102. ARMAS PARA LUTAR.
102. ARMAS PARA LUTAR.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

ARMAS PARA LUTAR

 

 

 

 

 

16/06/2019

AS ARMAS QUASE DESTRUÍRAM E MATARAM MINHA FAMÍLIA E A MINHA VIDA. (2019).

 

CAP. 1

            Eu era menino e brincava com meus irmãos em casa com nossos brinquedos, fantasias, necessidades e problemas, até que minha irmã, meu irmão e eu fomos até o quarto de nossos pais e vasculhamos o guarda-roupas e descobrimos que havia uma arma lá...

            Eu era menino e ingenuamente descobri que meu irmão foi brincar com as munições da arma de meu pai...

            Eu era menino e pensei em atirar pela primeira vez...

            Eu era menino e tive medo por causa de uma arma em minha casa, mesmo que fosse de meus pais...

            Eu era menino e coloquei em risco a liberdade e a vida de minha família, inclusive a de meus pais...

            Eu era menino e fui estuprado...

            Eu era menino e no Colégio havia abusadoras e estupradores, havia pedófilos e ladrões de dados pessoais...

            Eu era menino e havia no Colégio um conluio para me matarem e me estuprarem...

            Eu era menino e continuei Santo a vida toda porque ao invés de escolher apontar uma arma para essas pessoas eu escolhi estender meus braços e minhas mãos para acolhê-los e perdoá-los, porque escolhi segurar uma hóstia sagrada e comungar ao invés de segurar uma arma e matar, porque escolhi a vida e não a morte e assim ajudei a mim e a minha família.

CAP. 2

            Quando eu era menino surgiam situações e problemas onde eu tinha que escolher entre o certo e o errado, mas as armas só apareciam em minha mente, psique e comportamento quando eu interagia com elas, devido as minhas necessidades cognitivas que se formavam e se desenvolviam, como a presença de objeto,  onde quando eu me afastava das armas elas também se afastavam de minha mente, psique e de meu comportamento, por isso acredito que um dos problemas dos nossos adultos e pais é justamente a permanência de armas dentro de nossas casas, pois as crianças querendo ou não acabam interagindo com elas e assim sua cognição, mente, psique e comportamento, moldando suas relações sociais, familiares e escolares. Nunca pense que uma arma é maior do que uma hóstia sagrada, as armas não salvam, a hóstia sagrada salva!

CAP. 3

            As armas levam para o mundo do crime e das contravenções como o roubo e as drogas...

            As armas levam para o mundo da violência e da pulsão auditiva, ou seja, da lavagem cerebral e da tortura, do estupro...

            As armas levam para o mundo da covardia onde você se acha um valentão e brutamontes capaz de massacrar com golpes a sua vítima ou objeto de descarga do ódio e da agressividade que as armas implicam em sua mente, psique e comportamento...

            As armas levam para o mundo da violência familiar e da violência contra a mulher...

            As armas levam para o mundo do feminicídio...

            As armas levam para o mundo do abuso de incapazes...

            As armas levam-nos a nos abandonarmos uns aos outros por nos temermos e nos desprezarmos...

            As armas constrangem até mesmo gerações futuras com suas heranças históricas e familiares...

            As armas roubam a paz e a tranquilidade de qualquer indivíduo ou grupo de pessoas...

            As armas crucificam e roubam de nós o que mais amamos, o amor.

CAP. 4

            As armas causam sofrimento até mesmo anos depois de terem sido descartadas pelos seus usuários pois implicam em um peso na consciência por terem tido esses usuários causado sofrimento mental e comportamental para seus familiares, sobretudo as crianças que se viram em perigo e ameaçadas, com seus sonhos e fantasias sujos de violência e de perigo, de ameaças, implicando numa abreviação do espaço lúdico e social da família e da sociedade, pois portar uma arma representa perigo e ameaça imediatas, por isso atenção e prontidão, estresse a todo momento, nada de gratidão e nem de liberdade numa casa onde há uma arma, pois há perigo e ameaça a todo momento, educar as crianças com sofrimento implica em mais sofrimento para suas histórias e personalidades, para suas contingências e inconscientes através de suas marcas e arranjos que se constroem contexto a contexto, a cognição fica marcada pela arma quando há uma arma em casa e seu mapa cognitivo também fica marcado construindo uma trajetória que sempre o levará a mentalizar, pensar ou se comportar em função de uma arma e não em função de uma sociedade mais justa, harmônica e pacífica, como por exemplo, através de celebrações eucarísticas.

CAP. 5

             A história das armas e da minha família me faz lembrar que muito fizeram para tentar nos matar por termos uma arma em casa, contudo dentro da lei, no contexto sócio-histórico, tentaram explodir nossa casa, nos alvejar com tiros, nos ferirem com facas e instrumentos cortantes, envenenar com vários produtos perigosos e inclusive remédios de forma imprudente e negligente, pois a polícia declara e não declara que eu não sou doente e que esses vinte anos de medicação para esquizofrenia foram errados e criminosos, também declaram que eu sou gênio e hiper-gênio, já ouvi que até coisa maior do que hiper-gênio e que eu quero controlar o mundo, e hoje de madrugada, dia 06 de janeiro de 2020, testemunhei que as polícias através do sono da R. que foi roubada a informação e das vizinhas que também foi roubada a informação, mas testemunho que sabiam do planejamento e da execução do sequestro e assassinato na minha parente que trabalhava no HURNPr de Londrina, a L., que nada fizeram para salvá-la e que havia autoridades que sabiam disto, mas porquê? As armas destruíram a minha vida e a da minha família e agora estão destruindo a vida dos brasileiros e brasileiras e do resto do mundo, inclusive das autoridades? Mas porquê? Quem mexeu no sono da R. e das vizinhas minhas foi o Ministério Público e/ou as Polícias segundo testemunhei e eu testemunhei medo e apreensão das investigadas pelo Ministério Público e/ou pelas Polícias, mas não tenho como afirmar coisa alguma destas, apenas testemunhei o conhecimento telepático nesta madrugada de 06 de janeiro de 2020 após as 04 horas da manhã!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 06 de janeiro de 2020.