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27.O ORGASMO.
27.O ORGASMO.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

PSICOLOGIAS MITOLÓGICAS

NOVAS TEORIAS E EPISTEMOLOGIAS

 

 O ORGASMO

 

INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS

ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO...

PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL

 

 

 

 

 

 

 

 

10/05/2018

O ORGASMO: INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS: ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO – PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL.

 

 

         O Orgasmo tem seu papel filogenético como mantenedor do coito na espécie animal; tem seu papel ontogenético como mantenedor do coito como elemento de prazer e de reprodução para a família e o indivíduo; tem seu papel na cultura como mantenedor do coito como cultura sexual; tem seu papel espiritual como mantenedor do coito como fenômeno sagrado e espiritualizado, da Criação; tem seu papel de vida como mantenedor do coito como forma de expressão da vida; e tem seu papel universal como mantenedor do coito como forma de expressão extraterrestre e do cosmos ou do universo.

         É o orgasmo em sua plenitude contingencial àquele quem constitui e contribui com a Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

         A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

         O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

         O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:
         As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno

desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

         A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

         O orgasmo caracteriza-se por ser um grupo de movimentos involuntários nos órgãos genitais, acompanhados de fortes sensações de prazer sexual.  No macho, os principais componentes são os movimentos que ejetam o sêmen; na fêmea,  ocorrem contrações rítmicas sensivelmente análogas. O orgasmo é o  clímax do coito seguido de relaxamento psicofísico.

         O orgasmo pode ter diferentes significados e diferentes sentidos, segundo diferentes Psicologias e Psicanálises, eles: fenômeno inconsciente, contingência, contexto, gestalt, regra, comportamento, estilo de vida, aprendizagem, adaptação, instinto, fenômeno da Escola ou do Trabalho, fenômenos dos grupos e relações sociais, fenômeno da auto-atualização e da auto-realização, pode ser visto como um ritual ou um discurso, como psicohigiene mental, como inteligência, como fenômeno da cognição, fenômeno da linguagem e da alfabetização, fenômeno do esporte e da educação, da sociologia e da política ou da ecologia, etc..

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

         Devemos encarar a telepatia através da Trajetória dos Heróis:

 

A Trajetória dos Heróis começa com:
      1. A concepção e o herói

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia.

         O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por vontade própria, por ser lavado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas a serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o herói.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do herói possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimento como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o herói morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O herói cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

herói cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O herói é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói entre em êxtase.

         O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do herói continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

herói ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do herói em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do herói com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do herói se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

 

         Nossos Heróis, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do

orgasmo,  nos mostram que a telepatia pode nos fortalecer e aumentar nossas defesas e forças ou poderes como que verdadeiros Super-Heróis, fazendo de nós super-humanos capazes de realizar grandes obras e grandes planos, capazes de sermos pessoas de paz e de bem se nos ajudarmos e entendermos nossas inteligências e nos adaptarmos ao meio ambiente.

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

Nossos monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do

orgasmo, nos revelam que a telepatia pode nos fazer de tudo e da vida, da nossa missão, dos planos de Deus, daqueles que amamos para nos amarmos, assim podemos cair em abismos e ter que viver como monstros que assustam e assombram as pessoas botando-lhe medo e pavor, não sobrando mais paz nem felicidade, nem mesmo mais uma família ou amizades, levando-o a autodestruição  e a destruição do outro e do seu mundo.    

         Nossos escravos, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do

orgasmo,  nos mostram que a telepatia pode nos fazer escravos ou dependentes e prisioneiros de nossa própria  vida e da telepatia, levando-nos a alienação e a loucura onde se perde a noção de realidade e não há mais nada para se completar na vida, a não ser viver acorrentado e aprisionado, escravo e revoltado ou alienado.

         Diante destes fenômenos podemos ainda falar que o ser humano tem problemas com a Terra e com o meio ambiente, que ele não sabe ou não conhece como amar a Terra, inclusive diante da Nova Sociedade.

         Exemplo disto são as guerras e violências, os crimes e horrores, as indústrias e o consumismo que contaminam a terra, a água e o ar, os carros que contaminam o ar, os cigarros e as queimadas que contaminam o ar e destroem as matas, os desmatamentos ilegais que destroem o meio ambiente, os indivíduos que sujam as cidades, os pescadores e os caçadores que não respeitas as leis, os agricultores que não respeitam as leis, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor, etc..

         Podemos discutir um pouco mais sobre o gás carbônico... porquê isto está acontecendo? Porque o ser humano não ama a Terra ou não sabe amar a Terra! E em virtude disto tem dificuldade de mudar sua atitude, consciência, identidade, afetividade e alienação, alegando que é caro o controle do gás carbônico, que não existem meios ou utensílios domésticos que o ajudem nessa tarefa, que assim é difícil se sensibilizar pois no mundo tudo é prático e fácil e isso não é, pois envolve sofrimento, educação e amor, é mais fácil transmitir ódio do que amor hoje em dia,  vivemos mais tempos conosco do que com os outros hoje em dia em todos os ambientes.

         A Cruz é pesada mas liberta quem a ama, é um fardo para aquele quem não a aceita, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor. Os pecados do mundo podem libertar através do Zeitgeist e do Cosmos.

 

         Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai

além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do

orgasmo.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS = MORTE DA LINGUAGEM = NOVA LINGUAGEM (TECNOLÓGICA E/OU TELEPÁTICA) = REORGANIZAÇÃO SOCIAL = NOVO SISTEMA TERRESTRE.

 

.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 10 de maio de 2018.

 

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações a respeito da sexualidade, do amor e do orgasmo, inclusive de seus vários significados e muitos sentidos para que nos adequemos e nos adaptemos aos contextos com comportamentos otimizados que demandem baixo custo e alto benefício.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de maio de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de janeiro de 2018.

 

 

 

A TRAJETÓRIA DOS SANTOS CRISTOS

 

  1. O Chamado

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual, para progressivamente aprender a abandonar o mundo material e renunciar as paixões do mundo por Amor a Deus, para lidar com o seu chamado e ser Santo.

 

  1. A Aceitação

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual cada vez mais, para lidar com o próximo, seu chamado e ser Santo.

 

  1. O Milagre e a Conversão

O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino do

Santo e de seu chamado. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o Santo e seu chamado.

     O Santo encontrará objetos abençoados que o ajudarão em

sua caminhada no mundo espiritual, o poder benigno será protetor e seu próprio destino. Assim ele provará do milagre e da conversão do próximo e responderá ao seu chamado com Amor.

 

  1. A Caminhada e o Caminho

Esta caminhada é cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

Santo cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O Santo é auxiliado encobertamente por conselhos, objetos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes como anjos. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana em seu Caminho.

         O Santo percebe que deve se libertar de seus preconceitos e regras para compreender a boa nova, que é o amor, que vive em cada um, em todas as coisas, imortais.

 

  1. A Morte

O Santo vê-se entregue a morte, abandonado como um Cristo, sua

experiência é de esperança na boa nova e em Cristo, que Deus lhe ajude a vencer seus últimos momentos, lhe roubando o último suspiro, mas lhe oferecendo o eterno sopro da vida com seu Amor.

 

  1. A Ressurreição

     O Santo deve retornar de sua experiência com o mundo  com

sua Cruz, transmutadora da vida, para a renovação da comunidade, da nação, do planeta e do cosmos.

         O Santo vê-se martirizado com os santos ou institucionalizado como as pessoas comuns, ele retorna do além, ele completa sua viagem socorrendo aqueles que estão aprisionados ou em perigo.

 

  1. A Vida Eterna

         O Santo vê-se como um tesouro a ser contemplado, como a Transfiguração de Jesus Cristo, onde ele tem em sua vida a suprema beatitude, um esplendor magnificente.

O Santo vê-se como uma coisa ou fenômeno que está se tornando e não daquilo que se tornou, ele vê a vida como vida que vive da morte de outra, sendo a outra a própria vida, como uma liberdade para se viver e ensinar a viver, como aprendizagem e liberdade, experimentada no próprio Evangelho!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 03 de junho de 2018.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Psicologia Cognitiva Transcendental Social

 

 

         O Orgasmo tem seu papel filogenético como mantenedor do coito na espécie animal; tem seu papel ontogenético como mantenedor do coito como elemento de prazer e de reprodução para a família e o indivíduo; tem seu papel na cultura como mantenedor do coito como cultura sexual; tem seu papel espiritual como mantenedor do coito como fenômeno sagrado e espiritualizado, da Criação; tem seu papel de vida como mantenedor do coito como forma de expressão da vida; e tem seu papel universal como mantenedor do coito como forma de expressão extraterrestre e do cosmos ou do universo.

         É o orgasmo em sua plenitude contingencial àquele quem constitui e contribui com a Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

         A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

         O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

         O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:
         As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno

desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

         A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

         O orgasmo caracteriza-se por ser um grupo de movimentos involuntários nos órgãos genitais, acompanhados de fortes sensações de prazer sexual.  No macho, os principais componentes são os movimentos que ejetam o sêmen; na fêmea,  ocorrem contrações rítmicas sensivelmente análogas. O orgasmo é o  clímax do coito seguido de relaxamento psicofísico.

         O orgasmo pode ter diferentes significados e diferentes sentidos, segundo diferentes Psicologias e Psicanálises, eles: fenômeno inconsciente, contingência, contexto, gestalt, regra, comportamento, estilo de vida, aprendizagem, adaptação, instinto, fenômeno da Escola ou do Trabalho, fenômenos dos grupos e relações sociais, fenômeno da auto-atualização e da auto-realização, pode ser visto como um ritual ou um discurso, como psicohigiene mental, como inteligência, como fenômeno da cognição, fenômeno da linguagem e da alfabetização, fenômeno do esporte e da educação, da sociologia e da política ou da ecologia, etc..

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

                  A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do

amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, ligadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização em nossos tempos da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e do comércio e da liberdade mas também geram liberdade e ritos de iniciação e de passagem e também a Trajetória dos Heróis por serem dinâmicas e imprecisas, livres e multiformes formam a memória do ser humano que por sua vez produz a transcendência que depende de nossos processos de concepção, desenvolvimento, nascimento, desenvolvimento, velhice, e morte, ela, a memória depende da adaptação que está ligada à inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, somados aos estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. A memória e a adaptação dependem do trabalho e da economia, da globalização.

         As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  associadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização porém a liberdade faz fluir a adaptação e a memória que se transformam, se transmutam em ritos de passagem e de iniciação e na Trajetória dos Heróis, assim em escândalo, mediocridade,  bandidagem,  miséria e  pobreza,  drogas,  tráfico de pessoas e de sexo,  prostituição,  alcoolismo,  tabagismo,  educação,  escravização e  servidão,  fome,  sede,  falta de higiene, não ter roupas, mortes e violências,  bullying,  palavrão,  monstros,  amor e  ódio,  doença,  deficiência,  moral,  destruição do outro, sabedoria e  vida,  espécies e mundo natural,  processos corporais,  gases,  urina,  fezes,  sexo e  masturbação, etc., infernos, cavernas e buracos profundos fazem ecoar vozes do imaginário perpetrado pela indecência, inteligência, senão adaptação de nossos ancestrais e pelo que somos agora, sentimentos e emoções , pensamentos e estados de consciência  fomentados pela falta, pela marca e pelo desejo, pelo poder, pela felicidade, está na religiosidade, no sentimento de futuro e esperança num futuro melhor não indecente, os mundos natural, artificial, biológico, psicológico, sociológico, filosófico e espiritual carregam em si bases da indecência por isso lutamos e sofremos, ganhamos e perdemos a todo instante, ganhamos e perdemos trabalhando e todo momento e a toda momento acumulamos e gastamos nossas economias e produzimos bens e serviços como a globalização.

Todo este percurso obedece a um caminho, a Trajetória dos Heróis, desde a concepção e o herói até a liberdade para se viver e ensinar a viver.

         A Trajetória dos Heróis começa com:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

         Ser livre é estar adaptado,  é possuir um processo de liberdade oriundo das descobertas que a vida proporciona e produz, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, é estar no mundo, é passar por ritos e pela Trajetória da Vida e pela Trajetória dos Heróis, é ter memória, a memória na verdade é apenas adaptação, é trabalhar, ter economia e globalização, ser adaptado com sucesso é passar pelas 9 fases da vida inteligente que desenvolvem as 19 inteligências e transcender, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         As 9 fases da vida inteligente são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

As 19 inteligências são:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência é como o Monstro ritualizado nas Escolas que marcam

que Trajetória dos Heróis e da Vida, dos nossos Monstros que devem serem superados para o bem estar grupal, e em parte o individual, já que a ontogênese expele falta, desejo e marca, contudo não necessariamente o grupo filogenético e cultural. A inteligência como um Monstro superado leva-nos a superar também o trabalho, a economia e a globalização. Porém é através da filogênese humana que se dá o florescer da falta, do desejo e da marca oriundas da liberdade ontogenética que há de prender-se e que podem sofrer variações culturais livres mas contextuais, mas a base da aquisição de conhecimentos e aprendizados é ontogenética.

         Domar as descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  é domar a liberdade, pode ser domar a inteligência, é também dominar o trabalho, a economia e a globalização,  é domar a si mesmo e uma seqüência de monstros até a crise final, Monstros que nos atingem também através de ritos, de ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida e dos Heróis. Para aqueles que defendem o aborto o filho no ventre é um monstro, um monstro não domado e inteligente, repelente e que só trará infelicidade, assim não estamos prontos para a educação através do Estado. O respeito humano é uma incapacidade por causa da inteligência! Por causa da inteligência temos descobertas na vida! Por causa da inteligência temos o trabalho, a economia  e a globalização, mas podemos reinterpretar nossos conceitos tentando melhorá-los e aprofundá-los.

         Devemos transformar o conceito inteligência em adaptação e aceitar as diferenças individuais e grupais otimizando-as para as transformações sociais sem destruir o passado e os nossos antepassados, ou seja, nossas memórias, nossa adaptação sócio-histórica gravada em documentos e gravada em nossos cérebros e mentes gerando conhecimento para a melhor e otimizada adaptação, sucesso para nossa existência, se tivéssemos que considerar apenas a inteligência para o nosso sucesso talvez fracassaríamos pois os inteligentes que  não se adaptam morrem antes dos mais adaptados e até menos inteligentes. Acredito que primeiro vem a adaptação as descobertas da vida, desde a vida intra-uterina, e depois vem a inteligência ou a percepção, o óvulo se adapta ao espermatozóide e o espermatozóide se adapta ao óvulo e só depois vem a inteligência, após a fecundação e ela continua por toda a vida até a morte. Esta inteligência também é livre pelo ¨crossing-over¨ e pela aprendizagem da liberdade. A aprendizagem da liberdade ocorre em função das descobertas da vida. As descobertas da vida muitas vezes nos aparecem em ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

     Amar ou odiar a sua própria vida ou de seus grupos sociais? Esses sentimentos podem levar indivíduo e grupos de indivíduos a se perderem  em seus mundos obscuros e profundos? Amando ao ponto de tentar vivenciar um crescimento pessoal. E odiando ao ponto de tentar se destruir nas profundezas do seu ser. Amar ou odiar refletem estados da inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, mais estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. Amar ou odiar revelam descobertas associadas as inteligências. Amar ou odiar revelam manifestações dados ao trabalho, a economia, aos bens e serviços e a globalização. Amar ou odiar nos mostram nossas Vidas, Monstros e Heróis.

           Os Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  são nossas regras que produzem sofrimento e impedem o contentamento pessoal ou social, são nossas descobertas que causam sofrimento em meio a nossa Trajetória de Vida e de Heróis, nossos Monstros nos destroem como nossos delírios e fantasias de horrores hostis que adquirimos ao longo da vida, todos nós conhecemos isto, todos nós ficamos alegres e felizes quando socorridos em meios as urgências da vida, é assim minha vida! Não devemos nos abandonar uns aos outros jamais pois somos frutos da união dos nossos ancestrais, senão aqui não estaríamos, não existiríamos se não houvesse a união e o amor, senão a paz! Assim derrotamos nossos Monstros! Nossos Monstros lutam contra nossa liberdade! O sofrimento ao mesmo tempo que impede causa novas descobertas como as Biológicas e Psicológicas.

     Os Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do

orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  surgem durante as 9 fases da vida inteligência e são domesticados pela inteligência genética transcendental e as 19 inteligências. As profundezas do ser revelam as pessoas seus Monstros oriundos de infernos, buracos, cavernas, galerias subterrâneas, bueiros, mares, lagos, rios e oceanos, florestas e desertos onde muitas vezes o sentimento predominante é o de solidão e isolamento com a perda do auto-controle e equilíbrio interior, onde afloram sentimentos monstruosos de revolta e destruição de si, do mundo ao seu redor ou dos outros. Nossos Monstros também estão ligados ao trabalho, a economia e a globalização. Os modos, figuras e objetos não são  mais os de felicidade e de prazer com os mundos natural (planeta), artificial (tecnologias), biológico (organismo), psicológico (mental e comportamental), sociológico (relações sociais), filosófico (especulações sobre sua origem e vida) e espiritual (relações com a salvação, imortalidade e eternidade). Nossos Monstros obedecem a ritos onde nos entregamos e nos oferecemos a rituais de passagem  e de iniciação para alcançarmos a liberdade dada aos vencedores da Trajetória dos Heróis.

     A transcendência é se superar se perpassar e retornar do ventre do Monstro com um modo de vida superior e exemplar a sua comunidade, a sua família, com uma memória, com uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, regressar com uma ou mais de uma descobertas, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente. Quantos jovens e adultos se perdem em suas famílias no mundo das drogas, falta de educação, alcoolismo, prostituição, tráfico de pessoas, escravização, servidão, fome, sede, falta de higiene, falta de roupas, doenças, roubo, mortes, violências e sexo desregrado perpetuando a destruição humana, e àqueles que se tornam lideranças e só trazem desespero e destruição dos seus e dos seus semelhantes humanos com guerras, tragédias e holocaustos, grandes desgraças e sofrimentos como pegadas no barro que não se apagam. Estas são as pessoas que foram engolidas pelas profundezas da natureza humana com seus Monstros que surgem e não reconhecem sua existência por serem diferentes ou feios – domar a si é domar uma seqüência de Monstros até a crise final e assim prosperar com  o uso das 19 inteligências e o respeito humano perante deficiências ou incapacidades de ser o que não somos – perfeitos! Domar a si é domar suas descobertas! Se entregar aos Monstros e não conseguir passar pelos rituais de iniciação e de passagem implicam em morte, morte psicológica, exclusão social, problemas de saúde mental ou de corpo, problemas sociais mais graves entre nações, problemas com a Educação e a Saúde, a Liberdade  e a Vida.

  Não somos perfeitos – não somos livres, não nascemos livres, não conseguimos viver com a liberdade ou longe de nossa mãe ao nascermos, dependemos dela e da privação  de nossa liberdade para vivermos! Precisamos de contato com os outros e com nossa mãe para fazermos descobertas! Precisamos desde o nascimento de rituais de iniciação como o parto  e de passagem como o Batismo em nossa Trajetória de Heróis.

     Transcender depende da adaptação e de como ficou a liberdade à seqüência de Monstros fase-a-fase até a morte, se manifestando diante de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, agindo e lidando bem com suas descobertas e as dos outros diante do trabalho e das necessidades do trabalho, de suas regras e obrigações, dos bens e serviços e da economia e da globalização da economia, tecnologia, informação, consumo, comércio, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive das oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  com o uso da Educação e das 19 inteligências e do respeito humano perante nossas falhas e deficiências ou mesmo incapacidades para conosco, com os outros e com a natureza e com a Ecologia e o Universo, a inteligência se faz presente com o uso da linguagem e da comunicação com a nomeação dos eventos ambientais para a superação das adversidades ambientais que enfrentamos a todo momento querendo ou não, viver é enfrentar o perigo da morte, é se adaptar, é lidar com Monstros e assim com a miséria, a caridade e o trabalho que levam a violência, ao crime e a guerra, também ao abuso, a exploração, à paralisação e ao niilismo, e ao sentimento de renascimento através de Deus, se adaptar é se descobrir e descobrir, e ajudar a descobrir. Pois a Educação e o Amor tudo resolvem! A Educação e  o Amor geram memória, assim também Adaptação, trabalho, economia e liberdade! Tudo começa pela Adaptação! Tudo começou pela e através da Adaptação,  seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade! Tudo há de se acabar também pela Adaptação, seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade, mas Deus e Seu Reino continuarão existindo! O Universo pode acabar? O Universo pode acabar de alguma forma? O Universo pode acabar através da Adaptação? Se houver outro Universo maior do que este que conhecemos e se ele for maior do que este que conhecemos e se ele entrar choque com este pode acabar sim! O Universo pode acabar pela Adaptação! O Universo pode acabar se houverem outros ¨big-bangs¨ seja quando for,  no princípio, no meio ou no fim, gerando outros Universos! O Universo pode Acabar, mas o Reino de Deus  e Deus continuarão existindo, eles não se acabam!

            As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,   levam a adaptação que produz liberdade para  nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério! A liberdade é produto do trabalho, da economia e da globalização produtos da adaptação e das descobertas da vida. A liberdade também vem através dos ritos de iniciação e de passagem e com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

   A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade! A liberdade é saber usar os ritos associados a Inteligência Espiritual como a morte de Jesus Cristo e a vida no Paraíso!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

Se descobrir é poder trabalhar, ter economia e hoje, viver e poder usufruir da globalização e dos seus direitos que devem estar pautados na Vida e na Paz e na promoção da Justiça Social, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

           Se descobrir é descobrir-se em meio a rituais de iniciação e de passagem durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis chegando ou não a liberdade para se viver e ensinar a viver, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive para poder desfrutar  das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS = MORTE DA LINGUAGEM = NOVA LINGUAGEM (TECNOLÓGICA E/OU TELEPÁTICA) = REORGANIZAÇÃO SOCIAL = NOVO SISTEMA TERRESTRE.

 

.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de maio de 2018.

 

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações a respeito da sexualidade, do amor e do orgasmo, inclusive de seus vários significados e muitos sentidos para que nos adequemos e nos adaptemos aos contextos com comportamentos otimizados que demandem baixo custo e alto benefício.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de maio de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de janeiro de 2018.

 

 

 

A TRAJETÓRIA DOS SANTOS CRISTOS

 

  1. O Chamado

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual, para progressivamente aprender a abandonar o mundo material e renunciar as paixões do mundo por Amor a Deus, para lidar com o seu chamado e ser Santo.

 

  1. A Aceitação

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual cada vez mais, para lidar com o próximo, seu chamado e ser Santo.

 

  1. O Milagre e a Conversão

O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino do

Santo e de seu chamado. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o Santo e seu chamado.

     O Santo encontrará objetos abençoados que o ajudarão em

sua caminhada no mundo espiritual, o poder benigno será protetor e seu próprio destino. Assim ele provará do milagre e da conversão do próximo e responderá ao seu chamado com Amor.

 

  1. A Caminhada e o Caminho

Esta caminhada é cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

Santo cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O Santo é auxiliado encobertamente por conselhos, objetos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes como anjos. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana em seu Caminho.

         O Santo percebe que deve se libertar de seus preconceitos e regras para compreender a boa nova, que é o amor, que vive em cada um, em todas as coisas, imortais.

 

  1. A Morte

O Santo vê-se entregue a morte, abandonado como um Cristo, sua

experiência é de esperança na boa nova e em Cristo, que Deus lhe ajude a vencer seus últimos momentos, lhe roubando o último suspiro, mas lhe oferecendo o eterno sopro da vida com seu Amor.

 

  1. A Ressurreição

     O Santo deve retornar de sua experiência com o mundo  com

sua Cruz, transmutadora da vida, para a renovação da comunidade, da nação, do planeta e do cosmos.

         O Santo vê-se martirizado com os santos ou institucionalizado como as pessoas comuns, ele retorna do além, ele completa sua viagem socorrendo aqueles que estão aprisionados ou em perigo.

 

  1. A Vida Eterna

         O Santo vê-se como um tesouro a ser contemplado, como a Transfiguração de Jesus Cristo, onde ele tem em sua vida a suprema beatitude, um esplendor magnificente.

O Santo vê-se como uma coisa ou fenômeno que está se tornando e não daquilo que se tornou, ele vê a vida como vida que vive da morte de outra, sendo a outra a própria vida, como uma liberdade para se viver e ensinar a viver, como aprendizagem e liberdade, experimentada no próprio Evangelho!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 03 de junho de 2018.

 

 

  1. Psicologia da Gestalt

 

 

         O Orgasmo tem seu papel filogenético como mantenedor do coito na espécie animal; tem seu papel ontogenético como mantenedor do coito como elemento de prazer e de reprodução para a família e o indivíduo; tem seu papel na cultura como mantenedor do coito como cultura sexual; tem seu papel espiritual como mantenedor do coito como fenômeno sagrado e espiritualizado, da Criação; tem seu papel de vida como mantenedor do coito como forma de expressão da vida; e tem seu papel universal como mantenedor do coito como forma de expressão extraterrestre e do cosmos ou do universo.

         É o orgasmo em sua plenitude contingencial àquele quem constitui e contribui com a Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

         A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

         O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

         O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:
         As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno

desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

         A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

         O orgasmo caracteriza-se por ser um grupo de movimentos involuntários nos órgãos genitais, acompanhados de fortes sensações de prazer sexual.  No macho, os principais componentes são os movimentos que ejetam o sêmen; na fêmea,  ocorrem contrações rítmicas sensivelmente análogas. O orgasmo é o  clímax do coito seguido de relaxamento psicofísico.

         O orgasmo pode ter diferentes significados e diferentes sentidos, segundo diferentes Psicologias e Psicanálises, eles: fenômeno inconsciente, contingência, contexto, gestalt, regra, comportamento, estilo de vida, aprendizagem, adaptação, instinto, fenômeno da Escola ou do Trabalho, fenômenos dos grupos e relações sociais, fenômeno da auto-atualização e da auto-realização, pode ser visto como um ritual ou um discurso, como psicohigiene mental, como inteligência, como fenômeno da cognição, fenômeno da linguagem e da alfabetização, fenômeno do esporte e da educação, da sociologia e da política ou da ecologia, etc..

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

 

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  associadas a liberdade configuram o trabalho que gera economia, bens e serviços, também globalização do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, do mercado,  da liberdade,  e está nos ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis segundo eu mesmo, está na configuração, no todo, na forma, na Gestalt, na morfologia das coisas, depende dos princípios da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. Ele, o trabalho depende da adaptação que gera a economia, bens e serviços como a globalização,  depende de como e do que fazemos com as gestalts das descobertas da vida diante os nossos rituais e as Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis que aparecem no que percebemos e no que ocultamos de acordo com a nossa curiosidade associada às necessidades humanas como as fisiológicas, de garantia e de libertação, de pertinência e de amor e de realização. As descobertas da vida ligadas a liberdade e os seus rituais fazem  a nossa curiosidade que faz parte do processo que modela a forma ou a configuração associadas as nossas necessidades; assim a fome, a sede, e o sexo se transformam como formas, pelo insight, por exemplo, ou em coisas que nos trazem felicidade como a religiosidade e a tecnologia. A curiosidade, saber o porquê, está sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem. A curiosidade pelo insight traz formas de transcendência que se configuram pela Educação da gestalt pela memória, ou seja , pela adaptação oriundas das descobertas da vida que promovem a atividade, o trabalho, a economia, e a globalização, promovem a descoberta e a imersão em ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

         A organização perceptiva se dá pela Proximidade, nossa percepção obedece uma tendência de formar uma unidade entre as partes que estão próximas; Continuidade, nossa percepção obedece  uma direção vinculando elementos de modo que eles pareçam contínuos, fluindo numa direção; Semelhança, nossa percepção tende a ver partes semelhantes como se formassem um grupo; Complementação, nossa percepção tende a completar lacunas e preencher figuras incompletas; Simplicidade, nossa percepção tende a ver uma figura tão boa quanto possível, é a ¨boa forma¨, simétrica, simples e estável, não podendo se tornar mais simples ou mais ordenada; Figura/Fundo, nossa percepção tende a organizar o objeto observado (a figura) e se destacar do seu fundo (o fundo, segundo plano ao qual se destaca).

         Os princípios da aprendizagem segundo os gestaltistas são a Introvisão ou insight, apreensão ou compreensão aparentemente espontânea e imediata das relações; Pensamento produtivo, onde não há repetição pois ela leva a um mecanicismo e não a criatividade e produtividade; Princípio do isomorfismo, o córtex cerebral é um sistema dinâmico em que elementos ativos interagem num dado momento, o cérebro é incapaz de organizar ou modificar ativamente os elementos sensoriais que recebe, e a percepção é idêntica (iso) em forma (morfo) àquilo que representa.

         Somos incapazes de fugirmos da adaptação, a adaptação influencia nossa liberdade, influencia o trabalho, a economia, os bens e serviços e a globalização que por sua vez ligada aos fenômenos dos estímulos configuram descobertas, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  como os rituais de iniciação e de passagem, e também a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis,  pois ela obedece à organização perceptiva e a aprendizagem de acordo com os gestaltistas, nosso cérebro é incapaz de modificar ou organizar ativamente os elementos sensoriais que recebe e responde de acordo com a organização da nossa percepção, ela é a falta e o querer em meio às necessidades de nossos organismos incompletos, porém completos pela morfologia ou totalidade da percepção decente ou indecente. A adaptação produz memória que por sua vez faz parte dos processos da adaptação, ela, a memória, é adaptação. A adaptação gera gestalts sobre os fenômenos das descobertas da vida,  da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e em seus rituais.

          Nossos Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  segundo minhas contribuições estão nos rituais que estão na forma, na configuração ou morfologia das coisas, no como de configura nossos processos oriundos da liberdade, portanto dependem da organização perceptiva e da aprendizagem, dependem de nossas descobertas e de como lidamos com elas, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Os Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos podem estar no que percebemos e no que ocultamos no trabalho gerando economia e Monstros econômicos que ¨são do bem¨ e outros que ¨são do mal¨. Eles nos revelam a nossa natureza ancestral e primitiva do sofrimento posto como linguagem, Cruz,  fardo e demônios persecutórios que se revelam quanto mais fundo fomos em nós mesmos, em nossas aventuras em nossos oceanos e cavernas subterrâneas.

          A Gestalt dos Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  são os Monstros da curiosidade humana e da liberdade quando pela Gestalt tenta determinar a totalidade da natureza da configuração do objeto efeito da curiosidade. A curiosidade está sob efeito da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. A curiosidade conduz o ser humano a mergulhar e ter acesso aos seus Monstros do e no trabalho que gera economia, bens e serviços, globalização da economia, do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, da liberdade, produzidos pela nossa deficiência biológica, psicológica, sociológica, filosófica e/ou espiritual formando formas de Monstros persecutórios ou não-persecutórios mas que causam aflição, medo, pavor, pânico, ódio, agressividade, inveja, estresse, depressão, esquizofrenia, fobias, falsos medos, imaginação desviante, mortes, guerras e horrores, compulsões, manias, histerias, hipocôndrias, raiva, auto-destruição, destruição dos outros, destruição de saberes, aquisição e construção de saberes e sabedorias, ciências, escolas de pensamento, etc..  Nossos Monstros dependem de nossa memória, de nossa adaptação, dependem de nossas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e de seus rituais.

         Nossos Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  expressam gestalts, configurações ou formas que estão sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem que se apresentam também em rituais para o nosso bem se nos aperfeiçoarmos nos valores humanos e pautados na Educação que vence tudo, vence ódio, guerras, violência, destruição, medo, humilhação, vergonha, temor, qualquer perigo ou ameaça, a Educação constrói o homem e o verdadeiro homem constrói a humanidade e a vida, a sociedade e a paz na Terra, construímos assim a nossa liberdade! A Educação é feita pela memória, ou seja, pela adaptação, pela liberdade! A Educação se dá pelas gestalts dos fenômenos das descobertas da vida. Dentre as descobertas da vida estão o trabalho, a economia, os bens e serviços, o trabalhador, o mercado, a globalização da economia, do consumo, do comércio, da informação, da liberdade, do trabalho, da tecnologia.

         As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  podem formar gestalts de liberdade? A liberdade leva ao trabalho e o trabalho a economia que formam a Educação, a Educação hoje que leva a adaptação mas não somente a Educação pois a adaptação é constituída de natureza fisiológica, morfológica e comportamental (esta implica em forma, configuração ou gestalt), a adaptação permite a transcendência, a transcendência evocada em rituais de Vida, Monstros e Heróis, que por sua vez originou-se da miséria, da caridade e do trabalho que renderam e rendem até hoje abuso, exploração, violências, crimes e guerras, niilismo e paralisias, holocaustos e catástrofes, a adaptação comportamental ou gestalt que é a transcendência também leva a Educação, ao Amor Divino e ao sentimento de renascimento, o eterno retorno, a figura e o fundo! A Educação é construída a partir da aprendizagem pela adaptação pelos processos da ¨memória¨ ou da adaptação que nos auxiliarão em nossos meios de gestalt e transcendência para um mundo mais justo e solidário, igual e humano, seja no âmbito Universal, Biológico, Psicológico, Sociológico, Químico, Físico, Filosófico e/ou Espiritual através do Construtivismo Físico Mattanoniano ou do Desconstrutivismo Físico Mattanoniano, Teorias de Osny Mattanó Júnior sobre a continuidade e o fim da vida e do Universo. Pelo Construtivismo Físico Mattanoniano a Vida e o Universo jamais deixarão de existirem. Pelo Descontrutivismo Físico Mattanoniano a Vida e o Universo deixarão de existirem seja pela Adaptação por meio de outros ¨big-bangs¨ ou por outros meios como por ação de Deus ou outros meios ainda não descobertos ou ainda não pensados, existindo no fim somente Deus e o Reino de Deus e nada mais!

            Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Precisamos compreender os rituais do passado para entendermos os do presente e prepararmos os do futuro pautados indiscutivelmente nas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz.

         A Evolução não depende do trabalho e nem da economia ou da globalização mas pode continuar seu caminho com ajuda do trabalho, da economia e da globalização para crescermos filogeneticamente, ontogeneticamente e culturalmente, espiritualmente, pela vida e pelo universo, de acordo com o princípios da Educação!

         A Evolução depende e favorece a vida e assim a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Nossos Heróis percorrem um caminho, uma trajetória:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

Depois da concepção e de toda a Vida e enfrentamento dos Monstros

nosso Herói encontra a liberdade para se viver e ensinar a viver como numa gestalt da Vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS = MORTE DA LINGUAGEM = NOVA LINGUAGEM (TECNOLÓGICA E/OU TELEPÁTICA) = REORGANIZAÇÃO SOCIAL = NOVO SISTEMA TERRESTRE.

 

.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de maio de 2018.

 

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações a respeito da sexualidade, do amor e do orgasmo, inclusive de seus vários significados e muitos sentidos para que nos adequemos e nos adaptemos aos contextos com comportamentos otimizados que demandem baixo custo e alto benefício.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de maio de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de janeiro de 2018.

 

 

 

A TRAJETÓRIA DOS SANTOS CRISTOS

 

  1. O Chamado

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual, para progressivamente aprender a abandonar o mundo material e renunciar as paixões do mundo por Amor a Deus, para lidar com o seu chamado e ser Santo.

 

  1. A Aceitação

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual cada vez mais, para lidar com o próximo, seu chamado e ser Santo.

 

  1. O Milagre e a Conversão

O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino do

Santo e de seu chamado. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o Santo e seu chamado.

     O Santo encontrará objetos abençoados que o ajudarão em

sua caminhada no mundo espiritual, o poder benigno será protetor e seu próprio destino. Assim ele provará do milagre e da conversão do próximo e responderá ao seu chamado com Amor.

 

  1. A Caminhada e o Caminho

Esta caminhada é cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

Santo cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O Santo é auxiliado encobertamente por conselhos, objetos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes como anjos. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana em seu Caminho.

         O Santo percebe que deve se libertar de seus preconceitos e regras para compreender a boa nova, que é o amor, que vive em cada um, em todas as coisas, imortais.

 

  1. A Morte

O Santo vê-se entregue a morte, abandonado como um Cristo, sua

experiência é de esperança na boa nova e em Cristo, que Deus lhe ajude a vencer seus últimos momentos, lhe roubando o último suspiro, mas lhe oferecendo o eterno sopro da vida com seu Amor.

 

  1. A Ressurreição

     O Santo deve retornar de sua experiência com o mundo  com

sua Cruz, transmutadora da vida, para a renovação da comunidade, da nação, do planeta e do cosmos.

         O Santo vê-se martirizado com os santos ou institucionalizado como as pessoas comuns, ele retorna do além, ele completa sua viagem socorrendo aqueles que estão aprisionados ou em perigo.

 

  1. A Vida Eterna

         O Santo vê-se como um tesouro a ser contemplado, como a Transfiguração de Jesus Cristo, onde ele tem em sua vida a suprema beatitude, um esplendor magnificente.

O Santo vê-se como uma coisa ou fenômeno que está se tornando e não daquilo que se tornou, ele vê a vida como vida que vive da morte de outra, sendo a outra a própria vida, como uma liberdade para se viver e ensinar a viver, como aprendizagem e liberdade, experimentada no próprio Evangelho!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 03 de junho de 2018.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Behaviorismo

 

         O Orgasmo tem seu papel filogenético como mantenedor do coito na espécie animal; tem seu papel ontogenético como mantenedor do coito como elemento de prazer e de reprodução para a família e o indivíduo; tem seu papel na cultura como mantenedor do coito como cultura sexual; tem seu papel espiritual como mantenedor do coito como fenômeno sagrado e espiritualizado, da Criação; tem seu papel de vida como mantenedor do coito como forma de expressão da vida; e tem seu papel universal como mantenedor do coito como forma de expressão extraterrestre e do cosmos ou do universo.

         É o orgasmo em sua plenitude contingencial àquele quem constitui e contribui com a Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

         A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

         O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

         O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:
         As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno

desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

         A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

         O orgasmo caracteriza-se por ser um grupo de movimentos involuntários nos órgãos genitais, acompanhados de fortes sensações de prazer sexual.  No macho, os principais componentes são os movimentos que ejetam o sêmen; na fêmea,  ocorrem contrações rítmicas sensivelmente análogas. O orgasmo é o  clímax do coito seguido de relaxamento psicofísico.

         O orgasmo pode ter diferentes significados e diferentes sentidos, segundo diferentes Psicologias e Psicanálises, eles: fenômeno inconsciente, contingência, contexto, gestalt, regra, comportamento, estilo de vida, aprendizagem, adaptação, instinto, fenômeno da Escola ou do Trabalho, fenômenos dos grupos e relações sociais, fenômeno da auto-atualização e da auto-realização, pode ser visto como um ritual ou um discurso, como psicohigiene mental, como inteligência, como fenômeno da cognição, fenômeno da linguagem e da alfabetização, fenômeno do esporte e da educação, da sociologia e da política ou da ecologia, etc..

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

Para o Behaviorismo Mattanoniano as descobertas da vida, inclusive

diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação que é comportamental, fisiológica e/ou morfológica em tempos de trabalho e de ter que trabalhar para que desejemos a economia e a paz, ou para que passemos do sofrimento ao contentamento através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, é apenas questão de regra e de mudança contextual para esta regra para um melhor padrão de vida daquele que sofre por causa de regras desadaptadas, já a memória é comportamental e encoberta, faz parte das regras, da adaptação às regras. Regras são contingências que especificam relações do tipo ¨se..., então...¨, elas podem acabar fazendo com que o indivíduo generalize seus comportamentos pois quem segue regras cegamente não consegue discriminá-las, o que não permite uma relação satisfatória e de boa adaptação com o meio ambiente gerando sofrimento para si mesmo e/ou para os outros. O sofrimento e o sofrimento no e do trabalho que gera economia que também gera sofrimento é causado em função da liberdade e das regras aprendidas por causa da liberdade. O sofrimento é conseqüência das descobertas da vida e de seus processos comportamentais encobertos como as emoções e os sentimentos. O sofrimento é evocado em rituais com suas regras e com as regras da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis que se relacionam invariavelmente.

         As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  evocam a liberdade que estimula a adaptação às regras e leva a transcendência, ao trabalho e gera a economia, os bens e os serviços e a globalização da informação, da tecnologia, do consumo, da economia, do trabalho, da liberdade e aparece em nossos comportamentos antes da mudança contextual deles por causa de nossas regras reforçadas e associadas aos estímulos ligados as nossas necessidades como a água, o alimento, o amor e a afeição, o ar, a atividade, a atividade materna, o calor, o sexo e o sono, acrescento o traje limpo e em bom estado de conservação, a higiene diária e o frio em ambientes onde há muito calor, e finalmente o abrigo. As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos evocam a  liberdade e isto nos permite escolher mesmo sendo nós produtos de esquemas de reforços, pois há liberdade através da linguagem com o trocadilho e com o Enfoque Contextual seja também nos rituais ou na Trajetória da Vida, dos Monstros ou dos Heróis, paradoxalmente há a globalização da liberdade e da linguagem.

         As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  evocam a  liberdade que evoca e estimula os ritos da adaptação às regras que evoca a transcendência, o trabalho, a economia, os bens e serviços, a globalização, também a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a Trajetória dos Heróis apresenta as seguintes fases:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

Ela, a Trajetória dos Heróis, aparece em comportamentos encobertos e em comportamentos manifestos, ela é aprendida através dos repertórios básicos de comportamento como a imitação, a atenção, a discriminação e a ordem instrucional e promove mudanças  e constantes  transformações no dia-a-dia de cada pessoa diante de cada uma dessas necessidades já comentadas, pode assim ser saciada ou privada, aumentada, ou aumentado o seu valor reforçador e de saciação através dos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. As nossas descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  evocam aos comportamentos respondentes e operantes da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação às regras e tem um limiar e também pode se de acordo com a estimulação provocar a fadiga, fuga ou esquiva, pode ser extinta ou condicionada com estímulos antecedentes que nada tinham a ver com ela. A educação psicoterapêutica pode extinguir a adaptação não somente pela extinção, mas também pela mudança contextual onde o indivíduo aprende a distanciar-se dela mesmo com ela presente não provocando reações de desconforto ou de sofrimento mas sempre se adaptando contextualmente melhorando sua saúde mental e a sua adaptação ao trabalho e a economia, e a globalização. A mudança contextual ensina a lidar com esses fenômenos comportamentais evitando a propagação do sofrimento oriundo do processo de adaptação, entendida como carência e escândalo ou até mesmo como mediocridade e violência, bullying físico, sexual, moral, social, político, psicológico, espiritual, filosófico, contra o organismo individual e social quando a violência é praticada contra um determinado grupo de pessoas. A mudança contextual leva a liberdade. A mudança contextual leva a novas descobertas da vida e para a vida ajudando-nos ou enriquecendo ou mesmo ampliando o nosso repertório comportamental para lidarmos com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

         Durante a vida sem mudança contextual sempre haverá sofrimentos e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir, somos frutos desses processos evolutivos e de seleção natural. Falo da transcendência comportamental. A transcendência é liberdade. Liberdade para mudarmos nossos comportamentos durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

         Contudo entendendo que somos o contexto, de acordo com Steven C.  Hayes, e se pararmos de dar razões, controle e literalidade, deixarmos de sermos governados por regras como o rastreamento, o acedimento e o aumentamento, entendermos que somos o contexto, trocarmos o ¨mas¨ por ¨e¨ e nos afirmarmos pelo tato, e finalmente entendermos que nossas afirmações são somente comportamentos verbais e não causas literais ampliando nossos horizontes, vivendo assim a dessensibilização viveremos melhor e a inteligência não mais nos controlará e deixará de trazer conflitos penosos aos comportamentos encobertos e aos comportamentos manifestos transmutando-se somente em adaptação e como conseqüência da adaptação em inteligência. Primeiro vem a adaptação e depois a inteligência, às regras e a memória. Assim transcendemos!

         Assim o Estímulo (som) tem uma Resposta (ouvir) e uma Primeira Conseqüência (adaptação ao som) e uma Segunda Conseqüência (inteligência). Todo Estímulo tem uma Resposta e duas Conseqüências quase que instantâneas, a 1ª é a adaptação e a 2ª a inteligência. A inteligência pode ser segundo Gardner e Mattanó:

Espacial

Territorial

Corporal

Lingüística

Musical

Matemática

Interpessoal

Intrapessoal

Espiritual

Emocional

         Naturalística

         Psicomotora

         Lúdica

Narcísica

         Computacional

         Agrícola

         Urbana

         Moral

         Mortal

        

         Os eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida estão associados as inteligências citadas a cima, tudo é conseqüência, primeiro a primeira (adaptação) e depois a segunda (inteligência), são eventos conseqüentes, isto acontece a partir de determinada etapa do desenvolvimento da criança com o aprendizado e condicionamento, é tudo encadeamento comportamental, a segunda conseqüência é imediatamente a que surge logo após a primeira, sentidas como coisa única por causa do condicionamento, mas são duas conseqüências, uma resposta e um estímulo. O que devemos aceitar e viver o contexto e não sermos escravos de nós mesmos com comportamentos que induzam ao sofrimento como o da literalidade, o de dar razões e o de controle, seja no trabalho ou nas nossas relações econômicas e sociais como também na globalização, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente. Somos o contexto. A transcendência pode ou não ser evocada comportamentalmente, depende da história de vida de cada organismo. Depois da inteligência vem às regras e a memória.

     O Behaviorismo compreende que a existência de Monstros em nossos comportamentos, encobertos e manifestos no trabalho e nas relações com a economia e nas da globalização, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  como nos rituais de iniciação e de passagem nas Fases em que o Herói pode Ser Engolido e Consumido, e tem O Caminho Obtuso, depende diretamente da qualidade de nossas regras, e da  qualidade de nossas descobertas da vida e para a vida,  estes Monstros nos tiram mas podem nos levar a liberdade como através dos trocadilhos e das inversões, aglutinações e trocas associadas à Psicologia e a Psicanálise, contingências que especificam relações do tipo ¨se... então...¨, se rastreamos há uma correspondência entre as regras e as contingências do meio ambiente, a pessoa rastreia os estímulos no sentido de ¨testar¨ as contingências descritas pelo mesmo; se acedemos o comportamento fica sob controle das conseqüências sociais; e no aumentamento o comportamento aumenta a probabilidade de ser controlado por estímulos verbais antecedentes, aumentando a motivação do ouvinte em relação a uma conseqüência. Estes 3 tipos de comportamentos revelam o modo como lidamos com os Monstros no trabalho e na economia e na relações globalizadas segundo tais regras ou princípios, rastreando-os, acedendo a eles ou aumentando-os diante do imenso sofrimento psíquico individual. Estas são as categorias do comportamento verbal do ouvinte, já o falante sugere de acordo com as 8 categorias do comportamento verbal que: ecoar diz respeito a alguém dizer medo do Monstro e o falante diz medo do Monstro; copiar respeito a alguém escrever pavor do Monstro e o emitente escreve pavor do Monstro; tomar ditado diz respeito a alguém dizer Monstro enorme e o emitente escrever Monstro enorme; tatear diz respeito a alguém diante de um Monstro dizer o nome dele; mandar diz respeito a alguém mandar um mando e o emitente responder vocal ou motoramente medo do Monstro; ler diz respeito a alguém ver um Monstro e emitir a vocalização Monstro; intraverbalizar diz respeito a alguém ter um conjunto de associações verbais do emitente e dizer pânico do Monstro; e articular / rearticular / organizar / reordenar diz respeito a alguém se auto-reforçar, onde o falante da palavra Monstro é o ouvinte de si mesmo. Estas 8 categorias do comportamento verbal do falante revelam-nos modos de lidar com contingências associadas aos nossos ritos e nossos Monstros, medos, pavores, pânico, e nomeações dos Monstros que surgem durante a vida encoberta e manifesta. Monstros são adversidades do meio ambiente econômico e não somente os que já abordei, são também o PIB, a inflação, os impostos, os investimentos, os custos e os benefícios, etc., e os da globalização os Monstros que se relacionam com a tecnologia como as pesquisas, os investimentos, os equipamentos, etc., com o consumo como o mercado, o comprador, a mercadoria, o valor, etc., com a informação como as emissoras de rádio e de televisão, os jornais e revistas, a internet, etc., com a liberdade como as decisões, os conselhos, as atitudes, a consciência, a introspecção, a saúde, etc.,  e reagir a tais adversidades é assim, se adaptar. A adaptação não pode implicar em sofrimento para si ou para os outros na maior parte das vezes mas esta tarefa é quase impossível por sermos seres com falhas e repertórios comportamentais deficientes manifestos ou encobertos, jamais alcançaremos a totalidade e estamos em constantes transformações nos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. E durante a vida sempre há sofrimento e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir. Conclui-se que a adaptação nunca cessará pois somos frutos dela, da Evolução das Espécies e da Seleção Natural. Como ela jamais cessará também a transcendência nunca acabará. Deste modo também as descobertas da vida e para a vida, as regras, as novas regras, contextuais, e os rituais na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também não deixarão de existirem.

     Mas podemos emergir das profundezas das habitações dos nossos Monstros com uma mensagem de esperança e de solução de medos e conflitos se redirecionarmos nossos comportamentos e ritos enfraquecendo segundo Steven C. Hayes e raciocínios meus 3 contextos, de literalidade, de dar razões e de controle; depois entender que não devemos seguir regras pois é contra-produtivo, causa insensibilidade e generalização; depois entender que a melhor escolha é entender e aceitar que você é o contexto, devemos trocar o ¨mas¨ por ¨e ¨ e parar de lutar com nossos Monstros; e viver a dessensibilização, se afastar das regras, dos pensamentos, dos afetos, sentimentos e emoções e deixar de sermos controlados por esses comportamentos que só produzem e trazem Monstros para dentro de nossas vidas e de nossos relacionamentos sociais, ou seja, que só prejudicam com monstruosidades as nossas descobertas da vida  e para a vida também no trabalho, na economia e na globalização. O rito agora passa a ser a dessensibilização e você passa a ser o contexto após o ritual de iniciação e de passagem. Você é Engolido e Consumido, passa por Um Caminho Obtuso, chega a Apoteose, alcança a Última Graça, tem uma Difícil Volta, Magia nas Decisões, vive os Limites da Volta, Agora são Dois Mundos, e tem a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver.

         Assim as lutas e o sofrimento no trabalho e na economia, na globalização, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  deixarão de ser problema para a humanidade e perderão valor reforçador, não terão mais ganhos, e a humanidade poderá ter um sentimento de contentamento e paz que ainda não experimentou pois ainda não se permitiu e ainda não se permite com suas lutas, batalhas, violências, guerras e holocaustos, e sua criatividade associada a destrutividade a auto-destrutividade poderá deixar de ser problema para a humanidade através da liberdade, pois não precisamos de ¨homens¨ presos e de exércitos e de reféns, mas sim da liberdade, a liberdade proporciona a gratidão, o respeito e o amor e não as armas que aprisionam e tiram a liberdade de todos, tiram talvez, até mesmo, parcela da transcendência. Precisamos da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver. Precisamos de rituais para viver. Precisamos de regras para viver.

         Concluo que as descobertas da vida e para a vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  asseguram nossa adaptação que evoca a transcendência, o trabalho, a economia e a globalização, rituais e nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que por sua vez selecionam repertórios comportamentais e modelam comportamentos para lidar com padrões de comportamentos associados a miséria como os que levam a caridade e ao trabalho que por sua vez podem levar ao abuso e a exploração como também a violência, ao crime, a tortura, a guerra, a catástrofe, ao holocausto, a barbárie, a falta de humanidade, ao tratamento degradante, a proliferação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, sociais, físicas, químicas, filosóficas e/ou espirituais, etc., só a Educação como conhecimento e o Amor de Deus que se renova com o sentimento de renascimento pode nos ajudar e solucionar, atualmente, unindo-nos como humanidade estes problemas atuais de nosso planeta Terra. Isto é a Liberdade da Vida para viver e ensinar a viver.

         Só com a Educação e o Amor de Deus aprenderemos e teremos como lidar com o Universo, a Biologia, a Psicologia, a Sociologia, a Química, a Física, Filosofia e a Espiritualidade, com seu começo, meio e fim! A Adaptação nos revela que poderá haver o fim do Universo e das demais categorias da vida: Biologia, Psicologia, Sociologia, Química, Física, Filosofia, Espiritualidade; se juntarmos a Adaptação as Teorias de Osny Mattanó Jùnior sobre o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo, e sobre o Descontrutivismo Físico Mattanoniamo onde haverá através de outros ¨big-bangs¨ criando talvez outros Universos que se chocarão com os nosso Universo destruindo-o e assim não haverá mais vida e nem Universo. Devemos respeitar nossos saberes, conhecimentos, lições, artes, educadores, ciências e religiões se desejamos evoluir e progredir constantemente e mutuamente – Deus sempre será objeto de estudo e de pesquisas para estudiosos e pesquisadores sérios que crêem e também para aqueles que não crêem pois Ele existe e só Ele e Seu Reino continuarão existindo após o fim, após o Apocalipse!

             As descobertas da vida e para a vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos evocam rituais para o trabalho, a adaptação, a economia, a globalização, os bens e serviços e as Ciências e Religiões que tem como conseqüência  liberdade para  nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério!

   A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Devemos preservar nossa história e compreender os nossos ritos e história de Trajetória da Vida, de Monstros e de Heróis de nossa espécie e de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

           A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!

           A Evolução humana filogenética é mantenedora do trabalho e da economia, dos rituais; a Evolução ontogenética é neutra, depende da filogenética e da cultural, depende dos rituais, depende da aprendizagem e da estimulação de genes; e a Evolução cultural tende a ser mantenedora do trabalho e da economia em sua maioria, depende dos rituais.  A Evolução espiritual é mantenedora do trabalho e tende a reprimir a economia, também depende dos rituais. O homem trabalha e economiza mas não sabe o porquê?  Talvez para praticar seus rituais de iniciação e de passagem?! Talvez para podermos desfrutar das descobertas oriundas da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo e do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também e do orgasmo permanece como catexia, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS = MORTE DA LINGUAGEM = NOVA LINGUAGEM (TECNOLÓGICA E/OU TELEPÁTICA) = REORGANIZAÇÃO SOCIAL = NOVO SISTEMA TERRESTRE.

 

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         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de maio de 2018.

 

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações a respeito da sexualidade, do amor e do orgasmo, inclusive de seus vários significados e muitos sentidos para que nos adequemos e nos adaptemos aos contextos com comportamentos otimizados que demandem baixo custo e alto benefício.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de maio de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de janeiro de 2018.

 

 

 

A TRAJETÓRIA DOS SANTOS CRISTOS

 

  1. O Chamado

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual, para progressivamente aprender a abandonar o mundo material e renunciar as paixões do mundo por Amor a Deus, para lidar com o seu chamado e ser Santo.

 

  1. A Aceitação

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual cada vez mais, para lidar com o próximo, seu chamado e ser Santo.

 

  1. O Milagre e a Conversão

O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino do

Santo e de seu chamado. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o Santo e seu chamado.

     O Santo encontrará objetos abençoados que o ajudarão em

sua caminhada no mundo espiritual, o poder benigno será protetor e seu próprio destino. Assim ele provará do milagre e da conversão do próximo e responderá ao seu chamado com Amor.

 

  1. A Caminhada e o Caminho

Esta caminhada é cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

Santo cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O Santo é auxiliado encobertamente por conselhos, objetos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes como anjos. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana em seu Caminho.

         O Santo percebe que deve se libertar de seus preconceitos e regras para compreender a boa nova, que é o amor, que vive em cada um, em todas as coisas, imortais.

 

  1. A Morte

O Santo vê-se entregue a morte, abandonado como um Cristo, sua

experiência é de esperança na boa nova e em Cristo, que Deus lhe ajude a vencer seus últimos momentos, lhe roubando o último suspiro, mas lhe oferecendo o eterno sopro da vida com seu Amor.

 

  1. A Ressurreição

     O Santo deve retornar de sua experiência com o mundo  com

sua Cruz, transmutadora da vida, para a renovação da comunidade, da nação, do planeta e do cosmos.

         O Santo vê-se martirizado com os santos ou institucionalizado como as pessoas comuns, ele retorna do além, ele completa sua viagem socorrendo aqueles que estão aprisionados ou em perigo.

 

  1. A Vida Eterna

         O Santo vê-se como um tesouro a ser contemplado, como a Transfiguração de Jesus Cristo, onde ele tem em sua vida a suprema beatitude, um esplendor magnificente.

O Santo vê-se como uma coisa ou fenômeno que está se tornando e não daquilo que se tornou, ele vê a vida como vida que vive da morte de outra, sendo a outra a própria vida, como uma liberdade para se viver e ensinar a viver, como aprendizagem e liberdade, experimentada no próprio Evangelho!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 03 de junho de 2018.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Psicanálise

 

         O Orgasmo tem seu papel filogenético como mantenedor do coito na espécie animal; tem seu papel ontogenético como mantenedor do coito como elemento de prazer e de reprodução para a família e o indivíduo; tem seu papel na cultura como mantenedor do coito como cultura sexual; tem seu papel espiritual como mantenedor do coito como fenômeno sagrado e espiritualizado, da Criação; tem seu papel de vida como mantenedor do coito como forma de expressão da vida; e tem seu papel universal como mantenedor do coito como forma de expressão extraterrestre e do cosmos ou do universo.

         É o orgasmo em sua plenitude contingencial àquele quem constitui e contribui com a Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

         A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

         O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

         O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:
         As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno

desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

         A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

         O orgasmo caracteriza-se por ser um grupo de movimentos involuntários nos órgãos genitais, acompanhados de fortes sensações de prazer sexual.  No macho, os principais componentes são os movimentos que ejetam o sêmen; na fêmea,  ocorrem contrações rítmicas sensivelmente análogas. O orgasmo é o  clímax do coito seguido de relaxamento psicofísico.

         O orgasmo pode ter diferentes significados e diferentes sentidos, segundo diferentes Psicologias e Psicanálises, eles: fenômeno inconsciente, contingência, contexto, gestalt, regra, comportamento, estilo de vida, aprendizagem, adaptação, instinto, fenômeno da Escola ou do Trabalho, fenômenos dos grupos e relações sociais, fenômeno da auto-atualização e da auto-realização, pode ser visto como um ritual ou um discurso, como psicohigiene mental, como inteligência, como fenômeno da cognição, fenômeno da linguagem e da alfabetização, fenômeno do esporte e da educação, da sociologia e da política ou da ecologia, etc..

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e

do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  associadas a  liberdade marcam a adaptação e a memória que se faz pela adaptação ou mesmo é adaptação e  assim sugere a transcendência e o trabalho e seus frutos como a economia, os bens e serviços, e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo  e da liberdade expressada e representada em ritos e assim na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que pela Psicanálise que está vinculada ao id que é o componente arcaico e inconsciente  do nosso sistema de energias mentais que dá forma aos nossos comportamentos, não apenas em casos de psicose. Do id emanam os impulsos cegamente devotados à gratificação direta ou indireta, mas o mais bastante possível e imediato do instinto sexual (libido), vinculado estreitamente às necessidades primárias da pessoa como a fome, a sede, o sexo, etc., o id é o verdadeiro inconsciente e a parte mais profunda da mente. O id começa como pura liberdade e marca a nossa atividade e o nosso trabalho e a economia, começamos a economizar com o processo do pensamento secundário substituindo a gratificação e diminuindo nossa primitividade psicológica, e assim os fenômenos da globalização e ela mesma, mas com as marcas fica marcado em seu niilismo, condensamento, deslocamento e comportamento,  as 4 leis do inconsciente segundo Mattanó.  Ele ignora o mundo exterior, seu objeto único de interesses é o corpo, sendo dominado pelo princípio do prazer, o instinto de vida e de auto-preservação. A gratificação pelo princípio do prazer se dá de forma direta (beber água, por exemplo), ou indireta como a alucinatória (através de fantasias), falo de uma transcendência de forma direta e outra alucinatória. A fantasia não se distingue da realidade, portanto, a satisfação do prazer pode ser imediata. Assim a adaptação pode ser direta ou indiretamente, entendo adaptação às necessidades primárias da pessoa quando crianças antes da castração ou em psicóticos, aqui a transcendência pode ser direta ou indireta. Com o desenvolvimento do ego vão se dando novas descobertas e o contato com o trabalho e novas economias como  a da fase anal, que realmente nos educa para gastarmos ou pouparmos,  o indivíduo acaba se tornando consciente das exigências da realidade (princípio de realidade) o que diminui sua liberdade mas também constrói modos de relação que a mantêm e a reapropriam, lidando assim com seus rituais e a sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis; e quando se estabelece o superego,  a moral, o nome do pai, o sujeito passa a ter consciência das satisfações ideais, com o superego a liberdade se esgota ou se torna moralista, com o superego moralizamos nossa Trajetória na Vida, dos Monstros e dos Heróis. Mas há Eros, a pulsão total de vida (auto-conservação), e Tanatos, a pulsão de morte (autodestruição). Deste modo lidamos com Eros e Tanatos e o id, o ego e o superego em nossas relações inconscientes e conscientes conosco e com os outros objetos de desejo e satisfação através da marca e de como isso fica arranjado, organizado na vida mental, na unidade mental e comportamental da pessoa, isto é o que prevalece para cada sujeito, nestes casos a transcendência é consciente, de acordo com as suas marcas e descobertas da vida que geram marcas no e para o trabalho e seus frutos como os bens e serviços, a economia, e a globalização em função de nossos rituais.

         Podemos falar de Pulsões Fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), Pulsões de Garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor, e Pulsões de Auto-realização.

         As Pulsões Fisiológicas são as do olhar, a oral, a anal, a fálica, o período de latência, a genital e o desenvolvimento das sublimações.

         As Pulsões de Garantia são as da coordenação motora e da afetividade, do esquema sensório-motor, do esquema sensório-afetivo, do esquema motor-afetivo.

         As Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor são da afetividade e da sociabilidade, são as do desenvolvimento emocional e social.

         E as Pulsões de Auto-realização são as da auto-realização, auto-atualização, processo de individuação, êxtase e deslumbramento, crise-final, consciência, produtividade no trabalho, etc.. Para alcançarmos esta fase devemos satisfazer as fazes anteriores. Assim fazemos nossas descobertas da vida e nos adaptamos continuamente e progressivamente, inconscientemente!

As descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, associadas a liberdade são a adaptação,  a linguagem do inconsciente e que dá forma ao inconsciente e aos anseios instintivos da libido. Assim surgem grandes e pequenos monstros que aprendemos a domar durante o desenvolvimento psicossexual da libido da pessoa, desenvolvimento marcado por muitas descobertas da vida que englobam as pulsões de vida e de morte, pulsões que também marcam os rituais como os de iniciação e de passagem e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta liberdade marca a adaptação e evoca a transcendência pela linguagem do inconsciente que acaba por evocar outros monstros grandes ou pequenos que afetam nosso trabalho e nossa economia e nossa globalização econômica, tecnológica, das informações e de consumo, da liberdade.

         As  descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  associadas a liberdade da adaptação fazem o neurótico, o psicótico, o boderline, o psicopata. Elas fazem parte do desenvolvimento da personalidade oral: característica prepotente, dominadora, voraz, cobiça, inveja e otimismo; da personalidade anal: característica de vaidade, desconfiança, ambição, generosidade sem amor (ligadas à evacuação), meticulosidade, parcimônia, amor ao método, obstinação, avareza (ligadas à retenção das fezes); da personalidade fálica: característica de ostentação, prodigalidade sem conotações generosas ou altruístas, necessidade de afiliação, narcisismo e atividades lúdicas (jogos, competições esportivas, concursos de beleza, etc.); período de latência: característica de declínio e extinção do complexo de Édipo e o desenvolvimento do superego, é o intervalo entre o estágio de sexualidade infantil e o de sexualidade normal adulta; e da personalidade genital: característica de potência fisiológica e capacidade de amor em termos adultos, são o equilibrado, ajustado e saudável. Elas fazem as Pulsões de Vida e de Morte.

         No enfrentamento de nossas descobertas da vida lidamos com a Trajetória dos Heróis:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

A cada estágio psicossexual lidamos com as descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  e com a liberdade e as marcas da adaptação e assim com a memória e a  transcendência e deste modo com o trabalho, a economia, e a globalização que se caracteriza pela pulsão de morte ou de autodestruição, a morte, e com a decência ligada ao amor, a Eros, a pulsão de vida, oriundas das descobertas da vida e nossas Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta é à base da organização da personalidade e da humanidade! Como lidamos com a indecência e com a decência ligadas a vida e a morte, a auto-preservação e a autodestruição, processos evolutivos e selecionados naturalmente.

         Já o adulto desequilibrado, desajustado e/ou doente lida de modo anormal com a liberdade e a marca da adaptação, inclusive com o exercício da força, da comunhão e da libido e com as marcas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, não consegue transcender, tornando-se desadaptado e assim pode se tornar um viciado, violentador, agressor, criminoso, delinquente ou ensimesmado e possuir ainda as outras características de sua personalidade lidando com monstros que surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas do id. Esse adulto vai se tornar também desequilibrado, no trabalho, nas suas relações econômicas e na sua estrutura diante da globalização se ferindo e se auto-destruindo, talvez, muito provavelmente sim.

         Ao lidarmos com as descobertas da vida, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  associadas a  liberdade também lidamos com nossas Inteligências para lidarmos com nossos problemas e/ou nossos Monstros. Nossas Inteligências são segundo Gardner e Mattanó:

Espacial

Territorial

Corporal

Lingüística

Musical

Matemática

Interpessoal

Intrapessoal

Espiritual

Emocional

         Naturalística

         Psicomotora

         Lúdica

         Narcísica

         Computacional   

         Agrícola

         Urbana

         Moral

         Mortal

            Nossas Inteligências são trabalhadas pelo ego, emanam do id e são controladas moralmente pelo superego, tudo começou através da Inteligência Naturalística, seguiram-se as demais e os nossos Monstros.

     Abordarei os aspectos psicanalíticos ligados aos nossos Monstros através da explicação da fantasia que é uma formação de imagens mentais de cenas e de seqüências de cenas ou experiências que não existiram no mundo real  ou que se passaram de modo diverso do fantasiado.

          Segundo Susan Isaacs as fantasias assumem tais pressupostos, conforme Álvaro Cabral e Eva Nick:

  1. ¨As fantasias são o conteúdo primário dos processos mentais inconscientes e representam anseios instintivos em relações objetais;
  2. São representantes psíquicos dos instintos da libido e, no início do desenvolvimento da criança, passam a ser elaboradas como defesas, realizações de desejos e conteúdos de ansiedade;
  3. O conceito, postulado por Freud, de ¨realização alucinatória de desejo¨, sua ¨identificação primária¨, a ¨introjeção¨ e a ¨projeção¨ constituem a base da vida da fantasia;
  4. Através da experiência externa, as fantasias tornam-se suscetíveis de expressão, mas não dependem dessa experiência para existir, nem das palavras, embora possam exprimir-se por palavras, em certas condições;
  5. As fantasias primitivas são experimentadas através das sensações; mais tarde, assumem forma de imagens plásticas e representação dramáticas;
  6. Têm efeitos psíquicos e corporais, por exemplo, nos sintomas de conversão, no caráter e personalidade, nos sintomas neuróticos, inibições e sublimações;
  7. As fantasias inconscientes constituem o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego. (apud Susan Isaacs, A Natureza e Função da Fantasia).

     Assim nossos Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos constituídos através dos ritos e das fantasias representam anseios instintivos da libido em nossas relações objetais, de nossas descobertas, no início da vida é uma defesa, é constituída de liberdade,  realizações de desejos e conteúdos de ansiedade, são realizações alucinatórias de desejos, possuem uma representação primária, uma relevante introjeção e projeção, podem serem realizadas através da experiência externa, mas podem serem realizadas através das palavras, porém para existir não dependem da realidade externa e das palavras, primeiramente são sensações e depois assumem formas e representações dramáticas, produzem efeitos psíquicos e corporais e são o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego. Nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, no trabalho e nas relações com a economia e com a globalização, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  são um mergulho profundo em formas e representações dramáticas das profundezas da nossa vida mental instintiva que visa nos defender e proteger pelo ego, mediador, intermediador das energias mentais do id e do superego. É através do ego que aprendemos tudo sobre a realidade externa e nos orientamos no sentido de evitarmos estados dolorosos, ansiedades e punições e é deste modo que lidamos com os Monstros instintivos durante nossa vida e evitamos a nossa destruição e a dos outros com nossos rituais e a nossa Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis.

     Monstros e fantasias se relacionam profundamente pois ambos possuem o estado instintivo e a realização de desejos instintivos. Monstros, inclusive diante da Nova Sociedade °e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas também em meio a rituais frustrados de iniciação e de passagem como com a fome, a sede, o ar, a atividade, o sexo, os cuidados maternos, as secreções, urina e fezes, evitar a dor, o calor e o frio, a segurança. E assim se não conseguimos transcender surgem grandes e pequenos Monstros que nos atormentam e nos destróem com lutas invencíveis e guerras, protestos, movimentos, vandalismos, atentados, horrores e holocaustos se não tivermos nossos direitos, deveres, obrigações e privilégios assegurados pela organização humana. Monstros e fantasias dependem também de nossas descobertas da vida.

O sofrimento, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive nas descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  causa-nos regras e ritos que fazem aflorar sentimentos de perda e de reparação levando-nos a justiça ou a vingança, assim a destruição e/ou a auto-destruição da liberdade como nas guerras e nas violências, a paz é a reorganização social humana desse processo de sofrimento unicamente humano e afetivo, pois o homem é um animal emocional, as guerras e violências só existem por causa das nossas emoções e sentimentos, da nossa afetividade, somos o animal mais evoluído na escola filogenética por isso temos mais afetos e devemos aprender a lidar com eles para vivermos bem e em paz, com fraternidade e esperança num futuro melhor que pode e é construído diariamente, momento-a-momento com a Educação, deveria ser assim no Trabalho e na globalização.

         Deste modo a liberdade marca a adaptação que leva a transcendência oriunda dos modos de miséria, caridade e trabalho, forças que impelem o ser humano a atividades de abuso, força, violência e exploração, senão outrora também, guerras, movimentos, protestos, lutas, vandalismos, conflitos, holocaustos, catástrofes, crimes, horrores contra a humanidade, propagação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, físicas, químicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais de modo a impelir o ser humano as atividades Educativas e de Fraternidade em busca de Amor e de Justiça para que haja um sentimento de renascimento e a vida prossiga seu rumo evolutivo naturalmente e socialmente. A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, é esta a liberdade que alcançamos com nosso desenvolvimento, rituais e atividades educativas.

         Também podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! O Apocalipse Universal poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo! O Trabalho aliado a Educação pode nos salvar e alterar esta realidade?! Dependemos dos nossos rituais Sagrados para continuar existindo! Deus pode nos salvar! Os rituais são imprescindíveis a existência humana hoje!

         A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. O Trabalho e a Educação devemos levar-nos a poupar ou economizar bens e serviços a serviço da Humanidade e de seu progresso e Evolução, para a continuidade da Vida na Terra!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

           A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos pois não se compreende ainda, ainda tenta se compreender e se explicar; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!

           A Evolução tem uma ordem, objetiva a vida, porém se destrói e mantêm uma certa ordem, vive disto, do caos e da ordem, para que haja vida e paz, o ser ontológico ainda não sabe o porquê que existe e de onde veio?! O Homem não consegue se explicar satisfatoriamente pois a todo momento está encarando a vida e a morte, ou a morte e a vida! E prefere não acreditar em Deus, pois Deus lhe rouba tudo, principalmente o coração. O Homem contemporâneo não deixa Deus atingir o seu coração! O Homem ainda não prefere a vida e a paz, mas a busca! O Homem busca e precisa da Moral para trabalhar, ter economia e ter sua globalização!

          O Homem necessita da Moral para sua Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis! O Homem busca e precisa da Moral para agir e ter atividades e ter a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo e do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS = MORTE DA LINGUAGEM = NOVA LINGUAGEM (TECNOLÓGICA E/OU TELEPÁTICA) = REORGANIZAÇÃO SOCIAL = NOVO SISTEMA TERRESTRE.

 

.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante da Nova Sociedade e do amor e do orgasmo; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de maio de 2018.

 

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações a respeito da sexualidade, do amor e do orgasmo, inclusive de seus vários significados e muitos sentidos para que nos adequemos e nos adaptemos aos contextos com comportamentos otimizados que demandem baixo custo e alto benefício.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de maio de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de janeiro de 2018.

 

 

 

A TRAJETÓRIA DOS SANTOS CRISTOS

 

  1. O Chamado

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual, para progressivamente aprender a abandonar o mundo material e renunciar as paixões do mundo por Amor a Deus, para lidar com o seu chamado e ser Santo.

 

  1. A Aceitação

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual cada vez mais, para lidar com o próximo, seu chamado e ser Santo.

 

  1. O Milagre e a Conversão

O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino do

Santo e de seu chamado. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o Santo e seu chamado.

     O Santo encontrará objetos abençoados que o ajudarão em

sua caminhada no mundo espiritual, o poder benigno será protetor e seu próprio destino. Assim ele provará do milagre e da conversão do próximo e responderá ao seu chamado com Amor.

 

  1. A Caminhada e o Caminho

Esta caminhada é cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

Santo cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O Santo é auxiliado encobertamente por conselhos, objetos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes como anjos. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana em seu Caminho.

         O Santo percebe que deve se libertar de seus preconceitos e regras para compreender a boa nova, que é o amor, que vive em cada um, em todas as coisas, imortais.

 

  1. A Morte

O Santo vê-se entregue a morte, abandonado como um Cristo, sua

experiência é de esperança na boa nova e em Cristo, que Deus lhe ajude a vencer seus últimos momentos, lhe roubando o último suspiro, mas lhe oferecendo o eterno sopro da vida com seu Amor.

 

  1. A Ressurreição

     O Santo deve retornar de sua experiência com o mundo  com

sua Cruz, transmutadora da vida, para a renovação da comunidade, da nação, do planeta e do cosmos.

         O Santo vê-se martirizado com os santos ou institucionalizado como as pessoas comuns, ele retorna do além, ele completa sua viagem socorrendo aqueles que estão aprisionados ou em perigo.

 

  1. A Vida Eterna

         O Santo vê-se como um tesouro a ser contemplado, como a Transfiguração de Jesus Cristo, onde ele tem em sua vida a suprema beatitude, um esplendor magnificente.

O Santo vê-se como uma coisa ou fenômeno que está se tornando e não daquilo que se tornou, ele vê a vida como vida que vive da morte de outra, sendo a outra a própria vida, como uma liberdade para se viver e ensinar a viver, como aprendizagem e liberdade, experimentada no próprio Evangelho!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 03 de junho de 2018.