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140.TEOR.ABUND.ECON.PARA O TRABALHO (2021).
140.TEOR.ABUND.ECON.PARA O TRABALHO (2021).

 

 

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

 

 

TEORIA DA ABUNDÂNCIA

E A

ECONOMIA PARA O TRABALHO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12/01/2021

 

1    UNIDADE 1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA ECONOMIA

 

 

O objetivo desta unidade é trazer a você aluno(a) as principais noções da Ciência Econômica. Vamos conhecer as principais Escolas do Pensamento Econômico, que é a base das Teorias Econômicas. Na seqüência, vamos estudar as necessidades, os bens econômicos e os serviços, a fim de que você possa estabelecer relações com a economia e seu cotidiano. E para finalizar, vamos estudar sobre o conceito de fatores de produção, com o objetivo de fazer você compreender a situação do trabalhador, da acumulação de capital, da distribuição da riqueza, da industrialização, do setor agroindustrial, do comércio, das famílias, das empresas e do governo.

E segundo Mattanó estudaremos os significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, funcionalidades, simbologias, linguagens, gestalts e insights, relações sociais, topografias, vida onírica e desejos, efeito despertador, conteúdo manifesto e conteúdo latente dos sonhos e a economia, os chistes, as fantasias, as piadas e o humor e a economia, a vida anímica, os lapsos de linguagem, os esquecimentos, os atos falhos, a imunidade e a homeostase e a economia, as conclusões e as interpretações e finalmente, a Teoria da Abundância na Economia para o Trabalho. Estudaremos os Novos Modelos Econômicos e os Novos Tipos de Dinheiro.

 

 

 

1.1 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

 

 

A história da Economia é de grande importância para a humanidade, tanto a pré-clássica quanto a mais atual. É somente entendendo a dinâmica da história econômica das civilizações que você poderá compreender toda a complexidade que domina a ciência econômica e a sociedade.

 

A Economia surgiu como ciência a partir de 1.776, com a publicação da obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações. Antes disso, a Economia não passava de um pequeno ramo da Filosofia Social e do Direito. Com o Mercantilismo e a Fisiocracia, as idéias econômicas começam a ter um pequeno desenvolvimento.

 

 

 

 

 

 

 

1.1.1 Antiguidade e suas contribuições ao pensamento econômico

 

 

Mesmo nas sociedades primitivas, os homens precisavam organizar-se em sociedade, para defender-se dos inimigos, abrigar-se e produzir comida para sobreviver. A divisão do trabalho, daí decorrente, permitiu o desenvolvimento da espécie humana em comunidades cada vez maiores e mais bem estruturadas. Na maior parte dos casos, a produção era basicamente para sobrevivência.

 

Alguns homens mais habilidosos passaram a produzir um pouco mais, o que permitiu o início das trocas. Aos poucos, o trabalho de alguns homens passou a ser suficiente para atender às necessidades de um conjunto cada vez maior de pessoas.

 

Na Grécia Antiga, como em Roma, a maior parte da população era composta por escravos, que realizavam todo o trabalho em troca do estritamente necessário para sobreviver. Os senhores de escravos apropriavam-se de todo o produto excedente. A economia era quase exclusivamente agrícola; o meio urbano não passava de uma fortificação com algumas casas, onde residiam os nobres, ou chefes militares.

 

Gastaldi (1999) assinala que, na história da civilização de Roma, se encontram muitos dos elementos que caracterizam o moderno capitalismo. Os romanos foram os principais estadistas, juristas e construtores de impérios. Um dos traços da civilização romana foi a expansão agrícola, que favoreceu a sua economia e, notadamente, a sua agricultura, e que foi um dos determinantes da expansão do poderio político do Império. De uma outra forma, o declínio de sua agricultura foi a principal causa de sua perda. Agressiva foi a política de expansão comercial de Roma, que proporcionou grandes lucros, ao mesmo tempo em que despertou a rivalidade com o poder comercial de outros povos. Isto posto, os acordos comerciais foram substituídos pelos conflitos armados.

 

Com o Império Romano:

 

Consolidava-se a expansão comercial;

 

Consolidava as funções do dinheiro;

 

Criavam-se os impostos mais elevados;

 

Aumentavam as despesas do governo.

 

 

Foi também no Império romano que nasceu a agiotagem, e a riqueza passou a se concentrar nas mãos de uma minoria. As economias países subdesenvolvidos, tal como o Brasil, apresentam semelhanças com o Império Romano. De lado, há pessoas abastadas e profundamente ricas, outro, há pessoas pobres.

 

 

GLOSSÁRIO

AGIOTA – é a pessoa que faz prática da usura, ou seja, empresta dinheiro a outra no mercado informal, sem a devida autorização legal para isto.

 

Fonte Aurélio 2010.

 

 

 

 

 

 

 

dos

 

 

 

uma de

 

 

As situações de decadência do império conduziu o povo a uma elevada crise de escassez, quando aumentaram, e muito, as necessidades urbanas em alimentos. Podemos apontar as causas econômicas de declínio do império Romano:

 

Grande concentração das riquezas por grupos minoritários;

 

Grandes propriedades rurais improdutivas;

 

Servidão dos pequenos e médios agricultores;

 

Separação sempre maior entre ricos e pobres; e

 

Crescente escassez de alimentos.

 

Deste modo, podemos concluir que, as causas econômicas conjugadas com as políticas, determinaram a queda do Império Romano.

 

1.1.2 A Economia na Idade Média

 

 

A Idade média ou Idade Medieval, surgiu com o declínio da Império Romano por volta de 476 D.C. Esse período, um dos mais longos da história, durou dos anos 500 a 1500. Com a Idade Média, abriu-se uma nova era para a humanidade o chamado feudalismo.

 

Na base do sistema feudalista, estava o servo, que trabalhava nas terras de um senhor, o qual devia lealdade a um senhor mais poderoso, este a outro, até chegar ao Rei. Os senhores davam a terra a seus vassalos, para serem cultivados, em troca de pagamento em dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar. Em troca dessa lealdade, o senhor concedia proteção militar a seu vassalo.

 

O servo não era livre, pois estava ligado à terra e a seu senhor, mas não constituía sua propriedade, como o escravo. As trocas desenvolveram-se no nível regional, entre as cidades e suas áreas agrícolas. A cidade, com seus muros, constituía-se no local de proteção dos servos, em caso de ataque inimigo. Aos poucos, porém, passou a ser o local onde se realizavam as trocas. Desenvolveram-se as corporações de ofício e a divisão do trabalho. Com as Cruzadas, a partir de 1.096, expandiu-se o comércio mediterrâneo, impulsionando cidades como Gênova, Pisa, Florença, Veneza, etc.

 

A Teologia Católica exerceu um poder muito grande sobre o pensamento econômico da Idade Média. A propriedade privada era permitida, desde que usada com moderação. Havia uma idéia de moderação na conduta humana, o que levava às concepções de justiça nas trocas e, portanto, de justo preço e justo salário.

 

O empréstimo a juros era condenado pela Igreja, pois contraria a idéia de justiça nas trocas: o dinheiro reembolsado seria maior do que o emprestado.

 

Diferente do pensamento capitalista, o pensamento cristão condenava a acumulação de capital (riqueza) e a exploração do homem pelo homem. A opção da Igreja, então, foi pelo retorno

 

a atividade rural, ao contrário de Roma. Na verdade, a igreja, através de suas conventos e mosteiros, tornou-se grande proprietária de grandes terras.

 

A terra transformou-se na riqueza por excelência. Nascia, assim, o regime feudal, caracterizado, como por propriedades nas quais os senhores e os trabalhadores viviam indiretamente do produto da terra ou do solo. Eram médias ou grandes propriedades rurais, auto-suficientes econômica e politicamente, obedientes a autoridade do senhor ou proprietário, e nas quais os servos exerciam suas atividades agrícolas ou artesanais.

 

O rei, embora dirigisse o Estado, não possuía influência ou poder de decisão nos feudos, onde a autoridade máxima era a do senhor da gleba (os exploradores) e onde labutavam os servos ( os exploradores).

 

1.1.3 Mercantilismo

 

 

O mundo novo surge (inclusive o Brasil nas Américas ), com o crescimento e o desenvolvimento das cidades, a nova política e as profundas mudanças do tempo medieval, grandes transformações começam a ocorrer, tanto em matéria comercial e de produção.

 

O pensamento religioso se enfraquecia, operava-se uma forte centralização política , ocorrendo a criação das nações modernas e das monarquias absolutas.

 

O Renascimento cultural e científico e

GLOSSÁRIO

uma

das

 

 

 

 

 

Mercantilismo

 

 

o Mercantilismo abriram os horizontes da Europa, a

primeiras

 

doutrinas

 

 

 

 

 

econômicas, muito usada até o

 

 

partir de 1.450.

A Reforma Protestante de Martin

final do século XVIII. Não foi

 

 

Lutero (1.483-1.546) e João Calvino (1.509-1.564),

uma  doutrina

consistente  e

 

 

coerente, mas um conjunto de

 

 

exaltando o individualismo, a atividade econômica e o

ideias  econômicas

de

cunho

 

 

protecionista,

desenvolvidas

 

 

êxito  material,

deu  grande  impulso

à  economia.

em  diversos  países,  as  quais

 

 

variavam um pouco em função

 

 

Enriquecer  não

constituía  mais  um

pecado.   A

dos  interesses  de  cada  país.

 

 

Fonte: Lacombe (2004)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

cobrança de juros e a obtenção de lucro passaram a ser permitidas.

 

 

 

 

 

 

Ao mesmo tempo, ocorreu uma transformação política na Europa, com o enfraquecimento dos feudos e a centralização da política nacional. Aos poucos, foi-se formando uma economia nacional relativamente integrada, com o Estado central dirigindo as forças materiais e humanas.

 

No âmbito internacional, as descobertas marítimas e o grande afluxo de metais preciosos para a Europa, deslocaram o eixo econômico do Mediterrâneo para novos centros como Londres, Amsterdã, Lisboa, Madri, etc. Até então, a idéia mercantilista dominante era a de que a riqueza de um país media-se pelo afluxo de metais preciosos (metalismo).

 

Com a idéia de garantir um afluxo positivo de ouro e prata para seu país, os mercantilistas sugeriam que se aumentassem as exportações e que se controlassem as importações. Na França, surgiu a proteção à indústria, com o fim de assegurar exportações mais regulares e com maior valor.

 

Com o objetivo de maximizar o saldo comercial e o afluxo de metais preciosos, as Metrópoles estabeleceram um "pacto colonial" com suas colônias. Por meio desse "pacto", todas as importações da colônia passaram a ser provenientes de sua Metrópole, assim como todas as suas exportações seriam destinadas a ela exclusivamente. A Metrópole monopolizava também o transporte dessas mercadorias.

 

O Mercantilismo contribuiu decisivamente para estender as relações comerciais do âmbito regional para o âmbito internacional. Ele constituiu uma fase de transição entre o feudalismo e o capitalismo moderno. No Mercantilismo, a ética paternalista cristã (católica) ao condenar a aquisição de bens materiais, entrava em conflito com os interesses dos mercadores-capitalistas. Aos poucos, o Estado Nacional passou a ocupar o lugar da Igreja na função de supervisionar o bem-estar da coletividade. Gradativamente, os governos foram sendo influenciados pelo pensamento mercantilista. (começaram a surgir leis que beneficiavam os interesses

 

dos mercantilistas e do capitalismo nascente: lei do cercamento das terras, leis que incentivavam a indústria, leis que criavam barreiras às importações, etc.)

 

O Mercantilismo provocou grandes distorções, como abandono da agricultura em benefício da indústria, excessiva regulamentação e intervencionismo exagerado do Estado na atividade econômica. Aos poucos, foram surgindo novas teorias sobre o comportamento humano, de cunho liberal e individualista, mais de acordo com as necessidades da expansão capitalista.

 

Em resumo o mercantilismo foi:

 

  • um regime de nacionalismo econômico. A acumulação de riqueza se consistia na principal finalidade do Estado.

 

  • Para os mercantilistas o Estado deveria encontrar os meios necessários para que o país adquirisse a maior quantidade possível de ouro e prata.
  • Os disciplinas procuravam disciplinar as atividades industriais e comerciais de tal forma que as exportações fossem sempre favorecidas em detrimento das importações

 

1.1.4 Os Fisiocratas e a doutrina do "laissez-faire"

 

 

A Fisiocracia constitui a primeira escola econômica de caráter científico, liderada pelo médico francês François Quesnay (1.694-1774), autor da obra O Quadro Econômico: análise das variações do rendimento de uma nação.

 

Podemos conceituar a fisiocracia como um grande grupo de economistas franceses do século XVIII que combateu as ideias mercantilistas e formulou, pela primeira vez uma Teoria do Liberalismo Econômico.

 

Dentre suas característica, descatam-se:

 

  • Comércio como atividade dominante.

 

  • Comércio interno.

 

  • O Estado era monopólio ( toda atividade era comandada e controlada pelo Estado)

 

Segundo a doutrina fisiocrática, a sociedade é formada pela classe produtiva (agricultores), pela classe dos proprietários de terras e pela classe estéril (todos os que se ocupam do comércio, da indústria e dos serviços).

 

A agricultura era considerada produtiva por ser, para os fisiocratas, a única que gera valor. Desse modo, os preços agrícolas deviam ser os mais elevados possível, a fim de gerar lucros e recursos para novos investimentos agrícolas. Os consumidores seriam compensados pela cobrança de um imposto único sobre a renda dos proprietários de terras e por medidas que reduzissem os preços industriais.

 

A idéia de classe estéril resultou da reação fisiocrática contra a doutrina mercantilista. A moeda passou a ter apenas função de troca e não reserva de valor, pois este encontra-se na agricultura. A indústria e o comércio constituem desdobramentos da agricultura, pois apenas transformam e transportam valores. A terra produz valor por sua fertilidade, seguindo uma ordem natural e providencial. Desse modo a agricultura precisa ser incentivada para aumentar o produto social.

 

Com uma lei natural regulando a ordem econômica, os homens precisam, então, agir livremente, e qualquer intervenção do Estado inibiria essa ordem, ao criar obstáculos à circulação de pessoas e de bens. Assim, eles propunham a redução da regulamentação oficial, para aumentar a produtividade da economia, e a eliminação de barreiras ao comércio interno e a promoção das exportações. Proibição às exportações de cereais, ao expandir a oferta interna, reduziriam os preços, afetando os lucros agrícolas.

 

 

Por  outro  lado,

para  manter  baixos  os  preços  das  manufaturas  e

beneficiar

os  consumidores,

propunham  o  combate  aos  oligopólios  e  o  fim  das

restrições às importações. O pensamento fisiocrático era, portanto, liberal, traduzindo-se em sua doutrina do laissez-faire, laissez-passer ... (deixai fazer, deixai passar).

 

Em resumo o pensamento fisiocrata foi:

 

  • Representação de uma reação ao mercantilismo. Os fisiocratas não acreditavam que uma nação poderia se desenvolver mediante, apenas, do acúmulo de metais preciosos e estímulos direto ao comércio.

 

  • O objeto de investigação dos fisiocratas é o sistema econômico como um todo, sendo este conjunto regido por uma ordem natural.

 

  • Consideravam apenas o trabalho agrícola produtivo.

 

  • O Estado não deve intervir na ordem natural que rege o sistema econômico.

 

1.1.5 Escola Clássica

 

 

O liberalismo e o individualismo dos clássicos estavam associados ao bem comum: os homens, ao maximizarem a satisfação pessoal, com o mínimo de dispêndio ou esforço, estariam contribuindo para a obtenção do máximo bem-estar social. Tal harmonização seria feita, segundo Adam Smith, por uma espécie de mão invisível.

 

O pensamento clássico fundamenta-se, no individualismo, na liberdade e no comportamento racional dos agentes econômicos, com a mínima presença do Estado, que teria como funções precípuas a defesa, a justiça e a manutenção de certas obras públicas.

 

A Escola clássica foi uma escola que caracterizou a produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano. Para Smith, considerado o maior dos clássicos e o pai da Ciência Econômica, o objeto da economia é estender bens e riquezas a uma nação . Nesse sentido, entende que a riqueza somente pode ser

conseguida mediante a posse do valor de troca. Valor de troca, para Smith (1981), é a capacidade de obter riqueza, ou seja, á a faculdade que a aposse de determinado objeto oferece de comprar com eles outras mercadorias.

 

Em resumo a Escola Clássica defendia:

 

  • A mais ampla liberdade individual

 

  • O direito inalienável à propriedade

 

  • A livre iniciativa e a livre concorrência

 

  • A não intervenção do Estado na economia

 

Segue a baixo os principais pensadores da Escola Clássica:

 

  1. a) Adam Smith (1.723-1.790)

 

Com a publicação da Riqueza das Nações, em 1.776, tendo como experiência a Revolução Industrial Inglesa (1.760-1.830), Adam Smith estabeleceu as bases científicas da Economia Moderna. Ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas, que consideravam os metais preciosos e a terra, respectivamente, como os geradores de riqueza nacional, para ele o elemento essencial da riqueza é o trabalho produtivo. Assim o valor pode ser gerado fora da agricultura.

 

Adam Smith ensinou que a Economia Política tem como objetivo gerar riqueza para o indivíduo e o Estado, para o provimento de suas necessidades básicas. A riqueza aumenta pelo trabalho produtivo, fecundado pelo capital. "O trabalho anual de cada nação constitui o fundo que originalmente lhe fornece todos os bens necessários e os confortos materiais de que consome anualmente. O mencionado fundo consiste sempre na produção imediata do referido trabalho ou naquilo que com essa produção é comprado de outras nações." O valor vem do trabalho, desse modo

 

ele pode ser gerado fora da agricultura, desde que o preço de mercado supere o preço natural (ou custo de produção).

 

A geração de riqueza de uma nação depende, portanto, da proporção entre o trabalho produtivo (que gera um excedente de valor sobre o seu custo de reprodução) e o trabalho improdutivo (como o dos criados). O emprego de trabalho produtivo depende da divisão do trabalho, e esta da extensão dos mercados. A ampliação das trocas comerciais entre os países proporciona maior divisão do trabalho e especialização dos trabalhadores, aumentando a produtividade e o produto global.

 

  • medida que a economia consegue expandir seus mercados, ela obtém rendimentos crescentes à escala, podendo distribuir sem conflitos um produto social maior entre capitalistas, trabalhadores e Governo, na forma de lucros, salários e impostos.

 

  1. David Ricardo (1.772-1.823)

 

David Ricardo em sua obra Princípios de Economia Política e Tributação (1.817), afirma que o maior problema da Economia Política está na distribuição do produto entre as classes sociais (proprietários da terra, capitalistas-arrendatários e trabalhadores). Isso ocorre porque a proporção do produto total destinado a cada classe varia no tempo, uma vez que depende da fertilidade do solo, da

acumulação do capital, do crescimento demográfico e da tecnologia. Assim, determinar as leis que regulam essa distribuição é a principal questão da Economia.

 

Ricardo transferiu o centro do problema da análise econômica da produção para a distribuição, sendo uma de suas grandes contribuição a teoria do valor. Ele se interessou pelos preços relativos mais que pelos absolutos; queria descobrir a base da relação de troca entre as mercadorias. As mercadorias obtém

 

seu valor de duas fontes: de sua escassez e da quantidade de trabalho necessário para obtê-las.

 

A teoria da renda da terra ocupa um lugar de destaque em sua análise. As diferenças na qualidade da terra determinariam que, enquanto os proprietários das terras férteis obteriam rendas cada vez mais altas, a produção nas terras de qualidade pior geraria só o suficiente para cobrir os custos e não produziria renda. Desse modo, pode-se argumentar que a renda e os lucros poderiam ser isolados, considerando o caso da terra sem renda, na qual o rendimento consistiria inteiramente nas entradas derivadas de capital.

 

De um ponto de vista dinâmico, Ricardo pensava que o crescimento da população acompanhava a expansão econômica, e esta expansão traria consigo um aumento das necessidades de alimentos, que poderiam ser satisfeitas só a custos mais altos. Para manter os salários reais no seu nível anterior, seriam necessários salários monetários mais altos, o que faria a participação dos lucros no produto diminuir.

 

Desta forma, Ricardo mostrou que o processo de expansão econômica poderia minar suas próprias bases, isto é, a acumulação de capital a partir dos lucros, de modo que, ao se reduzir a taxa de lucro, emergiria o estado estacionário, no qual não haveria acumulação líquida nem crescimento.

 

A função de produção ricardiana apresenta rendimentos decrescentes e a economia marcha para um estado de estagnação a longo prazo. O grande problema para os economistas clássicos era a sociedade atingir esse estado estacionário, de crescimento zero, sem que a população tenha atingido o máximo bem-estar.

 

Ricardo foi também o primeiro que desenvolveu a teoria dos custos comparativos, defendendo que cada país deveria especializar-se naqueles produtos que têm um custo comparativo mais baixo, e importar aqueles cujo custo comparativo

fosse mais alto. Essa é a base da política de livre comércio de David Ricardo para os bens manufaturados.

 

Segundo essa política, cada país deve dedicar seu capital e trabalho àquelas produções que se mostram mais lucrativas. Dessa forma, o trabalho distribui-se com maior eficiência e, ao mesmo tempo, aumenta a quantidade total de bens, o que contribui para o bem-estar geral. A teoria dos custos comparativos harmoniza os interesses dos diferentes países nos assuntos internacionais.

 

  1. c) O Pensamento Socialista (Karl Marx: 1.818-1.883)

 

Centrando-se na teoria do valor-trabalho e no conceito de mais-valia, Karl Marx e Friedrich Engels estabeleceram as bases da doutrina socialista da superação do capitalismo por suas próprias contradições internas. A economia capitalista apresenta crises periódicas de superprodução, com elevadas taxas de desemprego. A Economia Política passou a ter maior amplitude, ao ser vista,

não apenas por meio de relações meramente tecnológicas, mas também como o estudo das relações sociais de produção, no sentido de luta de classes entre capitalistas e trabalhadores.

 

A base da teoria de Marx constituía-se na análise da história, fundamentada no materialismo dialético. A concepção materialista da história baseia-se no princípio de que a produção e o intercâmbio de produtos constituem a base de toda ordem social. Essa afirmação é válida uma vez que, em toda sociedade citada pela história, a divisão em classes está determinada por aquilo que se produz, como se produz e pela forma que se troca a produção.

 

Segundo essa concepção, as causas de todas as mudanças sociais e de todas as revoluções políticas são buscadas não na mente dos homens e sim nas

 

mudanças experimentadas pelos métodos de produção e de troca. A força básica na história é, para Marx, a estrutura econômica da sociedade. Isso não exclui o impacto das idéias, pois estas são um reflexo das sociedades, que as alimentam.

 

O objetivo da obra de Marx era descobrir as "leis do movimento" da sociedade capitalista. Marx construiu seu "modelo econômico" para demonstrar que o capitalismo explorava necessariamente a classe trabalhadora e como essa exploração conduziria, inevitavelmente, à sua destruição. Nesse sentido, a teoria do valor-trabalho tem um papel importante.

 

Segundo Marx, o benefício é obtido pelo capitalista ao adquirir uma mercadoria, que pode criar um valor maior que o de sua própria força de trabalho. Marx distingue os conceitos de força de trabalho e tempo de trabalho. A força de trabalho refere-se à capacidade do homem para o trabalho; o tempo de trabalho é o processo real e a duração do trabalho.

 

O relevante é que, segundo Marx, o capitalista paga ao trabalhador uma quantidade igual ao de sua força de trabalho, porém esse pagamento eqüivale somente a uma parte da produção do trabalhador e, portanto, somente parte do valor que este produz.

 

A chave da exploração, nesse sistema, reside na diferença entre o salário que recebe um trabalhador e o valor do bem que produz. Essa diferença é o que Marx chama de mais-valia.

 

Em resumo os fundamentos marxistas eram:

 

  • Crítica científica ao modo de produção capitalista

 

  • Mais valia

 

  • o modo de produção capitalista está fundado na exploração do trabalho assalariado

 

  • Teoria do Valor Trabalho formulada de forma mais consistente.

 

1.1.6 O Pensamento Neoclássico (ou Marginalista)

 

 

  • William Stanley Jevons (1835-1882) - inglês

 

  • Carl Menger (1840-1921)- austríaco

 

  • Léon Walras (1834-1910)- francês

 

  • Vilfredo Pareto (1848-1923)- italiano

 

  • Alfred Marshall (1842-1924)- inglês

 

Com a consolidação da análise neoclássica, a partir de 1870, a expressão Economia Política passou a ser usada preferencialmente no contexto da análise marxista. Com o termo Economia, tem-se uma visão mais restrita do sistema econômico. As relações sociais desaparecem e a Economia é vista por seu lado técnico, histórico e abstrato. Os fenômenos econômicos são encarados como um processo mecânico, matematicamente demonstrável e determinado. Assim, supõe-se que a economia é formada por um grande número de pequenos produtores e consumidores, incapazes de influenciar isoladamente os preços e as quantidades no mercado.

 

 

Os consumidores, de posse de determinada renda, adquirem bens e serviços de acordo com seus gostos, a fim de maximizarem sua utilidade total, derivada do consumo ou posse das mercadorias. Essa é uma concepção hedonista, segundo a qual o homem procura o máximo prazer, com um mínimo de esforço.

 

Assim, enquanto na Escola Clássica e em Marx o valor é determinado pela quantidade de trabalho incorporado na mercadoria, na Escola Marginalista, o valor depende da utilidade marginal. Desse modo, quanto mais raro e útil for um produto, tanto mais ele será demandado e valorizado e tanto maior será o seu preço.

 

Dados os preços de mercado, os produtores adquirem os fatores de produção necessários a fim de combiná-los racionalmente e produzir as quantidades que maximizarão seus lucros. Os fatores têm preços determinados por sua escassez e

utilidade no processo produtivo. Não há mais conflito entre as classes sociais na distribuição do produto, mas harmonia entre os agentes.

 

No pensamento marginalista, cada proprietário dos recursos produtivos é remunerado por sua produtividade marginal, não havendo motivo, portanto, para qualquer conflito social. A concorrência entre os agentes econômicos regula a oferta e a demanda de bens e fatores. Supõe-se que exista perfeita flexibilidade de preços e salários, de sorte que se estabelece automaticamente o equilíbrio dos mercados, levando em conta cada indivíduo e a economia em seu conjunto ao máximo bem-estar social.

 

A essência do pensamento marginalista pode ser sintetizada nos seguintes pontos:

 

  1. raciocínio na margem: a decisão de produzir ou consumir vai depender do custo ou benefício proporcionado pela última unidade;

 

  1. abordagem microeconômica: o indivíduo e a firma estão no centro da análise, havendo no mercado um único bem homogêneo e um preço de equilíbrio;

 

  1. método abstrato-dedutivo: abstração teórica, argumentação lógica e conclusão;

 

  1. concorrência pura nos mercados: sendo o monopólio uma exceção; muitos vendedores e compradores concorrem no mercado por bens e serviços; as firmas são pequenas e não conseguem influenciar o preço de mercado;

 

  1. ênfase na demanda: a demanda é o elemento crucial para determinar os preços, ao contrário dos clássicos que enfocavam a oferta, ou custo de produção;

 

  1. teoria da utilidade: a utilidade que as pessoas têm no consumo dos bens, determinada por seus gostos, influencia as quantidades demandadas de cada bem e, então, seus preços. Há uma ênfase em aspectos psicológicos, com a consideração da abordagem hedonista de prazer (satisfação) e sofrimento (custos);

 

  1. teoria do equilíbrio: as variáveis econômicas interagem e o sistema manifesta uma tendência ao equilíbrio pelas livres forças de mercado;

 

  1. direitos de propriedade: cada proprietário recebe pela posse de um fator de produção;

 

  1. racionalidade: as firmas e consumidores maximizam lucro ou satisfação e não agem por impulso, capricho ou por objetivos humanitários;

 

  1. laissez-faire: ou liberdade de mercado; toda e qualquer interferência nos automatismos do mercado gera custos e reduz o bem-estar social.

 

 

Em meados dos século XX, a Economia passou a abarcar dois grandes enfoques: (a) a Microeconomia, que trata da firma e da indústria em particular, do preço e do mercado de um bem ou serviço, bem como do indivíduo, como consumidor que detém poder de compra; e (b) a Macroeconomia, que se ocupa dos agregados, como a inflação, a taxa de câmbio, a renda nacional, a poupança, o investimento, a função consumo, o balanço de pagamentos, etc.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.1.7 O Pensamento Keynesiano

 

 

Em sua obra, A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, (1936), John Maynard Keynes (1883-1946) refutou a idéia de equilíbrio com pleno emprego de fatores, pela rigidez de salários e preços.

 

Segundo ele, há desemprego involuntário e em função disso, a economia opera com capacidade ociosa. Para elevar os níveis de emprego e de renda, maximizando-se o bem-estar social, torna-se necessário estimular a propensão a investir dos empresários. O Estado atua nesse sentido, realizando políticas monetárias e fiscais. Desse modo, ele realiza gastos e influencia as expectativas

empresariais e o próprio nível de investimentos. Através dos efeitos de multiplicação e de aceleração, expande-se o nível de renda e de emprego.

 

Keynes explicou que o valor dos bens e serviços produzidos pelas empresas tem uma contrapartida de renda, que são os salários, juros, aluguéis, impostos e lucros; que essas rendas, encaradas como custos pelas empresas, na verdade vão ser gastas em novos bens e serviços. O mesmo raciocínio vale para a economia em seu conjunto. Se a população não pode gastar, por não ter um emprego, a economia estará impossibilitada de produzir.

 

Esse é o fluxo circular de produto e renda, cujo funcionamento não é automático e possui vazamentos: parte do dinheiro não é gasto e permanece entesourado (em casa ou nos bancos). Desse modo, a demanda efetiva tende a ficar aquém das possibilidades de produção da economia. (Keynes identificou outros vazamentos que são as importações e o pagamento de impostos).

 

Para que esses vazamentos sejam compensados, em caso de recessão (demanda efetiva < total de produção), é preciso que:

  1. os bancos elevem seus empréstimos para consumo e investimento;

 

  1. as exportações sejam estimuladas;

 

  1. o Governo aumente seus gastos.

 

Maior fluxo de renda estimulará a demanda agregada, retomando o caminho da prosperidade.

 

No entanto, é necessário que os gastos com investimento (I) sejam iguais às poupanças (S) realizadas em cada período. Como as rendas aumentam com a prosperidade geral da economia e o consumo não cresce na mesma proporção, haverá uma tendência de (S) expandir-se de um modo mais acelerado. Assim, o (I) precisa crescer cada vez mais.

 

Sendo S > I, o Governo precisa aumentar seus gastos para compensar o excesso de poupança. Keynes preferia que os gastos do Governo fossem investimentos em áreas sociais, como escolas, estradas e hospitais, que acabariam beneficiando também o setor produtivo.

 

Os princípios fundamentais da economia keynesiana podem ser resumidos nos seguintes pontos;

 

  • Inter-relação entre a renda nacional e os níveis de emprego. Os determinantes diretos da renda e do emprego são os gastos com consumo e investimento. O gasto público constitui uma adição ao gasto total. A situação de pleno emprego é só um caso especial; o caso geral e característico é o de equilíbrio com desemprego. Quando o gasto em consumo e investimento é insuficiente para manter o pleno emprego, o Estado deve estar disposto a aumentar o fluxo de renda por meio de gastos financeiros por déficit orçamentário.

 

  • Determinantes da renda e do emprego, ou os determinantes do gasto em consumo e investimento. Keynes supunha que o consumo está

determinado pelo volume de renda; isto é, para cada nível de renda, o gasto em consumo é uma proporção dada da renda, e esta proporção cai quando a renda aumenta. O nível de consumo varia com a renda, enquanto a renda varia, por sua vez, porque os investimentos ou o gasto público variam e isto ocorre de uma forma multiplicativa.

 

  • Keynes dizia que o gasto com investimento era determinado pela taxa de juros e pela eficácia marginal do capital (ou taxa de retorno esperada sobre o custo de novos investimentos). A eficácia marginal do capital depende da expectativa diante dos lucros futuros e do preço de oferta dos ativos de capital. A taxa de juros era definida como uma recompensa pelo sacrifício da liquidez (ou o desejo de manter a riqueza em forma de ativos financeiros líquidos) e da quantidade de dinheiro em circulação mais depósitos. (Em resumo, as três influências psicológicas sobre a renda e o emprego são: a propensão ao consumo, o desejo por ativos líquidos e a taxa de retorno esperada dos novos investimentos.

Para Keynes o sistema de livre mercado (ou laissez-faire) ficou antiquado e que o Estado deve atuar ativamente para fomentar o pleno emprego, forçando a taxa de juros para baixo (e assim estimular o investimento); e redistribuindo a renda com o objetivo de estimular os gastos de consumo. Para Keynes o Estado deve atuar intensamente para que se possa estabilizar a economia no nível de pleno emprego.

 

 

1.1.8 O pensamento Mattanoniano

       Osny Mattanó Júnior aponta que estudaremos os significados, sentidos, conceitos, comportamentos, contextos, funcionalidades, simbologias, linguagens, gestalts e insights, relações sociais, topografias, vida onírica e desejos, efeito despertador, conteúdo manifesto e conteúdo latente dos sonhos e a economia, os chistes, as fantasias, as piadas e o humor e a economia, a vida anímica, os lapsos de linguagem, os esquecimentos, os atos falhos, a imunidade e a homeostase e a economia, as conclusões e as interpretações e finalmente, a Teoria da Abundância na Economia para o Trabalho. Estudaremos os Novos Modelos Econômicos e os Novos Tipos de Dinheiro através das Novas Teorias e Epistemologias Econômicas de Mattanó.

        

Economia para o Trabalho (2021):
NOVOS MODELOS ECONÔMICOS (2021):

FORMAS ALTERNATIVAS DE LIDAR COM O MEIO AMBIENTE (2021):

             O meio ambiente  é o ambiente social ou virtual propício às condições para o isolamento social ou o convívio social e assim o trabalho e a troca de bens e serviços segundo estas características específicas. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes (compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas comerciais diretamente do isolamento social por meio de correspondência como a internet ou por meio do comércio.

O meio ambiente e o mercado aparecem a partir do momento em que se unem grupos de vendedores e de compradores, o que permite que se articule um mecanismo de oferta e procura pela internet ou pelo comércio.

E a distribuição de riquezas pela internet quando há isolamento social refere-se a partilha ou distribuição de bens e capitais para a sociedade e para a economia de modo que ele fique aquecida e se movimente, movimentando as riquezas.

E a distribuição de riquezas pelo comércio permite o contato social e o convívio para a partilha e a troca e distribuição de bens e serviços e capitais para a sociedade e para a economia aquecendo a economia e movimentando-a, bem como suas riquezas.

Meio Ambiente com Mercado Capitalista: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial com fins lucrativos. Neste tipo de Mercado  a distribuição de riquezas torna-se  feita com base na troca de bens e de serviços, em relações comerciais com fins lucrativos por meio de correspondência ou internet  que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Mercado de Internet ou Virtual: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial utilizando a Internet. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita na troca de bens e serviços por meio da Internet estabelecendo uma relação comercial que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Mercado Plástico: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma plástica ou intermitente, sem programação contínua. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita na troca de bens e serviços com base numa relação comercial plástica ou intermitente, sem programação contínua por meio de correspondência ou por meio da internet que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Mercado Contextual: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma oscilatória, ou seja, o mercado e as trocas podem oscilar ¨n¨ vezes de acordo com a arrecadação ou  a oferta e demanda do produto ou do trabalho e dos serviços. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial oscilatória de acordo com a arrecadação ou a oferta e a demanda do produto ou produtos e serviços por meio de correspondência ou internet que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Mercado Eco-ecológico: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mercado. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia no mercado por meio de correspondência ou da internet que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Mercado Eco-econômico: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mundo econômico. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia na economia por meio da correspondência e da internet que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Mercado de Comunhão: ambiente propício para a troca de bens e  serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela comunhão, pela partilha, pela doação e pela divisão fraterna dos bens e serviços. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita por meio de troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela comunhão por meio de correspondência ou da internet que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Mercado de Comunidade: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade, pela comunidade em si, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita por meio da troca de riquezas numa relação comercial regulada pela comunidade, pelos seus membros por meio de correspondência ou da internet que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

Meio Ambiente com Isolamento Social: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade através da correspondência, da entrega ou da visita ou da internet, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. A distribuição de riquezas é feita e regulada pelo isolamento social, pelos seus membros que seguem este padrão fixo de comportamento por meio de trocas que há de localizar-se nos bairros mais carentes e pobres dos municípios criando indústrias e comércio para esse tipo de mercado.

     A Economia é justamente ter mais riquezas do que se perde ou se vende ou se troca; a Economia  em tempos de reorganização, de nova industrialização, de carência torna-se saber criar riquezas, acumular riquezas, poupar riquezas, guardar riquezas em vez de perder, vender, trocar e desperdiçar riquezas .

 

            MATTANÓ

            (12/01/2021)

 

NOVÍSSIMAS FORMAS DE TRABALHO NA PANDEMIA (2020):

       Reciclagem: o trabalho através da reciclagem visa reciclar o material coletado como lixo e assim reabsorvê-lo na indústria, no comércio e nas sociedades, dentro de casa como material reciclado mais barato tanto economicamente quanto ecologicamente, pois diminui o impacto ambiental e a degradação do meio ambiente e assim recicla-lo. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Transformação: o trabalho através da transformação visa transformar qualquer objeto de trabalho, material ou subjetivo num outro objeto mais otimizado e mais barato para o consumidor, melhorando sua adaptação ao trabalho e ao mercado através do isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Transmutação: o trabalho através da transmutação visa permitir espaço para aqueles que transmutam objetos como areia em vidro, e ossos em diamantes, como faziam os alquimistas, mas em isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Comungar: o trabalho através da comunhão visa permitir a partilha mútua e sincera entre os irmãos, numa fraternidade que visa o bem-estar de todos no trabalho, mas em isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Servir: o trabalho através da servidão visa apenas servir e nada mais, pode haver recompensa pela servidão como pode não haver recompesa, depende do contexto no trabalho, porém ele deve ser feito em isolamento social ou dentro de casa. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Socializar: o trabalho através da socialização visa apenas socializar, visa o desenvolvimento das relações sociais desde o nascimento até a morte, mas a partir do isolamento social, por exemplo, através da correspondência, do telefone e da internet. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Libidinizar: o trabalho através da libidinização visa apenas libidinizar o trabalho e o processo de trabalho, bem como os trabalhadores e seus ganhos, suas recompensas que tornar-se-ão orientadas pelo referencial da libido, geralmente para indivíduos voltados para a psicanálise e em isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Exercer a força: o trabalho através do exercício da força visa a segurança dos trabalhadores e da sociedade, das comunidades de forma geral, o trabalho passa a ser feito para a sua segurança através dos agentes da segurança pública para a comunidade em isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Comunitário: o trabalho através da comunidade visa o desenvolvimento das comunidades e de suas relações comunitárias, de suas leis e princípios, mas em isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Gastar a energia: o trabalho através do gasto de energia visa apenas gastar energia e nada mais do que isto, é trabalhar por nada, apenas para queimar energia e calorias, mas em isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Intelectualizar: o trabalho através da intelectualização visa a intelectualização dos indivíduos e seu crescente desenvolvimento para o seu progresso, mas em isolamento social, serve para escrever um livro, uma música, um filme, uma novela, pintar uma tela, fazer um desenho ou uma peça de roupa, limpar a casa reorganizando-a, etc.. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Braçal: o trabalho braçal visa apenas o esforço braçal e físico, mas em isolamento social, por exemplo, nas atividades físicas ou exercícios físicos. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

         Escravo: o trabalho escravo visa apenas o esforço do escravo sem nenhum tipo de recompensas, mas em isolamento social, nota-se que este tipo de trabalho é crime, mas existe e deve ser combatido e uma das formas de combate-lo e de erradica-lo é reconhecendo-o e nomeando-o.

         Tráfico: o trabalho através do tráfico, por exemplo, de drogas, de sexo, de pessoas, de órgãos, de informação, etc., visa apenas traficar seus objetos sem que haja proteção e direitos para aqueles que são traficados ou vítimas do tráfico, mas em isolamento social, nota-se que este tipo de trabalho também é crime e deve ser erradicado e reconhecendo-o como problema e nomeando-o.

         Ilícito: o trabalho ilícito visa apenas a criminalidade, nota-se sem muitas explicações que falamos do crime que deve ser erradicado, mesmo que em isolamento social através da correspondência, dos mass mídias e da internet, por exemplo..

       Informal: o trabalho informal visa apenas a informalidade, ou seja, dar um jeito de se inserir no mercado e na  economia sem formalidade ou contrato e legalidade, mas em isolamento social. Método que pode ser usado nas indústrias nas regiões carentes e pobres, na nova industrialização.

 

NOVAS FORMAS DE TRABALHO (2021):

       Trabalho Comunitário: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas através da comunidade gerando uma comunidade de tamanho indefinido, de acordo com o número de agentes envolvidos, e a produtividade é mantida pela comunidade e não por algum mandatário, patrão ou chefe, mas por todos de forma igual e comunitária. Essa comunidade pode ser organizada pela internet ou por telefone ou por correspondência, por exemplo. Essa comunidade pode ser organizada também em uma nova indústria.

         Trabalho Solidário: é o tipo de trabalho  onde as relações de trabalho são mantidas através da solidariedade gerando um sentimento e comportamento de compaixão e ¨amizade¨ entre os trabalhadores, inclusive com os agentes envolvidos que se dispõem a trabalhar solidariamente e não pela hierarquia de poder e de ganhos e vantagens. Esse tipo de trabalho pode ser organizado por motoboys e entregadores de produtos e informações de forma solidária. Essa comunidade pode ser organizada também em uma nova indústria.

         Trabalho Plástico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela plasticidade da carga horária e da jornada de trabalho gerando uma flexibilidade para o trabalhador escolher quando trabalhar e o quanto receber pelo seu trabalho. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade de horários do indivíduo em isolamento social, conforme a oferta e a demanda de seu trabalho. Essa comunidade pode ser organizada também em uma nova indústria.

         Trabalho Eco-ecológico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela eco-ecologia, pela telepatia e assim pelos fenômenos da Evolução associados a ecologia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Evolução possibilita a natureza humana encarregando-a de se adaptar ao novo e ao diferente sem se destruir e ao seu meio ambiente. Essa comunidade pode ser organizada também em uma nova indústria.

         Trabalho Eco-econômico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela eco-economia, pela telepatia e assim pelos fenômenos da Evolução associados a economia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Evolução permite a natureza humana encarregando-a de se adaptar ao novo e ao diferente, inclusive a economia e suas crises e ao novo e ao diferente sem se destruir e ao meio ambiente e sobretudo a economia. Essa comunidade pode ser organizada também em uma nova indústria.

         Trabalho em comunhão: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela comunhão, inclusive a produtividade, quando a fraternidade, a misericórdia, o acolhimento e o amor determinam as relações de trabalho e não o lucro e a hierarquia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Comunhão oferece ao indivíduo encarregando-o de se nutrir de amor, paz, afetividade, fraternidade, misericórdia, acolhimento, graça e ternura para que não se destrua buscando o lucro e a hierarquia, mas buscando a Comunhão. Essa comunidade pode ser organizada também em uma nova indústria.

 

         MATTANÓ

         (12/01/2021)

 

       A Nova Sociedade é justamente olhar para as pedras e para os computadores e as tecnologias e compreender que são a mesma coisa para o analista, mas para o evolucionista são coisas diferentes e para o Psicólogo Mitológico são o começo, o meio e o fim de um processo de descobertas e de invenções, de criações para a vida e a sobrevivência do indivíduo, do grupo, da espécie e da família, por fim da comunidade, da tribo, da cidade, do estado e da nação, enfim do mundo e do universo sem esquecer que tudo começou de forma bastante simples e que somos simples assim quando somos gerados e nascemos e por um longo período da vida e retornamos a esse período da vida no final da vida, no período da crise final que deveria ser de agradecimento para toda essa gente que sobreviveu a essa rotina e escala de trabalho difícil e penoso, que mais tira do trabalhador do que lhe doa ou do que lhe empresta ou do que lhe paga, há muita fome, miséria, pobreza e desemprego, doenças por falta de educação e de cultura, de saúde que só vem com treino e educação, com investimento e trabalho, com políticas seguras que transformem a pobreza e a doença em lágrimas de ouro e pó que se desfazem com o significado e o sentido da vida focado na lucidez e no amor ao próximo como a ti mesmo, sem ganância, sem abuso e sem exploração, sem discriminação e sem violência, sem corrupção e sem guerra, sem terror e sem conflito, sem pragas e tormentas, sem desastres e catástrofes, sem ver pessoas rastejando no chão feito cobras no chão para envenenar pessoas pela janela do avião, sem sair do chão para morar nas nuvens por não ter mais opção, sem egoísmo e sem um materialismo sem compromisso com o próximo, sobretudo com o excluído, pobre, devedor, miserável, condenado e doente, a luz foi feita para todos, para aqueles que não podem vê-la existe o calor do Sol e o Amor de Deus.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de julho de 2020.

 

NOVOS TIPOS DE DINHEIRO (2020):

       Mattanó aponta que podemos criar diversos tipos de dinheiro, por exemplo, quatro tipos de dinheiro:
O salário;

O comercial;

O do transporte;

O da alimentação.

       Que cada um destes 4 tipos de dinheiro podem ser pagos conforme o trabalho do indivíduo, em períodos diferentes do mês, na 1ª semana o salário, na 2ª semana o comercial, na 3ª semana o do transporte e na 4ª semana o da alimentação; e que estes 4 tipos de dinheiro podem ser trocados uns pelos outros se houver interesse e necessidade do portador.

       As revoluções políticas são buscadas nas mentes, nos comportamentos e nas relações sociais dos indivíduos, e também nos métodos de produção e troca, na distribuição e acumulação de riquezas, na estrutura econômica da sociedade.

         O aumento da população acompanha o aumento da expansão econômica e o aumento das necessidades dos indivíduos, sejam elas, fisiológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais ou cósmicas, inclusive na participação nos lucros das organizações e das sociedades.

         A economia é formada por um grande número de pequenos produtores e consumidores, incapazes de influenciar isoladamente os preços e o mercado. O indivíduo procura prazer na economia com um mínimo de esforço. O conflito com a realidade causa a pobreza e a miséria, pois torna o indivíduo alienado mentalmente.

         A demanda determina os preços e não mais os custos de produção ou a oferta.

         Para combater o desemprego deve-se investir nos empresários através dos efeitos de multiplicação e de aceleração onde se expande o nível de renda e de emprego.

         Para gerar economia o indivíduo deve gastar.

         O indivíduo gasta o que lhe causa significado, sentido, conceito, comportamento, contexto, funcionalidade, simbologia, linguagem, gestalts e insights, relações sociais, topografias, vida onírica e desejos, efeito despertador, conteúdo manifesto e conteúdo latente dos sonhos e a economia, os chistes, as fantasias, as piadas e o humor e a economia, a vida anímica, os lapsos de linguagem, os esquecimentos, os atos falhos, a imunidade e a homeostase e a economia, as conclusões e as interpretações e finalmente, a Teoria da Abundância na Economia para o Trabalho.

         A Teoria da Abundância na Economia para o Trabalho permite ao indivíduo se perceber como uma célula ou Hóstia Viva num contexto econômico de carências e de riquezas, onde ocorrem produção e distribuição de riquezas, e que esse indivíduo nesse contexto deve se perceber como uma consciência que atua milagrosamente no meio ambiente econômico literal, de razões ou de controle, inclusive o de contextos transformando essa economia em movimento através da atenção e da intenção, ou seja, transformando essa economia em riquezas através da consciência, da educação e do trabalho, da mão-de-obra qualificada e consciente que domina seu ambiente de trabalho, transformando-o numa relação de pobre e miserável, sem emprego e sem trabalho, sem instrução e sem qualificação para alguém com oportunidades, com um novo alvorecer diante de sua casa, de seu bairro, programa patrocinado e oferecido pelo poder público Federal, Estadual e/ou Municipal, através das tecnologias que maximizam o trabalho e as indústrias, inclusive o home-office, onde o espaço físico de uma empresa cresce virtualmente de forma gigantesca e ilimitada, pois pode ser possível contratar quantos funcionários desejar sem ter outras despesas como limpeza e arrumação, contratos, despesas com água, luz, telefone e internet, transporte, etc.. Essa célula ou Hóstia Viva permite ao trabalhador gerar economia de forma livre para se viver e para se ensinar a viver, ou seja, livre para se economizar e livre para se ensinar a economizar. Este tipo de liberdade encontramos no caso do plano de desenvolvimento social e da economia de Mattanó onde abordamos novas técnicas para solucionar eventuais adversidades ambientais. Trata-se de uma Economia para o Trabalho,  contra o desemprego e a miséria, a pobreza, a má distribuição de riquezas e o mau planejamento do desenvolvimento das cidades que inclui regiões sequeladas pelo tráfico e pela violência que seriam revistas e reorganizadas de forma que lidaríamos com outras adversidades, como consequências dessa discriminação social.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2021.