224. EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 14 (2024) MATTANÓ.
OSNY MATTANÓ JÚNIOR
PSICOLOGIAS MITOLÓGICAS
NOVAS TEORIAS E EPISTEMOLOGIAS
EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 14
INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS
ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO...
PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL
05/04/2024
EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 14: INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS: ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO – PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL.
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as equações químicas e as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos, e dispor de uma subjetividade individual rica em pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e pela competição num mundo real, inclusive para construir sons e melodias que pertencem ao universo das equações químicas. Nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social, comportamentos que dependem de equações químicas elaboradas em nosso organismo, de sons e de melodias que vão se complexificando na medida em que crescemos e nos desenvolvemos cognitivamente; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população mediada pela pornografia, sexualidade, violência e evolução mediada pela seleção e competição animal, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux, de certa maneira implantando uma cultura pornográfica animal, sexual animal, violenta animal e evolutiva mediada pela seleção e pela competição, a paranormalidade também depende de equações químicas, de sons e de melodias complicadas. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências que podem ser de pornografia animal, de sexualidade animal, de violência animal e de evolução animal mediada pela seleção e pela competição animal, segundo equações químicas, sons e melodias que transformam o relacionamento do Homo Sapiens sempre mediado pela distorção, pois há um conflito entre prazer e realidade quando abordamos equações químicas, sons e melodias.
O número atômico (Z) é uma propriedade dos elementos químicos que determina a quantidade de prótons encontrado no núcleo do átomo e tem a função de distinguir os elementos químicos uns dos outros.
O número atômico é uma propriedade única de cada elemento, definindo a sua identidade. Por isso, os elementos da tabela periódica estão ordenados em sentido crescente de número atômico, permitindo a previsão das propriedades periódicas e de características esperadas para cada elemento.
A quantidade de elétrons em um átomo pode ser determinada indiretamente pelo número atômico, uma vez que prótons e elétrons estão presentes em iguais quantidades em átomos neutros.
O átomo é a partícula base formadora de toda matéria. Hoje temos catalogadas 118 espécies atômicas, que são representadas na tabela periódica e classificadas de acordo com as características físico-químicas de cada uma.
A hipótese de uma partícula indivisível, substancial à matéria, foi lançada pela primeira vez na Grécia Antiga por Demócrito, que foi desacreditado pelos seguidores de Aristóteles. Séculos depois Dalton formulou a primeira teoria atômica, na qual afirmava que o átomo era a menor partícula existente, sendo indivisível e indestrutível.
Depois de Dalton, várias teóricos tentaram explicar o átomo, sua estrutura e interação com o meio. O desenvolvimento científico provou que, apesar de a palavra átomo significar “indivisível”, hoje sabemos que existem diversas partículas subatômicas, ou seja, partículas intrínsecas ao átomo, como quarks, léptons e mésons.
Para Mattanó cada átomo tem sua própria melodia ou som que é provocada pela base formadora de toda matéria e suas equações químicas, que por sua vez, formam arranjos geométricos através do som ou da melodia que também depende da gravidade e da atmosfera ao qual é desencadeada, pois determinadas equações químicas dependem muito da atmosfera e das leis da gravidade para que se desenrolem e formem, por exemplo, os aminoácidos. Assim os aminoácidos têm seu próprio som ou sua própria melodia que corresponde as suas equações químicas e a sua capacidade adaptativa diante do meio ambiente adverso. A função das equações químicas e do som, das melodias é justamente fazer com que o organismo, seja ele um aminoácido ou um Homo Sapiens, se adaptar e sobreviver para se reproduzir comportamental, fisiológica e/ou morfologicamente, segundo as leis da gravidade e da atmosfera do seu planeta, e assim se perpetuar como espécie.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, deve-se antes de tudo as equações químicas, aos sons e melodias que produzimos para nos comunicarmos e nos comportarmos, ele teve início quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do consumo de drogas, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de equações químicas, sons e melodias, de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do consumo de drogas, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Verifiquei através de exames médicos, clínicos e laboratoriais que eu, Osny Mattanó Júnior, não possuo a telepatia, e que meu cérebro é igual ao da maioria das pessoas em tamanho, morfologia, fisiologia, função, dados científicos relativos aos exames feitos em meu corpo e cérebro que revelaram isto, se eu tenho a área ¨x22¨ do meu cérebro e todo mundo também tem essa área ¨x22¨ significa que todo mundo pode e tem a mesma capacidade cerebral que eu, é como ter 5 dedos, se eu tenho 5 dedos tenho 5 dedos igual a todo mundo, se tenho 3 dedos sou diferente de todo mundo, então não sou diferente de pessoa alguma segundo exames médicos, clínicos e laboratoriais que revelaram que meu cérebro não possue coisa diferente alguma em tamanho, morfologia, fisiologia, função e dados científicos – meses depois destes exames no fim de 1998 começaram a tentar me matar e a minha família, e começou a telepatia, não é estranho?! É uma barbaridade!!! Meu exame de DNA também não revelou nada de diferente para o cérebro! Justiça seja feita!!!
Acredito que a telepatia seja um comportamento de origem paranormal e alienígena, pois estas criaturas conversam com o pensamento com telepatia, holografias, músicas, sinais e imagens nos céus, em função de paranormalidade alienígena.
O que são as guerras e os atentados terroristas, os atos de violência se confrontados e comparados com o Universo? Não são coisa alguma! Nada significam, são desprezíveis, pois se tornam insignificantes diante da grandeza da Criação! Nunca devemos nos voltar contra a Criação pois Ela é maior do que nós! Imagine se a Criação ou se Deus se voltasse ou entrasse numa guerra contra os seres humanos? Seria assustador! Destruidor! O fim de tudo! As guerras, os atentados terroristas e os atos de violência são desprezíveis segundo esta perspectiva Universal. Elas são produtos da Evolução, propriamente da Evolução bio-psico-social, e é através da Evolução do Universo que podemos estudar novos rumos para nossas sociedades e grupos sociais, cidades, civilizações, para a humanidade, um caminho mais pacífico e harmonioso.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
Devemos encarar a telepatia através da Trajetória dos Heróis:
A Trajetória dos Heróis começa com:
1. A concepção e o herói
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia.
O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o herói.
3. A travessia: se consumir
A vida do herói possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimento como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o herói morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O herói cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
herói cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O herói é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói entre em êxtase.
O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do herói continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
herói ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do herói em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do herói com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do herói se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
Podemos encarar a telepatia por outro caminho, através da Trajetória dos Espíritos:
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
É através dos espíritos que verificamos que dormindo e sonhando, ¨brincando¨, ou descansando, ou mesmo ¨passando o tempo¨ que refazemos nossa homeostase e até melhoramos outras funções do comportamento e do cérebro humano, como a aprendizagem e a memória, percebi isto em mim ao fazer introspecção e descobrir que quando ¨passo o tempo e brinco¨ com meu cérebro e mente e descanso e me relaciono com os espíritos, minha saúde fica mais exaurida, porém alegre, nunca indisposto, como depois do sonhos numa noite bem dormida.
Podemos especular ainda que o comportamento de vigiar e controlar ou monitorar e ¨falar¨ com os espíritos através da mediunidade pode ter sua origem no comportamento de zombar da morte, especificamente daqueles que estão sofrendo e agonizando no leito de morte, pois o conteúdo das ¨falas¨ desses espíritos sempre é o mesmo, de reparação, com um sentimento de culpa, que parece recair sobre alguma forma de zombaria sobre aquele que morreu e sobre a forma como ele morreu, gerando um trauma psíquico que se converte ou assume a forma de ¨espírito¨ substituindo a realidade por uma forma de prazer sado-masoquista.
Nossos Heróis e nossos espíritos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses quando alcançam o Sistema Carcerário, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres que nos mostram que a telepatia pode nos fortalecer e aumentar nossas defesas e forças ou poderes como que verdadeiros Super-Heróis, fazendo de nós super-humanos capazes de realizar grandes obras e grandes planos, capazes de sermos pessoas de paz e de bem se nos ajudarmos e entendermos nossas inteligências e nos adaptarmos ao meio ambiente.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Nossos monstros, inclusive diante de problemas sociais como os da
Cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos revelam que a telepatia pode nos fazer de tudo e da vida, da nossa missão, dos planos de Deus, daqueles que amamos para nos amarmos, assim podemos cair em abismos e ter que viver como monstros que assustam e assombram as pessoas botando-lhe medo e pavor, não sobrando mais paz nem felicidade, nem mesmo mais uma família ou amizades, levando-o a autodestruição e a destruição do outro e do seu mundo.
Nossos escravos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos mostram que a telepatia pode nos fazer escravos ou dependentes e prisioneiros de nossa própria vida e da telepatia, levando-nos a alienação e a loucura onde se perde a noção de realidade e não há mais nada para se completar na vida, a não ser viver acorrentado e aprisionado, escravo e revoltado ou alienado.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Diante destes fenômenos podemos ainda falar que o ser humano tem problemas com a Terra e com o meio ambiente, que ele não sabe ou não conhece como amar a Terra, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Exemplo disto são as guerras e violências, os crimes e horrores, as indústrias e o consumismo que contaminam a terra, a água e o ar, os carros que contaminam o ar, os cigarros e as queimadas que contaminam o ar e destroem as matas, os desmatamentos ilegais que destroem o meio ambiente, os indivíduos que sujam as cidades, os pescadores e os caçadores que não respeitas as leis, os agricultores que não respeitam as leis, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, etc..
Podemos discutir um pouco mais sobre o gás carbônico... porquê isto está acontecendo? Porque o ser humano não ama a Terra ou não sabe amar a Terra! E em virtude disto tem dificuldade de mudar sua atitude, consciência, identidade, afetividade e alienação, alegando que é caro o controle do gás carbônico, que não existem meios ou utensílios domésticos que o ajudem nessa tarefa, que assim é difícil se sensibilizar pois no mundo tudo é prático e fácil e isso não é, pois envolve sofrimento, educação e amor, é mais fácil transmitir ódio do que amor hoje em dia, vivemos mais tempos conosco do que com os outros hoje em dia em todos os ambientes.
A Cruz é pesada mas liberta quem a ama, é um fardo para aquele quem não a aceita, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres. Os pecados do mundo podem libertar através do Zeitgeist e do Cosmos.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante de problemas sociais, da cidadania, da justiça, da democracia que rendem empresas, organizações, instituições e a burocracia que afeta a cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Consumo de drogas, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
1. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
2. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
3. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
4. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
5. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
6. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
7. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
1. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
2. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
3. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
4. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
1. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
2. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
3. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
4. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
5. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
6. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
7. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
8. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
1. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
2. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
1. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
2. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
1. Psicologia Cognitiva Transcendental Social
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
O Novo Sistema Carcerário também contempla um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas não são mais pequenas e com um número absurdo de condenados, mas prevê um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas são bem maiores, como salões onde podem-se acomodar muitos penitentes sem sofrimento físico e psicológico, apenas com penitência moral. Assim seriam respeitadas suas distâncias íntima, pessoal, social e pública, distâncias que todos os seres vivos compartilham em todos os ambientes, menos na maioria das prisões, revelando que as prisões torturam e praticam lavagem cerebral pois causam sofrimento psicológico e físico quanto às distâncias íntima, pessoal, social e pública, só seremos verdadeiramente humanos quando reconhecermos nossa humanidade e a dos outros, sobretudo a dos excluídos, sejam quem forem e quais forem suas condições de vida e de existência, seja lá quais forem as contingências e as adversidades do meio ambiente ás quais devemos superar para nos adaptarmos e sobrevivermos, talvez seja esta a missão do Novo Projeto de Modelo Carcerário proposto por Osny Mattanó Júnior. Me parece que há muitas diferenças comportamentais e psicológicas, até no relacionamento entre os encarcerados e a equipe-carcerária quando os penitentes se encontram em celas pequenas e quando se encontram em pátios com direito a gozar de suas distâncias íntimia, pessoal, social e pública. Precisamos estudar esta Nova Psicologia para melhorar a vida e a condição de vida de nossos trabalhadores e penitentes, inclusive de seus familiares e de toda a comunidade.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e
da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, ligadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização em nossos tempos da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e do comércio e da liberdade mas também geram liberdade e ritos de iniciação e de passagem e também a Trajetória dos Heróis por serem dinâmicas e imprecisas, livres e multiformes formam a memória do ser humano que por sua vez produz a transcendência que depende de nossos processos de concepção, desenvolvimento, nascimento, desenvolvimento, velhice, e morte, ela, a memória depende da adaptação que está ligada à inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, somados aos estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. A memória e a adaptação dependem do trabalho e da economia, da globalização.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, inclusive através das metamorfoses, associadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização porém a liberdade faz fluir a adaptação e a memória que se transformam, se transmutam em ritos de passagem e de iniciação e na Trajetória dos Heróis, assim em escândalo, mediocridade, bandidagem, miséria e pobreza, drogas, tráfico de pessoas e de sexo, prostituição, alcoolismo, tabagismo, educação, escravização e servidão, fome, sede, falta de higiene, não ter roupas, mortes e violências, bullying, palavrão, monstros, amor e ódio, doença, deficiência, moral, destruição do outro, sabedoria e vida, espécies e mundo natural, processos corporais, gases, urina, fezes, sexo e masturbação, etc., infernos, cavernas e buracos profundos fazem ecoar vozes do imaginário perpetrado pela indecência, inteligência, senão adaptação de nossos ancestrais e pelo que somos agora, sentimentos e emoções , pensamentos e estados de consciência fomentados pela falta, pela marca e pelo desejo, pelo poder, pela felicidade, está na religiosidade, no sentimento de futuro e esperança num futuro melhor não indecente, os mundos natural, artificial, biológico, psicológico, sociológico, filosófico e espiritual carregam em si bases da indecência por isso lutamos e sofremos, ganhamos e perdemos a todo instante, ganhamos e perdemos trabalhando e todo momento e a toda momento acumulamos e gastamos nossas economias e produzimos bens e serviços como a globalização.
Todo este percurso obedece a um caminho, a Trajetória dos Heróis, desde a concepção e o herói até a liberdade para se viver e ensinar a viver.
A Trajetória dos Heróis começa com:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Ser livre é estar adaptado, é possuir um processo de liberdade oriundo das descobertas que a vida proporciona e produz, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, é estar no mundo, é passar por ritos e pela Trajetória da Vida e pela Trajetória dos Heróis, é ter memória, a memória na verdade é apenas adaptação, é trabalhar, ter economia e globalização, ser adaptado com sucesso é passar pelas 9 fases da vida inteligente que desenvolvem as 19 inteligências e transcender, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
As 9 fases da vida inteligente são:
1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
9. (60 anos em diante): inteligência da crise final
As 19 inteligências são:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência é como o Monstro ritualizado nas Escolas que marcam
que Trajetória dos Heróis e da Vida, dos nossos Monstros que devem serem superados para o bem estar grupal, e em parte o individual, já que a ontogênese expele falta, desejo e marca, contudo não necessariamente o grupo filogenético e cultural. A inteligência como um Monstro superado leva-nos a superar também o trabalho, a economia e a globalização. Porém é através da filogênese humana que se dá o florescer da falta, do desejo e da marca oriundas da liberdade ontogenética que há de prender-se e que podem sofrer variações culturais livres mas contextuais, mas a base da aquisição de conhecimentos e aprendizados é ontogenética.
Domar as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, é domar a liberdade, pode ser domar a inteligência, é também dominar o trabalho, a economia e a globalização, é domar a si mesmo e uma seqüência de monstros até a crise final, Monstros que nos atingem também através de ritos, de ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida e dos Heróis. Para aqueles que defendem o aborto o filho no ventre é um monstro, um monstro não domado e inteligente, repelente e que só trará infelicidade, assim não estamos prontos para a educação através do Estado. O respeito humano é uma incapacidade por causa da inteligência! Por causa da inteligência temos descobertas na vida! Por causa da inteligência temos o trabalho, a economia e a globalização, mas podemos reinterpretar nossos conceitos tentando melhorá-los e aprofundá-los.
Devemos transformar o conceito inteligência em adaptação e aceitar as diferenças individuais e grupais otimizando-as para as transformações sociais sem destruir o passado e os nossos antepassados, ou seja, nossas memórias, nossa adaptação sócio-histórica gravada em documentos e gravada em nossos cérebros e mentes gerando conhecimento para a melhor e otimizada adaptação, sucesso para nossa existência, se tivéssemos que considerar apenas a inteligência para o nosso sucesso talvez fracassaríamos pois os inteligentes que não se adaptam morrem antes dos mais adaptados e até menos inteligentes. Acredito que primeiro vem a adaptação as descobertas da vida, desde a vida intra-uterina, e depois vem a inteligência ou a percepção, o óvulo se adapta ao espermatozóide e o espermatozóide se adapta ao óvulo e só depois vem a inteligência, após a fecundação e ela continua por toda a vida até a morte. Esta inteligência também é livre pelo ¨crossing-over¨ e pela aprendizagem da liberdade. A aprendizagem da liberdade ocorre em função das descobertas da vida. As descobertas da vida muitas vezes nos aparecem em ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Amar ou odiar a sua própria vida ou de seus grupos sociais? Esses sentimentos podem levar indivíduo e grupos de indivíduos a se perderem em seus mundos obscuros e profundos? Amando ao ponto de tentar vivenciar um crescimento pessoal. E odiando ao ponto de tentar se destruir nas profundezas do seu ser. Amar ou odiar refletem estados da inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, mais estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. Amar ou odiar revelam descobertas associadas as inteligências. Amar ou odiar revelam manifestações dados ao trabalho, a economia, aos bens e serviços e a globalização. Amar ou odiar nos mostram nossas Vidas, Monstros e Heróis.
Os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são nossas regras que produzem sofrimento e impedem o contentamento pessoal ou social, são nossas descobertas que causam sofrimento em meio a nossa Trajetória de Vida e de Heróis, nossos Monstros nos destroem como nossos delírios e fantasias de horrores hostis que adquirimos ao longo da vida, todos nós conhecemos isto, todos nós ficamos alegres e felizes quando socorridos em meios as urgências da vida, é assim minha vida! Não devemos nos abandonar uns aos outros jamais pois somos frutos da união dos nossos ancestrais, senão aqui não estaríamos, não existiríamos se não houvesse a união e o amor, senão a paz! Assim derrotamos nossos Monstros! Nossos Monstros lutam contra nossa liberdade! O sofrimento ao mesmo tempo que impede causa novas descobertas como as Biológicas e Psicológicas.
Os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido,
inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, surgem durante as 9 fases da vida inteligência e são domesticados pela inteligência genética transcendental e as 19 inteligências. As profundezas do ser revelam as pessoas seus Monstros oriundos de infernos, buracos, cavernas, galerias subterrâneas, bueiros, mares, lagos, rios e oceanos, florestas e desertos onde muitas vezes o sentimento predominante é o de solidão e isolamento com a perda do auto-controle e equilíbrio interior, onde afloram sentimentos monstruosos de revolta e destruição de si, do mundo ao seu redor ou dos outros. Nossos Monstros também estão ligados ao trabalho, a economia e a globalização. Os modos, figuras e objetos não são mais os de felicidade e de prazer com os mundos natural (planeta), artificial (tecnologias), biológico (organismo), psicológico (mental e comportamental), sociológico (relações sociais), filosófico (especulações sobre sua origem e vida) e espiritual (relações com a salvação, imortalidade e eternidade). Nossos Monstros obedecem a ritos onde nos entregamos e nos oferecemos a rituais de passagem e de iniciação para alcançarmos a liberdade dada aos vencedores da Trajetória dos Heróis.
A transcendência é se superar se perpassar e retornar do ventre do Monstro com um modo de vida superior e exemplar a sua comunidade, a sua família, com uma memória, com uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, regressar com uma ou mais de uma descobertas, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. Quantos jovens e adultos se perdem em suas famílias no mundo das drogas, falta de educação, alcoolismo, prostituição, tráfico de pessoas, escravização, servidão, fome, sede, falta de higiene, falta de roupas, doenças, roubo, mortes, violências e sexo desregrado perpetuando a destruição humana, e àqueles que se tornam lideranças e só trazem desespero e destruição dos seus e dos seus semelhantes humanos com guerras, tragédias e holocaustos, grandes desgraças e sofrimentos como pegadas no barro que não se apagam. Estas são as pessoas que foram engolidas pelas profundezas da natureza humana com seus Monstros que surgem e não reconhecem sua existência por serem diferentes ou feios – domar a si é domar uma seqüência de Monstros até a crise final e assim prosperar com o uso das 19 inteligências e o respeito humano perante deficiências ou incapacidades de ser o que não somos – perfeitos! Domar a si é domar suas descobertas! Se entregar aos Monstros e não conseguir passar pelos rituais de iniciação e de passagem implicam em morte, morte psicológica, exclusão social, problemas de saúde mental ou de corpo, problemas sociais mais graves entre nações, problemas com a Educação e a Saúde, a Liberdade e a Vida.
Não somos perfeitos – não somos livres, não nascemos livres, não conseguimos viver com a liberdade ou longe de nossa mãe ao nascermos, dependemos dela e da privação de nossa liberdade para vivermos! Precisamos de contato com os outros e com nossa mãe para fazermos descobertas! Precisamos desde o nascimento de rituais de iniciação como o parto e de passagem como o Batismo em nossa Trajetória de Heróis.
Transcender depende da adaptação e de como ficou a liberdade à seqüência de Monstros fase-a-fase até a morte, se manifestando diante de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, agindo e lidando bem com suas descobertas e as dos outros diante do trabalho e das necessidades do trabalho, de suas regras e obrigações, dos bens e serviços e da economia e da globalização da economia, tecnologia, informação, consumo, comércio, inclusive das oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, com o uso da Educação e das 19 inteligências e do respeito humano perante nossas falhas e deficiências ou mesmo incapacidades para conosco, com os outros e com a natureza e com a Ecologia e o Universo, a inteligência se faz presente com o uso da linguagem e da comunicação com a nomeação dos eventos ambientais para a superação das adversidades ambientais que enfrentamos a todo momento querendo ou não, viver é enfrentar o perigo da morte, é se adaptar, é lidar com Monstros e assim com a miséria, a caridade e o trabalho que levam a violência, ao crime e a guerra, também ao abuso, a exploração, à paralisação e ao niilismo, e ao sentimento de renascimento através de Deus, se adaptar é se descobrir e descobrir, e ajudar a descobrir. Pois a Educação e o Amor tudo resolvem! A Educação e o Amor geram memória, assim também Adaptação, trabalho, economia e liberdade! Tudo começa pela Adaptação! Tudo começou pela e através da Adaptação, seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade! Tudo há de se acabar também pela Adaptação, seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade, mas Deus e Seu Reino continuarão existindo! O Universo pode acabar? O Universo pode acabar de alguma forma? O Universo pode acabar através da Adaptação? Se houver outro Universo maior do que este que conhecemos e se ele for maior do que este que conhecemos e se ele entrar choque com este pode acabar sim! O Universo pode acabar pela Adaptação! O Universo pode acabar se houverem outros ¨big-bangs¨ seja quando for, no princípio, no meio ou no fim, gerando outros Universos! O Universo pode Acabar, mas o Reino de Deus e Deus continuarão existindo, eles não se acabam!
As descobertas da vida, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, levam a adaptação que produz liberdade para nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério! A liberdade é produto do trabalho, da economia e da globalização produtos da adaptação e das descobertas da vida. A liberdade também vem através dos ritos de iniciação e de passagem e com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade! A liberdade é saber usar os ritos associados a Inteligência Espiritual como a morte de Jesus Cristo e a vida no Paraíso!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
Se descobrir é poder trabalhar, ter economia e hoje, viver e poder usufruir da globalização e dos seus direitos que devem estar pautados na Vida e na Paz e na promoção da Justiça Social, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Se descobrir é descobrir-se em meio a rituais de iniciação e de passagem durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis chegando ou não a liberdade para se viver e ensinar a viver, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
O objetivo do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário é criar indivíduos com repertório comportamental íntimo e privado que orientem suas escolhas e não mais comportamentos invasivos e corrompidos que são tipicamente de ladrões, estupradores e assassinos, de criminosos, de corruptos que não respeitam os limites das sociedades, dos indivíduos, das suas incolumidades pessoal, social e pública, através da reeducação por meio de psicoterapia e treino comportamental que otimizem suas escolhas, como ele seleciona, compete e evolui comportamentalmente no meio ambiente através de monstros, heróis e escravos que são uma linguagem metafórica e ilustrativa que permite ao paciente ou condenado compreender de maneira lúdica os processos sociais e educativos de sua comunidade, família, região, estado, nação e mundo, renomeando suas adversidades e qualidades com figuras de linguagem que hão de enriquecer seu repertório comportamental verbal e o seu imaginário e simbólico, o seu inconsciente, a forma de lidar com ele com um método lúdico e fácil onde você condensa como monstros suas adversidades letais e dolorosas, como escravos suas adversidades de perseguição e aprisionamento, de privação e de privação de liberdade, e como heróis suas forças e comportamentos que te impulsionam a lutar e vencer suas lutas e batalhas contra seus monstros e que te levam a libertar seus escravos com a abolição progressiva de cada uma de nossas escravaturas pessoais, inconscientes e comportamentais, inclusive sociais, que incluem processos políticos, administrativos, econômicos, militares, sanitários, médicos, familiares, educacionais, escolares, religiosos, espirituais, trabalhistas, financeiros, jurídicos, judiciais, legítimos, de cidadania, humanos e civilizatórios. Conforme transformamos nossa psique e o nosso comportamento estaremos melhor nos adaptando as exigências do meio ambiente e evitando tragédias com encarcerados e suas vítimas que muitas vezes não encontram reparação dos crimes sofridos pelos marginais.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
1. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
2. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
3. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
4. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
5. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
6. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
7. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
O ciclo cosmogênico começa com os contos maravilhosos que descrevem as histórias das personagens de maior expressão simbólica, como que preparando uma nova jornada interior que nos revela, paralelamente ou posteriormente, depende do contexto e do caso, como lidar com a morte em nossa vida num caminho de luz, que com a madrugada prepara histórias fantásticas que se desnudam e se conscientizam tornando-se parte do mundo real com o crepúsculo, o amanhecer e o despertar com a consciência, percebendo que todo sonho vai dar sempre onde começou, seu início é no fim, como que preparando a criação do mundo e dos seres vivos para a dualidade, macho e fêmea, para a reprodução sexual, moral, ideológica, etc., dentro do Uno que se faz em muitos como que num destino que ¨se faz¨ e ¨é preparado¨ ou ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨ para o bio-psico-social, como que preparando uma nova terra e um novo povo para o futuro com sua bandeira, com sua política, justiça, leis, moral, problemas e soluções, religiões, arte, música, televisão, cinema, teatro, literatura, ensino, pesquisa, educação, ciência, esporte, cultura, história, grupos, organizações, instituições e burocracia, com seu típico modo de relações do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, como de seus Novos Projetos, etc..
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de fevereiro de 2024.
A VIRGEM MÃE
1. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
2. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
3. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
4. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
É através da Virgem Formadora do Mundo que descobrimos até onde podemos chegar, o universo, o mundo, a terra e/ou o mar, até onde o homem pode navegar. O homem torna-se homem através da renovação do seu desejo por sua esposa primordial, tornando a reproduzi-lo após tê-lo abandonado, fazendo seus filhos e sua comunidade sentir as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra. Agora que são homens encontram dificuldades e sonham com um libertador ou deus-heroi que os ajude em suas caminhadas. Então deparam-se com o poder procriador da Virgem-Mãe e poderão ter heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo como frutos do poder procriador da Virgem-Mãe. É assim que as relações institucionais dos Sistemas Carcerários podem ser com seu povo e com as nações, de heróis-libertadores ou de demônios-destruidores do mundo e de suas nações, o homem precisa caminhar e precisa de exemplos ou de modelos, só resta saber se serão heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo, inclusive do mundo subjetivo!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
1. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
2. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
3. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
4. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
5. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
6. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
7. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
8. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém ao desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
1. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
2. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Para a Psicologia do Judiciário aprendemos que o homem e o herói
podem nascer de novo, pela segunda vez, podem ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
1. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
2. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
2. Psicologia da Gestalt
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e
especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, associadas a liberdade configuram o trabalho que gera economia, bens e serviços, também globalização do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, do mercado, da liberdade, e está nos ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis segundo eu mesmo, está na configuração, no todo, na forma, na Gestalt, na morfologia das coisas, depende dos princípios da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. Ele, o trabalho depende da adaptação que gera a economia, bens e serviços como a globalização, depende de como e do que fazemos com as gestalts das descobertas da vida diante os nossos rituais e as Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis que aparecem no que percebemos e no que ocultamos de acordo com a nossa curiosidade associada às necessidades humanas como as fisiológicas, de garantia e de libertação, de pertinência e de amor e de realização. As descobertas da vida ligadas a liberdade e os seus rituais fazem a nossa curiosidade que faz parte do processo que modela a forma ou a configuração associadas as nossas necessidades; assim a fome, a sede, e o sexo se transformam como formas, pelo insight, por exemplo, ou em coisas que nos trazem felicidade como a religiosidade e a tecnologia. A curiosidade, saber o porquê, está sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem. A curiosidade pelo insight traz formas de transcendência que se configuram pela Educação da gestalt pela memória, ou seja , pela adaptação oriundas das descobertas da vida que promovem a atividade, o trabalho, a economia, e a globalização, promovem a descoberta e a imersão em ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A organização perceptiva se dá pela Proximidade, nossa percepção obedece uma tendência de formar uma unidade entre as partes que estão próximas; Continuidade, nossa percepção obedece uma direção vinculando elementos de modo que eles pareçam contínuos, fluindo numa direção; Semelhança, nossa percepção tende a ver partes semelhantes como se formassem um grupo; Complementação, nossa percepção tende a completar lacunas e preencher figuras incompletas; Simplicidade, nossa percepção tende a ver uma figura tão boa quanto possível, é a ¨boa forma¨, simétrica, simples e estável, não podendo se tornar mais simples ou mais ordenada; Figura/Fundo, nossa percepção tende a organizar o objeto observado (a figura) e se destacar do seu fundo (o fundo, segundo plano ao qual se destaca).
Os princípios da aprendizagem segundo os gestaltistas são a Introvisão ou insight, apreensão ou compreensão aparentemente espontânea e imediata das relações; Pensamento produtivo, onde não há repetição pois ela leva a um mecanicismo e não a criatividade e produtividade; Princípio do isomorfismo, o córtex cerebral é um sistema dinâmico em que elementos ativos interagem num dado momento, o cérebro é incapaz de organizar ou modificar ativamente os elementos sensoriais que recebe, e a percepção é idêntica (iso) em forma (morfo) àquilo que representa.
Somos incapazes de fugirmos da adaptação, a adaptação influencia nossa liberdade, influencia o trabalho, a economia, os bens e serviços e a globalização que por sua vez ligada aos fenômenos dos estímulos configuram descobertas, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, como os rituais de iniciação e de passagem, e também a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, pois ela obedece à organização perceptiva e a aprendizagem de acordo com os gestaltistas, nosso cérebro é incapaz de modificar ou organizar ativamente os elementos sensoriais que recebe e responde de acordo com a organização da nossa percepção, ela é a falta e o querer em meio às necessidades de nossos organismos incompletos, porém completos pela morfologia ou totalidade da percepção decente ou indecente. A adaptação produz memória que por sua vez faz parte dos processos da adaptação, ela, a memória, é adaptação. A adaptação gera gestalts sobre os fenômenos das descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e em seus rituais.
Nossos Monstros, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, segundo minhas contribuições estão nos rituais que estão na forma, na configuração ou morfologia das coisas, no como de configura nossos processos oriundos da liberdade, portanto dependem da organização perceptiva e da aprendizagem, dependem de nossas descobertas e de como lidamos com elas, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Os Monstros, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos podem estar no que percebemos e no que ocultamos no trabalho gerando economia e Monstros econômicos que ¨são do bem¨ e outros que ¨são do mal¨. Eles nos revelam a nossa natureza ancestral e primitiva do sofrimento posto como linguagem, Cruz, fardo e demônios persecutórios que se revelam quanto mais fundo fomos em nós mesmos, em nossas aventuras em nossos oceanos e cavernas subterrâneas.
A Gestalt dos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são os Monstros da curiosidade humana e da liberdade quando pela Gestalt tenta determinar a totalidade da natureza da configuração do objeto efeito da curiosidade. A curiosidade está sob efeito da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. A curiosidade conduz o ser humano a mergulhar e ter acesso aos seus Monstros do e no trabalho que gera economia, bens e serviços, globalização da economia, do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, da liberdade, produzidos pela nossa deficiência biológica, psicológica, sociológica, filosófica e/ou espiritual formando formas de Monstros persecutórios ou não-persecutórios mas que causam aflição, medo, pavor, pânico, ódio, agressividade, inveja, estresse, depressão, esquizofrenia, fobias, falsos medos, imaginação desviante, mortes, guerras e horrores, compulsões, manias, histerias, hipocôndrias, raiva, auto-destruição, destruição dos outros, destruição de saberes, aquisição e construção de saberes e sabedorias, ciências, escolas de pensamento, etc.. Nossos Monstros dependem de nossa memória, de nossa adaptação, dependem de nossas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e de seus rituais.
Nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, expressam gestalts, configurações ou formas que estão sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem que se apresentam também em rituais para o nosso bem se nos aperfeiçoarmos nos valores humanos e pautados na Educação que vence tudo, vence ódio, guerras, violência, destruição, medo, humilhação, vergonha, temor, qualquer perigo ou ameaça, a Educação constrói o homem e o verdadeiro homem constrói a humanidade e a vida, a sociedade e a paz na Terra, construímos assim a nossa liberdade! A Educação é feita pela memória, ou seja, pela adaptação, pela liberdade! A Educação se dá pelas gestalts dos fenômenos das descobertas da vida. Dentre as descobertas da vida estão o trabalho, a economia, os bens e serviços, o trabalhador, o mercado, a globalização da economia, do consumo, do comércio, da informação, da liberdade, do trabalho, da tecnologia.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, podem formar gestalts de liberdade? A liberdade leva ao trabalho e o trabalho a economia que formam a Educação, a Educação hoje que leva a adaptação mas não somente a Educação pois a adaptação é constituída de natureza fisiológica, morfológica e comportamental (esta implica em forma, configuração ou gestalt), a adaptação permite a transcendência, a transcendência evocada em rituais de Vida, Monstros e Heróis, que por sua vez originou-se da miséria, da caridade e do trabalho que renderam e rendem até hoje abuso, exploração, violências, crimes e guerras, niilismo e paralisias, holocaustos e catástrofes, a adaptação comportamental ou gestalt que é a transcendência também leva a Educação, ao Amor Divino e ao sentimento de renascimento, o eterno retorno, a figura e o fundo! A Educação é construída a partir da aprendizagem pela adaptação pelos processos da ¨memória¨ ou da adaptação que nos auxiliarão em nossos meios de gestalt e transcendência para um mundo mais justo e solidário, igual e humano, seja no âmbito Universal, Biológico, Psicológico, Sociológico, Químico, Físico, Filosófico e/ou Espiritual através do Construtivismo Físico Mattanoniano ou do Desconstrutivismo Físico Mattanoniano, Teorias de Osny Mattanó Júnior sobre a continuidade e o fim da vida e do Universo. Pelo Construtivismo Físico Mattanoniano a Vida e o Universo jamais deixarão de existirem. Pelo Descontrutivismo Físico Mattanoniano a Vida e o Universo deixarão de existirem seja pela Adaptação por meio de outros ¨big-bangs¨ ou por outros meios como por ação de Deus ou outros meios ainda não descobertos ou ainda não pensados, existindo no fim somente Deus e o Reino de Deus e nada mais!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Precisamos compreender os rituais do passado para entendermos os do presente e prepararmos os do futuro pautados indiscutivelmente nas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz.
A Evolução não depende do trabalho e nem da economia ou da globalização mas pode continuar seu caminho com ajuda do trabalho, da economia e da globalização para crescermos filogeneticamente, ontogeneticamente e culturalmente, espiritualmente, pela vida e pelo universo, de acordo com o princípios da Educação!
A Evolução depende e favorece a vida e assim a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Nossos Heróis percorrem um caminho, uma trajetória:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Depois da concepção e de toda a Vida e enfrentamento dos Monstros
nosso Herói encontra a liberdade para se viver e ensinar a viver como numa gestalt da Vida, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
8. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
9. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
10. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
11. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
12. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
13. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
14. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
O ciclo cosmogênico começa com os contos maravilhosos que descrevem as histórias das personagens de maior expressão simbólica, como que preparando uma nova jornada interior que nos revela, paralelamente ou posteriormente, depende do contexto e do caso, como lidar com a morte em nossa vida num caminho de luz, que com a madrugada prepara histórias fantásticas que se desnudam e se conscientizam tornando-se parte do mundo real com o crepúsculo, o amanhecer e o despertar com a consciência, percebendo que todo sonho vai dar sempre onde começou, seu início é no fim, como que preparando a criação do mundo e dos seres vivos para a dualidade, macho e fêmea, para a reprodução sexual, moral, ideológica, etc., dentro do Uno que se faz em muitos como que num destino que ¨se faz¨ e ¨é preparado¨ ou ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨ para o bio-psico-social, como que preparando uma nova terra e um novo povo para o futuro com sua bandeira, com sua política, justiça, leis, moral, problemas e soluções, religiões, arte, música, televisão, cinema, teatro, literatura, ensino, pesquisa, educação, ciência, esporte, cultura, história, grupos, organizações, instituições e burocracia, com seu típico modo de relações do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, como de seus Novos Projetos, etc..
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de fevereiro de 2024.
A VIRGEM MÃE
5. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
6. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
7. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
8. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
É através da Virgem Formadora do Mundo que descobrimos até onde podemos chegar, o universo, o mundo, a terra e/ou o mar, até onde o homem pode navegar. O homem torna-se homem através da renovação do seu desejo por sua esposa primordial, tornando a reproduzi-lo após tê-lo abandonado, fazendo seus filhos e sua comunidade sentir as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra. Agora que são homens encontram dificuldades e sonham com um libertador ou deus-heroi que os ajude em suas caminhadas. Então deparam-se com o poder procriador da Virgem-Mãe e poderão ter heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo como frutos do poder procriador da Virgem-Mãe. É assim que as relações institucionais dos Sistemas Carcerários podem ser com seu povo e com as nações, de heróis-libertadores ou de demônios-destruidores do mundo e de suas nações, o homem precisa caminhar e precisa de exemplos ou de modelos, só resta saber se serão heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo, inclusive do mundo subjetivo!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
9. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
10. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
11. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
12. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
13. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
14. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
15. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
16. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém ao desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
3. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
4. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Para a Psicologia do Judiciário aprendemos que o homem e o herói
podem nascer de novo, pela segunda vez, podem ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
3. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
4. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização, e do Direito e da Psicologia através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo. Assim compreendo que hoje o herói ou o indivíduo moderno na Psicologia do Judiciário é levado para buscar a iluminação ou sua luz interior para encarar as trevas ou as sombras e assim carregar a própria cruz de Cristo, ou seja, que esse indivíduo moderno é um Cristo, um injustiçado e violentado pelo sistema político, econômico, acadêmico, militar, religioso, alimentar, habitacional, artístico, trabalhista, social, familiar, sexual, moral, de saúde, ecológico, jurídico, legal, de direitos, deveres, obrigações e privilégios. Que esse indivíduo moderno silencia seu desespero nos tempos de hoje ouvindo crueldades contra os Santos e contra Deus, pois não suporta mais o peso da cruz de Cristo que vem carregando à décadas no próprio desespero, aliado a solidão dos tempos modernos.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 01 de fevereiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
3. Behaviorismo
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Para o Behaviorismo Mattanoniano as descobertas da vida, através
do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação que é comportamental, fisiológica e/ou morfológica em tempos de trabalho e de ter que trabalhar para que desejemos a economia e a paz, ou para que passemos do sofrimento ao contentamento através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, é apenas questão de regra e de mudança contextual para esta regra para um melhor padrão de vida daquele que sofre por causa de regras desadaptadas, já a memória é comportamental e encoberta, faz parte das regras, da adaptação às regras. Regras são contingências que especificam relações do tipo ¨se..., então...¨, elas podem acabar fazendo com que o indivíduo generalize seus comportamentos pois quem segue regras cegamente não consegue discriminá-las, o que não permite uma relação satisfatória e de boa adaptação com o meio ambiente gerando sofrimento para si mesmo e/ou para os outros. O sofrimento e o sofrimento no e do trabalho que gera economia que também gera sofrimento é causado em função da liberdade e das regras aprendidas por causa da liberdade. O sofrimento é conseqüência das descobertas da vida e de seus processos comportamentais encobertos como as emoções e os sentimentos. O sofrimento é evocado em rituais com suas regras e com as regras da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis que se relacionam invariavelmente.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, evocam a liberdade que estimula a adaptação às regras e leva a transcendência, ao trabalho e gera a economia, os bens e os serviços e a globalização da informação, da tecnologia, do consumo, da economia, do trabalho, da liberdade e aparece em nossos comportamentos antes da mudança contextual deles por causa de nossas regras reforçadas e associadas aos estímulos ligados as nossas necessidades como a água, o alimento, o amor e a afeição, o ar, a atividade, a atividade materna, o calor, o sexo e o sono, acrescento o traje limpo e em bom estado de conservação, a higiene diária e o frio em ambientes onde há muito calor, e finalmente o abrigo. As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos evocam a liberdade e isto nos permite escolher mesmo sendo nós produtos de esquemas de reforços, pois há liberdade através da linguagem com o trocadilho e com o Enfoque Contextual seja também nos rituais ou na Trajetória da Vida, dos Monstros ou dos Heróis, paradoxalmente há a globalização da liberdade e da linguagem.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, evocam a liberdade que evoca e estimula os ritos da adaptação às regras que evoca a transcendência, o trabalho, a economia, os bens e serviços, a globalização, também a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a Trajetória dos Heróis apresenta as seguintes fases:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Ela, a Trajetória dos Heróis, aparece em comportamentos encobertos e em comportamentos manifestos, ela é aprendida através dos repertórios básicos de comportamento como a imitação, a atenção, a discriminação e a ordem instrucional e promove mudanças e constantes transformações no dia-a-dia de cada pessoa diante de cada uma dessas necessidades já comentadas, pode assim ser saciada ou privada, aumentada, ou aumentado o seu valor reforçador e de saciação através dos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. As nossas descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, evocam aos comportamentos respondentes e operantes da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação às regras e tem um limiar e também pode se de acordo com a estimulação provocar a fadiga, fuga ou esquiva, pode ser extinta ou condicionada com estímulos antecedentes que nada tinham a ver com ela. A educação psicoterapêutica pode extinguir a adaptação não somente pela extinção, mas também pela mudança contextual onde o indivíduo aprende a distanciar-se dela mesmo com ela presente não provocando reações de desconforto ou de sofrimento mas sempre se adaptando contextualmente melhorando sua saúde mental e a sua adaptação ao trabalho e a economia, e a globalização. A mudança contextual ensina a lidar com esses fenômenos comportamentais evitando a propagação do sofrimento oriundo do processo de adaptação, entendida como carência e escândalo ou até mesmo como mediocridade e violência, bullying físico, sexual, moral, social, político, psicológico, espiritual, filosófico, contra o organismo individual e social quando a violência é praticada contra um determinado grupo de pessoas. A mudança contextual leva a liberdade. A mudança contextual leva a novas descobertas da vida e para a vida ajudando-nos ou enriquecendo ou mesmo ampliando o nosso repertório comportamental para lidarmos com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Durante a vida sem mudança contextual sempre haverá sofrimentos e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir, somos frutos desses processos evolutivos e de seleção natural. Falo da transcendência comportamental. A transcendência é liberdade. Liberdade para mudarmos nossos comportamentos durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Contudo entendendo que somos o contexto, de acordo com Steven C. Hayes, e se pararmos de dar razões, controle e literalidade, deixarmos de sermos governados por regras como o rastreamento, o acedimento e o aumentamento, entendermos que somos o contexto, trocarmos o ¨mas¨ por ¨e¨ e nos afirmarmos pelo tato, e finalmente entendermos que nossas afirmações são somente comportamentos verbais e não causas literais ampliando nossos horizontes, vivendo assim a dessensibilização viveremos melhor e a inteligência não mais nos controlará e deixará de trazer conflitos penosos aos comportamentos encobertos e aos comportamentos manifestos transmutando-se somente em adaptação e como conseqüência da adaptação em inteligência. Primeiro vem a adaptação e depois a inteligência, às regras e a memória. Assim transcendemos!
Assim o Estímulo (som) tem uma Resposta (ouvir) e uma Primeira Conseqüência (adaptação ao som) e uma Segunda Conseqüência (inteligência). Todo Estímulo tem uma Resposta e duas Conseqüências quase que instantâneas, a 1ª é a adaptação e a 2ª a inteligência. A inteligência pode ser segundo Gardner e Mattanó:
Espacial
Territorial
Corporal
Lingüística
Musical
Matemática
Interpessoal
Intrapessoal
Espiritual
Emocional
Naturalística
Psicomotora
Lúdica
Narcísica
Computacional
Agrícola
Urbana
Moral
Mortal
Os eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida estão associados as inteligências citadas a cima, tudo é conseqüência, primeiro a primeira (adaptação) e depois a segunda (inteligência), são eventos conseqüentes, isto acontece a partir de determinada etapa do desenvolvimento da criança com o aprendizado e condicionamento, é tudo encadeamento comportamental, a segunda conseqüência é imediatamente a que surge logo após a primeira, sentidas como coisa única por causa do condicionamento, mas são duas conseqüências, uma resposta e um estímulo. O que devemos aceitar e viver o contexto e não sermos escravos de nós mesmos com comportamentos que induzam ao sofrimento como o da literalidade, o de dar razões e o de controle, seja no trabalho ou nas nossas relações econômicas e sociais como também na globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. Somos o contexto. A transcendência pode ou não ser evocada comportamentalmente, depende da história de vida de cada organismo. Depois da inteligência vem às regras e a memória.
O Behaviorismo compreende que a existência de Monstros em nossos comportamentos, encobertos e manifestos no trabalho e nas relações com a economia e nas da globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, como nos rituais de iniciação e de passagem nas Fases em que o Herói pode Ser Engolido e Consumido, e tem O Caminho Obtuso, depende diretamente da qualidade de nossas regras, e da qualidade de nossas descobertas da vida e para a vida, estes Monstros nos tiram mas podem nos levar a liberdade como através dos trocadilhos e das inversões, aglutinações e trocas associadas à Psicologia e a Psicanálise, contingências que especificam relações do tipo ¨se... então...¨, se rastreamos há uma correspondência entre as regras e as contingências do meio ambiente, a pessoa rastreia os estímulos no sentido de ¨testar¨ as contingências descritas pelo mesmo; se acedemos o comportamento fica sob controle das conseqüências sociais; e no aumentamento o comportamento aumenta a probabilidade de ser controlado por estímulos verbais antecedentes, aumentando a motivação do ouvinte em relação a uma conseqüência. Estes 3 tipos de comportamentos revelam o modo como lidamos com os Monstros no trabalho e na economia e na relações globalizadas segundo tais regras ou princípios, rastreando-os, acedendo a eles ou aumentando-os diante do imenso sofrimento psíquico individual. Estas são as categorias do comportamento verbal do ouvinte, já o falante sugere de acordo com as 8 categorias do comportamento verbal que: ecoar diz respeito a alguém dizer medo do Monstro e o falante diz medo do Monstro; copiar respeito a alguém escrever pavor do Monstro e o emitente escreve pavor do Monstro; tomar ditado diz respeito a alguém dizer Monstro enorme e o emitente escrever Monstro enorme; tatear diz respeito a alguém diante de um Monstro dizer o nome dele; mandar diz respeito a alguém mandar um mando e o emitente responder vocal ou motoramente medo do Monstro; ler diz respeito a alguém ver um Monstro e emitir a vocalização Monstro; intraverbalizar diz respeito a alguém ter um conjunto de associações verbais do emitente e dizer pânico do Monstro; e articular / rearticular / organizar / reordenar diz respeito a alguém se auto-reforçar, onde o falante da palavra Monstro é o ouvinte de si mesmo. Estas 8 categorias do comportamento verbal do falante revelam-nos modos de lidar com contingências associadas aos nossos ritos e nossos Monstros, medos, pavores, pânico, e nomeações dos Monstros que surgem durante a vida encoberta e manifesta. Monstros são adversidades do meio ambiente econômico e não somente os que já abordei, são também o PIB, a inflação, os impostos, os investimentos, os custos e os benefícios, etc., e os da globalização os Monstros que se relacionam com a tecnologia como as pesquisas, os investimentos, os equipamentos, etc., com o consumo como o mercado, o comprador, a mercadoria, o valor, etc., com a informação como as emissoras de rádio e de televisão, os jornais e revistas, a internet, etc., com a liberdade como as decisões, os conselhos, as atitudes, a consciência, a introspecção, a saúde, etc., e reagir a tais adversidades é assim, se adaptar. A adaptação não pode implicar em sofrimento para si ou para os outros na maior parte das vezes mas esta tarefa é quase impossível por sermos seres com falhas e repertórios comportamentais deficientes manifestos ou encobertos, jamais alcançaremos a totalidade e estamos em constantes transformações nos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. E durante a vida sempre há sofrimento e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir. Conclui-se que a adaptação nunca cessará pois somos frutos dela, da Evolução das Espécies e da Seleção Natural. Como ela jamais cessará também a transcendência nunca acabará. Deste modo também as descobertas da vida e para a vida, as regras, as novas regras, contextuais, e os rituais na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também não deixarão de existirem.
Mas podemos emergir das profundezas das habitações dos nossos Monstros com uma mensagem de esperança e de solução de medos e conflitos se redirecionarmos nossos comportamentos e ritos enfraquecendo segundo Steven C. Hayes e raciocínios meus 3 contextos, de literalidade, de dar razões e de controle; depois entender que não devemos seguir regras pois é contra-produtivo, causa insensibilidade e generalização; depois entender que a melhor escolha é entender e aceitar que você é o contexto, devemos trocar o ¨mas¨ por ¨e ¨ e parar de lutar com nossos Monstros; e viver a dessensibilização, se afastar das regras, dos pensamentos, dos afetos, sentimentos e emoções e deixar de sermos controlados por esses comportamentos que só produzem e trazem Monstros para dentro de nossas vidas e de nossos relacionamentos sociais, ou seja, que só prejudicam com monstruosidades as nossas descobertas da vida e para a vida também no trabalho, na economia e na globalização. O rito agora passa a ser a dessensibilização e você passa a ser o contexto após o ritual de iniciação e de passagem. Você é Engolido e Consumido, passa por Um Caminho Obtuso, chega a Apoteose, alcança a Última Graça, tem uma Difícil Volta, Magia nas Decisões, vive os Limites da Volta, Agora são Dois Mundos, e tem a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver.
Assim as lutas e o sofrimento no trabalho e na economia, na globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, deixarão de ser problema para a humanidade e perderão valor reforçador, não terão mais ganhos, e a humanidade poderá ter um sentimento de contentamento e paz que ainda não experimentou pois ainda não se permitiu e ainda não se permite com suas lutas, batalhas, violências, guerras e holocaustos, e sua criatividade associada a destrutividade a auto-destrutividade poderá deixar de ser problema para a humanidade através da liberdade, pois não precisamos de ¨homens¨ presos e de exércitos e de reféns, mas sim da liberdade, a liberdade proporciona a gratidão, o respeito e o amor e não as armas que aprisionam e tiram a liberdade de todos, tiram talvez, até mesmo, parcela da transcendência. Precisamos da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver. Precisamos de rituais para viver. Precisamos de regras para viver.
Concluo que as descobertas da vida e para a vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, asseguram nossa adaptação que evoca a transcendência, o trabalho, a economia e a globalização, rituais e nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que por sua vez selecionam repertórios comportamentais e modelam comportamentos para lidar com padrões de comportamentos associados a miséria como os que levam a caridade e ao trabalho que por sua vez podem levar ao abuso e a exploração como também a violência, ao crime, a tortura, a guerra, a catástrofe, ao holocausto, a barbárie, a falta de humanidade, ao tratamento degradante, a proliferação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, sociais, físicas, químicas, filosóficas e/ou espirituais, etc., só a Educação como conhecimento e o Amor de Deus que se renova com o sentimento de renascimento pode nos ajudar e solucionar, atualmente, unindo-nos como humanidade estes problemas atuais de nosso planeta Terra. Isto é a Liberdade da Vida para viver e ensinar a viver.
Só com a Educação e o Amor de Deus aprenderemos e teremos como lidar com o Universo, a Biologia, a Psicologia, a Sociologia, a Química, a Física, Filosofia e a Espiritualidade, com seu começo, meio e fim! A Adaptação nos revela que poderá haver o fim do Universo e das demais categorias da vida: Biologia, Psicologia, Sociologia, Química, Física, Filosofia, Espiritualidade; se juntarmos a Adaptação as Teorias de Osny Mattanó Júnior sobre o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo, e sobre o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá através de outros ¨big-bangs¨ criando talvez outros Universos que se chocarão com os nosso Universo destruindo-o e assim não haverá mais vida e nem Universo. Devemos respeitar nossos saberes, conhecimentos, lições, artes, educadores, ciências e religiões se desejamos evoluir e progredir constantemente e mutuamente – Deus sempre será objeto de estudo e de pesquisas para estudiosos e pesquisadores sérios que crêem e também para aqueles que não crêem pois Ele existe e só Ele e Seu Reino continuarão existindo após o fim, após o Apocalipse!
As descobertas da vida e para a vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos evocam rituais para o trabalho, a adaptação, a economia, a globalização, os bens e serviços e as Ciências e Religiões que tem como conseqüência liberdade para nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério!
A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Devemos preservar nossa história e compreender os nossos ritos e história de Trajetória da Vida, de Monstros e de Heróis de nossa espécie e de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução humana filogenética é mantenedora do trabalho e da economia, dos rituais; a Evolução ontogenética é neutra, depende da filogenética e da cultural, depende dos rituais, depende da aprendizagem e da estimulação de genes; e a Evolução cultural tende a ser mantenedora do trabalho e da economia em sua maioria, depende dos rituais. A Evolução espiritual é mantenedora do trabalho e tende a reprimir a economia, também depende dos rituais. O homem trabalha e economiza mas não sabe o porquê? Talvez para praticar seus rituais de iniciação e de passagem?! Talvez para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
8. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
9. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
10. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
11. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
12. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
13. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
14. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
5. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
6. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
7. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
8. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
9. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
10. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
11. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
12. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
13. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
14. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
15. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
16. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
5. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
6. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
3. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
4. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
4. Psicanálise
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da
libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, associadas a liberdade marcam a adaptação e a memória que se faz pela adaptação ou mesmo é adaptação e assim sugere a transcendência e o trabalho e seus frutos como a economia, os bens e serviços, e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e da liberdade expressada e representada em ritos e assim na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que pela Psicanálise que está vinculada ao id que é o componente arcaico e inconsciente do nosso sistema de energias mentais que dá forma aos nossos comportamentos, não apenas em casos de psicose. Do id emanam os impulsos cegamente devotados à gratificação direta ou indireta, mas o mais bastante possível e imediato do instinto sexual (libido), vinculado estreitamente às necessidades primárias da pessoa como a fome, a sede, o sexo, etc., o id é o verdadeiro inconsciente e a parte mais profunda da mente. O id começa como pura liberdade e marca a nossa atividade e o nosso trabalho e a economia, começamos a economizar com o processo do pensamento secundário substituindo a gratificação e diminuindo nossa primitividade psicológica, e assim os fenômenos da globalização e ela mesma, mas com as marcas fica marcado em seu niilismo, condensamento, deslocamento, comportamento, relações sociais, Gestalt e insights, as 7 leis do inconsciente segundo Mattanó. Ele ignora o mundo exterior, seu objeto único de interesses é o corpo, sendo dominado pelo princípio do prazer, o instinto de vida e de auto-preservação. A gratificação pelo princípio do prazer se dá de forma direta (beber água, por exemplo), ou indireta como a alucinatória (através de fantasias), falo de uma transcendência de forma direta e outra alucinatória. A fantasia não se distingue da realidade, portanto, a satisfação do prazer pode ser imediata. Assim a adaptação pode ser direta ou indiretamente, entendo adaptação às necessidades primárias da pessoa quando crianças antes da castração ou em psicóticos, aqui a transcendência pode ser direta ou indireta. Com o desenvolvimento do ego vão se dando novas descobertas e o contato com o trabalho e novas economias como a da fase anal, que realmente nos educa para gastarmos ou pouparmos, o indivíduo acaba se tornando consciente das exigências da realidade (princípio de realidade) o que diminui sua liberdade mas também constrói modos de relação que a mantêm e a reapropriam, lidando assim com seus rituais e a sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis; e quando se estabelece o superego, a moral, o nome do pai, o sujeito passa a ter consciência das satisfações ideais, com o superego a liberdade se esgota ou se torna moralista, com o superego moralizamos nossa Trajetória na Vida, dos Monstros e dos Heróis. Mas há Eros, a pulsão total de vida (auto-conservação), e Tanatos, a pulsão de morte (autodestruição). Deste modo lidamos com Eros e Tanatos e o id, o ego e o superego em nossas relações inconscientes e conscientes conosco e com os outros objetos de desejo e satisfação através da marca e de como isso fica arranjado, organizado na vida mental, na unidade mental e comportamental da pessoa, isto é o que prevalece para cada sujeito, nestes casos a transcendência é consciente, de acordo com as suas marcas e descobertas da vida que geram marcas no e para o trabalho e seus frutos como os bens e serviços, a economia, e a globalização em função de nossos rituais.
Podemos falar de Pulsões Fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), Pulsões de Garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor, e Pulsões de Auto-realização.
As Pulsões Fisiológicas são as do olhar, a oral, a anal, a fálica, o período de latência, a genital e o desenvolvimento das sublimações.
As Pulsões de Garantia são as da coordenação motora e da afetividade, do esquema sensório-motor, do esquema sensório-afetivo, do esquema motor-afetivo.
As Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor são da afetividade e da sociabilidade, são as do desenvolvimento emocional e social.
E as Pulsões de Auto-realização são as da auto-realização, auto-atualização, processo de individuação, êxtase e deslumbramento, crise-final, consciência, produtividade no trabalho, etc.. Para alcançarmos esta fase devemos satisfazer as fazes anteriores. Assim fazemos nossas descobertas da vida e nos adaptamos continuamente e progressivamente, inconscientemente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, associadas a liberdade são a adaptação, a linguagem do inconsciente e que dá forma ao inconsciente e aos anseios instintivos da libido. Assim surgem grandes e pequenos monstros que aprendemos a domar durante o desenvolvimento psicossexual da libido da pessoa, desenvolvimento marcado por muitas descobertas da vida que englobam as pulsões de vida e de morte, pulsões que também marcam os rituais como os de iniciação e de passagem e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta liberdade marca a adaptação e evoca a transcendência pela linguagem do inconsciente que acaba por evocar outros monstros grandes ou pequenos que afetam nosso trabalho e nossa economia e nossa globalização econômica, tecnológica, das informações e de consumo, da liberdade.
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, associadas a liberdade da adaptação fazem o neurótico, o psicótico, o boderline, o psicopata. Elas fazem parte do desenvolvimento da personalidade oral: característica prepotente, dominadora, voraz, cobiça, inveja e otimismo; da personalidade anal: característica de vaidade, desconfiança, ambição, generosidade sem amor (ligadas à evacuação), meticulosidade, parcimônia, amor ao método, obstinação, avareza (ligadas à retenção das fezes); da personalidade fálica: característica de ostentação, prodigalidade sem conotações generosas ou altruístas, necessidade de afiliação, narcisismo e atividades lúdicas (jogos, competições esportivas, concursos de beleza, etc.); período de latência: característica de declínio e extinção do complexo de Édipo e o desenvolvimento do superego, é o intervalo entre o estágio de sexualidade infantil e o de sexualidade normal adulta; e da personalidade genital: característica de potência fisiológica e capacidade de amor em termos adultos, são o equilibrado, ajustado e saudável. Elas fazem as Pulsões de Vida e de Morte.
No enfrentamento de nossas descobertas da vida lidamos com a Trajetória dos Heróis:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A cada estágio psicossexual lidamos com as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, e com a liberdade e as marcas da adaptação e assim com a memória e a transcendência e deste modo com o trabalho, a economia, e a globalização que se caracteriza pela pulsão de morte ou de autodestruição, a morte, e com a decência ligada ao amor, a Eros, a pulsão de vida, oriundas das descobertas da vida e nossas Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta é à base da organização da personalidade e da humanidade! Como lidamos com a indecência e com a decência ligadas a vida e a morte, a auto-preservação e a autodestruição, processos evolutivos e selecionados naturalmente.
Já o adulto desequilibrado, desajustado e/ou doente lida de modo anormal com a liberdade e a marca da adaptação, inclusive com o exercício da força, da comunhão e da libido e com as marcas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, não consegue transcender, tornando-se desadaptado e assim pode se tornar um viciado, violentador, agressor, criminoso, delinqüente ou ensimesmado e possuir ainda as outras características de sua personalidade lidando com monstros que surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas do id. Esse adulto vai se tornar também desequilibrado, no trabalho, nas suas relações econômicas e na sua estrutura diante da globalização se ferindo e se auto-destruindo, talvez, muito provavelmente sim.
Ao lidarmos com as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, associadas a liberdade também lidamos com nossas Inteligências para lidarmos com nossos problemas e/ou nossos Monstros. Nossas Inteligências são segundo Gardner e Mattanó:
Espacial
Territorial
Corporal
Lingüística
Musical
Matemática
Interpessoal
Intrapessoal
Espiritual
Emocional
Naturalística
Psicomotora
Lúdica
Narcísica
Computacional
Agrícola
Urbana
Moral
Mortal
Nossas Inteligências são trabalhadas pelo ego, emanam do id e são controladas moralmente pelo superego, tudo começou através da Inteligência Naturalística, seguiram-se as demais e os nossos Monstros.
Abordarei os aspectos psicanalíticos ligados aos nossos Monstros através da explicação da fantasia que é uma formação de imagens mentais de cenas e de seqüências de cenas ou experiências que não existiram no mundo real ou que se passaram de modo diverso do fantasiado.
Segundo Susan Isaacs as fantasias assumem tais pressupostos, conforme Álvaro Cabral e Eva Nick:
1. ¨As fantasias são o conteúdo primário dos processos mentais inconscientes e representam anseios instintivos em relações objetais;
2. São representantes psíquicos dos instintos da libido e, no início do desenvolvimento da criança, passam a ser elaboradas como defesas, realizações de desejos e conteúdos de ansiedade;
3. O conceito, postulado por Freud, de ¨realização alucinatória de desejo¨, sua ¨identificação primária¨, a ¨introjeção¨ e a ¨projeção¨ constituem a base da vida da fantasia;
4. Através da experiência externa, as fantasias tornam-se suscetíveis de expressão, mas não dependem dessa experiência para existir, nem das palavras, embora possam exprimir-se por palavras, em certas condições;
5. As fantasias primitivas são experimentadas através das sensações; mais tarde, assumem forma de imagens plásticas e representação dramáticas;
6. Têm efeitos psíquicos e corporais, por exemplo, nos sintomas de conversão, no caráter e personalidade, nos sintomas neuróticos, inibições e sublimações;
7. As fantasias inconscientes constituem o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego. (apud Susan Isaacs, A Natureza e Função da Fantasia).
Assim nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos constituídos através dos ritos e das fantasias representam anseios instintivos da libido em nossas relações objetais, de nossas descobertas, no início da vida é uma defesa, é constituída de liberdade, realizações de desejos e conteúdos de ansiedade, são realizações alucinatórias de desejos, possuem uma representação primária, uma relevante introjeção e projeção, podem serem realizadas através da experiência externa, mas podem serem realizadas através das palavras, porém para existir não dependem da realidade externa e das palavras, primeiramente são sensações e depois assumem formas e representações dramáticas, produzem efeitos psíquicos e corporais e são o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego. Nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, no trabalho e nas relações com a economia e com a globalização, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são um mergulho profundo em formas e representações dramáticas das profundezas da nossa vida mental instintiva que visa nos defender e proteger pelo ego, mediador, intermediador das energias mentais do id e do superego. É através do ego que aprendemos tudo sobre a realidade externa e nos orientamos no sentido de evitarmos estados dolorosos, ansiedades e punições e é deste modo que lidamos com os Monstros instintivos durante nossa vida e evitamos a nossa destruição e a dos outros com nossos rituais e a nossa Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Monstros e fantasias se relacionam profundamente pois ambos possuem o estado instintivo e a realização de desejos instintivos. Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas também em meio a rituais frustrados de iniciação e de passagem como com a fome, a sede, o ar, a atividade, o sexo, os cuidados maternos, as secreções, urina e fezes, evitar a dor, o calor e o frio, a segurança. E assim se não conseguimos transcender surgem grandes e pequenos Monstros que nos atormentam e nos destróem com lutas invencíveis e guerras, protestos, movimentos, vandalismos, atentados, horrores e holocaustos se não tivermos nossos direitos, deveres, obrigações e privilégios assegurados pela organização humana. Monstros e fantasias dependem também de nossas descobertas da vida.
O sofrimento, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive nas descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, causa-nos regras e ritos que fazem aflorar sentimentos de perda e de reparação levando-nos a justiça ou a vingança, assim a destruição e/ou a auto-destruição da liberdade como nas guerras e nas violências, a paz é a reorganização social humana desse processo de sofrimento unicamente humano e afetivo, pois o homem é um animal emocional, as guerras e violências só existem por causa das nossas emoções e sentimentos, da nossa afetividade, somos o animal mais evoluído na escola filogenética por isso temos mais afetos e devemos aprender a lidar com eles para vivermos bem e em paz, com fraternidade e esperança num futuro melhor que pode e é construído diariamente, momento-a-momento com a Educação, deveria ser assim no Trabalho e na globalização.
Deste modo a liberdade marca a adaptação que leva a transcendência oriunda dos modos de miséria, caridade e trabalho, forças que impelem o ser humano a atividades de abuso, força, violência e exploração, senão outrora também, guerras, movimentos, protestos, lutas, vandalismos, conflitos, holocaustos, catástrofes, crimes, horrores contra a humanidade, propagação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, físicas, químicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais de modo a impelir o ser humano as atividades Educativas e de Fraternidade em busca de Amor e de Justiça para que haja um sentimento de renascimento e a vida prossiga seu rumo evolutivo naturalmente e socialmente. A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, é esta a liberdade que alcançamos com nosso desenvolvimento, rituais e atividades educativas.
Também podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! O Apocalipse Universal poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo! O Trabalho aliado a Educação pode nos salvar e alterar esta realidade?! Dependemos dos nossos rituais Sagrados para continuar existindo! Deus pode nos salvar! Os rituais são imprescindíveis a existência humana hoje!
A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. O Trabalho e a Educação devemos levar-nos a poupar ou economizar bens e serviços a serviço da Humanidade e de seu progresso e Evolução, para a continuidade da Vida na Terra!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos pois não se compreende ainda, ainda tenta se compreender e se explicar; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução tem uma ordem, objetiva a vida, porém se destrói e mantêm uma certa ordem, vive disto, do caos e da ordem, para que haja vida e paz, o ser ontológico ainda não sabe o porquê que existe e de onde veio?! O Homem não consegue se explicar satisfatoriamente pois a todo momento está encarando a vida e a morte, ou a morte e a vida! E prefere não acreditar em Deus, pois Deus lhe rouba tudo, principalmente o coração. O Homem contemporâneo não deixa Deus atingir o seu coração! O Homem ainda não prefere a vida e a paz, mas a busca! O Homem busca e precisa da Moral para trabalhar, ter economia e ter sua globalização!
O Homem necessita da Moral para sua Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis! O Homem busca e precisa da Moral para agir e ter atividades e ter a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, através do exercício da força, da comunhão e da libido!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
15. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
16. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
17. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
18. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
19. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
20. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
21. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
9. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
10. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
11. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
12. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
17. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
18. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
19. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
20. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
21. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
22. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
23. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
24. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
7. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
8. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
5. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
6. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 09 de fevereiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
5. Psicologia Analítica
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, e a liberdade como também os processos da transcendência oriundos da adaptação e da memória referentes ao desenvolvimento e ao trabalho e seus frutos como os bens e serviços, e a economia e a globalização e seus rituais e toda a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis estão vinculadas nesta abordagem ao processo de individuação, processo pelo qual uma parcela do todo se torna progressivamente distinta e independente, tornando essas parcelas cada vez mais independentes, processo que faz parte da Educação e da aprendizagem individual e coletiva. Essas partes emergem dos todos, o todo é temporalmente anterior às suas partes, estes fenômenos pertencem as descobertas da vida. É um processo onde a pessoa se destaca como coisa única distinta no grupo e assim essas mudanças na própria pessoa influenciam como ela é percebida pelos outros. O processo de individuação envolve um processo de concepção naturalística da consciência. Deste modo a adaptação que é a memória forma a consciência do indivíduo. Deste modo a transcendência pode formar a consciência do indivíduo. Assim o podre, o feio, o absurdo, o sujo, o bandido, o vagabundo, etc., pertencem primeiro ao todo e depois com a particularização da essência do indivíduo essa essência do todo se diferencia do todo se tornando única e singular. Essa essência é tanto o decente quanto indecente, ambas pertencem primeiro ao todo e depois ao particular diverso ao todo. Nascemos decentes e indecentes, devemos situar-nos no ambiente de trabalho e nas relações econômicas e globalizadas de modo que nossos rituais e a nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis sejam de modo adaptativo e favorável a adaptação ou ao contexto e assim o futuro que depende do processo de individuação e de como nos lidamos com suas fases, a urubórus, a matriarcal, a patriarcal, o ciclo de alteridade, e a cósmica, que moldarão nossas características e nossas atitudes e afetos, nosso pensamento, sentimento, intuição e sensação, deste modo nosso tipo de personalidade. O objetivo do processo de individuação é o desenvolvimento da personalidade individual e suas descobertas, ou seja, as descobertas da vida e a liberdade como o trabalho, a economia e a globalização. Grupos sociais que através de normas que possam impedir o processo de individuação normal e saudável acabam por atrofiar o indivíduo impedindo sua máxima liberdade possível, estes grupos impedem o processo de individuação também através de rituais, por exemplo, com o uso da Teoria dos Símbolos de Mattanó, símbolos que atrapalham a vida. Por não ser o indivíduo uma peça só do jogo da vida, já que precisa conviver e se relacionar com outros indivíduos destacamos a importância do coletivo e assim da consciência coletiva atribuída aos conteúdos coletivamente inconscientes, deste modo herdado como estrutura cerebral. Assim vemos que também herdamos cerebralmente aspectos dos nossos antepassados, coisas filogenéticas oriundas de nossa espécie animal. Aparecem nos arquétipos como o sombra nossos Monstros onde nos projetamos outros todas as coisas que nos pertencem como ruins ou más, intoleráveis, criminosas, violentas, bandidas, agressivas, inaceitáveis e cruéis, isto faz parte do processo de individuação e só compreenderemos nossos problemas com a indecência com a decência ou aceitação de nossos limites e necessidades e as dos outros como coisa do processo de individuação. E finalmente as inteligências (descobertas por Gardner) e completas por Osny Mattanó Júnior (Espiritual, Emocional e Psicomotora), as inteligências satisfazem a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis:
Espacial
Territorial
Corporal
Lingüística
Musical
Matemática
Interpessoal
Intrapessoal
Espiritual
Emocional
Naturalística
Psicomotora
Lúdica
Narcísica
Computacional
Agrícola
Urbana
Moral
Mortal
que nos auxiliam e determinam como nos comportamos contextualmente, intelectualmente (inteligentemente), como aprendizes e a nossa própria adaptação e memorização ao que se refere ao meio ambiente e as interações do indivíduo com o ambiente durante o processo de individuação efetuando as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, e a liberdade no trabalho e para o trabalho, na economia, e na globalização da economia, da tecnologia, do consumo, da informação, da liberdade através também de rituais.
A Trajetória dos Heróis visa desenvolver a Liberdade e os Ensinamentos, passa pelos estágios:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Deste modo trabalhamos as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, a liberdade, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o contexto, a aprendizagem, a inteligência, a adaptação e a memória, e também com o trabalho, a economia e a globalização e os rituais de iniciação e de passagem, como a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
As monstruosidades e os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, surgem durante o processo de individuação de cada sujeito por causa das descobertas da vida e da liberdade individual e do aprisionamento coletivo assujeitado ao coletivo e ao individual, ambos, inconscientes, e assim aos arquétipos como o sombra onde depositamos nossa carga agressiva e destrutiva negando-as de nossa constituição e destinando-as aos outros, jamais a nós mesmos também no trabalho e nas relações que o trabalho proporciona, na economia e suas relações como as de poder, e na globalização, também por meio de rituais como os de iniciação e de passagem.
Deste modo a Humanidade já destruiu e criou Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, através de suas descobertas da vida e de sua liberdade individual e de seu aprisionamento coletivo, como pelo arquétipo sombra durante sua evolução da civilização como na Inquisição, na 2ª Guerra Mundial, nas Ditaduras Militares, nos Grupos Terroristas, nos Grupos de Extermínio, no crescimento e desenvolvimento da Igreja Católica, nas Intifadas, na Guerra do Vietnã, na Guerra do Iraque, na Guerra do Afeganistão, no combate ao Terrorismo, na prática dos crimes sexuais e de toda a ordem como a pedofilia, a prostituição, as drogas, a discriminação racial, a escravização, o tráfico de pessoas, a servidão, a fome, a miséria, a despersonalização, no Darwinismo, no Freudianismo, no Lacanismo, no Comportamentalismo, as Artes, as Culturas de Morte, como nas disputas eleitorais e políticas, etc., e continuará a destruí-los pois originam-se das origens da vida na Terra, da luta e da guerra pela sobrevivência e bem-estar e perpetuação de sua espécie, somos uma espécie como tantas outras que também lutam contra as adversidades do meio ambiente como as sexuais onde os mais fortes vencem e derrotam muitas vezes cruelmente adversários sexuais através da Seleção Natural, dependem ontogeneticamente também do trabalho, da economia, da globalização, do poder, da Saúde, da Educação, e culturalmente dependem de cada sociedade e grupo social com sua cultura e modos de relação social. Sempre encontraremos Monstros e a sombra reconhecida e assumida através da projeção de nossa carga hostil em outros objetos em nossos caminhos até a Salvação, a fase Cósmica do Processo de Individuação, durante nossas descobertas da vida.
A Educação resolve nossos problemas com a sombra e nossos Monstros internos que projetamos nos outros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, no trabalho, na economia, na globalização e nas guerras, movimentos, protestos e conflitos e vandalismos em busca de paz justamente porque não conhecemos ainda a paz, porque não fomos e não somos educados ainda o suficiente seja pelos nossos pais, cuidadores, professores, políticos, religiosos, amigos, amores e romances, policiais, profissionais da saúde, psicólogos, médicos, psiquiatras, artistas, filósofos, comunicadores, cientistas, etc.. A Educação tudo resolve. A Educação educa nossos Monstros e evita nossas monstruosidades melhorando nossos processos de descobertas da vida e de liberdade individual e aprisionamento coletivo através do Processo de Individuação. A liberdade individual é experimentada nos rituais porém com o aprisionamento coletivo na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A nossa sombra sofre mudanças durante o dia mas nós não, somos os mesmos, ela ora é menor ora é maior ou é distorcida ou se mistura a outras sombras, nós, o self, não nos misturamos, para compreender a sombra precisamos aceita-la e reconhece-la como parte de nós e que ela sofre transformações, ora é ¨bonita¨ ora é feia, não há como lutar com a sombra, ela nunca fugirá de nós, precisamos conhece-la e aceita-la como parte de nosso mundo psíquico sem nos ¨machucarmos¨, precisamos fazer nossas descobertas da vida, dos monstros, dos heróis e dos escravos para lidar bem com a nossa sombra arquetípica.
Eu acredito que as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, ajudam na adaptação da memória que produz a transcendência que assim gera a miséria, a caridade e o trabalho a fim de servir à vida e à Evolução, mas surgem adversidades com o sombra que se personificam como violência, guerras, crimes, holocaustos, barbáries, atentados, terrorismo, deturpação, difamação, conflitos, abuso e exploração, movimentos, protestos e vandalismos, etc., que são resolvidos através da Educação e do Amor Fraterno que nos auxilia com o sentimento de renascimento que vem do Estado e de cada família e emerge de cada indivíduo, só este Amor nos permite isto durante nossas vidas, mas nada na vida! Pense nisto! Deus faz bem! Eu posso acreditar em Deus, no Pai, no Filho e no Espírito Santo, Amém!
Também podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! Nem mesmo o Inferno resistirá ao Apocalipse Universal que poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo, ou através da Oração, da Comunhão e da Fé! O Demônio pode se arruinar se ele entrar em conflito consigo mesmo, isto é, se ele se arruinar – está na Bíblia com outras palavras mas com a mesma mensagem Sagrada e Divina, Eterna!
A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. A liberdade é um processo individual marcado pelo aprisionamento coletivo.
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução depende da transmissão de conhecimento, seja celular, genético, molecular, atômico, arquetípico, inconsciente ou qualquer outra forma de transmissão de conhecimento como as Escolas de hoje. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira - a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são voltadas para a convivência pois são evolutivas e evolutivamente convivemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução cria e depende de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Evolução precisa do Processo de Individuação e de todos os seus elementos constitutivos como os arquétipos e as fases. O Processo de Individuação segundo Mattanó começa com a Concepção e o Herói (Fase Urubórus), o Chamado que Pode ser Recusado, as Forças se Unem Para o Bem-aventurado,... o Encontro com a Deusa (Fase Matriarcal),... a Relação com o Pai (Fase Patriarcal),... a Magia nas Decisões (Ciclo de Alteridade)...e vai até A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase Cósmica). O Processo de Individuação tem por finalidade a Liberdade da Vida e dos Ensinamentos da Vida numa relação Cósmica de maravilhamento e contentamento, deleite profundo a favor do Cosmos, do Universo, do Universal, da Universalidade, da amplidão experiencial e do descortinar do caminho rumo ao infinito e mais belo, inclusive para podermos desfrutar através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, o que nos proporcionam, um contato com o Universo e a Criação, através do exercício da força, da comunhão e da libido.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
22. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
23. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
24. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
25. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
26. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
27. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
28. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
13. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
14. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
15. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
16. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
25. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
26. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
27. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
28. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
29. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
30. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
31. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
32. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
9. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
10. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
7. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
8. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
7. Psicologia Social
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Para falarmos sobre o trabalho, a economia e a globalização, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis precisamos não somente dos conceitos sobre a consciência, a identidade, a atividade e a alienação, devemos acrescentar a afetividade (sendo esta sentimentos e emoções) descolando-a da identidade pois esta agora pode englobar aspectos do passado, presente e futuro enquanto que a afetividade pertence somente ao contexto do aqui e agora, mesmo que haja uma memória afetiva esta pertencerá à identidade e não a afetividade, a afetividade somente o aqui e agora como por exemplo aceitável o que sentimos quando nos recordamos aqui e agora de aspectos do passado, coisas do presente ou aspectos que planejamos para o nosso futuro. E há também o inconsciente, processo pelo qual algo não se passa nem se processa conscientemente como perceber uma coisa ou outra ao mesmo tempo, diferentemente do inconsciente freudiano. Este inconsciente está ligado à percepção que afeta a consciência, a identidade, a atividade, a alienação e a afetividade. Então a adaptação sexual, moral, física, mental, social e/ou pública dependem do contexto sócio-histórico sendo ela na maior parte das vezes violência por não aceitar e exogrupo a partir de suas concepções endogrupais e etnocêntricas onde pela força você domina, castiga, transforma, tipifica, descaracteriza, mata o outro que não lhe pertence a sua estrutura grupal e assim a sua consciência, identidade, atividade, alienação, afetividade e inconsciência, seja no trabalho, nas relações econômicas e na economia e na globalização da economia, da tecnologia, do consumo, da informação e da liberdade através ou não dos rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. O outro e seu grupo são o indecente que não possuem virtudes nem qualidades onde até a terminalidade lhe são fatais, ou seja, não há vida para o outro nem independência, só há morte! O papel dos grupos é defender seus membros da fome, do frio, da terminalidade, dos perigos, ameaças e adversidades do meio ambiente assim o outro é condenado a ser domado ou morto para ser o ou não ser consumido como comida para o corpo, a alma ou para o imaginário e simbólico, somos animais, ou até mesmo para o nosso sentimento e desejo de escravizar o próximo no trabalho, na economia e através da economia e na globalização e através da globalização! E estamos fadados a nunca deixarmos nesta vida a deixarmos de sermos animais e sobrevivermos da morte das outras coisas vivas para a própria coisa chamada vida e assim também a escravidão no trabalho, na economia e na globalização por causa dos nossos rituais. A indecência hoje seria a violência, a escravidão, a alienação, o futuro é difícil de predizer, talvez com base em outras vivências e experiências grupais, novas tecnologias deixe de ser violência à morte do outro e o próprio outro o aceitando e acolhendo-o pacificamente sem dualismo amor e ódio, guerra e paz por causa de monstros internos de pessoas e grupos violentos e assim indecentes, será que um dia a indecência haverá se de se esgotar? A indecência depende de como encaramos a terminalidade e de seus rituais de luto e de consolo, de passagem, e deste modo, o consolo e o luto, depende do trabalho, da economia, da globalização, da adaptação que é por sua vez mantenedora da memória ou mesmo, a própria memória afetiva ou não afetiva! A indecência é a violência, as guerras, o protesto, o movimento, o vandalismo, o sofrimento, e a decência seria então a paz, o contentamento, a Educação é a decência, onde há decência há Educação e onde há indecência não há Educação, basicamente Educação é isto e serve para resolver este tipo de problema! A Educação se faz através de rituais de iniciação e de passagem, precisamos dos rituais. Precisamos de rituais para nossa identidade, consciência, atividade, alienação, inconsciente e afetividade desde a iniciação até a passagem pelos limiares até a liberdade. Por isso devemos Educar nossos filhos, e a nós mesmos continuamente em todos os ambientes de nossas vidas, em todos os nossos relacionamentos sociais, para que nossa consciência, atividade, identidade, inconsciência, alienação e afetividade sirvam-nos ao nosso bem-estar social e nossos Monstros não nos dominem. Precisamos alcançar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Trajetória dos Heróis, ela:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Nossos Heróis enfrentarão na Trajetória da Vida os Monstros.
Para esta abordagem os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são produtos da atividade, da consciência, da identidade, da alienação e do inconsciente nas relações entre sujeitos sociais também no trabalho, na economia e na globalização através ou não de rituais.
Pela atividade o sujeito se apropria do mundo e se expressa pela consciência processo da sua identidade e do que não consegue ter totalmente pela alienação e pelas coisas que não se processam conscientemente como perceber mais de uma coisa ao mesmo tempo, o inconsciente que condensa e desloca informatividade, saber.
Se compreendemos a linguagem dos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, falaremos com eles mas se não obtivermos êxito não nos comunicaremos com eles e serão processos obscuros e menos acessíveis em nossas vidas sociais causando coisas incompreensíveis como coisas falsas que por serem falsas não têm valor de existência por não existir, mesmo existindo falsamente? Se não compreendemos a linguagem dos Monstros ela será falsa porém nossa atividade diante de uma coisa falsa é difícil e dolorosa, causa sofrimento à consciência e à identidade por estar alienada e sob processos inconscientes incompreensíveis.
E assim lidamos com nossos Monstros!
Nossos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, devem ser abordados no trato social através de rituais de iniciação e da passagem e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também em movimentos, protestos, vandalismos, agitadores, criminosos, baderneiros, curiosos, de nossos meios com Educação, pois como vimos a Educação tudo resolve, tudo socializa, desde o nascimento até a morte, ou seja, por toda a vida, durante todo o período relacional social e suas implicações educativas, não mais nem menos, só educativas, a vida é uma constante Educação, não deve ser vista como outra coisa, como violência, como trabalho, como luta, como dever, como qualquer outra coisa, deve ser vista como Educação para hoje e para a amanhã, para o futuro e assim para a eternidade, deste modo a vida na Terra estará perpetuada e a salvo dos males da criatividade associada a destrutividade e auto-destrutividade da humanidade. A vida é uma constante e transformante Educação!
Concluo que a adaptação propicia a atividade de memorizar que por sua vez leva a atividade, a consciência e a identidade, afetividade, inconsciência e alienação de miserável que produz nas relações sociais os ritos e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a caridade e o trabalho, economia e globalização da economia, da informação, da tecnologia e do consumo, e da liberdade que ajudaram a fazer surgir na humanidade a violência, a exploração e o abuso, o crime, a desordem, o caos, a crueldade, a criação e proliferação social de doenças biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as guerras, toda sorte de maldades que conhecemos e que cometemos uns contra os outros por não termos Educação suficiente para lidarmos com nossos Monstros e assim transcender e lidar com o sentimento de renascimento que vem do Alto! Este sentimento só vem da nossa relação para com Deus! Podemos Amar a Deus e temos uma área no nosso cérebro para isto! Deus faz bem!
Mas para finalizar podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e assim das Ciências, das Artes e dos Saberes e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, pondo fim às Ciências Biológicas, Humanas, da Saúde, Exatas, Sociais, da Computação, etc., acabando com as Ciências que descobrimos e que criamos e desenvolvemos, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! Nem mesmo o Inferno resistirá ao Apocalipse Universal que poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo, ou através da Oração, da Comunhão e da Fé! O Demônio pode se arruinar se ele entrar em conflito consigo mesmo, isto é, se ele se arruinar – está na Bíblia com outras palavras mas com a mesma mensagem Sagrada e Divina, Eterna! Abordamos novamente nossos rituais religiosos de iniciação e da passagem e também seus ensinamentos agregados a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. A liberdade é um processo individual marcado pelo aprisionamento coletivo e social, de nossas relações sociais primárias na família e secundários, fora da família. A liberdade solitária e individual é ritualizada internamente e a liberdade partilhada e coletiva é ritualizada internamente e externamente.
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente!
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa! A Evolução educa nossa Vida, nossos Monstros e nossos Heróis através dos rituais de iniciação e de passagem pela Escola, Religião, Trabalho, Sexo e Sexualidade, e outros aprendizados e manifestações comportamentais sociais.
A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira - a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura Evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo, a informação, a liberdade e a política! A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família, Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!
Para uma Reforma Política no Brasil dependemos do conhecimento e da Educação de nossas Vidas, Monstros e Heróis! Precisamos descortinar o alvorecer do Sol! Precisamos, segundo Osny Mattanó Júnior, ser Concebidos e Viver (Fase do Nascimento e da Vida); Precisamos nos Encontrar com a Deusa (Fase das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Relação com o Pai (Fase da Transferência de Conteúdo das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Magia nas Decisões (Fase da Educação e do Trabalho); e para obtermos sucesso e realização, Precisamos da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase do Trabalho, da Produtividade e da Nova Família) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
29. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
30. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
31. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
32. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
33. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
34. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
35. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
17. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
18. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
19. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
20. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
33. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
34. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
35. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
36. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
37. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
38. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
39. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
40. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
11. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
12. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
9. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
10. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
8. Psicologia Escolar
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
No âmbito escolar a Psicologia Escolar entende que o trabalho, a economia e a globalização, e a adaptação, inclusive as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que levam a transcendência oriundos das situações em que vivemos experiências de aprendizado em experiências de conflitos e de paz e assim a adaptação estão ligados aos processos de aprendizagem e assim aos problemas e distúrbios de aprendizagem que devem ser tratados, podendo isto levar ao bullying, já que o bullying é bastante presente nas Escolas, este bullying pode ou não ser ritualizado e pertence a história da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis na e da Escola. A escola tem este papel de formação e de transformação para a convivência entre as pessoas e os povos, formação da Trajetória da Vida e de Heróis tendo assim um papel pacificador se ela não for vítima de bullying (Trajetória dos Monstros) e prejudicada em seu papel de formação e transformação, para o futuro no trabalho, agora na economia e no futuro das relações econômicas como e geração de renda e de capital e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo, da liberdade. A violência ou bullying pode ser transformada através da escola com o trabalho do Psicólogo Escolar atuando junto aos alunos, professores e equipe-técnica, levantando propostas e tomando decisões para otimizar a dinâmica da Escola e sua função social como educadora para o trabalho, a economia e a globalização. Então em caso de morte e perdas o consolo e o luto em momentos e períodos de guerras na Escola seriam abordados pelos professores e equipe-técnica, e pelo próprio Psicólogo Escolar de modo a facilitar a elaboração do luto mediante o papel do consolo, ou seja, através do consolo a criança ou o aluno adquiriria repertório comportamental para elaborar o luto em quaisquer ambientes para sua adaptação e diminuição do sofrimento mental e até físico, seria este o papel da Escola quanto ao consolo e o luto e a adaptação, pura memória ou processos de Educação e de memorização. E em momentos e períodos de paz o papel do Psicólogo Escolar seria de mantenedor e difusor de idéias e projetos pacificadores para melhorar e otimizar os relacionamentos na Escola entre os seus de modo que seus Monstros não voltem a incomodar-lhes, sabemos que o Psicólogo Escolar ajudará na formação da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e que ele também poderá representar para sua clientela tanto um Monstro quanto um Herói na Trajetória da Vida, mas...
Na Escola os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, estão ligados as formas de violência na Escola como o bullying sexual, moral e psicológico onde as diferenças não são toleradas e são meios ou canais para a descarga agressiva e destrutiva com ofensas, humilhações, amedrontamentos, envergonhamentos, assédios, brigas, discussões e palavras grosseiras e pesadas que podem levar a uma série de diversas conseqüências penosas para o violentado e para o violentador lesando a vida do trabalhador e do futuro trabalhador, da economia e das suas relações e da vida globalizada, assim o Psicólogo Escolar deve ouvir e observar rituais, decifrando ganhos primários e secundários e perdas a curto, médio ou longo prazo como doenças mentais e seqüelas profundas inapagáveis que se transcendenditas impulsionarão as vítimas a se tornarem pessoas melhores que as outras que não conseguem transcender à violência e mergulharem em dores oceânicas que podem levar essas pessoas a deficiências mentais ou sociais como psicóticos, doentes sexuais, transtornos alimentares, delinqüentes, criminosos ou ensimesmados, poderemos assim deslumbrar nossos Heróis e nossos Monstros em meio aos rituais da Escola.
Esses nossos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, os problemas trabalhistas e no trabalho, os problemas com a economia como as dívidas e a compulsão para o consumo, e a globalização e seus frutos e fenômenos são aprendidos em parte na Escola e são em parte também resolvidos em grande parte na Escola, são ritos incorporados na Escola, por isso a Educação tudo resolve, evita grandes tragédias e pequenas desgraças sociais ou humanas como as guerras e os grandes horrores, evita também os movimentos e protestos desorganizados, vandalismos e crimes. Por isso a Educação nunca deve parar, devemos estudar a vida toda, não na Escola somente, mas no trabalho, na Igreja, no clube social, na casa de nossos pais, de nossos romances e de nossos filhos, de nossos parentes, devemos continuar o debate acadêmico e ler a vida toda, a informação deve ser direito de todos, ela deve ser consciente e justa, não manipuladora, devemos ter o direito de ter acesso a internet e aos mass mídia para nos atualizarmos constantemente, pois nossa consciência se atualiza constantemente, visto que está em constante movimento e transformação momento-a-momento, a consciência deve ser direito de todos assim como a Educação que tudo resolve. A Educação melhora nossos afetos e estados de consciência em meio aos rituais de iniciação e de passagem na e da Escola.
Assim o trabalho, a economia e a globalização, inclusive as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, levam a adaptação e a transcendência que é o produto final dos ritos de iniciação e de passagem na e da Escola durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que favoreceu ao surgimento dos modos de lidar com a miséria como a caridade e o trabalho, a exploração e o abuso, mas também a violência, os crimes, as guerras, os holocaustos, as barbáries, as tragédias, as catástrofes, as degradações, os vandalismos, os protestos e movimentos hediondos, as difamações, as distorções, os vandalismos, as agressões, as explosões e propagações de doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais que somente a Educação e o Amor de Deus que tem lugar em nosso sentimento de renascimento para existir e ter função em nossa luta contra as adversidades contra o meio ambiente.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, o conhecimento é o produto dos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola e assim continuamos por toda a vida criando e gerando o conhecimento como o de poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida.
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, devemos isto aos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola série após série, ou ano escolar após ano escolar, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização. Nossa História carrega em si toda a Nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Nossos Heróis obedecem uma seqüência evolutiva de estágios, são eles:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente! Já podemos provar da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Escola e da Educação.
A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!
A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira - a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo, a informação, a liberdade e a política! A Evolução caminha lentamente como caminha lentamente a Evolução dos nossos rituais de iniciação e de passagem na Escola e na Educação. A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família, Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!
A Evolução cultural depende da Educação que promove o bem-estar e a convivência entre as diferenças e igualdades, a Educação pode ser Bancária que é depositária do saber e inquestionável; Educação Libertadora que é livre onde o saber é construído com a participação do aluno ativamente; e a Educação Dessensibilizadora Contexual onde aprendemos a não nos prendermos mais ao saber dessensibilizando-o e compreendendo-o como fenômeno do Contexto, de sua época sócio-histórica deixando ele passar através de seu conhecimento causando conhecimento mas não sensibilizando o aluno a mover-se por ideologias.
O Trabalho, a Economia e a Globalização podem assim ser Bancárias, Libertadoras e/ou Dessensibilizadoras Contextuais. O Homem trabalha para ter economia, guardá-la, compreendê-la e depois livrar-se dela através de seus rituais educativos de iniciação e de passagem na Escola e fora da Escola trabalhando assim suas regras oriundas da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
O indivíduo é Concebido e Vive (A Concepção e o Herói: vive fantasticamente aprendendo a aprender mesmo sem ter aprendido a aprender, vive instintivamente desde a concepção com sua mãe na vida intra-uterina), se Encontra com a Deusa (Se Relaciona com sua Mãe), tem Sua Relação com o Pai (Aprende a Viver com o Pai), tem A Magia nas Decisões (Aprende conhecimento nas Escolas), e tem A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Compreende o Valor de sua Vida e o de seu Mundo) – esta última fase só é alcançada por meio de regras de auto-conhecimento ou por meio de experiências culminantes e de deleite e deslumbramento intensos, pois a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis é intensa, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias,!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
36. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
37. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
38. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
39. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
40. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
41. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
42. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
21. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
22. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
23. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
24. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
41. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
42. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
43. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
44. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
45. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
46. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
47. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
48. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
13. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
14. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
11. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
12. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
9. Psicologia Humanista
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
A incapacidade de transcender advinda das guerras, crimes e
violências dos eventos que repercutem falta de paz em nosso interior e em nossas sociedades estão ligados as deficiências em nossos trabalhos, ofícios e profissões, como no que geram como a economia e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e da liberdade, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, à incapacidade de satisfazer nossas necessidades e de nos adaptarmos, fazendo dos nossos rituais de iniciação e de passagem verdadeiros fracassos e frustrações que daí nos tornamos destrutivos e auto-destrutivos com problemas adaptativos em aceitar as diferenças, a liberdade e a capacidade de criação e independência com privacidade e autonomia, livre-arbítrio, naturalidade e simplicidade, trabalho e percepção objetiva da realidade impulsionando as experiências místicas e culminantes, êxtase e deleite intensos, afeição e empatia para com a humanidade, resistência ao conformismo e um elevado grau de interesse social numa relação destrutiva com a Trajetória da Vida e dos Heróis e nos vencendo as capacidades nossos Monstros . Não aceitar e não saber lidar com o luto no trabalho, com as perdas, com as dívidas e com as conseqüências pós-morte da globalização, através dos nossos rituais e de nossos Monstros, como o luto ligado a economia (parar de gastar ou se fechar e economizar), a tecnologia (se abrir ou se fechar as tecnologias), ao consumo (se abrir ou se trancar ao consumo) e ao da informação (se isolar ou se abrir para o mundo de relações e informações) é problema adaptativo oriundo dos processos do consolo da singular dificuldade em se aceitar e às suas necessidades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto-realização. A cada necessidade mal elaborada pelo sujeito e pela sociedade aparece a indecência reorganizada e transformada em decência através da convivência, da paz e do amor, da naturalidade e simplicidade, do trabalho (como dos profissionais da saúde, educação, política, artes, etc.), da percepção objetiva da realidade, da afeição e da empatia por toda a humanidade, a decência é aqui ritualizada na Trajetória da Vida e dos Heróis. Assim o consolo e o luto vão sendo organizados e reorganizados através da indecência e da decência que permite ao sujeito convivência, paz, amor, naturalidade, simplicidade, trabalho, objetividade, afeição, empatia pela humanidade, ou seja, um retorno a vida saudável e assim à auto-realização. Assim lidamos com o consolo, o luto, (a terminalidade) e a adaptação, e agora também com a memória, a economia e a globalização através de ritos e de nossos Heróis. A adaptação que é memória pois não existe memória mas sim somente adaptação, isto evoca a transcendência, trabalho, economia, e globalização. Assim lidamos com o sofrimento das guerras e buscamos paz e contentamento para superar nossos erros e fracassos humanos e pessoais, nossas tragédias existenciais para sempre lembradas em processos adaptativos mas que não sei porque teimamos em alguns períodos da história esquecer, em começar outras guerras e depois lamentar e começar a chorar e a pedir desculpas não sei por quê, a história sempre revela que toda guerra poderia ter sido evitada, a Educação tudo resolve!
Não aceitar as diferenças no trabalho, na economia, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, não tolerar erros se necessário, e na globalização ou seja, nossos Monstros é cortar uma das veias do coração humano e deixar sangrar até o morte das diferenças ou Monstros, é dar um tiro num animal, seja perigoso ou não, depende de como o entendemos e de como lidamos em relação a ele e a nós mesmos, com ou sem segurança e o porquê dessa atitude segura ou destrutiva, amável ou hostil? Saber lidar com as diferenças ou Monstros é aceitar a liberdade e a individualidade e sua capacidade de criação e independência com privacidade e autonomia, livre-arbítrio, agindo com naturalidade e simplicidade, e tendo capacidade para algum tipo de trabalho com uma percepção objetiva da realidade levando-o a experiências místicas e culminantes, êxtase e deleite intensos, com afeição e empatia pela humanidade, apresentando resistência ao conformismo e alto grau de interesse social. Saber lidar com os nossos Monstros nos ajuda a lidar com a Trajetória dos Heróis, ela:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
No final da Trajetória dos Heróis alcançamos nossa Liberdade.
Não aceitar e não saber lidar com as diferenças ou Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, é não aceitar e não lidar com nossas próprias necessidades e liberdades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto-realização.
A auto-realização é a plena Educação. A auto-realização é saber o que você mesmo pensa, sente, fala, mostra, ouve, vê e faz, é ser Educado para os rituais e pelos rituais de iniciação e de passagem para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Quando falamos de auto-atualização também falamos de adaptação e assim de transcendência e de memória e meios de lidar com regras e rituais ligados a miséria como a caridade e o trabalho, o lucro, a exploração, o abuso, a violência, o controle, o mercado, as guerras, os conflitos, os horrores, as tragédias, as brigas, as perdas, os crimes, etc., para evocar a Educação e o Amor Fraterno de Deus e assim nosso sentimento de renascimento. A Educação prepara o indivíduo para o trabalho e para a economia e a globalização. A Educação prepara o indivíduo para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, pois nascemos num mundo já Educado ou que já existe com modelos de Educação que serão internalizados.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento da Adaptação e assim ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal!
Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização.
Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente!
O Homem Trabalha e Economiza para satisfazer suas necessidades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto-realização através de ritos para sua Educação já pronta e para se fazer durante sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
O Homem busca sua auto-realização (a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver) satisfazendo suas necessidades anteriores, elas, fisiológicas (a Concepção e o Herói), de garantia (as Forças se Unem para o Bem-aventurado), de pertinência e de amor (o Encontro com a Deusa), de estima dos outros e de si mesmo (a Apoteose), e de auto-realização (a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
43. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
44. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
45. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
46. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
47. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
48. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
49. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
25. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
26. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
27. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
28. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
49. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
50. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
51. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
52. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
53. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
54. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
55. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
56. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
15. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
16. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
13. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
14. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
10. Psicologia da Personalidade
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de fevereiro de 2024.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias, como a Teoria da Panspermia. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Esta abordagem entende que os rituais de iniciação e de passagem e a
Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a adaptação e a transcendência oriundos das relações em tempos de guerras e de paz e a memória que por sua vez repercute como adaptação, e atividades de trabalho, economia e de globalização, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, podem serem fruto de uma relação mãe e filho se ela, sua mãe, não satisfazer a necessidade de amor de seu filho pela sua tendência inata para atualizar as suas capacidades e potencialidades do seu eu, gerando auto-atualização, então pode gerar sofrimento durante a etapa de adaptação no sofrimento durante as perdas. Está má relação pode originar conseqüências ruins para a auto-atualização assim para o seu modo de lidar ritualmente com o luto e com a formação do próprio luto, com nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, por exemplo em guerras e más memórias, ou seja, má adaptação fisiológica, morfológica e/ou comportamental no trabalho, nas relações econômicas e com a economia e na globalização da tecnologia, da economia, da informação, do consumo e da liberdade. A tendência inata para a auto-atualização deixa o indivíduo capaz de dominar seu luto em seus relacionamentos gerando paz e um alto grau de saúde psicológica através de seu pleno funcionamento mental deixando-o em pleno funcionamento mental para o trabalho, a economia e a globalização. Esta capacidade permite toda e qualquer experiência seguindo seus próprios instintos e não pelas opiniões e vontades dos outros com liberdade de pensamento e um alto grau de criatividade dominando seu sofrimento e luto e assim sendo adaptado e justo consigo mesmo, oferecendo ao indivíduo o mais alto grau de saúde psicológica, a auto-atualização. Assim a Educação com seus rituais de iniciação e de passagem ajuda a levar a auto-atualização pois com uma boa relação entre mãe e filho tudo fica melhor para o futuro das crianças, havendo então paz e contentamento, produzindo boa adaptação que é assim também boa memória já que não existe memória, apenas adaptação fisiológica, morfológica e/ou comportamental.
Pela nossa tendência inata para atualizar as nossas capacidades e potencialidades do eu se dá a auto-atualização que pode ser prejudicada pelas experiências infantis se suas experiências com sua mãe não satisfazer sua necessidade de amor pela estima positiva entre mãe-filho e pela aprendizagem oriunda das relações com sua mãe e de outras relações limitando-a a possíveis Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, como o bullying sexual, moral ou psicológico dentre outras formas de violência e agressão como a física e social no trabalho, nas relações econômicas e na globalização, assim, favorecendo o desrespeito as incolumidades corporal, pessoal, patrimonial e da vida pública, e delinqüência podendo se transformar num criminoso ou ensimesmado.
A tendência inata para a auto-atualização permite ao sujeito dominar seus Monstros internos e relacionados as relações sociais, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, conduzindo-o a paz e equilíbrio num alto grau de saúde psicológica pelo pleno funcionamento de sua mente no trabalho, na economia e na globalização. Serão assim abertos a toda e qualquer experiência, viverão plenamente cada momento de suas vidas, guiar-se-ão pelos seus próprios instintos e não pelas opiniões e vontades dos outros, terão liberdade de pensamento e a um alto grau de criatividade assujeitando-os ao domínio dos seus Monstros biológicos, psicológicos, sociológicos, filosóficos e/ou espirituais com satisfatória adaptação e boa memória.
A tendência inata satisfeita permite a auto-atualização reforçada pela Educação que deste modo assegura a segurança e a paz no mundo e nas regiões do mundo, graças a boa relação entre mãe e filho e a auto-atualização, enfim a Educação que tudo resolve. A Educação nos educa para o trabalho, para a economia e para a globalização, inclusive para as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. A Educação nos educa para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Trajetória dos Heróis é a seguinte:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A auto-atualização só é alcançada com a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, ela é fruto da Educação etapa-a-etapa, desde a Concepção e o Herói até a última já citada anteriormente.
A Educação é assim um conjunto de ritos de iniciação e de passagem, frutos da adaptação que evocam transcendência para lidarmos com as misérias com a caridade e o trabalho, e também com seus desenvolvimentos, o abuso, a exploração, a violência, os crimes, as guerras, os holocaustos, as barbaridades, as crueldades, as insanidades, as doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as tragédias, os conflitos, as perdas, etc., deste modo abordamos o Amor de Deus e o nosso sentimento de renascimento que nos faz renascer e enfrentar tudo de novo, cada problema e superar momento-a-momento problema-a-problema como os sexuais, os morais, os mentais, os físicos, etc., para alcançarmos a auto-atualização diante da Trajetória dos Heróis.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento da auto-atualização e da Adaptação e assim ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! A auto-atualização pode nos Salvar!
O Homem Trabalha pois é Educado e é através da Educação que atinge a auto-atualização e assim o pleno funcionamento mental no Trabalho, na Economia e na Globalização através dos ritos de sua sociedade.
O Homem trabalha para garantir sua Educação e sua auto-atualização econômica, ou seja, permitir que sua tendência inata para a auto-atualização leve-o a relações sociais de paz e de equilíbrio com um alto grau de saúde psicológica pelo seu pleno funcionamento mental no trabalho, na economia e na globalização, ficando abertos a toda e qualquer experiência, a cada momento de suas vidas, aos seus próprios instintos e não às opiniões e vontades dos outros, terão liberdade de pensamento e um alto grau de criatividade dominando seus Monstros a ponto de vencê-los com a força de seus Heróis durante sua Trajetória dos Heróis a fim de que encontre a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver e viva assim sua auto-atualização, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
50. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
51. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
52. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
53. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
54. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
55. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
56. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
29. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
30. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
31. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
32. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
57. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
58. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
59. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
60. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
61. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
62. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
63. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
64. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
17. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
18. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
15. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
16. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
11. Cognitivismo
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores ,e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de fevereiro de 2024.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Os ritos do trabalho, da economia e da globalização da economia,
da tecnologia, do consumo, da informação e da liberdade, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que fazem parte dos processos da adaptação e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, segundo o Cognitivismo de Mattanó que apresenta-se primeiro no período Sensório-Motor (0 a 2 anos) onde a criança se integra com ambiente pela imitação das regras e assim, mesmo que compreenda algumas palavras no final deste período só será capaz da fala imitativa, deste modo seu comportamento e sua adaptação as conseqüências apresentar-se-ão pela imitação, seu contentamento poderá ser seu primeiro episódio manifesto de transcendência, através dos seus Heróis ela adquirirá a fala imitativa. No período Pré-Operatório (2 a 7 anos) acontece o aparecimento da linguagem e assim modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança, o pensamento se acelera, surgem sentimentos inter-individuais como o respeito pelos que julga seus superiores, um misto de amor e temor, a moral da obediência, deste jeito o sofrimento e o contentamento, o trabalho e a economia e a globalização já fazem significado e sentido, estará a aprender o seus conceitos que se modificam através da obediência, a obediência, o respeito e o amor trazem parte da transcendência que ficarão marcados em sua memória, ou seja, em sua adaptação, através de seus ritos com a linguagem e intelectualidade, afetividade e vida social ela experimentará sentimentos inter-individuais e compreenderá a obediência, a obediência é fundamental para a prática dos ritos e dos Heróis. No período de Operações Concretas (dos 7 aos 11 anos) onde a criança começa a usar a lógica e o raciocínio de modo elementar, o sofrimento e o contentamento se dão de modo lógico e elementar, a transcendência depende agora do raciocínio lógico e elementar, haverá aqui não somente significado, sentido mas também conceito de trabalho, economia e globalização para a criança, seus Heróis adquirem elementos e lógica, raciocínio, seus ritos também, o domínio completo se dá no último estágio, o de Operações Formais (após os 12 anos), aqui o sofrimento e o contentamento, o trabalho, a economia e a globalização tornam-se hipotéticos-dedutivos, a transcendência aplica-se hipotética-dedutivamente, seus Heróis tornam-se hipóteses e deduções, abstrações, e seus rituais também. Pode-se dizer que após os 12 anos surge o pensamento hipotético-dedutivo, que lhe proporciona ser capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses e não apenas da observação real compreendendo seus problemas e os dos outros como a indecência sexual, moral, mental, física, social e/ou pública, coisas objetivas e subjetivas, porém após os 60 anos de idade o indivíduo poderá começar a apresentar demência e outras doenças que diminuirão sua capacidade hipotética-dedutiva surgindo novos e velhos problemas ligados à decadência física, mental, moral, sexual, social e pública, a transcendência decai cognitivamente, seus Heróis são afetados pela decadência e pela generosidade, seus rituais também. Assim a indecência liga-se ao fato de o sujeito descobrir em si à capacidade hipotética-dedutiva e fazer mal uso dela, por exemplo como bullying ou incentivo de violência como o bullying na escola, na igreja, no trabalho, na política, na família, nas amizades, etc.. Deste modo finalizo que pode haver uma nova fase Cognitiva da 3ª Idade onde decaem suas forças físicas e intelectuais, sendo contudo mais vítima do que agressor por causa da demência e decadência existencial, aqui o sofrimento e o contentamento, o trabalho, a economia e a globalização podem reencontrar a demência. Devemos entender ainda que haja diferenças entre bullying e demência ou alienação mental, no bullying a pessoa é consciente e na demência e alienação mental a pessoa é incapaz de lidar com seu mundo adequadamente e por isso deve ser protegida pelo Estado, pela sociedade e pela família. A demência e alienação mental podem ocorrer em qualquer fase cognitiva, desde bebê até a morte, devo salientar isto. Assim o rito onde há sofrimento e o contentamento é imitativo no primeiro período, depois surgem sentimento inter-individuais e de respeito e de obediência, depois no terceiro período a criança usa a lógica e o raciocínio para elaborar o sofrimento e o contentamento e adaptação, depois é capaz de efetuar conclusões de puras hipóteses que lhe permitam elaborar o luto e finalmente na 3ª Idade na demência e da decadência e/ou na alienação a pessoa perde ou começa a perder contato com a realidade objetiva, ou seja, com o mundo real, sua cognição se volta para a demência, decadência, alienação e confusão mental e morte. Contudo não estamos a salvo dos Monstros, enfim... Nestas últimas Fases Cognitivas ficarão as informações marcadas na memória e assim será a sua adaptação de 3 formas: fisiológica, morfológica e comportamental.
Os Monstros pelo Cognitivismo emergem durante o desenvolvimento infantil em processos cognitivos apresentados em estágios:
1º) Inteligência sensório-motora (0 aos 18 meses): pela natureza da sua intelectualidade ser sensorial e motora e a sua linguagem ser imitativa no final deste estágio, a criança processará seus Monstros sensorialmente e motoramente pela inteligência que é anterior a linguagem e independe dela mostrando-se ser imitativa a linguagem e talvez a inteligência até o final deste estágio, assim ela depende da imitação, da atenção, da discriminação e das ordens emitidas pelos seus cuidadores a ela, recurso para lidar com seus Monstros como o egocentrismo e por se desenvolver através do processo desconhecer-se conhecer-se gradualmente pela inteligência sensório-motora imitativa. Seus Monstros são a fome, a sede, a higiene, os cuidados maternos, os sons do ambiente externo e os que emitem vocalmente chorando, balbuciando, gritando, imitando, o calor, o frio, a dor, a sua afetividade, o seu mundo psíquico e relacional intra-objetalmente e extra-objetalmente, estes são seus principais Monstros deste estágio. Neste estágio não existem Monstros ligados ao trabalho, a economia e a globalização, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, pois a criança depende totalmente dos pais.
2º) Inteligência intuitiva ou pré-operacional (dos 2 aos 6 anos): aparece neste estágio a capacidade simbólica (imagens ou palavras) que representam o não-presente, surgindo então imagens ou palavras que se causarem desequilíbrio cognitivo serão Monstros. Outros Monstros estarão associados ao egocentrismo, a centralização, ao animismo, ao realismo nominal, aos problemas com a classificação, a inclusão de classe e a seriação apresentando dificuldades e incapacidades que a levarão ao encontro de outros Monstros como a incapacidade de se colocar noutro ponto de vista, de relacionar diferentes aspectos de uma situação, de atribuir vida aos objetos, de pensar que o nome faz parte do objeto, dos problemas de agrupamento com base no tamanho, forma ou cor, da dificuldade de entender que uma coisa pode pertencer a outra coisa, e das dificuldades de ordenação e seriação. Cada problema destes pode ser um Monstro se a criança não se desenvolver adequadamente até o próximo estágio. A memória vai sendo assimilada e acomodada pela Adaptação Pré-operacional. Começam a surgir os primeiros Monstros ligados ao trabalho, a economia e a globalização de modo significado e sentido e não como conceitos, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
3º) Operações concretas (dos 7 aos 11 anos): os Monstros tornam-se menores pois a criança consegue usar a lógica e o raciocínio de modo elementar, mas só a objetos concretos. Compreende quantidades, inclusão de classe e termos de relação como maior, menor, direita, esquerda, mais alto, mais largo, etc.. Os Monstros começam a serem dominados até o último estágio. A memória vai sendo assimilada e acomodada pela Adaptação Concreta. Os Monstros são menores pois passam a serem conceituados, eles ligados ao trabalho, a economia e a globalização, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
4º) Operações formais (após os 12 anos): com o pensamento hipotético-dedutivo será capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses e não apenas e através da observação real compreendendo os seus Monstros e os dos outros seres humanos e coisas do mundo objetivo e subjetivo até o fim da vida. A memória já é parte da Adaptação Formal. Seus Monstros serão suas hipóteses e suas deduções como significados e sentidos até que encontrem os conceitos e deixem de serem Monstros, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
5º) Operações finais (após os 60 anos): que apresentará em casos processos de demência ou outras doenças que tornarão difícil a vida hipotética-dedutiva onde surgirão velhos e novos Monstros como a decadência física, mental e social. A memória enfrenta os processos das Operações Finais com decadência e demência afetando a Adaptação Final, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, inclusive em relação ao Zeitgeist e ao Cosmos e ao Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente.
A Educação devemos lembrar tudo resolve, seja nossos Monstros, seja nossas guerras, sejas nossos problemas cognitivos – a Educação tudo resolve! A Educação prepara para o Trabalho, para a Economia e para a Globalização, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, inclusive para as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente. A Educação cria e mantêm e pode modificar nossos rituais de iniciação e de passagem e assim nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A Trajetória dos Heróis é assim seguida:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver é o objetivo final da evolução cognitiva, ela só vem através da Educação.
A Educação é fruto da adaptação que evoca a transcendência fase-a-fase cognitiva da vida, para lidarmos com as misérias com a caridade e o trabalho e suas conseqüências como a exploração e o abuso, a violência, os crimes e as guerras, os horrores, os holocaustos, as barbáries, os medos, os temores, as doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais para evocarmos a religiosidade e assim Deus e o sentimento de renascimento que nos faz renovar nossas esperanças e modos de vida e termos fé e um olhar para o futuro ou no amanhã, um desejo de cuidar de nossos filhos e assim até o fim!
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber, a Adaptação Cognitiva e assim dos Processos Cognitivos da Adaptação e seus Desenvolvimentos como a fase em que há Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver e deste modo a uma Nova Teoria Sobre o Apocalipse, ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! O Apocalipse trata também do fim da vida pessoal, social e pública como já sabíamos através da Igreja Católica.
O Homem trabalha para conceituar seus significados e seus sentidos e encontrar a solução para suas hipóteses e deduções, não há provação que dure por tanto tempo, não conseguimos abandonar a nossa Cruz, e assim gerar seus bens, desenvolvido cognitivamente, o que lhe garante a capacidade de formular e descobrir conceitos para suas hipóteses e deduções como esperança de um dia melhor para não desanimar e ter forças para trabalhar. Nosso trabalho obedece a rituais advindos da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, sobre esta última sabemos que começa com A Concepção e o Herói (Inteligência sensório-motora) – O Herói é concebido e vive, e vai prosseguindo para A Travessia: Se Consumir (Inteligência pré-operacional) e (Operações Concretas) – O Herói se descobre e vai se descobrindo, até chegar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Operações Formais) e (Operações Finais) – O Herói aprende a especular, a tirar conclusões de puras hipóteses e no fim de sua vida torna-se generoso e depois decai com suas forças físicas e psíquicas, com sua demência e sua Crise Final, porém pode haver diferenças entre os tipos de pessoas e de personalidades, resistindo assim o Herói a ação do tempo, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 04 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
57. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
58. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
59. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
60. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
61. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
62. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
63. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
33. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
34. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
35. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
36. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
65. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
66. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
67. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
68. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
69. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
70. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
71. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
72. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
19. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
20. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
17. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
18. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
12. Fenomenologia
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Segundo a Fenomenologia os rituais de iniciação e de passagem para o
ingresso no trabalho propiciam a geração de economia e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e da liberdade, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que provêm da adaptação que implica em memória, pois é a própria memória em si e assim esta na existência e nas essências. É pelo ritual da existência e das essências que se dá a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis de cada um de nós. Pela existência a transcendência oriunda da memória durante o processo de adaptação ao trabalho, a economia e a globalização são fenômenos como consciência de alguma coisa e pelas essências as abstrações como conhecimentos não factuais, coisas inacabadas que se valorizam, enriquecem e se modificam. A existência pode criar a dor e nas essências as domesticamos e modificamos de modo as enriquecermos o sujeito ou fazê-lo se perder em si mesmo tornando-se ruminante e sofredor durante o luto que pode prolongar-se se mal elaborado durante as perdas na insalubridade e no mal-estar no e do trabalho. A saúde depende de como abstraímos e nos enriquecemos através das essências durante os ganhos o bem-estar e saúde-mental no trabalho e na economia, também na globalização. As abstrações podem gerar o bem ou o mal, a vida ou a destruição do indivíduo, grupo ou espécie, toda a civilização e humanidade, pondo fim a nossa história, depende muito disto de como lidamos com a dor do luto criada pela existência que abarca o natural, o artificial, o biológico, o psicológico, o social, o filosófico e/ou o espiritual e a essência, para finalizar, desfruta destes meios como fins inacabados em nossa adaptação.
A Fenomenologia vê Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, na existência e nas essências, no ritual do trabalho, na economia, na globalização, assim na nossa adaptação fisiológica, morfológica e/ou comportamental e nas memórias. Na existência há apenas o Monstro como fenômeno, como consciência de alguma coisa, e nas essências como Monstros, abstrações, conhecimentos não factuais, coisas inacabadas que se enriquecem e se modificam como adaptação e memória; se a existência pode criar o Monstro é na essência que eles são domesticados e modificados de maneira a enriquecer o indivíduo ou a fazê-lo se tornar um agressor ou doente. O fato pode gerar abstrações para o bem ou mal, vida ou destruição do indivíduo, da espécie ou do grupo onde vive, seja também no trabalho, na economia ou na globalização, bem como de toda a civilização e humanidade, acabando com a nossa história. A existência abrange o natural, o artificial, o biológico, o psicológico, o social, o filosófico e/ou o espiritual e a essência desfruta destes meios como fins inacabados.
A existência como o natural vê na Educação a consciência e nas discussões e debates ou enriquecimentos teóricos a essência para a solução de nossos problemas pequenos ou grandes como as guerras, as violências, os holocaustos e os crimes contra a humanidade – a Educação tudo resolve! A existência é o ritual e a essência seu saber e solução!
A adaptação é a existência assim é ritual como a transcendência também o é, já as misérias, a caridade e o trabalho e seus frutos como a exploração, o abuso, a violência, os crimes, a crueldades, as guerras, as doenças propagas por meios biológicos, ecológicos, físicos, químicos, psíquicos, sociais, filosóficos e/ou espirituais, etc., são essências assim como a Educação e seu teor carregado de essências, sabedorias, conhecimentos, teorias e práticas, debates e discussões, exemplos, etc., ensinamentos, que levam ao Amor de Deus, o Amor de Deus brotou da terra que foi semeada e não da terra sem sementes, qual semente? A Educação! A Educação são ensinamentos, podemos renascer como as sementes de Deus por mais pequenas que sejam! Temos o direito de Amar a Deus e de ter o sentimento bio-psicológico e espiritual de renascimento!
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, a sabedoria, ao saber, a solução, a liberdade, ultrapassamos limiares ritualísticamente, teremos o poder da Adaptação e sobre a Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos na existência e nas essências e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! Com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
Vemos que o homem trabalha para sua existência e tem sua economia e a globalização como essências da existência do trabalho, inclusive para as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. Pois todo trabalho gera e produz bens e serviços, ou assim, essências que nos servem a economia ou a atividade de economizar e de gastar ou de usar e não usar. A existência faz o homem trabalhar e as essências produzir e economizar e usufruir para a manutenção da existência do trabalho. O Trabalho é um ritual, uma existência e seus frutos, ganhos e perdas durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis são as essências. A Trajetória dos Heróis obedece a seguinte característica:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A existência começa com a Concepção e o Herói e vai prosseguindo essência-a-essência de modo a enriquecer suas essências, são de fato essências que alcançarão a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, a última essência da Trajetória do Herói, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
64. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
65. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
66. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
67. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
68. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
69. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
70. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
37. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
38. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
39. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
40. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
73. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
74. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
75. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
76. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
77. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
78. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
79. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
80. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
21. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
22. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
19. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
20. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
13. Psicologia da Espécie
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Os rituais de iniciação e de passagem, a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, o trabalho, a economia e a produção de bens e de serviços geram também a globalização da economia, da tecnologia, do consumo e da informação, senão também da liberdade, inclusive das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, agora pertencem aos símbolos pela formação dos nossos inconscientes, da Espécie, do Indivíduo e do Grupo, deste modo também a memória. Essa manifestação comportamental esta em nossos inconscientes e estes regulam e ordenam nossas atividades e relações com outras pessoas, seres e coisas ou objetos de desejo através da adaptação.
A Seleção Natural, o organismo e a adaptação física tem impacto físico, mental e social. O condicionamento operante, a pessoa e a adaptação às conseqüências implicam em sofrimento ou prazer. O comportamento social, a existência do eu e a adaptação contextual também geram sofrimento por serem coisas de grande esforço e alto grau de afetividade, assim de indecência e/ou decência. Estes são nossos problemas filogenéticos, ontogenéticos e/ou culturais, todos através dos inconscientes da Espécie, do Indivíduo e/ou do Grupo relacionam aspectos de decência (amor) e de indecência (ódio) e assim Amor sexual, à união e à sabedoria, e Ódio sexual, à união e à sabedoria, tanto o Amor quanto o Ódio são ritualizados e passam por estágios de iniciação e de passagem. Estes elementos trazem, fazem desfazem prazer e o sofrimento dialéticamente em nossos inconscientes se declaramos paz ou guerra, amor ou ódio, vida ou morte, proteção ou destruição, trabalho ou preguiça ou descanso, economia ou gastos, globalização ou particularização a eles e aos modos de se relacionar com eles. Deste modo lidamos com nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e com o sofrimento e o contentamento durante nossa vida enquanto espécie, indivíduo e grupo. Cada forma de adaptação evoca a transcendência e assim a superação das adversidades do meio ambiente influenciando nossos processos da memória.
Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, no trabalho, na preguiça ou no descanso, na economia ou nos gastos, na globalização ou na particularização ou isolamento agora pertencem aos símbolos (imagens visuais através dos olhos, do tato, da gustação, do calor, do frio, da pressão, do apetite, das necessidades de descarga, higiene, segurança, amor, atividade, das palavras escritas, faladas, cantadas, lidas ou pensadas, palavras reais e/ou residuais) pela formação dos nossos inconscientes, da Espécie, do Indivíduo e do Grupo. Os símbolos pertencem a adaptação e a memória.
Os símbolos Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos são produto da filogênese (da Seleção Natural, do Organismo, da Adaptação física), da ontogênese (do Condicionamento operante, da Pessoa, da Adaptação conseqüêncial) e da cultura (do Comportamento social, da Existência do eu, da Adaptação contextual). Os Monstros são produtos da transcendência para que possamos evoluir sempre e continuar evoluindo. A Transcendência depende da adaptação e da memória.
Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, povoam nossos inconscientes e estes regulam e organizam nossas vidas e relações com outras pessoas, seres e coisas ou objetos de desejo como no e o trabalho, a economia e a globalização.
A Seleção Natural, o organismo e a adaptação física são coisas monstruosas de impacto biológico, mental e social. O condicionamento operante, a pessoa e a adaptação às conseqüências também são coisas difíceis e monstruosas. E o comportamento social, a existência do eu e a adaptação contextual também geram sofrimento e assim é coisa monstruosa. Estes são os nossos Monstros devido ao Amor sexual, à união e à sabedoria, e ao Ódio sexual, à união e à sabedoria no trabalho, na preguiça ou no descanso, na economia ou nos gastos, na globalização ou na particularização ou no isolamento. Coisas que trazem, fazem e desfazem Monstros em nossos inconscientes se declaramos paz ou guerra a eles e aos modos de se relacionar com eles, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Para enfrentarmos nossos Monstros temos nossos Heróis que atuam seguindo uma Trajetória:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Nossos Heróis nos trazem a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Educação face aos nossos rituais de iniciação e de passagem!
A Educação tudo resolve! Seja nossos Monstros, inclusive através
das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, ou nossos símbolos pela formação de nossos inconscientes pelo Amor ou Ódio! O Ódio manifesta-se através da violência. A violência manifesta-se através da agressividade para destruir ou matar outros seres vivos, outros grupos e/ou outras sabedorias, seja no trabalho, na economia ou na globalização. Ela se manifesta pelo Inconsciente da Espécie com seus impulsos animais/à vida e esquemas motores inatos que manifestam o Inconsciente sensual com seus impulsos sensuais e organizacionais. O Inconsciente da Espécie também leva ao Inconsciente Organizacional e assim à Cultura, à Filogênese e à Ontogênese. Os modos de dominação surgem com as regras, úteis para a solução de problemas e para a superação de adversidades ambientais, são aprendidas e pertencem ao Inconsciente da Espécie, do Indivíduo e do Grupo, originam-se pela imitação, atenção, discriminação e/ou controle instrucional e servem à genética afetiva-libidinal e à aprendizagem comportamental. As regras permitem e auxiliam na adaptação física, conseqüêncial e contextual, portanto na memória.
A Educação leva ao entendimento dos processos da transcendência e assim da miséria, da caridade, do trabalho, do abuso, da exploração, das formas de violência e de crimes, de guerras e holocaustos, de tragédias e catástrofes, de agressividade, etc., para que a Educação se perpetue e permita-nos entender o Amor de Deus e o sentimento de renascimento e sua função individual, social, civilizatória, fraterna e humana. A Educação leva a Liberdade!
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber, ao poder sobre si mesmo, ao poder sobre a Adaptação e ao poder da Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
Concluímos que o homem trabalha para manter sua espécie, satisfazer suas necessidades pessoais e criar e reorganizar sua cultura, seja através do Amor ou do Ódio que acaba sendo reorganizado reestruturando a espécie, o indivíduo e a cultura para ritualizar sua história, sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis que o leva desde a Concepção e o Herói (Fase da Iniciação da Vida), demais estágios dos Heróis (Fase das Passagens e dos Processos Monstruosos) até a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase dos Heróis que Venceram seus Monstros) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
71. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
72. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
73. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
74. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
75. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
76. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
77. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
41. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
42. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
43. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
44. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
81. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
82. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
83. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
84. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
85. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
86. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
87. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
88. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
23. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
24. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
21. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
22. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
14. Psicobiologia
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Ao falarmos de Psicobiologia falamos naturalmente da adaptação de
natureza morfológica, fisiológica e/ou comportamental, fecundo campo para investigarmos vinculadamante as bases sensoriais da percepção, o pensamento, os estados de consciência e a linguagem, e agora também do trabalho, da economia e da globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, pois se falamos de trabalho e de seus eventos falamos da adaptação e evocamos a transcendência, falamos também de seus rituais de iniciação e de passagem e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
As bases sensoriais da percepção integram as informações, reconhece-as e as interpretam dando origem e/ou combate aos problemas ligados ao prazer e ao desprazer no trabalho, na economia e nos gastos, e na globalização da economia, da informação, da tecnologia e do consumo, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, como as representações mentais, significados, sentidos, conceitos ou imagens mentais conseqüênciando-as e formando, por exemplo, rituais e indivíduos que participam desses ritos e tomando atitudes com o uso da linguagem, problemas grandes ou pequenos desde a formação deste processo já que causam medo, aflição, fome, calor, frio, dor, cansaço, amor, ódio, êxtase, violência, agressividade, hostilidade, paz, alterações morfológicas, alterações fisiológicas como diante do calor ou da luz, alterações comportamentais diante de ameaças e adversidades do meio ambiente.
O prazer e o desprazer no trabalho, nas relações com a economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, aparecem e devemos enfrenta-los com Educação através do nosso desenvolvimento, maturação e amadurecimento mesmo diante de grandes horrores e dificuldades como por exemplo diante dos problemas enfrentados ou obstáculos em nossos rituais de iniciação e de passagem. O processo de adaptação morfológica, fisiológica e/ou comportamental seleciona quem vive e quem morre, seja, biologicamente, psicologicamente, socialmente, filosoficamente e/ou espiritualmente e jamais deixaremos de lidar com a dor e as coisas dela ligadas ou não ao novo e a novidade através da liberdade filogenética pelo ¨crossing-over¨, liberdade ontogenética pelas nossas escolhas, e liberdade cultural onde nos associamos aos outros neste mundo globalizado e fluindo diferenças como através da linguagem e de seus processos de aquisição como o significado, o sentido e o conceito, também os processos da memória encefálica como as associações do córtex cerebral e as 3 camadas cerebrais e suas informações e como são processadas e armazenadas pela adaptação. A liberdade gera e mantêm o novo e as novidades e o sofrimento como também o elimina ou purifica através das agências de controle e Seleção Natural.
A Psicobiologia por centrar-se na adaptação; de natureza morfológica, fisiológica e/ou comportamental vê nestes 3 processos o fecundo campo dos nossos Monstros que estão vinculados as bases sensoriais da percepção, com o pensamento, com os estados de consciência e com a linguagem e agora a transcendência, e também a memória no trabalho, na economia e nos gastos, na produção de bens e de serviços, no mercado, na globalização do consumo da economia, da tecnologia, da informação e da liberdade.
As 3 formas de adaptação dependem e são frutos da Evolução das Espécies e da Seleção Natural onde o mais apto sobrevive e perpetra sua espécie.
As bases sensoriais da percepção integram as informações, reconhece-as e as interpretam dando origem e/ou enfrentamento aos problemas ligados a percepção como as representações mentais, significados, sentidos, conceitos ou imagens mentais conseqüênciando-os e tomando atitudes diante dos rituais de iniciação e de passagem durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, com o uso da linguagem, os problemas que surgem desde o início deste processo são monstruosos pois causam medo, aflição, fome, calor, frio, dor, cansaço, amor e ódio, êxtase, violência, agressividade, hostilidade, alterações morfológicas após a fecundação em meio aos seus processos de meiose e mitose, alterações fisiológicas para enfrentar a luz solar, e alterações comportamentais diante de ameaças ou adversidades ambientais sempre com o auxílio e dependência de nossa memória no trabalho, na economia e na globalização.
Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, podem ser muitos em nossos ritos mas os nossos recursos para enfrentá-los durante nosso desenvolvimento, maturação e amadurecimento nos favorecem a sermos vitoriosos mesmo em meio a grandes horrores, calamidades e holocaustos onde sucumbimos como humanos e sociais por natureza. Contudo o processo de adaptação morfológica, fisiológica e/ou comportamental seleciona quem vive e quem morre, seja biologicamente, psicologicamente, sociologicamente, filosoficamente e/ou espiritualmente e a vida continua gerando coisas novas como a liberdade de consumo, de informação, de economia, de tecnologia, de linguagem, de escolhas profissionais, de relacionamentos afetivos, de religião, de vida sexual, de competição ou concorrência (não somos mais obrigados a nos matarmos para fazer sexo e perpetrar nossa espécie), liberdade filogenética pelo ¨crossing-over¨, liberdade ontogenética pelas nossas escolhas, e liberdade cultural onde nos associamos aos outros sem sermos obrigados como antigamente. A adaptação comportamental evoca a transcendência e produz comportamentos e estímulos que fazem emergir comportamentos que se encadeiam assim, da miséria a caridade, ao trabalho, ao abuso, a exploração, a violência, as drogas, a criminalidade, ao roubo, a deturpação, as desrespeito, a tortura, as guerras, ao tráfico de pessoas e de drogas, etc., e assim a Educação e a religiosidade e ao Amor a Deus e de Deus aos Homens e seres vivos e o sentimento de renascimento que só as contingências associadas a religião ou espiritualidade fazem evocar.
Contudo devemos estar atentos que a Educação é o melhor meio para a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica nos tempos de hoje, pois possuímos conhecimento para isto como, por exemplo a Medicina, a Farmácia, a Fisioterapia, a Psicologia, a Psiquiatria, a Neurologia, a Anatomia, etc., que nos permitem trabalhar as 3 formas de adaptação maximizando-as e deste jeito também maximizamos a transcendência e também nossa memória no trabalho, na economia e na globalização para melhor passarmos pelos rituais e iniciação e de passagem, por exemplo nas Escolas, otimizando nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
A Trajetória dos Heróis tem a seguinte ordem:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
A Trajetória dos Heróis consuma-se através da Educação.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, a Liberdade da Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos, como a fisiológica, a morfológica e a comportamental, e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais!
Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
O Homem trabalha se adaptando e para se adaptar aos recursos e ao meio ambiente e suas relações como a economia e a globalização através da adaptação fisiológica, morfológica e comportamental. O Trabalho do homem evoca a adaptação e a economia. O Trabalho do homem compreende desde seus primórdios com os rituais de iniciação e de passagem para a aprendizagem e o ingresso no Trabalho que ritualmente cria, gera, produz, mantêm e consome a Economia evocando desde a sua criação a Adaptação fisiológica, morfológica e comportamental e assim a Economia!
A Adaptação fisiológica, morfológica e comportamental dá início a Fase da Concepção e o Herói e vai assim evocando mais Adaptação fisiológica, morfológica e comportamental fase-a-fase da Trajetória dos Heróis até a última onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver fase onde há o pleno entendimento e uso da Economia como recurso para Se Viver Livre e Ensinar a Viver Livre, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
78. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
79. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
80. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
81. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
82. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
83. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
84. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
45. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
46. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
47. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
48. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
89. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
90. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
91. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
92. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
93. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
94. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
95. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
96. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
25. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
26. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
23. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
24. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
15. Psicologia Sócio-interacionista
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Assim sendo esta Psicologia o trabalho, a economia e os seus bens e
serviços, o mercado e a globalização da economia, da tecnologia, do comércio, da informação e da liberdade, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, geram transcendência e assim é memória por ser adaptação, como também em rituais de iniciação e de passagem associados ao sofrimento e ao contentamento como parte dos crimes contra a humanidade que estão amparados nos meios instrumental, cultural e histórico por causa dos seus Monstros.
Pelo meio instrumental o sofrimento e o contentamento em processos de transcendência oriundos da adaptação e memória ao e no trabalho, na economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, podem estar associados a instrumentos como nossos rituais de iniciação e de passagem onde usamos roupas pretas, caixões, velas, crucifixos que causam e lembram coisas tristes e ligadas a morte – terminalidade – com seus perigos que servem como meios para evocar pensamentos e sentimentos ligados neste caso a terminalidade daqueles que são ou foram ameaça para determinado grupo.
Pelo meio cultural o sofrimento e o contentamento em processos de transcendência vinculados a adaptação que por sua vez é memória no trabalho, na economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, podem aparecer pela alfabetização e aquisição da linguagem com seu significado, sentido e conceito na Escola onde os alunos passam por rituais de iniciação e de passagem, como exemplo, novamente a terminalidade.
Pelo meio histórico o sofrimento e o contentamento em processos de transcendência configura-se como adaptação e memória no trabalho, na economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, podem ter aparecido em dado momento sócio-histórico e aparecer novamente como a idolatria ou a primitividade em comportamentos anti-sociais em nossos rituais de iniciação e de passagem.
A história da humanidade e seu desenvolvimento caminham sempre juntos e em contínuo movimento.
Ainda por tempo o sofrimento e o contentamento inicialmente são um processo interpsíquico, partilhado entre indivíduos, e depois tornar-se-á intrapsíquico através da interiorização, processo executado dentro das crianças, fenômenos que já acontecem durante os rituais de iniciação e de passagem como na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. O aprendizado pode ser proximal quando realizado com a ajuda de outras pessoas ou aprendizado real, onde não há ajuda para obter êxito em suas tarefas. O consolo e o luto oriundos tanto do sofrimento quanto do contentamento podem ser aprendidos com a ajuda, mesmo em rituais, aprendizado proximal, ou sem a ajuda, mesmo em rituais, aprendizado real, depende dos meios instrumental, cultural e histórico, e dos processos interpsíquicos e depois intrapsíquicos. O aprendizado faz ou constrói a adaptação. A adaptação evoca a transcendência e assim a adaptação e a memória. Todos estes processos de consolo e de luto e da aprendizagem proximal e real também acontecem no trabalho e para o trabalho, na economia e para a economia e na globalização e para a globalização.
Para esta Psicologia os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, revestem-se de meio instrumental, cultural e histórico. Pelo meio instrumental um crucifixo retirado do pescoço pode instrumentalmente causar e lembrar de coisas ruins – monstros como o diabo em nossos rituais - como punições espirituais e falta de proteção ante perigos reais e imaginários. Pelo meio cultural os Monstros aparecem e desaparecem em nossos rituais através da alfabetização e aquisição da linguagem com seu significado, sentido e conceito. E pelo meio histórico cada Monstro é criado e modificado ao longo da história social da civilização também por meio dos rituais. A história da civilização e o desenvolvimento dos homens caminham juntas sempre e continuamente em movimento. Os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e na Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, no trabalho podem ser a exploração, a má remuneração, a longa jornada de trabalho, a insalubridade, na economia podem ser a miséria, as dívidas, a inflação, os impostos, as cargas tributárias, o salário, e na globalização podem ser a descaracterização cultural, o controle das massas, o mercado ideológico, etc..
Inicialmente os Monstros, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, são processos interpsíquicos, partilhados entre pessoas, e depois tornam-se intrapsíquicos através da interiorização, processos executados dentro das próprias crianças, a solução primeiro vem interpsíquica e depois intrapsíquica. Com ajuda e depois sem ajuda dos outros. É o aprendizado proximal com a ajuda nas tarefas, e é o aprendizado real sem ajuda para obter êxito nas tarefas do dia-a-dia das crianças.
A Educação, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, em meio aos nossos rituais de iniciação e de passagem que constroem a nossa Educação para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, tanto com o aprendizado proximal ou com o aprendizado real é fundamental para que evitemos guerras, perdas, horrores, holocaustos e crimes contra a humanidade, senão toda e qualquer forma de violência! A Educação tudo resolve! Só depende do Estado! A Educação favorece a transcendência visto que esta é produto da adaptação que é produto da vida que é produto da miséria, que produz caridade, trabalho, abuso, exploração, violência, crimes, holocaustos, barbaridades, catástrofes, guerras, criação e proliferação de doenças biológicas, ecológicas, psicológicas, físicas, químicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais onde a Educação favorece a paz e ao Amor de Deus que evoca sentimentos como o de renascimento, belo e profundo como o sono e o despertar a cada dia-a-dia, é assim que vivemos nossas vidas. A Educação gera trabalho e a economia como também a globalização.
Contudo devemos estar atentos que a Educação é o melhor meio para a adaptação comportamental, fisiológica e morfológica nos tempos de hoje, pois possuímos conhecimento para isto como, por exemplo a Medicina, a Farmácia, a Fisioterapia, a Psicologia, a Psiquiatria, a Neurologia, a Anatomia, etc., que nos permitem trabalhar as 3 formas de adaptação maximizando-as e deste jeito também maximizamos a transcendência e também nossa memória no trabalho, na economia e na globalização.
Através da Educação lidamos com a experienciamos a Trajetória dos Heróis, assim:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, ao saber da Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos, como a fisiológica, a morfológica e a comportamental, e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais!
Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
O Homem trabalha usando seu corpo como instrumento, cultura e história para gerar e consumir economia e assim também a globalização!
O Homem internaliza seu saber a partir da Concepção e o Herói e vai fase-a-fase internalizando e aprendendo real e proximalmente seus modos como instrumento, cultura e história até chegar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver quando se encontra livre, realizado e generoso, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias!
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
85. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
86. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
87. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
88. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
89. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
90. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
91. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
49. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
50. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
51. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
52. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
97. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
98. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
99. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
100. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
101. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
102. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
103. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
104. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
27. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
28. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
25. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
26. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
16. Psicologia Individual
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Através desta Psicologia visualizamos melhor o que e o que é ou pode
ser o trabalho, a economia e a globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, por meio das coisas que estão associadas à inferioridade e pelos caminhos e esforços, como os ritos, para se conquistar a superioridade em nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A superioridade liga-se ao fim do desprazer enquanto que a inferioridade gera e o processo de sofrimento e assim a esse período de adaptação. Falamos agora da vida sexual, moral, mental, social e pública, a inferioridade é não respeitar o próximo e suas dificuldades no trabalho, nas relações com a economia e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, e a superioridade é justamente respeitar ao ponto de valorizar e dar apoio às pessoas em suas dificuldades no trabalho, na economia e na globalização do consumo, da tecnologia, da informação e do comércio, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, na inferioridade lidamos com nossos Monstros e na luta pela superioridade com nossos Heróis. Quanto mais respeitosa a humanidade superior será ela e quanto menos respeitosa ela será inferior, mas a superioridade nos leva até a respeitar e ajudá-la em seus obstáculos e perseguições sem bullying e preferencialmente apenas cobrando-a legalmente no trabalho, na economia e nas relações globalizadas. As compensações podem se tornar supercompensações e levar as tentativas de dominar o outro, gerando hostilidade, atitudes anti-sociais e se tornar um sujeito, não humanidade, criminoso, delinqüente ou ensimesmado seja nos ritos no trabalho, na economia ou na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. A batalha pela superioridade é a mola responsável pelos avanços da humanidade como Beethoven, Van Gogh e John Nash, todos considerados mais inferiores. A incapacidade de elaborar o luto é o que faz a inferioridade e que gera a luta pela superioridade humana, como a luta pela liberdade e avanço das ciências, artes, políticas, educações, saúde, trabalhos, esportes, etc.. A liberdade no trabalho, na economia e na globalização gera tanto adaptação em sujeitos comprometidos com os povos, quanto incapacidade de adaptação em indivíduos não comprometidos com a civilização e a humanidade, com os povos. A luta pela liberdade deve ser a luta pela superioridade e pela paz comprometida e livre por esse direito. Assim a humanidade superará sempre suas inferioridades e respeitará a incolumidade pessoal, corporal, patrimonial e pública de cada ser humano, senão cada ser vivo, seja qual for o seu trabalho ou profissão. Finalmente o consolo é um processo que faz parte do processo de luto que quando elaborado termina e gera superioridade ou superação da inferioridade. Este consolo gerando superação da inferioridade assim pela adaptação é transcendental, deste jeito a luta pela superioridade é transcendental, seja no trabalho ou na economia ou na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A luta pela superioridade é a luta pela Educação! É a luta transcendental!
É através da Psicologia Individual que observamos mais explicitamente nossos Monstros ligados aos rituais associados a inferioridade no trabalho, na economia e nas relações globalizadas, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, e pelos esforços para chegar a superioridade. As inferioridades podem ser deficiências sensoriais, motoras ou mentais vinculadas as deficiências de aprendizagem como pela hiperatividade e aos distúrbios da linguagem como a não compreensão do dito, as pessoas são cônscias de suas motivações e o objetivo final é a superioridade. Os sentimentos agravados de inferioridade levam a atividades compensatórias e a um estilo de vida por uma situação de mais superioridade. As compensações podem se tornar supercompensações e levar a pessoa a tentativas de dominar os outros, gerar hostilidade, atitudes anti-sociais e se tornar esse sujeito um criminoso, delinqüente ou ensimesmado. A luta pela superioridade é responsável pelos progressos da humanidade, pelas vitórias, pelos nossos Heróis, como exemplos, o grande músico Beethoven que era surdo e assim mais inferior, e o grande pintor Van Gogh que era esquizofrênico e John Nash também esquizofrênico e Matemático vencedor do Prêmio Nobel, todos mais inferiores. Os Monstros são o que nos tornam inferiores e que geram a luta pela superioridade humana, como a luta pela liberdade, pela paz, pelo bem, pela Educação, pelo trabalho, pela economia e pela globalização. A Educação tudo resolve! A Educação se dá pela adaptação que se dá pela transcendência, fenômeno puramente rico em misérias oriundas da caridade e do trabalho que geram e evocam ou fazem se manifestar como outros fenômenos psico-sociais o abuso, a exploração, as guerras, as violências, os crimes, as torturas, as difamações, as doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as catástrofes, as calamidades, os horrores, as barbáries, as tragédias, o vandalismo, etc., fenômenos que acabam evocando outros fenômenos conhecidos por Educação e Amor de Deus e por Deus para a Humanidade em termos de aflorar um sentimento de renascimento interior.
O Homem trabalha para superar sua inferioridade através de um estilo de vida e de compensações ou de supercompensações, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. O trabalho é a arma na luta pela superioridade do homem na Terra!
O trabalho do homem hoje está associado a Educação filogenética, ontogenética e cultural. A Educação é atravessada pelos fenômenos da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Trajetória dos Heróis segue a seguinte ordem:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, ao saber da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, ao saber da Adaptação e assim dos Processos da Adaptação e seus Desenvolvimentos, como a fisiológica, a morfológica e a comportamental, e ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até de ETs ou do Demônio que poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais!
Contudo através também da Física com o poder da Adaptação e sobre a Adaptação podemos especular também que poderíamos criar um Segundo e/ou Terceiro Universo ou até mesmo quantos podermos e desejarmos através da Física e da Tecnologia, ou da Religião, da Oração e de Deus, do Poder de Criação de Deus, dos Milagres de Deus, sem necessariamente destruirmos os nossos Universos atuais Via-Láctea e Cosmos, todo o Universo e o Paraíso, Purgatório e Inferno e num outro futuro reavivarmos nossos sentimentos de Apocalipse individual, familiar, planetário e Universal e toda esta nova esperança na Crença em Deus e no poder da Adaptação e sobre a Adaptação por meio não somente da Física e da Religião, mas por outros ainda não descobertos.
A Concepção e o Herói marca a inferioridade e o início da vida e da caminhada através de um estilo de vida e de compensações e/ou super-compensações, fase-a-fase, ritualmente, até a última onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver onde é atingida e encontrada a superioridade, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
92. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
93. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
94. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
95. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
96. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
97. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
98. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
53. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
54. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
55. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
56. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
105. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
106. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
107. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
108. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
109. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
110. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
111. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
112. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
29. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
30. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
27. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
28. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
17. Psicologia Institucional
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
O trabalho produz economia e globalização da economia, da
tecnologia, da informação e do consumo, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, justamente nas relações das personalidades dos indivíduos com as tarefas, preconceitos, hábitos e atitudes, é a ausência ou má saúde mental, é não bem-estar na família, na escola, no trabalho e nas comunidades, que observamos, ela, a adaptação ou má adaptação, nos rituais e discursos dos indivíduos em suas relações interpessoais, ela pode ser por causa do sofrimento mal elaborado a violência, o desamparo, a supervalorização, a diminuição, a inflação, as dívidas, a derrubada de fronteiras sem limitações ou sem respeito ou com etnocentrismo, o desmerecimento, a discriminação, a corrupção e o mal-estar que gera sofrimento mental em meio aos rituais, tarefas, preconceitos, hábitos, atitudes e alterações, durante os discursos onde revelam-se os problemas de saúde mental nos grupos durante o luto em meio ao consolo e as perdas em guerras por exemplo. Tudo isto ocorre ritualmente pela e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.
Cabe ao Psicólogo Institucional, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, enriquecer e desenvolver estimulando a personalidade de cada indivíduo, sua relação e sua produção de subjetividade otimizando e abrindo os caminhos da compreensão e saúde mental através da observação e significado das relações humanas no trabalho para a economia e para as relações globalizadas através dos rituais de iniciação e de passagem, por exemplo.
O sofrimento durante o processo de luto e agora também não de transcendência deve ser domesticado para que não destrua o indivíduo e os grupos, como na família, na escola, no trabalho, na religião e nas atividades comunitárias, como no trabalho, nas relações econômicas e na globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. Os grandes avanços da humanidade estão associados em larga medida a domesticação dos nossos monstros e também da indecência por meio da subjetividade humana. E creio no trabalho subjetivo de compreensão do que se é tido como coisa indecente em mera coisa ou coisa decente como por meio da dessensibilização, ou distanciamento compreensivo onde o contexto é você e você é o contexto, ou seja pela mudança e aceitação de novas regras mais produtivas e maximizadas onde a família, a escola, o trabalho, a religião, a economia, a globalização e as comunidades terão um sentido de adaptação aumentado e melhorado. Somente domesticando ou entendendo os rituais e os discursos de nossos Monstros que os dominaremos e conquistaremos grandes avanços.
Pela prática do Psicólogo Institucional ele lidará com a saúde mental e a psicohigiene ou trabalho de promover o bem-estar na família, na escola, no trabalho e nas comunidades, na economia e na globalização ou na vida globalizada de sua comunidade, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, através da observação dos rituais e discursos desenvolvendo personalidades através do trabalho das tarefas, preconceitos, hábitos e atitudes e em movimentos de mudanças ocupando-se disto e das relações interpessoais e portanto poderão emergir das relações com nossos Monstros como a violência, o desamparo, e a supervalorização de alguns e desmerecimento de outros, a discriminação e atitudes de corrupção, inflação, dívidas, problemas com o etnocentrismo e as fronteiras, e de mal-estar ocasionando sofrimento mental durante os rituais, tarefas, preconceitos, hábitos, atitudes e mudanças, e durante os discursos que revelarão tais problemas ou Monstros sociais que surgem pela internalização e externalização de processos relacionais humanos.
O Psicólogo Institucional, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, enriquecerá e desenvolverá a personalidade, relação e produção de subjetividade permitindo-lhes compreensão e saúde mental em suas atividades observando o significado das relações humanas.
Sem uma subjetividade domesticada a saúde mental estará ameaçada e assim produzir-se-ão Monstros que destruirão o indivíduo e os grupos, como os da família, da escola, do trabalho, da religião, da economia, da globalização e das comunidades humanas, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias. Os progressos da humanidade estão vinculados aos progressos de domesticação dos nossos Monstros através da subjetividade.
A domesticação de nossa subjetividade é a nossa própria Educação, assim a Educação é o melhor caminho para a humanidade, a Educação tudo resolve! A Educação domestica nossa subjetividade, nossa miséria, nossa atitude da caridade e de trabalho, e assim seus desenvolvimentos como a economia e a globalização, problemas e distúrbios como os abusos, as explorações, os crimes, as violências, as guerras, as doenças, os horrores e os holocaustos, dívidas, inflações, problemas com o PIB, impostos, derrubada de fronteiras e etnocentrismo, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, etc., domestica nosso Amor e nosso modo de lidar com nós mesmos e com Deus através do sentimento de renascimento e toda a religião e Igreja.
A Educação nos ensina a lidar com nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, está última compreende as seguintes fases:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
O Homem trabalha para produzir subjetividade e rituais para assim lidar com bem-estar para consigo mesmo no trabalho, na economia e na vida globalizada. O trabalho, a economia e a vida globalizada ou globalização são rituais e apresentam discursos e subjetividade. Assim o trabalho do homem lhe serve para a subjetividade, discursos e aos rituais. Somente assim terá como evoluir fase-a-fase desde a Concepção e o Herói (Fase de heteronomia e dependência para sua Vida e Liberdade) até a última fase onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase de autonomia e independência para sua Vida e Liberdade) , inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
99. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
100. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
101. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
102. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
103. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
104. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
105. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
57. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
58. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
59. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
60. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
113. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
114. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
115. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
116. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
117. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
118. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
119. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
120. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
31. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
32. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
29. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
30. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
18. Psicologia do Trabalho
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.
É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.
O nosso cérebro possui um protosself que está ligado ao tronco cerebral que por sua vez forma um mapa cerebral que imita a realidade através de um self central que copia os objetos estáticos e em movimento do meio ambiente, e de um self autobiográfico que produz uma biografia pessoal com dados do passado, do presente e do futuro sobre você, estes eventos geram consciência e realidade para que você forme uma cultura, identidade, atividade, afetividade, papéis sociais, comportamentos e um inconsciente com teor simbólico ou representativo, podendo ser arquetípico ou cultural para que você signifique e de sentido as suas relações com o meio ambiente e suas adversidades, para fins de sobrevivência, reprodução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.
Nossas inteligências são 19:
1. Espacial
2. Territorial
3. Corporal
4. Lingüística
5. Musical
6. Matemática
7. Interpessoal
8. Intrapessoal
9. Espiritual
10. Emocional
11. Naturalística
12. Psicomotora
13. Lúdica
14. Narcísica
15. Computacional
16. Agrícola
17. Urbana
18. Moral
19. Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
A exploração do trabalho e da economia, e também da globalização, no
trabalho, da economia, da informação, do consumo e da tecnologia, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, se dão quando está sujeito o trabalhador aos processos penosos dos rituais da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, mas sobretudo dos nossos Monstros do trabalho como a escravidão, degradação, humilhação, assédio sexual, assédio moral, assédio homossexual, alienação, remuneração abaixo do necessário para satisfazer as necessidades do trabalhador como alimentação, água, esgoto, vestuário, higiene, transporte, lazer, educação, saúde, bem-estar, consumo, comunicação, segurança, informação, família e atividades comunitárias, moradia, globalização, economia, etc., longa jornada de trabalho e uma subjetividade que não contribua para a paz e o bem-estar bio-psico-sócio-filosófico e espiritual do trabalhador.
O Trabalho e as relações dele com a economia e a globalização, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). A indecência está esparramada nestes processos e modos de trabalho e pode ser transformada em decência pela ação do Psicólogo do Trabalho na organização se esta contribuir e não for obstáculo para o seu trabalho, impedindo-o também da indecência e aumentando sua produtividade e satisfação no trabalho para sua vida econômica e globalizada.
Assim o sofrimento mental causado pelos processos do sofrimento e do
contentamento e assim da adaptação referente à terminalidade às perdas das guerras por exemplo como também a paz devem ser transformados e elaborados com ajuda do Psicólogo do Trabalho, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, para que o trabalhador volte a exercer a sua capacidade de trabalho e de produtividade, ou seja, suas forças produtivas sejam recuperadas para que volte a trabalhar com saúde mental, ou seja, para que o trabalhador transcenda e volte ao trabalho e gere economia e se insira num mundo globalizado de modo que lhe traga saúde mental no trabalho através da luta entre Heróis e Monstros.
Dentre os Monstros no Trabalho, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, estão a escravização, a servidão, o trabalho degradante, o assédio sexual, o assédio homossexual, o assédio moral, a alienação, as dívidas, os impostos, a economia, a globalização, o consumo, a tecnologia, o comércio, a informação, a discriminação, o bullying, a não remuneração que permita satisfazer suas coisas primárias como alimentação, água, vestuário, transporte, lazer, educação, saúde, bem-estar, consumo, comunicação, segurança, informação, família e atividades comunitárias, moradia, globalização, etc., a longa jornada de trabalho, e uma subjetividade que contribua para a paz e o bem-estar bio-psico-socio-filosófico e espiritual do trabalhador.
Os Monstros no Trabalho têm solução, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, dependem de políticas, atitudes políticas e organizacionais adequadas as condições reais que sejam atuais e adequadas as da humanidade e da vida do trabalhador, ao mundo real mesmo sendo ele de mercado e de mercadoria, valorizando-os para que a humanidade seja também valorizada.
Pode-se dizer também que os Monstros no Trabalho, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, dependem da nossa Educação para e no Trabalho e o Psicólogo do Trabalho deve escutar, levantar propostas e tomar atitudes para resolver esses Monstros assombrosos do e no Trabalho que quase todo trabalhador enfrenta e leva consigo para todos os lugares como fantasmas, criaturas horríveis, infernos e maldições, seja qual for o seu Trabalho a Educação tudo resolve! Estes Monstros fazem parte da Cultura Individual do trabalhador mas existem aqueles Monstros que são da Cultura Organizacional e até Mundial que diminuem a capacidade produtiva do trabalhador, assim o Psicólogo do Trabalho deve agir de modo a resolver estes problemas visando a saúde, a adaptação que permite assim a transcendência do trabalhador no ambiente de trabalho restaurando, mantendo e até aumentando suas forças produtivas através de novos conceitos como a Educação, a miséria, a caridade, o trabalho, o abuso, a exploração, a violência, a guerra, as doenças biológicas, ecológicas, físicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, etc., o Amor de Deus e a Fraternidade e o sentimento de renascimento para o bem-estar e saúde-mental do trabalhador como um novo método de dinâmica produtivas de forças e capacidades de trabalho, e saúde-mental do trabalhador, num primeiro momento, teoricamente, segundo Osny Mattanó Júnior.
A Educação, inclusive através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, melhora e contribui para a saúde-mental do trabalhador e sua inserção no mundo e no trabalho como força produtiva e capacidade para o trabalho, a Educação capacita-nos lidar com a nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Trajetória dos Heróis obedece a seguinte manifestação para e no trabalho:
1. A concepção e o herói
2. O chamado pode ser recusado
3. As forças se unem para o bem-aventurado
4. A travessia: se consumir
5. Ser engolido e consumido
6. O caminho obtuso
7. O encontro com a deusa
8. A mulher como tentação
9. A relação com o pai
10. A apoteose
11. A última graça
12. A difícil volta
13. A magia nas decisões
14. O resgate sobrenatural
15. Os limites da volta
16. Agora são dois mundos
17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
O Homem trabalha para manter suas normas pessoais, suas normas
sociais e suas estratégias racionais e assim gerar, manter e consumir seus bens e serviços, a economia e a globalização da economia, da informação, da tecnologia e do consumo. O Homem trabalha para sua origem, sua Concepção e o Herói e desenvolve seu trabalho fase-a-fase para gerar, manter e consumir bens e serviços, até a última fase, onde há a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, onde experimenta o trabalho libertando-se e como liberdade, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Psicanálise ou Teoria Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, que prega que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
106. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
107. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
108. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
109. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
110. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
111. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
112. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
61. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
62. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
63. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
64. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
121. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
122. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
123. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
124. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
125. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
126. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
127. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
128. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
33. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
34. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
31. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
32. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 31 de janeiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
ANATOMIA DA CRIAÇÃO (2024). Osny Mattanó Júnior.
Mattanó aponta que os fios invisíveis que unem a mente consciente são justamente aqueles que juntam as partes inconscientes, tanto coletiva, quanto pessoal, a pré-consciente, a subconsciente e formam a malha de significados e sentidos, metáforas e metonímias, que organizam e reorganizam o comportamento, o subconsciente e o inconsciente de cada um de nós por meio do niilismo, da condensação e do deslocamento efetivado através desses fios invisíveis que unem a mente numa rede de informações que viaja pelo imenso espaço escuro do nosso inconsciente como a um satélite que capta informações de determinados estímulos e responde a eles criando e desencadeando consequências a nível global ou localizado, depende da informação decodificada, do seu significado e do seu sentido transmitido e decodificado. Sem essa rede de informações não haveria o conhecimento e o saber. Foi através do conhecimento que o Homo Sapiens adquiriu mais habilidades seletivas, competitivas e evolutivas ao longo da sua jornada evolutiva e existencial, pois o conhecimento possibilitou ao Homo Sapiens a capacidade de criar e manipular pedras e madeira, confeccionar armas, lidar com o fogo, com a caça, a pesca, a agricultura, a morte e seus ritos e mitos, o luto, a vida doméstica e hierárquica, a transmissão de conhecimentos, os ritos de iniciação e de passagem como os sexuais e os de morte e luto, a linguagem, a pintura nas cavernas e pedras, nas montanhas e rochas com sua linguagem pictográfica, a sua linguagem com o sobrenatural e o extraterrestre, com os deuses do espaço, com as estrelas e os mundos, com o Sol e a lua, com o planeta Terra e sua natureza, vida, significado e sentido. Sem a consciência somos como as pedras, seres inertes, sem vida, sem significado e sem sentido, sem poder compreender a função de nossos comportamentos e o significado e o sentido de nosso inconsciente, ou como somos controlados pelo nosso subconsciente que tudo realiza através do seu poder milagroso, não teríamos conceitos como a ¨Voz da Consciência¨ que pode ser mais do que uma simples paranoia ou comportamento paranormal e alienígena com base na telepatia alienígena, pode ser, justamente a voz da sua própria consciência que trabalha para sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, para sua otimização no meio ambiente, para o seu sucesso como indivíduo num ambiente seletivo, competitivo e em constante evolução, tratando-se da voz de uma luta dramática, pois a consciência é dramática, é representativa e cheia de sofrimento psíquico e comportamental. (MATTANÓ: 20/01/2024).
Para Mattanó a formação da consciência deve-se a formação do ego ou do self, do eu mesmo do indivíduo que aos poucos, com o seu amadurecimento, crescimento, desenvolvimento e trajetória de vida em relação à rivalidade sexual, mediante aprendizagem, condicionamentos e relações inconscientes e subconsciente vai se formando e estruturando a sua consciência. (MATTANÓ: 21/01/2024).
Mattanó aponta que a mente consciente é construída a partir de uma base neural e de um self. Sem o self não existe a consciência, pois o indivíduo não se nomeia e não se percebe, não tem avanços psicológicos e comportamentais, nem técnicas de investigação próprias da nossa consciência que nos fornecem muitos dados, muitas informações, que por sua vez são incorporadas ao nosso self e a nossa consciência. Nosso self é um ¨gênio¨ adquirido a nos visitar em nossa caminhada evolutiva, em meio a seleção natural, competição entre espécies e evolução das espécies. Esse ¨gênio¨ enfrenta o inconsciente, tentando torna-lo acessível e consciente e realiza estudos e pesquisas a fim de obter mais conhecimento e poder sobre ele, ou seja, tenta desenvolver meios de domesticá-lo. (MATTANÓ: 21/01/2024).
Mattanó aponta que o self é a nossa máquina que funciona espetacularmente como um gênio a produzir conhecimento para a nossa espécie através da consciência que põe a prova os dados e informações, testando-os e reproduzindo-os num método científico onde a razão e a ciência vêm se certificando de modelar, aperfeiçoar e melhorar, corrigir intuições falsas promovidas pelo self desassistido, ou seja, que não tem apoio e nem respaldo de uma comunidade verbal para que possa nomear seus eventos e contingências, inclusive os fenômenos do inconsciente e os sociais que também demandam alguma cognição e formação de caminhos cognitivos, de um mapa cognitivo que sustente a consciência e o próprio self com sua riqueza de conhecimentos e de valores sociais, humanos, acadêmicos, trabalhistas, espirituais, cósmicos, artísticos, culturais e científicos. (MATTANÓ: 22/01/2024).
Mattanó aponta que muito provavelmente, na ausência de consciência as culturas e as civilizações não teriam surgido, o que faz da consciência um acontecimento notável na evolução biológica. A mente tem seu lado mental e o seu lado biológico, contudo um não existe sem o outro durante a encarnação, determinados autores escrevem que a mente consciente parece misteriosa; uma vez que a física quântica permanece misteriosa, talvez esses dois mistérios estejam ligados, numa tentativa de explicar os fenômenos da mente a partir das leis da Física. Segundo a Apometria a mente pode ser usada para viagens cósmicas, para Terapias de Vidas Passadas, para encarnações de espíritos de distantes épocas segundo diferentes intenções e até de seres de luz que resgatam e curam as almas que sofrem no umbral, dando continuidade a Trajetória dos Espíritos. Temos também as e.q.m. ou experiências quase morte que são aquelas experiências onde o indivíduo desencarna e percebe o seu corpo desencarnado e continua sua viagem até um lugar onde é recebido e reencontra familiares e amigos desencarnados e até alienígenas, mas que por motivos de força maior retorna ao seu corpo anterior e volta a viver se lembrando da sua e.q.m. ou experiência quase morte, nesta viagem sua mente sai do seu corpo biológico e continua viva se observando até algum destino que na e.q.m. é voltar a viver e voltar a ter uma consciência, uma mente, um conhecimento organizado e criado por um corpo biológico nesta fase da Criação. (MATTANÓ: 24/01/2024).
Mattanó aponta que estudaremos agora os estudos da neurobiologia acerca da consciência. A neurobiologia acredita que a consciência pode ser estudada a partir de três perspectivas:
(1) a perspectiva da testemunha direta da mente consciente individual, que é pessoal, privada e única; (2) a perspectiva comportamental, que nos permite observar as ações indicativas de outros que supostamente também possuem mente consciente; (3) a perspectiva do cérebro, que nos permite estudar certos aspectos do funcionamento cerebral em indivíduos cujos estados mentais conscientes presumivelmente estão ou presentes ou ausentes. Porém estas três perspectivas não respondem a tudo, precisamos de uma quarta perspectiva. Esta requer uma mudança radical no modo como a história da mente consciente é vista e contada. Em trabalhos anteriores, apresentei a ideia de fazer da regulação da vida o alicerce e a justificação do self e da consciência, e isso sugeriu um rumo para essa nova perspectiva: buscar os antecedentes do self e da consciência no passado evolucionário. Assim, a quarta perspectiva tem por base fatos da biologia evolucionária e da neurobiologia. Ela requer que consideremos primeiro os organismos mais antigos e então, percorrendo gradualmente a história evolucionária, cheguemos aos organismos atuais. Requer que tomemos nota das modificações incrementais do sistema nervoso e as vinculemos ao desenvolvimento incremental, respectivamente, do comportamento, da mente e do self. Também requer uma hipótese sobre o funcionamento interno: a de que os fenômenos mentais são equivalentes a certos tipos de fenômenos cerebrais. Obviamente, a atividade mental é causada pelos fenômenos cerebrais que a antecedem, mas, no fim das contas, os fenômenos mentais correspondem a certos estados de circuitos cerebrais. Em outras palavras, alguns padrões neurais são simultaneamente imagens mentais. Quando outros padrões neurais geram um processo do self suficientemente rico, as imagens podem tornar-se conhecidas. Mas, se não for gerado um self, as imagens ainda assim existem, muito embora ninguém, no interior ou no exterior do organismo, saiba de sua existência. A subjetividade não é essencial para que existam estados mentais, mas apenas para que eles sejam conhecidos na esfera privada. Essas imagens mentais quando compartilhadas pelos fenômenos da paranormalidade ou da paranormalidade alienígena e da telepatia podem sofrer bilocação ou projeção no espaço-tempo por meio da consciência que está em atividade paranormal e serem percebidas como holografias, visões e sinais de Deus, de Santos e Santas, de anjos, de alienígenas, como ilusões, mas na verdade podem estar sob efeito de atividade paranormal que na realidade transfiguram discos voadores que são naves paranormais com poder de camuflagem paranormal. (MATTANÓ: 25/01/2024).
Mattanó aponta que os organismos produzem mentes a partir da atividade de células especiais conhecidas como neurônios. Eles são sensíveis a mudanças ao redor, são excitáveis (uma propriedade interessante que têm em comum com as células musculares). Graças a um prolongamento fibroso, conhecido como axônio, e à região terminal do axônio, chamada sinapse, os neurônios podem enviar sinais a outras células - outros neurônios, células musculares -, muitas das quais se encontram bem distantes. Grande parte dos neurônios concentra-se em um sistema nervoso central (o cérebro, para sermos concisos), mas enviam sinais ao corpo do organismo e também ao mundo exterior, e recebem sinais de ambos. Os neurônios apresentam um comportamento e uma funcionalidade através da relação S – R – C, estímulo – resposta – consequência, e assim tem a propriedade de gerar e desenvolver significados e sentidos a partir da consciência e do conhecimento, do self.
A mente surge quando a atividade de pequenos circuitos organiza-se em grandes redes de modo a compor padrões momentâneos. Os padrões representam objetos e fenômenos situados fora do cérebro, no corpo ou no mundo exterior, mas alguns padrões também representam o processamento cerebral de outros padrões. O termo "mapa" aplica-se a todos esses padrões representativos, alguns dos quais são toscos enquanto outros são refinadíssimos; uns são concretos, outros, abstratos. Em suma, o cérebro mapeia o mundo ao redor e mapeia seu próprio funcionamento. Esses mapas são vivenciados como imagens em nossa mente, e o termo "imagem" refere-se não só às imagens do tipo visual, mas também às originadas de um dos nossos sentidos, por exemplo, as auditivas, as viscerais, as táteis. Os padrões momentâneos que a mente desenvolve como resposta deve-se ao seu comportamento que tem funcionalidade de discriminar, ficar atento, controlar e imitar padrões momentâneos de comportamento que estão fora do corpo. Surge o termo ¨mapa¨ para descrever e nomear estes padrões momentâneos de comportamento, de imitação, atenção, discriminação e de controle. O cérebro mapeia o mundo ao seu redor quanto o seu próprio comportamento, subconsciente e inconsciente. Esses mapas são vivenciados como imagens em nossa mente.
Dado que desejamos entender como o cérebro torna a mente consciente, e uma vez que é manifestamente impossível lidar com todos os níveis de funcionamento cerebral ao montar uma explicação, a estrutura teórica tem de especificar o nível ao qual se aplica a explicação. Esse é o nível dos sistemas em grande escala, o nível em que as regiões cerebrais macroscópicas constituídas por circuitos de neurônios interagem com outras regiões congêneres formando sistemas. Necessariamente, esses sistemas são macroscópicos, mas conhecemos em parte a anatomia microscópica subjacente e as regras gerais de funcionamento dos neurônios que os constituem. O nível dos sistemas em grande escala presta-se a ser estudado por numerosas técnicas, antigas e novas. Entre elas, temos a versão moderna do método das lesões (baseada no estudo de pacientes neurológicos com lesões focais cerebrais através de neuroimageamento estrutural e técnicas cognitivas e neuropsicológicas experimentais), os estudos de neuroimagens funcionais (por meio de exames de ressonância magnética, tomografia por emissão de pósitrons, magnetoencefalografia e diversas técnicas eletrofisiológicas), o registro neurofisiológico direto de atividade neuronal no contexto de tratamentos neurocirúrgicos e a estimulação magnética transcraniana. As microestruturas que não são visíveis se agrupam ou se juntam e formam as macroestruturas que são visíveis revelando que elas existem e tem comportamento e funcionalidade.
A estrutura deve interligar os fenômenos comportamentais, mentais e cerebrais. Neste segundo objetivo, a estrutura alinha intimamente o comportamento, a mente e o cérebro; e, como se baseia na biologia evolucionária, situa a consciência em um contexto histórico, adequado a organismos em transformação evolucionária pela seleção natural. Além disso, a maturação dos circuitos neuronais em cada cérebro é vista como sujeita a pressões de seleção resultantes da própria atividade dos organismos e dos processos de aprendizado. Com isso, mudam também os repertórios de circuitos neuronais inicialmente fornecidos pelo genoma. A estrutura indica a localização de regiões envolvidas na geração da mente, na escala do cérebro como um todo, e apresenta suposições sobre como certas regiões do cérebro poderiam operar em conjunto para produzir o self. Ela sugere como uma arquitetura cerebral que apresenta convergência e divergência de circuitos neuronais tem um papel na coordenação de ordem superior das imagens e é essencial para a construção do self e de outros aspectos da função mental: memória, imaginação, linguagem e criatividade. A estrutura precisa decompor o fenômeno da consciência em componentes que se prestem ao estudo pela neurociência. O resultado são duas esferas de investigação possíveis: os processos mentais e os processos do self. Adicionalmente, ela decompõe o processo do self em dois subtipos. Essa última separação traz duas vantagens: presumir e investigar a consciência em espécies que provavelmente possuem processos do self, ainda que menos elaborados, e criar uma ponte entre os níveis superiores do self e o espaço sociocultural no qual os humanos atuam. O self é o nosso ¨trabalhador¨ rico em processos superiores como a consciência e o conhecimento, ele se presta a emitir comportamentos verbais de um falante para outro ouvinte, o espaço sociocultural é justamente aquele onde o falante e o ouvinte estão inseridos, juntamente com um contexto e um zeitgeist que é resultado de todos os eventos comportamentais, sociais, culturais, linguísticos, psíquicos, políticos e familiares de uma época ou período de tempo.
Outro objetivo: a estrutura tem de abordar a questão de como os macrofenômenos do sistema são construídos a partir de microfenômenos. Aqui a estrutura supõe uma equivalência entre os estados mentais e certos estados de atividade cerebral regional. Supõe que quando certos níveis de intensidade e frequência de atividade neuronal ocorrem em pequenos circuitos neurônicos, quando alguns desses circuitos são ativados sincronicamente e quando certas condições de conectividade de rede são atendidas, o resultado é uma "mente com sentimentos". Em outras palavras, como resultado do tamanho e da complexidade crescentes das redes neurais, existe um escalonamento da "cognição" e do "sentimento" do micronível ao macronível, através de hierarquias. Um modelo para esse escalonamento até uma mente com sentimento é a fisiologia do movimento. A contração de uma única célula muscular microscópica é um fenômeno insignificante, ao passo que a contração simultânea de um grande número de células musculares pode produzir movimento visível. Percebemos que os sentimentos formam-se a partir do condensamento da fisiologia do movimento que é justamente o desenvolvimento de uma atividade neural que vai de um micronível para um macronível através de um circuito neural que forma a ¨mente com sentimentos¨. Este trabalho ou atividade neural ocorre através da imitação, discriminação, controle e atenção dos padrões momentâneos de comportamento que formam mapas com imagens e sentimentos em nossa mente ou consciência. (MATTANÓ; 28/01/2024).
Mattanó aponta que o corpo é a sede da mente consciente, o seu alicerce. O funcionamento do corpo ocorre devido a mapas com imagens na mente, produzidas nas estruturas cerebrais mapeadoras do corpo que constituem o protosself, uma protoconsciência, um protoconhecimento que prenuncia o self, a consciência e o conhecimento. Essas estruturas cruciais de mapeamento corporal e de formação de imagens estão localizadas abaixo do nível do córtex cerebral, em uma região conhecida como tronco cerebral superior. Essa é uma parte antiga do cérebro, encontrada também em muitas outras espécies. Conclui-se que o padrão de construir e responder a formação de imagens trata-se de uma característica bastante antiga do cérebro e que é fundamental para a adaptação do ser vivo ao seu meio ambiente, adaptação esta, comportamental, fisiológica e morfológica que contribui para a formação da sua realidade psíquica ou comportamental, inclusive de seus padrões sociais de comportamento que o levam a ser seletivo, competitivo e a evoluir como espécie, no melhor estilo de vida, ou seja, otimizado, com menos esforços, gastos e perdas e mais benefícios ou vantagens para ele como indivíduo que terá como meta transmitir sua informação genética e comportamental adiante, até mesmo por meio da cultura como nos desenhos das cavernas ou por meio do canto e da dança ritualizada para cortejo e acasalamento entre espécies específicas de caninos, por exemplo. (MATTANÓ; 02/02/2024).
Mattanó aponta que as estruturas cerebrais do protosself estão ligadas ao corpo, em um sentido literal e de maneira inextricável. Especificamente, estão ligadas às partes do corpo que bombardeiam o cérebro com seus sinais, em todos os momentos, e são por sua vez bombardeadas pelo cérebro, criando assim uma alça ressonante [resonant loop]. Essa alça ressonante é perpétua, e somente se interrompe em casos de doenças cerebrais ou na morte. O corpo e o cérebro ligam-se. Em consequência dessa arquitetura, as estruturas do protosself têm uma relação direta e privilegiada com o corpo. Estas imagens são diferentes das visuais e das auditivas, por exemplo. E a melhor forma de conceber o corpo é como a rocha sobre a qual se assenta o protosself, enquanto o protosself é o eixo em torno do qual gira a mente consciente. O protosself é a protoconsciência e é o protoconhecimento, a protorealidade que são o eixo da mente consciente e que são sustentados pelo corpo que por sua vez possui uma alça ressonante com o protosself que está sediado no tronco cerebral que tem a propriedade de produzir e responder a imagens num mapa cerebral, imagens estas que são diferentes das imagens produzidas pela visão e pela audição, pois não se trata de percepção, mas sim de mapa cerebral que possui um protosignificado e um protosentido. Esta protorealidade que se configura em imagens no tronco cerebral permite ao indivíduo um protosself que o limita e o impede de adquirir linguagem, criatividade, raciocínio e cognição, ficando com respostas condicionadas e a estímulos, com relações de reforço, fuga, esquiva, extinção, discriminação e generalização. (MATTANÓ; 03/02/2024).
Mattanó aponta que as imagens produzidas pelo tronco cerebral sinalizam uma nítida fronteira entre o corpo e o cérebro devido a certas propriedades dos neurônios que realizam esta tarefa adaptativa que repercute algum tipo de sentimento para o indivíduo, pois produzem mapas do corpo e a razão de também sentirmos imagens que não se referem a sentimentos é que elas normalmente são acompanhadas de sentimentos. O problema é por que os estados mentais são normalmente acompanhados de sentimentos? Os estados mentais, dos mais simples aos mais complexos, normalmente são acompanhados de sentimentos por que o corpo e o cérebro tem certas propriedades que realizam esta tarefa, onde as imagens produzidas pelo tronco cerebral definem esta clara fronteira que faz com que estados mentais sejam acompanhados de sentimentos, ao meu ver protossentimentos e uma protoconsciência, um protoconhecimento que constrói uma protorealidade que pode fazer com que sintamos imagens que não se referem a sentimentos numa realidade sem linguagem, criatividade, raciocínio e cognição, porém como uma protolinguagem, uma protocriatividade, um protoraciocínio e uma protocognição, construída de imagens, condicionamentos e estímulos. (MATTANÓ; 05/02/2024).
Mattanó aponta que a consciência surge do protosself que origina o self, que por sua vez origina a consciência, como nós a percebemos, sentimos e conhecemos. O self se especializa em self central que é o self da ação, das relações entre organismo e objetos, e em self autobiográfico que é o self conhecimento biográfico relacionado ao passado e ao futuro antevisto. Tanto o self central quanto os self autobiográfico geram imagens, um dos objetos e o outro, da autobiografia. O protosself, com seus sentimentos primordiais, e o self central constituem o "eu material". O self autobiográfico, cujas instâncias superiores englobam todos os aspectos da pessoa social de um indivíduo, constitui um "eu social" e um "eu espiritual". O self central e o self autobiográfico em nossa mente constroem um conhecedor; em outras palavras, dotam nossa mente de outra variedade de subjetividade. Para fins práticos, a consciência humana normal corresponde a um processo mental em que atuam todos esses níveis de self, dando a um número limitado de conteúdos mentais uma ligação momentânea com um pulso de self central, pois é o self central quem te coloca no eixo do mundo, na realidade objetiva, enquanto que o self autobiográfico te coloca no passado e no futuro antevisto, com uma realidade psíquica. O self autobiográfico aprende a utilizar meios de nomear e discriminar as contingências ambientais para controla-las, dar razões e segui-las literalmente ou contextualmente, aprende também a ler e interpretar o inconsciente suas relações, informações e dados através dos sonhos, dos mitos e dos ritos, da associação livre, dos exames clínicos, dos testes psicológicos, da anamnese, da interpretação do inconsciente, dos desenhos, das figuras e das imagens, da literatura, das obras de arte, das culturas, da política e da administração, da dinâmica familiar e dos grupos sociais, dos grupos militares e paramilitares, do tráfico e do terror, da violência e da guerra, da sexualidade e da ingenuidade infantil, da linguagem e da argumentação, da comunicação, da fala, da comunicação corporal e territorial, da comunicação alienígena e da Física especulativa do universo, da música e da ciência, das civilizações e da humanidade como produto e resistência ante seu suposto e teórico fim apocalíptico, dela mesmo, em interação com o meio ambiente, que é o universo. (MATTANÓ; 05/02/2024).
Mattanó aponta que o self e a consciência não acontecem, em níveis modestos ou robustos, em determinada área, região ou centro do cérebro. A mente consciente resulta da articulação fluente de vários, frequentemente numerosos, locais no cérebro. As principais estruturas cerebrais responsáveis por implementar os passos funcionais necessários incluem setores específicos do tronco cerebral superior, um conjunto de núcleos em uma região conhecida como tálamo e regiões específicas porém dispersas do córtex cerebral.
A coordenação da qual a mente consciente depende é obtida por vários meios. No modesto nível do self central, ela começa discretamente, como uma reunião espontânea de imagens que emergem uma após outra em rápida sucessão no tempo, de um lado a imagem de um objeto e de outro a imagem do protosself mudado pelo objeto. Não são necessárias estruturas cerebrais adicionais para o surgimento de um self central nesse nível simples. Mas, quando os conteúdos processados na mente são mais numerosos, é preciso outros mecanismos para obter a coordenação. Neste caso, várias regiões nos córtices cerebrais e em nível inferior têm um papel essencial.
A construção de uma mente capaz de abranger o passado que já vivemos e o futuro que antevemos, com a vida de outros indivíduos adicionada a essa urdidura e, ainda por cima, dotada de capacidade de reflexão, é algo que acontece conforme a vida é vivida e acontece. A consciência engloba as contribuições fundamentais do tronco cerebral, eternamente ligado ao corpo, e do vastíssimo conjunto de imagens criado graças à cooperação entre o córtex cerebral e estruturas subcorticais, tudo harmoniosamente unido, em um incessante movimento só interrompido pelo sono, por anestesia, por disfunção cerebral ou pela morte. Nenhum mecanismo isolado explica a consciência no cérebro, nenhum dispositivo, nenhuma região, característica ou truque pode produzi-la sem ajuda, só o conjunto produz o resultado que procuramos explicar. A consciência produz a realidade e o conhecimento e também o self que comanda as funções mentais superiores de raciocínio, cognição, linguagem e memória que por sua vez incentivam o comportamento e o inconsciente do organismo a criar rituais onde distribui sua carga comportamental inconsciente para a finalidade de transcender e adquirir novos repertórios comportamentais através de uma mensagem que deve ser buscada através da sua luta interior e exterior com o meio ambiente que se dá, através dos processos do corpo que se liga ao protosself através de uma alça ressonante, e do tronco cerebral que cria imagens reais do mundo interno e externo para a finalidade do organismo se comportar, selecionando respostas, competindo com outras espécies e indivíduos e evoluindo filogeneticamente, para adquirir a consciência de que se corrompe. (MATTANÓ; 06/02/2024).
Mattanó aponta que administrar e preservar eficientemente a vida são duas das proezas reconhecíveis da consciência. Pacientes neurológicos cuja consciência está comprometida são incapazes de gerir sua vida independentemente, mesmo quando suas funções vitais básicas estão normais. No entanto, mecanismos para administrar e preservar a vida não são novidade na evolução biológica, e também não dependem necessariamente da consciência. Tais mecanismos já existem em organismos unicelulares, codificados no genoma. Também são amplamente replicados em circuitos neuronais antiquíssimos, humildes, desprovidos de mente e de consciência, e estão arraigadamente presentes no cérebro humano. Ele se expressa de forma simples, como na liberação de moléculas químicas relacionadas a recompensa e punição, ou de forma elaborada, como em nossas emoções sociais e raciocínio complexo.
Em resumo, a mente consciente emerge na história da regulação da vida. A regulação da vida, um processo dinâmico conhecido como homeostase, para sermos concisos, começa em seres vivos unicelulares, como uma célula bacteriana ou uma simples ameba, que não possuem cérebro mas são capazes de comportamento adaptativo. Ela progride em indivíduos cujo comportamento é gerido por um cérebro simples, como no caso dos vermes, e continua sua marcha em indivíduos cujo cérebro gera comportamento e mente (por exemplo, insetos e peixes). Quero crer que quando cérebros começam a gerar sentimentos primordiais - e isso pode acontecer bastante cedo na história evolucionária -os organismos adquirem uma forma primitiva de senciência. A partir de então, um processo do self organizado poderia desenvolver-se e ser adicionado à mente, fornecendo assim o princípio de uma elaborada mente consciente. Os répteis, por exemplo, competem por essa distinção, as aves são concorrentes ainda mais fortes, e os mamíferos ganham de longe.
A maioria das espécies cujo cérebro gera um self realiza esse feito no nível do self central. Os humanos possuem self central e self autobiográfico. Alguns mamíferos provavelmente também possuem ambos, como os lobos, os grandes símios nossos primos, mamíferos marinhos, elefantes, felinos e, é claro, a espécie fora de série que chamamos de cão doméstico.
Como vemos a consciência parece depender do conhecimento dos sentimentos agregados aos comportamentos e a mente, da sua realidade operacional, de um cérebro capaz de formar um mapa cerebral com estes dados com tamanha realidade que o organismo o interpreta e responde conforme interpreta os estímulos que decodifica com seu self central e seu self autobiográfico, criando uma realidade psíquica onde se comporta e cria, desenvolve e transforma o mundo culturalmente e dramaturgicamente, pois somos atores sociais e culturais. (MATTANÓ; 10/02/2024).
A função básica da consciência é a manutenção da vida, ou seja, da homeostase, do equilíbrio corporal e da equilibração dos ciclos circadianos que compõem os ciclos de um organismo durante o período de um dia, podendo ser divididos em ritos ou rituais que tem a ver com a sua homeostase e consciência, com o seu conhecimento e realidade, produção de significados e sentidos e não necessariamente com transtornos obsessivos compulsivos, pois dependem, de um mapa cerebral e de ciclos circadianos para existirem. Assim a função básica da vida é se reproduzir com um corpo que detém uma informação e conhecimento genético ou comportamental através da sua consciência. Este conhecimento deve ser transmitido geneticamente ou culturalmente, domesticamente ou escolarmente, institucionalmente, para os seus filhos e filhas, que o organizam numa homeostase e equilíbrio corporal, através dos seus ciclos circadianos que promovem a criação e o desenvolvimento de ritos ou rituais onde exercita-se uma consciência, conhecimento e realidade que reforça os ciclos circadianos e a homeostase do organismo diante da vida.
(MATTANÓ; 13/02/2024).
Mattanó aponta que a marcha do progresso da mente não termina com o surgimento dos níveis modestos do self, conhecimento, consciência e realidade. A mente consciente dos humanos, munida com o self central e o self autobiográfico e apoiada por capacidades ainda maiores de memória, raciocínio e linguagem, e até cognição engendra os instrumentos da cultura e abre caminho para novos modos de homeostase nas esferas da sociedade e da cultura. Em um salto extraordinário, a homeostase adquire uma extensão no espaço sociocultural. Os sistemas judiciais, as organizações econômicas e políticas, a arte, a medicina, as instituições, seus ritos e mitos, os discursos, a psicohigiene, o trabalho, a educação, a religião e a tecnologia são exemplos dos novos mecanismos de regulação.
A impressionante redução da violência e o aumento da tolerância que se evidenciaram sobremaneira em séculos recentes não teriam ocorrido sem a homeostase sociocultural. E o mesmo se pode dizer da transição gradual do poder coercivo para o poder de persuasão que caracteriza os sistemas sociais e políticos avançados, inclusive os religiosos e institucionais, até mesmo quando se trata de lavagem cerebral e de despersonalização, vingança, extorsão e estupro virtual, loucura e guerra, não obstante suas falhas. A variedade básica e a sociocultural da homeostase estão separadas por bilhões de anos de evolução, e no entanto promovem o mesmo objetivo, a sobrevivência de organismos vivos, embora em diferentes nichos ecológicos, pois por mais adversas que sejam as contingências ambientais o trabalho da homeostase básica e sociocultural há de equilibrar o organismo diante de suas necessidades e o meio ambiente. Esse objetivo é ampliado, no caso da homeostase sociocultural, e passa a abranger a busca deliberada do bem-estar. Nem é preciso dizer que o modo como o cérebro humano administra a vida requer as duas variedades de homeostase em contínua interação. Mas enquanto a variedade básica de homeostase é uma herança estabelecida, fornecida pelo genoma de cada um, a variedade sociocultural é um processo em desenvolvimento um tanto frágil, responsável por grande parte dos dramas, loucuras e esperanças humanas. A interação desses dois tipos de homeostase não se dá apenas em cada indivíduo. Há evidências crescentes de que, ao longo de muitas gerações, transformações culturais levam a mudanças no genoma, pois cada gene tem a propriedade de imitar, discriminar, controlar e ordenar sua carga e informação genética recebida e decodificada em forma de genótipo, bem como a emitida e codificada em forma de fenótipo, e assim programar segundo os mecanismos funcionais e eliciadores, que genes serão ativados em algum momento da história de vida desse organismo, não ativados, ativados e desativados, e que permanecerão ativados por toda a sua vida. As transformações culturais podem levar a mudanças no genoma, por exemplo, através da sua funcionalidade, ou seja, relação, S – R – C, estímulo – resposta – consequência. (MATTANÓ; 15/02/2024).
Mattanó aponta que a mente consciente pela ótica da evolução é resultado de um aumento progressivo da complexidade no idioma biológico.
Podemos conceber a consciência humana e as funções que ela possibilitou (linguagem, memória expandida, raciocínio, criatividade, todo o edifício cultural) como as zeladoras do valor nas criaturas modernas acentuadamente mentais e sociais que somos. A consciência não inventou o valor biológico nem o processo de valoração, pois ela deriva do conhecimento, da noção de si mesmo e da noção de realidade. A consciência surgiu por causa do valor biológico, pois era fundamental para a sobrevivência das espécies que a adquiriram em seu meio ambiente, de modo que otimizassem seu comportamento e seu repertório comportamental, para fins de seleção natural, competição entre indivíduos e espécies, e evolução das espécies. Por fim, na mente humana, a consciência revelou o valor biológico e permitiu o desenvolvimento de novos caminhos e novos meios para administrá-lo, adquirindo repertório comportamental para se comportar conscientemente e inconscientemente através do seu self que se governava a modelava com base num mapa cerebral que imitava o meio ambiente interno e externo, ou seja, para um self autobiográfico e um self central, que influenciassem sua cultura, educação, família, trabalho, cidadania, economia, justiça, saúde, liberdade, poder, riquezas e carências, religião, sexualidade, vida social, linguagem, argumentação e comunicação, percepção, juízo e julgamento moral, seleção, competição e evolução enquanto espécie. (MATTANÓ; 16/02/2024).
Mattanó aponta que elucidar os mecanismos neurais por trás da mente consciente revela que nosso self nem sempre é sensato e nem sempre está no controle de todas as decisões. Com a ajuda da deliberação reflexiva e de ferramentas científicas, a compreensão da construção neural da mente consciente também adiciona uma dimensão útil à tarefa de investigar como se desenvolvem e se moldam as culturas, o supremo produto dos coletivos de mentes conscientes. Quando debatemos sobre os benefícios ou perigos de tendências culturais e de avanços como a revolução digital, pode ser útil ter informações sobre como nosso cérebro flexível cria a consciência. Por exemplo, será que a globalização progressiva da consciência humana ensejada pela revolução digital manterá os objetivos e princípios da homeostase básica, como faz a atual homeostase sociocultural? Ou será que ela se desprenderá desse cordão umbilical evolucionário, para o bem ou para o mal? Explicar a mente consciente pelas leis naturais e situá-la firmemente no cérebro não diminui o papel da cultura na construção dos seres humanos, não reduz a dignidade humana nem assinala o fim do mistério e da perplexidade. As culturas surgem e se desenvolvem graças a esforços coletivos de cérebros humanos, ao longo de muitas gerações, e algumas, inclusive, morrem no processo. Temos também o niilismo que gera um apagão na linha que une o fio condutor da consciência e da lucidez, transformando o indivíduo e sua consciência em nada, em vazio, em escuridão e em niilismo, em ausência de significados e ausência de sentidos, contudo agora temos para maior perplexidade a Teoria da Abundância de Mattanó que prega a ausência de significado e de sentido, de controle, de literalidade e de razões, onde você é uma Hóstia Viva ou uma célula que viva e age milagrosamente através do tempo e da eternidade através da atenção e da intenção que se enredam apenas de liberdade para se viver e para se ensinar e aprender a viver.
Situar a construção da mente consciente na história da biologia e da cultura abre caminho para conciliar o humanismo tradicional com a ciência moderna, e assim, quando a neurociência explora a experiência humana nos estranhos mundos da fisiologia do cérebro e da genética, a dignidade humana não só é mantida, mas reafirmada.
Saber como o cérebro funciona tem alguma importância para o modo como vivemos nossa vida? A meu ver, importa muito, ainda mais se, além de sabermos quem atualmente somos, nos interessarmos pelo que podemos vir a ser. Importa pois é uma forma de construção de identidade, consciência, atividade, afetividade e de Zeitgeist. (MATTANÓ; 16/02/2024).
Mattanó aponta que para Mark Twain, a grande diferença entre a ficção e a realidade era que a ficção tinha de ser acreditável. A realidade podia dar-se ao luxo de ser implausível; a ficção não. Ou seja, a realidade pode ser mensurável e administrada, verificada, palpada, testada, comprovada e a ficção não. O caso não é só que processos conscientes e não conscientes coexistem, mas que os processos não conscientes que são importantes para manter a vida podem existir sem seus parceiros conscientes. E não se trata apenas de processos inconscientes do tipo freudiano, junguiano, lacaniano ou mattanoniano, trata-se de processos inconscientes naturalísticos, biológicos, constitucionais.
No que diz respeito à mente e à consciência, a evolução ensejou diferentes tipos de cérebro. Há o tipo de cérebro que produz comportamento mas não parece possuir mente ou consciência; um exemplo é o sistema nervoso da Aplysia californica, uma lesma-do-mar que se tornou popular no laboratório do neurobiólogo Eric Kandel. Outro tipo produz a série inteira de fenômenos - comportamento, mente e consciência - e desse tipo o cérebro humano é obviamente o exemplo por excelência. E um terceiro tipo de cérebro claramente produz comportamento, talvez produza uma mente, mas não está tão claro se gera ou não uma consciência no sentido aqui exposto. É o caso dos insetos. Pode haver um quarto tipo, o do Homo Sapiens Telepath que é o homem que descende ou foi contaminado por seres alienígenas, o cérebro dele produz comportamento, mente, consciência e paranormalidade que pode se apresentar de diversas maneiras entre os seres humanos, como telepatia, super-força, super-resistência, super-memória, magnetismo, eletricidade, resistência a eletricidade e a raios, super-inteligência, super-musicalização, olhos que projetam holografias e raios luminosos, olhos resistentes a luz e a claridade, supercapacidade de regeneração da pele e do sistema nervoso, sensitividade ou percepção extrasensorial.
As surpresas não terminam com a ideia de que, na ausência de mente e consciência, cérebros podem produzir comportamentos dignos do nome. Acontece que seres vivos sem cérebro algum, inclusive unicelulares, também apresentam um comportamento aparentemente inteligente e deliberado. E esse também é um fato ao qual não se dá a devida atenção.
De fato, se queremos descobrir os fundamentos do cérebro consciente, temos de nos aproximar dos princípios da vida. E aqui, novamente, deparamos com noções que não apenas são surpreendentes, mas que derrubam as pressuposições comuns acerca das contribuições do cérebro, da mente e da consciência para a gestão da vida.
A vida e a evolução são a explicação para o cérebro e o comportamento, a mente, a consciência e a paranormalidade. (MATTANÓ; 20/02/2024).
Mattanó aponta que a consciência pode ser fruto de processos muito mais primitivos e anteriores a própria vida humana, pois já existia nos organismos unicelulares e nos organismos multicelulares. Nos organismos unicelulares a consciência regulava a vontade e o desejo de viver e de se comportar, se adaptando ao meio ambiente. E nos organismos multicelulares a consciência tinha um papel um pouco mais complexo, pois organizava as atividades e funções das muitas e diferentes células que formavam este organismo em sua tomada de decisões, a partir de suas vontades, desejos e necessidades que eram organizadas e reorganizadas pela consciência desse organismo multicelular. Hoje nosso organismo corresponde a fisiologia, morfologia e comportamento dos organismos multicelulares, pois somos todos multicelulares, somos formados por muitas células que trabalham em cooperação para a manutenção da vida, sugerindo uma homeostase e uma consciência, um conhecimento e uma realidade que nos coloca neste mundo como portadores de uma subjetividade e de uma cultura, isto, pois, a consciência, como vemos nasce antes do Homo Sapiens, já nos organismos unicelulares e continua nos organismos multicelulares, sendo o Homo Sapiens produto da seleção natural, competição entre indivíduos e espécies, e evolução das espécies, o que nos possibilita dizer que a consciência e seus derivados, como o conhecimento, a cultura e a realidade são produtos da seleção natural, da competição entre indivíduos e espécies, e evolução das espécies. (MATTANÓ; 23/02/2024).
Mattanó aponta que a vida depende de controladores celulares como os que fornecem energia ou ATP, e regulam a temperatura corporal, quando está frio ou calor, pois nosso organismo tem limites para a temperatura que estão diretamente dependendo dos controladores celulares que fornecem energia, ATP ou calor, mas também em relação ao oxigênio, CO2 e pH, isso também se aplica à quantidade de nutrientes fundamentais em circulação - açúcares, gorduras, proteínas. Sentimos desconforto quando as variações se afastam da estreita faixa conveniente e ficamos nervosos se passamos muito tempo sem fazer nada para remediar a situação. Esses estados mentais e comportamentos são sinais de que as ferrenhas regras da regulação da vida estão sendo transgredidas, pois o corpo, o comportamento e o inconsciente falam e denunciam o que precisamos e o que está acontecendo com o nosso organismo; são lembretes mandados lá dos confins do nosso processamento não consciente à vida mental e consciente para que tratemos de encontrar uma solução razoável, pois a situação não pode mais ser gerida por mecanismos automáticos, não conscientes. Esses controladores nos mantêm vivos através da homeostase corporal. A homeostase corporal é produto da interação do comportamento com a fisiologia e a morfologia do organismo que chamamos de adaptação. Adaptação, homeostase e regulação da vida são mecanismos automáticos, que dependem de processos não conscientes e de processos conscientes. Lamentavelmente, embora os fundamentos da regulação da vida (o processo da homeostase) já sejam conhecidos há mais de um século e aplicados no cotidiano da biologia geral e da medicina, sua importância mais profunda para a neurobiologia e a psicologia ainda não foi apreciada como devido. Para a psicologia a regulação da vida ou o processo da homeostase é importante porque assegura o bem-estar do paciente, inclusive indica sintomas e transtornos mentais segundo o processo da homeostase, por exemplo, através da adaptação comportamental diante de processos fisiológicos que podem ser sintomas de transtornos mentais associados a outras doenças que podem afetar e desenvolver ou criar problemas morfológicos como na obesidade e com o diabetes mielitus que pode desencadear ansiedade, depressão, estresse, angústia, raiva, pânico, transtornos alimentares, transtornos sexuais, isolamento social, problemas afetivos e comportamentais, problemas no trabalho e na escola, ou no meio familiar e institucional, comunitário ou organizacional, e até bullying. (MATTANÓ; 25/02/2024).
Mattanó aponta que o fato de a homeostase ter começado inadvertidamente, no nível dos organismos sem consciência, mente ou cérebro, traz a questão de onde e como a intenção homeostática se instalou na história da vida. Essa questão nos conduz dos organismos unicelulares para os genes, e daí para as moléculas simples, mais simples ainda que o DNA e o RNA. A intenção homeostática pode surgir a partir desses níveis simples e até estar relacionada aos processos físicos básicos que governam a interação de moléculas - por exemplo, as forças com as quais duas moléculas se atraem ou se repelem, ou se combinam de modo construtivo ou destrutivo. As moléculas repelem ou atraem; unem-se e interagem explosivamente, ou se recusam a fazê-lo. Acredito que existe homeostase até no magnetismo e na eletricidade, pois o magnetismo e a eletricidade podem fazer parte de um organismo com paranormalidade, nos revelando que a homeostase também é seletiva, competitiva e evolui.
No que diz respeito aos organismos, evidentemente as redes de genes resultantes da seleção natural foram responsáveis por dotá-los da capacidade homeostática. Que tipo de conhecimento as redes de genes possuíam (e possuem) para ser capazes de transmitir instruções tão sagazes aos organismos que elas originaram? Qual é a origem do valor - a "primitiva" - quando vamos abaixo do nível dos tecidos e das células e chegamos ao dos genes? Talvez o necessário seja uma ordenação específica de informações genéticas. No nível das redes de genes, a primitiva do valor consistiria em uma ordenação da expressão gênica que resultasse na construção de organismos "homeostaticamente competentes". Para que os organismos se comportassem desse modo tão bem-sucedido, foi preciso que genes tenham guiado sua montagem com algumas instruções essenciais.
Boa parte dessas instruções tratou, sem dúvida, da construção de mecanismos capazes de conduzir com eficiência a regulação da vida. Os mecanismos recém-montados determinavam a distribuição de recompensas, a aplicação de punições e a predição de situações que o organismo enfrentaria. Em suma, instruções gênicas levaram à construção de mecanismos capazes de executar o que, em organismos complexos como o nosso, veio a florescer sob a forma de emoções, no sentido amplo do termo. O protótipo desses mecanismos se fez presente primeiro em organismos sem cérebro, mente ou consciência - os organismos unicelulares que já mencionamos; contudo, os mecanismos reguladores atingiram a máxima complexidade em organismos possuidores dos três: cérebro, mente e consciência.
É pois, nestes organismos com cérebro, mente e consciência que aparece a paranormalidade com magnetismo e eletricidade, com telepatia, inteligência e regeneração celular avançada.
A homeostase é suficiente para garantir a sobrevivência? Na verdade não, pois tentar corrigir desequilíbrios homeostáticos depois de iniciados é ineficaz e arriscado. A evolução deu um jeito nesse problema introduzindo mecanismos para permitir aos organismos prever esses desequilíbrios e motivar a exploração de ambientes que provavelmente oferecem soluções. (MATTANÓ; 26/02/2024).
Mattanó aponta que as células e os organismos multicelulares têm várias características em comum com as máquinas. Tanto nos organismos vivos como nas máquinas projetadas pelo homem, a atividade visa a um objetivo, é composta de processos, os processos são executados por partes anatômicas distintas que executam subtarefas, e assim por diante. A semelhança é bem sugestiva e está por trás das metáforas de mão dupla com as quais descrevemos seres vivos e máquinas. Falamos do coração como uma bomba, descrevemos a circulação do sangue como um encanamento, referimo-nos à ação dos membros como alavancas, e assim por diante. Analogamente, quando pensamos em uma operação indispensável numa máquina complexa, nós a chamamos de "o coração" da máquina, e aludimos aos mecanismos controladores dessa máquina como seu "cérebro". Máquinas que funcionam de modo imprevisível são tachadas de "temperamentais". Esse modo de pensar, em geral bem ilustrativo, também é responsável pela menos útil ideia de que o cérebro é um computador digital, e a mente, uma espécie de software a ser rodado nesse computador. Mas o verdadeiro problema dessas metáforas está em desconsiderarem as condições fundamentalmente diferentes dos componentes materiais dos organismos vivos e das máquinas. As máquinas não possuem o mecanismo homeostático que os organismos vivos possuem. As máquinas requerem reparos constantes e substituições de peças e de partes inteiras, elas são diferentes dos organismos vivos que conseguem se reequilibrar homeostaticamente, sem que haja reparos, substituições e trocas de peças e de partes inteiras através da reposição ou da cura, da regeneração que parece ter dependência da homeostase localizada ou globalizada, por exemplo, de uma ferida, trata-se da regeneração com base na homeostase localizada da região dessa ferida, e no caso do organismo, trata-se da homeostase globalizada. A homeostase visa proteger toda a estrutura do organismo, ou seja, todo o organismo e não apenas o que denominamos de micro ou macroestruturas, isto, pois ela é predominantemente globalizada. A homeostase globalizada é a homeostase representada e quando apontamos para a existência da homeostase localizada falamos da homeostase vivida. A homeostase representada é aquela que temos em nosso conceito e é adquirida pela aprendizagem formal. E a homeostase vivida é aquela que temos em nossa subjetividade ou vida psíquica e comportamental e que é adquirida pela vida, pela experiência, pela vivência, pela aprendizagem histórica. (MATTANÓ; 29/02/2024).
Mattanó aponta que o que todo ser vivo possui de mais essencial, em qualquer momento, é o equilibrado conjunto de substâncias químicas corporais compatíveis com uma vida sadia. Ele se aplica igualmente a uma ameba e a um ser humano, e tudo o mais decorre dele. Sua importância é imensurável.
Mas por que não existe o bastante de tudo para todos dessas substâncias químicas? Uma razão está na distribuição desigual das necessidades. Certos itens são muito necessários, outros, menos, alguns nem um pouco. Apenas quando introduzimos a noção de necessidade chegamos, finalmente, ao ponto crucial do valor biológico: a questão de um indivíduo lutando para se manter vivo e as necessidades imperativas que surgem nessa luta. Mas a questão de por que, antes de tudo, atribuímos valor ou que padrão de medida escolhemos nessa valoração requer um exame do problema da manutenção da vida e suas necessidades indispensáveis. Atribuímos valor ou um padrão de medida quando escolhemos nessa valoração em função da nossa adaptação ao meio ambiente e solução de problemas ou superação de adversidades fisiológicas, morfológicas e comportamentais resolvendo o problema de manutenção da vida.
A neurociência identificou várias moléculas químicas que se relacionam, de um modo ou de outro, a estados de recompensa ou punição, e assim, por extensão, são associadas a valor, desta forma visualizamos o aspecto fisiológico e comportamental através da química e dos estados de recompensa e punição destas moléculas, e se estudarmos as consequências destas moléculas químicas observaremos o aspecto morfológico através da adaptação. O leitor sem dúvida já ouviu falar de algumas das moléculas mais conhecidas: dopamina, norepinefrina, serotonina, cortisol, oxitocina, vasopressina. A neurociência também identificou alguns núcleos cerebrais que produzem essas moléculas e as enviam para outras partes do cérebro e do corpo. (Núcleos cerebrais são conjuntos de neurônios localizados abaixo do córtex, no tronco cerebral, hipotálamo e prosencéfalo basal).
O valor é indelevelmente ligado à necessidade, e esta, à vida. As valorações que estabelecemos nas atividades sociais e culturais cotidianas têm uma relação direta ou indireta com a homeostase, com o equilíbrio químico e com a consciência que produz cultura e a sua realidade. Essa ligação explica por que a circuitaria cerebral humana é tão prodigamente dedicada à predição e detecção de ganhos e perdas, sem falar na promoção dos ganhos e no temor das perdas. A consciência humana é voltada para obter ganhos e ter temor das perdas, como vemos no caso das frustrações, despedidas, mortes, rompimentos, brigas e discussões, loucuras, guerras e conflitos, violências, violações de direitos, violações de patrimônios, violações de intimidade e de privacidade, estupro, extorsão, vingança, lavagem cerebral, despersonalização, estupro virtual, tentativas de reversão sexual e de moralidade, roubo e furto, por exemplo. Em outras palavras, ela explica a obsessão humana pela atribuição de valor.
O valor relaciona-se direta ou indiretamente à sobrevivência. No caso particular dos humanos, o valor também se relaciona à qualidade da sobrevivência na forma de bem-estar. A noção de sobrevivência - e, por extensão, a de valor biológico - pode ser aplicada a diversas entidades biológicas, de moléculas e genes a organismos inteiros. A noção de sobrevivência promoveu conceitos como seleção natural, competição entre espécies e indivíduos, e evolução das espécies como frutos dessa ideia e teoria onde a noção de sobrevivência deriva-se do valor biológico e do bem-estar como promotores da seleção natural, da competição entre espécies e indivíduos, e da evolução das espécies, pois a consciência do Homo Sapiens tende a selecionar o que lhe causa bem-estar e algum ganho ou formas de ganhos e temor das perdas. (MATTANÓ; 17/03/2024).
O tronco cerebral que produz o mapa cerebral é como um ímã que atrai e repulsa eventos adaptativos, comportamentais, fisiológicos e morfológicos para ele, como o comportamento manifesto, o comportamento encoberto, o raciocínio, a linguagem, a cognição, a inteligência, os delírios, as alucinações, as alterações de comportamento, a agressividade, a hostilidade, as necessidades fisiológicas, de amor, de sobrevivência e de garantia, o isolamento social, a topografia comportamental de um indivíduo e sua percepção, condição, adaptação e desenvolvimento morfológico quando assimilado e acomodado pelo self central e pelo self autobiográfico que atualizam sua condição morfológica no tempo e no espaço, entre objetos, e na sua biografia pessoal. (MATTANÓ; 21/03/2024).
Mattanó aponta que em termos imprecisos, o valor máximo, para um organismo como um todo, é a sobrevivência sadia até uma idade compatível com o êxito reprodutivo. A seleção natural aperfeiçoou o mecanismo da homeostase para permitir justamente isso. Assim, o estado fisiológico dos tecidos de um organismo vivo, dentro de uma faixa homeostática ótima, é a origem mais profunda do valor biológico e das valorações. Essa afirmação aplica-se igualmente aos organismos multicelulares e àqueles cujo "tecido" vivo limita-se a uma célula.
A faixa homeostática ideal não é absoluta - varia conforme o contexto no qual um organismo se situa. O valor biológico aumenta ou diminui ao longo de uma escala indicadora da eficiência dos estados físicos para a vida. De certo modo, o valor biológico é o representante da eficiência fisiológica.
Para o organismo como um todo, portanto, a primitiva do valor é o estado fisiológico do tecido vivo dentro de uma faixa homeostática adequada à sobrevivência. A contínua representação de parâmetros químicos no interior do cérebro permite que mecanismos cerebrais não conscientes detectem e meçam os afastamentos da faixa homeostática e atuem como sensores para o grau de necessidade interna. Por sua vez, o afastamento medido da faixa homeostática permite que outros mecanismos cerebrais comandem ações corretivas e até promovam incentivos ou desincentivas para essas correções, dependendo da urgência da resposta. Um registro simples de tais procedimentos é a base da predição de condições futuras.
A eficiência fisiológica demanda a eficiência dos recursos do organismo em otimizar ou minimizar sua resposta fisiológica em determinados contextos e em relação a determinados estímulos, construindo uma funcionalidade fisiológica nesse organismo que pode ser otimizada ou minimizada e assim diminuir os custos e aumentar os benefícios no caso da otimização ou aumentar os custos e diminuir os benefícios no caso da minimização.
Em cérebros capazes de representar estados internos em forma de mapas e potencialmente dotados de mente e consciência, os parâmetros associados a uma faixa homeostática correspondem, em níveis conscientes de processamento, às experiências de dor e prazer. Subsequentemente, em cérebros capazes de linguagem, torna-se possível atribuir rótulos específicos a essas experiências e chamá-las por nomes - prazer, bem-estar, desconforto, dor. Estas respostas demandam uma funcionalidade comportamental onde o indivíduo aprende a nomear suas experiências a partir da linguagem do outro, ou seja, do comportamento verbal que também pode ser otimizado ou minimizado e assim aumentar ou diminuir as adversidades ambientais que o organismo ou indivíduo há de encontrar e ter que superar para se reproduzir e ter sua eficiência biológica.
Se procurarmos em um dicionário comum a palavra "valor", encontraremos algo mais ou menos assim: "importância relativa (monetária, material ou de outro tipo); mérito; importância; meio de troca; quantidade de algo que pode ser trocado por outra coisa; a qualidade que torna alguma coisa desejável ou útil; utilidade; custo; preço". Como se vê, o valor biológico é a raiz de todas essas acepções. O valor biológico que determina o valor da reprodução numa espécie animal ou de ser vivo determina o que é desejável, útil, agradável, interessante, bom, custoso, gostoso, barato, caro, bonito, atraente, desenvolvido, protegido, do meu grupo, familiar, escolar, profissional, literário, Nobel, verdadeiro, justo, econômico, científico, acadêmico, saudável, rico e produtivo, íntimo e privado, com direitos e deveres, com obrigações e privilégios, com cidadania, com direito a Justiça e a segurança, a liberdade, ao patrimônio, ao corpo, a mente, a saúde, a igualdade, a sexualidade, ao poder, a reprodução, a identidade, a cultura, a atividade, a consciência e ao trabalho, a família e a moradia, ao respeito e a dignidade humana. (MATTANÓ; 29/03/2024).
Mattanó aponta que as características mínimas que tais organismos simples precisavam possuir para que pudessem ter êxito e permitir que seus genes fossem passados à geração seguinte eram: a sensibilidade do interior e do exterior do organismo, uma política de resposta e movimento. O cérebro evoluiu como um mecanismo que podia melhorar as tarefas de sentir, decidir e mover-se, e gerilas de modos cada vez mais eficazes e diferenciados. O movimento foi ganhando refinamento graças ao desenvolvimento de músculos estriados, o tipo de músculo que usamos hoje para andar e falar. Como veremos no capítulo 3, as percepções relacionadas ao interior do organismo, hoje chamadas de interocepção, expandiram-se de modo a detectar um grande número de parâmetros (por exemplo, pH, temperatura, presença ou ausência de numerosas moléculas químicas, tensão de fibras musculares lisas). Quanto às sensações relacionadas ao exterior, passaram a incluir cheiros, gostos, sensações táteis, vibrações, sons e imagens visuais, o conjunto que hoje denominamos exterocepção. Nota-se que tanto a interocepção quanto a exterocepção são produtos do reforço e tem propriedades de uma análise funcional comportamental do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, em sua estrutura e conjunto, porém analisadas separadamente ou individualmente, pois cada estrutura tem sua própria funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica, ou seja, adaptativa.
Para que o movimento e a sensibilidade funcionassem do modo mais vantajoso, a política de resposta tinha de ser equivalente a um abrangente planejamento empresarial que implicitamente esquematizasse as condições norteadoras de sua política. É exatamente nisso que consiste o plano homeostático encontrado em seres de todos os níveis de complexidade: um conjunto de diretrizes operacionais que devem ser seguidas para que o organismo atinja seus objetivos. Este plano homeostático tende a seguir uma meta otimizada ou maximizada que significa diminuir os custos e aumentar os benefícios do conjunto de operações que o organismo deve seguir para alcançar os seus objetivos e metas comportamentais, fisiológicas e morfológicas, ou seja, adaptativas, de superação das adversidades ambientais internas e externas.
A evolução de uma política de resposta capaz de levar organismos a um estado homeostático não é menos espetacular, pois somos produtos de equações químicas, desde a Criação ou o ¨big-bang¨.
A política de resposta existe para que seja atingido um objetivo homeostático. Mas, como mencionei, mesmo havendo um objetivo bem definido é preciso algo mais para que uma política de resposta seja executada eficazmente. Para que determinada ação seja executada com presteza e correção, tem de haver um incentivo, de modo que, em certas circunstâncias, certos tipos de respostas sejam preferidas a outras. Por quê? Porque algumas circunstâncias do tecido vivo podem ser tão calamitosas que exigem uma correção urgente e decisiva, e essa correção precisa ser aplicada num átimo. Analogamente, algumas oportunidades podem ser tão conducentes a um melhoramento das condições do tecido vivo que as respostas favoráveis a essas oportunidades devem ser selecionadas e aplicadas com rapidez. É onde encontramos as maquinações por trás do que acabamos por chamar, da nossa perspectiva humana, de recompensa e punição, os principais participantes da dança da exploração motivada. Note-se que nenhuma dessas operações requer uma mente, muito menos uma mente consciente. Não existe um "sujeito" formal, dentro ou fora do organismo, comportando-se como "recompensador" ou "punidor". No entanto, as "recompensas" e "punições" são aplicadas com base na arquitetura dos sistemas de política de resposta. Toda a operação é tão cega e "sem sujeito" quanto as próprias redes de genes. A ausência de mente e de self é perfeitamente compatível com "intenções" e "propósitos" espontâneos e implícitos. A "intenção" básica da arquitetura é manter a estrutura e o estado, mas um "propósito" maior pode ser deduzido dessas múltiplas intenções: sobreviver. A função básica do organismo no universo ou em qualquer mundo é a vida, é sobreviver.
A mente consciente simplesmente revela o que já existe há muito tempo como um mecanismo evolucionário de regulação da vida. Mas a mente consciente não criou o mecanismo. A verdadeira história está na contramão da nossa intuição. A verdadeira sequência histórica é inversa. A homeostase ou o mecanismo evolucionário de equilibração da vida existe antes de ter se formado qualquer consciência na história do mundo ou do organismo. Assim a realidade, a cultura e o conhecimento dependem da consciência que depende da homeostase ou de um mecanismo evolucionário de equilibração da vida, que por sua vez depende de um corpo ou organismo. (MATTANÓ; 05/04/2024).
Mattanó aponta que os incentivos surgiram em organismos muito simples, mas são muito evidentes em organismos cujo cérebro é capaz de medir o grau da necessidade de determinada correção. Para que essa medição pudesse ocorrer, o cérebro precisava de uma representação de três situações: (1) o estado corrente do tecido vivo, (2) o estado desejável do tecido vivo, correspondente ao objetivo homeostático, e (3) uma comparação simples. Desenvolveu-se para esse propósito algum tipo de escala interna, indicadora do quanto faltava para que o estado corrente atingisse o objetivo, enquanto moléculas químicas cuja presença acelerava certas respostas foram adotadas para facilitar a correção. Nós ainda sentimos os estados do nosso organismo com base em uma escala desse tipo, algo que fazemos inconscientemente, embora as consequências da medição se tornem conscientes quando nos sentimos com fome, famélicos ou saciados. Funcionamos segundo um esquema funcional onde sempre há um S – R – C, estímulo – resposta – consequência, estruturando e reestruturando nosso comportamento, nossa consciência, realidade, cultura, conhecimento como meio de transformar o que sentimos, por exemplo, quando estamos com fome, famélicos ou saciados.
O que agora percebemos como sensações de dor ou prazer, ou como punições e recompensas, corresponde diretamente a estados integrados do tecido vivo em um organismo, sucedendo-se uns aos outros na atividade natural de gerenciar a vida. O mapeamento cerebral de estados nos quais os parâmetros dos tecidos se afastam significativamente da faixa homeostática em uma direção não conducente à sobrevivência é percebido com uma qualidade que viemos a denominar dor e punição. Analogamente, quando tecidos funcionam na melhor parte da faixa homeostática, o mapeamento cerebral dos estados correspondentes é percebido com uma qualidade que viemos a denominar prazer e recompensa. Quanto mais nos afastamos da faixa homeostática mais sentimos dor e encontramos punição e a nossa consciência, realidade, cultura e conhecimento mantêm-se centrada na dor e na punição, e quanto mais nos aproximamos da faixa homeostática mais sentimos prazer e recompensa, de modo que a nossa consciência, cultura, realidade e conhecimento sigam estas contingências, pois a faixa homeostática tem o papel de determinar o que sentimos e o que pensamos e como devemos nos comportar.
Os agentes envolvidos na orquestração desses estados dos tecidos são conhecidos como hormônios e neuromoduladores, e já estavam muito presentes em organismos simples compostos de uma única célula. Os hormônios e os neuromoduladores determinam a faixa homeostática que determina, segundo determinadas contingências comportamentais, por exemplo, psicoterapêuticas e psicanalíticas, como devemos pensar e nos comportar, pois determinam nossa consciência.
No caso do cérebro consciente, porém, a consequência do processo molecular não é meramente uma correção do desequilíbrio: é também a redução de uma experiência negativa, como a dor, e uma experiência de prazer/recompensa. A redução da experiência negativa depende da consciência e isto pode acontecer com ajuda da psicoterapia ou da psicanálise, de modo a aumentar a experiência de prazer e recompensa.
O surgimento de estruturas cerebrais capazes de detectar a provável ocorrência de "coisas boas" ou "ameaças" ao organismo também foi importante. Especificamente, além de sentir as coisas boas ou as ameaças em si, o cérebro começou a usar indícios para predizer as ocorrências. Sinalizava a iminência de coisas boas com a liberação de uma molécula, como dopamina ou oxitocina, ou a iminência de ameaças com hormônio liberador de cortisol ou prolactina. A liberação, por sua vez, otimizava o comportamento requerido para que o estímulo fosse obtido ou evitado. Predizer eventos e comportamentos ajudou o homem a se comportar melhor no meio ambiente, pois otimizou seu comportamento e sua relação com o meio ambiente, prevendo o que poderia acontecer, mas também criou adversidades como o reforço negativo, uma armadilha comportamental que constrange o comportamento com falsas predições.
O plano homeostático e seus correspondentes mecanismos de incentivo e predição protegiam a integridade do tecido vivo em um organismo. Curiosamente, boa parte do mesmo maquinário foi cooptada para assegurar que o organismo adotasse comportamentos reprodutivos propiciadores da transmissão de genes. A atração e o desejo sexual e os rituais de acasalamento são exemplos. O homem criou ritos e mitos, cerimônias religiosas, criou festas e uma rica diversidade cultural para celebrar os mesmos temas, pois estes têm como mãe os mesmos princípios de predição, construídos em elementos fisiológicos, comportamentais e morfológicos, ou seja, adaptativos e homeostáticos, de consciência, conhecimento, cultura e realidade, amparados no mesmo tronco cerebral humano.
Em suma, a homeostase precisa da ajuda de impulsos e motivações, os quais são fornecidos abundantemente pelo cérebro complexo, ativados com a ajuda de antecipação e predição e utilizados na exploração do ambiente. Os humanos certamente possuem o mais avançado sistema motivacional, equipado com uma curiosidade infinita, um forte impulso explorador e refinados sistemas de alerta voltados para necessidades futuras, tudo isso destinado a nos manter do lado bom dos trilhos. O caminhos dos trilhos não tem fim se a humanidade permanecer a construí-los em sua jornada evolutiva, seletiva e competitiva, porém, acrescento amorosa, isto é, que não se destrói para que outra espécie tome o seu lugar, mas sim que deixe-se viver em comunhão e segurança com ela ou elas. (MATTANÓ; 17/04/2024).
Mattanó aponta que o que passamos a designar como valioso com referência a objetos ou ações relaciona-se, direta ou indiretamente, à possibilidade de manter uma faixa homeostática no interior de organismos vivos. Além disso, sabemos que certos setores e configurações da faixa homeostática estão associados à regulação ótima da vida, enquanto outros são menos eficientes, e outros ainda estão mais próximos da zona de perigo. A zona de perigo é aquela na qual doença e morte podem sobrevir. Logicamente, os objetos e as ações que, de um modo ou de outro, acabem por induzir a regulação ótima da vida serão considerados mais valiosos. Objetos mais valiosos ou menos valiosos tem sua própria funcionalidade e adquirem relações com o inconsciente através da linguagem que é a responsável pela estruturação do inconsciente humano, selecionando, por exemplo, o que é mais valioso ou menos valioso para determinado indivíduo.
O diagnóstico não requer conhecimentos especializados. Necessita apenas do processo fundamental da consciência: faixas ótimas expressam-se na mente consciente como sensações agradáveis; faixas perigosas, como sensações não agradáveis ou mesmo dolorosas. O que nos desperta prazer temos sensações agradáveis e o que nos desperta sofrimento ou dor temos sensações não agradáveis e dolorosas, segundo uma funcionalidade, do tipo S – R – C, estímulo – resposta - consequência.
O aspecto definidor de nossos sentimentos emocionais é a apresentação na consciência de nossos estados corporais modificados por emoções; é por isso que os sentimentos podem servir de barômetro para a gestão da vida. Também é por isso que, como seria de esperar, os sentimentos, desde quando se tornaram conhecidos pelos seres humanos, influenciaram sociedades e culturas, bem como todos os seus respectivos procedimentos e artefatos. Mas muito antes do nascimento da consciência e do surgimento de sentimentos conscientes, de fato mesmo antes do surgimento de mentes propriamente ditas, a configuração de parâmetros químicos já influenciava o comportamento individual em seres simples desprovidos de um cérebro que representasse esses parâmetros. Isso faz sentido: organismos sem mente precisavam depender de parâmetros químicos a fim de guiar as ações necessárias para manter a vida. Essa orientação "cega" abrangia comportamentos consideravelmente elaborados. O crescimento de diferentes tipos de bactéria em uma colônia é guiado por parâmetros desse tipo e pode, inclusive, ser descrito em termos sociais: colônias de bactérias rotineiramente aplicam um "sensor de quorum" [quorum sensing] em seu grupo e entram em guerra, na acepção estrita do termo, a fim de manter território e recursos. Fazem isso até mesmo dentro de nosso corpo, quando lutam por privilégios territoriais em nossa garganta ou intestino. Mas, assim que sistemas nervosos muito simples entraram em cena, tais comportamentos sociais ficaram ainda mais evidentes. Veja, por exemplo, o nematódeo, um nome polido para um tipo de verme cientificamente cativante, cujos comportamentos sociais são bastante complexos.
O cérebro de um nematódeo, como o C. elegans, possui apenas 302 neurônios, organizados em uma cadeia de gânglios - nada para se jactar. Como qualquer outro ser vivo, os nematódeos precisam alimentar-se para sobreviver. Dependendo da escassez ou abundância de alimento e das ameaças do ambiente, eles podem ser mais ou menos gregários na hora de, digamos assim, sentar-se à mesa. Comem sozinhos se houver alimento disponível e o ambiente for tranquilo; mas se a comida for escassa ou se detectarem alguma ameaça no ambiente (por exemplo, certo tipo de odor), vão em grupo. Nem é preciso mencionar que eles não sabem realmente o que estão fazendo, muito menos por quê. Mas fazem o que fazem porque seus cérebros extraordinariamente simples, desprovidos de mente digna desse nome e com ainda menos consciência propriamente dita, usam sinais do ambiente para que os nematódeos adotem um ou outro tipo de comportamento. Cérebros simples geram respostas simples e cérebros complexos geram respostas complexas, cérebros paranormais geram respostas paranormais e cérebros doentes geram respostas doentes.
Outra implicação do fato de que os estados homeostáticos ideais são o que um organismo tem de mais valioso é que a fundamental vantagem da consciência, em qualquer nível do fenômeno, deriva da melhora da regulação da vida em ambientes cada vez mais complexos. Ambientes cada vez mais complexos dependem de uma história de interação e criação, transformação do meio ambiente pela consciência e da consciência pelo meio ambiente, geralmente do meio ambiente pelo homem e do homem pelo meio ambiente, que assim vai complexificando cada vez mais sua consciência, regulação da vida e meio ambiente.
A sobrevivência em novos nichos ecológicos foi ajudada por cérebros complexos o suficiente para criar mentes, um avanço que, como explico na parte II, baseia-se na construção de mapas neurais e imagens. Assim que mentes surgiram, mesmo que ainda não estivessem dotadas de uma consciência plena, a regulação automatizada da vida foi otimizada. Cérebros que produziam imagens tinham à disposição mais detalhes das condições dentro e fora dos organismos e, assim, podiam gerar respostas mais diferenciadas e eficazes do que as geradas por cérebros sem mente. No entanto, quando as mentes de espécies não humanas puderam tornar-se conscientes, a regulação automatizada ganhou uma poderosa aliada, um meio de focalizar os esforços pela sobrevivência no self incipiente que passou a representar o organismo empenhado em sobreviver. Nos humanos, obviamente, à medida que a consciência coevoluiu com a memória e a razão, permitindo assim o planejamento e o pensamento deliberativo off-line, essa aliada tornou-se ainda mais poderosa. A mente consciente e a regulação automatizada foram se aperfeiçoando a ponto de se complexificarem no Homo Sapiens e oferecerem grandes vantagens psicológicas e comportamentais para ele em relação aos demais seres vivos, levando-o a se expandir e dominar o planeta Terra e a criar tecnologias e instrumentos que lhe ampliassem a capacidade de exploração, conquista e domínio territorial e populacional.
A regulação da vida concentrada no self sempre coexiste com o maquinário da regulação automatizada que toda criatura consciente herdou de seu passado evolucionário. Isso se aplica perfeitamente aos humanos. A maior parte de nossa atividade regulatória ocorre inconscientemente, o que é muito bom. Você não iria querer administrar seu sistema endócrino ou sua imunidade conscientemente, pois não teria como controlar oscilações caóticas com suficiente rapidez. A atividade inconsciente funciona como uma luz de holofote que ilumina uma área e a sugere para sua mente consciente gerando significados e sentidos que até então estavam ocultos, escondidos sob o véu do inconsciente.
A consciência aumentou a adaptabilidade e permitiu a seus beneficiários criar soluções novas para os problemas da vida e da sobrevivência em praticamente qualquer ambiente concebível, em qualquer parte do planeta, em grandes alturas, no espaço sideral, debaixo d'água, em desertos e montanhas. Evoluímos para nos adaptar a um grande número de nichos e somos capazes de aprender a nos adaptar a um número ainda maior. Não ganhamos asas ou guelras, mas inventamos máquinas que têm asas ou que podem nos impulsionar até a estratosfera, que navegam pelo oceano ou viajam por 20 mil léguas submarinas. Inventamos as condições materiais para viver onde bem entendermos. A ameba não é capaz disso; tampouco o verme, o peixe, a rã, o pássaro, o esquilo, o gato, o cão, e nem mesmo nosso espertíssimo primo chimpanzé. Isto pois, estes seres vivos não dispõem da complexidade cerebral que nós, Homo Sapiens dispomos, que por sua vez, cria e desenvolve respostas e consequências complexas que se aperfeiçoam globalmente, graças as tecnologias da informação, do comércio e do transporte.
Se o cérebro prevaleceu na evolução porque oferecia um maior âmbito para a regulação da vida, o sistema cerebral que levou à mente consciente prevaleceu porque oferecia as mais amplas possibilidades de adaptação e sobrevivência com o tipo de regulação capaz de manter e expandir o bem-estar. O bem-estar é justamente a chave da evolução, da seleção e da competição entre indivíduos e espécies.
Em resumo, os organismos unicelulares dotados de núcleo mais elaborado maquinário gestor já montado pela evolução, e também a causa fundamental de tudo que decorreu do desenvolvimento de cérebros cada vez mais elaborados, no interior de corpos progressivamente mais complexos, vivendo em ambientes cada vez mais intricados. O meio ambiente moldou o cérebro e a consciência, o ser vivo e o Homo Sapiens, e o cérebro, a consciência, o ser vivo e o Homo Sapiens moldaram o meio ambiente complexificando um ao outro durante a evolução, seleção e competição.
Quando examinamos a maioria dos aspectos da função cerebral através do filtro dessa ideia, isto é, de que o cérebro existe para gerir a vida dentro do corpo, as singularidades e os mistérios de algumas das categorias tradicionais da psicologia, emoção, percepção, memória, linguagem, inteligência e consciência tornam-se menos singulares e muito menos misteriosos. De fato, adquirem uma racionalidade transparente, uma lógica inevitável e cativante. Como poderíamos ser diferentes, parecem perguntar essas funções, diante do trabalho que precisa ser feito. Como poderíamos ser diferentes se Deus que é o Criador, que é o universo e o mundo em interação e em transformação, onde pedras do espaço formaram o nosso planeta e depois a vida neste planeta, comprovando que a vida vem do universo, vem do espaço, que a vida é alienígena ou que a vida é animal, que somos todos iguais, mas apenas com cérebros, mentes, consciência, cultura, conhecimento e realidade diferentes. (MATTANÓ; 30/04/2024).
Mattanó aponta que embora a gestão da vida seja inquestionavelmente a função fundamental do cérebro humano, não é sua característica mais distintiva. Como vimos, a vida pode ser administrada até sem um sistema nervoso, quanto mais sem um cérebro plenamente desenvolvido, pois a vida depende de quatro elementos químicos C (carbono), H (hidrogênio), O (oxigênio) e N (nitrogênio).
A característica distintiva de um cérebro como o nosso é sua impressionante habilidade para criar mapas. O mapeamento é essencial para uma gestão complexa. Mapear e gerir a vida andam de mãos dadas. Quando o cérebro produz mapas, informa a si mesmo. As informações contidas nos mapas podem ser usadas de modo não consciente para guiar com eficácia o comportamento motor, uma consequência muito conveniente, uma vez que a sobrevivência depende de executar a ação certa. Mas, quando o cérebro cria mapas, também está criando imagens, o principal meio circulante da mente. E por fim a consciência nos permite experienciar os mapas como imagens, manipular essas imagens e aplicar sobre elas o raciocínio. Contudo podemos ir além, podemos avançar para o comportamento paranormal e para a comunicação telepática, para a produção de holografias oculares, de raios oculares, de curas instantâneas, de observação movimentando o espaço e o tempo por meio de espelhos, de composição musical instantânea, de produção literária instantânea, de aumento da capacidade física, orgânica, respiratória, óssea, cutânea, cerebral, lúdica, operante, auditiva, vocal, visual, digestiva e esofágica, cognitiva e intelectual, de resistência a dor e a loucura, a lavagem cerebral e a tortura, a despersonalização, a extorsão, a vingança e ao estupro virtual, e a violência, ampliando seu comportamento doméstico com um significado e sentido cada vez mais humano e civilizado, amoroso, paciente e compreensivo, solidário, de quem tem mais do que precisa para se satisfazer egoistamente e a partir daí procura ajudar ao próximo, sobretudo por que compreende a realidade de cada um através da vida doméstica, familiar, social, profissional e religiosa.
Mapas são construídos de fora para dentro do cérebro quando interagimos com objetos, por exemplo uma pessoa, uma máquina, um lugar. A produção de mapas, que como dito acima é essencial para melhorar as ações, com frequência ocorre em um contexto em que já existe ação. Os mapas traduzem a realidade, a consciência, o conhecimento e a cultura de cada indivíduo, seu tronco cerebral funcionando para melhorar seu comportamento, segundo uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência que vai dotando o indivíduo de experiência.
O cérebro humano é um imitador inveterado. Tudo o que está fora do cérebro - o corpo propriamente dito, desde a pele até as vísceras obviamente, e mais o mundo circundante, homens, mulheres, crianças, cães e gatos, lugares, tempo quente e frio, texturas lisas e ásperas, sons altos e baixos, mel doce e peixe salgado -, tudo é imitado nas redes cerebrais. Em outras palavras, o cérebro tem a capacidade de representar aspectos da estrutura de coisas e eventos não pertencentes ao cérebro, o que inclui as ações executadas por nosso organismo e seus componentes, como os membros, partes do aparelho fonador etc.. O cérebro imita, controla, discrimina e é atento a estimulação ambiental interna e externa ambiental, inclusive às estruturas dos outros seres vivos que ele é capaz de imitar e reproduzir para si mesmo mentalmente e até em forma de comportamento quando o indivíduo consegue reproduzi-lo com perfeição.
O termo "imagem" apenas como sinônimo de padrão mental ou imagem mental, e do termo "padrão neural" ou "mapa" como referência a um padrão de atividade no cérebro, e não na mente. Minha intenção era reconhecer que a mente, que a meu ver herda a atividade do tecido cerebral, merece suas próprias designações devido à natureza privada de sua experiência e ao fato de essa experiência privada ser justamente o fenômeno que queremos explicar; quanto a descrever fenômenos neurais com seu próprio vocabulário, isso era parte do esforço para entender o papel desses fenômenos no processo mental. Mantendo níveis de designação separados, eu não estava, de modo algum, sugerindo que existem substâncias separadas, uma mental e a outra biológica. Em todo este livro, uso os termos "imagem'', "mapa" e "padrão neural" quase como permutáveis. Ocasionalmente também deixo um tanto enevoada a distinção entre mente e cérebro, de propósito, para salientar o fato de que a distinção, embora válida, pode bloquear a visão daquilo que estamos tentando explicar. Ou seja, podemos ter uma mente e um cérebro, e podemos ter um cérebro sem uma mente quando tem um óbito, assim a mente depende do cérebro, e o cérebro não depende da mente para existir morfologicamente, fisiologicamente e comportamentalmente, como vemos nos casos de morte cerebral. (MATTANÓ; 13/05/2024).
Mattanó aponta que os mapas cerebrais não são estáticos como os da cartografia clássica. São instáveis, mudam a todo momento para refletir as mudanças que estão ocorrendo nos neurônios que lhes fornecem informações, os quais, por sua vez, refletem mudanças no interior de nosso corpo e no mundo à nossa volta. As mudanças nos mapas cerebrais também refletem o fato de que nós mesmos estamos constantemente em movimento. Vamos para perto de objetos, nos afastamos deles, podemos tocá-los, não podemos mais, podemos provar um vinho, depois o gosto desaparece, ouvimos uma música, logo ela termina; nosso corpo muda conforme as diferentes emoções, e diferentes sentimentos sobrevêm. Todo o ambiente oferecido ao cérebro é perpetuamente modificado, de modo espontâneo ou sob o controle de nossas atividades. Os respectivos mapas cerebrais sofrem mudanças correspondentes. Os mapas cerebrais variam conforme o S (estímulo), produzindo R (resposta) e C consequências que denominamos de funcionalidade comportamental, mas também atuam na formação do inconsciente, na medida em que a sua funcionalidade opera transformações na mente e no comportamento do mesmo organismo, transformações estas que variam conforme o S (estímulo) que por sua vez tem a propriedade de determinar a R (resposta) através das C (consequências), governando e modelando o seu comportamento, inclusive seu mapa cerebral. É pois, através do inconsciente que o S (estímulo) se transforma em objeto do recalque e determina a R (resposta) através das C (consequências), da mesma forma, é através dos arquétipos que o S (estímulo) se transforma em objeto do inconsciente coletivo ou da civilização através dos genes ou da herança genética, que se transforma em R (resposta) através das C (consequências). Podemos dizer, ainda que é através da transcendência que o S (estímulo) se transforma em objeto da inteligência através da cognição que se transforma em R (resposta) através das C (consequências). Os mapas cerebrais tem muitos caminhos e muita plasticidade que os transformam em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência.
O conteúdo nos mapas cerebrais que é retratado pode mudar com muita rapidez, modificando-se a distribuição dos elementos ativos e inativos. Cada distribuição de atividade constitui um padrão no tempo. Diferentes distribuições de atividade em um mesmo trecho de córtex visual podem retratar uma cruz, um quadrado, um rosto, em sucessão ou até sobrepostos. Os mapas podem ser desenhados, redesenhados e sobrescritos com a velocidade da luz. Isto, pois os mapas cerebrais funcionam de acordo com muitos caminhos e muita plasticidade que os transformam em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência.
Esse mesmo tipo de "desenho" ocorre em um complexo posto avançado do cérebro chamado retina. Ela também possui um reticulado pronto para a inscrição de mapas. Quando as partículas de luz conhecidas como fótons atingem a retina na distribuição específica que corresponde a determinado padrão, os neurônios ativados por esse padrão - um círculo ou uma cruz, por exemplo formam um mapa neural transitório. Mapas adicionais, baseados no mapa retiniano original, serão formados em níveis subsequentes do sistema nervoso. Isso ocorre porque a atividade em cada ponto do mapa retiniano é sinalizada ao longo de uma cadeia, culminando nos córtices visuais primários, e pelo caminho vai preservando as relações geométricas encontradas na retina, uma propriedade conhecida como retinotopia. O mapa retiniano tem a propriedade do S (estímulo), por isso ele preserva as relações geométricas encontradas na retina, a retinotopia, uma forma de topografia visual do S (estímulo).
Embora os córtices cerebrais destaquem-se na criação de mapas, algumas estruturas abaixo do córtex também são capazes de produzir mapas pouco refinados. Como exemplo temos os corpos geniculados, os colículos, o núcleo do trato solitário e o núcleo parabraquial. Os corpos geniculados são dedicados, respectivamente, aos processos visuais e auditivos. Também possuem uma estrutura em camadas ideal para representações topográficas. O calículo superior é um importante fornecedor de mapas visuais e tem, inclusive, a capacidade de relacionar esses mapas visuais a mapas auditivos e a mapas baseados no corpo. O calículo inferior é dedicado ao processamento auditivo. A atividade dos colículos superiores pode ser precursora dos processos da mente e do self que mais tarde florescem nos córtices cerebrais. Quanto ao núcleo do trato solitário e ao núcleo parabraquial, eles são os primeiros fornecedores de mapas do corpo inteiro ao sistema nervoso central. A atividade nesses mapas, como veremos, corresponde aos sentimentos primordiais. O mapa cerebral visual e auditivo interagindo, um com o outro, pode fornecer o que chamamos de sentimentos primordiais.
O mapeamento aplica-se não só a padrões visuais, mas a todo tipo de padrão sensorial construído no cérebro. Por exemplo, o mapeamento de sons começa na orelha, em uma estrutura equivalente à retina: a cóclea, localizada na orelha interna, uma de cada lado. A côdea recebe os estímulos mecânicos resultantes da vibração da membrana timpânica e de um pequeno grupo de ossos situados abaixo dela. Na cóclea, as células ciliadas são o equivalente dos neurônios retinianos. No ápice de uma célula ciliada, um minúsculo tubo (o feixe piloso) move-se sob a influência da energia sonora e provoca uma corrente elétrica, captada pelo terminal axonal de um neurônio situado no gânglio coclear. Esse neurônio envia mensagens ao cérebro por seis estações separadas dispostas em cadeia: o núcleo coclear, o núcleo olivar superior, o núcleo do lemnisco lateral, o calículo inferior, o núcleo geniculado medial e enfim o córtex auditivo primário. Hierarquicamente, este último compara-se ao córtex visual primário. O córtex auditivo é o início de outra cadeia de sinalização no próprio córtex. O S (estímulo) sonoro é solitário por si só no meio ambiente, pois existe antes da consciência, da vida e do corpo, existe antes do conhecimento, da cultura e da realidade, ele tem suas próprias propriedades que através da evolução, seleção e competição resulta em R (resposta) através das suas C (consequências), gerando uma funcionalidade com muitos caminhos e muita plasticidade que os transformam em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência.
Os primeiros mapas auditivos são formados na côdea, assim como os primeiros mapas visuais formam-se na retina. Como são produzidos os mapas sonoros? A côdea é uma rampa espiralada com um formato geral cônico. Lembra a concha do caracol, como sugere a raiz latina cochlea. Basta imaginar que os círculos se tornam mais estreitos à medida que subimos e que a forma geral do prédio é um cone com a ponta para cima. A rampa por onde andamos enrola-se em torno do eixo vertical do cone, como a da côdea. Dentro da rampa espiralada, as células ciliadas localizam-se em uma ordem primorosa, determinada pelas frequências sonoras às quais são capazes de responder. As células ciliadas que respondem às frequências mais altas estão na base da côdea, o que significa que à medida que subimos a rampa as outras frequências seguem-se em ordem descendente até o ápice da côdea, que é onde as células ciliadas respondem às frequências mais baixas. Tudo começa nos sopranos e termina nos baixos profundos. O resultado é um mapa espacial de tons possíveis, ordenados por frequência: um mapa tonotópico. Notavelmente, uma versão desse mapa sonoro repete-se em cada uma das cinco estações subsequentes do sistema auditivo no caminho para o córtex auditivo, onde o mapa é por fim disposto em uma bainha. Ouvimos uma orquestra tocar ou a voz de um cantor quando neurônios ao longo da cadeia auditiva se tornam ativos e quando a disposição cortical final distribui espacialmente todas as ricas subestruturas sonoras que chegam a nossos ouvidos. Pois, o S (estímulo) promove a R (resposta) e suas C (consequências) que desenvolvem uma relação topográfica em nosso mapa cerebral, de modo a reconhecer e selecionar ou preferir determinados sons ou estilos de sons.
O esquema do mapeamento aplica-se amplamente a padrões correspondentes à estrutura do corpo, por exemplo, um membro e seus movimentos ou uma ruptura da pele causada por queimadura, ou aos padrões resultantes de sentir as chaves do carro nas mãos, tateando sua forma e a textura lisa de sua superfície.
As imagens, sejam visuais, auditivas ou de qualquer outra variedade, são disponíveis diretamente, mas apenas para o possuidor da mente na qual elas ocorrem. Elas são privadas e inobserváveis por terceiros. Tudo que os outros podem fazer é supor. Imagino que na comunicação paranormal e telepática alienígena as imagens visuais, auditivas ou quaisquer outras, são disponíveis ao cérebro que as decodifica, ficando diretamente disponíveis, mas apenas para o possuidor da mente na qual elas ocorrem, pois processam-se vários fenômenos da mente e no comportamento encoberto do organismo ou indivíduo que desencadeiam relações do tipo plasticidade que transformam os S (estímulos) no cérebro do organismo ou indivíduo normal ou paranormal, em padrões de comportamento, mente inconsciente, de arquétipos e seu DNA e de inteligência e transcendência, dentre outros. (MATTANÓ; 10/06/2024).
Mattanó aponta que uma consequência espetacular do mapeamento incessante e dinâmico no cérebro é a mente. Os padrões mapeados constituem o que nós, criaturas conscientes, conhecemos como visões, sons, sensações táteis, cheiros, gostos, dores, prazeres e coisas do gênero - imagens, em suma. As imagens em nossa mente são os mapas momentâneos que o cérebro cria de todas as coisas dentro ou fora de nosso corpo, imagens concretas e abstratas, em curso ou previamente gravadas na memória. As palavras que uso agora para trazer estas ideias ao leitor formaram-se primeiro, ainda que de modo breve e impreciso, como imagens auditivas, visuais ou somatossensitivas de fonemas e morfemas, antes que eu as implementasse na página em sua versão escrita. Analogamente, as palavras escritas que agora o leitor vê impressas são de início processadas em seu cérebro como imagens verbais (imagens visuais de linguagem escrita) antes que sua ação no cérebro desencadeie a evocação de outras imagens, de um tipo não verbal. Os tipos de imagens não verbais são aqueles que nos ajudam a exibir mentalmente os conceitos que correspondem às palavras. Os sentimentos que compõem um pano de fundo em cada instante mental e que indicam sobretudo aspectos do estado do corpo também são imagens. A percepção, em qualquer modalidade sensorial, é resultado da habilidade cartográfica do cérebro. Assim o inconsciente também é percebido como uma imagem e só depois adquire significado e sentido, som e movimento, da mesma forma a Gestalt que por si só já é uma imagem, mas permanentemente reconhecida como uma imagem anterior ao seu significado e sentido produzidos pelo insight, ou a análise funcional que descreve o comportamento através da lei S – R – C, estímulo – resposta – consequência, isto também é uma imagem em nosso cérebro que posteriormente adquire significado e sentido, som e movimento. A imagem primordial ou a marca, a primeira imagem certamente é como uma fotografia que representa o mundo estáticamente, ou seja, paralisado e só depois agrega som e movimento, isto é, propriedades físicas, espaciais e temporais.
As imagens representam as propriedades físicas das entidades e suas relações espaciais e temporais, bem como suas ações. Algumas imagens, que provavelmente resultam de um mapeamento que o cérebro faz dele próprio no ato de mapear, são muito abstratas. Descrevem os padrões de ocorrência dos objetos no tempo e no espaço, as relações espaciais e o movimento dos objetos conforme sua velocidade e trajetória etc. Algumas imagens traduzem-se em composições musicais ou descrições matemáticas. O processo mental é um fluxo contínuo de imagens desse tipo, algumas das quais correspondem a eventos que estão ocorrendo fora do cérebro, enquanto outras são reconstituídas de memória no processo de evocação. A mente é uma combinação sutil e fluida de imagens de fenômenos em curso e de imagens evocadas, em proporções sempre mutáveis. As imagens na mente tendem a se relacionar entre si de modo lógico, com certeza quando correspondem a fenômenos no mundo externo ou dentro do corpo, fenômenos esses que são inerentemente governados pelas leis da física e da biologia que definem o que consideramos lógico. Obviamente, quando devaneamos podemos produzir continuidades ilógicas de imagens, e o mesmo ocorre quando alguém sente vertigem - a sala não gira realmente, a mesa não vira para cima da pessoa, muito embora as imagens lhe digam coisa diferente -, e também quando se está sob efeito de drogas alucinógenas. Na paranormalidade as imagens tornam-se realmente virtuais e em uma nova dimensão, uma dimensão paranormal que projeta imagens no mundo exterior a partir do seu próprio cérebro que constrói e elabora imagens paranormais que se parecem com ¨fantasmas¨ que invadem e atravessam corpos e territórios.
Mas além da lógica imposta pelos fenômenos que estão em curso na realidade externa ao cérebro - uma disposição lógica que nossos circuitos cerebrais moldados pela seleção natural prenunciam já nos primeiros estágios de desenvolvimento - as imagens em nossa mente ganham mais ou menos destaque no fluxo mental conforme o valor que têm para o indivíduo. E de onde vem esse valor? Ele vem do conjunto original de disposições que orientam a regulação da vida, e também dos valores que foram atribuídos a todas as imagens que adquirimos gradualmente em nossa existência, baseados no conjunto original de disposições de valor em nossa história passada. Em outras palavras, a mente não se ocupa apenas de imagens que entram naturalmente em sequência. Ela também se ocupa de escolhas, editadas como em um filme, que nosso disseminado sistema de valor biológico favoreceu. A procissão mental não respeita a ordem de entrada. Segue seleções baseadas no valor, inseridas em uma estrutura lógica ao longo do tempo, ditada pela história de vida do indivíduo e pelo seu self.
Finalmente, e essa é outra questão fundamental, temos mente não consciente e mente consciente. Imagens continuam a formar-se, pela percepção ou evocação, mesmo quando não estamos conscientes delas. Muitas imagens nunca recebem a atenção da consciência e não são ouvidas ou vistas diretamente na mente consciente. E no entanto, em muitos casos tais imagens são capazes de influenciar nosso pensamento e nossas ações. Um rico processo mental relacionado ao raciocínio e ao pensamento criativo pode ocorrer enquanto estamos conscientes de outra coisa em função da mente consciente. É a mente consciente quem age como um holofote sobre a mente não consciente selecionando dela estímulos para determinadas respostas e futuras consequências, ou seja, a mente consciente é a responsável pela funcionalidade da mente não consciente ou inconsciente.
Em conclusão, as imagens baseiam-se em mudanças que ocorrem no corpo e no cérebro durante a interação física de um objeto com o corpo. Sinais enviados por sensores localizados em todo o corpo constroem padrões neurais que mapeiam a interação do organismo com o objeto. Imagens paranormais também são fruto da interação física de um objeto com o corpo paranormal.
O mapeamento no cérebro é uma característica funcional distintiva de um sistema dedicado a gerir e controlar o processo da vida. A capacidade do cérebro para criar mapas serve a seu propósito gestor. Em um nível simples, o mapeamento pode detectar a presença ou indicar a posição de um objeto no espaço ou a direção de sua trajetória. Isso pode ser útil para percebermos um perigo ou uma oportunidade que devemos evitar ou aproveitar. E, quando nossa mente se serve de múltiplos mapas de todas as variedades sensoriais e cria uma perspectiva multíplice do universo externo ao cérebro, podemos reagir com mais precisão aos objetos e fenômenos nesse universo. Além disso, quando os mapas são gravados na memória e podem ser trazidos de volta, evocados na imaginação, tornamo-nos capazes de planejar e inventar respostas melhores. Os mapas cerebrais e inclusive os mapas cerebrais paranormais servem para o organismo gerir sua vida e controlar o processo de sua vida, num meio ambiente idêntico, tanto para os organismos normais, quanto para os paranormais, apenas a construção social, política, trabalhista e administrativa é quem sofrem mudanças ou alterações, inclusive as noções de território e de afetividade, de intimidade e de privacidade, de comunicação, de inteligência, de saúde e de loucura. (MATTANÓ; 24/07/2024).
Mattanó aponta que a mente não depende de algumas estruturas cerebrais como a medula espinhal inteira que parece não ser essencial à geração básica da mente. A perda total da medula espinhal acarreta graves deficiências motoras, perdas profundas da sensação do corpo e certo embotamento das emoções e sentimentos. No entanto, se o nervo vago, cujo trajeto é paralelo à medula espinhal, estiver preservado (como quase sempre ocorre em casos assim), o trânsito de sinais entre o cérebro e o corpo permanece forte o suficiente para assegurar o controle autônomo, gerenciar as emoções e sentimentos básicos e manter os aspectos da consciência que requerem inputs do corpo. Sem dúvida, a produção da mente não é destruída por lesão na medula espinhal, o que sabemos muito bem com base em todos os tristes casos de pessoas acidentadas que sofreram lesão em qualquer nível da medula espinhal. A consciência nestes casos depende do que o paciente sente fisicamente e emocionalmente, vive em sua realidade, cultura e conhecimento.
A mesma isenção aplica-se ao cerebelo, sem dúvida no caso de adultos. O cerebelo tem papéis importantes na coordenação dos movimentos e na modulação das emoções, além de estar envolvido no aprendizado e na evocação de habilidades e em aspectos cognitivos do desenvolvimento de habilidades. No entanto, pelo que sabemos, a produção da mente no nível básico não é de sua alçada, pois a mente não depende da inteligência ou da cognição, da aprendizagem e nem das emoções para que exista. Podemos dizer o mesmo sobre o hipocampo, que é essencial para o aprendizado de novos fatos e é regularmente recrutado pelo processo normal de evocação, mas cuja ausência não compromete a geração básica da mente. Tanto o cerebelo como o hipocampo são assistentes nos processos de edição e continuidade de imagens e movimentos, com várias regiões corticais dedicadas ao controle motor, que, provavelmente, também têm um papel na montagem das continuidades no processo mental. Isso é fundamental, obviamente, para o funcionamento abrangente da mente, mas não é necessário à produção básica de imagens. Ou seja, a mente não depende do cerebelo e nem do hipocampo, cuja função é a memória para a aprendizagem de novos comportamentos, já que a mente depende da consciência.
Para o córtex cerebral, o panorama é radicalmente diferente. Várias de suas regiões inequivocamente participam da produção das imagens que contemplamos e manipulamos na mente. E os córtices que não produzem imagens tendem a estar envolvidos em sua gravação ou manipulação durante o processo de raciocínio, decisão e ação. Os córtices sensoriais iniciais (as áreas corticais onde se inicia o processamento sensitivo) relacionados a visão, audição, sensação somática, paladar e olfato, que parecem ilhas no oceano do córtex cerebral, certamente produzem imagens. Essas ilhas são auxiliadas na tarefa por dois tipos de núcleo talâmico: de retransmissão (que trazem informações da periferia) e de associação (com os quais vastos setores do córtex cerebral são conectados bidirecionalmente).
Dados eloquentes respaldam essa noção. Sabemos que um dano significativo em cada ilha do córtex sensorial incapacita substancialmente a função de mapeamento do respectivo setor. Por exemplo, as vítimas de dano bilateral nos córtices visuais iniciais passam a sofrer de cegueira cortical. Tais pacientes perdem a capacidade de formar imagens visuais detalhadas, não só na percepção, mas em muitos casos também na evocação. Poderão ter uma visão residual que chamamos de "visão cega", na qual indicações não conscientes permitem-lhes certa orientação visual para suas ações. Contudo a mente permanece diante da extinção das imagens decodificadas pelo córtex cerebral, como vemos em indivíduos que perderam a visão ou ficaram surdos-mudos, ou perderam o paladar e o olfato, ou a discriminação de calor, de frio e de dor.
Eu, porém, contrariando a tradição e as convenções, acredito que a mente não é produzida apenas no córtex cerebral. Suas primeiras manifestações originam-se no tronco cerebral. A ideia de que o processamento mental começa no nível do tronco cerebral é tão incomum que nem chega a ser malvista. Entre os que a defendem ardorosamente, destaco Jaak Panksepp. Essa ideia, e a noção de que os sentimentos primordiais surgem no tronco cerebral, são afins. Dois núcleos do tronco cerebral, o núcleo do trato solitário e o núcleo parabraquial, participam da geração de aspectos básicos da mente: os sentimentos suscitados pelos acontecimentos correntes da vida, incluindo os que designamos como dor ou prazer. Na minha concepção, os mapas gerados por essas estruturas são simples e em grande medida desprovidos de detalhes espaciais, mas resultam em sentimentos. É muito provável que esses sentimentos são os principais constituintes da mente, baseados em sinais enviados diretamente do corpo. Um dado interessante é que eles também são componentes primordiais e indispensáveis do self e dão à mente a primeira e incipiente revelação de que seu organismo está vivo. O self recebe informações interoceptivas, proprioceptivas e exteroceptivas que são balanceadas pela regulação da vida que por sua vez indica que você está vivo e sentido dor ou prazer, sentimentos sem detalhes espaciais que formam sua mente.
As variedades de mapas (imagens) e os objetos que as originam. Quando os mapas são experienciados, tornam-se imagens. Uma mente normal inclui imagens de todas as três variedades citadas: interoceptivas, proprioceptivas e exteroceptivas. As imagens do estado interno do organismo constituem os sentimentos primordiais. Imagens de outros aspectos do organismo combinadas às do estado interno constituem sentimentos corporais específicos. Os sentimentos de emoções são variações de sentimentos corporais complexos causados por um objeto específico e concernentes a ele. Imagens mundo externo são normalmente acompanhadas por imagens das variedades I (mapas interoceptivos) e II (mapas proprioceptivos). Sentimentos são uma variedade de imagem cuja relação única com corpo os torna especiais. Os sentimentos são imagens sentidas espontaneamente. Todas as outras imagens são sentidas porque são acompanhadas pelas imagens específicas que chamamos de sentimentos.
Esses importantes núcleos do tronco cerebral não produzem meros mapas virtuais do corpo; eles produzem estados corporais sentidos. E, quando temos alguma sensação de dor e prazer, devemos agradecer primeiro a essas estruturas, assim como a estruturas motoras que, em conjunto com elas, permitem uma alça sinalização entre o cérebro e o corpo: os núcleos da matéria cinzenta periaquedutal. Estes núcleos do tronco cerebral produzem mapas virtuais do corpo que nos indicam se algo vai bem ou vai mal com o nosso corpo através de sentimentos que são discriminados como reforçadores ou punitivos, de acordo com a equilibração da vida, ou seja, da homeostase corporal e dos ciclos do organismo, como os ciclos circadianos, semanais, mensais, anuais e sazonais que se aplicam as condições da homeostase conforme a consciência, a cultura, o conhecimento e a realidade de cada organismo ou corpo. (MATTANÓ; 08/08/2024).
Mattanó aponta que enquanto os núcleos do tronco cerebral assegurariam um nível básico de sentimentos, os córtices insulares proporcionariam uma versão mais diferenciada desses sentimentos e, importantíssimo, seriam capazes de associar os sentimentos a outros aspectos da cognição com base na atividade de outras partes do cérebro. Trata-se da evolução agindo sobre a vida que vai adquirindo e formando sua mente através dos sentimentos e da cognição que apresentam uma relação funcional em suas estruturas psicológicas e comportamentais, de modo que o organismo torne-se cada vez mais seletivo e competitivo para maximizar seu funcionamento cerebral. É pois a evolução por meio da seleção e da competição entre indivíduos e diferentes espécies quem maximiza o funcionamento cerebral dos seres vivos.
O núcleo do trato solitário e o núcleo parabraquial recebem um conjunto completo de sinais que descrevem o estado do meio interno do corpo como um todo. Nada lhes escapa. Há sinais da medula espinhal e do núcleo trigemina! e até sinais de regiões "nuas" do cérebro, como a área postrema vizinha, que são desprovidas da barreira hematoencefálica e cujos neurônios respondem diretamente a moléculas que circulam pela corrente sanguínea. Os sinais compõem um quadro abrangente do meio interno e das vísceras, e esse quadro vem a ser o principal componente de nossos estados de sentimento. Esses núcleos são profusamente conectados uns aos outros e também têm ricas conexões com a matéria cinzenta periaquedutal (ou PAG, peri-aqueductal gray), situada nas proximidades. A PAG é um complexo conjunto de núcleos, com várias subunidades, e origina um vasto conjunto de respostas emocionais relacionadas a defesa, agressão e tolerância à dor. O riso e o choro, expressões de nojo ou medo e as reações de paralisar-se ou correr em situações de medo são desencadeados a partir da PAG. O vaivém das conexões entre esses núcleos presta-se bem à produção de representações complexas. O diagrama básico das conexões dessas regiões as qualifica para o papel de produtoras de imagens, e o tipo de imagem gerado por esses núcleos são sentimentos. Além disso, como esses sentimentos são etapas iniciais e fundamentais da construção da mente e como são cruciais para a manutenção da vida, faz sentido na boa engenharia (quero dizer que faz sentido evolucionariamente) que o maquinário de apoio tenha por base estruturas literalmente vizinhas às da regulação da vida. O diagrama que Mattanó fala é o funcional S – R – C, ou seja, estímulo – resposta – consequência, onde os estímulos ou estímulo presente no sangue em forma de moléculas que circulam no sangue desencadeiam respostas como sinais internos e em vísceras que tem como consequências respostas emocionais relacionadas à defesa, agressão e tolerância à dor. O riso e o choro, expressões de nojo ou medo e as reações de paralisar-se ou correr em situações de medo são desencadeados a partir da PAG. O vaivém das conexões entre esses núcleos presta-se bem à produção de representações complexas. Representações estas que formam a consciência, a cultura, o conhecimento e a realidade do indivíduo conforme sua homeostase ou equilibração da vida que por meio da evolução e a sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, vai construindo a mente do indivíduo. (MATTANÓ; 13/08/2024).
Mattanó aponta que crianças nascidas com apenas o seu tronco cerebral intacto, onde o córtex cerebral está ausente também têm uma consciência. É a partir desta consciência que estas crianças conseguem se movimentar e apresentar expressões faciais de riso, alegria, dor, atenção, gosto, seleção ou preferência e se comportarem no meio ambiente, mesmo sendo limitadas e mesmo sendo crianças hidranencefálicas, que podem viver por algum tempo, por vezes até a adolescência em hospitais ou instituições especiais, as meninas podem até menstruarem, podem também apresentar emoções e controle da visão e da audição revelando um controle cerebral topográfico capaz de inserí-las no meio ambiente, conforme sua interpretação e decodificação de estímulos, para que responde e produza consequências, ou seja, produza uma funcionalidade no meio ambiente, característica comportamental justificada pela consciência, pela cultura, pelo conhecimento e pela realidade deste organismo no seu meio ambiente ou habitat. Percebemos boas respostas musicais destas crianças como produtos de um protosself capaz de produzir a sua consciência, sediada no tronco cerebral e não no córtex cerebral, no tálamo e nos gânglios basais.
Outro comportamento que distingue a consciência destas crianças se passa quando elas têm convulsão e a sua consciência se apaga durante a convulsão, retornando apenas depois dela, indicando que a consciência destas crianças é bastante elementar, tornando-as incapazes de responder funcionalmente e de reconhecerem a topografia do estímulo, da resposta e da consequência durante a convulsão.
As camadas profundas do colículo superior contêm, além de um mapa do mundo visual, mapas topográficos de informações auditivas e somáticas, estas últimas provenientes da medula espinhal e do hipotálamo. As três variedades de mapas - visuais, auditivos e somáticos - têm um registro espacial. Isso significa que são empilhadas de modo tão preciso que as informações disponíveis em um mapa para, por exemplo, a visão correspondem às informações, em outro mapa, relacionadas à audição ou ao estado do corpo. Em nenhum outro lugar do cérebro informações fornecidas pela visão, audição e vários aspectos do estado do corpo apresentam tamanho grau de sobreposição, oferecendo a perspectiva de integração. Essa integração torna-se ainda mais significativa porque seus resultados podem ter acesso ao sistema motor (por intermédio das estruturas próximas na matéria cinzenta periaquedutal e via córtex cerebral). Estas informações fornecidas pela visão, audição e vários aspectos do corpo que se sobrepõem apresentam uma topografia espacial para seus estímulos, respostas e consequências que orientam o corpo e o seu sistema motor por meio das estruturas próximas na matéria cinzenta periaquedutal e via córtex cerebral.
Essa poderosa integração de sinais está a serviço de um propósito óbvio e imediato: coligir informações necessárias para guiar uma ação eficaz, seja o movimento dos olhos, dos membros ou da língua. Isso é alcançado graças a ricas conexões que vão dos colículos a todas as regiões cerebrais necessárias para guiar os movimentos eficazmente, no tronco cerebral, medula espinhal, tálamo e córtex cerebral. Mas, além de possibilitar a orientação bem-sucedida dos movimentos, é possível que existam consequências mentais "internas" desse útil mecanismo. Muito provavelmente, os mapas integrados produzidos no próprio colículo superior também geram imagens - nada que se compare à riqueza daquelas criadas no córtex cerebral, mas ainda assim imagens. Algo dos princípios da mente provavelmente pode ser encontrado aqui, e quem sabe também algo dos princípios do self. Os diversos mapas cerebrais construídos através da topografia espacial da visão, da audição e de vários aspectos do corpo que se sobrepõem formam mapas integrados que geram imagens no colículo superior, porém nada comparável à riqueza das imagens produzidas no córtex cerebral, que ainda está sem imagens, temos aqui os princípios do self e da consciência, fornecidos por mecanismos de funcionalidade comportamental e adaptativa destes elementos e aspectos do corpo.
Ver apenas com os colículos depois de ter perdido os córtices visuais possivelmente consiste em perceber que algum objeto não especificado está se movendo em um dos quadrantes da visão - afastando-se, digamos, ou se aproximando. Em nenhum dos casos a pessoa será capaz de descrever mentalmente o objeto, e talvez nem mesmo esteja consciente dele. Estamos falando aqui de uma mente muito vaga, coligindo informações superficiais sobre o mundo, embora o fato de as imagens serem imprecisas e incompletas não as torne inúteis ou inválidas, como atestam os pacientes com visão cega. Mas quando a ausência dos córtices visuais é congênita, como nos casos dos pacientes hidranencefálicos já mencionados, os colículos superior e inferior podem dar contribuições mais substanciais ao processo mental. A funcionalidade dos processos determina a natureza dos estímulos, das respostas e das consequências produzidas nas relações dos pacientes estudados.
Devo acrescentar um último fato às evidências que nos aconselham a promover o colículo superior a contribuidor da mente. O colículo superior produz oscilações elétricas na banda gama, um fenômeno que foi associado à ativação sincrônica de neurônios e que, na hipótese do neurofisiologista Wolf Singer, é um correlato da percepção coerente, possivelmente até da consciência. Pelo que sabemos até o presente, o colículo superior é a única região do cérebro fora do córtex que apresenta oscilações na banda gama. Vemos que existe uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, ou seja, ativação sincrônica de neurônios (estímulo) – percepção coerente (resposta) – consciência (consequência), no colículo superior, uma região fora do córtex cerebral, a única região fora do córtex cerebral que apresenta oscilações na banda gama. (MATTANÓ;05/09/2024).
Mattanó aponta que em resumo, a ideia de um mapa como uma entidade separada é meramente uma abstração útil. A abstração esconde o número imenso de interconexões neuronais que estão envolvidas em cada região separada e que geram um grau enorme de complexidade na sinalização. O que vivenciamos como estados mentais não corresponde apenas à atividade em uma área cerebral delimitada, mas ao resultado de uma vasta sinalização recursiva envolvendo várias regiões. No entanto, como explicarei no capítulo 6, os aspectos explícitos de certos conteúdos mentais - dado rosto, certa voz - provavelmente são coligidos em um conjunto específico de regiões cerebrais cuja estrutura presta-se à montagem de mapas, embora com a ajuda de outras regiões. Em outras palavras, existe alguma especificidade anatômica por trás da produção da mente, alguma sutil diferenciação funcional no turbilhão da complexidade neural global. Vemos aqui uma interconectividade que pode definir a mente pela sua funcionalidade S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que por sua vez seleciona um neurônio numa região ou área do cérebro que desencadeia a interconectividade como resposta, porém interconectividade que responde a padrões de mapeamento através de caminhos cognitivos ou caminhos cerebrais que devido ao número de conexões neuronais acaba ajudando a definir o quociente intelectual ou a inteligência do indivíduo, pois o indivíduo mais inteligente é sempre aquele que aprendeu mais do que os outros com sua experiência e para isto ele precisa de muitos caminhos cognitivos ou caminhos cerebrais como resposta para o mesmo estímulo, problema ou adversidade, e assim alcançar o seu reforço que são as consequências do seu comportamento, da sua resposta, das suas conexões cerebrais ou interconectividade, que são, justamente o prazer e o reforço ou a dor e a punição, para chegar e manter ou equilibrar sua homeostase, revelando que a interconectividade cerebral tem por finalidade manter a homeostase do organismo, sua evolução, seleção e competição, num trabalho adaptativo comportamental, fisiológico e morfológico.
Há dois modos de responder a essa questão. Um é sentir certo desânimo diante dessa vertiginosa confusão e perder a esperança de que, algum dia, um padrão nítido e evidente possa vir a ser vislumbrado nesse pandemônio biológico. Mas também se pode acolher de bom grado a complexidade, percebendo que o cérebro precisa dessa aparente balbúrdia para gerar algo tão rico, fluente e adaptativo como os estados mentais. Escolho a segunda opção. Seria para mim muito difícil acreditar que um mapa delimitado em uma única região cortical poderia, sozinho, permitir que eu ouvisse as partituras para piano de Bach ou contemplar o Grande Canal de Veneza, muito menos apreciá-los e descobrir seu significado no grande esquema da vida. No que respeita ao cérebro, menos é mais só quando queremos comunicar a essência de um fenômeno. Senão, mais sempre é melhor. Ou seja, isolar um neurônio, área ou região do cérebro para explicar um comportamento do indivíduo transforma o cérebro num organismo repleto de estruturas e órgãos e não num sistema operante que aprende, condiciona e ensina o organismo a se comportar, até mesmo fisiologicamente e morfologicamente, neste processo o sistema nervoso central pode até mesmo criar formas de se comportar, e responder fisiologicamente e morfologicamente, pode também extinguir comportamentos, processos fisiológicos e morfológicos como na puberdade, na andropausa e na menopausa graças sua interconectividade.
E é esta interconectividade quem cria uma rede de significados e sentidos inconscientes, subconscientes e comportamentais, uma consciência, cultura, conhecimento e realidade, uma rede de arquétipos, e um inconsciente pessoal e um inconsciente coletivo, além de contingências que modelam o comportamento, relações sociais, niilismos, substituições, Gestalt e insights, delírios e alucinações, traumas e complexos, imago materna, paterna e fraterna, ritos e mitos, material folclórico, tesouros, contos de fada, chistes, piadas, humor, charges e caricaturas, fantasias, lapsos de linguagem, atos falhos e esquecimentos, argumentação e linguagem, topografia visual e acústica cerebral, símbolos e uma simbologia, funcionalidade, conceitos, contextos, uma hermenêutica, semiótica, semântica, alfabetização, musicalização, equivalência de estímulos, quadros relacionais, condicionamentos comportamentais, comportamento verbal de falante e de ouvinte, de estilo de vida e de analista e intérprete do inconsciente, do comportamento, do subconsciente e da consciência. (MATTANÓ; 20/10/2024).
Mattanó aponta que nosso cérebro complexo produz naturalmente, com mais ou menos detalhes, mapas explícitos das estruturas que compõem o corpo. Por força, também mapeia de modo natural os estados funcionais que esses componentes do corpo assumem. Uma vez que, como vimos, os mapas cerebrais são a base das imagens mentais, o cérebro criador de mapas tem o poder de literalmente introduzir o corpo como um conteúdo do processo mental. Graças ao cérebro, o corpo torna-se um tema natural da mente. Vemos que o cérebro capacita o corpo organizar e reorganizar o comportamento e as relações de indivíduo, sejam, sociais, gestálticas, escolares, de aprendizagem, de auto-atualização, de auto-realização, de cognição, de transcendência, de psique inconsciente, de subconsciente, de consciência ou de pré-consciente, de existência, de trabalho, de institucionalização, de estilo de vida, etc., com sua mente e sua personalidade, selecionando comportamentos para que possa competir no esquema social ou na sociedade.
A tarefa de gerir a vida consiste em gerir um corpo, e essa gestão torna-se mais precisa e eficiente graças à presença de um cérebro - especificamente, graças aos circuitos de neurônios que trabalham na gestão. Afirmei que o tema dos neurônios é a vida e a gestão da vida em outras células do corpo, e que essa dedicação requer uma sinalização de mão dupla. Os neurônios atuam sobre outras células do corpo via mensagens químicas ou excitação de músculos, mas para cumprir sua missão precisam de inspiração, digamos assim, fornecida pelo próprio corpo que eles devem impelir. Em cérebros simples, o corpo inspira simplesmente sinalizando a núcleos subcorticais. Esses núcleos possuem "know-how dispositivo", um tipo de conhecimento que não requer representações mapeadas minuciosas. Mas no cérebro complexo os córtices cerebrais criadores de mapas descrevem o corpo e suas ações em detalhes tão explícitos que o dono do cérebro torna-se capaz, por exemplo, de "imaginar" a forma de seus membros e sua posição no espaço, ou o fato de que seu cotovelo ou estômago está doendo. Vemos que o cérebro humano é capaz de gerir o corpo e gerir a vida do mesmo através da sua interconectividade e da sua funcionalidade, de circuitos de neurônios que trabalham em interatividade através da gestão de outras células do corpo com neurônios que atuam sobre outras células do corpo e enviam mensagens químicas ou excitação de músculos, isto em função da funcionalidade comportamental, fisiológica e morfológica dessas mensagens químicas ou excitação de músculos que geram consequências; o dono do cérebro torna-se capaz, por exemplo, de "imaginar" a forma de seus membros e sua posição no espaço, ou o fato de que seu cotovelo ou estômago está doendo, através de um "know-how dispositivo", um tipo de conhecimento que não requer representações mapeadas minuciosas.
O fato de o cérebro ter o corpo como tema traz duas outras consequências espetaculares, que também são indispensáveis para que possamos decifrar os enigmas da mente-corpo e da consciência. O disseminado e minucioso mapeamento do corpo abrange não só o que costumamos considerar como o corpo propriamente dito - o sistema musculoesquelético, os órgãos internos, o meio interno -, mas também os mecanismos especiais da percepção localizados em zonas específicas do corpo, seus postos avançados de espionagem: as mucosas do olfato e do paladar, os elementos táteis da pele, os ouvidos, os olhos. Esses mecanismos fazem parte do corpo tanto quanto o coração e as vísceras, porém ocupam posições privilegiadas. Vemos que os mecanismos avançados de espionagem do nosso corpo ocupam posições diferentes em nosso corpo, sendo mecanismos interoceptivos, exteroceptivos e proprioceptivos que agem e trabalham conforme os estímulos e sua funcionalidade operacional, desencadeando o que nomeamos de ¨espionagem¨.
Em razão desse curioso esquema, a representação do mundo externo ao corpo só pode entrar no cérebro por intermédio do corpo, melhor dizendo, de sua superfície. O corpo interage com o meio circundante, e as mudanças causadas no corpo pela interação são mapeadas no cérebro. Sem dúvida é verdade que a mente toma conhecimento do mundo exterior por intermédio do cérebro, mas é igualmente verdade que o cérebro só pode obter informações por meio do corpo. Vemos que o cérebro e a mente só podem obter conhecimento, consciência, cultura e realidade através do corpo, e que a interconectividade cerebral depende do cérebro para que seja realizada, e que ela pode não depender da consciência em casos de perda desta.
A segunda consequência especial do fato de o tema do cérebro ser o corpo também é notável: mapeando seu corpo de modo integrado, o cérebro consegue criar o componente fundamental daquilo que virá a ser o self. Veremos que o mapeamento do corpo é a chave para elucidar o problema da consciência. Vemos que através do self o corpo torna-se presente e reconhecido, mapeado e consciente, portador de significados e de sentidos, de uma funcionalidade.
Finalmente, como se os fatos acima já não fossem extraordinários, as estreitas relações entre o corpo e o cérebro são essenciais para compreendermos outra coisa que é fundamental em nossa vida: os sentimentos espontâneos do corpo, as emoções e os sentimentos emocionais. Vemos que o corpo e o cérebro reservam mais operações, dentre elas os sentimentos espontâneos do corpo, as emoções e os sentimentos emocionais, e que estas operações também seus significados e sentidos inconscientes e conscientes, e a sua funcionalidade na medida em que ajudam o indivíduo a resolver problemas e se adaptar ao meio ambiente de maneira otimizada, porém estas operações através da consciência podem causar traumas e complexos, problemas comportamentais e inconscientes de toda ordem que hão de se transformar em transtornos mentais. (MATTANÓ; 25/10/2024).
Mattanó aponta que o cérebro também faz parte do corpo, mas ele tem um status especial: é a parte capaz de se comunicar com todas as outras partes do corpo, e com a qual todas as demais partes se comunicam). O corpo usa sinais químicos e neurais para se comunicar com o cérebro, e o conjunto das informações transmitidas parte da sinalização do corpo para o cérebro que resulta em um mapeamento direto (por exemplo, o mapeamento da posição de um membro no espaço), uma parte substancial da sinalização é primeiro submetida a tratamento em núcleos subcorticais, na medula espinhal e especialmente no tronco cerebral, que não devem ser concebidos como estações intermediárias para os sinais do corpo a caminho do córtex cerebral. Como veremos na próxima seção, algo é adicionado nesse estágio intermediário. Isso é importante quando se trata dos sinais relacionados ao interior do corpo que virão a constituir os sentimentos. Além disso, os aspectos da estrutura física e do funcionamento do corpo estão gravados em circuitos cerebrais, desde o início do desenvolvimento, e geram padrões persistentes de atividade. Em outras palavras, alguma versão do corpo é permanentemente recriada na atividade cerebral. A heterogeneidade do corpo é imitada no cérebro, um dos mais fortes indícios da dedicação do cérebro ao corpo. Por fim, o cérebro pode fazer mais do que meramente mapear, com maior ou menor fidelidade, os estados que estão ocorrendo no momento: ele pode transformar os estados corporais e, mais dramaticamente, simular estados corporais que ainda não ocorreram. Vemos que o cérebro desenvolve uma funcionalidade em suas áreas, inclusive no tronco cerebral, da medula espinhal e do córtex cerebral que funcionam em interconectividade, transformando estados corporais em estados mapeados ou em mapas cerebrais que ocorreram ou que ainda não ocorreram, por exemplo, capacitando ao cérebro uma consciência, cultura, conhecimento e realidade que funcionam em função da sua homeostase.
O corpo tem numerosos compartimentos separados. É verdade que as vísceras, às quais se dá tanta atenção, são essenciais. Exemplos de vísceras são: coração, pulmões, intestino, fígado e pâncreas, boca, língua e garganta, glândulas endócrinas (por exemplo, pituitária, tireoide, adrenais), ovários e testículos. Mas é preciso incluir nessa lista outras vísceras menos comumente mencionadas: um órgão também vital porém menos reconhecido, a pele, que envolve todo o nosso organismo, a medula óssea e dois espetáculos dinâmicos chamados sangue e linfa. Todos esses compartimentos são indispensáveis para o funcionamento normal do corpo. Todos esses compartimentos apresentam sua funcionalidade e adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que podem ser estudadas separadamente.
A comunicação corpo-cérebro é de mão dupla, do corpo para o cérebro e vice-versa. No entanto, essas duas vias de comunicação não são simétricas. Os sinais do corpo ao cérebro, neurais e químicos, permitem ao cérebro criar e manter um documentário multimídia sobre o corpo e permitem ao corpo alertar o cérebro sobre mudanças importantes que estão ocorrendo em sua estrutura e em seu estado. O meio interno - o banho em que habitam todas as células do corpo e do qual as químicas do sangue são uma expressão - também envia sinais ao cérebro, não por intermédio dos nervos, mas de moléculas químicas, que interferem diretamente em certas partes do cérebro moldadas para receber suas mensagens. Portanto, o conjunto das informações transmitidas ao cérebro é vastíssimo. Inclui, por exemplo, o estado de contração ou dilatação de músculos lisos (os músculos que formam, entre outras coisas, as paredes das artérias, do intestino e dos brônquios), a quantidade de oxigênio e dióxido de carbono concentrada em dada região do corpo, a temperatura e o pH em vários locais, a presença de moléculas químicas tóxicas etc. Em outras palavras, o cérebro sabe qual era o estado passado do corpo e pode ser informado sobre as modificações que estiverem ocorrendo nesse estado. Estas últimas são essenciais para que o cérebro possa gerar respostas corretivas a mudanças que ameaçam a vida. Já os sinais do cérebro para o corpo, tanto neurais como químicos, consistem em comandos para mudar o corpo. Este diz ao cérebro: é assim que sou construído e é assim que você me vê agora. O cérebro diz ao corpo o que fazer para manter-se estável e equilibrado. Independentemente do que for requerido, ele também diz ao corpo como construir um estado emocional. Vemos que o cérebro é o responsável pela sua funcionalidade e pela sua adaptação quando reconhecemos que ele opera ou aprende diante da adaptação comportamental, fisiológica e morfológica que os nossos sensos operam através dos sensos interoceptivos, exteroceptivos e proprioceptivos, de modo a garantir e manter o equilíbrio homeostático corporal que é exigência para a sobrevivência, para a vida.
O corpo, entretanto, é mais do que os seus órgãos internos e meio interno. Também possui músculos, e eles são de dois tipos: lisos e estriados. A variedade estriada vista ao microscópio apresenta "faixas" (as estrias), que não se veem na variedade lisa. Os músculos lisos são evolucionariamente antigos e só são encontrados em vísceras - a contração e distensão em nossos intestinos e brônquios devem-se a músculos lisos. Boa parte das paredes das nossas artérias é feita de músculos lisos - nossa pressão sanguínea sobe quando eles se contraem ao redor da artéria. Em contraste, os músculos estriados são ligados aos ossos do esqueleto e produzem os movimentos do corpo na parte externa. A única exceção a esse esquema é o coração, que também é feito de fibras musculares estriadas e cujas contrações servem não para movimentar o corpo, mas para bombear o sangue. Sinais que descrevem o estado do coração são enviados a sítios cerebrais dedicados às vísceras, e não aos que estão relacionados ao movimento. Os sítios cerebrais dedicados às vísceras apresentam também a sua relação funcional S – R – C, pois diferentes estímulos podem desencadear diferentes respostas e diferentes consequências para o indivíduo.
Quando músculos esqueléticos são ligados a dois ossos articulados por uma junta, o encurtamento de suas fibras gera movimento. Pegar um objeto, andar, falar, respirar e comer são, todas, ações que dependem da contração e distensão de músculos esqueléticos. Sempre que tais contrações ocorrem, muda a configuração do corpo. Salvo os momentos de total imobilidade, que são infrequentes no estado de vigília, a configuração do corpo no espaço muda continuamente, e o mapa do corpo representado no cérebro sofre mudanças correspondentes. O mapa do corpo também tem sua funcionalidade na medida em que ele é produto dela e a partir dela adquire uma topografia comportamental que descreve o comportamento no meio ambiente, configurando-o no espaço e no tempo.
Para controlar os movimentos com precisão, o corpo deve transmitir instantaneamente ao cérebro informações acerca do estado de contração de músculos esqueléticos. Isso requer trajetos nervosos eficientes, os quais são evolucionariamente mais modernos do que os que transmitem os sinais das vísceras e do meio interno. Esses trajetos chegam a regiões cerebrais dedicadas a detectar o estado desses músculos. Vemos que para controlar os movimentos com precisão, temos que controlar o tempo e o espaço através de regiões cerebrais dedicadas a detectar o estado desses músculos, através também da sua funcionalidade, S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que passa a ser reforçada ou punida e assim modelada comportamentalmente.
Como dissemos, o cérebro também envia mensagens ao corpo. De fato, muitos aspectos dos estados corporais que são continuamente mapeados no cérebro foram primeiro causados por sinais do cérebro ao corpo. Como no caso da comunicação do corpo para o cérebro, este fala ao corpo por canais neurais e químicos. Os canais neurais usam nervos, cujas mensagens levam à contração de músculos e à execução de ações. Os canais químicos envolvem hormônios, como cortisol, testosterona e estrogênio. A liberação de hormônios muda o meio interno e o funcionamento das vísceras. Vemos que os canais neurais e químicos assumem lugar de grande importância na execução das ações e no funcionamento das vísceras, inclusive na formação inconsciente e comportamental de significados e sentidos, de representações, através da análise funcional do comportamento que leva a discriminação dessas variáveis.
Corpo e cérebro executam uma dança interativa contínua. Pensamentos implementados no cérebro podem induzir estados emocionais que são implementados no corpo, enquanto este pode mudar a paisagem cerebral e, assim, a base para os pensamentos. Os estados cerebrais, que correspondem a certos estados mentais, levam à ocorrência de determinados estados corporais; os estados do corpo são então mapeados no cérebro e incorporados aos estados mentais correntes. Uma pequena alteração no lado do cérebro nesse sistema pode ter consequências importantes para o estado do corpo (pense na liberação de qualquer hormônio); analogamente, uma pequena alteração no estado do corpo (pense numa restauração dental quebrada) pode ter um efeito importante sobre a mente assim que a mudança é mapeada e percebida como uma dor aguda. Vemos que a mente e o corpo dependem uma do outro e que alterações ou modificações inconscientes, conscientes, pré-conscientes ou subconscientes modificam o seu funcionamento uma ao outro, já que foram formadas paralelamente tanto biologicamente quanto psicologicamente, não há como uma existir sem o outro, contudo em e.q.m. (experiências quase morte) algo resiste e sobrevive, será a mente, a alma ou o espírito, ou todos eles em interação? Só morrendo para saber! (MATTANÓ; 29/10/2024).
Mattanó aponta que o complexo mapeamento da sensibilidade é feito por canais neurais dedicados a regiões cerebrais específicas. Tipos especiais de fibras nervosas (fibras Aδ e C) levam sinais de todas as partes do corpo a determinadas partes do sistema nervoso central (como a seção lâmina I do corno posterior da medula espinhal), verticalmente por todos os níveis da medula espinhal, e à parte caudal do nervo trigêmeo. Os componentes da medula espinhal lidam com os sinais provenientes do meio interno e das vísceras do corpo, exceto a cabeça - tronco, abdome e membros. O núcleo do nervo trigêmeo lida com os sinais do meio interno e das vísceras da cabeça, incluindo o rosto e sua pele, o couro cabeludo e a fundamental membrana meníngea geradora de dor, a dura-máter. Igualmente dedicadas são as regiões cerebrais encarregadas de lidar com os sinais depois que eles entram no sistema nervoso central e quando os sinais subsequentes se encaminham para níveis superiores do cérebro, a isto chamamos de interocepção, temos ainda, os canais do corpo ao cérebro que mapeiam o estado dos músculos esqueléticos quando eles executam movimentos, que são parte da exterocepção. As mensagens dos músculos esqueléticos seguem por tipos diferentes de fibras nervosas de condução rápida - Aα e Aγ - e por diferentes estações do sistema nervoso central ao longo de todo o caminho até os níveis superiores do cérebro. O resultado de toda essa sinalização é um quadro multidimensional do corpo no cérebro e, portanto, na mente. Vemos que a mente é função da interocepção e da exterocepção, ou seja, é resultado de uma funcionalidade do tipo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, que promove a sua adaptação comportamental, fisiológica e morfológica mediante as exigências e adversidades do meio ambiente interno e externo, de modo que se crie uma consciência, cultura, conhecimento e realidade que se desenvolverá, paradoxalmente, ao inconsciente, ao pré-consciente e ao subconsciente através da linguagem que tem a função de estruturar estas formas de se pensar, representar, conhecer e apreender o mundo objetal, e a construir relações entre os seus elementos, por exemplo, através da Gestalt, dos insights, do prazer ou da realidade, do real ou do ideal, do simbólico e/ou do imaginário, das marcas, dos arranjos, dos arquétipos, da intencionalidade, da oração, da fé e da crença. (MATTANÓ; 31/10/2024).
Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem primitivo ter condições para criar, manter e desenvolver, se é que desenvolveram, seus desenhos nas rochas, pedras das montanhas e cavernas, em tamanho, dimensão, profundidade, beleza, harmonia das cores, perfeição, distribuição geográfica e tônus muscular para imprimir suas obras nessas pedras e rochas com cores e riscos. Pois nossa espécie tem o hábito de desenhar quando está aprisionada ou em algum tipo de cárcere, como nas prisões e cadeias, criando desenhos nas paredes das celas para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam o desenho como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas cadeias e prisões, nas celas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; pinturas rupestres como as da caverna Lascaux da França retratam estas habilidades humanas em nossos ancestrais hominídeos que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a pré-histórica, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a hominídea nestas cavernas de Lascaux que pode representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou local para abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as cavernas de Lascaux e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos e a arte rupestre de Lascaux. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez essas cavernas de Lascaux fossem um local para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta.
Podemos encarar também como uma forma de Sistema Carcerário o local onde foram produzidas as artes rupestres das cavernas de Lascaux e o quanto nos envolvemos neste tipo de atividade até os dias atuais distorcendo a realidade ou criando fantasias e delírios, pois as cavernas não possuem vozes e nem palavras, mas apenas formas como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud onde o paciente desenvolve um amor delirante por uma peça que ficou da tragédia de Pompéia, criando amor e palavras, um repertório comportamental novo que fora construído a partir de sua história de vida traumática e infantil, a partir do seu conteúdo recalcado que aflorou e desencadeou essa relação de amor que é a base e a história do delírio do paciente até que ele tome consciência disso e das suas contingências ambientais para voltar a ter consciência e lucidez. As cavernas de Lascaux podem suscitar um amor delirante e infantil em qualquer um de nós por homenzinhos e bichinhos, por animaizinhos ou homens primitivos e a consequência pode ser uma distorção da realidade, uma omissão, imperícia ou negligência de autoridade sobre os fatos e dados científicos causando uma interpretação falsa e errônea dos acontecimentos e da realidade vivida por aquela população naquele tempo e época, segundo determinadas contingências.
Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário para continuarmos nossas especulações sobre o tema.
O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios, e cidadania.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 03 de outubro de 2023.
PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.
Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.
Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.
Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.
Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:
- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.
- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.
Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.
QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.
NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.
Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.
Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.
NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.
Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.
Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.
NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.
Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.
NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:
Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.
Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.
Estágio 3 – castigo do tipo autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.
Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.
Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.
Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.
Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.
O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.
Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.
O drama da corrupção torna-se mais cruel com o Sistema Carcerário que tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor, o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário.
IMAGENS DO PLANETA TERRA:
A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.
É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.
A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. A vida ganhou forma e adquiriu um corpo, este corpo adquiriu um protosself que adquiriu um tronco cerebral, a partir daqui surgiram imagens no mapa cerebral, imagens real num self central e num self autobiográfico, estas imagens formaram o self, a consciência, o conhecimento e a realidade de muitos seres vivos. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida como sugere a Teoria da Panspermia e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.
Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, mas sobretudo a evolução dos estados superiores da mente e da consciência, pois se trata de um comportamento para autopreservação, para satisfazer os instintos de autopreservação, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos, revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.
Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.
Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres, pois depende da evolução do cérebro e da consciência.
Verifiquei através de exames médicos, clínicos e laboratoriais que eu, Osny Mattanó Júnior, não possuo a telepatia, e que meu cérebro é igual ao da maioria das pessoas em tamanho, morfologia, fisiologia, função, dados científicos relativos aos exames feitos em meu corpo e cérebro que revelaram isto, se eu tenho a área ¨x22¨ do meu cérebro e todo mundo também tem essa área ¨x22¨ significa que todo mundo pode e tem a mesma capacidade cerebral que eu, é como ter 5 dedos, se eu tenho 5 dedos tenho 5 dedos igual a todo mundo, se tenho 3 dedos sou diferente de todo mundo, então não sou diferente de pessoa alguma segundo exames médicos, clínicos e laboratoriais que revelaram que meu cérebro não possue coisa diferente alguma em tamanho, morfologia, fisiologia, função e dados científicos – meses depois destes exames no fim de 1998 começaram a tentar me matar e a minha família, e começou a telepatia, não é estranho?! É uma barbaridade!!! Meu exame de DNA também não revelou nada de diferente para o cérebro! Justiça seja feita!!!
Acredito que a telepatia seja um comportamento de origem paranormal e alienígena, pois estas criaturas conversam com o pensamento com telepatia, holografias, músicas, sinais e imagens nos céus, em função de paranormalidade alienígena.
O que são as guerras e os atentados terroristas, os atos de violência se confrontados e comparados com o Universo? Não são coisa alguma! Nada significam, são desprezíveis, pois se tornam insignificantes diante da grandeza da Criação! Nunca devemos nos voltar contra a Criação pois Ela é maior do que nós! Imagine se a Criação ou se Deus se voltasse ou entrasse numa guerra contra os seres humanos? Seria assustador! Destruidor! O fim de tudo! As guerras, os atentados terroristas e os atos de violência são desprezíveis segundo esta perspectiva Universal. Elas são produtos da Evolução, propriamente da Evolução bio-psico-social, e é através da Evolução do Universo que podemos estudar novos rumos para nossas sociedades e grupos sociais, cidades, civilizações, para a humanidade, um caminho mais pacífico e harmonioso.
Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras. Só discriminamos e sabemos que o nosso planeta é rico em recursos naturais em função da nossa consciência e do nosso mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo fielmente, de modo que possamos agir e nos comportar subjetivamente e objetivamente.
Podemos encarar a telepatia por outro caminho, através da Trajetória dos Espíritos:
A Trajetória dos Espíritos começa com:
1. A concepção e o espírito
A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.
O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.
O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.
1. O chamado pode ser recusado
É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na
vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.
2. As forças se unem para o bem-aventurado
As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua
viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.
3. A travessia: se consumir
A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o
guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.
As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.
4. Ser engolido e consumido
Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,
contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.
O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.
Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.
5. O caminho obtuso
Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o
espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.
Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.
O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.
O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.
Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.
A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.
6. O encontro com a deusa
A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha
Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.
A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.
O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.
7. A mulher como tentação
Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o
espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.
As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.
A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.
8. A relação com o pai
A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da
torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.
É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.
A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.
O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.
Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.
9. A apoteose
No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do
tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.
Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.
10. A última graça
O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites
pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.
11. A difícil volta
Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da
penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.
12. A magia nas decisões
Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum
elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.
13. O resgate sobrenatural
O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio
sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.
14. Os limites da volta
Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a
morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.
15. Agora são dois mundos
A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os
mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.
Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.
16. E a liberdade para se viver e ensinar a viver
O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura
vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.
É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.
É através dos espíritos que verificamos que dormindo e sonhando, ¨brincando¨, ou descansando, ou mesmo ¨passando o tempo¨ que refazemos nossa homeostase e até melhoramos outras funções do comportamento e do cérebro humano, como a aprendizagem e a memória, percebi isto em mim ao fazer introspecção e descobrir que quando ¨passo o tempo e brinco¨ com meu cérebro e mente e descanso e me relaciono com os espíritos, minha saúde fica mais exaurida, porém alegre, nunca indisposto, como depois do sonhos numa noite bem dormida.
Nossos Heróis e nossos espíritos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses quando alcançam o Sistema Carcerário, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres que nos mostram que a telepatia pode nos fortalecer e aumentar nossas defesas e forças ou poderes como que verdadeiros Super-Heróis, fazendo de nós super-humanos capazes de realizar grandes obras e grandes planos, capazes de sermos pessoas de paz e de bem se nos ajudarmos e entendermos nossas inteligências e nos adaptarmos ao meio ambiente, através do mapa cerebral que imita o meio interno e externo gerando adaptação comportamental, fisiológica e morfológica deste organismo a sua realidade por meio da sua consciência.
Nossas inteligências são 19:
1.Espacial
2.Territorial
3.Corporal
4.Lingüística
5.Musical
6.Matemática
7.Interpessoal
8.Intrapessoal
9.Espiritual
10.Emocional
11.Naturalística
12.Psicomotora
13.Lúdica
14.Narcísica
15.Computacional
16.Agrícola
17.Urbana
18.Moral
19.Mortal
A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos
adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.
Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas. As respostas inteligentes derivam de uma consciência e de um conhecimento formado por um mapa cerebral que tem origens no tronco cerebral, no tálamo e no córtex cerebral.
Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas
nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!
Nossos monstros, inclusive diante de problemas sociais como os da
Cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos revelam que a telepatia pode nos fazer de tudo e da vida, da nossa missão, dos planos de Deus, daqueles que amamos para nos amarmos, assim podemos cair em abismos e ter que viver como monstros que assustam e assombram as pessoas botando-lhe medo e pavor, não sobrando mais paz nem felicidade, nem mesmo mais uma família ou amizades, levando-o a autodestruição e a destruição do outro e do seu mundo.
Nossos escravos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos mostram que a telepatia pode nos fazer escravos ou dependentes e prisioneiros de nossa própria vida e da telepatia, levando-nos a alienação e a loucura onde se perde a noção de realidade e não há mais nada para se completar na vida, a não ser viver acorrentado e aprisionado, escravo e revoltado ou alienado, quando se rompe ou se fragmenta a alça ressonante que liga o corpo ao protosself, o protosself liga-se ao tronco cerebral e daqui gera-se o mapa cerebral fiel a realidade interna e externa, formando a consciência e o conhecimento, nota-se que o mapa cerebral será rico ou pobre em informações diante do seu meio e contexto, da sua cultura e inteligência, e capacidade de ensinar.
Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.
Diante destes fenômenos podemos ainda falar que o ser humano tem problemas com a Terra e com o meio ambiente, que ele não sabe ou não conhece como amar a Terra, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Exemplo disto são as guerras e violências, os crimes e horrores, as indústrias e o consumismo que contaminam a terra, a água e o ar, os carros que contaminam o ar, os cigarros e as queimadas que contaminam o ar e destroem as matas, os desmatamentos ilegais que destroem o meio ambiente, os indivíduos que sujam as cidades, os pescadores e os caçadores que não respeitas as leis, os agricultores que não respeitam as leis, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, etc..
Podemos discutir um pouco mais sobre o gás carbônico... porquê isto está acontecendo? Porque o ser humano não ama a Terra ou não sabe amar a Terra! E em virtude disto tem dificuldade de mudar sua atitude, consciência, identidade, afetividade e alienação, alegando que é caro o controle do gás carbônico, que não existem meios ou utensílios domésticos que o ajudem nessa tarefa, que assim é difícil se sensibilizar pois no mundo tudo é prático e fácil e isso não é, pois envolve sofrimento, educação e amor, é mais fácil transmitir ódio do que amor hoje em dia, vivemos mais tempos conosco do que com os outros hoje em dia em todos os ambientes, isto em função da cultura ensinada e aprendida pela consciência através do tronco cerebral que produz o mapa cerebral com o self central que nos dá os objetos e o self autobiográfico que nos dá a sua biografia e destas relações extraímos lições de convivência e isolamento, solidão.
A Cruz é pesada mas liberta quem a ama, é um fardo para aquele quem não a aceita, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres. Os pecados do mundo podem libertar através do Zeitgeist e do Cosmos.
Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.
Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência, ou seja, o indivíduo não percebe o que está acontecendo com ele em seu comportamento e pensamento. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.
O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias.
O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.
Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.
Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!
E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!
(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):
EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.
A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo (o corpo), a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante de problemas sociais, da cidadania, da justiça, da democracia que rendem empresas, organizações, instituições e a burocracia que afeta a cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e nos Eventos Arqueológicos e na Ufologia, e a Arqueologia da Linguagem onde estudamos a pornografia, a sexualidade, a violência e a evolução mediada pela seleção e pela competição, pelas equações químicas, sons e melodias, é pois, através do corpo que você se liga através da alça ressonante ao protosself que nos dá o tronco cerebral e assim o mapa cerebral que imita a realidade perfeitamente através do self central e do self autobiográfico para que se gere um self e uma consciência, um conhecimento que seja o seu mapa cerebral e os seus caminhos cerebrais para que você se comporte, tenha o seu inconsciente, o seu subconsciente e a sua consciência com raciocínio, memória, linguagem, cognição e inteligência, com significados e sentidos em suas operações de equilíbrio cognitivo diante da realidade, para que você perceba e compreenda que o corpo se corrompe, mas que na vida nada se perde, nada se cria, tudo se transforma; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de novembro de 2024.
O CICLO COSMOGÊNICO
1. A pretensão dos contos
A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis
lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.
Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.
2. O caminho da luz
A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja
vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.
O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.
3. A saúde e o universo
Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar
de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.
A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.
4. O início e o fim
A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças
avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.
Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.
5. Os efeitos das emanações cosmogênicas
O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio
de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.
Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.
6. O giro cosmogênico desenrolando-se
O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o
destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.
Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.
7. Mitologias subdesenvolvidas
As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado
contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.
Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 11 de janeiro de 2018.
A VIRGEM MÃE
1. Mãe-Universo
O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa
o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.
A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.
A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.
Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.
A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.
2. Matriz do destino
A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma
multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.
Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.
O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.
3. Ventre da redenção
O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A
perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.
As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de
corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.
As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.
4. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães
O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe
são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.
A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 12 de janeiro de 2018.
AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI
1. O herói primordial e o herói-humano
O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da
idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.
2. A infância do herói-humano
O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe
consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.
A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é
demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.
3. O herói como guerreiro
O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele
retorna para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.
4. O herói como amante
A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o
monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.
5. O herói como imperador e tirano
O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que
primeiro colocou o mundo em movimento.
Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão
de ação, mas num padrão de representação significativa.
O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.
Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.
Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua
fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.
6. O herói como redentor do mundo
Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do
primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada, são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.
O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as
pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.
7. O herói como Santo
O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de
ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.
8. A partida do herói
O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a
morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.
Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,
mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou de aulas e palestras, e publicações.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
DISSOLUÇÕES
1. O fim do microcosmo
O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar
os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.
Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de
cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨
Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;
para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.
2. Fim do macrocosmo
Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também
deve acontecer com o universo:
Temos exemplos:
Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a
versão maia do fim do mundo registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 15 de janeiro de 2018.
MITO E SOCIEDADE
1. As mil formas
A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um
primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.
2. O herói hoje
Hoje o universo intemporal de símbolos entrou em colapso devido ao
avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.
Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc., no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.
Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.
Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.
O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.
A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 09 de fevereiro de 2024.
O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos? Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos prisionais, pelo simples fato de serem seres humanos e de terem direitos humanos, e de que a maioria é negra ou parda e jovem, com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.
Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! Só depende de uma investigação Arqueológica da Linguagem onde seus instrumentos são os atos ilocucionários e os atos perlocucionários, os pressupostos e os subentendidos, o posto, o mostrar, a fazer e o dizer, a funcionalidade, a simbologia e o conteúdo inconsciente do material obtido mediante estudos antropológicos, psicológicos, sociais, ambientais e históricos, para que se desvende a semântica, os eventos da argumentação e da linguagem e a coerência ou incoerência nos textos e até palavras e expressões de cunho pornográfico, sexual, violento e evolutivo mediado pela seleção e pela competição animal. Estudos que só existem, pois somos frutos de equações químicas, de sons e de melodias que desenvolvem um imaginário e um simbólico com suas formas a partir do som em interação com outros precipitantes que podem ter poder ou ação endógena, criando relações de equivalências de estímulos entre seus elementos no seu repertório comportamental cognitivo consciente e inconsciente, através, por exemplo, de Gestalts e de insights, e dos princípios básicos da organização perceptiva, como semelhança, continuidade, proximidade, figura/fundo, etc., que tem ação modeladora e controladora, fazendo com que o indivíduo siga regras literalmente, por controle ou por razões e até contextualmente. Trata-se do mecanismo básico de controle do comportamento e da psique, certamente para otimizar a evolução, seleção natural e a competição entre espécies e animais da mesma espécie, destacando o comportamento doméstico, o trabalho, a cultura, o conhecimento, a realidade, a consciência e o tronco cerebral como mantenedor destes comportamentos mediante um mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo, ou seja, através de um self central que imita os objetos em movimento do meio ambiente e de um self autobiográfico que imita a sua biografia, eventos que dependem de um protosself e de um corpo unido ao protosself por uma alça ressonante, esta união determina a saúde, a vida e o bem-estar desse indivíduo, pois o rompimento da alça ressonante leva a doenças cerebrais e até a morte. As equações químicas são indiscrimináveis sem a ajuda de instrumentos de laboratório para análises laboratoriais, mas o som e as melodias podem ser discriminados através da consciência, do conhecimento, da cultura, da realidade e da paranormalidade.
Osny Mattanó Júnior
Londrina, 05 de abril de 2024.