pois é”, respondeu ela, “eles são uma bela Lippschaft.” Pretendia dizer “Sippschaft [corja, ralé]”, mas, no lapso, comprimiu duas idéias: a de que o próprio irmão certa vez começara um flerte com uma jovem dessa família, e a de que se comentava que esta se envolvera recentemente numa Liebschaft [relação amorosa] séria e irregular.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de fala podem ocorrer comprimindo duas ideias como vemos
no exemplo onde uma jovem diz a sua irmã: “Rompi completamente as relações com os D., já nem os cumprimento mais.” “Pois é”, respondeu ela, “eles são uma bela Lippschaft.” Pretendia dizer “Sippschaft [corja, ralé]”, mas, no lapso, comprimiu duas idéias: a de que o próprio irmão certa vez começara um flerte com uma jovem dessa família, e a de que se comentava que esta se envolvera recentemente numa Liebschaft [relação amorosa] séria e irregular.
Explica também que dois impulsos afetivos conflitantes podem encontrarem expressão
numa única palavra - justamente no lapso da fala, como vemos no exemplo onde um jovem dirigiu-se a uma dama na rua com as seguintes palavras: “Senhorita, permita-me que a ‘acom-sulte’ [‘begleit-digen’]”. É óbvio que ele pensara em dizer que gostaria de acompanhá-la [‘’begleiten‘’], mas temia que sua proposta pudesse insultá-la [“beleidigen”]. Desse modo, por outro lado, ele como que antecipou a resposta convencional da dama: “Mas o que é que o senhor está pensando de mim, como ousa me insultar dessa maneira?” (Relatado por O. Rank.)
Mattanó aponta que os lapsos de fala podem ocorrer comprimindo duas ideias como vemos
no exemplo onde uma jovem diz a sua irmã: “Rompi completamente as relações com os D., já nem os cumprimento mais.” “Pois é”, respondeu ela, “eles são uma bela Lippschaft.” Pretendia dizer “Sippschaft [corja, ralé]”, mas, no lapso, comprimiu duas idéias: a de que o próprio irmão certa vez começara um flerte com uma jovem dessa família, e a de que se comentava que esta se envolvera recentemente numa Liebschaft [relação amorosa] séria e irregular.
Explica também que dois impulsos afetivos conflitantes podem encontrarem expressão
numa única palavra - justamente no lapso da fala, como vemos no exemplo onde um jovem dirigiu-se a uma dama na rua com as seguintes palavras: “Senhorita, permita-me que a ‘acom-sulte’ [‘begleit-digen’]”. É óbvio que ele pensara em dizer que gostaria de acompanhá-la [‘’begleiten‘’], mas temia que sua proposta pudesse insultá-la [“beleidigen”]. Desse modo, por outro lado, ele como que antecipou a resposta convencional da dama: “Mas o que é que o senhor está pensando de mim, como ousa me insultar dessa maneira?” (Relatado por O. Rank.)
As substituições, as falhas na memória e os lapsos de falas, as contaminações dos sonhos,
o cumprimento de suas ideias, ou dois impulsos afetivos conflituosos, os ¨efeitos de contato dos sons¨ podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência.
MATTANÓ
(03/06/2023)
Menciono a seguir alguns exemplos de um artigo de Stekel intitulado “Confissões Inconscientes”, publicado no Berliner Tageblatt de 4 de janeiro de 1904.
(15)Aqui está outro exemplo de Stekel. “Minha mulher estava contratando uma governanta francesa para trabalhar durante as tardes e, depois de terem chegado a um acordo sobre as condições, quis ficar com as recomendações dela. A francesa lhe pediu permissão para conservá-las, indicando o seguinte motivo: Je cherche encore pour les après-midis, pardon, pour les avant-midis [Ainda estou procurando colocação para as tardes - quero dizer, para a manhã]. Obviamente, ela estava com a intenção de tentar a sorte em outros lugares e talvez conseguir melhores condições - intenção que realmente levou a cabo.”
(16)De Stekel: “Tive de fazer um sermão a uma esposa, e seu marido, a pedido de quem eu o fazia, ficou escutando do lado de fora da porta. Ao final de meu sermão, que a deixara visivelmente impressionada, eu disse: ‘Beijo-lhe as mãos, meu senhor.’ Para qualquer pessoa bem informada, eu estava assim traindo o fato de que minhas palavras destinavam-se ao marido e que eu as dissera por ele.”
(17)O Dr. Stekel nos informa, a seu próprio respeito, que em certa época estava tratando de dois pacientes de Trieste e, ao cumprimentá-los, costumava sempre trocar-lhes os nomes. “Bom dia, senhor Peloni”, dizia a Askoli, e “Bom dia, senhor Askoli”, dizia a Peloni. A princípio, ele não se inclinava a atribuir essa confusão a qualquer motivo mais profundo, mas sim a explicá-la pelo muito que havia em comum entre os dois senhores. Contudo, convenceu-se facilmente de que a troca dos nomes correspondia a uma espécie de vanglória, pois, desse modo, ele dava a entender a cada um de seus pacientes italianos que ele não era o único triestino a ir a Viena em busca de sua orientação médica.
(18)O próprio Dr. Stekel, durante uma tumultuada assembléia geral, disse: “Vamos agora brigar [streiten]” (em vez de “passar [schreiten]”) “ao item quatro da agenda.”
(19)Disse um professor em sua aula inaugural: “Não estou geneigt [inclinado]” (em vez de “geeignet [apto]”) “a descrever os méritos do meu estimado predecessor.”
(20)Disse o Dr. Stekel a uma dama que ele suspeitava estar com a doença de Graves: “A senhora é aproximadamente um Kropf [bócio]” (em vez de “Kopf [cabeça]”) “mais alta do que sua irmã.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que uma parte desagradável de meus pensamentos inconscientes é revelada
pelo exemplo seguinte: um médico que em suas palavras revelou por meio do lapso de linguagem que gostaria que sua paciente permanecesse por mais tempo adoentada em sua cama para que ele a visse.
Revela também que o lapso de linguagem pode mostrar uma parte desagradável da intenção do falante com o exemplo da mulher que conversava com sua governanta.
O lapso de linguagem pode servir como um sermão num determinado contexto como vemos, por exemplo, no caso onde o Dr. Stekel teve que fazer um sermão a uma esposa e a seu marido que ficou escutando do lado de fora.
Explica também que o lapso de linguagem pode ocorrer devido a algum tipo de vanglória, a troca dos nomes correspondia a uma espécie de vanglória, pois, desse modo, ele dava a entender a cada um de seus pacientes italianos que ele não era o único triestino a ir a Viena em busca de sua orientação médica.
Serve também para mostrar algum tipo de relacionamento.
E pode mostrar uma caracterização detalhada de como deve se comportar e agir em determinada ocasião ou em determinado contexto, como no de uma enfermidade com a sua alimentação.
Mattanó aponta explica que uma parte desagradável de meus pensamentos inconscientes é revelada pelo exemplo seguinte: um médico que em suas palavras revelou por meio do lapso de linguagem que gostaria que sua paciente permanecesse por mais tempo adoentada em sua cama para que ele a visse.
Revela também que o lapso de linguagem pode mostrar uma parte desagradável da intenção do falante com o exemplo da mulher que conversava com sua governanta.
O lapso de linguagem pode servir como um sermão num determinado contexto como vemos, por exemplo, no caso onde o Dr. Stekel teve que fazer um sermão a uma esposa e a seu marido que ficou escutando do lado de fora.
Explica também que o lapso de linguagem pode ocorrer devido a algum tipo de vanglória, a troca dos nomes correspondia a uma espécie de vanglória, pois, desse modo, ele dava a entender a cada um de seus pacientes italianos que ele não era o único triestino a ir a Viena em busca de sua orientação médica.
Serve também para mostrar algum tipo de relacionamento.
E pode mostrar uma caracterização detalhada de como deve se comportar e agir em determinada ocasião ou em determinado contexto, como no de uma enfermidade com a sua alimentação.
As substituições, as falhas na memória e os lapsos de falas, as contaminações dos sonhos, o cumprimento de suas ideias, ou dois impulsos afetivos conflituosos, a parte desagradável dos pensamentos, a parte desagradável da intenção do falante, um enunciado que pode servir como sermão, ou como vanglória, ou para mostrar como se processa algum tipo de relacionamento, e até de como se deve se comportar e agir em determinada ocasião e contexto, os ¨efeitos de contato dos sons¨ podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência.
MATTANÓ
(03/06/2023)
Os dois próximos [1] exemplos, fornecidos por T. Reik (1915), provêm de situações em que
os lapsos da fala ocorrem com facilidade especial - situações em que se tem de guardar muito mais do que se pode dizer.
(23)Um senhor apresentava suas condolências a uma jovem dama cujo marido morrera recentemente e quis acrescentar: “A senhora encontrará consolo ao dedicar-se [widmen] integralmente a seus filhos”, mas, em vez disso, falou “widwen”. O pensamento suprimido referia-se a outro tipo de consolo: uma viúva [Witwe] jovem e bonita logo encontrará novos prazeres sexuais.
(24)Numa reunião social à noite, o mesmo senhor conversava com essa dama sobre os grandes preparativos para a Páscoa que se haviam feito em Berlim e perguntou: “A senhora viu a exposição [Auslage] de hoje na Wertheim? Está totalmente decotada” [dekolletiert, em vez de dekoriert, decorada]. Ele não ousara exprimir sua admiração pelo decote da linda senhora e nisso veio à tona o pensamento proibido, transformando a decoração de uma vitrine ou exposição de mercadorias [Warenauslage] num decote, com a palavra “exposição” [Auslage] inconscientemente usada num duplo sentido.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos da fala ocorrem com facilidade especial - situações em que se tem de guardar muito mais do que se pode dizer.
Exemplo temos com um senhor apresentava suas condolências a uma jovem dama cujo marido morrera recentemente e quis acrescentar: “A senhora encontrará consolo ao dedicar-se [widmen] integralmente a seus filhos”, mas, em vez disso, falou “widwen”. O pensamento suprimido referia-se a outro tipo de consolo: uma viúva [Witwe] jovem e bonita logo encontrará novos prazeres sexuais.
Revela-se também no exemplo onde temos uma reunião social à noite, o mesmo senhor conversava com essa dama sobre os grandes preparativos para a Páscoa que se haviam feito em Berlim e perguntou: “A senhora viu a exposição [Auslage] de hoje na Wertheim? Está totalmente decotada” [dekolletiert, em vez de dekoriert, decorada]. Ele não ousara exprimir sua admiração pelo decote da linda senhora e nisso veio à tona o pensamento proibido, transformando a decoração de uma vitrine ou exposição de mercadorias [Warenauslage] num decote, com a palavra “exposição” [Auslage] inconscientemente usada num duplo sentido.
Mattanó aponta que os lapsos da fala ocorrem com facilidade especial - situações em que se tem de guardar muito mais do que se pode dizer.
Exemplo temos com um senhor apresentava suas condolências a uma jovem dama cujo marido morrera recentemente e quis acrescentar: “A senhora encontrará consolo ao dedicar-se [widmen] integralmente a seus filhos”, mas, em vez disso, falou “widwen”. O pensamento suprimido referia-se a outro tipo de consolo: uma viúva [Witwe] jovem e bonita logo encontrará novos prazeres sexuais.
Revela-se também no exemplo onde temos uma reunião social à noite, o mesmo senhor conversava com essa dama sobre os grandes preparativos para a Páscoa que se haviam feito em Berlim e perguntou: “A senhora viu a exposição [Auslage] de hoje na Wertheim? Está totalmente decotada” [dekolletiert, em vez de dekoriert, decorada]. Ele não ousara exprimir sua admiração pelo decote da linda senhora e nisso veio à tona o pensamento proibido, transformando a decoração de uma vitrine ou exposição de mercadorias [Warenauslage] num decote, com a palavra “exposição” [Auslage] inconscientemente usada num duplo sentido.
As substituições, as falhas na memória e os lapsos de falas, as contaminações dos sonhos, o cumprimento de suas ideias, ou dois impulsos afetivos conflituosos, a parte desagradável dos pensamentos, a parte desagradável da intenção do falante, um enunciado que pode servir como sermão, ou como vanglória, ou para mostrar como se processa algum tipo de relacionamento, e até de como se deve se comportar e agir em determinada ocasião e contexto, as situações em que se tem de guardar muito mais do que se pode dizer, os ¨efeitos de contato dos sons¨ podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência. A Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó refere-se, pois aos lapsos de fala que encontram sua gênese nos ¨efeitos de contato dos sons¨ que podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra, produtos da alfabetização. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, pois trata-se dos processos da alfabetização, por isso envolvem a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe roubam toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades gerando prazer que é compartilhado na vivência e experiência de aprendizagem alfabética de uma nova realidade promovida pela linguagem, pela argumentação e pela estruturação do inconsciente que se faz através da linguagem que tem papel de ensinar atos ilocucionários e atos perlocucionários para o alfabetizando e assim para o seu inconsciente que vai adquirindo força através de argumentos e efeitos visados através dos mesmos argumentos, de modo que se criem comportamentos e padrões funcionais de comportamentos, que atendam a realidade ou necessidade, mesmo que motivada por prazer, de responder a estímulo e produzir consequência(s). Os lapsos de fala são, pois, isto, padrões funcionais de comportamentos que atendem a necessidades ambientais e contextuais, incluindo a pulsão auditiva que produz lavagem cerebral, tortura, estupro virtual, extorsão, vingança e despersonalização quando agregamos a ela o desejo inconsciente vivido como coisa real, indiscriminável a consciência e absurda.
MATTANÓ
(03/06/2023)
A TEORIA DO RESÍDUO-AUDITIVO DE MATTANÓ DE 1995 (2023):
Mattanó aponta que o seu termo proposto em sala de aula para explicar o fenômeno da panela de pressão como modelo para o inconsciente e o consciente, donde o inconsciente é uma panela de pressão que estoura e se abre para o consciente, diz respeito ao resíduo-auditivo, que hoje, fica claro ter distinções técnicas, pois pertence à esfera dos delírios e do amor, dos chistes e dos lapsos de fala e dos lapsos de linguagem, criando um conceito único que reúne todos estes outros num único sem homogeneizá-los.
MATTANÓ
(03/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
As mudanças ambientais estimulam os indivíduos e os seres vivos a responderem segundo a influência do estímulo que desencadeia respostas e consequências que transformam o meio ambiente.
O meio ambiente torna-se produto subjetivo do Homo Sapiens que o transforma através do trabalho e da força produtiva que por sua vez pertencem ao meio ambiente.
O meio ambiente se transforma quando a capacidade do Homo Sapiens de subjetiva-lo o transforma alterando os seus significados e sentidos.
Os significados e os sentidos por sua vez constroem e alteram, transformam o meio ambiente.
O meio ambiente depende de significados e de sentidos para que exista na consciência do Homo Sapiens.
O meio ambiente é apropriado e se apropria da consciência do Homo Sapiens através dos seus significados e sentidos, da sua linguagem, conceitos e contextos, dos seus comportamentos e símbolos que criam simbologias e modos de analisa-lo e interpretá-lo.
O meio ambiente deriva de alguma análise e interpretação, de uma linguagem.
O meio ambiente tem mil línguas e mil linguagens, ele é infinito em sua análise e interpretação, em função da vida e do universo.
O meio ambiente no universo suscita valores como a vida, a criação e a destruição, o apocalipse e a morte, e a ressurreição.
O meio ambiente no universo suscita a luta pela sobrevivência e a apropriação do meio ambiente pela criatura ou ser vivo como adaptação.
MATTANÓ
(04/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O inconsciente pode ser tomado pela lavagem cerebral adquirindo repertório comportamental problemático ou com distúrbio, conforme o indivíduo e o seu caso, mas talvez nunca a lavagem cerebral seja tomada pelo inconsciente, revelando que o inconsciente é uma estrutura menor do que a estrutura da lavagem cerebral, porém talvez seja possível reconstruir o inconsciente através do comportamento e da linguagem com a limpeza da mente ou psicohigiene, através da Teoria da Abundância de Mattanó, e depois com coerência na linguagem e finalmente com a ressignificação, e a aceitação deste processo construindo um vínculo de Amor com a sua história de vida.
MATTANÓ
(04/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O pensamento não possui som, pois o pensamento dos surdos-mudos não produz som, permanece em silêncio e orientado por sinais, por uma linguagem de sinais, deste modo deduzimos que o pensamento é orientado, estimulado e respondido por sinais e não por sons. A telepatia por paranormalidade alienígena pode ser algo virtual, paranormal e/ou sobrenatural.
O mundo virtual não consegue realizar milagres e curas, mas somente o mundo sobrenatural. O mundo virtual se caracteriza por uma impotência e ausência de sentido e de significado, coisa que o sobrenatural desconhece e é rico.
A satisfação e o prazer aliam-se ao mundo psicobiológico e jamais ao mundo virtual que não tem sede no psicobiológico, mas apenas no epistemológico.
O medo e a dor física e emocional alicerçam-se no mundo psicobiológico e nunca no mundo virtual, pois este não pertence a esfera do mundo psicobiológico, mas apenas ao epistemológico.
A vergonha e a humilhação dependem do mundo psicobiológico e não do virtual para existirem.
O mundo virtual é como uma tela de cinema com filmes fascinantes, e eles não tem como penetrar no seu cérebro, senão por meio de ondas de transmissão quando você entra em contato visual e auditivo com eles, então o mundo virtual não existe, o que existe é a paranormalidade e as ondas de transmissão que invadem seu corpo, sua mente, seu cérebro, criando o mundo virtual, como numa projeção de filmes de cinema.
A imagem e o som dependem do mundo psicobiológico para existirem e não do mundo virtual que nem sequer as produzem e transmitem, mas apenas as recebem.
O mundo virtual torna-se assim um delírio, uma alucinação, uma alteração do pensamento com sede na psicobiologia que fundamenta o sintoma do transtorno mental.
O mundo virtual também pode ser caracterizado como sintoma da esquizofrenia paranoica, pois quem apresenta este quadro clínico com delírios, alucinações, alterações do pensamento, hostilidade, isolamento social, pobreza da linguagem tem referido muito o mundo virtual, e ainda mais, a lavagem cerebral, a despersonalização, o estupro virtual, a vingança virtual e a extorsão virtual como outros sintomas da esquizofrenia paranoica.
O mundo virtual demanda altos custos e baixos benefícios, ou seja, é custoso e alienante, causa delírios, alucinações, alterações dos pensamentos e alterações do humor.
O mundo virtual não faz parte de uma inteligência naturalística evolutiva, mas faz parte de uma interferência por ondas de transmissão que criam padrões de comportamentos paranormais em suas vítimas ou transtornados mentais.
O comportamento e o pensamento não dependem de um mundo virtual, mas depende, sim, de uma psicobiologia que lhes dê base constitucional e física para operar num organismo real e não num organismo que não existe e é virtual.
No mundo virtual podemos, sim, fazer treinos e nunca decisões e finais de campeonatos, pois não se trata de realidade, de vida prática e de organismo testemunhado onde a vitória e o fracasso tem significado e sentido plenos e não meros prazeres subjetivos.
No mundo real podemos errar pois trata-se de um mundo onde as regras favorecem o treino, o acerto, as tentativas e os erros para a aprendizagem de repertório comportamental, inclusive para a extinção de comportamentos.
No mundo virtual ficaríamos proibidos de por em extinção nossos comportamentos indesejáveis, pois eles se recuperam espontaneamente várias vezes, e as leis do Estado sobre o mundo virtual puniriam nossos erros quando nós voltássemos a apresentar este ou aquele ou aquele outro comportamento que tivemos o trabalho de colocar em extinção, mas que se recuperou espontaneamente, por isso não se trata de Democracia aceitar este tipo de lei em nosso país.
Obrigar alguém a só acertar no mundo virtual é obriga-lo a não mais errar, mesmo tendo plena saúde-mental e física, é obriga-lo a não ter mais aprendizagem, pois esse indivíduo não precisará nunca mais aprender coisa alguma em sua vida mental, sexual, cognitiva, social e comportamental virtual.
MATTANÓ
(06/06/2023)
SUSPEITA DE ENVENENAMENTO OU CONTAMINAÇÃO (2023):
Mattanó denuncia se seria possível estarem envenenando ou contamiando o leite e o achocolatado em pó em Londrina para atingirem a mim, minha família e a cidade, inclusive as crianças e os motociclistas e motoristas para causarem acidentes, pois hoje de madrugada, lá pelas 03h15 da manhã eu estava desperto e fui tomar um copo de leite com achocolatado em pó, da Nescau, e rapidamente comecei a ficar com sono, muito sono e com peso nas sobrancelhas, minha visão turvou e senti muita tontura e fraqueza, vertigem, esse mal-estar demorou mais ou menos uma hora e 30 minutos para passar e eu voltar a me sentir disposto como antes, sem tortura, fraqueza e vertigem e poder lidar com o meu trabalho normalmente no computador. Depois comecei a sentir agulhadas nas pernas, no tronco e nas mãos e a resposta do meu nariz foi a de ficar mais sensível ao frio e a humidade. Pois eu passei por um episódio de contaminação de alimentos, inclusive de leite, na Batavo em 1997 quando fui visitar através da UEL a Cooperativa da Batavo e eu também estava sendo alvo de contaminação e apresentei problemas psicológicos, comportamentais e sociais na minha visita àquela Cooperativa podendo ter contaminado os produtos alimentícios através de radiação gama que eu emitia e ainda emito, e de um micro-gravador guardado no meu bolso que a equipe-técnica da Cooperativa da Batavo e da UEL ficaram sabendo através de autoridades que manipulavam e davam ordens para me controlar e me manipularem virtualmente ou telepaticamente através de conhecimento como já faziam desde 1993 no curso de Psicologia da UEL e decidiram deixar eu realizar a visita com o micro-gravador no meu bolso, a UEL e a Cooperativa da Batavo estavam atrapalhando as minhas sinapses e efetuando lavagem cerebral, tortura, extorsão, vingança, estupro virtual e despersonalização em mim e eu não tinha conhecimento disto tudo!
MATTANÓ
(07/06/2023)
Mattanó chama de ¨reducionismo¨ e não de regressão o que é realizado por meio da violência, da lavagem cerebral, da extorsão, da vingança, do estupro virtual e da despersonalização, da tortura e dos atos intencionais da consciência que reduzem o indivíduo a esta condição mais instintiva do que psicológica ou egóica, este processo só existe em casos de abdução e contato extraterrestre onde a vítima humana é ¨reduzida¨ a uma condição animal e instintiva, consubstanciada nos processos do id, perdendo assim sua humanidade, tanto egóicamente quanto moralmente.
MATTANÓ
(07/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Mattanó aponta que a Bíblia foi escrita através de várias narrativas e de vários comentários sobre a vida de Deus e de seu povo através de um processo histórico e bíblico que foi escrito com sangue, fogo e martírio, com uma Cruz capaz de se transubstanciar ou de fazer bilocação, ou seja, de fazer milagres num único Filho de Deus, que também se transubstancia, e que é o Seu Filho Jesus Cristo e o Seu Amor.
MATTANÓ
(07/06/2023)
DENÚNCIA DE CRIME CONTRA MIM E MINHA FAMÍLIA (2023):
Mattanó denuncia que da mesma forma que atraíram, roubaram senhas e assassinaram o ator Jeff da Rede Globo de Televisão no Rio de Janeiro, por volta de 2023, conforme as notícias deste ano, com falsos produtores que se aproveitaram dele para rouba-lo e assassina-lo, existem muitas pessoas que se passam por pessoas da Justiça, das Comunicações, das Artes, da música, do cinema, da televisão, da novela, do teatro, da literatura, Empresas e Organizações que sustentam a vida econômica destes falsários que também podem estar trabalhando em veículos de comunicação e de cultura e artes, porém estão sendo falsos em suas intenções quando afirmam que só desejam nos contratar e investir em nossas carreiras, pois paralelamente a isto existem investigações criminais que dependem destas propostas, ofertas, riscos, acertos e erros, que tem a finalidade de nos encarcerarem ou internarem pois criam mundos virtuais e paralelos com realidades virtuais absurdas com a intenção de chamar de louco e de doente indivíduos que estão bem, são gênios, e assim envenená-los, pois este é o seu objetivo, assassina-los, nem que seja através do tratamento da saúde criando transtornos mentais que não existiam e que foram instalados para investirem em envenenamento de muitas vítimas desse sistema cruel, desumano e violento, criminoso e que nunca é julgado pela Justiça do Brasil e pela Justiça Internacional e da ONU (Organização das Nações Unidas), da OEA (Organização dos Estados Americanos)e da OMS (Organização Mundial da Saúde)! Pois bem, existem indivíduos dos mass mídias e artistas do Brasil e do mundo como o Roger Waters e o Paul McCartney, o Bob Dylan, o Tom Petty, o David Gilmour e muitos outros que agem de modo semelhante se passando por empresários, amigos, conhecidos, parceiros de composições e de filmes, de novelas, de programas de televisão de Santas Missas e de orações, etc., que na realidade não são, mas podem ser pessoas querendo nos roubar dados pessoais, informações secretas e sigilosas, segredos, composições e obras artísticas, livros e obras científicas, pinturas e desenhos, fotografias, gravações e recordações, computadores e celulares, tablets, carreiras e profissões, a aposentadoria, e até mesmo querendo nos assassinarem, inclusive em chacinas, pois depois que esses artistas e comunicadores começaram a investir em nossas vidas apareceram milhões de ladrões e de assassinos no Brasil e talvez no mundo que temos que enfrentar com medo, coragem e acreditando na Justiça, nas polícias, nas autoridades, na ONU, na OEA e na OMS, no Ministério Público e em Deus! Pois a violência é de guerra, é colossal e proporcional a quantidade de gente envolvida diariamente pelos veículos de comunicação de massa e dirigida do Brasil e do mundo que não param de nos perseguir e discriminar, pois são racistas e discriminadores, tratam-nos com ódio e intolerância só porque eu disse ¨não para a corrupção, para a riqueza demoníaca e para a prostituição moral, física e sexual!¨
MATTANÓ
(07/06/2023)
TEORIA PSICOSSEXUAL DE MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que a boca nada apresenta para comunicar algo como agente de comunicação social, pois o que comunica é a linguagem com seus significados e sentidos através do lúdico e o sensório-motor, a boca é apenas o objeto mecânico da linguagem com as cordas vocais.
O ânus não é um meio de comunicação, mas de excreção, o que é usado para comunicar são os dejetos para marcar território, pois a criança está começando a aprender as relações entre classes e quantidades, e significados e sentidos para a aquisição e domínio progressivo de uma linguagem, o ânus é apenas um objeto mecânico.
O falo é um meio de comunicação, de poder e de identidade, mas o pênis não, pois é de micção, sexualidade e reprodução, o pênis é um objeto mecânico que responde a padrões instintivos de comportamentos, aqui a criança tem condições de ser alfabetizada, pois já entende significados e sentidos e faz inclusão de classes e de quantidades, é capaz de efetuar operações matemáticas e espaciais.
O período de latência é um período de comunicação da criança com o mundo em sua constante aprendizagem corporal mediada pela escola e pelo docente.
O pênis e a vagina não são um meio de comunicação social, mas sim de genitalidade que comunica Amor e permanência de objeto como significado e sentido dessa relação e desse sentimento, e inclusive com os delírios que reforçam esta relação de Amor e de permanência, nesta fase o adolescente vive em grupos de amigos para começar a se diferenciar de seus pais e adquirir um repertório comportamental de indivíduo independente e autônomo.
O desenvolvimento das sublimações é um período de comunicação onde o indivíduo se comunica com o outro através do Amor com um sentimento de permanência desfrutado no trabalho e na Justiça Social, na Democracia.
A próxima fase é a da intimidade onde a comunicação se estabelece em sua relação íntima e privada, na vida matrimonial ou solteira, e até na familiar permanecendo com seus pais.
Agora o casal ou indivíduo vive sua produtividade onde a comunicação se efetua através do seu trabalho e da sua realização pessoal e familiar aprendendo a adquirir riquezas, acumula-las e a distribui-las sem desperdiça-las.
Agora vive o Amor onde a comunicação se dá através da renúncia pelo outro, pela educação e pela felicidade de outra pessoa, pois este indivíduo já está realizado e dispõe de bagagem e experiência teórica e prática para se permitir ao Amor como forma de comunicação e de estilo de vida.
E agora encara a crise final onde a comunicação se dá através da generosidade ou da degeneração e do egoísmo construído na demência progressiva do idoso que merece respeito e amparo familiar e social, institucional e médico, hospitalar e dos serviços de saúde e de justiça disponíveis, de uma aposentadoria ou de rendimentos oriundos de benefícios e da caridade pastoral, merece proteção do Estado e meios para realizar denúncias que sejam respeitadas e trabalhadas com seriedade, de modo a respeitar toda a família desses idosos quando eles são vítima de abusos de incapazes, de exploração sexual, de tortura, de lascívia, de lavagem cerebral, de extorsão, de vingança, de estupro virtual, de espancamento e de queimaduras, de acidentes no trânsito, de acidentes domésticos, de erros médicos e hospitalares, de perseguição política, empresarial, administrativa, social, esportiva, organizacional, artística, criminosa, de traficantes e de terroristas, de ladrões e de estupradores, de assassinos, de sequestradores, de corruptos, de violadores da intimidade e da privacidade, de pessoas que impedem processos judiciais em favor destes idosos, existem muitos idosos nesta condição na minha família e ninguém fala disto na televisão, no rádio, no jornal, nas revistas, nas fofocas, nas delegacias, para os advogados, para os atletas, nunca falaram nada disto em jogo algum de futebol e nem da seleção brasileira de futebol, ou em programas da Canção Nova e da Televisão Aparecida ou da Rede Globo de Televisão ou da Globonews,etc.! Ninguém fala porque que as polícias estão em todos os lugares mas estão deixando nos torturarem, estuprarem virtualmente e tentarem nos assassinarem, inclusive espancarem e envenenarem! Idoso tem direitos e os seus familiares também, somos todos vítimas desde os anos 1972 quando minha avó materna tinha 60 anos de idade isto se desenrolou criminosamente!
MATTANÓ
(07/06/2023)
Essa mesma condição aplica-se a outra observação da qual o Dr. Hanns Sachs tentou fornecer um relato minucioso:
(25)“Contava-me uma dama, a propósito de um conhecido comum, que, da última vez que o vira, ele estava tão elegantemente vestido como sempre e usava, em especial, belíssimos Hallbschuhe [sapatos baixos] de cor marrom. Quando lhe perguntei onde o havia encontrado, ela respondeu: ‘Ele bateu à porta de minha casa e eu o vi pelas venezianas, que estavam abaixadas. Mas não abri a porta nem dei qualquer outro sinal de vida, pois não queria que ele soubesse que eu já estava de volta na cidade.’ Enquanto a escutava, ocorreu-me que ela me estava escondendo alguma coisa, e o mais provável era que não tivesse aberto a porta por não estar sozinha, nem adequadamente vestida para receber visitas; assim, perguntei, ironizando um pouco: ‘Quer dizer que a senhora conseguiu admirar-lhe os Hausschuhe [chinelos], digo, Halbschuhe [sapatos baixos] através das venezianas abaixadas?’ Em Hausschuhe consegue expressar-se o pensamento sobre seu Hauskleid [lit. vestido caseiro, ou seja, camisola], que eu me abstivera de enunciar. Por outro lado, tentou-se afastar a palavra ‘Halb [metade]’, pois justamente ela continha o núcleo da resposta proibida: ‘A senhora só está me dizendo meia verdade, e está escondendo o fato de que estava apenas meio vestida.’ O lapso da fala foi ainda favorecido pelo fato de, imediatamente antes, termos estado falando sobre a vida conjugal e a felicidade häuslich [doméstica] desse senhor; isso sem dúvida contribuiu para determinar o deslocamento [de ‘Haus‘] para a pessoa dele. Por fim, devo confessar que minha inveja talvez tenha contribuído para eu situar esse senhor elegante andando de chinelos pela rua; pouco tempo antes, eu mesmo comprara um par de sapatos baixos marrons que certamente já não são ‘belíssimos’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso da fala tem a contribuição do deslocamento, como vemos no relato abaixo:
“Contava-me uma dama, a propósito de um conhecido comum, que, da última vez que o vira, ele estava tão elegantemente vestido como sempre e usava, em especial, belíssimos Hallbschuhe [sapatos baixos] de cor marrom. Quando lhe perguntei onde o havia encontrado, ela respondeu: ‘Ele bateu à porta de minha casa e eu o vi pelas venezianas, que estavam abaixadas. Mas não abri a porta nem dei qualquer outro sinal de vida, pois não queria que ele soubesse que eu já estava de volta na cidade.’ Enquanto a escutava, ocorreu-me que ela me estava escondendo alguma coisa, e o mais provável era que não tivesse aberto a porta por não estar sozinha, nem adequadamente vestida para receber visitas; assim, perguntei, ironizando um pouco: ‘Quer dizer que a senhora conseguiu admirar-lhe os Hausschuhe [chinelos], digo, Halbschuhe [sapatos baixos] através das venezianas abaixadas?’ Em Hausschuhe consegue expressar-se o pensamento sobre seu Hauskleid [lit. vestido caseiro, ou seja, camisola], que eu me abstivera de enunciar. Por outro lado, tentou-se afastar a palavra ‘Halb [metade]’, pois justamente ela continha o núcleo da resposta proibida: ‘A senhora só está me dizendo meia verdade, e está escondendo o fato de que estava apenas meio vestida.’ O lapso da fala foi ainda favorecido pelo fato de, imediatamente antes, termos estado falando sobre a vida conjugal e a felicidade häuslich [doméstica] desse senhor; isso sem dúvida contribuiu para determinar o deslocamento [de ‘Haus‘] para a pessoa dele.¨
Mattanó aponta que o lapso da fala tem a contribuição do deslocamento, como vemos no relato abaixo:
“Contava-me uma dama, a propósito de um conhecido comum, que, da última vez que o vira, ele estava tão elegantemente vestido como sempre e usava, em especial, belíssimos Hallbschuhe [sapatos baixos] de cor marrom. Quando lhe perguntei onde o havia encontrado, ela respondeu: ‘Ele bateu à porta de minha casa e eu o vi pelas venezianas, que estavam abaixadas. Mas não abri a porta nem dei qualquer outro sinal de vida, pois não queria que ele soubesse que eu já estava de volta na cidade.’ Enquanto a escutava, ocorreu-me que ela me estava escondendo alguma coisa, e o mais provável era que não tivesse aberto a porta por não estar sozinha, nem adequadamente vestida para receber visitas; assim, perguntei, ironizando um pouco: ‘Quer dizer que a senhora conseguiu admirar-lhe os Hausschuhe [chinelos], digo, Halbschuhe [sapatos baixos] através das venezianas abaixadas?’ Em Hausschuhe consegue expressar-se o pensamento sobre seu Hauskleid [lit. vestido caseiro, ou seja, camisola], que eu me abstivera de enunciar. Por outro lado, tentou-se afastar a palavra ‘Halb [metade]’, pois justamente ela continha o núcleo da resposta proibida: ‘A senhora só está me dizendo meia verdade, e está escondendo o fato de que estava apenas meio vestida.’ O lapso da fala foi ainda favorecido pelo fato de, imediatamente antes, termos estado falando sobre a vida conjugal e a felicidade häuslich [doméstica] desse senhor; isso sem dúvida contribuiu para determinar o deslocamento [de ‘Haus‘] para a pessoa dele.¨ Neste caso o deslocamento se desencadeia por meio dos ¨efeitos de contato dos sons¨ que podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, como na Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 que envolve poder, conhecimento, saúde, sabedoria, sexo e sexualidade, insanidade, liberdade, riquezas, economias, políticas, justiça, crimes, tempo, dinheiro, vida e sobrevivência. A Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó refere-se, pois aos lapsos de fala que encontram sua gênese nos ¨efeitos de contato dos sons¨ que podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra, produtos da alfabetização. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, pois trata-se dos processos da alfabetização, por isso envolvem a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe roubam toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades gerando prazer que é compartilhado na vivência e experiência de aprendizagem alfabética de uma nova realidade promovida pela linguagem, pela argumentação e pela estruturação do inconsciente que se faz através da linguagem que tem papel de ensinar atos ilocucionários e atos perlocucionários para o alfabetizando e assim para o seu inconsciente que vai adquirindo força através de argumentos e efeitos visados através dos mesmos argumentos, de modo que se criem comportamentos e padrões funcionais de comportamentos, que atendam a realidade ou necessidade, mesmo que motivada por prazer, de responder a estímulo e produzir consequência(s). Os lapsos de fala são, pois, isto, padrões funcionais de comportamentos que atendem a necessidades ambientais e contextuais, incluindo a pulsão auditiva que produz lavagem cerebral, tortura, estupro virtual, extorsão, vingança e despersonalização quando agregamos a ela o desejo inconsciente vivido como coisa real, indiscriminável a consciência e absurda.
MATTANÓ
(13/06/2023)
As épocas de guerra como a atual produzem numerosos lapsos da fala cujo entendimento não traz muita dificuldade.
(26)“Em que regimento está seu filho?”, perguntaram a uma senhora. Ela respondeu: “Está no 42ë de assassinos [Mörder]”, em vez de “morteiros” [Mörser].
“Tomo a liberdade de descrever-lhe um lapso da fala cometido pelo professor M. N., da Universidade de O., numa de suas conferências sobre a psicologia dos sentimentos durante o semestre de verão que acaba de se encerrar. Devo começar dizendo que essas conferências se realizavam no salão nobre da universidade, diante de um grande número de prisioneiros de guerra franceses internados e, por outro lado, de estudantes cuja maioria se compunha de suíço-franceses firmemente partidários da Entente. Na cidade de O., como na própria França, ‘boche‘ é uma palavra universal e exclusivamente usada para designar os alemães. Entretanto, nas manifestações públicas, nas conferências e similares, os altos funcionários, professores e outras pessoas em cargos de responsabilidade esforçam-se, em nome de neutralidade, por evitar essa palavra nefasta.
“O Professor N. estava em meio a uma dissertação sobre a importância prática dos afetos e se propôs citar um exemplo ilustrativo de como um afeto pode ser deliberadamente explorado, de maneira a que uma atividade muscular desinteressante em si mesma seja carregada de sentimentos agradáveis e assim se intensifique. Narrou, portanto - falando em francês, naturalmente -, uma história que acabara de ser publicada nos jornais locais, extraída de um jornal alemão. Versava sobre um mestre-escola alemão que fizera seus alunos trabalharem no jardim e, para incentivá-los a trabalhar com maior intensidade, exortara-os a imaginarem que, a cada torrão de terra arrancado, estavam rachando o crânio de um francês. Todas as vezes que a palavra ‘alemão’ surgiu no relato de sua história, é claro que N. disse, com toda correção, ‘allemand’, e não ‘boche‘. Mas, ao chegar ao clímax da história, assim reproduziu as palavras do mestre-escola alemão: Imaginez-vous qu’en chaque moche vous écrasez le crâne d’un Français. Ou seja, em vez de motte [palavra francesa para ‘torrão’] - moche!
“Vê-se claramente como esse professor escrupuloso se conteve com firmeza, desde o começo de sua narrativa, para não ceder ao hábito - e talvez mesmo à tentação - de permitir que uma palavra expressamente proibida por decreto federal fosse proferida na cátedra do salão nobre da universidade! E, no exato momento em que tivera a felicidade de dizer com toda correção, pela última vez, ‘instituteur allemand [mestre-escola alemão]’, e em que, com um suspiro interno de alívio, apressava-se rumo à conclusão, que parecia isenta de armadilhas, a palavra que fora suprimida com tanto esforço agarrou-se à semelhança fonética de ‘motte‘ e …estava feita a desgraça. A angústia ante uma falta de tato política, talvez um prazer refreado por usar, apesar de tudo, a palavra corrente e que todos esperavam, e ainda a indignação desse republicano e democrata nato diante de qualquer restrição à liberdade de expressão, tudo isso interferiu em seu propósito principal de dar uma versão precisa de seu exemplo. Essa tendência interferente era conhecida pelo orador e, como não podemos deixar de supor, ele pensara nela imediatamente antes de cometer seu lapso de fala.
“O Professor N. não percebeu seu deslize, ou, pelo menos, não o corrigiu, como se costuma fazer de maneira quase automática. Por outro lado, o lapso foi recebido pela platéia predominantemente francesa com genuína satisfação e seu efeito foi idêntico ao de um jogo de palavras intencional. Eu mesmo acompanhei esse episódio aparentemente inocente com verdadeira excitação interior. É que, embora não pudesse, por motivos óbvios, formular ao professor as perguntas exigidas pelo método psicanalítico, ainda assim encarei esse lapso da fala como uma prova conclusiva da exatidão de sua teoria sobre a determinação dos atos falhos e sobre as analogias e conexões profundas entre os lapsos da fala e os chistes.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso da fala trata-se de um recurso muito frequente em tempos de guerras, pois o indivíduo pode falar algo que por decretos e leis de guerras torna-se crime e condenável, altamente custoso e penoso para o falante, mas que por meio do lapso da fala torna-se aceitável.
Mattanó aponta que o lapso da fala trata-se de um recurso muito frequente em tempos de guerras, pois o indivíduo pode falar algo que por decretos e leis de guerras torna-se crime e condenável, altamente custoso e penoso para o falante, mas que por meio do lapso da fala torna-se aceitável. Mattanó também destaca que junto ao lapso de fala temos o lapso virtual que em algumas sociedades antidemocráticas torna-se crime, pois pensar coisas proibidas em tempos de guerras torna-se crime e punível, mesmo quando a Ciência identifica absurdos que inviabilizam este tipo de prática e de decretos, de leis e de leis de guerras, pois todo ser humano produz a todo momento lapsos virtuais, que incluem lapsos virtuais da fala e lapsos virtuais do comportamento, construídos no conhecimento e na aprendizagem, através do mapa cognitivo e dos caminhos cognitivos de cada indivíduo, já que existem eventos no comportamento virtual e encoberto humano como a recuperação espontânea e a aprendizagem, a extinção, a fuga e a esquiva, a generalização e a discriminação, a equivalência de estímulos que produzem recuperação, evocação, condicionamento, aprendizagem, seleção e discriminação através do SNC – Sistema Nervoso Central, lobo frontal, o lobo da linguagem, que controla a linguagem e o comportamento verbal do ser humano, e que assim, dependendo das condições bioquímicas e farmacológicas, fisiológicas, morfológicas e comportamentais desencadeiam respostam tanto ativamente quanto passivamente, ou seja, conscientemente ou inconscientemente, de acordo com o nosso interesse, motivação, habilidade e atenção, efetuando associações com outras áreas do nosso SNC como o hipocampo, responsável pela memória, o sistema límbico, responsável pela afetividade e pelos sentimentos, o tronco encefálico com a ponte, o mesencéfalo e o bulbo que fazer a ligação dos centros superiores com os centros inferiores ou do encéfalo com o tronco e os membros, o cerebelo que é responsável pelos movimentos balísticos do indivíduo, a hipófise que sustenta o equilíbrio hormonal do organismo e dos seus órgãos, o córtex cerebral que o responsável pelas associações do córtex, as três camadas cerebrais que realizam cada uma delas, a recepção e decodificação da informação, a interpretação da informação e a última camada, a terceira, faz a resposta dessa informação para o órgão ou músculo eferente, temos outras estruturas como os lobos cerebrais, frontal, parietal, temporal e occipital, a amigdala, a fissura somestésica, o encéfalo, o corpo caloso, o tálamo, o hipotálamo, etc.. Produzimos lapsos da fala virtuais a todo momento em função destas estruturas cerebrais que criam, desenvolvem, modificam, elaboram e substituem nossos lapsos da fala e os nossos lapsos virtuais, por isso leis que punam isto estão condenando a natureza comportamental, morfológica e fisiológica humana. Estão também condenando pessoas que simplesmente formam crianças por um período passado de suas vidas e suas vivências foram recalcadas, ficaram no mapa cognitivo, nos caminhos cognitivos, na memória, no cérebro, na mente inconsciente e não tem como mudar isso, pois a História não se muda ela é o que foi e é! Você deve aceita-la com seus instrumentos atuais!
MATTANÓ
(13/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Mattanó aponta que existem profissões que começaram e se mantêm por causa dos delírios. Muitas leis punem e castigam apenas delírios e não acontecimentos reais. As leis se tratam de delírios, de traumas de amor, e não de realidade, pois abordam traumas do passado, de acontecimentos que requerem condições do recalcado, do infantil, da aprendizagem de leis e de limites através do seu superego.
Existem outras profissões que lidam com delírios como as dos comunicadores de massa que desenvolvem comportamentos delirantes com seus instrumentos de trabalho como as câmeras, os vídeos e os microfones, por exemplo, evocando um comportamento infantil e por vezes, lúdico, que pode variar do amoroso e ao hostil e violento, agressivo, de acordo com o conteúdo recalcado de cada indivíduo e do comportamento lúdico que através da transferência se transforma em trabalho, transtornando suas relações sociais e familiares, e mantendo profissões como as dos comunicadores de massa.
MATTANÓ
(15/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O futebol além de ser uma prática que canaliza homossexualismo trata-se de homossexualismo delirante, pois a bola, as traves, o campo e as marcações, as bandeirinhas, ganham vida para os atletas e para os torcedores que deliram homossexualismo de forma sublimada através do jogo, onde se comportam de maneira explosiva e violenta, grupal e tipificada, pois o homossexualismo é conflituoso e angustiante e inconscientemente desejam se multiplicar ou se reproduzir, mesmo entre atores do mesmo sexo, pois querem se espalhar e se expandir, mesmo chutando latas gritando palavrões, é justamente esse homossexualismo inconsciente que faz com que os torcedores lutem entre si e se agridam violentamente, matem-se uns aos outros, e pratiquem atos racistas contra atletas e contra torcedores que têm características comportamentais que são consideradas intoleráveis e motivos de ódio por parte dos atletas, dos clubes, dos veículos de comunicação ou do público pagante e até das autoridades, criando práticas discriminatórias nos jogos de futebol e nas transmissões de jogos de futebol, das quais eu e minha família somos vítimas, pois quem atrapalha os jogos de futebol não sou eu e nem a minha família, pois não tenho telepatia e nem a minha família, ela, a telepatia, é de cunho alienígena, sou vítima de abdução ou de tentativas de abdução alienígena assim como minha família e diversas outras vítimas que apresentam como uma das consequências o comportamento telepata, a confusão mental e a desorientação, e a contaminação por radiação gama.
MATTANÓ
(15/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Se uma estrela com vida explode e tudo fica sem sentido qual o significado disto? O significado disto é que o apocalipse ou o apocalipse pessoal, a morte, é incompreensível, senão através da vida eterna, da Cruz de Jesus Cristo que é compreendida pessoalmente ou individualmente, desde sua origem com Jesus no Calvário despertando os mais absurdos, tristes e horríveis comentários e pensamentos entre os seus, cada um ao seu modo, conforme sua história de vida e seus significados e sentidos evocados daquela experiência testemunhada com muito sofrimento, dor e tristeza, medo e depois com alegria revelando que não precisamos crucificar a Deus, ao Seu Amor e aos Seus Amados, pois a Cruz nada significa! Quem no mundo guarda para si um instrumento de tortura utilizado para torturar àqueles por quem você mais tem amor? Quem no mundo guarda para si caixões senão o Conde Drácula, senão os personagens dos filmes de terror?! O Conde Drácula também é imortal! Quem para si guarda símbolos nazistas e satânicos senão anti-cristos, mesmo com o Amor de Deus transformando estes símbolos em bênção?! Até armas como bombas atômicas que simbolizam paz acabam simbolizando dor, terror, horror e sofrimento, a Cruz passou por um processo longo de sublimação e de ressignificação, de despersonalização, de tipificação, de robotização, de lavagem cerebral, pois quem gosta ou suporta sentir dores fortes e insuportáveis nas mãos e nos pés ou no corpo inteiro e ter loucura mental sem reclamar, sem sentir mal-estar e dor, muito sofrimento e afirmar que isso é uma bênção?! Bênção é ter consciência de que Deus existe e de que você deve ama-lo e respeitá-lo sobre todas as coisas e depois amar ao seu próximo como a ti mesmo, Jesus nunca deixou o mandamento de que o sofrimento é uma bênção, de que a morte é uma bênção, estas coisas dependem de como vai a sua fé e a sua relação com Deus e a Igreja e o resto do mundo! A morte e o sofrimento podem ser uma grande tristeza para àqueles que não têm fé e estão perdidos no mundo sem Salvação! Querer matar a Deus ou ao Seu Amor só cria mais símbolos de dor, medo e horror, de culpa e loucura, de angústia e de sofrimento que podem não salvar pessoa alguma se estas pessoas não estiverem em paz com Deus, com a Igreja e o mundo, ou seja, que estejam com seus pecados perdoados, assassinar a Deus ou ao Seu Amor é o pior pecado que existe na Criação! É negar a Ele o direito de se transubstanciar e de ensinar o Seu Amor, Paz e Misericórdia através da Sua Piedade e Graça para o mundo que Ele escolheu visitar, de modo que possam compreender que este é o Caminho para a Vida Eterna e para a Salvação deste Mundo, ficando claro que as guerras, crimes de ódio e de intolerância, racismo e os crimes sexuais, contra a vida, a saúde, a propriedade, a liberdade, a informação, a igualdade, a cidadania, o patrimônio, a Justiça, o poder e a moral, a economia, o trabalho, a educação, a família e as comunidades, as instituições e as organizações, a burocracia, a Democracia, a paz e a ordem, ao progresso, o desenvolvimento, as ciências, as Igrejas, os Governos e as autoridades, a incolumidade, a intimidade e a privacidade, a liberdade de consciência, a liberdade de pensamento, a dignidade da pessoa humana, a inviolabilidade da pessoa humana, do seu caráter e do seu pensamento, e os direitos humanos, constitucionais, penais e civis sejam todos preservados para a integral formação e proteção do indivíduo, da família, da sociedade, dos municípios, dos estados e do governo federal, incluindo suas instituições, órgãos e autarquias que se destinam ao bom-governo desta nação e do seu povo para que prevaleça a Democracia sobre qualquer ato ou qualquer período de desordem institucional, governamental ou administrativa, inclusive popular, organizacional, desportiva, educacional, técnica e/ou cultural e a nação brasileira saia mais forte e mais jovem, pois os jovens sempre serão o futuro deste país.
MATTANÓ
(16/06/2023)
DENÚNCIA DE POSSÍVEL CRIME EM ANDAMENTO (2023):
Mattanó denuncia que àqueles que tentam criar arma ou armas a partir de telepatia em mim exibida como paranormalidade alienígena declaro que isto pode ser perigoso pois não existe controle absoluto sobre ela, causando constrangimento ilícito em todas as suas vítimas, inclusive em mim, e acabamos ficando expostos ao perigo e a criminosos cibernéticos e virtuais, inclusive sexuais, ladrões e sequestradores, e até assassinos que podem roubar estes dados paranormais que viajam pelo ar sem proteção alguma, ainda mais se temos profissões que envolvem riscos ou altos riscos para nossas vidas, famílias, amigos e conhecidos, inclusive clientes e pessoas de trabalho, por isso começar e insistir nisso, na confecção dessa arma virtual torna-se crime contra muitos e contra mim e minha família que hoje vivemos com proteção de policiais e de exércitos do Brasil e do mundo por causa desses crimes.
MATTANÓ
(16/06/2023)
A vida anímica comportamental responde da mesma maneira aos estímulos que a vida onírica em sua plenitude, pois o simples efeito de alguns ciscos nos olhos já faz despertar pensamentos que respondem a esse estado comportamental, do tipo, aquele cara é um chato ou um obstáculo para mim, certamente é impossível que os ciscos tenham caído nos olhos do falante por motivos inconscientes, mas certamente, por motivos de maturação, crescimento e desenvolvimento desses ciscos, que são assim um estímulo neutro para o inconsciente que se apropria dele e gera significados e sentidos de acordo com o contexto, da mesma forma como acontece nos sonhos.
MATTANÓ
(16/06/2023)
(30)O lapso da fala que se segue, relatado por um oficial austríaco de volta a sua terra, o tenente T., originou-se também das impressões desoladoras da época da guerra:
“Por vários meses do período em que fui prisioneiro de guerra na Itália, fui um dos duzentos oficiais alojados numa pequena villa. Nessa fase, um de nossos companheiros morreu de gripe. Naturalmente, foi profunda a impressão causada por esse acontecimento, pois a situação em que nos encontrávamos, a falta de assistência médica e o desamparo de nossa existência tornavam mais do que provável a irrupção de uma epidemia. Havíamos colocado o morto num porão. À noite, depois de dar um passeio ao redor da casa com um amigo, ambos manifestamos o desejo de ver o cadáver. Sendo eu primeiro a entrar no porão, o espetáculo com que deparei chocou-me violentamente, pois eu não esperava encontrar o esquife tão perto da entrada e ter de contemplar tão de perto o rosto agitado pelo jogo de luzes projetado pelas velas. Ainda sob os efeitos dessa cena, continuamos nossa caminhada ao redor da casa. Quando chegamos ao lugar de onde se avistavam um parque banhado pela luz da lua cheia, um prado claramente iluminado e, mais adiante, um tênue véu de névoa, descrevi a imagem que isso me sugeria: era como se eu visse uma roda de elfos dançando na orla do bosque de pinheiros vizinhos.
“Na tarde seguinte enterramos nosso companheiro morto. O percurso desde nossa prisão até o cemitério da aldeola vizinha foi-nos igualmente penoso e humilhante, pois uma garotada imberbe e zombeteira e uma turba de aldeões rudes e vociferantes aproveitaram a oportunidade para dar livre expressão, aos gritos, a seus sentimentos para conosco, mescla de curiosidade e ódio. A sensação de não podermos escapar aos insultos nem mesmo nessa condição indefesa e minha repulsa pela rudeza demonstrada por eles encheram-me de amargura até a noite. No mesmo horário da véspera e com o mesmo companheiro, comecei a andar pela trilha de cascalho ao redor da casa, tal como fizera antes; e ao passarmos pela grade do porão atrás da qual jazera o corpo, fui assaltado pela lembrança da impressão que me causara a visão dele. No lugar onde o parque claramente iluminado de novo se estendia diante de mim, sob a luz da mesma lua cheia, parei e disse a meu companheiro: ‘Poderíamos sentar aqui na sepultura [“Grab”] - quero dizer, na grama [“Gras”] e afundar [“sinken”] uma serenata.’ Minha atenção só foi despertada quando cometi o segundo lapso; eu havia corrigido o primeiro sem me conscientizar do sentido que ele continha. Agora, refleti e reuni os dois lapsos: ‘na sepultura - afundar!’ As seguintes imagens sucederam-se em minha mente com a rapidez de um raio: elfos dançando e pairando à luz do luar; nosso camarada deitado no esquife, a impressão por ele despertada; algumas cenas do enterro, a sensação da repulsa vivenciada e da perturbação de nosso luto; a lembrança de algumas conversas sobre a epidemia surgida e as manifestações de temor de vários oficiais. Mais tarde, lembrei-me de que essa era a data da morte do meu pai, o que me pareceu notável, dado que usualmente tenho péssima memória para datas.
“A reflexão seguinte logo me esclareceu: a semelhança das circunstâncias externas das duas noites, o mesmo horário e iluminação, o lugar e o companheiro idênticos. Lembrei-me da inquietação que sentira ao aventarem os temores de uma propagação da gripe; e lembrei, ao mesmo tempo, minha proibição interna de me deixar dominar pelo medo. Conscientizei-me também do sentido da ordem de colocação das palavras ‘poderíamos - na sepultura - afundar’, e entendi que somente a correção inicial de ‘Grab’ [sepultura] por ‘Gras’ [grama], que se dera de modo quase imperceptível, levara ao segundo lapso (‘sinken‘ [afundar] em vez de ‘singen‘ [cantar]), para garantir plena expressão ao complexo suprimido.
“Acrescento ainda que, nessa época, eu sofria de sonhos angustiantes em que por várias vezes via adoentada uma parenta muito próxima, e em que certa vez cheguei a vê-la morta. Pouco antes de ser aprisionado, eu recebera a notícia de que a gripe estava assolando com especial virulência a pátria dessa parenta e também lhe expressara minhas sérias preocupações a esse respeito. Desde então, ficara sem nenhum contato com ela. Meses depois, recebi a notícia de que ela fora vitimada pela epidemia duas semanas antes do episódio aqui descrito!”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que as impressões desoladoras da época da guerra podem provocar lapsos da fala, como vemos no exemplo, onde um oficial relata que a semelhança das circunstâncias externas de duas noites, do mesmo horário, da iluminação, do lugar e do mesmo companheiro que desencadeou o sentido da ordem de colocação das palavras ‘poderíamos - na sepultura - afundar’, e entendi que somente a correção inicial de ‘Grab’ [sepultura] pro ‘Gras’ [grama], que se dera de modo quase imperceptível, levara ao segundo lapso (‘sinken‘ [afundar] em vez de ‘singen‘ [cantar]), para garantir plena expressão ao complexo suprimido.
Mattanó aponta que as impressões desoladoras da época da guerra podem provocar lapsos da fala, como vemos no exemplo, onde um oficial relata que a semelhança das circunstâncias externas de duas noites, do mesmo horário, da iluminação, do lugar e do mesmo companheiro que desencadeou o sentido da ordem de colocação das palavras ‘poderíamos - na sepultura - afundar’, e segundo seu relato ele entendeu que somente a correção inicial de ‘Grab’ [sepultura] pro ‘Gras’ [grama], que se dera de modo quase imperceptível, levara ao segundo lapso (‘sinken‘ [afundar] em vez de ‘singen‘ [cantar]), para garantir plena expressão ao complexo suprimido. Neste caso o deslocamento se desencadeia por meio dos ¨efeitos de contato dos sons¨ que podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, inclusive os contextos e o meio ambiente que é capaz de fazer a vida anímica comportamental responder da mesma maneira aos estímulos que a vida onírica em sua plenitude, pois o simples efeito de alguns estímulos agindo sobre a percepção já podem fazer despertar pensamentos que respondem a esse estado comportamental, do tipo, lembrar-se da inquietação que sentira ao aventarem os temores de uma propagação da gripe; e lembrar, ao mesmo tempo, minha proibição interna de me deixar dominar pelo medo devido a semelhança das circunstâncias externas do evento para o falante que por motivos inconscientes, mas certamente, por motivos de maturação, crescimento e desenvolvimento desses estímulos que devem ser físicos, que são assim estímulos neutros para o inconsciente, como ‘Grab’ [sepultura] por ‘Gras’ [grama], e o segundo lapso (‘sinken‘ [afundar] em vez de ‘singen‘ [cantar]), que se apropria deles e gera significados e sentidos de acordo com o contexto, da mesma forma como acontece nos sonhos.
MATTANÓ
(16/06/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A beleza de uma música não depende do músico, mas de quem escuta a sua música, pois se esse músico executa bem o mal a sua música, depende daqueles que a escutam, da mesma forma, se esse músico executa corretamente ou não essa música, depende única e exclusivamente da inteligência musical daqueles que a escutam, certamente a música nasceu, historicamente, antes do conceito e antes do campo harmônico. Música é instinto, conceito e campo harmônico são regras, as regras podem ser mudadas por obra da vontade, da consciência e da racionalidade, já os instintos permanecem e só sofrem mudanças através da entropia e da neguentropia, da evolução, da seleção natural.
MATTANÓ
(17/06/2023)
(31)O exemplo seguinte de lapso da fala elucida brilhantemente um dos dolorosos conflitos que fazem parte da sina de um médico. Um homem com uma doença provavelmente fatal, embora o diagnóstico ainda não se tivesse confirmado, chegara a Viena para aguardar a solução do seu problema e pedira a um amigo dos tempos de juventude, agora transformado num médico famoso, que se encarregasse de seu tratamento. Com alguma relutância, o amigo finalmente concordou em fazê-lo. O doente deveria internar-se numa casa de saúde, e o médico propôs o sanatório “Hera”. “Mas essa é uma instituição que só trata de determinado tipo de caso (uma maternidade)”, objetou o doente. “Oh, não!”, apressou-se o médico a retrucar, “no ‘Hera’ eles podem umbringen [matar], quero dizer, unterbringen [acolher] qualquer tipo de paciente.” Contestou então violentamente a interpretação de seu deslize. “Você não há de acreditar que tenho impulsos hostis contra você, não é?” Quinze minutos depois, ao ser acompanhado até a porta pela dama que se encarregara dos cuidados com o enfermo, disse-lhe o médico: “Não consigo achar nada e continuo a não acreditar nisso. Mas, se for o caso, sou a favor de uma dose forte de morfina, e que descanse em paz.” Ocorre que seu amigo lhe impusera a condição de que ele abreviasse seu sofrimento por meio de alguma droga tão logo se confirmasse que o caso não tinha mais cura. Portanto, o médico realmente aceitara a tarefa de matar seu amigo.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso da fala elucida brilhantemente um dos dolorosos conflitos que fazem parte da sina de um médico, quando: ¨Um homem com uma doença provavelmente fatal, embora o diagnóstico ainda não se tivesse confirmado, chegara a Viena para aguardar a solução do seu problema e pedira a um amigo dos tempos de juventude, agora transformado num médico famoso, que se encarregasse de seu tratamento. Com alguma relutância, o amigo finalmente concordou em fazê-lo. O doente deveria internar-se numa casa de saúde, e o médico propôs o sanatório “Hera”. “Mas essa é uma instituição que só trata de determinado tipo de caso (uma maternidade)”, objetou o doente. “Oh, não!”, apressou-se o médico a retrucar, “no ‘Hera’ eles podem umbringen [matar], quero dizer, unterbringen [acolher] qualquer tipo de paciente.” Contestou então violentamente a interpretação de seu deslize. “Você não há de acreditar que tenho impulsos hostis contra você, não é?” Quinze minutos depois, ao ser acompanhado até a porta pela dama que se encarregara dos cuidados com o enfermo, disse-lhe o médico: “Não consigo achar nada e continuo a não acreditar nisso. Mas, se for o caso, sou a favor de uma dose forte de morfina, e que descanse em paz.”¨ Tão logo se confirmasse que o caso não tinha mais cura, o médico realmente aceitaria a tarefa de matar seu amigo, administrando nele uma droga para abreviar o seu sofrimento.
Mattanó aponta que o lapso da fala elucida brilhantemente um dos dolorosos conflitos que fazem parte da sina de um médico, quando: ¨Um homem com uma doença provavelmente fatal, embora o diagnóstico ainda não se tivesse confirmado, chegara a Viena para aguardar a solução do seu problema e pedira a um amigo dos tempos de juventude, agora transformado num médico famoso, que se encarregasse de seu tratamento. Com alguma relutância, o amigo finalmente concordou em fazê-lo. O doente deveria internar-se numa casa de saúde, e o médico propôs o sanatório “Hera”. “Mas essa é uma instituição que só trata de determinado tipo de caso (uma maternidade)”, objetou o doente. “Oh, não!”, apressou-se o médico a retrucar, “no ‘Hera’ eles podem umbringen [matar], quero dizer, unterbringen [acolher] qualquer tipo de paciente.” Contestou então violentamente a interpretação de seu deslize. “Você não há de acreditar que tenho impulsos hostis contra você, não é?” Quinze minutos depois, ao ser acompanhado até a porta pela dama que se encarregara dos cuidados com o enfermo, disse-lhe o médico: “Não consigo achar nada e continuo a não acreditar nisso. Mas, se for o caso, sou a favor de uma dose forte de morfina, e que descanse em paz.”¨ Tão logo se confirmasse que o caso não tinha mais cura, o médico realmente aceitaria a tarefa de matar seu amigo, administrando nele uma droga para abreviar o seu sofrimento. Neste caso o deslocamento se desencadeia por meio dos ¨efeitos de contato dos sons¨ que podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, inclusive os contextos e o meio ambiente que é capaz de fazer a vida anímica comportamental responder da mesma maneira aos estímulos que na vida verbal em sua plenitude, pois o simples efeito de alguns estímulos agindo sobre a percepção já podem fazer despertar pensamentos que respondem a esse estado comportamental, do tipo, lembrar-se da inquietação que sentira ao aventarem os temores de uma doença incurável de um amigo; e lembrar, ao mesmo tempo, minha proibição interna de me deixar dominar pelo medo devido a semelhança das circunstâncias externas do evento para o falante que por motivos inconscientes, mas certamente, por motivos desses estímulos que devem ser verbais, que são assim estímulos neutros para o inconsciente, como “no ‘Hera’ eles podem umbringen [matar], quero dizer, unterbringen [acolher] qualquer tipo de paciente.” Que se apropria deles e gera significados e sentidos de acordo com o contexto, da mesma forma como acontece na vida anímica desencadeando um constrangimento na relação entre o médico e o paciente.
MATTANÓ
(19/06/2023)
(32) Eis um exemplo extremamente instrutivo de lapso da fala que eu não gostaria de omitir, apesar de ter ocorrido há uns vinte anos, segundo meu informante. “Certa vez uma dama expressou a seguinte opinião numa reunião social - e as palavras mostram ter sido pronunciadas com fervor e sob a pressão de inúmeros impulsos secretos: ‘Sim, a mulher precisa ser bonita para agradar aos homens. Já o homem tem muito mais facilidade; desde que tenha seus cinco [fünf] membros direitos [gerade], não precisa de mais nada!” Esse exemplo permite-nos uma boa visão do mecanismo íntimo de um lapso da fala resultante da condensação ou contaminação (em [1]). É plausível supor que tenhamos aqui uma fusão de dois modos de falar de sentido semelhante:
desde que ele tenha seus quatro membros direitos desde que ele tenha seus cinco sentidos.
Ou talvez o elemento direito [“gerade”] fosse comum a duas intenções de discurso com o seguinte teor:
desde que ele tenha seus membros direitos
encarar todos os cinco como pares.
“De fato, nada nos impede de presumir que ambas as expressões, a que se refere aos cinco sentidos e a referente ao “número par cinco”, tenham contribuído separadamente para introduzir, na frase sobre os membros direitos, primeiro um número e, depois, o misterioso cinco, em vez do simples quatro. Mas essa fusão certamente não se teria produzido se, na forma resultante do lapso da fala, não tivesse um bom sentido próprio - um sentido que expressava uma verdade cínica obviamente inadmissível sem disfarces, sobretudo ao ser dita por uma mulher. Por fim, não devemos deixar de salientar o fato de que a observação dessa senhora, tal como enunciada, tanto poderia ser vista como um chiste excepcional quanto como um divertido lapso da fala. Trata-se apenas de saber se ela teria proferido as palavras com uma intenção consciente ou inconsciente. Em nosso caso, o comportamento da interlocutora por certo refutou qualquer intenção consciente e excluiu a idéia de um chiste.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso da fala pode se aproximar do chiste, porém neste exemplo o exclui: “Certa vez uma dama expressou a seguinte opinião numa reunião social - e as palavras mostram ter sido pronunciadas com fervor e sob a pressão de inúmeros impulsos secretos: ‘Sim, a mulher precisa ser bonita para agradar aos homens. Já o homem tem muito mais facilidade; desde que tenha seus cinco [fünf] membros direitos [gerade], não precisa de mais nada!” Trata-se de condensação e de contaminação, mas não se trata de chiste por causa do comportamento da interlocutora!
Mattanó aponta que o lapso da fala pode se aproximar do chiste, porém neste exemplo o exclui: “Certa vez uma dama expressou a seguinte opinião numa reunião social - e as palavras mostram ter sido pronunciadas com fervor e sob a pressão de inúmeros impulsos secretos: ‘Sim, a mulher precisa ser bonita para agradar aos homens. Já o homem tem muito mais facilidade; desde que tenha seus cinco [fünf] membros direitos [gerade], não precisa de mais nada!” Trata-se de condensação e de contaminação, mas não se trata de chiste por causa do comportamento da interlocutora! Ela se comportou com fervura e determinação, se entregando a sua mensagem, passando pela mensagem, não estava falando de algo absurdo e incoerente! Os significados e os sentidos do lapso da fala podem se aproximarem do chiste, mas são diferentes, pois não são absurdos e incoerentes, ou seja, eles possuem alguma coerência em seus significados e sentidos.
MATTANÓ
(19/06/2023)
OS DELÍRIOS SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que os delírios são eventos decorrentes da exploração, abuso e violência sofrida contra o ego, o amor e o instinto de autopreservação, causando um acúmulo de pressão no inconsciente, que num determinado momento explode, com um trauma infantil, e a aparecem os delírios, que se mantêm pelo fato do indivíduo ou animal ver na ausência da coisa vista, fazendo com que o amor seja o tema inconsciente desses comportamentos e desses delírios.
Os delírios sugerem toda e qualquer volta ao passado, pois o passado não se vê, apenas se seleciona através do amor e da autopreservação, através dos delírios.
Os delírios tomam conta da mente do indivíduo assim como a consciência e a racionalidade, o problema é que os delírios são comportamentos de conteúdo infantil e ultrapassado, traumático, e não resolvido que podem dominar a mente consciente do paciente quando este não compreende este processo e sua funcionalidade que produz S – R – C, estímulo – resposta – consequência, com alterações comportamentais, pois o S não existe ou está no inconsciente delirante do paciente que busca amor – a R será uma resposta desencadeada sem estímulo algum ou com o paciente vendo na ausência da coisa vista, buscando e se alimentando de prazer, de amor – e a C será algum tipo de confusão social que causará confusão mental e comportamental, pois geralmente esse amor será frustrado, pois significa para os outros loucura.
MATTANÓ
(21/06/2023)
A estreita aproximação que o lapso da fala [1] pode ter com o chiste é demonstrada no seguinte caso narrado por Rank (1913), no qual a própria autora do deslize acabou por tratá-lo como um chiste e rir-se dele.
(33)“Um homem recém-casado com quem a mulher, preocupada em preservar sua aparência juvenil, só relutantemente admitia ter relações sexuais freqüentes, contou-me a seguinte história, que, em retrospectiva [nachträglich], tanto ele quanto ela achavam extremamente engraçada. Depois de uma noite em que novamente desobedecera à norma de abstinência de sua mulher, ele se barbeava pela manhã no dormitório do casal, enquanto ela permanecia deitada, e, como já fizera muitas vezes por comodismo, servia-se da borla de pó-de-arroz da esposa, que estava na mesinha de cabeceira. Sua mulher, extremamente preocupada com sua pele, já lhe dissera muitas vezes para não fazer isso, e assim, exclamou irritada: ‘Mas lá está você de novo a me [mich] empoar com sua [deiner] borla!’ A risada do marido fez com que ela notasse o lapso (ela pretendera dizer ‘a se [dich] empoar com minha [meiner] borla’) e acabasse por cair também na risada. ‘Empoar’ [“pudern”] é uma expressão comumente usada em Viena no sentido de ‘copular’, e a borla é um símbolo fálico bastante óbvio.”
(34)Também no exemplo seguinte, fornecido por Storfer, poder-se-ia pensar que houve intenção de fazer um chiste:
A senhora B., que sofria de um mal de origem obviamente psicogênica, fora repetidamente aconselhada a consultar o psicanalista X. Recusava-se persistentemente a fazê-lo, dizendo que tal tratamento nunca poderia ter nenhuma serventia, pois o metódico erroneamente faria tudo remontar a coisas sexuais. Entretanto, chegou finalmente o dia em que ela se dispôs a seguir o conselho e perguntou: “Num gut, wann ordinärt also dieser Dr. X.?”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a estreita aproximação que o lapso da fala pode ter com o chiste é demonstrada no caso narrado por Rank (1913), no qual a própria autora do deslize acabou por tratá-lo como um chiste e rir-se dele. Neste caso a autora do deslize, uma mulher, extremamente preocupada com sua pele, já lhe dissera muitas vezes para não fazer isso, servir-se da borla de pó-de-arroz da esposa, que estava na mesinha de cabeceira e assim, exclamou irritada: ‘Mas lá está você de novo a me [mich] empoar com sua [deiner] borla!’ A risada do marido fez com que ela notasse o lapso (ela pretendera dizer ‘a se [dich] empoar com minha [meiner] borla’) e acabasse por cair também na risada. ‘Empoar’ [“pudern”] é uma expressão comumente usada em Viena no sentido de ‘copular’, e a borla é um símbolo fálico bastante óbvio.”
Mattanó aponta que a estreita aproximação que o lapso da fala pode ter com o chiste é demonstrada no caso narrado por Rank (1913), no qual a própria autora do deslize acabou por tratá-lo como um chiste e rir-se dele. Neste caso a autora do deslize, uma mulher, extremamente preocupada com sua pele, já lhe dissera muitas vezes para não fazer isso, servir-se da borla de pó-de-arroz da esposa, que estava na mesinha de cabeceira e assim, exclamou irritada: ‘Mas lá está você de novo a me [mich] empoar com sua [deiner] borla!’ A risada do marido fez com que ela notasse o lapso (ela pretendera dizer ‘a se [dich] empoar com minha [meiner] borla’) e acabasse por cair também na risada. ‘Empoar’ [“pudern”] é uma expressão comumente usada em Viena no sentido de ‘copular’, e a borla é um símbolo fálico bastante óbvio.” As relações aqui estão mais para simetria e transitividade, pois envolvem aprendizagem sem que haja treino, sem condicionamento, emergem de um S (estímulo) que tem uma relação simétrica e depois de transitividade para outro S (estímulo), muitas vezes este tipo de associação pode causar confusão mental, pois pode parecer algo ilógico e irracional, algo não natural e que não tem relação entre os estímulos apresentados pois nunca foram emparelhados para despertar tal resposta comportamental. E o que é pior se fizermos equivalências de estímulos com reflexividade, simetria e transitividade entre estímulos loucos, despersonalizadores e de lavagem cerebral, ou seja, que não tem relação um com o outro na reflexividade em seu conteúdo real, mas apenas no conteúdo hedônico ou de prazer, e nem uns com os outros na simetria e na transitividade no seu conteúdo real, mas apenas no seu conteúdo hedônico ou de prazer estaremos criando loucura, despersonalização, lavagem cerebral, estupro virtual, vingança, extorsão e tortura no meio de nós, como acontece com a pergunta que se transformou em crime da teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 na UEL, no curso de Psicologia.
MATTANÓ
(23/06/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 23 DE JUNHO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 06H42:
¨A tempestade da visão, onde os animais fogem, todas as formas de vidas, e vem ao seu encontro (como no último capítulo do livro do Apocalipse) desesperados numa floresta que significa o planeta Terra, que você teve quando era criança e que foi interpretada pela irmã Lúcia (de Fátima) se refere a uma tempestade cósmica, da explosão da estrela betelgeuse.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 23 de junho de 2023.
MATTANÓ
(23/06/2023)
Mattanó aponta que todas as vezes que negamos algum direito, dever, obrigação ou privilégio para nós mesmos ou para outras pessoas estamos agindo em função da pulsão de morte e portanto injustamente, imoralmente e colocando nossas vidas em perigo de perderem a vida, a liberdade, a dignidade ou o patrimônio; da mesma forma, todas as vezes que atentamos contra algum direito, dever, obrigação ou privilégio nosso ou de outras pessoas estamos agindo em função da pulsão de morte, e assim injustamente, imoralmente e pondo em perigo a vida, a liberdade, a dignidade ou o patrimônio nosso ou destas outras pessoas, por isso o ciúmes, a inveja, o medo e o ódio podem causar graves problemas e tristes consequências que podem prejudicar toda uma vida ou toda uma família e até toda uma sociedade, nação ou mundo. Não devemos ser como pedras no caminho de quem amamos, pois podemos ferir e machucar àqueles que amamos, devemos ser como o Amor e não buscar a injustiça que é promotora do medo, do ódio, da inveja, dos ciúmes, da humilhação e da vergonha, do roubo e da indiferença, das guerras, da destruição e da loucura.
MATTANÓ
(24/06/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 25 DE JUNHO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 04H32:
¨Você vai cantar¨.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 26 de junho de 2023.
MATTANÓ
(26/06/2023)
Mattanó aponta que os lapsos da fala são linguagens de crianças, pois se tratam de produções de tempos de guerras, onde o medo se manifesta através da linguagem.
MATTANÓ
(26/06/2023)
Mattanó aponta que as equivalências de estímulos e os quadros relacionais ajudam a manter o comportamento dos estupradores, dos tarados e dos pedófilos quando estes indivíduos tem relações discriminadoras do tipo ¨reflexividade¨, ¨simetria¨ e ¨transitividade¨ e ¨transferência de função¨, pois estes indivíduos tem estes tipos de relações encobertas ou virtuais em função de seus comportamentos e de sua aprendizagem, de sua história de vida e de seu histórico, dependem exclusivamente da realidade e do prazer obtido por estas experiências para manterem estas relações de equivalências de estímulos e de quadros relacionais que se ampliam e se transformam numa gigantesca armadilha que os cercam até prendê-los em si mesmos através da sua análise pessoal ou em casas de recuperação e de hospitalização ou mesmo em penitenciárias por não terem tido habilidades para se conterem e respeitarem a sociedade, mas de fato estas pessoas que sofrem destes problemas, todas elas tem rico repertório comportamental sexual, rica experiência sexual, nunca se tratam de indivíduos virgens e nem de estuprados, mas de estupradores, pedófilos e de tarados, abusadores e exploradores sexuais, se tratam de indivíduos com lascívia, e com rica habilidade para mentir, ou seja, para serem falsos e psicopatas ou sociopatas sexuais, de pessoas que convivem com crianças, atores, artistas, modelos, atletas, criminosos, hospitalizados e internados, pois disto se alimentam psíquica e comportamentalmente para sobreviverem e gerarem suas riquezas, acumulá-las e distribuí-las para então, consumi-las e se perpetuarem no poder através da seleção natural e da evolução das espécies.
MATTANÓ
(26/06/2023)
Mattanó aponta que é diante do Ctx (contexto) que discriminamos o S (estímulo) desencadeador da R (resposta) que produz determinada(s) C (consequência(s)) e assim efetuamos a Nova Análise Funcional de Mattanó que é capaz de discriminar o S (estímulo) e o seu meio produtor ou mantenedor Ctx (contexto) que pode variar de animal experimental para animal experimental ou de sujeito para sujeito se for natural ou não controlado, não manipulado, pois depende das características do(s) S (estímulo(s)). Esta Nova Análise Funcional de Mattanó explica a contaminação dos S (estímulos) no ato da R (resposta), ou seja, a equivalência de estímulos, a reflexividade, a simetria e a transitividade e até a transferência de função dos quadros relacionais. Mostrando que os S (estímulos) tem múltiplas funções e múltiplos significados e sentidos, inclusive niilistas e psicomotores e até sensório-motores, que a R (resposta) seleciona para produzir sua(s) C (consequência(s)) que podem ser simples ou complexas e depois, NCtx (novos contextos) que conterão S (estímulos) que selecionarão R (respostas) que produzirão C (consequências) e estas NCtx (novos contextos) ciclicamente, do nascimento até a morte, sendo respeitado o desenvolvimento psíquico, cognitivo e comportamental de cada indivíduo que nos mostra que ele tem fases e períodos diferentes em sua vida.
MATTANÓ
(26/06/2023)
(35)-A ligação entre os chistes e os lapsos da fala também se evidencia no fato de que, em muitos casos, o deslize não passa de uma abreviação:
Ao terminar o curso secundário, uma jovem seguiu a moda dominante da época e matriculou-se no curso de medicina. Passados alguns semestres, trocou o curso de medicina pelo de química. Alguns anos depois, descreveu essa mudança com as seguintes palavras: “Em geral, eu não me apavorava nas dissecações, mas um dia, quando tive de arrancar as unhas dos dedos de um cadáver, perdi o prazer em toda essa… química”.
(36)Introduzo aqui outro lapso da fala cuja interpretação não exige muita habilidade. “Numa aula de anatomia, o professor se empenhava em explicar as cavidades nasais, que são sabidamente um capítulo muito difícil da enterologia. Ao perguntar aos ouvintes se haviam entendido sua exposição do assunto, a resposta de todos foi afirmativa. Diante disso, comentou o professor, conhecido por sua presunção: ‘Mal posso acreditar nisso, pois mesmo em Viena, com seus milhões de habitantes, os que entendem das cavidades nasais podem ser contados num dedo, quero dizer, nos dedos da mão.”
(37)Em outra ocasião, disse o mesmo professor: “No caso dos órgãos genitais femininos, apesar das muitas Versuchungen [tentações] - perdão, Versuche [tentativas]…”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos da fala podem ser abreviações, onde a ligação entre o chiste e
o lapso de fala não passa de um deslize e de uma abreviação, como no caso em que o jovem havia se matriculado no curso de medicina seguindo a moda de sua época, e depois trancou o seu curso e o trocou pelo de química, e alguns anos depois disse: “Em geral, eu não me apavorava nas dissecações, mas um dia, quando tive de arrancar as unhas dos dedos de um cadáver, perdi o prazer em toda essa… química”.
“Numa aula de anatomia, o professor se empenhava em explicar as cavidades nasais, que são sabidamente um capítulo muito difícil da enterologia. Ao perguntar aos ouvintes se haviam entendido sua exposição do assunto, a resposta de todos foi afirmativa. Diante disso, comentou o professor, conhecido por sua presunção: ‘Mal posso acreditar nisso, pois mesmo em Viena, com seus milhões de habitantes, os que entendem das cavidades nasais podem ser contados num dedo, quero dizer, nos dedos da mão.”
Em outra ocasião, disse o mesmo professor: “No caso dos órgãos genitais femininos, apesar das muitas Versuchungen [tentações] - perdão, Versuche [tentativas]…”
Mattanó aponta que os lapsos da fala podem ser abreviações, onde a ligação entre o chiste e
o lapso de fala não passa de um deslize e de uma abreviação, como no caso em que o jovem havia se matriculado no curso de medicina seguindo a moda de sua época, e depois trancou o seu curso e o trocou pelo de química, e alguns anos depois disse: “Em geral, eu não me apavorava nas dissecações, mas um dia, quando tive de arrancar as unhas dos dedos de um cadáver, perdi o prazer em toda essa… química”.
“Numa aula de anatomia, o professor se empenhava em explicar as cavidades nasais, que são sabidamente um capítulo muito difícil da enterologia. Ao perguntar aos ouvintes se haviam entendido sua exposição do assunto, a resposta de todos foi afirmativa. Diante disso, comentou o professor, conhecido por sua presunção: ‘Mal posso acreditar nisso, pois mesmo em Viena, com seus milhões de habitantes, os que entendem das cavidades nasais podem ser contados num dedo, quero dizer, nos dedos da mão.”
Em outra ocasião, disse o mesmo professor: “No caso dos órgãos genitais femininos, apesar das muitas Versuchungen [tentações] - perdão, Versuche [tentativas]…”
Mattanó aponta que as abreviações são as populares ¨indiretas¨ que damos quando temos que falar algo e não temos como nos expressar por motivos de força maior. As abreviações ou ¨indiretas¨ dependem da inteligência do seu codificador e do seu decodificador e dependem também do canal utilizado, se há ou não ruído e a sua intensidade, magnitude e frequência que podem alterar o poder de decodificação da mensagem, alterando a interpretação significativamente entre os sujeitos de codificadores, por isso mensagens codificadas com paranormalidade, telepatia, extorsão, vingança, estupro virtual, loucura, paranoia, despersonalização, tortura, lavagem cerebral, dor, tentativas de assassinatos e de chacinas, roubo e tentativas de latrocídio, curandeirismo e charlatanismo, violência, ameaça, sequestro e tentativas de sequestro, estupro, cárcere privado, privação de liberdade e crime contra a vida e a saúde, contra a liberdade, a consciência, o patrimônio, com invasão de domicílio, com trapaças em jogos, com crime contra autoridades e a justiça, a economia e as famílias, certamente vai terminar como desinformação e em ruído no lugar da mensagem ocasionando loucura e revolta, uma opinião pública construída e modelada por estas contingências aversivas e adversas, todas criminosas, prejudicando a vida e a saúde de todos em escala, muito provavelmente, globalizada. ¨Indiretas¨ e abreviações de ódio e de intolerância produzem opinião pública violenta, de ódio e de intolerância e se os codificadores fazem uso consciente do ruído para formarem e construírem suas ¨indiretas¨ e abreviações torna-se evidente o exercício do planejamento consciente e violento de suas mensagens para fins de homogeneização e tipificação, robotização da população, para que não tenham acesso as informações encobertas e camufladas por estas técnicas de comunicação, através dos ruídos nas mensagens de massa.
MATTANÓ
(27/06/2023)
TEORIA DA ABUNDÂNCIA DE MATTANÓ E A ELABORAÇÃO DO HUMOR (2023):
Mattanó aponta que depois de realizada a dessensibilização através da Teoria da Abundância de Mattanó se faz a Ressignificação e a Aceitação com um Compromisso de Ação, e depois disto faremos o trabalho de Elaboração do Humor que é justamente o trabalho de transformar o conteúdo das metáforas e das metonímias, ou dos significados e dos sentidos, para a esfera do Humor que é o emocional e o sentimental, o afetivo, de modo que o paciente converta suas representações em Amor, ampliando sua segurança, sentimento de comunhão e libido, esta elaboração do Humor pode começar depois de uns 4 ou 6 meses após a Aceitação e o Compromisso de Ação. Para transformar as suas representações em Amor podemos recorrer a Psicanálise do Amor de Osny Mattanó Júnior.
MATTANÓ
(28/06/2023)
PRINCÍPIOS DE PSICANÁLISE MITOLÓGICA PARA IDOSOS (2023):
Mattanó aponta que para começarmos com um estudo acerca de uma Nova Psicanálise para os Idosos temos que considerar que eles são uma população diferente psíquica, comportamental, física, motora, psicomotora, orgânica, sexual, moral, laborial, produtiva, intimamente, privadamente, energeticamente, afetivamente, em sua densidade óssea, em sua massa corporal, nos ciclos circadianos, na homeostase e no equilíbrio corporal, talvez na produção de células sanguíneas, na renovação do trato cutâneo ou da pele, na qualidade das suas percepções e sensações, na qualidade de suas interpretações e de sua cognição, pois adquirem progressivamente a demência, a degeneração e outras doenças como o mal de Parkinson, e o Alzheimer e que assim merece um olhar e uma escuta diferenciada, feita através da acolhida e do respeito humanos, do Amor a vida e a dignidade, pelas suas dificuldades e sofrimentos que vão surgindo por volta dos 50 anos de idade com o andropausa no homem e a menopausa na mulher, que vão lhes modificando o repertório comportamental, sexual, moral, social e verbal, inclusive o energético, pois percebe-se que muitos deles passam a necessitar de vitaminas como complemento nutricional, vão enfrentando, por vezes, a depressão, que surge na mesma época em que normalmente seus filhos e filhas deixam suas famílias definitivamente para formarem suas próprias famílias, sentindo-se sozinhos e tristes, desamparados, isolados, longe de seus filhos e filhas. Por volta dos 60 anos de idade podem começar a viver a generosidade ou a degeneração e a demência e assim desenvolverem problemas comportamentais, pois a psíquê torna-se algo difícil de ser trabalhado e elaborado, já que o idoso, geralmente não tem forças físicas e nem mentais e cognitivas para acompanhar uma Psicanálise e nem uma Psicanálise Mitológica, por isso recomenda-se uma abordagem comportamental, de treino e modelagem do comportamento, como numa fisioterapia da mente e do comportamento através do Amor, da acolhida, da escuta e do olhar, sempre paciente e atento ao seu cliente, o idoso e a sua família ou cuidador(es), para que se fortaleça o vínculo entre eles. Se você for criativo e o idoso aceitar conscientemente a atividade lúdica de criar várias histórias terapêuticas com arquétipos de várias abordagens psicológicas para falar dos seus problemas e de como eles foram no passado, estão no presente e podem ser no futuro, você pode criar avatares e ensinar o idoso a contar ¨causos¨ de sua própria história de vida vivida e testemunhada com chistes, piadas, humor, lapsos da fala, esquecimentos, substituições e atos falhos e apenas ter uma ¨prosa¨ com o idoso, melhorando a sua autoestima, sua afetividade, linguagem, repertório verbal, coerência verbal, consciência, socialização, convivência, felicidade e sentimento de comunhão, segurança e de utilidade.
MATTANÓ
(29/06/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 29 DE JUNHO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 11H20:
¨A Criação é só Fogo. Ela é o Inferno! A Criação vem do Inferno, Deus fez o mundo e o universo para dar vida às almas e aos seres que foram perdoados do Fogo do Inferno. O Inferno antecede a Criação!¨
INTERPRETAÇÃO
A Criação é o Fogo do Inferno onde estão as formas que sofrem, gemem e choram, que gritam desesperadas sem saber o que são e para onde estão indo e aonde estão, e nem mesmo quem são elas não tem direito a informação e nem a coisa alguma, elas são permanentemente torturadas, simplesmente pelo fato de serem formas e somente a fé e o Amor em Deus podem dar vida para essas formas através das almas e do perdão de Deus que as transformam em homem e mulher e em seres vivos.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 29 de junho de 2023.
MATTANÓ
(29/06/2023)
PSICOASTROFÍSICA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó especula que quando uma estrela morre e explode cria-se novamente outro universo a partir dela, então várias estrelas morrendo e explodindo em tempo e espaço diferentes podem significar várias e diferentes explosões do tipo ¨Big-bang¨ em tempo e espaço diferentes, não excluindo a simultaneidade de explosões, todas determinadas pelas suas próprias leis.
MATTANÓ
(29/06/2023)
(38)Sou grato ao Dr. Alfred Robitsek, de Viena, por ter-me apontado dois lapsos da fala registrados por um antigo autor francês, que aqui transcrevo sem fazer a tradução:
Brantôme (1527-1614), Vies des Dames galantes, “Discours second:” “Si ay-je cogneu une très-belle et honneste dame de par le monde, qui, devisant avec un honneste gentilhomme de la cour des affaires de la guerre durant ces civiles, elle luy dit: ‘J’ay ouy dire que le roy a faict rompre tous les c… de ce pays là.’ Elle vouloit dire les ponts. Pensez que, venant de coucher d’avec son mary, ou songeant à son amant, elle avoit encor, ce nom frais en la bouche; et le gentilhomme s’en eschauffa en amours d’elle pour ce mot.
“Une autre dame que j’ai cogneue, entretenant une autre grand’ dame plus qu’elle, et luy louant et exaltant ses beautez, elle luy dit apres: ‘Non, madame, ce que je vous en dis, ce n’est point pour vous adultérer‘, voulant dire adulater, comme elle le rhabilla ainsi: pensez qu’elle songeoit à adultérer.”
(39)Evidentemente, também existem exemplos mais modernos de doubles entendres sexuais nascidos de lapsos da fala. A senhora F. estava descrevendo sua primeira aula num curso de línguas: “É muito interessante; o professor é um jovem inglês muito simpático. Logo na primeira aula, ele me deu a entender ‘durch die Bluse‘ [através da blusa] - quero dizer, ‘durch die Blume‘ [literalmente, “através das flores”, i.e. “indiretamente”] que preferiria dar-me aulas particulares.” (De Storfer.)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica os doublés entendres sexuais ou duplos sentidos sexuais que nascem de lapsos da fala que tem seu significado e sentido próprios, tratam-se de substituições, de pensamentos recalcados, onde temos o exemplo: A senhora F. estava descrevendo sua primeira aula num curso de línguas: “É muito interessante; o professor é um jovem inglês muito simpático. Logo na primeira aula, ele me deu a entender ‘durch die Bluse‘ [através da blusa] - quero dizer, ‘durch die Blume‘ [literalmente, “através das flores”, i.e. “indiretamente”] que preferiria dar-me aulas particulares.” (De Storfer.).
Mattanó aponta que os doublés entendres sexuais ou duplos sentidos sexuais que nascem de lapsos da fala que tem seu significado e sentido próprios, tratam-se de substituições, de pensamentos recalcados, onde temos o exemplo: A senhora F. estava descrevendo sua primeira aula num curso de línguas: “É muito interessante; o professor é um jovem inglês muito simpático. Logo na primeira aula, ele me deu a entender ‘durch die Bluse‘ [através da blusa] - quero dizer, ‘durch die Blume‘ [literalmente, “através das flores”, i.e. “indiretamente”] que preferiria dar-me aulas particulares.” (De Storfer.). Percebemos facilmente duplos sentidos sexuais nas falas descritas acima, compostos de significados e sentidos sexuais que podem ou não produzir conceitos, comportamentos, linguagens, funcionalidades, simbologias, símbolos, topografas, relações sociais, vida onírica e da vida anímica, argumentos, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, coerência ou incoerência, fantasias, delírios, alucinações, alterações do comportamento, agressividade, hostilidade, isolamento social, pobreza de linguagem, mundo virtual, sensação de telepatia, desejos, depressão, pânico, obesidade, diabetes mielitus, alterações nos ciclos circadianos e na homeostase corporal, alterações na consciência e no inconsciente pessoal, coletivo e alterações na energia corporal, alterações na sua carga e história filogenética (como espécie, ou seja, você se torna seletivo e evolui), na sua ontologia, cultura, espiritualidade, vida e relações com o universo (você se torna mais seletivo e acaba se destacando, evoluindo como indivíduo, produtor de cultura, de espiritualidade, de vida e salvação, e de relações com o universo e o cosmos), como da vida analítica e das interpretações acerca de si mesmo e do meio ambiente.
MATTANÓ
(30/06/2023)
No procedimento psicoterapêutico que emprego para resolver e eliminar os sintomas neuróticos, é muito freqüente eu deparar com a tarefa de descobrir, pelos ditos e associações aparentemente casuais dos pacientes, um contéudo de pensamento que se esforça por permanecer oculto, mas que, não obstante, não consegue deixar de denunciar inadvertidamente sua existência, das mais variadas maneiras. Nisso os lapsos da fala prestam com freqüência os mais valiosos serviços, como eu poderia mostrar com alguns exemplos muito convincentes e, ao mesmo tempo, curiosíssimos. Por exemplo, um paciente fala sobre sua tia e, sem reparar no lapso, chama-a sistematicamente de “minha mãe”, ou então uma paciente se refere ao marido como seu “irmão”. Assim, eles me chamam a atenção para o fato de terem “identificado” essas pessoas entre si - de as terem incluído numa série, o que implica uma recorrência de um mesmo tipo em sua vida afetiva. Outro exemplo: um rapaz de vinte anos apresentou-se em meu consultório com as seguintes palavras: “Sou o pai de fulano de tal, que se tratou com o senhor. Perdão, eu quis dizer que sou irmão dele: ele é quatro anos mais velho do que eu.” Compreendi assim que, por meio desse lapso, ele quis expressar que, tal como irmão, também adoecera por culpa do pai; que, como o irmão, desejava tratar-se, mais que era o pai quem mais necessitava de tratamento. Noutros casos, uma combinação de palavras que soa estranha ou uma expressão que parece forçada basta para revelar que um pensamento recalcado participa dos ditos do paciente, que encobrem uma outra motivação.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que no procedimento psicoterapêutico que ele emprega para resolver e eliminar os sintomas neuróticos, é muito freqüente ele deparar com a tarefa de descobrir, pelos ditos e associações aparentemente casuais dos pacientes, um contéudo de pensamento que se esforça por permanecer oculto, mas que, não obstante, não consegue deixar de denunciar inadvertidamente sua existência, das mais variadas maneiras. Nisso os lapsos da fala prestam com freqüência os mais valiosos serviços, uma combinação de palavras que soa estranha ou uma expressão que parece forçada basta para revelar que um pensamento recalcado participa dos ditos do paciente, que encobrem uma outra motivação.
Mattanó aponta que no procedimento psicoterapêutico que Freud emprega para resolver e eliminar os sintomas neuróticos, é muito freqüente ele deparar com a tarefa de descobrir, pelos ditos e associações aparentemente casuais dos pacientes, um contéudo de pensamento que se esforça por permanecer oculto, mas que, não obstante, não consegue deixar de denunciar inadvertidamente sua existência, das mais variadas maneiras. Nisso os lapsos da fala prestam com freqüência os mais valiosos serviços, uma combinação de palavras que soa estranha ou uma expressão que parece forçada basta para revelar que um pensamento recalcado participa dos ditos do paciente, que encobrem uma outra motivação. Isto, pois o inconsciente cresce e desenvolve-se como uma cebola que tem o seu núcleo e as suas camadas que o encobrem, uma a uma, dando a ele uma outra motivação, porém deslocada e associada para com a motivação original, a do núcleo da cebola, é o recalque quem recobre a cebola camada após camada, oferecendo a ela um aspecto adulto e saudável, capaz de sobreviver por si só entre as outras cebolas e formas de vidas que existem lá, inclusive de se reproduzir, pois é independente sexual e moralmente, adquiriu as faces do herói com a malícia, a libido, a comunhão, a segurança, a maldade, o julgamento, a autonomia e o poder.
MATTANÓ
(30/06/2023)
Mattanó aponta que as crianças antes da puberdade não possuem malícia e nem tampouco libido, pois não tem órgãos sexuais desenvolvidos e crescidos, e nem mesmo hormônios sexuais. As crianças devem ser protegidas dos abusadores e exploradores, dos pedófilos e traficantes, dos violentadores e dos estupradores que se escondem hoje nos esportes e nas artes tendo práticas de estupro coletivo de meninos e de meninas para que alcancem maior rendimento técnico e profissional e ganhem títulos e prêmios para torcedores pedófilos, clubes pedófilos, dirigentes pedófilos, políticos e autoridades pedófilas, famílias que podem ser tornar pedófilas por culpa da corrupção e do tráfico de menores, da corrupção de menores de idade, da lascívia e do abuso de poder, do abuso de poder econômico, do abuso do poder da imagem, da influência e da fama, do status-quo que atira aos infernos semelhantes aos quais habitam os criminosos estupradores, ladrões e traficantes, em suas jaulas particulares cheias de ódio e de medo, de fome e de necessidades, de solidão e de angústia por só haver medo, ódio, abuso, violência, corrupção, loucura e estupro entre eles e muito sofrimento físico e mental tamanha a capacidade de adaptação ao mundo real e de buscarem apenas ou o predomínio do prazer para suas vidas e relações que sempre serão frustradas e frustrantes, esses pedófilos que tem ¨vista grossa¨ das autoridades são pessoas pequenas, ignorantes, loucas, depravadas, estupradoras, invasoras, compram tudo e a todos com o dinheiro que roubam das crianças estupradas que deveriam ser indenizadas por esses marginais profissionais da ¨vista grossa¨! Essas crianças vítimas da ¨vista grossa¨ quando são menores de 14 anos de idade naturalmente ainda não tem malícia e nem libido, nem tampouco órgãos sexuais maduros para relações sexuais – quem escolhe e seleciona crianças assim também não cresceu psicologicamente e nem moralmente. Medalhas e troféus conquistados assim não são uma honra, são uma porcaria, são símbolos de sucesso de práticas sexuais desumanas e com crianças, de estupro coletivo, de pornografia infantil, de pedofilia, de violência sexual e de corrupção de menores. Se tivessem feito isto com Jesus Cristo o quê a Igreja e a humanidade diria destes títulos e troféus? Que são maravilhosos e honrados? Que são puros como o mel e o leite? Ou que estão manchados de sangue infantil, de dor e de violência sexual, de estupro coletivo!? Todo crime termina um dia!
MATTANÓ
(30/06/2023)
A TEORIA DA EVOLUÇÃO DE OSNY MATTANÓ JÚNIOR (2023):
Mattanó aponta que um dos grandes mantenedores da insanidade coletiva em nossos tempos são os mass mídias, a televisão com sua programação violenta e que cria teledependência psicológica, moral e afetiva, laborial, doméstica, escolar, social e médica, tomando parte quase que integral do repertório comportamental dos indivíduos e construindo suas fofocas que lhes escapam como o próprio hálito da alma, ou fedor de suas intimidades, são conteúdos que pertencem a nossa sombra, que nos acompanham em todos os lugares e que tomam conta de nós nas trevas, pois nos confundimos com nossas próprias sombras. São os mass mídias que nos alcançam com os problemas e sucessos ou modas sociais, públicas e privadas do nosso mundo como artistas e músicas, bandas e canções, filmes e heróis, livros e histórias, cientistas e descobertas importantes, políticos e decisões relevantes, atletas e grandes conquistas, a Igreja e Deus, etc., e vamos a partir disto adquirindo admiração, amor e dependência psicológica, moral, sexual, econômica, familiar, social, laborial, escolar, doméstica e íntima, privada com esses indivíduos que quando sofrem violência e injustiças também pagamos o preço e adoecemos, já que estamos dependentes ou teledependentes e nos importamos mais com eles do que conosco e com nossas famílias, este mecanismo de dominação e estratificação social do capitalismo acaba gerando insanidade coletiva e violência entre os mais pobres, miseráveis, discriminados, excluídos, odiados e intolerados de maneira seletiva e evolutiva onde os mais aptos se adaptam e se reproduzem filogenética, ontogenética, virtual, cultural, espiritual, através da vida e/ou através do universo e do cosmos ou mesmo, genealogicamente, mudando o conceito de sobrevivência, tornando-o maior e mais complexo, podendo variar de indivíduo para indivíduo segundo a Teoria da Evolução de Osny Mattanó Júnior.
MATTANÓ
(30/06/2023)
A TEORIA DA EVOLUÇÃO SEGUNDO OSNY MATTANÓ JÚNIOR (2023):
Outros indivíduos que quando sofrem violência e injustiças também fazem com que paguemos o preço e adoeçamos, já que podemos estar dependentes ou teledependentes e nos importamos mais com esses indivíduos que geralmente são da mídia, são famosos, atletas, artistas, cientistas, professores, médicos, comunicadores, políticos, grandes manipuladores das massas, são mais importantes do que nós e nossas famílias, este mecanismo de dominação e estratificação social do capitalismo acaba gerando insanidade coletiva e violência entre os mais pobres, miseráveis, discriminados, excluídos, odiados e intolerados de maneira seletiva e evolutiva onde os mais aptos se adaptam e se reproduzem filogenética, ontogenética, virtual, cultural, espiritual, através da vida e/ou através do universo e do cosmos ou mesmo, genealogicamente, mudando o conceito de sobrevivência, tornando-o maior e mais complexo, podendo variar de indivíduo para indivíduo, graças ao DNA do Homo Sapiens que tem em seus genes a informação genética que pode agir de acordo com a natureza do gene que responde conforme: 1º) os genes que se manifestam a vida inteira; 2º) os genes que nunca se manifestam; 3º) os genes que se manifestam e depois param de se manifestar; e 4º) os genes que não se manifestavam e num dado momento da vida, começam a se manifestar. Estes genes controlam as características fenotípicas e genotípicas da população quanto as respostas filogenéticas, ontogenéticas, virtuais, culturais, espirituais, da vida, e do universo ou do cosmos, e as genealógicas quanto ao seu grau de seleção e controle para que o gene possa se manifestar, pois esse é o papel do organismo e do comportamento, criar condições para que o(s) gene(s) se manifeste(m), e o organismo prossiga sua jornada evolutiva no meio ambiente, seja ele qual for e em que condições estiver, contudo com a avaliação da sua consciência animal e instintiva, que lhe assegura a adaptação e a sobrevivência. Os animais identificam os sons dos outros animais através da sua memória auditiva que por sua vez cria uma consciência animal e instintiva sonora, sem uma rede de significados e de sentidos, mas com condicionamentos, é assim que, muito provavelmente, eles identificam os sons e os seres vivos.
MATTANÓ
(30/06/2023)
MENSAGEM DE JESUS CRISTO E DA VIRGEM MARIA PARA O SEU AMOR EM 01 DE JULHO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 15H25:
¨Jesus vai dar mensagens para você, o Seu Amor, nos próximos 10 anos sobre a morte e os finados, sobre os holocaustos, as guerras, os genocídios, os crimes e violências, sobre o que está acontecendo com você agora e com sua família e o exército e o Governo Federal que querem te matar e dizem que acreditam em Deus, mas não acreditam, senão não te torturariam e nem tentariam te matar com auxílio de médicos.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de julho de 2023.
MATTANÓ
(01/07/2023)
Mattanó aponta que nós usamos o Amor para nos defendermos da miséria e da pobreza, pois é o Amor quem mantêm unida a família pobre e miserável, os amigos pobres e miseráveis, os trabalhadores pobres e miseráveis, os estudantes pobres e miseráveis, os encarcerados e condenados pobres e miseráveis, os loucos pobres e miseráveis, os religiosos e os Santos pobres e miseráveis, os grandes homens e as grandes mulheres pobres e miseráveis, os doentes e enfermos pobres e miseráveis, as sociedades pobres e miseráveis.
Jesus Cristo nunca usou o seu Amor para se defender de si mesmo, do seu poder de Deus, de Criador, de Rei, de Senhor. Jesus era pobre assim como a Criação e suas relações são pobres, é a corrupção e a ganância quem criam as riquezas e a dominação através do capital. Tudo o que Jesus Cristo falou e fez Ele permitiu que fosse ¨roubado¨ em sua primeira vinda para que sua Palavra vencesse a Palavra do Diabo que eram as três tentações de Cristo, criadas pela influência maligna e poderosa da humanidade sobre o Diabo que visava a corrupção e a ganância, se apropriando de Jesus Cristo e de sua Palavra, para obter riquezas e dominação através do capital.
MATTANÓ
(02/07/2023)
Mattanó aponta que as pessoas que se dizem bons decodificadores de mensagens basta perguntar-lhes se respeitam ou não os significados e os sentidos dessas mensagens, pois numa mensagem como a do ex-Presidente Bolsonaro que diz ¨tô na UTI, não morri ainda¨ sobre a inelegibilidade, intérpretes inexperientes poderiam afirmar que ele está falando de alguma experiência pessoal numa UTI, onde ele adquiriu algum aprendizado para o seu repertório comportamental verbal, para sua história de vida, mas realidade pode estar se referindo especificamente ao contexto político e eleitoral, através de metáforas e metonímias, ou seja, de significados e de sentidos que se esclarecem nos enunciados do falante ou do codificador das mensagens, o próprio ex-Presidente Bolsonaro. Se esse exemplo fosse um episódio, por exemplo, de equivalência de estímulos, deveriam existir estímulos emparelhados A, B e C, em condições de reflexividade, simetria e transitividade, para que esse evento ocorresse, mas não se trata disto, se trata de comportamento verbal do ouvinte que responde diretamente ao estímulo do falante através de metáforas e metonímias, ou significados e sentidos.
MATTANÓ
(04/07/2023)
Mattanó aponta que existem dois tipos de homossexualismo e dois tipos de heterossexualismo, o vivido e o representado, sendo o vivido no campo da realidade e o representado no campo do prazer.
MATTANÓ
(06/07/2023)
Mattanó aponta que a loucura distorce a percepção e compreensão das piadas e do humor, inclusive dos chistes convertendo o que era amor e absurdo, novidade, curiosidade lúdica, um brincar com as palavras e os seus significados e sentidos, ou metáforas e metonímias, a pulsão de vida em pulsão de morte, em ódio e raiva, em violência e intolerância, em tortura, em lavagem cerebral, despersonalização, extorsão, vingança e em voyeurismo criminoso, em entropia e neguentropia, em involução para que os eventos seletivos favoreçam os eventos evolutivos através da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que pode ser feita com a ajuda de medicamentos, fisioterapias, cirurgias e de psicoterapias ou psicanálises que podem ampliar redes de comportamentos.
MATTANÓ
(06/07/2023)
Mattanó aponta que o pensamento já a partir dos 14 anos de idade nos Homo Sapiens possui o voyeurismo, pois adquire a malícia, e que a partir dos 18 anos de idade adquire a maldade vivida e representada, transformando todo e qualquer Homo Sapiens em um agente do voyeurismo vivido e representado por ação comportamental, fisiológica e morfológica, ou seja, seletiva e evolutiva, adaptativa do seu corpo vivido e do seu corpo representado.
MATTANÓ
(07/07/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Se acontece uma guerra, o comandante do seu exército dará ordem para atirar e matar, o seu povo, a sua pátria, a sua nação e o seu pelotão ou exército, ou os seus cientistas e professores ou dará ordem para proteger esta população e seu exército com seus trabalhadores, ou irá dar ordens para atacar o inimigo, ou dará ordens para atacar a Igreja, Deus e os Santos da Igreja? Não é uma loucura passar por tudo isto e ter que pagar impostos para bancar a vida, a saúde, a família e o patrimônio dessas pessoas que atacam sua própria gente, seus próprios filhos e filhas, seus trabalhadores e trabalhadoras tentando roubar muito mais do que já roubaram nestes últimos 20 anos!
MATTANÓ
(07/07/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A cultura do sexo e da pornografia nos veículos de comunicação de massa só enriquece e traz benefícios para os países ricos que a aceitam e a legitimam, pois países pobres que investem nesse tipo de cultura acabam criando indivíduos com problemas psicológicos, comportamentais, sociais, sexuais, no trabalho, na escola, nos clubes, nas instituições, nas igrejas, nas universidades, em seus lares e residências, com empregadas e empregados, com técnicos e professores, com diretores, com seus colegas, amigos e amigas, tornando-se vítima e por vezes agente da violência sexual, do abuso de incapazes, da exploração sexual, da corrupção de menores, da pedofilia, da prostituição infantil, do estupro de vulneráveis, do ato obsceno, do atentado violento ao pudor, da lascívia, do ato libidinoso, do voyeurismo, do tráfico de escravos e escravas sexuais, do tráfico de pessoas, da pornografia infantil e da pornografia adulta, do estupro e do estupro coletivo, do estupro virtual, da extorsão e da vingança, do estelionato, da corrupção dos órgãos públicos que pode se manifestar através da omissão, da negligência ou da imperícia mediante histórias, declarações, fatos, evidências, provas, testemunhos e crimes. Os países pobres acabam se tornando mais pobres e até miseráveis com a cultura do sexo e da pornografia, pois os casais humildes ficam excitados sexualmente e acabam adquirindo novos membros com a reprodução sexual e aumentando as despesas diárias, semanais e mensais, até anuais, desenvolvendo problemas bio-psico-sociais que os mais pobres e miseráveis em sua maioria não tem como superar, pois não tem recursos acadêmicos, intelectuais, afetivos e emocionais, financeiros, operacionais, de gestação, de recursos humanos, de investimentos em saúde física e mental, trabalho, justiça, cidadania, pesquisa, família e educação, descanso, cultura e diversão, arte, literatura, música, compras, comércio, religião, alimentação e exploração do meio ambiente com turismo, ou seja, sem recursos para satisfazerem suas necessidades eles ingressam na camada mais pobre da população e ficam vulneráveis ou mais vulneráveis a criminalidade, por exemplo, transformando o desenvolvimento social e econômico em acúmulo e distribuição de pobrezas e não de riquezas, já os países ricos lucram com a cultura do sexo e da pornografia pois tem riquezas e tem recursos acadêmicos, intelectuais, afetivos e emocionais, financeiros, operacionais, de gestação, de recursos humanos, de investimentos em saúde física e mental, trabalho, justiça, cidadania, pesquisa, família e educação, descanso, cultura e diversão, arte, literatura, música, cinema, ciência, tecnologias, compras, comércio, religião, alimentação e exploração do meio ambiente com turismo, que por sua vez são bem distribuídos no quadro geral de riquezas das populações dos países ricos, ou seja, as riquezas nos países ricos atendem as necessidades das suas populações e isso lhes garante, por exemplo, extravagâncias como a cultura do sexo e da pornografia.
MATTANÓ
(08/07/2023)
Mattanó aponta que o inconsciente representa as atividades pré-copulatórias até a fase genital, e que depois dela incorpora a ela as atividades copulatórias, ou seja, o inconsciente representa o ato sexual com seus símbolos.
MATTANÓ
(10/07/2023)
Por conseguinte, tanto nas perturbações mais grosseiras da fala quanto nas mais sutis,
que ainda podem ser classificadas sob o título de “lapsos da fala”, penso que não é a influência do “efeito de contato dos sons” [em [1]], mas sim a influência de pensamentos situados fora do dito intencionado, que determina a ocorrência do lapso e fornece uma explicação adequada para o equívoco ocorrido. Não pretendo pôr em dúvida as leis que regem a maneira como os sons se modificam mutuamente, mas, por si só, essas leis não me parecem ter eficácia suficiente para perturbar a enunciação correta da fala. Nos casos que estudei e investiguei com rigor, essas leis não representam mais do que o mecanismo pré-formado de que se serve, por conveniência, uma motivação psíquica mais remota, mas sem sujeitar-se à esfera da influência dessas relações [fonéticas]. Num grande número de substituições [em [1]], os lapsos da fala desconsideram por completo essas leis fonéticas. Nesse aspecto, estou de pleno acordo com Wundt, que como eu presumo que as condições que regem os lapsos da fala são complexas e vão muito além dos efeitos de contato dos sons.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica e presume que as condições que regem os lapsos da fala são complexas e vão muito além dos efeitos de contato dos sons. Dependem, sim, da influência de pensamentos situados fora do dito intencionado, que determina a ocorrência do lapso e fornece uma explicação adequada para o equívoco ocorrido. Num grande número de substituições, os lapsos da fala desconsideram por completo essas leis fonéticas.
Mattanó aponta e presume que as condições que regem os lapsos da fala são complexas e vão muito além dos efeitos de contato dos sons. Dependem, sim, da influência de pensamentos situados fora do dito intencionado, que determina a ocorrência do lapso e fornece uma explicação adequada para o equívoco ocorrido. Num grande número de substituições, os lapsos da fala desconsideram por completo essas leis fonéticas. Temos ainda o deslocamento que se desencadeia por meio dos ¨efeitos de contato dos sons¨ que podem ser explicados como troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas e até ideias niilistas e niilismo na produção dos significados e sentidos que produzem esses ¨efeitos de contato dos sons¨ ou na contaminação das palavras com significado e sentido niilistas como as palavras inexistentes que passam a ter significado e sentido de outras palavras através da contaminação promovida pelos ¨efeitos de contato de sons¨ ou pela troca, inversão, aglutinação, omissão, acréscimo de letras ou sílabas numa palavra. Os ¨efeitos de contato dos sons¨ também podem ser explicados através da Teoria da Equivalência de Estímulos que condiciona o comportamento operante do indivíduo e faz uma reflexividade (A para A), simetria (A para B e B para A) e transitividade (A para B, A para C, emergindo B para C), os eventos de simetria e transitividade explicam os ¨efeitos de contato dos sons¨ como um comportamento operante, isto é, aprendido, que envolve a aprendizagem, as glândulas e os músculos do esqueleto, por isso envolve a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades e lhe rouba toda a atenção, a motivação, o interesse e as suas habilidades, inclusive os contextos e o meio ambiente que é capaz de fazer a vida anímica comportamental responder da mesma maneira aos estímulos que na vida verbal em sua plenitude, pois o simples efeito de alguns estímulos agindo sobre a percepção já podem fazer despertar pensamentos que respondem a esse estado comportamental, desconsiderando assim as leis da fonética.
MATTANÓ
(10/07/2023)
Mattanó aponta outra característica da vida psicossexual infantil que a difere da vida psicossexual genital, trata-se do odor característico das genitálias, sobretudo quando excitadas sexualmente, somente os indivíduos adultos e desenvolvidos física e psiquicamente, preparados para o ato sexual têm este odor, crianças menores de 14 anos de idade não tem este odor, pois não tem um organismo preparado comportamental, fisiológica e morfologicamente para o ato sexual, o papel desse odor é tornar mais excitante o ato copulatório e a reprodução da sua espécie sem interferência da consciência e da razão, transformando por imperativo a filogênese sobre a ontogênese, a cultura, o virtual, a espiritualidade, a vida e o universo, para que se garanta a sua sobrevivência e da sua espécie num meio ambiente onde o objetivo é se adaptar para se garantir e a sua carga genética numa constante entropia e negunetropia.
MATTANÓ
(11/07/2023)
Mattanó aponta que podemos considerar biologicamente uma aberração o comportamento proposto pela ideia da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 na UEL que foi roubada e traficada, pois trata-se de uma mutação da vida psíquica e comportamental construída na linguagem, na sonoridade, na melodia, no desejo, no inconsciente, nos significados e nos sentidos, nos lapsos de fala e nos chistes, assim como se trata de outra aberração a telepatia e suas consequências como a lavagem cerebral, a despersonalização, a tortura, a extorsão, a vingança, a loucura e o estupro virtual, aberrações que surgem quando uma espécie enfrenta grande densidade populacional, a fim de diminuir sua população que pode ficar estressada e assim responder com mutilações, guerras, loucuras, conflitos, brigas e rixas, doenças, pandemias, holocaustos, genocídios, catástrofes, tragédias, horrores, violências, calamidades, discussões e processos que visam desintegrar o indivíduo e a família, a ponto de desintegrar comunidades e sociedades e finalmente, diminuir a densidade populacional de sua espécie no seu planeta ou território e só depois poder voltar a crescer como população. O fato curioso é como uma simples aberração pode influenciar toda uma espécie? Para responder a isto devemos recorrer às contingências que nos cercam, elas: filogenéticas, ontogenéticas, virtuais, culturais, espirituais, da vida, e do universo. Cada uma delas tem potencial para fazer buscar, gerar e desenvolver, aumentando o valor das aberrações no seio de nossa espécie. Podemos ir atrás de aberrações naturalmente ou instintivamente através do nosso comportamento, mente ou psique e relações sociais, na escola, no trabalho e nas instituições, por exemplo, em função da nossa capacidade intelectual, comportamental, psíquica e cognitiva.
MATTANÓ
(12/07/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Podemos considerar a linguagem dos alienígenas como evento delirante, pois pensamento desejado sem palavras é evento delirante quando é evocado e emitido através de assobios, são pois os delírios e os pensamentos através da telepatia quando são desejados, a sensibilidade, o toque e o som do assobio quem determinam o grande avanço dos alienígenas em relação ao nosso mundo, pois criaram relações controladas através de delírios, de pensamentos desejados e com melodias, sem palavras e com um imaginário onde existem imagens e representações sociais de objetos, e outro simbólico onde existem símbolos e um alfabeto ou uma linguagem que se cristaliza com a telepatia, ou seja, que se torna pública e inteligível com a telepatia que por sua vez dá voz telepática aos símbolos, ao alfabeto e a linguagem, enquanto que por outro lado o alienígena apenas consegue emitir assobios metálicos com sua boca que demonstra parecer ter outra função, como as das aves que cantam, ou seja, os canarinhos do nosso planeta Terra.
MATTANÓ
(12/07/2023)
Mattanó aponta que toda paternidade é vivida em sua maioria no reino animal com o desempenho comportamental do animal nas áreas de segurança, proteção e alimentação da sua cria e família, e que a maternidade costuma ser vivida e desempenhada na segurança, proteção, libido, comunhão, afetividade, dualidade mãe-filho, num meio ambiente único e reservado que pode ser o ninho, o berço, o quarto, a cama, os braços, o cólo da mãe que se confunde e vai se diferenciando progressivamente adquirindo um corpo vivido e um corpo representado, tanto para a mãe quanto para o filho, que na sua segurança psíquica pode assim se relacionar com seu pai e o mundo objetal discriminando-o e nomeando-o, fazendo associações e equivalências de estímulos, condicionamentos e quadros relacionais, uma rede de aprendizagem que formará uma rede de cadeias de comportamentos que constituirão seu mapa cognitivo através dos seus caminhos cognitivos ou caminhos da aprendizagem. O mapa cognitivo responde, por sua vez, ao modelo de pensamento inconsciente de maneira instintiva e autônoma, através das três camadas do nosso cérebro, sendo que a 1ª) faz a decodificação ponto-a-ponto; a 2ª) faz a nomeação ou identificação do objeto ou estímulo decodificado ponto-a-ponto; e a 3ª) faz a interpretação dessa informação nomeada ou identificada pela segunda camada do nosso cérebro; eis que o inconsciente funciona assim, através do trabalho destas três camadas cerebrais do Homo Sapiens. E é o inconsciente o aspecto oculto de nossa psique, de nossa mente e do nosso comportamento, das nossas relações sociais, talvez até das nossas operações cognitivas e matemáticas (com a matemática criativa), da física, da biologia e da evolução, quanto da involução, o inconsciente pode nos governar e influenciar ou determinar nossas escolhas evolutivas e involutivas, das artes com a estética e o belo discriminando o belo e o feio e o motivo destas escolhas, do trabalho, influenciando a nossa produtividade, da escola influenciando nossa aprendizagem e saúde-mental com temas sobre saúde-mental e discriminação da loucura e de tragédias humanas, nos esportes influenciando o desempenho dos atletas e das equipes com programas de motivação, interesses, habilidades e discriminação da saúde-mental em contextos de tragédias humanas como fenômenos do universo, alienígenas ou pedras do espaço, telepatia, lavagem cerebral, tortura, extorsão, vingança e estupro virtual, despersonalização, invasões, ou até mesmo explosões de estrelas como a betelgeuse.
MATTANÓ
(15/07/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 16 DE JULHO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 09H30:
¨Aqueles que usam a música para estuprar estão do lado do Demônio e as autoridades têm que tomar decisões.¨
Esta mensagem tem relação com o meu sonho de hoje e que eu estudei hoje em 16 de julho de 2023:
SONHO 37 (16/07/2023)
Sonhei com o meu carrocho, Billy, fugindo de casa com uma inchada enroscada em seu corpo, ele fugiu pelo lado direito do portão de casa, e eu e minha família, pai e mãe, fomos procura-lo, mas nunca mais o encontramos, fomos para perto do lago Igapó e do Hospital Evangélico numa avenida bastante popular, mas não o encontramos.
INTERPRETAÇÃO
A interpretação deste sonho terá como estímulo de lavagem cerebral a canção High Hopes do Pink Floyd que foi emparelhada ao trabalho psíquico e comportamental de elaboração do conteúdo latente e do conteúdo manifesto, mostrando que pode existir contaminação do conteúdo manifesto e da vida anímica como veremos abaixo:
A pessoa X. estava deitada com a boca aberta e eu pensei na inchada que me ocorreu em sua boca como a um pênis, porém eu nunca pratiquei este comportamento com mulher alguma e nem com homem algum, por isso trata-se de contaminação, alterando o significado e o sentido do sonho. A contaminação que existe em nosso contexto atual é feita através da música, que pratica uma lavagem cerebral modificando o significado e o sentido dos eventos e dos sonhos. Com a música High Hopes que estava em execução e sendo emparelhada ocorreu a lavagem cerebral que alterou a realidade através da loucura e do prazer despersonalizante.
A melhor forma de se trabalhar este tipo de sonho é com a consciência de que você não é os seus sonhos, nem os significados e sentidos dele, nem tampouco os conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, gestalts e insights, conteúdo latente e conteúdo manifesto, linguagem, análise, interpretação e conclusão, nem tampouco o controle, a literalidade e as razões que dele emergem, nem mesmo o comportamento verbal, pois trata-se de alteração da realidade através da loucura e do prazer da despersonalização. Percebe-se que mesmo depois destes eventos o indivíduo permanece controlado pela lavagem cerebral emitindo palavras com significado duplo, de lavagem cerebral e de conscientização, como ¨repolho¨, ¨prancheca¨, ¨cenoura¨, etc., como estímulos discriminadores para sua atividade de se perceber e discriminar a realidade como coisa diferente do prazer, ou seja, a lavagem cerebral e a despersonalização que trabalham através da generalização como coisa diferente da realidade que trabalha através da discriminação.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 16 de julho de 2023.
Será que o discriminador deste sonho e lavagem cerebral seja a realidade de que existem alienígenas no universo e estamos fazendo contato com eles através da paranormalidade. A paranormalidade é um evento alienígena e que controla as relações entre a vida onírica e a natureza criando mensagens através de sinais nas nuvens e de delírios construídos e emitidos em relações onde se pode ver e escutar na ausência da coisa vista e escutada.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 17 de julho de 2023.
MATTANÓ
(17/07/2023)
Mattanó aponta que o que ele tem são delírios e não voyeurismo, pois trata-se de trauma infantil sob efeito de medicação que produz confusão mental, trata-se de uma história inconsciente de Amor e não de homeostase psíquica onde há saúde-mental da qual o voyeurismo se manifesta e o indivíduo se comporta para fazer pensar, ouvir ou falar de sexo, também não se trata de voyeurismo pois eu sou virgem e não tenho nem história de beijo na boca, portanto não há como pensar, ouvir e falar de sexo, mas de traumas infantis, pois já fui e sou estuprado.
MATTANÓ
(17/07/2023)
Mattanó aponta que lidar com hipnose diante do tempo-espaço pode levar a erros e tragédias humanas, como obrigar alguém a se arrepender de alguma coisa testemunhada sob hipnose atual, sem considerar que provavelmente este indivíduo já havia se arrependido de determinada coisa, tanto é que se esqueceu dela, trata-se, pois, de crime do manipulador da hipnose, de curandeirismo e de charlatanismo, de negligência, omissão e imperícia, de tortura e de lavagem cerebral, extorsão, vingança e estupro virtual, despersonalização e periclitação da vida e da saúde. Eu e minha família somos vítimas deste tipo de crime desde 1999! JUSTIÇA! CADEIA!!!!! O inconsciente trabalha através do sentimento de culpa, da castração, do complexo de Édipo. O comportamento humano se organiza e se reorganiza, através da moral e da moralidade social, política, judiciária, familiar, escolar, trabalhista, econômica, religiosa, militar, individual, sexual e do universo.
MATTANÓ
(17/07/2023)
A ORIGEM DO FUTEBOL SEGUNDO MATTANÓ (2023):
O futebol pode ter como influências o lúdico e o circense, ou seja, o brincar com bolas e em grupo, desde a mais tenra infância, e com a influência do som das batidas do coração da sua mãe na vida intrauterina e depois do nascimento, causando um apego ao ritmo das bolas pingando e tocando o chão, e quando são tocadas com pontapés e chutes desencadeando explosões de comportamentos, como quando o coração fica excitado e explosivo, violento, por isso o futebol emprega tanta força, explosão e violência, seja entre homens ou entre mulheres e em qualquer idade de suas vidas, o circense promove-se, pois, quando a criança deslumbra o social e o lúdico vivido e o lúdico representado, sendo o lúdico representado o foco desta análise, pois a criança representa o circo em sua experiência por meio do lúdico vivido através do futebol que serve de meio para a atividade ¨circense¨ do atleta, que pula, corre, brica, imita, dança, fica atento, discrimina, controla, generaliza, salta, ultrapassa, faz piruetas, faz acrobacias, manobra a bola com habilidade, se comporta como num balé, teatro, circo ou show, pois conhece o que deve fazer e representar como um ator, dançarino ou cantor que segundo A Indústria do Futebol só é atleta quando não se corrompe e se prostitui moralmente e sexualmente, inclusive ao doping e a violência, e a Indústria da Trapaça em Jogos e Competições Esportivas que é promovida pela falsidade ideológica, pela corrupção, pela violência, pela loucura, pelo estupro, pelo curandeirismo e pelo charlatanismo, pela tortura, pelo estupro virtual, pela extorsão, pela vingança, pela despersonalização, pelo cárcere privado, pela privação de liberdade, pela invasão a domicílio, pela invasão a intimidade e a privacidade, pelas tentativas de chacinas, pelo espancamento, pelas tentativas de envenenamento, pelas falsas acusações, pelo racismo, pelo ódio e pela intolerância, pela discriminação, pelo roubo e pelas tentativas de roubo e de latrocídio, pelas tentativas de homicídio e de mutilações e de cegueira, pelo diabetes mielitus, pela obesidade, pelos problemas de saúde e odontológicos, pelas perseguições, pelo voyeurismo, pela lascívia, pelo ato obsceno, pelo atentado violento ao pudor, pelo ato libidinoso, pelas tentativas de prostituição e pelo trabalho ruinoso, pelo estelionato, pelos acidentes e mortes em nossa família. JUSTIÇA E CADEIA!!!!!
MATTANÓ
(17/07/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Existem mitos onde o herói e o sobrenatural e até o divino possuem a mensagem ou a Voz de Deus que quando não é respeitada e tentada o mundo acaba sendo castigado ou caindo em desgraça, destruição, eles, o de Adão e Eva, o de Noé, o de Jesus Cristo, o do Amor de Deus, o de Shiva, o da cidade da Babilônia, o do Êxodo, os que abordam o fim do mundo como o Apocalipse que significam a entropia e a neguentropia da psique e do comportamento, das comunidades e das sociedades, do mundo todo em relação as suas adversidades com a finalidade de permanecer em constante evolução através da seleção de repertórios comportamentais para a sua adaptação, sobrevivência e reprodução diante as exigências e adversidades do meio ambiente.
MATTANÓ
(19/07/2023)
Se considero aceitas essas “influências psíquicas mais remotas”, como são chamadas por Wundt [cf. acima, ver em [1]-[2]], nada me impede por outro lado, de admitir também que, nas situações em que se fala apressadamente e a atenção está algo distraída, as condições que regem os lapsos da fala podem restringir-se facilmente aos limites definidos por Meringer e Mayer. Ainda assim, para alguns dos exemplos compilados por esses autores, parece mais plausível dar uma explicação mais complexa. Tomo, por exemplo, um dos casos citados acima [em [1]]:
‘Es war mir auf der Schwest…
Brust so schwer.’
Será que aqui o som “schwe” simplesmente suplantou [verdrängt] o “bru”, de igual valência, como uma “antecipação” dele? Dificilmente se pode descartar a idéia de que os fonemas componentes de “schwe” foram ainda habilitados para essa supremacia graças a uma relação especial. Esta só poderia ser a associação Schwester [irmã] - Bruder [irmão], ou talvez também Brust der Schwester [seio da irmã], que leva a outros grupos de pensamentos. E é este auxiliar invisível por trás dos bastidores que dá ao inocente “schwe” o poder cujo êxito se manifesta como um equívoco da fala.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a associação Schwester [irmã] - Bruder [irmão], ou talvez também Brust der Schwester [seio da irmã], leva a outros grupos de pensamentos. E é este auxiliar invisível por trás dos bastidores que dá ao inocente “schwe” o poder cujo êxito se manifesta como um equívoco da fala.
Mattanó aponta que a associação Schwester [irmã] - Bruder [irmão], ou talvez também Brust der Schwester [seio da irmã], leva a outros grupos de pensamentos. E é este auxiliar invisível por trás dos bastidores que dá ao inocente “schwe” o poder cujo êxito se manifesta como um equívoco da fala. Ou seja, não existe o equívoco da fala, mas sim o lapso da fala que pode ser produzido pela equivalência de estímulos através da reflexividade, simetria e transitividade comportamental, mostrando que não existem equívocos na fala, mas podem existir lapsos da fala entre outros eventos como os esquecimentos, os atos falhos, os chistes, as piadas e o humor, as fantasias, as metáforas e as metonímias ou os significados e os sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades e simbologias, e ação do inconsciente.
MATTANÓ
(19/07/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Pertencer o mundo globalizado coletivamente nos trás um sentimento de indiferença e de ausência de significado, mas pertencer ao mundo globalizado individualmente como pessoa dotada de identidade nos trás um sentimento de pertença e de poder, de autonomia, de respeito e de diferenciação, de colocação no mundo, de lugar no mundo, mas para isto você deve passar pelo limiar do coletivo para o individual que pode ser feito através do trabalho voltado para o mundo globalizado, colocando você num nível de consciência novo e diferente que você terá que descobrir como se ajustar e se adaptar para superar as novas adversidades desta nova fase de sua vida e experiência de vida, vencendo os novos perigos e monstros, derrotando-os e reconhecendo aqueles que te beneficiarão em sua nova jornada para que você saia do estômago do novo monstro que te engoliu como um vencedor levando a sua cabeça como um troféu para a sua comunidade como prova de seu heroísmo e virtude, a cabeça do monstro significa o poder de destruição e inteligência, sabedoria e conhecimento, maldade que ele é capaz de desempenhar contra você e sua comunidade, e depois ensinar a sua nova mensagem de um mundo novo e globalizado ao qual apenas indivíduos selecionados através de uma identidade única e irreversível podem alcançar suas vitórias e virtudes celestiais e benignas.
MATTANÓ
(19/07/2023)
Mattanó aponta que por vezes os modelos comportamentais servem para transferência de conteúdo inconsciente do seu decodificador, ou mesmo para ressignificação de conteúdo psíquico e comportamental do seu decodificador através da imitação, controle, atenção e discriminação das contingências deste ou daquele modelo a ser seguido pelo decodificador comportamental ou do seguidor de determinado modelo, ou seja, modelos podem servir para a transferência inconsciente e para a ressignificação do conteúdo psíquico que pode ser inconsciente ou consciente e do conteúdo comportamental através do comportamento verbal do ouvinte.
MATTANÓ
(20/07/2023)
A TEORIA DA ABUNDÂNCIA DE MATTANÓ E A MORAL (2023):
Mattanó aponta que a Teoria da Abundância de Mattanó necessita ainda de outro instrumento, a moral. Pois é a moral das instituições quem oferece autonomia, heteronomia ou anomia, de acordo com as características de cada indivíduo como idade, educação e cultura, e suas associações livres que reestruturam sua consciência através da atenção e da intenção, do tempo e da eternidade, como uma Hóstia Viva que age milagrosamente auto-atualizando o seu comportamento e a sua moral, e auto-realizando as suas necessidades e a sua moral, de modo que as suas instituições alcancem a autonomia moral e possam regular a vida psíquica, moral e comportamental de cada cidadão.
MATTANÓ
(22/07/2023)
Mattanó aponta que exames de funcionalidade, comportamento, fisiologia e atividade de partes do nosso organismo só podem ser feitos com o indivíduo vivo, e exames toxicológicos, histológicos, citológicos, morfológicos, psicológicos e psicanalíticos não dependem de que o indivíduo esteja vivo, mas sim de provas científicas.
MATTANÓ
(22/07/2023)
ANÁLISE FUNCIONAL DO CASO MATTANÓ/VOYEURISMO (2023):
A análise funcional do caso Mattanó ou Osny Mattanó Júnior e a acusação de comportamento voyeurista encontra nulidade pois desde 1995 quando Mattanó fez a pergunta para a docente do curso de Psicologia Denise e que nunca a respondeu, ele jamais acreditou ou deu credibilidade a ela, permanecendo apenas delírios e alucinações, alterações do comportamento, ou seja, esquizofrenia, paranoica em seu comportamento, toda a funcionalidade do evento que no meu caso não foi busca de satisfação sexual ou libidinoso, obsceno, pornográfico ou imoral, mas sim, busca de educação, informação, formação profissional, saber e conhecimento, aprovação escolar e acadêmica, desenvolvimento acadêmico e científico, estudo e repertório comportamental para minha futura profissão na Psicologia, então os significados e os sentidos dos eventos com os quais eu trabalhava e estudava na época permaneciam seguros, sem contaminação em minha consciência em relação ao voyeurismo, até porque eu não tenho experiência sexual e deste modo não possuo mapa cognitivo e nem caminhos cognitivos com este tipo de informação em meu cérebro ou mente e comportamento, e outra prova disto é a minha Teoria da Abundância de Mattanó que trata o voyeurismo anulando os significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, funcionalidades, inconscientes, simbologias, topografias, etc., de modo que prevaleça a consciência, a liberdade, a homeostase, a evolução e a moral na vida psíquica do indivíduo.
MATTANÓ
(23/07/2023)
Mattanó denuncia que quem tenta matar e roubar a mim e a minha família está tentando adulterar provas, destruir provas, roubar provas e matar testemunhas de crimes sexuais, contra a humanidade, de guerra, de ódio e intolerância, de racismo, de violência contra mulheres, crianças, jovens, trabalhadores e idosos, contra doentes e internos, contra hospitalizados, contra estrangeiros, contra o patrimônio de todos, contra a economia e os bancos, contra as finanças, contra a segurança, contra a política e as autoridades, contra a educação e a justiça, contra os esportes e as competições, contra as igrejas, contra a paz e a ordem social, contra as famílias, contra o território brasileiro, contra a segurança das residências e moradias, contra a segurança da intimidade e da privacidade, contra a liberdade e a democracia, contra a saúde e a locomoção, contra o ir-e-vir, contra os transportes, contra os meios de comunicação de massa, contra os militares, contra a Presidência da República, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, do Senado e da Câmara e do Congresso, das Prefeituras, dos Tribunais, das Penitenciárias, dos manicômios, dos asilos, dos bares e restaurantes, das universidades e escolas, das organizações e instituições, dos clubes de futebol e de recriação, contra os cientistas e os artistas, contra os religiosos e os escritores, contra as civilizações e contra Deus.
MATTANÓ
(23/07/2023)
Existem outros lapsos da fala em que podemos supor que o verdadeiro fator perturbador é alguma semelhança fonética com palavras e sentidos obscenos. A distorção e deformação deliberadas de palavras e expressões, tão caras às pessoas vulgares, têm a finalidade exclusiva de explorar ocasiões inocentes para aludir a temas proibidos; e esse jogo com as palavras é tão freqüente que nada haveria de assombroso em sua ocorrência inadvertida e contrária à vontade da pessoa. A essa categoria sem dúvida pertencem exemplos como Eischeissweibchen (em vez de Eiweissecheibchen), Apopos Fritz (em vez de à propos), Lokuskapitäl (em vez de Lotuskapitäl) etc., e talvez também a Alabüsterbachse (Alabasterbüchse) de Sta. Maria Madalena. [1] - “Ich fordere Sie auf, auf das Wohl unsers Chefs aufzustossen” [“Convido-os a arrotarem à saúde de nosso chefe”, ver em [1]] certamente nada mais é do que uma paródia inintencional que ecoa uma paródia deliberada. Se eu fosse o chefe homenageado na cerimônia em que o orador cometeu esse lapso, provavelmente refletiria sobre a esperteza dos romanos em permitirem aos soldados dos imperadores triunfantes exprimirem em canções satíricas suas críticas íntimas ao homem festejado. Meringer nos conta que ele próprio, ao saudar certa vez alguém que, por ser o membro mais velho de uma sociedade, era familiarmente tratado pelo título honorífico de “Senexl” ou …altes [velho] Senexl”, disse-lhe: “Prost [À sua saúde!], Senex altesl!” O próprio Meringer ficou chocado com esse engano (Meringer e Mayer, 1895, 50). Talvez, possamos interpretar seu afeto se considerarmos o quanto a forma “Altes” se aproxima da expressão insultuosa “alter Esel” [“burro velho”]. Existem poderosas punições internas para qualquer falta de respeito para com os mais velhos (ou seja, reduzindo isso aos termos da infância, do respeito para com o pai).
Espero que não escape ao leitor a diferença de valor entre essas interpretações cuja comprovação é impossível, e os exemplos que eu mesmo compilei e expliquei através de análises. Mas, se ainda me apego secretamente a minha expectativa de que até os lapsos da fala aparentemente simples podem ser explicados pela interferência de uma idéia meio suprimida que está fora do contexto intencionado, o que me atrai para isso é uma observação de Meringer extremamente digna de nota. Diz esse autor que é curioso que ninguém se dispõe a admitir que cometeu um lapso da fala. Há pessoas muito sensatas e honestas que se ofendem quando lhes dizemos que cometeram um lapso. Eu não ousaria fazer uma generalização tão ampla quanto a de Meringer ao dizer “ninguém”. Mas o sinal de afeto que se segue à revelação do lapso, e que é claramente da natureza da vergonha, tem seu significado. Pode ser comparado ao aborrecimento que sentimos quando não conseguimos lembrar um nome esquecido [em [1]-[2]], e a nossa surpresa diante da tenacidade de uma lembrança aparentemente indiferente [em [1]]; e indica invariavelmente que algum motivo contribuiu para o advento da interferência.
A distorção de um nome, quando intencional, equivale a um insulto; e é bem possível que tenha a mesma significação em toda uma série de casos em que aparece sob a forma de um lapso inadvertido. A pessoa que uma vez, como relata Mayer, disse “Freuder” em vez de “Freud”, por ter pouco antes proferido o nome de Breuer (Meringer e Mayer, 1895, 38), e que, em outra ocasião, falou do método de tratamento “Freuer-Breudiano” (ibid, 28), provavelmente era um colega não muito entusiasmado com esse método. Mais adiante, no capítulo relativo aos lapsos da escrita, apresentarei um exemplo de distorção de um nome que certamente não pode ser explicado de nenhuma outra maneira [em [1]].
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a distorção de um nome intencionalmente equivale a um insulto ou a um lapso inadvertido. Os lapsos inadvertidos compreendem os lapsos da escrita.
Mattanó aponta que a distorção de um nome intencionalmente equivale a um insulto ou a um lapso inadvertido. Os lapsos inadvertidos compreendem os lapsos da escrita. Os lapsos da escrita dependem da caligrafia, do treino e da memória, do mapa cognitivo e dos caminhos cognitivos, da psicomotricidade, da consciência como veículo do inconsciente que se expressa através da linguagem com seus significados e sentidos, conceitos, contextos, símbolos e simbologias, funcionalidades, comportamentos, topografias, gestalts e insights, análises, interpretações e conclusões finais.
MATTANÓ
(24/07/2023)
Nesses casos, o fator perturbador interferente é uma crítica que precisa ser posta de lado, por não corresponder no momento à intenção do falante.
Inversamente, [1] a substituição de um nome por outro, a apropriação do nome de outra pessoa e a identificação por meio do lapso no nome devem significar um reconhecimento que, por alguma razão, tem de permanecer em segundo plano por ora. Uma experiência dessa natureza, extraída de seus tempos de estudante, é-nos descrita por Sándor Ferenczi:
“Em meu primeiro ano ginasial, pela primeira vez na vida, tive de recitar um poema em público (i.e. diante da classe inteira). Estava bem preparado e fiquei atônito ao ser interrompido, logo no começo, por uma gargalhada geral. O professor logo me explicou o motivo dessa estranha reação: eu dissera corretamente o título do poema, ‘Aus der Ferne’ [Da Distância], mas, em vez de atribuí-lo a seu verdadeiro autor, indiquei meu próprio nome. O nome do poeta é Alexandre (Sándor [em húngaro]) Petöfi. A troca foi favorecida pelo fato de termos o mesmo prenome, porém, indubitavelmente, a causa real foi que, naquela época, eu me identificava em meus desejos secretos com esse famoso poeta-herói. Mesmo conscientemente, meu amor e admiração por ele beiravam a idolatria. Por trás desse ato falho, é claro que se encontra também todo o lastimável complexo da ambição.”
Uma identificação semelhante através da troca de nomes foi-me narrada por um jovem médico. Tímida e reverentemente, ele se apresentara ao famoso Virchow como “Dr. Virchow”. O professor voltou-se para ele, surpreso, e perguntou: “Ah, o senhor também se chama Virchow?” Não sei como o jovem ambicioso justificou o lapso cometido - se recorreu à desculpa lisonjeira de que se sentira tão insignificante diante daquele grande nome que o seu próprio não pôde deixar de escapar-lhe, ou se teve a coragem de admitir que esperava um dia tornar-se um homem tão importante como Virchow, e de pedir ao professor que não o tratasse com tanto menosprezo por causa disso. Um desses dois pensamentos - ou talvez ambos simultaneamente - podem ter confundido o jovem ao se apresentar.
Por motivos de natureza extremamente pessoal devo deixar indeterminado se uma interpretação semelhante é também aplicável ao caso que se segue. No Congresso Internacional de Amsterdã, em 1907, minha teoria da histeria foi alvo de vivos debates. Num inflamado discurso contra mim, um dos meus mais vigorosos adversários cometeu repetidamente lapsos que assumiram a forma de ele se colocar em meu lugar e falar em meu nome. Por exemplo, dizia: “Sabe-se que Breuer e eu provamos…”, quando só poderia ter pretendido dizer “… Breuer e Freud…” O nome desse meu oponente não tem a menor semelhança com o meu. Esse exemplo, assim como muitos outros casos em que o lapso da fala é a troca de um nome por outro, mostra-nos que tais lapsos dispensam inteiramente o auxílio prestado pela semelhança de som [ver em [1]] e podem ocorrer unicamente com o apoio de relações ocultas no conteúdo.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que além dos lapsos de fala temos os atos falhos onde trocamos o nome de pessoas por motivos que não tem relação com sonoridade alguma, ou seja, com semelhança de som, isto pois, os lapsos de fala e os atos falhos tem mais propriedades em suas tramas.
Mattanó aponta que além dos lapsos de fala temos os atos falhos onde trocamos o nome de pessoas por motivos que não tem relação com sonoridade alguma, ou seja, com semelhança de som, isto pois, os lapsos de fala e os atos falhos tem mais propriedades em suas tramas como a equivalência de estímulos, o condicionamento e a aprendizagem.
Mattanó aponta que o verdadeiro louco é incapaz de fazer lapsos de fala e atos falhos, inclusive lapsos de escrita, pois perdeu a capacidade de significar e de dar sentido as suas representações e objetos do mundo e muito provavelmente não consegue voltar a ressignificá-las, nem sexualmente ou até mesmo, moralmente, pois sofre de demência. Delírios e alucinações todos nós temos diariamente quando pensamos e escutamos em voz alta sozinhos refletindo, por exemplo, com avatares e com jogos, mas demência nem todos nós temos.
MATTANÓ
(24/07/2023)
SOBRE A JUSTIÇA E A PSICOLOGIA VIRTUAL ¨TELEPÁTICA¨ (2023):
Mattanó aponta que há todo momento, por 24 horas diárias o nosso cérebro trabalha produzindo representações e assim significados e sentidos e por vezes conteúdos niilistas, que ao meu ver são raros e difíceis de emergirem, pois depois de passarmos pela fase cognitiva pela qual aprendemos a formar e a apreender significados e sentidos não paramos mais e este comportamento domina nossa mente, cognição e comportamento, por isso torna-se fundamental deixar o indivíduo que é dono de suas representações, psique, mente ou comportamento encoberto, inconsciente ou mundo virtual decidir o que ele vai nomear como niilista ou como com este ou aquele significado ou este ou aquele sentido, pois o nosso cérebro não para de fazer isto, de produzir significados e sentidos, ou seja, conteúdos niilistas e de ressignificação são difíceis de ocorrerem, só acontecem, por vezes, com ajuda da consciência e da aprendizagem psicoterapêutica.
Talvez o melhor Projeto de Psicologia e Justiça Virtual ¨Telepática¨ seja ainda respeitarmos a intimidade e a privacidade de todos, inclusive dos possíveis ¨telepaths¨ contaminados ou não por alienígenas, paranormais ou não, pois as provas deste caso levam a pensar isto!
MATTANÓ
(24/07/2023)
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA PSICOLOGIA E DA PSICANÁLISE (2023):
Os indivíduos e grupos de indivíduos que participaram e participam da história de vida de Osny Mattanó Júnior depois de 1988 quando ingressou como funcionário na UEL – Universidade Estadual de Londrina, e enfrentou grandes tormentas e problemas administrativos, inclusive tentativas de estupro e de estupro coletivo, e de estupro virtual, de tortura, de despersonalização, de lavagem cerebral, de extorsão e de vingança, dentre outros crimes da UEL e do Estado, participaram conscientemente ou inconscientemente da formação de modos de relações sociais com o público da UEL e da cidade de Londrina, de modo que aconteceram eventos de série, fusão, organização, instituição e burocracia entre estes indivíduos, denunciando uma institucionalização e uma burocratização das tentativas de estupro e de estupro coletivo, e de estupro virtual, de tortura, de despersonalização, de lavagem cerebral, de extorsão e de vingança, marcando um acentuado desligamento ou ausente sentimento de realidade, substituído, pois, pelo aumento do sentimento de prazer inconsciente destas relações como forma de obter algum objeto que se estiver marcado e dominado pelo inconsciente, será determinado pelo prazer, mas se estiver marcado e dominado pela consciência ou consciente, poderá ser determinado pela realidade, pois o prazer permanece influenciando as decisões do indivíduo ou grupo em proporção menor. Pois, institucionalizar a loucura torna-se carga bastante pesada para a humanidade, para as famílias, para os grupos, para o trabalho e para a escola, para a Justiça, para a política, para as forças armadas, para os mandatários, para as autoridades administrativas e de saúde pública, para os vulneráveis e para as camadas mais pobres e miseráveis da população, sem acesso a informação e a cidadania, institucionalizar a loucura é decretar a morte de Deus que habita em cada um de nós, ou seja, a saúde e o bem-estar familiar! O papel da família segundo a seleção natural, a competição entre indivíduos da mesma espécie e entre espécies diferentes, e a evolução das espécies é formar pares, casais, etológicamente entre macho-fêmea, psicologicamente entre macho-fêmea, pois o macho-macho não existe, um dos machos substitui a fêmea e representa uma fêmea variavelmente, e o fêmea-fêmea também não existe, pois uma das fêmeas substitui a fêmea e representa o macho variavelmente, culturalmente o heterossexualismo predomina no inconsciente até mesmo dos homossexuais através do comportamento psicológico macho-fêmea devido a carga filogenética de nossa espécie que arranja apenas relacionamentos com fins reprodutivos, podendo considerar o homossexualismo uma forma de amizade com amor inconsciente pelo par macho-fêmea, e espiritualmente somos filhos de Deus e temos a Sagrada Família de Nazaré como modelo para os nossos relacionamentos, ou seja, somos puritanos, castos e heterossexuais. A espiritualidade vem organizar e reorganizar o significado e o sentido de sexo, sexualidade e de relacionamento afetivo, de castidade, de pureza, de imundice, de pecado, de amor, de casamento, de namoro, de família, de maternidade e de paternidade, de adoção, de como se comportar como membro de uma família, seja, pai, mãe, filho ou filha, avô ou avó, tio ou tio, primo ou prima, marido ou esposa, de gestação e de parto, de renúncia ao aborto e de valorização a vida, de renúncia a morte, ao abandono e a Cruz e de valorização da vida e a família.
MATTANÓ
(26/07/2023)
A APOMETRIA E A PSICANÁLISE MITOLÓGICA (2023):
Apometria é uma técnica de atendimento desenvolvida, primeiramente pelo Sr. Luis Rodrigues (1965) como hipnometria e depois em companhia do Dr. Lacerda no Hospital Espírita de Porto Alegre, onde nasceu a Apometria , sendo desenvolvida científica e tecnicamente, que significa em latim “medicina além da medida”.
É uma técnica baseada na espiritualidade onde é possível trabalhar o desdobramento da consciência do passado do consulente, com isso, pode também se desdobrar espiritualmente quando existe algum obsessor.
Todas essas questões de consciência que trabalha o emocional, espiritual e mental, torna-se possível fazer um apanhado de tudo onde nos possibilita atender qualquer tipo de problema e, com isso, trazer a consciência para a ponta encarnada da atualidade que ela precisa estar atenta nos seus próprios comportamentos atuais, para que possa seguir em frente a todos os aspectos da própria vida.
Esse movimento nos leva a concluir que a Apometria é uma técnica de desobsessão e que também trabalha quando desdobra e dissocia essas consciências, nesse momento, pode estar trabalhando em auto-obsessão por meio dessas consciências.
Contudo a Apometria é fruto do Zeitgeist, da cultura e da espiritualidade, da fé e da crença, da religiosidade que se desenvolvia numa nova época, diante de novos acontecimentos, tecnologias, sociedades, crenças e valores e modos de se relacionar com a morte e a vida após a morte, uma época de descobertas que devido a sua natureza intelectual, por ainda não existirem conceitos como filogênese, ontogênese, virtual, cultura, espiritualidade, vida e universo que ajudaram a determinar sua criação sem levar em conta eventos bíblicos como o Gênesis onde Adão e Eva habitavam o Paraíso e todas as criaturas também habitam este Paraíso, e foi o pecado quem lançou Adão e Eva para o mundo, para a vida e depois com o Amor foi gerado o conhecimento, foi pois a cultura e a ontologia quem levaram a vida para a morte e o pecado e depois para o conhecimento, não existia antes destes eventos o Corpo Átmico, o Corpo Budico, o Corpo Mental Superior ou Abstrato, o Corpo Astral/Emocional, o Corpo Duplo Etérico, e o Corpo Físico, pois Adão e Eva eram imortais e viviam no Paraíso até a proposta do pecado, da vida e do conhecimento deixada pela tentação. Estes 6 Corpos são passaram a existir conforme o Homo Sapiens foi evoluindo e se desenvolvendo culturalmente e ontologicamente, espiritualmente e cientificamente, através da sua vida e do seu conhecimento, ou seja, do pecado que é a tentação do homem e a mulher, a tentação da vida e do conhecimento, ou seja, a tentação da Apometria que dispensa a Eucaristia em seus ritos de cura e de intercessão.
Corpo Átmico: Centelha divina, eu cósmico, semente pulsante de vida. Também conhecido como espírito, essência, mônada é o princípio fundamental e coordenador inexplicável, indescritível, imanente, transcendente e eterno. É uma esfera multifacetada como um sol irisado de luzes coloridas.
Corpo Budico: Pouco conhecido. É o verdadeiro períspirito quando os demais a ele se fundiram. É composto por três almas: a moral, tem o discernimento do bem e do mal, a intuitiva que é a intuição do ser e a conscencial que é a ligação com o Divino. Além disso, é o núcleo de potenciação da consciência e o registro geral do ser e centro das ordens de vivência. Tem como atributo principal o grande núcleo de potenciação da consciência. Nesse corpo, as experiências e acontecimentos ligados ao Ser estão armazenadas e é de lá que partem as ordens do reciclar permanente das experiências mal resolvidas. Esse corpo guarda os arquivos Akashicos.
Corpo Mental Superior ou Abstrato: Memória criativa do ser, vontade e raciocínio próprio, gerencia o ser encarnado. Apega-se facilmente ao mando e poder, segundo banco de dados, faz sínteses e gera conclusões. Quando ligado as coisas superiores, ocupa-se de estudos para o aprimoramento do ser. Porém, quando ligado as coisas inferiores, cria dificuldades aos demais
corpos. É o detentor da vontade e gerencia os programas e as ações do ser. Corpo Mental Inferior ou Concreto: Alma inteligente, forma ovalada, primeiro banco de dados que a mente física recorre, é mais ligado à personalidade encarnada, ao Ego. Quando desiquilibrado gera: comodismo, busca desenfreada dos prazeres mundanos, vícios entre outros. Além disso, tem apego ao gozo de riquezas, prazeres mundanos, acúmulo de conhecimento intelectivos. Está ligado aos sete instintos básicos humanos: orgulho/vaidade,avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Engloba as percepções simples através dos cinco sentidos comuns, avaliando o mundo através do peso, cheiro, cor, tamanho, gosto, som etc.
Corpo Astral/Emocional: Possui a forma humana, luminosidade variável, podendo ser branca argêntea, azulada, entre outras (aura), corpo necessário para o espírito incorporar no Médium. Caso espírito não o possua [evoluído], a comunicação se dará por intuição mental. Corpo deformável pela recusapermanente de desenvolvimento mediúnico. Desdobra-se com facilidade, sede das emoções, instintos e a função da sensibilidade de dor ou prazer e registro de desejos, vícios, paixões e demais emoções sob vontade que nele são impressos. O Corpo Astral pode desencaixar (desdobrar) do Físico por anestesia, coma alcoólico, droga, choque emotivo ou desdobramento apométrico da mesma forma que o Duplo Etérico.
Corpo Duplo Etérico: Possui forma humana, de natureza eletromagnética densa, tem individualidade própria, é instintivo não inteligente, vibra em média a um centímetro acima do corpo e tem as seguintes funções: a) estabelecer a saúde automaticamente; b) elo plástico entre o corpo físico e o corpo astral por meio de cordões; c) atua nos fenômenos de efeitos físicos e sintonia mediúnica, ou seja, transmitir para a tela do cérebro todas as vibrações das emoções e impulsos que recebe da alma e absorver a vitalidade ou prana do mundo oculto emanada do sol, misturando-a com as várias energias vitalizantes do planeta e distribuindo-as ao soma (corpo físico). Além disso é um local de grande número de doenças e desarmonias e funciona como um disjuntor para proteger o corpo físico. Está ligado à doação ou exteriorização de energias e tem importante papel nas terapias energéticas, sendo muito confundido com o corpo astral. Pode ser afastado do corpo por pequena distância através de anestesia, transe mediúnico, sono, coma alcoólico ou hipnotismo, mas tende sempre à reintegração.
Corpo Físico: Carcaça de carne, constituída por compostos químicos originários do próprio planeta, instrumento passivo. Recebe a ação dos elementos anímicos espirituais. Possui milhares de vidas organizadas e administradas pelo comando do espírito e é o único estudado e relativamente conhecido pela ciência oficial. Nele, somatizam-se os impulsos desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou subníveis da consciência em forma de doenças, desajustes ou desarmonias que são simples efeitos e não a causa.
MATTANÓ
(30/07/2023)
A APOMETRIA E A PSICANÁLISE MITOLÓGICA (2023):
A apometria não lida com a vida eterna, mas com a desencarnação, reencarnação e o pecado. Nem com a Eucaristia a apometria lida, ela prefere o ¨passe¨, o ¨passe¨ é uma doutrina dos espíritos enquanto que a Eucaristia provêm de Jesus Cristo, o ¨passe¨ não salva e pode ser equiparado as antigas práticas xamânicas, pois tem o mesmo princípio e o mesmo meio e fim, o de realizar uma ¨cura espiritual¨ no indivíduo, enquanto que através da Eucaristia ocorre o milagre da Salvação e da Ressurreição.
A apometria trata-se de um conteúdo recalcado onde os participantes dramatizam um espetáculo onde crianças brincam de fantasmas e com fantasmas, interagindo umas com as outras, o conteúdo traumático pertencente a cena de medo, angústia, dor e ansiedade e por vezes de violência sexual contra crianças é canalizado para fora provocando uma dissociação na personalidade do indivíduo que passa a acreditar estar possuído ou em contato com espíritos do além e que eles realizam curas, estas curas escondem histórias de traumas sexuais infantis onde o objetivo é justamente alcançar a cura deles através destas práticas xamânicas ou de apometria. Traumas e problemas aparentemente sociais ou de natureza não sexual e não infantil escondem em suas associações livres sua natureza traumática sexual e infantil, revelando que a família torna-se o centro do conteúdo recalcado ou transferido na apometria.
MATTANÓ
(31/07/2023)
Em outros casos bem mais significativos, é a autocrítica, a oposição interna ao próprio enunciado, que obriga o sujeito a cometer um lapso da fala e mesmo a substituir pelo oposto aquilo que tenciona dizer. Com assombro, observa-se então como o texto de uma afirmação anula a intenção dela e como o lapso da fala expõe uma insinceridade interna. O lapso transforma-se aqui num meio de expressão mímica - freqüentemente, decerto, a expressão de algo que não se queria dizer: torna-se um meio de trair a si mesmo. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando um homem não muito afeito às chamadas relações sexuais normais em seu contato com as mulheres interveio numa conversa sobre uma moça que diziam ser coquete [kokett], afirmando: “Se tivesse que se haver comigo ela logo perderia esse hábito de koëttiern [palavra inexistente].” Sem dúvida, só uma outra palavra, “koitieren” [praticar o coito], poderia ter sido responsável por essa alteração na palavra pretendida “kokettieren” [coquetear]. - Ou este outro caso: “Temos um tio que há meses se mostra muito ofendido por nunca o visitarmos. Aproveitamos a oportunidade de sua mudança para uma casa nova para fazer-lhe a tão adiada visita. Ele pareceu muito alegre por ver-nos e, quando nos despedíamos, disse com muita emoção: ‘De agora em diante, espero vê-los ainda mais raramente do que antes’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de fala pode dizer de algo que não se queria dizer. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando um homem não muito afeito às chamadas relações sexuais normais em seu contato com as mulheres interveio numa conversa sobre uma moça que diziam ser coquete [kokett], afirmando: “Se tivesse que se haver comigo ela logo perderia esse hábito de koëttiern [palavra inexistente].” Sem dúvida, só uma outra palavra, “koitieren” [praticar o coito], poderia ter sido responsável por essa alteração na palavra pretendida “kokettieren” [coquetear].
Mattanó aponta que o lapso de fala pode dizer de algo que não se queria dizer. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando um homem não muito afeito às chamadas relações sexuais normais em seu contato com as mulheres interveio numa conversa sobre uma moça que diziam ser coquete [kokett], afirmando: “Se tivesse que se haver comigo ela logo perderia esse hábito de koëttiern [palavra inexistente].” Sem dúvida, só uma outra palavra, “koitieren” [praticar o coito], poderia ter sido responsável por essa alteração na palavra pretendida “kokettieren” [coquetear]. Isto, pois, devido à equivalência de estímulos onde se processa a reflexividade, a simetria e a transitividade permitindo o lapso de fala com seus significados e sentidos, e querendo dizer algo que não se queria dizer, causando certo constrangimento. A equivalência de estímulos pode causar constrangimentos através dos lapsos de fala.
MATTANÓ
(31/07/2023)
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA PSICOLOGIA E DA PSICANÁLISE (2023):
Talvez minha ideia e estudo sobre a teoria da pulsão auditiva de Mattanó a partir de 1995 seja não, não menos, do que uma catarse de tudo o que eu vivi no Colégio São Paulo com as atletas de GRD e depois com os meninos do Colégio São Paulo no acampamento no Centro Esportivo onde ocorreram cenas de violência sexual e de estupro coletivo, além de outras tentativas de estupro e vingança, quando eu revivi a cena inconsciente projetando todo o medo e sofrimento, toda a angústia e sofrimento de um menino virgem entre estupradores e estuprados(as) de modo reviver em pensamentos e delírios as cenas de amor e de violência que me foram impostas, causando traumas infantis que se transformaram em delírios e alucinações como resposta a cena inconsciente de amor que se manifestava em objetos inanimados como a televisão, o cinema e as gravações de áudio, já a partir de 1996, repercutindo em minha saúde-mental e em minha personalidade.
MATTANÓ
(31/07/2023)
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA PSICOLOGIA E DA PSICANÁLISE (2023):
Osny Mattanó Júnior testemunha que por volta de 1987 escreveu poemas doentios que foram os mais lidos no Colégio Maxi Positivo de Londrina e que pelo seu teor e conteúdo repulsivo nunca foram publicados pelo Colégio Maxi Positivo que havia se proposto a publica-los como termo de proposta para os alunos do Colégio. Que na mesma época fugia e se esquivava de relacionamento afetivos, de beijos e de sexo, de amor, que tinha medo e pânico de falar ¨amor¨ e ¨sexo¨, que se achava o estrelinha, o muito inteligente, o bonitão, mesmo sendo magro demais e com uma percepção de si mesmo distorcida, não condizente com a realidade, que se achava rico e de família rica, que usava roupas de mulheres como se fossem de homem, que usava roupas de médicos para se achar o tal, que usava roupas de artistas, que sofreu violência no 1º ano quando lhe ofereceram maconha do lado de fora do Colégio Máxi Positivo e o ameaçaram, que sofreu abuso e violência moral e sexual, ameaça, constrangimento numa viagem para Sapopema onde havias alunas seminuas e professores(as) seminus, que sofreu violência no 2º ano quando teve que levar inseticida para o Colégio Maxi Positivo para poder permanecer no mesmo Colégio como aluno, mesmo não tendo problemas disciplinares no mesmo, que sofreu violência no 2º ou 3º anos quando permitiram que fosse executada a canção ¨rock das aranhas¨ do Raul Seixas publicamente entre menores de idade; que a partir de 1988 na UEL/HURNPr trabalhou com material contaminado e com exames médicos que poderiam contaminá-lo; que destruíram seu contrato na CRH/UEL em 1989; que na CEC/UEL se negaram a me defender quanto ao HURNPr e a CRH e depois quanto a CAF/UEL/Centrocópias onde ocorreram muitas tentativas de estupro e de ameaças, de tortura, de violência, de constrangimento e de corrupção. A partir de 1989 comecei a roubar papel do setor onde tentavam me estuprar coletivamente como nunca fiz em minha vida. E depois na CEC receptei canetinhas de retroprojetor, papel de retroprojetor (uma caixa pequena), 2 fitas k-7, e vários livros vindos da ARU/UEL através do Benedito Y. Tanno. Que pensava em roubar sozinho o Centrocópias e a ARU e a CEC, as máquinas de xerox, os computadores e os livros da ARU, talvez pensei em atear fogo nesses setores da UEL e em causar acidentes e em estragar equipamentos. Em 1989 fiz cópias sem pagar, poucas, coisa que nunca havia feito antes, e depois de 1992 quando eu continuava com esse comportamento intermitentemente para me vingar da UEL e do CCB/Clínica Psicológica, eu tinha como fazer xerox de graça na empresa do meu melhor amigo, o Luiz Fernando Gomes de Souza, mas nunca o procurei para isto, e queria ser processado pela UEL e pelo Estado, pois eles estavam obstruindo a justiça e tentando me corromper com violência, estupro, tortura e ameaças e até roubo, pois eles sabiam que eu tinha direito a indenizações e queria isto e que queria sair da UEL desde 1989 por todos estes acontecimentos e para estudar! Em 1993 em pensava que estava sequestrado como o camarão mantídeo ¨refém¨ na aula de etologia do curso de Psicologia da UEL. Em 1993 e em 1994 eu assisti filmes sobre a Lista de Schindler e O Fugitivo onde vozes de mulheres ficavam falando comigo ¨que era isso mesmo, que ia acontecer isso comigo, que era para eu roubar documentos na UEL, da Clínica Psicológica, do curso de Psicologia, do CCB, do meu caso para eu colocar todo mundo na cadeia e que eu assim iria conseguir apoio e ajuda do FBI que estava nesse época me seguindo, mas eu nem sabia disto, que isto estava acontecendo de verdade!¨ Eu escuto vozes desde os meus 6 anos de idade, uma voz de mulher e uma voz de homem a partir dos meus 10 anos de idade. Os professores do Colégio São Paulo, Maxi Positivo e UEL sabiam que eu tinha delírios, que eu escutava vozes desde os meus 6 anos de idade oriundos de estupros e que eu não sou perigoso e nem era perigoso naquela época, a única coisa que me enlouqueceu e me deixou com raiva foi toda esta manipulação, tentativas de estupros e de estupros coletivos, de roubos, de tortura, de falsidade ideológica, de envenenamento, de lavagem cerebral, despersonalização, extorsão e vingança, de estupro virtual promovida contra mim e minha família a partir de 1989 que nunca nos deram a oportunidade de nos defendermos.
MATTANÓ
(02/08/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE AGOSTO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 09H20:
¨Eu quero que você faça com o seu dinheiro que você conquistou trabalhando e por meio das indenizações que você tem direito a receber construa uma rede de canais de televisão a cabo para cada uma das religiões que eu lhe indicar, como o islamismo, o catolicismo, os evangélicos, os protestantes, os ortodoxos, os judeus, os adventistas, os maçônicos, os muçulmanos, os hindus, os budistas, por exemplo, para que possam ter dignidade e Amor em suas relações com os mass mídias, famílias, religiões, comunidades, orações, esperanças e interesses, e para que o islamismo não mais persiga o Santo Papa e a Igreja Católica quando esta estiver em encontro e oração com o Amor de Deus, de Jesus e de Maria, pois, hoje, a televisão não pertence a Deus. Ela não se importa com a Vida, a Palavra e a Salvação, nem tampouco com a Santíssima Trindade. Ela prefere anunciar o reino dos Infernos ao Reino de Deus e do Seu Amor.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de agosto de 2023.
MATTANÓ
(02/08/2023)
As contingências favoráveis [1] do material lingüístico muitas vezes determinam a ocorrência de lapsos da fala que têm o efeito francamente estarrecedor de uma revelação, ou produzem todo o efeito cômico de um chiste. - É o caso do exemplo seguinte, observado e relatado pelo Dr. Reitler:
“-Esse encantador chapéu novo, suponho que você mesma o tenha ‘aufgepatzt‘ [em vez de “aufgeputzt” (enfeitado)], não é? - disse uma dama a outra em tom de admiração. Mas teve de interromper o elogio pretendido, pois sua crítica silenciosa de que os enfeites do chapéu [“Hutaufputz”] eram uma ‘Patzerei [uma barafunda]’ fora indicada com demasiada clareza por esse lapso indelicado para que qualquer outra expressão de admiração convencional soasse convincente.”
Mais branda, porém também inequívoca, é a crítica contida no seguinte exemplo:
“Uma dama em visita a uma conhecida foi ficando muito impaciente e cansada com a conversa enfadonha e prolixa desta última. Quando enfim conseguiu libertar-se e se despedir, foi outra vez detida por uma nova enxurrada de palavras da companheira, que a acompanhara até o vestíbulo e, quando ela já ia saindo, obrigava-a a ficar de pé junto à porta e a continuar ouvindo. Por fim, ela interrompeu a anfitriã com a pergunta: ‘A senhora está em casa no vestíbulo [Vorzimmer]?’ Somente ao ver a expressão atônita da outra foi que ela reparou em seu lapso. Cansada de ficar tanto tempo em pé no vestíbulo, ela tencionara interromper a conversa com a pergunta ‘A senhora está em casa de manhã [Vormittag]?’, e o lapso traiu sua impaciência ante a nova retenção.”
O exemplo seguinte, testemunhado pelo Dr. Max Graf, é uma advertência que chama à auto-observação:
“Na assembléia geral da Associação de Jornalista ‘Concordia’, um jovem membro, que estava sempre sem dinheiro, fazia um discurso violentamente oposicionista e, em sua excitação, disse ‘Vorschussmitglieder [membros do empréstimo]’ (em vez de ‘Vorstandsmitglieder [membros da diretoria]’ ou ‘Ausschussmitglieder [membros da comissão]’) . É que estes últimos estão autorizados a aprovar empréstimos, e o jovem orador realmente acabara de fazer uma solicitação de empréstimo.”
Vimos [1] pelo exemplo do “Vorschwein” [ver em [1]] que um lapso da fala pode ocorrer facilmente quando se faz um esforço para suprimir palavras insultuosas. Dessa maneira, dá-se vazão aos próprios sentimentos:
Um fotógrafo que decidira abster-se de usar palavras da zoologia ao lidar com seus empregados desajeitados, dirigiu-se nos seguintes termos a um aprendiz que tentava despejar uma grande bandeja cheia até a borda e, ao fazê-lo, naturalmente derramou metade do conteúdo no chão: “Mas homem, primeiro schöpsen Sie um pouco!” Logo depois, em meio a uma longa reprimenda a uma assistente que quase estragara uma dúzia de chapas valiosas por desleixo, ele disse: “Será que você é tão hornverbrannt…?”
O exemplo seguinte mostra com um lapso da fala resultou em grave autodelação. Alguns de seus detalhes justificam a reprodução integral do relato feito por Brill na Zentralblatt für Psychoanalyse, Volume II.
“Certa noite, o Dr. Frink e eu fazíamos um passeio e discutíamos alguns dos assuntos da Sociedade Psicanalítica de Nova Iorque. Encontramos um colega, o Dr. R., que eu não via há anos e de cuja vida particular nada sabia. Ficamos muito contentes com nosso reencontro e, a convite meu, ele nos acompanhou a um café, onde passamos duas horas conversando animadamente. Ele aparecia conhecer alguns detalhes a meu respeito, pois, logo após as saudações usuais, perguntou como ia passando meu filho pequeno e me disse ter notícias minhas de tempos em tempos, através de um amigo comum, e estar interessado em meu trabalho desde que lera sobre ele nas publicações médicas. Quando perguntei se era casado, deu uma resposta negativa e acrescentou: ‘Por que se casaria um homem como eu?’
“Ao sairmos do café, ele se voltou abruptamente para mim e disse: ‘Gostaria de saber o que o senhor faria num caso como este: conheço uma enfermeira que foi citada como cúmplice num processo de divórcio. A mulher processou o marido e a citou como cúmplice, e ele obteve o divórcio. Interrompi-o, dizendo: ‘O senhor quer dizer que ela obteve o divórcio.’ Ele se corrigiu imediatamente, dizendo: ‘Sim, é claro, ela obteve o divórcio’, e prosseguiu, contando que a enfermeira fora tão afetada pelo processo e pelo escândalo que passara a beber, ficara muito nervosa etc.; e ele queria que eu o aconselhasse sobre o modo de tratá-la.
“Assim que corrigi seu engano, pedi-lhe que o explicasse, mas recebi as respostas surpresas de praxe: afinal, todos tinham o direito de cometer lapsos, fora apenas um acidente, não havia nada por trás disso etc. Respondi que deve haver uma razão para todos os deslizes da fala e que, se ele não me houvesse dito antes que não era casado, eu ficaria tentado a supor que ele próprio era o herói dessa história, porque, nesse caso, o lapso poderia ser explicado por seu desejo de que ele tivesse obtido o divórcio, e não sua mulher, para não ter (segundo nossas leis matrimoniais) que pagar pensão alimentícia e poder voltar a se casar do Estado de Nova York. Ele negou firmemente minha conjectura mas sua reação emocional exagerada ao fazê-lo, com sinas evidentes de agitação seguidos de risadas, só fez reforçar minhas suspeitas. Ante meu apelo de que dissesse a verdade a bem da ciência, respondeu: ‘A menos que o senhor queira ouvir uma mentira, deve acreditar que nunca fui casado, e, portanto, sua interpretação psicanalítica está completamente errada.’ Acrescentou que uma pessoa que prestava atenção a todos essas trivialidades era decididamente perigosa. E então, lembrou-se repentinamente de que tinha outro compromisso e se despediu.
“O Dr. Frink e eu continuávamos convencidos de que minha interpretação do lapso estava correta, e decidi corroborá-la ou refutá-la mediante novas investigações. Dias depois, visitei um vizinho, velho amigo do Dr. R. que pôde confirmar minha explicação em todos os seus detalhes: o processo de divórcio ocorrera algumas semanas antes e a enfermeira fora citada como cúmplice. Hoje o Dr. R. está plenamente convencido da exatidão dos mecanismos freudianos.”
A autodelação é igualmente inconfundível no caso que se segue, narrado por Otto Rank:
“Um pai desprovido de qualquer sentimento patriótico, e que queria educar seus filhos de modo a que também eles ficassem livres do que ele considerava um sentimento supérfluo, estava criticando os filhos por participarem de uma demonstração patriótica; quando eles protestaram, dizendo que o tio também havia participado, o pai retrucou: ‘Ele é justamente pessoa que vocês não devem imitar: é um idiota.’ Ao notar a expressão de assombro dos filhos ante esse tom incomum no pai, ele percebeu que havia cometido um lapso e acrescentou, desculpando-se: ‘Naturalmente, eu quis dizer patriota‘.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica alguns casos de lapso de fala e continua explicando agora sobre autodelação, que é outra manifestação de lapso de fala, onde o falante deleta parte da palavra criando um novo significado, ou seja, substituindo-o por outro geralmente constrangedor e que desencadeia pedidos de desculpas por parte do falante.
A autodelação é igualmente inconfundível no caso que se segue, narrado por Otto Rank:
“Um pai desprovido de qualquer sentimento patriótico, e que queria educar seus filhos de modo a que também eles ficassem livres do que ele considerava um sentimento supérfluo, estava criticando os filhos por participarem de uma demonstração patriótica; quando eles protestaram, dizendo que o tio também havia participado, o pai retrucou: ‘Ele é justamente pessoa que vocês não devem imitar: é um idiota.’ Ao notar a expressão de assombro dos filhos ante esse tom incomum no pai, ele percebeu que havia cometido um lapso e acrescentou, desculpando-se: ‘Naturalmente, eu quis dizer patriota‘.”
Mattanó aponta alguns casos de lapso de fala que Freud explica e continua explicando agora sobre autodelação, que é outra manifestação de lapso de fala, onde o falante deleta parte da palavra criando um novo significado, ou seja, substituindo-o por outro geralmente constrangedor e que desencadeia pedidos de desculpas por parte do falante.
A autodelação é igualmente inconfundível no caso que se segue, narrado por Otto Rank:
“Um pai desprovido de qualquer sentimento patriótico, e que queria educar seus filhos de modo a que também eles ficassem livres do que ele considerava um sentimento supérfluo, estava criticando os filhos por participarem de uma demonstração patriótica; quando eles protestaram, dizendo que o tio também havia participado, o pai retrucou: ‘Ele é justamente pessoa que vocês não devem imitar: é um idiota.’ Ao notar a expressão de assombro dos filhos ante esse tom incomum no pai, ele percebeu que havia cometido um lapso e acrescentou, desculpando-se: ‘Naturalmente, eu quis dizer patriota‘.”
Mattanó aponta que a autodelação pode ocorrer através da inversão, troca, aglutinação, acréscimo ou omissão de letras e sílabas de uma palavra, e que a palavra ¨patriota¨ poderia significar não somente ¨idiota¨, mas também ¨mandioca¨, ¨paçoca¨, ¨boboca¨ e ¨pipoca¨.
MATTANÓ
(03/08/2023)
Eis um lapso da fala que foi interpretado como uma autodelação pela própria interlocutora. Ele nos é relatado por Stärcke, que acrescenta um comentário pertinente, se bem que ultrapasse os limites da tarefa interpretativa.
“Uma dentista prometera à irmã que qualquer dia lhe faria exame para verificar se havia Kontakt [contato] entre dois de seus molares (isto é, se as superfícies laterais dos molares se tocavam de modo a evitar o depósito de fragmentos de comida entre eles). Por fim, a irmã se queixou de ter que esperar tanto por esse exame e, gracejando, disse: ‘Agora ela talvez esteja tratando de uma colega, mas sua irmã tem que continuar esperando.’ A dentista enfim a examinou e constatou que, de fato, havia um pequeno orifício num dos molares, dizendo então: ‘Não pensei que fosse tão sério; achei que você só não tinha Kontant [moeda soante] … quero dizer Kontakt.‘ ‘Está vendo?’, riu a irmã; ‘foi só por avareza que você me fez esperar mais tempo do que seus pacientes que pagam!’
“(Obviamente, não me cabe acrescentar minhas próprias associações às delas, ou basear nisso quaisquer conclusões, mas, ao saber desse lapso da fala, ocorreu-me de imediato que essas duas jovens, amáveis e brilhantes, são solteiras e se relacionam muito pouco com os rapazes, e perguntei a mim mesmo se não teriam mais contato com gente jovem se dispusessem de mais moeda sonante.)” [Cf. Stärcke, 1916.]
Também no exemplo seguinte, narrado por Reik (1915), o lapso da fala equivale a uma autodelação:
“Uma moça estava para ficar noiva de um jovem que lhe era antipático. Para que os dois jovens se conhecessem melhor, os pais prepararam uma reunião à qual compareceriam também os futuros noivos. A moça soube controlar-se o bastante para que seu pretendente, muito obsequioso com ela, não percebesse sua antipatia. Mas, quando a mãe lhe perguntou se gostara do rapas, ela respondeu polidamente: ‘Sim, ele é muito detestável [liebenswidrig]!’”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de fala podem se comportar como autodelação quando apresentam o que nunca se imaginaria poder dizer num contexto como este ou aquele, mas que a autodelação supõe uma pressão do inconsciente sobre o seu objeto criando um tipo de constrangimento.
Mattanó aponta que os lapsos de fala podem se comportar como autodelação quando apresentam o que nunca se imaginaria poder dizer num contexto como este ou aquele, mas que a autodelação supõe uma pressão do inconsciente sobre o seu objeto criando um tipo de constrangimento através dos seus significados e sentidos, dos seus conceitos, contextos impostos, comportamentos e funcionalidades oriundas de uma equivalência de estímulos, do fenômeno da transitividade comportamental, dos seus símbolos e simbologias, da sua topografia e linguagem que vem por empréstimo da transitividade comportamental promovida pela equivalência de estímulos, dos seus atos ilocucionários com sua força argumentativa, e dos seus atos perlocucionários com seus efeitos visados pela argumentação sobre seu decodificador, mesmo que seja um lapso de fala, também com seus pressupostos e subentendidos, através dos seus métodos de análise e de interpretação.
MATTANÓ
(04/08/2023)
Não menos auto-revelador é este exemplo, descrito por Rank (1913) como um “lapso da fala jocoso”:
“Uma mulher casada que gostava de ouvir anedotas e que, segundo se dizia, não era completamente avessa às relações extraconjugais, se reforçadas por presentes adequados, ouviu de um jovem que também ansiava por seus favores a seguinte velha história, narrada não sem segundas intenções por parte dele. Um dos dois parceiros comerciais tentava obter os favores da mulher um tanto arisca de seu sócio. Por fim, ela consentiu em concedê-los, em troca de um presente de mil florins. Assim, quando o marido se preparava para sair em viagem, o sócio lhe pediu mil florins emprestados e prometeu devolvê-los a sua mulher no dia seguinte. Depois, é claro, pagou essa soma à esposa do sócio como uma suposta recompensa pelos favores concedidos; e ela se acreditou finalmente apanhada quando o marido, ao regressar, pediu-lhe os mil florins, o que acrescentou a seu prejuízo a afronta. Quando o rapaz chegou ao ponto da história em que o sedutor diz ‘Devolverei o dinheiro a sua mulher amanhã’, sua interlocutora o interrompeu com estas palavras muito reveladoras: ‘Diga-me, o senhor já não me devolveu… perdão, já não me contou isso?’ Dificilmente ela poderia ter dado uma indicação mais clara, sem formulá-la expressamente, de sua disposição a se entregar nas mesmas condições.”
Um bom exemplo desse tipo de autodelação sem conseqüências graves é narrado por Tausk (1917) sob o título de “A Fé dos Antepassados”. “Como minha noiva era cristã, contou o senhor A., “e não queria abraçar a fé judaica, fui eu mesmo obrigado a me converter ao cristianismo para que pudéssemos casar-nos. Não foi sem alguma resistência interna que mudei de religião, mas isso me pareceu justificado pelo objetivo visado tanto mais que envolvia apenas o abandono de uma filiação aparente ao judaísmo, e não de uma convicção religiosa (que nunca tive). Apesar disso, continuei sempre a me apresentar como judeu, e poucos de meus conhecimentos sabem que sou batizado. Tenho desse casamento dois filhos que foram batizados como cristãos. Quando os meninos chegaram a certa idade, foram informados sobre sua ascendência judaica, para que não fossem influenciados pelas visões anti-semitas na escola e não se voltassem contra o pai por um motivo tão supérfluo. Há alguns anos, eu e meus filhos, que na época freqüentavam a escola primária, estávamos passando as férias de verão em D., hospedados pela família de um professor. Um dia, ao tomarmos chá com nossos anfitriões habitualmente amáveis, a dona da casa, que nem suspeitava da ascendência judaica de seus veranistas, desfechou alguns ataques muito mordazes contra os judeus. Eu deveria ter esclarecido bravamente a situação, para dar a meus filhos o exemplo de ‘sustentar com coragem as próprias convicções’, mas eu temi as explicações desagradáveis que costumam seguir-se a esse tipo de confissão. Além disso, receava a possibilidade de ter de abandonar as boas acomodações encontradas e, desse modo, estragar o já limitado período de férias minhas e de meus filhos, caso o comportamento de nossos anfitriões se tornasse inamistoso pelo fato de sermos judeus. Enfrentanto, como tinha razões para esperar que meus filhos, com sua franqueza e ingenuidade, acabariam por revelar a momentosa verdade se continuassem ouvindo a conversa, tentei afastá-los do grupo, mandando-os para o jardim. ‘Vão para o jardim, judeus [Juden]’, disse-lhes, e me corrigi rapidamente: ‘meninos [Jungen]’. Permiti assim que a ‘corajosa sustentação das próprias convicções‘ se expressasse através de um ato falho. De fato, os outros não tiraram nenhuma conclusão de meu lapso da fala, já que não lhe atribuíram qualquer importância; mas tive de aprender a lição de que a ‘fé dos antepassados’ não pode ser renegada impunemente quando se é filho e se tem filhos.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de fala podem ser jocosos denunciando intenções e desejos sexuais e até eventos já ocorridos, porém ocultados por medo ou vergonha, ou denunciar importância ao que já não tem mais importância denunciando intenções e desejos de mudança comportamental e espiritual através de objetos do meio ambiente e do contexto.
Mattanó aponta que os lapsos de fala podem ser jocosos denunciando intenções e desejos sexuais e até eventos já ocorridos, porém ocultados por medo ou vergonha, ou denunciar importância ao que já não tem mais importância denunciando intenções e desejos de mudança comportamental e espiritual através de objetos do meio ambiente e do contexto, em função dos seus significados e sentidos, e da sua funcionalidade comportamental, inclusive da sua natureza operante quando se trata de equivalências de estímulos e do evento da transitividade donde emergem os lapsos de fala.
MATTANÓ
(05/08/2023)
Nada inocente foi o efeito produzido pelo seguinte deslize da fala, que eu não relataria se o próprio juiz não tivesse anotado para esta coleção durante um julgamento:
Um soldado acusado de invasão e furto numa casa declarou em juízo: “Até agora não me deram baixa desse Diebsstellung militar, de modo que, por enquanto, ainda pertenço ao exército.”
Hilariante é o lapso da fala [1] quando, durante o trabalho psicanalítico, serve de meio para fornecer ao médico uma confirmação muito bem-vinda, caso haja uma contradição com o paciente. Certa vez tive de interpretar o sonho de um paciente em que ocorria o nome “Jauner”. O sonhador conhecia uma pessoa com esse nome, mas era impossível descobrir porque ela havia aparecido no contexto do sonho; assim, arrisquei a conjectura de que talvez fosse apenas por causa do nome, que soa parecido com o insulto “Gauner” [gatuno, trapaceiro]. Meu paciente contestou isso com rapidez e energia, mas, ao fazê-lo, cometeu um lapso da fala que confirmou minha suposição, pois tornou a confundir as mesmas letras. Sua resposta foi: “isso me aprece jewagt demais [em vez de “gewagt (ousado)”]. Quando chamei sua atenção para esse lapso, ele aceitou minha interpretação.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que existem lapsos de fala hilariantes, como o que se segue: Certa vez tive de interpretar o sonho de um paciente em que ocorria o nome “Jauner”. O sonhador conhecia uma pessoa com esse nome, mas era impossível descobrir porque ela havia aparecido no contexto do sonho; assim, arrisquei a conjectura de que talvez fosse apenas por causa do nome, que soa parecido com o insulto “Gauner” [gatuno, trapaceiro]. Meu paciente contestou isso com rapidez e energia, mas, ao fazê-lo, cometeu um lapso da fala que confirmou minha suposição, pois tornou a confundir as mesmas letras. Sua resposta foi: “isso me aprece jewagt demais [em vez de “gewagt (ousado)”]. Quando chamei sua atenção para esse lapso, ele aceitou minha interpretação.
Mattanó aponta que existem lapsos de fala hilariantes, como o de um paciente analisado por Freud, que se segue: Certa vez tive de interpretar o sonho de um paciente em que ocorria o nome “Jauner”. O sonhador conhecia uma pessoa com esse nome, mas era impossível descobrir porque ela havia aparecido no contexto do sonho; assim, arrisquei a conjectura de que talvez fosse apenas por causa do nome, que soa parecido com o insulto “Gauner” [gatuno, trapaceiro]. Meu paciente contestou isso com rapidez e energia, mas, ao fazê-lo, cometeu um lapso da fala que confirmou minha suposição, pois tornou a confundir as mesmas letras. Sua resposta foi: “isso me aprece jewagt demais [em vez de “gewagt (ousado)”]. Quando chamei sua atenção para esse lapso, ele aceitou minha interpretação. Certamente o lapso de fala ocorreu por meio da equivalência de estímulos, através do evento da transitividade onde emerge um evento de um outro não emparelhado, mas que pertence ao seu contexto ou as suas equivalências de estímulos construídas através dos eventos de reflexividade e de simetria entre dois desses estímulos que pertencem a equivalência de estímulos desse contexto ou grupo que inclui eventos de inversão, aglutinação, troca, omissão e acréscimo de letras e de sílabas em suas palavras ou estímulos como produto e produtor do processo de alfabetização com seus significados e sentidos característicos.
MATTANÓ
(06/08/2023)
Quando um dos participantes de uma discussão séria comete um lapso da fala que inverte o sentido do que ele pretendia dizer, isso o coloca imediatamente em desvantagem diante de seu adversário, que raramente deixa de tirar grande proveito da melhora em sua posição.
Isso deixa claro [1] que as pessoas dão aos lapsos da fala e aos outros atos falhos a mesma interpretação que advogo neste livro, ainda que não endossem teoricamente essa concepção e mesmo que, no que se refere a elas próprias, sintam-se pouco inclinadas a renunciar ao comodismo implícito na tolerância para com os atos falhos. A hilaridade e a ironia que são o efeito certeiro desses deslizes da fala no momento crucial servem de prova contra a convenção, supostamente aceita por todos, de que o equívoco na fala é um lapsus linguae sem nenhum significado psicológico. Ninguém menos do que o próprio chanceler do império alemão, o príncipe Bülow, faz um protesto nesses moldes na tentativa de salvar a situação criada quando o texto de seu discurso em defesa do imperador (em novembro de 1907) adquiriu o sentido oposto por causa de um lapso na fala:
“Quanto ao presente, a esta nova era do Imperador Guilherme II, só posso repetir o que disse há um ano: que seria iníquo e injusto dizer que um círculo de conselheiros responsáveis
rodeia nosso imperador…” (“irresponsáveis”, gritam muitas vozes) “…conselheiros irresponsáveis. Perdoem o lapsus linguae.” (Risos.)
Nesse caso, pelo acúmulo de negativas, a frase do príncipe Bülow foi um tanto obscurecida; a simpatia pelo orador e a consideração por sua posição difícil impediram que esse lapso fosse depois usado contra ele. Pior sorte, um ano depois, teve outro orador nesse mesmo lugar; ele queria exortar a uma manifestação irrestrita [rückhaltlos] em apoio ao imperador, e, nisso, um lamentável lapso da fala o advertiu de que outros sentimentos se abrigavam em seu peito leal:
“Lattmann (Partido Nacional Alemão): Colocamo-nos a questão do manifesto com base no regularmento do Reichstag. Segundo este, o Reichstag tem o direito de fazer tal manifesto ao imperador. Cremos que o pensamento e o desejo coletivos do povo alemão sejam o de poder fazer uma manifestação una também nesse caso, e, se pudermos fazê-lo de uma forma que resulte em lucro absoluto para os sentimentos monárquicos, então devemos também fazê-lo de modo irresoluto [“rückgratlos”, literalmente: “sem espinha dorsal”].” (Estrondosa gargalhada durante alguns minutos.) “Senhores, não é ‘rückgratlos‘ [irresolutamente] mas sim ‘rückhaltlos‘ [irrestritamente]’” (risadas), “e tal manifestação irrestrita do povo, esperamos, há de ser aceita também por nosso imperador nesta época difícil.”
O [jornal social-democrata] Vorwärts de 12 de novembro de 1908 não perdeu a oportunidade de apontar o sentido psicológico desse lapso da fala: “É provável que nunca, em nenhum parlamento, um membro tenha caracterizado com tanta exatidão, através de uma auto-acusação involuntária, sua própria atitude e a da maioria parlamentar perante o imperador, tal como o fez o anti-semita Lattmann quando, ao falar com solene emoção no segundo dia do debate, escorregou na confissão de que ele e seus amigos queriam expressar sua opinião ao imperador irresolutamente. Uma estrepitosa gargalhada vinda de todos os lados abafou o restante das palavras do infeliz, que ainda achou necessário balbuciar à guisa de desculpa, que na verdade pretendera dizer ‘irrestritamente’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica exemplos de lapsos de fala onde o falante faz o lapso de fala e provoca risos nos ouvintes, de modo que ele fique ridicularizado e envergonhado, tendo que pedir desculpas pelo erro, pelo lapso de fala que modifica o sentido da sua fala e desencadeia alteração de comportamento nos ouvintes.
Mattanó aponta exemplos de Freud onde existem lapsos de fala em que o falante faz o lapso de fala e provoca risos nos ouvintes, de modo que ele fique ridicularizado e envergonhado, tendo que pedir desculpas pelo erro, pelo lapso de fala que modifica o sentido da sua fala e desencadeia alteração de comportamento nos ouvintes. Isto, pois, o lapso de fala é um lapso de linguagem que ocorre segundo as leis do inconsciente e visa transmitir algum significado e sentido tidos como proibidos no mundo real, que somente por via do lapso de fala tornar-se-á considerável e aceitável, pois desencadeia risos e comentários jocosos entre os ouvintes, trata-se de um modo de humilhação e envergonhamento institucionalizado que permite ao inconsciente se manifestar em suas insólitas e absurdas, repugnantes tolices da infância, do recalcado, da época da alfabetização e da aprendizagem da língua materna no seio familiar, e da posterior escolarização onde a criança aprende que um dos seus grandes brinquedos pode ser a palavra e a linguagem. E é na vida adulta que o indivíduo aprende que o inconsciente pode ser um grande aliado de seu trabalho ou o seu próprio trabalho, pois é a linguagem quem estrutura o inconsciente, já na infância.
MATTANÓ
(07/08/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Toda perseguição é edipiana e se o objeto perseguido é esquizofrênico e delirante, ela se torna esquizofrênica e delirante em seu discurso psicanalítico de transferência construído no resgate do objeto de Amor que é revivido na cena traumática reincorporada na perseguição que reproduz uma loucura infantil e familiar do indivíduo que persegue o outro, que neste caso é o objeto de Amor, delírios e esquizofrenia, ou seja, de paranoia e de loucura que passam a tomar parte as psique inconsciente como prazer desfazendo-se da realidade que vai se transformando insuportável, por isso o prazer da perseguição esquizofrênica é tão devastadora e alienante. A cena traumática infantil que domina a mente inconsciente provavelmente foi criada por contingências do comportamento como seguir regras literalmente, por controle e por razões, acredito que até a discriminação do comportamento por contexto pode controlar o comportamento e levar a esquizofrenia, um novo modelo comportamental sugerido é a Teoria da Abundância de Mattanó onde o paciente com os requisitos cognitivos para compreender esta Técnica que ensina que você não é seus significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, suas gestalts e insights, topografias, simbologias, linguagens, sonhos, argumentos, piadas e humor, chistes e fantasias, processos da argumentação como os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, suas análises, seu inconsciente, seus arquétipos, suas conclusões e interpretação, sua literalidade, controle e razões, mas sim, sua consciência que age livremente como uma Hóstia Viva que age milagrosamente através do tempo e da eternidade, com atenção e intenção, de modo que busque sua liberdade para viver e para se ensinar e aprender a viver, e depois recriando seus significados e sentidos com a Teoria da Ressignificação para que você tenha uma identidade, consciência, atividade, trabalho, família, papéis sociais, economia, escolaridade, vida social, organização, equilíbrio e desenvolva sua homeostase, ou seja, sua consciência, preparando-o para o resto de sua vida de forma harmoniosa com o Amor, a intimidade, a privacidade, a produtividade, a maturidade, e a crise final onde descobrirá o papel da demência e da generosidade na sua vida e na vida de sua família, sobretudo na dos idosos, ou seja, temos picos de demência e de generosidade conforme os estímulos e os contextos, e o meio ambiente e devemos aprender a ler estas contingências para nos adaptarmos sem causar mal e/ou sofrimento para os idosos e seus familiares, pois se respondemos mal a demência de um idoso que interage com outros idosos podemos causar uma cadeia de respostas de grande magnitude, com padrões de comportamentos de demência que podem causar lesões, fraturas, discussões e até a morte desses idosos, mas se somos assertivos em nossas respostas a probabilidade de desencadearmos padrões autodestrutivos oriundos da demência se torna menor ou se esgota, depende de como estiverem os idosos mentalmente, cognitivamente, psicologicamente e orgânicamente. Perseguir idosos pode significar abrir as portas dos porões do inconsciente que escondem a tão angustiante e assustadora demência com o holofote da consciência, exibindo nesses porões do inconsciente as marcas e objetos que guardam a trama da esquizofrenia.
MATTANÓ
(11/08/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A libido não reconhece o matrimônio, não reconhece a castidade e nem a pureza, não respeita a menopausa, nem respeita a andropausa, não respeita a Comunhão, mas a aceita integralmente e com Amor. A libido não respeita a violência e as guerras, veja o que fazem os soldados e as soldadas nas guerras, eles e elas estupram crianças e até Santos e Santas. A libido não respeita a educação e a formação profissional. A libido tem fases como a puberdade, a vida adulta e madura e a terceira idade.
MATTANÓ
(11/08/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A apometria trata-se de um conteúdo recalcado onde os participantes dramatizam um espetáculo onde crianças brincam de fantasmas e com fantasmas, interagindo umas com as outras, o conteúdo traumático pertencente a cena de medo, angústia, dor e ansiedade e por vezes de violência sexual contra crianças é canalizado para fora provocando uma dissociação na personalidade do indivíduo que passa a acreditar estar possuído ou em contato com espíritos do além e que eles realizam curas, estas curas escondem histórias de traumas sexuais infantis onde o objetivo é justamente alcançar a cura deles através destas práticas xamânicas ou de apometria. Traumas e problemas aparentemente sociais ou de natureza não sexual e não infantil escondem em suas associações livres sua natureza traumática sexual e infantil, revelando que a família torna-se o centro do conteúdo recalcado ou transferido na apometria.
Assim a apometria lida com o recalcado, com o reprimido no inconsciente, com o conteúdo familiar infantil, geralmente traumático e que depende de como foi significado pelo indivíduo, se antes do complexo de Édipo normalmente a apometria não resgata este conteúdo, pois não era um conteúdo com significados e sentidos cognitivos, com representações, pois estes eventos só ocorrem após os 5 ou 6 anos de idade, por isso as lembranças anteriores a esta fase normalmente são esquecidas e muito dificilmente são verdadeiras, contudo os traumas desta fase não incluem a malícia da criança, visto que este comportamento, a malícia, só há de existir após os 14 anos de idade, mas depois do complexo de Édipo o conteúdo recalcado trabalha suas marcas através de seus núcleos através de depósitos de informações que já são condensações e depois se deslocam numa rede de informações gerando comportamentos, gestalts, insights e relações sociais sem a presença da malícia até os 14 anos de idade. Por isso a apometria deve tomar cuidado com o comportamento do ser humano quando ele está doente e já foi abusado sexualmente e estuprado coletivamente e individualmente, até mesmo virtualmente, ou sofre de delírios e de esquizofrenia paranoica, ou mesmo se existem alienígenas controlando o seu comportamento, ou se na perspectiva da apometria seu comportamento deve-se da presença de um Chakra Coronário que localiza-se no topo da cabeça, é sede da consciência, centro da união divina que está ligado a glândula pineal, responsável por receber as energias dos chakras e distribui-las na função celular de todo o sistema endócrino, que comanda a Glândula Pineal (epífise) e o cérebro. É a fonte e o ponto de origem da manifestação das energias dos demais chakras. Nele, estamos ligados ao Ser infinito, divino e sem forma que contém em si todas as formas e qualidades não manifestadas. Posição: parte superior da cabeça. Cor: violeta. Aspectos a serem compreendidos: é a porta de entrada das energias superiores, a sede da consciência pura e a perfeição maior no homem, justamente para que a técnica da apometria não se transforme numa técnica de estupro virtual coletivo ou individual. Ou seja, a apometria deve investir em pesquisas científicas para o seu progresso e desenvolvimento científico.
A apometria deveria acreditar na vida eterna e no Paraíso, Purgatório e Inferno para que nunca houvesse espaço para erros criminosos como os de pedófilos, abusadores sexuais, tarados pessoas que cometem atos obscenos através dos espíritos e assim a apometria se transformasse numa técnica de estupro coletivo virtual ou individual virtual ou de vingança e extorsão, de estelionato, de discriminação e de perseguição, de loucura, de lavagem cerebral e de despersonalização com fins de tortura, cárcere privado, roubo, vingança, extorsão, estupro, espancamento, assassinato, talvez chacinas e satanismo, para beneficiar outros criminosos que te violentam e de torturam por mais de 50 anos consecutivos, impedindo que você tenha acesso a informação, a cidadania, ao trabalho, a educação, a alimentação, ao seu patrimônio, a liberdade, a saúde e ao bem-estar, a consciência e ao pensamento, a religião e a justiça.
MATTANÓ
(11/08/2023)
Mattanó aponta que atualmente em nossos tempos modernos ou contemporâneos deveríamos considerar o voyeurismo como sintoma ou doença mental, ou seja, sintoma ou transtorno mental sexual, em função de vivermos numa sociedade extremamente sexualizada e libidinizada, com mensagens eróticas e sensuais nos veículos de comunicação de massa sem que haja controle ou censura alguma, com livre acesso a pornografia na internet, no computador, no tablete e no celular, e por vezes na televisão, e agora com livre acesso a pornografia alienígena paranormal, até mesmo dentro das Igrejas que utiliza como forma de dominação dos mais vulneráveis seu comportamento polimorfo, adquirindo formas sombrias, de monstros e de demônios ou de Jesus e o Seu Amor numa Cruz através de holografias gigantescas nos céus, e assim estarmos sujeitos a interferências paranormais de pensamentos que produzem delírios e alucinações, e alterações do pensamento e do comportamento, como a agressividade e a hostilidade.
MATTANÓ
(12/08/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Roma e o Coliseu podiam tudo durante o império romano! Napoleão e a França também tudo podiam durante a dominação napoleônica! Hitler e a Alemanha nazista tudo podiam durante sua dominação! O líder e o seu povo, geralmente ignorante e imbecil, como o que frequentava o Coliseu, apoiava Napoleão e servia a Hitler, certamente ainda permanece no mesmo jarro de água que há de se transformar em vinho para a mudança de pensamento e de comportamento em relação ao seu líder e de como deve ser o povo, ignorante e imbecil ou esforçado, estudioso, educado, harmonioso e trabalhador, adquirindo conhecimento e sabedoria para toda a sua vida e existência, para a educação de seus filhos e filhas e de sua família, de como protege-la do mal e de satanás, da ignorância e da imbecilidade, Jesus Cristo e o Seu Amor não são ignorantes e imbecis, nem mesmo a Virgem Maria e o Espírito Santo, portanto o Pai também, não o é, livre-se do mal com inteligência, sabedoria e conhecimento, com educação e trabalho e nunca com invasões, guerras e crimes iguais aos de Roma e o seu Coliseu, aos de Napoleão na França e aos de Hitler na Alemanha nazista, seja amoroso, fraterno e sincero, dedicado a um trabalho e a um Amor familiar, assim você terá liberdade para viver e aprender e para ensinar a viver e aprender, desenvolvendo sua consciência e seus significados e sentidos a respeito de você, de sua família, de Deus e do mundo, inclusive do universo e da Criação.
MATTANÓ
(12/08/2023)
Acrescento mais um exemplo em que o lapso da fala assumiu as características decididamente insólitas de uma profecia. No começo de 1923, houve uma grande comoção no mundo das finanças quando o jovem banqueiro X., provavelmente um dos mais novos dentre os “nouveaux riches” de W. e sem dúvida o mais rico e o mais moço, obteve, depois de uma breve luta, a posse majoritária das ações do Banco ; como conseqüência disso, realizou-se também uma notável assembléia geral em que os antigos diretores do banco, financistas da velha escola, não foram reeleitos, e o jovem X. tornou-se presidente do banco. No discurso de despedida então proferido pelo diretor administrativo, Dr. Y., em homenagem ao velho presidente que não fora reeleito, vários ouvintes repararam num lamentável lapso da fala que se repetiu diversas vezes. Ele se referiu seguidamente ao presidente falecido [dahinschidend], em vez de exonerado. Ocorre que o ex-presidente morreu alguns dias depois dessa reunião. Mas, é claro, já tinha mais de oitenta anos! (De Storfer.)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de fala pode assumir características insólitas de uma profecia. Como em 1923, quando o jovem banqueiro X. se referiu seguidamente ao velho presidente falecido [dahinschidend], em vez de exonerado. Ocorre que o ex-presidente morreu alguns dias depois dessa reunião. Mas, é claro, já tinha mais de oitenta anos!
Mattanó aponta que o lapso de fala pode assumir características insólitas de uma profecia. Como em 1923, quando o jovem banqueiro X. se referiu seguidamente ao velho presidente falecido [dahinschidend], em vez de exonerado. Ocorre que o ex-presidente morreu alguns dias depois dessa reunião. Mas, é claro, já tinha mais de oitenta anos! Um lapso de fala provavelmente oriundo de equivalências de estímulos através dos eventos de reflexividade, simetria e transitividade entre estímulos associados por algum motivo de equivalência, seja lúdica, moral, semântica, escolar, de aprendizagem, de condicionamento, sexual, social, trabalhista, econômica, familiar, institucional, ritualística, mitológica, arquetípica, inconsciente, consciente, subconsciente, comportamental, funcional, simbólica, topográfica, de linguagem, de fantasias, de delírios e alucinações, de humor e afetividade, piadas e chistes, de natureza emocional, de caráter sensório-motor, ou sensorial e perceptivo, de vida onírica, de ciclos circadianos, de homeostase, de análise, de interpretação.
MATTANÓ
(14/08/2023)
SOBRE A TEORIA DA PULSÃO AUDITIVA DE MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que depois que contaminamos as classes de equivalências de estímulos passamos a responder conforme a contaminação, nossa discriminação de estímulos passa a responder as estas contingências e as consequências dependem diretamente das leis operantes envolvidas na contaminação, assim o fazemos com as ideias, estudos e teorias da pulsão auditiva de Mattanó de 1995, para desfazer ou extinguir estas relações apenas não reforçando ou ressignificando através da Teoria da Abundância de Mattanó que desmonta as classes de equivalências de estímulos, reconstruindo-as através da consciência e da ressignificação, do Amor, da aceitação, da intimidade, da privacidade e da produtividade.
MATTANÓ
(15/08/2023)
COMO A FILOGÊNESE SE SOBREPÕE A ONTOGÊNESE E A CULTURA SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Talvez o Homo Sapiens sublime a questão da concepção, da gestação e do parto hipererotizando o ato sexual para que seja desejado e estimulante, de modo que o indivíduo fique insensível as demais contingências, como a concepção, a gestação e o parto, a maternidade e a paternidade e não as discrimine bem, pois somos animais e temos instintos como os sexuais.
MATTANÓ
(20/08/2023)
Um bom exemplo de lapso da fala em que a finalidade não é tanto trair o falante, mas dar algo a entender ao espectador na platéia, encontra-se no Wallenstein [de Schiller] (Piccolomini, Ato I, Cena 5), e nos mostra que o dramaturgo que aqui se serviu desse recurso estava familiarizado com o mecanismo e o sentido dos lapsos da fala. Na cena anterior, Max Piccolomini tomara ardorosamente o partido do Duque [de Wallenstein] e descrevera em tom apaixonado as bênçãos da paz, das quais se conscientizara durante uma viagem em que havia acompanhado a filha de Wallenstein ao campo. Quando ele sai de cena, seu pai [Octavio] e Questenberg, o emissário da corte, estão profundamente consternados. E prossegue a Cena 5:
QUESTENBERG Aí de nós e há de ficar assim?
E então, amigo! havemos de deixá-lo partir
Nesse delírio - deixá-lo partir
Sem chamá-lo de volta imediatamente,
Sem abrir-lhe os olhos agora mesmo?
OCTAVIO (recobrando-se após uma meditação profunda)
É que ele acaba de abrir os meus. E vejo mais do que gostaria.
QUEST. O que há amigo?
OCT. Maldita seja essa viagem!
QUEST. Mas, por quê? O que há?
OCT. Vamos, venha comigo! Preciso seguir
De imediato a malfadada pista, ver
Com meus próprios olhos. Venha!
(Procura arrastá-lo consigo.)
QUEST. Mas, como? Para onde?
OCT. Até ela…
QUEST. -Até…
OCT. (corrigindo-se). Até o Duque, vamos.
[Conforme a tradução inglesa de Coleridge.]
O pequeno deslize ao dizer “até ela”, em vez de “até ele”, serve para nos revelar que o pai entendeu o motivo por que seu filho tomou o partido do Duque, enquanto o cortesão se queixa de que ele lhe está “falando por verdadeiros enigmas”.
Outro exemplo em que um dramaturgo se vale de um lapso da fala foi descoberto por Otto Rank (1910) em Shakespeare. Cito o relato de Rank:
“Encontra-se em O Mercador de Veneza, de Shakespeare (Ato III, Cena 2), um lapso da
fala que, do ponto de vista dramático, tem uma motivação extremamente sutil e é empregado como um brilhante recurso técnico. Tal como o lapso do Wallenstein para o qual Freud chamou a atenção, ele mostra que os poetas têm uma clara compreensão do mecanismo e do sentido desse tipo de ato falho e supõem que o mesmo se aplique a sua platéia. Pórcia, compelida pela vontade de seu pai à escolha de um marido por sorteio, escapou até o momento de todos os seus pretendentes indesejados por obra do acaso. Tendo enfim encontrado em Bassinio o pretendente de seu agrado, ela tem motivos para temer que também a ele a sorte seja esquiva. Ela gostaria muito de dizer-lhe que, mesmo assim, ele pode ter certeza de seu amor, mas isso lhe é vedado por seu juramento. Nesse conflito íntimo, o poeta a faz dizer ao pretendente favorito:
Não vos apresseis, eu vos suplico; esperai um ou dois dias antes de consultar a sorte, pois, se escolherdes mal, perco vossa companhia; assim, aguardai um pouco. Algo me diz (mas não é o amor) que não quereria perder-vos… Eu vos poderia ensinar a escolher bem, mas então seria perjura, e não o serei jamais. Podeis perder-me, portanto; mas, se o fizerdes, levar-me-eis a desejar ter cometido o pecado do perjúrio. Malditos sejam vossos olhos! Eles me enfeitiçaram e dividiram: metade de mim é vossa, e a outra metade é vossa… minha, quero dizer; mas, sendo minha, é vossa, e assim, sou toda vossa.
“Aquilo de que ela queria dar-lhe apenas um indício muito sutil, pois na verdade deveria ocultar-lhe por completo, ou seja, que mesmo antes de ele fazer a escolha ela lhe pertencia inteiramente e o amava, é justamente isso que o poeta, com admirável e requintada sensibilidade psicológica, deixa transparecer claramente em seu lapso da fala; e, como esse artifício artístico, ele consegue minorar tanto a intolerável incerteza do amante quanto a tensão consonante da platéia frente ao resultado de sua escolha.”
Pelo interesse que essa espécie de apoio dos grandes escritores confere a nossa teoria dos lapsos da fala, sinto-me justificado a citar um terceiro desses exemplos, relatado por Ernest Jones (1911b, 496):
“Num artigo publicado recentemente, Otto Rank chamou-nos a atenção para um belo exemplo de como Shakespeare fez um de seus personagens, Pórcia, cometer um lapso que revelou seus pensamentos secretos a qualquer espectador atento. Proponho relatar um exemplo semelhante, extraído de The Egoist, obra-prima do maior dos romancistas ingleses, George Meredith. Resumidamente, a trama do romance é a seguinte: Sir Willoughby Patterne, um aristocrata muito admirado em seu círculo, fica noivo de uma certa Srta. Constantia Durham. Ela descobre nele um egoísmo intenso, que ele esconde habilmente do mundo, e, para escapar do casamento, foge com um certo Capitão Oxford. Passados alguns anos, Patterne fica noivo da Srta. Clara Middleton, e a maior parte do livro é consagrada a descrever detalhadamente o conflito que brota em sua alma quando também ela descobre o egoísmo dele. As circunstâncias externas e seu conceito de honradez fazem-na manter o compromisso assumido, enquanto seu noivo torna-se cada vez mais repugnante a seus olhos. Ela toma parcialmente como confidente o primo e secretário dele, Vernon Whitford, homem com quem termina por se casar; ele, porém, por lealdade a Patterne e outros motivos, mantém-se afastado.
“Num monólogo sobre sua infelicidade, Clara assim se expressa: ‘- Ah, se algum nobre cavalheiro pudesse ver-me como sou e não desdenhasse ajudar-me! Quisera ser arrancada dessa prisão de espinhos e sarças. Não consigo desvencilhar meu próprio caminho. Sou uma covarde. Um aceno com um dedo, creio, me faria mudar. Para um companheiro eu conseguiria fugir, mesmo sangrando e em meio a gritos e apuros… Constantia encontrou um soldado. Talvez ela tenha rezado, e suas preces foram atendidas. Ela agiu mal. Mas, ah, como a amo por isso! Seu nome era Harry Oxford… Ela não hesitou, rompeu as amarras, entregou-se de papel passado. Ah, moça intrépida, que pensará você de mim? Mas não tenho nenhum Harry Whitford; estou sozinha… -’ O súbito reconhecimento de que trocara o nome de Oxford por outro atingiu-a como uma bofetada e a fez corar intensamente.
“O fato de os dois nomes masculinos terminarem em ‘ford’ evidentemente torna mais fácil confundi-los, e muitos veriam nisso uma causa suficiente, mas o verdadeiro motivo subjacente é claramente indicado pelo autor. Num outro trecho ocorre o mesmo lapso, seguindo-se a ele a hesitação espontânea e a repentina mudança de assunto que nos são familiares na psicanálise e nas experiências de Jung sobre a associação, quando se toca num complexo semiconsciente. Diz Sir Willoughby sobre Whitford, em tom paternalista: ‘- Alarme falso. A decisão de fazer qualquer coisa fora do comum escapa inteiramente ao pobrezinho do Vernon.’ Clara retruca: ‘- Mas, se o Sr. Oxford - Whitford… seus cisnes vem singrando o lago, veja como são lindos quando estão enfurecidos! Estava para lhe perguntar, quando um homem testemunha uma admiração acentuada por outro, ele naturalmente se sente desencorajado, não é mesmo? -’ Sir Willoughby retesou-se, compreendendo repentinamente.
“Noutra passagem ainda, Clara trai por outro lapso seu desejo secreto de ter um relacionamento mais íntimo com Vernon Whitford. Falando com um amigo, diz ela: ‘- Diga ao Sr. Vernon - diga ao Sr. Whitford’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de fala podem dizer mais do que se pretendia dizer, ou seja, dar algo a entender, onde cabe ao decodificador interpretar o lapso de fala corretamente, porém este evento depende do seu repertório comportamental e se o lapso de fala foi ou não atrapalhado por algum tipo de ruído. O ruído é tudo aquilo que atrapalha e distorce a comunicação entre codificador e decodificador ou falante e ouvinte. O ruído pode estar no meio ambiente, um som alto, uma voz, uma luz intensa, uma confusão, um erro de pronúncia, uma incapacidade do falante ou do ouvinte, uma doença, uma dor ou perda, um problema, uma loucura, uma interferência na sua mensagem, um voz muito baixa ou muito irritante, o uso de uma medicação ou de um coquetel de remédios, seres alienígenas e a paranormalidade, a telepatia, a lavagem cerebral, a extorsão, a vingança, o estupro virtual e o estupro virtual coletivo, a despersonalização, o roubo de dados, etc..
Mattanó aponta que os lapsos de fala podem dizer mais do que se pretendia dizer, ou seja, dar algo a entender, onde cabe ao decodificador interpretar o lapso de fala corretamente, porém este evento depende do seu repertório comportamental e se o lapso de fala foi ou não atrapalhado por algum tipo de ruído. O ruído é tudo aquilo que atrapalha e distorce a comunicação entre codificador e decodificador ou falante e ouvinte. O ruído pode estar no meio ambiente, um som alto, uma voz, uma luz intensa, uma confusão, um erro de pronúncia, uma incapacidade do falante ou do ouvinte, uma doença, uma dor ou perda, um problema, uma loucura, uma interferência na sua mensagem, uma voz muito baixa ou muito irritante, o uso de uma medicação ou de um coquetel de remédios, seres alienígenas e a paranormalidade, a telepatia, a lavagem cerebral, a extorsão, a vingança, o estupro virtual e o estupro virtual coletivo, a despersonalização, o roubo de dados, etc.. Os significados e os sentidos gerados através da interferência do ruído são diferentes dos significados e sentidos gerados numa comunicação segura e confiável, sem ruídos, aberta e livre, Democrática e legítima, onde você está em segurança e em estabilidade, consciente e em homeostase, dotado de intencionalidade, na segurança de suas instituições e no controle do feedback positivo e do feedback negativo que retroalimentam e extinguem a comunicação. O lapso de fala torna-se, pois gerador de significados e sentidos quando bem interpretado e veículo para se falar algo a mais ou dar algo a entender sem ir diretamente ao assunto, devido o constrangimento.
MATTANÓ
(21/08/2023)
A concepção [1] de lapsos da fala aqui defendida resiste à prova até mesmo nos exemplos mais triviais. Tenho podido mostrar repetidamente que os erros mais insignificantes e óbvios da fala têm sentido e podem ser explicados do mesmo modo que os exemplos mais notáveis. Uma paciente que estava agindo em total desacordo com minha vontade ao programar uma rápida viagem a Budapeste, mas que estava decidida a fazer as coisas a seu modo, justificou-se dizendo que ficaria lá apenas três dias; entretanto, cometeu um lapso e disse “apenas três semanas”. Estava traindo o fato de que, a despeito de mim, preferiria passar três semanas, e não três dias, na companhia que eu considerava inadequada para ela. - Certa noite, quis desculpar-me por não ter buscado minha mulher no teatro e disse: “Cheguei ao teatro às dez e dez”. Fui corrigido: “Você quer dizer dez para as dez”. É claro que eu queria dizer dez para as dez. Depois das dez horas, não haveria desculpa. Haviam-me dito que nos ingressos constava: o espetáculo termina antes das dez horas. Ao chegar, encontrei o saguão de entrada às escuras e o teatro, vazio. O espetáculo de fato terminara mais cedo e minha mulher não havia esperado por mim. Quando consultei o relógio, eram apenas cinco para as dez. Mas decidi apresentar minha situação de modo mais favorável ao chegar em casa e dizer que ainda faltavam dez para as dez. Infelizmente, meu lapso estragou meu plano e expôs minha insinceridade, fazendo-me confessar mais do que havia para ser confessado.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de fala pode levar o indivíduo a confessar mais do que havia para ser confessado. Certa noite, quis desculpar-me por não ter buscado minha mulher no teatro e disse: “Cheguei ao teatro às dez e dez”. Fui corrigido: “Você quer dizer dez para as dez”. É claro que eu queria dizer dez para as dez.
Mattanó aponta que o lapso de fala pode levar o indivíduo a confessar mais do que havia para ser confessado. Escreve Freud: ¨Certa noite, quis desculpar-me por não ter buscado minha mulher no teatro e disse: “Cheguei ao teatro às dez e dez”. Fui corrigido: “Você quer dizer dez para as dez”. É claro que eu queria dizer dez para as dez¨. Os significados e os sentidos parecem nunca falhar, nunca mentir, eles se apresentam, mesmo sem que nossa intenção consciente se apresente, eles prevalecem, mesmo constrangendo o falante como forma de sedução, convencimento, argumentação e busca de adesão às suas vontades, aos seus pressupostos e subentendidos.
MATTANÓ
(22/08/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Na juventude o par de namorados adota muitas vezes a "conversa de criança", não porque se prepara para ter filhos, mas porque a conversa estimula no companheiro ternura, proteção material ou sentimentos paternais, suprimindo assim instintos mais agressivos (ou, neste caso, mais perigosos). Talvez, por isso seja tão intolerável a ¨conversa de adulto¨ (a conversa promovida pela ideia e teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995) em nossa sociedade, criminalizando-a e taxando-a de loucura, lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro virtual e de despersonalização), mesmo que seja delirante, ora, os delírios são tipicamente adultos, são Amor.
MATTANÓ
(23/08/2023)
A APOMETRIA E A ÉTICA PROFISSIONAL (2023):
A Apometria deveria se preocupar com a ética profissional pois utiliza um repertório verbal injurioso e violento, assediador sexual e moralmente que ela se defende alegando ser de algum ¨espírito¨, ora seres ou espíritos de luz não utilizam esse repertório verbal para cura e tratamento daqueles que lhes recorrem, apenas ¨capetinhas¨ têm esse vocabulário e estes ¨capetinhas¨ não servem para cura e tratamento de doentes e enfermos e nem para ajudar pessoas com problemas bio-psico-sociais, apenas ¨capetinhas¨ não têm ética profissional e violam leis morais e sexuais com declarações de assédio homossexual e de violência psicológica contra a mulher. Seres de luz nunca assediam e nem violentam psicologicamente pessoa alguma. Jesus Cristo e a Virgem Maria são seres de luz, eles nunca assediam e nem violentam pessoa alguma, quem faz isto são os ¨capetinhas¨.
MATTANÓ
(23/08/2023)
Isso nos leva às perturbações da fala que já não podem ser descritas como lapsos, pois o que afetam não é a palavra isolada, mas sim o ritmo e a enunciação do dito inteiro: perturbações como, por exemplo, os balbucios e gaguejos causados pelo embaraço. Mas também nesse caso, como nos anteriores, a questão é um conflito interno que nos é denunciado pela perturbação da fala. Realmente não creio que alguém cometesse um lapso da fala numa audiência com Sua Majestade, numa declaração de amor feita com seriedade ou ao defender sua honra e seu nome diante de um júri - em suma, em todas as ocasiões em que a pessoa se entrega de corpo e alma, como diz a significativa expressão. Mesmo ao avaliar o estilo de um autor, temos o direito e o hábito de aplicar o mesmo princípio elucidativo que nos é indispensável ao rastrearmos as origens dos equívocos isolados da fala. A maneira clara e inambígua de escrever mostra-nos que o autor está de acordo consigo mesmo; quando encontramos uma expressão forçada e retorcida, que, segundo o apropriado dito, aponta para mais de um alvo, ali podemos reconhecer a intervenção de um pensamento insuficientemente elaborado, complicado, ou escutar os ecos velados da autocrítica do autor. [1]
Desde a primeira publicação deste livro, [1] amigos e colegas de língua estrangeira começaram a voltar sua atenção para os lapsos da fala que puderam observar nos países em que essas línguas são faladas. Como era de se esperar, descobriram que as leis que regem os atos falhos independem do material lingüístico, e fizeram as mesmas interpretações aqui ilustradas através de exemplos de falantes da língua alemã. Dentre os inúmeros exemplos, incluo apenas um:
Conta o Dr. A.A. Brill (1909), de Nova Iorque, a seu próprio respeito: “Um amigo me descreveu um doente dos nervos e quis saber se eu poderia ajudá-lo. Observei: ‘Creio que, com o tempo, eu poderia eliminar todos os sintomas dele pela psicanálise, porque é um caso durável [durable]’ - querendo dizer ‘curável [curable]’!”
Para concluir, [1] em prol dos leitores que estão dispostos a fazer um certo esforço e não desconhecem a psicanálise, acrescentarei um exemplo capaz de mostrar a que profundezas da alma pode conduzir a investigação de um lapso da fala. O exemplo foi relatado pelo Dr. Z. Jekels (1913).
“Em 11 de dezembro, uma dama de minhas relações interpelou-me (em polonês) de maneira um tanto desafiadora e arrogante, dizendo: ‘Por que foi que eu disse hoje que tenho doze dedos?’ A meu pedido, ela reproduziu a cena em que essa observação fora feita. Ela se aprontara para sair com a filha para fazerem uma visita, e pedira à filha - um caso de demência precoce em fase de remissão - que trocasse de blusa, o que ela fez no quarto ao lado. Ao voltar, a filha encontrou a mãe ocupada em limpar as unhas, seguindo-se a seguinte conversa:
“Filha: ‘Está vendo? Agora já estou pronta, e você, não!’
“Mãe: ‘É, mas você só tem uma blusa, e eu, doze unhas.’
“Filha: ‘O quê?’
“Mãe (impaciente): ‘Ora, naturalmente, pois eu tenho doze dedos.‘
“Um colega que ouvira essa história junto comigo perguntou a ela o que ocorria em relação a doze. Ela respondeu de modo igualmente rápido e decidido: ‘Para mim, doze não é nenhuma data (importante).’
“Para dedo, ela forneceu a seguinte associação, depois de hesitar um pouco: ‘Na família do meu marido, houve quem nascesse com seis dedos nos pés (o polonês não tem um termo específico para Zehe [dedos dos pés]). Quando nossos filhos nasceram, foram imediatamente examinados para ver se tinham seis dedos.’ Por motivos externos, não se prosseguiu na análise nessa noite.
“Na manhã seguinte, 12 de dezembro, a dama me visitou e disse, visivelmente agitada: ‘Sabe o que me aconteceu? Há cerca de vinte anos tenho enviado congratulações ao velho tio de meu marido por seu aniversário, que é hoje, e sempre lhe escrevo uma carta no dia 11. Desta vez, esqueci e acabo de ter que enviar-lhe um telegrama.’
“Lembrei-me, e recordei a essa dama, quão decididamente ela havia descartado, na noite anterior, a pergunta de meu colega a respeito do número doze, que decerto era muito apropriada para lembrá-la desse aniversário, com a observação de que o doze não era para ela nenhuma data importante.
“Ela então admitiu que esse tio de seu marido era um homem rico, de quem, na verdade, ela sempre esperava herdar alguma coisa, muito especialmente na situação de aperto financeiro por que estava passando agora. Fora ele, por exemplo, ou melhor, a morte dele, que lhe ocorrera de imediato alguns dias antes, quando uma conhecida lhe profetizara pelas cartas que ela receberia uma grande soma em dinheiro. Passou-lhe de imediato pela cabeça que o tio era o único de quem ela ou seus filhos poderiam receber dinheiro; e essa mesma cena também a fez recordar, instantaneamente, que a mulher desse tio certa vez prometera lembrar-se dos filhos dela em seu testamento. Nesse ínterim, porém, a tia morrera sem deixar testamento; teria ela deixado essa incumbência ao marido?
“É evidente que o desejo de morte contra o tio deve ter surgido com enorme intensidade, pois ela dissera à amiga que fez a profecia: ‘Você induz as pessoas a matarem outras.’ Nos quatro ou cinco dias decorridos entre a profecia e o aniversário do tio, ela consultou seguidamente o obituário dos jornais da cidade em que ele morava, à procura da notícia de sua morte. Não surpreende, portanto, tendo em vista a intensidade do desejo de que ele morresse, que o fato e a data do aniversário que ele estava prestes a celebrar fossem tão intensamente suprimidos a ponto não só de fazê-la esquecer um propósito levado a cabo durante anos, mas também de fazer com que nem sequer a pergunta de meu colega conseguisse trazê-lo a sua consciência.
“No lapso ‘doze dedos’, o ‘doze’ suprimido veio à tona e ajudou a determinar o ato falho. Digo ‘ajudou a determinar’ porque a notável associação com ‘dedos’ permite-nos suspeitar da existência de outras motivações; ela também explica porque o ‘doze’ falseou exatamente essa expressão inocentíssima, ‘dez dedos’. A associação fora: ‘Na família do meu marido, houve quem nascesse com seis dedos nos pés.’ Seis dedos são o sinal de determinada anormalidade. Portanto, seis dedos significam um filho anormal, e doze dedos, dois filhos anormais. E de fato era esse o caso. Essa dama se casara muito jovem, e a única herança que lhe foi deixada pelo marido sempre considerado um homem excêntrico e anormal, que tirou a própria vida pouco depois de se casar com ela - foram duas filhas que os médicos repetidamente definiam como anormais e como vítimas de grave doença hereditária vinda do pai. Recentemente, a filha mais velha voltara para casa depois de um grave ataque de catatonia; pouco depois, a mais nova, agora na puberdade, também caiu doente, vítima de uma neurose grave.
“O fato de a anormalidade das filhas vincular-se aqui ao desejo da morte do tio, e de se condensar com esse elemento muito mais intensamente suprimido e de valência psíquica maior, permite-nos supor a existência de um segundo determinante para o lapso da fala, qual seja, o desejo de morte contra as filhas anormais.
“Mas o sentido predominante do doze com desejo de morte já é indicado pelo fato de que o aniversário do tio estava muito intimamente associado, nas representações da narradora, com a idéia da morte dele. Ocorre que seu marido se suicidara num dia 13, isto é, um dia depois do aniversário do tio; e a mulher do tio dissera à jovem viúva: ‘Ontem ele o estava felicitando, tão efusivo e amável, e hoje…!’
“Cabe-me acrescentar que, além disso, essa dama tinha motivos bastante reais para desejar a morte de suas filhas, pois estas não lhe davam nenhuma alegria, apenas tristeza e graves restrições a sua independência, e por causa delas ela havia renunciado a toda e qualquer felicidade amorosa. Também nessa ocasião, ela fizera um esforço extraordinário para evitar à filha com quem ia fazer a visita qualquer motivo de aborrecimento; e bem podemos imaginar quanta paciência e abnegação são exigidas por um caso de demência precoce, e quantos impulsos de raiva têm de ser suprimidos nesse processo.
“Conseqüentemente, o sentido do ato falho seria:
‘Que morra o tio, que morram essas filhas anormais (toda essa família anormal, por assim dizer), e que eu fique com o dinheiro deles.’
“Esse ato falho, a meu ver, tem vários traços de uma estrutura incomum:
“(a) A presença de dois determinantes, condensados num único elemento.
“(b) A presença dos dois determinantes, refletiu-se na duplicação do lapso da fala (doze
unhas, doze dedos).
“(c) É notável que um dos sentidos do ‘doze’, ou seja, os doze dedos que expressavam a anormalidade das filhas, represente uma forma de figuração indireta; a anormalidade psíquica foi aqui representada pela anormalidade física, e a parte superior do corpo, pela inferior.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que lapsos de fala podem ser bastante incomuns e com o sentido do tipo:
‘Que morra o tio, que morram essas filhas anormais (toda essa família anormal, por assim dizer), e que eu fique com o dinheiro deles.’
“Esse ato falho, a meu ver, tem vários traços de uma estrutura incomum:
“(a) A presença de dois determinantes, condensados num único elemento.
“(b) A presença dos dois determinantes, refletiu-se na duplicação do lapso da fala (doze
unhas, doze dedos).
“(c) É notável que um dos sentidos do ‘doze’, ou seja, os doze dedos que expressavam a anormalidade das filhas, represente uma forma de figuração indireta; a anormalidade psíquica foi aqui representada pela anormalidade física, e a parte superior do corpo, pela inferior.”
Mattanó aponta que lapsos de fala podem ser bastante incomuns, dependendo do tipo de pessoa que o produz, ou seja, se a pessoa é anormal e incapaz, isso produz um sentido do tipo:
‘Que morra o tio, que morram essas filhas anormais (toda essa família anormal, por assim dizer), e que eu fique com o dinheiro deles.’
“Esse ato falho, a meu ver, tem vários traços de uma estrutura incomum:
“(a) A presença de dois determinantes, condensados num único elemento.
“(b) A presença dos dois determinantes, refletiu-se na duplicação do lapso da fala (doze
unhas, doze dedos).
“(c) É notável que um dos sentidos do ‘doze’, ou seja, os doze dedos que expressavam a anormalidade das filhas, represente uma forma de figuração indireta; a anormalidade psíquica foi aqui representada pela anormalidade física, e a parte superior do corpo, pela inferior.”
Observamos que a anormalidade é o tema principal neste lapso de fala, pois sua vida girava em torno da anormalidade, seus significados e sentidos eram tomados sob o véu da anormalidade, de modo que suas classes de equivalências de estímulos também estivessem tomadas pelo significado e pelo sentido da anormalidade.
MATTANÓ
(23/08/2023)
A APOMETRIA E A PSICANÁLISE MITOLÓGICA (2023):
A Apometria para a Psicanálise Mitológica trata-se de uma técnica sem ética profissional, sem sigilo profissional, pois este direito não é assegurado ao paciente, trata-se de uma forma do psicoterapeuta se comportar de uma forma que ele não teria como se comportar num ambiente normal, por ou sem influência de espíritos, não importa, o que importa é o comportamento do psicoterapeuta ou terapeuta que parece não respeitar a moral e a decência, a dignidade humana e o respeito humano, com palavras de baixo escalão e luxuriosas, com lascívia e atos obscenos, com atentado violento ao pudor que o próprio psicoterapeuta ou terapeuta diz ser obra de ¨capetinhas¨ e que ¨capetinhas¨ não auxiliam no tratamento e intervenção espiritual, somente auxiliam no tratamento e intervenção espiritual os seres de luz que não têm essa linguagem violenta.
MATTANÓ
(23/08/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 25 DE AGOSTO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 8H05:
¨A Cruz é um símbolo primitivo em relação aos símbolos e a cultura contemporânea, pois a Cruz é feita rusticamente e toda feita à mão e de madeira, enquanto que os símbolos da cultura atual e contemporânea são feitos a máquina e de materiais mais sofisticados, leves ou resistentes e que dependem de tecnologias e baterias ou energia elétrica, a Cruz não é sofisticada, leve ou resistente e nem feita a máquina e enriquecida com tecnologias, baterias e energia elétrica, só a vaidade do homem é capaz de transformar o madeiro em tecnologia, a Salvação não vem de uma tecnologia, mas da fé, ela não vem de uma vaidade, a Cruz é uma vaidade desde os tempos de Jesus Cristo, na Porta do Céu não existe Cruz alguma, Adão é Eva pecaram por vaidade, não tiveram fé, a Cruz é um símbolo do holocausto, bem como em nosso tempo com a estrela Betelgeuse, a Cruz Azul no céu de Cambé significa o holocausto da humanidade através do Segredo de Londrina que aborda este tema através do Amor de Deus, de Jesus e de Maria¨.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de agosto de 2023.
MATTANÓ
(25/08/2023)
Mattanó aponta que podemos utilizar alucinações, delírios e vida telepática como forma de educação e psicoterapia em casos onde há preservação do ego e da consciência do indivíduo, servindo de espelho para aprendizagem através de observação.
MATTANÓ
(27/08/2023)
CAPÍTULO VI - LAPSOS DE LEITURA E LAPSOS DE ESCRITA
Quanto aos erros na leitura e na escrita, constatamos que os mesmos pontos de vista e observações aplicados aos equívocos na fala também são válidos, o que não é de surpreender, considerando-se o íntimo parentesco entre essas funções. Limitar-me ei a relatar aqui alguns exemplos cuidadosamente analisados, e não farei nenhuma tentativa de abarcar todos os aspectos dos fenômenos.
(A) LAPSOS DE LEITURA
(1)Eu estava sentado num café, folheando um número do Leipziger Illustrierete [um semanário ilustrado], que eu segurava inclinado diante de mim, quando li a seguinte legenda sob uma fotografia que se estendia por toda a página: “Cerimônia de Casamento na Odyssee [Odisséia].” Com a atenção despertada e surpreso, endireitei a revista e corrigi meu erro: “Cerimônia de Casamento no Ostsee [Báltico].” Como fui cometer esse erro absurdo de leitura? Meus pensamentos voltaram-se prontamente para um livro de Ruths (1898), Experimentaluntersuchungen über Musikphantome…, que me ocupara muito nestes últimos tempos, pois toca de leve nos problemas psicológicos de que venho tratando. O autor prometeu que em breve publicaria um livro a ser chamado “Análise e Princípios dos Fenômenos Oníricos”. Não surpreende que, tendo acabado de publicar uma Interpretação dos Sonhos, eu aguarde esse livro com o máximo interesse. Na obra de Ruths sobre os fantasmas da música encontrei, no começo do índice, o anúncio de uma demonstração indutiva detalhada de que os mitos e lendas dos antigos gregos tiveram sua principal raiz nos fantasmas do sono e da música, nos fenômenos dos sonhos e também nos delírios. Mergulhei imediatamente no texto para verificar se ele também percebera que a cena em que Odisseu surge diante de Nausícaa deriva do sonho comum de estar nu. Um amigo me chamara a atenção para o belo trecho do Der Grüne Heinrich, de Gottfried Keller, que explica esse episódio da Odisséia como uma representação objetiva dos sonhos de um navegante que vagava longe de sua terra natal; e eu havia assinalado a relação com os sonhos exibicionistas de estar nu. Não encontrei nada sobre o assunto no livro de Ruths. Nesse exemplo, é óbvio que meus pensamentos estavam voltados para questões de prioridade.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que também existem os lapsos de leitura e que eles têm um íntimo parentesco com suas funções com os lapsos da fala, e para exemplificar, Freud cita um exemplo onde: ¨Eu estava sentado num café, folheando um número do Leipziger Illustrierete [um semanário ilustrado], que eu segurava inclinado diante de mim, quando li a seguinte legenda sob uma fotografia que se estendia por toda a página: “Cerimônia de Casamento na Odyssee [Odisséia].” Com a atenção despertada e surpreso, endireitei a revista e corrigi meu erro: “Cerimônia de Casamento no Ostsee [Báltico].”¨ O lapso de leitura significou para Freud uma ¨Odisséia¨ ou viagem através dos mares onde ele vagava longe de sua terra natal e estava nu, pois se tratava de uma exibição a qual ele interpretara através da associação de um sonho exibicionista de estar nu.
Mattanó aponta que Freud explica que também existem os lapsos de leitura e que eles têm um íntimo parentesco com suas funções com os lapsos da fala, e para exemplificar, Freud cita um exemplo onde: ¨Eu estava sentado num café, folheando um número do Leipziger Illustrierete [um semanário ilustrado], que eu segurava inclinado diante de mim, quando li a seguinte legenda sob uma fotografia que se estendia por toda a página: “Cerimônia de Casamento na Odyssee [Odisséia].” Com a atenção despertada e surpreso, endireitei a revista e corrigi meu erro: “Cerimônia de Casamento no Ostsee [Báltico].”¨ O lapso de leitura significou para Freud uma ¨Odisséia¨ ou viagem através dos mares onde ele vagava longe de sua terra natal e estava nu, pois se tratava de uma exibição a qual ele interpretara através da associação de um sonho exibicionista de estar nu. Segundo Mattanó trata-se de um lapso de leitura que transmite o significado e o sentido de ter uma viagem ou Odisséia num contexto de cerimônia de Casamento onde o casal se encontra em exibição, ou seja, nu, essa Odisséia coloca o casal em posição de aventura e de desprendimento, de alegria, longe dos seus compromissos e de suas famílias, garantindo um contexto adequado e seguro, livre, para a noite de núpcias e para ficarem nus.
MATTANÓ
(28/08/2023)
A APOMETRIA E A PSICANÁLISE MITOLÓGICA (2023):
A Apometria permite a investigação de nossas vidas passadas, entretanto segundo a Psicanálise Mitológica o estudo das vidas passadas não leva ao conteúdo recalcado do indivíduo estudado, pois a consciência evocada de outra vida passada não remete ao recalcado e trata-se de um histórico que pertence as contingências da vida desse organismo lhe servindo como um mapa cognitivo que invade e faz presença na sua humilde e necessária vida, enquanto que o mensageiro que se anuncia do Hospital remete a vida psíquica e comportamental desse indivíduo com a sua queixa, despertando o conteúdo recalcado desse indivíduo que aflora coletivamente, de modo que o mensageiro faz um face-a-face com o médium, contemplando sua queixa que há de elevá-lo quando ela for elaborada e resolvida, promovendo bem-estar e crescimento espiritual no médium, a partir daqui o indivíduo com sua queixa será preparado para a sua cura espiritual através do lúdico e da ancoragem e objetivação, e do aconselhamento espiritual aliado e a terapia com florais. Os dois processos ocorrem coletivamente entre os médiuns e tem por finalidade ajudar o indivíduo a ressignificar suas representações sociais.
A Apomentria parece ser uma técnica de ressignificação por meio da crença em vidas passadas e em almas que se anunciam como mensageiros que proporcionam curas espirituais e que trabalham através do lúdico, da ancoragem e da objetivação, do aconselhamento e da terapia com florais que se somam e nos ajudam a ressignificar nossas representações sociais e deste modo, obtermos melhora e bem-estar bio-psico-social.
MATTANÓ
(01/09/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE SETEMBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL:
¨Deus é Amor!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de setembro de 2023.
MATTANÓ
(04/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Diante de novos mundos um ¨eu dominador¨ pode se manifestar como introvertido ou como extrovertido diante do contexto e do meio ambiente inexplorado, de acordo com as adversidades que ele está por enfrentar e testemunhar, isto também depende de como você responde e se adapta a cada novo mundo e de quais instrumentos necessita para responder e se adaptar, seja você Homo Sapiens ou um alienígena.
MATTANÓ
(04/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Todo herói genuíno aceita a sua luta ou batalha, a sua guerra, sabendo que a vencerá pois não possui antecedentes criminais que o derrubem em sua empreitada contra o inimigo violento, ou seja, sem se assemelhar a ele, e este é o próprio monstro que em sua luta, batalha ou guerra acabará tendo dificuldades e será derrotado pois possui antecedentes criminais que o derrubam perante sua causa contra o outro que ele julga como inimigo e violento, mas a consciência deste, que é o monstro é tomada de contingências que o levam a se comportar como um criminoso, pois foi violado o lacre da moralidade e da malícia com os seus antecedentes criminais que determinam seus comportamentos, e significados e sentidos, através da culpa inconsciente. Por isso o herói nunca perde e o monstro sempre perde suas lutas, batalhas e guerras.
MATTANÓ
(05/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A consciência numa espécie pode acabar com ela, mas pode continuar existindo como consciência no universo, através de outras espécies, por isso a consciência parece ser mais importante do que a vida no universo.
E a loucura de uma espécie pode acabar com ela, mas pode continuar existindo como consciência, através da dominação no universo, através de outras espécies, portanto o poder é mais importante do que o estilo de vida e a consciência no universo.
MATTANÓ
(05/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A telepatia por si só é um estilo ¨off¨ de manipulação inconsciente e do desejo, do comportamento, e com o acréscimo da ideia e da teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 que pode ser conhecido também como voyeurismo surgiu um estilo ¨on¨ de manipulação inconsciente, do desejo e do comportamento, transformando o indivíduo que criou essa pergunta e depois em ideia e teoria com sua telepatia em meio a lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro virtual, despersonalização, tentativas de homicídio e de suicídio, loucura, tortura, discriminação, invasão da intimidade e da privacidade, invasão a domicílio, tentativas de estelionato, curandeirismo e charlatanismo, espancamento e esfaqueamento, tentativas de chacinas, trapaças em jogos e competições esportivas e em processos trabalhistas e judiciais, corrupção e violência, no maior criminoso do mundo, no maior psicopata da história, porém ele não tem telepatia e nem é psicopata conforme provas de exames médicos e laboratoriais como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, exame de DNA, eletroencefalograma, mapeamento cerebral, exame do sono, exame da bioquímica cerebral, raio-x. Não sei se esses exames revelam se tenho o comportamento de voyeurismo, mas nos laudos de todos eles não aparece nada de voyeurismo e nem de maníaco-sexual, mas apenas de esquizofrênico e tenho percebido comentários que também de autista. Na minha real condição genética tudo isto é possível? O quê é real? E o quê está acontecendo?
MATTANÓ
(05/09/2023)
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA PSICOLOGIA E DA PSICANÁLISE (2023):
Profissionais da saúde que acompanham pacientes 24 horas por dia e nunca denunciam abusos de autoridade, de políticos e de criminosos como artistas, atletas e traficantes servindo-os, certamente estão praticando extermínio quando têm ¨carta branca para matar¨ esses pacientes que são pedras nos sapatos das autoridades que não sabem bem-governar preservando o direito, o dever, a obrigação e o privilégio a vida, a saúde, a igualdade, a liberdade, a justiça, a dignidade, a informação, ao patrimônio, a religião, a locomoção, ao ir-e-vir, a cidadania de todos.
MATTANÓ
(06/09/2023)
MÚLTIPLAS EQUIVALÊNCIAS DE ESTÍMULOS (2023):
Para termos múltiplas equivalências de estímulos precisamos de vários estímulos e de múltiplas equivalências. Assim temos vários estímulos: A, B, C, D, E. F.
E teremos múltiplas equivalências de estímulos:
Múltiplas reflexividades: A-A, B-B, C-C, D-D, E-E, F-F;
Múltiplas simetrias: A-B, B-A, A-C, C-A, A-D, D-A, A-E, E-A, B-C, C-B, B-E, E-B, C-D, D-C, C-E, E-C, D-B, B-D, D-E, E-D;
Múltiplas transitividades: emergem as relações: A-F, F-A, B-F, F-B, C-F, F-C, D-F, F-D, E-F, F-E.
As múltiplas equivalências de estímulos explicam as concepções de significado (A), sentido (B), conceito (C), contexto (D), funcionalidade (E), simbologia (F) e muito mais, de acordo com a necessidade do cientista ou do acadêmico, estes eventos descrevem como as múltiplas reflexividades, as múltiplas simetrias e as múltiplas transitividades se contaminam comportamentalmente através dos seus significados e sentidos, construindo relações de comportamento muito difíceis de serem discriminadas e trabalhadas pelo psicoterapeuta ou psicanalista, podendo alcançar o multiculturalismo construtivista e a ideia ou teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995.
MATTANÓ
(06/09/2023)
(2)Como posso um dia ter lido num jornal: “Im Fass [num barril] pela Europa”, em vez de “Zu Fuss [a pé]”? A solução desse problema custou-me prolongadas dificuldades. É verdade que as primeiras associações indicaram que o que eu tinha em mente devia ser o barril de Diógenes, e eu estivera lendo recentemente sobre a arte da época de Alexandre numa história da arte. Daí foi fácil lembrar o célebre dito de Alexandre: “Se eu não fosse Alexandre, gostaria de ser Diógenes.” Veio-me também uma vaga lembrança de um certo Hermann Zeitung, que dera para viajar embalado num caixote. Mas a seqüência de associações recusou-se a prosseguir, e não consegui reencontrar a página da história da arte em que aquela observação me saltara aos olhos. Só depois de muitos meses foi que voltou de repente a me ocorrer esse problema, que eu deixara de lado, dessa vez acompanhado de sua solução. Lembrei-me do comentário de um artigo de jornal sobre os estranhos meios de transporte [Beförderung] que as pessoas estavam escolhendo para irem à Exposição Internacional de Paris [de 1900]; e o trecho prosseguia, creio eu, com o relato divertido de como um cavalheiro pretendia fazer-se levar a Paris rolando dentro de um barril, empurrado por outro cavalheiro. Naturalmente, essas pessoas não tinham outro motivo senão o de chamar a atenção sobre si mesmas com essas loucuras. Hermann Zeitung era, de fato, o nome do homem que dera o primeiro exemplo de tais métodos extraordinários de transporte. Ocorreu-me então que, certa vez, tratei de um paciente cuja angústia patológica ante a leitura de jornais veio a se esclarecer como uma reação contra sua ambição patológica de se ver em letras de imprensa e ler sobre sua fama nos jornais. Alexandre da Macedônia foi, sem dúvida, um dos homens mais ambiciosos que já existiram. Chegou a se queixar de que não houvesse um Homero para cantar suas façanhas. Mas como poderia eu ter deixado de lembrar que há outro Alexandre mais chegado a mim, que Alexandre é o nome de meu irmão mais moço? Descobri então, de imediato, o pensamento escandaloso que tivera de ser recalcado a respeito desse outro Alexandre, e o que ocasionara isso na situação atual. Meu irmão é especialista em questões relacionadas com tarifas e transportes e, em certa época, esteve para receber o título de professor por suas atividades docentes numa escola comercial. Vários anos antes, meu próprio nome fora sugerido na universidade para essa mesma promoção [Beförderung], sem que eu a obtivesse. Na época, nossa mãe expressou sua estranheza de que seu filho mais novo chegasse a professor antes do mais velho. Era essa a situação na época em que não pude resolver meu lapso de leitura. Posteriormente, meu irmão também deparou com dificuldades; suas perspectivas de chegar a professor tornaram-se ainda menores do que as minhas. Mas, nesse ponto, o sentido do lapso de leitura ficou repentinamente claro para mim, era como se a redução das perspectivas de meu irmão tivesse afastado um obstáculo. Eu me havia comportado como se estivesse lendo a nomeação de meu irmão no jornal e dizendo a mim mesmo: “Como é estranho que se possa ser citado no jornal (i.e., ser nomeado professor) por essas bobagens (como as que ele faz por profissão)!” Depois disso, não tive dificuldade em encontrar o trecho sobre a arte helênica na época de Alexandre e, para minha surpresa, convenci-me de que, durante minha busca anterior, eu lera repetidamente partes da mesma página e, em todas as vezes, saltara a frase pertinente, como se estivesse dominado por uma alucinação negativa. Essa frase, porém, não continha nada que pudesse esclarecer-me ou que merecesse ser esquecido. Creio que o sintoma de não conseguir encontrar o trecho no livro formou-se apenas para me despistar. Cabia-me procurar uma continuação da seqüência de pensamentos ali onde minhas investigações esbarravam num obstáculo, isto é, em alguma idéia ligada a Alexandre da Macedônia, e desse modo eu seria mais eficazmente desviado de meu irmão do mesmo nome. O recurso foi perfeito: todos os meus esforços foram orientados para redescobrir o trecho perdido na história da arte.
Nesse caso, o duplo sentido da palavra “Beförderung” [“transporte” e “promoção”] forma a ponte associativa entre os dois complexos; o complexo sem importância, despertado pela notícia do jornal, e o mais interessante, mas objetável, que aqui se impôs sob a forma de uma perturbação da leitura. Por esse exemplo se percebe que nem sempre é fácil explicar ocorrência como esse equívoco na leitura. Ás vezes somos até forçados a adiar a solução do problema para uma época mais favorável. No entanto, quanto mais difícil se revela o trabalho de solucioná-lo, maior é a certeza com que se pode prever que o pensamento perturbador finalmente descoberto será julgado por nosso pensamento consciente como algo que lhe é estranho e contrário.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica o lapso de leitura através de um exemplo pessoal onde cita passagens de sua vida em que teve experiências isoladas com Alexandre da Macedônia, meios de transporte e promoção, despertando uma ponte associativa entre os dois complexos ¨transporte¨ num barril e ¨promoção¨ na universidade sem obtê-la, um complexo sem importância e o outro mais relevante e que produziu o lapso de leitura: ¨ Como posso um dia ter lido num jornal: “Im Fass [num barril] pela Europa”, em vez de “Zu Fuss [a pé]”?¨ Pois a solução de um complexo pode ser adiada para uma outra época mais favorável como vemos neste caso.
Mattanó aponta o lapso de leitura através de um exemplo pessoal de Freud onde cita passagens de sua vida em que teve experiências isoladas com Alexandre da Macedônia, meios de transporte e promoção, despertando uma ponte associativa entre os dois complexos ¨transporte¨ num barril e ¨promoção¨ na universidade sem obtê-la, um complexo sem importância e o outro mais relevante e que produziu o lapso de leitura: ¨ Como posso um dia ter lido num jornal: “Im Fass [num barril] pela Europa”, em vez de “Zu Fuss [a pé]”?¨ Pois a solução de um complexo pode ser adiada para uma outra época mais favorável como vemos neste caso. Assim os lapsos de leitura podem se satisfazes de momentos diferentes da vida do paciente construindo uma associação livre de episódios verbais que por sua vez tornam consciente a proposta inconsciente do lapso de leitura.
MATTANÓ
(06/09/2023)
(3)Um dia, recebi uma carta das imediações de Viena com uma notícia que me abalou. Chamei prontamente minha mulher e lhe comuniquei que “die arme [a pobre] Wilhelm M.” estava muito doente, a ponto de os médicos terem perdido as esperanças. Mas algo deve ter soado falso nas palavras que escolhi para exprimir meu pesar, pois minha mulher ficou desconfiada, pediu para ver a carta e manifestou sua convicção de que não podia ser isso, pois ninguém se referia a uma mulher pelo prenome do marido e, de mais a mais, a remetente da carta conhecia perfeitamente o nome da mulher. Defendi obstinadamente minha afirmação e fiz referência ao costume corriqueiro, nos cartões de visita, de as mulheres se designarem pelo prenome do marido. Por fim, vi-me forçado a pegar a carta, e o que lemos nela, de fato, foi “der arme W.M.”, ou melhor, algo ainda mais claro, que eu omitira por completo: “der arme Dr. W.M.” Meu erro de leitura, portanto, importou numa espécie de tentativa forçada de transferir a triste notícia do marido para a mulher. O título entre o artigo e o nome adjetivado não se adequava bem a minha pretensão de que a notícia se referisse à mulher. Por isso, foi simplesmente eliminado na leitura. Meu motivo para falsear a notícia, entretanto, não foi que eu simpatizasse menos com a mulher do que com o marido, mas sim que o destino desse pobre homem havia despertado minha inquietação acerca de outra pessoa, muito chegada a mim, que com ele compartilhava o que eu sabia ser um dos determinantes da doença.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de leitura pode servir para falsear uma notícia por causa de outros motivos comportamentais e inconscientes, levando o leitor a exclamar: “die arme [a pobre] Wilhelm M.” estava muito doente, a ponto de os médicos terem perdido as esperanças, ele se referiu a mulher pelo pronome do marido e ninguém fazia isso. Contudo se viu alertado de que não era esse o conteúdo da carta e voltou a lê-la: “der arme W.M.”, ou melhor, algo ainda mais claro, que eu omitira por completo: “der arme Dr. W.M.” Meu erro de leitura, portanto, importou numa espécie de tentativa forçada de transferir a triste notícia do marido para a mulher por motivos comportamentais e inconscientes.
Mattanó aponta que o lapso de leitura pode servir para falsear uma notícia por causa de outros motivos comportamentais e inconscientes, levando o leitor a exclamar: “die arme [a pobre] Wilhelm M.” estava muito doente, a ponto de os médicos terem perdido as esperanças, ele se referiu a mulher pelo pronome do marido e ninguém fazia isso. Contudo se viu alertado de que não era esse o conteúdo da carta e voltou a lê-la: “der arme W.M.”, ou melhor, algo ainda mais claro, que eu omitira por completo: “der arme Dr. W.M.” Meu erro de leitura, portanto, importou numa espécie de tentativa forçada de transferir a triste notícia do marido para a mulher por motivos comportamentais e inconscientes. O lapso de leitura existe devido a uma resistência inconsciente que o impede de ver o que omitiu em sua fala, provavelmente em função da dor emocional pela piora do marido, e que o fez perder as esperanças na sua recuperação, pois os próprios médicos assim recomendavam, pois o conteúdo da carta era aversivo ou extremamente penoso para ele e a sua consciência não suportava essa carga emocional transferindo a catexia ou a energia de um objeto para outro, ou seja, do marido para a mulher, inclusive seus significados, sentidos, contextos, comportamentos, funcionalidades, linguagens, simbologias, topografias, atos ilocucionários e atos perlocucionários, pressupostos e subentendidos, argumentos, inconscientes, gestalts e insights, análises, conclusões e interpretações finais.
MATTANÓ
(07/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Diante de Deus temos que saber o que é bom e o que é mal e não buscarmos um hedonismo, ou seja, uma busca pelo prazer, em Jesus Cristo e em sua Cruz, veja o livro do Gênesis, existem coisas que levam para o bem e para o mal, assim é o homem que conhece o mistério da sua vida, da sua encarnação perante Deus, fazendo-o um imitador ou seguidor autêntico de Jesus Cristo, pois Jesus caiu enquanto carregava sua Cruz, Jesus sangrou até a morte, Jesus disse que eles não sabiam o que estavam fazendo e que seu Pai os perdoasse, isto também significa que Jesus sofreu e o que foi feito com Ele foi um erro que o Pai teria que perdoar, pois não buscar um hedonismo em Jesus Cristo significa aceitar que Ele não desejou sua Cruz e que a comunidade que o julgou buscava um hedonismo através da Páscoa, servindo-se de mais um holocausto, o próprio Cristo. O hedonismo e o holocausto são práticas de sociedades arcaicas e atrasadas, bastante rudimentares e até obsoletas, elas não possuem um sistema moral elaborado e nem um sistema que dê conta da vida, da saúde, da espiritualidade, da educação, da justiça, da liberdade, da propriedade, da liberdade, da informação, da comunicação, do trabalho, da alimentação, do transporte, da higiene, do saneamento e da segurança, por exemplo, de sua gente, organizando-a e reorganizando-a ciclicamente, através de eleições democráticas, onde o poder não está concentrado nas mãos de um líder, mas nas mãos de vários líderes que cumprem mandados e que são vigiados e controlados por agências de controle e pela população, gerando economia e riquezas que são armazenadas e distribuídas de preferência, sem desperdício numa sociedade civilizada que não pratica mais ritos de holocausto, legitimando sua proibição, e compreendendo o hedonismo como uma forma de alienação pelo prazer que afasta o indivíduo da realidade. Foi esse afastamento da realidade que predominava na época de Jesus, juntamente com práticas de holocausto na Páscoa que o levaram para a Cruz assumindo a forma de ¨vontade do Pai¨.
MATTANÓ
(08/09/2023)
SOBRE A TERCEIRA IDADE E OS INCAPAZES (2023):
Mattanó aponta que os filmes que assistimos nos cinemas e na televisão podem nos auxiliar inconscientemente no cuidado e amparo de nossos idosos, pais e mães, avôs e avós, tios e tias e de nossos doentes oferecendo-nos modelos comportamentais que pode enriquecer e ampliar ou mesmo, iniciar padrões e repertórios comportamentais com os quais lidamos direta ou indiretamente com esses indivíduos que necessitam de acolhimento e de acompanhamento, pois podemos transferir conteúdos inconscientes associados aos personagens de heróis dos cinemas que são idosos e outros que estão doentes ou que são pais ou mães, por exemplo, como admiração, entusiasmo, escuta, atenção, tempo de vida, acolhimento, dedicação, trabalho, educação, amor e carinho, higiene, proteção e segurança, bons sentimentos e bons pensamentos, boas intenções e boas sensações, patrimônio, presentes, alimentação e viagens, festas, conforto, descanso, respeito, bom humor, boas atitudes, caridade, orações, participação nas suas vidas, oferecer o melhor de ti, oferecer cursos, liberdade e criatividade, generosidade e saúde física, social e mental, para nossas famílias, para os nossos idosos, pais e mães, avôs e avós, tios e tios, para os nossos enfermos e tentar maximizar as relações deles com a sua família, a sociedade e o mundo, diminuindo os custos para obter a resposta e aumentando os benefícios vinculados a obtenção da resposta.
MATTANÓ
(10/09/2023)
PSICANÁLISE PARA OS ESPORTES (2021):
O CICLO DOS TESOUROS (2021):
Nascer para os Tesouros significa se deixar perceber e ser percebido pelo que há de mais valioso no meio ambiente, já a partir do nascimento.
Criar Tesouros significa se deixar experimentar testar e avaliar as consequências da sua resposta para determinado valor no meio ambiente e a partir daí criar comportamentos encobertos e manifestos, relações sociais, gestalts e insights e até uma psique referente a esse Tesouro.
Gerar Tesouros significa se deixar gerar valores a partir do que foi criado como comportamentos encobertos e manifestos, relações sociais, gestalts e insights e psique.
Fornecer Tesouros significa se deixar fornecer para si e os outros e para o meio ambiente, inclusive os seres vivos e a ecologia os valores gerados com os comportamentos encobertos e manifestos, relações sociais, gestalts e insights e psique.
Administrar Tesouros significa se deixar controlar e administrar a entrada e a saída de valores criados, gerados e fornecidos com os comportamentos encobertos e manifestos, relações sociais, gestalts e insights, e psique.
Produzir Tesouros significa se deixar produzir, fabricar, manipular, brincar, testar, quebrar, construir, planejar, inventar, discutir Tesouros e os seus valores criados, gerados e fornecidos com os comportamentos encobertos e manifestos, relações sociais, gestalts e insights, e psique.
Trabalhar Tesouros significa se deixar trabalhar, manufaturar, maquinofaturar, produzir artesanalmente ou industrialmente seus Tesouros e valores que você criou, gerou e forneceu com sua experiência e vida.
Economizar Tesouros significa se deixar poupar mais do que se gasta em relação aos seus Tesouros e valores que você criou, gerou e forneceu com sua experiência e vida.
Partilhar Tesouros significa se deixar partilhar entre os seus e os carentes, pobres, miseráveis e doentes os seus Tesouros e valores que você criou, gerou e forneceu com sua experiência e vida comportamental encoberta e manifesta, relações sociais, gestalts e insights, e psique, para que aprendam o caminho dos Tesouros.
Doar Tesouros significa se deixar doar como indivíduo, Tesouro e valor e como portador de Tesouros que você criou, gerou e forneceu com sua experiência e vida para os pobres, miseráveis, carentes, doentes e necessitados, para que aprendam o caminho dos Tesouros.
Ser generoso e egoísta com os Tesouros significa se deixar ser generoso em determinados contextos e ser egoísta e outros contextos com os seus Tesouros e os Tesouros do próximo, de modo que se promova a liberdade para viver e para se aprender a viver libertando a consciência do niilismo e gerando comportamento e psique para estes momentos, gerando relações sociais para estas situações e eventos.
Ter Abundância com os Tesouros significa se deixar evitar o controle, a literalidade, as razões, os contextos, os significados e os sentidos, o S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, inconsciente, simbologia, relações sociais, gestalts e insights, análises e interpretações, e passar a se orientar pela consciência, pela atenção e pela intenção que movimentam a consciência como que um milagre de uma Hóstia Viva ou o de uma célula biológica no corpo, você não é mais a sua funcionalidade e nem o seu comportamento e inconsciente ou sua análise e interpretação, você é sua consciência que se movimenta através da liberdade para viver e aprender e da liberdade para se viver e se aprender a aprender.
A Abundância com os Tesouros termina com a aquisição de novos comportamentos e uma nova psique, de novas relações sociais, de novas gestalts e insights, que são adquiridos com a consciência e a conscientização da Abundância dos Tesouros que você criou, gerou e forneceu com sua experiência e vida.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 27 de março de 2021.
MATTANÓ
(27/03/2021)
O CICLO DA VITÓRIA E DA DERROTA, O LUTO ENTRE AS COMPETIÇÕES (2021);
O ciclo da vitória e da derrota e o luto entre as competições começa quando os hominídeos ou macacos assassinos adquiriram o comportamento de simbolizar e imaginar a própria vitória e derrota que se compreendeu como um jogo, luta, enfrentamento, batalha, guerra ou conflito, onde o corpo se ia, mas algo permanecia imortalmente, na Terra, no cosmos ou no além, no espírito ou no Paraíso, num local sagrado que era representado em seus ritos e mitos de vitória e de derrota, fomentando os ritos e mitos dessa tradição, onde praticavam seus ritos com seu objetos e faziam rituais de vitória ou de derrota e depois de despedida e de luto, com sons ou palavras ¨mágicas¨ que tinham o poder de transformar o inerte em uma nova vida e em uma nova forma, como numa Gestalt onde há a figura e o fundo, na vitória ou na derrota e na despedida e no luto há a figura (o corpo morto) e o fundo (a alma sobrevivendo) e um insight (a alma sendo salva), através de uma continuidade, semelhança, complementação, etc., que assegura a este fenômeno a sua validade e fundamento, a sua prática e existência.
O ciclo da vitória e da derrota e do luto entre as competições pode ter começado de forma simples, apenas com o abandono entre as competições e com pensamentos acera do seu destino e corpo. Depois ter se aperfeiçoado para o rito desse corpo; então do rito de abandono para o reencontro de seus objetos e/com algumas vocalizações; depois surgiram algumas palavras, gritos, balbucios, outras vocalizações; então, frases e orações; então começaram as visitas aos locais de vitória e de derrota de seus mitos e outras palavras e orações ou um sentimento de eterno e de divino, de espiritualidade, de salvação, de esperança, de feedfoward; o feedfoward é peculiar em toda a comunicação, pode ter ajudado a criar a esperança e as orações, as tradições e festividades que temos desde então até hoje.
O feedfoward pode ter influenciado a geração de outros fenômenos que alargaram a morte e o luto, como a música e a literatura e até o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador.
Através da música o indivíduo passou a potencializar o rito de vitória e de derrota e de espaço entre as competições através do luto de uma maneira tal que a desenvolveu de forma diferente para a literatura com a Sagrada Escritura, depois com o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador que desenvolveram de forma diferente a potência da morte e do luto em cada indivíduo, comunidade e sociedade.
A auto-significação leva ao rito e mito da vitória e da derrota e de luto entre as competições, a um comportamento operante e encoberto amplificado que torna a vitória e da derrota e o luto evento de grande potência psicológica, comportamental e espiritual, que move relações humanas e sociais, de forma a humanizar o sofrimento e até em contribuir em tipificá-lo através de padrões tecnológicos que alienam o indivíduo em seu comportamento com o celular, a literatura, a música, a televisão e o rádio e o jornal e as revistas, retirando a energia vital da relação do indivíduo com o seu corpo e que produz luto para as tecnologias, transformando as orações em comportamentos alienados e desintegrados, que nada tem a ver com o ritual de morte e de luto, mas com um prazer psíquico e até inconsciente que o afasta da princípio da realidade que o vincula ao ritual de morte e de luto, a auto-significação deve se voltar para a realidade e não para o prazer se quiser ajudar o indivíduo a elaborar com sucesso a sua perda através da vitória e da derrota e do espaço entre as competições através do luto.
A TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS E O CICLO DA VITÓRIA E DA DERROTA E DO LUTO (2021):
O chamado pode ser um sinal no céu, um som, uma canção, um toque de um amigo, uma oração, uma revelação, um oráculo, uma passagem ou uma iniciação, um rito ou um mito, uma instituição, um poder, uma família, um indivíduo, um trabalho, uma educação, um esporte, um ato ou um pensamento, um delírio ou uma alucinação, uma voz, um pedido, uma ordem, um julgamento, etc.. O indivíduo deve saber percebê-lo e senti-lo como parte de sua própria vida, pois a morte e o luto fazem parte da vida de cada um de nós. O chamado está na competição.
O chamado pode ser recusado pelo herói se ele não o reconhecer ou se ele não estiver preparado pare ele, tanto psicologicamente, quanto filosoficamente, socialmente e espiritualmente e até economicamente ou profissionalmente, academicamente ou familiarmente, tornando o chamado algo obtuso e sem significado, sem sentido para ele que não responde e nem se comporta aceitando-o. O indivíduo pode recusar lidar com a morte e o luto de várias maneiras em sua vida. O chamado ou a competição pode ser recusado psicologicamente e comportamentalmente pelo atleta se ele não a aceitar.
Os problemas do caminho podem ser muitos como adversidades biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais, econômicas, matemáticas, físicas, extraterrestres, da vida ou do universo e até sobrenaturais. O indivíduo pode encontrara diversos problemas em seu caminho em decorrência da morte e do luto, ele deve ser inteligente para lidar com eles. Os problemas no caminho podem ser os problemas no caminho da competição, adversidades bio-psico-sociais, econômicas, culturais, filosóficas, políticas, estruturais, comportamentais, espirituais.
A ajuda sobrenatural refere-se a ajuda de um ser que aparece miraculosamente no seu caminho ou em sua trajetória oferecendo-lhe meios e amuletos para se comportar e pensar de modo que vença suas adversidades, tornando-se mais forte e superior, como que vencendo suas inferioridades. O indivíduo encontrará forças e ajudas sobrenaturais que o levarão a lidar melhor com a morte e o luto, ele deve saber integrar esse aspecto de sua vida. A ajuda sobrenatural aparece milagrosamente se o competidor tiver fé e acreditar no seu caminho, tornando-se mais forte e superior ao que era antes, mais sábio e competente.
O enfrentamento do problema refere-se a capacidade, a oportunidade e a obrigatoriedade do herói ter que lidar com situações de problema onde ele terá que lidar com adversidades ambientais de várias formas e contingências, levando-o a compreender que para vencer é preciso lutar e enfrentar. O indivíduo deve compreender que para vencer seus problemas com a morte e o luto ele deve lutar e enfrenta-los com dignidade. O enfrentamento do problema refere-se ao atleta saber enfrentar o seu problema com o método certo e na hora certa sem se prejudicar e sem prejudicar ao seu grupo ou equipe.
O contato com o monstro refere-se a quando o herói entra em contato com o monstro, com a baleia e é engolido. O indivíduo deve saber que a morte e o luto o engolirão um dia e o assustarão. O contato com o monstro assustará o atleta se ele não tiver preparo para lidar com isso.
A vitória ou a derrota dependem de como o herói se comportou, se ele aceitou seu destino, lutou e venceu seu monstro, a baleia, ou se não aceitou seu destino, não lutou e perdeu para o monstro, a baleia e foi digerido por ela. O indivíduo deve compreender que vencer ou perder sua luta contra a morte e o luto depende de como ele se organizou e se arranjou, de como ele se comportou. A vitória ou a derrota dependem de como o competidor se organizou e arranjou sua mente e comportamento para solucionar seu problema e adversidade com o monstro, seu problema em jogo e no jogo.
A mensagem depende da vitória do herói que retorna do ventre da baleia e conta sua história de luta e de vitória. O indivíduo voltará com uma mensagem se for o vencedor de sua luta contra a morte e o luto. A mensagem será dada após retornar do ventre do monstro, ou seja, após superar ou enfrentar seu obstáculo.
A caminhada reflete sua vitória, sua mensagem, seu destino de aceitação, luta e vitória para a perpetuação de sua comunidade e de sua família. O indivíduo terá uma caminhada com sua mensagem contra a morte e o luto para sua vida e comunidade. A caminha refletirá seu estado atual de vitória ou de derrota.
O regresso refere-se ao retorno do herói com sua mensagem até sua comunidade, com sua experiência, com seus rituais e suas instituições. O indivíduo regressará para sua comunidade com sua mensagem sobre a morte e o luto, seja ela como for. O regresso é a volta para a o seu grupo com um ensinamento ou lição sobre o jogo, sobre como superar o monstro.
O novo acontecimento adverso reflete que o herói foi chamado novamente para a luta e para o combate, para lidar com um novo acontecimento adverso em sua caminhada. O indivíduo será novamente chamado para enfrentar a morte e o luto em sua caminhada. O novo acontecimento adverso é justamente a continuidade do jogo com suas adversidades e problemas.
A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio pelo herói enfrentado, se ele o aceita ou não e a sua própria história. O indivíduo terá que aceitar ou não aceitar sua nova luta contra a morte e o luto, suas consequências. A nova luta e o novo enfrentamento é justamente lidar novamente com novas lutas e novos enfrentamentos diante do jogo e dos problemas da competição.
A vitória ou a derrota dependem de como o herói selecionou seu destino, se ele o aceitou ou se renunciou a ele e ao seu novo combate. O indivíduo terá que selecionar seu destino, se aceitou ou se renunciou as mensagens sobre a morte e o luto em sua caminhada. A vitória ou a derrota dependem de como o atleta organizou e compreendeu seu destino se comportando a sua maneira.
A mensagem refere-se ao número ilimitado de vezes que ela foi gerada pela experiência do herói. O indivíduo aprende que a mensagem pode ser gerada ilimitadamente, de acordo com a sua experiência a respeito da vitória e da derrota.
A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que sair para enfrentar sua jornada, sua trajetória e alcançar sua vitória ou ter sua derrota. O indivíduo aprende que a caminhada é necessária para alcançar a vitória ou a derrota perante a morte e o luto.
O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que regressar para sua comunidade com sua vitória e mensagem ou derrotado e destruído. O indivíduo aprende que o regresso é ilimitado e de acordo com a mensagem de vitória ou de derrota perante a morte e o luto.
O encontro com a sua comunidade é marcado pela chegada e pela recepção, por uma ansiedade e uma angústia. O indivíduo aprende que o encontro com a comunidade gera ansiedade e angústia em função da vitória e da derrota e do espaço entre as competições e do luto.
A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação mostra que o tesouro são as riquezas conquistadas pelo herói, a cabeça do monstro é justamente a cabeça do minotauro arrancada pelo herói, e a revelação e obviamente a mensagem sobrenatural que Deus, um anjo ou Nossa Senhora entregou para um herói ou Santo. O indivíduo aprende que a entrega do tesouro é justamente a entrega da cabeça do monstro, do que lhe assustava e agora está elaborado e dominado através da vitória e da derrota e do luto – toda derrota é um minotauro ou um monstro para algum outro indivíduo que desejava sua derrota.
O tesouro causa alegria e exautação pois se trata de riquezas e grandes belezas, grandes fortunas e bens incalculáveis. O indivíduo aprende que o tesouro, a cabeça do monstro, do minotauro, causa alegria e exautação, pois se trata de riquezas e de grandes belezas, de grandes fortunas e bens incalculáveis, como o próprio Cristo. O tesouro leva a vitória, ou seja, a derrota do competidor produz a vitória e até a vitória do derrotado quando ele se aceita e se aperfeiçoa como o Cristo.
A cabeça do monstro causa medo e temor pois se trata da cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo, dinheiro, bens, violência, drogas e poder. O indivíduo aprende que a cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, do próprio Cristo julgado, acusado e condenado a Cruz, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo e amor, dinheiro, bens e obras, violência e segurança, drogas e remédios, e poder e milagres perante a morte e o luto causa medo e temor. A derrota deslumbrada na cabeça do monstro, mesmo deslumbrando o próprio Cristo gera medo e temor, pois leva ao fracasso e a frustração.
A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus, de um Santo, de um anjo, do Amor de Deus, da Graça de Deus, da Misericórdia de Deus, da Família de Deus. O indivíduo aprende que a revelação causa admiração e endeusamento perante a morte e o luto. A revelação causa admiração e alegria, pois se trata de Deus e não de um monstro, ou seja, a derrota não é fim e a vitória é uma etapa do Grande Jogo da Vida Eterna.
A apoteose e a liberdade referem-se ao grande momento de maravilhamento, extasiamento, deslumbramento oriundo da auto-atualização e auto-realização, do processo de individuação que geram liberdade e libido, comunhão e segurança. O indivíduo aprende que sua caminhada gerou liberdade e libido, comunhão e segurança para enfrentar a morte e o luto com uma mensagem para si e sua comunidade. A derrota e a vitória produzem agora apoteose e liberdade para os atletas.
A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela que o herói adquiriu todo o conhecimento necessário para viver e ensinar a viver em sua comunidade, mostrando autonomia e independência, capacidade de auto-significação. O indivíduo aprende que a liberdade para se viver e para se ensinar a viver o ensinou a lidar com a vitória e a derrota e o luto de forma autônoma e independente, com capacidade de auto-signifcação.
Auto-significação segundo Osny Mattanó Júnior é gerar significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chiste, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 08 de agosto de 2021.
O CAMPEÃO E A CRIATIVIDADE COOPERATIVA (2023):
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de setembro de 2023.
MATTANÓ
(11/09/2023)
TÉCNICA PARA INFLUENCIAR O COMPORTAMENTO, O INCONSCIENTE HUMANO E AS SUAS RELAÇÕES SOCIAIS SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Podemos influenciar o comportamento, o inconsciente humano e as suas relações sociais através da manipulação do comportamento experimental, com as equivalências de estímulos, onde aplicamos estímulos A, B e C e lidamos com relações de reflexividade, simetria e transitividade que por si só agem na escuridão da mente e do comportamento e das suas relações de equivalências de estímulos formando significados e sentidos já conhecidos (por reflexividade) e outros descobertos por insight (por simetria) e outros ainda novos e inovadores (por transitividade) que vão construindo os caminhos cognitivos do cérebro humano e o seu mapa cognitivo, ou seja, o seu repertório comportamental, inconsciente através do recalcado e social através dos outros indivíduos, então aplicar, por exemplo, a ideia e teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 que estava incorreta e incompleta, é aplicar lavagem cerebral, despersonalização, tortura, extorsão, vingança e estupro virtual na sua relação codificador – decodificador da mensagem (ideia e teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995), que por si só é um ruído, pois dificulta a comunicação e o seu entendimento, certamente o impede, causando constrangimento e ansiedade no processo comunicacional, as equivalências de estímulos que vão se desenrolando influenciarão e certamente ampliarão o sentimento de confusão mental gerado pela lavagem cerebral, pela despersonalização, pela tortura, pela extorsão, pela vingança e pelo estupro virtual sobre o comportamento, o inconsciente e as relações sociais. Para mudarmos esta realidade devemos mudar a realidade e a cultura através da educação, da ciência, da saúde, da política, da justiça, da cidadania, do trabalho, da igreja, da escola, das organizações, das instituições, das comunidades, da informação, da comunicação, dos esportes e da família. Só assim alteramos nossas classes de equivalências de estímulos que são justamente estes grandes ou pequenos grupos onde concentramos repertórios de equivalências de estímulos.
MATTANÓ
(14/09/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica um exemplo onde ele comete sempre o lapso de leitura em suas férias em alguma cidade desconhecida. Ele lê: ¨Antiguidades¨ em todos os letreiros de lojas que de algum modo se assemelham a essa palavra. Ele escreve que ¨nisso se manifesta o gosto do colecionador pela aventura¨. A aventura é estar em outra cidade desconhecida e ter curiosidade por ¨Antiguidades¨. As ¨Antiguidades¨ pertencem ao escopo das cidades desconhecidas e das aventuras por elas, daí o lapso de leitura.
Mattanó aponta um exemplo onde Freud comete sempre o lapso de leitura em suas férias em alguma cidade desconhecida. Ele lê: ¨Antiguidades¨ em todos os letreiros de lojas que de algum modo se assemelham a essa palavra. Ele escreve que ¨nisso se manifesta o gosto do colecionador pela aventura¨. A aventura é estar em outra cidade desconhecida e ter curiosidade por ¨Antiguidades¨. As ¨Antiguidades¨ pertencem ao escopo das cidades desconhecidas e das aventuras por elas, daí o lapso de leitura. O lapso de leitura onde se lê ¨Antiguidades¨ em todos os letreiros de lojas que de algum modo se assemelham a essa palavra, depende dos significados e dos sentidos que as cidades desconhecidas e as aventuras por elas tem para Freud.
MATTANÓ
(15/09/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica um exemplo onde Bleuler relata um lapso de leitura em seu importante livro Affektivität, Suggestibilität, Paranoia (1906, 121): “Certa vez, enquanto lia, tive a sensação intelectual de estar vendo meu nome duas linhas mais abaixo. Para minha surpresa, só encontrei ali a palavra ‘Blutkörperchen [corpúsculos sangüíneos]’.¨ Tratava-se de um delírio de auto-referência e de ilusão que puderam ser explicados com muita facilidade: o que Bleuler acabara de ler era o final de um comentário sobre certo tipo de estilo precário nos trabalhos científicos, do qual ele não se sentia livre.
Mattanó aponta um exemplo onde Bleuler relata um lapso de leitura em seu importante livro Affektivität, Suggestibilität, Paranoia (1906, 121): “Certa vez, enquanto lia, tive a sensação intelectual de estar vendo meu nome duas linhas mais abaixo. Para minha surpresa, só encontrei ali a palavra ‘Blutkörperchen [corpúsculos sangüíneos]’.¨ Tratava-se de um delírio de auto-referência e de ilusão que puderam ser explicados com muita facilidade: o que Bleuler acabara de ler era o final de um comentário sobre certo tipo de estilo precário nos trabalhos científicos, do qual ele não se sentia livre. O lapso de leitura pode provocar ou ser comparado ao delírio de auto-referência e a ilusão que nos afeta a percepção e a leitura, por vezes, e com muita oportunidade, pois falseia o significado e o sentido provado na leitura do texto, dando uma nova roupagem, um novo significado e um novo sentido para a leitura do texto, inclusive para a compreensão de sua coerência e coesão, de sua argumentação final, de seus atos ilocucionários e atos perlocucionários, de seus pressupostos e subentendidos, do que foi posto e de sua semântica.
MATTANÓ
(17/09/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que Hanns Sachs diz ter lido: “Ele passa, com seu ‘Steifleinenheit [pedantismo]’, pelas coisas que chocam as pessoas.” “Essa palavra”, prossegue Sachs, “chamou minha atenção e, ao olhar mais atentamente, descobri que era ‘Stilfeinheit [fineza de estilo]’. O trecho ocorria em meio a algumas observações feitas por um autor a quem eu admirava e que enalteciam efusivamente um historiador que não me é simpático, pois exibe em demasia o ‘estilo professoral alemão’.”
Mattanó aponta que Freud cita um exemplo onde Hanns Sachs diz ter lido: “Ele passa, com seu ‘Steifleinenheit [pedantismo]’, pelas coisas que chocam as pessoas.” “Essa palavra”, prossegue Sachs, “chamou minha atenção e, ao olhar mais atentamente, descobri que era ‘Stilfeinheit [fineza de estilo]’. O trecho ocorria em meio a algumas observações feitas por um autor a quem eu admirava e que enalteciam efusivamente um historiador que não me é simpático, pois exibe em demasia o ‘estilo professoral alemão’.” Percebemos que Hanns Sachs comete um lapso de leitura substituindo ‘Stilfeinheit [fineza de estilo]’ por ¨Ele passa, com seu ‘Steifleinenheit [pedantismo]’¨, justificando o que não lhe era simpático, pois exibia em demasia o ‘estilo professoral alemão’, carregado de pedantismo. Este era o significado e o sentido que Hanns Sachs teria compreendido da sua leitura sem uma análise e interpretação psicanalítica que descobriu haver um lapso de leitura que por sua vez encobriu o significado e o sentido verdadeiros e originais da sua leitura, falseando-a e desviando a sua atenção do conteúdo original, perdendo a coesão e a coerência para com o texto e a sua argumentatividade, o conteúdo original e verdadeiro ou consciente dos atos ilocucionários e dos atos perlocucionários, dos pressupostos e dos subentendidos, do que foi posto no texto, da argumentação e da semântica codificada pelo escritor que o leitor há de decodificar, porém havendo lapsos de leitura há de haver ruído, evento que atrapalha a decodificação da mensagem entre codificador e decodificador através de um canal, aqui a escrita e a leitura. Isto, pois, o lapso de leitura trata-se de um ruído em Teoria da Comunicação, pois impede o sucesso da comunicação, por isso bons comunicadores nunca devem utilizar lapsos de fala, de leitura e de linguagem para codificarem suas mensagens, pois estão codificando ruídos, mensagens que não são decodificáveis com sucesso. Em função destas descobertas fica claro que Comunicadores Sociais nunca devem utilizar a Psicanálise como Teoria da Comunicação, pois cairiam nas redes dos lapsos de fala, de leitura e de linguagem, ou seja, do inconsciente, do niilismo, do condensamento, do deslocamento, do comportamento, das relações sócias e das gestalts e insights que por sua vez trariam mensagens que são ruídos, ou seja, fracassos em comunicação social, podendo causar problemas bio-psico-sociais em massa, lavagem cerebral em massa, despersonalização em massa, extorsão em massa, vingança em massa, estupro virtual em massa, loucura em massa, roubo, tráfico, terror, sequestro e homicídio em grandes proporções, ameaça em massa, espancamento e linchamento em massa, tortura em massa e violência em massa, corrupção em massa, trapaça em massa.
MATTANÓ
(19/09/2023)
SOBRE OS DELÍRIOS (2023):
Mattanó aponta que o indivíduo pode ser ele mesmo o seu objeto de seu delírio, através da sua topografia, exibindo posição e ângulo de comportamento, que por sua vez lhe serve como objeto para desencadear alguma forma de regressão para algum trauma infantil recalcado e desta maneira o seu delírio que lhe fala de seu amor ameaçado e/ou perdido, recriado no seu comportamento, em sua topografia, mostrando que os delírios não são evocados somente através de objetos externos ao corpo ou organismo individual, mas que podem ser criados e desencadeado à partir da topografia comportamental do indivíduo no meio ambiente, excluindo o comportamento verbal do falante, ou seja, do indivíduo que está delirando.
MATTANÓ
(20/09/2023)
PSICOASTROFÍSICA DE MATTANÓ (2023):
O segredo do universo é que ele não trabalha disfuncionalmente, ou seja, sem responder a estímulos e sem gerar consequências.
A funcionalidade da Teoria do ¨Big-bang¨ segundo Mattanó é que haviam vários estímulos num contexto que evocaram uma resposta (o Big-bang) e suas consequências (o universo e a Criação).
Dentro desse contexto podem ser desencadeados outros ¨Big-bangs¨ e assim serem criados outros universos ou outras dimensões e realidades.
Talvez existam estruturas incognoscíveis e estruturas ¨balas de revólver¨ prontas para serem disparadas nesse contexto que fica como que num salão onde tudo e todos navegam a espera da explosão que dará início ao universo, dimensão ou realidade específica.
Certas estruturas incognoscíveis e estruturas ¨balas de revólver¨ quando morrem nesse contexto acabam, por sua vez, formando novas estruturas incognoscíveis e ¨balas de revólver¨ com sua energia, matéria, massa, velocidade, aceleração e luz.
Existe uma relação direta entre o estímulo e a resposta ao estímulo do contexto que continha estruturas incognoscíveis e estruturas ¨balas de revólver¨, pois a resposta produz consequências definidas como o universo, mas outras consequências desconhecidas podem ser desencadeadas como o surgimento de dimensões, realidades como o Paraíso, o Purgatório e o Inferno.
O universo tem o seu próprio DNA, ou seja, o seu próprio código genético que o alimenta, gera e constrói e faz viver até o seu fim, com o apocalipse e a sua transformação, pois nada se perde, nada se cria, tudo de transforma.
O universo recebe informações novas a todo momento que se renovam, mas que terminam no mesmo ponto final, onde nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
MATTANÓ
(22/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O sucesso do holocausto é o seu fracasso.
O sucesso do extermínio é a sua frustração prática e ideológica.
O sucesso da escravidão é a libertação dos escravos no auge do sacrifício.
O sucesso da loucura é se fazer compreender e interpretar.
O sucesso da genialidade é se fazer um grande idiota.
O segredo da perfeição na evolução é não ter que se reproduzir sexualmente ou como espécie.
O segredo da perfeição na seleção natural e na competição das espécies é não ter que trabalhar e competir para viver, é ter liberdade para viver e fazer o que você quiser.
MATTANÓ
(22/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Deus não precisa de ritos para existir e nem para Criar sua Obra, pois quando Ele se Criou não precisou de ritos e quando criou o mundo e o universo, também não precisou de rito algum, Ele apenas mandou que fosse feito e criado e Sua Vontade foi feita. Da mesma forma Deus não precisa de instrumentos humanos para salvar a humanidade, como a cruz, que se transformou na Cruz de Jesus Cristo e de Seu Amor, Deus precisa somente da Eucaristia, senão teria que crucificar de verdade todo ser humano para que ele alcançasse a Salvação, então a cruz é apenas um símbolo. Símbolo este que o Seu Amor quando menino, lá pelos seus 7 anos de idade imaginou ser um ¨pão¨ que era o próprio Jesus Cristo e que era mais saboroso ou gostoso se assado no espeto, no garfo ao fogo do fogão, ganhando brasas e sabor de queimado, como seu pai fazia na época, ou seja, não foi Deus quem me deu esta informação ou este modelo de pão assado no garfo ou no espeto ao fogo do fogão, mas foi meu pai humano, e eu era uma criança com meus 7 ou 8 anos de idade, não tinha uma mente sã, era ingênuo e incapaz, não tinha malícia e era dependente de meus pais, não tinha como fazer julgamentos morais acertadamente, pois minha moral era ainda bastante infantil e pouco desenvolvida, não possuía repertório comportamental para lidar com as questões da Igreja e do catecismo, da vida espiritual e já havia sido estuprado aos meus 4 anos de idade por uma empregada doméstica, o que transforma em crime quem se aproveitou dessa condição minha e da minha família para me roubar e me assassinar e fazer o mesmo com milhares de outras pessoas pelo Brasil e pelo mundo! Chamar de Diabo alguém que não quer ser crucificado por estes motivos é crime?! Então que se faça a Justiça!
MATTANÓ
(24/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Quando abrimos a geladeira à resposta condicionada é abrir a geladeira e olhar para dentro dela, selecionar algum produto e apanhá-lo, já a resposta inconsciente é a semântica, o conjunto de significados e de sentidos que se formam através da coerência e coesão ou da incoerência e falta de coesão de seus argumentos, que traduzem a estrutura do inconsciente através da linguagem, existe assim uma diferença significativa entre comportamento e inconsciente.
MATTANÓ
(24/09/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Deus nunca nos fala senão através da conversão, a Salvação vem do Alto, ela não vem de baixo, queimar o pão ou Pão descido do Céu é uma proposta que vem de baixo, da ingenuidade, da incapacidade de enfrentar a vida e a realidade, da incapacidade comportamental, da incapacidade psicológica, da incapacidade social e espiritual, da transformação psicológica de protetor para destruidor, estas realidades nos falam de um indivíduo que está doente e sofrendo psicológica e comportamentalmente, representando aspectos e realidades de sua família, em especial de seu pai que viu no próprio Jesus Cristo o ¨pão¨ e o corpo das vítimas de Auschwitz na experiência de seu pai que entregava os prisioneiros e exterminados ao próprio Jesus Cristo no meio do extermínio na câmara de fogo, onde Jesus Cristo também era incendiado com os prisioneiros em suas orações marcadas no ritual do pão assado no fogo durante sua vida. Se entregar a Jesus Cristo revela uma incapacidade existencial, na vida, na realidade, psicológica, comportamental e social, espiritual e familiar, revela uma dor, um pecado, algo que pode te destruir que somente a conversão pode resolver.
MATTANÓ
(24/09/2023)
O pensamento consciente e o pensamento inconsciente são uma realidade dual que se dissociam para critérios de estudo e análise científica, médica e psicoterapêutica, ou seja, eles nunca se separam após terem sido criados ou formados, eles são, pois, o mundo encoberto do Homo Sapiens.
MATTANÓ
(26/09/2023)
“’Anno Domini MDCCCL in vigilia exaltacionis sancte crucis ceptus est iste liber et in vigilia pasce anni subsequentis finitus cum adiutorio omnipotentis per me Hartmanum de Krasna tunc temporis ecclesie niwenburgensis custoden.
“Ora, em seu ensaio, Haupt cita essa subscrição como sendo proveniente do próprio autor de C e supõe que C. foi escrito em 1350, com um conseqüente erro de leitura da data de 1850, escrita em algarismos romanos, apesar de ter copiado a subscrição corretamente e de a data ter sido corretamente impressa no ensaio (i.e. MDCCCL) no trecho citado.
“A informação de Haupt foi para mim fonte de muitos apuros. Em primeiro lugar, como completo principiante no mundo da ciência, eu estava totalmente dominado pela autoridade de Haupt, e por muito tempo li na subscrição diante de mim, impressa com perfeita clareza e correção 1350 em vez de 1850, tal como fizera Haupt, muito embora não houvesse nenhum vestígio da
subscrição no Manuscrito C utilizado por mim, e embora também se verificasse que nenhum monge de nome Hartman vivera em Klosterneuburg em todo o século XIV. Quando enfim caiu a venda de meus olhos, adivinhei o que havia acontecido, e as investigações posteriores confirmaram minha suspeita. A tão mencionada subscrição, na verdade, encontra-se apenas na cópia utilizada por Haupt e é obra de um copista, P. Hartman Zeibig, que nasceu em Krasna, na Morávia, foi Mestre do coro agostiniano em Klosterneuburg e, como sacristão do mosteiro, fez uma cópia do Manuscrito C, registrando seu nome no final, à maneira antiga. A fraseologia medieval e a ortografia antiquada da subscrição sem dúvida contribuíram para induzir Haupt a ler sempre 1350, em vez de 1850, juntando-se o seu desejo de poder dizer aos leitores o máximo possível sobre a obra que estava examinando e, portanto, também de datar o Manuscrito C. (Foi esse o motivo do ato falho.)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o ato falho pode ser causado por motivos de fraseologias e ortografias antiquadas que se juntam ao desejo de poder dizer aos leitores o máximo possível sobre a obra que se estava examinando, e por conseguinte, produzir um ato falho.
Mattanó aponta que o ato falho pode ser causado por motivos de fraseologias e ortografias antiquadas que se juntam ao desejo de poder dizer aos leitores o máximo possível sobre a obra que se estava examinando, e por conseguinte, produzir um ato falho.
O ato falho pode emergir por equivalências de estímulos onde se dão os fenômenos da reflexividade, da simetria e da transitividade, podendo ocorrer aglutinação, inversão, troca, omissão, substituição de letras ou de palavras por contaminação, alteração ou substituição dos estímulos, produzindo diferentes e equivocadas respostas.
MATTANÓ
(26/09/2023)
tanto lera Homero que sempre lia ‘Agamemnon‘ onde constava ‘angenommen [suposto]’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de leitura são trocas, substituições no que lemos, onde ao invés de lermos o que está escrito lemos o que nos foi dito pelo nosso inconsciente, substituindo as palavras escritas pelo inconsciente.
Mattanó aponta que os lapsos de leitura são trocas, substituições no que lemos, onde ao invés de lermos o que está escrito lemos o que nos foi dito pelo nosso inconsciente, substituindo as palavras escritas pelo inconsciente. E que esse inconsciente obedece leis clássicas de condensamento e deslocamento que aparecem nas equivalências de estímulos quando ocorrem os fenômenos de reflexividade, simetria e transitividade, onde se condensam os estímulos A, B e C e depois se deslocam formando a reflexividade, a simetria e a transitividade, e assim as novas associações, ou os lapsos de leitura.
MATTANÓ
(26/09/2023)
Ocorre que, num imenso número de casos [1] é a predisposição do leitor que altera a leitura e introduz no texto algo que corresponde a suas expectativas ou que o está ocupando. A única contribuição que o próprio texto precisa fazer ao lapso de leitura é fornecer alguma semelhança na imagem da palavra, que o leitor possa modificar no sentido que quiser. Sem dúvida, a leitura apressada, especialmente quando há uma deficiência visual não corrigida, aumenta a possibilidade de tal ilusão, mas certamente não é uma precondição necessária.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que num imenso número de casos é a predisposição do leitor que altera a leitura e introduz no texto algo que corresponde a suas expectativas ou que o está ocupando. A única contribuição que o próprio texto precisa fazer ao lapso de leitura é fornecer alguma semelhança na imagem da palavra, que o leitor possa modificar no sentido que quiser. Sem dúvida, a leitura apressada, especialmente quando há uma deficiência visual não corrigida, aumenta a possibilidade de tal ilusão, mas certamente não é uma precondição necessária.
Mattanó aponta que num imenso número de casos é a predisposição do leitor que altera a leitura e introduz no texto algo que corresponde a suas expectativas ou que o está ocupando. A única contribuição que o próprio texto precisa fazer ao lapso de leitura é fornecer alguma semelhança na imagem da palavra, que o leitor possa modificar no sentido que quiser. Sem dúvida, a leitura apressada, especialmente quando há uma deficiência visual não corrigida, aumenta a possibilidade de tal ilusão, mas certamente não é uma precondição necessária. Estes fenômenos decorrem da equivalência de estímulos onde se processa a reflexividade (relação de A para A), a simetria (relação de A para B e de B para A), e a transitividade (relação de A para C e de C para A, e de A para B e de B para A, onde emerge a relação de B para C e de C para B), e também ocorre o fenômeno da organização perceptiva que se organiza a partir da: da área, da vizinhança, da semelhança, do destino comum, do conjunto, da direção, do fechamento, do hábito e da boa continuidade ou figura/fundo, onde organiza-se a percepção do indivíduo sobre o objeto percebido a partir dos estímulos recebidos, que podem também gerar uma ilusão ou alteração da leitura.
MATTANÓ
(27/09/2023)
AS SUPERSUBSTITUIÇÕES SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó especula que as supersubstituições parecem ser mais seguras e eficazes do que as substituições que conhecemos da teoria freudiana, através do deslocamento, pois as supersubstituições têm mais informações que servem para comprovar se realmente houve uma substituição ou se houve apenas um movimento involuntário do nosso comportamento e da nossa mente. As supersubstituições compõem-se de superinterpretações e assim de: significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, linguagens, atos ilocucionários e atos perlocucionários, pressupostos e subentendidos, posto, coesão e coerência.
MATTANÓ
(28/09/2023)
(9)Creio que a época de guerra, que a todos nos trouxe preocupações tão constantes e prolongadas, favoreceu mais os lapsos de leitura do que qualquer outro ato falho. Pude observar um grande número desses exemplos, mas, infelizmente, foram poucos os que conservei. Certo dia, peguei um jornal do meio-dia ou vespertino e vi, impresso em grandes caracteres: “Der Friede von Görz [A Paz de Gorízia]”. Mas não, dizia apenas: “Die Feinde vor Görz [Os Inimigos diante de Gorízia]”. Para quem tem dois filhos lutando justamente nesse palco de guerra, é fácil cometer tal lapso de leitura. - Outro viu mencionado em certo contexto “eine alte Brotkarte [um velho cartão de racionamento de pão]”; lendo mais atentamente, teve de substituir isso por “alte Brokate [brocados antigos]”. Talvez valha a pena mencionar que, numa casa onde costuma ser um hóspede sempre bem recebido, esse homem tem o hábito de agradar a dona da casa cedendo-lhe seus cartões de racionamento de pão. - Um engenheiro cujo equipamento nunca resistia por muito tempo à umidade de um túnel em construção leu, para sua surpresa, um anúncio em que se elogiavam certos artigos de “Schundleder [couro estragado]”. Mas os comerciantes raramente são tão francos; os artigos cuja compra se recomendava eram de “Seehundleder [couro de foca]”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a época de guerra, que a todos nos trouxe preocupações tão constantes e prolongadas, favoreceu mais os lapsos de leitura do que qualquer outro ato falho. Certo dia, peguei um jornal do meio-dia ou vespertino e vi, impresso em grandes caracteres: “Der Friede von Görz [A Paz de Gorízia]”. Mas não, dizia apenas: “Die Feinde vor Görz [Os Inimigos diante de Gorízia]”. Para quem tem dois filhos lutando justamente nesse palco de guerra, é fácil cometer tal lapso de leitura. - Outro viu mencionado em certo contexto “eine alte Brotkarte [um velho cartão de racionamento de pão]”; lendo mais atentamente, teve de substituir isso por “alte Brokate [brocados antigos]”. Talvez valha a pena mencionar que, numa casa onde costuma ser um hóspede sempre bem recebido, esse homem tem o hábito de agradar a dona da casa cedendo-lhe seus cartões de racionamento de pão. - Um engenheiro cujo equipamento nunca resistia por muito tempo à umidade de um túnel em construção leu, para sua surpresa, um anúncio em que se elogiavam certos artigos de “Schundleder [couro estragado]”. Mas os comerciantes raramente são tão francos; os artigos cuja compra se recomendava eram de “Seehundleder [couro de foca]”
Mattanó aponta que a época de guerra, que a todos nos trouxe preocupações tão constantes e prolongadas, favoreceu mais os lapsos de leitura do que qualquer outro ato falho, pois muitas verdades não podem ser ditas publicamente, então o ato falho torna-se grande e valioso recurso para veicular determinadas informações no meio ambiente que se mantêm vigiado por soldados e em constante violência. O mecanismo do ato falho, com a equivalência de estímulos, a organização perceptiva, a alfabetização e seus processos de troca, inversão, aglutinação e omissão servem para a seleção, competição e evolução do Homo Sapiens, sobretudo em contextos extremos, como os de guerras, pois desarma o inimigo. Certo dia, peguei um jornal do meio-dia ou vespertino e vi, impresso em grandes caracteres: “Der Friede von Görz [A Paz de Gorízia]”. Mas não, dizia apenas: “Die Feinde vor Görz [Os Inimigos diante de Gorízia]”. Para quem tem dois filhos lutando justamente nesse palco de guerra, é fácil cometer tal lapso de leitura. - Outro viu mencionado em certo contexto “eine alte Brotkarte [um velho cartão de racionamento de pão]”; lendo mais atentamente, teve de substituir isso por “alte Brokate [brocados antigos]”. Talvez valha a pena mencionar que, numa casa onde costuma ser um hóspede sempre bem recebido, esse homem tem o hábito de agradar a dona da casa cedendo-lhe seus cartões de racionamento de pão. - Um engenheiro cujo equipamento nunca resistia por muito tempo à umidade de um túnel em construção leu, para sua surpresa, um anúncio em que se elogiavam certos artigos de “Schundleder [couro estragado]”. Mas os comerciantes raramente são tão francos; os artigos cuja compra se recomendava eram de “Seehundleder [couro de foca]”
MATTANÓ
(29/09/2023)
OS CICLOS CIRCADIANOS (2023):
Mattanó aponta que a mente, o comportamento, as relações sociais, os arquétipos, o estilo de vida, as instituições, a aprendizagem, a cognição, a fenomenologia, a adaptação, a afetividade, a paranormalidade, os ritos e os mitos, e a inteligência variam como o exame de sangue também varia durante o dia num período de 24 horas, ou seja, são controlados e respondem a ciclos circadianos.
MATTANÓ
(29/09/2023)
MENSAGEM DE SÃO JOSÉ PARA O SEU AMOR EM 29 DE SETEMBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 08H50:
¨Deus muda as regras do jogo quando o jogo não vai bem, quando o jogo está fazendo perdedores e não vencedores e campeões; veja o que está acontecendo com o futebol brasileiro, Deus está tentando mudar as regras desse jogo, mas os dirigentes não entendem e não atendem a Ele, só pensam em lucrar e não em evangelizar; veja os jogos Olímpicos e as Copas do Mundo e os Mundiais e tantos outros, Deus está tentando mudar as regras desses jogos com Amor e Misericórdia, mas os dirigentes não atendem e não entendem, só querem medalhas e prêmios; veja os mandatários e os Papas, Deus está tentando mudar as regras do jogo, mas eles só pensam no jogo que aprenderam e sabem como vencer, não se abrem para Deus, para o Seu Amor e Misericórdia¨.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 29 de setembro de 2023.
MATTANÓ
(29/09/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE OUTUBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 18H40:
¨Não vai ter mais mensagens, está é a última mensagem porque a Igreja não aceitou as minhas mensagens através de você, a Igreja vai ser punida por causa disto (por te chamar de Diabo, meu Amor).¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de outubro de 2023.
MATTANÓ
(03/10/2023)
Também a profissão ou a situação atual do leitor determinam o resultado de seu lapso de leitura. Um filólogo que, por causa de seus últimos excelentes trabalhos, entrou em conflito com seus colegas de profissão, leu “Sprachstrategie [estratégia lingüística]” em lugar de “Schachstrategie [estratégia enxadrística]”. - Um homem que passeava por uma cidade estrangeira justamente no horário em que sua atividade intestinal estava programada para ocorrer, em virtude de um tratamento médico, leu a palavra “Klosetthaus [casa de banheiros]” num grande letreiro no primeiro andar de um prédio comercial alto; sua satisfação mesclou-se, sem dúvida, com uma certa surpresa ante a localização insólita do benéfico estabelecimento. No momento seguinte, porém, a sua satisfação desapareceu, pois o letreiro, corretamente lido, dizia “Korsetthaus [casa de espartilhos]”.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que também a profissão ou a situação atual do leitor determinam o resultado de seu lapso de leitura. Um filólogo que, por causa de seus últimos excelentes trabalhos, entrou em conflito com seus colegas de profissão, leu “Sprachstrategie [estratégia lingüística]” em lugar de “Schachstrategie [estratégia enxadrística]”. - Um homem que passeava por uma cidade estrangeira justamente no horário em que sua atividade intestinal estava programada para ocorrer, em virtude de um tratamento médico, leu a palavra “Klosetthaus [casa de banheiros]” num grande letreiro no primeiro andar de um prédio comercial alto; sua satisfação mesclou-se, sem dúvida, com uma certa surpresa ante a localização insólita do benéfico estabelecimento. No momento seguinte, porém, a sua satisfação desapareceu, pois o letreiro, corretamente lido, dizia “Korsetthaus [casa de espartilhos]”.
Mattanó aponta que também a profissão ou a situação atual do leitor determinam o resultado de seu lapso de leitura, ou seja, o seu contexto, meio ambiente, realidade ou relação de satisfação, gratificação e de prazer. Um filólogo que, por causa de seus últimos excelentes trabalhos, entrou em conflito com seus colegas de profissão, leu “Sprachstrategie [estratégia lingüística]” em lugar de “Schachstrategie [estratégia enxadrística]”. - Um homem que passeava por uma cidade estrangeira justamente no horário em que sua atividade intestinal estava programada para ocorrer, em virtude de um tratamento médico, leu a palavra “Klosetthaus [casa de banheiros]” num grande letreiro no primeiro andar de um prédio comercial alto; sua satisfação mesclou-se, sem dúvida, com uma certa surpresa ante a localização insólita do benéfico estabelecimento. No momento seguinte, porém, a sua satisfação desapareceu, pois o letreiro, corretamente lido, dizia “Korsetthaus [casa de espartilhos]”. O lapso de leitura leva ao engano inconsciente e comportamental que por sua vez constrangem o leitor causando riso ou espanto, e as vezes medo e tristeza, ou até pânico e loucura, ou dor emocional ou física como fonte de satisfação, gratificação numa realidade criada para substituir outra que agora torna-se substituída e é mais prazerosa, porém este prazer é momentâneo ou perdura pelo tempo em que durar o lapso de leitura, após isto o indivíduo retorna a realidade, mesmo que através de equivalências de estímulos de princípios de organização perceptivas da Gestalt.
MATTANÓ
(04/10/2023)
(10)Num segundo grupo de casos, é muito maior a participação do texto no lapso de leitura. Ele contém algo que mexe com as defesas do leitor - alguma comunicação ou exigência que lhe é penosa - e que, por isso mesmo, é corrigida pelo lapso de leitura, no sentido de um repúdio ou uma realização de desejo. Nesse casos, evidentemente, somos forçados a presumir que, de início, o texto foi corretamente entendido e julgado pelo leitor, antes de passar pela retificação, embora sua consciência nada tenha sabido dessa primeira leitura. O exemplo (3), algumas páginas atrás [em [1]], é desse tipo; e aqui incluo um outro, muito atual, narrado por Eitingon (1915), que na época estava no hospital militar de Igló.
“O tenente X., que está em nosso hospital sofrendo de uma neurose traumática de guerra, lia para mim certo dia um poema de Walter Heymann, tão prematuramente morto em combate, e, com visível emoção, assim leu os versos finais da última estrofe:
Wo aber steht’s geschrieben, frag’ ich, dass von allenIch übrig bleiben soll, ein anderer für mich fallen? Wer immer von euch fällt, der stirbt gewiss für mich; Und ich soll übrig bleiben? Warum denn nicht? [Mas onde está escrito, pergunto, que de todos Devo eu sobreviver, que outro há de cair por mim? O que tomba dentre vós, decerto é por mim que morre; E devo eu permanecer? Por que não?]
“Com a atenção despertada por minha surpresa e parecendo um pouco confuso, ele leu então corretamente o último verso:
Und ich soll übrig bleiben? Warum denn ich?
[E devo eu permanecer? Por que eu?]
“Devo ao caso X certo discernimento analítico sobre o material psíquico dessas ‘neuroses traumáticas de guerra’ e, apesar das condições vigentes num hospital militar, com sua intensa sobrecarga e sua escassez de médicos - circunstâncias tão desfavoráveis para nossa maneira de trabalhar -, foi-me possível enxergar um pouco além das explosões de granadas, levadas em tão alta conta como ‘causa’ da doença.
“Também nesse caso havia os tremores intensos que dão aos casos pronunciados dessas neuroses uma semelhança que é tão notável à primeira vista, bem como inquietação, tendência ao choro e propensão a acessos de raiva, acompanhados de manifestações motoras infantis convulsivas, e a vômitos (‘ante a menor excitação’).
“A natureza psicogênica deste último sintoma, sobretudo por sua contribuição para o lucro secundário da doença, não podia deixar de se evidenciar a todos: o aparecimento, na enfermaria, do comandante do hospital, que de tempos em tempos inspecionava os convalescentes, ou a observação de algum conhecido na rua - ‘Você está mesmo com ótimo aspecto, certamente já deve estar bom’ - eram o bastante para desencadear um acesso imediato de vômito.
“’Curado… voltar à ativa … por que eu?’”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de leitura podem exprimir e mexer com as defesas do leitor
através de alguma comunicação ou exigência que lhe é penosa como por exemplo receber alta num caso em que você sabe ainda estar doente e incapaz por causa de uma guerra, utilizando palavras diferentes com significados e sentidos alterados que produzem uma vantagem e um lucro secundário, induzindo a equipe médica a fazer-te permanecer internado com os cuidados médicos e longe da guerra.
Mattanó aponta que os lapsos de leitura podem exprimir e mexer com as defesas do leitor
através de alguma comunicação ou exigência que lhe é penosa como por exemplo receber alta num caso em que você sabe ainda estar doente e incapaz por causa de uma guerra, utilizando palavras diferentes com significados e sentidos alterados que produzem uma vantagem e um lucro secundário, induzindo a equipe médica a fazer-te permanecer internado com os cuidados médicos e longe da guerra, através de significados e sentidos alterados, segundo as lógicas do seu inconsciente em interação com o meio ambiente e o contexto, com a realidade e a busca de prazer para solucionar as adversidades ambientais e reforçar seus caminhos cognitivos através da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, por meio de seleção, competição e evolução.
MATTANÓ
(05/10/2023)
SOBRE O INCONSCIENTE (2023):
Mattanó aponta que o inconsciente responde passivamente ao meio ambiente quando este se modifica como em slides, quadros de televisão e de cinema, onde alterações ocorrem no meio ambiente e não no inconsciente que responde apenas passivamente, se adaptando a realidade ambiental produzida pela alteração do meio ambiente como em observações de slides, televisores e filmes de cinema. O inconsciente pode ser, portanto, resposta passiva a um estímulo ambiental ou contexto e não somente o objeto que determina o comportamento e a consciência do indivíduo. O inconsciente pode se transformar assim, em um canal para a aprendizagem do indivíduo através da assimilação e da acomodação, e da internalização e da interiorização, e dos princípios da organização da percepção da Gestalt que proporcionam o evento da figura/fundo, dentre outros eventos perceptivos que podem causar um insight, e deste modo, uma aprendizagem criativa e operante, que pode enriquecer o repertório comportamental do paciente em sua trajetória clínica.
MATTANÓ
(06/10/2023)
(11) O Dr. Hanns Sachs (1917) relatou outros casos de lapsos “de guerra” na leitura:
“Um conhecido muito próximo me declarara repetidamente que, quando chegasse sua vez de ser convocado, não se valeria de sua formação profissional, atestada por um diploma, e renunciaria a qualquer direito que isso lhe assegurasse de obter emprego na retaguarda, alistando-se para lutar na frente de batalha. Pouco antes da chegada efetiva da data da convocação, ele me disse um dia, da maneira mais lacônica possível e sem fornecer maiores razões, que submetera as provas de sua formação superior às autoridades competentes e, por conseguinte, logo seria designado para um cargo na indústria. No dia seguinte, encontramo-nos casualmente numa repartição pública. Eu estava diante de uma escrivaninha e escrevia; ele entrou, olhou por um momento por cima de meu ombro e disse: ‘Ah! a palavra ali em cima é “Druckbogen [prova tipográfica]” - eu a tinha lido como se fosse ‘Drückeberger [covarde]’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica outro caso de lapso ¨de guerra¨ de leitura onde: “Um conhecido muito próximo me declarara repetidamente que, quando chegasse sua vez de ser convocado, não se valeria de sua formação profissional, atestada por um diploma, e renunciaria a qualquer direito que isso lhe assegurasse de obter emprego na retaguarda, alistando-se para lutar na frente de batalha. Pouco antes da chegada efetiva da data da convocação, ele me disse um dia, da maneira mais lacônica possível e sem fornecer maiores razões, que submetera as provas de sua formação superior às autoridades competentes e, por conseguinte, logo seria designado para um cargo na indústria. No dia seguinte, encontramo-nos casualmente numa repartição pública. Eu estava diante de uma escrivaninha e escrevia; ele entrou, olhou por um momento por cima de meu ombro e disse: ‘Ah! a palavra ali em cima é “Druckbogen [prova tipográfica]” - eu a tinha lido como se fosse ‘Drückeberger [covarde]’.”
Mattanó aponta outro caso freudiano de lapso ¨de guerra¨ de leitura onde: “Um conhecido muito próximo me declarara repetidamente que, quando chegasse sua vez de ser convocado, não se valeria de sua formação profissional, atestada por um diploma, e renunciaria a qualquer direito que isso lhe assegurasse de obter emprego na retaguarda, alistando-se para lutar na frente de batalha. Pouco antes da chegada efetiva da data da convocação, ele me disse um dia, da maneira mais lacônica possível e sem fornecer maiores razões, que submetera as provas de sua formação superior às autoridades competentes e, por conseguinte, logo seria designado para um cargo na indústria. No dia seguinte, encontramo-nos casualmente numa repartição pública. Eu estava diante de uma escrivaninha e escrevia; ele entrou, olhou por um momento por cima de meu ombro e disse: ‘Ah! a palavra ali em cima é “Druckbogen [prova tipográfica]” - eu a tinha lido como se fosse ‘Drückeberger [covarde]’.” Para Mattanó o lapso de leitura ocorreu em função da guerra sobre o seu comportamento e inconsciente, provocando uma distorção ou alteração inconsciente e comportamental na leitura da palavra escrita, provocando mais do que apenas o lapso de leitura, mas também o lapso de enunciado, visto que o enunciado que se formou e foi pronunciado decorre dessa alteração inconsciente e comportamental, caso contrário não faria sentido ter o lapso de leitura sem um ou mais lapsos de enunciados, que tem a propriedade de trazer a consciência, justamente, o lapso de leitura e de corrigi-lo, fazendo com que o leitor volte a realidade textual com sua coerência e coesão textual, cabendo boa decodificação e boa interpretação textual, e até enriquecimento psicológico e comportamental com as análises dos lapsos de leitura e os lapsos de enunciados, prevalecendo o insight.
MATTANÓ
(06/10/2023)
(12)“Sentado no bonde, eu ia refletindo sobre o fato de que muitos de meus amigos da juventude, sempre considerados frágeis e sem energia, eram agora capazes de suportar os trabalhos mais estafantes, aos quais, com toda certeza, eu sucumbiria. Em meio a essa desagradável seqüência de pensamentos, li de passagem, sem prestar muita atenção, as grandes letras pretas do letreiro de uma firma: ‘Constituição de ferro‘ [Eisenkonstitution]. Passado um momento, ocorreu-me que essa palavra não era muito própria do letreiro de uma empresa comercial; virei-me rapidamente e ainda consegui dar uma olhadela na inscrição, vendo que de fato dizia ‘Construção de ferro [Eisenkonstruktion]’.” (Sachs, ibid.)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de leitura podem ser reveladores, surpreendentes e constrangedores, estafantes e desagradáveis, como no exemplo a seguir: “Sentado no bonde, eu ia refletindo sobre o fato de que muitos de meus amigos da juventude, sempre considerados frágeis e sem energia, eram agora capazes de suportar os trabalhos mais estafantes, aos quais, com toda certeza, eu sucumbiria. Em meio a essa desagradável seqüência de pensamentos, li de passagem, sem prestar muita atenção, as grandes letras pretas do letreiro de uma firma: ‘Constituição de ferro‘ [Eisenkonstitution]. Passado um momento, ocorreu-me que essa palavra não era muito própria do letreiro de uma empresa comercial; virei-me rapidamente e ainda consegui dar uma olhadela na inscrição, vendo que de fato dizia ‘Construção de ferro [Eisenkonstruktion]’.” (Sachs, ibid.)
Mattanó aponta que os lapsos de leitura podem ser reveladores, surpreendentes e constrangedores, estafantes e desagradáveis, como no exemplo a seguir: “Sentado no bonde, eu ia refletindo sobre o fato de que muitos de meus amigos da juventude, sempre considerados frágeis e sem energia, eram agora capazes de suportar os trabalhos mais estafantes, aos quais, com toda certeza, eu sucumbiria. Em meio a essa desagradável seqüência de pensamentos, li de passagem, sem prestar muita atenção, as grandes letras pretas do letreiro de uma firma: ‘Constituição de ferro‘ [Eisenkonstitution]. Passado um momento, ocorreu-me que essa palavra não era muito própria do letreiro de uma empresa comercial; virei-me rapidamente e ainda consegui dar uma olhadela na inscrição, vendo que de fato dizia ‘Construção de ferro [Eisenkonstruktion]’.” (Sachs, ibid.) Isto, pois, o lapso de leitura se processa devido a forças de condensamento no inconsciente que entre às forças de deslocamento faz emergir o termo modificado e inconsciente, alterado por forças inconscientes e comportamentais que por sua vez trabalham para desmascarar tal farsa inconsciente através do lapso de enunciado, que adquire a propriedade discriminadora e seletiva, competidora e evolutiva por meio da linguagem escrita e da leitura em interação que são capazes de produzir os lapsos de leitura e os atos falhos, por exemplo.
MATTANÓ
(06/10/2023)
(13)“Nos jornais vespertinos saiu um despacho da agência Reuter, que logo se revelou incorreto, comunicando que Hughes fora eleito presidente dos Estados Unidos. Seguia-se a isso um breve relato de carreira do suposto presidente, onde deparei com a informação de que Hughes se havia formado na Universidade de Bonn. Pareceu-me estranho que esse fato não tivesse sido mencionado nos debates jornalísticos de todas as semanas que antecederam o dia da eleição. Olhando melhor, vi que de fato o texto só fazia referência à Universidade Brown [em Providence, Rhode Island, Estados Unidos]. Esse caso crasso, em que a produção do lapso de leitura tornara necessária uma distorção bastante violenta, esclareceu-se, afora minha pressa em ler o jornal, principalmente por eu considerar desejável que a simpatia do novo presidente pelas potências centrais européias, como base de boas relações futuras, se fundamentasse também em motivos pessoais, além dos motivos políticos.” (Sachs, ibid.)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os lapsos de leitura podem tornar públicos características bastante violentas através da sua distorção como veremos a seguir: “Nos jornais vespertinos saiu um despacho da agência Reuter, que logo se revelou incorreto, comunicando que Hughes fora eleito presidente dos Estados Unidos. Seguia-se a isso um breve relato de carreira do suposto presidente, onde deparei com a informação de que Hughes se havia formado na Universidade de Bonn. Pareceu-me estranho que esse fato não tivesse sido mencionado nos debates jornalísticos de todas as semanas que antecederam o dia da eleição. Olhando melhor, vi que de fato o texto só fazia referência à Universidade Brown [em Providence, Rhode Island, Estados Unidos]. Esse caso crasso, em que a produção do lapso de leitura tornara necessária uma distorção bastante violenta, esclareceu-se, afora minha pressa em ler o jornal, principalmente por eu considerar desejável que a simpatia do novo presidente pelas potências centrais européias, como base de boas relações futuras, se fundamentasse também em motivos pessoais, além dos motivos políticos.” (Sachs, ibid.)
Mattanó aponta que os lapsos de leitura podem tornar públicos características bastante violentas através da sua distorção como veremos a seguir: “Nos jornais vespertinos saiu um despacho da agência Reuter, que logo se revelou incorreto, comunicando que Hughes fora eleito presidente dos Estados Unidos. Seguia-se a isso um breve relato de carreira do suposto presidente, onde deparei com a informação de que Hughes se havia formado na Universidade de Bonn. Pareceu-me estranho que esse fato não tivesse sido mencionado nos debates jornalísticos de todas as semanas que antecederam o dia da eleição. Olhando melhor, vi que de fato o texto só fazia referência à Universidade Brown [em Providence, Rhode Island, Estados Unidos]. Esse caso crasso, em que a produção do lapso de leitura tornara necessária uma distorção bastante violenta, esclareceu-se, afora minha pressa em ler o jornal, principalmente por eu considerar desejável que a simpatia do novo presidente pelas potências centrais européias, como base de boas relações futuras, se fundamentasse também em motivos pessoais, além dos motivos políticos.” (Sachs, ibid.) O lapso de leitura pode revelar comportamentos violentos e indesejáveis que você tem que reprimir para poder conviver em liberdade e em segurança, ter boas relações futuras e ter esperança, seja por motivos pessoais ou por motivos políticos.
MATTANÓ
(06/10/2023)
(B) LAPSOS DE ESCRITA
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que Ernest Jones fez um estudo de lapsos na redação de datas, lapsos de
escrita, que na maioria dos casos, foi-lhe fácil reconhecer que tinham motivações psicológicas.
Mattanó aponta que Freud explica que Ernest Jones fez um estudo de lapsos na redação de datas, lapsos de escrita, onde o codificador da escrita troca ou substitui datas por outras com significado e sentido inconsciente, como veremos, na maioria dos casos, foi-lhe fácil reconhecer que tinham motivações psicológicas.
MATTANÓ
(07/10/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica outro lapso de escrita onde havia enviado para o seu tipógrafo o manuscrito
onde havia escrito “Buckrhard”, enquanto o tipógrafo adivinhou que seria “Burckhard”. É exatamente como se, ao escrever o nome Burckhard para designar o obstetra, eu tivesse tido um pensamento hostil sobre o outro Burckhard, o escritor, pois a distorção dos nomes, com muita freqüência, é um meio de insultar seus portadores.
Mattanó aponta outro lapso de escrita onde Freud havia enviado para o seu tipógrafo um manuscrito onde havia escrito “Buckrhard”, enquanto o tipógrafo adivinhou que seria “Burckhard”. É exatamente como se, ao escrever o nome Burckhard para designar o obstetra, ele tivesse tido um pensamento hostil sobre o outro Burckhard, o escritor, pois a distorção dos nomes, com muita freqüência, é um meio de insultar seus portadores. Trata-se de um evento de acréscimo de letra como produto do processo de alfabetização e memorização inconsciente através da equivalência de estímulos e da organização dos elementos da percepção da Gestalt, além de se tratar de um modo de fugir da realidade e das suas obrigações e responsabilidades, um modo de se frustrar e de falhar, de ser criticado e castrado publicamente em função de sua própria mão que alterou o significado e o sentido original do termo, da palavra codificada, da mensagem, da verdade, do seu pensamento e da sua afetividade.
MATTANÓ
(07/10/2023)
Mattanó aponta que libido não é realidade, mas sim, é prazer. Tentar inventar um meio de desatar o nó que nos liga aos nossos ancestrais é: querer dominar e explicar tudo e a vida somente pelo inconsciente é um imperialismo, pois os outros seres não tem inconsciente, já que não possuem linguagem.
MATTANÓ
(09/10/2023)
Mattanó aponta que Jesus Cristo e o Seu Amor quando riem da dor e da tortura é porque não gostam dela, significando ironia que está acontecendo um reforço negativo, em função da pulsão de morte, pois apresentam o comportamento de rir para evitar uma consequência futura, que é a dor e a tortura, assim caracterizando que estão rindo da própria desintegração, da própria possibilidade de morte, em função da fé, que aumenta o limiar a dor e ao sofrimento, ou seja, a fé aumenta a probabilidade do reforço negativo para evitar uma consequência futura, deste modo, rezar e pensar em Deus aumenta a probabilidade de rir como forma de evitar a dor e a tortura. Assim com a ideia e a teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 ou lavagem cerebral teríamos como contexto a fé e a Igreja aumentando a probabilidade dos indivíduos se comportarem rindo e falando bobagens, inclusive lavagem cerebral em função da fé que aumenta a probabilidade do reforço negativo, como forma de evitar, fugir ou se esquivar da dor e da tortura, e da lavagem cerebral proporcionada pelas mesmas contingências da ideia e teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995, de modo que fique aumentado o limiar à dor e ao sofrimento psíquico, comportamental, sexual, moral, social, escolar, laborial e físico.
MATTANÓ
(09/10/2023)
“Em dezembro de 1910, vi na vitrine de uma livraria em Zurique um livro recém-surgido do Dr. Eduard Hitschmann sobre a teoria das neuroses, de Freud. Justamente nessa época, eu estava trabalhando no manuscrito de uma conferência que estava prestes a proferir numa associação acadêmica sobre os princípios básicos da psicologia de Freud. Na introdução já redigida da conferência, eu me referira ao desenvolvimento histórico da psicologia freudiana a partir de suas pesquisas no campo da psicologia aplicada, a certas dificuldades daí decorrentes para se fornecer uma exposição resumida de seus princípios básicos, e também ao fato de que até então ainda não havia surgido nenhuma exposição geral. Quando vi o livro (cujo autor me era ainda desconhecido) na vitrine, inicialmente não pensei em comprá-lo. Entretanto, alguns dias depois resolvi fazê-lo. Mas o livro já não estava na vitrine. Mencionei ao livreiro a obra recém-publicada e indiquei como autor o ‘Dr. Eduard Hartmann‘. O livreiro me corrigiu: ‘O senhor quer dizer Hitschmann‘, e trouxe o livro.
“O motivo inconsciente do ato falho era óbvio. De certa maneira, eu me atribuíra o mérito de ter compilado os princípios básicos da teoria psicanalítica, e é evidente que encarava o livro de Hitschmann com inveja e aborrecimento, já que ele tirava parte de meu mérito. Disse a mim mesmo, segundo a Psicopatologia da Vida Cotidiana, que a alteração do nome fora um ato de hostilidade inconsciente. Na ocasião, dei-me por satisfeito com essa explicação.
“Algumas semanas depois, anotei esse ato falho. Nessa oportunidade, perguntei-me ainda por que o nome Eduard Hitschmann se alterara justamente para Eduard Hartmann. Teria eu sido levado ao nome do célebre filósofo apenas por sua semelhança com o outro? Minha primeira associação foi a lembrança de uma declaração que ouvi certa vez do professor Hugo von Meltzl, admirador entusiástico de Schopenhauer, que dizia aproximadamente o seguinte: ‘Eduard con Hartmann é um Schopenhauer mal-interpretado, um Schopenhauer virado pelo avesso.’ A tendência afetiva que havia determinado a formação substitutiva para o nome esquecido fora, portanto: ‘Ora, provavelmente não haverá grande coisa nesse Hitschmann e em sua exposição resumida; ele deve estar para Freud assim como Hartmann para Schopenhauer.’
“Como disse, eu havia anotado esse caso de esquecimento [psicologicamente] determinado com troca da palavra esquecida por um substituto.
“Seis meses depois, deparei com a folha de papel em que fizera a anotação. Observei então que, em vez de Hitschmann, eu escrevera Hintschmann o tempo todo.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita ou ato falho pode ser um caso de esquecimento [psicologicamente] determinado com troca da palavra esquecida por um substituto.
Mattanó aponta que o lapso de escrita ou ato falho pode ser um caso de esquecimento [psicologicamente] determinado com troca da palavra esquecida por um substituto. Evento que pode acontecer em função dos processos da alfabetização onde ocorrem a troca, a inversão, a aglutinação, a omissão, o esquecimento e a substituição de letras e de palavras por substitutos em função dos eventos da equivalência de estímulos e dos princípios da organização perceptiva da Gestalt.
MATTANÓ
(09/10/2023)
Eu pretendia retirar da Caixa Econômica Postal a quantia de 300 coroas, que queria remeter a um parente ausente para tratamento médico. Notei então que o saldo de minha conta era de 4.380 coroas e decidi reduzi-lo, nessa oportunidade, para a soma redonda de 4.000 coroas, que não deveria ser tocada no futuro próximo. Depois de preencher devidamente o cheque e cortar os números correspondentes à quantia, percebi de repente que não havia solicitado as 380 coroas, como pretendia, mas exatamente 438 coroas, e fiquei abismado com a infidedignidade de minha conduta. Logo percebi que meu espanto era injustificado: eu não ficara mais pobre do que já era antes. Mas foi preciso um bocado de reflexão para descobrir que influência havia perturbado minha intenção inicial, sem se revelar a minha consciência. A princípio, rumei por caminhos falsos; tentei subtrair 380 de 438, mas depois não soube o que fazer com a diferença. Por fim, ocorreu-me uma idéia repentina que me mostrou a verdadeira relação. Ora, 438 correspondiam a dez por cento do saldo total de 4.380 coroas! E um desconto de dez por cento é o que se obtém dos livreiros. Lembrei-me que, alguns dias antes, eu separara alguns livros de medicina em que já não estava interessado para oferecê-los a um livreiro por exatamente 300 coroas. Ele achou alto demais o preço que eu pedira e prometeu dar-me uma resposta definitiva dentro de alguns dias. Se ele aceitasse minha oferta, reporia a quantia exata que eu estava para gastar com o enfermo. Não há dúvida de que eu lamentava fazer essa despesa. O afeto que me deixou a percepção de meu erro se compreende melhor como um medo de ficar pobre por causa dessas despesas. Mas ambos os sentimentos, o pesar pelo gasto e a angústia de empobrecer ligada a ele, eram inteiramente estranhos a minha consciência; eu não tivera nenhum sentimento de pesar ao prometer essa soma, e teria considerado risível sua motivação. É provável que jamais me acreditasse capaz de tal emoção, não fosse por estar bastante familiarizado, através de minha prática psicanalítica com os pacientes, com o papel desempenhado pelo recalcado na vida anímica, e não fosse por ter tido, dias antes, um sonho que exigia a mesma solução.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o quê parece ser um lapso de escrita mais grave, talvez pudesse ter sido classificado com igual direito entre os “equívocos na ação”, onde Freud pretendia retirar da Caixa Econômica Postal a quantia de 300 coroas, que queria remeter a um parente ausente para tratamento médico. Notei então que o saldo de minha conta era de 4.380 coroas e decidi reduzi-lo, nessa oportunidade, para a soma redonda de 4.000 coroas, que não deveria ser tocada no futuro próximo. Depois de preencher devidamente o cheque e cortar os números correspondentes à quantia, percebi de repente que não havia solicitado as 380 coroas, como pretendia, mas exatamente 438 coroas, e fiquei abismado com a infidedignidade de minha conduta. Logo percebi que meu espanto era injustificado: eu não ficara mais pobre do que já era antes. Ora, 438 correspondiam a dez por cento do saldo total de 4.380 coroas! E um desconto de dez por cento é o que se obtém dos livreiros. Lembrei-me que, alguns dias antes, eu separara alguns livros de medicina em que já não estava interessado para oferecê-los a um livreiro por exatamente 300 coroas. Ele achou alto demais o preço que eu pedira e prometeu dar-me uma resposta definitiva dentro de alguns dias. Se ele aceitasse minha oferta, reporia a quantia exata que eu estava para gastar com o enfermo. O afeto que me deixou a percepção de meu erro se compreende melhor como um medo de ficar pobre por causa dessas despesas. Mas ambos os sentimentos, o pesar pelo gasto e a angústia de empobrecer ligada a ele, eram inteiramente estranhos a minha consciência; eu não tivera nenhum sentimento de pesar ao prometer essa soma, e teria considerado risível sua motivação. É provável que jamais me acreditasse capaz de tal emoção, não fosse por estar bastante familiarizado, através de minha prática psicanalítica com os pacientes, com o papel desempenhado pelo recalcado na vida anímica, e não fosse por ter tido, dias antes, um sonho que exigia a mesma solução.
Mattanó aponta que o quê parece ser um lapso de escrita mais grave, talvez pudesse ter sido classificado com igual direito entre os “equívocos na ação”, onde Freud pretendia retirar da Caixa Econômica Postal a quantia de 300 coroas, que queria remeter a um parente ausente para tratamento médico. Notei então que o saldo de minha conta era de 4.380 coroas e decidi reduzi-lo, nessa oportunidade, para a soma redonda de 4.000 coroas, que não deveria ser tocada no futuro próximo. Depois de preencher devidamente o cheque e cortar os números correspondentes à quantia, percebi de repente que não havia solicitado as 380 coroas, como pretendia, mas exatamente 438 coroas, e fiquei abismado com a infidedignidade de minha conduta. Logo percebi que meu espanto era injustificado: eu não ficara mais pobre do que já era antes. Ora, 438 correspondiam a dez por cento do saldo total de 4.380 coroas! E um desconto de dez por cento é o que se obtém dos livreiros. Lembrei-me que, alguns dias antes, eu separara alguns livros de medicina em que já não estava interessado para oferecê-los a um livreiro por exatamente 300 coroas. Ele achou alto demais o preço que eu pedira e prometeu dar-me uma resposta definitiva dentro de alguns dias. Se ele aceitasse minha oferta, reporia a quantia exata que eu estava para gastar com o enfermo. O afeto que me deixou a percepção de meu erro se compreende melhor como um medo de ficar pobre por causa dessas despesas. Mas ambos os sentimentos, o pesar pelo gasto e a angústia de empobrecer ligada a ele, eram inteiramente estranhos a minha consciência; eu não tivera nenhum sentimento de pesar ao prometer essa soma, e teria considerado risível sua motivação. É provável que jamais me acreditasse capaz de tal emoção, não fosse por estar bastante familiarizado, através de minha prática psicanalítica com os pacientes, com o papel desempenhado pelo recalcado na vida anímica, e não fosse por ter tido, dias antes, um sonho que exigia a mesma solução. Vemos aqui muito provavelmente a ação dos eventos da equivalência de estímulos onde ocorrem a reflexividade, a simetria e a transitividade, da alfabetização com a troca, a inversão, a aglutinação, a omissão e o acréscimo de dados ou números, dos princípios da organização da percepção onde ocorrem eventos de organização da área, da vizinhança, da semelhança, do destino comum, do conjunto, da direção, do fechamento, do hábito e da boa continuidade ou figura/fundo, onde organiza-se a percepção do indivíduo sobre o objeto percebido a partir dos estímulos recebidos, que podem também gerar uma ilusão ou alteração da leitura e da escrita.
MATTANÓ
(09/10/2023)
garantir.
“Um exemplo simplesmente incrível de lapso de escrita e lapso de leitura ocorreu na redação de um semanário muito difundido. Seus proprietários tinham sido publicamente chamados de ‘venais’; evidentemente, fazia-se necessário escrever um artigo de repúdio e defesa. E foi o que se fez - com grande ardor e grande ênfase. O redator-chefe leu o artigo, enquanto o autor obviamente o leu várias vezes no manuscrito e, depois, novamente na prova tipográfica; todos estavam plenamente satisfeitos. De repente, vem o revisor e aponta um pequeno erro que havia escapado à atenção de todos. Ali estava, escrito com toda clareza: ‘Nossos leitores são testemunhas de que sempre agimos da maneira mais interessada pelo bem da comunidade.’ É óbvio que a redação deveria ser ‘da maneira mais desinteressada‘. Mas os verdadeiros pensamentos irromperam com força elementar no comovido discurso.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica um exemplo de Wilhelm Stekel. Um exemplo simplesmente incrível de lapso de escrita e lapso de leitura ocorreu na redação de um semanário muito difundido. Ali estava, escrito com toda clareza: ‘Nossos leitores são testemunhas de que sempre agimos da maneira mais interessada pelo bem da comunidade.’ É óbvio que a redação deveria ser ‘da maneira mais desinteressada‘. Mas os verdadeiros pensamentos irromperam com força elementar no comovido discurso.
Mattanó aponta que Freud cita um exemplo de Wilhelm Stekel. Um exemplo simplesmente incrível de lapso de escrita e lapso de leitura que ocorreu na redação de um semanário muito difundido. Ali estava, escrito com toda clareza: ‘Nossos leitores são testemunhas de que sempre agimos da maneira mais interessada pelo bem da comunidade.’ É óbvio que a redação deveria ser ‘da maneira mais desinteressada‘. Mas os verdadeiros pensamentos irromperam com força elementar no comovido discurso. Neste caso o lapso de escrita e o lapso de leitura acontecem devido os fatores ambientais e contextuais que ampliam os eventos da equivalência de estímulos com a reflexividade, a simetria e a transitividade, os processos da alfabetização que produzem trocas, inversões, aglutinações, omissões e acréscimos de letras e palavras, e os princípios da organização perceptiva da Gestalt onde ocorrem eventos de organização da área, da vizinhança, da semelhança, do destino comum, do conjunto, da direção, do fechamento, do hábito e da boa continuidade ou figura/fundo, onde organiza-se a percepção do indivíduo sobre o objeto percebido a partir dos estímulos recebidos, que podem também gerar uma ilusão ou alteração da leitura e da escrita.
MATTANÓ
(09/10/2023)
“Com base na completa confiança mútua que tem prevalecido entre nós e nossos aliados alemães durante toda a guerra, pode-se ter certeza de que as duas potências hão de chegar a decisões unânimes na totalidade dos casos. É desnecessário mencionar expressamente que também na presente fase tem havido uma cooperação ativa e descontínua entre os diplomatas aliados.”
Passadas apenas algumas semanas, foi possível pronunciar-se com maior franqueza sobre essa “confiança mútua”, não mais havendo necessidade de refugiar-se num lapso de escrita (ou num erro de imprensa).
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode pronunciar-se com a maior franqueza sem que haja necessidade de refugiar-se em erros da imprensa, ou seja, em lapsos de escrita que explicam a confiança mútua como algo descontínuo. Assim com uma demonstração involuntária de franqueza semelhante a essa num telegrama de Viena, publicado no jornal de 11 de outubro de 1918:
“Com base na completa confiança mútua que tem prevalecido entre nós e nossos aliados alemães durante toda a guerra, pode-se ter certeza de que as duas potências hão de chegar a decisões unânimes na totalidade dos casos. É desnecessário mencionar expressamente que também na presente fase tem havido uma cooperação ativa e descontínua entre os diplomatas aliados.”
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode pronunciar-se com a maior franqueza sem que haja necessidade de refugiar-se em erros da imprensa, ou seja, em lapsos de escrita que explicam a confiança mútua como algo descontínuo, porém seguro e burocrático, com acentuado sentimento de impotência. Assim com uma demonstração involuntária de franqueza semelhante a essa num telegrama de Viena, publicado no jornal de 11 de outubro de 1918:
“Com base na completa confiança mútua que tem prevalecido entre nós e nossos aliados alemães durante toda a guerra, pode-se ter certeza de que as duas potências hão de chegar a decisões unânimes na totalidade dos casos. É desnecessário mencionar expressamente que também na presente fase tem havido uma cooperação ativa e descontínua entre os diplomatas aliados.”
A burocracia pode ter o papel de aumentar o valor das demonstrações involuntárias de franqueza feitas ou codificadas pelos lapsos de escrita.
MATTANÓ
(12/10/2023)
Esse lapso de escrita não requer explicação, interpreta-se com perfeita clareza. Mas um feliz acaso nos permite acrescentar mais um detalhe: antes da guerra, sua mulher visitara a Europa pela primeira vez por ocasião da morte de sua única irmã. Se não me engano, o Mauretania é a nave-irmã sobrevivente do Lusitania, afundado durante a guerra.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode revestir-se de substituições constrangedoras como por ocasião de morte ou de guerra revelando detalhes do seu comportamento que antes você não percebia com clareza e objetividade, interpretando o seu inconsciente na ocasião do lapso de escrita que codifica uma mensagem para sua consciência.
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode revestir-se de substituições constrangedoras como por ocasião de morte ou de guerra revelando detalhes do seu comportamento que antes você não percebia com clareza e objetividade, interpretando o seu inconsciente na ocasião do lapso de escrita que codifica uma mensagem para sua consciência, através de significados e sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, funcionalidades, linguagens, simbologias, topografias, relações sociais, gestalts e insights, atos ilocucionários e atos perlocucionários, pressupostos e subentendidos, posto, coesão e coerência, eventos linguísticos, equivalências de estímulos, organização da percepção, fonética, reforço comportamental durante o desenvolvimento no período da alfabetização, processos da alfabetização, cultura, hábitos e tradições linguísticas, vocabulário de um indivíduo e de um povo, comunidade ou nação, influências linguísticas sobre sua linguagem e argumentação.
MATTANÓ
(12/10/2023)
NOVAS TEORIAS DE MATTANÓ SOBRE AS NANOESTRUTURAS (2023):
TEORIA DO BIG BANG
O caminho que o ser humano leva para encontrar compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo atual, desencadeou – e ainda proporciona – vários debates, pesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos seres humanos desde os tempos mais remotos até hoje, e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, acadêmicos, filosóficos e científicos.
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão que, em inglês significa, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo.
Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.
Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.
Mattanó tem outra teoria do Big Bang, a Teoria dos Big Bangs. A teoria que suscita pensarmos o universo como um objeto indefinido ou material inacabado e mutável, capaz de sofrer mudanças bruscas a qualquer momento através de seus fenômenos e que estes fenômenos não estão esgotados, podem ser recriados e criados a qualquer momento do tempo e espaço, em qualquer ponto do universo, sugerindo que podem surgir novos Big Bangs ou que já se sucederam novos Big Bangs e não foram ainda detectados por nós na Terra ou que poderão surgir novos Big Bangs no futuro imprevisível e indomesticável, como por exemplo, através de Buracos de Minhoca e viagens no tempo-espaço que seriam nítida tradução desta experiência quando encontrarmos o ponto de tempo-espaço exato de um Big Bang e o testemunharmos quantas vezes o pudermos para recriarmos esse ambiente do espaço-tempo para a superação das adversidades ambientais e adaptação do ser humano e da vida ao universo.
Mattanó continua sua teoria apontando que podemos especular que podem surgir nanoburacos de minhoca que podem influenciar a estrutura do tempo e do espaço em qualquer ponto do universo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
LEI DE HUBBLE-HUMASON DA EXPANSÃO CÓSMICA
A Lei de Hubble é um fenômeno que foi sugerido por Edwin Powell Hubble e pelo seu colega Milton L. Humason quando se dedicavam ao estudo das galáxias. Ao recolher e calcular distâncias, localizações e distribuições das galáxias no espaço, através da análise dos seus movimentos, notaram que existia uma relação entre as distâncias e as suas velocidades de afastamento. Muitos dos estudos quantitativos sobre a origem do Universo nasceram das ideias de Hubble aliadas às equações de Einstein. Esta descoberta levou mais tarde à dedução do Big-Bang, que provavelmente marca o início do atual universo.
Mattanó especula que como existe uma distância entre as galáxias que determinam suas velocidades de afastamento deve haver uma distância entre os pontos que podem servir para desencadear novos Big Bangs e que essas distâncias determinam suas velocidades de afastamento uns dos outros pontos sugerindo pontos no universo onde poderíamos prever esses acontecimentos ou Big Bangs.
Mattanó aponta que podem haver nanoespaços de distância entre as galáxias que determinam suas velocidades de afastamento e de criação de Big Bangs.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
LEI DE KEPLER DO MOVIMENTO PLANETÁRIO
Primeira lei de Kepler: lei das órbitas elípticas
“ |
O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos. |
” |
Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências, como se supunha até então, mas sim elipses.
A distância de um dos focos até o objeto, mais a distância do objeto até o outro foco, é sempre igual não importando a localização do objeto ao longo da elipse.
Segunda lei de Kepler: lei das áreas
Ilustração da segunda lei de Kepler
“ |
A linha que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. |
” |
Esta lei determina que os planetas se movem com velocidades diferentes, dependendo da distância a que estão do Sol.
Terceira lei de Kepler: lei dos períodos |
|
|
Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o período de translação (tempo que ele demora para completar uma revolução em torno do Sol). Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela.
Mattanó explica que os pontos para os Big Bangs no universo podem ter órbita indefinida pois não são planetas.
Mattanó aponta que os pontos para os Big Bangs no universo podem ter órbita indefinida também por influência de nanoestruturas gravitacionais.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
LEI DE NEWTON DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
A lei da gravitação universal afirma que, se dois corpos possuem massa, ambos sofreram uma força de atração mútua proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade. Essa lei foi formulada pelo físico inglês Sir Isaac Newton em sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, publicada em 1687, que descreve a lei da gravitação universal e as Leis de Newton — as três leis dos corpos em movimento que assentaram-se como fundamento da mecânica clássica.
A gravidade é uma força fundamental de atração que age entre todos os objetos por causa de suas massas, isto é, a quantidade de matéria de que são constituídos. A gravidade mantém o objetos celestes unidos e ligados, como os gases quentes contidos pelo Sol e os planetas, confinados às suas órbitas. A gravidade da Lua causa as marés oceânicas na Terra. Por causa da gravitação, os objetos sobre a Terra são atraídos em seu sentido.
Mattanó especula que a lei da gravidade também se aplica aos pontos do espaço selecionados para os Big Bangs, mantendo-os unidos entre si e entre os demais objetos celestes, todos ligados e unidos, confinados às suas órbitas.
Mattanó aponta que a lei da gravidade se aplica as nanoestruturas do espaço que se aplicam ou não aos Big Bangs, mantendo-os unidos entre si e entre os demais objetos do espaço, confinados às suas órbitas.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
TEORIA DA EVOLUÇÃO DE DARWIN
Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin. A característica que mais distingue o darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo.
O termo foi cunhado por Thomas Henry Huxley em abril de 1860, e foi usado para descrever conceitos evolutivos, incluindo conceitos anteriores, como malthusianismoe spencerismo. No final do século XIX passou a significar o conceito de que a seleção natural era o único mecanismo de evolução, em contraste com o lamarckismo e o criacionismo. Por volta de 1900 o darwinismo foi eclipsado pelo mendelismo até a síntese evolutiva moderna unificar as ideias de Darwin e Gregor Mendel. A medida que a teoria da evolução moderna se desenvolve, o termo tem sido associado às vezes com ideias específicas.
Embora o termo tenha permanecido em uso entre os autores científicos, tem sido cada vez mais discutido que é um termo inapropriado para a moderna teoria da evolução. Por exemplo, Darwin não estava familiarizado com o trabalho de Gregor Mendel, e como resultado teve apenas uma compreensão vaga e imprecisa de hereditariedade. Ele, naturalmente, não tinha noção dos desenvolvimentos mais recentes e, como o próprio Mendel, não sabia nada de deriva genética, por exemplo.
Mattanó adiciona que a evolução pode ser explicada através do Darwinismo e do trabalho de Mendel que abriu espaço para descobrirmos que nossas mudanças derivam da genética e não do meio ambiente e da seleção natural. O trabalho do meio ambiente e da seleção natural é justamente o de gerar fenótipos, expressões dos genes, da carga genética, de ativar ou não ativar determinados genes. Contudo Mattanó explica que antes da genética vem o comportamento sexual do animal e seus ritos de iniciação e de passagem que traduzem sua necessidade como indivíduo de uma espécie que teve uma evolução e especiação determinada que marcou seus modos de vida e de comportamentos, gerando modos de agir e de se comportar individualmente e em grupo, formando atividades em grupo e fenômenos maiores como comunidades e cidades, nações e até o mundo que regulam e determinam suas atividades e modos de pensar e de sentir, de educar e de trabalhar, de controlar o outro e a si mesmo, regulando de certo modo a carga genética e a transmissão genética de determinados genes. Mattanó explica que antes da genética estão os ritos e os mitos como reguladores de nossos comportamentos e de nossa transmissão de carga genética.
Mattanó aponta que as nanoestruturas se aplicam ao Darwinismo e ao trabalho de Mendel quando vislumbramos que através da transmissão de características genéticas transmitimos também nanoestruturas ou nanocaracterísticas. Ao Darwinismo selecionamos a evolução como motor da transmissão, seleção, competição e evolução para que haja reprodução, trabalho de Mendel que descobriu o trabalho da seleção natural através da seleção de genes, e dos fenótipos, da expressão dos genes e da carga genética, donde genes podem ou não serem ativados e assim transmitirem informação de nanoestruturas que as espécies adquiriram através da evolução e da seleção natural.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
TEORIA DA RELATIVIDADE DE EINSTEIN
Teoria da Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas: a Relatividade Restrita (ou Especial) e a Relatividade Geral .
A Relatividade Especial é uma teoria publicada no ano de 1905 por Albert Einstein, concluindo estudos precedentes do físico neerlandês Hendrik Lorentz, entre outros. Ela substitui os conceitos independentes de espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma entidade geométrica unificada. O espaço-tempo na relatividade especial consiste de uma variedade diferenciável de 4 dimensões, três espaciais e uma temporal (a quarta dimensão), munida de uma métrica pseudo-riemanniana, o que permite que noções de geometria possam ser utilizadas. É nessa teoria, também, que surge a ideia de velocidade da luz invariante.
O termo especial é usado porque ela é um caso particular do princípio da relatividade em que efeitos da gravidade são ignorados. Dez anos após a publicação da teoria especial, Einstein publicou a Teoria Geral da Relatividade, que é a versão mais ampla da teoria, em que os efeitos da gravitação são integrados, surgindo a noção de espaço-tempo curvo.
Postulados da relatividade
As leis que governam as mudanças de estado em quaisquer sistemas físicos tomam a mesma forma em quaisquer sistemas de coordenadas inerciais.
Nas palavras de Einstein:
"...existem sistemas cartesianos de coordenadas - os chamados sistemas de inércia - relativamente aos quais as leis da mecânica (mais geralmente as leis da física) se apresentam com a forma mais simples. Podemos assim admitir a validade da seguinte proposição: se K é um sistema de inércia, qualquer outro sistema K' em movimento de translação uniforme relativamente a K, é também um sistema de inércia."
A luz tem velocidade invariante igual a c em relação a qualquer sistema de coordenadas inercial.
A velocidade da luz no vácuo é a mesma para todos os observadores em referenciais inerciais e não depende da velocidade da fonte que está emitindo a luz, tampouco do observador que a está medindo. A luz não requer qualquer meio (como o éter) para se propagar. De fato, a existência do éter é mesmo contraditória com o conjunto dos fatos e com as leis da mecânica.
Apesar do primeiro postulado ser quase senso comum, o segundo não é tão óbvio. Mas ele é de certa forma uma consequência de se utilizar o primeiro postulado ao se analisarem as equações do eletromagnetismo. Através das transformações de Lorentz pode-se demonstrar o segundo postulado.
Porém, é necessário dizer que Einstein, segundo alguns, não quis basear a relatividade nas equações de Maxwell, talvez porque entendesse que a validade destas não era ilimitada. Isto decorre da existência do fóton, o que tacitamente indica que as equações de campo previstas por Maxwell não podem ser rigorosamente lineares.
Para Mattanó a velocidade da luz não é invariável, pois todo objeto que inicia sua trajetória de um ponto zero ou de inércia para outro ponto terá uma velocidade ¨x¨, mas uma energia que vai diminuindo durante sua trajetória no espaço-tempo até se esgotar totalmente, então a velocidade da luz sofre alterações pois todo caminho tem seu esgotamento. Além de termos outro problema: todo objeto que emite luz em qualquer ponto do tempo-espaço tem capacidade de competir com os Big Bangs no que se refere a sua força e potência de crescimento e expansão, assim os limites do universo seriam absolutamente iluminados e radioativos!
Mattanó aponta que a velocidade da luz pode ser composta de nanofatores que determinam sua velocidade como nanoestruturas de luz e de massa, de aceleração e de comprimento e extensão que tornam variável sua expansão no universo mediante as mesmas condições ambientes e constitucionais do objeto estudado, ou seja, se existem diferenças comportamentais entre objetos iguais, semelhantes e/ou idênticos no espaço em função de nanoestruturas, por exemplo?
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
LEIS DA TERMODINÂMICA
A termodinâmica (do grego θερμη, therme, significa "calor"e δυναμις, dynamis, significa "potência") é o ramo da física que estuda as causas e os efeitos de mudanças na temperatura, pressão e volume — e de outras grandezas termodinâmicas fundamentais em casos menos gerais — em sistemas físicos em escala macroscópica. Grosso modo, calor significa "energia" em trânsito, e dinâmica se relaciona com "movimento". Por isso, em essência, a termodinâmica estuda o movimento da energia e como a energia cria movimento. Historicamente, a termodinâmica se desenvolveu pela necessidade de aumentar a eficiência das primeiras máquinas a vapor, sendo em essência uma ciência experimental, que diz respeito apenas a propriedades macroscópicas ou de grande escala da matéria e energia.
Mattanó adiciona que calor significa energia e que assim os limites do universo absolutamente iluminados e redioativos implicam em calor e em energia, e assim em movimento, pois energia cria movimento, deste modo em expansão do universo.
Mattanó aponta que a expansão do universo depende de calor e de energia e isto depende de nanoestruturas que geram calor e energia em qualquer ponto do universo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina,14 de outubro de 2023.
PRINCÍPIO DA FLUTUABILIDADE DE ARQUIMEDES
Flutuabilidade
O princípio de Arquimedes explica porque flutuamos e quais as vantagens da flutuação para indivíduos que necessitem de ausência de cargas sobre seu corpo ou sobre determinados segmentos.
O princípio aplica-se da seguinte maneira: os objetos imersos possuem um menor peso aparente que o mesmo objeto na terra porque uma força oposta à gravidade está atuando sobre o objeto.
Essa força é chamada de “empuxo” e é a força gerada para cima pelo volume de água deslocado. Assim, um ser humano com gravidade específica de 0,97 alcança o equilíbrio de flutuação quando 97% do seu volume estão imerso
No caso de cargas articulares, à medida que o corpo é gradualmente submerso, a água é deslocada, criando a força de flutuabilidade. Isso retira progressivamente o peso das articulações submersas e, com a imersão até o processo xifoide poder-se-á chegar a uma redução em até 70% ou mais do peso corporal total suportado pelas articulações dos tornozelos.
Mattanó explica que assim como existe uma flutuabilidade do corpo sobre a água existe uma flutuabilidade da matéria e da energia que são reversíveis sobre o ar e os espaço, inclusive sobre a água. Essa matéria e energia podem ser as ondas cerebrais (matéria) e a ilusão telepática (energia) que flutuam sobre a água, o ar e o espaço.
Mattanó aponta que existe também a flutuabilidade das nanoestruturas sobre a água, o ar e o espaço e que estas nanoestruturas podem ser reversíveis, converterem-se de matéria em energia e em camuflagem e talvez em ondas cerebrais e assim em paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG
O princípio da incerteza consiste num enunciado da mecânica quântica formulado em 1927 por Werner Heisenberg. Tal princípio estabelece um limite na precisão com que certos pares de propriedades de uma dada partícula física, conhecidas como variáveis complementares (tais como posição e momento linear), podem ser conhecidos. Em seu artigo de 1927, Heisenberg propõe que em nível quântico quanto menor for a incerteza na medida da posição de uma partícula, maior será a incerteza de seu momento linear e vice-versa.
O princípio da incerteza é um dos aspectos mais conhecidos da física do século XX e é comumente apresentado como um exemplo claro de como a mecânica quântica se diferencia das premissas elementares das teorias físicas clássicas. Isso porque na mecânica clássica quando conhecemos as condições iniciais conseguimos com precisão determinar o movimento e a posição dos corpos de forma simultânea. Ainda que o princípio da incerteza tenha sua validade restrita ao nível subatômico, ao inserir valores como indeterminação e probabilidade no campo do experimento empírico, tal princípio constitui uma transformação epistemológica fundamental para a ciência do século XX.
Mattanó especula que os pontos de Big Bangs podem seguir o princípio da incerteza, pois em nível quântico quanto menor for a incerteza na medida da posição de uma partícula, maior será a incerteza de seu momento linear e vice-versa. Não se trata de mecânica clássica onde conhecemos as condições iniciais e conseguimos com precisão determinar o movimento e a posição dos corpos de forma simultânea. Trata-se de mecânica quântica. Trata-se de especulação acerca da reversibilidade da massa e da energia, das ondas cerebrais e da ilusão telepática, da telepatia.
Mattanó aponta que as nanoestruturas podem também responder ao princípio da incerteza, quando menor for a certeza de determinar o movimento e a posição dos corpos de forma simultânea, trata-se da reversibilidade da massa e da energia, das ondas cerebrais e da ilusão telepática, da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
LEIS DO MOVIMENTO DE NEWTON
Leis de Newton é uma expressão designada às três leis que possibilitam e constituem a base primária para compreensão dos comportamentos estático e dinâmico dos corpos materiais, em escalas quer celeste quer terrestre. As três leis foram formuladas pelo físico inglês Isaac Newton ainda no século XVII e encontram-se primariamente publicadas em seu livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Em essência, as leis estabelecem inicialmente os observadores (referenciais) que podem corretamente usá-las, a fim de explicar a estática e a dinâmica dos corpos em observação (as leis valem em referenciais inerciais); e assumindo estes referenciais por padrão, passam então a mensurar as interações físicas entre dois (ou, via princípio da superposição, entre todos os) corpos materiais bem como o resultado destas interações sobre o repouso ou o movimento de tais corpos.
A interação entre dois corpos, à parte sua natureza física, é mensurada mediante o conceito de força; e o resultado físico da interação sobre cada corpo é fisicamente interpretado como resultado da ação desta força: em essência, as forças representam interações entre pares de corpos, e são responsáveis pelas acelerações, ou seja, pelas mudanças nas velocidades dos corpos nos quais atuam. Corpos distintos usualmente respondem de formas distintas a uma dada força, e para caracterizar essa resposta define-se para cada corpo uma massa.
As leis de Newton definem-se sobre uma estrutura vetorial, contudo essas leis foram expressas nas mais diferentes formas nos últimos três séculos, incluso via formulações de natureza essencialmente escalar. As formulações de Hamilton e de Lagrange da mecânica clássica; embora em nada acrescentem em termos de fundamentos às leis de Newton, expressam os mesmos princípios de forma muito mais prática a certos problemas, embora representem a primeira vista complicações frente aos problemas mais simples usualmente encontrados em seções que visam a explicar as leis de Newton.
Newton não apenas estabeleceu as leis da mecânica como também estabeleceu a lei para uma das interações fundamentais, a lei da Gravitação Universal, e ainda construiu todo o arcabouço matemático necessário - o cálculo diferencial e integral - para que hoje se pudessem projetar e pragmaticamente construir desde edifícios até aviões, desde sistemas mais eficientes de freios automotivos até satélites em órbita. O mundo hoje mostra-se inconcebível sem a compreensão que vem à luz via leis de Newton.
Mattanó especula que a massa é um corpo com uma de força suscetível a interações físicas e a repouso ou a movimento. A interação produz movimento, aceleração e velocidade, mas também produz calor e energia essa interação, logo essa interação pode ser capaz de produzir ondas cerebrais (matéria ou massa) e ilusão telepática (energia) e vice-versa, uma depende da outra para existir, sobretudo da interação.
É a partir da interação que o falante nomeia o seu comportamento e o compreende, inclusive sua telepatia, só o ouvinte (decodificador) é capaz de dar sentido a mensagem do falante (codificador). A telepatia não é o problema, mas sim o contexto, o autoconhecimento e a aceitação da sua natureza e da natureza do outro, ou seja, a interação.
Mattanó aponta que as nanoestruturas são suscetíveis a interações físicas e a repouso e movimento. Portanto a aceleração, movimento e velocidade, podem produzir calor e energia, inclusive ondas cerebrais através da massa e da matéria, e ilusão telepática através da energia que é paranormalidade e vice-versa, eventos que dependem a interação recíproca.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 14 de outubro de 2023.
MATTANÓ
(14/10/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que um lapso de escrita pode ocorrer quando o codificador estiver sendo perturbado e onde deveria-se escrever ¨alcohol¨ lia-se na receita do médico a palavra ¨achol¨.
Mattanó aponta que um lapso de escrita pode ocorrer quando o codificador estiver sendo perturbado e onde deveria-se escrever ¨alcohol¨ lia-se na receita do médico a palavra ¨achol¨. Isto pois, sua atenção foi perturbada emergindo do seu inconsciente uma omissão de letras da palavra original, ¨alcohol¨, para a palavra ¨achol¨. Nota-se que dificilmente pode ocorrer o evento da equivalência de estímulos pois o codificador está sendo perturbado e para que aconteça a reflexividade, a simetria e a transitividade é necessária concentração e atenção, foco num objetivo e num objeto, para que emerjam estas relações de equivalências de estímulos; contudo os eventos da organização perceptiva da Gestalt influenciam o lapso de escrita, pois se processam segundo a organização da percepção do indivíduo, que pode estar focada ou desfocada de algo ou algum objetivo, esses eventos ocorrem naturalmente, pertencem a organização dos estímulos e a organização da percepção que interagem desencadeando respostas e comportamentos que chamamos de Gestalts e de insights ou de introvisão que são uma percepção objetiva da realidade. Trata-se também de um evento dos processos da sua alfabetização onde ocorrem eventos de omissão, inversão, aglutinação, troca e substituição de letras, sílabas e de palavras por erro do alfabetizando ou alfabetizado, que podem ser corrigido por treino e aprendizagem.
MATTANÓ
(15/10/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode denunciar seu comportamento e sua história de vida, inclusive seu repertório comportamental e algum contexto ambiental como o da paciente de Ernest Jones, que se chamava Ethel, e, em vez disso, escreveu Ethyl, levando em conta que a dama costumava beber mais do que lhe convinha.
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode denunciar seu comportamento e sua história de vida, inclusive seu repertório comportamental e algum contexto ambiental como o da paciente de Ernest Jones, que se chamava Ethel, e, em vez disso, escreveu Ethyl, levando em conta que a dama costumava beber mais do que lhe convinha. O lapso de escrita carrega consigo significados e sentidos que podem denunciar a atividade, a consciência e a identidade, a afetividade e o comportamento de determinado indivíduo através do seu inconsciente. O inconsciente denuncia tudo o que já vivemos e estamos vivendo, deve-se levar em conta que poucas pessoas tem ouvidos para denúncias, imagine para o inconsciente, de maneira respeitosa e acolhedora!?
MATTANÓ
(15/10/2023)
O NEOLIBERALSMO COMO PRODUTOR DA IDEIA E DA TEORIA DA PULSÃO AUDITIVA DE MATTANÓ DE 1995 (2023):
Mattanó aponta que o neoliberalismo é uma forma de produzir sofrimento através da Democracia, e que o sofrimento que ele produz com a Democracia deve-se a liberdade de pensamento, de consciência e de expressão.
O sofrimento que o neoliberalismo desencadeia deve-se aos processos educativos, sociais, familiares, religiosos, afetivos e trabalhistas, orientados pela Democracia que os legitimam.
O neoliberalismo ou o novo e a liberdade associados, podem produzir prazer e sofrimento psíquico e comportamental nos indivíduos e nas suas relações sociais, inclusive com a Democracia que legitima o neoliberalismo.
O neoliberalismo pode produzir relações de loucura, lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro, estupro coletivo e estupro virtual coletivo, estupro virtual, de despersonalização, de sofrimento psíquico e comportamental nos indivíduos e nas suas relações sociais que dependem da Democracia para se equilibrarem cognitivamente, socialmente, moralmente, psiquicamente e comportamentalmente, que por sua vez, equilibram e legitimam através da Democracia, o neoliberalismo que adquire sua funcionalidade operante com significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, linguagens, topografias, relações sociais, gestalts e insights, simbologias, vida onírica e vida anímica, vida paranormal, chistes, piadas e humor, lapsos de linguagem, atos falhos e esquecimentos, niilismo, processos da alfabetização, da argumentação, da linguagem e da semântica, fantasias, delírios e alucinações, desejos, arquétipos, análises, conclusões e interpretações finais.
MATTANÓ
(15/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Aos delírios fica somente o Amor como meta e ensinamento, pois é isto o que o delirante busca em seu investimento psicológico.
Para os amigos resta apenas o trauma da fraternidade como lição de vida, de aprendizagem e de organização psicológica.
O que prevalece no comportamento e na psique no indivíduo governando o seu comportamento através de significados e sentidos organizados formam arranjos psicológicos no inconsciente do indivíduo.
O imaginário do indivíduo é composto de ideias e de imagens que se agrupam e se deslocam através dos seus significados e sentidos, mas também através dos seus conceitos, comportamentos, funcionalidades, contextos, linguagens, análises e interpretações.
O simbólico é composto pelos símbolos e pelos arquétipos, pelos códigos e pelos sinais da linguagem e da comunicação humana, através dos seus significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, linguagens, análises e interpretações.
O mundo ideal é composto pelas projeções e pela expectativa, pela esperança num objeto e num objetivo melhores ou ideais, idealizados e utópicos, este mundo é sempre uma quimera. Ele é composto pelo princípio do prazer.
O mundo real é composto pelo princípio da realidade e assim pelas necessidades fisiológicas que mantêm o organismo em contato com a realidade e o meio ambiente, em função das suas necessidades que são instintivas e não psicológicas ou comportamentais e sociais, das derivam o prazer e o hedonismo que é a busca de prazer.
O organismo que busca somente o prazer torna-se louco, doente, insano, demente, e por vezes, até criminoso e ignorante. Já aquele organismo que busca somente o real ou a realidade torna-se sem vida, distante, opaco e vazio, e por vezes, anti-social e até criminoso. Devemos saber negociar a busca de prazer e o princípio da realidade como uma balança que tem os dois pares em lugares opostos e se equilibrando conforme suas opções e necessidades ambientais, para que o organismo se adapte e supere as adversidades do meio ambiente através de seleção, competição e evolução de sua espécie no meio ambiente, ou seja, numa ecologia determinada.
MATTANÓ
(18/10/2023)
Do Dr. Eduard Hitschmann (1913b): “Contou-me um colega que, no decorrer dos anos, cometeu várias vezes um erro ao receitar certo medicamento a suas pacientes de idade avançada. Em duas ocasiões, receitou uma dose dez vezes maior do que a correta e em seguida viu-se obrigado, ao se aperceber disso repentinamente, com extrema angústia ante a idéia de ter prejudicado sua paciente e ter-se exposto a um enorme transtorno, a tomar medidas apressadas para recuperar a receita. Esse curioso ato sintomático merece ser esclarecido por uma descrição mais exata de cada caso e por uma análise.
“Primeiro caso: Ao tratar de uma pobre mulher já no limiar da senectude, o médico receitou, contra uma constipação espasmódica, uma dose dez vezes mais forte de supositórios de beladona. Ele deixou o ambulatório e, já em casa, cerca de uma hora depois, enquanto lia o jornal e tomava o café da manhã, seu erro de repente lhe ocorreu; dominado pela angústia, ele correu primeiro ao ambulatório para conseguir o endereço da paciente, e de lá foi às pressas para a casa dela, que ficava muito afastada. Ficou radiante ao constatar que a velhinha ainda não mandara aviar a receita e voltou aliviado para casa. A desculpa que deu a si mesmo nessa ocasião, não sem justificativa, foi que o chefe do ambulatório, muito conversador, ficara olhando por sobre seu ombro enquanto ele escrevia a receita e o havia distraído.
“Segundo caso: O médico teve de se afastar a contragosto da consulta a uma bela paciente, coquete e provocadora, para fazer uma visita médica a uma velha solteirona. Tomou um táxi, pois não dispunha de muito tempo para essa visita; é que, em certo horário, tinha combinado encontrar-se em segredo com uma jovem a quem amava, perto da casa dela. Também aqui havia uma indicação de beladona por causa de queixas análogas às do primeiro caso. Mais uma vez, ele cometeu o erro de receitar uma dose dez vezes mais forte do medicamento. A paciente trouxe à baila um assunto de certo interesse, mas que não vinha ao caso, e o médico mostrou impaciência, embora a negasse com suas palavras, e deixou a paciente, conseguindo comparecer a tempo ao encontro marcado. Umas doze horas depois, por volta das sete da manhã, o médico acordou; quase simultaneamente, vieram-lhe à consciência seu lapso de escrita e um sentimento de angústia, e ele enviou às pressas um recado à paciente, na esperança que o remédio ainda não tivesse sido retirado da farmácia, pedindo que a receita lhe fosse devolvida para que pudesse revê-la. Ao recebê-la, porém, constatou que o medicamento já fora aviado; com resignação estóica e com o otimismo nascido da experiência, dirigiu-se à farmácia, onde o farmacêutico o tranqüilizou, explicando que, naturalmente (ou, quem sabe, também por engano?), preparara o medicamento numa dose menor.
“Terceiro caso: O médico queria receitar uma mistura de Tinct. belladonnae e Tinct. opii, em dose inofensiva, para sua tia idosa, irmã de sua mãe. A receita foi imediatamente levada à farmácia pela empregada. Pouquíssimo tempo depois, ocorreu ao médico que ele escrevera ‘extrato’ em vez de ‘tintura’, e logo em seguida o farmacêutico telefonou para interpelá-lo sobre esse erro. O médico desculpou-se com o falso pretexto de que não havia terminado a receita, que fora retirada às pressas de sua mesa, inesperadamente, e portanto a culpa não era dele.
“Esses três erros de escrita têm em comum os seguintes pontos destacados: até agora, isso só aconteceu ao médico com esse exato medicamento; em todas as vezes, tratou-se de uma paciente feminina muito idosa, e todas as vezes a dose foi forte demais. Uma curta análise evidenciou que a relação do médico com sua mãe deve ter tido importância decisiva. De fato, ocorreu-lhe que, em certa ocasião - e é extremamente provável que tenha sido antes desses atos sintomáticos -, ele prescrevera essa mesma receita para sua mãe, que era também uma mulher idosa, receitando uma dose de 0,03, embora estivesse mais familiarizado com a dose usual de 0,02; e isso, segundo disse a si mesmo, para ajudá-la de maneira radical. A reação da frágil mãe ao medicamento foi uma congestão cefálica e uma secura desagradável na garganta. Ela se queixou disso, aludindo num meio-gracejo aos riscos que podem advir da consulta com um filho. De fato, houve outras ocasiões em que sua mãe, que aliás era filha de médico, fez objeções parecidas, em tom meio jocoso, aos medicamentos ocasionalmente recomendados pelo filho médico, e falou em envenenamento.
“Tanto quanto este autor pôde entender as relações desse filho com sua mãe, não há
dúvida de que ele é um filho instintivamente amoroso, mas sua avaliação intelectual da mãe e seu respeito pessoal por ela não são nada exagerados. Ele mora na mesma casa com um irmão um ano mais moço e com a mãe, e há anos sente essa convivência como um entrave a sua liberdade erótica, mas sabemos pela experiência psicanalítica que se costuma abusar de tais argumentos como desculpa para um comprometimento [incestuoso] interno. O médico aceitou essa análise, ficando razoavelmente satisfeito com a explicação, e sugeriu, sorrindo, que a palavra ‘belladonna‘ (i.e. mulher bonita) também poderia conter uma referência erótica. Ocasionalmente, ele próprio já havia utilizado esse remédio.”
A meu ver, os atos falhos graves como esse se dão exatamente da mesma maneira que os de cunho inofensivo que costumamos investigar.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que existem lapsos de escrita que põem em evidência as relações familiares entre mãe e filhos e seus instintos amorosos diante da sua avaliação intelectual e do respeito pessoal pela sua mãe, ou seja, a ligação erótica entre eles, que como vemos no exemplo acima acaba em lapsos de escrita onde o significado e o sentido são de envenenamento seguidos de sentimento de culpa pelo ato falho.
Mattanó aponta que existem lapsos de escrita que põem em evidência as relações familiares entre mãe e filhos e seus instintos amorosos diante da sua avaliação intelectual e do respeito pessoal pela sua mãe, ou seja, a ligação erótica entre eles, que como vemos no exemplo acima acaba em lapsos de escrita onde o significado e o sentido são de envenenamento seguidos de sentimento de culpa pelo ato falho. Os lapsos de escrita podem revelar sua avaliação moral e como o recalcado pode influenciar o trabalho através, por exemplo, das ligações eróticas infantis.
MATTANÓ
(19/10/2023)
TEORIA SOBRE A REPROGRAMAÇÃO CEREBRAL (2023):
Mattanó aponta que cada neurônio possui um vetor que lhe dá um valor com maior ou menos probabilidade de fixação funcional no caminho cognitivo, e que somente alterando os valores destes vetores é que podemos substituir neurônios e sinapses no caminho cognitivo, reconstruindo-os ou construindo outros, um bom método são trabalhar a ressignificação, a dessensibilização sistemática ou a Teoria da Abundância da Mattanó; porém pode acontecer a recuperação espontânea lentamente durante o processo de adaptação comportamental do indivíduo aos novos caminhos cognitivos, e então ele pode ¨se lembrar¨ ou ¨se comportar¨ da maneira antiga ou extinta, gerando insatisfação que deve ser combatida com aceitação da sua condição e realidade, de que se trata apenas do evento da recuperação espontânea e isso passa, ou seja, vai embora, é só deixar e se permitir viver o presente e não mais o passado ou o recalcado, basta aceitar e se comportar criando cadeias de comportamentos através da aprendizagem, do condicionamento, do reforço e da equivalência de estímulos.
MATTANÓ
(19/10/2023)
“’Isso condiz com a Anektode‘, escrevi certa vez em meu caderno de anotações. Naturalmente, queria dizer ‘Anekdote [anedota]’, e era a do cigano condenado à morte [Tode], que pediu a graça de poder escolher pessoalmente a árvore em que seria enforcado. (Embora procurasse com afinco, não conseguiu encontrar nenhuma árvore adequada.)”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode ser bastante inocente, como um ato de condensação proveniente da impaciência que revela um fator perturbador mais poderoso, como em: “’Isso condiz com a Anektode‘, escrevi certa vez em meu caderno de anotações. Naturalmente, queria dizer ‘Anekdote [anedota]’, e era a do cigano condenado à morte [Tode], que pediu a graça de poder escolher pessoalmente a árvore em que seria enforcado. (Embora procurasse com afinco, não conseguiu encontrar nenhuma árvore adequada.)”
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode ser bastante inocente, como um ato de condensação proveniente da impaciência que revela um fator perturbador mais poderoso, como em: “’Isso condiz com a Anektode‘, escrevi certa vez em meu caderno de anotações. Naturalmente, queria dizer ‘Anekdote [anedota]’, e era a do cigano condenado à morte [Tode], que pediu a graça de poder escolher pessoalmente a árvore em que seria enforcado. (Embora procurasse com afinco, não conseguiu encontrar nenhuma árvore adequada.)” O lapso de escrita tem um fator perturbador, querer dizer ‘Anekdote [anedota]’ onde havia escrito Anektode certa vez em meu caderno de anotações, e era um cigano condenado à morte [Tode], que pediu a graça de poder escolher pessoalmente a árvore em que seria enforcado. (Embora procurasse com afinco, não conseguiu encontrar nenhuma árvore adequada.). O lapso de escrita se estrutura aqui por meio dos seus significados e sentidos que fazem uma entropia e uma outra neguentropia, ou seja, uma organização e uma outra reorganização na estrutura inconsciente do comportamento verbal do falante, trabalhando os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, ou seja, o ação de dizer e o efeito com a intenção na ação de dizer, os pressupostos e os subentendidos que são as informações implícitas e sugeridas no texto e as colocadas de forma não clara no texto, e o posto que é aquilo que está explícito no texto.
MATTANÓ
(19/10/2023)
“Terminei uma carta com estas palavras: ‘Herzlichste Grüsse an Ihre Frau Gemahlin und ihren Sohn.’ Quando ia colocando a folha no envelope, reparei no erro cometido na primeira letra de ‘ihren’ e o corrigi. Ao voltar para casa depois de minha última visita a esse casal, a dama que me acompanhava observou que o filho tinha uma semelhança notável com um amigo da família, e seguramente seria filho dele.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode denunciar traições entre casais colocando em evidência um filho com características notáveis com um amigo da família e não com o do marido de sua mãe.
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode denunciar traições entre casais colocando em evidência um filho com características notáveis com um amigo da família e não com o do marido de sua mãe. Isto em função do trabalho do inconsciente que tudo denuncia, querendo ou não, o inconsciente revela as coisas mais escondidas da nossa intimidade e privacidade, da nossa história de vida e do nosso comportamento, de como somos ingênuos e de como usamos isto para obter mais reforço e mantermos o nosso padrão comportamental, revelando uma consciência, identidade, afetividade, alienação e atividade para nossas necessidades e relações sociais.
MATTANÓ
(19/10/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode retratar apenas um engano ou erro por motivos
inconscientes mesquinhos como a inveja que produz o lapso de escrita com a carta com o endereço errado revelando a sua inveja em relação a sua nova casa que era grande.
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode retratar apenas um engano ou erro por motivos
inconscientes mesquinhos como a inveja que produz o lapso de escrita com a carta com o endereço errado revelando a sua inveja em relação a sua nova casa que era grande. O erro ocorre em função dos significados e sentidos que nova casa tinha para ela em relação à outra que era menor, gerando inveja num lapso de escrita através do endereço errado numa carta.
MATTANÓ
(19/10/2023)
A.A. Brill:
Um paciente enviou ao Dr. Brill um texto em que se empenhava em atribuir seu nervosismo a suas preocupações e inquietações com seus negócios durante uma crise do algodão: ‘Todos os meus problemas se devem a essa maldita onda de frio [frigid wave]; não existem nem mesmo sementes.’ (Por ‘wave‘, naturalmente, ele pretendia referir-se a uma onda, uma tendência do mercado financeiro.) Na realidade, porém, o que escreveu não foi ‘onda’, mas sim ‘mulher’ [frigid wife]. No fundo de seu coração ele abrigava ressentimentos contra a mulher por sua frieza conjugal e por não lhe ter dado filhos, e não estava longe de reconhecer que sua vida de abstinência forçada desempenhava um grande papel na causação de seus sofrimentos.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode denunciar preocupações e inquietações com negócios e por outro lado, com sua própria mulher, como vemos a seguir: ¨Todos os meus problemas se devem a essa maldita onda de frio [frigid wave]; não existem nem mesmo sementes.’ (Por ‘wave‘, naturalmente, ele pretendia referir-se a uma onda, uma tendência do mercado financeiro.) Na realidade, porém, o que escreveu não foi ‘onda’, mas sim ‘mulher’ [frigid wife]. No fundo de seu coração ele abrigava ressentimentos contra a mulher por sua frieza conjugal e por não lhe ter dado filhos, e não estava longe de reconhecer que sua vida de abstinência forçada desempenhava um grande papel na causação de seus sofrimentos.”
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode denunciar preocupações e inquietações com negócios e por outro lado, com sua própria mulher, como vemos a seguir: ¨Todos os meus problemas se devem a essa maldita onda de frio [frigid wave]; não existem nem mesmo sementes.’ (Por ‘wave‘, naturalmente, ele pretendia referir-se a uma onda, uma tendência do mercado financeiro.) Na realidade, porém, o que escreveu não foi ‘onda’, mas sim ‘mulher’ [frigid wife]. No fundo de seu coração ele abrigava ressentimentos contra a mulher por sua frieza conjugal e por não lhe ter dado filhos, e não estava longe de reconhecer que sua vida de abstinência forçada desempenhava um grande papel na causação de seus sofrimentos.” O lapso de escrita se relaciona intimamente com a cultura e a língua da sua comunidade, família, cidade, estado ou nação, tornando-se multiculturalista e construtivista.
MATTANÓ
(19/10/2023)
A TEORIA SOBRE A ANDROPAUSA, A MENOPAUSA E O RECALCADO SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó especula que o recalcado na andropausa e na menopausa refere-se ao período anterior a puberdade, ao período de latência, onde as funções sexuais entram em declínio, permitindo uma fixação e uma resistência que constrói um experiência de trauma da fraternidade, privando o amor sexual para fortalecer o amor gregário e o amor a sabedoria ou ao conhecimento, que estabelecem relações com o metabolismo, a imunidade, a alimentação, a homeostase, os ciclos circadianos, a massa corporal e a glicose sanguínea, e até a consciência. O metabolismo e a imunidade podem aumentar ou diminuir com a andropausa e com a menopausa, assim como a homeostase e os ciclos circadianos, e até a consciência podem aumentarem ou diminuírem, inclusive a sua funcionalidade comportamental fisiológica e morfológica em decorrência das alterações comportamentais, mudanças de comportamento, fisiológicas, como alterações ou mudanças hormonais, e morfológicas, mudanças na forma do organismo como por exemplo no pênis ativo sexualmente para o pênis inativo sexualmente, oriundas da andropausa e da menopausa.
MATTANÓ
(20/10/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 20 DE OUTUBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL:
¨Não existirão mais Santos depois de você e sua família, o mundo conhecerá e poderá entrar num período de Reinado de Paz, onde Eu, a Rainha do Amor, a Virgem Maria, não mais estará neste mundo, mas o meu Amor no meu lugar que também me representará aqui na Terra, e as almas não serão mais condenadas se aceitarem o Reino de Paz que anuncio.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 20 de outubro de 2023.
MATTANÓ
(20/10/2023)
PSICOLOGIA DO JUDICIÁRIO MITOLÓGICA (2023):
Mattanó aponta que o papel de reconhecer e selecionar a gravidade e o potencial de periculosidade do criminoso, delinquente ou infrator deveria caber a um órgão específico com profissionais com formação técnica para ouvir, examinar e diagnosticar cada caso individualmente que lhes indicassem os profissionais da saúde, da assistência social e da religiosidade que entram em contato com estes casos com bastante frequência em seus ambientes de trabalho e acabam ficando a exposição da criminalidade e do perigo de retaliação por parte do denunciado.
MATTANÓ
(20/10/2023)
O PAPEL DAS GLÂNDULAS NA PSIQUÊ SEGUNDO MATTANÓ (2023):
Mattanó aponta que o papel das glândulas na psique e no recalcado é o de aumentar ou de diminuir a resposta do organismo a estimulação ambiental através da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica em determinado contexto que desencadeia respostas glandulares até que haja uma homeostase corporal, ou comportamental, fisiológica e morfológica no mesmo organismo, e haja deslocamento da percepção do funcionamento glandular corporal.
MATTANÓ
(20/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Determinados grupos e organizações como a seleção brasileira de futebol que demonstra suas intenções comportamentais e psicológicas através de orações antes das partidas de futebol, ou seja, através de ritos que incluem o holocausto e o sacrifício do Amor para que então o jogo de futebol torne-se efeito e comportamento exibido de um holocausto, entre tantos outros já ocorridos e que continuam a acontecer, ou mesmo de tentativas de holocaustos, podemos encarar o holocausto como homicídio, tortura, sequestro, cárcere e maus-tratos, assim como também acontece na arte, na televisão, na novela, na música, no cinema, na igreja, na Santa Missa, pois o Segredo de Medjugorje sobre a crucificação do Amor ou o holocausto do Amor não é imperativo, ou seja, obrigatório, mas depende de ser aceito por Deus através de orações e preces, assim como ele pode ser cancelado por meio de orações e preces, que são o meu desejo, a minha escolha, e a minha vontade! Eu já testemunhei a Cruz Azul desse Segredo no qual eu ouvi uma Voz dizendo que eu não seria mais crucificado, pois eu já havia sido crucificado e naquele momento com a Cruz Azul eu estava sendo descido da Cruz, da Cruz Azul, com minha mãe e minha avó materna, que também tinham cada uma sua própria Cruz Azul, naquele momento em Cambé, no Paraná, no Brasil. Portando podemos estar diante de criminosos que além de praticarem tentativas de homicídio e de chacinas, de estupro virtual, de lavagem cerebral, de tortura, de extorsão, vingança e de despersonalização, podem estar praticando rituais satânicos contra indivíduos que usam sua fé com boa fé e sem prejudicar os outros, a economia, a política, o trabalho, as comunicações, as famílias, as mulheres, as crianças, os doentes, os incapazes, os hospitalizados e a sociedade.
MATTANÓ
(21/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Mattanó especula se os alienígenas que conhecemos teoricamente, talvez também tenham o poder de se camuflarem em pedras e em tijolos de construções como muros de casas como os da minha residência onde ocorrem visões e sinais alienígenas que aparecem e desaparecem, inclusive de alienígenas, fenômenos acompanhados de comunicação telepática, de música telepática, de dor ou tortura e de casos de retroalimentação de pilhas e de baterias de mp3, mp4 phones de ouvidos, além de interferências no tráfego aéreo e no trânsito rodoviário e urbano, nos veículos de comunicação de massa e de comunicação dirigida como o telefone, e na saúde-mental e física de um número bastante grande de vítimas deste tipo de intoxicação por contaminação a radiação alienígena, esse comportamento de camuflagem em pedras e tijolos de muros pode indicar que eles podem mudar de forma, energia e matéria de mais formas e não somente ficando como seres de luz, insetóides, em forma de nuvens ou invisíveis, mas também em forma de pedras e de tijolos em construções, revelando que podem existir naves alienígenas feitas de pedra ou de pedras e que podem ser comandadas pela interação do alienígena junto à nave de pedra, de maneira paranormal e inteligente.
MATTANÓ
(21/10/2023)
(15) Conta o Dr. R. Wagner (1911) a seu próprio respeito:
“Ao reler um velho caderno de apontamentos, percebi que, na pressa de fazer as anotações, eu cometera um pequeno lapso. Em vez de ‘Epithel [epitélio]’, havia escrito ‘Edithel‘. Acentuando a primeira sílaba, tem-se o diminutivo de um nome de mulher. A análise retrospectiva
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode ser fruto de uma atração inconsciente por uma mulher em algum momento determinado de sua vida e que tem a ver como produtor do lapso de escrita.
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode ser fruto de uma atração inconsciente por uma mulher em algum momento determinado de sua vida e que tem a ver como produtor do lapso de escrita, em função do seu significado e do seu sentido para o codificador do lapso de escrita, que o faz também pela troca de uma letra da palavra, onde em vez de ‘Epithel [epitélio]’, havia escrito ‘Edithel‘. Contudo ocorrem também os eventos da equivalência de estímulos, a reflexividade, a simetria e a transitividade que produz o novo e o absurdo, inclusive sentimentalmente através das suas escolhas. Podemos dizer que o lapso de escrita ocorre também em função do multiculturalismo construtivista que tece diferentes tipos de ¨fios¨ de informação para criar com sua própria voz genética oriunda do cruzamento genético entre gerações e gerações de diversas culturas, raças e etnias o seu próprio tecido, um tapete mágico que acolhe a todos com sua magia discreta, a linguagem, e soluciona o problema da falta de Amor e de repertório comportamental para lidar com a realidade que conflita com o prazer instintivo e hedonista, mantendo o Homo Sapiens equilibrado, sem pender para a loucura e para a criminalidade de qualquer um destes dois lados que o ajudam em sua socialização, a qual trabalha como operador de máquinas e de sistemas, de organizações, de instituições e de uma burocracia através de modelos, até a crise final onde o lapso de escrita deriva-se da degeneração orgânica e mental do idoso, o que nos impede de descobrir a trama inconsciente, mas não impede de conhecermos a trama final onde o idoso pode começar se comportando com generosidade e ir passando a se comportar com demência de forma degenerativa e progressiva até a sua crise final, e a sua morte. Podemos anotar no que o idoso costuma ser generoso e conversar com ele normalmente, sem tentar manipular o seu inconsciente, pois trata-se de crime contra a sua saúde-mental e física, e valorizá-lo, e da mesma forma podemos anotar no que o idoso começa a ser demente e degenerativo e se ele concordar e estiver bem, com saúde e consciente poderemos conversar com ele, também sem manipular o seu inconsciente, pois se trata de crime, e poderemos valorizá-lo sem manipulá-lo, pois o idoso costuma ser inteligente e rico comportamentalmente, porém limitado pela idade e pelo que ela lhe impõe, por isso uma boa prosa pode bastar.
MATTANÓ
(21/10/2023)
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA PSICOLOGIA E DA PSICANÁLISE (2023):
Em minha história de vida encontro vários pontos de contradição que produzem angústia e sofrimento mental e um deles se refere à prática abusiva de poder e de dominação de determinados cientistas e psicólogos sobre seus animais experimentais, até mesmo quando se trata de homens, mulheres, crianças, idosos e idosas e doentes, inclusive de internados, utilizando-os como objeto de pesquisas científicas que tem a finalidade de agravar a angústia e o sofrimento desses animais experimentais e de suas famílias e comunidades, servindo a autoridades que se interessam somente no sucesso e no poder, na desigualdade social, pois tratam esses animais experimentais como objetos inescrupulosos, violentos, obscenos e perigosos sem considerar que estão frente a frente com ¨espelhos¨ vendo a própria imagem, ou seja, estão diante de cientistas e de psicólogos observando seu próprio comportamento e sua psique, suas relações sociais e que estão sob contingências de tortura, lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro, estupro coletivo, estupro virtual e estupro virtual coletivo, tentativas de homicídio e de chacinas, espancamento e de queimaduras, de violência e de despersonalização, de roubo e de tentativas de roubo, e de sequestro e de tentativas de sequestros, além de maus-tratos, cárcere privado, privação sensorial e da liberdade, satanismo e rituais satânicos, organização criminosa, tráfico, terror e corrupção, diante de tantas contingências aversivas e adversas é muito difícil não apresentar transtornos mentais e problemas de saúde que aumentam o ódio e a intolerância daqueles que já se orientavam por estas regras e contingências comportamentais para responder aos estímulos provenientes desses animais experimentais. A solução se encontra na Justiça e nos recursos da Teoria da Abundância de Mattanó que ensinam que o sujeito experimental ou animal experimental não é o que ele pensa, ou seja, seus significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, vida onírica, argumentos, vida anímica, processos da alfabetização e da linguagem, fantasias, arquétipos, inconscientes, modelos, literalidade, razões e controle, análises e interpretações, mas sim, sua consciência que se movimenta através do tempo e da eternidade, e da atenção e da intenção, produzindo e se mantendo por meio da liberdade para viver e para se ensinar a viver como uma Hóstia Viva que age milagrosamente ou uma célula que cresce e vive se adaptando ao seu meio naturalmente gerando um corpo e uma forma de vida, que terá uma forma de consciência e assim, uma homeostase e um equilíbrio corporal entre prazer e realidade, mantendo-o consciente e em movimento.
MATTANÓ
(22/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Todo ser vivo que canta acaba descobrindo que ama o canto e a voz de seus pais, ou seja, de seu pai e de sua mãe, e que estas relações se ampliam, se estendendo para toda a família e agregados, chegando aos amigos. Este amor se camufla ou se esconde, se misturando, como água e tinta nanquim, no amor pela voz dos artistas que temos a disposição nos mass mídias e nos shows e festas, ou outras formas de apresentação e reprodução. Já o canto e a voz dos animais e dos alienígenas não se misturam tão facilmente a do Homo Sapiens, elas apenas se condensam transmutando-se e gerando significado e sentido linguístico, com o qual desenvolvemos as traduções e interpretações.
MATTANÓ
(22/10/2023)
Mattanó aponta que S (estímulo) é evento diferente de realidade psíquica ou de mundo encoberto, consciência e inconsciente, pois o S (estímulo) não faz parte do organismo, enquanto que a realidade psíquica, o mundo encoberto, a consciência e o inconsciente pertencem ao organismo, então relações do tipo pulsão auditiva ou de voyeurismo perdem o sentido, pois o S (estímulo) que as produzem não pertence mais ao organismo do indivíduo, inclusive relações de lavagem cerebral, extorsão virtual, vingança virtual, estupro virtual, estupro coletivo virtual e despersonalização terminam de fazer significado e sentido, na medida em que o S (estímulo) não pertence mais ao organismo e a sua realidade psíquica, mundo encoberto, consciência e inconsciente, mas ao meio ambiente.
MATTANÓ
(22/10/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 25 DE OUTUBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL:
¨Você vai cantar.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de outubro de 2023.
MATTANÓ
(28/10/2023)
2a MENSAGEM DE JESUS CRISTO PARA O SEU AMOR SOBRE A MORTE EM 28 DE OUTUBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 07H15:
¨Seus amigos são sua Família.¨
CONTEXTO
Mensagem recebida quando pensava na morte da minha amiga que cometeu crimes e se chamava Marcia Regina Rubin e faleceu ainda este ano na penitenciária estadual de Londrina onde estão presos outros amigos meus que também cometeram crimes e que estão pagando por isto.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 28 de outubro de 2023.
MATTANÓ
(28/10/2023)
A TEORIA DO MAPA COGNITIVO E A REALIDADE (2023):
Mattanó aponta que na Teoria do Mapa Cognitivo a realidade muda e sofre alterações conforme mudamos os estímulos e o contexto, pois diferentes codificadores produzem diferentes códigos, diferentes mensagens e diferentes decodificadores produzem diferentes maneiras de decodificar os códigos e as mensagens que governam ou modelam o comportamento, pois o estímulo é diferente da realidade psíquica, ou seja, também produz diferentes realidades psíquicas e diferentes caminhos cognitivos transformando em única cada experiência e vivência entre estímulo – resposta – consequência, ou codificador – mensagem – decodificador.
MATTANÓ
(28/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A insanidade é a psicologia do universo, pois ele transmite um sentimento de loucura e de insanidade diante dos seus poderes.
Os poderes do universo nunca serão plenamente conhecidos, pois dependem de seus mundos que ficam cada vez mais distantes conforme eles evoluem, cada mundo é uma realidade única e pessoal.
A realidade pode ser construída a partir de elementos da percepção, da consciência, do meio ambiente, da adaptação, do inconsciente, do subconsciente e da história de vida de cada ser vivo.
A loucura pode ser construída a partir dos elementos da percepção, da consciência, do comportamento, do inconsciente, do subconsciente, do prazer, dos instintos, do meio ambiente, da adaptação e da história de vida do indivíduo,
O Homo Sapiens é razão direta deste universo e de suas leis.
Para se conhecer plenamente o Homo Sapiens temos que ter domínio absoluto sobre as leis da Física e do universo.
Eventualmente também teremos que descobrir as leis da Física para outros universos e realidades, como o Paraíso, o Purgatório e o Inferno e até outras dimensões.
Precisamos criar e desenvolver leis da Física para as religiões e para a espiritualidade do Homo Sapiens em suas relações com o universo e o mundo.
As leis dos sonhos são niilismo, condensamento e deslocamento.
O niilismo é justamente a ausência de significado e de sentido, é o nada.
O condensamento trata-se de um núcleo com significado e sentido, é uma informação, um argumento.
O deslocamento, é pois, o trânsito do núcleo A para o núcleo B e assim por diante no inconsciente durante os sonhos.
Na equivalência de estímulos entre três estímulos a transitividade só ocorre uma vez.
A transitividade não se trata apenas de um evento comportamental, mas também fisiológico e morfológico, isto é, adaptativo, seletivo, competitivo e evolutivo.
MATTANÓ
(30/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O maior tesouro da África é o seu povo, é a sua gente, que se espalhou pelo mundo de forma violenta para levar sua riqueza, o trabalho.
A África é o berço do trabalho neste mundo.
O maior tesouro que a África tem em seu poder trata-se do trabalho e da vida animal e da sua gente.
A maior injustiça praticada contra o povo africano é dizer que eles tem que serem lembrados pela exploração da escravidão e do trabalho escravo, para mim podemos mudar esse entendimento para a promoção de uma das fases do trabalho na Humanidade, para o seu desenvolvimento e das civilizações.
A África é o berço da economia e das riquezas.
A África é o berço do capital e da Democracia quando se trata de discussão de direitos e deveres, de igualdade e de liberdade.
A África é o berço do som e da música neste mundo.
A África é o berço das culturas e das artes, é o berço das danças.
A África é o berço das religiões e da fé, da espiritualidade e da crença na vida após a morte.
A África é o berço das famílias e da vida doméstica.
A África é o berço da vida social e comunitária.
A África é o berço das tecnologias e dos instrumentos humanos.
A África é o berço das residências e das moradias.
A África é o berço das cidades e das nações.
A África é o berço dos depósitos de lixo e de detritos.
A África é o berço das viagens e das jornadas, dos caminhos e do caminho de Deus.
A África é o berço das explorações e das aventuras.
A África é o berço do abuso e da discriminação racial, da ignorância humana.
A África tem que ser mais do que vida selvagem, primitiva e racista, escravagista ou terrorista, tem que ser igual a qualquer outro Homo Sapiens ou ser vivo deste mundo.
A África tem que ser liberdade, justiça, investimentos, paz, Amor e Misericórdia, igualdade, direitos humanos, cidadania, tem quer a bênção de Deus sobre suas águas, animais e pássaros, tesouros, gente e terras, para que seja respeitada e amada por todos sem discriminação alguma e de qualquer natureza, pois Deus Ama a África!
MATTANÓ
(30/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Você acumula riquezas gastando menos do que recebe, ou seja, poupando e dispondo de uma carteira.
A carteira é justamente o conceito em Economia que significa o local físico onde você guarda suas riquezas móveis que você poupou ao longo de um determinado período de sua vida econômica.
A carteira funciona como um dispositivo móvel que te acompanha ao longo de sua vida econômica.
A vida econômica é tudo o que você viveu, poupou e gastou e até se endividou e pagou ao longo de um período de atividade ou saúde econômica.
Saúde econômica se refere a ser bom pagador e inteligente economicamente, buscar e saber lidar com suas economias e por exemplo, atrair bons salários para você, para sua família e para suas comunidades, de modo que você estimule otimizar o processo de geração e acúmulo de riquezas para depois saber distribuí-las sem desperdícios.
MATTANÓ
(30/10/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
A Sagrada Escritura só se tornou um livro definitivo por volta de 1200 d.C. quando os evangelhos e os livros bíblicos se tornaram significativos e cheios de sentidos para a igreja que os preservou definitivamente.
Podemos dizer que a Bíblia só foi terminada quando ela se tornou significativa e cheia de sentido para a igreja e para a evangelização dos seus fiéis, foi aí que ela foi concluída.
Se existiram influências políticas e de autoridades sobre os textos bíblicos, até que ponto elas se perderam no tempo? Até que ela fosse termina? Será que isso determinou a sua conclusão por volta do ano 1200 d.C.?
Mas a Bíblia não é um livro político, antropológico ou sociológico, ela trata do sobrenatural, da revelação divina e da Palavra de Deus, da vida e do dia-a-dia, da educação que impõe limites para tudo através de um Deus e de sua Palavra.
A Bíblia prepara a terra para a semeadura da vida para que cuidemos de nossas terras, de nossas famílias, de nossas casas, de nossas vidas e de nossos investimentos, de nossa educação e evangelização com Amor e Misericórdia, para que alcancemos a Vida Eterna com os Santos e Santas ao lado de Deus no Paraíso.
MATTANÓ
(30/10/2023)
A TEORIA DO MAPA COGNITIVO DE MATTANÓ (2023):
Osny Mattanó Júnior em sua Teoria do Mapa Cognitivo acredita que o comportamento especulativo, hipotético-dedutivo, esperançoso, planejador, articulador do Homo Sapiens tem espaço no mapa cognitivo e nos caminhos cognitivos, mesmo que nunca tenham sido especulados, imaginados, formulados, sonhados ou construídos subjetivamente por meio das hipóteses e deduções que os adolescentes desenvolvem e aprendem na puberdade, na fase social de suas vidas, afirmando que a socialização tem e deixa marcas, caminhos cognitivos que formam o nosso mapa cognitivo, pois todos estes eventos estão intimamente relacionados, sem nos esquecermos que nessa fase da vida as crianças entram na adolescência, na puberdade e na fase genital freudiana onde vive sua maturidade sexual, e encontra-se sexualmente reprodutivo, adquirindo após os 14 anos de idade a malícia, com a qual ganha a libido oriunda da puberdade como parte de suas transformações corporais, comportamentais e psicológicas, inclusive sociais e familiares, é pois com a malícia que o adolescente adquire o comportamento de antecipar as consequências de seus comportamentos, sobretudo aqueles que tem maior probabilidades de prejudica-lo e aos membros de suas comunidades, que podem ser agora, subjetivas e institucionais, burocráticas, assim o comportamento especulativo, hipotético-dedutivo, esperançoso, planejador, articulador, construído subjetivamente ou abstratamente, do Homo Sapiens tem espaço no mapa cognitivo e nos caminhos cognitivos do mesmo Homo Sapiens quando este passa a dar significado e sentido para eles.
MATTANÓ
(31/10/2023)
3a MENSAGEM DE JESUS CRISTO PARA O SEU AMOR SOBRE A MORTE EM 02 DE NOVEMBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 04H12:
¨Dinheiro é a carne do mundo, corrompe e mata.¨
COMENTÁRIOS
É por causa do dinheiro que estamos tendo maiores problemas com a invasão alienígena, o voyeurismo e outras guerras como o tráfico, a fome, a miséria e a pobreza, a violência, a desigualdade social, o ódio e a intolerância e o racismo, a discriminação e a exclusão social. Os aliens estão certos de causarem violência, ódio e intolerância, guerras e crimes, roubos e furtos, abduções e homicídios neste mundo porque não compartilhamos o nosso dinheiro com eles? E os outros seres vivos também têm este direito? Ou somos nós quem devemos saber educar, trabalhar, poupar, gerar e acumular riquezas para depois saber distribuí-las com inteligência e conhecimento técnico, com investimentos?! O dinheiro não é o problema mas sim o seu significado e o seu sentido para cada Homo Sapiens e para cada sociedade, família, empresa, organização, instituição, nação e para o nosso mundo. Enquanto o dinheiro estiver associado à corrupção, violência e guerras, crimes, roubos e loucuras ele continuará matando. O dinheiro pode ser compreendido como uma estrutura bio-psico-social e econômica que pertence a cada indivíduo civilizado, num mundo civilizado, que é seletivo, compete e evolui naturalmente, podendo até mesmo depender de estruturas do SNC, Sistema Nervoso Central, para existir, como os neurônios e suas sinapses, revelando que o dinheiro possui mecanismos de adaptação comportamental, fisiológica e morfológica em cada um de nós Homo Sapiens, e estes mecanismos não existem em outros seres vivos deste mundo. Alguns desses mecanismos são a linguagem, o racionalidade, a consciência, a escrita, o inconsciente, a alfabetização, o subconsciente, a argumentação, a simbologia e os símbolos, os arquétipos, a dramaturgia, as artes, a musicalidade, o trabalho e a economia, a comunicação, a família, a afetividade, a escola, a religião, a justiça, o transporte, os jogos, as competições, a globalização, os direitos humanos e a cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de novembro de 2023.
MATTANÓ
(02/11/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Sigmund Freud substituiu o ¨bezerro de ouro¨ dos cultos e ritos pelo psicanalista que ficava na escuta trabalhando o amor transferencial do seu paciente.
O ¨bezerro de ouro¨ foi um dos primeiros objetos de amor transferencial da igreja, enquanto que o da psicanálise foi Sigmund Freud.
Para a psicanálise o amor transferencial começa na dualidade mãe-filho e depois segue para o pai e os outros membros da família, até alcançar os demais relacionamentos.
O amor transferencial da criança sofre uma amnésia em seu conteúdo informativo quando ocorre o recalque na época do complexo de Édipo, que se fixa a identidade sexual da criança.
O amor transferencial torna-se genital e adulto com a puberdade e a vida sexual ativa do indivíduo que o leva a substituir o amor transferencial e delirante pelo amor genital e adulto, real.
Sigmund Freud, porém, continuou sendo o objeto de amor genital e agora também transferencial de cada pessoa que não tem uma personalidade genital.
No amor genital a transferência é um meio de tentar resgatar os laços afetivos e comportamentais com o seu amor edipiano que pode ter sido mal elaborado.
O amor edipiano mal resolvido implica num amor genital inseguro e mal elaborado, por vezes delirante e transferencial devido seu caráter edipiano.
MATTANÓ
(03/11/2023)
(16)Da Dra. von Hug-Hellmuth (1912):
“Um médico receitou a uma paciente ‘Leviticowasser [água levítica]’, em vez de “Levicowasser’. Esse erro, que deu a um farmacêutico uma bela oportunidade para tecer comentários desfavoráveis, pode facilmente ser encarado de maneira mais benévola quando se buscam suas possíveis motivações do inconsciente, e quando se está disposto a conceder-lhes certa plausibilidade - ainda que sejam apenas conjecturas subjetivas de alguém que não conhece o médico de perto. A despeito de recriminar seus pacientes numa linguagem um tanto dura por seus hábitos alimentares pouco racionais - de fazer-lhes sermões [‘die Leviten Lesen‘], por assim dizer -, esse médico gozava de grande popularidade, de modo que sua sala de espera ficava lotada antes e durante os horários de consulta; e isso justificava seu desejo de que os pacientes já atendidos se vestissem o mais depressa possível - ‘vite, vite‘ [‘rápido, rápido’, em francês]. Se bem me lembro, sua mulher era francesa de nascimento, o que confere certo apoio a minha hipótese aparentemente muito ousada de que ele usasse justamente o francês em seu desejo de que os pacientes tivessem maior agilidade. Aliás, é hábito de muitas pessoas recorrerem a palavras estrangeiras para expressar esses desejos: meu próprio pai nos apressava em nossos passeios, quando crianças, exclamando ‘avanti gioventú‘ [‘avante, juventude’, em italiano] ou ‘marchez au pas‘ [‘em frente, marche’, em francês]; já um médico muito idoso com quem estive em tratamento por uma afecção da garganta quando menina, costumava tentar inibir meus movimentos, que lhe pareciam rápidos demais, murmurando um tranqüilizante ‘piano, piano‘ [‘devagar, devagar’, em italiano]. Assim, parece-me muito plausível que também o outro médico tivesse o mesmo hábito e assim cometesse o lapso de escrita, usando ‘Leviticowasser‘ em vez de ‘Levicowasser‘.”
O mesmo texto contém outros exemplos extraídos de lembranças da juventude da autora (“frazösisch” em vez de “französisch” e um lapso na redação do nome “Karl”).
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o lapso de escrita pode ser decorrência de um hábito, de um hábito alimentar pouco racional, este lapso de escrita apareceu quando um médico receitou a uma paciente ‘Leviticowasser [água levítica]’, em vez de “Levicowasser’.
Mattanó aponta que o lapso de escrita pode ser decorrência de um hábito, de um hábito alimentar pouco racional, este lapso de escrita apareceu quando um médico receitou a uma paciente ‘Leviticowasser [água levítica]’, em vez de “Levicowasser’. O lapso de escrita resume certamente um hábito alimentar pouco racional, exibindo-se através de metáforas (significados) e metoníminas (sentidos) que reforçam os atos ilocucionários (força dos argumentos) e os atos perlocucionários (efeitos visados com os argumentos) através do que está posto (que é aquilo que está explícito no texto), em seu sistema de pressupostos (as informações implícitas e sugeridas no texto) e subentendidos (as informações colocadas de forma não clara no texto).
MATTANÓ
(03/11/2023)
“Quando era paciente de um sanatório (de doenças pulmonares), fiquei sabendo, para meu pesar, que a mesma doença que me forçara a buscar tratamento numa casa de saúde fora constatada num parente próximo. Numa carta a esse parente, recomendei-lhe que consultasse um especialista, um professor famoso com quem eu mesmo estava em tratamento e de cuja autoridade médica estava plenamente convencido, ao mesmo tempo que tinha todas as razões para me queixar de sua falta de cortesia: pouco tempo antes, o referido professor se recusara a lavrar-me um atestado que tinha grande importância para mim. Em sua resposta a minha carta, meu parente chamou-me a atenção para um lapso da pena que me divertiu muitíssimo, posto que reconheci sua causa de imediato. Em minha carta eu usara a seguinte frase: ‘… assim, eu o aconselho insultar sem demora o Professor X.’ É claro que pretendera escrever ‘consultar‘. Talvez eu deva assinalar que meus conhecimentos de latim e francês excluem a possibilidade de explicar isso como um erro devido à ignorância.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que um lapso de escrita cujo conteúdo é idêntico ao de um famoso chiste de mau gosto, mas do qual estava definitivamente excluída qualquer intenção de fazer piada foi construído assim: “Quando era paciente de um sanatório (de doenças pulmonares), fiquei sabendo, para meu pesar, que a mesma doença que me forçara a buscar tratamento numa casa de saúde fora constatada num parente próximo. Numa carta a esse parente, recomendei-lhe que consultasse um especialista, um professor famoso com quem eu mesmo estava em tratamento e de cuja autoridade médica estava plenamente convencido, ao mesmo tempo que tinha todas as razões para me queixar de sua falta de cortesia: pouco tempo antes, o referido professor se recusara a lavrar-me um atestado que tinha grande importância para mim. Em sua resposta a minha carta, meu parente chamou-me a atenção para um lapso da pena que me divertiu muitíssimo, posto que reconheci sua causa de imediato. Em minha carta eu usara a seguinte frase: ‘… assim, eu o aconselho insultar sem demora o Professor X.’ É claro que pretendera escrever ‘consultar‘. Talvez eu deva assinalar que meus conhecimentos de latim e francês excluem a possibilidade de explicar isso como um erro devido à ignorância.”
Mattanó aponta que um lapso de escrita cujo conteúdo é idêntico ao de um famoso chiste de mau gosto, mas do qual estava definitivamente excluída qualquer intenção de fazer piada foi construído assim: “Quando era paciente de um sanatório (de doenças pulmonares), fiquei sabendo, para meu pesar, que a mesma doença que me forçara a buscar tratamento numa casa de saúde fora constatada num parente próximo. Numa carta a esse parente, recomendei-lhe que consultasse um especialista, um professor famoso com quem eu mesmo estava em tratamento e de cuja autoridade médica estava plenamente convencido, ao mesmo tempo que tinha todas as razões para me queixar de sua falta de cortesia: pouco tempo antes, o referido professor se recusara a lavrar-me um atestado que tinha grande importância para mim. Em sua resposta a minha carta, meu parente chamou-me a atenção para um lapso da pena que me divertiu muitíssimo, posto que reconheci sua causa de imediato. Em minha carta eu usara a seguinte frase: ‘… assim, eu o aconselho insultar sem demora o Professor X.’ É claro que pretendera escrever ‘consultar‘. Talvez eu deva assinalar que meus conhecimentos de latim e francês excluem a possibilidade de explicar isso como um erro devido à ignorância.” Percebemos os significados e os sentidos desse lapso de escrita que reservam sem demora alguma um teor hostil e agressivo, de insulto, percebemos isto também nos atos ilocucionários (força dos argumentos) e os atos perlocucionários (efeitos visados com os argumentos) através do que está posto (que é aquilo que está explícito no texto), em seu sistema de pressupostos (as informações implícitas e sugeridas no texto) e subentendidos (as informações colocadas de forma não clara no texto).
MATTANÓ
(03/11/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que as omissões na redação podem ser avaliadas da mesma maneira que os
lapsos de escrita, como vemos num ¨ato falho histórico¨. Num dos artigos do acordo ajustado entre a Áustria e a Hungria no ano de 1867 sobre as obrigações financeiras de ambos os Estados, a palavra “efetivo” foi omitida da tradução húngara, e Dattner considera provável que a tendência inconsciente dos redatores do legislativo húngaro a concederem o mínimo possível de vantagens à Áustria tenha contribuído para essa omissão.
Mattanó aponta que as omissões na redação podem ser avaliadas da mesma maneira que os
lapsos de escrita, como vemos num ¨ato falho histórico¨. Num dos artigos do acordo ajustado entre a Áustria e a Hungria no ano de 1867 sobre as obrigações financeiras de ambos os Estados, a palavra “efetivo” foi omitida da tradução húngara, e Dattner considera provável que a tendência inconsciente dos redatores do legislativo húngaro a concederem o mínimo possível de vantagens à Áustria tenha contribuído para essa omissão. Ato falho histórico decorrente de uma omissão de uma palavra na redação de um acordo entre a Áustria e a Hungria em 1867 na tradução húngara, certamente para concederem o mínimo possível de vantagens à Áustria que tenha ocorrido tal omissão. Omissão que altera as metáforas (significados) e as metoníminas (sentidos) que reforçam os atos ilocucionários (força dos argumentos) e os atos perlocucionários (efeitos visados com os argumentos) através do que está posto (que é aquilo que está explícito no texto), em seu sistema de pressupostos (as informações implícitas e sugeridas no texto) e subentendidos (as informações colocadas de forma não clara no texto).
MATTANÓ
(03/11/2023)
Temos também todos os motivos para supor [1] que as repetições muito freqüentes de uma mesma palavra ao escrever ou copiar - as “perseverações” - não deixam de ter sentido. Se a pessoa que escreve repete uma palavra que já escreveu, talvez queira assinalar com isso que não lhe foi fácil livrar-se dela, que poderia ter dito algo mais nesse ponto, mas que o omitiu, ou coisa semelhante. A perseveração ao copiar parece substituir a exteriorização de um “eu também”. Tive em mãos extensos pareceres médico-legais que exibiam perseverações do copista em trechos particularmente importantes, as quais se poderiam interpretar como se ele, entediado com seu papel impessoal, introduzisse seu próprio comentário: “É exatamente o meu caso”, ou “o mesmo acontece conosco”.
Às vezes, também as distorções [1] no texto de telegramas podem ser entendidas como
erros de redação do telegrafista. Nas férias de verão recebi de meus editores um telegrama cujo texto era ininteligível. Dizia: “Vorräte erhalten, Einladung X. dringend.” [“Mantimentos recebidos, convite X urgente.”] A solução do enigma partiu do nome X. mencionado no telegrama. X. era o nome do autor de um livro para o qual eu devia escrever uma “Einleitung [introdução]”. Essa “Einleitung” é que se transformara em “Einladung [convite]”. Pude então lembrar-me de que, dias antes, eu enviara a meus editores um prefácio [Vorrede] para outro livro, cujo recebimento era assim confirmado. O texto correto provavelmente seria: “Vorrede erhalten, Einleitung X. dringend.” [Prefácio recebido, introdução X. urgente.’] Podemos supor que tenha sido vítima de uma elaboração pelo complexo de fome do telegrafista, na qual, aliás, as duas metades da frase ficaram numa concatenação mais estreita do que tencionara o remetente. A propósito, esse é um belo exemplo da “elaboração secundária” cuja ação podemos reconhecer na maioria dos sonhos.
A possibilidade de “erros de impressão tendenciosos” foi discutida por Herbert Silberer
(1922).
“Um erro de impressão político se encontra no número de März de 25 de abril deste ano. Uma carta vinda de Argirocastro reproduzia alguns comentários feitos por Zographos, o líder dos epirotas insurretos na Albânia (ou, caso se prefira, o presidente do Governo Independente do Epiro). Ela incluía a seguinte frase: ‘Creiam-me: um Epiro autônomo seria do mais profundo interesse para o Príncipe Wied. Nele, ele poderia apear-se [“sich stürzen”, erro de impressão em lugar de “sich stützen”, “apoiar-se”]’. Mesmo sem esse erro de impressão fatal, o príncipe da Albânia sem dúvida está bem ciente de que a aceitação do apoio [“Stütze”] oferecido pelos epirotas significaria sua queda [“Sturz”].”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica as distorções em texto de telegramas como erros de redação do telegrafista. Nas férias de verão recebi de meus editores um telegrama cujo texto era ininteligível. Dizia: “Vorräte erhalten, Einladung X. dringend.” [“Mantimentos recebidos, convite X urgente.”] A solução do enigma partiu do nome X. mencionado no telegrama. X. era o nome do autor de um livro para o qual eu devia escrever uma “Einleitung [introdução]”. Essa “Einleitung” é que se transformara em “Einladung [convite]”. Pude então lembrar-me de que, dias antes, eu enviara a meus editores um prefácio [Vorrede] para outro livro, cujo recebimento era assim confirmado. O texto correto provavelmente seria: “Vorrede erhalten, Einleitung X. dringend.” [Prefácio recebido, introdução X. urgente.’] Podemos supor que tenha sido vítima de uma elaboração pelo complexo de fome do telegrafista, na qual, aliás, as duas metades da frase ficaram numa concatenação mais estreita do que tencionara o remetente. A propósito, esse é um belo exemplo da “elaboração secundária” cuja ação podemos reconhecer na maioria dos sonhos.
Freud explica que os erros de impressão também tem sua natureza inconsciente e por vezes dispensam comentários como vemos no exemplo: através de uma carta vinda de Argirocastro: ‘Creiam-me: um Epiro autônomo seria do mais profundo interesse para o Príncipe Wied. Nele, ele poderia apear-se [“sich stürzen”, erro de impressão em lugar de “sich stützen”, “apoiar-se”]’. Mesmo sem esse erro de impressão fatal, o príncipe da Albânia sem dúvida está bem ciente de que a aceitação do apoio [“Stütze”] oferecido pelos epirotas significaria sua queda [“Sturz”].”
Mattanó aponta as distorções em texto de telegramas como erros de redação do telegrafista. Nas férias de verão recebi de meus editores um telegrama cujo texto era ininteligível. Dizia: “Vorräte erhalten, Einladung X. dringend.” [“Mantimentos recebidos, convite X urgente.”] A solução do enigma partiu do nome X. mencionado no telegrama. X. era o nome do autor de um livro para o qual eu devia escrever uma “Einleitung [introdução]”. Essa “Einleitung” é que se transformara em “Einladung [convite]”. Pude então lembrar-me de que, dias antes, eu enviara a meus editores um prefácio [Vorrede] para outro livro, cujo recebimento era assim confirmado. O texto correto provavelmente seria: “Vorrede erhalten, Einleitung X. dringend.” [Prefácio recebido, introdução X. urgente.’] Podemos supor que tenha sido vítima de uma elaboração pelo complexo de fome do telegrafista, na qual, aliás, as duas metades da frase ficaram numa concatenação mais estreita do que tencionara o remetente. A propósito, esse é um belo exemplo da “elaboração secundária” cuja ação podemos reconhecer na maioria dos sonhos. Aqui o inconsciente exibido é o do telegrafista com sua mensagem distorcida, com seu significado e seu sentido.
Mattanó aponta que os erros de impressão também tem sua natureza inconsciente e por vezes dispensam comentários como vemos no exemplo: através de uma carta vinda de Argirocastro: ‘Creiam-me: um Epiro autônomo seria do mais profundo interesse para o Príncipe Wied. Nele, ele poderia apear-se [“sich stürzen”, erro de impressão em lugar de “sich stützen”, “apoiar-se”]’. Mesmo sem esse erro de impressão fatal, o príncipe da Albânia sem dúvida está bem ciente de que a aceitação do apoio [“Stütze”] oferecido pelos epirotas significaria sua queda [“Sturz”].” Aqui o inconsciente expresso é o do responsável pela correção do texto para que ele seja impresso, de modo que mostre a sua mensagem particular e inconsciente através de seus significados e sentidos também distorcidos.
MATTANÓ
(03/11/2023)
É difícil evitar a suspeita de um erro de imprensa “político” ao se deparar com o seguinte erro “ortográfico” numa circular da célebre companhia editora (antes editora imperial e real) de Karl Prochaska, em Teschen:
“Por decisão das potências da Entente, que fixa a fronteira no Rio Olsa, não só a Silésia, mas também Teschen, foram divididas em duas partes, das quais uma zuviel à Polônia e outra à Tchecoslováquia.”
Certa vez, Theodor Fontane foi obrigado a se defender, de maneira divertida, de um erro de impressão demasiadamente carregado de sentido. Em 29 de março de 1860, escreveu a seu editor, Julius Springer:
“Prezado Senhor.
“Parece que estou destinado a não ver a realização de meus modestos desejos. Uma olhadela nas provas que estou anexando lhe esclarecerá o que quero dizer. Além disso, enviaram-me um único jogo de provas, apesar de eu precisar de dois, pelas razões já fornecidas antes. E meu pedido de que a primeira via me fosse devolvida para nova revisão - com especial cuidado pelas palavras e frases em inglês - não foi atendido. Isso me é muito importante. Por exemplo, na página 27 das provas atuais, uma cena entre John Knox e a Rainha contém as palavras: ‘worauf Maria aasrief.’ Diante de um erro tão fulminante, seria um alívio saber que ele realmente foi eliminado. O lamentável ‘aas‘ em vez de ‘aus‘ torna-se ainda pior por não haver dúvida de que ela (a rainha) há de tê-lo chamado assim em seu íntimo.
“Atenciosamente,Theodor Fontane.”
Wundt (1900, 374) dá uma explicação [1] digna de nota para o fato, facilmente confirmável de que é mais fácil cometermos lapsos de escrita do que lapsos da fala. “No curso da fala normal, a função inibidora da vontade está continuamente voltada para harmonizar o curso das representações com os movimentos articulatórios. Se o movimento expressivo que acompanha as representações é retardado por causas mecânicas, como acontece ao escrever (…), torna-se particularmente fácil o surgimento de tais antecipações”.
A observação das condições em que ocorrem os lapsos de leitura dá margem a uma dúvida que não quero deixar de mencionar, porque, no meu entender, ela pode tornar-se o ponto de partida de uma investigação frutífera. É do conhecimento de todos que, freqüentemente, ao ler em voz alta, a atenção do leitor se afasta do texto e se volta para seus próprios pensamentos. Em decorrência desse desvio de sua atenção, ele é quase sempre incapaz, se interrompido e interrogado, de dizer o que leu. Portanto, estava lendo como que automaticamente, embora quase sempre de maneira correta. Não creio que, nessas condições, os lapsos de leitura se multipliquem acentuadamente. De fato, há toda uma série de funções que, segundo estamos acostumados a supor, são desempenhadas com maior exatidão quando executadas automaticamente - isto é, quase sem nenhuma atenção consciente. Daí parece decorrer que o fator da atenção dos lapsos da fala, da leitura e da escrita deve ser determinado de maneira diferente daquela descrita por Wundt (ausência ou redução da atenção). Os exemplos que submetemos à análise realmente não nos autorizam a supor que tenha havido uma redução quantitativa da atenção; encontramos algo que talvez não seja exatamente a mesma coisa: uma perturbação da atenção por um pensamento que se impõe e demanda consideração.
Entre os “lapsos da escrita” e o “esquecimento” [1] podemos inserir o caso da pessoa que esquece de apor sua assinatura. Um cheque não assinado é o mesmo que um cheque esquecido. No tocante ao sentido de tal esquecimento, citarei um techo de romance que chamou a atenção do Dr. Hanns Sachs:
“Um exemplo muito instrutivo e transparente da segurança com que os escritores sabem empregar o mecanismo dos atos falhos e dos atos sintomáticos no sentido psicanalítico está contido no romance The Island Pharisees, de John Galsworthy. A trama gira em torno das oscilações de um rapaz da classe média abastada entre sua profunda sensibilidade social e as atitudes convencionais de sua classe. O capítulo XXVI retrata a maneira com que ele reage à carta de um jovem vagabundo a quem, movido por sua concepção original da vida, ele havia socorrido em algumas ocasiões. A carta não contém nenhum pedido direto de dinheiro, mas sim a descrição de um estado de grande necessidade que não pode ter outro sentido. O destinatário inicialmente rejeita a idéia de jogar seu dinheiro fora num caso incorrigível, em vez de utilizá-lo para apoiar obras de caridade. ‘Estender a mão, dar um pouco de si mesmo, fazer um gesto de camaradagem ao próximo, independentemente de qualquer reivindicação, apenas por ele estar mal de vida, ora, que absurdo sentimental! Há que traçar um limite em algum lugar! Mas, enquanto murmurava para si mesmo essas conclusões, ouviu o protesto de sua sinceridade: ‘Tratante! Você só quer é conservar seu dinheiro, isso é tudo!’
“Escreveu então uma carta amistosa que terminava com estas palavras: ‘Estou anexando um cheque. Cordialmente, Richard Shelton.’
“’Antes que preenchesse o cheque, uma mariposa voando ao redor da vela distraiu sua atenção; ele a capturou, libertou-a do lado de fora e, nesse meio tempo, esqueceu que o cheque não fora incluído na carta.’ E ela foi despachada exatamente como estava.
“Entretanto, esse esquecimento tem uma motivação ainda mais sutil do que a irrupção da tendência egoísta aparentemente superada de poupar-se aquela despesa.
“Na quinta de seus futuros sogros, rodeado por sua noiva e mais os familiares e convidados dela, Shelton sente-se isolado; seu ato falho indica que ele anseia por seu protegido, que, por seu passado e sua concepção de vida, contrasta diametralmente com o grupo irrepreensível que o cerca, uniformemente estampado com o selo de uma única e mesma convenção. E, de fato, dias depois, já não podendo manter-se onde estava sem receber ajuda, chega o vagabundo para pedir esclarecimentos sobre as razões da ausência do cheque prometido.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o fator da atenção dos lapsos da fala, da leitura e da escrita deve ser determinado como uma perturbação da atenção por um pensamento que se impõe e demanda consideração.
Entre os “lapsos da escrita” e o “esquecimento” podemos inserir o caso da pessoa que esquece de apor sua assinatura. Um cheque não assinado é o mesmo que um cheque esquecido. No tocante ao sentido de tal esquecimento, citarei um techo de romance que chamou a atenção do Dr. Hanns Sachs:
“Um exemplo muito instrutivo e transparente da segurança com que os escritores sabem empregar o mecanismo dos atos falhos e dos atos sintomáticos no sentido psicanalítico está contido no romance The Island Pharisees, de John Galsworthy. A trama gira em torno das oscilações de um rapaz da classe média abastada entre sua profunda sensibilidade social e as atitudes convencionais de sua classe. O capítulo XXVI retrata a maneira com que ele reage à carta de um jovem vagabundo a quem, movido por sua concepção original da vida, ele havia socorrido em algumas ocasiões. A carta não contém nenhum pedido direto de dinheiro, mas sim a descrição de um estado de grande necessidade que não pode ter outro sentido. O destinatário inicialmente rejeita a idéia de jogar seu dinheiro fora num caso incorrigível, em vez de utilizá-lo para apoiar obras de caridade. ‘Estender a mão, dar um pouco de si mesmo, fazer um gesto de camaradagem ao próximo, independentemente de qualquer reivindicação, apenas por ele estar mal de vida, ora, que absurdo sentimental! Há que traçar um limite em algum lugar! Mas, enquanto murmurava para si mesmo essas conclusões, ouviu o protesto de sua sinceridade: ‘Tratante! Você só quer é conservar seu dinheiro, isso é tudo!’
“Escreveu então uma carta amistosa que terminava com estas palavras: ‘Estou anexando um cheque. Cordialmente, Richard Shelton.’
“’Antes que preenchesse o cheque, uma mariposa voando ao redor da vela distraiu sua atenção; ele a capturou, libertou-a do lado de fora e, nesse meio tempo, esqueceu que o cheque não fora incluído na carta.’ E ela foi despachada exatamente como estava.
“Entretanto, esse esquecimento tem uma motivação ainda mais sutil do que a irrupção da tendência egoísta aparentemente superada de poupar-se aquela despesa.
“Na quinta de seus futuros sogros, rodeado por sua noiva e mais os familiares e convidados dela, Shelton sente-se isolado; seu ato falho indica que ele anseia por seu protegido, que, por seu passado e sua concepção de vida, contrasta diametralmente com o grupo irrepreensível que o cerca, uniformemente estampado com o selo de uma única e mesma convenção. E, de fato, dias depois, já não podendo manter-se onde estava sem receber ajuda, chega o vagabundo para pedir esclarecimentos sobre as razões da ausência do cheque prometido.”
Mattanó aponta que o fator da atenção dos lapsos da fala, da leitura e da escrita deve ser determinado como uma perturbação da atenção por um pensamento que se impõe e demanda consideração.
Entre os “lapsos da escrita” e o “esquecimento” podemos inserir o caso da pessoa que esquece de apor sua assinatura. Um cheque não assinado é o mesmo que um cheque esquecido. No tocante ao sentido de tal esquecimento, citarei um techo de romance que chamou a atenção do Dr. Hanns Sachs:
“Um exemplo muito instrutivo e transparente da segurança com que os escritores sabem empregar o mecanismo dos atos falhos e dos atos sintomáticos no sentido psicanalítico está contido no romance The Island Pharisees, de John Galsworthy. A trama gira em torno das oscilações de um rapaz da classe média abastada entre sua profunda sensibilidade social e as atitudes convencionais de sua classe. O capítulo XXVI retrata a maneira com que ele reage à carta de um jovem vagabundo a quem, movido por sua concepção original da vida, ele havia socorrido em algumas ocasiões. A carta não contém nenhum pedido direto de dinheiro, mas sim a descrição de um estado de grande necessidade que não pode ter outro sentido. O destinatário inicialmente rejeita a idéia de jogar seu dinheiro fora num caso incorrigível, em vez de utilizá-lo para apoiar obras de caridade. ‘Estender a mão, dar um pouco de si mesmo, fazer um gesto de camaradagem ao próximo, independentemente de qualquer reivindicação, apenas por ele estar mal de vida, ora, que absurdo sentimental! Há que traçar um limite em algum lugar! Mas, enquanto murmurava para si mesmo essas conclusões, ouviu o protesto de sua sinceridade: ‘Tratante! Você só quer é conservar seu dinheiro, isso é tudo!’
“Escreveu então uma carta amistosa que terminava com estas palavras: ‘Estou anexando um cheque. Cordialmente, Richard Shelton.’
“’Antes que preenchesse o cheque, uma mariposa voando ao redor da vela distraiu sua atenção; ele a capturou, libertou-a do lado de fora e, nesse meio tempo, esqueceu que o cheque não fora incluído na carta.’ E ela foi despachada exatamente como estava.
“Entretanto, esse esquecimento tem uma motivação ainda mais sutil do que a irrupção da tendência egoísta aparentemente superada de poupar-se aquela despesa.
“Na quinta de seus futuros sogros, rodeado por sua noiva e mais os familiares e convidados dela, Shelton sente-se isolado; seu ato falho indica que ele anseia por seu protegido, que, por seu passado e sua concepção de vida, contrasta diametralmente com o grupo irrepreensível que o cerca, uniformemente estampado com o selo de uma única e mesma convenção. E, de fato, dias depois, já não podendo manter-se onde estava sem receber ajuda, chega o vagabundo para pedir esclarecimentos sobre as razões da ausência do cheque prometido.”
Mattanó aponta que eclodem as necessidades do indivíduo quando se trata de negar sua descarga, gozo e/ou satisfação, aumentando sua tensão, energia e/ou valência de vetor que as colocam como que numa panela de pressão até que está explode e surge do inconsciente uma informação que poderá determinar o rumo do comportamento desse indivíduo em sua trajetória da vida, o mesmo indivíduo permanecerá sob as redes da informação do seu inconsciente, que são feitas de niilismo, condensação e deslocamento, levando-o a se comportar, ter relações sociais e gestalts e insights em sua trajetória da vida.
MATTANÓ
(05/11/2023)
O PENSAMENTO (2023):
Mattanó aponta que o pensamento está sujeito as mesmas leis dos outros processos adaptativos do organismo, e assim do metabolismo, por exemplo, sendo ele sujeito a dor e lesões fisiológicas, morfológicas e comportamentais, que podem causar danos comportamentais e sociais como violência e guerras, pois o pensamento nunca foi e nunca será um processo perfeito e totalmente equilibrado, pois o organismo não é perfeito e nem o nosso SNC – Sistema Nervoso Central, este, pois, é como todos os outros órgãos do nosso organismo com seus processos fisiológicos, morfológicos e comportamentais, está sempre buscando a homeostase e a equilibração cognitiva, está em permanente construção, mudança e transformação e responde a ciclos do nosso organismo, aos ciclos de cada órgão e estrutura de nosso organismo e aos ciclos circadianos onde temos uma identidade, consciência, afetividade, alienação, atividade, linguagem e sono com vida onírica.
MATTANÓ
(05/11/2023)
CAPÍTULO VII - O ESQUECIMENTO DE IMPRESSÕES E INTENÇÕES
Se alguém se sentir propenso a superestimar o estado de nosso atual conhecimento da vida anímica, recordar-lhe a função da memória será o bastante para forçá-lo a ser mais modesto. Até agora, nenhuma teoria psicológica conseguiu dar uma explicação coerente do fenômeno fundamental da lembrança e do esquecimento; de fato, uma dissecação completa do que realmente se pode observar mal chegou a ser iniciada. Hoje em dia, talvez o esquecimento se tenha tornado mais enigmático do que a lembrança, uma vez que o estudo dos sonhos e dos fenômenos patológicos nos ensinou que até mesmo algo que supúnhamos esquecido há muito tempo pode reassomar repentinamente na consciência. [1]
Já dispomos, é verdade, de alguns pontos de vista para os quais esperamos obter aceitação geral. Supomos que o esquecimento é um processo espontâneo ao qual se pode atribuir o requisito de um certo decurso de tempo. Enfatizamos que no esquecimento se produz uma certa seleção entre as impressões que nos são oferecidas, o mesmo acontecendo entre os detalhes da cada impressão ou experiência. Conhecemos algumas das condições para a preservação na memória e para a renovação daquilo que, de outro modo, seria esquecido. Não obstante, em inúmeras ocasiões da vida cotidiana podemos observar quão incompleto e insatisfatório é nosso conhecimento dessas condições. Basta ouvir duas pessoas que tenham recebido as mesmas impressões externas - que tenham feito uma viagem juntas, por exemplo [em [1]] - trocando lembranças algum tempo depois. O que permanece firme na memória de uma delas freqüentemente foi esquecido pela outra, como se nunca tivesse acontecido; e isso acontece mesmo quando não há razão para supor que a impressão tenha sido psiquicamente mais significativa para uma do que para a outra. É óbvio que um grande número dos fatores que determinam a escolha daquilo que será lembrado ainda escapa a nosso entendimento.
Com o propósito de fazer uma pequena contribuição a nosso conhecimento dos determinantes do esquecimento, costumo submeter à análise psicológica os casos em que eu mesmo esqueço alguma coisa. Em regra geral, ocupo-me apenas de certo grupo desses casos, ou seja, aqueles em que o esquecimento me surpreende, já que, segundo minha expectativa, eu deveria saber a coisa em questão. Acrescento ainda que, em geral, não tenho tendência ao esquecimento (das coisas vivenciadas não das aprendidas!) e que, por um breve período de minha juventude, não me era impossível realizar algumas proezas mnêmicas extraordinárias. Em meus tempos de estudante, era natural para mim poder recitar de cor a página do livro que estivera lendo, e, pouco antes de entrar na universidade, eu conseguia anotar quase ao pé da letra, logo depois de ouvi-las, as conferências populares de conteúdo científico. No período de tensão que precedeu meu exame final de medicina, ainda devo ter utilizado o que me restava dessa capacidade, pois em alguns assuntos dei aos examinadores respostas quase automáticas que correspondiam fielmente às palavras do texto didático que eu folheara apenas uma vez, e com muita pressa.
Desde então, meu poder de dispor de meu patrimônio mnêmico foi-se deteriorando cada vez mais; contudo, até épocas muito recentes, tenho-me convencido de que, com a ajuda de um artifício, sou capaz de recordar muito mais do que eu mesmo consideraria possível. Quando, por exemplo, um paciente em meu horário de consultas declara que já o vi antes, ao passo que não consigo me lembrar nem do fato nem da época, recorro à adivinhação: deixo que me ocorra um número de anos e conto do presente para trás. Nos casos em que os registros ou alguma informação exata do paciente permitem um controle do que me ocorreu, fica demonstrado que raramente erro em mais de seis meses a cada dez anos. Uma experiência semelhante sucede quando encontro um conhecido distante e, por uma questão de cortesia, pergunto como vão indo seus filhinhos. Se ele descreve os progressos dos filhos, procuro deixar que me ocorra a idade atual da criança, verifico-a através das informações do pai e, no máximo, erro por um mês, ou, no caso de crianças mais velhas, por três meses, embora não saiba dizer em que foi que baseei essa estimativa. Ultimamente, tornei-me tão ousado que sempre forneço minha estimativa espontaneamente, sem risco de melindrar o pai ao expor minha ignorância sobre sua prole. Dessa maneira, amplio minha memória consciente invocando minha memória inconsciente, que é sempre muito mais rica.
Assim, citarei alguns exemplos destacados de esquecimento, a maioria observada em mim mesmo. Faço uma distinção entre o esquecimento de impressões e experiências, ou seja, de um saber, e o esquecimento de intenções, ou seja, da omissão de um fazer. Posso antecipar o resultado uniforme de toda a série de observações: na totalidade dos casos, o esquecimento
mostrou basear-se num motivo de desprazer.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que para combater o esquecimento devemos ampliar nossa memória consciente invocando nossa memória inconsciente, que é sempre mais rica.
Mattanó aponta que para combater o esquecimento devemos ampliar nossa memória consciente invocando nossa memória inconsciente, que é sempre mais rica. Para isto Mattanó invoca os significados, os sentidos, os conceitos, os contextos, os comportamentos, as funcionalidades, a topografia, a simbologia e os símbolos, as linguagens, as relações sociais, as gestalts e os insights, a vida anímica, a vida onírica, os desejos e os desejos de dormir, os conteúdos manifestos e os conteúdos latentes, as fantasias, os chistes, as piadas e o humor, as caricaturas, os atos falhos, os lapsos de linguagem, o niilismo, os argumentos, os pressupostos e os subentendidos, os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, o posto, os arquétipos, o estilo de vida, a filogênese, a ontogênese, o mundo virtual, a cultura, a espiritualidade, a vida e o universo, as artes, a literatura, a teledependência, a globalização, o processo comunicacional, a história de vida, a dinâmica familiar, a vida escolar, a vida no trabalho, a vida institucional, a trajetória da vida e dos heróis, a cosmogênese, a homeostase, os ciclos circadianos, a nutrição, a equilibração cognitiva, a fertilidade, a taxa de açúcar no sangue e a taxa de gordura no sangue ou de colesterol, a pressão sanguínea, a percepção e os sentidos, o genótipo e o fenótipo, a psicomotricidade, o biorritmo, as análises, as conclusões e as interpretações como método para ampliar nossa memória consciente e estimular nossa memória inconsciente através do recalcado.
MATTANÓ
(06/11/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O livro do Apocalipse fala de diversas formas de apocalipse, de diversos apocalipses, de diversas civilizações, reinos, mundos, eras, espécies e indivíduos deste planeta, pois já tivemos estes apocalipses com diversas civilizações, eras, espécies, reinos e mundos, indivíduos extintos, temos por exemplo, o apocalipse individual que se refere ao apocalipse de cada um de nós, da nossa experiência e vivência apocalíptica. Tivemos o apocalipse da era dos dinossauros, da era de Noé, da civilização egípcia, da civilização maia, da civilização inca, da civilização romana, dos vikings, etc., são muitos os apocalipses, mas a Porta para o Reino dos Céus é uma só.
MATTANÓ
(07/11/2023)
(A) O ESQUECIMENTO DE IMPRESSÕES E CONHECIMENTOS
(1)Certo verão, minha mulher me deu um motivo, em si mesmo inocente, para ficar muito aborrecido. Estávamos sentados à table d’hôte, em frente a um senhor de Viena que eu conhecia e que, sem dúvida, também se lembrava de mim. Entretanto, eu tinha minhas razões para não renovar esse conhecimento. Minha mulher, que só ouvira o ilustre nome desse senhor, deixou transparecer com demasiada clareza que estava escutando a conversa dele com seu vizinho, pois, de tempos em tempos, voltava-se para mim com perguntas que retomavam o fio da conversa deles. Fui ficando impaciente e, por fim, irritado. Algumas semanas depois, eu me queixava com uma parenta sobre esse comportamento de minha mulher, mas não consegui recordar uma única palavra da conversa daquele senhor. Como sou normalmente bastante rancoroso e não consigo esquecer um só detalhe dos incidentes que me aborrecem, minha amnésia nesse caso foi provavelmente motivada pela consideração por minha esposa. Faz pouco tempo tornou a me ocorrer algo semelhante. Eu queria me divertir com um amigo íntimo a propósito de um comentário feito por minha mulher poucas horas antes, mas fui impedido de fazê-lo pela notável circunstância de ter esquecido por completo o comentário em questão. Tive de pedir a minha mulher que o relembrasse. É fácil entender esse meu esquecimento como análogo à típica perturbação do julgamento a que estamos sujeitos quando se trata de nossos parentes mais próximos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de impressões e de conhecimentos pode dar-se como análogo à típica perturbação do julgamento a que estamos sujeitos quando se trata de nossos parentes mais próximos, pois ele citou dois exemplos em que ocorreu o esquecimento de suas impressões e conhecimentos diante de um julgamento que teve que fazer em relação a escuta da sua mulher em relação a conversa de seu vizinho onde a sua amnésia foi provocada pela consideração pela sua própria esposa, e no segundo exemplo, se esqueceu de um comentário feito por sua mulher diante de um divertimento com um amigo seu, também por consideração a ela ocorreu a amnésia, portanto a amnésia é uma defesa inconsciente, provocada pela resistência do seu conteúdo à consciência, ela tem seu caráter social, pois mantêm relações sociais e familiares, domésticas, e desfruta de características niilistas, condensadas e que se deslocam no seu inconsciente, motivando comportamentos, relações sociais, gestalts e insights, e que produzem e invocam os significados, os sentidos, os conceitos, os contextos, os comportamentos, as funcionalidades, a topografia, a simbologia e os símbolos, as linguagens, as relações sociais, as gestalts e os insights, a vida anímica, a vida onírica, os desejos e os desejos de dormir, os conteúdos manifestos e os conteúdos latentes, as fantasias, os chistes, as piadas e o humor, as caricaturas, os atos falhos, os lapsos de linguagem, o niilismo, os argumentos, os pressupostos e os subentendidos, os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, o posto, os arquétipos, o estilo de vida, a filogênese, a ontogênese, o mundo virtual, a cultura, a espiritualidade, a vida e o universo, as artes, a literatura, a teledependência, a globalização, o processo comunicacional, a história de vida, a dinâmica familiar, a vida escolar, a vida no trabalho, a vida institucional, a trajetória da vida e dos heróis, a cosmogênese, a homeostase, os ciclos circadianos, a nutrição, a equilibração cognitiva, a fertilidade, a taxa de açúcar no sangue e a taxa de gordura no sangue ou de colesterol, a pressão sanguínea, a percepção e os sentidos, o genótipo e o fenótipo, a psicomotricidade, o biorritmo, a evolução e a involução, a criminalidade, o racismo, a reversão da sexualidade, a pedofilia, a lavagem cerebral, a tortura, a extorsão, a vingança, o estupro e o estupro virtual, o estupro coletivo, a despersonalização, as tentativas de chacinas e de homicídios, a loucura e a invalidez, os acidentes e os traumas físicos e psicológicos, as perdas patrimoniais e financeiras, as perdas de entes queridos e amados, as perdas físicas, orgânicas, emocionais, comportamentais, psicológicas e sociais, as análises, as conclusões e as interpretações que podem servir como método para ampliar nossa memória consciente e estimular nossa memória inconsciente através do recalcado.
MATTANÓ
(07/11/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
O recalcado pode ser qualquer coisa, qualquer mistério, qualquer revelação. O recalcado pode ser o meu futuro, o recalcado pode ser também, o meu presente. O tempo e o espaço respondem as leis do recalcado. As moléculas e os átomos respondem as leis do recalcado. A mecânica e a hermenêutica respondem ao recalcado. A flutuabilidade e a termodinâmica respondem ao recalcado. A gravidade responde ao recalcado. A Teoria do Big-bang responde ao recalcado. Os fenômenos do Sistema Nervoso Central respondem ao recalcado. Os fenômenos paranormais respondem ao recalcado. O fenômenos alienígenas respondem ao recalcado. O reino animal e o reino vegetal respondem ao recalcado. O universo responde ao recalcado. Tudo responde ao recalcado, na medida em que tudo é reprodução de algo já vivido e experienciado com alguma forma de aprendizagem ou condicionamento. O herói, o monstro e o escravo respondem ao recalcado, todos respondem ao recalcado. O rei, o sacerdote, o xamã, o intérprete, o cientista, o imoral respondem ao recalcado. A psicanálise e a psicoterapia respondem ao recalcado, se você vai bem é porque sua análise vai bem, mas se você vai mal, é porque enfrenta adversidades manipuladas pelo terapeuta. O brilho, a textura, o cor, o cheiro, a temperatura, o ângulo, o tamanho, a posição de todas as coisas no mundo também respondem ao recalcado. A caligrafia e a ortografia, os alfabetos, as línguas e as linguagens respondem ao recalcado. Os lapsos de escrita, os lapsos de fala, os lapsos de linguagem e os atos falhos respondem ao recalcado. O esquecimento das impressões e do conhecimento respondem ao recalcado. A estruturação do inconsciente ocorre com o recalque no complexo de Édipo, e a estruturação da consciência ocorre por toda a vida, do nascimento a morte. Um inconsciente desestruturado e fragmentado por ação criminosa e continuamente abusado, explorado, torturado e violentado, geralmente fica arruinado por toda a vida. Nas mãos de bons psicoterapeutas o que foi arruinado pode ser reestruturado através da técnica de reconstrução da personalidade que envolve a Teoria da Abundância de Mattanó. Uma consciência desestruturada pode não permanecer assim por toda a sua vida, pois fatores como aprendizagem, estimulação, condicionamento, meio ambiente, contexto, literalidade, controle e exercício de razões sobre ela por intervalos indeterminados e variados levam-na para o seu outro lado, a alienação ou a loucura. A alienação ou a loucura é justamente perder a lucidez, o controle, a literalidade e as razões sobre o seu comportamento verbal, inclusive sobre o exercício dela nos contextos e nas psicoterapias.
MATTANÓ
(08/11/2023)
(2)Eu me havia comprometido a adquirir, para uma dama estrangeira em visita a Viena, um pequeno cofre portátil para guardar seus documentos e dinheiro. Quando me dispus a isso, tinha presente uma imagem visual incomumente vívida da vitrine de uma loja no centro da cidade onde tinha certeza de ter visto esses cofres. É verdade que não conseguia lembrar-me do nome da rua, mas estava certo de que encontraria a loja se andasse pelo centro da cidade, pois minha memória me dizia que eu passara pode ela inúmeras vezes. Para minha irritação, porém, não consegui encontrar a vitrine com os cofrinhos, embora percorresse o centro da cidade em todas as direções. Não me restava outro recurso, pensei eu, senão consultar num catálogo os endereços de fabricantes de cofres, para então identificar, numa segunda caminhada pela cidade, a vitrine buscada. Mas não foi preciso tanto; entre os endereços indicados no catálogo havia um que reconheci imediatamente como o esquecido. Era verdade que eu havia passado inúmeras vezes por essa vitrine - a saber, todas as vezes em que visitara a família M., que há muitos anos reside no mesmo prédio. Desde que nossa estreita amizade cedeu lugar a um distanciamento total, habituei-me, sem me dar conta das razões disso, a evitar também aquela área e o prédio. Em meu passeio pela cidade à procura da vitrine com os cofres, eu havia passado por todas as ruas das cercanias, menos aquela, evitada como se sobre ela pesasse uma proibição. É patente o motivo de desprazer responsável por minha desorientação nesse caso. O mecanismo do esquecimento, porém, não é tão simples aqui como no exemplo anterior. Minha aversão naturalmente não se voltava contra o fabricante de cofres, mas contra outra pessoa em quem eu não queria pensar, e desta última se transferiu para a ocasião em que produziu o esquecimento. O caso de “Burckhard” [em [1]] foi muito semelhante; meu rancor contra uma pessoa com esse nome provocou um lapso na escrita dele quando se referia a outra pessoa. O papel ali desempenhado pela identidade de sobrenomes, estabelecendo uma ligação entre dois círculos de pensamentos essencialmente diferentes, pôde ser substituído, no exemplo da vitrine, pela contigüidade espacial, pela proximidade inseparável. Aliás, este último caso estava mais firmemente encadeado; nele havia ainda uma segunda associação de conteúdo, pois o dinheiro tinha desempenhado um papel entre as razões de meu distanciamento da família residente no prédio.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de impressões e de conhecimento pode ocorrer por meio de substituições e identificações por meio de objetos como nomes e sobrenomes.
Mattanó aponta que o esquecimento de impressões e de conhecimento pode ocorrer por meio de substituições e identificações por meio de objetos como nomes e sobrenomes e até conteúdos informativos entre situações que realizam substituições entre si por meio de identificações, substituições e identificações, estas, que emergem do inconsciente através das suas leis, de niilismo, condensação, deslocamento, comportamento, relações sociais, gestalts e insights. É, pois, a partir do nada, do niilismo, que os núcleos de condensação produzem informação que se deslocam gerando comportamentos e possíveis relações sociais ou gestalts e insights, onde ocorrem os princípios da organização perceptiva onde ocorrem eventos de organização da área, da vizinhança, da semelhança, do destino comum, do conjunto, da direção, do fechamento, do hábito e da boa continuidade ou figura/fundo, onde organiza-se a percepção do indivíduo sobre o objeto percebido a partir dos estímulos recebidos, que podem também gerar uma ilusão ou alteração da leitura e da escrita, mas também o esquecimento de impressões e de conhecimento.
MATTANÓ
(08/11/2023)
(3)Fui solicitado pela firma B. & R. a fazer uma visita médica a um de seus empregados. A caminho dessa residência, fui tomado pela idéia de que já devia ter estado diversas vezes no prédio em que se localizava essa firma. Era como se eu houvesse notado o letreiro da empresa num andar inferior enquanto fazia uma visita profissional num andar acima. Entretanto, não consegui lembrar-me nem do edifício, nem de quem teria visitado. Embora o assunto todo não tivesse importância nem sentido, continuei a me ocupar dele e finalmente descobri, pelo rodeio habitual, ou seja, reunindo os pensamentos que me ocorreram a esse respeito, que os escritórios da firma B. & R. ficavam um andar abaixo da Pensão Fischer, onde eu muitas vezes visitara pacientes. Ao mesmo tempo, lembrei-me também do prédio que abrigava o escritório e a pensão. Ainda me era enigmático o motivo que estivera em jogo nesse esquecimento. Não descobri nada ofensivo à memória na própria firma, ou na Pensão Fischer, ou nos pacientes que ali moravam. Conjeturei então que não poderia tratar-se de nada muito penoso, caso contrário eu dificilmente teria conseguido recuperar por via indireta o que havia esquecido, sem recorrer à ajuda externa, como fizera no exemplo anterior. Por fim, ocorreu-me que pouco antes, quando estava a caminho da casa desse novo paciente, um senhor que tive dificuldade em reconhecer me havia cumprimentado na rua. Meses antes, eu examinara esse homem num estado aparentemente grave e o sentenciara com um diagnóstico de paralisia progressiva; mais tarde, porém, ouvi dizer que ele se havia restabelecido, de modo que meu julgamento devia estar errado. A menos que tivesse havido uma das remissões também encontradas na dementia paralytica, de modo que meu diagnóstico continuaria a ser justificado! A influência que me fez esquecer a localização do escritório da B. & R. proveio de meu encontro com esse homem, e meu interesse em encontrar a solução para o que fora esquecido transferiu-se para isso partindo desse caso de diagnóstico duvidoso. Mas o elo associativo, não obstante a ínfima ligação interna - o homem que se restabeleceu contrariando as expectativas também era funcionário de uma grande empresa que costumava encaminhar-me pacientes -, foi fornecido pela identidade entre os sobrenomes. O médico junto com quem eu examinara o suposto caso de paralisia também se chamava Fischer, tal como a pensão afetada pelo esquecimento, que ficava naquele prédio.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de impressões e de conhecimento pode ocorrer pela identidade entre sobrenomes, onde um caso um médico examinou junto com Freud um paciente num suposto caso de paralisia, onde esse paciente se chamava Fischer, assim como a pensão se chamava Fischer e afetada pelo esquecimento, que ficava no mesmo prédio onde ocorreu o exame do suposto caso de paralisia como o qual obtivera diagnóstico duvidoso e deste jeito, encontrou dificuldades em seu trabalho.
Mattanó aponta que o esquecimento de impressões e de conhecimento pode ocorrer pela identidade entre sobrenomes, onde um caso um médico examinou junto com Freud um paciente num suposto caso de paralisia, onde esse paciente se chamava Fischer, assim como a pensão se chamava Fischer e afetada pelo esquecimento, que ficava no mesmo prédio onde ocorreu o exame do suposto caso de paralisia como o qual obtivera diagnóstico duvidoso e deste jeito, encontrou dificuldades em seu trabalho. Percebemos que o significado e o sentido dessa identidade entre sobrenomes promovem dificuldades na mente e no comportamento, promovem o esquecimento de impressões e de conhecimento através de uma resistência inconsciente que dificulta o acesso a sua consciência de um conteúdo penoso e difícil, um prazer que está associado a sua realidade atual e que promove distanciamento da realidade.
MATTANÓ
(08/11/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Nos sonhos vemos a nós mesmos através do inconsciente, através do inconsciente coletivo e pessoal. Nos sonhos o inconsciente torna-se uma máquina de criptografar mensagens. Essas mensagens criptografadas nos sonhos tornam-se decifráveis através da consciência por meio do ego e de códigos e substituições exatas que revelam o seu conteúdo, de cada uma delas.
O sonho sou, portanto, eu mesmo. O sonho fala de impressões e de conhecimento no inconsciente. O sonho é a linguagem do pensamento inconsciente.
A recordação das impressões e do conhecimento dos sonhos deixa marcas diferentes da recordação das impressões e do conhecimento das histórias da vida anímica do indivíduo em sua trajetória de vida.
Os sonhos assim como a vida anímica podem nos avisar e defender de perigos reais de vida e de morte como atos de violência e agressões, ou seja, lutamos enquanto sonhamos e dormimos e enquanto estamos acordados e ativos.
Os sonhos assim como a educação e o trabalho podem nos auxiliar na conquista de trabalho, ocupação, emprego ou profissão, pois contêm informações e conteúdos que servem para a educação e o trabalho em diversas áreas de atividade do Homo Sapiens, como adivinhação, interpretação, análise, mapa astral, horóscopo, psicanálise, psicologia, jogos, literatura, arte, religião e ciências.
Os sonhos são o resultado do processo de acúmulo de tensões, do acúmulo de energias, que o corpo só processa e põe para fora através dos sonhos.
O inconsciente e os seus meios de expressão, mecanismos, como os lapsos de linguagem,, atos falhos, esquecimentos, chistes, sonhos e associações livres só potencializam a vida anímica tornando-a melhor, mas fácil, econômica, admirável e produtiva, inclusive mais recordada pelo indivíduo, pelas famílias e suas comunidades, e pela História.
O inconsciente e os seus mecanismos agem em função de um princípio de economia de catexia, de energia vital, de libido, comunhão e segurança.
A concepção é a tradução da libido.
Repartir o peito, repartir o pão é a tradução da comunhão.
E conviver numa família como irmãos, é a tradução da segurança.
A vida é feita de Amor e de Misericórdia, de renúncias e de misérias do coração.
MATTANÓ
(10/11/2023)
(4)Extraviar uma coisa realmente não passa de esquecer onde ela foi colocada. Como a
maioria das pessoas que escrevem e lidam com livros, conheço bem minha escrivaninha e sei apanhar de uma só vez aquilo que busco. O que a outros parece desordem é, para mim, uma ordem historicamente criada. Por que, então, extraviei recentemente um catálogo de livros que me fora remetido, a ponto de ser-me impossível reencontrá-lo? De fato, eu tinha intenção de encomendar um livro nele anunciado, Über die Sprache [Sobre a Linguagem], pois era de um autor cujo estilo espirituoso e movimentado me agrada, e cujos conhecimentos de psicologia e de história da cultura aprendi a valorizar. Acho que foi exatamente por isso que extraviei o catálogo. É que costumo emprestar livros desse autor a meus conhecidos para que se instruam, e dias antes um deles me devolvera um exemplar, dizendo: “O estilo me lembra muito o seu, e também a maneira de pensar é a mesma.” Essa pessoa não sabia no que tocava em mim ao fazer essa observação. Anos trás, quando eu ainda era jovem e mais necessitado de me associar a outrem, um colega mais velho, diante de quem eu elogiara os escritores de um famoso autor médico, dissera quase a mesma coisa: “É exatamente como seu estilo e seu gênero.” Influenciado por essa observação, escrevi uma carta a esse autor tentando estreitar as relações com ele, mas uma resposta fria me colocou no meu lugar. É possível que outras experiências desanimadoras anteriores também se ocultem por trás dessa, pois jamais encontrei o catálogo extraviado, e esse presságio realmente fez com que eu me abstivesse de encomendar o livro anunciado, embora o desaparecimento do catálogo não constituísse um verdadeiro empecilho, já que eu guardara na memória tanto o nome do livro quanto o do autor.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de suas ações que podem levar ao extravio de objetos como um catálogo de livros pode ter ligação com experiências desanimadoras anteriores que estão ocultas por trás dessa, onde jamais encontra o catálogo de livros extraviado, o catálogo extraviado representa uma resposta fria desse autor ao tentar estreitar relações com ele, essa resposta o colocou no seu lugar, contudo o catálogo não foi um verdadeiro empecilho, pois ele guardara na memória tanto o nome do livro quanto o do autor que ele buscava através do catálogo extraviado.
Mattanó aponta que o esquecimento de suas ações que podem levar ao extravio de objetos como um catálogo de livros pode ter ligação com experiências desanimadoras anteriores que estão ocultas por trás dessa, onde jamais encontra o catálogo de livros extraviado, o catálogo extraviado representa uma resposta fria desse autor ao tentar estreitar relações com ele, essa resposta o colocou no seu lugar, contudo o catálogo não foi um verdadeiro empecilho, pois ele guardara na memória tanto o nome do livro quanto o do autor que ele buscava através do catálogo extraviado. Revela-se aqui que o extravio de catálogo de livros pode causar constrangimentos, porém até certo ponto se o conteúdo informativo desses documentos permanecer a salvo em sua memória para poder ser utilizado, mostrando que o extravio desses catálogos de livros significa, justamente, um extravio ou experiência desanimadora anterior, ou seja, uma perda de contato e também, uma tentativa frustrada de estabelecer contato. Os significados e os sentidos desse extravio de catálogo de livros pode significar uma defesa contra experiências dolorosas e desanimadoras, difíceis para sua consciência que resiste a elas através do seu inconsciente, pois não conseguiu estreitar relações com determinado autor de livros para satisfazer suas necessidades.
MATTANÓ
(11/11/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o extravio de objetos como livros podem acontecer por motivos
inconscientes que se encontram numa relação entre o indivíduo que representa o livro ou o presente e o outro que representa o leitor ou o presenteado, neste caso enquanto a relação entre eles não ia bem o livro permanecia extraviado, até que quando a mãe do leitor adoeceu e aquela que deu o livro foi cuidar dela, acabou mudando a opinião do leitor ou presenteado que foi até sua escrivaninha, e sem intenção definida, encontrou o livro desaparecido, extraviado.
Mattanó aponta que o extravio de objetos como livros podem acontecer por motivos
inconscientes que se encontram numa relação entre o indivíduo que representa o livro ou o presente e o outro que representa o leitor ou o presenteado, neste caso enquanto a relação entre eles não ia bem o livro permanecia extraviado, até que quando a mãe do leitor adoeceu e aquela que deu o livro foi cuidar dela, acabou mudando a opinião do leitor ou presenteado que foi até sua escrivaninha, e sem intenção definida, encontrou o livro desaparecido, extraviado. Neste caso o livro representa o comportamento de sua mulher para com sua mãe, que por motivos de saúde torna-se amistoso e providente, ou seja, um bom relacionamento, motivado pela ternura, pois diante destas contingências ele se permite encontrar o livro desaparecido sem nenhuma intenção definida, resolvendo o seu extravio, pois bem, a fuga de sua mulher de seu relacionamento familiar, onde não havia mais ternura em seu comportamento e em suas relações familiares.
MATTANÓ
(11/11/2023)
“Uma moça havia estragado um pedaço de tecido ao cortá-lo para fazer um colarinho; por isso, a costureira teve que ser chamada para tentar recompô-lo. Quando ela chegou, a moça quis pegar o colarinho mal cortado e foi até a gaveta onde pensava tê-lo posto, mas não conseguiu encontrá-lo. Virou o conteúdo de cabeça para baixo, mas não o achou. Já exasperada, sentou-se e perguntou a si mesma por que ele desaparecera de repente, e se não haveria algum motivo pelo qual ela não queria encontrá-lo. Chegou à conclusão de que, naturalmente, sentia-se envergonhada diante da costureira por ter estragado uma coisa tão simples como um colarinho. Depois dessa reflexão, ela se levantou, foi até outro armário e dali retirou, na mesma hora, o colarinho mal cortado.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o motivo de extravio pode ser algo inconsciente que nos faça não querer encontrar o que fora extraviado, como por exemplo, enfrentar uma situação vergonhosa e desesperadora diante de um erro banal e simples no trabalho, por exemplo, contudo ter consciência de que é justamente à vergonha de ter errado ou causado tamanha confusão no trabalho por algo tão simples e banal que pode promover a solução e elaboração inconsciente do problema do motivo de extravio.
Mattanó aponta que o motivo de extravio pode ser algo inconsciente que nos faça não querer encontrar o que fora extraviado, como por exemplo, enfrentar uma situação vergonhosa e desesperadora diante de um erro banal e simples no trabalho, por exemplo, contudo ter consciência de que é justamente à vergonha de ter errado ou causado tamanha confusão no trabalho por algo tão simples e banal que pode promover a solução e elaboração inconsciente do problema do motivo de extravio. O motivo de extravio depende dos seus significados e sentidos que acabam por serem os determinantes do comportamento, até mesmo funcionalmente, onde o S – R – C, estímulo – resposta – consequência, dependem dos significados e dos sentidos para terem interpretação.
MATTANÓ
(11/11/2023)
“Ao se despir à noite, um paciente cujo tratamento psicanalítico foi interrompido pelas férias de verão, num período em que ele se achava num estado de resistência e mal-estar, colocou seu molho de chaves, ao que lhe pareceu, no lugar habitual. Lembrou-se então de que havia mais algumas coisas de que precisava para sua viagem no dia seguinte - último dia do tratamento e data de pagamento dos honorários -, e foi buscá-las na escrivaninha, onde também pusera o dinheiro. Mas as chaves haviam desaparecido. Ele começou a empreender em sua pequenina casa uma busca sistemática, porém com agitação cada vez maior… e nada de êxito. Por reconhecer no ‘extravio’ das chaves um ato sintomático, isto é, algo feito intencionalmente, acordou seu criado para poder prosseguir na busca com o auxílio de uma pessoa ‘imparcial’. Depois de mais uma hora, desistiu, temendo haver perdido as chaves. Na manhã seguinte, encomendou chaves novas do fabricante da escrivaninha, sendo estas feitas para ele a toda pressa. Dois amigos que o haviam acompanhado à casa no mesmo táxi acreditaram lembrar-se de ter ouvido alguma coisa tilintar no chão quando ele desceu do carro. Ele estava convencido de que as chaves haviam caído de seu bolso. Naquela noite, o empregado, triunfante, apresentou-lhe as chaves. Tinham sido encontradas entre um livro grosso e um folheto fino (trabalho de um de meus alunos) que ele queria levar para ler nas férias, e estavam colocadas com tanta habilidade que ninguém suspeitaria que estivessem ali. Depois, foi-lhe impossível recolocá-las de maneira a ficarem igualmente invisíveis. A destreza inconsciente com que se extravia um objeto por motivos ocultos, mas poderosos, faz lembrar muito a ‘certeza sonambúlica’. O motivo, como se poderia esperar, era o mal-estar pela interrupção do tratamento e raiva secreta por ter de pagar honorários elevados quando se sentia tão mal.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o extravio pode ter como motivo o mal-estar pela interrupção de um tratamento e a raiva secreta por ter que pagar honorários elevados quando se sentia tão mal.
Mattanó aponta que o extravio pode ter como motivo o mal-estar pela interrupção de um tratamento e a raiva secreta por ter que pagar honorários elevados quando se sentia tão mal. Assim o extravio é determinado por forças inconscientes que determinam seu significado e seu sentido até a sua solução, quando o extravio é resolvido e o indivíduo adquire um insight, uma compreensão interna, ou discrimina as contingências do seu comportamento e elabora-as, construindo um comportamento que resolve o extravio, observa-se que as forças que mantêm o comportamento de extravio são justamente o (S) estímulo, a (R) resposta e a (C) consequência, ou seja, (S) o mal-estar gerou (R) o extravio do molho de chaves que gerou (C) a procura pelo molho de chaves até encontra-lo.
MATTANÓ
(13/11/2023)
Ernest Jones [1911b, 506] observou em si mesmo que costumava extraviar seu cachimbo sempre que, tendo fumado demais, sentia-se indisposto por causa disso. Depois, o cachimbo aparecia em todos os lugares imagináveis, onde não deveria estar e onde comumente não era guardado.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o extravio pode ocorrer sem nenhuma intenção e inconscientemente, simplesmente mediante indisposições como no exemplo da chave extraviada para dentro do baú, ou no outro exemplo onde a indisposição levava o fumante a extraviar seu cachimbo para lugares diferentes, mas nunca onde costumava ser guardado.
Mattanó aponta que o extravio pode ocorrer sem nenhuma intenção e inconscientemente, simplesmente mediante indisposições como no exemplo da chave extraviada para dentro do baú, ou no outro exemplo onde a indisposição levava o fumante a extraviar seu cachimbo para lugares diferentes, mas nunca onde costumava ser guardado. O extravio pode ocorrer por meio de simples indisposições, pois estas tratam de dar significado e sentido aos nossos comportamentos e ao nosso inconsciente, e até as nossas relações sociais.
MATTANÓ
(13/11/2023)
pedaço de meu bolo de Natal do pacote e comi; ao fazê-lo, pensei em oferecer um pedaço à Srta. S.’ (a dama de companhia de sua mãe) ‘quando viesse dar-me boa noite; não estava com nenhuma disposição para isso, mas resolvi fazê-lo assim mesmo. Quando ela chegou e estendi a mão para pegar o pacote na minha mesinha, ele não estava lá. Então, procurei-o e fui encontrá-lo trancado em meu armário. Eu o enfiara lá dentro sem perceber.’ Foi desnecessário fazer uma análise, pois a própria narradora entendeu a cadeia de acontecimentos. O impulso recém-recalcado de querer guardar o bolo só para si conseguiu impor-se, mesmo assim, numa ação automática, embora, nesse caso, esta fosse novamente anulada pelo ato consciente que se seguiu.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a motivação de atos falhos pode se encontrar em impulsos recém-recalcados admitidos em comportamentos ou em ações automáticas que se seguem pelo ato consciente, como no de oferecer um pedaço de bolo para outra pessoa, mesmo estando plenamente indisposta para isto, evento que contribui para o ato falho que se forma como defesa inconsciente perante a experiência consciente bastante dolorosa para essa pessoa.
Mattanó aponta que a motivação de atos falhos pode se encontrar em impulsos recém-recalcados admitidos em comportamentos ou em ações automáticas que se seguem pelo ato consciente, como no de oferecer um pedaço de bolo para outra pessoa, mesmo estando plenamente indisposta para isto, evento que contribui para o ato falho que se forma como defesa inconsciente perante a experiência consciente bastante dolorosa para essa pessoa. Trata-se de um evento inconsciente originado e mantido pelo seu significado e pelo seu sentido para essa mulher que se sente indisposta para partilhar seu pedaço de bolo com outra pessoa.
MATTANÓ
(13/11/2023)
(10)H. Sachs descreve como certa vez, por um extravio semelhante, furtou-se à obrigação de trabalhar: “No último domingo, à tarde, hesitei por algum tempo entre trabalhar ou fazer um passeio seguido de uma visita, e depois de alguma luta decidi-me pelo primeiro. Cerca de uma hora depois, notei que acabara meu estoque de papel. Sabia que em algum lugar, numa gaveta, havia uma pilha de papel que eu guardava há anos, mas em vão procurei-a em minha escrivaninha e em outros lugares onde achei que poderia encontrá-la, apesar do enorme trabalho que tive esquadrinhado todos os lugares possíveis: livros velhos, folhetos, maços de correspondência e assim por diante. Por fim, vi-me obrigado a interromper meu trabalho e sair. Quando voltei para casa à noite, sentei-me no sofá e, pensativo e meio distraído, corri os olhos pela estante diante de mim. Uma caixa chamou minha atenção e lembrei que não examinava seu conteúdo há muito tempo. Assim, fui até ela e a abri. Bem em cima havia uma pasta de couro contendo papel em branco. Mas só quando o retirei e estava prestes a colocá-lo na gaveta de escrivaninha foi que me ocorreu que aquele era exatamente o mesmo papel que eu em vão procurara durante a tarde. Aqui devo acrescentar que, embora não costume ser parcimonioso, sou muito cuidadoso com o papel e guardo qualquer pedaço utilizável. Obviamente, foi esse meu hábito, alimentado por uma pulsão, que possibilitou a retificação de meu esquecimento assim que desapareceu seu motivo imediato.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o extravio de objetos pode acontecer mesmo com objetos com os quais somos extremamente parcimoniosos e cuidadosos, como o papel que pode ter um imenso significado para o seu dono, uma grande utilidade, ser grande recurso para o seu trabalho e vida econômica, para sua carreira, por exemplo, de escritor. Uma pulsão possibilitou solucionar seu esquecimento e assim desapareceu seu motivo imediato.
Mattanó aponta que o extravio de objetos pode acontecer mesmo com objetos com os quais somos extremamente parcimoniosos e cuidadosos, como o papel que pode ter um imenso significado para o seu dono, uma grande utilidade, ser grande recurso para o seu trabalho e vida econômica, para sua carreira, por exemplo, de escritor. Uma pulsão possibilitou solucionar seu esquecimento e assim desapareceu seu motivo imediato. A pulsão de vida o ajudou a solucionar seu esquecimento e deste modo a desaparecer seu motivo imediato, graças aos significados e sentidos que o papel possui para esse indivíduo, inclusive em seu comportamento, funcionalidade, conceitos, contextos, simbologias e símbolos, linguagens e línguas, topografias, relações sociais, vida onírica e vida anímica, argumentação e linguagem, hermenêutica, chistes, piadas e humor, caricaturas, fantasias, adaptação fisiológica, comportamental e morfológica, estudo do inconsciente e do subconsciente humano, estudo da consciência humana, estudo do corpo humano, evolução e involução, análises e conclusões, e interpretações finais.
MATTANÓ
(13/11/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Talvez o segredo do código binário (1 1 1 2 2 1) seja não travar e não enlouquecer a mente com excesso de informações que existem no mundo real e até cercear as informações oriundas do princípio do prazer que se tornam angustiantes e limitadas com este tipo de código, e assim facilitar o bom funcionamento do cérebro paranormal do indivíduo em questão que tem outras prioridades de segurança e localização quando está no meio ambiente em movimento e em interação com outros objetos e indivíduos, inclusive paranormais, tudo em poucos segundos como uma válvula de escape que normaliza o funcionamento do cérebro paranormal, aliviando o estresse do indivíduo em movimento que condensa o perigo ambiental no código binário, criando relações entre indivíduos e espécies.
MATTANÓ
(14/11/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Tudo o que sonhamos está associado a padrões e alterações de padrões de comportamento, de fisiologia e de morfologia no organismo, durante a vida onírica, e depois na vida anímica como consequência e conteúdo dos sonhos, tanto manifesto quanto latente, e ao meio ambiente. Obtemos aprendizagem e condicionamento a partir destas relações encobertas e encobridoras, que em outras palavras, são os sonhos.
O maior vôo que podemos dar é através dos sonhos, onde você pode estar em qualquer lugar e em qualquer momento de sua vida, contando as mais incríveis histórias, as mais incríveis aventuras, tudo o que você sempre desejou, sonhar é justamente isto, sonhar é desejar e aplicar o desejo sobre o seu comportamento, fisiologia e morfologia, ou seja, sonhar é aplicar o desejo sobre a sua adaptação.
MATTANÓ
(16/11/2023)
Quando se observam em conjunto os casos de extravio, [1] torna-se realmente difícil acreditar que alguma coisa possa ser extraviada sem que isso seja produto de uma intenção
inconsciente.
Críticas à própria esposa, uma amizade que se transforma no inverso, um erro no diagnóstico médico, a rejeição de alguém que tem interesses semelhantes, a apropriação de idéias alheias - não há de ser por acaso que uma coleção de exemplos de esquecimento reunida sem seleção prévia exige que se entre em temas tão penosos para ser explicada. Ao contrário, suspeito que qualquer outro que se disponha a investigar os motivos de seus próprios esquecimentos poderá arrolar um mostruário semelhante de contrariedades. A tendência a esquecer o que é desagradável me parece inteiramente universal; a aptidão para isso tem graus diferenciados de desenvolvimento nas diferentes pessoas. É provável que muitos dos desmentidos com que deparamos na atividade médica sejam provenientes de esquecimentos. É verdade que nossa concepção desse esquecimento reduz a distinção entre as duas formas de comportamento [o desmentido e o esquecimento] a fatores puramente psicológicos e nos permite ver nos dois modos de reação a expressão do mesmo motivo. Dentre todos os numerosos exemplos de renegação [Verleugnung] de lembranças desagradáveis que observei em parentes de enfermos, há um que preservo na memória como sendo especialmente singular. Uma mãe, ao dar-me informações sobre a infância do filho neurótico, agora na puberdade, disse que, como todos os irmãos, ele urinara na cama até idade bem tardia, o que não deixa de ter importância na história clínica de um paciente neurótico. Algumas semanas depois, quando ela quis obter informações sobre o estado do tratamento, tive oportunidade de chamar-lhe a atenção para os sinais de uma predisposição constitucional à doença no rapazinho e, ao fazê-lo, referi-me ao traço de urinar na cama, levantado na anamnese. Para meu assombro ela contestou esse fato, tanto no tocante a ele quanto aos outros filhos, e perguntou como eu poderia saber disso, até que, por fim, eu lhe disse que ela mesma me havia informado a esse respeito pouco tempo antes, e portanto, devia tê-lo esquecido.
Assim, também nas pessoas saudáveis, não neuróticas, encontramos sinais abundantes de que uma resistência se opõe à lembrança de impressões aflitivas, à representação de pensamentos aflitivos. Mas o sentido pleno desse fato só pode ser avaliado quanto se investiga a psicologia das pessoas neuróticas. É-se forçado a encarar como um dos pilares centrais do mecanismo portador dos sintomas histéricos esse empenho defensivo elementar contra as representações capazes de despertar sentimentos de desprazer - um empenho somente comparável ao reflexo de fuga na presença de estímulos dolorosos. Contra a suposição da existência dessa tendência defensiva não se pode objetar que, pelo contrário, é-nos freqüentemente impossível livrar-nos das lembranças aflitivas que nos perseguem e afugentar moções afetivas penosas como o remorso e as dores de consciência. Isso porque não estamos afirmando que essa tendência defensiva seja capaz de se impor em todos os casos, que, no jogo das forças psíquicas, não possa esbarrar em fatores que, por outros desígnios, aspirem ao efeito oposto e o produzam apesar da tendência defensiva. Podemos supor que o princípio arquitetônico do aparelho anímico consista numa estratificação, numa edificação de instâncias superpostas, e é bem possível que esse empenho defensivo pertença à instância psíquica inferior e seja inibido pelas instâncias superiores. De qualquer modo, depõe em favor da existência e do poder dessa tendência defensiva o fato de podermos atribuir a ela a origem de processos como os de nossos exemplos de esquecimento. Como vimos, muitas coisas são esquecidas por si mesmas; quando isso não é possível, a tendência defensiva desloca seu alvo e produz ao menos o esquecimento de alguma outra coisa, algo menos importante que tenha estabelecido um vínculo associativo com aquilo que é realmente chocante.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento pode ser originado em casos onde ocorre o comportamento de desmentir algo ou alguém, em outros casos o esquecimento pode acontecer por si mesmo e em outros casos o esquecimento tem como motivo uma atividade defensiva que cria um vínculo associativo com algo ou aquilo que é realmente chocante.
Mattanó aponta que o esquecimento pode ser originado em casos onde ocorre o comportamento de desmentir algo ou alguém, em outros casos o esquecimento pode acontecer por si mesmo e em outros casos o esquecimento tem como motivo uma atividade defensiva que cria um vínculo associativo com algo ou aquilo que é realmente chocante. Os caminhos que o comportamento de esquecer segue dependem dos seus significados e sentidos, e da sua funcionalidade, S – R – C, estímulo – resposta – consequência.
MATTANÓ
(16/11/2023)
O ponto de vista aqui desenvolvido - de que as lembranças aflitivas sucumbem com especial facilidade ao esquecimento motivado - merece ser aplicado em muitos campos que até hoje lhe concederam muito pouca ou nenhuma atenção. Assim, parece-me que ele ainda não foi enfatizado com força suficiente na avaliação dos testemunhos prestados nos tribunais, onde é patente que se considera o juramento da testemunha capaz de exercer uma influência exageradamente purificadora sobre o jogo de suas forças psíquicas. É universalmente reconhecido que, no tocante à origem das tradições e da história legendária de um povo, é preciso levar em conta esse tipo de motivo, cuja meta é apagar da memória tudo o que seja penoso para o sentimento nacional. Uma investigação mais detalhada talvez revelasse uma completa analogia entre os modos de formação das tradições de um povo e das lembranças da infância do indivíduo.
De maneira muito semelhante ao esquecimento de nomes [em [1]], o esquecimento de impressões pode ser acompanhado por falsas recordações, que, quando merecem crédito, são designadas de ilusões de memória [Erinnerungstäuschung]. A ilusão de memória observada nos casos patológicos (na paranóia ela desempenha justamente o papel de um fator constitutivo na formação do delírio) deu origem a uma vasta literatura em que me foi inteiramente impossível encontrar qualquer indício de sua motivação. Como este é também um tema pertencente à psicologia das neuroses, é impróprio considerá-lo neste contexto. Em vez disso, descreverei um curioso exemplo de ilusão de memória ocorrida comigo, na qual a motivação fornecida pelo material inconsciente recalcado e o modo e natureza da combinação com esse material são reconhecíveis com bastante clareza.
Quando escrevia os últimos capítulos de meu livro sobre a interpretação dos sonhos, encontrava-me num local de veraneio sem acesso a biblioteca e obras de consulta, e fui forçado a incorporar ao manuscrito, de memória, toda sorte de referências e citações, sujeitas a correção posterior. Ao escrever o trecho sobre os devaneios, ocorreu-me a primorosa figura do pobre guarda-livros do Le Nabab, de Alphonse Daudet, em quem o escritor provavelmente retratou seus próprios devaneios. Acreditei lembrar-me de uma das fantasias tramadas por esse homem - chamei-o de Monsieur Jocelyn - em suas andanças pelas ruas de Paris; lembrava-a com clareza e comecei a reproduzi-la de memória: o Sr. Jocelyn se atirava ousadamente contra um cavalo em disparada na rua e o detinha; a porta da carruagem se abria e dela saía uma alta personalidade, que apertava a mão do Sr. Jocelyn e dizia “O senhor é meu salvador, devo-lhe minha vida. Que posso fazer pelo senhor?”
As eventuais imprecisões na reprodução dessa fantasia, consolei-me, poderiam ser facilmente corrigidas em casa, quando eu tivesse o livro em mãos. Mas quando finalmente folheei Le Nabab para conferir esse trecho de meu manuscrito, que já estava pronto para ser impresso, descobri, para minha grande vergonha e consternação, que nada havia de tal devaneio do Sr. Jocelyn; na verdade, o pobre guarda-livros nem sequer tinha esse nome, mas se chamava Monsieur Joyeuse. Esse segundo erro logo me forneceu a chave para esclarecer o primeiro, a ilusão de memória, “Joyeux”, nome do qual “Joyeuse” é a forma feminina, é a única maneira pela qual eu poderia traduzir meu próprio nome, Freud, para o francês. De onde proviria, portanto, essa fantasia falsamente lembrada que atribuíra a Daudet? Só poderia ser produto de mim mesmo, um devaneio que eu próprio criara e que não se havia tornado consciente, ou que um dia me fora consciente e depois eu esquecera por completo. Talvez eu mesmo o tenha inventado em Paris, quando freqüentemente passeava pelas ruas, solitário e repleto de anseios, necessitado de um colaborador e protetor, até que mestre Charcot me aceitou em seu círculo. Mais tarde, foram muitas as vezes em que encontrei o autor de Le Nabab na casa de Charcot. [1]
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de nomes pode gerar falsas recordações e ilusões de memória onde percebemos no exemplo em que as eventuais imprecisões na reprodução de uma fantasia, consolaram-me, poderiam ser facilmente corrigidas em casa, quando eu tivesse o livro em mãos. Mas quando finalmente folheei Le Nabab para conferir esse trecho de meu manuscrito, que já estava pronto para ser impresso, descobri, para minha grande vergonha e consternação, que nada havia de tal devaneio do Sr. Jocelyn; na verdade, o pobre guarda-livros nem sequer tinha esse nome, mas se chamava Monsieur Joyeuse. Esse segundo erro logo me forneceu a chave para esclarecer o primeiro, a ilusão de memória, “Joyeux”, nome do qual “Joyeuse” é a forma feminina, é a única maneira pela qual eu poderia traduzir meu próprio nome, Freud, para o francês. De onde proviria, portanto, essa fantasia falsamente lembrada que atribuíra a Daudet? Só poderia ser produto de mim mesmo, um devaneio que eu próprio criara e que não se havia tornado consciente, ou que um dia me fora consciente e depois eu esquecera por completo. Talvez eu mesmo o tenha inventado em Paris, quando freqüentemente passeava pelas ruas, solitário e repleto de anseios, necessitado de um colaborador e protetor, até que mestre Charcot me aceitou em seu círculo. Mais tarde, foram muitas as vezes em que encontrei o autor de Le Nabab na casa de Charcot.
Mattanó aponta que o esquecimento de nomes pode gerar falsas recordações e ilusões de memória onde percebemos no exemplo em que as eventuais imprecisões na reprodução de uma fantasia, consolaram Freud, poderiam ser facilmente corrigidas em sua casa, quando ele tivesse o livro em mãos. Mas quando finalmente ele folheou Le Nabab para conferir esse trecho de seu manuscrito, que já estava pronto para ser impresso, descobriu, para sua grande vergonha e consternação, que nada havia de tal devaneio do Sr. Jocelyn; na verdade, o pobre guarda-livros nem sequer tinha esse nome, mas se chamava Monsieur Joyeuse. Esse segundo erro logo lhe forneceu a chave para esclarecer o primeiro, a ilusão de memória, “Joyeux”, nome do qual “Joyeuse” é a forma feminina, é a única maneira pela qual ele poderia traduzir seu próprio nome, Freud, para o francês. De onde proviria, portanto, essa fantasia falsamente lembrada que atribuíra a Daudet? Só poderia ser produto de si mesmo, um devaneio que ele próprio criara e que não se havia tornado consciente, ou que um dia lhe fora consciente e depois ele esquecera por completo. Talvez ele mesmo o tenha inventado em Paris, quando freqüentemente passeava pelas ruas, solitário e repleto de anseios, necessitado de um colaborador e protetor, até que mestre Charcot o aceitou em seu círculo. Mais tarde, foram muitas às vezes em que ele encontrou o autor de Le Nabab na casa de Charcot. Relações e associações construídas em esquecimento de nomes podem gerar falsas recordações e ilusões de memória que dependem dos seus significados e sentidos para serem desencadeadas e mantidas, ou mesmo alteradas, convertidas em outras relações e em outras associações, desencadeando constrangimento, surpresa ou arrependimento, fuga, esquiva, extinção, ou mesmo aumentamento e reforço destes operantes.
MATTANÓ
(16/11/2023)
Outro caso de ilusão da memória [1] que se pode explicar satisfatoriamente faz lembrar a fausse reconnaissance, tema a ser discutido mais adiante [em [1]]. Eu havia contado a um de meus pacientes, um homem ambicioso e capaz, que um jovem estudante fora recentemente incorporado ao círculo de meus discípulos por meio de um interessante trabalho, “Der Künstler, Versuch einer Sexualpsychologie” [O Artista, Ensaio de uma Psicologia Sexual]. Ao ser esse livro publicado depois de um ano e três meses, meu paciente afirmou poder lembrar-se com certeza de ter lido em algum lugar, antes mesmo de minha comunicação (um ou seis meses antes), um anúncio desse livro, talvez no prospecto de algum livreiro. Esse anúncio, disse ele, viera-lhe à mente naquela ocasião, e comentou ainda ter constatado que o autor havia modificado o título: já não se chamava “Versuch” [“Esboço”], mas “Anzätze zu einer Sexualpsychologie” [Rudimentos de uma Psicologia Sexual]. Entretanto, uma sondagem cuidadosa feita com o autor e a comparação de todas as datas mostraram que meu paciente alegava lembrar-se de algo impossível. Nenhum anúncio do livro aparecera em parte alguma antes da publicação, e menos ainda um ano e três meses antes de ele ser impresso. Quando deixei de interpretar essa ilusão da memória, esse mesmo homem produziu uma reedição dela, de natureza equivalente. Acreditou ter visto recentemente uma obra sobre a agorafobia na vitrine de uma livraria e estava agora pesquisando os catálogos de todas as editoras para obter um exemplar. Pude então explicar-lhe por que seus esforços seriam necessariamente infrutíferos. A obra sobre a agorafobia só existia em sua fantasia, como uma intenção inconsciente, devendo ser escrita por ele mesmo. Sua ambição de se igualar ao outro jovem e tornar-se um de meus discípulos mediante um trabalho científico similar fora responsável pela primeira ilusão da memória e, depois, por sua repetição. Diante disso, ele se lembrou de que o anúncio de livraria que lhe servira para esse falso reconhecimento referia-se a um livro intitulado “Genesis, das Gesetz der Zeugung” [Gênese, a Lei da Geração]. Mas a alteração do título por ele mencionada correu por minha conta, pois pude lembrar-me de ter cometido eu mesmo essa inexatidão - “Versuch” em vez de “Ansätze” - ao reproduzir o título.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a ilusão de memória pode criar o comportamento de levar a crer que você já leu algo que nunca leu, como algo nunca publicado, como um livro, deste exemplo, até a sua publicação.
Mattanó aponta que a ilusão de memória pode criar o comportamento de levar a crer que você já leu algo que nunca leu, como algo nunca publicado, como um livro, deste exemplo, até a sua publicação. A ilusão de memória cria ilusão de significados e ilusão de sentidos, ilusão de conceitos, ilusão de contextos e ilusão de comportamentos, ilusão de funcionalidades, ilusão de simbologias e de símbolos, ilusão de topografias, ilusão de linguagens, ilusão de relações sociais, ilusão de gestalts e de insights, ilusão onírica e ilusão anímica, ilusão de fantasias, ilusão de argumentos e de conhecimentos, ilusão de chistes, de piadas e de humor, de caricaturas, ilusão de guerras e de terror, ilusão de violência, ilusão de morte, ilusão de vida, ilusão de sexualidade, ilusão de moralidade, ilusão de criatividade, ilusão de trabalho, ilusão de economia, ilusão institucional, ilusão educacional, ilusão espiritual, ilusão social, ilusão familiar, ilusão existencial.
MATTANÓ
(16/11/2023)
(B) O ESQUECIMENTO DE INTENÇÕES
Nenhum grupo de fenômenos se presta melhor do que o esquecimento de intenções para comprovar a tese de que, por si só, a falta de atenção não basta para explicar os atos falhos. A intenção é um impulso para a ação, um impulso que já foi aprovado, mas cuja execução é adiada para uma ocasião propícia. Ora, no intervalo assim criado, é possível que sobrevenha uma tal modificação nos motivos que a intenção não seja efetivada; nesse caso, porém, ela não é esquecida, e sim revista e anulada. O esquecimento das intenções, ao qual estamos sujeitos cotidianamente em todas as situações possíveis, não é algo que estejamos habituados a explicar em termos de tal modificação no equilíbrio dos motivos; em geral o deixamos inexplicado ou buscamos uma explicação psicológica supondo que, no momento em que a intenção deveria efetivar-se, já não se dispunha da atenção necessária à ação, embora a atenção tivesse sido uma precondição indispensável para o advento da intenção e, portanto, tivesse estado disponível para a ação naquele momento. A observação de nosso comportamento normal diante das intenções leva-nos a rejeitar como arbitrária essa tentativa de explicação. Quando concebo pela manhã uma intenção a ser efetivada à noite, é possível que me lembre dela duas ou três vezes ao longo do dia. Mas de modo algum é necessário que ela se torne consciente durante o dia. Quando se aproxima o momento de sua execução, ela de repente me ocorre e me leva a fazer os preparativos necessários para a ação proposta. Quando saio para um passeio levando uma carta a ser despachada, não preciso, como indivíduo normal e livre de neuroses, carregá-la na mão por todo o caminho e ficar à cata de uma caixa de correio onde possa jogá-la; pelo contrário, costumo colocá-la no bolso, seguir meu caminho deixando os pensamentos vagarem livremente, e confiar em que uma das primeiras caixas do correio há de chamar minha atenção e fazer com que eu ponha a mão no bolso e retire a carta. A conduta normal frente a uma intenção concebida coincide por completo com o comportamento experimentalmente produzido das pessoas a quem se deu, em hipnose, uma “sugestão pós-hipnótica a longo prazo”, como se costuma chamá-la. Esse fenômeno
Em duas situações na vida, até o leigo se apercebe de que o esquecimento no tocante às intenções não pode ter a pretensão de ser considerado um fenômeno elementar irredutível, mas autoriza a conclusão de que existem motivos inconfessados. Refiro-me às relações amorosas e à disciplina militar. Um amante que falta a um encontro sabe que é inútil desculpar-se dizendo a sua dama que, infelizmente, esqueceu-o por completo. Ela não deixará de responder: “Há um ano você não teria esquecido. É que já não se importa comigo.” Mesmo que ele se agarrasse à explicação psicológica mencionada acima [em [1]] e quisesse desculpar seu esquecimento alegando um acúmulo de trabalho, só conseguiria fazer com que a dama - já agora tão perspicaz quanto o médico na psicanálise - lhe respondesse: “Curioso, essas perturbações do trabalho nunca apareceram antes!” É claro que a dama não pretende negar a possibilidade do esquecimento; ela apenas acredita, e não sem justificativa, que se pode tirar praticamente a mesma conclusão - a existência de uma certa relutância - do esquecimento involuntário e do pretexto consciente.
Similarmente, na situação do serviço militar, despreza-se, por uma questão de princípio e com pleno direito, a diferença entre o descumprimento de ordens por esquecimento e aquele que é deliberado. Um soldado não deve esquecer aquilo que lhe ordena o serviço militar. Quando de fato esquece, apesar de conhecer a ordem, é porque outros motivos, contrários aos que o levam a cumprir a ordem militar, opõem-se a estes. Um voluntário por um ano que, diante de uma inspeção, tente dar a desculpa de que esqueceu de polir seus botões, com certeza será punido. Mas essa punição é insignificante em comparação àquela a que ele se exporia se admitisse para si mesmo e para seus superiores o motivo de sua omissão: “Estou enojado desse trabalho deplorável de limpeza.” Para se poupar esse castigo - por questões de economia, por assim dizer - ele se serve do esquecimento como desculpa, ou este se produz como um compromisso.
Os préstimos à mulher e o serviço militar exigem que tudo o que se relaciona com eles seja imune ao esquecimento. Assim, sugerem a noção de que, embora o esquecimento seja admissível nos assuntos sem importância, nos importantes ele é um sinal de que se quer tratá-los como aos assuntos sem importância, isto é, negar-lhes a importância. De fato, não se pode rejeitar aqui o ponto de vista que leva em conta o valor psíquico. Ninguém se esquece de executar as ações que lhe parecem importantes sem se expor à suspeita de estar mentalmente perturbado. Nossa investigação, portanto, só pode estender-se ao esquecimento das intenções mais ou menos insignificantes; nenhuma intenção pode ser considerada completamente indiferente, pois, nesse caso, nunca se teria formado.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a falta de atenção não basta para explicar os atos falhos. A intenção é um impulso para a ação, um impulso que já foi aprovado, mas cuja execução é adiada para uma ocasião propícia. Ora, no intervalo assim criado, é possível que sobrevenha uma tal modificação nos motivos que a intenção não seja efetivada; nesse caso, porém, ela não é esquecida, e sim revista e anulada. O esquecimento das intenções, ao qual estamos sujeitos cotidianamente em todas as situações possíveis, não é algo que estejamos habituados a explicar em termos de tal modificação no equilíbrio dos motivos; em geral o deixamos inexplicado ou buscamos uma explicação psicológica supondo que, no momento em que a intenção deveria efetivar-se, já não se dispunha da atenção necessária à ação, embora a atenção tivesse sido uma precondição indispensável para o advento da intenção e, portanto, tivesse estado disponível para a ação naquele momento. Um soldado não deve esquecer aquilo que lhe ordena o serviço militar. Quando de fato esquece, apesar de conhecer a ordem, é porque outros motivos, contrários aos que o levam a cumprir a ordem militar, opõem-se a estes. Um voluntário por um ano que, diante de uma inspeção, tente dar a desculpa de que esqueceu de polir seus botões, com certeza será punido. Mas essa punição é insignificante em comparação àquela a que ele se exporia se admitisse para si mesmo e para seus superiores o motivo de sua omissão: “Estou enojado desse trabalho deplorável de limpeza.” Para se poupar esse castigo - por questões de economia, por assim dizer - ele se serve do esquecimento como desculpa, ou este se produz como um compromisso. embora o esquecimento seja admissível nos assuntos sem importância, nos importantes ele é um sinal de que se quer tratá-los como aos assuntos sem importância, isto é, negar-lhes a importância. De fato, não se pode rejeitar aqui o ponto de vista que leva em conta o valor psíquico. Ninguém se esquece de executar as ações que lhe parecem importantes sem se expor à suspeita de estar mentalmente perturbado.
Mattanó aponta que a falta de atenção não basta para explicar os atos falhos. A intenção é um impulso para a ação, um impulso que já foi aprovado, mas cuja execução é adiada para uma ocasião propícia. Ora, no intervalo assim criado, é possível que sobrevenha uma tal modificação nos motivos que a intenção não seja efetivada; nesse caso, porém, ela não é esquecida, e sim revista e anulada. O esquecimento das intenções, ao qual estamos sujeitos cotidianamente em todas as situações possíveis, não é algo que estejamos habituados a explicar em termos de tal modificação no equilíbrio dos motivos; em geral o deixamos inexplicado ou buscamos uma explicação psicológica supondo que, no momento em que a intenção deveria efetivar-se, já não se dispunha da atenção necessária à ação, embora a atenção tivesse sido uma precondição indispensável para o advento da intenção e, portanto, tivesse estado disponível para a ação naquele momento. Um soldado não deve esquecer aquilo que lhe ordena o serviço militar. Quando de fato esquece, apesar de conhecer a ordem, é porque outros motivos, contrários aos que o levam a cumprir a ordem militar, opõem-se a estes. Um voluntário por um ano que, diante de uma inspeção, tente dar a desculpa de que esqueceu de polir seus botões, com certeza será punido. Mas essa punição é insignificante em comparação àquela a que ele se exporia se admitisse para si mesmo e para seus superiores o motivo de sua omissão: “Estou enojado desse trabalho deplorável de limpeza.” Para se poupar esse castigo - por questões de economia, por assim dizer - ele se serve do esquecimento como desculpa, ou este se produz como um compromisso. embora o esquecimento seja admissível nos assuntos sem importância, nos importantes ele é um sinal de que se quer tratá-los como aos assuntos sem importância, isto é, negar-lhes a importância. De fato, não se pode rejeitar aqui o ponto de vista que leva em conta o valor psíquico. Ninguém se esquece de executar as ações que lhe parecem importantes sem se expor à suspeita de estar mentalmente perturbado. O esquecimento de intenções depende de questões de economia desse indivíduo que podem ser aplicadas a atenção, ao interesse, a motivação e as habilidades que esse indivíduo apresenta e desenvolve mediante suas intenções que podem se manifestar sem importância ou com problemas causados por lavagem cerebral, tortura, extorsão, vingança, estupro, estupro coletivo, estupro virtual, despersonalização, violência, abuso e exploração, causando um admissível e econômico esquecimento de intenções, como forma de se proteger, se salvar, se guardar e àqueles que tem responsabilidades familiares, escolares, religiosas, sociais, comunitárias, institucionais, profissionais e trabalhistas.
MATTANÓ
(17/11/2023)
Como nas perturbações funcionais descritas nas páginas anteriores, compilei os casos de omissões por esquecimento que observei em mim mesmo e me empenhei em esclarecê-los, descobrindo invariavelmente que se podia atribuir sua origem à interferência de motivos inconfessados e desconhecidos - ou, como se poderia dizer, a uma contravontade. Numa série desses casos eu me encontrava numa situação semelhante à do serviço, sob uma pressão à qual não tinha desistido inteiramente de me opor, de modo que me manifestava contra ela através do esquecimento. A isso se deve o fato de eu me esquecer com particular facilidade de enviar congratulações em ocasiões como aniversários, festas comemorativas, casamentos e promoções. Estou sempre a tomar novas decisões a esse respeito e cada vez me convenço mais de que não vou conseguir. Agora, estou a ponto de desistir e ceder conscientemente aos motivos que se opõem a isso. Enquanto me achava numa fase de transição, um amigo pediu-me para enviar em certa data um telegrama de congratulações em nome dele, juntamente com o meu, mas preveni-o de que esqueceria ambos; e não foi surpresa que minha profecia se realizasse. Prende-se a experiências dolorosas no decorrer de minha vida o fato de eu ser incapaz de manifestar simpatia nas ocasiões em que tal manifestação é necessariamente exagerada, pois não seria admissível uma expressão correspondente à escassa monta de minha emoção. Desde que compreendi com que freqüência tomei como genuína a pretensa simpatia de outras pessoas, tenho-me rebelado contra essas expressões convencionais de simpatia, embora, por outro lado, reconheça sua utilidade social. As condolências nos casos de falecimento constituem uma exceção a esse tratamento dividido: quando me decido a enviá-las, não deixo de fazê-lo. Quando minha participação nos sentimentos já não tem nada a ver com uma obrigação social, sua expressão nunca é inibida pelo esquecimento.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento de intenções no seu caso permanece em casos de congratulações em festas de aniversários, festas comemorativas, casamentos e promoções, para Freud o motivo para o esquecimento de suas intenções prevalece quando a participação dos seus sentimentos tem a ver com o evento social, com a obrigação social, com as festas, comemorações, casamentos e promoções, enquanto que quando sua participação nos sentimentos não tem nada a ver com a obrigação social desses eventos, sua expressão nunca é inibida pelo esquecimento.
Mattanó aponta o esquecimento de intenções no seu caso permanece em casos de congratulações em festas de aniversários, festas comemorativas, casamentos e promoções, para Freud o motivo para o esquecimento de suas intenções prevalece quando a participação dos seus sentimentos tem a ver com o evento social, com a obrigação social, com as festas, comemorações, casamentos e promoções, enquanto que quando sua participação nos sentimentos não tem nada a ver com a obrigação social desses eventos, sua expressão nunca é inibida pelo esquecimento. A expressão de seus sentimentos depende da economia psíquica que controla o esquecimento através de suas habilidades, motivações, interesses e atenção, construindo uma defesa psíquica e comportamental que influenciará ou aumentará o esquecimento de intenções até que se descubra os seus determinantes, significados e sentidos.
MATTANÓ
(17/11/2023)
Mattanó aponta que o esquecimento de intenções pode encobrir lavagem cerebral, tortura, extorsão, vingança, estupro, estupro coletivo, estupro virtual, estupro coletivo virtual, despersonalização, voyeurismo, reversão da sexualidade, racismo, ódio e intolerância, discriminação, ameaça, perseguição, constrangimento, invasão da intimidade e da privacidade, loucura, invalidez, demência ou envelhecimento, violência, tentativas de homicídio e de latrocídio, de chacinas, de roubo, de estelionato, de golpes, de falso emprego, de falsa ajuda, de envenenamento, de espancamento, de violência sexual, física e moral, de tentativas de feminicídio, de tentativas de obstrução da Justiça e de cumprimento de sentenças judiciais, de associações criminosas como a do Presidente Lula com a dama do tráfico e o Marcola na cadeia que lhe entregou uma carta, ambos com o mesmo pedido, de roubo e assassinato, de violência contra mim e minha família, segundo a polícia – o Palácio do Planalto não deveria receber bandidos e nem o Presidente ou ex-Presidente em campanha política, pois está sinalizando que o tráfico pode montar uma boca de fumo lá mesmo, no Palácio do Planalto, porque onde traficante vai a droga vai atrás e tenta se instalar como aconteceu na minha família que é tão importante quando a do Presidente Lula ou o Palácio do Planalto, pois a minha casa já recebeu o Menino Jesus e a Virgem Maria, é um lugar Santo e Sagrado, assim como eu e a minha família que também nos tornamos bastante importantes por estes motivos e por já termos sido indicados ao Prêmio Nobel, o tráfico pode montar uma boca de fumo no Prêmio Nobel? Ou seja, o que fariam os laureados pelo Prêmio Nobel, eles ajudariam a erradicar o tráfico e o terror e não à promove-los e a satisfazer suas necessidades egoístas e desequilibradas, certamente eles denunciariam os bandidos que os procurassem para matar outras pessoas inocentes ou não, pois senão se transformariam em cúmplices destes crimes e teriam problemas com a Justiça!
MATTANÓ
(17/11/2023)
Escrevendo de um campo de prisioneiros de guerra, o tenente T. relata um desses exemplos de esquecimento, no qual uma intenção inicialmente suprimida irrompeu sob a forma de uma “contravontade” e acarretou uma situação desagradável:
“O oficial mais graduado de um campo de oficiais prisioneiros de guerra foi insultado por um de seus companheiros. Para evitar complicações, quis usar o único recurso de autoridade a seu dispor, fazendo com que o oficial fosse afastado e transferido para outro campo. Somente a conselho de vários amigos foi que decidiu, contrariando seu desejo secreto, abandonar seu plano e procurar imediatamente reparar sua honra, embora isso estivesse fadado a trazer múltiplas conseqüências desagradáveis. Na mesma manhã, esse comandante tinha de fazer a chamada dos oficiais sob controle do órgão de vigilância. Fazia muito tempo que ele conhecia seus companheiros de farda e nunca lhe acontecera cometer erros nisso. Dessa vez, deixou de ler o nome de seu agressor, de modo que este, depois de dispensados todos os seus companheiros, teve que permanecer no campo até que o erro fosse esclarecido. O nome saltado aparecia com perfeita clareza no meio de uma folha. O incidente foi encarado por uma das partes como um insulto deliberado e, pela outra, como um acaso lamentável e sujeito a ser mal interpretado. Mais
tarde, porém, depois de tomar conhecimento da Psicopatologia de Freud, o autor do lapso pôde formar um juízo correto sobre o que havia ocorrido.”
Da mesma forma, o conflito entre um dever convencional e a opinião interna e inconfessada que se tem dele explica os casos em que esquecemos de fazer um favor prometido a alguém. Aqui, o habitual é apenas o obsequiador acreditar que o esquecimento serve de desculpa, enquanto o solicitante dá a si mesmo, sem nenhuma dúvida, a resposta correta: “Ele não está interessado no assunto, caso contrário não teria esquecido.” Há pessoas que todos sabem ser geralmente esquecidas e que por isso são desculpadas, tal como acontece com o míope que não nos cumprimenta na rua. Essas pessoas esquecem todas as suas pequenas promessas e não executam nenhuma das incumbências recebidas. Assim, mostram-se indignas de confiança nas pequenas coisas e exigem que não levemos a mal essas falhas insignificantes - ou seja, que não as expliquemos por seu caráter, mas que as atribuamos a alguma particularidade orgânica. Eu mesmo não sou uma dessas pessoas, e não tive oportunidade de analisar as ações de uma delas, de tal modo que, examinando a escolha dos esquecimentos, pudesse descobrir sua motivação. Entretanto, não posso deixar de presumir, por analogia, que o motivo aqui é um grau incomumente grande de menosprezo inconfessado pelas outras pessoas, que explora o fator constitucional para seus próprios fins.
Em outros casos é menos fácil descobrir os motivos do esquecimento, que, quando encontrados, despertam maior surpresa. Foi assim que notei, anos atrás, que dentre um grande número de visitas a enfermos, eu só me esquecia das que devia fazer a pacientes gratuitos ou a algum colega. Envergonhado diante disso, adotei o hábito de anotar, já de manhã, as visitas que pretendia fazer durante o dia. Não sei se outros médicos chegaram à mesma prática pelo mesmo caminho. Mas assim podemos ter uma idéia doque leva o chamado paciente neurastênico a anotar, em seus famigerados “papeizinhos”, as várias comunicações que quer fazer ao médico. A razão aparente é que ele não confia na capacidade reprodutora de sua memória. Isso é certo, sem dúvida, mas a cena geralmente se desenrola assim: o paciente formula suas diversas queixas e indagações de maneira extremamente detalhista. Ao terminar, faz uma pequena pausa, depois saca o papelzinho e diz em tom de desculpa: “Fiz algumas anotações, porque não consigo me lembrar de nada.” Em geral, não encontra nada de novo no papelzinho. Repete cada ponto e responde ele mesmo: “Sim, já perguntei sobre isso.” É provável que, com o papelzinho, ele esteja apenas demonstrando um de seus sintomas: a freqüência com que suas intenções são perturbadas pela interferência de motivos obscuros.
Estarei tocando num dos males que afligem a maior parte de meus conhecidos sadios aos confessar que, sobretudo no passado, eu esquecia com muita facilidade e por longos períodos de devolver livros emprestados, ou que, com facilidade ainda maior, adiava o pagamento de contas através do esquecimento. Uma manhã, pouco tempo atrás, saí sem pagar da tabacaria onde fizera minha compra diária de charutos. Foi uma omissão das mais inofensivas, pois sou conhecido ali e, portanto, podia esperar que no dia seguinte me lembrassem a dívida. Mas esse pequeno descuido,
essa tentativa de contrair uma dívida, por certo não deixava de se relacionar com as ponderações orçamentárias que me haviam ocupado na véspera. Mesmo entre a maioria das chamadas pessoas “decentes” é fácil observar sinais de um comportamento dividido no que concerne ao dinheiro e à propriedade. Talvez seja universal que a avidez primitiva do lactente, que quer apossar-se de todos os objetos (para levá-los à boca), só tenha sido superada de maneira incompleta pela cultura e pela educação.
Temo que todos os exemplos que apresentei até aqui pareçam simplesmente banais. Mas, afinal, só pode convir a meu objetivo esbarrar em coisas familiares a todos e por todos entendidas de igual maneira, já que só me proponho compilar material do cotidiano e aproveitá-lo cientificamente. Não vejo por que a sabedoria, que é o precipitado das experiências comuns da vida, deva ser excluída das aquisições da ciência. O caráter essencial do trabalho científico não decorre da natureza especial de seus objetos de estudo, mas de seu método mais rigoroso de verificação e de sua busca de correlações extensas.
No que concerne às intenções de certa importância, descobrimos, em geral, que elas são esquecidas quando contra elas se erguem motivos obscuros. No caso das que têm importância bem menor, podemos reconhecer um segundo mecanismo do esquecimento: uma contravontade se transfere de algum outro ponto para a intenção, depois de formada uma associação externa entre esse outro ponto e o conteúdo da intenção. Aqui está um exemplo: valorizo o papel mata-borrão [“Löschpapier”] de boa qualidade, e um dia resolvi comprar um novo suprimento em minha passagem vespertina pelo centro da cidade. mas esqueci de fazê-lo por quatro dias seguidos, até que me perguntei pelo motivo dessa omissão. Ele foi fácil de descobrir quando me lembrei de que, embora costume escrever “Löschpapier”, geralmente digo “Fliesspapier” [outra palavra para designar “mata-borrão”]. “Fliess” é o nome de um amigo de Berlim que, nesses dias, dera-me motivo para um pensamento aflitivo e inquietante. Não pude livrar-me desse pensamento, mas a tendência defensiva (ver em [1]) se manifestou transferindo-se, através da similaridade verbal, para a intenção indiferente e, por isso mesmo, pouco resistente.
Uma contravontade direta e uma motivação mais distante conjugam-se no seguinte exemplo de adiamento. Eu havia escrito um breve ensaio Sobre os Sonhos (1901a), resumindo o conteúdo de A Interpretação dos Sonhos [1900a], para a coleção Grenzfragen des Nerven- und Seelenlebens [Problemas Fronteiriços da Vida Nervosa e Anímica]. Bergmann, [o editor] de Wiesbaden, enviara-me as provas com o pedido de que eu as devolvesse pela volta do correio, já que o livro deveria ser lançado antes do Natal. Corrigi as provas na mesma noite e coloquei-as na escrivaninha para levá-las comigo na manhã seguinte. Nessa manhã, esqueci de fazê-lo, e só me lembrei à tarde, ao ver o pacote na escrivaninha. Da mesma forma, esqueci as provas naquela tarde, à noite e na manhã seguinte, até que me recompus e levei-as para uma caixa de correio na tarde do segundo dia, imaginando qual seria a razão desse adiamento. Era óbvio que eu não queria enviá-las, mas não conseguia descobrir por quê. Entretanto, nessa mesma caminhada, fiz uma visita a meu editor em Viena, que publicara A Interpretação dos Sonhos, fiz-lhe uma encomenda e depois, como que impelido por um pensamento repentino, disse-lhe: “Sabe que escrevi o livro sobre o sonho pela segunda vez?” - “Ah! não me diga uma coisa dessas!”, retrucou ele. “Acalme-se”, disse eu, “é só um breve ensaio para a coleção de Löwenfeld Kurella.” Mas ele não ficou satisfeito; preocupava-se com a idéia de que o ensaio prejudicasse as vendas do livro. Discordei dele e por fim perguntei: “Se eu tivesse vindo ao senhor primeiro, o senhor me teria proibido a publicação?” - “Não, de maneira alguma.” Penso comigo mesmo que agi com pleno direito e nada fiz que contrariasse a prática usual; ainda assim, parece certo que um receio semelhante ao que foi expresso pelo editor constituiu o motivo de minha demora em devolver as provas. Esse receio remonta a uma ocasião anterior, em que outro editor criou dificuldades quando me pareceu inevitável transcrever, inalteradas, algumas páginas de um texto anterior meu sobre a paralisia cerebral infantil, publicado por outra editora em minha revisão desse mesmo tema para o Handbuch de Nothnagel. Mas também nesse caso a censura não se justificava; também naquela ocasião eu comunicara lealmente minha intenção a meu primeiro editor (o mesmo que publicou A Interpretação dos Sonhos). Entretanto retrocedendo ainda mais nessa série de lembranças, ela me desloca para uma ocasião ainda mais remota, a uma tradução do francês em que realmente infringi os direitos de propriedade que regem as publicações. Acrescentei notas ao texto traduzido sem pedir a permissão do autor, e anos depois tive razões para supor que o autor ficara insatisfeito com essa minha arbitrariedade.
Existe um provérbio que revela o conhecimento popular de que o esquecimento das intenções não é casual: “Quando se esquece de fazer uma coisa uma vez, ainda se há de esquecê-la muitas mais.”
De fato, [1] às vezes não podemos furtar-nos à impressão de que tudo o que se pode dizer sobre o esquecimento e os atos falhos já é conhecido de todos como algo evidente. É mesmo de admirar que, ainda assim, seja necessário apresentar a sua consciência coisas tão conhecidas. Quantas vezes ouvi dizerem: “Não me peça para fazer isto, tenho certeza de que vou esquecer!” A realização dessa profecia, portanto, decerto nada tem de místico: quem assim fala sente em si a intenção de não executar o pedido e apenas se recusa a confessá-lo a si mesmo.
Além disso, o esquecimento das intenções é muito bem ilustrado pelo que se pode chamar de “formação de falsas intenções”. Certa vez prometi a um jovem autor que escreveria uma resenha sobre sua pequena obra; entretanto, por causa de resistências internas que não me eram desconhecidas, fui adiando isso, até que um dia cedi à insistência dele e prometi fazê-lo naquela mesma noite. Eu tinha realmente a firme intenção de fazê-lo, mas esqueci que tinha reservado a noite para preparar um parecer inadiável. Depois de haver assim percebido que minha intenção era falsa, desisti da luta contra minhas resistências e recusei o pedido do autor.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o esquecimento e o ato falho ocorrem por motivos obscuros e inconscientes ou pela ação da contravontade onde se transfere de algum outro ponto para a intenção, depois de formada uma associação externa entre esse outro ponto e o conteúdo da intenção, a contravontade pode ser uma tendência defensiva que se transfere através da similaridade verbal para a intenção indiferente que é pouco resistente e que assim mantêm o ato falho e o esquecimento. O esquecimento e os atos falhos já são conhecidos de todos como algo evidentes. É mesmo de admirar que, ainda assim, seja necessário apresentar a sua consciência coisas tão conhecidas.
Mattanó aponta que o esquecimento e o ato falho ocorrem por motivos obscuros e inconscientes ou pela ação da contravontade onde se transfere de algum outro ponto para a intenção, depois de formada uma associação externa entre esse outro ponto e o conteúdo da intenção, a contravontade pode ser uma tendência defensiva que se transfere através da similaridade verbal para a intenção indiferente que é pouco resistente e que assim mantêm o ato falho e o esquecimento. O esquecimento e os atos falhos já são conhecidos de todos como algo evidentes. É mesmo de admirar que, ainda assim, seja necessário apresentar a sua consciência coisas tão conhecidas. O esquecimento e o ato falho substituem significados e sentidos por outros significados e sentidos, inclusive conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, relações sociais, gestalts e insights, linguagens, topografias, simbologias e símbolos, conteúdo da vida onírica e da vida anímica, chistes, charges, caricaturas, humor e piadas, argumentos, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, posto, a hermenêutica, fantasias, análises, estados fisiológicos, morfológicos e comportamentais, ciclos circadianos, estados de reprodução, de alimentação e de nutrição, de trabalho e de educação, de vida doméstica, de vida espiritual e religiosa, de vida sexual e afetiva, de homeostase, de consciência, de vida instintiva e inconsciente, de involução e de evolução, de arquétipos, de estilos de vida, de institucionalização, de poder e de conhecimento, de conclusão e de interpretações finais.
MATTANÓ
(20/11/2023)
CAPÍTULO VIII - EQUÍVOCOS NA AÇÃO
Da obra citada de Meringer e Mayer (1895, 98) retiro o seguinte trecho [em [1]]:
“Os equívocos da fala não deixam de ter paralelos. Correspondem às falhas que freqüentemente ocorrem em outras atividades humanas e são conhecidas pela denominação bastante tola de ‘descuidos’.”
Portanto, não sou de modo algum o primeiro a supor um sentido e um propósito por trás das pequenas perturbações funcionais da vida cotidiana das pessoas sadias.
Se os lapsos na fala - que é claramente sua função motora - podem ser entendidos dessa maneira, basta um pequeno passo para estender essa mesma expectativa aos erros em nossas outras atividades motoras. Formei aqui dois grupos de casos. Uso o termo “equívocos na ação” [“Vergreifen”] para descrever todos os casos em que o efeito falho - ou seja, um desvio do que fora intencionado - parece ser o elemento essencial; aos outros, em que é antes a ação inteira que parece inoportuna, chamo-os de “atos sintomáticos e acidentais” [“Symptom- und Zufallshandlungen”]. Mas não se pode traçar uma demarcação nítida entre eles e, na verdade, somos forçados a concluir que todas as divisões feitas neste estudo têm apenas uma importância descritiva e contradizem a unidade interna desse campo de fenômenos.
É claro que a compreensão psicológica dos “equívocos na ação” não será particularmente
promovida se os classificarmos sob o título de “ataxia” ou, em especial, de “ataxia cortical”. Tentemos, antes, reconduzir cada exemplo a seus respectivos determinantes. Para isso, tornarei a valer-me de algumas auto-observações, ainda que, em meu caso, as oportunidades para fazê-las não sejam particularmente freqüentes.
(a)Em anos anteriores, quando eu visitava os paciente a domicílio com maior freqüência do que hoje, ocorria-me muitas vezes, ante a porta em que eu deveria bater ou tocar a campainha, tirar do bolso as chaves de minha própria casa e, logo em seguida, tornar a guardá-las, quase envergonhado.Quando considero os pacientes em cujas casas isso acontecia, sou forçado a supor que esse ato falho - apanhar minha chave em vez de tocar a campainha - tinha o sentido de uma homenagem à casa onde eu cometia esse erro. Era equivalente ao pensamento: “Aqui me sinto em casa”, pois só ocorria em lugares onde eu me havia afeiçoado ao doente. (É óbvio que nunca toco a campainha de minha própria casa.)
Assim, o ato falho era a representação simbólica de um pensamento que, na verdade, não se destinava a ser admitido de maneira séria e consciente, pois, de fato, um neurologista sabe muito bem que o doente só permanece apegado a ele enquanto espera ser beneficiado, e que, por sua vez, ele só se permite sentir um interesse excessivamente caloroso pelos pacientes com vistas a dar-lhes ajuda psíquica.
Numerosas auto-observações feitas por outras pessoas [1] mostram que esse manejo das chaves, equivocado e pleno de sentido, certamente não é uma peculiaridade minha.
Maeder (1906) descreve uma repetição quase idêntica de minhas experiências: “II est arrivé à chacun de sortir son trousseau, en arrivant à la porte d’un ami particulièrement cher, de se surprendre, pour ainsi dire, en train d’ouvrir avec sa clé comme chez soi. C’est un retard, puisqu’il faut sonner malgré tout, mais c’est une preuve qu’on se sent - ou qu’on voudrait se sentir - comme chez soi, auprès de cet ami.”
Jones (1911b, 509): “O uso das chaves é uma fonte fértil desse tipo de ocorrências, das quais é possível fornecer dois exemplos. Quando em meio a algum trabalho absorvente em casa, sou perturbado por ter de ir ao hospital para executar alguma tarefa de rotina, é muito provável que me descubra tentando abrir a porta de meu laboratório no hospital com a chave da escrivaninha de casa, embora as duas chaves sejam bem diferentes uma da outra. Esse erro demonstra, inconscientemente, onde eu preferiria estar naquele momento.
“Há alguns anos, eu trabalhava num cargo subalterno em certa instituição cuja porta principal se mantinha trancada, de modo que era necessário tocar a campainha para entrar. Em várias ocasiões, vi-me fazendo sérias tentativas de abrir essa porta com a chave de minha casa. A cada membro do pessoal médico permanente, do qual eu aspirava a fazer parte, fornecia-se uma chave, para evitar-lhe o incômodo de esperar à porta. Meus erros, portanto, expressavam meu desejo de estar em pé de igualdade com eles e de me sentir inteiramente ‘em casa’ ali.”
O Dr. Hanns Sachs relata uma experiência semelhante: “Sempre carrego comigo duas chaves, uma da porta de meu escritório e outra de minha residência. Não é nada fácil confundi-las, visto que a chave do escritório é pelo menos três vezes maior do que a de casa. Além disso, carrego a primeira no bolso da calça e, a segunda, no bolso do colete. Não obstante, ocorreu-me muitas vezes notar, diante da porta, que havia apanhado a chave errada na escadaria. Resolvi fazer uma experiência estatística; já que me postava cotidianamente diante de ambas as portas mais ou menos no mesmo estado de ânimo, a troca das chaves também deveria exibir uma tendência regular, se é que de fato possuía algum determinante psíquico. Minha observação dos casos posteriores mostrou então que eu tirava regularmente a chave de casa diante da porta do escritório, ao passo que o inverso aconteceu apenas uma vez, quando cheguei em casa cansado, sabendo que um convidado estaria à minha espera. Ao chegar à porta, fiz uma tentativa de abri-la com a chave do escritório, que, naturalmente, era grande demais.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação ocorrem assim como ocorrem os atos falhos e os lapsos na fala, pois são produtos do inconsciente. Desta maneira quando um indivíduo troca as chaves que deveria pegar para abrir uma porta de um determinado lugar apanhando a chave errada significa que ele deveria estar abrindo a porta do local substituído, segundo o seu inconsciente, que produz o equívoco de ação, produzindo novos significados e novos sentidos para o seu comportamento.
Mattanó aponta que os equívocos na ação ocorrem assim como ocorrem os atos falhos e os lapsos na fala, pois são produtos do inconsciente. Desta maneira quando um indivíduo troca as chaves que deveria pegar para abrir uma porta de um determinado lugar apanhando a chave errada significa que ele deveria estar abrindo a porta do local substituído, segundo o seu inconsciente, que produz o equívoco de ação, produzindo novos significados e novos sentidos para o seu comportamento e contexto, para a sua funcionalidade, topografia, conceitos, linguagem, simbologia, gestalts e insights, para sua vida anímica, para a sua consciência.
MATTANÓ
(21/11/2023)
(b)Em determinada casa, faz seis anos que, duas vezes por dia, em horários fixos, costumo esperar para entrar diante de uma porta no segundo piso. Durante esse longo período, aconteceu-me em duas ocasiões (com um curto intervalo entre elas) subir um andar a mais, ou seja, “exceder-me”. Na primeira ocasião, estava entregue a um ambicioso devaneio em que “subia cada vez mais alto”. Nessa ocasião, deixei até de ouvir que a porta em questão se abrira quando coloquei o pé no primeiro degrau do terceiro lance da escada. na outra ocasião, tornei a subir demais, “imerso em pensamentos”; quando dei por isso, fiz meia-volta e tentei apreender a fantasia em que estivera absorto, descobrindo que estivera irritado com uma crítica (fantasiada) a meus textos, na qual eu era censurado por ir sempre “longe demais”, e na qual havia substituído isso pela expressão não muito respeitosa de “extravagante” [versteigen].
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos de ação podem surgir em ocasiões onde a sua ação está imersa em devaneios, produzindo comportamentos onde você se excede, por exemplo, no subir de uma escada, subindo cada vez mais alto, pulando degraus, significando uma fantasia em que estivera absorto, descobrindo que estivera irritado com uma crítica (fantasiada) de seus textos, na qual era censurado por ir sempre ¨longe demais¨, na qual havia substituído isso pela expressão não muito respeitosa de ¨extravagante¨.
Mattanó aponta que os equívocos de ação podem surgir em ocasiões onde a sua ação está imersa em devaneios, produzindo comportamentos onde você se excede, por exemplo, no subir de uma escada, subindo cada vez mais alto, pulando degraus, significando uma fantasia em que estivera absorto, descobrindo que estivera irritado com uma crítica (fantasiada) de seus textos, na qual era censurado por ir sempre ¨longe demais¨, na qual havia substituído isso pela expressão não muito respeitosa de ¨extravagante¨. Ou seja, comportamentos e contextos geram significados e sentidos que ajudam a produzir os equívocos de ação.
MATTANÓ
(21/11/2023)
(c)Sobre minha escrivaninha estão colocados, há muitos anos, um martelo para testar reflexos e um diapasão. Um dia, saí às pressas ao terminar meu horário de consultas, pois queria tomar determinado trem urbano, e em plena luz do dia coloquei no bolso do casaco o diapasão, em vez do martelo. O peso do objeto, puxando meu bolso para baixo, atraiu-me a atenção para meu erro. Quem não estiver acostumado a atentar para ocorrências tão insignificantes sem dúvida explicará e justificará esse engano pela pressa do momento. Apesar disso, preferi perguntar-me por que, na verdade, eu pegara o diapasão em vez do martelo. Minha pressa também poderia muito bem ter sido um motivo para pegar o objeto certo, e assim não ter que perder tempo em retificar o erro.
“Quem foi a última pessoa a pegar o diapasão?”, foi a pergunta que se impôs a mim nesse momento. Fora um menino idiota cuja atenção às impressões sensoriais eu testara alguns dias antes, e que ficara tão fascinado com o diapasão que a muito custo consegui tirá-lo dele. Significaria isso, então, que eu era um idiota? Decerto parece que sim, pois minha primeira associação a “martelo” (“Hammer”) foi “Chamer” (“burro”, em hebraico).
Mas por que esses insultos? Aqui, é preciso interrogar a situação. Eu estava saindo às pressas para atender a uma consulta num lugar situado na linha ferroviária oeste, para ver um doente que, segundo a anamnese que eu recebera pelo correio, havia caído de uma sacada alguns meses antes e desde então ficara impossibilitado de andar. O médico que me solicitou a consulta escreveu que, apesar disso, não sabia se se tratava de uma lesão na medula ou de uma neurose traumática - histeria. Isso era o que me cabia decidir. Era aconselhável, portanto, que eu fosse particularmente cauteloso na delicada tarefa de fazer o diagnóstico diferencial. Ocorre que meus colegas acham que com demasiada facilidade se fazem diagnósticos de histeria quanto há coisas mais graves em jogo. Mas isso ainda não justificava os insultos. Mas, é claro! Ocorreu-me então que a pequena estação ferroviária ficava no mesmo lugar em que, anos antes, eu examinara um jovem que, desde certo abalo emocional, não conseguia andar devidamente. Na época, fiz um diagnóstico de histeria e em seguida aceitei o paciente em tratamento psíquico, com o que se constatou que meu diagnóstico não fora incorreto, sem dúvida, mas também não fora correto. Um grande número de sintomas do paciente eram histéricos e logo desapareceram no decorrer do tratamento. Mas ocorre que, por trás deles, tornou-se então visível um resíduo inacessível à minha terapia, e que só poderia ser explicado pela esclerose múltipla. Para os que examinaram o doente depois de mim, foi fácil reconhecer a afecção orgânica; quanto a mim, dificilmente poderia ter procedido de outra maneira ou formado um juízo diferente, mas a impressão que ficou foi a de um grave erro; naturalmente, a promessa de cura que eu lhe fizera não pôde ser mantida. O erro de pegar o diapasão em vez do martelo poderia ter traduzido nas seguintes palavras: “Seu idiota, burro! Dessa vez, trate de não tornar a diagnosticar histeria quando estiver diante de uma doença incurável, como fez há anos com aquele pobre homem, nesse mesmo lugar!” E, felizmente para essa pequena análise, embora infelizmente para meu estado de espírito, esse mesmo homem sofrendo de uma grave paralisia espasmódica, estivera em meu consultório poucos dias antes, e um dia depois do menino idiota.
Observa-se que, dessa vez, foi a voz da autocrítica que se fez ouvir no equívoco na ação. Para esse emprego como autocensura, os equívocos na ação mostram-se particularmente apropriados: o desacerto de agora busca representar o engano cometido em outra ocasião.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o equívoco de ação mostra-se particularmente aproprioado em determinados casos, como no caso do emprego como autocensura, pois a voz da autocrítica se faz ouvir no equívoco da ação, onde o desacerto de agora busca representar o engano cometido em outra ocasião.
Mattanó aponta que o equívoco de ação mostra-se particularmente aproprioado em determinados casos, como no caso do emprego como autocensura, pois a voz da autocrítica se faz ouvir no equívoco da ação, onde o desacerto de agora busca representar o engano cometido em outra ocasião. O recalcado resgata justamente os significados e os sentidos já vividos e aprendidos, ritualizados, assimiliados e acomodados pelo indivíduo enquanto busca equívocos de ação.
MATTANÓ
(21/11/2023)
Mattanó aponta que a libido tem efeito hormonal sobre a vida psíquica e comportamental do indivíduo que pode controlar os significados e os sentidos da sua funcionalidade, ou seja, da sua relação: estímulo - resposta – consequência -, S – R – C, que fica sobre efeito dos hormônios, nesta relação à libido age rapidamente, contudo sobre a personalidade parece ter um efeito desenvolvimentista e formador, mantenedor dos seus significados e sentidos e da sua funcionalidade, ou seja, da sua relação: estímulo – resposta – consequência, S – R – C, nesta relação a libido age continuamente. A cultura do sexo ou pornográfica sempre vence o comportamento sexual em si ou o ato sexual, pois à todo momento o homem ou a mulher estão sobre efeito hormonal sobre suas vidas psíquicas e comportamentais ativando o desejo sexual e o comportamento sexual adulto como meios de se conhecer, influenciar e controlar os seus significados e sentidos comportamentais e toda a sua funcionalidade, de modo que o estudo e a compreensão da personalidade aumenta o poder da cultura do sexo ou pornográfica, inclusive libidinosa, e assim freudiana, de modo que se de crédito a teorias e especulações centradas no sexo e na libido, ou no orgasmo como a de reich. Para mim o indivíduo é o seu cérebro, o seu mapa cognitivo e os seus caminhos cognitivos.
MATTANÓ
(22/11/2023)
(d)Evidentemente, os equívocos na ação também podem servir a toda uma série de outros propósitos obscuros. Eis um primeiro exemplo. É muito raro eu quebrar alguma coisa. Não sou particularmente habilidoso, mas um resultado da integridade anatômica de meu aparelho neuromuscular é que não há em mim nenhuma razão para fazer esses movimentos desajeitados, com suas conseqüências indesejadas. Por isso, não me lembro de nenhum objeto em minha casa que tenha sido quebrado por mim. A falta de espaço em meu gabinete obriga-me freqüentemente a manusear uma série de antigüidades de argila e pedra, da quais tenho uma pequena coleção, nas mais incômodas posições, tanto que as pessoas presentes exprimiram o temor de que eu derrubasse alguma coisa e viesse a quebrá-la. Mas isso nunca aconteceu. Por que, então, um dia derrubei no chão a tampa de mármore de meu modesto tinteiro, de tal modo que se quebrou?
Meu tinteiro consiste numa base de mármore de Untersberg, escavada para conter o vidro de tinta, e este tem uma tampa com um castão dessa mesma pedra. Por trás desse tinteiro há um círculo de estatuetas de bronze e figurinhas de terracota. Sentei-me à escrivaninha para escrever e, com a mão que segurava a caneta, fiz um movimento singularmente desajeitado para a frente, jogando no chão a tampa do tinteiro que estava sobre a escrivaninha.
A explicação não foi difícil de encontrar. Horas antes, minha irmã estivera no aposento para examinar algumas novas aquisições. Achou-as muito bonitas e depois comentou: “Agora sua escrivaninha está realmente linda, só o tinteiro é que não combina. Você precisa ter um mais bonito”. Saí com minha irmã e só voltei algumas horas depois. E então, ao que parece, consumei a execução do tinteiro condenado. Teria eu deduzido do comentário de minha irmã que ela pretendia presentear-me com um tinteiro mais bonito na próxima ocasião festiva, e teria eu quebrado o que era velho e feio para assim forçá-la a realizar a intenção insinuada? Se era assim, meu movimento de arremesso fora apenas aparentemente desajeitado; na realidade, fora extremamente hábil e conseqüente, tendo sabido poupar todos os objetos mais valiosos que estavam ao redor.
Creio realmente que devemos aceitar esse juízo para toda uma série de movimentos desajeitados aparentemente acidentais. É certo que eles exibem algo de violento e impetuoso, como os movimentos espástico-atáxicos, mas mostram-se regidos por uma intenção e alcançam seu objetivo com uma segurança de que em geral não podem vangloriar-se nossos movimentos voluntários conscientes. Além disso, partilham essas duas características - a violência e a infalibilidade - com as manifestações motoras da neurose histérica e, em parte, também com as realizações motoras do sonambulismo, o que aponta, num e noutro casos, para uma mesma modificação desconhecida do processo de inervação.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação ocultam motivos inconscientes, mesmo movimentos desajeitados e aparentemente acidentais, demonstram uma intenção inconsciente que pode ser lida nos determinantes do comportamento e no contexto do mesmo, isto é, os motivos que me levaram a produzir tal comportamento ou movimento desajeitado e aparentemente acidental.
Mattanó aponta que os equívocos na ação ocultam motivos inconscientes, mesmo movimentos desajeitados e aparentemente acidentais, demonstram uma intenção inconsciente que pode ser lida nos determinantes do comportamento e no contexto do mesmo, isto é, os motivos que me levaram a produzir tal comportamento ou movimento desajeitado e aparentemente acidental, ou seja, nas contingências que o desencadearam, inclusive nos seus significados e sentidos que podem controlar o comportamento, o movimento desajeitado e aparentemente acidental.
MATTANÓ
(22/11/2023)
Outra auto-observação, [1] relatada pela Sra. Lou Andreas-Salomé, pode dar uma demonstração convincente de como a persistência obstinada num ato de “inabilidade” serve a propósitos inconfessados, e de modo muito hábil.
“Exatamente na época em que o leite se tornara uma mercadoria escassa e custosa, constatei, para meu constante horror e aborrecimento, que o deixava entornar todas a vezes que o fervia. Em vão me empenhei em dominar isso, embora de modo algum possa dizer que, em outras ocasiões, eu me mostre distraída ou desatenta. Bons motivos para me comportar assim eu teria tido depois da morte de meu querido terrier branco (que merecia tanto seu nome de ‘Druzhok’ [‘Amigo’, em russo] quanto qualquer ser humano chegou a merecer). Mas - veja só! - desde sua morte, nunca mais se derramou uma só gotinha do leite fervido! Meu primeiro pensamento a esse respeito foi: ‘Que sorte, porque agora o leite derramado na chapa do fogão ou no chão não serviria mesmo para nada!’ E no mesmo instante visualizei meu ‘Amigo’, sentado diante de mim, observando atentamente o processo da fervura, com a cabeça um pouco inclinada para um lado, o rabo abanando, esperançoso, aguardando com plena confiança o esplêndido infortúnio que estava para acontecer. E então tudo se esclareceu para mim, inclusive isto: que eu gostava dele ainda mais do que eu mesma sabia.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação podem transformarem-se num ato de “inabilidade” que serve a propósitos inconfessados, e de modo muito hábil, como deter-se na fervura do leite a ponto de derrama-lo para satisfazer outros propósitos nunca confessados, mesmo que com grande habilidade.
Mattanó aponta que os equívocos na ação podem transformarem-se num ato de “inabilidade” que serve a propósitos inconfessados, e de modo muito hábil, como deter-se na fervura do leite a ponto de derrama-lo para satisfazer outros propósitos nunca confessados, mesmo que com grande habilidade, como desejar manter-se próxima de uma pessoa por motivos que ainda ela desconhece e vai descobrir através da sua morte. Isto, pois, os significados e os sentidos da sua relação social com essa pessoa estavam encobertos e inconscientes, ela não tinha como discriminar o que ela significava e o seu sentido para ela.
MATTANÓ
(22/11/2023)
Nos últimos anos, [1] desde que venho colecionando essas observações, tive mais algumas experiências de despedaçar ou quebrar objetos de algum valor, mas a investigação desses casos me convenceu de que eles nunca foram fruto do acaso ou de uma desproposital inabilidade minha. Uma manhã, por exemplo, quando ia passando por um quarto de roupão e chinelos de palha, cedi a um impulso repentino e, com o pé, atirei um dos chinelos na parede, derrubando uma linda pequena Vênus de mármore de seu suporte. Enquanto ela se fazia em pedaços, citei, inteiramente impassível, estes versos de Busch:
“Ach! di Venus ist perdü -Klickeradoms! - von Medici!”
Essa conduta absurda e minha tranqüilidade ante o dano podem ser explicadas pela situação da época. Tínhamos na minha família uma doente grave, de cujo restabelecimento eu já perdera secretamente as esperanças. Naquela manhã eu me inteirara de que tinha havido uma grande melhora, e sei que disse a mim mesmo: “Quer dizer, então, que ela vai viver!” Meu acesso de fúria destrutiva serviu, portanto, para expressar um sentimento de gratidão ao destino, e me permitiu realizar um “ato sacrifical”, como se tivesse feito uma promessa de sacrificar isto ou aquilo como uma oferenda, caso ela recuperasse a saúde! A escolha da Vênus de Medici para esse sacrifício foi, é claro, apenas uma galante homenagem à convalescente; mas ainda hoje me é incompreensível como foi que me decidi tão depressa, mirei com tanta destreza e consegui não atingir nenhum outro dos objetos que estavam tão próximos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação denunciam o inconsciente que por sua vez pode denunciar atos de sacrifício ou oferenda destruindo um objeto, por motivo de erro motor, pelo bem e pela saúde de outra pessoa.
Mattanó aponta que os equívocos na ação denunciam o inconsciente que por sua vez pode denunciar atos de sacrifício ou oferenda destruindo um objeto, por motivo de erro motor, pelo bem e pela saúde de outra pessoa. Tais equívocos na ação por motivo de erro motor também têm motivos obscuros e inconscientes com significados e sentidos que dependem destes equívocos na ação que podemos chamar de atos de sacrifício ou de oferendas, causados por erros motores.
MATTANÓ
(22/11/2023)
Outra quebra para a qual tornei a me valer de uma caneta que escapou de minha mão teve, igualmente, o sentido de um sacrifício, só que, dessa vez, um sacrifício propiciatório para afastar um mal. Certa vez, achei de repreender um amigo leal e digno, baseando-me apenas na interpretação que dei a alguns sinais vindos de seu inconsciente. Ele se ofendeu e me escreveu uma carta pedindo que eu não tratasse meus amigos psicanaliticamente. Tive que dar-lhe razão e lhe respondi procurando apaziguá-lo. Enquanto escrevia essa carta, eu tinha diante de mim minha última aquisição, uma figurinha egípcia magnificamente vitrificada. Quebrei-a da maneira descrita e, logo em seguida, entendi que havia causado essa calamidade para impedir outra maior. Por sorte, ambas as coisas - a amizade e a figura - puderam ser cimentadas de modo a não se notar a rachadura.
Uma terceira quebra relacionou-se com questões menos graves; foi apenas uma “execução” disfarçada, para usar a expressão de Vischer (em Auch Einer), de um objeto que já não gozava de minha estima. Durante algum tempo eu havia usado uma bengala com cabo de prata; numa ocasião em que, sem culpa minha, a fina chapa de prata foi danificada, o conserto foi malfeito. Pouco depois de receber a bengala de volta, usei o cabo, por travessura, para puxar um de meus filhos pela perna. Naturalmente, o cabo se partiu e assim me vi livre dele.
A impassividade com que aceitamos o dano produzido em todos esses casos pode, sem dúvida, ser tomada como prova de que existe um propósito inconsciente por trás da realização desses atos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação nos falam do nosso inconsciente, falam-nos da nossa estima por determinados objetos e pessoas, podem servir como uma ¨execução¨ disfarçada quando o objeto não goza mais da estima do seu dono, existe, pois, um propósito inconsciente por trás da realização dos equívocos na ação.
Mattanó aponta que os equívocos na ação nos falam do nosso inconsciente, falam-nos da nossa estima por determinados objetos e pessoas, podem servir como uma ¨execução¨ disfarçada quando o objeto não goza mais da estima do seu dono, existe, pois, um propósito inconsciente por trás da realização dos equívocos na ação. Existe, pois, um significado e um sentido oculto ou inconsciente nesse tipo de comportamento, até mesmo na sua funcionalidade, ou seja, na sua relação S – R – C, estímulo – resposta – consequência, ou na análise funcional contextual de Mattanó, onde há Ctx – S – R – C - NCtx, contexto – estímulo – resposta – consequência – novo contexto.
MATTANÓ
(22/11/2023)
Por vezes, quando se investigam as razões da ocorrência de um desses atos falhos tão ínfimos, como é a quebra de um objeto, [1] depara-se com relações que, além de se vincularem à situação atual da pessoa, penetram profundamente em sua pré-história. A seguinte análise de Jekels (1913) pode servir de exemplo:
“Um médico estava de posse de uma floreira de barro que, apesar de não ser valiosa, era de grande beleza. Fora-lhe presenteada há algum tempo, juntamente com vários outros objetos, alguns inclusive de valor, por uma paciente (casada). Quando nela se manifestou uma psicose, ele devolveu todos os presentes aos familiares da paciente - exceto esse vaso muito menos valioso, do qual não conseguiu separar-se, supostamente por sua beleza. Mas esse desfalque custou certa luta interna a esse homem habitualmente muito escrupuloso, que, tendo plena ciência da impropriedade de sua ação, só conseguiu superar seu remorso dizendo a si mesmo que, na verdade, o vaso não tinha nenhum valor material, era muito difícil de embalar etc. Passados alguns meses, quando ele estava prestes a contratar um advogado para reclamar o pagamento do resto dos honorários devidos pelo tratamento dessa mesma paciente, que estavam sendo contestados, as auto-recriminações voltaram a surgir; por um breve intervalo, ele sofreu a angústia de que os parentes descobrissem seu suposto desfalque e o levantassem contra ele no processo judicial. Particularmente, porém, por algum tempo o primeiro fator (suas auto-recriminações) foi tão intenso que ele pensou em renunciar a sua exigência de uma soma de valor talvez cem vezes maior que o do vaso - como que numa indenização pelo objeto do qual se havia apropriado. Contudo, logo superou esses pensamentos e os afastou como absurdos.
“Enquanto ainda estava nesse estado de espírito, sucedeu-lhe renovar a água da floreira e, apesar da extraordinária infreqüência com que quebrava alguma coisa e do domínio que tinha sobre seu aparelho muscular, ele fez um movimento estranhamente ‘desajeitado’, que não tinha a menor relação orgânica com a ação executada, e derrubou o vaso da mesa, quebrando-o em cinco ou seis pedaços grandes. E isso depois de ter decidido, na noite anterior, não sem grandes hesitações, colocar justamente esse vaso, cheio de flores, na mesa de jantar diante de seus convidados. Lembrara-se do vaso pouco antes de quebrá-lo, tendo notado com angústia que ele não estava na sala de visitas e tendo-o trazido pessoalmente do outro aposento! Depois dos primeiros momentos de consternação, catou os pedaços e, juntando-os, acabara de constatar que ainda seria possível fazer um conserto quase completo, quando os dois ou três fragmentos maiores escaparam-lhe da mão e se quebraram em milhares de estilhaços, eliminando com isso qualquer esperança relacionada ao vaso.
“Não há dúvida de que esse ato falho respondeu à tendência atual de facilitar ao médico o prosseguimento de seu processo legal, livrando-o de algo que ele retivera e que, em certa medida, impedia-o de exigir o que haviam retido dele.
“Mas, além desse determinante direto, qualquer psicanalista verá nesse ato falho um outro muito mais profundo e importante, um determinante simbólico, pois o vaso é um símbolo indubitável da mulher.
“O herói dessa pequena história perdera de maneira trágica sua esposa jovem, linda e ardentemente amada; caiu vítima de uma neurose cuja nota fundamental dizia que ele era o culpado dessa desgraça (‘ele havia quebrado um belo vaso’). Além disso, já não tinha nenhuma relação com as mulheres e tomou aversão ao casamento e às relações amorosas duradouras, que
inconscientemente encarava como uma infidelidade à sua esposa morta, mas que, na consciência, racionalizava na idéia de que trazia a desgraça às mulheres infelizes, de que uma mulher poderia matar-se por sua causa etc. (Daí sua natural relutância em conservar o vaso permanentemente!)
“Tendo em vista a força de sua libido, não surpreende que lhe parecessem mais adequadas as relações - passageiras por natureza - com mulheres casadas (donde ele reter o vaso de outro).
“Uma bela confirmação desse simbolismo encontra-se nos dois fatores seguintes. Em conseqüência da neurose ele entrou em tratamento psicanalítico. Durante a sessão em que descreveu a quebra do vaso ‘de barro’ [‘irdenen‘ Vase], ocorreu-lhe, bem mais tarde, voltar a falar sobre suas relações com as mulheres, e disse então considerar-se absurdamente exigente - por exemplo, exigia que as mulheres tivessem uma ‘beleza extraterrena’ [‘unirdische Schoönheit’]. Isso acentua com muita clareza que ele ainda era dependente de sua mulher (falecida, i.e., não-terrena) e nada queria saber da ‘beleza terrena’; daí a quebra do vaso ‘de barro’ (‘terreno’).
“E exatamente na época em que, na transferência, ele criou a fantasia de se casar com a filha de seu médico, presenteou-o com um vaso, como que para dar um indício do tipo de presente que desejaria receber em troca.
“É previsível que o sentido simbólico do ato falho admita ainda múltiplas variações - por exemplo, ele não querer encher o vaso etc. Mais interessante, porém, parece-me a consideração de que a presença de vários motivos (pelo menos dois), provavelmente agindo em separado desde o pré-consciente e o inconsciente, reflete-se na duplicação do ato falho - derrubar o vaso e depois deixá-lo escapar das mãos.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação são atos falhos que tem determinantes simbólicos que nos dizem muito acerca deles, como deixar cair, derrubar e quebrar objetos que nos dizem muito acerca de atos que parecem ser usados com muita frequência para expressar ideias inconscientes de pensamentos como meio de representar esta ou aquela intenção conforme as circunstâncias.
Mattanó aponta que os equívocos na ação são atos falhos que tem determinantes simbólicos que nos dizem muito acerca deles, como deixar cair, derrubar e quebrar objetos que nos dizem muito acerca de atos que parecem ser usados com muita frequência para expressar ideias inconscientes de pensamentos como meio de representar esta ou aquela intenção conforme as circunstâncias, que por sua vez denotam significados e sentidos que mantêm estas ou aquelas intenções que acabam prevalecendo como equívocos na ação.
MATTANÓ
(22/11/2023)
Recentemente, houve em minha casa um período durante o qual se quebrou uma quantidade incomumente grande de cristais e porcelanas; eu mesmo contribuí para o estrago de várias peças. Mas a pequena epidemia psíquica pôde ser explicada facilmente; estávamos às vésperas do casamento de minha filha mais velha. Nessas cerimônias, aliás, era costume quebrar-se algum utensílio deliberadamente e, ao mesmo tempo, pronunciar uma palavra para trazer boa sorte. Esse costume talvez tenha o significado de um sacrifício e também pode ter outro sentido simbólico.
Quando os empregados destroem objetos frágeis, deixando-os cair, não nos ocorre pensar primeiro numa explicação psicológica, mas também aqui não é improvável que motivos obscuros contribuam para isso. Nada está mais distante das pessoas incultas do que a apreciação da arte e das obras de arte. Nossos criados são dominados por uma hostilidade surda contra as produções artísticas, especialmente quando os objetos (cujo valor eles não entendem) tornam-se para eles uma fonte de trabalho. Por outro lado, pessoas da mesma origem e grau de cultura freqüentemente mostram grande destreza e fidedignidade no manejo de objetos frágeis em instituições científicas, tão logo começam a se identificar com o chefe e a considerar-se parte essencial da equipe.
Aqui insiro [1] uma comunicação de um jovem técnico, que nos confere certo entendimento do mecanismo de um caso de dano material:
“Há algum tempo eu tralhava com diversos colegas, no laboratório da escola técnica, numa série de experiências complexas sobre a elasticidade, trabalho esse que tínhamos empreendido voluntariamente, mas que começava a exigir mais tempo de que havíamos esperado. Um dia, ao voltar ao laboratório com meu amigo F., ele comentou quão desagradável lhe era perder tanto tempo justamente naquele dia, quando tinha tantas outras coisas a fazer em casa. Não pude deixar de concordar com ele, e ainda acrescentei, em tom meio brincalhão, referindo-me a um incidente da semana anterior: ‘Esperemos que a máquina torne a dar defeito, pois assim poderemos suspender o trabalho e ir para casa cedo.’ Ocorre que, na divisão do trabalho, coube a F. a regulagem da válvula da prensa, isto é, ele foi incumbido de abrir cautelosamente a válvula para deixar o fluido sob pressão sair pouco a pouco do acumulador pra o cilindro da prensa hidraúlica. O condutor da experiência ficou junto ao manômetro e, quando se atingiu a pressão correta, gritou bem alto: ‘Pare!’ À palavra de comando, F. segurou a válvula e girou-a com toda a força … para a esquerda! (Todas as válvulas, sem exceção, fecham-se sendo giradas para a direita.) Isso fez com que toda a pressão do acumulador passasse subitamente para a prensa, esforço este para o qual os tubos de ligação não estão preparados, de modo que um deles explodiu imediatamente - um defeito totalmente inofensivo para a máquina, mas que nos forçou a suspender o trabalho por esse dia e ir para casa. Aliás, é característico que, passado algum tempo, quando discutíamos esse acontecimento, meu amigo F. não tivesse a mínima lembrança de meu comentário, que eu recordava com toda a certeza.”
De maneira semelhante, [1] cair, dar um passo em falso e escorregar nem sempre precisam ser interpretados como falhas puramente acidentais das ações motoras. O duplo sentido que a linguagem confere a essas expressões é suficiente para indicar o tipo de fantasias guardadas que se podem representar através desses abandonos do equilíbrio corporal. Lembro-me de certo número de doenças nervosas leves em mulheres e moças que sobrevieram depois de uma queda sem lesões e foram tomadas por histerias traumáticas decorrentes do susto da queda. Já naquela época eu tinha a impressão de que essas coisas poderiam estar relacionadas de outra maneira, como se a queda já fosse um produto da neurose e expressasse as mesmas fantasias inconscientes, de conteúdo sexual, que são as forças motoras por trás dos sintomas, como se pode presumir. Não seria também isso o que pretende dizer o provérbio “Donzela, quando cai, cai de costas”?
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação costumam ter um significado de um sacrifício, uma simbologia de sacrifício, e até um duplo sentido que em determinados equívocos na ação que podem indicar o tipo de fantasias guardadas que se podem representar através desses abandonos do equilíbrio corporal. Freud tinha a impressão de que essas coisas poderiam estar relacionadas de outra maneira, como se a queda já fosse um produto da neurose e expressasse as mesmas fantasias inconscientes, de conteúdo sexual, que são as forças motoras por trás dos sintomas, como se pode presumir. Não seria também isso o que pretende dizer o provérbio “Donzela, quando cai, cai de costas”?
Mattanó aponta que os equívocos na ação costumam ter um significado de um sacrifício, uma simbologia de sacrifício, e até um duplo sentido que em determinados equívocos na ação que podem indicar o tipo de fantasias guardadas que se podem representar através desses abandonos do equilíbrio corporal. Freud tinha a impressão de que essas coisas poderiam estar relacionadas de outra maneira, como se a queda já fosse um produto da neurose e expressasse as mesmas fantasias inconscientes, de conteúdo sexual, que são as forças motoras por trás dos sintomas, como se pode presumir. Não seria também isso o que pretende dizer o provérbio “Donzela, quando cai, cai de costas”? Certamente este provérbio era produto de sua época, de uma sociedade machista e dominadora, assediadora e estupradora ou violenta sexualmente, produto de um zeitgeist que marginalizou e excluiu a comunhão e a segurança de suas relações sociais. Eventos que determinaram os significados e os sentidos de sua época e de sua gente, de sua cultura e de sua espiritualidade, de cada indivíduo e da própria espécie Homo Sapiens que internalizou as descobertas de sua época e as assimilou e acomodou formando sua mente e seu repertório comportamental, de modo que a libido tornou-se fundamental, inclusive a sexualidade e o desenvolvimento psicossexual, criando contingências, literalidade, razões e controle e até contextos que criaram padrões de comportamentos e de símbolos para fundamentar a psicossexualidade, a libido e o inconsciente.
MATTANÓ
(23/11/2023)
Também podemos tomar [1] como equívocos na ação os casos em que se dá a um mendigo uma moeda de ouro em vez de uma moedinha de cobre ou de prata. A explicação desses enganos é fácil; são atos sacrificais destinados a aplacar o destino, afastar a desgraça, e assim por diante. Quando se ouve uma mãe, ou tia afeiçoada, pouco antes de sair para um passeio em que exibiu a contragosto tal generosidade, expressar preocupação com a saúde de uma criança, já não se pode ter nenhuma dúvida quanto ao sentido desse acidente supostamente desagradável. Dessa maneira, nossos atos falhos nos permitem praticar todos aqueles costumes piedosos e supersticiosos que são obrigados a evitar a luz da consciência devido à resistência de nossa razão, agora incrédula.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação também destinam-se a praticar todos aqueles costumes piedosos e supersticiosos que são obrigados a evitar a luz da consciência devido à resistência de nossa razão que é incrédula, como, por exemplo, dar uma moeda de maior valor para um mendigo, em vez de outra com menor valor, por obra do inconsciente, e que nós nomeamos de costumes piedosos e supersticiosos.
Mattanó aponta que os equívocos na ação também destinam-se a praticar todos aqueles costumes piedosos e supersticiosos que são obrigados a evitar a luz da consciência devido à resistência de nossa razão que é incrédula, como, por exemplo, dar uma moeda de maior valor para um mendigo, em vez de outra com menor valor, por obra do inconsciente, e que nós nomeamos de costumes piedosos e supersticiosos, graças aos seus significados e sentidos encobertos e inconscientes, e também a sua topografia e funcionalidade que também estão encobertas e inconscientes.
MATTANÓ
(23/11/2023)
(f)Em nenhum outro campo [1] a concepção de que na realidade os atos acidentais são deliberados há de encontrar a maior crença do que na esfera da atividade sexual, onde a demarcação entre as duas possibilidades parece realmente vaga. Um bom exemplo de minha própria experiência de alguns anos atrás mostra como um movimento aparentemente desajeitado pode ser usado de maneira altamente requintada para fins sexuais. Na casa de alguns amigos, encontrei uma jovem ali hospedada e que despertou em mim um sentimento de prazer que eu julgara extinto há muito tempo. Em conseqüência disso, fiquei com um ânimo alegre, falastrão e solícito. Na ocasião, esforcei-me também por descobrir como isso se dera; um ano antes, essa mesma jovem me deixara indiferente. Quando o tio dela, um senhor muito idoso, entrou na sala, eu a ela nos erguemos de um salto para levar-lhe uma cadeira que estava num canto. Ela foi mais ágil do que eu e estava, creio, mais próxima do objeto; por isso, apoderou-se primeiro da cadeira e pôs-se a carregá-la, apoiando seu espaldar na frente do corpo e segurando com ambas as mãos aos lados do assento. Como cheguei depois, mas ainda aferrado a minha intenção de carregar a cadeira, vi-me de repente postado bem atrás da jovem, enlaçando-a por trás com os dois braços, e minhas mãos se tocaram por um momento em seu regaço. Naturalmente, desfiz a situação com a mesma rapidez com que ela fora criada. Ninguém pareceu reparar na habilidade com que me aproveitei desse movimento desajeitado.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação podem significar intenções inconscientes de sedução e desejo sexual com uma rapidez capaz de surpreender.
Mattanó aponta que os equívocos na ação podem significar intenções inconscientes de sedução e desejo sexual com uma rapidez capaz de surpreender, colocando o indivíduo que se equívoca em sua ação numa posição de sedução e de desejo sexual surpreendentes, que nem ele esperava, onde o seu comportamento e topografia realizam e desencadeiam o resto, ou seja, as necessidades instintivas do inconsciente. Porém a consciência e a resistência através do recalcado podem censurar as necessidades instintivas e por o ego a serviço do superego e da moral, impondo limites na cena de sedução e de desejo sexual.
MATTANÓ
(23/11/2023)
Ocasionalmente, também tive de dizer a mim mesmo que o processo irritante e desajeitado de desviar de alguém na rua, no qual, por alguns segundos, dá-se primeiro um passo para um lado e, depois, para o outro, mas sempre para o mesmo lado que outra pessoa, até que se acaba ficando frente a frente com ela (ou com ele), que esse “barrar o caminho”, eu dizia, é também a repetição de um comportamento travesso e provocador de anos anteriores e, sob a máscara da inabilidade, persegue objetivos sexuais. Por minhas psicanálises de neuróticos, sei que a chamada ingenuidade dos jovens e crianças muitas vezes é apenas uma máscara desse tipo, usada para que possam dizer ou fazer algo indecoroso sem se sentirem embaraçados.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação podem tornar irritante e desajeitada uma caminhada nas ruas, quando você encontra um comportamento travesso ou provocador e persegue objetivos sexuais entre aqueles que caminham embaraçadamente.
Mattanó aponta que os equívocos na ação podem tornar irritante e desajeitada uma caminhada nas ruas, quando você encontra um comportamento travesso ou provocador e persegue objetivos sexuais entre aqueles que caminham embaraçadamente. Isto, pois, acontece em função da sua intenção, dos seus significados e sentidos depositados nos objetos de investimento desta caminhada, ou seja, as ruas, o caminho, as pessoas, os carros, as bicicletas, os animais, os policiais, as cenas e dramas respondem ao seu investimento, ao seu roteiro.
MATTANÓ
(23/11/2023)
Wilhelm Stekel relatou auto-observações muito semelhantes. Entrei numa casa e estendi a sua dona minha mão direita. Ao fazê-lo, achei um modo estranhíssimo de desatar o laço que prendia seu roupão largo. Eu não estava consciente de nenhuma intenção desonrosa, mas executei esse movimento desajeitado com a destreza de um escamoteador.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação podem esconder intenções não descortinadas que se descortinam e causam estarrecimento.
Mattanó aponta que os equívocos na ação podem esconder intenções não descortinadas que se descortinam e causam estarrecimento devido o seu caráter direto e objetivo que se escondia até então, até antes do equívoco na ação, criando significados e sentidos que dependem da educação e da cultura, dos modelos, das contingências discriminadas pelo indivíduo para tal contexto.
MATTANÓ
(23/11/2023)
Já pude [1] fornecer provas reiteradas [ver em [1] e [2]] de que os escritores pensam nos atos falhos como tendo um sentido e um motivo, tal como venho argumentando aqui. Por isso, não nos surpreenderemos ao verificar, num novo exemplo, como um escritor dota de sentido um movimento desajeitado e também o faz prenunciar eventos posteriores.
Eis um trecho do romance L’Adultera [A Adúltera, 1882], de Theodor Fontane: ‘… Melanie ergueu-se de um salto e atirou para o marido uma das bolas grandes, como que num cumprimento. Mas não mirou bem, a bola voou para um lado e Rubehn a agarrou.” Ao voltarem da excursão que levou a esse pequeno episódio, ocorre entre Melanie e Rubehn uma conversa que revela os primeiros indícios de uma afeição nascente. Essa afeição cresce e se transforma em paixão, de modo que Melanie termina por abandonar o marido para se entregar inteiramente ao homem amado. (Comunicado por H. Sachs.)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação podem revelar os primeiros indícios de uma afeição amorosa nascente, essa afeição pode se transformar em paixão e causar a separação de outro casal para que um outro seja formado.
Mattanó aponta que os equívocos na ação podem revelar os primeiros indícios de uma afeição amorosa nascente, essa afeição pode se transformar em paixão e causar a separação de outro casal para que um outro seja formado. Isto, pois, em função dos significados e sentidos desse equívoco na ação que promove uma mudança na vida conjugal dessa pessoa.
MATTANÓ
(23/11/2023)
Como é muito raro eu praticar intervenções médicas, só tenho para comunicar, de minha experiência pessoal, um exemplo de equívoco na ação médica. Com uma senhora muito idosa a que tenho visitado duas vezes por dia há alguns anos, meus serviços médicos se limitam, na visita matinal, a duas ações; coloco-lhe algumas gotas de colírio no olho e lhe aplico uma injeção de morfina. Em geral, já há dois frasquinhos preparados: um azul com o colírio e um branco com a solução de morfina. Durante as duas operações, meus pensamentos, na maioria das vezes, voltam-se para alguma outra coisa; é que já as repeti tantas vezes que minha atenção se libera. Uma manhã, notei que o autômato havia errado no trabalho: mergulhara o conta-gotas no frasco branco, e não no azul, e pingara morfina no olho em vez de colírio. Fiquei muito assustado, mas logo me tranqüilizei, refletindo que algumas gotas de uma solução de morfina a dois por cento não poderiam causar nenhum dano nem mesmo no saco conjuntival. A sensação de susto obviamente derivava de outra fonte.
Ao tentar analisar esse pequeno erro, ocorreu-me inicialmente a frase “sich an der Alten vergreifen”, que forneceu o caminho mais curto para a solução. Eu estava sob a influência de um sonho que me fora contado por um jovem na noite anterior e cujo conteúdo não admita outra interpretação que não fosse a de relações sexuais com sua própria mãe. O estranho fato de a lenda [de Édipo] não fazer nenhuma objeção à idade da rainha Jocasta pareceu-me adequar-se bem à conclusão de que, no enamoramento pela própria mãe, nunca se trata da pessoa atual dela, mas de sua imagem mnêmica juvenil, formada nos anos da infância. Tais incongruências aparecem sempre que uma fantasia que oscila entre dois períodos se torna consciente e, com isso, liga-se em definitivo a determinada época. Absorto em tais pensamentos, fui ver minha paciente, que tem mais de noventa anos, e devo ter estado a caminho de apreender a aplicação humana universal do mito de Édipo como um correlato do destino que se revela nos oráculos, pois então “atentei contra a velha” ou “cometi um erro em relação à velha” [“vergreifen sich bei der Alten”]. Também esse equívoco na ação foi inofensivo; dos dois erros possíveis, aplicar a solução de morfina no olho ou injetar o colírio, escolhi o que era bem mais inofensivo. Resta ainda a questão de saber se, nos erros capazes de provocar danos graves, é lícito admitirmos a possibilidade de uma intenção inconsciente, tal como fizemos nos casos já discutidos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação podem ocorrer em tratamentos médicos ou farmacêuticos e também podem suscitar o complexo de Édipo quando o erro se dá contra uma senhora ou velha significando ¨atentei contra a velha¨ ou ¨cometi um erro em relação à velha¨, seja em erros leves e insignificantes ou em erros graves que podem causar danos graves, em ambos podemos admitir a possibilidade de uma intenção inconsciente.
Mattanó aponta que os equívocos na ação podem ocorrer em tratamentos médicos ou farmacêuticos e também podem suscitar o complexo de Édipo quando o erro se dá contra uma senhora ou velha significando ¨atentei contra a velha¨ ou ¨cometi um erro em relação à velha¨, seja em erros leves e insignificantes ou em erros graves que podem causar danos graves, em ambos podemos admitir a possibilidade de uma intenção inconsciente. Pois esses erros tem significados e sentidos que nos levam a comportamentos encobertos e públicos ou a uma rede de comportamentos que dependendo do contexto podem significar isto ou aquilo, como o complexo de Édipo.
MATTANÓ
(24/11/2023)
Nesse ponto, como seria de se esperar, meu material me deixa desamparado, e fico reduzido a depender de conjeturas e inferências. Sabe-se que, nos casos mais graves de psiconeuroses, os ferimentos auto-infligidos ocasionalmente aparecem como sintomas patológicos e que, nesses casos, nunca se pode excluir o suicídio como um possível desfecho do conflito psíquico. Sei agora, e posso provar com exemplos convincentes, que muitos ferimentos aparentemente acidentais sofridos por esses doentes são, na realidade, lesões auto-infligidas. Acontece que uma tendência à autopunição, que está constantemente à espreita e comumente se expressa na autocensura ou contribui para a formação do sintoma, tira hábil partido de uma situação externa oferecida pelo acaso, ou contribui para sua criação até que se dê o efeito lesivo desejado. Tais ocorrências de modo algum são raras, inclusive nos casos de gravidade moderada, e denunciam o papel desempenhado pela intenção inconsciente através de uma série de traços particulares - por exemplo, a notável serenidade com que os pacientes encaram o suposto acidente.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação considerados ferimentos aparentemente acidentais são na realidade lesões auto-infligidas, onde se processa uma autopunição, que se expressa na autocensura como formação do sintoma, tirando proveito do acaso, denunciando uma intenção inconsciente através de traços particulares com a notável serenidade com que os pacientes encaram o suposto acidente.
Mattanó aponta que os equívocos na ação considerados ferimentos aparentemente acidentais são na realidade lesões auto-infligidas, onde se processa uma autopunição, que se expressa na autocensura como formação do sintoma, tirando proveito do acaso, denunciando uma intenção inconsciente através de traços particulares com a notável serenidade com que os pacientes encaram o suposto acidente. Isto, pois, a satisfação da cena traumática se expressa na autocensura como uma autopunição formando o sintoma, que é a lesão auto-infligida e o comportamento de tirar proveito do acaso, do suposto acidente, se esquivando ou fugindo do motivo do seu comportamento, mesmo que inconsciente.
MATTANÓ
(24/11/2023)
Quero descrever detalhadamente, [1] dentre muitos, um único exemplo de minha experiência médica: uma jovem senhora quebrou os ossos de uma perna num acidente de carruagem, o que a fez ficar acamada por semanas; o notável foi a ausência de quaisquer expressões de dor e a tranqüilidade com que ela suportou seu infortúnio. Esse acidente deu início a uma doença neurótica prolongada e grave, da qual ela foi finalmente curada pela psicanálise. Ao tratá-la, inteirei-me das circunstâncias que cercaram o acidente e de certos acontecimentos que o precederam. Essa jovem senhora estava hospedada com o marido, homem muito ciumento, na fazendo de uma irmã casada, em companhia de suas muitas outras irmãs e irmãos com os respectivos maridos e mulheres. Certa noite, ela exibiu nesse círculo íntimo um de seus talentos: dançou o cancã com perfeição, sob os aplausos calorosos dos parentes, mas com pouquíssima satisfação do marido, que depois lhe sussurrou: “Você tornou a se portar como uma meretriz!” O comentário calou fundo - deixemos em suspenso se foi só por causa da exibição de dança. Ela passou uma noite inquieta; na manhã seguinte, sentiu vontade de dar um passeio de carruagem. Mas escolheu os cavalos pessoalmente, recusando uma parelha e pedindo outra. A irmã mais moça queria que seu bebê e a ama fossem com ela na carruagem; ela se opôs a isso vigorosamente. Durante o trajeto, deu mostras de nervosismo; preveniu o cocheiro de que os cavalos estavam espantadiços e, quando os animais irrequietos realmente criaram uma dificuldade momentânea, ela saltou do veículo, assustada, e quebrou a perna, os outros que permaneceram na carruagem saíram ilesos. Embora, depois de descobrir esses detalhes, já não possamos duvidar de que o acidente, na verdade, foi arranjado, não podemos deixar de admirar a habilidade com que o acaso foi forçado a impor um castigo tão adequado ao crime: por muito tempo ela ficou impossibilitada de dançar o cancã.
Quanto a lesões que eu tenha infligido a mim mesmo em épocas tranqüilas, pouco tenho a relatar, mas percebo que não sou incapaz dessas coisas em circunstâncias extraordinárias. Quando um membro de minha família se queixa de ter mordido a língua, imprensado um dedo etc., não recebe de mim a compaixão esperada, mas sim a pergunta: “Por que você fez isso?” Mas eu mesmo dei certa vez um beliscão extremamente doloroso em meu polegar, depois que um jovem paciente me falou, durante a sessão, de seu propósito (não para ser levado a sério, é claro) de se casar com minha filha mais velha, enquanto eu sabia que, justamente nessa época, estava no sanatório, correndo o mais extremo risco de vida.
Um de meus meninos, cujo temperamento animado costumava criar dificuldades para se cuidar dele quando ficava doente, um dia teve um acesso de raiva porque o mandamos passar a manhã de cama e ameaçou matar-se, possibilidade esta com que se familiarizara através dos jornais. À noite, mostrou-me um machucado que fizera num dos lados do peito ao dar um esbarrão na maçaneta da porta. Diante de minha pergunta irônica sobre por que fizera isso e o que havia pretendido, o menino de onze anos respondeu, como que subitamente inspirado: “Isso foi minha tentativa de suicídio, que ameacei cometer hoje cedo.” A propósito, não creio que nessa época meus filhos tivessem acesso a minhas concepções sobre os ferimentos auto-infligidos.
Quem acreditar [1] na ocorrência de ferimentos semi-intencionais auto-infligidos - se me for permitido usar essa expressão desajeitada - também estará disposto a supor que, além do suicídio intencional consciente, existe uma autodestruição semi-intencional (com uma intenção inconsciente), capaz de explorar habilmente uma ameaça à vida e mascará-la como um acidente casual. Não há por que supor que essa autodestruição seja rara. É que a tendência à autodestruição está presente em certa medida num número muito maior de pessoas do que aquelas em que chega a ser posta em prática; os ferimentos auto-infligidos são, em geral, um compromisso entre essa pulsão e as forças que ainda se opõem a ela. Mesmo nos casos em que realmente se consuma o suicídio, a propensão a ele terá estado presente desde longa data, com menor intensidade ou sob a forma de uma tendência inconsciente e suprimida.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que nos ferimentos semi-intencionais auto-infligidos, desajeitados, podemos supor também haver uma intenção inconsciente com uma autodestruição semi-intencional, indo além do suicídio intencional consciente, a intenção inconsciente de autodestruição semi-intencional é capaz de explorar habilmente uma ameaça à vida e mascará-la como um acidente casual numa tentativa de suicídio semi-intencional ou inconsciente.
Mattanó aponta que nos ferimentos semi-intencionais auto-infligidos, desajeitados, podemos supor também haver uma intenção inconsciente com uma autodestruição semi-intencional, indo além do suicídio intencional consciente, a intenção inconsciente de autodestruição semi-intencional é capaz de explorar habilmente uma ameaça à vida e mascará-la como um acidente casual. Isto, pois, devido os seus significados e sentidos para o comportamento do indivíduo que a seleciona para se adaptar ao meio ambiente e superar as suas adversidades ambientais, neste caso uma ameaça à vida mascarada como um acidente casual numa tentativa de suicídio semi-intencional ou inconsciente. São justamente os significados e os sentidos desse comportamento que o mantêm, pois são seus reforçadores, ou seja, são sua fonte de satisfação e de gratificação. Se este comportamento perde seu significado e seu sentido para o indivíduo ele entrará em extinção, para isto podemos utilizar a Teoria da Abundância de Mattanó onde você ensina e treina o paciente a não mais ser controlado, seguir literalmente e nem por razões ou por contextos os estímulos e os eventos do meio ambiente, mas sim, a passar a ver sua consciência como formadora do seu comportamento como uma Hóstia Viva ou uma célula viva que age milagrosamente no tempo e na eternidade, com atenção e intenção para que você adquira homeostase e equilíbrio corporal e de mente, de consciência para que se comporte a partir de uma liberdade para viver e para ensinar a viver, de modo que você não seja mais seus significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, linguagens, topografias, símbolos e simbologias, inconsciente, arquétipos, estilo de vida, vida onírica, vida anímica, argumentação, chistes, piadas e humos, caricaturas e charges, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários, posto, atos falhos, esquecimentos, lapsos de linguagem, niilismo, traumas e transtornos mentais, análises, conclusões e interpretação finais, mas sim, sua consciência permeada pela liberdade para aprender e para se poder ensinar a aprender.
MATTANÓ
(25/11/2023)
Mesmo a intenção consciente de cometer suicídio escolhe sua época, seus meios e sua oportunidade; e é perfeitamente consonante com isso que a intenção inconsciente aguarde uma ocasião que possa tomar a seu encargo parte da causação e que, ao requisitar as forças defensivas do sujeito, liberte a intenção da pressão destas. As considerações que aqui proponho estão longe de ser fúteis. Já tive notícia de mais de um acidente aparentemente casual (andando a cavalo ou de carruagem) cujos detalhes justificam a suspeita de que o suicídio foi inconscientemente permitido. Por exemplo, durante uma prova hípica com outros companheiros, um oficial caiu do cavalo e feriu-se tão gravemente que morreu alguns dias depois. Seu comportamento ao voltar a si teve alguns aspectos singulares, e sua conduta anterior fora ainda mais notável. Ele ficara profundamente desgostoso com a morte de sua mãe amada, tivera crises de choro na presença de seus companheiros de farda e dissera a seus amigos íntimos que estava farto da vida; quis abandonar o serviço para participar de uma guerra na África que antes não o interessara; e tendo sido um cavaleiro esplêndido, agora evitava montar sempre que possível. Por fim, antes da corrida, da qual não pôde esquivar-se, ele expressou um mau pressentimento; dada nossa visão nessas questões, não nos surpreende que esse pressentimento tenha-se revelado justificado. Hão de fazer-me a objeção de que é perfeitamente compreensível que uma pessoa em tal depressão nervosa não consiga dominar um cavalo tão bem quanto em dias normais. Concordo plenamente; só que eu buscaria o mecanismo da inibição motora produzida por esse estado de “nervosismo” na intenção de autodestruição aqui enfatizada.
“J. Ad., um carpinteiro de vinte e dois anos, consultou-me em 18 de janeiro de 1908. Queria saber de mim se a bala que penetrara em sua têmpora esquerda em 20 de março de 1907 podia ou devia ser removida por uma operação. Salvo por dores de cabeça ocasionais e não muito fortes, ele se sentia perfeitamente bem, o exame objetivo nada revelou além da cicatriz característica, enegrecida pela pólvora, na têmpora esquerda, de modo que desaconselhei a operação. Indagado sobre as circunstâncias do caso, ele explicou que se ferira acidentalmente. Estava brincando com o revólver do irmão, achou que não estava carregado, pressionou-o com a mão esquerda contra a têmpora esquerda (não é canhoto), pôs o dedo no gatilho e um tiro foi disparado. Havia três balas na arma de seis tiros. Perguntei como lhe ocorrera a idéia de pegar o revólver. Respondeu que tinha sido na época de seu exame médico para o serviço militar; na noite anterior, levara a arma com ele para a hospedaria, pois tinha medo de brigas. No exame médico, foi declarado inepto por causa de suas varizes, o que o fez sentir-se muito envergonhado. Voltou para casa e pôs-se a brincar com o revólver, mas não tinha nenhuma intenção de se ferir - e então ocorreu o acidente. Indagado ainda se, no mais, estava satisfeito com pura sorte, respondeu com um suspiro e contou a história de seu amor por uma jovem que também o amava, mas que mesmo assim o havia abandonado; por pura cobiça ela emigrara para a América. Ele quis segui-la, mas seus pais o impediram. Sua amada partira em 20 de janeiro de 1907, ou seja, dois meses antes do acidente. Apesar de todos esses fatores suspeitos, o paciente continuou insistindo em que o disparo fora um ‘acidente’. Entretanto, estou firmemente convencido de que sua negligência em certificar-se de que a arma estava descarregada antes de brincar com ela, bem como seu ferimento anto-infligido, foram psiquicamente determinados. Ele ainda estava sob os efeitos deprimentes de seu desafortunado caso de amor e obviamente queria ‘esquecer tudo’ no exército. Quando lhe tiraram também essa esperança, pôs-se a brincar com o revólver, ou seja, entregou-se a uma tentativa inconsciente de suicídio. O fato de segurar o revólver na mão esquerda, e não na direita, é uma prova decisiva de que realmente só estava ‘brincando’ - isto é, não queria conscientemente cometer suicídio.”
Outra análise de um ferimento auto-infligido aparentemente acidental, transmitida a mim por seu observador (Van Emden, 1912), faz lembrar o provérbio: “Quem abre uma cova para os outros acaba caindo nela.”
“A Sra. X., que vem de um meio burguês, é casada e tem três filhos. Sem dúvida é nervosa, mas nunca precisou de um tratamento enérgico, pois tem capacidade suficiente para enfrentar a vida. Certo dia, acarretou para si mesma uma desfiguração facial bem impressionante na época, embora passageira. Ia ela por uma rua que estava em conserto quando tropeçou num monte de pedras e bateu com o rosto no muro de uma casa. O rosto ficou todo arranhado; as pálpebras ficaram azuis e inchadas e, temendo que algo pudesse acontecer com seus olhos, ela mandou chamar o médico. Depois de tranqüilizá-la a esse respeito, perguntei: ‘Mas por que foi mesmo que a senhora caiu assim?’ Ela respondeu que, pouco antes, havia prevenido o marido - que já sofria há alguns meses de uma afecção articular e por isso andava com dificuldade - para que tomasse muito cuidado naquela rua; e ela já tivera muitas vezes a experiência, em casos como esse, de acontecer-lhe, de maneira muito estranha, justamente aquilo de que ela prevenira alguma outra pessoa.
“Não fiquei satisfeito com essa determinação do acidente e lhe perguntei se acaso não teria algo mais a me contar. Sim, bem antes do acidente ela vira um bonito quadro numa loja do outro lado da rua; de repente, desejara tê-lo como adorno para o quarto das crianças, e por isso quis comprá-lo imediatamente: partiu em linha reta em direção à loja, sem olhar para o chão, tropeçou no monte de pedras e, ao cair, bateu com o rosto no muro da casa, sem esboçar a menor tentativa de se proteger com as mãos. Esqueceu de imediato a intenção de comprar o quadro e voltou para casa o mais depressa possível. - ‘Mas por que a senhora não prestou mais atenção?’ perguntei. - ‘Bem’, respondeu ela, ‘talvez tenha sido um castigo… por causa daquela história que lhe contei em confiança.’ - ‘Com que então essa história tem continuado a afligi-la tanto assim?’ - ‘Sim, depois em arrependi muito; achei que fui má, criminosa e imoral, mas naquela época eu estava quase louca com meu nervosismo.’
“Tratava-se de um aborto que ela fizera com o consentimento do marido, já que, dada a sua situação financeira, o casal não queria ter mais filhos. O aborto fora iniciado por uma curandeira e tivera de ser concluído por um médico especialista.
“’Muitas vezes me repreendo pensando “mas você mandou matar seu filho!”, e me angustiava pensar que uma coisa assim não podia ficar sem castigo. Agora que o senhor me garantiu que não há nada de mal com meus olhos, fico muito descansada: de qualquer modo, já fui suficientemente punida.’
“Esse acidente, portanto, foi uma autopunição, de um lado para expiar o crime dela, mas de outro também para escapar a um castigo desconhecido, talvez muito maior, ante o qual ela se angustiara continuamente por meses a fio. No momento em que se atirou em direção à loja para comprar o quadro, ela foi dominada pela lembrança dessa história inteira, com todos os seus temores - história que já se fizera sentir com bastante força em seu inconsciente quando da advertência ao marido - e é possível que isso se tenha expressado em palavras como: ‘Mas para que você precisa de um enfeite para o quarto das crianças, você que mandou matar seu filho? Você é uma assassina! O grande castigo com certeza chegará!’
“Esse pensamento não se tornou consciente, mas em contrapartida ela usou a situação, nesse momento que eu chamaria de psicológico, para se castigar discretamente, com o auxílio do monte de pedras que parecia adequado para tal fim; foi por isso que nem sequer estendeu as mãos ao cair e também não levou um susto violento. O segundo determinante do acidente, provavelmente menos importante, foi sem dúvida a autopunição por seu desejo inconsciente de se livrar do marido, que aliás fora cúmplice no crime. Esse desejo traiu-se na advertência inteiramente supérflua que ela fez ao marido, para que ficasse atento ao monte de pedras na rua, já que ele andava com muito cuidado justamente por não ir bem das pernas.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que nos equívocos na ação a intenção consciente de cometer suicídio escolhe sua época, seus meios e sua oportunidade; e é perfeitamente consonante com isso que a intenção inconsciente aguarde uma ocasião que possa tomar a seu encargo parte da causação e que, ao requisitar as forças defensivas do sujeito, liberte a intenção da pressão destas. A análise de um ferimento auto-infligido aparentemente acidental, transmitida a mim por seu observador (Van Emden, 1912), faz lembrar o provérbio: “Quem abre uma cova para os outros acaba caindo nela.” Freud explica que um acidente com uma mulher que praticou aborto, ¨foi uma autopunição, de um lado para expiar o crime dela, mas de outro também para escapar a um castigo desconhecido, talvez muito maior, ante o qual ela se angustiara continuamente por meses a fio. No momento em que se atirou em direção à loja para comprar o quadro, ela foi dominada pela lembrança dessa história inteira, com todos os seus temores - história que já se fizera sentir com bastante força em seu inconsciente quando da advertência ao marido - e é possível que isso se tenha expressado em palavras como: ‘Mas para que você precisa de um enfeite para o quarto das crianças, você que mandou matar seu filho? Você é uma assassina! O grande castigo com certeza chegará!¨
“Esse pensamento não se tornou consciente, mas em contrapartida ela usou a situação, nesse momento que eu chamaria de psicológico, para se castigar discretamente, com o auxílio do monte de pedras que parecia adequado para tal fim; foi por isso que nem sequer estendeu as mãos ao cair e também não levou um susto violento. O segundo determinante do acidente, provavelmente menos importante, foi sem dúvida a autopunição por seu desejo inconsciente de se livrar do marido, que aliás fora cúmplice no crime. Esse desejo traiu-se na advertência inteiramente supérflua que ela fez ao marido, para que ficasse atento ao monte de pedras na rua, já que ele andava com muito cuidado justamente por não ir bem das pernas.”
Mattanó aponta que nos equívocos na ação a intenção consciente de cometer suicídio escolhe sua época, seus meios e sua oportunidade; e é perfeitamente consonante com isso que a intenção inconsciente aguarde uma ocasião que possa tomar a seu encargo parte da causação e que, ao requisitar as forças defensivas do sujeito, liberte a intenção da pressão destas. A análise de um ferimento auto-infligido aparentemente acidental, transmitida a mim por seu observador (Van Emden, 1912), faz lembrar o provérbio: “Quem abre uma cova para os outros acaba caindo nela.” Freud explica que um acidente com uma mulher que praticou aborto, ¨foi uma autopunição, de um lado para expiar o crime dela, mas de outro também para escapar a um castigo desconhecido, talvez muito maior, ante o qual ela se angustiara continuamente por meses a fio. No momento em que se atirou em direção à loja para comprar o quadro, ela foi dominada pela lembrança dessa história inteira, com todos os seus temores - história que já se fizera sentir com bastante força em seu inconsciente quando da advertência ao marido - e é possível que isso se tenha expressado em palavras como: ‘Mas para que você precisa de um enfeite para o quarto das crianças, você que mandou matar seu filho? Você é uma assassina! O grande castigo com certeza chegará!¨
“Esse pensamento não se tornou consciente, mas em contrapartida ela usou a situação, nesse momento que eu chamaria de psicológico, para se castigar discretamente, com o auxílio do monte de pedras que parecia adequado para tal fim; foi por isso que nem sequer estendeu as mãos ao cair e também não levou um susto violento. O segundo determinante do acidente, provavelmente menos importante, foi sem dúvida a autopunição por seu desejo inconsciente de se livrar do marido, que aliás fora cúmplice no crime. Esse desejo traiu-se na advertência inteiramente supérflua que ela fez ao marido, para que ficasse atento ao monte de pedras na rua, já que ele andava com muito cuidado justamente por não ir bem das pernas.” Isto, pois, devido o seu significado e o seu sentido de cada objeto desta história ou drama vivido e representado, que a paciente escolhe para satisfazer suas necessidades inconscientes de autocensura e de autopunição e obter consciência e discriminação das suas contingências através do trabalho analítico e interpretativo, de modo a solucionar seu conflito inconsciente que pode produzir equívocos na ação.
MATTANÓ
(25/11/2023)
Quando se consideram as circunstâncias do seguinte caso de autoferimento aparentemente acidental por queimadura, tende-se a achar que J. Stärcke (1916) está certo em encará-lo como um “ato sacrifical”:
“Uma senhora cujo genro tinha de partir para a Alemanha a fim de prestar serviço militar escaldou o pé nas seguintes circunstâncias: sua filha esperava dar à luz em breve e, naturalmente, os pensamentos voltados para os perigos da guerra não deixavam a família muito bem-humorada. No dia anterior à partida, ela convidara o genro e a filha para jantarem. Ela mesma preparou a refeição na cozinha, não sem antes, estranhamente, trocar suas botas altas de amarrar, providas de palmilha corretiva, com as quais andava comodamente e que também costumava usar em casa, por um par de chinelos do marido, grandes demais e abertos em cima. Ao tirar do fogo uma panela grande de sopa fervendo, deixou-a cair e assim fez uma queimadura bastante séria num dos pés, sobretudo no peito do pé, que não estava protegido pelo chinelo aberto. - Naturalmente, todos atribuíram esse acidente a seu compreensível ‘nervosismo’. Nos primeiros dias depois desse holocausto, ela teve um cuidado especial ao manipular coisas quentes, mas isso não a impediu, alguns dias depois, de queimar o pulso com um caldo fervente”.
Se uma fúria [1] contra a própria integridade e a própria vida pode assim esconder-se por trás de uma inabilidade aparentemente acidental e de uma insuficiência motora, não é preciso um grande passo para se transferir essa mesma concepção para os erros que colocam em sério perigo a vida e a saúde de outras pessoas. As provas de que disponho para mostrar a validade desse ponto de vista são extraídas de minha experiência com neuróticos e, portanto, não atendem a todos os requisitos da situação. Relatarei um caso em que algo que não foi propriamente um erro, mas que merece o nome de ato sintomático ou casual, forneceu-me a pista que depois possibilitou resolver o conflito do paciente. Aceitei certa vez o encargo de fazer algo pelo casamento de um homem muito inteligente cujas desavenças com sua jovem esposa, que o amava ternamente, sem dúvida podiam reclamar para si alguns fundamentos reais, mas, como ele mesmo admitia, não eram assim inteiramente explicadas. Ele se ocupava incessantemente com a idéia do divórcio, que então voltara a descartar por amar muito ternamente seus dois filhos pequenos. Apesar disso, voltava constantemente a sua intenção e não buscava nenhum meio de fazer com que sua situação se tornasse suportável. Tal incapacidade de pôr termo a um conflito é vista por mim como prova de que motivos recalcados e inconscientes contribuíram para fortalecer os motivos conscientes que lutam entre si, e em tais casos tomo a meu encargo dar fim ao conflito através da análise psíquica. Um dia, esse homem me narrou um pequeno incidente que o deixara extremamente assustado. Ele estava atiçando (“hetzen”) seu filho mais velho, claramente o predileto, brincando de jogá-lo para cima e deixá-lo cair, e em certo momento jogou-o tão alto num determinado lugar, que a cabeça do menino quase bateu no pesado lustre a gás ali pendurado. Quase, mas não de fato - ou talvez por um triz! O menino não sofreu nada, mas ficou tonto com o susto. O pai, horrorizado, ficou com o filho nos braços, e a mãe teve um ataque histérico. A destreza peculiar desse movimento imprudente e a violência da reação dos pais fizeram-me procurar nesse acidente um ato sintomático destinado a expressar uma intenção malévola dirigida contra o filho amado. Pude eliminar a contradição entre isso e a ternura atual do pai pelo filho, retrocedendo o impulso de feri-lo até a época em que esse filho fora o único e era tão pequeno que o pai ainda não sentia por ele um interesse afetuoso. Foi-me então fácil supor que esse homem, obtendo da mulher pouca satisfação, teria naquela época formulado um pensamento ou tomado uma decisão assim: “Se essa criaturinha que nada significa para mim vier a morrer, ficarei livre e poderei divorciar-me de minha mulher.” Portanto, o desejo da morte da criatura agora tão amada por ele devia ter persistido inconscientemente. A partir daí foi fácil descobrir o caminho da fixação inconsciente desse desejo. Um poderoso determinante proveio realmente da lembrança infantil do paciente sobre a morte de um irmãozinho, cuja responsabilidade a mãe imputara à negligência do pai e que havia conduzido a brigas violentas entre os pais e a ameaças de divórcio. O curso subseqüente do casamento de meu paciente, bem como meu êxito terapêutico, confirmaram minha conjetura.
Stärcke (1916) deu um exemplo de como os escritores não hesitam em substituir uma ação intencional por um equívoco na ação e, desse modo, convertê-lo em fonte das mais graves conseqüências:
“Num dos esboços de Heijermans (1914) aparece um exemplo de equívoco na ação ou, mais exatamente, de um erro que o autor usa como motivo dramático.
“Trata-se do esboço chamado ‘Tom e Teddie’, onde um casal de mergulhadores, num teatro de variedades, apresenta-se num tanque de ferro com paredes de vidro, ali permanecendo por bastante tempo embaixo d’água e fazendo várias truques. A mulher iniciou há pouco tempo um caso com outro homem, um domador. O marido-mergulhador surpreende os dois juntos no camarim, pouco antes de começar o espetáculo. Silêncio mortal, olhares ameaçadores, e o marido diz: ‘Depois!’ - Começa a representação. O mergulhador está para fazer seu truque mais difícil: permanecerá ‘dois minutos e meio embaixo d’água, num baú hermeticamente fechado’. - É um truque que eles já fizeram muitas vezes: o baú era trancado e ‘Teddie costumava mostrar a chave ao público, que controlava o tempo em seus relógios’. Ela também costumava jogar propositalmente a chave no tanque umas duas vezes, e depois mergulhar depressa atrás dela, para não se atrasar na hora em que o baú tinha que ser aberto.
“’Nessa noite de 31 de janeiro, Tom foi trancafiado, como de costume, pelos dedinhos de sua mulher ágil e animada. Sorriu-lhe pelo postigo - ela brincava com a chave e aguardava o sinal de advertência do marido. Nos bastidores estava ‘o outro’, o domador com seu fraque impecável, sua gravata branca e seu chicote. Para chamar a atenção dela, deu um assovio bem curto. Ela o olhou, riu e, com o gesto desajeitado de alguém cuja atenção foi desviada, jogou a chave tão impetuosamente para o alto que, exatamente em dois minutos e vinte segundos, contados com precisão, ela caiu ao lado do tanque, em meio às pregas do tecido que recobria o pedestal. Ninguém a vira. Ninguém poderia vê-la. Vista da platéia, a ilusão de ótica foi tal que todos viram a chave deslizar para dentro d’água - e nenhum dos ajudantes do teatro reparou nela, pois o panejamento abafou o ruído.
“’Rindo, sem nenhuma hesitação, Teddie trepou na borda do tanque. Rindo - ele agüentava bem -, desceu a escada. Rindo, desapareceu sob o pedestal para procurar ali e, não encontrando a chave prontamente, inclinou-se para a parte frontal do panejamento com um gesto impagável, tendo no rosto a expressão de quem dissesse. “Ora! mas que chateação!”.
“’Enquanto isso, Tom fazia sua caretas engraçadas por trás do postigo, como se também ele fosse ficando inquieto. Via-se o branco de sua dentadura postiça, a agitação dos lábios sob o bigode cor de trigo, as cômicas borbulhas que já se tinham visto antes, enquanto ele comia a maçã. Viram-lhe os pálidos nós dos dedos que se agitavam e arranhavam, e riram como tantas vezes tinham rido aquela noite.
“’Dois minutos cinqüenta e oito segundos…
“’Três minutos e sete segundos… doze segundos…
“’Bravo! Bravo! Bravo!
“’Houve então um sobressalto na sala e um arrastar de pés, pois também os empregados e o domador começaram a procurar, e a cortina desceu antes que se levantasse a tampa.
“’Seis dançarinas inglesas entraram em cena… depois o homem dos pôneis, os cachorros e os macacos. E assim por diante.
“’Só na manhã seguinte o público ficou sabendo que houvera uma desgraça, que Teddie, viúva, ficará só no mundo…’
“Por essa citação se evidencia quão primorosamente esse artista devia compreender a
essência do ato sintomático para nos mostrar com tanto acerto a causa mais profunda do desajeitamento fatal.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os equívocos na ação podem produzir autoferimentos como um ato sacrificial num contexto de guerra e holocausto como na Alemanha, ou mesmo como motivo dramático com desfeito fatal como ato sintomático que tem outra consequência, a criação de uma viúva diante do mergulhador que não realiza seu truque no tanque e causa uma desgraça.
Mattanó aponta que os equívocos na ação podem produzir autoferimentos como um ato sacrificial num contexto de guerra e holocausto como na Alemanha, ou mesmo como motivo dramático com desfeito fatal como ato sintomático que tem outra consequência, a criação de uma viúva diante do mergulhador que não realiza seu truque no tanque e causa uma desgraça. Ambas as consequências devido os seus significados e sentidos para aqueles que se comportam diante da estimulação ambiental que é determinada pelo equívoco na ação.
MATTANÓ
(25/11/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 25 DE NOVEMBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 07H40:
¨Você é luz!¨
¨Osny/Amor, Você é luz!¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 25 de novembro de 2023.
MATTANÓ
(25/11/2023)
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA PSICOLOGIA E DA PSICANÁLISE (2023):
Osny Mattanó Júnior testemunha que provas de que esse método infalível da mente virtual e encoberta de que tudo o que processamos cognitivamente nos acertamos e agimos por ação da nossa vontade, desejo e certeza, confiança, motivação, habilidade e interesses, comportamentos infalíveis, nunca postos a prova do pensamento para retardar a sua descarga e fazer algum juízo de valor ético e moral, ou seja, a moral deixa de ter valor para a cognição assumir o seu status quo no poder do Judiciário e dos Tribunais do Brasil e do mundo, onde o produtor deste conhecimento e provas tem uma vasta cadeia de provas em seus cadernos com letras de músicas, literatura e estudos de 3º grau onde encontramos retardamento da descarga por motivos de erros do pensamento nunca penalizados, ou seja, aceitos socialmente, até mesmo depois de 1999, quando este processo virtual teve começo, são dezenas de cadernos que a partir de 2014 inventaram de roubar e de sequestrar, talvez porque sabiam do valor para os processos penais que viriam e virão pela frente nos próximos anos, principalmente contra quem não me deixa trabalhar ou me deixa encostado por 25 anos, minha mãe e o meu pai encostados sem receber salários altos como recebiam antes destes eventos cheios de esquemas e de roubos patrocinados pelo Ministério da Cultura que não tem o direito de permitir que artistas deste país e do mundo gravem minhas músicas sem a minha autorização e para me roubarem mais patrimônio, colocarem eu e minha família em perigo e estuprarem todo o país e resto do mundo, o Ministério da Cultura é criminoso desde o começo disto nos anos 70 – estão torturando minha mãe e meu pai, nos estupram diariamente e tentam nos matar constantemente além de nos roubarem desde os anos 70 e o Ministério da Cultura faz isso com a gente! Cadeia! Justiça! Está denunciado! Existe alguma coisa de legal ou de legalidade em se contratar um trabalhador que está solicitando aposentadoria e está sendo torturado, estuprado virtualmente, sofrendo lavagem cerebral, despersonalização, extorsão e vingança e está louco, incapaz e é ameaçado por traficantes, ladrões, assassinos, sequestradores e terroristas? Existe possibilidade de se selar algum contrato de trabalho mediante estas condições e adversidades? Quem que realmente está louco aqui?
MATTANÓ
(25/11/2023)
(2)Disse-me uma jovem dama solteira: “Ontem, sem que tivesse nenhuma intenção disso, rasguei em dois pedaços uma nota de cem florins e dei metade a uma dama que me estava visitando. Será isso também um ato sintomático?” Uma investigação mais acurada revelou as seguintes particularidades. A nota de cem florins: - ela dedicava parte de seu tempo e de suas posses a obras de caridade. Junto com outra dama, estava cuidando da educação de um órfão. A nota de cem florins era a contribuição que lhe fora enviada por essa outra dama. Ela a pusera num envelope e o colocara provisoriamente sobre a escrivaninha.
A visitante era uma dama ilustre a quem ela estava ajudando em outra obra beneficente. Essa
dama queira anotar uma lista de nomes de pessoas a quem se pudesse solicitar apoio. Por faltar papel, minha paciente pegou o envelope em cima da escrivaninha e, sem pensar em seu conteúdo, rasgou-o em dois pedaços; conservou um deles para si, para ter uma cópia da relação de nomes, e entregou o outro à visitante. Note-se o caráter inofensivo desse procedimento inoportuno. Uma nota de cem florins sabidamente não perde nada de seu valor ao ser rasgada, desde que se possa recompô-la por completo a partir dos fragmentos. A importância dos nomes no pedaço de papel era uma garantia de que a dama não o jogaria fora, e tampouco havia dúvida de que ela restituiria seu valioso conteúdo assim que reparasse nele.
Mas qual teria sido o pensamento inconsciente que esse ato casual, possibilitado pelo esquecimento, pretendeu expressar? A visitante tinha uma relação muito bem definida com o tratamento de minha paciente. Fora essa mesma dama que me recomendara como médico à jovem doente e, se não me engano, minha paciente sentia-se em dívida com ela por esse conselho. Pretenderia a metade da nota de cem florins representar um pagamento por seus serviços como intermediária? Isso ainda seria muito estranho.
Mas a isso veio juntar-se outro material. Um dia antes, uma intermediária de natureza muito diferente indagara a um familiar da paciente se a graciosa senhorita gostaria de travar conhecimento com um certo cavalheiro; e nessa manhã, algumas horas antes da visita da dama, chegara a carta com o pedido do pretendente, que dera margem a muitas risadas. Assim, quando a visitante iniciou a conversa perguntando pela saúde de minha paciente, esta bem que pode ter pensado: “É verdade que você me recomendou o médico certo, mas se pudesse ajudar-me a conseguir o marido certo” (e além disso: “a ter um filho”), “eu lhe ficaria ainda mais agradecida.” A partir desse pensamento, que permaneceu recalcado, as duas intermediárias fundiram-se numa só, e ela entregou à visitante o pagamento que sua fantasia se dispunha a entregar à outra. Essa solução torna-se plenamente convincente quando acrescento que, justo na noite anterior, eu havia falado com a paciente sobre esses atos sintomáticos ou casuais. Ela então aproveitou a primeira oportunidade para produzir algo análogo.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os atos sintomáticos ou casuais tem sentido para o paciente em seu comportamento de modo que este se comporta seguindo estas contingências e aumentando-as através do comportamento verbal, de modo que ele fica controlado por estas contingências.
Mattanó aponta que os atos sintomáticos ou casuais tem sentido para o paciente em seu comportamento de modo que este se comporta seguindo estas contingências e aumentando-as através do comportamento verbal, de modo que ele fica controlado por estas contingências, pela literalidade, pelo controle e pelas razões do mesmo, onde os seus significados e sentidos prevalecem sobre a realidade e controlam as contingências construindo arranjos psicanalíticos.
MATTANÓ
(26/11/2023)
Poder-se-ia proceder a um agrupamento desses atos sintomáticos e casuais, de ocorrência tão freqüente, conforme ocorram habitualmente, ou regularmente em certas circunstâncias, ou ainda esporadicamente. Os atos do primeiro grupo (tais como brincar com a corrente do relógio, retorcer a barba etc.), que quase podem ser considerados característicos da pessoa em questão, aproximam-se dos múltiplos movimentos conhecidos como tiques e sem dúvida merecem ser examinados em relação com eles. No segundo grupo incluo brincar com uma bengala ou rabiscar com um lápis que se tenha na mão, fazer tilintar as moedas no bolso, amassar miolo de pão e outras substâncias maleáveis, manusear a própria roupa de todas as maneiras etc. Durante o tratamento psíquico, por trás dessas ocupações com que se brinca escondem-se regularmente um sentido e significado aos quais se nega outra forma de expressão. Geralmente, a pessoa em questão não sabe que faz essas coisas, ou que introduziu modificações em suas brincadeiras habituais, e não vê nem ouve os efeitos dessas ações. Por exemplo, não ouve o barulho do tilintar das moedas e, quando sua atenção é chamada para isso, mostra-se atônita e incrédula. Tudo o que a pessoa faz com sua roupa, com freqüência sem se aperceber, é igualmente importante e merece a atenção do médico. Cada alteração nos trajes habituais, cada pequeno sinal de desleixo - como um botão desabotoado -, cada indício de desnudamento tem a intenção de expressar algo que o portador da roupa não quer dizer diretamente e do qual, na maioria da vezes, nem está ciente. As interpretações desses pequenos atos casuais, bem como a comprovação delas, emergem a cada vez, com crescente certeza, das circunstâncias concomitantes durante a sessão, do tema nela tratado e das associações que ocorrem quando se chama a atenção para o ato aparentemente casual. Por isso deixo de corroborar minhas afirmações mediante a comunicação de exemplos acompanhados de análises; no entanto, menciono esses atos por acreditar que eles tenham, nas pessoas normais, o mesmo sentido que têm em meus pacientes.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que procede a um agrupamento desses atos sintomáticos e casuais, de ocorrência tão freqüente, conforme ocorram habitualmente, ou regularmente em certas circunstâncias, ou ainda esporadicamente, o significado e o sentido aos quais se nega outra forma de expressão. Os atos do primeiro grupo (tais como brincar com a corrente do relógio, retorcer a barba etc.), que quase podem ser considerados característicos da pessoa em questão, aproximam-se dos múltiplos movimentos conhecidos como tiques e sem dúvida merecem ser examinados em relação com eles. No segundo grupo incluo brincar com uma bengala ou rabiscar com um lápis que se tenha na mão, fazer tilintar as moedas no bolso, amassar miolo de pão e outras substâncias maleáveis, manusear a própria roupa de todas as maneiras etc. Durante o tratamento psíquico, por trás dessas ocupações com que se brinca escondem-se regularmente um sentido e significado aos quais se nega outra forma de expressão. Tudo o que a pessoa faz com sua roupa, com freqüência sem se aperceber, é igualmente importante e merece a atenção do médico. Cada alteração nos trajes habituais, cada pequeno sinal de desleixo - como um botão desabotoado -, cada indício de desnudamento tem a intenção de expressar algo que o portador da roupa não quer dizer diretamente e do qual, na maioria da vezes, nem está ciente. As interpretações desses pequenos atos casuais, bem como a comprovação delas, emergem a cada vez, com crescente certeza, das circunstâncias concomitantes durante a sessão, do tema nela tratado e das associações que ocorrem quando se chama a atenção para o ato aparentemente casual. Por isso deixo de corroborar minhas afirmações mediante a comunicação de exemplos acompanhados de análises; no entanto, menciono esses atos por acreditar que eles tenham, nas pessoas normais, o mesmo sentido que têm em meus pacientes.
Mattanó aponta que procede a um agrupamento desses atos sintomáticos e casuais, de ocorrência tão freqüente, conforme ocorram habitualmente, ou regularmente em certas circunstâncias, ou ainda esporadicamente, o significado e o sentido aos quais se nega outra forma de expressão. Os atos do primeiro grupo (tais como brincar com a corrente do relógio, retorcer a barba etc.), que quase podem ser considerados característicos da pessoa em questão, aproximam-se dos múltiplos movimentos conhecidos como tiques e sem dúvida merecem ser examinados em relação com eles. No segundo grupo incluo brincar com uma bengala ou rabiscar com um lápis que se tenha na mão, fazer tilintar as moedas no bolso, amassar miolo de pão e outras substâncias maleáveis, manusear a própria roupa de todas as maneiras etc. Durante o tratamento psíquico, por trás dessas ocupações com que se brinca escondem-se regularmente um sentido e significado aos quais se nega outra forma de expressão. Tudo o que a pessoa faz com sua roupa, com freqüência sem se aperceber, é igualmente importante e merece a atenção do médico. Cada alteração nos trajes habituais, cada pequeno sinal de desleixo - como um botão desabotoado -, cada indício de desnudamento tem a intenção de expressar algo que o portador da roupa não quer dizer diretamente e do qual, na maioria da vezes, nem está ciente. As interpretações desses pequenos atos casuais, bem como a comprovação delas, emergem a cada vez, com crescente certeza, das circunstâncias concomitantes durante a sessão, do tema nela tratado e das associações que ocorrem quando se chama a atenção para o ato aparentemente casual. Por isso deixo de corroborar minhas afirmações mediante a comunicação de exemplos acompanhados de análises; no entanto, menciono esses atos por acreditar que eles tenham, nas pessoas normais, o mesmo sentido que têm em meus pacientes. Estes atos sintomáticos ou casuais indicam a personalidade do paciente e o seu transtorno mental, a sua rede de informações, ou seja, de significados e de sentidos, de niilismo, condensação, deslocamento e comportamento (pois sem o comportamento não percebemos ou não discriminamos o deslocamento e o objeto condensado), de relações sociais e de gestalts e insights, indicam como é a sua relação com as pulsões de vida e de morte, e com as fases auditiva, oral, anal, fálica, período de latência, genital, desenvolvimento das sublimações, intimidade e privacidade, produtividade, amor, e crise final.
MATTANÓ
(26/11/2023)
O PODER DO UNIVERSO (2023):
Devido as mudanças climáticas em nosso planeta, talvez, para combate-las deveríamos trabalhar fora de casa metade do tempo que trabalhamos hoje, ou seja, se trabalhamos 5 ou 6 dias deveríamos passar a trabalhar 2 ou 3 dias por semana fora de casa, pois assim poluiríamos menos o ar e o meio ambiente, gastaríamos menos energia e menos água, os trabalhadores gastariam menos com transporte, alimentação e trabalho, e estimularíamos o home-office, dentre outras formas de investimento como a educação à distância, pois bem, trabalhar menos dias por semana também significa abrir mais vagas de emprego e trabalho, duplicar, triplicar a oferta de emprego e trabalho nas cidades, para otimizar a produção e a produtividade poderíamos modificar a carga horária de trabalho diária de 8 horas diárias para 6 horas diárias em 3 turnos, divididos das 6 horas até as 12 horas, das 12 horas até as 18 horas e das 18 horas até as 24 horas.
MATTANÓ
(27/11/2023)
Não posso deixar de mostrar, ao menos com um exemplo, como pode ser estreita a relação entre um ato simbólico realizado pela força do hábito e os aspectos mais íntimos e importantes da vida de uma pessoa sadia: [1]
“Como nos ensinou o professor Freud, o simbolismo desempenha na vida infantil das pessoas normais um papel maior do que faziam prever as experiências psicanalíticas anteriores; nesse sentido, a breve análise que se segue talvez seja de algum interesse, especialmente por suas perspectivas médicas.
“Ao rearrumar sua mobília numa casa nova, um médico deparou com um antigo estetoscópio “simples” de madeira. Depois de refletir por um instante sobre onde deveria colocá-lo, sentiu-se forçado a pô-lo num dos lados de sua escrivaninha, e em tal posição que ficou exatamente entre sua cadeira e a que era reservada aos pacientes. O ato em si foi um pouco estranho, por duas razões, Em primeiro lugar, ele não usava o estetoscópio com freqüência (de fato, é neurologista) e, quando havia necessidade, usava um modelo duplo, para ambos os ouvidos. Em segundo lugar, todos os seus aparelhos e instrumentos médicos eram guardados em gavetas, com a única exceção desse. Entretanto, ele não pensou mais no assunto, até que um dia uma paciente, que nunca vira um estetoscópio simples, perguntou-lhe o que era aquilo. Recebida a resposta, ela perguntou porque ele o colocara justamente ali, ao que ele retrucou prontamente que aquele lugar era tão bom quanto qualquer outro. Mas isso o intrigou, e ele começou a se indagar se teria havido alguma motivação inconsciente em seu ato; familiarizado com o método psicanalítico, resolveu investigar a questão.
“Como primeira lembrança, ocorreu-lhe que, quando estudante de medicina, ele se impressionara com o hábito de um médico residente, que sempre levava na mão um estetoscópio simples em suas visitas às enfermarias, embora nunca o usasse. Ele admirara muito esse médico e lhe tinha excepcional afeição. Mais tarde, ao tornar-se residente ele próprio, adquiriu o mesmo hábito, e sentia-se muito pouco à vontade quando, por engano, saía do quarto sem balançar o instrumento na mão. A inutilidade desse hábito evidenciou-se, porém, não só pelo fato de o único estetoscópio realmente usado por ele ser biauricular e ser levado em seu bolso, mas também por isso ter prosseguido quando ele já era residente do serviço de cirurgia e nunca precisar de estetoscópio algum. A importância dessas observações logo se torna clara quando nos referimos à natureza fálica desse ato simbólico.
“Em seguida, recordou o fato de que, quando menino, ficava impressionado com o hábito do médico da família de carregar um estetoscópio simples dentro do chapéu; ele achava interessante que o médico sempre tivesse seu principal instrumento à mão ao visitar seus pacientes, e que só precisasse tirar o chapéu (i.e., uma parte da roupa) e ‘puxá-lo para fora’. Quando menino, ele fora intensamente apegado a esse médico; e uma breve auto-análise permitiu-lhe descobrir que, na idade de três anos e meio, ele tivera uma dupla fantasia a propósito do nascimento de uma irmãzinha menor, a saber, que ela era filha, primeiro, dele e de sua mãe, e segundo, dele e do médico. Nessa fantasia, portanto, ele desempenhava tanto o papel masculino quanto o feminino. Lembrou-se ainda de ter sido examinado por esse mesmo médico quando tinha seis anos, e recordou nitidamente a sensação voluptuosa de ter a cabeça do médico perto dele, pressionando o estetoscópio em seu peito, bem como o movimento rítmico de sua respiração, indo e vindo. Aos três anos de idade, ele tivera uma afecção crônica no peito, que exigira exames repetidos, embora ele realmente já não conseguisse lembrar desse fato em si.
“Aos oito anos, ele se impressionou quando um menino mais velho lhe disse que era costume do médico ir para a cama com suas pacientes. Decerto havia algum fundamento para esses boatos, e em todo caso, as mulheres da vizinhança, inclusive sua própria mãe, eram muito afeiçoadas a esse médico jovem e bonito. Ele próprio, em diversas ocasiões, já experimentara tentações sexuais em relações a suas pacientes; apaixonara-se por duas delas e finalmente se casara com outra. Tampouco há alguma dúvida de que sua identificação inconsciente com esse médico foi a razão principal de ele optar pela profissão médica. Outras análises nos fazem supor que este é, indubitavelmente, o motivo mais comum (embora seja difícil determinar sua freqüência). No presente caso houve uma determinação dupla: primeiro, pela superioridade, em várias ocasiões, do médico sobre o pai, de quem o filho sentia muito ciúme, e segundo, pelo conhecimento que o médico tinha de coisas proibidas e por suas oportunidades de satisfação sexual.
“Veio então um sonho que já publiquei em outro lugar (Jones 1910b); era de natureza nitidamente homossexual-masoquista. Nele, um homem que era uma figura substituta do médico atacava-o com uma ‘espada’. A espada recordou-lhe uma história, na Völsung Nibelungen- Saga, em que Sigurd coloca uma espada nua entre ele mesmo e Brünhilde adormecida. O mesmo episódio ocorre na lenda Arthur, que nosso homem também conhece bem.
“Agora se torna claro o sentido do ato sintomático. Nosso médico colocou seu estetoscópio simples entre ele e suas pacientes tal como Sigurd colocou sua espada entre ele mesmo e a mulher em quem não devia tocar. O ato foi uma formação de compromisso; serviu a duas moções: ceder, na imaginação, ao desejo suprimido de manter relações sexuais com alguma paciente atraente, mas, ao mesmo tempo, lembrar que esse desejo não podia ser realizado. Foi, por assim dizer, um encantamento contra a tentação.
“Eu acrescentaria que o seguinte trecho do Richelieu, de Lord Lytton, causou grande impressão no menino:
Sob o governo de homens de total grandeza
A pena é mais poderosa do que a espada…
e que ele se tornou um escritor fecundo que usa uma caneta excepcionalmente grande. Quando lhe perguntei porque precisava dela, deu a resposta característica: ‘Porque tenho muito a expressar.’
“Essa análise volta a nos lembrar quão extenso é o conhecimento da vida anímica fornecido pelos atos ‘inocentes’ e ‘sem sentido’, e quão cedo se desenvolve na vida a tendência à simbolização.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a vida anímica é tão extensa em conhecimento que torna-se ele mesmo fornecido pelos atos inocentes e sem sentido, que cedo se desenvolvem na vida com a tendência à simbolização, como vemos no exemplo onde o médico sadio se recorda de quando era menino e mantinha relações como admirar um médico com relações de conhecimento fornecidas por atos inocentes e sem sentido como sair do quarto sem balançar o seu estetoscópio nas mãos, um ato de natureza fálica, pois quando era menino ele ficava impressionado com o médico que guardava e retirava o estetoscópio do seu chapéu, ou seja, ele tirava sua roupa para exibí-lo e utiliza-lo, aos 8 anos de idade ficou sabendo que o médico costumava ter satisfação sexual com suas pacientes, as mulheres da vizinhança, inclusive sua própria mãe, eram muito afeiçoadas a esse médico jovem e bonito. Sua identificação inconsciente com esse médico foi a razão principal de ele optar pela profissão médica. Outras análises nos fazem supor que este é, indubitavelmente, o motivo mais comum (embora seja difícil determinar sua freqüência). No presente caso houve uma determinação dupla: primeiro, pela superioridade, em várias ocasiões, do médico sobre o pai, de quem o filho sentia muito ciúme, e segundo, pelo conhecimento que o médico tinha de coisas proibidas e por suas oportunidades de satisfação sexual.
“Veio então um sonho que já publiquei em outro lugar (Jones 1910b); era de natureza nitidamente homossexual-masoquista. Nele, um homem que era uma figura substituta do médico atacava-o com uma ‘espada’. A espada recordou-lhe uma história, na Völsung Nibelungen- Saga, em que Sigurd coloca uma espada nua entre ele mesmo e Brünhilde adormecida. O mesmo episódio ocorre na lenda Arthur, que nosso homem também conhece bem.
“Agora se torna claro o sentido do ato sintomático. Nosso médico colocou seu estetoscópio simples entre ele e suas pacientes tal como Sigurd colocou sua espada entre ele mesmo e a mulher em quem não devia tocar. O ato foi uma formação de compromisso; serviu a duas moções: ceder, na imaginação, ao desejo suprimido de manter relações sexuais com alguma paciente atraente, mas, ao mesmo tempo, lembrar que esse desejo não podia ser realizado. Foi, por assim dizer, um encantamento contra a tentação.
“Eu acrescentaria que o seguinte trecho do Richelieu, de Lord Lytton, causou grande impressão no menino:
Sob o governo de homens de total grandeza
A pena é mais poderosa do que a espada…
e que ele se tornou um escritor fecundo que usa uma caneta excepcionalmente grande. Quando lhe perguntei porque precisava dela, deu a resposta característica: ‘Porque tenho muito a expressar.’
“Essa análise volta a nos lembrar quão extenso é o conhecimento da vida anímica fornecido pelos atos ‘inocentes’ e ‘sem sentido’, e quão cedo se desenvolve na vida a tendência à simbolização.”
Mattanó aponta que a vida anímica é tão extensa em conhecimento que torna-se ele mesmo fornecido pelos atos inocentes e sem sentido, que cedo se desenvolvem na vida com a tendência à simbolização, como vemos no exemplo onde o médico sadio se recorda de quando era menino e mantinha relações como admirar um médico com relações de conhecimento fornecidas por atos inocentes e sem sentido como sair do quarto sem balançar o seu estetoscópio nas mãos, um ato de natureza fálica, pois quando era menino ele ficava impressionado com o médico que guardava e retirava o estetoscópio do seu chapéu, ou seja, ele tirava sua roupa para exibí-lo e utiliza-lo, aos 8 anos de idade ficou sabendo que o médico costumava ter satisfação sexual com suas pacientes, as mulheres da vizinhança, inclusive sua própria mãe, eram muito afeiçoadas a esse médico jovem e bonito. Sua identificação inconsciente com esse médico foi a razão principal de ele optar pela profissão médica. Outras análises nos fazem supor que este é, indubitavelmente, o motivo mais comum (embora seja difícil determinar sua freqüência). No presente caso houve uma determinação dupla: primeiro, pela superioridade, em várias ocasiões, do médico sobre o pai, de quem o filho sentia muito ciúme, e segundo, pelo conhecimento que o médico tinha de coisas proibidas e por suas oportunidades de satisfação sexual.
“Veio então um sonho que já publiquei em outro lugar (Jones 1910b); era de natureza nitidamente homossexual-masoquista. Nele, um homem que era uma figura substituta do médico atacava-o com uma ‘espada’. A espada recordou-lhe uma história, na Völsung Nibelungen- Saga, em que Sigurd coloca uma espada nua entre ele mesmo e Brünhilde adormecida. O mesmo episódio ocorre na lenda Arthur, que nosso homem também conhece bem.
“Agora se torna claro o sentido do ato sintomático. Nosso médico colocou seu estetoscópio simples entre ele e suas pacientes tal como Sigurd colocou sua espada entre ele mesmo e a mulher em quem não devia tocar. O ato foi uma formação de compromisso; serviu a duas moções: ceder, na imaginação, ao desejo suprimido de manter relações sexuais com alguma paciente atraente, mas, ao mesmo tempo, lembrar que esse desejo não podia ser realizado. Foi, por assim dizer, um encantamento contra a tentação.
“Eu acrescentaria que o seguinte trecho do Richelieu, de Lord Lytton, causou grande impressão no menino:
Sob o governo de homens de total grandeza
A pena é mais poderosa do que a espada…
e que ele se tornou um escritor fecundo que usa uma caneta excepcionalmente grande. Quando lhe perguntei porque precisava dela, deu a resposta característica: ‘Porque tenho muito a expressar.’
“Essa análise volta a nos lembrar quão extenso é o conhecimento da vida anímica fornecido pelos atos ‘inocentes’ e ‘sem sentido’, e quão cedo se desenvolve na vida a tendência à simbolização.”
Vemos aqui que os determinantes dos atos inocentes e sem sentido como sair do quarto sem balançar o estetoscópio estão justamente nos seus mantenedores, que são os seus significados e os seus sentidos, os seus reforçadores e o simbolismo fálico que mantêm o elo condicional entre o inconsciente e o comportamento.
MATTANÓ
(27/11/2023)
Posso ainda citar, de minha experiência psicoterapêutica, um caso em que um testemunho eloqüente foi fornecido por uma mão que brincava com um pedaço de miolo de pão. Meu paciente era um menino que ainda não completara treze anos, padecendo há quase dois anos de uma histeria grave, e a quem finalmente aceitei em tratamento psicanalítico, depois que uma longa estada numa instituição hidropática mostrou-se infrutífera. Parti do pressuposto de que ele deveria ter tido experiências sexuais e estaria atormentado por questões sexuais, o que era bastante provável em sua idade; abstive-me, porém, de correr em seu auxílio com esclarecimentos, pois queria submeter novamente à prova minhas premissas. Permiti-me, portanto, aguardar com curiosidade para ver de que modo se esboçaria nele o que era buscado. Um dia, notei que ele rolava alguma coisa entre os dedos da mão direita; colocava-a no bolso, onde continuava brincando, tornava a retirá-la etc. Não lhe perguntei o que tinha na mão, mas, de repente, ele a abriu e me mostrou: era um pedaço de miolo de pão amassado. Na sessão seguinte, ele tornou a trazer um pedaço semelhante e, dessa vez, enquanto conversávamos, pôs-se a modelar, com incrível rapidez e de olhos fechados, umas figuras que despertaram meu interesse. Eram sem dúvida homenzinhos com cabeça, dois braços e duas pernas, como os mais toscos ídolos pré-históricos, e com um apêndice entre as pernas que ele espichou numa ponta comprida. Mal terminou um desses homenzinhos, tornou a amassá-lo; mais tarde, deixou-o ficar, mas puxou apêndices semelhantes da superfície das costas e de outras partes do corpo, para ocultar o sentido do primeiro. Quis mostrar-lhe que eu o havia entendido, mas, ao mesmo tempo, queria tirar-lhe o pretexto de que não teria havido nada de imaginário nessa atividade de modelar seres humanos. Com esse objetivo, perguntei-lhe se ele se lembrava da história do rei romano que fez uma pantomima no jardim para dar uma resposta a um mensageiro do filho. O menino não conseguiu lembrar-se, embora devesse tê-la aprendido muito mais recentemente do que eu. Perguntou se era a história do escravo e da resposta escrita em sua cabeça raspada. Não, retruquei, essa pertence à história grega, e contei-lhe: O rei Tarquínio, o Soberbo, fizera seu filho Sexto entrar furtivamente numa cidade latina inimiga. O filho, que entrementes reunira adeptos nessa cidade, enviou um mensageiro ao rei perguntando que medidas deveria tomar a seguir. O rei não respondeu, mas foi até o jardim, fez com que a pergunta lhe fosse repetida ali e então, em silêncio, cortou as copas das papoulas mais altas e mais belas. O mensageiro não teve outra alternativa senão relatar isso a Sexto, que entendeu o pai e providenciou para que os cidadãos mais ilustres da cidade fossem eliminados por assassinato.
Enquanto eu falava, o menino parou de amassar e, quando passei a descrever o que o rei fez em seu jardim e cheguei às palavras “em silêncio, cortou”, ele fez um movimento rápido como um raio e arrancou a cabeça de seu homenzinho. Também ele me entendera a notara ter sido entendido por mim. Pude então fazer-lhe perguntas diretas, dei-lhe as informações de que precisava, e em pouco tempo pusemos fim à neurose.
Os atos sintomáticos, [1] que podem ser observados em abundância quase inesgotável tanto nas pessoas saudáveis quanto nas doentes, merecem nosso interesse por mais de um motivo. Para o médico, servem freqüentemente de indícios valiosos para se orientar em situações novas ou pouco conhecidas; para o observador da natureza humana, freqüentemente revelam tudo
O Dr. J.E.G. van Emden (Haia) relata outro caso de “confissão por ato falho”. “Ao apresentar-me a conta, o garçom de um pequeno restaurante em Berlim declarou que, por causa da guerra, o preço de certo prato fora aumentado em dez centavos de marco. Quando lhe perguntei por que isso não constava no cardápio, ele retrucou que obviamente se tratava de um descuido, mas com certeza era como dizia! Ao embolsar o dinheiro, foi desajeitado e deixou cair na mesa uma moeda de dez centavos, bem na minha frente!
“-Agora tenho certeza de que você cobrou a mais. Quer que me informe na caixa?
“-Desculpe… um momento, por favor - e lá se foi ele.
“-Evidentemente, permiti-lhe a retirada e, passados uns dois minutos, depois que ele se desculpou por ter inexplicavelmente confundido meu prato com outro, deixei-o ficar com os dez centavos como recompensa por sua contribuição para a psicopatologia da vida cotidiana.”
Qualquer um [1] que se disponha a observar o próximo durante as refeições poderá identificar nele os mais belos e instrutivos atos sintomáticos.
Assim, relata o Dr. Hanns Sachs: “Ocorreu-me estar presente quando um casal idoso de parentes meus fazia sua ceia. A senhora sofria do estômago e tinha de observar uma dieta muito rigorosa. Um prato de carne assada acabara de ser colocado diante do marido, e ele pediu à mulher, proibida de partilhar dessa iguaria, que lhe passasse a mostarda. A mulher abriu o armário, enfiou a mão lá dentro e colocou na mesa, diante do marido, o frasquinho com suas gotas para o estômago. É claro que não havia entre o vidro de mostarda em forma de barril e o frasquinho de remédio, nenhuma semelhança que pudesse explicar o lapso; mesmo assim, a esposa só percebeu sua troca quando o marido, sorridente, chamou-lhe a atenção para isso. O sentido desse ato sintomático nem precisa de explicação.”
Devo ao Dr. B. Dattner, de Viena, um excelente exemplo desse tipo, habilmente aproveitado pelo observador:
“Eu estava almoçando num restaurante com meu colega H., doutor em filosofia. Ele me falava das dificuldades dos estagiários e mencionou de passagem que, antes de concluir seus estudos, encontrara colocação como secretário do embaixador ou, mais exatamente, do ministro plenipotenciário e extraordinário do Chile. ‘Mas aí o ministro foi transferido e não me apresentei ao seu sucessor.’ Enquanto proferia esta última frase, ele levou à boca um pedaço de torta, mas deixou-o cair da faca de modo aparentemente desajeitado. Apreendi prontamente o sentido culto desse ato sintomático e, como que por acaso, disse a meu colega, não familiarizado com a psicanálise: ‘Você certamente deixou escapar um bom bocado.’ Ele, no entanto, não percebeu que minhas palavras poderiam referir-se igualmente a seu ato sintomático, e me repetiu com uma vivacidade singularmente surpreendente e encantadora como se meu comentário lhe tivesse tirado as palavras da boca, exatamente a mesma frase que eu dissera: ‘É, certamente deixei escapar um bom bocado’, e em seguida desabafou, dando uma descrição detalhada da inabilidade que o fizera perder esse emprego bem remunerado.
“O sentido do ato sintomático simbólico torna-se mais claro quando se tem em vista que meu colega tinha escrúpulos em falar comigo, um conhecido bem distante, sobre sua precária situação material, e que o pensamento irruptivo disfarçou-se num ato sintomático que expressava simbolicamente aquilo que deveria permanecer oculto, assim proporcionando ao falante um alívio advindo do inconsciente.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o sentido do ato sintomático simbólico disfarça-se num ato sintomático que expressa simbolicamente àquilo que deveria permanecer oculto, proporcionando ao falante um alívio advindo do seu inconsciente.
Mattanó aponta que o sentido do ato sintomático simbólico disfarça-se num ato sintomático que expressa simbolicamente àquilo que deveria permanecer oculto, proporcionando ao falante um alívio advindo do seu inconsciente. Tanto o ato sintomático simbólico quanto o ato sintomático que deveria permanecer oculto inserem significados e sentidos em suas relações, ampliando suas cadeias comportamentais e cognitivas, de modo que o falante ou codificador adquira alívio advindo do seu próprio inconsciente.
MATTANÓ
(27/11/2023)
Os exemplos seguintes mostrarão quanta riqueza de sentido pode evidenciar-se num ato aparentemente inintencional de tirar alguma coisa ou levar alguma coisa embora.
Do Dr. B. Dattner: “Um colega fez uma visita a uma amiga de quem fora um grande admirador na juventude; era a primeira visita depois do casamento dela. Ele me contou essa visita e mostrou-se surpreso por não ter conseguido manter sua resolução de ficar pouquíssimo tempo com a amiga. Passou então a narrar um curioso ato falho que ali lhe aconteceu. O marido da amiga, que participava da conversa, pôs-se a procurar uma caixa de fósforos que seguramente estava em cima da mesa quando da chegada de meu colega. Este também vasculhou seus bolsos para ver se não ‘a teria guardado’ acidentalmente, mas foi em vão. Passado um bom tempo, ele realmente ‘a’ encontrou no bolso, ficando surpreso com o fato de só haver um fósforo na caixa. - Poucos dias depois, um sonho que mostrava com insistência o simbolismo da caixa de fósforos e versava sobre essa mesma amiga da juventude confirmou minha explicação de que o ato sintomático de meu colega visara a reclamar direito de prioridade, e a representar sua pretensão de posse exclusiva (apenas um fósforo na caixa).”
Do Dr. Hans Sachs: “Nossa empregada gosta particularmente de certo tipo de torta. Não há dúvida possível quanto a isso, pois este é o único prato que ela sempre faz bem-feito. Num domingo ela nos preparou essa torta, colocou-a sobre o guarda-louças, recolheu os pratos e talheres usados na refeição, empilhou-os na bandeja em que trouxera a torta, e então, em vez de pôr a torta na mesa, tornou a colocá-la sobre a pilha de pratos e desapareceu com ela na cozinha. No começo pensamos que ela reparara em algo a ser consertado na torta, mas, como não reaparecia, minha mulher a chamou e perguntou: ‘Betty, o que aconteceu com a torta?’ ‘Por quê?’ retrucou a empregada, sem entender. Primeiro tivemos que explicar-lhe que ela tornara a levar a torta: pusera-a na bandeja, levara-a de volta e a guardara ‘sem reparar’. - No dia seguinte, quando nos preparávamos para comer o restante da torta, minha mulher notou que havia a mesma quantidade que sobrara da véspera, ou seja, a moça havia rejeitado a parte que lhe cabia desse prato predileto. Quando lhe perguntamos por que não comera a torta, respondeu um pouco envergonhada que não sentira vontade. - A atitude infantil é muito clara nas duas situações: primeiro, a insaciabilidade infantil que não quer partilhar com ninguém o objeto de seus desejos, e depois, a reação igualmente infantil de desafio: ‘Se vocês estão me dando de má vontade, podem guardar para vocês, agora não quero mais nada’.”
Os atos casuais e sintomáticos [1] que ocorrem com as coisas ligadas ao casamento costumam ter um sentido extremamente sério e podem induzir os que não querem se preocupar com a psicologia do inconsciente a acreditarem em presságios. [ver em [1].] Não é um bom começo quando uma jovem esposa perde sua aliança de casada na lua-de-mel, embora, na maioria das vezes, ela esteja apenas extraviada e torne a ser encontrada. - Conheço uma senhora, agora divorciada do marido, que na administração de seus bens freqüentemente assinava documentos com o nome de solteira, muitos anos antes de realmente reassumi-lo. - Certa vez fui hóspede de um par de recém-casados e ouvi a jovem esposa descrever entre risos sua última experiência. No dia seguinte à volta da lua-de-mel, ela chamara a irmã solteira para fazer compras, como nos velhos tempos, enquanto o marido cuidava de seus negócios. De repente, reparou num senhor do outro lado da rua e, cutucando a irmã, exclamou: “Olhe, lá vai o Sr. L!” Esquecera-se de que esse senhor já era seu marido há algumas semanas. Senti um calafrio ao ouvir esse relato, mas não me atrevi a tirar conclusão. Essa historinha só tornou a me ocorrer alguns anos mais tarde, depois que o casamento teve um desfecho muito infeliz. [1]
De um dos notáveis trabalhos de Alphonse Maeder, publicados em francês (Maeder, 1906), extraio a observação que se segue, e que também poderia ter sido incluída entre os exemplos de esquecimento:
“Une dame nous racontait récemment qu’elle avait oublié d’essayer sa robe de noce et s’en souvint la veille du mariage à huit heures du soir; la couturière désespérait de voir se cliente. Ce détail suffit à monter que la fiancée ne se sentait pas très heureuse de porter une rode d’épouse, elle cherchait à oublier cette représentation pénible. Elle est aujourd-hui… divorcée.”
Um amigo que aprendeu a reparar nos sinais [1] contou-me que a grande atriz Eleonora Duse introduz num de seus papéis um ato sintomático que mostra claramente as profundezas de onde ela extrai sua arte cênica. Trata-se de um drama de adultério; ela acabou de ter uma altercação com o marido e agora está absorta em seus pensamentos, antes que seu sedutor se aproxime. Durante esse breve intervalo, ela brinca com sua aliança de casamento, tirando-a e repondo-a no dedo, e depois volta a tirá-la. Agora está pronta para o outro.
Acrescento aqui um relato de Theodor Reik (1915) sobre alguns outros atos sintomáticos relacionados com alianças.
“Conhecemos os atos sintomáticos que as pessoas casadas costumam executar, tirando e recolocando suas alianças. Meu colega M. produziu uma série desses atos sintomáticos. Uma jovem que ele amava o presenteara com um anel, recomendando-lhe que não o perdesse, caso contrário ela saberia que ele já não a amava. Depois disso, ele foi ficando cada vez mais preocupado com a possibilidade de perder o anel. Se o tirava temporariamente (por exemplo, enquanto se lavava), esquecia regularmente onde o havia colocado, de modo que com freqüência só conseguia reencontrá-lo depois de uma longa busca. Se ia pôr uma carta na caixa do correio, não conseguia suprimir uma leve angústia de que o anel fosse arrancado do dedo pelas bordas da abertura. Certa vez, realmente portou-se de maneira tão desajeitada que o anel caiu na caixa. A carta que ele estava remetendo nessa ocasião era um texto de despedida de uma ex-amada diante de quem ele se sentia culpado. Ao mesmo tempo, despertou nele uma saudade dessa outra mulher, o que entrou em conflito com seus sentimentos em relação a seu atual objeto de amor.”
O tema do anel [1] mais uma vez deixa-nos a impressão de como é difícil para o psicanalista descobrir algo novo que antes já não fosse conhecido por algum escritor. No romance Vor dem Sturm, de Fontane, diz o conselheiro Turgany durante um jogo de prendas: “Estejam certas, minhas senhoras, de que os mais profundos segredos da natureza revelam-se na entrega das prendas.” Entre os exemplos que usa para corroborar sua afirmação existe um que merece nosso interesse especial: “Lembro-me da esposa de um professor, já situada na idade do embonpoint, que vez após outra tirava sua aliança para oferecê-la como prenda. Dispensem-me de descrever a felicidade conjugal desse lar.” E prossegue: “Nesse mesmo grupo havia um cavalheiro que nunca se cansava de depositar no colo das damas seu canivete inglês, com dez lâminas, saca-rolhas e isqueiro, até que esse monstro afiado, depois de rasgar vários vestidos de seda, finalmente desapareceu ante os clamores de indignação.”
Não nos causará surpresa que um objeto de significação simbólica tão rica quanto um anel também seja empregado em atos falhos dotados de sentido, mesmo que não defina um vínculo erótico sob a forma de uma aliança de casamento ou um anel de noivado. O seguinte exemplo de um episódio desse tipo foi posto à minha disposição pelo Dr. M. Kardos:
“Muitos anos atrás, um homem bem mais moço do que eu apegou-se a mim; ele partilha de meus esforços intelectuais e mantém comigo aproximadamente a relação de um aluno com seu professor. Certa ocasião, presenteei-o com um anel que por várias vezes já deu margem a atos sintomáticos ou atos falhos, sempre que ele desaprovava alguma coisa em nossa relação. Há pouco tempo ele pôde relatar-me o caso que se segue, e que é particularmente belo e transparente. Costumávamos encontrar-nos uma vez por semana, quando ele vinha visitar-me e conversar; um dia, porém, ele deu uma desculpa qualquer para não comparecer, já que lhe pareceu mais desejável ter um encontro com uma jovem dama. Na manhã seguinte, ele notou, mas só muito depois de ter saído de casa, que o anel não estava em seu dedo. Isso não o preocupou muito, pois ele presumiu tê-lo deixado na mesinha de cabeceira, onde o colocava todas as noites, e achou que ali o encontraria ao regressar. Assim que chegou em casa, pôs-se a procurá-lo, mas em vão, e começou uma busca igualmente infrutífera pelo quarto. Por fim, ocorreu-lhe que o anel estivera na mesinha de cabeceira - como, aliás, acontecia há mais de um ano - ao lado de um pequeno canivete que ele normalmente carregava no bolso do colete; veio-lhe assim a suspeita de que ele poderia, ‘por distração’, ter colocado o anel no bolso, junto com o canivete. Enfiou a mão no bolso e de fato encontrou o anel ali buscado. ‘Com a aliança no bolso do colete’ é uma maneira proverbial de se fazer referência ao lugar onde ela é guardada pelo marido que pretende trair a mulher de quem a recebeu. Portanto, o sentimento de culpa de meu amigo moveu-o, primeiramente, à autopunição (‘você já não merece usar esse anel’), e em seguida, à confissão de sua infidelidade, ainda que apenas sob a forma de um ato falho sem testemunhas. Somente pela via indireta de fazer um relato disso - o que, aliás, era muito previsível - foi que ele chegou a confessar sua pequena ‘infidelidade’.”
Sei também de um homem idoso [1] que se casou com uma moça muito jovem e resolveu passar a noite de núpcias num hotel da cidade, em vez de partir logo em viagem de lua-de-mel. Mal chegaram ao hotel, ele notou, alarmado, que estava sem sua carteira, onde se achava todo o dinheiro para a lua-de-mel; portanto, ou ele a havia posto em lugar errado ou a perdera. Com um telefonema, ainda conseguiu alcançar seu criado, que encontrou a carteira perdida no paletó usado no casamento e a levou para o hotel onde o aguardava o noivo, que assim entrara no casamento sem meios [ohne Vermögen]. Portanto, na manhã seguinte, ele pôde partir em viagem com sua jovem esposa. Durante a noite, porém, como previra sua apreensão, ele ficara “impotente [unvermögend]”.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o hábito humano de perder coisas tem nos atos sintomáticos uma extensão
insuspeitada, uma intenção secreta do perdedor. Pode parecer desapreço pelo objeto, antipatia pela pessoa que o deu ou pelo objeto, ou então outros objetos mais significativos através de uma ligação simbólica de pensamentos, um pensamento recalcado, uma advertência que se gostaria de ignorar, ou até mesmo uma oferta de sacrifício aos poderes obscuros do destino, cujo culto ainda não se extinguiu entre nós.
Mattanó aponta que o hábito humano de perder coisas tem nos atos sintomáticos uma extensão insuspeitada, uma intenção secreta do perdedor. Pode parecer desapreço pelo objeto, antipatia pela pessoa que o deu ou pelo objeto, ou então outros objetos mais significativos através de uma ligação simbólica de pensamentos, um pensamento recalcado, uma advertência que se gostaria de ignorar, ou até mesmo uma oferta de sacrifício aos poderes obscuros do destino, cujo culto ainda não se extinguiu entre nós. Isto, pois, devido aos seus valores que adquirimos e empregamos graças aos seus significados e sentidos provenientes do que prevalece através dos estímulos reforçadores que são justamente os mantenedores destes comportamentos que vão ampliando o repertório comportamental do indivíduo.
MATTANÓ
(27/11/2023)
Aqui estão alguns exemplos para ilustrar essas teses sobre a perda de objetos:
Do Dr. B. Dattner: “Um colega contou-me que perdera inesperadamente a lapiseira ‘Penkala’ que já tinha há mais de dois anos e valorizava muito por sua qualidade superior. A análise revelou os seguintes fatos: no dia anterior, meu colega recebera de seu cunhado uma carta extremamente desagradável que terminava com esta frase: ‘Atualmente, não tenho nem vontade nem tempo para sustentar sua frivolidade e sua preguiça.’ O afeto ligado a essa carta foi tão poderoso que, no dia seguinte, meu colega sacrificou prontamente a lapiseira, que fora um presente desse cunhado, para que os favores dele não lhe pesassem demais.”
Uma dama conhecida minha absteve-se de ir ao teatro, como é compreensível, enquanto estava de luto pela morte da mãe idosa. Faltavam poucos dias para terminar seu ano de luto, e ela se deixou persuadir por seus amigos a comprar um ingresso para um espetáculo particularmente interessante. Chegando ao teatro, descobriu que havia perdido o ingresso. Mais tarde, achou que o teria jogado fora juntamente com a passagem de bonde ao saltar do veículo. Essa mesma dama costuma orgulhar-se de nunca ter perdido coisa alguma por descuido.
Podemos presumir, portanto, que outro caso de perda que ela vivenciou também não se deu sem um bom motivo. Ao chegar a uma estância hidromineral, ela resolveu visitar uma pensão onde se hospedara numa ocasião anterior. Receberam-na como a uma velha amiga, hospedaram-na e, quando ela quis pagar, disseram-lhe que se considerasse convidada da casa, o que não lhe pareceu nada correto. Concordaram em que ela deixasse alguma coisa para a criada por quem fora servida, de modo que ela abriu a bolsa e colocou sobre a mesa uma nota de um marco. À noite, o servente da pensão entregou-lhe uma nota de cinco marcos que fora achada embaixo da mesa e que, no entender da dona da pensão, deveria pertencer à senhorita. Logo, ela devia tê-la deixado cair da bolsa ao retirar a gorjeta para a criada. Provavelmente quisera pagar sua conta, apesar de tudo.
Um artigo um pouco mais extenso de Otto Rank (1911) [450] serve-se da análise dos sonhos para expor a disposição sacrifical que constitui a base desse atos [de perda] e revelar suas motivações mais profundas. É interessante ele acrescentar, em seguida, que muitas vezes, não apenas perder objetos, mas também achá-los, parece ser [psicologicamente] determinado. O sentido em que se deve entender isso pode ser inferido da seguinte observação dele que aqui incluo (Rank, 1915a). É óbvio que, na perda, o objeto já está dado; no achado, é preciso primeiro procurá-lo.
“Uma jovem que dependia materialmente de seus pais queria comprar uma jóia barata. Na loja, perguntou o preço do objeto de seu agrado, mas ficou desapontada do descobrir que custava mais do que a soma de suas economias. E no entanto apenas a falta de duas coroas a separava desse pequeno prazer. Com o ânimo abatido, começou a perambular em direção a casa pelas ruas da cidade, repletas das multidões do entardecer. Num dos lugares mais movimentados, chamou-lhe de repente a atenção - dos lugares mais movimentados, chamou-lhe de repente a atenção - muito embora, por seu depoimento, ela estivesse profundamente imersa em pensamentos – um pedacinho de papel caído no chão, pelo qual ela acabara de passar sem reparar nele. Ela se voltou, apanhou-o e ficou atônita ao constatar que era uma nota de duas coroas, dobrada. Pensou consigo mesma: ‘Isto me foi enviado pelo destino para que eu possa comprar a jóia’, e retomou alegremente o caminho de volta, pensando em aproveitar esse sinal. No mesmo instante, porém, disse a si mesma que não deveria fazê-lo, pois dinheiro achado é dinheiro da sorte e não deve ser gasto.
“O pouquinho de análise que tornaria inteligível esse ‘ato casual’ provavelmente pode ser inferido da situação descrita, mesmo sem informações pessoais da própria moça. Entre os pensamentos que a entretinham enquanto ia para casa, os relativos a sua pobreza e a suas restrições materiais sem dúvida devem ter estado em primeiro plano; além disso, podemos presumir que essa reflexão tenha assumido a forma de uma eliminação desejada de sua situação precária. A idéia da maneira mais fácil de obter a quantia necessária por certo há de ter surgido do interesse dela em realizar seu modesto desejo, e há de ter sugerido a solução mais simples, ou seja, achar o dinheiro. Seu inconsciente (ou seu pré-consciente), portanto, estava predisposto a ‘achar’, muito embora, por causa de outras demandas feitas a sua atenção (‘imersa em pensamentos’), essa idéia não se tornasse inteiramente consciente. Podemos ir mais além e, com base em casos semelhantes já analisados, afirmar inclusive que a ‘disposição de busca’ inconsciente tem muito mais probabilidade de êxito do que a atenção conscientemente dirigida. De outro modo, seria quase impossível explicar como foi que justamente essa pessoa, dentre as muitas centenas de transeuntes, e ainda sob as condições agravantes da iluminação crepuscular deficiente e da densa multidão, pôde fazer o achado surpreendente para ela mesma. A grande amplitude dessa disposição inconsciente ou pré-consciente é realmente indicada pelo fato notável de que, depois desse achado - isto é, num momento em que essa atitude já se tornara supérflua e certamente já escapara da atenção consciente -, a moça encontrou um lenço mais adiante a caminho de casa, num trecho escuro e solitário de uma rua de subúrbio.”
Quanto aos atos casuais esporádicos, quero comunicar um exemplo que admitiu uma interpretação mais profunda, mesmo sem análise. Ele ilustra com clareza as condições em que tais sintomas podem ser produzidos de maneira inteiramente despercebida, e me permite acrescentar uma observação de importância prática. Numa viagem de férias de verão, tive de aguardar alguns dias em determinado local pela chegada de meu companheiro de viagem. Nesse meio tempo, travei conhecimento com um jovem que também parecia solitário e se dispôs a juntar-se a mim. Como estávamos hospedados no mesmo hotel, era natural que compartilhássemos todas as refeições e fizéssemos alguns passeios juntos. Na tarde do terceiro dia, ele me disse de repente estar esperando sua esposa, que chegaria à noite no trem expresso. Isso despertou meu interesse psicológico, pois já de manhã eu havia reparado que meu companheiro rejeitara minha proposta de fazermos uma excursão mais longa e, em nosso breve passeio, não quisera seguir certo caminho por considerá-lo íngreme e perigoso demais. Durante nosso passeio vespertino, ele comentou de repente que eu sem dúvida estaria com fome e que não deveria atrasar meu jantar por sua causa, pois ele iria aguardar a chegada da esposa e cearia com ela. Entendi a mensagem e sentei-me para jantar, enquanto ele seguia para a estação. Na manhã seguinte, encontramo-nos no vestíbulo do hotel. Ele me apresentou a sua mulher e depois disse: “O senhor vai tomar café conosco, não vai?” Eu ainda tinha que fazer uma pequena compra na rua ao lado, mas prometi voltar logo. Ao entrar na sala onde era servido o desjejum, vi o casal sentado do mesmo lado de uma mesinha junto à janela. Do outro lado havia apenas uma cadeira, mas em seu encosto estava pendurada a grande e pesada capa do marido, cobrindo o assento. Entendi perfeitamente o sentido daquele arranjo da capa, que por certo não fora deliberado e, por isso mesmo, era muito mais expressivo. Queria dizer: “Aqui não há lugar para o senhor, sua presença agora é supérflua.” O marido não percebeu que eu estava parado diante da mesa sem me sentar, mas a mulher percebeu e logo cutucou o marido, sussurrando: “Olhe, você ocupou a cadeira do cavalheiro.”
Essa e outras experiências semelhantes levaram-me a concluir que os atos realizados de maneira inadvertida tornam-se inevitavelmente uma fonte de mal-entendidos nas relações humanas. O agente, que nada saber da existência de uma intenção ligada a esses atos, não acha que eles lhe sejam imputáveis e não se sente responsável por eles. A outra pessoa, ao contrário, uma vez que geralmente baseia nesses atos, entre outros, suas conclusões sobre as intenções e modos de pensar do parceiro, sabe mais dos processos psíquicos do outro do que ele próprio se dispõe a admitir ou acredita ter comunicado. Mas o agente fica indignado quando essas conclusões extraídas de seus atos sintomáticos lhe são apresentadas; declara que não têm fundamento, pois não teve consciência da intenção ao realizá-los, e se queixa de ter sido mal interpretado pela outra pessoa. A rigor, esses mal-entendidos baseiam-se numa compreensão excessiva, e também demasiadamente refinada. Quanto mais “nervosas” são duas pessoas, mais elas se dão motivos para desentendimentos cuja responsabilidade é tão terminantemente negada por cada uma em relação a si mesma quanto é considerada certa em relação à outra. E esse é sem dúvida o castigo pela insinceridade interna das pessoas, que só a pretexto do esquecimento, dos equívocos na ação e da não-intencionalidade expressam impulsos que melhor seria admitirem para si mesmas e para os outros quando já não podem controlá-los. De fato, pode-se dizer genericamente que cada pessoa pratica em termos contínuos uma análise psíquica de seus semelhantes, e por isso aprende a conhecê-los melhor do que eles próprios se conhecem. O caminho para se observar o preceito do inconsciente passa pelo estudo dos próprios atos e omissões aparentemente acidentais.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os atos sintomáticos ou os atos realizados de maneira inadvertida tornam-se inevitavelmente uma fonte de mal-entendidos nas relações humanas. Pois o agente fica indignado quando essas conclusões extraídas de seus atos sintomáticos lhe são apresentadas; declara que não têm fundamento, pois não teve consciência da intenção ao realizá-los, e se queixa de ter sido mal interpretado pela outra pessoa. A rigor, esses mal-entendidos baseiam-se numa compreensão excessiva, e também demasiadamente refinada. Quanto mais “nervosas” são duas pessoas, mais elas se dão motivos para desentendimentos cuja responsabilidade é tão terminantemente negada por cada uma em relação a si mesma quanto é considerada certa em relação à outra. E esse é sem dúvida o castigo pela insinceridade interna das pessoas, que só a pretexto do esquecimento, dos equívocos na ação e da não-intencionalidade expressam impulsos que melhor seria admitirem para si mesmas e para os outros quando já não podem controlá-los. De fato, pode-se dizer genericamente que cada pessoa pratica em termos contínuos uma análise psíquica de seus semelhantes, e por isso aprende a conhecê-los melhor do que eles próprios se conhecem. O caminho para se observar o preceito do inconsciente passa pelo estudo dos próprios atos e omissões aparentemente acidentais.
Mattanó aponta que os atos sintomáticos ou os atos realizados de maneira inadvertida tornam-se inevitavelmente uma fonte de mal-entendidos nas relações humanas. Pois o agente fica indignado quando essas conclusões extraídas de seus atos sintomáticos lhe são apresentadas; declara que não têm fundamento, pois não teve consciência da intenção ao realizá-los, e se queixa de ter sido mal interpretado pela outra pessoa. A rigor, esses mal-entendidos baseiam-se numa compreensão excessiva, e também demasiadamente refinada. Quanto mais “nervosas” são duas pessoas, mais elas se dão motivos para desentendimentos cuja responsabilidade é tão terminantemente negada por cada uma em relação a si mesma quanto é considerada certa em relação à outra. E esse é sem dúvida o castigo pela insinceridade interna das pessoas, que só a pretexto do esquecimento, dos equívocos na ação e da não-intencionalidade expressam impulsos que melhor seria admitirem para si mesmas e para os outros quando já não podem controlá-los. De fato, pode-se dizer genericamente que cada pessoa pratica em termos contínuos uma análise psíquica de seus semelhantes, e por isso aprende a conhecê-los melhor do que eles próprios se conhecem. O caminho para se observar o preceito do inconsciente passa pelo estudo dos próprios atos e omissões aparentemente acidentais. É o estudo dos significados e dos sentidos, e da sua funcionalidade quem revela o preceito do nosso inconsciente, e dos nossos atos e omissões aparentemente acidentais.
MATTANÓ
(27/11/2023)
Dentre todos os escritores [1] que ocasionalmente se pronunciaram sobre os pequenos atos sintomáticos e atos falhos ou que se valeram deles, nenhum entendeu tão claramente sua natureza secreta ou os apresentou de modo tão insolitamente verossímil quanto Strindberg, cuja genialidade para reconhecer tais coisas apoiava-se, de fato, numa grave anormalidade psíquica.
“Passado algum tempo, o conde realmente chegou e se aproximou de Esther calmamente, como se tivesse marcado um encontro com ela.
“-Você esperou muito? - perguntou ele com sua voz baixa.
“-Seis meses, como você sabe - respondeu Esther -; mas foi hoje que você me viu? “-Sim, agora mesmo, no bonde: e olhei em seus olhos, acreditando falar com você. “-Muita coisa ‘aconteceu’ desde a última vez.
“-Sim, e achei que tudo estava acabado entre nós. “-Como assim?
“-Todos os presentinhos que recebi de você se quebraram, e ainda por cima misteriosamente. E isso é um aviso antigo.
“-Não diga! Agora me lembro de uma porção de acontecimentos que julguei acidentais. Uma vez ganhei uns óculos de presente de minha avó, na época em que éramos boas amigas. As lentes eram de cristal de rocha polido, excelentes para as autópsias - uma verdadeira maravilha que eu tratava com o maior cuidado. Um dia, cortei relações com a velha e ela ficou com raiva de mim. E na autópsia seguinte, as lentes caíram do aro, sem nenhum motivo para isto. Pensei que os óculos simplesmente estavam quebrados e mandei consertá-los. Mas não, eles continuaram a me recusar seus serviços; foram postos numa gaveta e se perderam.
“-Não diga! É curioso como as coisas relativas aos olhos são as mais sensíveis. Eu tinha um par de binóculos que ganhei de um amigo; ajustavam-se tão bem aos meus olhos que era um prazer usá-los. Esse amigo e eu nos desentendemos. Sabe como é, isso acontece sem nenhuma causa visível; é como se não se pudesse ficar de acordo. Na vez seguinte em que eu quis usar o binóculo, não consegui enxergar com clareza. A trave estava curta demais e eu via duas imagens. Nem preciso dizer que a trave não havia encurtado e que a distância entre meus olhos também não aumentara! Foi um desses milagres que acontecem todos os dias - e que os maus observadores não percebem. A explicação? A força psíquica do ódio é muito maior do que supomos. - Aliás, o anel que você me deu perdeu a pedra e não se deixa consertar, não deixa mesmo. Você quer se separar de mim agora?…” (The Gothic Rooms.)
Também no campo dos atos sintomáticos [1] a observação psicanalítica tem de conceder prioridade aos autores literários. Ela só consegue repetir o que eles já disseram há muito tempo. Wilhelm Stross chamou minha atenção para o seguinte trecho do famoso romance humorístico Tristram Shandy, de Laurence Sterne (Volume VI, Capítulo V):
“… e não me surpreende nem um pouco que Gregório de Nazianzo, ao observar os gestos apressados e rebeldes de Juliano, previsse que ele um dia se tornaria um apóstata; - ou que Santo Ambrósio tenha posto seu Amanuense porta afora por causa de um movimento indecente que ele fazia com a cabeça, indo para frente e para trás como um malho; - ou que Demócrito tenha imaginado que Protágoras era um erudito ao vê-lo amarrar um feixe de lenha e colocar os gravetos mais finos na parte de dentro. Há milhares de indícios despercebidos, prosseguiu meu pai, que permitem ao olhar perspicaz penetrar de imediato na alma humana; e afirmo, acrescentou ele, que nenhum homem sensato tira seu chapéu ao entrar num aposento, ou torna a pegá-lo ao sair dele, sem que lhe escape algo que o revela.”
Aqui acrescento uma pequena e variada coleção de atos sintomáticos observados em pessoas sadias e em neuróticos: [1]
Um colega idoso, que não era bom perdedor no jogo de cartas, pagou certa noite sem reclamar, mas num estado de ânimo peculiarmente contido, uma grande soma que havia perdido. Depois de sua saída, descobriu-se que ele deixara em seu lugar quase todos os pertences que levava: óculos, cigarreira e lenço. Isso sem dúvida requer a tradução: “Seus ladrões! Vocês realmente me saquearam!”
Um homem que sofria de impotência sexual ocasional, originária da intimidade de suas relações com a mãe na infância, contou que tinha o hábito de enfeitar escritos e apontamentos com a letra S, inicial do nome da mãe. Ele não suporta que as cartas vindas de casa entrem em contato com outra correspondência profana qualquer sobre sua escrivaninha, e por isso é obrigado a guardar as primeiras separadamente.
Uma jovem data abriu bruscamente a porta do consultório, embora a paciente anterior ainda não tivesse saído. Ao se desculpar, ela se referiu a sua “irreflexão”; logo ficou claro que ela havia demonstrado a curiosidade que no passado a fizera entrar no quarto dos pais.
As jovens que se orgulham de ter cabelos bonitos sabem manusear suas travessas e grampos de tal modo que o cabelo se solta enquanto estão conversando.
Muitos homens deixam cair moedas do bolso enquanto deitados durante a sessão, e assim
pagam os honorários que julgam apropriados pelo trabalho de tratamento.
As pessoas que esquecem na casa do médico os objetos que trouxeram consigo, tais como óculos, luvas e carteiras, mostram com isso que não conseguem separar-se e que gostariam de voltar logo. Ernest Jones [1911b, 508] diz: “Quase se pode medir o êxito com que um médico pratica a psicoterapia, por exemplo, pelo tamanho da coleção de guarda-chuvas, lenços, carteiras etc. que ele consegue fazer em um mês.” [1]
Os menores atos habituais executados com um mínimo de atenção, tais como dar corda no relógio antes de dormir, apagar a luz antes de sair do quarto etc., vez por outra ficam sujeitos a perturbações que demonstram de maneira inconfundível a influência de complexos inconscientes sobre os hábitos aparentemente mais arraigados. Maeder conta, na revista Coenobium [1909], o caso de um médico-residente que resolveu ir à cidade certa noite para cuidar de um assunto importante, embora estivesse de plantão e não devesse sair do hospital. Ao voltar, ficou surpreso por ver a luz acesa em seu quarto. Esquecera-se de apagá-la ao sair, coisa que nunca deixara de fazer antes. Mas logo entendeu o motivo desse esquecimento. O diretor do hospital, que morava na casa, naturalmente deduziria pela luz no quarto do médico-residente que ele estava no hospital.
Um homem sobrecarregado de preocupações e sujeito a abatimentos ocasionais assegurou-me que em geral encontrava seu relógio sem corda pela manhã quando, na noite anterior, a vida lhe parecera demasiadamente dura e hostil. Com essa omissão, deixando de dar corda no relógio, ele expressava simbolicamente que pouco lhe importava viver o dia seguinte.
Outro homem, [1] que não conheço pessoalmente, escreve: “Depois de atingido por um duro golpe do destino, a vida me pareceu tão dura e hostil que achei que não teria forças suficientes para atravessar o dia seguinte. Notei então que quase todos os dias esquecia-me de dar corda em meu relógio, coisa que nunca omitira antes, pois era algo que eu fazia regularmente antes de ir para a cama, como um ato quase mecânico e inconsciente. Agora, só muito raramente me lembrava de fazê-lo, e só quando tinha algo importante ou especialmente interessante no dia seguinte. Seria também isso um ato sintomático? Não pude dar-me nenhuma explicação.”
Quem se der o trabalho, como fizeram Jung (1907) e Maeder (1909), de observar as melodias que cantarola inintencionalmente e com freqüência sem percebê-lo, poderá descobrir com bastante regularidade a relação entre as palavras da canção e o assunto que está ocupando sua mente.
Também os determinantes mais sutis da expressão dos pensamentos na fala ou na escrita merecem uma consideração cuidadosa. Em geral se acredita que se é livre para escolher as palavras com que se revestem os pensamentos ou as imagens com que eles são disfarçados. Uma observação mais atenta mostra que outras considerações determinam essa escolha e que, por trás da forma de expressão do pensamento, vislumbra-se um sentido mais profundo, muitas vezes não deliberado. As imagens e falares de que uma pessoa se serve preferencialmente poucas vezes deixam de ter importância para o juízo que se faz dela, e outros continuamente se revelam alusões a um tema que se mantém em segundo plano no momento, mas que afetou poderosamente o falante. Ouvi em determinada época, em meio a conversas teóricas, alguém usar repetidamente esta construção: “Quando uma coisa de repente nos atravessa a cabeça, …”2 Só que eu sabia que, recentemente, ele recebera a notícia de que uma bala russa havia atravessado o capacete que seu filho portava.3
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que pequenos atos sintomáticos e atos falhos podem apoiar-se numa grave anormalidade psíquica. Que nos caso dos autores literários os atos sintomáticos lhes servem para expressarem o que já havia sido expressado há muito tempo. E que em pessoas sadias e em neuróticas o esquecimento reflete de objetos em determinados locais significa que eles gostariam de voltar logo para estes lugares. Ernest Jones [1911b, 508] diz: “Quase se pode medir o êxito com que um médico pratica a psicoterapia, por exemplo, pelo tamanho da coleção de guarda-chuvas, lenços, carteiras etc. que ele consegue fazer em um mês.”
Um homem sobrecarregado de preocupações e sujeito a abatimentos ocasionais assegurou-me que em geral encontrava seu relógio sem corda pela manhã quando, na noite anterior, a vida lhe parecera demasiadamente dura e hostil. Com essa omissão, deixando de dar corda no relógio, ele expressava simbolicamente que pouco lhe importava viver o dia seguinte.
Quem se der o trabalho, como fizeram Jung (1907) e Maeder (1909), de observar as melodias que cantarola inintencionalmente e com freqüência sem percebê-lo, poderá descobrir com bastante regularidade a relação entre as palavras da canção e o assunto que está ocupando sua mente.
Também os determinantes mais sutis da expressão dos pensamentos na fala ou na escrita merecem uma consideração cuidadosa. As imagens e falares de que uma pessoa se serve preferencialmente poucas vezes deixam de ter importância para o juízo que se faz dela, e outros continuamente se revelam alusões a um tema que se mantém em segundo plano no momento, mas que afetou poderosamente o falante. Ouvi em determinada época, em meio a conversas teóricas, alguém usar repetidamente esta construção: “Quando uma coisa de repente nos atravessa a cabeça, …” Só que eu sabia que, recentemente, ele recebera a notícia de que uma bala russa havia atravessado o capacete que seu filho portava.
Mattanó aponta que pequenos atos sintomáticos e atos falhos podem apoiar-se numa grave anormalidade psíquica. Que nos caso dos autores literários os atos sintomáticos lhes servem para expressarem o que já havia sido expressado há muito tempo. E que em pessoas sadias e em neuróticas o esquecimento reflete de objetos em determinados locais significa que eles gostariam de voltar logo para estes lugares. Ernest Jones [1911b, 508] diz: “Quase se pode medir o êxito com que um médico pratica a psicoterapia, por exemplo, pelo tamanho da coleção de guarda-chuvas, lenços, carteiras etc. que ele consegue fazer em um mês.” Isto devido ao significado e ao sentido que estes atos sintomáticos e atos falhos têm para esses indivíduos, inclusive sua funcionalidade.
Um homem sobrecarregado de preocupações e sujeito a abatimentos ocasionais assegurou-me que em geral encontrava seu relógio sem corda pela manhã quando, na noite anterior, a vida lhe parecera demasiadamente dura e hostil. Com essa omissão, deixando de dar corda no relógio, ele expressava simbolicamente que pouco lhe importava viver o dia seguinte.
Quem se der o trabalho, como fizeram Jung (1907) e Maeder (1909), de observar as melodias que cantarola inintencionalmente e com freqüência sem percebê-lo, poderá descobrir com bastante regularidade a relação entre as palavras da canção e o assunto que está ocupando sua mente.
Também os determinantes mais sutis da expressão dos pensamentos na fala ou na escrita merecem uma consideração cuidadosa. As imagens e falares de que uma pessoa se serve preferencialmente poucas vezes deixam de ter importância para o juízo que se faz dela, e outros continuamente se revelam alusões a um tema que se mantém em segundo plano no momento, mas que afetou poderosamente o falante. Ouvi em determinada época, em meio a conversas teóricas, alguém usar repetidamente esta construção: “Quando uma coisa de repente nos atravessa a cabeça, …” Só que eu sabia que, recentemente, ele recebera a notícia de que uma bala russa havia atravessado o capacete que seu filho portava. Vemos aqui significados e sentidos, símbolos e simbologias que nos ajudam a discriminar contingências, valores e regras, que nos ajudam a discriminar e perceber relações sociais e funcionalidades, contextos, comportamentos e conceitos, linguagens, topografias, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, atos ilocucionários e atos perlocucionários e o posto, uma hermenêutica, para que possamos fazer análises e conclusões, interpretações e então nos adaptarmos da melhor forma ao meio ambiente, tanto fisiologicamente, quanto morfológica e comportamentalmente, diminuindo custos e aumentando os benefícios dos nossos comportamentos, ou seja, maximizando-os.
Os atos sintomáticos, os atos falhos, os esquecimentos, as omissões, as substituições tem uma finalidade, a maximização do comportamento, ou seja, diminuir os custo de produção a gastos para tal comportamento e aumentar os benefícios que esse tal efeito comportamental pode produzir, selecionar, através da competição e da evolução das espécies.
MATTANÓ
(27/11/2023)
CAPÍTULO X – ERROS
Os erros de memória distinguem-se do esquecimento acompanhado por ilusões da memória unicamente por um traço: nos primeiros, o erro (a ilusão de memória) não é reconhecido como tal, mas é-lhe dado crédito. O uso do termo “erro”, contudo, ainda parece depender de outra condição. Falamos em “errar”, e não em “lembrar erroneamente”, quando desejamos enfatizar o caráter de realidade objetiva no material psíquico por reproduzir, isto é, quando pretendemos lembrar algo diferente de um fato de nossa própria vida psíquica, algo que, além disso, possa ser confirmado ou refutado pela memória das outras pessoas. A antítese do erro de memória, nesse sentido, é a ignorância.
Em meu livro A Interpretação dos Sonhos (1900a) fui responsável por uma série de falseamentos do material histórico e factual em geral, nos quais reparei com assombro depois da publicação do livro. Investigando-os mais detidamente descobri que não haviam brotado de minha ignorância, mas remontavam a erros de memória que a análise poderia esclarecer.
Como se explica que minha memória, nesses pontos, me fornecesse o que era incorreto, ao passo que, como pode comprovar o leitor do livro, colocava a meu dispor o material mais remoto e incomum? E mais, como foi que em três correções de provas, que fiz cuidadosamente, passei por esses erros como se estivesse cego?
Goethe disse a respeito de Lichtenberg “Ali onde ele faz uma brincadeira oculta-se um problema”. Pode-se dizer algo semelhante sobre os trechos de meu livro aqui citados: ali onde surge um erro oculta-se um recalcamento - melhor dizendo, uma insinceridade, uma distorção que se baseia fundamentalmente no material recalcado. Na análise dos sonhos ali comunicados, fui compelido, pela própria natureza dos temas com que se relacionavam os pensamentos oníricos, a interromper a análise em algum ponto antes de completá-la a contento, por um lado, e a aparar as arestas de algum detalhe indiscreto mediante uma leve distorção, por outro. Não me era possível agir de outro modo e, de fato, não tinha nenhuma outra opção se queria apresentar exemplos e provas; minha situação de aperto era uma decorrência necessária da propriedade dos sonhos de expressarem o recalcado, ou seja, o que é insuscetível de chegar à consciência. Apesar disso, ao que parece, ainda restou o bastante [no livro] para escandalizar algumas almas sensíveis. Mas a distorção ou a ocultação de pensamentos cuja continuação me era conhecida não foram possíveis sem que alguns rastros ficassem para trás. Muitas vezes, o que eu queria suprimir conseguia, contra minha vontade, ganhar acesso ao que eu aceitaria relatar, surgindo sob a forma de um erro que me passava despercebido. Além disso, o mesmo tema está no fundo de todos os três exemplos aqui destacados: os erros derivam de pensamentos recalcados que se relacionam com meu pai morto.
Também aconteceu algumas vezes que amigos e pacientes cujos sonhos relatei, ou aos quais fiz alusão no decorrer de minhas análises de sonhos, chamaram minha atenção para o fato de as circunstâncias dos acontecimentos por nós vivenciados em comum terem sido inexatamente relatadas por mim. Também nesses casos tratava-se de erros históricos. Depois de retificados, reexaminei os diversos casos e de igual maneira me convenci de que minha lembrança dos fatos só fora inexata nos pontos onde eu havia propositalmente distorcido ou ocultado alguma coisa na análise. Também aqui encontramos novamente um erro despercebido como substituto de uma ocultação ou recalcamento intencionais.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que um erro despercebido atua como substituto de uma ocultação ou recalcamento intencionais. Os erros de memória distinguem-se do esquecimento acompanhado por ilusões da memória unicamente por um traço: nos primeiros, o erro (a ilusão de memória) não é reconhecido como tal, mas é-lhe dado crédito. Falamos em “errar”, e não em “lembrar erroneamente”, quando desejamos enfatizar o caráter de realidade objetiva no material psíquico por reproduzir, isto é, quando pretendemos lembrar algo diferente de um fato de nossa própria vida psíquica, algo que, além disso, possa ser confirmado ou refutado pela memória das outras pessoas. A antítese do erro de memória, nesse sentido, é a ignorância.
No exemplo citado por Freud o paciente usa o erro de memória para realizar uma substituição de uma ocultação ou recalcamento intencionais, onde o mesmo tema está no fundo de todos os três exemplos aqui destacados: os erros derivam de pensamentos recalcados que se relacionam com seu pai morto.
Mattanó aponta que um erro despercebido atua como substituto de uma ocultação ou recalcamento intencionais. Os erros de memória distinguem-se do esquecimento acompanhado por ilusões da memória unicamente por um traço: nos primeiros, o erro (a ilusão de memória) não é reconhecido como tal, mas é-lhe dado crédito. Falamos em “errar”, e não em “lembrar erroneamente”, quando desejamos enfatizar o caráter de realidade objetiva no material psíquico por reproduzir, isto é, quando pretendemos lembrar algo diferente de um fato de nossa própria vida psíquica, algo que, além disso, possa ser confirmado ou refutado pela memória das outras pessoas. A antítese do erro de memória, nesse sentido, é a ignorância.
No exemplo citado por Freud o paciente usa o erro de memória para realizar uma substituição de uma ocultação ou recalcamento intencionais, onde o mesmo tema está no fundo de todos os três exemplos aqui destacados: os erros derivam de pensamentos recalcados que se relacionam com seu pai morto.
Vemos que os erros de memória também possuem seus significados e sentidos e o seu modo correto de interpretá-los, de acessá-los do mundo inconsciente e recalcado que tem a propriedade de substituir por meio de uma ocultação ou recalcamento intencionais o nome ou palavra do objeto que produz o erro de memória e trazer a luz da consciência por meio da análise a intenção ou motivo reservado ou escondido, a associação inconsciente que produziu tal erro de memória.
MATTANÓ
(28/11/2023)
Esses erros derivados do recalcamento, devem ser claramente distinguidos de outros que se baseiam numa verdadeira ignorância. Assim, por exemplo, foi por ignorância que, numa excursão a Wachau, acreditei ter chegado à residência do líder revolucionário Fischhof. Os dois lugares só têm em comum o mesmo nome: o Emmersdorf de Fischhof fica situado em Caríntia. Mas eu não sabia disso.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que por ignorância podemos confundir nomes de lugares com nomes de pessoas e acreditar em coisas falsas por erros derivados do recalcamento.
Mattanó aponta que por ignorância podemos confundir nomes de lugares com nomes de pessoas e acreditar em coisas falsas por erros derivados do recalcamento. Isto, pois, confundimos os significados, os sentidos, os conceitos, os contextos, os comportamentos, as funcionalidades, a linguagem, a topografia, a simbologia e os símbolos, as relações sociais, as gestalts e os insights, a argumentação e a linguagem, os pressupostos e os subentendidos, os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, o posto, os arquétipos, as fantasias, os chistes, piadas, humor, charges e caricaturas, a análise, a conclusão e a interpretação destes conceitos, aumentando a distorção na vida psíquica e comportamental do paciente, pois ele passa a ver mais do que via antes e na ausência da coisa vista, colocando-o num mundo paralelo, motivado pelo princípio do prazer e não pelo princípio da realidade.
MATTANÓ
(28/11/2023)
Talvez seja genericamente espantoso que a ânsia dos seres humanos de dizerem a verdade seja muito mais forte do que se costuma supor. Além disso, talvez seja conseqüência de minha prática de psicanálise que eu quase já não consiga mentir. Mal tento distorcer alguma coisa, sucumbo a um erro ou a algum outro ato falho que trai minha insinceridade, como se pode ver nesse último exemplo e nos anteriores.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os atos sintomáticos podem contradizer a ânsia dos seres humanos de dizerem a verdade, pois acabam distorcendo alguma coisa, sucumbindo a um erro ou a algum outro ato falho que trai sua insinceridade.
Mattanó aponta que os atos sintomáticos podem contradizer a ânsia dos seres humanos de dizerem a verdade, pois acabam distorcendo alguma coisa, sucumbindo a um erro ou a algum outro ato falho que trai e causa sua insinceridade pondo à prova sua autoridade perante determinado assunto e perante a moral. Os atos sintomáticos perante as autoridades podem lhes causarem grandes constrangimentos e outros grandes desafios, coloca-los num trabalho de descobertas, através da análise psicoterapêutica e educativa ou formativa, no sentido de ¨pacientes profissionais¨, ou seja, pacientes com atitude, consciência, identidade, afetividade, comportamento, inconsciente, relações sociais, educação, trabalho, família, liberdade, alienação, papéis sociais, entropia e neguentropia, repertório comportamental que fundamente suas escolhas e direções a partir da psicoterapia, através da arte, da literatura, da música, do cinema, da televisão, da novela, dos jornais, das revistas, da internet, da fotografia, da pintura, da escultura, da dança, da dramatização, da poesia e da composição, da marcenaria, do corte e da costura, da tecelagem, do lúdico, da religião, da alimentação, da saúde-mental e física, da saúde social, da dinâmica familiar, da discriminação das contingências e da funcionalidade, para que haja adaptação do indivíduo ao meio ambiente através do fisiológico, morfológico e comportamental, com repertório comportamental que sustente a seleção natural, a competição entre os indivíduos e as espécies, e a evolução das espécies, inclusive a sua, maximizando sua relação com o meio ambiente, ou seja, diminuindo os riscos, aumentando os benefícios e reduzindo os custos para a adaptação do indivíduo ao meio ambiente, pois o objetivo da maximização é a sobrevivência, a adaptação e a reprodução da espécie, neste planeta ou no universo!
MATTANÓ
(29/11/2023)
Dentre todos os atos falhos, os erros parecem ter o mecanismo menos rígido, ou seja, a ocorrência de um erro é uma indicação geral de que atividade anímica em questão teve de lutar com alguma influência perturbadora, mas a forma específica assumida pelo erro não é determinada pela qualidade da idéia perturbadora que permaneceu na obscuridade. Podemos acrescentar aqui, retrospectivamente, que em muitos casos simples de lapsos da fala e da escrita é possível supor a mesma situação. Toda vez que cometemos um lapso ao falar ou escrever, podemos inferir que houve alguma perturbação devida a processos anímicos situados fora de nossa intenção: mas é preciso admitir que os lapsos da fala e da escrita freqüentemente obedecem às leis da semelhança, do comodismo ou da tendência à pressa, sem que o elemento perturbador consiga impor qualquer parcela de sue próprio caráter ao engano dele resultante na fala ou na escrita. Somente a complacência do material lingüístico é que possibilita a determinação dos erros e, ao mesmo tempo, marca seus limites.
Para não me restringir exclusivamente a meus próprios erros, quero comunicar alguns exemplos que aliás também poderiam ter sido incluídos entre os lapsos da fala e os equívocos na ação, embora isso não tenha maior importância, já que todas essas formas de atos falhos são equivalentes.
Quero acrescentar algumas outras observações de confusão entre nomes; naturalmente, com igual direito poderiam ter sido incluídas em outros capítulos deste livro.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica exemplos de casos de erros onde os lapsos da fala e da escrita frequentemente obedecem às leis da semelhança, do comodismo ou da tendência à pressa, sem que o elemento perturbador consiga impor qualquer parcela de sue próprio caráter ao engano dele resultante na fala ou na escrita. Somente a complacência do material lingüístico é que possibilita a determinação dos erros e, ao mesmo tempo, marca seus limites.
Mattanó aponta exemplos de casos de erros onde os lapsos da fala e da escrita frequentemente obedecem às leis da semelhança, do comodismo ou da tendência à pressa, sem que o elemento perturbador consiga impor qualquer parcela de sue próprio caráter ao engano dele resultante na fala ou na escrita. Somente a complacência do material lingüístico é que possibilita a determinação dos erros e, ao mesmo tempo, marca seus limites. É, pois, a complacência do material linguístico que produz significados e sentidos que por sua vez determinam seus erros, mas também seus limites psíquicos e comportamentais, inclusive a sua funcionalidade.
MATTANÓ
(30/11/2023)
Os freqüentes casos em que uma mãe confunde o nome de suas filhas, filhos ou genros são igualmente fáceis de interpretar.
“Certo dia, durante o jantar (no sanatório), eu participava de uma conversa pouco interessante e de tom completamente convencional com minha vizinha de mesa, quando então empreguei uma frase de extrema afabilidade. Essa senhorita, já um pouco envelhecida, não pôde deixar de comentar que não era do meu feitio habitual ser tão amável e galante com ela - um comentário que continha não só um certo pesar, mas também uma óbvia alfinetada numa jovem que ambos conhecíamos e a quem eu costumava conceder uma atenção maior. Naturalmente, compreendi num instante. Ainda no decorrer dessa mesma conversa, minha vizinha teve que chamar-me repetidamente a atenção - o que me foi muito penoso - para o fato de eu tê-la tratado pelo nome da jovem que, não sem razão, era vista por ela como sua rival mais afortunada.”
“Eu chegara a Viena em licença da frente de luta. Um antigo paciente soube que eu estava na cidade e pediu que eu fosse visitá-lo, pois estava doente e de cama. Atendi a seu pedido e passei duas horas com ele. Na despedida, o doente perguntou quanto me devia. ‘Estou aqui em licença e não estou dando consultas’, retruquei. ‘Por favor, encare minha visita como a de um amigo.’ O paciente hesitou, pois sem dúvida sentia que não tinha o direito de requisitar meus serviços profissionais sob a forma de um ato de amizade gratuito. Mas finalmente aceitou minha resposta, expressando a respeitosa opinião, ditada por seu prazer em poupar dinheiro, de que eu, como psicanalista, sem dúvida estaria fazendo a coisa certa. Alguns momentos depois, eu mesmo suspeitei da sinceridade de minha nobreza e, repleto de dúvidas - que dificilmente admitiriam mais de uma solução -, tomei um bonde da linha X. Depois de uma curta viagem, eu deveria passar para um bonde da linha Y. Enquanto aguardava no ponto onde tomaria o outro bonde, esqueci-me da questão dos honorários e passei a me ocupar dos sintomas patológicos de meu paciente. Entrementes, chegou o bonde que eu aguardavae subi. Mas na parada seguinte tive que descer novamente. É que, por engano e sem me aperceber, eu havia tomado um bonde da linha X, e não da linha Y, e seguira na mesma direção de onde acabara de partir - na direção do paciente de quem não quisera aceitar nenhum honorário. Mas meu inconsciente queria fazer a cobrança.”
“Certa vez, eu tinha de fazer uma conferência com diapositivos numa aldeia, mas a conferência foi adiada por uma semana. Eu havia respondido à carta sobre o adiamento e anotara a nova data em minha agenda. Eu teria seguido viagem de bom grado para essa aldeia à tarde, pois assim teria tempo de visitar um escritor conhecido meu que ali residia. Lamentavelmente, porém, não dispunha na época de nenhuma tarde livre. Com certa relutância, desisti dessa visita.
“Chegada a noite da conferência, segui às pressas para a estação, com uma maleta repleta de diapositivos. Tive de tomar um táxi para pegar o trem (freqüentemente me acontece retardar-me tanto que acabo tendo de tomar um táxi para conseguir alcançar o trem!). Ao chegar a meu destino, fiquei um pouco surpreso por não haver ninguém na estação para me receber (como é costume nos pequenos lugarejos ao chegar um conferencista). De repente ocorreu-me que a conferência fora adiada por uma semana e que eu fizera uma viagem inútil na data originalmente marcada. Depois de maldizer meu esquecimento de todo coração, ponderei se deveria voltar para casa no trem seguinte. Pensando melhor, porém, considerei que tinha agora uma boa oportunidade de fazer a visita desejada, o que então pus em prática. Só quando já estava a caminho foi que me ocorreu que meu desejo irrealizado de ter tempo suficiente para essa visita preparara habilmente a trama. Sobrecarregar-me com a pesada maleta repleta de diapositivos e apressar-me para alcançar o trem tinham servido primorosamente para esconder ainda melhor a intenção inconsciente.”
Talvez se possa pensar [1] que a classe de erro que aqui não esclareci não é muito numerosa ou particularmente significava. Mas deixo como umaquestão a ser pensada se não haverá razão para estender esses mesmos pontos de vista a nossa avaliação dos erros de julgamento, incomparavelmente mais importantes, cometidos pelos seres humanos na vida e no trabalho científico. Só aos espíritos mais seletos e equilibrados parece ser possível preservar a imagem da realidade externa, tal como percebida, da distorção a que ela costuma ficar sujeita em sua passagem pela individualidade psíquica daquele que a percebe.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os erros podem levar a erros de julgamento, incomparavelmente mais importantes, cometidos na vida e no trabalho científico. Só aos espíritos mais seletos e equilibrados parece ser possível preservar a imagem da realidade externa, tal como percebido, da distorção a que ela costuma ficar sujeita em sua passagem pela individualidade psíquica daquele que a percebe.
Mattanó aponta que os erros podem levar a erros de julgamento, incomparavelmente mais importantes, cometidos na vida e no trabalho científico. Só aos espíritos mais seletos e equilibrados parece ser possível preservar a imagem da realidade externa, tal como percebido, da distorção a que ela costuma ficar sujeita em sua passagem pela individualidade psíquica daquele que a percebe. Os erros de julgamento podem acontecer também na vida escolar, acadêmica, profissional, trabalhista, institucional, doméstica, familiar, esportiva, virtual, cultural, espiritual, cósmica, locomotora, automobilística, psicomotora, aérea, naval, ferroviária, espacial, futebolística, comunicacional, política, judiciária, penal, artística, criminosa, louca, genial e transtornada mentalmente, em todos os casos eles dependem dos seus significados e sentidos, e da sua funcionalidade, do que prevalece e dos seus arranjos inconscientes, tanto no imaginário quanto no simbólico.
MATTANÓ
(30/11/2023)
CAPÍTULO XI - ATOS FALHOS COMBINADOS
Dois dos últimos exemplos mencionados - meu erro ao transferir os Medici para Veneza [em [1]] e o do jovem que conseguiu conversar por telefone com sua amada, sabendo que contrariava minha proibição [em [1]] - na verdade não foram descritos de maneira exata. Uma consideração mais cuidadosa revela que eles constituem a combinação de um esquecimento com um erro. Posso ilustrar essa combinação com clareza ainda maior através de alguns outros exemplos.
Uma dama viajou para Roma com seu cunhado, que era um artista famoso. O visitante foi muito festejado pela comunidade alemã de Roma e recebeu, entre outros presentes, uma antiga medalha de ouro. A dama ficou mortificada por seu cunhado não saber apreciar suficientemente o valioso objeto. Já de volta a casa, substituída em Roma por sua irmã, ela descobriu, ao desfazer as malas, que trouxera consigo a medalha - não sabia como. Remeteu prontamente ao cunhado uma carta com a notícia e anunciou que no dia seguinte reenviaria para Roma o objeto carregado. No dia seguinte, porém, a medalha se extraviara com tanta habilidade que não pôde ser encontrada nem remetida; foi então que a dama começou a compreender o sentido de sua “distração”, a saber, ela queria ficar com o objeto.
Por motivos que lhe eram desconhecidos, Ernest Jones (1911b, 483) deixou certa vez uma carta em sua escrivaninha por vários dias, sem despachá-la. Por fim, decidiu remetê-la, mas a carta lhe foi devolvida pelo “Dead Letter Office”, pois ele se esquecera de sobrescritá-la. Depois de colocar o endereço, tornou a levá-la ao correio, mas dessa vez ela estava sem selo. A essa altura, ele não pôde mais ignorar sua relutância em despachar a carta.
“O episódio que se segue mostrará com que persistência o inconsciente sabe impor-se
quando tem um motivo para impedir que se execute uma intenção, e como é difícil tomar precauções contra essa persistência. Um conhecido pediu-me que lhe emprestasse um livro e o levasse para ele no dia seguinte. Prometi imediatamente que o faria, mas ciente de um intenso sentimento de desprazer que a princípio não consegui explicar. Mais tarde, tudo me ficou claro: a pessoa em questão me devia há anos uma soma em dinheiro, que não parecia pensar em pagar. Não pensei mais no assunto, mas lembrei-me dele na manhã seguinte com o mesmo sentimento de desprazer e disse prontamente a mim mesmo: ‘Seu inconsciente logo se empenhará em fazer com que você esqueça o livro; mas você não quer ser descortês, e por isso fará todo o possível para não esquecê-lo.’ Chegando em casa, embrulhei o livro e coloquei-o a meu lado da escrivaninha onde redijo minha correspondência. Passado algum tempo, saí; dei alguns passos e me lembrei de que deixara na escrivaninha as cartas que queria remeter. (Uma delas, diga-se de passagem, era uma carta em que fui obrigado a escrever algo desagradável a uma pessoa de quem esperava receber apoio em determinado assunto.) Voltei, peguei as cartas e tornei a sair. Já no bonde, ocorreu-me que eu havia prometido a minha mulher encarregar-me de fazer uma certa compra, e fiquei satisfeito com a idéia de que o embrulho seria pequeno. Nesse ponto ocorreu-me subitamente a associação ‘embrulho-livro’, e só então notei que não estava levando o livro. Portanto eu não só o esquecera ao sair pela primeira vez, como também continuara a não enxergá-lo ao buscar as cartas ao lado das quais ele estava.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os atos falhos combinados como, por exemplo, um ato falho e um esquecimento, podem significar que estes episódios revelem a persistência do inconsciente que sabe impor-se quando tem um motivo para impedir que se execute uma intenção, e como é difícil tomar precauções contra essa persistência.
Mattanó aponta que os atos falhos combinados como, por exemplo, um ato falho e um esquecimento, podem significar que estes episódios revelem a persistência do inconsciente que sabe impor-se quando tem um motivo para impedir que se execute uma intenção, e como é difícil tomar precauções contra essa persistência. Pois o seu inconsciente continuará se empenhando nestes episódios que se somam contribuindo para a formação de um comportamento e de uma atitude, de uma consciência e de uma identidade, de uma afetividade e de um modo de significar e dar sentido para o seu mundo interno e externo, para as suas relações e para a sua funcionalidade, para a discriminação das contingências ambientais para que possa se adaptar ao meio ambiente e se reproduzir filogenética, ontogenética, cultural, virtual, espiritualmente, através da vida, e do universo, por ação das suas capacidades fisiológicas, comportamentais e morfológicas que são a mola que dão impulso para a adaptação, seleção natural, competição e evolução das espécies.
MATTANÓ
(01/12/2023)
(5)O mesmo se constata numa observação que Otto Rank (1912) analisou exaustivamente:
“Um homem escrupulosamente ordeiro e pedantemente preciso narrou a seguinte experiência, totalmente extraordinária para ele. Uma tarde, ia ele pela rua quando quis saber as horas, reparando então que havia deixado seu relógio em casa, coisa que, segundo sua memória, nunca lhe acontecera antes. Como tinha de comparecer pontualmente a um compromisso à noite e não lhe restava tempo suficiente para buscar seu relógio, ele aproveitou sua visita a uma dama amiga sua para pedir-lhe um relógio emprestado para esse fim. Isso era perfeitamente viável porque ele já tinha o compromisso prévio de visitar essa dama na manhã seguinte, ocasião em que prometeu devolver-lhe o relógio. No dia seguinte, porém, quando quis entregar o relógio emprestado a sua proprietária, descobriu com assombro que o esquecera em casa; dessa vez, portava seu próprio relógio. Tomou assim a firme resolução de devolver o relógio da dama nessa mesma tarde, coisa que realmente levou a cabo. Mas quando quis ver as horas ao deixá-la ficou imensamente aborrecido e atônito ao descobrir que tornara a esquecer seu próprio relógio.
“A repetição desse alto pareceu tão patológica a esse homem comumente tão amante da ordem que ele quis conhecer sua motivação psicológica; e esta se revelou prontamente através da indagação psicanalítica a respeito de ter-lhe acontecido alguma coisa desagradável no dia crucial em que se esqueceu do relógio pela primeira vez, e a respeito do contexto em que isso ocorrera. Ele contou de imediato como, depois do almoço, pouco antes de sair esquecendo o relógio, tivera uma conversa com sua mãe, que lhe contara que um parente irresponsável, que já lhe havia causado muitos aborrecimentos e despesas, penhorara seu próprio relógio, mas, como este era necessário na casa, pedia-lhe [ao narrador] que fornecesse o dinheiro para resgatá-lo Essa maneira quase impositiva de tomar um empréstimo causou em nosso homem um impacto muito penoso e tornou a evocar-lhe todos os desgostos que esse parente lhe vinha causando há muitos anos. Seu ato sintomático, portanto, mostra ter tido muitos determinantes. Em primeiro lugar, expressou um pensamento que dizia aproximadamente o seguinte: ‘Não vou permitir que o dinheiro me seja extorquido dessa maneira, e se precisam de um relógio, deixarei o meu em casa.’ Mas como precisava do relógio para manter um compromisso à noite, essa intenção só pôde efetivar-se por um caminho inconsciente, sob a forma de um ato sintomático. Em segundo lugar, o esquecimento dizia mais ou menos o seguinte: ‘Sacrificar dinheiro eternamente por esse inútil vai acabar me arruinando, a ponto de eu ter que abrir mão de tudo.’ Embora, no dizer dele, sua indignação diante da notícia tivesse sido apenas momentânea, a repetição do mesmo ato sintomático mostra que ela continuou a atuar intensamente no inconsciente, mais ou menos como se sua consciência dissesse: ‘Não consigo tirar essa história da cabeça.’ Tendo em vista essa atitude do inconsciente, não nos surpreende que o relógio pedido emprestado à dama tivesse o mesmo destino. Mas talvez também tenha havido motivos especiais favorecendo essa transferência para o ‘inocente’ relógio da dama. O motivo mais óbvio, provavelmente, é que ele sem dúvida gostaria de guardá-lo para substituir seu próprio relógio sacrificado, e por isso esqueceu de devolvê-lo no dia seguinte; talvez também lhe agradasse conservá-lo como uma lembrança da dama. Além disso, o esquecimento do relógio forneceu-lhe a oportunidade de visitar pela segunda vez essa dama a quem ele admirava; é certo que teria de visitá-la pela manhã por causa de outro assunto, e com o esquecimento do relógio ele parece indicar que seria uma pena usar essa visita, combinada muito tempo antes, para o propósito passageiro de devolver o relógio. Além disso, o esquecimento do próprio relógio por duas vezes e a restituição assim possibilitada do relógio alheio indicam que, inconscientemente, nosso homem estava procurando não andar com os dois relógios ao mesmo tempo. É óbvio que estava tentando evitar essa aparência de abundância excessiva que estaria em flagrante contraste com a penúria de seu parente; por outro lado, ele soube com isso fazer frente a sua aparente intenção de se casar com a dama, fazendo a si mesmo a advertência de que tinha obrigações indissolúveis para com sua família (sua mãe). Por fim, outra razão para o esquecimento de um relógio de mulher poderia ser buscada no fato de que, na noite anterior, sendo solteiro, ele se sentira embaraçado diante dos amigos por ver as horas num relógio de mulher, coisa que só fez subrepticiamente; e para evitar que se repetisse essa situação embaraçosa, não quis mais usar o relógio. Por outro lado, como tinha de devolvê-lo, também aqui o resultado foi um ato sintomático inconscientemente realizado, que se revelou como uma formação de compromisso entre impulsos emocionais conflitantes e como um triunfo duramente conquistado da instância inconsciente.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica um caso onde Otto Rank analisa um homem escrupulosamente ordeiro e pedantemente preciso narrou a seguinte experiência, totalmente extraordinária para ele. Uma tarde ele se esqueceu do seu relógio, coisa que nunca havia acontecido, então como à noite ele iria visitar uma dama ele decidiu pedir um relógio emprestado para ela, ele prometeu devolver-lhe no dia seguinte, e chegou o dia seguinte mas ele se esqueceu do relógio dessa dama e apenas se lembrou do seu próprio relógio que ele havia esquecido anteriormente, então na tarde ele conseguiu devolver o relógio da dama para ela mas ao querer ver que horas eram descobriu que havia se esquecido novamente do seu próprio relógio. A motivação inconsciente destes comportamentos começou com algo bastante desagradável no dia em que se esqueceu do seu relógio pela primeira vez, sua mãe, que lhe contara que um parente irresponsável, que já lhe havia causado muitos aborrecimentos e despesas, penhorara seu próprio relógio, mas, como este era necessário na casa, pedia-lhe [ao narrador] que fornecesse o dinheiro para resgatá-lo Essa maneira quase impositiva de tomar um empréstimo causou em nosso homem um impacto muito penoso e tornou a evocar-lhe todos os desgostos que esse parente lhe vinha causando há muitos anos. Seu ato sintomático, portanto, mostra ter tido muitos determinantes. Em primeiro lugar, expressou um pensamento que dizia aproximadamente o seguinte: ‘Não vou permitir que o dinheiro me seja extorquido dessa maneira, e se precisam de um relógio, deixarei o meu em casa.’ Mas como precisava do relógio para manter um compromisso à noite, essa intenção só pôde efetivar-se por um caminho inconsciente, sob a forma de um ato sintomático. Em segundo lugar, o esquecimento dizia mais ou menos o seguinte: ‘Sacrificar dinheiro eternamente por esse inútil vai acabar me arruinando, a ponto de eu ter que abrir mão de tudo.’ Embora, no dizer dele, sua indignação diante da notícia tivesse sido apenas momentânea, a repetição do mesmo ato sintomático mostra que ela continuou a atuar intensamente no inconsciente, mais ou menos como se sua consciência dissesse: ‘Não consigo tirar essa história da cabeça.’ Tendo em vista essa atitude do inconsciente, não nos surpreende que o relógio pedido emprestado à dama tivesse o mesmo destino. Mas talvez também tenha havido motivos especiais favorecendo essa transferência para o ‘inocente’ relógio da dama. O motivo mais óbvio, provavelmente, é que ele sem dúvida gostaria de guardá-lo para substituir seu próprio relógio sacrificado, e por isso esqueceu de devolvê-lo no dia seguinte; talvez também lhe agradasse conservá-lo como uma lembrança da dama. Além disso, o esquecimento do relógio forneceu-lhe a oportunidade de visitar pela segunda vez essa dama a quem ele admirava; é certo que teria de visitá-la pela manhã por causa de outro assunto, e com o esquecimento do relógio ele parece indicar que seria uma pena usar essa visita, combinada muito tempo antes, para o propósito passageiro de devolver o relógio. Além disso, o esquecimento do próprio relógio por duas vezes e a restituição assim possibilitada do relógio alheio indicam que, inconscientemente, nosso homem estava procurando não andar com os dois relógios ao mesmo tempo. É óbvio que estava tentando evitar essa aparência de abundância excessiva que estaria em flagrante contraste com a penúria de seu parente; por outro lado, ele soube com isso fazer frente a sua aparente intenção de se casar com a dama, fazendo a si mesmo a advertência de que tinha obrigações indissolúveis para com sua família (sua mãe). Por fim, outra razão para o esquecimento de um relógio de mulher poderia ser buscada no fato de que, na noite anterior, sendo solteiro, ele se sentira embaraçado diante dos amigos por ver as horas num relógio de mulher, coisa que só fez subrepticiamente; e para evitar que se repetisse essa situação embaraçosa, não quis mais usar o relógio. Por outro lado, como tinha de devolvê-lo, também aqui o resultado foi um ato sintomático inconscientemente realizado, que se revelou como uma formação de compromisso entre impulsos emocionais conflitantes e como um triunfo duramente conquistado da instância inconsciente.
Mattanó aponta um caso onde Otto Rank analisa um homem escrupulosamente ordeiro e pedantemente preciso narrando a seguinte experiência, totalmente extraordinária para ele. Uma tarde ele se esqueceu do seu relógio, coisa que nunca havia acontecido, então como à noite ele iria visitar uma dama ele decidiu pedir um relógio emprestado para ela, ele prometeu devolver-lhe no dia seguinte, e chegou o dia seguinte mas ele se esqueceu do relógio dessa dama e apenas se lembrou do seu próprio relógio que ele havia esquecido anteriormente, então na tarde ele conseguiu devolver o relógio da dama para ela mas ao querer ver que horas eram descobriu que havia se esquecido novamente do seu próprio relógio. A motivação inconsciente destes comportamentos começou com algo bastante desagradável no dia em que se esqueceu do seu relógio pela primeira vez, sua mãe, que lhe contara que um parente irresponsável, que já lhe havia causado muitos aborrecimentos e despesas, penhorara seu próprio relógio, mas, como este era necessário na casa, pedia-lhe [ao narrador] que fornecesse o dinheiro para resgatá-lo Essa maneira quase impositiva de tomar um empréstimo causou em nosso homem um impacto muito penoso e tornou a evocar-lhe todos os desgostos que esse parente lhe vinha causando há muitos anos. Seu ato sintomático, portanto, mostra ter tido muitos determinantes. Em primeiro lugar, expressou um pensamento que dizia aproximadamente o seguinte: ‘Não vou permitir que o dinheiro me seja extorquido dessa maneira, e se precisam de um relógio, deixarei o meu em casa.’ Mas como precisava do relógio para manter um compromisso à noite, essa intenção só pôde efetivar-se por um caminho inconsciente, sob a forma de um ato sintomático. Em segundo lugar, o esquecimento dizia mais ou menos o seguinte: ‘Sacrificar dinheiro eternamente por esse inútil vai acabar me arruinando, a ponto de eu ter que abrir mão de tudo.’ Embora, no dizer dele, sua indignação diante da notícia tivesse sido apenas momentânea, a repetição do mesmo ato sintomático mostra que ela continuou a atuar intensamente no inconsciente, mais ou menos como se sua consciência dissesse: ‘Não consigo tirar essa história da cabeça.’ Tendo em vista essa atitude do inconsciente, não nos surpreende que o relógio pedido emprestado à dama tivesse o mesmo destino. Mas talvez também tenha havido motivos especiais favorecendo essa transferência para o ‘inocente’ relógio da dama. O motivo mais óbvio, provavelmente, é que ele sem dúvida gostaria de guardá-lo para substituir seu próprio relógio sacrificado, e por isso esqueceu de devolvê-lo no dia seguinte; talvez também lhe agradasse conservá-lo como uma lembrança da dama. Além disso, o esquecimento do relógio forneceu-lhe a oportunidade de visitar pela segunda vez essa dama a quem ele admirava; é certo que teria de visitá-la pela manhã por causa de outro assunto, e com o esquecimento do relógio ele parece indicar que seria uma pena usar essa visita, combinada muito tempo antes, para o propósito passageiro de devolver o relógio. Além disso, o esquecimento do próprio relógio por duas vezes e a restituição assim possibilitada do relógio alheio indicam que, inconscientemente, nosso homem estava procurando não andar com os dois relógios ao mesmo tempo. É óbvio que estava tentando evitar essa aparência de abundância excessiva que estaria em flagrante contraste com a penúria de seu parente; por outro lado, ele soube com isso fazer frente a sua aparente intenção de se casar com a dama, fazendo a si mesmo a advertência de que tinha obrigações indissolúveis para com sua família (sua mãe). Por fim, outra razão para o esquecimento de um relógio de mulher poderia ser buscada no fato de que, na noite anterior, sendo solteiro, ele se sentira embaraçado diante dos amigos por ver as horas num relógio de mulher, coisa que só fez subrepticiamente; e para evitar que se repetisse essa situação embaraçosa, não quis mais usar o relógio. Por outro lado, como tinha de devolvê-lo, também aqui o resultado foi um ato sintomático inconscientemente realizado, que se revelou como uma formação de compromisso entre impulsos emocionais conflitantes e como um triunfo duramente conquistado da instância inconsciente. Isto, pois, os seus comportamentos levaram-no a agir defensivamente e a investir no ato sintomático, bem como no esquecimento, que revelaram significados e sentidos que reforçaram estes comportamentos e seus atos ilocucionários e atos perlocucionários, pressupostos e subentendidos, bem como o posto, que agem como argumentação e linguagem na formação e estruturação do inconsciente que sempre triunfa em seus investimentos.
MATTANÓ
(01/12/2023)
Aqui estão três casos observados por J. Stärcke (1916, 108-9):
“Dentre uma coleção de ilustrações para um trabalho científico, tive um dia que emprestar
algumas a meu irmão, pois ele queria usá-las como diapositivos numa conferência. Apesar de momentaneamente ciente de minha idéia de que eu preferiria não ver essas reproduções, colecionadas a tão duras penas, exibidas ou publicadas de maneira alguma antes que eu mesmo pudesse fazê-lo, prometi-lhe que procuraria os negativos das imagens desejadas e com elas confeccionaria diapositivos. Mas não pude achar esses negativos. Procurei por toda a pilha de caixas repletas dos negativos pertinentes ao assunto, e bem uns duzentos negativos passaram por minhas mãos, um após outro; mas os negativos que eu procurava não estavam ali. Suspeitei de que, na verdade, eu parecia não querer que meu irmão obtivesse essas ilustrações. Depois de me conscientizar desse pensamento invejoso e de combatê-lo, percebi que eu pusera de lado a primeira caixinha da pilha e que não a havia examinado, e essa caixa continha os negativos procurados. Na tampa da caixinha havia uma pequena anotação sobre seu conteúdo e é provável que eu lhe tenha dado uma rápida olhadela antes de pôr a caixa de lado. O pensamento invejoso, entretanto, parecia ainda não estar inteiramente vencido, pois houve ainda toda sorte de incidentes antes que os diapositivos fossem despachados. Parti um deles ao apertá-lo demais enquanto o segurava na mão para limpar o lado de vidro (nunca costumo quebrar um diapositivo dessa maneira). Quando mandei fazer um novo exemplar dessa chapa, ela caiu da minha mão e só não quebrou porque estendi o pé e aparei a queda. Quando montava os diapositivos, a pilha inteira tornou a cair no chão, felizmente sem que nenhum se quebrasse. E por fim, vários dias se passaram antes que eu realmente os embalasse e remetesse, pois embora renovasse todos os dias minha intenção de fazê-lo, a cada dia tornava a esquecê-la.”
(8) Esquecimento e erro. “Numa manhã de tempo belíssimo, uma jovem foi ao Rijksmuseum para ali desenhar alguns moldes de gesso. Embora preferisse passear, já que o tempo estava tão bom, ela resolveu ser diligente mais uma vez e desenhar um pouco. Primeiro, tinha de comprar papel de desenho. Foi a uma loja (a cerca de dez minutos a pé do museu) e comprou lápis e outros materiais de desenho, mas esqueceu justamente de comprar o papel. Foi para o museu e, quando estava sentada em sua banqueta, pronta para começar, percebeu que não tinha papel e teve de voltar à loja. Feita a compra, ela começou realmente a desenhar, o trabalho progrediu bem e, após algum tempo, ela ouviu o relógio da torre do museu bater muitas vezes. ‘Deve ser meio-dia’, pensou, e continuou trabalhando até o relógio da torre bater um quarto de hora (‘Deve ser meio-dia e quinze’, pensou). Em seguida embalou o material de desenho e resolveu ir passeando pelo Vondelpark até a casa da irmã para ali tomar café (o que, na Holanda, é equivalente ao almoço). Passando pelo Museu Suasso, ela viu com assombro que era apenas meio-dia, e não meio-dia e meia! O tempo tentadoramente bom levara a melhor sobre sua dedicação e, por isso, quando o relógio da torre deu doze badaladas às onze e meia, não lhe ocorreu pensar que os relógios dos campanários também marcam as meias horas.”
“Na peça em um ato Die Zensur [A Censura], de Wedekind, declara-se no momento mais solene: ‘O medo da morte é um erro de lógica [“Denkfehler”].’ O autor, que muito valorizava esse trecho, pediu ao ator, durante os ensaios, que fizesse uma pequena pausa antes da palavra ‘Denkfehler‘. E à noite… compenetrou-se o ator integralmente de seu papel e teve o cuidado de observar a pausa, mas, involuntariamente disse no mais solene dos tons: ‘O medo da morte é um Druckfehler [um erro de imprensa].’ Em resposta às perguntas do artista ao final do espetáculo, o autor assegurou-lhe que não tinha a menor crítica a fazer, só que o trecho em questão não dizia que o medo da morte é um erro de imprensa, mas um erro de lógica. - Quando Die Zensur foi novamente à cena na noite seguinte, o ator, chegando ao mesmo trecho, declarou de novo com a mais solene entonação: ‘O medo da morte é um… Denkzettel [um lembrete].’ Wedekind mais uma vez cumulou o ator de elogios ilimitados, apenas comentando de passagem que o texto não dizia que o medo da morte é um lembrete, mas sim que é um erro de lógica. - Na noite seguinte Die Zensur foi novamente encenada, e o ator, com quem entrementes o autor fizera amizade e trocara opiniões sobre questões artísticas, disse, ao chegar o trecho, com a expressão mais solene do mundo: ‘O medo da morte é um… Druckzettel [um rótulo impresso].’ O artista recebeu os louvores irrestritos do autor e a peça se repetiu muitas outras vezes, mas o autor teve que dar por liquidada para sempre a noção de ‘erro de lógica’.”
Rank (1912 e 1915b) também deu atenção às relações muito interessantes entre “Ato falho e sonho”, mas não se pode apreciá-las sem uma análise minuciosa do sonho ligado ao ato falho. Certa vez, dentro de um contexto mais amplo, sonhei que havia perdido minha carteira. Pela manhã, enquanto me vestia, realmente notei a falta dela. Ao despir-me na noite anterior ao sonho, eu me esquecera de tirá-la do bolso da calça e colocá-la no lugar usual. Esse esquecimento, portanto, não me era desconhecido, e provavelmente se destinara a expressar um pensamento inconsciente que estava preparado para aflorar no conteúdo do sonho.
Não pretendo afirmar que esses casos de atos falhos combinados possam ensinar-nos algo novo, algo que já não se tivesse podido deduzir dos casos simples, mas é certo que essa mudança na forma assumida pelo ato falho enquanto o resultado permanece o mesmo dá a vívida impressão de uma vontade que se esforça por atingir um alvo determinado, e contradiz de maneira muito mais enérgica a noção de que o ato falho é uma coisa aleatória e não requer interpretação. Também é possível que nos cause estranheza, nesses exemplos, o fato de uma intenção consciente ser tão radicalmente incapaz de impedir o êxito do ato falho. Meu amigo, apesar de tudo, deixou de comparecer à reunião da sociedade, e a dama não foi capaz de se separar da medalha. O não-sabido [Unbekannte, “desconhecido”, “inconfessado”] que se opunha a essas intenções encontrou outra saída depois que lhe foi barrado o primeiro caminho. É que para superar o motivo desconhecido faz-se necessário algo diverso de uma intenção contrária consciente; seria preciso um trabalho psíquico capaz de tornar o desconhecido conhecido pela consciência.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os motivos dos atos falhos combinados ou não combinados, serão sempre mesmos, motivos inconscientes ou um trabalho psíquico capaz de tornar o desconhecido conhecido pela consciência através da análise que é esse trabalho psíquico, ele possui significados e sentidos.
Mattanó aponta que os motivos dos atos falhos combinados ou não combinados, serão sempre mesmos, motivos inconscientes ou um trabalho psíquico capaz de tornar o desconhecido conhecido pela consciência através da análise que é esse trabalho psíquico, ele possui significados e sentidos, uma funcionalidade que revela o seu comportamento e as suas relações, uma hermenêutica e um trabalho de argumentação e linguagem constituído pelos atos ilocucionários e atos perlocucionários, pressupostos e subentendidos e pelo posto, eles podem ser mediados pelas contingências literais, do controle e das razões, inclusive do contexto do comportamento verbal, bem como podemos lidar com eles aplicando a Teoria da Abundância de Mattanó e parar de sermos controlados por eles, para nos governarmos pela consciência e pela liberdade, pela homeostase comportamental e corporal que nos favorece a pela adaptação comportamental, fisiológica e morfológica quando buscamos paz e tranquilidade, sossego e bem-estar, solução para os nossos conflitos e problemas psicológicos e comportamentais.
MATTANÓ
(01/12/2023)
CAPÍTULO XII - DETERMINISMO, CRENÇA NO ACASO E
SUPERSTIÇÃO - ALGUNS PONTOS DE VISTA
A conclusão geral que emerge das diversas considerações anteriores pode ser formulada nos seguintes termos: Certas insuficiências de nosso funcionamento psíquico - cujas características comuns precisaremos logo adiante - e certos desempenhos aparentemente inintencionais, revelam, quando a eles se aplicam os métodos da investigação psicanalítica, ter motivos válidos e ser determinados por motivos desconhecidos pela consciência.
Para ser incluído na classe dos fenômenos assim explicáveis, o ato falho psíquico tem de satisfazer as seguintes condições:
Permanecem portanto nesse grupo os casos de esquecimento [“Vergessen”] e os erros cometidos apesar de se ter um conhecimento melhor, os lapsos da fala [“Versprechen”], os lapsos de leitura [“Verlesen”], os lapsos de escrita [“Verschreiben”], os equívocos na ação [“Vergreifen”] e os chamados “atos casuais”. A própria língua [alemã] indica a identidade interna entre a maioria desses fenômenos, igualmente compostos com o prefixo “ver-‘’.
Mas ao esclarecimento dos processos psíquicos assim definidos liga-se uma série de observações que, em parte, podem despertar um interesse fixo “ver-”.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o ato falho psíquico tem de satisfazer as seguintes condições:
(a) Não pode exceder certas dimensões fixadas por nossa avaliação e caracterizadas pela expressão “dentro dos limites do normal”.
(b) Deve ter o caráter de uma perturbação momentânea e temporária. É preciso que tenhamos excetuado antes a mesma função de maneira mais correta ou que nos acreditemos capazes de realizá-la mais corretamente em qualquer ocasião. Ao sermos corrigidos por outra pessoa, devemos reconhecer de imediato a exatidão da correção e a inexatidão de nosso próprio processo psíquico.
(c) Quando chegamos a perceber o ato falho, não devemos sentir em nós mesmos nenhuma motivação para ele, mas antes ficar tentados a explica-lo pela “desatenção” ou ainda como uma “casualidade”.
Permanecem portanto nesse grupo os casos de esquecimento [“Vergessen”] e os erros cometidos apesar de se ter um conhecimento melhor, os lapsos da fala [“Versprechen”], os lapsos de leitura [“Verlesen”], os lapsos de escrita [“Verschreiben”], os equívocos na ação [“Vergreifen”] e os chamados “atos casuais”. A própria língua [alemã] indica a identidade interna entre a maioria desses fenômenos, igualmente compostos com o prefixo “ver-‘’.
Mattanó aponta que o ato falho psíquico tem de satisfazer as seguintes condições:
(a) Não pode exceder certas dimensões fixadas por nossa avaliação e caracterizadas pela expressão “dentro dos limites do normal”.
(b) Deve ter o caráter de uma perturbação momentânea e temporária. É preciso que tenhamos excetuado antes a mesma função de maneira mais correta ou que nos acreditemos capazes de realizá-la mais corretamente em qualquer ocasião. Ao sermos corrigidos por outra pessoa, devemos reconhecer de imediato a exatidão da correção e a inexatidão de nosso próprio processo psíquico.
(c) Quando chegamos a perceber o ato falho, não devemos sentir em nós mesmos nenhuma motivação para ele, mas antes ficar tentados a explica-lo pela “desatenção” ou ainda como uma “casualidade”.
Permanecem portanto nesse grupo os casos de esquecimento [“Vergessen”] e os erros cometidos apesar de se ter um conhecimento melhor, os lapsos da fala [“Versprechen”], os lapsos de leitura [“Verlesen”], os lapsos de escrita [“Verschreiben”], os equívocos na ação [“Vergreifen”] e os chamados “atos casuais”. A própria língua [alemã] indica a identidade interna entre a maioria desses fenômenos, igualmente compostos com o prefixo “ver-‘’.
Devemos nos lembrar também que estes eventos geram significados e sentidos para cada caso, inclusive uma funcionalidade, comportamento e relações, uma hermenêutica e um trabalho de argumentação e linguagem constituído pelos atos ilocucionários e atos perlocucionários, pressupostos e subentendidos e pelo posto, eles podem ser mediados pelas contingências literais, do controle e das razões, inclusive do contexto do comportamento verbal, que é mediado pelo processo comunicacional, onde temos um codificador, um meio com uma mensagem e o decodificador, os eventos estudados tratam-se de ruídos, pois atrapalham a comunicação, distorcem o significado e o sentido desejado e planejado pela consciência, porém para o bom analista também comunicam e comunicam processos obscuros do inconsciente não planejados que revelam significados e sentidos escondidos e recalcados que se manifestam em comportamentos e funcionalidades.
MATTANÓ
(02/12/2023)
Mattanó aponta que o recalcado se reproduz quando ele existe, já na lavagem cerebral ele não se reproduz, pois não existe, já que não faz significado e nem sentido.
MATTANÓ
(02/12/2023)
Mattanó aponta que os rituais têm sua gênese no comportamento dos animais, por exemplo, no comportamento de urinar ou defecar e se limpar ou no comportamento de cortejo sexual, e depois nos hominídeos com o comportamento de depositar com os seus mortos os seus pertences significado muito provavelmente um ritual de despedida, morte, luto e vida após a morte, e depois com os xamãs que eram os grandes praticantes de rituais mágicos e de cura, de poder e de salvação, hoje temos os programas de computadores e os eletrodomésticos que são comparáveis àqueles eventos primitivos que para muitos chamamos de satânicos, pois não se tratavam de uma relação com um Deus Bíblico e Verdadeiro motivado pela Palavra e pelo Verbo, pela Carne e pelo Sangue, pela Vida e pelo Conhecimento, pelos Sermões, Parábolas, Ensinamentos, Curas, Milagres e Conversões, pelo Amor e pela Misericórdia, pela Paixão, Morte de Cruz e Ressurreição, pela Boa Nova, pela Igreja. Por isso Jesus Cristo e o Seu Amor preferem o Amor e a Misericórdia ao sacrifício num ritual que tem suas raízes em relações xamãnicas, ancestrais e animais, inclusive demoníacas. Deus Pai já falou para Abraão que também prefere o seu amor e a sua confiança ao sacrifício do seu filho, mostrando que holocaustos e sacrifícios são comportamentos primitivos, animais, instintivos e xamãnicos, comportamentos de pessoas e grupos que estão desesperados e no caos, que não investem em educação, formação profissional e trabalho, e assim preferem ao supersticioso e mágico que cale a boca da população ignorante diante da sua pobreza e miséria e o enriquecimento, poder e favorecimento de alguns poucos que se dizem poderosos.
MATTANÓ
(02/12/2023)
MENSAGEM DA RAINHA DO AMOR PARA O SEU AMOR EM 02 DE DEZEMBRO DE 2023 EM LONDRINA/PR/BRASIL ÀS 06H07:
¨Os rituais têm sua gênese no comportamento dos animais, por exemplo, no comportamento de urinar ou defecar e se limpar ou no comportamento de cortejo sexual, e depois nos hominídeos com o comportamento de depositar com os seus mortos os seus pertences significado muito provavelmente um ritual de despedida, morte, luto e vida após a morte, e depois com os xamãs que eram os grandes praticantes de rituais mágicos e de cura, de poder e de salvação, hoje temos os programas de computadores e os eletrodomésticos que são comparáveis àqueles eventos primitivos que para muitos chamamos de satânicos, pois não se tratavam de uma relação com um Deus Bíblico e Verdadeiro motivado pela Palavra e pelo Verbo, pela Carne e pelo Sangue, pela Vida e pelo Conhecimento, pelos Sermões, Parábolas, Ensinamentos, Curas, Milagres e Conversões, pelo Amor e pela Misericórdia, pela Paixão, Morte de Cruz e Ressurreição, pela Boa Nova, pela Igreja. Por isso Jesus Cristo e o Seu Amor preferem o Amor e a Misericórdia ao sacrifício num ritual que tem suas raízes em relações xamãnicas, ancestrais e animais, inclusive demoníacas. Deus Pai já falou para Abraão que também prefere o seu amor e a sua confiança ao sacrifício do seu filho, mostrando que holocaustos e sacrifícios são comportamentos primitivos, animais, instintivos e xamãnicos, comportamentos de pessoas e grupos que estão desesperados e no caos, que não investem em educação, formação profissional e trabalho, e assim preferem ao supersticioso e mágico que cale a boca da população ignorante diante da sua pobreza e miséria e o enriquecimento, poder e favorecimento de alguns poucos que se dizem poderosos.¨
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 02 de dezembro de 2023.
MATTANÓ
(02/12/2023)
(1) Com vistas a preparar para publicação o caso clínico de uma de minhas pacientes, pus-me a considerar o nome que deveria dar-lhe em meu relato. Parecia haver uma escolha muito ampla; alguns nomes, é claro, estavam excluídos de antemão: o nome verdadeiro, em primeiro lugar, depois os nomes de membros de minha própria família, aos quais eu faria objeções, e talvez alguns outros nomes femininos de som particularmente singular. Afora esses, porém, eu não teria por que ficar em apuros para encontrar um nome. Seria de se esperar - e eu mesmo o esperava - que houvesse uma porção de nomes femininos a meu dispor. Em vez disso, ocorreu-me um só nome e nenhum outro - o nome “Dora”.
Perguntei-me como teria sido determinado. Quem mais se chamava Dora? Eu gostaria de rechaçar com incredulidade o que me ocorreu a seguir - que esse era o nome da babá de minha irmã [da casa]. Contudo, tenho tanta autodisciplina, ou tanta prática em analisar, que me aferrei à idéia ocorrida e deixei que o fio seguisse dali. Logo me ocorreu um pequeno incidente da noite anterior, que forneceu o determinismo buscado. Eu vira na mesa da sala de jantar de minha irmã uma carta endereçada à “Srta. Rosa W.”. Surpreso perguntei quem ali tinha esse nome, e fui informado de que a jovem que eu conhecia por Dora na realidade se chamava Rosa, mas tivera de abandonar seu nome ao aceitar o emprego na casa, pois também minha irmã poderia considerar que “Rosa” se referisse a ela. “Pobre gente”, comentei com pena, “nem mesmo o próprio nome eles podem conservar!” Depois disso, lembro-me agora, permaneci em silêncio por um momento e comecei a pensar em toda sorte de coisas sérias que se perderam na obscuridade, mas que agora eu poderia facilmente tornar conscientes. Quando, no dia seguinte, procurei um nome para alguém que não poderia conservar o seu, “Dora” foi o único a me ocorrer. A exclusividade [do nome] baseou-se aqui numa sólida associação de conteúdo, pois também na história de minha paciente, bem como no curso do tratamento, foi uma pessoa empregada numa casa alheia, uma governanta, quem exerceu uma influência decisiva.
Anos depois, [1] esse pequeno incidente teve uma continuação inesperada. Certo dia, quando expunha numa conferência o caso clínico há muito publicado da jovem que agora se chamava Dora, ocorreu-me que uma das duas mulheres que estavam no auditório tinha esse mesmo nome Dora, que eu teria de pronunciar com tanta freqüência nos mais diferentes contextos. Voltei-me para minha jovem colega, a quem eu também conhecia pessoalmente, com a desculpa de que de fato não me havia lembrado de que esse também era o nome dela, e acrescentei que estava disposto a substituí-lo por outro em minha conferência. Defrontei-me então com a tarefa de escolher outro nome rapidamente, e considerei que teria de evitar a todo custo escolher o nome da outra ouvinte, pois assim daria um péssimo exemplo aos meus outros colegas, já bem instruídos em psicanálise. Fiquei muito satisfeito, portanto, quando me ocorreu o nome “Erna” como substituto para Dora, e usei-o na exposição do caso. Depois da conferência, perguntei a mim mesmo de onde poderia ter surgido o nome Erna, e não pude deixar de rir quando notei que a possibilidade temida quando da escolha do nome substituto ainda assim se realizara, ao menos em parte. O sobrenome da outra dama era Lucerna, do qual Erna é um fragmento.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns aos outros.
Mattanó aponta que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento, uns aos outros, através de substitutos, que podem se apresentar em partes ou fragmentos. Este determinismo, crença no acaso e superstição valida a ideia da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 e a sua Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó feita posteriormente, certificando que existe um determinismo que une através das associações feitas pelo deslocamento inconsciente dos seus núcleos condensados para outros núcleos condensados, mesmo que em partes ou em fragmentos, pois são substitutos e validam uma crença no acaso e uma superstição inconsciente e comportamental.
MATTANÓ
(02/12/2023)
“Deixe-me acrescentar depressa uma contribuição à psicopatologia da vida cotidiana. Você verá que escrevi na carta o número 2 467 como uma estimativa arbitrária e atrevida do número de erros que são encontrados no livro dos sonhos. O que eu pretendia dizer era qualquer número muito grande, e então emergiu esse. Mas não há no psíquico nada que seja arbitrário ou indeterminado. Por isso, você há de esperar, com todo o direito, que o inconsciente tenha-se apressado a determinar o número que foi franqueado pela consciência. Ora, eu tinha justamente acabado de ler no jornal que um general E. M. fora reformado como comandante de artilharia. Você deve saber que esse homem me interessa. Quando eu servia como cadete-médico, ele um dia entrou na enfermaria - era coronel, nessa época - e disse ao oficial médico: ‘O senhor tem oito dias para me fazer sarar, porque tenho um trabalho a fazer pelo qual o Imperador está esperando.’ Resolvi então acompanhar a carreira desse homem e, veja só, agora (1899) ele a terminou, é comandante de artilharia e já está na reserva. Eu quis calcular em quanto tempo ele percorrera esse caminho. Supondo que eu o tivesse visto no hospital em 1882, seriam dezessete anos. Contei isso a minha mulher e ela disse: ‘Mas então você também já não deveria estar aposentado?’ ‘Deus me livre!’ protestei. Depois dessa conversa, sentei-me para lhe escrever. Mas a seqüência anterior de pensamentos prosseguiu, e com boa razão. O cálculo estava errado; tenho um firme ponto de apoio em minha memória para saber disso. Comemorei minha maioridade, ou seja, meu 24 ë aniversário, na prisão militar (por ter-me ausentado sem permissão). Portanto, isso foi em 1880, ou há dezenove anos. Aí tem você o número ‘24’ do 2 467! Agora, tome minha idade atual, 43, acrescente 24, e você terá o 67! Em outras palavras, em resposta à pergunta sobre eu pretender também me aposentar, concedi-me no desejo mais vinte e quatro anos de trabalho. É óbvio que eu estava aborrecido por não ter, eu mesmo, progredido muito durante o intervalo em que acompanhei a carreira do Coronel M.; mesmo assim, estava celebrando uma espécie de triunfo por ele já estar acabado, enquanto eu ainda tenho tudo diante de mim. Por isso, pode-se dizer com razão que nem mesmo o número 2 467, que proferi sem nenhuma intenção, deixou de ter seus determinantes vindos do inconsciente.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns aos outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente.
Mattanó aponta que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns aos outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, de modo que até mesmo a matemática criativa seja recurso para a análise e interpretação do inconsciente, e dos seus significados e sentidos, comportamentos e funcionalidade.
MATTANÓ
(01/12/2023)
Justamente por isso, contudo, aproveito para acrescentar aqui uma análise muito interessante de uma “ocorrência de número” que o Dr. Adler (1905), de Viena, obteve de um informante “perfeitamente sadio”. “Ontem à noite”, relata esse informante, “lancei-me à Psicopatologia da Vida Cotidiana, e teria lido o livro inteiro de uma vez, se não tivesse sido impedido por um incidente notável. Acontece que, ao ler que todo número evocado à consciência de modo aparentemente arbitrário tem um sentido definido, resolvi fazer uma experiência. Ocorreu-me o número 1 734, e então se precipitaram as seguintes idéias: 1 734 17 = 102; 102 17 = 6. Depois fracionei o número em 17 e 34. Tenho 34 anos. Considero, como creio ter-lhe dito certa vez, que 34 é o último ano da juventude, e por isso senti-me muito infeliz em meu último aniversário. Ao final de meus 17 anos, iniciou-se para mim um período muito bonito e interessante de meu desenvolvimento. Divido minha vida em fases de 17 anos. Que significam essas divisões? Ao pensar no número 102, ocorreu-me que o número 102 da Biblioteca Universal Reclam é a peça de Kotzebue, Menschenhass und Reue [Misantropia e Remorso].
“Meu estado psíquico atual é de misantropia e remorso. O número 6 da B.U. (conheço de cor uma multiplicidade de números da coleção) é Die Schuld [A Culpa], de Müllner. Sou constantemente atormentado pela idéia de que por minha culpa não cheguei a ser o que minhas aptidões teriam permitido. Além disso, ocorreu-me que o número 34 na B.U. contém um conto do mesmo Müllner, intitulado Der Kaliber [O Calibre]. Dividi a palavra em ‘Ka’ e ‘Liber’; ocorreu-me ainda que ela contém as palavras ‘Ali’ e ‘Kali’ [‘potássio’]. Isso me fez lembrar que certa vez fiz rimas com meu filho Ali (de seis anos). Pedi-lhe que procurasse uma rima para Ali. Não lhe ocorreu nenhuma, e, como queria que eu a fornecesse, respondi-lhe: ‘Ali reinigt den Mund mit hypermangansaurem Kali.’ [‘Ali limpa a boca com permanganato de potássio.’] Rimos muito e Ali estava muito lieb [meigo]. Nos últimos dias, tive de constatar com desgosto que ele ‘ka (kein) lieber Ali sei’ [‘não é o meigo Ali’ (ka lieber’ pronuncia-se como ‘Kaliber’)].
“Perguntei-me então: o que é o número 17 da B.U.? mas não consegui lembrar. Com toda certeza, porém, eu o soubera antes, donde presumi que eu queria esquecer esse número. Toda a reflexão foi em vão. Quis continuar lendo, mas fazia-o mecanicamente, sem entender uma única palavra, porque o 17 estava me atormentando. Apaguei a luz e prossegui na busca. Por fim, cheguei à conclusão de que o número 17 devia ser uma peça de Shakespeare. Mas qual? Ocorreu-me Hero and Leander - obviamente, uma tentativa idiota de minha vontade para me desviar. Finalmente levantei e consultei o catálogo da B.U. - o número 17 é Macbeth. Para minha perplexidade, tive de constatar que não sabia quase nada da peça, embora não me tenha ocupado menos dela do que de outros dramas de Shakespeare. Só me ocorreram: assassino, Lady Macbeth, bruxas, ‘o belo é torpe’, e que certa vez achara muito bonita a versão de Schiller para Macbeth. Sem dúvida, portanto, eu queria esquecer a peça. Ocorreu-me ainda que 17 e 34, divididos por 17, dão 1 e 2. Os números 1 e 2 da B.U. são o Fausto, de Goethe. Antigamente, eu achava que havia muito de Fausto em mim.”
Lamentamos que a discrição do médico não nos tenha possibilitado um discernimento do sentido dessa série de associações. Adler observa que o homem não chegou a uma síntese de suas explicações. Parece-nos que quase não valeria a pena relatá-las, não fosse por ter emergido algo na continuação que nos forneceu a chave para entender o número 1 734 e toda a série de associações.
“Hoje pela manhã sem dúvida tive uma experiência que diz muito em favor de justeza da concepção freudiana. Minha mulher, que eu acordara ao levantar da cama na noite anterior, perguntou por que eu tinha querido o catálogo da B.U. Contei-lhe a história. Ela achou que era tudo um palavrório inútil, só aceitando - o que é muito interessante - o Macbeth, contra o qual eu resistira tanto. Disse que não lhe ocorria absolutamente nada quando pensava num número. Respondi: ‘Vamos fazer um teste.’ Ela deu o número 117. Na mesma hora retruquei: ‘17 é uma referência ao que lhe contei, e além do mais, ontem eu lhe disse que, quando a mulher tem 82 anos, e o marido, 35, há uma terrível desproporção.’ Nos últimos dias, tenho implicado com minha mulher, dizendo que ela é uma velhinha de 82 anos. 82 + 35 = 117.”
O marido, que não soube encontrar os determinantes de seu próprio número, descobriu a solução de imediato quando sua mulher lhe deu um número supostamente escolhido por livre-arbítrio. Na realidade, a mulher havia compreendido muito bem o complexo do qual provinha o número do marido, tendo escolhido seu próprio número a partir do mesmo complexo, que era certamente comum a ambos, pois dizia respeito à relação entre suas respectivas idades. Para nós, portanto, é fácil traduzir o número que ocorreu ao marido. Ele expressa, como sugere Adler, um desejo suprimido do homem, que, desdobrado em sua íntegra, diria: “Para um homem como eu, de 34 anos, só convém uma mulher de 17.”
Para que não se faça demasiado pouco caso dessas “brincadeiras”, quero acrescentar que fui recentemente informado pelo Dr. Adler que, um ano depois da publicação dessa análise, o homem se divorciou de sua mulher.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente.
Mattanó aponta que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente que nos ajudem a solucionar problemas relacionados a matemática criativa do determinismo, crença no acaso e da superstição.
MATTANÓ
(02/12/2023)
Adler fornece explicações semelhantes sobre a origem de números obsessivos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e
sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente. Contudo também existem os números obsessivos ou os chamados números favoritos que têm relação com a história de vida do paciente, com datas importantes na maior parte das vezes, inclusive com datas de transformação psicológica e comportamental.
Mattanó aponta que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e
sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente. Contudo também existem os números obsessivos ou os chamados números favoritos que têm relação com a história de vida do paciente, com datas importantes na maior parte das vezes, inclusive com datas de transformação psicológica e comportamental, onde prevalecem os seus significados e sentidos governando o comportamento e a funcionalidade comportamental de cada indivíduo em questão.
MATTANÓ
(02/12/2023)
Com isso explicava-se o número, mas ainda tínhamos de estabelecer a relação entre a primeira parte da interpretação e a segunda. Foi muito fácil deduzi-la da precondição necessária dos últimos algarismos: “se meu pai tivesse vivido mais”. É que “42 = 6 x 7” significava o desprezo pelos médicos que não tinham sido capazes de ajudar seu pai, e sob essa forma, portanto, expressava o desejo de que seu pai continuasse vivendo. O número inteiro [426 718] correspondia, na verdade, à realização de seus dois desejos infantis a respeito de seu círculo familiar - que o irmão e a irmã malvados morressem e que nascesse um irmãozinho depois dele, ou, expresso de maneira mais sucinta, “Antes esses dois tivessem morrido em vez do meu amado pai!”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados, realocados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente que nos ajudem a solucionar problemas relacionados a matemática criativa do determinismo, crença no acaso e da superstição que podem por em jogo expectativas, esperança e sonhos, desejos de um futuro não realizado mas inconsciente.
Mattanó aponta que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados, realocados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente que nos ajudem a solucionar problemas relacionados a matemática criativa do determinismo, crença no acaso e da superstição que podem por em jogo expectativas, esperança e sonhos, desejos de um futuro não realizado mas inconsciente, que pode ser descoberto através da análise e interpretação dos seus mecanismos e processos.
MATTANÓ
(02/12/2023)
“Meu filho estava conversando com minha mulher sobre o chamado ‘acaso’ e lhe explicava que ela não conseguiria nomear nenhuma canção ou número que lhe ocorresse realmente ‘por acaso’. Deu-se então o seguinte diálogo: Filho: ‘Diga-me um número qualquer’. - Mãe: ‘79.’ - Filho: ‘O que lhe ocorre a respeito disso?’ - Mãe: ‘Estou pensando no lindo chapéu que vi ontem.’ - Filho: ‘Quanto custava?’ - Mãe: ‘158 marcos.’ - Filho: ‘Aí está: 158/2 = 79. O chapéu lhe pareceu caro demais e você sem dúvida pensou. ‘Se ele custasse a metade, eu o compraria’.”
“Contra essas afirmações de meu filho levantei, antes de mais nada, a objeção de que as mulheres em geral não são muito boas em cálculos, e que a mãe dele certamente não teria percebido com clareza que 79 era a metade de 158. Sua teoria, portanto, estava baseada no fato bastante improvável de que o subconsciente saberia fazer contas melhor do que a consciência normal. ‘De modo algum’ foi a resposta que recebi; ‘suponho que mamãe não tenha feito a conta 158/2 = 79, ela pode muito bem ter visto essa equação em algum momento; pode até ter-se ocupado do chapéu num sonho, e então percebido com clareza quanto ele custaria se fosse a metade do preço’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o inconsciente pode ser mais inteligente que o consciente, prova disto são os cálculos da matemática criativa que ele descreve em seus exemplos.
Mattanó aponta que o inconsciente pode ser mais inteligente que o consciente, prova disto são os cálculos da matemática criativa que ele descreve em seus exemplos, inclusive através dos seus significados e sentidos que podem permanecer inconscientes até que sejam desvendados pela técnica psicanalítica.
MATTANÓ
(02/12/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e
sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados, realocados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente que nos ajudem a solucionar problemas relacionados a matemática criativa do determinismo, ou mesmo em sensações de calor compartilhadas de crenças em números, crença no acaso e da superstição que podem por em jogo expectativas, esperança e sonhos, desejos de um futuro não realizado mas inconsciente, até mesmo masturbatório.
Mattanó aponta que o determinismo, a crença no acaso e a superstição tem seus significados e sentidos na escolha de seus objetos que se relacionam por associação e deslocamento uns para com os outros, podendo ser reelaborados, reeditados, divididos, fragmentados, reagrupados, realocados e resignificados para que se descortinem das trevas dos mecanismos do inconsciente, motivos do inconsciente que podem ser descobertos através de relações sociais como as conjugais que podem evocar comportamentos e descobertas do inconsciente que nos ajudem a solucionar problemas relacionados a matemática criativa do determinismo, ou mesmo em sensações de calor compartilhadas de crenças em números, crença no acaso e da superstição que podem por em jogo expectativas, esperança e sonhos, desejos de um futuro não realizado mas inconsciente, até mesmo masturbatório através de uma matemática criativa que gera significados e sentidos para o paciente ou indivíduo, inclusive comportamentos e uma funcionalidade comportamental.
MATTANÓ
(02/12/2023)
Aos que quiserem obter uma boa impressão [1] da maneira como o material dos números é elaborado no pensamento inconsciente, indico os artigos de Jung (1911) e Jones (1912).
Quando conduzo essas análises em mim mesmo, duas coisas me são particularmente notáveis: em primeiro lugar, a certeza francamente sonambúlica com que me lanço em minha meta desconhecida, mergulhando numa seqüência de pensamentos aritméticos que chega de repente ao número desejado, e a rapidez com que se completa todo o trabalho posterior [Nacharbeit]; em segundo lugar, o fato de os números se colocarem tão prontamente à disposição de meu pensamento inconsciente, embora eu seja ruim em cálculos e tenha enorme dificuldade em gravar conscientemente datas, números de residências e coisas similares. Além disso, nessas operações inconscientes de pensamento com números descubro em mim uma tendência à superstição cuja origem me permaneceu desconhecida por muito tempo. [Cf. em [1].]
Não nos surpreenderá [1] verificar que não só os números, mas também as associações verbais de outro tipo, costumam revelar-se, ante a investigação analítica, plenamente determinadas.
(8)Um bom exemplo de derivação de uma palavra obsessiva - ou seja, persecutória - encontra-se em Jung (1906). “Uma dama contou-me que já há alguns dias vinha-lhe constantemente aos lábios a palavra ‘Taganrog’, sem que ela tivesse nenhuma idéia de sua origem. Perguntei-lhe sobre os acontecimentos carregados de afeto e os desejos recalcados de seu passado recente. Após alguma hesitação, ela me contou que gostaria muito de ter um robe [Morgenrock], mas seu marido não tinha nisso o interesse que ela desejava. ‘Morgenrock’, ‘Tag-an-rock’ [literalmente, ‘roupão de dia’] - vê-se a semelhança parcial de som e de sentido. A determinação da forma russa proveio de que, nessa mesma época, a dama travara conhecimento com uma personalidade de Taganrog.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que também as associações verbais costumam revelar-se plenamente determinadas.
Mattanó aponta que também as associações verbais costumam revelar-se plenamente determinadas, contudo sempre em função da sua língua materna ou usual, ou seja, não existem falsas associações no inconsciente, entre ideias e línguas nunca aprendidas, assimiladas e acomodadas cognitivamente.
MATTANÓ
(02/12/2023)
SOBRE A APOMETRIA E MATTANÓ (2023):
Mattanó questiona a Apometria pois ela utiliza como recurso as vidas passadas e o Hospital com almas de luz ou capetinhas, mas o terapeuta continua respondendo com seu organismo de forma vital, com seu Sistema Nervoso Central e seus neurônios e sinapses, que estão trabalhando nestes dois casos, pois armazenam as informações recebidas da intervenção espiritual mediada pelos médiuns em sessão mediúnica, valendo explicar que não deveriam ser os neurônios os mediadores da mediunidade mas o espírito, e os neurônios podem estar ativos já durante o recurso de investigação das vidas passadas e/ou do Hospital com almas de luz ou capetinhas, sendo assim como explicar a Apometria se existe um componente biológico na sua determinação?! Que são os neurônios! Que por evidência formam caminhos cognitivos logo depois da intervenção! Estes caminhos cognitivos participam biologicamente da técnica da Apometria para despertá-la no corpo espiritual, eles permanecem ativos durante a intervenção pois armazenam os dados da intervenção, dificilmente o espírito se comunica com o corpo sem a ajuda dos neurônios, até mesmo nas experiências quase morte ou e.q.m.!
MATTANÓ
(02/12/2023)
(9)Devo ao Dr. E. Hitschmann a solução de outro caso em que, num certo local, um verso se impôs a alguém repetidamente como uma livre associação, sem que se evidenciassem sua origem ou suas relações.
“Relato de E., Doutor em Direito: Seis anos atrás viajei de Biarritz para San Sebastian. A estrada de ferro cruza o rio Bidassoa, que nesse ponto marca a fronteira entre a França e a Espanha. Da ponte vê-se um belo panorama - de um lado, um amplo vale e os Pireneus e, de outro, o mar distante. Era um lindo e radiante dia de verão; tudo estava banhado de sol e de luz, eu estava em viagem de férias e me sentia feliz por estar chegando à Espanha… e então me ocorreram os versos:
Aber frei ist schon die Seele,Schwebet in dem Meer von Licht.
“Lembro-me que, na época, pus-me a pensar de onde viriam esses versos e não consegui me recordar. A julgar pelo ritmo, as palavras deviam provir de um poema, só que este fugira inteiramente de minha memória. Creio que depois, quando os versos me voltaram muitas vezes à mente, perguntei a várias pessoas sobre ele, sem que conseguisse descobrir coisa alguma.
“No ano passado, regressando de uma viagem à Espanha, passei pelo mesmo trecho da ferrovia. Era uma noite escura como breu e estava chovendo. Olhei pela janela para ver se já havíamos chegado à estação da fronteira e notei que estávamos na ponte sobre o Bidassoa. Logo me voltaram à memória os versos citados acima, e mais uma vez não consegui recordar sua origem.
“Vários meses depois, já em casa, caiu-me nas mãos um livro de poemas de Uhland. Abri-o e meus olhos depararam com estes versos: ‘Aber frei ist schon die Seele, schwebet in dem Meer von Licht’, que encerram um poema chamado ‘Der Waller’. Li o poema e tive uma lembrança muito vaga de havê-lo conhecido há muitos anos atrás. A ação se passa na Espanha, e esse me pareceu ser o único elo entre os versos citados e o lugar da estrada de ferro descrito por mim. Fiquei apenas parcialmente satisfeito com minha descoberta e continuei a virar mecanicamente as páginas do livro. Os versos ‘Aber frei ist schon…’ etc. ficam no fim de uma página. Ao virá-la, encontrei do outro lado um poema com o título ‘A Ponte sobre o Bidassoa’.
“Acrescento ainda que o conteúdo desse poema pareceu-me quase mais estranho que o do anterior, e que seus primeiros versos dizem:
‘Auf der Bidassoabrücke steht ein Heiliger altersgrau,Segnet rechts die span’schen Berge,
segnet links denfränk’schen Gau’.”
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo, a crença no acaso e a superstição têm suas explicações inconscientes como vemos, por exemplo, em trechos de versos que lembramos durante viagens rememorados em determinados ambientes segundo determinadas contingências que podem transformar o inexplicável em determinismo, crença no acaso e superstição em padrão do inconsciente que por sua vez, por meio da análise e da interpretação dá significado e sentido para o inexplicável tornando-o explicável e regido por leis do inconsciente.
Mattanó aponta que o determinismo, a crença no acaso e a superstição têm suas explicações inconscientes como vemos, por exemplo, em trechos de versos que lembramos durante viagens rememorados em determinados ambientes segundo determinadas contingências que podem transformar o inexplicável em determinismo, crença no acaso e superstição em padrão do inconsciente que por sua vez, por meio da análise e da interpretação dá significado e sentido para o inexplicável tornando-o explicável e regido por leis do inconsciente. Leis estas, niilismo, condensação, deslocamento, comportamento, relações sociais, Gestalt e insights. Leis estas que asseguram a seleção natural, a competição ambiental e a evolução das espécies, para que haja adaptação morfológica, fisiológica e comportamental do indivíduo ao seu meio ambiente e a maximização deste meio ambiente.
MATTANÓ
(03/12/2023)
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que o determinismo psíquico age nas decisões importantes e nas decisões
menos importantes e assim também, no livre-arbítrio. Para Freud não existem lacunas no inconsciente.
Mattanó aponta que o determinismo psíquico age nas decisões importantes e nas decisões
menos importantes e assim também, no livre-arbítrio. Para Mattanó existem lacunas no inconsciente provocadas ou deixadas pelo niilismo, que é justamente a ausência de significado e de sentido nas representações psíquicas que nos acompanham desde o nascimento ou vida intra-uterina, cedendo espaço para as marcas inconscientes que formam os caminhos cognitivos e assim o nosso mapa cognitivo que determina o que prevalece e o que não prevalece através dos arranjos inconscientes que formamos para organizar e reorganizar o conteúdo verbal e comportamental, psíquico, dessas representações, fazendo uma entropia e uma neguentropia que depende do recalcado para que fundamente e tenha a sua própria história, ou história de vida.
MATTANÓ
(03/12/2023)
(C)Embora a motivação dos atos falhos descritos nos capítulos anteriores seja algo que, pela própria natureza da situação, está fora do conhecimento do pensamento consciente, seria ainda assim desejável descobrir uma prova psicológica da existência dessa motivação; e de fato, por motivos decorrentes de um conhecimento mais aprofundado do inconsciente, é provável que essas provas possam ser descobertas em algum lugar. Existem realmente duas esferas em que é possível demonstrar fenômenos que parecem corresponder a um conhecimento inconsciente, e portanto deslocado, dessa motivação.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que existem duas provas que demonstram a motivação dos atos falhos, a primeira é, um conhecimento inconsciente e a segunda, é o deslocado.
Mattanó aponta que existem duas provas que demonstram a motivação dos atos falhos, a primeira é, um conhecimento inconsciente e a segunda, é o deslocado. Tanto o conhecimento quanto o deslocado possuem significados e sentidos que também motivam os atos falhos.
MATTANÓ
(03/12/2023)
(a) Um traço marcante e universalmente observado do comportamento dos paranóicos é que eles conferem extrema importância aos pequenos detalhes do comportamento de outras pessoas, que comumente negligenciamos, interpretam-nos e fazem deles a base para extensas conclusões. Por exemplo, o último paranóico que examinei concluiu que todos os que o cercavam estavam de comum acordo, pois quando seu trem ia saindo da estação as pessoas haviam feito um certo movimento com uma das mãos. Outro reparava no modo como as pessoas andavam na rua, como manejavam, as bengalas etc.
A categoria do acidental, do que não requer motivação, na qual as pessoas normais incluem parte de suas próprias operações psíquicas e de seus atos falhos, é portanto rejeitada pelo paranóico no tocante às manifestações psíquicas de outras pessoas. Tudo o que ele observa no outro é repleto de significação, tudo é interpretável. O que o faz chegar a isso? Aqui, como em tantos casos semelhantes, é provável que ele projete na vida anímica do outro o que está inconscientemente presente na sua. Na paranóia, impõem-se à consciência muitas coisas cuja presença no inconsciente das pessoas normais e neuróticas só é demonstrável através da psicanálise. Em certo sentido, portanto, o paranóico tem razão nisso, pois reconhece algo que escapa à pessoa normal, vê com mais clareza do que alguém de capacidade intelectual normal, mas o deslocamento para outras pessoas do estado de coisas que ele reconhece invalida seu conhecimento. Espero que não se pretenda de mim que eu justifique as várias interpretações paranóicas. Mas a parcela de justificação que concedemos à paranóia por essa maneira de encarar os atos casuais nos facilitará uma compreensão psicológica do sentimento de convicção que, no paranóico, está ligado a todas essas interpretações. É que há realmente algo de verdadeiro nelas, também aqueles dentre nossos erros de julgamento que não podem ser considerados patológicos adquirem o sentimento de convicção que lhes é próprio exatamente da mesma maneira. Esse sentimento é justificado quanto a uma parte da seqüência errônea de pensamentos, ou quanto a sua fonte de origem, e então é estendido por nós ao restante do contexto.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os paranoicos tem o comportamento de interpretar e explicar tudo o que lhe chegam ao comportamento, eles conferem extrema importância aos pequenos detalhes do comportamento de outras pessoas, que comumente negligenciamos, interpretam-nos e fazem deles a base para extensas conclusões. Os atos falhos têm grande importância para os paranoicos enquanto que para os indivíduos normais eles passam desapercebidos e sem qualquer importância.
Mattanó aponta que os paranoicos tem o comportamento de interpretar e explicar tudo o que lhe chegam ao comportamento, eles conferem extrema importância aos pequenos detalhes do comportamento de outras pessoas, que comumente negligenciamos, interpretam-nos e fazem deles a base para extensas conclusões. Os atos falhos têm grande importância para os paranoicos enquanto que para os indivíduos normais eles passam desapercebidos e sem qualquer importância. Os paranoicos se importam com os significados e os sentidos das coisas e dos eventos, enquanto que os indivíduos normais e saudáveis não dão a menor importância para essas relações, ou seja, não demonstram interesse, nem mesmo sobre as cortinas da cultura, da educação, da saúde e das ciências.
MATTANÓ
(03/12/2023)
Ao voltar das férias, meus pensamentos se voltaram de imediato para os pacientes que iriam requerer minha atenção no novo ano de trabalho que estava começando. Minha primeira visita foi a uma senhora muito idosa a quem eu prestava há muitos anos os mesmos serviços profissionais duas vezes por dia (em [1] [e [2]]). Graças a essa uniformidade, foram muito freqüentes as ocasiões em que alguns pensamentos inconscientes conseguiram expressar-se quando eu estava a caminho da casa da enferma ou enquanto a atendia. Ela tem mais 90 anos e, portanto, é natural que se pergunte, no começo de cada ano de tratamento, quanto tempo ainda lhe restará de vida. No dia a que me refiro, eu estava com pressa e tomei um coche de aluguel para me levar à casa dela. Todos os cocheiros do ponto de carruagens em frente a minha casa sabiam o endereço, pois todos me haviam levado até lá freqüentemente. Nesse dia, porém, ocorre que o cocheiro não parou diante da casa dela, mas diante de uma casa com o mesmo número numa rua próxima, paralela à outra, e que de fato tinha uma aparência muito semelhante. Notei o erro, censurei o cocheiro e ele se desculpou. Pois bem, haveria algum significado no fato de eu ter sido conduzido a uma casa onde a velha senhora não seria encontrada? Para mim, certamente que não, mas, se fosse supersticioso, eu veria nesse incidente um presságio, um sinal do destino anunciando que esse seria o último ano da anciã. Inúmeros presságios registrados pela história basearam-se num simbolismo que não era melhor do que esse. Evidentemente explico essa ocorrência como uma casualidade sem nenhum outro sentido.
O caso teria sido completamente diferente se eu tivesse percorrido o caminho a pé e, “imerso em pensamentos” ou “por distração”, tivesse chegado à casa da rua paralela em vez da casa certa. Isso eu não explicaria como um acaso, mas como um ato com uma intenção inconsciente e que requereria interpretação. É provável que eu desse a esse “errar o caminho” a interpretação de que não esperava ver a anciã por muito mais tempo.
Portanto, diferencio-me de uma pessoa supersticiosa pelo seguinte:
Não creio que um acontecimento de cuja ocorrência minha vida anímica não tenha participado possa ensinar-me algo oculto sobre a forma futura da realidade; acredito, porém, que uma manifestação inintencional de minha própria atividade anímica de fato revele alguma coisa oculta, muito embora seja algo que só pertence a minha vida anímica [não à realidade externa]; creio no acaso (real) externo, sem dúvida, mas não em casualidades (psíquicas) internas. Com o supersticioso acontece o contrário: ele nada sabe da motivação de seus atos casuais e seus atos falhos, e acredita que existem casualidades psíquicas; por outro lado, ele tende a atribuir ao acaso externo um sentido que se manifestará em acontecimentos reais, e a ver no acaso um meio de expressão de algo que se oculta dele no mundo externo. São duas as diferenças entre mim e o supersticioso: primeiro, ele projeta para fora uma motivação que eu procuro dentro; segundo, ele interpreta mediante um acontecimento o acaso cuja origem atribuo a um pensamento. Mas o oculto para ele corresponde ao que para mim é inconsciente, e é comum a nós dois a compulsão a não encarar o acaso como acaso, mas a interpretá-lo.
Presumo que esse desconhecimento consciente e esse saber inconsciente da motivação das casualidades psíquicas sejam uma das raízes psíquicas da superstição. Porque o supersticioso nada sabe da motivação de seus próprios atos casuais, e porque o fato dessa motivação pressiona pela obtenção de um lugar no campo de seu reconhecimento, ele se vê forçado a situá-la, por deslocamento, no mundo externo. Se existe tal conexão, ela dificilmente estará limitada a esse caso singular. De fato, creio que grande parte da visão mitológica do mundo, que se estende até as mais modernas religiões, nada mais é do que a psicologia projetada no mundo externo. O obscuro reconhecimento (a percepção endopsíquica por assim dizer) dos fatores psíquicos e das relações do inconsciente espelha-se - é difícil dizê-lo de outra maneira, e aqui a analogia com a paranóia tem que vir em nosso auxílio - na construção de uma realidade sobrenatural, que se destina a ser retransformada pela ciência na psicologia do inconsciente. Poder-se-ia ousar explicar dessa maneira os mitos do paraíso e do pecado original, de Deus, do bem e do mal, da imortalidade etc., e transformar a metafísica em metapsicologia. O abismo entre o deslocamento do paranóico e o do supersticioso é menos amplo do que parece à primeira vista. Quando os seres humanos começaram a pensar, viram-se constrangidos, como se sabe, a explicar o mundo externo antropomorficamente, através de uma profusão de personalidades concebidas a sua semelhança; as casualidades, supersticiosamente interpretadas, eram portanto atos e manifestações de pessoas, e eles se comportavam, por conseguinte, tal como os paranóicos, que tiram conclusões dos sinais insignificantes que lhe são fornecidos por outras pessoas, e tal como todas as pessoas normais, que com todo o direito baseiam sua estimativa do caráter de seus semelhantes nos atos casuais e não deliberados destes. É apenas em nossa cosmovisão [Weltanschauung] moderna e científica, mas de modo algum acabada, que a superstição parece tão fora de lugar; na visão de mundo da época e povos pré-científicos, ela era justificada e conseqüente.
O romano que desistia de um empreendimento importante ao ver uma revoada de pássaros agourentos tinha razão, portanto, em termos relativos; seu comportamento era compatível com suas premissas. Mas quando renunciava ao empreendimento por ter tropeçado na soleira de sua porta (“un Romain retournerait”), era também, num sentido absoluto, superior a nós, descrentes; era um melhor conhecedor de alma do que nos empenhamos em ser. É que esse tropeço deve ter-lhe revelado a existência de uma dúvida, de uma corrente contrária agindo em seu interior, cuja força, no momento da execução, poderia reduzir a força de sua intenção. De fato só se tem certeza do êxito completo quando todas as forças anímicas unem-se na luta pela meta desejada. Qual foi a resposta do Guilherme Tell, de Schiller, que hesitou tanto em atirar na maçã sobre a cabeça do filho, quando o governador lhe perguntou por que se munira de uma segunda flecha?
Mit diesem zweiten Pfeil durchschoss ich - Euch,Wenn ich mein liebes Kind getroffen hätte,Und Euer - wahrlich, hätt’ ich nicht gefehlt.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que as superstições possuem um conhecimento inconsciente e deslocado de motivação dos atos casuais e dos atos falhos, a vida anímica pode ensinar sobre o futuro através das superstições que criam relações e reações construídas em expectativas, planos e esperança num futuro reservado em esquemas de reforço negativo que armam armadilhas para o seu comportamento e daqueles com quem você se relaciona que também criam expectativas, planos e esperança num futuro, podendo criar superstições com atos casuais e atos falhos que podem terminar com a morte de uma pessoa que por superstição viveu uma morte psicológica.
Mattanó aponta que as superstições possuem um conhecimento inconsciente e deslocado de motivação dos atos casuais e dos atos falhos, a vida anímica pode ensinar sobre o futuro através das superstições que criam relações e reações construídas em expectativas, planos e esperança num futuro reservado em esquemas de reforço negativo que armam armadilhas para o seu comportamento e daqueles com quem você se relaciona que também criam expectativas, planos e esperança num futuro, podendo criar superstições com atos casuais e atos falhos que podem terminar com a morte de uma pessoa que por superstição viveu uma morte psicológica, decorrida das suas relações sociais e dos seus significados e sentidos, dos seus comportamentos e da sua funcionalidade para essa pessoa.
MATTANÓ
(03/12/2023)
Embora admitamos que estas nossas observações de maneira alguma esgotam a psicologia da superstição, somos forçados pelo menos a tocar numa questão: se devemos negar inteiramente as raízes reais da superstição, se de fato não existem pressentimentos, sonhos proféticos, experiências telepáticas, manifestações de forças sobrenaturais e coisas semelhantes. Estou longe de pretender condenar tão cabalmente esses fenômenos, dos quais tantas observações detalhadas têm sido feitas inclusive por homens de intelecto destacado, e que melhor seria transformar em objeto de outras investigações. É até de se esperar que parte dessas observações venha a ser explicada por nosso reconhecimento incipiente dos processos anímicos inconscientes, sem que haja necessidade de modificações radicais nas concepções que hoje sustentamos. Se ficasse provada a existência de ainda outros fenômenos - por exemplo, os afirmados pelos espíritas -, trataríamos apenas de modificar nossas “leis” da maneira exigida pelo novo saber, sem abalarmos nossa crença na coerência das coisas no mundo.
No quadro destas discussões, a única resposta que posso dar às questões aqui levantadas
A crença nos sonhos proféticos tem muitos adeptos porque pode invocar em seu apoio o fato de que muitas coisas realmente se realizam no futuro da maneira como o desejo as construíra no sonho. Mas pouco há de surpreendente nisso, e em geral há também entre o sonho e sua realização uma ampla divergência que a credulidade do sonhador prefere negligenciar. Um bom exemplo de sonho que com justa razão poderia ser chamado de profético foi-me fornecido certa vez, para uma análise detalhada, por uma paciente inteligente e veraz. Ela me contou que uma vez sonhara ter encontrado um antigo amigo e médico da família diante de certa loja numa certa rua, e que na manhã seguinte, ao ir ao centro da cidade, de fato o encontrara exatamente no lugar indicado no sonho. Posso observar que nenhum acontecimento subseqüente comprovou a importância dessa milagrosa coincidência que, portanto, não pôde ser justificada pelo que estava reservado no futuro.
Um exame cuidadoso constatou que não havia nenhuma prova de que essa dama se houvesse recordado do sonho na manhã seguinte a ele, ou seja, antes do passeio e do encontro. Ela não pôde fazer nenhuma objeção a uma exposição dos fatos que retirava do episódio qualquer característica milagrosa e deixava apenas um interessante problema psicológico. Uma manhã, ela ia andando pela rua em questão, encontrou o velho médico da família diante de certa loja e, ao vê-lo, sentiu-se convencida de ter sonhado na noite anterior com esse encontro naquele exato lugar. A análise pôde então mostrar, com grande probabilidade, de que modo ela chegara a esse sentimento de convicção, ao qual, segundo regras universais, não se pode negar um certo direito à credibilidade. Uma reunião previamente esperada num lugar específico equivale, de fato, a um encontro [amoroso]. O antigo médico da família despertou nela a lembrança de velhos tempos emque os encontros com uma terceira pessoa, também amigo do médico, tinham sido muito significativos para ela. Desde então ela havia mantido suas relações com esse cavalheiro e em vão esperava por ele na véspera do pretenso sonho. Se eu pudesse relatar mais detalhadamente as circunstâncias do caso, ser-me-ia fácil mostrar que a ilusão de ter tido um sonho profético, ao ver o amigo dos velhos tempos, equivalera aproximadamente ao seguinte comentário: “Ah, doutor! agora o senhor me faz lembrar dos tempos antigos em que eu nunca tinha de esperar em vão por N. quando marcávamos um encontro.”
Da conhecida “coincidência notável” de encontrar uma pessoa em quem se estava pensando justamente naquela hora tenho um exemplo observado em mim mesmo, simples e fácil de explicar, que provavelmente constitui um bom modelo para ocorrências semelhantes. Alguns dias depois de me outorgarem o título de professor, que confere considerável autoridade nos Estados de organização monarquista, ia eu passeando pelo centro da cidade quando, de repente, meus pensamentos se voltaram para uma fantasia infantil de vingança dirigida contra determinado casal. Meses antes, eles me haviam chamado para ver sua filhinha, em quem surgira um interessante sintoma obsessivo logo depois de um sonho.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica a qualidade dos motivos inconscientes que se expressam na superstição. A superstição é, em grande parte, a expectativa de infortúnios, e uma pessoa que tenha freqüentemente desejado o mal a outrem, mas tenha sido educada para o bem e por isso recalcado tais desejos no inconsciente, será especialmente propensa a esperar o castigo por sua maldade inconsciente como um infortúnio que a ameaça de fora. Devemos negar inteiramente as raízes reais da superstição, se de fato não existem pressentimentos, sonhos proféticos, experiências telepáticas, manifestações de forças sobrenaturais e coisas semelhantes? Parte dessas observações venha a ser explicada por nosso reconhecimento incipiente dos processos anímicos inconscientes, sem que haja necessidade de modificações radicais nas concepções que hoje sustentamos. A crença nos sonhos proféticos tem muitos adeptos porque pode invocar em seu apoio o fato de que muitas coisas realmente se realizam no futuro da maneira como o desejo as construíra no sonho. Sintomas obsessivos podem surgir logo depois deste tipo de sonho onde ocorrem ¨coincidências notáveis¨ no futuro como encontrar uma pessoa em quem se estava pensando justamente naquela hora.
Mattanó aponta a qualidade dos motivos inconscientes que se expressam na superstição. A superstição é, em grande parte, a expectativa de infortúnios, e uma pessoa que tenha freqüentemente desejado o mal a outrem, mas tenha sido educada para o bem e por isso recalcado tais desejos no inconsciente, será especialmente propensa a esperar o castigo por sua maldade inconsciente como um infortúnio que a ameaça de fora. A superstição é produto do reforço negativo onde o indivíduo apresenta um comportamento para evitar um outro não desejado. Devemos negar inteiramente as raízes reais da superstição, se de fato não existem pressentimentos, sonhos proféticos, experiências telepáticas, manifestações de forças sobrenaturais e coisas semelhantes? Mas se existem como abordá-las? Parte dessas observações venha a ser explicada por nosso reconhecimento incipiente dos processos anímicos inconscientes, sem que haja necessidade de modificações radicais nas concepções que hoje sustentamos. Trata-se apenas de incluir a parapsicologia onde os eventos e fenômenos paranormais da mente são produtos da mente e dos neurônios, das sinapses, do próprio indivíduo, do seu SNC – Sistema Nervoso Central que pode se manifestar em interação com seres alienígenas que são paranormais, ou estar contaminado por estes seres alienígenas, por exemplo, por radiação gama, ou até mesmo, possuir a paranormalidade naturalmente, através da evolução das espécies ou, sem nos esquecermos, por meio da ciência alienígena que possa criar o indivíduo Telepath. Assim a crença nos sonhos proféticos tem muitos adeptos porque pode invocar em seu apoio o fato de que muitas coisas realmente se realizam no futuro da maneira como o desejo as construíra no sonho. Sintomas obsessivos podem surgir logo depois deste tipo de sonho onde ocorrem ¨coincidências notáveis¨ no futuro como encontrar uma pessoa em quem se estava pensando justamente naquela hora. E também podem surgir sintomas de despersonalização, violência, lavagem cerebral, extorsão, vingança, estupro virtual, tortura, loucura, guerra, assassinato, desequilíbrio, vertigem, amnésia, perda da noção do espaço e do tempo, perda da noção da realidade e da moral, e desordem logo depois de ocorrerem essas manifestações de pressentimentos, sonhos proféticos, experiências telepáticas, manifestações de forças sobrenaturais e coisas semelhantes.
MATTANÓ
(04/12/2023)
Interessei-me muito pelo caso, cuja gênese eu acreditava discernir; entretanto, minha oferta de tratamento foi recusada pelos pais, e eles me deram a entender que estavam pensando em consultar uma autoridade estrangeira que realizava curas pelo hipnotismo. Eu fantasiava que, após o fracasso total dessa tentativa, os pais me rogavam que instituísse meu tratamento, dizendo que agora tinham plena confiança em mim, etc. Eu, no entanto, respondia: “Ah, sim, agora vocês têm confiança em mim, agora que também me tornei professor. O título nada fez por alterar minhas aptidões; se vocês não puderam usar meus serviços enquanto eu era docente, também podem prescindir como professor.” - Nesse ponto, minha fantasia foi interrompida por um sonoro “Bom dia, senhor professor!” e quando ergui os olhos, vi que passava por mim exatamente o mesmo casal de quem eu acabara de me vingar mediante a recusa de sua proposta. Uma reflexão imediata destruiu a impressão de algo milagroso. Eu estivera andando em direção ao casal por uma rua larga, reta e quase deserta; a cerca de vinte passos deles, erguera o olhar por um momento, vislumbrara de relance suas figuras imponentes e os reconhecera, mas afastara essa percepção - seguindo o modelo de uma alucinação negativa - pelas razões emocionais que então se efetivaram na fantasia surgida de modo aparentemente espontâneo. [1]
Eis outra “resolução de um aparente pressentimento”, desta vez de Otto Rank (1912):
“Faz algum tempo, eu mesmo vivenciei uma curiosa variação da ‘coincidência notável’ de encontrar uma pessoa em quem se estava pensando naquele exato momento. Pouco antes do Natal, eu me dirigia ao Banco Austro-Húngaro para trocar papel-moeda por dez coroas novas de prata que eu pretendia oferecer como presentes. Imerso em fantasias ambiciosas ligadas ao contraste entre meu pequeno pecúlio e as pilhas e dinheiro guardadas no edifício do banco, entrei na estreita ruela onde ficava o banco. Vi um automóvel estacionado diante da porta e muita gente entrando e saindo. Pensei comigo mesmo: os empregados hão de ter tempo mesmo para minhas escassas coroas; em todo caso, serei rápido; vou entregar a nota que quero trocar e dizer ‘Dê-me ouro [Gold], por favor’. Notei meu erro na mesma hora - eu deveria pedir prata, é claro - e despertei de minhas fantasias. Estava já a poucos passos da entrada e vi, caminhando em minha direção, um jovem que pensei reconhecer, mas por causa de minha miopia ainda não conseguia identificá-lo com clareza. Quando ele chegou mais perto, reconheci-o como um colega de escola de meu irmão, de nome Gold, de cujo irmão, que era um escritor famoso, eu esperara considerável ajuda no começo de minha carreira literária. Essa ajuda, porém, não se efetivara, e nem tampouco o esperado sucesso material que fora o tema de minha fantasia a caminho do banco. Portanto, mergulhado em minhas fantasias, devo ter-me apercebido inconscientemente da aproximação do Sr. Gold, o que foi representado em minha consciência (que estava sonhando com o sucesso material) sob forma de eu resolver pedir ouro ao caixa, em vez da prata, de menor valor. Por outro lado, entretanto, o fato paradoxal de meu inconsciente ser capaz de perceber um objeto que meus olhos só conseguem reconhecer depois parece explicar-se, em parte pelo que Bleuler (1910) chama de ‘prontidão do complexo [Complexbereitschaft]’. Este, como vimos, estava orientado para as questões materiais e, desde o começo, contrariando melhores informações de que eu dispunha, guiara meus passos para o edifício onde só se trocam ouro e papel-moeda.”
Na [1] categoria do milagroso e do “insólito” devemos também incluir a peculiar sensação que se tem, em certos momentos e situações, de já ter vivenciado exatamente aquilo um dia, de já ter estado antes naquele mesmo lugar, sem que se consiga, apesar de todos os esforços, recordar claramente a ocasião anterior que assim se manifesta. Sei que estou apenas seguindo o uso lingüístico descompromissado ao chamar de “sensação” aquilo que brota na pessoa nesses momentos; trata-se sem dúvida de um juízo e, mais exatamente, de um juízo perceptivo, mas esses casos têm um caráter inteiramente peculiar, e não se deve desconsiderar que aquilo que se procura nunca é lembrado. Não sei se esse fenômeno do “déjà vu” já foi seriamente oferecido como prova de uma existência psíquica anterior do indivíduo, mas os psicólogos decerto têm voltado seu interesse para ele e têm-se empenhado em resolver o problema pelos mais diversos caminhos especulativos. Nenhum das tentativas de explicação por eles apresentadas parece-me correta, pois nenhuma leva em conta outra coisa que não as manifestações concomitantes e as condições favorecedoras do fenômeno. Os processos psíquicos que, de acordo com minhas observações, são os únicos responsáveis pela explicação do “déjà vu” - a saber, as fantasias inconscientes - ainda são geralmente negligenciados pelos psicólogos, mesmo hoje em dia.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica o pressentimento como uma curiosa variação da ‘coincidência notável’ de encontrar uma pessoa em quem se estava pensando naquele exato momento, e o milagroso e o insólito como uma peculiar sensação que se tem, em certos momentos e situações, de já ter vivenciado exatamente aquilo um dia, de já ter estado antes naquele mesmo lugar, sem que se consiga, apesar de todos os esforços, recordar claramente a ocasião anterior que assim se manifesta, ou um “déjà vu”.
Mattanó aponta o pressentimento como uma curiosa variação da ‘coincidência notável’ de encontrar uma pessoa em quem se estava pensando naquele exato momento, e que este comportamento também produz significados e sentidos, que constroem sua argumentação e linguagem, sua funcionalidade e seu comportamento, e o milagroso e o insólito como uma peculiar sensação que se tem, em certos momentos e situações, de já ter vivenciado exatamente aquilo um dia, de já ter estado antes naquele mesmo lugar, sem que se consiga, apesar de todos os esforços, recordar claramente a ocasião anterior que assim se manifesta, ou um “déjà vu”, que também produz significados e sentidos para as relações do indivíduo, inclusive seu comportamento e funcionalidade, abrangendo sua argumentação e linguagem.
MATTANÓ
(04/12/2023)
No meu entender, é errôneo chamar de ilusão o sentimento de já ser ter vivenciado alguma coisa antes. É que nesses momentos realmente se toca em algo que já se vivenciou antes, só que isso não pode ser lembrado conscientemente porque nunca foi consciente. Dito em termos sucintos, a sensação do “déjà vu” corresponde à recordação de uma fantasia inconsciente. Existem fantasias (ou devaneios) inconscientes, assim como existem criações conscientes do mesmo tipo, que todos conhecem por experiência própria.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que a sensação do “déjà vu” corresponde à recordação de uma fantasia inconsciente. Existem fantasias (ou devaneios) inconscientes, assim como existem criações conscientes do mesmo tipo, que todos conhecem por experiência própria. E o que nunca foi consciente nunca poderá ser lembrado conscientemente, pois permanecem no inconsciente, enquanto que as informações conscientes permanecem no consciente.
Mattanó aponta que a sensação do “déjà vu” corresponde à recordação de uma fantasia inconsciente. Existem fantasias (ou devaneios) inconscientes, assim como existem criações conscientes do mesmo tipo, que todos conhecem por experiência própria. E o que nunca foi consciente nunca poderá ser lembrado conscientemente, pois permanecem no inconsciente, enquanto que as informações conscientes permanecem no consciente. As informações conscientes possuem significados e sentidos conscientes, uma funcionalidade consciente, e as informações inconscientes possuem significados e sentidos inconscientes, uma funcionalidade inconsciente.
MATTANÓ
(04/12/2023)
Sei que o assunto mereceria o mais exaustivo tratamento, mas aqui apresentarei apenas a análise de um único caso de “déjá vu” em que a sensação se caracterizou por uma intensidade e persistência especiais. Uma dama que conta agora trinta e sete anos afirmou ter a mais nítida lembrança de, aos doze anos e meio, ter visitado pela primeira vez algumas colegas de escola no campo e, ao entrar no jardim, ter experimentado a sensação imediata de já haver estado ali antes. Essa sensação se repetiu quando ela entrou nos aposentos da casa, a tal ponto que acreditou saber de antemão qual seria o cômodo seguinte, que vista se teria dele etc. Mas a possibilidade de que esse sentimento de familiaridade devesse sua origem a uma visita anterior à casa e ao jardim, talvez na primeira infância, foi absolutamente excluída e refutada pelas indagações que ela fez a seus pais. A dama que fez esse relato não estava em busca de nenhuma explicação psicológica, mas via a ocorrência desse sentimento como uma indicação profética da importância que essas mesmas amigas adquiririam mais tarde para sua vida emocional. Entretanto, o exame das circunstâncias em que o fenômeno ocorreu nela mostra-nos o caminho para uma outra concepção. Na época em que fez essa visita, ela sabia que as meninas tinham um único irmão, que estava gravemente enfermo. Durante a visita, de fato chegou a vê-lo, achou-o com uma aparência muito ruim e disse a si mesma que ele logo morreria. Ora, o próprio irmão dela estivera perigosamente enfermo, com difteria, alguns meses antes; durante sua doença, ela fora afastada da casa dos pais por várias semanas, indo morar com um parente. Ela acreditava que o irmão a havia acompanhado nessa visita ao campo; achava inclusive que essa fora a primeira viagem mais longa dele depois da doença; mas sua memória era estranhamente imprecisa nesses pontos, ao passo que de todos os outros detalhes, em especial do vestido que estava usando naquele dia, ela guardava uma imagem ultraclara. [1] [Cf. nota de rodapé, em [1]]. Para o conhecedor, não haverá dificuldade em concluir desses indícios que, naquela época, a expectativa de que o irmão morresse desempenhara um papel importante nos pensamentos da menina e nunca se tornara consciente, ou então, após o desfecho favorável da doença, sucumbira a um enérgico recalcamento. Se as coisas tivessem terminado de outra maneira, ela teria precisado usar um vestido diferente, ou seja, um traje de luto. Ela encontrou uma situação análoga na casa das amigas, cujo único irmão corria perigo de morte iminente, o que na verdade sucedeu pouco depois. Ela deveria ter-se lembrado conscientemente de que ela própria atravessara essa situação poucos meses antes: em vez de se lembrar - o que foi impedido pelo recalque -, transferiu sua sensação de recordar algo para o ambiente que a cercava, o jardim e a casa, e caiu presa da “fausse reconnaissance” de já ter visto tudo aquilo antes, tal como se mostrava. Pelo fato de ter ocorrido o recalmento podemos concluir que sua expectativa anterior da morte do irmão não estivera muito afastada do caráter de uma fantasia desejante. Nesse caso, ela teria ficado como filha única. Em sua neurose posterior, ela sofria com a mais extrema intensidade a angústia de perder os pais, por trás da qual, como de costume, a análise pôde revelar um desejo inconsciente com o mesmo conteúdo.
De maneira semelhante, pude derivar da constelação emocional do momento minhas próprias
experiências fugazes de “déjà vu”. “Esta seria de novo uma ocasião propícia para despertar a fantasia (inconsciente e desconhecida) que se formou em mim nesta ou naquela época como um desejo de melhorar a situação.” - Essa explicação do “déjá vu”, [1] até o momento só foi levada em consideração por um único observador. O Dr. Ferenczi, a quem a terceira edição [1910] deste livro deve tantas contribuições valiosas, escreve-me o seguinte a respeito do assunto: “Tanto em mim mesmo como em outras pessoas, convenci-me de que o inexplicável sentimento de familiaridade deve ser rastreado a sua origem em fantasias inconscientes, dentre as quais uma é inconscientemente lembrada numa situação atual. Num de meus pacientes aconteceu algo aparentemente diferente, mas, na realidade, inteiramente análogo. Esse sentimento retornava nele com muita freqüência, mas mostrava regularmente ter-se originado de um fragmento esquecido (recalcado) de um sonho da noite anterior. Portanto, parece que o ‘déjà vu‘ não só pode derivar-se dos sonhos diurnos, como também dos sonhos noturnos.”
Eu soube depois que Grasset (1904) deu a esse fenômeno uma explicação que se aproxima muito da minha.
Em 1913, [1] descrevi num pequeno ensaio outro fenômeno muito semelhante ao “déjà vu” [1914a]. Trata-se do “déjà racontè”, a ilusão de já ter contado algo particularmente interessante quando ele aflora durante o tratamento psicanalítico. Nessas ocasiões, o paciente afirma, com todas as mostras de certeza subjetiva, já ter contado há muito tempo uma determinada lembrança. Mas o médico tem certeza do contrário e, via de regra, consegue convencer o paciente de seu erro. A explicação desse interessante ato falho é, provavelmente, que o paciente teve o impulso e o propósito de fazer essa comunicação, mas deixou de fazê-lo, e agora toma a lembrança do primeiro como substituto do segundo, ou seja, a execução de seu propósito.
Um estado de coisas parecido, e provavelmente também o mesmo mecanismo podem ser vistos no que Ferenczi (1915) chamou de “atos falhos supostos”. Acreditamos haver algo - um objeto - que esquecemos, extraviamos ou perdemos, mas podemos convencer-nos de não ter feito nada disso e de que tudo está em ordem. Por exemplo, uma paciente volta ao consultório do médico com a motivação de buscar o guarda-chuva que deixara ali, mas o médico observa que esse guarda-chuva está… na mão dela. Portanto, houve um impulso para esse ato falho, impulso este que bastou para substituir sua execução. Salvo por essa diferença, o ato falho suposto equivale ao ato falho real. Mas é, por assim dizer, mais barato.
E, no caso desta última, quais são as condições em que é lícito invocá-la para explicar
fenômenos que também poderiam ter-se produzido de outra maneira? Para responder a essa questão, minhas experiências deixam-me em apuros. Posso apenas advertir contra a suposição de que seja raro encontrar uma relação do tipo aqui assinalado, pois todas as vezes que pus isso à prova, em mim mesmo ou em meus pacientes, a relação se deixou demonstrar tal como nos exemplos relatados, ou pelo menos houve boas razões para se supor que ela existia. Não surpreende que nem sempre se chegue a descobrir o sentido oculto de um ato sintomático, pois a magnitude das resistências internas que se opõem à solução entra em conta como um fator decisivo. Tampouco se pode interpretar cada um dos próprios sonhos ou dos sonhos dos pacientes; para comprovar a validade geral da teoria, basta que se consiga penetrar em parte da extensão da trama oculta. Um sonho que se mostrar refratário à tentativa de resolvê-lo no dia seguinte muitas vezes permite que seu segredo seja arrancado uma semana ou um mês depois, quando uma mudança real ocorrida no entretempo já tiver reduzido as valências psíquicas em contenda. O mesmo se aplica à solução dos atos falhos e dos atos sintomáticos. O exemplo de lapso de leitura da página 116 (“Num barril pela Europa”) deu-me a oportunidade de mostrar como um sintoma a princípio insolúvel torna-se acessível à análise depois que se relaxa o interesse real pelos pensamentos recalcados. Enquanto persistiu a possibilidade de meu irmão obter o cobiçado título antes de mim, esse lapso de leitura resistiu a todos os repetidos esforços de análise; depois que essa precedência se tornou improvável, o caminho para a solução esclareceu-se repentinamente. Portanto, seria incorreto afirmar que todos os casos que resistem à análise tenham-se formado por um mecanismo diferente do mecanismo psíquico aqui revelado; tal suposição exigiria mais do que algumas provas negativas. Além disso, a presteza com que se acredita numa explicação diferente dos atos falhos e dos atos sintomáticos, provavelmente encontrada em todas as pessoas sadias, é inteiramente desprovida de valor comprobatório; ela é, obviamente, uma manifestação das mesmas forças anímicas que produziram o segredo e que por isso também lutam por preservá-lo e resistem a sua elucidação.
Por outro lado, não devemos ignorar o fato de que os pensamentos e moções recalcados certamente não criam por si mesmos sua expressão nos atos sintomáticos e nos atos falhos. A possibilidade técnica dessa derrapagem das inervações tem que estar dada independentemente deles, sendo então prontamente explorada pela intenção do recalcado de se impor à consciência. No caso dos atos falhos lingüísticos, as investigações detalhadas dos filósofos e filólogos têm-se empenhado em determinar quais são as relações estruturais e funcionais que se colocam a serviço de tal intenção. Se fizermos uma distinção, nos determinantes dos atos falhos e dos atos sintomáticos, entre o motivo inconsciente, por um lado, e as relações fisiológicas e psicofísicas favoráveis que vêm a seu encontro, por outro, permanecerá em aberto a questão de saber se, dentro da faixa da normalidade, haverá ainda outros fatores capazes de produzir, tal como faz o motivo inconsciente e em lugar dele, atos falhos e atos sintomáticos por meio dessas relações. Não é minha tarefa responder a essa pergunta.
Tampouco é meu propósito [1] exagerar as diferenças, que já são suficientemente grandes, entra a visão popular e a visão psicanalítica dos atos falhos. Preferiria chamar atenção para os casos em que essas diferenças perdem muito de sua nitidez. No que concerne aos exemplos mais simples e mais inconspícuos de lapsos da fala ou da escrita, nos quais talvez haja apenas uma contração de palavras ou uma omissão de palavras e letras, as interpretações mais complexas de nada servem. Do ponto de vista da psicanálise, cabe afirmar que algum distúrbio da intenção revelou-se nesses casos, mas não se pode dizer de onde proveio a perturbação e qual era seu objetivo. É que ela não conseguiu outra coisa senão manifestar sua existência. Nesses casos também se pode ver como o ato falho é favorecido por circunstâncias de valor fonético e por associações psicológicas próximas, fato esse jamais contestado por nós. Contudo, é uma justa exigência científica que tais casos rudimentares de lapsos da fala ou da escrita sejam julgados com base nos casos mais expressivos, cuja investigação produz conclusões tão inequívocas sobre a causação dos atos falhos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica brevemente como são os atos falhos, os lapsos de fala e de linguagem, os lapsos de leitura e os atos sintomáticos, que eles tem seus motivos inconscientes e também linguísticos e associativos, e de valor fonético.
Mattanó aponta brevemente como são os atos falhos, os lapsos de fala e de linguagem, os lapsos de leitura e os atos sintomáticos, que eles tem seus motivos inconscientes e também linguísticos e associativos, e de valor fonético, vai além indo para as equivalências de estímulos e para as leis da alfabetização, bem como para os seus eventos de troca, inversão, aglutinação, omissão, substituição de letras e palavras, pensando ainda na melodia das palavras, evento que forma sutilmente cada uma delas.
MATTANÓ
(04/12/2023)
Começarei por reunir algum material para responder à última pergunta. Na discussão dos exemplos de lapsos da fala [em [1]], consideramos necessário ir além do conteúdo daquilo que se tinha a intenção de dizer, e fomos obrigados a procurar a causa da perturbação do dito em alguma coisa fora da intenção. Essa causa era óbvia numa série de casos e era conhecida pela consciência do falante. Nos exemplos que pareciam mais simples e transparentes, ela era uma outra versão do mesmo pensamento, que soava igualmente autorizada [a externá-lo] e perturbava a expressão dele, sem que fosse possível explicar por que uma versão sucumbira e a outra viera à tona (são as “contaminações” de Meringer e Mayer [em [1]]). Num segundo grupo de casos, o motivo da derrota de uma versão era uma consideração que, não obstante, não se revelava suficientemente forte para conseguir uma continência completa (“para vir [à] Vorschwein” [em [1]]). A versão retida era também claramente consciente. Só a respeito do terceiro grupo pode-se afirmar sem restrições que o pensamento perturbador diferia do pensamento intencionado, e apenas nesses casos parece possível traçar uma distinção essencial. Ou o pensamento perturbador relaciona-se com o pensamentoperturbado por associações de pensamento (perturbação por contradição interna), ou então lhe é essencialmente alheio, e a palavra perturbada só se liga ao pensamento perturbador - que é com freqüência inconsciente - por uma estranha associação externa. Nos exemplos que extraí de minhas psicanálises, o dito inteiro está sob a influência de pensamentos que se tornaram ativos mas que, ao mesmo tempo, permaneceram inteiramente inconscientes; estes se denunciam pela própria perturbação (“Kalapperschlange” - “Kleopatra” [em [1]]) ou exercem uma influência indireta, possibilitando às diferentes partes do dito conscientemente intencionado se perturbarem entre si. (“Ase natmen”, por trás do qual estão a “rua Hasenauer” e as reminiscências de uma francesa [ver em [1]-[2]].) Os pensamentos retidos ou inconscientes dos quais decorre a perturbação da fala são das mais diversas origens. Esta sinopse, portanto, não nos revela nenhuma generalização.
O exame comparativo de meus exemplos de lapsos da leitura e da escrita leva às mesmas conclusões. Como acontece com os lapsos da fala, certos casos parecem originar-se de um trabalho de condensação sem nenhuma outra motivação (p. ex., o “Apfe” [ver em [1]-[2]]). Mas agradaria saber se não é necessário preencher algumas condições especiais para que ocorra essa condensação, que é normal no trabalho do sonho, mas constitui uma falha em nosso pensamento de vigília; e dos próprios exemplos não extraímos nenhum esclarecimento sobre isso. Eu me recusaria a concluir disso, entretanto, que não existe nenhuma outra condição, senão, por exemplo, o relaxamento da atenção consciente, já que sei por outras fontes que são justamente as atividades automáticas as que se caracterizam por serem corretas e dignas de confiança. Preferiria enfatizar que aqui, como é tão freqüente na biologia, as circunstâncias normais ou próximas do normal são objetos de investigação menos propícios do que as patológicas. Espero que o que permanece obscuro na elucidação dessas perturbações mais leves seja esclarecido pela explicação das perturbações graves.
Tampouco nos lapsos da leitura e da escrita faltam exemplos em que possamos discernir uma motivação mais remota e complicada. “Num barril pela Europa” [ver em [1]] é uma perturbação da leitura que se esclarece pela influência de um pensamento remoto e essencialmente alheio, surgido de uma moção recalcada de inveja e ambição, e que utilizou uma “reviravolta” [Wechsel] da palavra “Beförderung” para estabelecer um vínculo com o tema indiferente e inocente que estava sendo lido. No caso de “Burckhard” [ver em [1]], o próprio nome constitui uma dessas “reviravoltas”.
Situamo-nos em outro terreno quando de trata de examinar o esquecimento em seu sentido estrito, ou seja, o esquecimento das experiências passadas. (Para distingui-los desse esquecimento em sentido estrito, poderíamos dizer que o esquecimento de nomes próprios e de palavras estrangeiras, descrito nos Capítulo I e II, é um “lapso de memória”, e que o esquecimento de intenções é uma “omissão”.) As condições básicas do processo normal de esquecimento são desconhecidas. Também convém lembrar que nem tudo o que se supõe esquecido realmente o está. Nossa explicação refere-se aqui apenas aos casos em que o esquecimento provoca estranheza, na medida em que infringe a regra de que as coisas sem importância são esquecidas, mas as importantes são preservadas pela memória. A análise dos exemplos de esquecimento que parecem requerer uma explicação especial revela que o motivo do esquecimento é invariavelmente o desprazer de lembrar algo que pode evocar sentimentos penosos. Chegamos à conjectura de que esse motivo aspira a se manifestar universalmente na vida psíquica, mas outras forças que agem em sentido contrário impedem-no de se efetivar regularmente. O alcance e a significação desse desprazer em recordar impressões penosas parecem merecer o mais cuidadoso exame psicológico; além disso, não se pode separar desse contexto mais amplo a questão de saber quais as condições particulares que possibilitam em cada caso esse esquecimento, que é uma aspiração universal.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica os lapsos da fala e as perturbações das funções da fala dizendo que os lapsos da fala têm seus motivos inconscientes e que as perturbações das funções da fala exigem menos forças perturbadoras. Também explica que o esquecimento como lapso de memória quando se trata de nomes próprios e palavras estrangeiras ou omissão quando se trata de intenções.
Mattanó aponta os lapsos da fala e as perturbações das funções da fala dizendo que os lapsos da fala têm seus motivos inconscientes e que as perturbações das funções da fala exigem menos forças perturbadoras, em ambos os casos existem significados e sentidos, inclusive uma funcionalidade. Também explica que o esquecimento como lapso de memória quando se trata de nomes próprios e palavras estrangeiras ou omissão quando se trata de intenções, também aqui, em ambos os casos temos significados e sentidos, e uma funcionalidade.
MATTANÓ
(04/12/2023)
No esquecimento das intenções outro fator passa ao primeiro plano. O conflito, apenas conjeturado no recalcamento daquilo que era penoso lembrar, torna-se aqui palpável e, na análise dos exemplos, é possível reconhecer regularmente uma contravontade que se opõe à intenção sem aboli-la. Como nos atos falhos já descritos, também aqui é possível reconhecer dois tipos de processos psíquicos [ver em [1]-[2]]: ou a contravontade se volta diretamente contra a intenção (nos propósitos de alguma importância), ou é essencialmente alheia à própria intenção e estabelece um vínculo com ela por meio de uma associação externa (no caso de intenções quase indiferentes).
O mesmo conflito rege o fenômeno dos equívocos na ação. O impulso que se manifesta na perturbação do ato é freqüentemente um impulso contrário, mas, com freqüência ainda maior, é um impulso inteiramente alheio, que apenas aproveita a oportunidade para se expressar perturbando a ação enquanto ela é realizada. Os casos em que a perturbação resulta de uma contradição interna são os mais significativos e abrangem também os atos mais importantes.
Nos atos casuais ou nos atos sintomáticos o conflito interno passa a ser muito menos importante. Essas manifestações motoras, à quais a consciência dá pouco valor ou que ignora por completo, servem assim para expressar uma ampla variedade de moções inconscientes ou contidas; em sua maioria, são representações simbólicas de fantasias ou desejos.
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que existe também o conflito nas relações de esquecimento das intenções, nos equívocos na ação, nos atos casuais ou nos atos sintomáticos que expressam moções inconscientes ou contidas, que são representações simbólicas de fantasias ou desejos.
Mattanó aponta que existe também o conflito nas relações de esquecimento das intenções, nos equívocos na ação, nos atos casuais ou nos atos sintomáticos que expressam moções inconscientes ou contidas, que são representações simbólicas de fantasias ou desejos. Relações, pois, que expressam significados e sentidos, comportamentos e funcionalidades, argumentação e linguagem.
MATTANÓ
(04/12/2023)
Quanto à primeira questão, sobre a origem que teriam os pensamentos e moções que se expressam nos atos falhos [em [1]], pode-se dizer que numa série de casos é fácil mostrar que os pensamentos perturbadores provêm de moções suprimidas da vida anímica. Nas pessoas sadias, os sentimentos e impulsos egoístas, invejosos e hostis, sobre os quais recai o peso da educação moral, não raro se valem dos atos falhos como o caminho para expressarem de algum modo seu poder, que inegavelmente existe mas não é reconhecido pelas instâncias anímicas superiores. O consentimento nesses atos falhos e atos casuais equivale em boa medida a uma cômoda tolerância do imoral. Entre essas moções suprimidas não é pequeno o papel desempenhado pelas várias correntes sexuais. É um acidente de meu material que justamente elas apareçam tão raramente entre os pensamentos revelados pela análise em meus exemplos. Como tive de submeter à análise exemplos retirados sobretudo da minha própria vida anímica, a escolha foi parcial desde o início e visou a excluir o sexual. Em outras ocasiões, parece que os pensamentos perturbadores brotam de objeções e considerações perfeitamente inocentes.
Chegamos agora ao momento de responder à segunda pergunta, ou seja, que condições psicológicas vigoram para compelir um pensamento a buscar sua expressão não numa forma completa, mas como que parasitariamente, como uma modificação e perturbação de outro pensamento [em [1]]. Os exemplos mais destacados de atos falhos sugerem que essas condições devem ser buscadas numa relação com a admissibilidade à consciência, no caráter mais ou menos decidido com que trazem a marca do “recalcado”. No entanto, se seguirmos esse caráter ao longo da série de exemplos, veremos que ele se dissolve em indícios cada vez mais vagos. A inclinação a descartar algo como perda de tempo - a ponderação de que um certo pensamento realmente não vem ao caso para o assunto em pauta - parece desempenhar, como motivo para repelir um pensamento que então fica destinado a se expressar através da perturbação de outro, o mesmo papel que a condenação moral de um impulso emocional rebelde ou que a proveniência de cadeias de pensamentos totalmente inconscientes. O discernimento da natureza genérica do condicionamento dos atos falhos e dos atos casuais não pode ser obtido dessa maneira. Um único fato significativo emerge dessas investigações: quanto mais inocente é a motivação do ato falho, e quanto menos objetável, e portanto menos inadmissível à consciência, é o pensamento que nele se expressa, maior é a facilidade de explicar o fenômeno quando se volta a atenção para ele. Os casos mais leves de lapsos da fala são notados de imediato e corrigidos espontaneamente. Quando a motivação provém de moções realmente recalcadas, faz-se necessária para a solução uma análise cuidadosa, que às vezes pode até tropeçar em dificuldades ou fracassar.
(G) Cabe dizer algumas palavras ao menos para indicar a orientação desse contexto mais amplo. O mecanismo dos atos falhos e dos atos casuais, tal como passamos a conhecê-lo mediante o emprego da análise, exibe em seus pontos mais essenciais uma conformidade com o mecanismo da formação do sonho, que discuti no capítulo intitulado “O trabalho do sonho”, em meu livro A Interpretação dos Sonhos. Em ambos os casos se encontram condensações e formações de compromisso (contaminações); a situação é a mesma: por caminhos incomuns e através de associações externas, os pensamentos inconscientes expressam-se como modificação de outros pensamentos. As incongruências, absurdos e erros do conteúdo do sonho, em conseqüência dos quais é difícil reconhecer o sonho como um produto da atividade psíquica, originam-se da mesma maneira - embora, decerto, com uma utilização mais livre dos recursos existentes - que os erros comuns de nossa vida cotidiana; tanto aqui quanto ali, a aparência de uma função incorreta explica-se pela peculiar interferência mútua entre duas ou mais funções corretas.
Dessa conformidade é possível extrair uma importante conclusão: o modo peculiar de trabalho cuja mais notável realização se discerne no conteúdo dos sonhos não pode ser atribuído ao estado de sono da vida anímica, uma vez que temos nos atos falhos provas tão abundantes de que ele também opera durante a vida de vigília. A mesma relação também nos proíbe de presumir que esses processos psíquicos que nos parecem anormais e estranhos sejam condicionados por uma desintegração radical da atividade anímica ou por estados patológicos de funcionamento.
Só poderemos ter uma visão correta do singular trabalho psíquico que produz tanto os atos falhos quanto as imagens oníricas quando tivermos conhecimento de que os sintomas psiconeuróticos, e especialmente as formações psíquicas da histeria e da neurose obsessiva, repetem em seu mecanismo todas as características essenciais desse modo de trabalhar. Portanto, este é o ponto de partida para o prosseguimento de nossas investigações. Para nós, contudo, há ainda outro interesse especial em considerar os atos falhos, os atos casuais e os atos sintomáticos à luz desta última analogia. Se os compararmos aos produtos das psiconeuroses, os sintomas neuróticos, duas afirmações freqüentemente repetidas - a saber, que a fronteira entre a norma e a anormalidade nervosas é fluida e que todos somos um pouco neuróticos - adquirirão sentido e fundamento. Antes mesmo de qualquer experiência médica, podemos construir diversos tipos dessas doenças nervosas meramente insinuadas - de formes frustes das neuroses: casos em que os sintomas são poucos, ou ocorrem raramente ou sem gravidade; em outras palavras, casos cuja moderação está no número, na intensidade e na duração de suas manifestações patológicas. Por conjetura, entretanto, talvez nunca se chegasse justamente ao tipo que mais freqüentemente parece constituir a transição entre a saúde e a doença. De fato, o tipo que estamos considerando, cujas manifestações patológicas são os atos falhos e sintomáticos, caracteriza-se pelo fato de os sintomas se localizarem nas funções psíquicas menos importantes, ao passo que tudo aquilo que o de reivindicar maior valor psíquico permanece livre de perturbações. Uma distribuição dos sintomas contrária a essa - seu aparecimento nas funções individuais e sociais mais importantes, a ponto de serem capazes de perturbar a alimentação, as relações sexuais, o trabalho profissional e a vida social - é própria dos casos graves de neurose e os caracteriza melhor do que, por exemplo, a multiplicidade e o vigor de suas manifestações patológicas.
Mas o caráter comum a todos os casos, tanto os mais leves quanto os mais graves, e que
O RELEITOR (MATTANÓ):
Freud explica que os atos falhos expressam pensamento e moções perturbadoras da vida
anímica, o poder dos atos falhos não é reconhecido pelas instâncias anímicas superiores, uma modificação e perturbação de outro pensamento gera os exemplos mais destacados de atos falhos que sugerem que essas condições devem ser buscadas numa relação com a admissibilidade à consciência, no caráter mais ou menos decidido com que trazem a marca do “recalcado”. Quando a motivação provém de moções realmente recalcadas, faz-se necessária para a solução uma análise cuidadosa, que às vezes pode até tropeçar em dificuldades ou fracassar. Só poderemos ter uma visão correta do singular trabalho psíquico que produz tanto os atos falhos quanto as imagens oníricas quando tivermos conhecimento de que os sintomas psiconeuróticos, e especialmente as formações psíquicas da histeria e da neurose obsessiva, repetem em seu mecanismo todas as características essenciais desse modo de trabalhar. Mas o caráter comum a todos os casos, tanto os mais leves quanto os mais graves, e que é igualmente encontrado nos atos falhos e nos atos casuais, é que os fenômenos podem ser rastreados a um material psíquico incompletamente suprimido, o qual, apesar de repelido pela consciência, ainda assim não foi despojado de toda a sua capacidade de se expressar.
Mattanó aponta que os atos falhos expressam pensamento e moções perturbadoras da vida
anímica, o poder dos atos falhos não é reconhecido pelas instâncias anímicas superiores, uma modificação e perturbação de outro pensamento gera os exemplos mais destacados de atos falhos que sugerem que essas condições devem ser buscadas numa relação com a admissibilidade à consciência, no caráter mais ou menos decidido com que trazem a marca do “recalcado”. Quando a motivação provém de moções realmente recalcadas, faz-se necessária para a solução uma análise cuidadosa, que às vezes pode até tropeçar em dificuldades ou fracassar. Só poderemos ter uma visão correta do singular trabalho psíquico que produz tanto os atos falhos quanto as imagens oníricas quando tivermos conhecimento de que os sintomas psiconeuróticos, e especialmente as formações psíquicas da histeria e da neurose obsessiva, repetem em seu mecanismo todas as características essenciais desse modo de trabalhar. Mas o caráter comum a todos os casos, tanto os mais leves quanto os mais graves, e que é igualmente encontrado nos atos falhos e nos atos casuais, é que os fenômenos podem ser rastreados a um material psíquico incompletamente suprimido, o qual, apesar de repelido pela consciência, ainda assim não foi despojado de toda a sua capacidade de se expressar. Capacidade de seu expressar com significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias e simbologias, argumentação e linguagem, topografia, vida onírica e vida anímica, estado de vigília, fantasias e desejos, cultura, espiritualidade, individualidade, estilo de vida, cosmovisão, vida e morte, características da sua espécie, libido, comunhão e segurança, energia vital, orgone, arquétipos, consciência e inconsciente, seleção, competição e evolução, involução, homeostase, ciclos circadianos, nutrição, fertilidade, taxa de glicose no sangue, postura e equilíbrio corporal, oxigenação, temperatura corporal, exames de sangue, de audição e de visão, exames odontológicos e cardíacos, bem-estar, análises, conclusões e interpretações finais.
MATTANÓ
(04/12/2023)