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153.OUTR.NOV.TEOR.NOVO CORONAVÍRUS 2019 (CONT.).
153.OUTR.NOV.TEOR.NOVO CORONAVÍRUS 2019 (CONT.).

153.OUTRAS NOVAS TEORIAS SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS 2019 (2021) MATTANÓ  (CONTINUAÇÃO)....

 

 

 

 

  1. Psicologia Social

 

         A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo, como por exemplo, a Economia para a Saúde que é voltada para a saúde do indivíduo e da família em tempos de pandemia e de isolamento social. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

         A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

         O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

         O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:
         As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno

desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

         A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

         O novo coronavírus segundo a Psicologia  Social leva-nos a entender que ele faz parte da relação do indivíduo com sua atividade, consciência, atitude, alienação e afetividade, pois foi neste contexto que o homem adquiriu este novo vírus e o replicou numa pandemia. O social ajuda a curar o novo coronavírus. O social pode ajudar na melhora e na recuperação dos pacientes com o novo coronavírus através de técnicas, dinâmicas, oficinas, instrumentos e trabalhos mediados por profissionais habilitados. A regressão é direcionada para um contexto passado utilizando  mídias e músicas e trabalho, por exemplo, inclusive padrões de comportamento onde a inteligência é evocada e emparelhada com o tempo presente e com feedfowards ou padrões de comportamento planejados para o futuro, construindo assim e reconstruindo sua inteligência e padrões de comportamento e de psique que influenciarão o seu social. A regressão é feita com treino e modelagem da resposta para que as consequências sejam as esperadas como a adaptação comportamental e psicológica e inclusive social através do resgate do padrão de comportamento em sua história de vida. Esta técnica pode ser usada para combater os prejuízos comportamentais e psicológicos causados pelo isolamento social e pela quarentena no combate ao novo coronavírus, e também pode ser usada para ajudar os profissionais da saúde a exercitarem a mente e o comportamento, inclusive suas relações sociais no trabalho, para não serem derrotados pelas consequências negativas do novo coronavírus nos Hospitais, Asilos e Presídios. Um exemplo de trabalho  contra o novo coronavírus em situações de urgência e caos, onde não há mais instalações Hospitalares e nem UTIS ou profissionais da saúde, pode ser o comportamento de sempre dormir de barriga para cima e sem escovar os dentes durante dois dias, de boca aberta, para que a ventilação e a respiração sejam amplas ou maiores do que pelas narinas que eventualmente estão obstruídas pelas consequências do novo coronavírus, consequência disto é uma maior ventilação e uma maior facilitação da passagem do ar para os pulmões que aderem a uma melhor mecânica, talvez pela secura da boca e das vias respiratórias e talvez da traqueia em função da boca aberta e sem escovação dental, havendo menor humidade para a instalação do novo coronavírus nos pulmões, isto é apenas uma hipótese, eu não sei se isto acontece realmente! E assim o vírus do novo coronavírus não se instala e não resiste, não se aloja nos pulmões! A vantagem desta técnica é para aqueles Hospitais sem mais leitos de UTI e cidades sem Hospitais e sem UTI, onde os pacientes não tem condições de serem atendidos como vemos no Brasil e na Índia atualmente em maio de 2021. Onde esses pacientes poderão ter esperança em suas casas se estas regras derem certo e forem aprovadas pela comunidade científica internacional! Em mim, Osny Mattanó Júnior, deu certo e ainda o faço, desde o começo da pandemia, e já enfrentei sintomas graves do novo coronavírus sem ser atendido, como fortes dores no abdômen, obstrução da narina (como a de um peixe), dor de garganta, sentimento de fluído no peito ou pneumonia, tosse, catarro, cefaleia, por isso deixo meu testemunho!

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade, é a inteligência moral que nos faculta a habilidade de julgar o que fazer em tempos de pandemia, se convivemos no meio social ou ficamos em isolamento social. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte, é esta inteligência que nos ajuda a lidar com o luto e a morte, participando dos seu ritos e mitos.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

         Para falarmos sobre o trabalho, a economia e a globalização, inclusive diante da Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e das relações da sociedade e do Amor,  das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis precisamos não somente dos conceitos sobre a consciência, a identidade, a atividade e a alienação, devemos acrescentar a afetividade (sendo esta sentimentos e emoções) descolando-a da identidade pois esta agora pode englobar aspectos do passado, presente e futuro enquanto que a afetividade pertence somente ao contexto do aqui e agora, mesmo que haja uma memória afetiva esta pertencerá à identidade e não a afetividade,  a afetividade somente o aqui e agora como por exemplo aceitável o que sentimos quando nos recordamos aqui e agora de aspectos do passado, coisas do presente ou aspectos que planejamos para o nosso futuro. E há também o inconsciente, processo pelo qual algo não se passa  nem se processa conscientemente como perceber uma coisa ou outra ao mesmo tempo, diferentemente do inconsciente freudiano. Este inconsciente está ligado à percepção que afeta a consciência, a identidade, a atividade, a alienação e a afetividade. Então a adaptação sexual, moral, física, mental, social e/ou pública dependem do contexto sócio-histórico sendo ela na maior parte das vezes violência por não aceitar e exogrupo a partir de suas concepções endogrupais e etnocêntricas onde pela força você domina, castiga, transforma, tipifica, descaracteriza, mata o outro que não lhe pertence a sua estrutura grupal e assim a sua consciência, identidade, atividade, alienação, afetividade e inconsciência, seja no trabalho, nas relações econômicas e na economia e na globalização da economia, da tecnologia, do consumo, da informação e da liberdade através ou não dos rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. O outro e seu grupo são o indecente que não possuem virtudes nem qualidades onde até a terminalidade lhe são fatais, ou seja, não há vida para o outro nem independência, só há morte! O papel dos grupos é defender seus membros da fome, do frio, da terminalidade, dos perigos, ameaças e adversidades do meio ambiente assim o outro é condenado a ser domado ou morto para ser o ou não ser consumido como comida para o corpo, a alma ou para o imaginário e simbólico, somos animais, ou até mesmo para o nosso sentimento e desejo de escravizar o próximo no trabalho, na economia e através da economia e na globalização e através da globalização! E estamos fadados a nunca deixarmos nesta vida a deixarmos de sermos animais e sobrevivermos da morte das outras coisas vivas para a própria coisa chamada vida e assim também a escravidão no trabalho, na economia e na globalização por causa dos nossos rituais. A indecência hoje seria a violência, a escravidão, a alienação, o futuro é difícil de predizer, talvez com base em outras vivências e experiências grupais, novas tecnologias deixe de ser violência à morte do outro e o próprio outro o aceitando e acolhendo-o pacificamente sem dualismo amor e ódio, guerra e paz por causa de monstros internos de pessoas e grupos violentos e assim indecentes, será que um dia a indecência haverá se de se esgotar? A indecência depende de como encaramos a terminalidade e de seus rituais de luto e de consolo, de passagem, e deste modo, o consolo e o luto, depende do trabalho, da economia, da globalização, da adaptação que é por sua vez mantenedora da memória ou mesmo, a própria memória afetiva ou não afetiva! A indecência é a violência, as guerras, o protesto, o movimento, o vandalismo, o sofrimento, e a decência seria então a paz, o contentamento, a Educação é a decência, onde há decência há Educação e onde há indecência não há Educação, basicamente Educação é isto e serve para resolver este tipo de problema! A Educação se faz através de rituais de iniciação e de passagem, precisamos dos rituais. Precisamos de rituais para nossa identidade, consciência, atividade, alienação, inconsciente e afetividade desde a iniciação até a passagem pelos limiares até a liberdade. Por isso devemos Educar nossos filhos, e a nós mesmos continuamente em todos os ambientes de nossas vidas, em todos os nossos relacionamentos sociais, para que nossa consciência, atividade, identidade, inconsciência, alienação e afetividade sirvam-nos ao nosso bem-estar social e nossos Monstros não nos dominem. Precisamos alcançar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Trajetória dos Heróis, ela:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

   Nossos Heróis enfrentarão na Trajetória da Vida os Monstros.

      Para esta abordagem os Monstros, inclusive diante  do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, são produtos da atividade, da consciência, da identidade, da alienação e do inconsciente nas relações entre sujeitos sociais também no trabalho, na economia e na globalização através ou não de rituais.

         Pela atividade o sujeito se apropria do mundo e se expressa pela consciência processo da sua identidade e do que não consegue ter totalmente pela alienação e pelas coisas que não se processam conscientemente como perceber mais de uma coisa ao mesmo tempo, o inconsciente que condensa e desloca informatividade, saber.

         Se compreendemos a linguagem dos Monstros, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, falaremos com eles mas se não obtivermos êxito não nos comunicaremos com eles e serão processos obscuros e menos acessíveis em nossas vidas sociais causando coisas incompreensíveis como coisas falsas que por serem falsas não têm valor de existência por não existir, mesmo existindo falsamente? Se não compreendemos a linguagem dos Monstros ela será falsa porém nossa atividade diante de uma coisa falsa é difícil e dolorosa, causa sofrimento à consciência e à identidade por estar alienada e sob processos inconscientes incompreensíveis.

        E assim lidamos com nossos Monstros!

        Nossos Monstros, inclusive diante  do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, devem ser abordados no trato social através de rituais de iniciação e da passagem e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também em movimentos, protestos, vandalismos, agitadores, criminosos, baderneiros, curiosos,  de nossos meios com Educação, pois como vimos a Educação tudo resolve, tudo socializa, desde o nascimento até a morte, ou seja, por toda a vida, durante todo o período relacional social e suas implicações educativas, não mais nem menos, só educativas, a vida é uma constante Educação, não deve ser vista como outra coisa, como violência, como trabalho, como luta, como dever, como qualquer outra coisa, deve ser vista como Educação para hoje e para a amanhã, para o futuro e assim para a eternidade, deste modo a vida na Terra estará perpetuada e a salvo dos males da criatividade associada a destrutividade e auto-destrutividade da humanidade. A vida é uma constante e transformante Educação!

         Concluo que a adaptação propicia a atividade de memorizar que por sua vez leva a atividade, a consciência e a identidade, afetividade, inconsciência e alienação de miserável que produz nas relações sociais os ritos e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a caridade e o trabalho, economia e globalização da economia, da informação, da tecnologia e do consumo, e da liberdade que ajudaram a fazer surgir na humanidade a violência, a exploração e o abuso, o crime, a desordem, o caos, a crueldade, a criação e proliferação social de doenças biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as guerras, toda sorte de maldades que conhecemos e que cometemos uns contra os outros por não termos Educação suficiente para lidarmos com nossos Monstros e assim transcender e lidar com o sentimento de renascimento que vem do Alto! Este sentimento só vem da nossa relação para com Deus! Podemos Amar a Deus e temos uma área no nosso cérebro para isto! Deus faz bem!

         Mas para finalizar podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e assim das Ciências, das Artes e dos Saberes  e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, pondo fim às Ciências Biológicas, Humanas, da Saúde, Exatas, Sociais, da Computação, etc., acabando com as Ciências que descobrimos e que criamos e desenvolvemos, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! Nem mesmo o Inferno resistirá ao Apocalipse Universal que poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo, ou através da Oração, da Comunhão e da Fé! O Demônio pode se arruinar se ele entrar em conflito consigo mesmo, isto é, se ele se arruinar – está na Bíblia com outras palavras mas com a mesma mensagem Sagrada e Divina, Eterna! Abordamos novamente nossos rituais religiosos de iniciação e da passagem e também seus ensinamentos agregados a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

         A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. A liberdade é um processo individual marcado pelo aprisionamento coletivo e social, de nossas relações sociais primárias na família e secundários, fora da família. A liberdade solitária e individual é ritualizada internamente e a liberdade partilhada e coletiva é ritualizada internamente e externamente.

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente!

           A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!   A Evolução educa nossa Vida, nossos Monstros e nossos Heróis através dos rituais de iniciação e de passagem pela Escola, Religião, Trabalho, Sexo e Sexualidade, e outros aprendizados e manifestações comportamentais sociais.

           A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira -  a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas  do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura Evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo, a informação, a liberdade e a política! A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família, Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!

          Para uma Reforma Política no Brasil dependemos do conhecimento e da Educação de nossas Vidas, Monstros e Heróis! Precisamos descortinar o alvorecer do Sol! Precisamos, segundo Osny Mattanó Júnior, ser Concebidos e Viver (Fase do Nascimento e da Vida); Precisamos nos Encontrar com a Deusa (Fase das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Relação com o Pai (Fase da Transferência de Conteúdo das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Magia nas Decisões (Fase da Educação e do Trabalho); e para obtermos sucesso e realização, Precisamos da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase do Trabalho, da Produtividade e da Nova  Família) , inclusive  para podermos desfrutar das descobertas oriundas  do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental.     

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de julho de 2021.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

     Aqui os contos maravilhosos dos nossos tempos descrevem nossas preocupações e temores diante da vida dos nossos heróis, profissionais da saúde, do comércio, da segurança, da limpeza e da educação que se comprometem com o bom funcionamento das cidades e das nações, a humanidade necessita e sempre necessitará de contos maravilhosos para lidar com seus heróis, seja em que tempo for e em que circunstância for, como esta de combate ao Novo Coronavírus.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

   O nosso herói encontra aqui a sua morte que geralmente é psicológica, comportamental ou social, como no tempo do Novo Coronavírus, onde nossos heróis se isolam na esperança e no caminho da luz para combater esse vírus mortal e das trevas.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

   A saúde virá com o despertar da consciência, ou seja, com a descoberta de como enfrentar e combater esse Novo Coronavírus que age como um pesadelo na madrugada até que haja o despertar da consciência e a saúde e cura desse mal-estar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

   O início começa no fim, ou seja, no fim desta pandemia inicia-se a vida e a saúde, a liberdade, no fim começa o início da autonomia, do ir-e-vir, quando tudo acabar nada existirá para agonizar.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

   O efeito de mundo vem com a criação do mundo através da eternidade e depois vem o segundo efeito com a dualidade macho e fêmea através do Homo Sapiens para o Novo Coronavírus se reproduzir e ao seu sistema.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

   O ciclo tem seu próprio sistema a partir de um único ser que é produzido e se explode ou se dissolve, cumprindo seu destino através de forças interiores e exteriores que levaram a pandemia do Novo Coronavírus.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

   Nota-se que a terra ainda não está preparada para o seu destino e nem para o seu sonho, a terra ainda está instável e em construção, sendo continuamente preparada para a habitação do povo do futuro, dificilmente para o presente ou para o passado que se perde na história e nos registros e até nas memórias de todos, sendo substituído por futuras habitações ou futuras construções, o Novo Coronavírus tem seu passado, seu presente e terá sua habitação no futuro, estaremos preparados ou despreparados bio-psico-socialmente?

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

   A virgem criadora do mundo revela até onde o homem pode ir, ou seja, o mundo e sua natureza maternal revela até onde a Ciência pode ir no combate ao Novo Coronavírus.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

   O ciclo começou e o homem se frustrou e caiu diante da mulher, ou seja, o poder caiu diante da natureza maternal, e então ele tentou novamente e foi bem sucedido e teve filhos quando se emancipou e a sua comunidade, ensinando a todos seus segredos, inclusive como lidar com a sua saúde, deste modo amadurecendo o homem aprende a lidar com o Novo Coronavírus e pode enfim ensinar sua comunidade sobre saúde e bem-estar.

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

   A comunidade sofre e por isso sonha com um libertador que os liberte, mas todos se tornaram homens e os homens estão fadados a dificuldade.

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

    A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor, depende do contexto e do aprendizado, dos ritos e da necessidade, das histórias folclóricas que determinam a vida comunitária, deste modo o Novo Coronavírus tem sua representatividade heroica ou demoníaca dependendo das histórias, por exemplo, folclóricas ou religiosas e até comunitárias da sua região e isto influencia na recuperação do enfermo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  20 de abril de 2020.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

   O herói primordial nos nossos tempos volta-se para o sacerdote e o Santo; e o herói-humano volta-se para os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades.

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

         A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 O herói-humano, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, varia conforme a necessidade de sua época, é como uma realização de destino.

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

   O herói como guerreiro nasce como uma onda crescente que se agiganta progressivamente a partir de uma fonte, geralmente é aquele herói que vence todas as lutas e batalhas contra o Novo Coronavírus.

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, tem sua outra metade como sua amante; se ele for o monarca do mundo, ele é o mundo; se ele é um guerreiro, ele é a fama. Ele é a imagem do seu destino; quando ele ignora seu destino ele deixa de superar os obstáculos da sua batalha ou luta, como no combate ao Novo Coronavírus.

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

   O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, é o agente do ciclo, ele coloca o mundo em movimento, ele possui uma representação significativa do mundo e de si mesmo, sua palavra é lei, bênção e sopro da vida, o herói finalmente torna-se imperador e por vezes, tirano.

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

   O herói,  os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, pode ser visto como emissário ou como detentor de um conhecimento, ou até mesmo, como redentor do mundo onde suas palavras tem autoridade, assim é o profissional que acerta em seu dever e trabalho contra o Novo Coronavírus, um profissional com palavras que tem autoridade.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

   O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, torna-se Santo quando dá um passo ao qual não há mais retorno e seu ego é destruído em função de uma entrega aos poderes mais elevados que lhe asseguram essa autoridade e caminho bem-aventurado.

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

   A partida do herói, seja ele quem for, não somente os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, mas todos os heróis que lutam contra o Novo Coronavírus suscita uma reconciliação com a morte ou o seu fim no túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos, mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia Mitológica deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

   O herói encontra-se em nosso íntimo, ou seja, em nós mesmos, para não cair no dilúvio ou no fogo eterno o herói deve aceitar saber nascer de novo, pela segunda vez, ou seja, ressuscitar, isto é, não cair nas tragédias que destróem todo o mundo e se deixar levar por elas, mas se renovar diariamente e individualmente, até mesmo na luta contra o Novo Coronavírus.

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

         Para a Psicologia Mitológica aprendemos que o homem e o herói pode nascer de novo, pela segunda vez, pode ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo, como o Novo Coronavírus), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

   Mitologia explica o mundo e as relações do indivíduo e das comunidades com o mundo e o sobrenatural de diversos modos, de acordo com as exigências do meio ambiente, da vida e da comunidade, da sua época, assim a mitologia explica o Novo Coronavírus como uma exigência da nossa época, do nosso meio ambiente, da nossa ecologia, da nossa vida e da nossa comunidade, ou seja, do nosso mundo.

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

   O herói hoje luta contra o avanço tecnológico e científico, contra as cidades e as metrópoles que contradizem o papel do herói, dotado de caráter messiânico e xamãnico, e por vezes de velho sábio, o homem moderno não assegura o direito livre mas muitas vezes já como crime de curandeirismo e de charlatanismo para aqueles heróis que investem ou mergulham na natureza messiânica e xamãnica, nomeando o velho sábio, muitas vezes, de caduco e demente, até mesmo a Cruz de Cristo e a Igreja sofrem este tipo de ataques em função do avanço tecnológico e científico.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

FORMAS ALTERNATIVAS DE LIDAR COM PANDEMIAS (2020):

             O meio ambiente  é o ambiente social ou virtual propício às condições para o isolamento social e a troca de bens e serviços segundo estas características específicas. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes (compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas comerciais diretamente do isolamento social por meio de correspondência como a internet.

O meio ambiente e o mercado aparecem a partir do momento em que se unem grupos de vendedores e de compradores, o que permite que se articule um mecanismo de oferta e procura pela internet.

E a distribuição de riquezas pela internet quando há isolamento social refere-se a partilha ou distribuição de bens e capitais para a sociedade e para a economia de modo que ele fique aquecida e se movimente, movimentando as riquezas.

Meio Ambiente com Mercado Capitalista: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial com fins lucrativos. Neste tipo de Mercado  a distribuição de riquezas torna-se  feita com base na troca de bens e de serviços, em relações comerciais com fins lucrativos por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente com Mercado de Internet ou Virtual: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial utilizando a Internet. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita na troca de bens e serviços por meio da Internet estabelecendo uma relação comercial.

Meio Ambiente com Mercado Plástico: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma plástica ou intermitente, sem programação contínua. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita na troca de bens e serviços com base numa relação comercial plástica ou intermitente, sem programação contínua por meio de correspondência ou por meio da internet.

Meio Ambiente com Mercado Contextual: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma oscilatória, ou seja, o mercado e as trocas podem oscilar ¨n¨ vezes de acordo com a arrecadação ou  a oferta e demanda do produto ou do trabalho e dos serviços. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial oscilatória de acordo com a arrecadação ou a oferta e a demanda do produto ou produtos e serviços por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente com Mercado Eco-ecológico: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mercado. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia no mercado por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente com Mercado Eco-econômico: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mundo econômico. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia na economia por meio da correspondência e da internet.

Meio Ambiente com Mercado de Comunhão: ambiente propício para a troca de bens e  serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela comunhão, pela partilha, pela doação e pela divisão fraterna dos bens e serviços. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita por meio de troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela comunhão por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente com Mercado de Comunidade: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade, pela comunidade em si, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita por meio da troca de riquezas numa relação comercial regulada pela comunidade, pelos seus membros por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente com Isolamento Social: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade através da correspondência, da entrega ou da visita ou da internet, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. A distribuição de riquezas é feita e regulada pelo isolamento social, pelos seus membros que seguem este padrão fixo de comportamento por meio de trocas.

 

            MATTANÓ

            (24/04/2020)

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de abril de 2020. 

 

 

NOVÍSSIMAS FORMAS DE TRABALHO NA PANDEMIA (2020):

         Reciclagem: o trabalho através da reciclagem visa reciclar o material coletado como lixo e assim reabsorvê-lo na indústria, no comércio e nas sociedades, dentro de casa como material reciclado mais barato tanto economicamente quanto ecologicamente, pois diminui o impacto ambiental e a degradação do meio ambiente e assim recicla-lo.

         Transformação: o trabalho através da transformação visa transformar qualquer objeto de trabalho, material ou subjetivo num outro objeto mais otimizado e mais barato para o consumidor, melhorando sua adaptação ao trabalho e ao mercado através do isolamento social.

         Transmutação: o trabalho através da transmutação visa permitir espaço para aqueles que transmutam objetos como areia em vidro, e ossos em diamantes, como faziam os alquimistas, mas em isolamento social.

         Comungar: o trabalho através da comunhão visa permitir a partilha mútua e sincera entre os irmãos, numa fraternidade que visa o bem-estar de todos no trabalho, mas em isolamento social.

         Servir: o trabalho através da servidão visa apenas servir e nada mais, pode haver recompensa pela servidão como pode não haver recompesa, depende do contexto no trabalho, porém ele deve ser feito em isolamento social ou dentro de casa.

         Socializar: o trabalho através da socialização visa apenas socializar, visa o desenvolvimento das relações sociais desde o nascimento até a morte, mas a partir do isolamento social, por exemplo, através da correspondência, do telefone e da internet.

         Libidinizar: o trabalho através da libidinização visa apenas libidinizar o trabalho e o processo de trabalho, bem como os trabalhadores e seus ganhos, suas recompensas que tornar-se-ão orientadas pelo referencial da libido, geralmente para indivíduos voltados para a psicanálise e em isolamento social.

         Exercer a força: o trabalho através do exercício da força visa a segurança dos trabalhadores e da sociedade, das comunidades de forma geral, o trabalho passa a ser feito para a sua segurança através dos agentes da segurança pública para a comunidade em isolamento social.

         Comunitário: o trabalho através da comunidade visa o desenvolvimento das comunidades e de suas relações comunitárias, de suas leis e princípios, mas em isolamento social.

         Gastar a energia: o trabalho através do gasto de energia visa apenas gastar energia e nada mais do que isto, é trabalhar por nada, apenas para queimar energia e calorias, mas em isolamento social.

         Intelectualizar: o trabalho através da intelectualização visa a intelectualização dos indivíduos e seu crescente desenvolvimento para o seu progresso, mas em isolamento social, serve para escrever um livro, uma música, um filme, uma novela, pintar uma tela, fazer um desenho ou uma peça de roupa, limpar a casa reorganizando-a, etc..

         Braçal: o trabalho braçal visa apenas o esforço braçal e físico, mas em isolamento social, por exemplo, nas atividades físicas ou exercícios físicos.

         Escravo: o trabalho escravo visa apenas o esforço do escravo sem nenhum tipo de recompensas, mas em isolamento social, nota-se que este tipo de trabalho é crime, mas existe e deve ser combatido e uma das formas de combate-lo e de erradica-lo é reconhecendo-o e nomeando-o.

         Tráfico: o trabalho através do tráfico, por exemplo, de drogas, de sexo, de pessoas, de órgãos, de informação, etc., visa apenas traficar seus objetos sem que haja proteção e direitos para aqueles que são traficados ou vítimas do tráfico, mas em isolamento social, nota-se que este tipo de trabalho também é crime e deve ser erradicado e reconhecendo-o como problema e nomeando-o.

         Ilícito: o trabalho ilícito visa apenas a criminalidade, nota-se sem muitas explicações que falamos do crime que deve ser erradicado, mesmo que em isolamento social através da correspondência, dos mass mídias e da internet, por exemplo..

         Informal: o trabalho informal visa apenas a informalidade, ou seja, dar um jeito de se inserir no mercado e na  economia sem formalidade ou contrato e legalidade, mas em isolamento social.

 

NOVAS FORMAS DE TRABALHO NA PANDEMIA (2020):

         Trabalho Comunitário: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas através da comunidade gerando uma comunidade de tamanho indefinido, de acordo com o número de agentes envolvidos, e a produtividade é mantida pela comunidade e não por algum mandatário, patrão ou chefe, mas por todos de forma igual e comunitária. Essa comunidade pode ser organizada pela internet ou por telefone ou por correspondência, por exemplo.

         Trabalho Solidário: é o tipo de trabalho  onde as relações de trabalho são mantidas através da solidariedade gerando um sentimento e comportamento de compaixão e ¨amizade¨ entre os trabalhadores, inclusive com os agentes envolvidos que se dispõem a trabalhar solidariamente e não pela hierarquia de poder e de ganhos e vantagens. Esse tipo de trabalho pode ser organizado por motoboys e entregadores de produtos e informações de forma solidária.

         Trabalho Plástico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela plasticidade da carga horária e da jornada de trabalho gerando uma flexibilidade para o trabalhador escolher quando trabalhar e o quanto receber pelo seu trabalho. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade de horários do indivíduo em isolamento social, conforme a oferta e a demanda de seu trabalho.

         Trabalho Eco-ecológico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela eco-ecologia, pela telepatia e assim pelos fenômenos da Evolução associados a ecologia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Evolução possibilita a natureza humana encarregando-a de se adaptar ao novo e ao diferente sem se destruir e ao seu meio ambiente.

         Trabalho Eco-econômico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela eco-economia, pela telepatia e assim pelos fenômenos da Evolução associados a economia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Evolução permite a natureza humana encarregando-a de se adaptar ao novo e ao diferente, inclusive a economia e suas crises e ao novo e ao diferente sem se destruir e ao meio ambiente e sobretudo a economia.

         Trabalho em comunhão: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela comunhão, inclusive a produtividade, quando a fraternidade, a misericórdia, o acolhimento e o amor determinam as relações de trabalho e não o lucro e a hierarquia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Comunhão oferece ao indivíduo encarregando-o de se nutrir de amor, paz, afetividade, fraternidade, misericórdia, acolhimento, graça e ternura para que não se destrua buscando o lucro e a hierarquia, mas buscando a Comunhão.

         Como vemos podemos esboçar diversos Novos Modelos de Trabalho para estudar e projetar para o futuro das pandemias e inclusive desta com o Novo Coronavírus de 2019, depois de pesquisados e aprovados pela Ciência para o bem de todos, da humanidade.

 

         MATTANÓ

         (25/04/2020)

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de abril de 2020.

 

 

TEORIA DE MATTANÓ SOBRE O CONTÁGIO E A RESISTÊNCIA DO NOVO CORONAVÍRUS (2020):

         Mattanó aponta que uma possível relação entre meio ambiente, temperatura, clima, contágio, resistência e vida do novo coronavírus deve-se a presença de muita ou pouca ou nenhuma água no meio ambiente para que se propague o novo coronavírus, pois é no inverno que ele se transmite mais facilmente, ou seja, aumenta o contágio, pois no inverno há mais água com a queda da temperatura do meio ambiente e as mudanças comportamentais, fisiológicas, sociais e na adaptação dos indivíduos para se aquecerem e reterem mais água em seus organismos, esta água favorece a multiplicação do novo coronavírus no organismo pois o mantêm vivo, tanto o organismo quanto o novo coronavírus. A falta de água no organismo e no meio ambiente pode indicar uma menor incidência de coronavírus, de contágio e de contaminação, inclusive para impedir suas possíveis mutações?

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 04 de julho de 2020.

 

 

 

AGRICULTURA E O NOVO CORONAVÍRUS (2020):

Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, bebidas, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética (paisagismo).

A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro  ou lavrador  se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos. A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.

Abaixo abordaremos novas formas de Agricultura Doméstica, segundo Mattanó, que podem nos ajudar a combater a fome e a miséria, a escassez de alimentos durante a pandemia e a retomada da economia e das atividades normais cotidianas.

 

FORMAS ALTERNATIVAS DE AGRICULTURA DOMÉSTICA (2020):

             O meio ambiente  é o local para a agricultura com o conjunto de técnicas utilizadas para o cultivo de plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas ou apenas contemplação estética (paisagismo);  o ambiente social ou virtual propício às condições para o isolamento social e a troca de bens e serviços segundo estas características específicas da agricultura pode ser qualquer um. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os ofertantes (vendedores ou agricultores) e os demandantes (compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas comerciais diretamente do isolamento social por meio de correspondência como a internet, independentemente do valor ou da quantidade da produção, mas em função da sua qualidade e oferta.

O meio ambiente e o mercado aparecem a partir do momento em que se unem grupos de vendedores e de compradores, o que permite que se articule um mecanismo de oferta e procura pela internet.

E a distribuição de riquezas pela internet quando há isolamento social refere-se a partilha ou distribuição de bens e capitais para a sociedade e para a economia de modo que ele fique aquecida e se movimente, movimentando as riquezas.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Capitalista: ambiente propício às condições para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial com fins lucrativos. Neste tipo de Agricultura de Mercado  a distribuição de riquezas torna-se  feita, iniciada e mantida com base na troca de bens e de serviços, em relações comerciais com fins lucrativos por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado de Internet ou Virtual: ambiente propício às condições para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial utilizando a Internet. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida na troca de bens e serviços por meio da Internet estabelecendo uma relação comercial.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Plástico: ambiente propício às condições para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma plástica ou intermitente, sem programação contínua. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida na troca de bens e serviços com base numa relação comercial plástica ou intermitente, sem programação contínua por meio de correspondência ou por meio da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Contextual: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma oscilatória, ou seja, o mercado e as trocas podem oscilar ¨n¨ vezes de acordo com a arrecadação ou  a oferta e demanda do produto ou do trabalho e dos serviços. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida para a troca de bens e serviços numa relação comercial oscilatória de acordo com a arrecadação ou a oferta e a demanda do produto ou produtos e serviços por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Eco-ecológico: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mercado. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia no mercado por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Eco-econômico: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mundo econômico. Neste tipo de  Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia na economia por meio da correspondência e da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado de Comunhão: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e  serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela comunhão, pela partilha, pela doação e pela divisão fraterna dos bens e serviços. Neste tipo de Agricultura de  Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida por meio de troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela comunhão por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado de Comunidade: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade, pela comunidade em si, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida por meio da troca de riquezas numa relação comercial regulada pela comunidade, pelos seus membros por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Isolamento Social: ambiente propício para a  agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade através da correspondência, da entrega ou da visita ou da internet, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. A distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida e regulada pelo isolamento social, pelos seus membros que seguem este padrão fixo de comportamento por meio de trocas.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de julho de 2020.

 

         A Nova Sociedade é justamente olhar para as pedras e para os computadores e as tecnologias e compreender que são a mesma coisa para o analista, mas para o evolucionista são coisas diferentes e para o Psicólogo Mitológico são o começo, o meio e o fim de um processo de descobertas e de invenções, de criações para a vida e a sobrevivência do indivíduo, do grupo, da espécie e da família, por fim da comunidade, da tribo, da cidade, do estado e da nação, enfim do mundo e do universo sem esquecer que tudo começou de forma bastante simples e que somos simples assim quando somos gerados e nascemos e por um longo período da vida e retornamos a esse período da vida no final da vida, no período da crise final que deveria ser de agradecimento para toda essa gente que sobreviveu a essa rotina e escala de trabalho difícil e penoso, que mais tira do trabalhador do que lhe doa ou do que lhe empresta ou do que lhe paga, há muita fome, miséria, pobreza e desemprego, doenças por falta de educação e de cultura, de saúde que só vem com treino e educação, com investimento e trabalho, com políticas seguras que transformem a pobreza e a doença em lágrimas de ouro e pó que se desfazem com o significado e o sentido da vida focado na lucidez e no amor ao próximo como a ti mesmo, sem ganância, sem abuso e sem exploração, sem discriminação e sem violência, sem corrupção e sem guerra, sem terror e sem conflito, sem pragas e tormentas, sem desastres e catástrofes, sem ver pessoas rastejando no chão feito cobras no chão para envenenar pessoas pela janela do avião, sem sair do chão para morar nas nuvens por não ter mais opção, sem egoísmo e sem um materialismo sem compromisso com o próximo, sobretudo com o excluído, pobre, devedor, miserável, condenado e doente, a luz foi feita para todos, para aqueles que não podem vê-la existe o calor do Sol e o Amor de Deus.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de julho de 2020.

 

 

 

         O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

         O ciclo da morte e do luto começa quando os hominídeos ou macacos assassinos adquiriram o comportamento de simbolizar e imaginar a própria morte e o luto que se compreendeu como uma despedida, que o corpo se ia, mas algo permanecia imortalmente, na Terra, no cosmos ou no além, no espírito ou no Paraíso, num local sagrado que era representado em seus ritos e mitos de morte e de luto, onde enterravam seus falecidos com seu objetos e faziam rituais de despedida com sons ou palavras ¨mágicas¨ que tinham o poder de transformar o inerte em uma nova vida e em uma nova forma, como numa Gestalt onde há a figura e o fundo, na morte há a figura (o corpo morto) e o fundo (a alma sobrevivendo) e um insight (a alma sendo salva), através de uma continuidade, semelhança, complementação, etc., que assegura a este fenômeno a sua validade e fundamento, a sua prática e existência.

         O ciclo da morte e do luto pode ter começado de forma simples, apenas com o abandono do morto e com pensamentos acera do seu destino e corpo. Depois ter se aperfeiçoado para o enterro desse corpo; então do enterro para o enterro de seus objetos e algumas vocalizações; depois surgiram algumas palavras, gritos, balbucios, outras vocalizações; então, frases e orações; então começaram as visitas aos locais de enterro de seus mortos e outras palavras e orações ou um sentimento de eterno e de divino, de espiritualidade, de salvação, de esperança, de feedfoward; o feedfoward é peculiar em toda a comunicação, pode ter ajudado a criar a esperança e as orações, as tradições e festividades que temos desde então até hoje.

         O feedfoward pode ter influenciado a geração de outros fenômenos que alargaram a morte e o luto, como a música e a literatura e até o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador.

         Através da música o indivíduo passou a potencializar a morte e o luto de uma maneira tal que a desenvolveu de forma diferente para a literatura com as Cartas de São Paulo e o Evangelho, e a Sagrada Escritura, depois com o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador que desenvolveram de forma diferente a potência da morte e do luto em cada indivíduo, comunidade e sociedade.

         A auto-significação leva a morte e o luto a um comportamento operante e encoberto amplificado que torna a morte e o luto evento de grande potência psicológica, comportamental e espiritual, que move relações humanas e sociais, de forma a humanizar o sofrimento e até em contribuir em tipificá-lo através de padrões tecnológicos que alienam o indivíduo em seu comportamento com o celular, a literatura, a música, a televisão e o rádio e o jornal e as revistas, retirando a energia vital da relação do indivíduo com o corpo morto e que produz luto para as tecnologias, transformando as orações em comportamentos alienados e desintegrados, que nada tem a ver com o ritual de morte e de luto, mas com um prazer psíquico e até inconsciente que o afasta da princípio da realidade que o vincula ao ritual de morte e de luto, a auto-significação deve se voltar para a realidade e não para o prazer se quiser ajudar o indivíduo a elaborar com sucesso a sua perda através da morte e do luto.

 

 A TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS E O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

  1. O chamado

O chamado pode ser um sinal no céu, um som, uma canção, um toque de um amigo, uma oração, uma revelação, um oráculo, uma passagem ou uma iniciação, um rito ou um mito, uma instituição, um poder, uma família, um indivíduo, um trabalho, uma educação, um esporte, um ato ou um pensamento, um delírio ou uma alucinação, uma voz, um pedido, uma ordem, um julgamento, etc..  O indivíduo deve saber percebê-lo e senti-lo como parte de sua própria vida, pois a morte e o luto fazem parte da vida de cada um de nós.

  1. O chamado pode ser recusado

O chamado pode ser recusado pelo herói se ele não o reconhecer ou se ele não estiver preparado pare ele, tanto psicologicamente, quanto filosoficamente, socialmente e espiritualmente e até economicamente ou profissionalmente, academicamente ou familiarmente, tornando o chamado algo obtuso e sem significado, sem sentido para ele que não responde e nem se comporta aceitando-o. O indivíduo pode recusar lidar com a morte e o luto de várias maneiras em sua vida.

  1. Os problemas do caminho

Os problemas do caminho podem ser muitos como adversidades biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais, econômicas, matemáticas, físicas, extraterrestres, da vida ou do universo e até sobrenaturais. O indivíduo pode encontrara diversos problemas em seu caminho em decorrência da morte e do luto, ele deve ser inteligente para lidar com eles.

  1. A ajuda sobrenatural

A ajuda sobrenatural refere-se a ajuda de um ser que aparece  miraculosamente no seu caminho ou em sua trajetória oferecendo-lhe meios e amuletos para se comportar e pensar de modo que vença suas adversidades, tornando-se mais forte e superior, como que vencendo suas inferioridades. O indivíduo encontrará forças e ajudas sobrenaturais que o levarão a lidar melhor com a morte e o luto, ele deve saber integrar esse aspecto de sua vida.

  1. O enfrentamento do problema

O enfrentamento do problema  refere-se a capacidade, a oportunidade e a obrigatoriedade do herói ter que lidar com situações de problema onde ele terá que lidar com adversidades ambientais de várias formas e contingências, levando-o a compreender que para vencer é preciso lutar e enfrentar. O indivíduo deve compreender que para vencer seus problemas com a morte e o luto ele deve lutar e enfrenta-los com dignidade.

  1. O contato com o monstro

O contato com o monstro refere-se a quando o herói entra em contato com o monstro, com a baleia e é engolido. O indivíduo deve saber que a morte e o luto o engolirão um dia e o assustarão.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói se comportou, se ele aceitou seu destino, lutou e venceu seu monstro, a baleia, ou se não aceitou seu destino, não lutou e perdeu para o monstro, a baleia e foi digerido por ela. O indivíduo deve compreender que vencer ou perder sua luta contra a morte e o luto depende de como ele se organizou e se arranjou, de como ele se comportou.

  1. A mensagem

A mensagem depende da vitória do herói que retorna do ventre da baleia e conta sua história de luta e de vitória. O indivíduo voltará com uma mensagem se for o vencedor de sua luta contra a morte e o luto.

  1. A caminhada

A caminhada reflete sua vitória, sua mensagem, seu destino de aceitação, luta e vitória para a perpetuação de sua comunidade e de sua família. O indivíduo terá uma caminhada com sua mensagem contra a morte e o luto para sua vida e comunidade.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói com sua mensagem até sua comunidade, com sua experiência, com seus rituais e suas instituições. O indivíduo regressará para sua comunidade com sua mensagem sobre a morte e o luto, seja ela como for.

  1. O novo acontecimento adverso

O novo acontecimento adverso reflete que o herói foi chamado novamente para a luta e para o combate, para lidar com um novo acontecimento adverso em sua caminhada. O indivíduo será novamente chamado para enfrentar a morte e o luto em sua caminhada.

  1. A nova luta e o novo enfrentamento

A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio pelo herói enfrentado, se ele o aceita ou não e a sua própria história.  O indivíduo terá que aceitar ou não aceitar sus nova luta contra a morte e o luto, suas consequências.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói selecionou seu destino, se ele o aceitou ou se renunciou a ele e ao seu novo combate. O indivíduo terá que  selecionar seu destino, se aceitou ou se renunciou as mensagens sobre a morte  e o luto em sua caminhada.

  1. A 2ª mensagem

A 2ª mensagem refere-se ao segundo desafio concluído e refletido, todo pensado e arranjado, elaborado. O indivíduo elaborará seu segundo desafio sobre a morte e o luto através do conhecimento.

  1. A contínua caminhada

A contínua caminhada refere-se a contínua jornada do herói que jamais termina enquanto ele estiver em sua comunidade e estiver vivo, pois há problemas e desafios por todos os lados em nossas comunidades. O indivíduo continuará sua caminhada, mesmo em meio a problemas, pois ele está vivo e a morte é uma consequência da vida e o luto é uma consequência da morte.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói da sua nova caminhada com uma nova mensagem para sua comunidade, para sua família. O indivíduo retornará de sua nova caminhada com uma nova mensagem sobre a morte e o luto, aperfeiçoando-a, para sua comunidade e família.

  1. Outro acontecimento adverso

Outro acontecimento adverso refere-se ao mesmo que não há limites ao número de acontecimentos adversos a que está submetido o herói em nossa sociedade e em nossas comunidades e famílias, pois o mundo é assim. O indivíduo aprende que não existe um número definido de acontecimentos adversos, desta maneira ele aprende que a morte e o luto não tem um número fixo de acontecimentos ou limitado, mas livre e ilimitado, indeterminado.

  1. Outra luta e outro enfrentamento

Outra luta e outro enfrentamento referem-se ao número ilimitados de problemas que gerarão luta e enfrentamento para o nosso herói nos tempos atuais. O indivíduo aprende que outra luta e outro enfrentamento são indeterminados, seja qual for o tempo e o contexto, para a morte e o luto.

  1. A outra vitória ou a outra derrota

A outra vitória e a outra derrota referem-se ao número de vitórias e de derrotas que o herói pode enfrentar em sua jornada e trajetória. O indivíduo aprende que o múmero de vitórias e de derrotas são indeterminados para a morte e o luto.

  1. A mensagem

A mensagem refere-se ao número ilimitado de vezes que ela foi gerada pela experiência do herói. O indivíduo aprende que a mensagem pode ser gerada ilimitadamente, de acordo com a sua experiência a respeito da morte e do luto.

  1. A caminhada

A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que sair para enfrentar sua jornada, sua trajetória e alcançar sua vitória ou ter sua derrota. O indivíduo aprende que a caminhada é necessária para alcançar a vitória ou a derrota perante a morte e o luto.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que regressar para sua comunidade com sua vitória e mensagem ou derrotado e destruído. O indivíduo aprende que o regresso é ilimitado e de acordo com a mensagem de vitória ou de derrota perante a morte e o luto.

  1. O encontro com a sua comunidade

O encontro com a sua comunidade é marcado pela chegada e pela recepção, por uma ansiedade e uma angústia. O indivíduo aprende que o encontro com a comunidade gera ansiedade e angústia em função da morte e do luto.

  1. A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação

A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação mostra que o tesouro são as riquezas conquistadas pelo herói, a cabeça do monstro é justamente a cabeça do minotauro arrancada pelo herói, e a revelação e obviamente a mensagem sobrenatural que Deus, um anjo ou Nossa Senhora entregou para um herói ou Santo. O indivíduo aprende que a entrega do tesouro é justamente a entrega da cabeça do monstro, do que lhe assustava e agora está elaborado e dominado através da morte e do luto – todo morte é um minotauro ou um monstro para algum outro indivíduo que desejava sua morte.

  1. O tesouro causa alegria e exautação

O tesouro causa alegria e exautação pois se trata de riquezas e   grandes belezas, grandes fortunas e bens incalculáveis. O indivíduo aprende que o tesouro, a cabeça do monstro, do minotauro, causa alegria e exautação, pois se trata de riquezas e de grandes belezas, de grandes fortunas e bens incalculáveis, como o próprio Cristo.

  1. A cabeça do monstro causa medo e temor

A cabeça do monstro causa medo e temor pois se trata da cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo, dinheiro, bens, violência, drogas e poder. O indivíduo aprende que a cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, do próprio Cristo julgado, acusado e condenado a Cruz, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo e amor, dinheiro, bens e obras, violência e segurança, drogas e remédios, e poder e milagres perante a morte e o luto causa medo e temor.

  1. A revelação causa admiração e endeusamento

A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus, de um Santo, de um anjo, do Amor de Deus, da Graça de Deus, da Misericórdia de Deus, da Família de Deus. O indivíduo aprende que a revelação causa admiração e endeusamento perante a morte e o luto.

  1. A apoteose e a liberdade

A apoteose e a liberdade referem-se ao grande momento de maravilhamento, extasiamento, deslumbramento oriundo da auto-atualização e auto-realização, do processo de individuação que geram liberdade e libido, comunhão e segurança. O indivíduo aprende que sua caminhada gerou liberdade e libido, comunhão e segurança para enfrentar a morte e o luto com uma mensagem para si e sua comunidade.

  1. A liberdade para se viver e para se ensinar a viver

A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela que o herói adquiriu todo o conhecimento necessário para viver e ensinar a viver em sua comunidade, mostrando autonomia e independência, capacidade de auto-significação. O indivíduo aprende que a liberdade para se viver e para se ensinar a viver o ensinou a lidar com a morte e o luto de forma autônoma e independente, com capacidade de auto-signifcação.

Auto-significação segundo Osny Mattanó Júnior é gerar significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chiste, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida. 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 23 de setembro de 2020.

 

 

 

O SEGUNDO CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade e suas relações com o Sagrado.

 

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida, abrindo-lhe as portas do caminho da Salvação.

 

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar, se você fizer a sua caminhada Sagrada em busca de saúde e respostas na escuridão do universo.

 

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim, isto ocorre quando sua caminhada Sagrada retorna ao início, podendo ser um nascimento interior ou um apogeu heroico, seja qual for a forma, haverá uma mensagem.

 

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não, temos então a Criação e o Sagrado agindo no mundo e na produção de vida que gera vida neste mundo animal, ou seja, macho e fêmea, sinônimo de Amor.

 

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais. Formam-se os corpos celestes e os seres vivos, os seres humanos, os machos e as fêmeas, que garantem a filogênese de nossa espécie, que por sua vez assegura a ontogênese, a cultura, a espiritualidade, a vida e o cosmos ou universo em relação conosco num ciclo de desenvolvimento que ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨! Por ¨ser produzido¨ produz relações e culturas homossexuais que se ramificam diferenciando-se da original e se incluindo no ciclo de formação do universo e da vida através do Sagrado.

 

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro. As mitologias subdesenvolvidas ainda não se completaram e nem se formaram, revelando um caráter instável e em construção que faz do caminho Sagrado uma oportunidade para novas comunidades, organizações e instituições ou grupos serem arrebanhados e incluídos em novas mitologias, mesmo que de teor miserável e pobre, de carente e de doente, de criminoso, de traficante e de terrorista, de ladrão, de pedófilo, de assassino, de corrupto, de estuprador, de abusador e de explorador, de invasor e de violador, de torturador, de violentador, de trapaceiro, do curandeiro e do charlatão, de criminoso virtual, pois compõe-se um segundo ciclo cosmogênico moldado e governado por estes tipos mitológicos do nosso tempo, são, pois, os maiores representantes das forças interiores em construção social e em relação com o bio-psico-social, com os arquétipos e o inconsciente, com os comportamentos e as leis e normas de cada nação e região, neles temos os traços, os hábitos, os comportamentos, os ritos e os mitos de um novo tempo, onde o subdesenvolvido gera seu próprio mundo mitológico, com suas forças e com seus poderes bio-psico-sociais que organizam e reorganizam, ou seja, fazem uma entropia e uma neguentropia e uma elaboração da sua consciência, mente e comportamento, relações sociais, ritos e mitos que visam iniciar ou promover a passagem de um membro de sua comunidade para outro estágio ou nível operante, ou seja, de aprendizagem.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 26 de junho de 2021.

 

O CICLO COSMOGÊNICO DOS RENEGADOS

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade e suas relações com o Sagrado.

         Aqui os Renegados desfrutam da sua relação com os contos maravilhosos não como heróis lendários, com poderes das divindades da natureza, dos espíritos dos mortos e dos ancestrais totêmicos do grupo, mas como renegados que não conseguiram passar pelo limiar da iniciação e não adquiriram uma expressão simbólica que os confortem para lidarem com seus desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida, abrindo-lhe as portas do caminho da Salvação.

         Em seu caminho o Renegado não é mais o herói e descobre o caminho das sombras e das trevas, o caminho que leva até a morte, o caminho dos Renegados.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar, se você fizer a sua caminhada Sagrada em busca de saúde e respostas na escuridão do universo.

         O Renegado descobre aqui que o despertar da sua consciência não o leva para a luz, mas para as sombras e para as trevas, ele não desperta para a consciência, mergulha em seu inconsciente em busca de respostas localizadas na loucura dos renegados.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim, isto ocorre quando sua caminhada Sagrada retorna ao início, podendo ser um nascimento interior ou um apogeu heroico, seja qual for a forma, haverá uma mensagem.

         O Renegado descobre aqui que deve ultrapassar o fim e fazer um novo começo motivado pelas sombras e pelas trevas do seu inconsciente, da sua loucura.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não, temos então a Criação e o Sagrado agindo no mundo e na produção de vida que gera vida neste mundo animal, ou seja, macho e fêmea, sinônimo de Amor.

         O Renegado descobre que deve criar um mundo como na criação, resignificá-lo e reorganiza-lo para depois inserir vida nele como macho e fêmea para se reproduzirem e assim ao seu sistema, sinônimo de Amor.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais. Formam-se os corpos celestes e os seres vivos, os seres humanos, os machos e as fêmeas, que garantem a filogênese de nossa espécie, que por sua vez assegura a ontogênese, a cultura, a espiritualidade, a vida e o cosmos ou universo em relação conosco num ciclo de desenvolvimento que ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨! Por ¨ser produzido¨ produz relações e culturas homossexuais que se ramificam diferenciando-se da original e se incluindo no ciclo de formação do universo e da vida através do Sagrado.

         O Renegado descobre que os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais através do Amor garante a filogênese, a ontogênese, a cultura, a espiritualidade, a vida e o universo num ciclo de desenvolvimento que  ¨se cumpre¨  e  ¨é produzido¨ através da Vida, da liberdade e do Sagrado!

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro. As mitologias subdesenvolvidas ainda não se completaram e nem se formaram, revelando um caráter instável e em construção que faz do caminho Sagrado uma oportunidade para novas comunidades, organizações e instituições ou grupos serem arrebanhados e incluídos em novas mitologias, mesmo que de teor miserável e pobre, de carente e de doente, de criminoso, de traficante e de terrorista, de ladrão, de pedófilo, de assassino, de corrupto, de estuprador, de abusador e de explorador, de invasor e de violador, de torturador, de violentador, de trapaceiro, do curandeiro e do charlatão, de criminoso virtual, pois compõe-se um segundo ciclo cosmogênico moldado e governado por estes tipos mitológicos do nosso tempo, são, pois, os maiores representantes das forças interiores em construção social e em relação com o bio-psico-social, com os arquétipos e o inconsciente, com os comportamentos e as leis e normas de cada nação e região, neles temos os traços, os hábitos, os comportamentos, os ritos e os mitos de um novo tempo, onde o subdesenvolvido gera seu próprio mundo mitológico, com suas forças e com seus poderes bio-psico-sociais que organizam e reorganizam, ou seja, fazem uma entropia e uma neguentropia e uma elaboração da sua consciência, mente e comportamento, relações sociais, ritos e mitos que visam iniciar ou promover a passagem de um membro de sua comunidade para outro estágio ou nível operante, ou seja, de aprendizagem.

         O processo de Cosmogênese do Renegado na mitologia folclórica subdesenvolvida, retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro, um  mundo que ainda não alcançou a chave que abre as portas de sua mitologia que é subdesenvolvida. As mitologias subdesenvolvidas ainda não se completaram e nem se formaram, revelando um caráter instável e em construção que faz do caminho Sagrado uma oportunidade para novas comunidades, organizações e instituições ou grupos serem arrebanhados e incluídos em novas mitologias, mesmo que de teor miserável e pobre, de carente e de doente, de criminoso, de traficante e de terrorista, de ladrão, de pedófilo, de assassino, de corrupto, de estuprador, de abusador e de explorador, de invasor e de violador, de torturador, de violentador, de trapaceiro, do curandeiro e do charlatão, de criminoso virtual que se frustraram e não passaram pelo limiar da iniciação nos ritos de sua comunidade, permanecendo em sua origem e natureza virginal, pois compõe-se de um Ciclo Cosmogênico Renegado moldado e governado por estes tipos mitológicos do nosso tempo, são, pois, os maiores representantes das forças interiores em construção social e em relação com o bio-psico-social, com os arquétipos e o inconsciente, com os comportamentos e as leis e normas de cada nação e região, neles temos os traços, os hábitos, os comportamentos, os ritos e os mitos de um novo tempo, onde o subdesenvolvido gera seu próprio mundo mitológico, com suas forças e com seus poderes bio-psico-sociais que organizam e reorganizam, ou seja, fazem uma entropia e uma neguentropia e uma elaboração da sua consciência, mente e comportamento, relações sociais, ritos e mitos que visam iniciar ou promover a passagem de um membro de sua comunidade para outro estágio ou nível operante, ou seja, de aprendizagem, porém estes Renegados necessitam de novas oportunidades que normalmente o mundo não oferece lançando-os aos infernos das sociedades e das comunidades, tratando-os como miseráveis e pobres, carentes e doentes, criminosos, traficantes e terroristas, ladrões, pedófilos, assassinos, corruptos, estupradores, abusadores e exploradores, invasores e violadores, torturadores, violentadores, trapaceiros, curandeiros e charlatões, de criminosos virtuais e de racistas.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de julho de 2021.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Psicologia Escolar

 

         A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

         A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo, como a Economia para a Saúde, que é um exemplo de economia para pandemias e de isolamento social. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

         A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

         O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

         O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:
         As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno

desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

         A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

O novo coronavírus segundo a Psicologia Escolar leva-nos a entender que ele faz parte da relação do indivíduo na escola como aluno, professor ou equipe-técnica e a dinâmica da escola, o papel da escola e da educação em cada grupo determinado, incluindo os métodos e técnicas de combate, controle e prevenção do novo coronavírus, e até um novo olhar da educação e da educação durante a pandemia, transformando a casa de cada aluno e de cada professor a própria escola com aulas por internet ou material didático específico controlado para conter o contágio e o avanço do novo coronavírus, mostrando que a escola é capaz de se reinventar e de ser maior do que a pandemia. A escola ajuda a curar  o novo coronavírus. A escola ou a escolaridade pode ajudar na melhora e na recuperação dos pacientes com o novo coronavírus através de técnicas, dinâmicas, oficinas, instrumentos e trabalhos que resgatem os valores acadêmicos, mediados por profissionais habilitados. A regressão é direcionada para um contexto passado utilizando  mídias e músicas e trabalho, por exemplo, inclusive padrões de comportamento onde a inteligência é evocada e emparelhada com o tempo presente e com feedfowards ou padrões de comportamento planejados para o futuro, construindo assim e reconstruindo sua inteligência e padrões de comportamento e de psique que influenciarão o seu social e a sua escola. A regressão é feita com treino e modelagem da resposta para que as consequências sejam as esperadas como a adaptação comportamental e psicológica e inclusive social através do resgate do padrão de comportamento em sua história de vida. Esta técnica pode ser usada para combater os prejuízos comportamentais e psicológicos causados pelo isolamento social e pela quarentena no combate ao novo coronavírus, e também pode ser usada para ajudar os profissionais da saúde a exercitarem a mente e o comportamento, inclusive suas relações sociais no trabalho, para não serem derrotados pelas consequências negativas do novo coronavírus nos Hospitais, Asilos e Presídios. Um exemplo de trabalho  contra o novo coronavírus em situações de urgência e caos, onde não há mais instalações Hospitalares e nem UTIS ou profissionais da saúde, pode ser o comportamento de sempre dormir de barriga para cima e sem escovar os dentes durante dois dias, de boca aberta, para que a ventilação e a respiração sejam amplas ou maiores do que pelas narinas que eventualmente estão obstruídas pelas consequências do novo coronavírus, consequência disto é uma maior ventilação e uma maior facilitação da passagem do ar para os pulmões que aderem a uma melhor mecânica, talvez pela secura da boca e das vias respiratórias e talvez da traqueia em função da boca aberta e sem escovação dental, havendo menor humidade para a instalação do novo coronavírus nos pulmões, isto é apenas uma hipótese, eu não sei se isto acontece realmente! E assim o vírus do novo coronavírus não se instala e não resiste, não se aloja nos pulmões! A vantagem desta técnica é para aqueles Hospitais sem mais leitos de UTI e cidades sem Hospitais e sem UTI, onde os pacientes não tem condições de serem atendidos como vemos no Brasil e na Índia atualmente em maio de 2021. Onde esses pacientes poderão ter esperança em suas casas se estas regras derem certo e forem aprovadas pela comunidade científica internacional! Em mim, Osny Mattanó Júnior, deu certo e ainda o faço, desde o começo da pandemia, e já enfrentei sintomas graves do novo coronavírus sem ser atendido, como fortes dores no abdômen, obstrução da narina (como a de um peixe), dor de garganta, sentimento de fluído no peito ou pneumonia, tosse, catarro, cefaleia, por isso deixo meu testemunho!

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psiquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade,  é esta inteligência que nos faculta a capacidade de julgar o certo do errado em tempos de pandemias e de isolamento social. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte, é a inteligência mortal quem faculta a capacidade de lidar com o luto e a morte em tempos de pandemias, por exemplo.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

No âmbito escolar a Psicologia Escolar entende que o trabalho, a economia e a globalização, e a adaptação, inclusive diante do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental  e  das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  que levam a transcendência oriundos das situações em que vivemos experiências de aprendizado em experiências de conflitos e de paz e assim a adaptação estão  ligados aos processos de aprendizagem e assim aos problemas e distúrbios de aprendizagem que devem ser tratados, podendo isto levar ao bullying, já que o bullying é bastante presente nas Escolas, este bullying pode ou não ser ritualizado e pertence a história da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis na e da Escola – fica claro que a Escola não vai até o Hospital ou local de internação numa UTI ou UTI Transcendental, a Escola apenas debate o tema em sala de aula e realiza atividades escolares, de modo a otimizar a relação Hospital – Paciente – Família, contudo pode também levar alegria e paz para as UTIs Transcendentais com atividades lúdicas promovidas pela Escola até os Hospitais ou locais de internamento em UTIs. A escola tem este papel de formação e de transformação para a convivência entre as pessoas e os povos, formação da Trajetória da Vida e de Heróis tendo assim um papel pacificador se ela não for vítima de bullying (Trajetória dos Monstros) e prejudicada em seu papel de formação e transformação, para o futuro no trabalho, agora na economia e no futuro das relações econômicas como e geração de renda e de capital e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo, da liberdade. A violência ou bullying pode ser transformada através da escola com o trabalho do Psicólogo Escolar atuando junto aos alunos, professores e equipe-técnica, levantando propostas e tomando decisões para otimizar a dinâmica da Escola e sua função social como educadora para o trabalho, a economia e a globalização. Então em caso de morte e perdas o consolo e o luto em momentos e períodos de guerras na Escola seriam abordados pelos professores e equipe-técnica, e pelo próprio Psicólogo Escolar de modo a facilitar a elaboração do luto mediante o papel do consolo, ou seja, através do consolo a criança ou o aluno adquiriria repertório comportamental para elaborar o luto em quaisquer ambientes para sua adaptação e diminuição do sofrimento mental e até físico, seria este o papel da Escola quanto ao consolo e o luto e a adaptação, pura memória ou processos de Educação e de memorização. E em momentos e períodos de paz o papel do Psicólogo Escolar seria de  mantenedor e difusor de idéias e projetos pacificadores para melhorar e otimizar os relacionamentos na Escola entre os seus de modo que seus Monstros não voltem a incomodar-lhes, sabemos que o Psicólogo Escolar ajudará na formação da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e que ele também poderá representar para sua clientela tanto um Monstro quanto um Herói na Trajetória da Vida, mas..., mas há períodos em que a sociedade e até o mundo enfrenta pandemias e a escola também é afetada ou atingida e tem que mudar e se adaptar, construindo um novo ambiente escolar e um novo vínculo entre aluno e professor, que como vemos em Londrina está sendo construído com base em material didático preparado por professores para alunos que ficam em quarentena e isolamento social, por causa do novo coronavírus e a UTI Transcendental, em suas casas e até por via internet ou e-mail onde aula ocorre de forma normal, porém resignificada, sem a ¨escola¨, mas com o conteúdo didático. A escola lida com seus Monstros como o novo coronavírus e a UTI Transcendental e seus traumas de forma a amenizar ou suavizar o desenvolvimento bio-psico-social e educativo de seus alunos, professores e equipe-técnica, tentando reduzir ao máximo os traumas que esse vírus pode causar nesses indivíduos e na sociedade.

Na Escola os Monstros, inclusive diante  do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, estão ligados as formas de violência na Escola como o bullying sexual, moral e psicológico onde as diferenças não são toleradas e são meios ou canais para a descarga agressiva e destrutiva com ofensas, humilhações, amedrontamentos, envergonhamentos, assédios, brigas, discussões e palavras grosseiras e pesadas que podem levar a uma série de diversas conseqüências penosas para o violentado e para o violentador lesando a vida do trabalhador e do futuro trabalhador, da economia e das suas relações e da vida globalizada, assim o Psicólogo Escolar deve ouvir e observar rituais, decifrando ganhos primários e secundários e perdas a curto, médio ou longo prazo como doenças mentais e seqüelas profundas inapagáveis que se transcendenditas impulsionarão as vítimas a se tornarem pessoas melhores que as outras que não conseguem transcender à violência e mergulharem em dores oceânicas que podem levar essas pessoas a deficiências mentais ou sociais como psicóticos, doentes sexuais, transtornos alimentares, delinqüentes, criminosos ou ensimesmados, poderemos assim deslumbrar nossos Heróis e nossos Monstros em meio aos rituais da Escola.

Esses nossos Monstros, inclusive diante do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, os problemas trabalhistas e no trabalho, os problemas com a economia como as dívidas e a compulsão para o consumo, e a globalização e seus frutos e fenômenos são aprendidos em parte na Escola e são em parte  também resolvidos em grande parte na Escola, são ritos incorporados na Escola, por isso a Educação tudo resolve, evita grandes tragédias e pequenas desgraças sociais ou humanas como as guerras e os grandes horrores, inclusive pestes como o novo Coronavírus e a UTI Transcendental quando mal administradas e mal gerenciadas, evita também os movimentos e protestos desorganizados, vandalismos e crimes, inclusive problemas sociais com o Novo Coronavírus e a UTI Transcendental. Por isso a Educação nunca deve parar, devemos estudar a vida toda, não na Escola somente, mas no trabalho, na Igreja, no clube social, na casa de nossos pais, de nossos romances e de nossos filhos, de nossos parentes, devemos continuar o debate acadêmico e ler a vida toda, a informação deve ser direito de todos, ela deve ser consciente e justa, não manipuladora, devemos ter o direito de ter acesso a internet e aos mass mídia para nos atualizarmos constantemente, pois nossa consciência se atualiza constantemente, visto que está em constante movimento e transformação momento-a-momento, a consciência deve ser direito de todos assim como a Educação que tudo resolve. A Educação melhora nossos afetos e estados de consciência em meio aos rituais de iniciação e de passagem na e da Escola.

         Assim o trabalho, a economia e a globalização, inclusive diante  do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, levam a adaptação e a  transcendência que é o produto final dos ritos de iniciação  e  de passagem na e da Escola durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que favoreceu ao surgimento dos modos de lidar com a miséria como a caridade e o trabalho, a exploração e o abuso, mas também a peste, a violência, os crimes, as guerras, os holocaustos, as barbáries, as tragédias, as catástrofes, as degradações, os vandalismos, os protestos e movimentos hediondos,  as difamações, as distorções, os vandalismos, as agressões, as explosões e propagações de doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais que somente a Educação e o Amor de Deus que tem lugar em nosso sentimento de renascimento para existir e ter função em nossa luta contra as adversidades contra o meio ambiente.

         Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, o conhecimento é o produto dos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola e assim continuamos por toda a vida criando e gerando o conhecimento como o de poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida.

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive diante  do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, devemos isto aos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola série após série, ou ano escolar após ano escolar, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização. Nossa História carrega em si toda a Nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

Nossos Heróis obedecem uma seqüência evolutiva de estágios, são eles:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente! Já podemos provar da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Escola e da Educação.

         A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!  

           A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira -  a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos,  ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas  do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo, a informação, a liberdade e a política! A Evolução caminha lentamente como caminha lentamente a Evolução dos nossos rituais de iniciação e de passagem na Escola e na Educação.  A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família, Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!

         A Evolução cultural depende da Educação que promove o  bem-estar e a convivência entre as diferenças e igualdades, a Educação pode ser Bancária que é depositária do saber e inquestionável; Educação Libertadora que é livre onde o saber é construído com a participação do aluno ativamente; e a Educação Dessensibilizadora Contexual onde aprendemos a não nos prendermos mais ao saber dessensibilizando-o e compreendendo-o como fenômeno do Contexto, de sua época sócio-histórica deixando ele passar através de seu conhecimento causando conhecimento mas não sensibilizando o aluno a mover-se por ideologias.

         O Trabalho, a Economia e a Globalização podem assim ser Bancárias, Libertadoras e/ou Dessensibilizadoras Contextuais. O Homem trabalha para ter economia, guardá-la, compreendê-la e depois livrar-se dela através de seus rituais educativos de iniciação e de passagem na Escola e fora da Escola trabalhando assim suas regras oriundas da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

O indivíduo é Concebido e Vive (A Concepção e o Herói: vive fantasticamente aprendendo a aprender mesmo sem ter aprendido a aprender, vive instintivamente desde a concepção com sua mãe na vida intra-uterina), se Encontra com a Deusa (Se Relaciona com sua Mãe), tem Sua Relação com o Pai (Aprende a Viver com o Pai), tem A Magia nas Decisões (Aprende conhecimento nas Escolas), e tem A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Compreende o Valor de sua Vida e o de seu Mundo) – esta última fase só é alcançada por meio de regras de auto-conhecimento ou por meio de experiências culminantes e de deleite e deslumbramento intensos, pois a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis é intensa, inclusive  para podermos desfrutar das descobertas oriundas  do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental e do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante  do Novo Coronavírus e a UTI Transcendental.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante do Novo Coronavírus e da UTI Transcendental; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de julho de 2021.

 

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

     Aqui os contos maravilhosos dos nossos tempos descrevem nossas preocupações e temores diante da vida dos nossos heróis, profissionais da saúde, do comércio, da segurança, da limpeza e da educação que se comprometem com o bom funcionamento das cidades e das nações, a humanidade necessita e sempre necessitará de contos maravilhosos para lidar com seus heróis, seja em que tempo for e em que circunstância for, como esta de combate ao Novo Coronavírus.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

   O nosso herói encontra aqui a sua morte que geralmente é psicológica, comportamental ou social, como no tempo do Novo Coronavírus, onde nossos heróis se isolam na esperança e no caminho da luz para combater esse vírus mortal e das trevas.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

   A saúde virá com o despertar da consciência, ou seja, com a descoberta de como enfrentar e combater esse Novo Coronavírus que age como um pesadelo na madrugada até que haja o despertar da consciência e a saúde e cura desse mal-estar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

   O início começa no fim, ou seja, no fim desta pandemia inicia-se a vida e a saúde, a liberdade, no fim começa o início da autonomia, do ir-e-vir, quando tudo acabar nada existirá para agonizar.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

   O efeito de mundo vem com a criação do mundo através da eternidade e depois vem o segundo efeito com a dualidade macho e fêmea através do Homo Sapiens para o Novo Coronavírus se reproduzir e ao seu sistema.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

   O ciclo tem seu próprio sistema a partir de um único ser que é produzido e se explode ou se dissolve, cumprindo seu destino através de forças interiores e exteriores que levaram a pandemia do Novo Coronavírus.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

   Nota-se que a terra ainda não está preparada para o seu destino e nem para o seu sonho, a terra ainda está instável e em construção, sendo continuamente preparada para a habitação do povo do futuro, dificilmente para o presente ou para o passado que se perde na história e nos registros e até nas memórias de todos, sendo substituído por futuras habitações ou futuras construções, o Novo Coronavírus tem seu passado, seu presente e terá sua habitação no futuro, estaremos preparados ou despreparados bio-psico-socialmente?

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

   A virgem criadora do mundo revela até onde o homem pode ir, ou seja, o mundo e sua natureza maternal revela até onde a Ciência pode ir no combate ao Novo Coronavírus.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

   O ciclo começou e o homem se frustrou e caiu diante da mulher, ou seja, o poder caiu diante da natureza maternal, e então ele tentou novamente e foi bem sucedido e teve filhos quando se emancipou e a sua comunidade, ensinando a todos seus segredos, inclusive como lidar com a sua saúde, deste modo amadurecendo o homem aprende a lidar com o Novo Coronavírus e pode enfim ensinar sua comunidade sobre saúde e bem-estar.

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

   A comunidade sofre e por isso sonha com um libertador que os liberte, mas todos se tornaram homens e os homens estão fadados a dificuldade.

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

    A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor, depende do contexto e do aprendizado, dos ritos e da necessidade, das histórias folclóricas que determinam a vida comunitária, deste modo o Novo Coronavírus tem sua representatividade heroica ou demoníaca dependendo das histórias, por exemplo, folclóricas ou religiosas e até comunitárias da sua região e isto influencia na recuperação do enfermo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  20 de abril de 2020.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

   O herói primordial nos nossos tempos volta-se para o sacerdote e o Santo; e o herói-humano volta-se para os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades.

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

         A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 O herói-humano, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, varia conforme a necessidade de sua época, é como uma realização de destino.

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

   O herói como guerreiro nasce como uma onda crescente que se agiganta progressivamente a partir de uma fonte, geralmente é aquele herói que vence todas as lutas e batalhas contra o Novo Coronavírus.

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, tem sua outra metade como sua amante; se ele for o monarca do mundo, ele é o mundo; se ele é um guerreiro, ele é a fama. Ele é a imagem do seu destino; quando ele ignora seu destino ele deixa de superar os obstáculos da sua batalha ou luta, como no combate ao Novo Coronavírus.

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

   O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, é o agente do ciclo, ele coloca o mundo em movimento, ele possui uma representação significativa do mundo e de si mesmo, sua palavra é lei, bênção e sopro da vida, o herói finalmente torna-se imperador e por vezes, tirano.

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

   O herói,  os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, pode ser visto como emissário ou como detentor de um conhecimento, ou até mesmo, como redentor do mundo onde suas palavras tem autoridade, assim é o profissional que acerta em seu dever e trabalho contra o Novo Coronavírus, um profissional com palavras que tem autoridade.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

   O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, torna-se Santo quando dá um passo ao qual não há mais retorno e seu ego é destruído em função de uma entrega aos poderes mais elevados que lhe asseguram essa autoridade e caminho bem-aventurado.

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

   A partida do herói, seja ele quem for, não somente os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, mas todos os heróis que lutam contra o Novo Coronavírus suscita uma reconciliação com a morte ou o seu fim no túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos, mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia Mitológica deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

   O herói encontra-se em nosso íntimo, ou seja, em nós mesmos, para não cair no dilúvio ou no fogo eterno o herói deve aceitar saber nascer de novo, pela segunda vez, ou seja, ressuscitar, isto é, não cair nas tragédias que destróem todo o mundo e se deixar levar por elas, mas se renovar diariamente e individualmente, até mesmo na luta contra o Novo Coronavírus.

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

         Para a Psicologia Mitológica aprendemos que o homem e o herói pode nascer de novo, pela segunda vez, pode ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo, como o Novo Coronavírus), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

   Mitologia explica o mundo e as relações do indivíduo e das comunidades com o mundo e o sobrenatural de diversos modos, de acordo com as exigências do meio ambiente, da vida e da comunidade, da sua época, assim a mitologia explica o Novo Coronavírus como uma exigência da nossa época, do nosso meio ambiente, da nossa ecologia, da nossa vida e da nossa comunidade, ou seja, do nosso mundo.

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

   O herói hoje luta contra o avanço tecnológico e científico, contra as cidades e as metrópoles que contradizem o papel do herói, dotado de caráter messiânico e xamãnico, e por vezes de velho sábio, o homem moderno não assegura o direito livre mas muitas vezes já como crime de curandeirismo e de charlatanismo para aqueles heróis que investem ou mergulham na natureza messiânica e xamãnica, nomeando o velho sábio, muitas vezes, de caduco e demente, até mesmo a Cruz de Cristo e a Igreja sofrem este tipo de ataques em função do avanço tecnológico e científico.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 20 de abril de 2020.

 

 

FORMAS ALTERNATIVAS DE LIDAR COM PANDEMIAS (2020):

             O meio ambiente  é o ambiente social ou virtual propício às condições para o isolamento social e a troca de bens e serviços segundo estas características específicas. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes (compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas comerciais diretamente do isolamento social por meio de correspondência como a internet.

O meio ambiente e o mercado aparecem a partir do momento em que se unem grupos de vendedores e de compradores, o que permite que se articule um mecanismo de oferta e procura pela internet.

E a distribuição de riquezas pela internet quando há isolamento social refere-se a partilha ou distribuição de bens e capitais para a sociedade e para a economia de modo que ele fique aquecida e se movimente, movimentando as riquezas.

Meio Ambiente com Mercado Capitalista: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial com fins lucrativos. Neste tipo de Mercado  a distribuição de riquezas torna-se  feita com base na troca de bens e de serviços, em relações comerciais com fins lucrativos por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente com Mercado de Internet ou Virtual: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial utilizando a Internet. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita na troca de bens e serviços por meio da Internet estabelecendo uma relação comercial.

Meio Ambiente com Mercado Plástico: ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma plástica ou intermitente, sem programação contínua. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita na troca de bens e serviços com base numa relação comercial plástica ou intermitente, sem programação contínua por meio de correspondência ou por meio da internet.

Meio Ambiente com Mercado Contextual: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma oscilatória, ou seja, o mercado e as trocas podem oscilar ¨n¨ vezes de acordo com a arrecadação ou  a oferta e demanda do produto ou do trabalho e dos serviços. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial oscilatória de acordo com a arrecadação ou a oferta e a demanda do produto ou produtos e serviços por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente com Mercado Eco-ecológico: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mercado. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia no mercado por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente com Mercado Eco-econômico: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mundo econômico. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia na economia por meio da correspondência e da internet.

Meio Ambiente com Mercado de Comunhão: ambiente propício para a troca de bens e  serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela comunhão, pela partilha, pela doação e pela divisão fraterna dos bens e serviços. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita por meio de troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela comunhão por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente com Mercado de Comunidade: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade, pela comunidade em si, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. Neste tipo de Mercado a distribuição de riquezas é feita por meio da troca de riquezas numa relação comercial regulada pela comunidade, pelos seus membros por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente com Isolamento Social: ambiente propício para a troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade através da correspondência, da entrega ou da visita ou da internet, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. A distribuição de riquezas é feita e regulada pelo isolamento social, pelos seus membros que seguem este padrão fixo de comportamento por meio de trocas.

 

            MATTANÓ

            (24/04/2020)

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de abril de 2020.

NOVÍSSIMAS FORMAS DE TRABALHO NA PANDEMIA (2020):

         Reciclagem: o trabalho através da reciclagem visa reciclar o material coletado como lixo e assim reabsorvê-lo na indústria, no comércio e nas sociedades, dentro de casa como material reciclado mais barato tanto economicamente quanto ecologicamente, pois diminui o impacto ambiental e a degradação do meio ambiente e assim recicla-lo.

         Transformação: o trabalho através da transformação visa transformar qualquer objeto de trabalho, material ou subjetivo num outro objeto mais otimizado e mais barato para o consumidor, melhorando sua adaptação ao trabalho e ao mercado através do isolamento social.

         Transmutação: o trabalho através da transmutação visa permitir espaço para aqueles que transmutam objetos como areia em vidro, e ossos em diamantes, como faziam os alquimistas, mas em isolamento social.

         Comungar: o trabalho através da comunhão visa permitir a partilha mútua e sincera entre os irmãos, numa fraternidade que visa o bem-estar de todos no trabalho, mas em isolamento social.

         Servir: o trabalho através da servidão visa apenas servir e nada mais, pode haver recompensa pela servidão como pode não haver recompesa, depende do contexto no trabalho, porém ele deve ser feito em isolamento social ou dentro de casa.

         Socializar: o trabalho através da socialização visa apenas socializar, visa o desenvolvimento das relações sociais desde o nascimento até a morte, mas a partir do isolamento social, por exemplo, através da correspondência, do telefone e da internet.

         Libidinizar: o trabalho através da libidinização visa apenas libidinizar o trabalho e o processo de trabalho, bem como os trabalhadores e seus ganhos, suas recompensas que tornar-se-ão orientadas pelo referencial da libido, geralmente para indivíduos voltados para a psicanálise e em isolamento social.

         Exercer a força: o trabalho através do exercício da força visa a segurança dos trabalhadores e da sociedade, das comunidades de forma geral, o trabalho passa a ser feito para a sua segurança através dos agentes da segurança pública para a comunidade em isolamento social.

         Comunitário: o trabalho através da comunidade visa o desenvolvimento das comunidades e de suas relações comunitárias, de suas leis e princípios, mas em isolamento social.

         Gastar a energia: o trabalho através do gasto de energia visa apenas gastar energia e nada mais do que isto, é trabalhar por nada, apenas para queimar energia e calorias, mas em isolamento social.

         Intelectualizar: o trabalho através da intelectualização visa a intelectualização dos indivíduos e seu crescente desenvolvimento para o seu progresso, mas em isolamento social, serve para escrever um livro, uma música, um filme, uma novela, pintar uma tela, fazer um desenho ou uma peça de roupa, limpar a casa reorganizando-a, etc..

         Braçal: o trabalho braçal visa apenas o esforço braçal e físico, mas em isolamento social, por exemplo, nas atividades físicas ou exercícios físicos.

         Escravo: o trabalho escravo visa apenas o esforço do escravo sem nenhum tipo de recompensas, mas em isolamento social, nota-se que este tipo de trabalho é crime, mas existe e deve ser combatido e uma das formas de combate-lo e de erradica-lo é reconhecendo-o e nomeando-o.

         Tráfico: o trabalho através do tráfico, por exemplo, de drogas, de sexo, de pessoas, de órgãos, de informação, etc., visa apenas traficar seus objetos sem que haja proteção e direitos para aqueles que são traficados ou vítimas do tráfico, mas em isolamento social, nota-se que este tipo de trabalho também é crime e deve ser erradicado e reconhecendo-o como problema e nomeando-o.

         Ilícito: o trabalho ilícito visa apenas a criminalidade, nota-se sem muitas explicações que falamos do crime que deve ser erradicado, mesmo que em isolamento social através da correspondência, dos mass mídias e da internet, por exemplo..

         Informal: o trabalho informal visa apenas a informalidade, ou seja, dar um jeito de se inserir no mercado e na  economia sem formalidade ou contrato e legalidade, mas em isolamento social.

 

NOVAS FORMAS DE TRABALHO NA PANDEMIA (2020):

         Trabalho Comunitário: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas através da comunidade gerando uma comunidade de tamanho indefinido, de acordo com o número de agentes envolvidos, e a produtividade é mantida pela comunidade e não por algum mandatário, patrão ou chefe, mas por todos de forma igual e comunitária. Essa comunidade pode ser organizada pela internet ou por telefone ou por correspondência, por exemplo.

         Trabalho Solidário: é o tipo de trabalho  onde as relações de trabalho são mantidas através da solidariedade gerando um sentimento e comportamento de compaixão e ¨amizade¨ entre os trabalhadores, inclusive com os agentes envolvidos que se dispõem a trabalhar solidariamente e não pela hierarquia de poder e de ganhos e vantagens. Esse tipo de trabalho pode ser organizado por motoboys e entregadores de produtos e informações de forma solidária.

         Trabalho Plástico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela plasticidade da carga horária e da jornada de trabalho gerando uma flexibilidade para o trabalhador escolher quando trabalhar e o quanto receber pelo seu trabalho. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade de horários do indivíduo em isolamento social, conforme a oferta e a demanda de seu trabalho.

         Trabalho Eco-ecológico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela eco-ecologia, pela telepatia e assim pelos fenômenos da Evolução associados a ecologia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Evolução possibilita a natureza humana encarregando-a de se adaptar ao novo e ao diferente sem se destruir e ao seu meio ambiente.

         Trabalho Eco-econômico: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela eco-economia, pela telepatia e assim pelos fenômenos da Evolução associados a economia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Evolução permite a natureza humana encarregando-a de se adaptar ao novo e ao diferente, inclusive a economia e suas crises e ao novo e ao diferente sem se destruir e ao meio ambiente e sobretudo a economia.

         Trabalho em comunhão: é o tipo de trabalho onde as relações de trabalho são mantidas pela comunhão, inclusive a produtividade, quando a fraternidade, a misericórdia, o acolhimento e o amor determinam as relações de trabalho e não o lucro e a hierarquia. Esse tipo de trabalho pode ser organizado pela flexibilidade que a Comunhão oferece ao indivíduo encarregando-o de se nutrir de amor, paz, afetividade, fraternidade, misericórdia, acolhimento, graça e ternura para que não se destrua buscando o lucro e a hierarquia, mas buscando a Comunhão.

         Como vemos podemos esboçar diversos Novos Modelos de Trabalho para estudar e projetar para o futuro das pandemias e inclusive desta com o Novo Coronavírus de 2019, depois de pesquisados e aprovados pela Ciência para o bem de todos, da humanidade.

 

         MATTANÓ

         (25/04/2020)

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de abril de 2020.

 

 

TEORIA DE MATTANÓ SOBRE O CONTÁGIO E A RESISTÊNCIA DO NOVO CORONAVÍRUS (2020):

         Mattanó aponta que uma possível relação entre meio ambiente, temperatura, clima, contágio, resistência e vida do novo coronavírus deve-se a presença de muita ou pouca ou nenhuma água no meio ambiente para que se propague o novo coronavírus, pois é no inverno que ele se transmite mais facilmente, ou seja, aumenta o contágio, pois no inverno há mais água com a queda da temperatura do meio ambiente e as mudanças comportamentais, fisiológicas, sociais e na adaptação dos indivíduos para se aquecerem e reterem mais água em seus organismos, esta água favorece a multiplicação do novo coronavírus no organismo pois o mantêm vivo, tanto o organismo quanto o novo coronavírus. A falta de água no organismo e no meio ambiente pode indicar uma menor incidência de coronavírus, de contágio e de contaminação, inclusive para impedir suas possíveis mutações?

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 04 de julho de 2020.

 

 

 

AGRICULTURA E O NOVO CORONAVÍRUS (2020):

Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, bebidas, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética (paisagismo).

A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro  ou lavrador  se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos. A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.

Abaixo abordaremos novas formas de Agricultura Doméstica, segundo Mattanó, que podem nos ajudar a combater a fome e a miséria, a escassez de alimentos durante a pandemia e a retomada da economia e das atividades normais cotidianas.

 

FORMAS ALTERNATIVAS DE AGRICULTURA DOMÉSTICA (2020):

             O meio ambiente  é o local para a agricultura com o conjunto de técnicas utilizadas para o cultivo de plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas ou apenas contemplação estética (paisagismo);  o ambiente social ou virtual propício às condições para o isolamento social e a troca de bens e serviços segundo estas características específicas da agricultura pode ser qualquer um. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os ofertantes (vendedores ou agricultores) e os demandantes (compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas comerciais diretamente do isolamento social por meio de correspondência como a internet, independentemente do valor ou da quantidade da produção, mas em função da sua qualidade e oferta.

O meio ambiente e o mercado aparecem a partir do momento em que se unem grupos de vendedores e de compradores, o que permite que se articule um mecanismo de oferta e procura pela internet.

E a distribuição de riquezas pela internet quando há isolamento social refere-se a partilha ou distribuição de bens e capitais para a sociedade e para a economia de modo que ele fique aquecida e se movimente, movimentando as riquezas.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Capitalista: ambiente propício às condições para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial com fins lucrativos. Neste tipo de Agricultura de Mercado  a distribuição de riquezas torna-se  feita, iniciada e mantida com base na troca de bens e de serviços, em relações comerciais com fins lucrativos por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado de Internet ou Virtual: ambiente propício às condições para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial utilizando a Internet. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida na troca de bens e serviços por meio da Internet estabelecendo uma relação comercial.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Plástico: ambiente propício às condições para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma plástica ou intermitente, sem programação contínua. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida na troca de bens e serviços com base numa relação comercial plástica ou intermitente, sem programação contínua por meio de correspondência ou por meio da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Contextual: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial de forma oscilatória, ou seja, o mercado e as trocas podem oscilar ¨n¨ vezes de acordo com a arrecadação ou  a oferta e demanda do produto ou do trabalho e dos serviços. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida para a troca de bens e serviços numa relação comercial oscilatória de acordo com a arrecadação ou a oferta e a demanda do produto ou produtos e serviços por meio de correspondência ou internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Eco-ecológico: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mercado. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela ecologia, pelo mundo e pela telepatia no mercado por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado Eco-econômico: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia, inserindo o telepata no mundo econômico. Neste tipo de  Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida para a troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela economia, pelo mundo e pela telepatia na economia por meio da correspondência e da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado de Comunhão: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e  serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pela comunhão, pela partilha, pela doação e pela divisão fraterna dos bens e serviços. Neste tipo de Agricultura de  Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida por meio de troca de bens e serviços numa relação comercial regulada pela comunhão por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Mercado de Comunidade: ambiente propício para a agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade, pela comunidade em si, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. Neste tipo de Agricultura de Mercado a distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida por meio da troca de riquezas numa relação comercial regulada pela comunidade, pelos seus membros por meio de correspondência ou da internet.

Meio Ambiente Agrícola com Isolamento Social: ambiente propício para a  agricultura baseada na troca de bens e serviços onde se estabelecem uma relação comercial regulada pelo encontro da comunidade através da correspondência, da entrega ou da visita ou da internet, pelas suas leis e normas, que podem ser diferentes de comunidade para comunidade, levando a diversas formas de trocas de bens e serviços entre seus membros. A distribuição de riquezas é feita, iniciada e mantida e regulada pelo isolamento social, pelos seus membros que seguem este padrão fixo de comportamento por meio de trocas.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de julho de 2020.

 

         A Nova Sociedade é justamente olhar para as pedras e para os computadores e as tecnologias e compreender que são a mesma coisa para o analista, mas para o evolucionista são coisas diferentes e para o Psicólogo Mitológico são o começo, o meio e o fim de um processo de descobertas e de invenções, de criações para a vida e a sobrevivência do indivíduo, do grupo, da espécie e da família, por fim da comunidade, da tribo, da cidade, do estado e da nação, enfim do mundo e do universo sem esquecer que tudo começou de forma bastante simples e que somos simples assim quando somos gerados e nascemos e por um longo período da vida e retornamos a esse período da vida no final da vida, no período da crise final que deveria ser de agradecimento para toda essa gente que sobreviveu a essa rotina e escala de trabalho difícil e penoso, que mais tira do trabalhador do que lhe doa ou do que lhe empresta ou do que lhe paga, há muita fome, miséria, pobreza e desemprego, doenças por falta de educação e de cultura, de saúde que só vem com treino e educação, com investimento e trabalho, com políticas seguras que transformem a pobreza e a doença em lágrimas de ouro e pó que se desfazem com o significado e o sentido da vida focado na lucidez e no amor ao próximo como a ti mesmo, sem ganância, sem abuso e sem exploração, sem discriminação e sem violência, sem corrupção e sem guerra, sem terror e sem conflito, sem pragas e tormentas, sem desastres e catástrofes, sem ver pessoas rastejando no chão feito cobras no chão para envenenar pessoas pela janela do avião, sem sair do chão para morar nas nuvens por não ter mais opção, sem egoísmo e sem um materialismo sem compromisso com o próximo, sobretudo com o excluído, pobre, devedor, miserável, condenado e doente, a luz foi feita para todos, para aqueles que não podem vê-la existe o calor do Sol e o Amor de Deus.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de julho de 2020.

 

 

 

         O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

         O ciclo da morte e do luto começa quando os hominídeos ou macacos assassinos adquiriram o comportamento de simbolizar e imaginar a própria morte e o luto que se compreendeu como uma despedida, que o corpo se ia, mas algo permanecia imortalmente, na Terra, no cosmos ou no além, no espírito ou no Paraíso, num local sagrado que era representado em seus ritos e mitos de morte e de luto, onde enterravam seus falecidos com seu objetos e faziam rituais de despedida com sons ou palavras ¨mágicas¨ que tinham o poder de transformar o inerte em uma nova vida e em uma nova forma, como numa Gestalt onde há a figura e o fundo, na morte há a figura (o corpo morto) e o fundo (a alma sobrevivendo) e um insight (a alma sendo salva), através de uma continuidade, semelhança, complementação, etc., que assegura a este fenômeno a sua validade e fundamento, a sua prática e existência.

         O ciclo da morte e do luto pode ter começado de forma simples, apenas com o abandono do morto e com pensamentos acera do seu destino e corpo. Depois ter se aperfeiçoado para o enterro desse corpo; então do enterro para o enterro de seus objetos e algumas vocalizações; depois surgiram algumas palavras, gritos, balbucios, outras vocalizações; então, frases e orações; então começaram as visitas aos locais de enterro de seus mortos e outras palavras e orações ou um sentimento de eterno e de divino, de espiritualidade, de salvação, de esperança, de feedfoward; o feedfoward é peculiar em toda a comunicação, pode ter ajudado a criar a esperança e as orações, as tradições e festividades que temos desde então até hoje.

         O feedfoward pode ter influenciado a geração de outros fenômenos que alargaram a morte e o luto, como a música e a literatura e até o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador.

         Através da música o indivíduo passou a potencializar a morte e o luto de uma maneira tal que a desenvolveu de forma diferente para a literatura com as Cartas de São Paulo e o Evangelho, e a Sagrada Escritura, depois com o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador que desenvolveram de forma diferente a potência da morte e do luto em cada indivíduo, comunidade e sociedade.

         A auto-significação leva a morte e o luto a um comportamento operante e encoberto amplificado que torna a morte e o luto evento de grande potência psicológica, comportamental e espiritual, que move relações humanas e sociais, de forma a humanizar o sofrimento e até em contribuir em tipificá-lo através de padrões tecnológicos que alienam o indivíduo em seu comportamento com o celular, a literatura, a música, a televisão e o rádio e o jornal e as revistas, retirando a energia vital da relação do indivíduo com o corpo morto e que produz luto para as tecnologias, transformando as orações em comportamentos alienados e desintegrados, que nada tem a ver com o ritual de morte e de luto, mas com um prazer psíquico e até inconsciente que o afasta da princípio da realidade que o vincula ao ritual de morte e de luto, a auto-significação deve se voltar para a realidade e não para o prazer se quiser ajudar o indivíduo a elaborar com sucesso a sua perda através da morte e do luto.

 

 A TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS E O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

  1. O chamado

O chamado pode ser um sinal no céu, um som, uma canção, um toque de um amigo, uma oração, uma revelação, um oráculo, uma passagem ou uma iniciação, um rito ou um mito, uma instituição, um poder, uma família, um indivíduo, um trabalho, uma educação, um esporte, um ato ou um pensamento, um delírio ou uma alucinação, uma voz, um pedido, uma ordem, um julgamento, etc..  O indivíduo deve saber percebê-lo e senti-lo como parte de sua própria vida, pois a morte e o luto fazem parte da vida de cada um de nós.

  1. O chamado pode ser recusado

O chamado pode ser recusado pelo herói se ele não o reconhecer ou se ele não estiver preparado pare ele, tanto psicologicamente, quanto filosoficamente, socialmente e espiritualmente e até economicamente ou profissionalmente, academicamente ou familiarmente, tornando o chamado algo obtuso e sem significado, sem sentido para ele que não responde e nem se comporta aceitando-o. O indivíduo pode recusar lidar com a morte e o luto de várias maneiras em sua vida.

  1. Os problemas do caminho

Os problemas do caminho podem ser muitos como adversidades biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais, econômicas, matemáticas, físicas, extraterrestres, da vida ou do universo e até sobrenaturais. O indivíduo pode encontrara diversos problemas em seu caminho em decorrência da morte e do luto, ele deve ser inteligente para lidar com eles.

  1. A ajuda sobrenatural

A ajuda sobrenatural refere-se a ajuda de um ser que aparece  miraculosamente no seu caminho ou em sua trajetória oferecendo-lhe meios e amuletos para se comportar e pensar de modo que vença suas adversidades, tornando-se mais forte e superior, como que vencendo suas inferioridades. O indivíduo encontrará forças e ajudas sobrenaturais que o levarão a lidar melhor com a morte e o luto, ele deve saber integrar esse aspecto de sua vida.

  1. O enfrentamento do problema

O enfrentamento do problema  refere-se a capacidade, a oportunidade e a obrigatoriedade do herói ter que lidar com situações de problema onde ele terá que lidar com adversidades ambientais de várias formas e contingências, levando-o a compreender que para vencer é preciso lutar e enfrentar. O indivíduo deve compreender que para vencer seus problemas com a morte e o luto ele deve lutar e enfrenta-los com dignidade.

  1. O contato com o monstro

O contato com o monstro refere-se a quando o herói entra em contato com o monstro, com a baleia e é engolido. O indivíduo deve saber que a morte e o luto o engolirão um dia e o assustarão.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói se comportou, se ele aceitou seu destino, lutou e venceu seu monstro, a baleia, ou se não aceitou seu destino, não lutou e perdeu para o monstro, a baleia e foi digerido por ela. O indivíduo deve compreender que vencer ou perder sua luta contra a morte e o luto depende de como ele se organizou e se arranjou, de como ele se comportou.

  1. A mensagem

A mensagem depende da vitória do herói que retorna do ventre da baleia e conta sua história de luta e de vitória. O indivíduo voltará com uma mensagem se for o vencedor de sua luta contra a morte e o luto.

  1. A caminhada

A caminhada reflete sua vitória, sua mensagem, seu destino de aceitação, luta e vitória para a perpetuação de sua comunidade e de sua família. O indivíduo terá uma caminhada com sua mensagem contra a morte e o luto para sua vida e comunidade.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói com sua mensagem até sua comunidade, com sua experiência, com seus rituais e suas instituições. O indivíduo regressará para sua comunidade com sua mensagem sobre a morte e o luto, seja ela como for.

  1. O novo acontecimento adverso

O novo acontecimento adverso reflete que o herói foi chamado novamente para a luta e para o combate, para lidar com um novo acontecimento adverso em sua caminhada. O indivíduo será novamente chamado para enfrentar a morte e o luto em sua caminhada.

  1. A nova luta e o novo enfrentamento

A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio pelo herói enfrentado, se ele o aceita ou não e a sua própria história.  O indivíduo terá que aceitar ou não aceitar sus nova luta contra a morte e o luto, suas consequências.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói selecionou seu destino, se ele o aceitou ou se renunciou a ele e ao seu novo combate. O indivíduo terá que  selecionar seu destino, se aceitou ou se renunciou as mensagens sobre a morte  e o luto em sua caminhada.

  1. A 2ª mensagem

A 2ª mensagem refere-se ao segundo desafio concluído e refletido, todo pensado e arranjado, elaborado. O indivíduo elaborará seu segundo desafio sobre a morte e o luto através do conhecimento.

  1. A contínua caminhada

A contínua caminhada refere-se a contínua jornada do herói que jamais termina enquanto ele estiver em sua comunidade e estiver vivo, pois há problemas e desafios por todos os lados em nossas comunidades. O indivíduo continuará sua caminhada, mesmo em meio a problemas, pois ele está vivo e a morte é uma consequência da vida e o luto é uma consequência da morte.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói da sua nova caminhada com uma nova mensagem para sua comunidade, para sua família. O indivíduo retornará de sua nova caminhada com uma nova mensagem sobre a morte e o luto, aperfeiçoando-a, para sua comunidade e família.

  1. Outro acontecimento adverso

Outro acontecimento adverso refere-se ao mesmo que não há limites ao número de acontecimentos adversos a que está submetido o herói em nossa sociedade e em nossas comunidades e famílias, pois o mundo é assim. O indivíduo aprende que não existe um número definido de acontecimentos adversos, desta maneira ele aprende que a morte e o luto não tem um número fixo de acontecimentos ou limitado, mas livre e ilimitado, indeterminado.

  1. Outra luta e outro enfrentamento

Outra luta e outro enfrentamento referem-se ao número ilimitados de problemas que gerarão luta e enfrentamento para o nosso herói nos tempos atuais. O indivíduo aprende que outra luta e outro enfrentamento são indeterminados, seja qual for o tempo e o contexto, para a morte e o luto.

  1. A outra vitória ou a outra derrota

A outra vitória e a outra derrota referem-se ao número de vitórias e de derrotas que o herói pode enfrentar em sua jornada e trajetória. O indivíduo aprende que o múmero de vitórias e de derrotas são indeterminados para a morte e o luto.

  1. A mensagem

A mensagem refere-se ao número ilimitado de vezes que ela foi gerada pela experiência do herói. O indivíduo aprende que a mensagem pode ser gerada ilimitadamente, de acordo com a sua experiência a respeito da morte e do luto.

  1. A caminhada

A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que sair para enfrentar sua jornada, sua trajetória e alcançar sua vitória ou ter sua derrota. O indivíduo aprende que a caminhada é necessária para alcançar a vitória ou a derrota perante a morte e o luto.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que regressar para sua comunidade com sua vitória e mensagem ou derrotado e destruído. O indivíduo aprende que o regresso é ilimitado e de acordo com a mensagem de vitória ou de derrota perante a morte e o luto.

  1. O encontro com a sua comunidade

O encontro com a sua comunidade é marcado pela chegada e pela recepção, por uma ansiedade e uma angústia. O indivíduo aprende que o encontro com a comunidade gera ansiedade e angústia em função da morte e do luto.

  1. A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação

A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação mostra que o tesouro são as riquezas conquistadas pelo herói, a cabeça do monstro é justamente a cabeça do minotauro arrancada pelo herói, e a revelação e obviamente a mensagem sobrenatural que Deus, um anjo ou Nossa Senhora entregou para um herói ou Santo. O indivíduo aprende que a entrega do tesouro é justamente a entrega da cabeça do monstro, do que lhe assustava e agora está elaborado e dominado através da morte e do luto – todo morte é um minotauro ou um monstro para algum outro indivíduo que desejava sua morte.

  1. O tesouro causa alegria e exautação

O tesouro causa alegria e exautação pois se trata de riquezas e   grandes belezas, grandes fortunas e bens incalculáveis. O indivíduo aprende que o tesouro, a cabeça do monstro, do minotauro, causa alegria e exautação, pois se trata de riquezas e de grandes belezas, de grandes fortunas e bens incalculáveis, como o próprio Cristo.

  1. A cabeça do monstro causa medo e temor

A cabeça do monstro causa medo e temor pois se trata da cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo, dinheiro, bens, violência, drogas e poder. O indivíduo aprende que a cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, do próprio Cristo julgado, acusado e condenado a Cruz, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo e amor, dinheiro, bens e obras, violência e segurança, drogas e remédios, e poder e milagres perante a morte e o luto causa medo e temor.

  1. A revelação causa admiração e endeusamento

A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus, de um Santo, de um anjo, do Amor de Deus, da Graça de Deus, da Misericórdia de Deus, da Família de Deus. O indivíduo aprende que a revelação causa admiração e endeusamento perante a morte e o luto.

  1. A apoteose e a liberdade

A apoteose e a liberdade referem-se ao grande momento de maravilhamento, extasiamento, deslumbramento oriundo da auto-atualização e auto-realização, do processo de individuação que geram liberdade e libido, comunhão e segurança. O indivíduo aprende que sua caminhada gerou liberdade e libido, comunhão e segurança para enfrentar a morte e o luto com uma mensagem para si e sua comunidade.

  1. A liberdade para se viver e para se ensinar a viver

A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela que o herói adquiriu todo o conhecimento necessário para viver e ensinar a viver em sua comunidade, mostrando autonomia e independência, capacidade de auto-significação. O indivíduo aprende que a liberdade para se viver e para se ensinar a viver o ensinou a lidar com a morte e o luto de forma autônoma e independente, com capacidade de auto-signifcação.

Auto-significação segundo Osny Mattanó Júnior é gerar significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chiste, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida. 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 23 de setembro de 2020.

 

 

O SEGUNDO CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade e suas relações com o Sagrado.

 

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida, abrindo-lhe as portas do caminho da Salvação.

 

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar, se você fizer a sua caminhada Sagrada em busca de saúde e respostas na escuridão do universo.

 

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim, isto ocorre quando sua caminhada Sagrada retorna ao início, podendo ser um nascimento interior ou um apogeu heroico, seja qual for a forma, haverá uma mensagem.

 

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não, temos então a Criação e o Sagrado agindo no mundo e na produção de vida que gera vida neste mundo animal, ou seja, macho e fêmea, sinônimo de Amor.

 

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais. Formam-se os corpos celestes e os seres vivos, os seres humanos, os machos e as fêmeas, que garantem a filogênese de nossa espécie, que por sua vez assegura a ontogênese, a cultura, a espiritualidade, a vida e o cosmos ou universo em relação conosco num ciclo de desenvolvimento que ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨! Por ¨ser produzido¨ produz relações e culturas homossexuais que se ramificam diferenciando-se da original e se incluindo no ciclo de formação do universo e da vida através do Sagrado.

 

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro. As mitologias subdesenvolvidas ainda não se completaram e nem se formaram, revelando um caráter instável e em construção que faz do caminho Sagrado uma oportunidade para novas comunidades, organizações e instituições ou grupos serem arrebanhados e incluídos em novas mitologias, mesmo que de teor miserável e pobre, de carente e de doente, de criminoso, de traficante e de terrorista, de ladrão, de pedófilo, de assassino, de corrupto, de estuprador, de abusador e de explorador, de invasor e de violador, de torturador, de violentador, de trapaceiro, do curandeiro e do charlatão, de criminoso virtual, pois compõe-se um segundo ciclo cosmogênico moldado e governado por estes tipos mitológicos do nosso tempo, são, pois, os maiores representantes das forças interiores em construção social e em relação com o bio-psico-social, com os arquétipos e o inconsciente, com os comportamentos e as leis e normas de cada nação e região, neles temos os traços, os hábitos, os comportamentos, os ritos e os mitos de um novo tempo, onde o subdesenvolvido gera seu próprio mundo mitológico, com suas forças e com seus poderes bio-psico-sociais que organizam e reorganizam, ou seja, fazem uma entropia e uma neguentropia e uma elaboração da sua consciência, mente e comportamento, relações sociais, ritos e mitos que visam iniciar ou promover a passagem de um membro de sua comunidade para outro estágio ou nível operante, ou seja, de aprendizagem.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 26 de junho de 2021.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO DOS RENEGADOS

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade e suas relações com o Sagrado.

         Aqui os Renegados desfrutam da sua relação com os contos maravilhosos não como heróis lendários, com poderes das divindades da natureza, dos espíritos dos mortos e dos ancestrais totêmicos do grupo, mas como renegados que não conseguiram passar pelo limiar da iniciação e não adquiriram uma expressão simbólica que os confortem para lidarem com seus desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida, abrindo-lhe as portas do caminho da Salvação.

         Em seu caminho o Renegado não é mais o herói e descobre o caminho das sombras e das trevas, o caminho que leva até a morte, o caminho dos Renegados.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar, se você fizer a sua caminhada Sagrada em busca de saúde e respostas na escuridão do universo.

         O Renegado descobre aqui que o despertar da sua consciência não o leva para a luz, mas para as sombras e para as trevas, ele não desperta para a consciência, mergulha em seu inconsciente em busca de respostas localizadas na loucura dos renegados.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim, isto ocorre quando sua caminhada Sagrada retorna ao início, podendo ser um nascimento interior ou um apogeu heroico, seja qual for a forma, haverá uma mensagem.

         O Renegado descobre aqui que deve ultrapassar o fim e fazer um novo começo motivado pelas sombras e pelas trevas do seu inconsciente, da sua loucura.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não, temos então a Criação e o Sagrado agindo no mundo e na produção de vida que gera vida neste mundo animal, ou seja, macho e fêmea, sinônimo de Amor.

         O Renegado descobre que deve criar um mundo como na criação, resignificá-lo e reorganiza-lo para depois inserir vida nele como macho e fêmea para se reproduzirem e assim ao seu sistema, sinônimo de Amor.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais. Formam-se os corpos celestes e os seres vivos, os seres humanos, os machos e as fêmeas, que garantem a filogênese de nossa espécie, que por sua vez assegura a ontogênese, a cultura, a espiritualidade, a vida e o cosmos ou universo em relação conosco num ciclo de desenvolvimento que ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨! Por ¨ser produzido¨ produz relações e culturas homossexuais que se ramificam diferenciando-se da original e se incluindo no ciclo de formação do universo e da vida através do Sagrado.

         O Renegado descobre que os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais através do Amor garante a filogênese, a ontogênese, a cultura, a espiritualidade, a vida e o universo num ciclo de desenvolvimento que  ¨se cumpre¨  e  ¨é produzido¨ através da Vida, da liberdade e do Sagrado!

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro. As mitologias subdesenvolvidas ainda não se completaram e nem se formaram, revelando um caráter instável e em construção que faz do caminho Sagrado uma oportunidade para novas comunidades, organizações e instituições ou grupos serem arrebanhados e incluídos em novas mitologias, mesmo que de teor miserável e pobre, de carente e de doente, de criminoso, de traficante e de terrorista, de ladrão, de pedófilo, de assassino, de corrupto, de estuprador, de abusador e de explorador, de invasor e de violador, de torturador, de violentador, de trapaceiro, do curandeiro e do charlatão, de criminoso virtual, pois compõe-se um segundo ciclo cosmogênico moldado e governado por estes tipos mitológicos do nosso tempo, são, pois, os maiores representantes das forças interiores em construção social e em relação com o bio-psico-social, com os arquétipos e o inconsciente, com os comportamentos e as leis e normas de cada nação e região, neles temos os traços, os hábitos, os comportamentos, os ritos e os mitos de um novo tempo, onde o subdesenvolvido gera seu próprio mundo mitológico, com suas forças e com seus poderes bio-psico-sociais que organizam e reorganizam, ou seja, fazem uma entropia e uma neguentropia e uma elaboração da sua consciência, mente e comportamento, relações sociais, ritos e mitos que visam iniciar ou promover a passagem de um membro de sua comunidade para outro estágio ou nível operante, ou seja, de aprendizagem.

         O processo de Cosmogênese do Renegado na mitologia folclórica subdesenvolvida, retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro, um  mundo que ainda não alcançou a chave que abre as portas de sua mitologia que é subdesenvolvida. As mitologias subdesenvolvidas ainda não se completaram e nem se formaram, revelando um caráter instável e em construção que faz do caminho Sagrado uma oportunidade para novas comunidades, organizações e instituições ou grupos serem arrebanhados e incluídos em novas mitologias, mesmo que de teor miserável e pobre, de carente e de doente, de criminoso, de traficante e de terrorista, de ladrão, de pedófilo, de assassino, de corrupto, de estuprador, de abusador e de explorador, de invasor e de violador, de torturador, de violentador, de trapaceiro, do curandeiro e do charlatão, de criminoso virtual que se frustraram e não passaram pelo limiar da iniciação nos ritos de sua comunidade, permanecendo em sua origem e natureza virginal, pois compõe-se de um Ciclo Cosmogênico Renegado moldado e governado por estes tipos mitológicos do nosso tempo, são, pois, os maiores representantes das forças interiores em construção social e em relação com o bio-psico-social, com os arquétipos e o inconsciente, com os comportamentos e as leis e normas de cada nação e região, neles temos os traços, os hábitos, os comportamentos, os ritos e os mitos de um novo tempo, onde o subdesenvolvido gera seu próprio mundo mitológico, com suas forças e com seus poderes bio-psico-sociais que organizam e reorganizam, ou seja, fazem uma entropia e uma neguentropia e uma elaboração da sua consciência, mente e comportamento, relações sociais, ritos e mitos que visam iniciar ou promover a passagem de um membro de sua comunidade para outro estágio ou nível operante, ou seja, de aprendizagem, porém estes Renegados necessitam de novas oportunidades que normalmente o mundo não oferece lançando-os aos infernos das sociedades e das comunidades, tratando-os como miseráveis e pobres, carentes e doentes, criminosos, traficantes e terroristas, ladrões, pedófilos, assassinos, corruptos, estupradores, abusadores e exploradores, invasores e violadores, torturadores, violentadores, trapaceiros, curandeiros e charlatões, de criminosos virtuais e de racistas.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de julho de 2021.