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212.EVENT.ARQUEOL.E UFOLOGIA 4 (2024) MATTANÓ.
212.EVENT.ARQUEOL.E UFOLOGIA 4 (2024) MATTANÓ.

212. EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 4 (2024) MATTANÓ.

 

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

PSICOLOGIAS MITOLÓGICAS

NOVAS TEORIAS E EPISTEMOLOGIAS

 

EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA

4

 

INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS

ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO...

PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL

 

 

 

 

 

 

13/02/2024

EVENTOS ARQUEOLÓGICOS E A UFOLOGIA 4: INTELIGÊNCIAS E PROCESSOS SOCIAIS: ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO – PARA MAIS ALÉM NO CICLO UNIVERSAL.

 

         Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

         As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

         Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

         Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

         O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

         Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

         O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

         Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

         IMAGENS DO PLANETA TERRA:

        

 

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias.  A vida ganhou forma e adquiriu um corpo, este corpo adquiriu um protosself que adquiriu um tronco cerebral, a partir daqui surgiram imagens no mapa cerebral, imagens real num self central e num self autobiográfico, estas imagens formaram o self, a consciência, o conhecimento e a realidade de muitos seres vivos. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida como sugere a Teoria da Panspermia e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, mas sobretudo a evolução dos estados superiores da mente e da consciência, pois se trata de um comportamento para autopreservação, para satisfazer os instintos de autopreservação, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres, pois depende da evolução do cérebro e da consciência.

         Verifiquei através de exames médicos, clínicos e laboratoriais que eu, Osny Mattanó Júnior, não possuo a telepatia, e que meu cérebro é igual ao da maioria das pessoas em tamanho, morfologia, fisiologia, função, dados científicos relativos aos exames feitos em meu corpo e cérebro que revelaram isto, se eu tenho a área ¨x22¨ do meu cérebro e todo mundo também tem essa área ¨x22¨ significa que todo mundo pode  e tem a mesma capacidade cerebral que eu, é como ter 5 dedos, se eu tenho 5 dedos tenho 5 dedos igual a todo mundo, se tenho 3 dedos sou diferente de todo mundo, então não sou diferente de pessoa alguma segundo exames médicos, clínicos e laboratoriais que revelaram que meu cérebro não possue coisa diferente alguma em tamanho, morfologia, fisiologia, função e dados científicos – meses depois destes exames no fim de 1998 começaram a tentar me matar e a minha família, e começou a telepatia, não é estranho?! É uma barbaridade!!! Meu exame de DNA também não revelou nada de diferente para o cérebro! Justiça seja feita!!!

         Acredito que a telepatia seja um comportamento de origem paranormal e alienígena, pois estas criaturas conversam com o pensamento com telepatia, holografias, músicas, sinais e imagens nos céus, em função de paranormalidade alienígena.

         O que são as guerras e os atentados terroristas, os atos de violência se confrontados e comparados com o Universo? Não são coisa alguma! Nada significam, são desprezíveis, pois se tornam insignificantes diante da grandeza da Criação! Nunca devemos nos voltar contra a Criação pois Ela é maior do que nós! Imagine se a Criação ou se Deus se voltasse ou entrasse numa guerra contra os seres humanos? Seria assustador! Destruidor! O fim de tudo! As guerras, os atentados terroristas e os atos de violência são desprezíveis segundo esta perspectiva Universal. Elas são produtos da Evolução, propriamente da Evolução bio-psico-social, e é através da Evolução do Universo que podemos estudar novos rumos para nossas sociedades e grupos sociais, cidades, civilizações, para a humanidade, um caminho mais pacífico e harmonioso.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras. Só discriminamos e sabemos que o nosso planeta é rico em recursos naturais em função da nossa consciência e do nosso mapa cerebral que imita o meio ambiente interno e externo fielmente, de modo que possamos agir e nos comportar subjetivamente e objetivamente.    

         Devemos encarar a telepatia através da Trajetória dos Heróis:

 

A Trajetória dos Heróis começa com:
      1. A concepção e o herói

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia.

         O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o herói.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do herói possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimento como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o herói morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O herói cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

herói cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O herói é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói entre em êxtase.

         O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do herói continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

herói ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do herói em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do herói com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do herói se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

         Podemos encarar a telepatia por outro caminho, através da Trajetória dos Espíritos:

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

         O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

         O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

         É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

         É através dos espíritos que verificamos que dormindo  e sonhando, ¨brincando¨, ou descansando, ou mesmo ¨passando o tempo¨ que refazemos nossa homeostase e até melhoramos outras funções do comportamento e do cérebro humano, como a aprendizagem e a memória, percebi isto em mim ao fazer introspecção e descobrir que quando ¨passo o tempo e brinco¨ com meu cérebro e mente e descanso e me relaciono com os espíritos, minha saúde fica mais exaurida, porém alegre, nunca indisposto, como depois do sonhos numa noite bem dormida.

 

         Nossos Heróis e nossos espíritos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses quando alcançam o Sistema Carcerário, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres que nos mostram que a telepatia pode nos fortalecer e aumentar nossas defesas e forças ou poderes como que verdadeiros Super-Heróis, fazendo de nós super-humanos capazes de realizar grandes obras e grandes planos, capazes de sermos pessoas de paz e de bem se nos ajudarmos e entendermos nossas inteligências e nos adaptarmos ao meio ambiente.

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                            Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas. As respostas inteligentes derivam de uma consciência e de um conhecimento formado por um mapa cerebral que tem origens no tronco cerebral, no tálamo e no córtex cerebral.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

Nossos monstros, inclusive diante de problemas sociais como os da

Cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, que nos revelam que a telepatia pode nos fazer de tudo e da vida, da nossa missão, dos planos de Deus, daqueles que amamos para nos amarmos, assim podemos cair em abismos e ter que viver como monstros que assustam e assombram as pessoas botando-lhe medo e pavor, não sobrando mais paz nem felicidade, nem mesmo mais uma família ou amizades, levando-o a autodestruição  e a destruição do outro e do seu mundo.    

         Nossos escravos e nossos espíritos, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, que nos mostram que a telepatia pode nos fazer escravos ou dependentes e prisioneiros de nossa própria  vida e da telepatia, levando-nos a alienação e a loucura onde se perde a noção de realidade e não há mais nada para se completar na vida, a não ser viver acorrentado e aprisionado, escravo e revoltado ou alienado, quando se rompe ou se fragmenta a alça ressonante que liga o corpo ao protosself, o protosself  liga-se ao tronco cerebral e daqui  gera-se o mapa cerebral fiel a realidade interna e externa, formando a consciência e o conhecimento, nota-se que o mapa cerebral será rico ou pobre em informações diante do seu meio e contexto, da sua cultura e inteligência, e capacidade de ensinar.

         Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

         Diante destes fenômenos podemos ainda falar que o ser humano tem problemas com a Terra e com o meio ambiente, que ele não sabe ou não conhece como amar a Terra, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Exemplo disto são as guerras e violências, os crimes e horrores, as indústrias e o consumismo que contaminam a terra, a água e o ar, os carros que contaminam o ar, os cigarros e as queimadas que contaminam o ar e destroem as matas, os desmatamentos ilegais que destroem o meio ambiente, os indivíduos que sujam as cidades, os pescadores e os caçadores que não respeitas as leis, os agricultores que não respeitam as leis, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, etc..

Podemos discutir um pouco mais sobre o gás carbônico... porquê isto está acontecendo? Porque o ser humano não ama a Terra ou não sabe amar a Terra! E em virtude disto tem dificuldade de mudar sua atitude, consciência, identidade, afetividade e alienação, alegando que é caro o controle do gás carbônico, que não existem meios ou utensílios domésticos que o ajudem nessa tarefa, que assim é difícil se sensibilizar pois no mundo tudo é prático e fácil e isso não é, pois envolve sofrimento, educação e amor, é mais fácil transmitir ódio do que amor hoje em dia,  vivemos mais tempos conosco do que com os outros hoje em dia em todos os ambientes, isto em função da cultura ensinada e aprendida pela consciência através do tronco cerebral que produz o mapa cerebral com o self central que nos dá os objetos e o self autobiográfico que nos dá a sua biografia e destas relações extraímos lições de convivência e isolamento, solidão.     

         A Cruz é pesada mas liberta quem a ama, é um fardo para aquele quem não a aceita, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as suas metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres. Os pecados do mundo podem libertar através do Zeitgeist e do Cosmos.

 

         Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante de problemas sociais como os da cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante de problemas sociais, da cidadania, da justiça, da democracia que rendem empresas, organizações, instituições e a burocracia que afeta a cidade de Londrina que para vencer suas lutas prefere trabalhar e estudar os seres alienígenas, inclusive as metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó, inclusive no Novo Projeto de Modelo Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, é pois, através do corpo que você se liga através da alça ressonante ao protosself que nos dá o tronco cerebral e assim o mapa cerebral que imita a realidade perfeitamente através do self central e do self autobiográfico para que se gere um self e uma consciência, um conhecimento que seja o seu mapa cerebral e os seus caminhos cerebrais para que você se comporte, tenha o seu inconsciente, o seu subconsciente e a sua consciência com raciocínio, memória, linguagem, cognição e inteligência, com significados e sentidos em suas operações de equilíbrio cognitivo diante da realidade, para que você perceba e compreenda que o corpo se corrompe, mas que na vida nada se perde, nada se cria, tudo se transforma; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

                 O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

         Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

         Osny Mattanó Júnior

         Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

 

 

 

 

 

  1. Psicologia Cognitiva Transcendental Social

 

         Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

         As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

         Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, produtos do seu self, consciência, conhecimento e realidade que ajudaram a moldar o seu comportamento e o seu inconsciente, criando ritos e mitos, como os de crença na vida após a morte e até  nos de Santidade do Sistema Carcerário por causa de Jesus Cristo e seu evangelho, podemos continuar nossas especulações sobre o tema.

         Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

         O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário. Através do Sistema Carcerário e dos totens, por exemplo, a réplica da Cruz de Cristo é um toten, assim reforçando a espiritualidade e os poderes do Alto, da Santidade em nosso meio ambiente para que seja Ele selecionado, competitivo e mais evoluído que os demais poderes deste mundo, governando e modelando nossas vidas, relacionamentos, comportamentos e inconscientes, e até economias, trabalho, educação, esporte, saúde, família, dignidade, sexualidade, moralidade, futuro, passado e presente e toda a eternidade, de modo que ainda sejamos controlados  por totens, por objetos humanos e não por objetos sobrenaturais vindos de Deus.

         Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 17 de fevereiro de 2024.

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

         O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

         O Novo Sistema Carcerário também contempla um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas não são mais pequenas e com um número absurdo de condenados, mas prevê um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas são bem maiores, como salões onde podem-se acomodar muitos penitentes sem sofrimento físico e psicológico, apenas com penitência moral. Assim seriam respeitadas suas distâncias íntima, pessoal, social e pública, distâncias que todos os seres vivos compartilham em todos os ambientes, menos na maioria das prisões, revelando que as prisões torturam e praticam lavagem cerebral pois causam sofrimento psicológico e físico quanto às distâncias íntima, pessoal, social e pública, só seremos verdadeiramente humanos quando reconhecermos nossa humanidade e a dos outros, sobretudo a dos excluídos, sejam quem forem e quais forem suas condições de vida e de existência, seja lá quais forem as contingências e as adversidades do meio ambiente ás quais devemos superar para nos adaptarmos e sobrevivermos, talvez seja esta a missão do Novo Projeto de Modelo Carcerário proposto por Osny Mattanó Júnior. Me parece que há muitas diferenças comportamentais e psicológicas, até no relacionamento entre os encarcerados e a equipe-carcerária quando os penitentes se encontram em celas pequenas e quando se encontram em pátios com direito a gozar de suas distâncias íntimia, pessoal, social e pública. Precisamos estudar esta Nova Psicologia para melhorar a vida e a condição de vida de nossos trabalhadores e penitentes, inclusive de seus familiares e de toda a comunidade.

         Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

 

         IMAGENS DO PLANETA TERRA:

        

 

 

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

                  A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias, como a Teoria da Panspermia. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras. Devemos proteger nosso planeta com a nossa consciência e o nosso conhecimento, com a nossa realidade que é fruto de um mapa cerebral que imita a realidade interna e externa, de um self autobiográfico e de um self central, que produzem conhecimento, consciência e realidade para que o tronco cerebral, o tálamo e o córtex cerebral se comportem organizando e reorganizando estímulos e respostas para que você tenha o seu mapa cerebral que seja cópia fiel do seu mundo interno e meio ambiente e mantenha saudável e ligada a alça ressonante juntando o corpo ao protosself, é pois a consciência, o conhecimento e a realidade, desse organismo que formará a  cultura, a educação, o trabalho, a moralidade, a sexualidade, o lúdico, o prazer e a loucura, a cidadania, a saúde-mental, a percepção, o juízo e o julgamento, as escolhas e o caminho a ser seguido segundo as informações do seu mapa cerebral, da sua consciência e do seu conhecimento tornando-se um indivíduo que busca e promove a justiça social ou busca e promove a corrupção e a violência social e a degradação dos valores e das instituições de uma nação, se transformando num herói, monstro ou escravo, ou seja, num Santo ou num demônio, estuprador e ladrão.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e

da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, ligadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização em nossos tempos da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e do comércio e da liberdade mas também geram liberdade e ritos de iniciação e de passagem e também a Trajetória dos Heróis por serem dinâmicas e imprecisas, livres e multiformes formam a memória do ser humano que por sua vez produz a transcendência que depende de nossos processos de concepção, desenvolvimento, nascimento, desenvolvimento, velhice, e morte, ela, a memória depende da adaptação que está ligada à inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, somados aos estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. A memória e a adaptação dependem do trabalho e da economia, da globalização.

         As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, inclusive através das metamorfoses,  associadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização porém a liberdade faz fluir a adaptação e a memória que se transformam, se transmutam em ritos de passagem e de iniciação e na Trajetória dos Heróis, assim em escândalo, mediocridade,  bandidagem,  miséria e  pobreza,  drogas,  tráfico de pessoas e de sexo,  prostituição,  alcoolismo,  tabagismo,  educação,  escravização e  servidão,  fome,  sede,  falta de higiene, não ter roupas, mortes e violências,  bullying,  palavrão,  monstros,  amor e  ódio,  doença,  deficiência,  moral,  destruição do outro, sabedoria e  vida,  espécies e mundo natural,  processos corporais,  gases,  urina,  fezes,  sexo e  masturbação, etc., infernos, cavernas e buracos profundos fazem ecoar vozes do imaginário perpetrado pela indecência, inteligência, senão adaptação de nossos ancestrais e pelo que somos agora, sentimentos e emoções , pensamentos e estados de consciência  fomentados pela falta, pela marca e pelo desejo, pelo poder, pela felicidade, está na religiosidade, no sentimento de futuro e esperança num futuro melhor não indecente, os mundos natural, artificial, biológico, psicológico, sociológico, filosófico e espiritual carregam em si bases da indecência por isso lutamos e sofremos, ganhamos e perdemos a todo instante, ganhamos e perdemos trabalhando e todo momento e a toda momento acumulamos e gastamos nossas economias e produzimos bens e serviços como a globalização.

Todo este percurso obedece a um caminho, a Trajetória dos Heróis, desde a concepção e o herói até a liberdade para se viver e ensinar a viver.

         A Trajetória dos Heróis começa com:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

         O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

         O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

         É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

         Ser livre é estar adaptado,  é possuir um processo de liberdade oriundo das descobertas que a vida proporciona e produz, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, é estar no mundo, é passar por ritos e pela Trajetória da Vida e pela Trajetória dos Heróis, é ter memória, a memória na verdade é apenas adaptação, é trabalhar, ter economia e globalização, ser adaptado com sucesso é passar pelas 9 fases da vida inteligente que desenvolvem as 19 inteligências e transcender, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         As 9 fases da vida inteligente são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

As 19 inteligências são:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência é como o Monstro ritualizado nas Escolas que marcam

que Trajetória dos Heróis e da Vida, dos nossos Monstros que devem serem superados para o bem estar grupal, e em parte o individual, já que a ontogênese expele falta, desejo e marca, contudo não necessariamente o grupo filogenético e cultural. A inteligência como um Monstro superado leva-nos a superar também o trabalho, a economia e a globalização. Porém é através da filogênese humana que se dá o florescer da falta, do desejo e da marca oriundas da liberdade ontogenética que há de prender-se e que podem sofrer variações culturais livres mas contextuais, mas a base da aquisição de conhecimentos e aprendizados é ontogenética.

         Domar as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, é domar a liberdade, pode ser domar a inteligência, é também dominar o trabalho, a economia e a globalização,  é domar a si mesmo e uma seqüência de monstros até a crise final, Monstros que nos atingem também através de ritos, de ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida e dos Heróis. Para aqueles que defendem o aborto o filho no ventre é um monstro, um monstro não domado e inteligente, repelente e que só trará infelicidade, assim não estamos prontos para a educação através do Estado. O respeito humano é uma incapacidade por causa da inteligência! Por causa da inteligência temos descobertas na vida! Por causa da inteligência temos o trabalho, a economia  e a globalização, mas podemos reinterpretar nossos conceitos tentando melhorá-los e aprofundá-los.

         Devemos transformar o conceito inteligência em adaptação e aceitar as diferenças individuais e grupais otimizando-as para as transformações sociais sem destruir o passado e os nossos antepassados, ou seja, nossas memórias, nossa adaptação sócio-histórica gravada em documentos e gravada em nossos cérebros e mentes gerando conhecimento para a melhor e otimizada adaptação, sucesso para nossa existência, se tivéssemos que considerar apenas a inteligência para o nosso sucesso talvez fracassaríamos pois os inteligentes que  não se adaptam morrem antes dos mais adaptados e até menos inteligentes. Acredito que primeiro vem a adaptação as descobertas da vida, desde a vida intra-uterina, e depois vem a inteligência ou a percepção, o óvulo se adapta ao espermatozóide e o espermatozóide se adapta ao óvulo e só depois vem a inteligência, após a fecundação e ela continua por toda a vida até a morte. Esta inteligência também é livre pelo ¨crossing-over¨ e pela aprendizagem da liberdade. A aprendizagem da liberdade ocorre em função das descobertas da vida. As descobertas da vida muitas vezes nos aparecem em ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

     Amar ou odiar a sua própria vida ou de seus grupos sociais? Esses sentimentos podem levar indivíduo e grupos de indivíduos a se perderem  em seus mundos obscuros e profundos? Amando ao ponto de tentar vivenciar um crescimento pessoal. E odiando ao ponto de tentar se destruir nas profundezas do seu ser. Amar ou odiar refletem estados da inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, mais estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. Amar ou odiar revelam descobertas associadas as inteligências. Amar ou odiar revelam manifestações dados ao trabalho, a economia, aos bens e serviços e a globalização. Amar ou odiar nos mostram nossas Vidas, Monstros e Heróis.

           Os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, são nossas regras que produzem sofrimento e impedem o contentamento pessoal ou social, são nossas descobertas que causam sofrimento em meio a nossa Trajetória de Vida e de Heróis, nossos Monstros nos destroem como nossos delírios e fantasias de horrores hostis que adquirimos ao longo da vida, todos nós conhecemos isto, todos nós ficamos alegres e felizes quando socorridos em meios as urgências da vida, é assim minha vida! Não devemos nos abandonar uns aos outros jamais pois somos frutos da união dos nossos ancestrais, senão aqui não estaríamos, não existiríamos se não houvesse a união e o amor, senão a paz! Assim derrotamos nossos Monstros! Nossos Monstros lutam contra nossa liberdade! O sofrimento ao mesmo tempo que impede causa novas descobertas como as Biológicas e Psicológicas.

     Os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido,

inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, surgem durante as 9 fases da vida inteligência e são domesticados pela inteligência genética transcendental e as 19 inteligências. As profundezas do ser revelam as pessoas seus Monstros oriundos de infernos, buracos, cavernas, galerias subterrâneas, bueiros, mares, lagos, rios e oceanos, florestas e desertos onde muitas vezes o sentimento predominante é o de solidão e isolamento com a perda do auto-controle e equilíbrio interior, onde afloram sentimentos monstruosos de revolta e destruição de si, do mundo ao seu redor ou dos outros. Nossos Monstros também estão ligados ao trabalho, a economia e a globalização. Os modos, figuras e objetos não são  mais os de felicidade e de prazer com os mundos natural (planeta), artificial (tecnologias), biológico (organismo), psicológico (mental e comportamental), sociológico (relações sociais), filosófico (especulações sobre sua origem e vida) e espiritual (relações com a salvação, imortalidade e eternidade). Nossos Monstros obedecem a ritos onde nos entregamos e nos oferecemos a rituais de passagem  e de iniciação para alcançarmos a liberdade dada aos vencedores da Trajetória dos Heróis.

     A transcendência é se superar se perpassar e retornar do ventre do Monstro com um modo de vida superior e exemplar a sua comunidade, a sua família, com uma memória, com uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, regressar com uma ou mais de uma descobertas, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens. Quantos jovens e adultos se perdem em suas famílias no mundo das drogas, falta de educação, alcoolismo, prostituição, tráfico de pessoas, escravização, servidão, fome, sede, falta de higiene, falta de roupas, doenças, roubo, mortes, violências e sexo desregrado perpetuando a destruição humana, e àqueles que se tornam lideranças e só trazem desespero e destruição dos seus e dos seus semelhantes humanos com guerras, tragédias e holocaustos, grandes desgraças e sofrimentos como pegadas no barro que não se apagam. Estas são as pessoas que foram engolidas pelas profundezas da natureza humana com seus Monstros que surgem e não reconhecem sua existência por serem diferentes ou feios – domar a si é domar uma seqüência de Monstros até a crise final e assim prosperar com  o uso das 19 inteligências e o respeito humano perante deficiências ou incapacidades de ser o que não somos – perfeitos! Domar a si é domar suas descobertas! Se entregar aos Monstros e não conseguir passar pelos rituais de iniciação e de passagem implicam em morte, morte psicológica, exclusão social, problemas de saúde mental ou de corpo, problemas sociais mais graves entre nações, problemas com a Educação e a Saúde, a Liberdade  e a Vida.

  Não somos perfeitos – não somos livres, não nascemos livres, não conseguimos viver com a liberdade ou longe de nossa mãe ao nascermos, dependemos dela e da privação  de nossa liberdade para vivermos! Precisamos de contato com os outros e com nossa mãe para fazermos descobertas! Precisamos desde o nascimento de rituais de iniciação como o parto  e de passagem como o Batismo em nossa Trajetória de Heróis.

     Transcender depende da adaptação e de como ficou a liberdade à seqüência de Monstros fase-a-fase até a morte, se manifestando diante de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, agindo e lidando bem com suas descobertas e as dos outros diante do trabalho e das necessidades do trabalho, de suas regras e obrigações, dos bens e serviços e da economia e da globalização da economia, tecnologia, informação, consumo, comércio, inclusive das oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  com o uso da Educação e das 19 inteligências e do respeito humano perante nossas falhas e deficiências ou mesmo incapacidades para conosco, com os outros e com a natureza e com a Ecologia e o Universo, a inteligência se faz presente com o uso da linguagem e da comunicação com a nomeação dos eventos ambientais para a superação das adversidades ambientais que enfrentamos a todo momento querendo ou não, viver é enfrentar o perigo da morte, é se adaptar, é lidar com Monstros e assim com a miséria, a caridade e o trabalho que levam a violência, ao crime e a guerra, também ao abuso, a exploração, à paralisação e ao niilismo, e ao sentimento de renascimento através de Deus, se adaptar é se descobrir e descobrir, e ajudar a descobrir. Pois a Educação e o Amor tudo resolvem! A Educação e  o Amor geram memória, assim também Adaptação, trabalho, economia e liberdade! Tudo começa pela Adaptação! Tudo começou pela e através da Adaptação,  seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade! Tudo há de se acabar também pela Adaptação, seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade, mas Deus e Seu Reino continuarão existindo! O Universo pode acabar? O Universo pode acabar de alguma forma? O Universo pode acabar através da Adaptação? Se houver outro Universo maior do que este que conhecemos e se ele for maior do que este que conhecemos e se ele entrar choque com este pode acabar sim! O Universo pode acabar pela Adaptação! O Universo pode acabar se houverem outros ¨big-bangs¨ seja quando for,  no princípio, no meio ou no fim, gerando outros Universos! O Universo pode Acabar, mas o Reino de Deus  e Deus continuarão existindo, eles não se acabam!

            As descobertas da vida, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,   as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, levam a adaptação que produz liberdade para  nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério! A liberdade é produto do trabalho, da economia e da globalização produtos da adaptação e das descobertas da vida. A liberdade também vem através dos ritos de iniciação e de passagem e com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

   A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade! A liberdade é saber usar os ritos associados a Inteligência Espiritual como a morte de Jesus Cristo e a vida no Paraíso!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

Se descobrir é poder trabalhar, ter economia e hoje, viver e poder usufruir da globalização e dos seus direitos que devem estar pautados na Vida e na Paz e na promoção da Justiça Social, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

           Se descobrir é descobrir-se em meio a rituais de iniciação e de passagem durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis chegando ou não a liberdade para se viver e ensinar a viver, inclusive para poder desfrutar  das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, as gestalts e os insights,  e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

         O objetivo do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário é criar indivíduos com repertório comportamental íntimo e privado que orientem suas escolhas e não mais comportamentos invasivos e corrompidos que são tipicamente de ladrões, estupradores e assassinos, de criminosos, de corruptos que não respeitam os limites das sociedades, dos indivíduos, das suas incolumidades pessoal, social e pública, através da reeducação por meio de psicoterapia e treino comportamental que otimizem suas escolhas, como ele seleciona, compete e evolui comportamentalmente no meio ambiente através de monstros, heróis e escravos que são uma linguagem metafórica e ilustrativa que permite ao paciente ou condenado compreender de maneira lúdica os processos sociais e educativos de sua comunidade, família, região, estado, nação e mundo, renomeando suas adversidades e qualidades com figuras de linguagem que hão de enriquecer seu repertório comportamental verbal e o seu imaginário e simbólico, o seu inconsciente, a forma de lidar com ele com um método lúdico e fácil onde você condensa como monstros suas adversidades letais e dolorosas, como escravos suas adversidades de perseguição e aprisionamento, de privação e de privação de liberdade, e como heróis suas forças e comportamentos que te impulsionam a lutar e vencer suas lutas e batalhas contra seus monstros e que te levam a libertar seus escravos com a abolição progressiva de cada uma de nossas escravaturas pessoais, inconscientes e comportamentais, inclusive sociais, que incluem processos políticos, administrativos, econômicos, militares, sanitários, médicos, familiares, educacionais, escolares, religiosos, espirituais,  trabalhistas, financeiros, jurídicos, judiciais, legítimos, de cidadania, humanos e civilizatórios. Conforme transformamos nossa psique e o nosso comportamento estaremos melhor nos adaptando as exigências do meio ambiente e evitando tragédias com encarcerados e suas vítimas que muitas vezes não encontram reparação dos crimes sofridos pelos marginais.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 17 de fevereiro de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

         O ciclo cosmogênico começa com os contos maravilhosos que descrevem as histórias das personagens de maior expressão simbólica, como que preparando uma nova jornada interior que nos revela, paralelamente ou posteriormente, depende do contexto e do caso, como lidar com a morte em nossa vida num caminho de luz,  que com a madrugada prepara histórias fantásticas que se desnudam e se conscientizam tornando-se parte do mundo real com o crepúsculo, o amanhecer e o despertar com a consciência, percebendo que todo sonho vai dar sempre onde começou, seu início é no fim, como que preparando a criação do mundo e dos seres vivos para a dualidade, macho e fêmea, para a reprodução sexual, moral, ideológica, etc., dentro do Uno que se faz em muitos como que num destino que ¨se faz¨ e ¨é preparado¨ ou  ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨ para o bio-psico-social, como que preparando uma nova terra e um novo povo para o futuro com sua bandeira, com sua política, justiça, leis, moral, problemas e soluções, religiões, arte, música, televisão, cinema, teatro, literatura, ensino, pesquisa, educação, ciência, esporte, cultura, história, grupos, organizações, instituições e burocracia, com seu típico modo de relações do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, como de seus Novos Projetos, etc..

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 01 de fevereiro de 2024.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

        

         É através da Virgem Formadora do Mundo que descobrimos até onde podemos chegar, o universo, o mundo, a terra e/ou o mar, até onde o homem pode navegar. O homem torna-se homem através da renovação do seu desejo por sua esposa primordial, tornando a reproduzi-lo após tê-lo abandonado, fazendo seus filhos e sua comunidade sentir as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra. Agora que são homens encontram dificuldades e sonham com um libertador ou deus-heroi que os ajude em suas caminhadas. Então deparam-se com o poder procriador da Virgem-Mãe e poderão ter heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo como frutos do poder procriador da Virgem-Mãe. É assim que as relações institucionais dos Sistemas Carcerários podem ser com seu povo e com as nações, de heróis-libertadores ou de demônios-destruidores do mundo e de suas nações, o homem precisa caminhar e precisa de exemplos ou de modelos, só resta saber se serão heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo, inclusive do mundo subjetivo!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém ao desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

     Para a Psicologia do Judiciário aprendemos que o homem e o herói

podem nascer de novo, pela segunda vez, podem ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 17 de fevereiro de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 17 de fevereiro de 2024.

 

 

 

 

 

 

  1. Psicologia da Gestalt

 

         Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

         As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

         Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

         Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

         O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

         Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

         O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

         Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

         IMAGENS DO PLANETA TERRA:

        

 

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

 

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, associadas a liberdade configuram o trabalho que gera economia, bens e serviços, também globalização do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, do mercado,  da liberdade,  e está nos ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis segundo eu mesmo, está na configuração, no todo, na forma, na Gestalt, na morfologia das coisas, depende dos princípios da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. Ele, o trabalho depende da adaptação que gera a economia, bens e serviços como a globalização,  depende de como e do que fazemos com as gestalts das descobertas da vida diante os nossos rituais e as Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis que aparecem no que percebemos e no que ocultamos de acordo com a nossa curiosidade associada às necessidades humanas como as fisiológicas, de garantia e de libertação, de pertinência e de amor e de realização. As descobertas da vida ligadas a liberdade e os seus rituais fazem  a nossa curiosidade que faz parte do processo que modela a forma ou a configuração associadas as nossas necessidades; assim a fome, a sede, e o sexo se transformam como formas, pelo insight, por exemplo, ou em coisas que nos trazem felicidade como a religiosidade e a tecnologia. A curiosidade, saber o porquê, está sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem. A curiosidade pelo insight traz formas de transcendência que se configuram pela Educação da gestalt pela memória, ou seja , pela adaptação oriundas das descobertas da vida que promovem a atividade, o trabalho, a economia, e a globalização, promovem a descoberta e a imersão em ritos e na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

         A organização perceptiva se dá pela Proximidade, nossa percepção obedece uma tendência de formar uma unidade entre as partes que estão próximas; Continuidade, nossa percepção obedece  uma direção vinculando elementos de modo que eles pareçam contínuos, fluindo numa direção; Semelhança, nossa percepção tende a ver partes semelhantes como se formassem um grupo; Complementação, nossa percepção tende a completar lacunas e preencher figuras incompletas; Simplicidade, nossa percepção tende a ver uma figura tão boa quanto possível, é a ¨boa forma¨, simétrica, simples e estável, não podendo se tornar mais simples ou mais ordenada; Figura/Fundo, nossa percepção tende a organizar o objeto observado (a figura) e se destacar do seu fundo (o fundo, segundo plano ao qual se destaca).

         Os princípios da aprendizagem segundo os gestaltistas são a Introvisão ou insight, apreensão ou compreensão aparentemente espontânea e imediata das relações; Pensamento produtivo, onde não há repetição pois ela leva a um mecanicismo e não a criatividade e produtividade; Princípio do isomorfismo, o córtex cerebral é um sistema dinâmico em que elementos ativos interagem num dado momento, o cérebro é incapaz de organizar ou modificar ativamente os elementos sensoriais que recebe, e a percepção é idêntica (iso) em forma (morfo) àquilo que representa.

         Somos incapazes de fugirmos da adaptação, a adaptação influencia nossa liberdade, influencia o trabalho, a economia, os bens e serviços e a globalização que por sua vez ligada aos fenômenos dos estímulos configuram descobertas, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  como os rituais de iniciação e de passagem, e também a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis,  pois ela obedece à organização perceptiva e a aprendizagem de acordo com os gestaltistas, nosso cérebro é incapaz de modificar ou organizar ativamente os elementos sensoriais que recebe e responde de acordo com a organização da nossa percepção, ela é a falta e o querer em meio às necessidades de nossos organismos incompletos, porém completos pela morfologia ou totalidade da percepção decente ou indecente. A adaptação produz memória que por sua vez faz parte dos processos da adaptação, ela, a memória, é adaptação. A adaptação gera gestalts sobre os fenômenos das descobertas da vida,  da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e em seus rituais.

          Nossos Monstros, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, segundo minhas contribuições estão nos rituais que estão na forma, na configuração ou morfologia das coisas, no como de configura nossos processos oriundos da liberdade, portanto dependem da organização perceptiva e da aprendizagem, dependem de nossas descobertas e de como lidamos com elas, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Os Monstros, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos podem estar no que percebemos e no que ocultamos no trabalho gerando economia e Monstros econômicos que ¨são do bem¨ e outros que ¨são do mal¨. Eles nos revelam a nossa natureza ancestral e primitiva do sofrimento posto como linguagem, Cruz,  fardo e demônios persecutórios que se revelam quanto mais fundo fomos em nós mesmos, em nossas aventuras em nossos oceanos e cavernas subterrâneas.

          A Gestalt dos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, são os Monstros da curiosidade humana e da liberdade quando pela Gestalt tenta determinar a totalidade da natureza da configuração do objeto efeito da curiosidade. A curiosidade está sob efeito da organização perceptiva e dos princípios gestaltistas da aprendizagem. A curiosidade conduz o ser humano a mergulhar e ter acesso aos seus Monstros do e no trabalho que gera economia, bens e serviços, globalização da economia, do consumo, do comércio, da tecnologia, da informação, da liberdade, produzidos pela nossa deficiência biológica, psicológica, sociológica, filosófica e/ou espiritual formando formas de Monstros persecutórios ou não-persecutórios mas que causam aflição, medo, pavor, pânico, ódio, agressividade, inveja, estresse, depressão, esquizofrenia, fobias, falsos medos, imaginação desviante, mortes, guerras e horrores, compulsões, manias, histerias, hipocôndrias, raiva, auto-destruição, destruição dos outros, destruição de saberes, aquisição e construção de saberes e sabedorias, ciências, escolas de pensamento, etc..  Nossos Monstros dependem de nossa memória, de nossa adaptação, dependem de nossas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e de seus rituais.

         Nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  expressam gestalts, configurações ou formas que estão sob efeito da organização perceptiva e da aprendizagem que se apresentam também em rituais para o nosso bem se nos aperfeiçoarmos nos valores humanos e pautados na Educação que vence tudo, vence ódio, guerras, violência, destruição, medo, humilhação, vergonha, temor, qualquer perigo ou ameaça, a Educação constrói o homem e o verdadeiro homem constrói a humanidade e a vida, a sociedade e a paz na Terra, construímos assim a nossa liberdade! A Educação é feita pela memória, ou seja, pela adaptação, pela liberdade! A Educação se dá pelas gestalts dos fenômenos das descobertas da vida. Dentre as descobertas da vida estão o trabalho, a economia, os bens e serviços, o trabalhador, o mercado, a globalização da economia, do consumo, do comércio, da informação, da liberdade, do trabalho, da tecnologia.

         As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, podem formar gestalts de liberdade? A liberdade leva ao trabalho e o trabalho a economia que formam a Educação, a Educação hoje que leva a adaptação mas não somente a Educação pois a adaptação é constituída de natureza fisiológica, morfológica e comportamental (esta implica em forma, configuração ou gestalt), a adaptação permite a transcendência, a transcendência evocada em rituais de Vida, Monstros e Heróis, que por sua vez originou-se da miséria, da caridade e do trabalho que renderam e rendem até hoje abuso, exploração, violências, crimes e guerras, niilismo e paralisias, holocaustos e catástrofes, a adaptação comportamental ou gestalt que é a transcendência também leva a Educação, ao Amor Divino e ao sentimento de renascimento, o eterno retorno, a figura e o fundo! A Educação é construída a partir da aprendizagem pela adaptação pelos processos da ¨memória¨ ou da adaptação que nos auxiliarão em nossos meios de gestalt e transcendência para um mundo mais justo e solidário, igual e humano, seja no âmbito Universal, Biológico, Psicológico, Sociológico, Químico, Físico, Filosófico e/ou Espiritual através do Construtivismo Físico Mattanoniano ou do Desconstrutivismo Físico Mattanoniano, Teorias de Osny Mattanó Júnior sobre a continuidade e o fim da vida e do Universo. Pelo Construtivismo Físico Mattanoniano a Vida e o Universo jamais deixarão de existirem. Pelo Descontrutivismo Físico Mattanoniano a Vida e o Universo deixarão de existirem seja pela Adaptação por meio de outros ¨big-bangs¨ ou por outros meios como por ação de Deus ou outros meios ainda não descobertos ou ainda não pensados, existindo no fim somente Deus e o Reino de Deus e nada mais!

            Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Precisamos compreender os rituais do passado para entendermos os do presente e prepararmos os do futuro pautados indiscutivelmente nas descobertas da vida, da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz.

         A Evolução não depende do trabalho e nem da economia ou da globalização mas pode continuar seu caminho com ajuda do trabalho, da economia e da globalização para crescermos filogeneticamente, ontogeneticamente e culturalmente, espiritualmente, pela vida e pelo universo, de acordo com o princípios da Educação!

         A Evolução depende e favorece a vida e assim a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Nossos Heróis percorrem um caminho, uma trajetória:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

         O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

         O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

         É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

Depois da concepção e de toda a Vida e enfrentamento dos Monstros

nosso Herói encontra a liberdade para se viver e ensinar a viver como numa gestalt da Vida, inclusive para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  através do exercício da força, da comunhão e da libido!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de fevereiro de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

         O ciclo cosmogênico começa com os contos maravilhosos que descrevem as histórias das personagens de maior expressão simbólica, como que preparando uma nova jornada interior que nos revela, paralelamente ou posteriormente, depende do contexto e do caso, como lidar com a morte em nossa vida num caminho de luz,  que com a madrugada prepara histórias fantásticas que se desnudam e se conscientizam tornando-se parte do mundo real com o crepúsculo, o amanhecer e o despertar com a consciência, percebendo que todo sonho vai dar sempre onde começou, seu início é no fim, como que preparando a criação do mundo e dos seres vivos para a dualidade, macho e fêmea, para a reprodução sexual, moral, ideológica, etc., dentro do Uno que se faz em muitos como que num destino que ¨se faz¨ e ¨é preparado¨ ou  ¨se cumpre¨ e ¨é produzido¨ para o bio-psico-social, como que preparando uma nova terra e um novo povo para o futuro com sua bandeira, com sua política, justiça, leis, moral, problemas e soluções, religiões, arte, música, televisão, cinema, teatro, literatura, ensino, pesquisa, educação, ciência, esporte, cultura, história, grupos, organizações, instituições e burocracia, com seu típico modo de relações do Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, como de seus Novos Projetos, etc..

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 01 de fevereiro de 2024.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

        

         É através da Virgem Formadora do Mundo que descobrimos até onde podemos chegar, o universo, o mundo, a terra e/ou o mar, até onde o homem pode navegar. O homem torna-se homem através da renovação do seu desejo por sua esposa primordial, tornando a reproduzi-lo após tê-lo abandonado, fazendo seus filhos e sua comunidade sentir as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra. Agora que são homens encontram dificuldades e sonham com um libertador ou deus-heroi que os ajude em suas caminhadas. Então deparam-se com o poder procriador da Virgem-Mãe e poderão ter heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo como frutos do poder procriador da Virgem-Mãe. É assim que as relações institucionais dos Sistemas Carcerários podem ser com seu povo e com as nações, de heróis-libertadores ou de demônios-destruidores do mundo e de suas nações, o homem precisa caminhar e precisa de exemplos ou de modelos, só resta saber se serão heróis-libertadores ou demônios-destruidores do mundo, inclusive do mundo subjetivo!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

         A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém ao desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

         Para a Psicologia do Judiciário aprendemos que o homem e o herói

podem nascer de novo, pela segunda vez, podem ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização, e do Direito e da Psicologia através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo. Assim compreendo que hoje o herói ou o indivíduo moderno na Psicologia do Judiciário é levado para buscar a iluminação ou sua luz interior para encarar as trevas ou as sombras e assim carregar a própria cruz de Cristo, ou seja, que esse indivíduo moderno é um Cristo, um injustiçado e violentado pelo sistema político, econômico, acadêmico, militar, religioso, alimentar, habitacional, artístico, trabalhista, social, familiar, sexual, moral, de saúde, ecológico, jurídico, legal, de direitos, deveres, obrigações e privilégios. Que esse indivíduo moderno silencia seu desespero nos tempos de hoje ouvindo crueldades contra os Santos e contra Deus, pois não suporta mais o peso da cruz de Cristo que vem carregando à décadas no próprio desespero, aliado a solidão dos tempos modernos.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 01 de fevereiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de fevereiro de 2024.

 

         Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de fevereiro de 2024.

 

 

  1. Behaviorismo

 

         Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

         As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

         Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

         Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

         O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

         Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

         O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

         Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

         IMAGENS DO PLANETA TERRA:

        

 

 

         A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

         É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

         A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. As ¨pedras do espaço¨ contribuíram para as metamorfoses do planeta Terra gerando a vida e o Homo Sapiens que através das metamorfoses gerou sua morfologia, fisiologia, comportamento, telepatia e espiritualidade. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

         Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

         Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

         Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

 

         Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

                   Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

Para o Behaviorismo Mattanoniano as descobertas da vida, através

do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação que é comportamental, fisiológica e/ou morfológica em tempos de trabalho e de ter que trabalhar para que desejemos a economia e a paz, ou para que passemos do sofrimento ao contentamento através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, é apenas questão de regra e de mudança contextual para esta regra para um melhor padrão de vida daquele que sofre por causa de regras desadaptadas, já a memória é comportamental e encoberta, faz parte das regras, da adaptação às regras. Regras são contingências que especificam relações do tipo ¨se..., então...¨, elas podem acabar fazendo com que o indivíduo generalize seus comportamentos pois quem segue regras cegamente não consegue discriminá-las, o que não permite uma relação satisfatória e de boa adaptação com o meio ambiente gerando sofrimento para si mesmo e/ou para os outros. O sofrimento e o sofrimento no e do trabalho que gera economia que também gera sofrimento é causado em função da liberdade e das regras aprendidas por causa da liberdade. O sofrimento é conseqüência das descobertas da vida e de seus processos comportamentais encobertos como as emoções e os sentimentos. O sofrimento é evocado em rituais com suas regras e com as regras da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis que se relacionam invariavelmente.

         As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, evocam a liberdade que estimula a adaptação às regras e leva a transcendência, ao trabalho e gera a economia, os bens e os serviços e a globalização da informação, da tecnologia, do consumo, da economia, do trabalho, da liberdade e aparece em nossos comportamentos antes da mudança contextual deles por causa de nossas regras reforçadas e associadas aos estímulos ligados as nossas necessidades como a água, o alimento, o amor e a afeição, o ar, a atividade, a atividade materna, o calor, o sexo e o sono, acrescento o traje limpo e em bom estado de conservação, a higiene diária e o frio em ambientes onde há muito calor, e finalmente o abrigo. As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos evocam a  liberdade e isto nos permite escolher mesmo sendo nós produtos de esquemas de reforços, pois há liberdade através da linguagem com o trocadilho e com o Enfoque Contextual seja também nos rituais ou na Trajetória da Vida, dos Monstros ou dos Heróis, paradoxalmente há a globalização da liberdade e da linguagem.

         As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  evocam a  liberdade que evoca e estimula os ritos da adaptação às regras que evoca a transcendência, o trabalho, a economia, os bens e serviços, a globalização, também a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a Trajetória dos Heróis apresenta as seguintes fases:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

         O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

         O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

         É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

Ela, a Trajetória dos Heróis, aparece em comportamentos encobertos e em comportamentos manifestos, ela é aprendida através dos repertórios básicos de comportamento como a imitação, a atenção, a discriminação e a ordem instrucional e promove mudanças  e constantes  transformações no dia-a-dia de cada pessoa diante de cada uma dessas necessidades já comentadas, pode assim ser saciada ou privada, aumentada, ou aumentado o seu valor reforçador e de saciação através dos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. As nossas descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, evocam aos comportamentos respondentes e operantes da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, evocam a liberdade que evoca e estimula a adaptação às regras e tem um limiar e também pode se de acordo com a estimulação provocar a fadiga, fuga ou esquiva, pode ser extinta ou condicionada com estímulos antecedentes que nada tinham a ver com ela. A educação psicoterapêutica pode extinguir a adaptação não somente pela extinção, mas também pela mudança contextual onde o indivíduo aprende a distanciar-se dela mesmo com ela presente não provocando reações de desconforto ou de sofrimento mas sempre se adaptando contextualmente melhorando sua saúde mental e a sua adaptação ao trabalho e a economia, e a globalização. A mudança contextual ensina a lidar com esses fenômenos comportamentais evitando a propagação do sofrimento oriundo do processo de adaptação, entendida como carência e escândalo ou até mesmo como mediocridade e violência, bullying físico, sexual, moral, social, político, psicológico, espiritual, filosófico, contra o organismo individual e social quando a violência é praticada contra um determinado grupo de pessoas. A mudança contextual leva a liberdade. A mudança contextual leva a novas descobertas da vida e para a vida ajudando-nos ou enriquecendo ou mesmo ampliando o nosso repertório comportamental para lidarmos com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

         Durante a vida sem mudança contextual sempre haverá sofrimentos e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir, somos frutos desses processos evolutivos e de seleção natural. Falo da transcendência comportamental. A transcendência é liberdade. Liberdade para mudarmos nossos comportamentos durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

         Contudo entendendo que somos o contexto, de acordo com Steven C.  Hayes, e se pararmos de dar razões, controle e literalidade, deixarmos de sermos governados por regras como o rastreamento, o acedimento e o aumentamento, entendermos que somos o contexto, trocarmos o ¨mas¨ por ¨e¨ e nos afirmarmos pelo tato, e finalmente entendermos que nossas afirmações são somente comportamentos verbais e não causas literais ampliando nossos horizontes, vivendo assim a dessensibilização viveremos melhor e a inteligência não mais nos controlará e deixará de trazer conflitos penosos aos comportamentos encobertos e aos comportamentos manifestos transmutando-se somente em adaptação e como conseqüência da adaptação em inteligência. Primeiro vem a adaptação e depois a inteligência, às regras e a memória. Assim transcendemos!

         Assim o Estímulo (som) tem uma Resposta (ouvir) e uma Primeira Conseqüência (adaptação ao som) e uma Segunda Conseqüência (inteligência). Todo Estímulo tem uma Resposta e duas Conseqüências quase que instantâneas, a 1ª é a adaptação e a 2ª a inteligência. A inteligência pode ser segundo Gardner e Mattanó:

Espacial

Territorial

Corporal

Lingüística

Musical

Matemática

Interpessoal

Intrapessoal

Espiritual

Emocional

         Naturalística

         Psicomotora

         Lúdica

Narcísica

         Computacional

         Agrícola

         Urbana

         Moral

         Mortal

        

         Os eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida estão associados as inteligências citadas a cima, tudo é conseqüência, primeiro a primeira (adaptação) e depois a segunda (inteligência), são eventos conseqüentes, isto acontece a partir de determinada etapa do desenvolvimento da criança com o aprendizado e condicionamento, é tudo encadeamento comportamental, a segunda conseqüência é imediatamente a que surge logo após a primeira, sentidas como coisa única por causa do condicionamento, mas são duas conseqüências, uma resposta e um estímulo. O que devemos aceitar e viver o contexto e não sermos escravos de nós mesmos com comportamentos que induzam ao sofrimento como o da literalidade, o de dar razões e o de controle, seja no trabalho ou nas nossas relações econômicas e sociais como também na globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens. Somos o contexto. A transcendência pode ou não ser evocada comportamentalmente, depende da história de vida de cada organismo. Depois da inteligência vem às regras e a memória.

     O Behaviorismo compreende que a existência de Monstros em nossos comportamentos, encobertos e manifestos no trabalho e nas relações com a economia e nas da globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, como nos rituais de iniciação e de passagem nas Fases em que o Herói pode Ser Engolido e Consumido, e tem O Caminho Obtuso, depende diretamente da qualidade de nossas regras, e da  qualidade de nossas descobertas da vida e para a vida,  estes Monstros nos tiram mas podem nos levar a liberdade como através dos trocadilhos e das inversões, aglutinações e trocas associadas à Psicologia e a Psicanálise, contingências que especificam relações do tipo ¨se... então...¨, se rastreamos há uma correspondência entre as regras e as contingências do meio ambiente, a pessoa rastreia os estímulos no sentido de ¨testar¨ as contingências descritas pelo mesmo; se acedemos o comportamento fica sob controle das conseqüências sociais; e no aumentamento o comportamento aumenta a probabilidade de ser controlado por estímulos verbais antecedentes, aumentando a motivação do ouvinte em relação a uma conseqüência. Estes 3 tipos de comportamentos revelam o modo como lidamos com os Monstros no trabalho e na economia e na relações globalizadas segundo tais regras ou princípios, rastreando-os, acedendo a eles ou aumentando-os diante do imenso sofrimento psíquico individual. Estas são as categorias do comportamento verbal do ouvinte, já o falante sugere de acordo com as 8 categorias do comportamento verbal que: ecoar diz respeito a alguém dizer medo do Monstro e o falante diz medo do Monstro; copiar respeito a alguém escrever pavor do Monstro e o emitente escreve pavor do Monstro; tomar ditado diz respeito a alguém dizer Monstro enorme e o emitente escrever Monstro enorme; tatear diz respeito a alguém diante de um Monstro dizer o nome dele; mandar diz respeito a alguém mandar um mando e o emitente responder vocal ou motoramente medo do Monstro; ler diz respeito a alguém ver um Monstro e emitir a vocalização Monstro; intraverbalizar diz respeito a alguém ter um conjunto de associações verbais do emitente e dizer pânico do Monstro; e articular / rearticular / organizar / reordenar diz respeito a alguém se auto-reforçar, onde o falante da palavra Monstro é o ouvinte de si mesmo. Estas 8 categorias do comportamento verbal do falante revelam-nos modos de lidar com contingências associadas aos nossos ritos e nossos Monstros, medos, pavores, pânico, e nomeações dos Monstros que surgem durante a vida encoberta e manifesta. Monstros são adversidades do meio ambiente econômico e não somente os que já abordei, são também o PIB, a inflação, os impostos, os investimentos, os custos e os benefícios, etc., e os da globalização os Monstros que se relacionam com a tecnologia como as pesquisas, os investimentos, os equipamentos, etc., com o consumo como o mercado, o comprador, a mercadoria, o valor, etc., com a informação como as emissoras de rádio e de televisão, os jornais e revistas, a internet, etc., com a liberdade como as decisões, os conselhos, as atitudes, a consciência, a introspecção, a saúde, etc.,  e reagir a tais adversidades é assim, se adaptar. A adaptação não pode implicar em sofrimento para si ou para os outros na maior parte das vezes mas esta tarefa é quase impossível por sermos seres com falhas e repertórios comportamentais deficientes manifestos ou encobertos, jamais alcançaremos a totalidade e estamos em constantes transformações nos eventos biológicos, fisiológicos, antecedentes, sociais, lingüísticos, conseqüentes e de história de vida. E durante a vida sempre há sofrimento e processos adaptativos morfológicos, fisiológicos e/ou comportamentais que jamais deixarão de existir. Conclui-se que a adaptação nunca cessará pois somos frutos dela, da Evolução das Espécies e da Seleção Natural. Como ela jamais cessará também a transcendência nunca acabará. Deste modo também as descobertas da vida e para a vida, as regras, as novas regras, contextuais, e os rituais na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também não deixarão de existirem.

     Mas podemos emergir das profundezas das habitações dos nossos Monstros com uma mensagem de esperança e de solução de medos e conflitos se redirecionarmos nossos comportamentos e ritos enfraquecendo segundo Steven C. Hayes e raciocínios meus 3 contextos, de literalidade, de dar razões e de controle; depois entender que não devemos seguir regras pois é contra-produtivo, causa insensibilidade e generalização; depois entender que a melhor escolha é entender e aceitar que você é o contexto, devemos trocar o ¨mas¨ por ¨e ¨ e parar de lutar com nossos Monstros; e viver a dessensibilização, se afastar das regras, dos pensamentos, dos afetos, sentimentos e emoções e deixar de sermos controlados por esses comportamentos que só produzem e trazem Monstros para dentro de nossas vidas e de nossos relacionamentos sociais, ou seja, que só prejudicam com monstruosidades as nossas descobertas da vida  e para a vida também no trabalho, na economia e na globalização. O rito agora passa a ser a dessensibilização e você passa a ser o contexto após o ritual de iniciação e de passagem. Você é Engolido e Consumido, passa por Um Caminho Obtuso, chega a Apoteose, alcança a Última Graça, tem uma Difícil Volta, Magia nas Decisões, vive os Limites da Volta, Agora são Dois Mundos, e tem a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver.

         Assim as lutas e o sofrimento no trabalho e na economia, na globalização, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento  e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, deixarão de ser problema para a humanidade e perderão valor reforçador, não terão mais ganhos, e a humanidade poderá ter um sentimento de contentamento e paz que ainda não experimentou pois ainda não se permitiu e ainda não se permite com suas lutas, batalhas, violências, guerras e holocaustos, e sua criatividade associada a destrutividade a auto-destrutividade poderá deixar de ser problema para a humanidade através da liberdade, pois não precisamos de ¨homens¨ presos e de exércitos e de reféns, mas sim da liberdade, a liberdade proporciona a gratidão, o respeito e o amor e não as armas que aprisionam e tiram a liberdade de todos, tiram talvez, até mesmo, parcela da transcendência. Precisamos da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver. Precisamos de rituais para viver. Precisamos de regras para viver.

         Concluo que as descobertas da vida e para a vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, asseguram nossa adaptação que evoca a transcendência, o trabalho, a economia e a globalização, rituais e nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que por sua vez selecionam repertórios comportamentais e modelam comportamentos para lidar com padrões de comportamentos associados a miséria como os que levam a caridade e ao trabalho que por sua vez podem levar ao abuso e a exploração como também a violência, ao crime, a tortura, a guerra, a catástrofe, ao holocausto, a barbárie, a falta de humanidade, ao tratamento degradante, a proliferação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, sociais, físicas, químicas, filosóficas e/ou espirituais, etc., só a Educação como conhecimento e o Amor de Deus que se renova com o sentimento de renascimento pode nos ajudar e solucionar, atualmente, unindo-nos como humanidade estes problemas atuais de nosso planeta Terra. Isto é a Liberdade da Vida para viver e ensinar a viver.

         Só com a Educação e o Amor de Deus aprenderemos e teremos como lidar com o Universo, a Biologia, a Psicologia, a Sociologia, a Química, a Física, Filosofia e a Espiritualidade, com seu começo, meio e fim! A Adaptação nos revela que poderá haver o fim do Universo e das demais categorias da vida: Biologia, Psicologia, Sociologia, Química, Física, Filosofia, Espiritualidade; se juntarmos a Adaptação as Teorias de Osny Mattanó Júnior sobre o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo, e sobre o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá através de outros ¨big-bangs¨ criando talvez outros Universos que se chocarão com os nosso Universo destruindo-o e assim não haverá mais vida e nem Universo. Devemos respeitar nossos saberes, conhecimentos, lições, artes, educadores, ciências e religiões se desejamos evoluir e progredir constantemente e mutuamente – Deus sempre será objeto de estudo e de pesquisas para estudiosos e pesquisadores sérios que crêem e também para aqueles que não crêem pois Ele existe e só Ele e Seu Reino continuarão existindo após o fim, após o Apocalipse!

             As descobertas da vida e para a vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos evocam rituais para o trabalho, a adaptação, a economia, a globalização, os bens e serviços e as Ciências e Religiões que tem como conseqüência  liberdade para  nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério!

   A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados. Devemos preservar nossa história e compreender os nossos ritos e história de Trajetória da Vida, de Monstros e de Heróis de nossa espécie e de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

           A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!

           A Evolução humana filogenética é mantenedora do trabalho e da economia, dos rituais; a Evolução ontogenética é neutra, depende da filogenética e da cultural, depende dos rituais, depende da aprendizagem e da estimulação de genes; e a Evolução cultural tende a ser mantenedora do trabalho e da economia em sua maioria, depende dos rituais.  A Evolução espiritual é mantenedora do trabalho e tende a reprimir a economia, também depende dos rituais. O homem trabalha e economiza mas não sabe o porquê?  Talvez para praticar seus rituais de iniciação e de passagem?! Talvez para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

         Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

         O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

         O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

         Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

         Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

         E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

         A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

                                                        

 

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de fevereiro de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de fevereiro de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de fevereiro de 2024.

 

 

 

 

 

 

 

  1. Psicanálise

 

Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

                                                        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

                          IMAGENS DO PLANETA TERRA:

                      

 

 

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

 

                                   Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da

libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, associadas a  liberdade marcam a adaptação e a memória que se faz pela adaptação ou mesmo é adaptação e  assim sugere a transcendência e o trabalho e seus frutos como a economia, os bens e serviços, e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo  e da liberdade expressada e representada em ritos e assim na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que pela Psicanálise que está vinculada ao id que é o componente arcaico e inconsciente  do nosso sistema de energias mentais que dá forma aos nossos comportamentos, não apenas em casos de psicose. Do id emanam os impulsos cegamente devotados à gratificação direta ou indireta, mas o mais bastante possível e imediato do instinto sexual (libido), vinculado estreitamente às necessidades primárias da pessoa como a fome, a sede, o sexo, etc., o id é o verdadeiro inconsciente e a parte mais profunda da mente. O id começa como pura liberdade e marca a nossa atividade e o nosso trabalho e a economia, começamos a economizar com o processo do pensamento secundário substituindo a gratificação e diminuindo nossa primitividade psicológica, e assim os fenômenos da globalização e ela mesma, mas com as marcas fica marcado em seu niilismo, condensamento, deslocamento, comportamento, relações sociais, Gestalt e insights, as 7 leis do inconsciente segundo Mattanó.  Ele ignora o mundo exterior, seu objeto único de interesses é o corpo, sendo dominado pelo princípio do prazer, o instinto de vida e de auto-preservação. A gratificação pelo princípio do prazer se dá de forma direta (beber água, por exemplo), ou indireta como a alucinatória (através de fantasias), falo de uma transcendência de forma direta e outra alucinatória. A fantasia não se distingue da realidade, portanto, a satisfação do prazer pode ser imediata. Assim a adaptação pode ser direta ou indiretamente, entendo adaptação às necessidades primárias da pessoa quando crianças antes da castração ou em psicóticos, aqui a transcendência pode ser direta ou indireta. Com o desenvolvimento do ego vão se dando novas descobertas e o contato com o trabalho e novas economias como  a da fase anal, que realmente nos educa para gastarmos ou pouparmos,  o indivíduo acaba se tornando consciente das exigências da realidade (princípio de realidade) o que diminui sua liberdade mas também constrói modos de relação que a mantêm e a reapropriam, lidando assim com seus rituais e a sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis; e quando se estabelece o superego,  a moral, o nome do pai, o sujeito passa a ter consciência das satisfações ideais, com o superego a liberdade se esgota ou se torna moralista, com o superego moralizamos nossa Trajetória na Vida, dos Monstros e dos Heróis. Mas há Eros, a pulsão total de vida (auto-conservação), e Tanatos, a pulsão de morte (autodestruição). Deste modo lidamos com Eros e Tanatos e o id, o ego e o superego em nossas relações inconscientes e conscientes conosco e com os outros objetos de desejo e satisfação através da marca e de como isso fica arranjado, organizado na vida mental, na unidade mental e comportamental da pessoa, isto é o que prevalece para cada sujeito, nestes casos a transcendência é consciente, de acordo com as suas marcas e descobertas da vida que geram marcas no e para o trabalho e seus frutos como os bens e serviços, a economia, e a globalização em função de nossos rituais.

Podemos falar de Pulsões Fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), Pulsões de Garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor, e Pulsões de Auto-realização.

As Pulsões Fisiológicas são as do olhar, a oral, a anal, a fálica, o período de latência, a genital e o desenvolvimento das sublimações.

As Pulsões de Garantia são as da coordenação motora e da afetividade, do esquema sensório-motor, do esquema sensório-afetivo, do esquema motor-afetivo.

As Pulsões de Pertinência, Estima e de Amor são da afetividade e da sociabilidade, são as do desenvolvimento emocional e social.

E as Pulsões de Auto-realização são as da auto-realização, auto-atualização, processo de individuação, êxtase e deslumbramento, crise-final, consciência, produtividade no trabalho, etc.. Para alcançarmos esta fase devemos satisfazer as fazes anteriores. Assim fazemos nossas descobertas da vida e nos adaptamos continuamente e progressivamente, inconscientemente!

As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, associadas a liberdade são a adaptação,  a linguagem do inconsciente e que dá forma ao inconsciente e aos anseios instintivos da libido. Assim surgem grandes e pequenos monstros que aprendemos a domar durante o desenvolvimento psicossexual da libido da pessoa, desenvolvimento marcado por muitas descobertas da vida que englobam as pulsões de vida e de morte, pulsões que também marcam os rituais como os de iniciação e de passagem e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta liberdade marca a adaptação e evoca a transcendência pela linguagem do inconsciente que acaba por evocar outros monstros grandes ou pequenos que afetam nosso trabalho e nossa economia e nossa globalização econômica, tecnológica, das informações e de consumo, da liberdade.

As  descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  associadas a liberdade da adaptação fazem o neurótico, o psicótico, o boderline, o psicopata. Elas fazem parte do desenvolvimento da personalidade oral: característica prepotente, dominadora, voraz, cobiça, inveja e otimismo; da personalidade anal: característica de vaidade, desconfiança, ambição, generosidade sem amor (ligadas à evacuação), meticulosidade, parcimônia, amor ao método, obstinação, avareza (ligadas à retenção das fezes); da personalidade fálica: característica de ostentação, prodigalidade sem conotações generosas ou altruístas, necessidade de afiliação, narcisismo e atividades lúdicas (jogos, competições esportivas, concursos de beleza, etc.); período de latência: característica de declínio e extinção do complexo de Édipo e o desenvolvimento do superego, é o intervalo entre o estágio de sexualidade infantil e o de sexualidade normal adulta; e da personalidade genital: característica de potência fisiológica e capacidade de amor em termos adultos, são o equilibrado, ajustado e saudável. Elas fazem as Pulsões de Vida e de Morte.

No enfrentamento de nossas descobertas da vida lidamos com a Trajetória dos Heróis:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

A cada estágio psicossexual lidamos com as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  e com a liberdade e as marcas da adaptação e assim com a memória e a  transcendência e deste modo com o trabalho, a economia, e a globalização que se caracteriza pela pulsão de morte ou de autodestruição, a morte, e com a decência ligada ao amor, a Eros, a pulsão de vida, oriundas das descobertas da vida e nossas Trajetórias da Vida, dos Monstros e dos Heróis. Esta é à base da organização da personalidade e da humanidade! Como lidamos com a indecência e com a decência ligadas a vida e a morte, a auto-preservação e a autodestruição, processos evolutivos e selecionados naturalmente.

Já o adulto desequilibrado, desajustado e/ou doente lida de modo anormal com a liberdade e a marca da adaptação, inclusive com o exercício da força, da comunhão e da libido e com as marcas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, não consegue transcender, tornando-se desadaptado e assim pode se tornar um viciado, violentador, agressor, criminoso, delinqüente ou ensimesmado e possuir ainda as outras características de sua personalidade lidando com monstros que surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas do id. Esse adulto vai se tornar também desequilibrado, no trabalho, nas suas relações econômicas e na sua estrutura diante da globalização se ferindo e se auto-destruindo, talvez, muito provavelmente sim.

Ao lidarmos com as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive com as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,    as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, associadas a  liberdade também lidamos com nossas Inteligências para lidarmos com nossos problemas e/ou nossos Monstros. Nossas Inteligências são segundo Gardner e Mattanó:

Espacial

Territorial

Corporal

Lingüística

Musical

Matemática

Interpessoal

Intrapessoal

Espiritual

Emocional

Naturalística

Psicomotora

Lúdica

Narcísica

Computacional

Agrícola

Urbana

Moral

Mortal

            Nossas Inteligências são trabalhadas pelo ego, emanam do id e são controladas moralmente pelo superego, tudo começou através da Inteligência Naturalística, seguiram-se as demais e os nossos Monstros.

     Abordarei os aspectos psicanalíticos ligados aos nossos Monstros através da explicação da fantasia que é uma formação de imagens mentais de cenas e de seqüências de cenas ou experiências que não existiram no mundo real  ou que se passaram de modo diverso do fantasiado.

          Segundo Susan Isaacs as fantasias assumem tais pressupostos, conforme Álvaro Cabral e Eva Nick:

  1. ¨As fantasias são o conteúdo primário dos processos mentais inconscientes e representam anseios instintivos em relações objetais;
  2. São representantes psíquicos dos instintos da libido e, no início do desenvolvimento da criança, passam a ser elaboradas como defesas, realizações de desejos e conteúdos de ansiedade;
  3. O conceito, postulado por Freud, de ¨realização alucinatória de desejo¨, sua ¨identificação primária¨, a ¨introjeção¨ e a ¨projeção¨ constituem a base da vida da fantasia;
  4. Através da experiência externa, as fantasias tornam-se suscetíveis de expressão, mas não dependem dessa experiência para existir, nem das palavras, embora possam exprimir-se por palavras, em certas condições;
  5. As fantasias primitivas são experimentadas através das sensações; mais tarde, assumem forma de imagens plásticas e representação dramáticas;
  6. Têm efeitos psíquicos e corporais, por exemplo, nos sintomas de conversão, no caráter e personalidade, nos sintomas neuróticos, inibições e sublimações;
  7. As fantasias inconscientes constituem o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego. (apud Susan Isaacs, A Natureza e Função da Fantasia).

     Assim nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos constituídos através dos ritos e das fantasias representam anseios instintivos da libido em nossas relações objetais, de nossas descobertas, no início da vida é uma defesa, é constituída de liberdade,  realizações de desejos e conteúdos de ansiedade, são realizações alucinatórias de desejos, possuem uma representação primária, uma relevante introjeção e projeção, podem serem realizadas através da experiência externa, mas podem serem realizadas através das palavras, porém para existir não dependem da realidade externa e das palavras, primeiramente são sensações e depois assumem formas e representações dramáticas, produzem efeitos psíquicos e corporais e são o elo operativo entre os instintos e os mecanismos do ego. Nossos Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, no trabalho e nas relações com a economia e com a globalização, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  são um mergulho profundo em formas e representações dramáticas das profundezas da nossa vida mental instintiva que visa nos defender e proteger pelo ego, mediador, intermediador das energias mentais do id e do superego. É através do ego que aprendemos tudo sobre a realidade externa e nos orientamos no sentido de evitarmos estados dolorosos, ansiedades e punições e é deste modo que lidamos com os Monstros instintivos durante nossa vida e evitamos a nossa destruição e a dos outros com nossos rituais e a nossa Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis.

     Monstros e fantasias se relacionam profundamente pois ambos possuem o estado instintivo e a realização de desejos instintivos. Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  surgem com a não satisfação adequada de nossas necessidades primárias ou instintivas também em meio a rituais frustrados de iniciação e de passagem como com a fome, a sede, o ar, a atividade, o sexo, os cuidados maternos, as secreções, urina e fezes, evitar a dor, o calor e o frio, a segurança. E assim se não conseguimos transcender surgem grandes e pequenos Monstros que nos atormentam e nos destróem com lutas invencíveis e guerras, protestos, movimentos, vandalismos, atentados, horrores e holocaustos se não tivermos nossos direitos, deveres, obrigações e privilégios assegurados pela organização humana. Monstros e fantasias dependem também de nossas descobertas da vida.

O sofrimento, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive nas descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,    as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, causa-nos regras e ritos que fazem aflorar sentimentos de perda e de reparação levando-nos a justiça ou a vingança, assim a destruição e/ou a auto-destruição da liberdade como nas guerras e nas violências, a paz é a reorganização social humana desse processo de sofrimento unicamente humano e afetivo, pois o homem é um animal emocional, as guerras e violências só existem por causa das nossas emoções e sentimentos, da nossa afetividade, somos o animal mais evoluído na escola filogenética por isso temos mais afetos e devemos aprender a lidar com eles para vivermos bem e em paz, com fraternidade e esperança num futuro melhor que pode e é construído diariamente, momento-a-momento com a Educação, deveria ser assim no Trabalho e na globalização.

Deste modo a liberdade marca a adaptação que leva a transcendência oriunda dos modos de miséria, caridade e trabalho, forças que impelem o ser humano a atividades de abuso, força, violência e exploração, senão outrora também, guerras, movimentos, protestos, lutas, vandalismos, conflitos, holocaustos, catástrofes, crimes, horrores contra a humanidade, propagação de doenças biológicas e ecológicas, psicológicas, físicas, químicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais de modo a impelir o ser humano as atividades Educativas e de Fraternidade em busca de Amor e de Justiça para que haja um sentimento de renascimento e a vida prossiga seu rumo evolutivo naturalmente e socialmente. A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, é esta a liberdade que alcançamos com nosso desenvolvimento, rituais e atividades educativas.

Também podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! O Apocalipse Universal poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo! O Trabalho aliado a Educação pode nos salvar e alterar esta realidade?! Dependemos dos nossos rituais Sagrados para continuar existindo! Deus pode nos salvar! Os rituais são imprescindíveis a existência humana hoje!

A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. O Trabalho e a Educação devemos levar-nos a poupar ou economizar bens e serviços a serviço da Humanidade e de seu progresso e Evolução, para a continuidade da Vida na Terra!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

           A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos pois não se compreende ainda, ainda tenta se compreender e se explicar; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!

           A Evolução tem uma ordem, objetiva a vida, porém se destrói e mantêm uma certa ordem, vive disto, do caos e da ordem, para que haja vida e paz, o ser ontológico ainda não sabe o porquê que existe e de onde veio?! O Homem não consegue se explicar satisfatoriamente pois a todo momento está encarando a vida e a morte, ou a morte e a vida! E prefere não acreditar em Deus, pois Deus lhe rouba tudo, principalmente o coração. O Homem contemporâneo não deixa Deus atingir o seu coração! O Homem ainda não prefere a vida e a paz, mas a busca! O Homem busca e precisa da Moral para trabalhar, ter economia e ter sua globalização!

          O Homem necessita da Moral para sua Trajetória de Vida, dos Monstros e dos Heróis! O Homem busca e precisa da Moral para agir e ter atividades e ter a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, inclusive para poder desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  09 de fevereiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de fevereiro de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

  1. Psicologia Analítica

 

Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

                                                        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

                          IMAGENS DO PLANETA TERRA:

                      

 

 

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

 

Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, e a liberdade como também os processos da transcendência oriundos da adaptação e da memória referentes ao desenvolvimento e ao trabalho e seus frutos como os bens e serviços, e a economia e  a globalização e seus rituais e toda a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis estão vinculadas nesta abordagem ao processo de individuação, processo pelo qual uma parcela do todo se torna progressivamente distinta e independente, tornando essas parcelas cada vez mais independentes, processo que faz parte da Educação e da aprendizagem individual e coletiva. Essas partes emergem dos todos, o todo é temporalmente anterior às suas partes, estes fenômenos pertencem as descobertas da vida. É um processo onde a pessoa se destaca como coisa única distinta no grupo e assim essas mudanças na própria pessoa influenciam como ela é percebida pelos outros. O processo de individuação envolve um processo de concepção naturalística da consciência. Deste modo a adaptação que é a memória forma a consciência do indivíduo. Deste modo a transcendência pode formar a consciência do indivíduo. Assim o podre, o feio, o absurdo, o sujo, o bandido, o vagabundo, etc., pertencem primeiro ao todo e depois  com a particularização da essência do indivíduo essa essência do todo se diferencia do todo se tornando única e singular. Essa essência é tanto o decente quanto indecente, ambas pertencem primeiro ao todo e depois ao particular diverso ao todo. Nascemos decentes e indecentes, devemos situar-nos no ambiente de trabalho e nas relações econômicas e globalizadas de modo que nossos rituais e a nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis sejam  de modo adaptativo e favorável a adaptação ou ao contexto e assim o futuro que depende do processo de individuação e de como nos lidamos com suas fases, a urubórus, a matriarcal, a patriarcal, o ciclo de alteridade, e a cósmica, que moldarão nossas características e nossas atitudes e afetos, nosso pensamento, sentimento, intuição e sensação, deste modo nosso tipo de personalidade. O objetivo do processo de individuação é o desenvolvimento da personalidade individual e suas descobertas, ou seja, as descobertas da vida e a liberdade como o trabalho, a economia e a globalização. Grupos sociais que através de normas que possam impedir o processo de individuação normal e saudável acabam por atrofiar o indivíduo impedindo sua máxima liberdade possível, estes grupos impedem o processo de individuação também através de rituais, por exemplo, com o uso da Teoria dos Símbolos de Mattanó, símbolos que atrapalham a vida. Por não ser o indivíduo uma peça só do jogo da vida, já que precisa conviver e se relacionar com outros indivíduos destacamos a importância do coletivo e assim da consciência coletiva atribuída aos conteúdos coletivamente inconscientes, deste modo herdado como estrutura cerebral. Assim vemos que também herdamos cerebralmente aspectos dos nossos antepassados, coisas filogenéticas oriundas de nossa espécie animal. Aparecem nos arquétipos como o sombra nossos Monstros onde nos projetamos outros todas as coisas que nos pertencem como ruins ou más, intoleráveis, criminosas, violentas, bandidas, agressivas, inaceitáveis e cruéis, isto faz parte do processo de individuação e só compreenderemos nossos problemas com a indecência com a decência ou aceitação de nossos limites e necessidades e as dos outros como coisa do processo de individuação. E finalmente as inteligências (descobertas por Gardner) e completas por Osny Mattanó Júnior (Espiritual, Emocional e Psicomotora), as inteligências satisfazem a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis:

Espacial

Territorial

Corporal

Lingüística

Musical

Matemática

Interpessoal

Intrapessoal

Espiritual

Emocional

Naturalística

Psicomotora

Lúdica

Narcísica

Computacional

Agrícola

Urbana

Moral

Mortal

que nos auxiliam e determinam como nos comportamos contextualmente, intelectualmente (inteligentemente), como aprendizes e a nossa própria adaptação e memorização ao que se refere ao meio ambiente e as interações  do indivíduo com o ambiente durante o processo de individuação efetuando as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  e a liberdade no trabalho e para o trabalho, na economia, e na globalização da economia, da tecnologia, do consumo, da informação, da liberdade através também de rituais.

A Trajetória dos Heróis visa desenvolver a Liberdade e os Ensinamentos, passa pelos estágios:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

Deste modo trabalhamos as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive  as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, a liberdade, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  o contexto, a aprendizagem, a inteligência,  a adaptação e a memória, e também com o trabalho, a economia e a globalização e os rituais de iniciação e de passagem, como a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

As monstruosidades e os Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, surgem durante o processo de individuação de cada sujeito por causa das descobertas da vida e da liberdade individual e do aprisionamento coletivo assujeitado ao coletivo e ao individual, ambos, inconscientes, e assim aos arquétipos como o sombra onde depositamos nossa carga agressiva e destrutiva negando-as de nossa constituição e destinando-as aos outros, jamais a nós mesmos também no trabalho e nas relações que o trabalho proporciona, na economia e suas relações como as de poder, e na globalização, também por meio de rituais como os de iniciação e de passagem.

Deste modo a Humanidade já destruiu e criou Monstros, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, através de suas descobertas da vida e de sua liberdade individual e de seu  aprisionamento coletivo, como pelo arquétipo sombra durante sua evolução da civilização como na Inquisição, na 2ª Guerra Mundial, nas Ditaduras Militares, nos Grupos Terroristas, nos Grupos de Extermínio, no crescimento e desenvolvimento da Igreja Católica, nas Intifadas, na Guerra do Vietnã, na Guerra do Iraque, na Guerra do Afeganistão, no combate ao Terrorismo, na prática dos crimes sexuais e de toda a ordem como a pedofilia, a prostituição, as drogas, a discriminação racial, a escravização, o tráfico de pessoas, a servidão, a fome, a miséria, a despersonalização, no Darwinismo, no Freudianismo, no Lacanismo, no Comportamentalismo, as Artes, as Culturas de Morte, como nas disputas eleitorais e políticas, etc., e continuará a destruí-los pois originam-se das origens da vida na Terra, da luta e da guerra pela sobrevivência e bem-estar e perpetuação de sua espécie, somos uma espécie como tantas outras que também lutam contra as adversidades do meio ambiente como as sexuais onde os mais fortes vencem e derrotam muitas vezes cruelmente adversários sexuais através da Seleção Natural, dependem ontogeneticamente também do trabalho, da economia, da globalização, do poder, da Saúde, da Educação, e culturalmente dependem de cada sociedade e grupo social com sua cultura e modos de relação social. Sempre encontraremos Monstros e a sombra reconhecida e assumida através da projeção de nossa carga hostil em outros objetos em nossos caminhos até a Salvação, a fase Cósmica do Processo de Individuação, durante nossas descobertas da vida.

A Educação resolve nossos problemas com a sombra e nossos Monstros internos que projetamos nos outros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  no trabalho, na economia, na globalização e nas guerras, movimentos, protestos e conflitos e vandalismos em busca de paz justamente porque não conhecemos ainda a paz, porque não fomos e não somos educados ainda o suficiente seja pelos nossos pais, cuidadores, professores, políticos, religiosos, amigos, amores e romances, policiais, profissionais da saúde, psicólogos, médicos, psiquiatras, artistas, filósofos, comunicadores, cientistas, etc.. A Educação tudo resolve. A Educação educa nossos Monstros e evita nossas monstruosidades melhorando nossos processos de descobertas da vida e de liberdade individual e aprisionamento coletivo através do Processo de Individuação. A liberdade individual é experimentada nos rituais porém com o aprisionamento coletivo na Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

A nossa sombra sofre mudanças durante o dia mas nós não, somos os mesmos, ela ora é menor ora é maior ou é distorcida ou se mistura a outras sombras, nós, o self, não nos misturamos, para compreender a sombra precisamos aceita-la e reconhece-la como parte de nós e que ela sofre transformações, ora é ¨bonita¨  ora é feia, não há como lutar com a sombra, ela nunca fugirá de nós, precisamos conhece-la e aceita-la como parte de nosso mundo psíquico sem nos ¨machucarmos¨, precisamos fazer nossas descobertas da vida, dos monstros, dos heróis e dos escravos para lidar bem com a nossa sombra arquetípica.

Eu acredito que as descobertas da vida, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  ajudam na adaptação da memória que produz a transcendência que assim gera a miséria, a caridade e o trabalho a fim de servir à  vida e à Evolução, mas surgem adversidades com o sombra que se personificam como violência, guerras, crimes, holocaustos, barbáries, atentados, terrorismo, deturpação, difamação, conflitos, abuso e exploração, movimentos, protestos e vandalismos, etc., que são resolvidos através da Educação e do Amor Fraterno que nos auxilia com o sentimento de renascimento que vem do Estado e de cada família e emerge de cada indivíduo, só este Amor nos permite isto durante nossas vidas, mas nada na vida! Pense nisto! Deus faz bem! Eu posso acreditar em Deus, no Pai, no Filho e no Espírito Santo, Amém!

Também podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! Nem mesmo o Inferno resistirá ao Apocalipse Universal que poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo, ou através da Oração, da Comunhão e da Fé! O Demônio pode se arruinar se ele entrar em conflito consigo mesmo, isto é, se ele se arruinar – está na Bíblia com outras palavras mas com a mesma mensagem Sagrada e Divina, Eterna!

A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. A liberdade é um processo individual marcado pelo aprisionamento coletivo.

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

           A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz, compreende seus ritos e os absorve mantendo-os e os perpetra. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução depende da transmissão de conhecimento, seja celular, genético, molecular, atômico, arquetípico, inconsciente ou qualquer outra forma de transmissão de conhecimento como as Escolas de hoje. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!  

           A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira -  a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, são voltadas para a convivência pois são evolutivas e evolutivamente convivemos, através do exercício da força, da comunhão e da libido! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução cria e depende de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Evolução precisa do Processo de Individuação e de todos os seus elementos constitutivos como os arquétipos e as fases. O Processo de Individuação segundo Mattanó  começa com a Concepção e o Herói (Fase Urubórus), o Chamado que Pode ser Recusado, as Forças se Unem Para o Bem-aventurado,... o Encontro com a Deusa (Fase Matriarcal),... a Relação com o Pai (Fase Patriarcal),... a Magia nas Decisões (Ciclo de Alteridade)...e vai até A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase Cósmica). O Processo de Individuação tem por finalidade a Liberdade da Vida e dos Ensinamentos da Vida numa relação Cósmica de maravilhamento e contentamento, deleite profundo a favor do Cosmos, do Universo, do Universal, da Universalidade, da amplidão experiencial e do descortinar do caminho rumo ao infinito e mais belo, inclusive  para podermos desfrutar através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, o que nos proporcionam, um contato com o Universo e a Criação, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses que nos atingem moldando e modificando nosso comportamento e mente em relação ao planeta Terra e ao Universo, inclusive em relação aos extraterrestres, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

 

  1. Psicologia Social

 

Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

                                                        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

                          IMAGENS DO PLANETA TERRA:

                      

 

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.

 

                                   Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

Para falarmos sobre o trabalho, a economia e a globalização, inclusive  das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, através de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis precisamos não somente dos conceitos sobre a consciência, a identidade, a atividade e a alienação, devemos acrescentar a afetividade (sendo esta sentimentos e emoções) descolando-a da identidade pois esta agora pode englobar aspectos do passado, presente e futuro enquanto que a afetividade pertence somente ao contexto do aqui e agora, mesmo que haja uma memória afetiva esta pertencerá à identidade e não a afetividade,  a afetividade somente o aqui e agora como por exemplo aceitável o que sentimos quando nos recordamos aqui e agora de aspectos do passado, coisas do presente ou aspectos que planejamos para o nosso futuro. E há também o inconsciente, processo pelo qual algo não se passa  nem se processa conscientemente como perceber uma coisa ou outra ao mesmo tempo, diferentemente do inconsciente freudiano. Este inconsciente está ligado à percepção que afeta a consciência, a identidade, a atividade, a alienação e a afetividade. Então a adaptação sexual, moral, física, mental, social e/ou pública dependem do contexto sócio-histórico sendo ela na maior parte das vezes violência por não aceitar e exogrupo a partir de suas concepções endogrupais e etnocêntricas onde pela força você domina, castiga, transforma, tipifica, descaracteriza, mata o outro que não lhe pertence a sua estrutura grupal e assim a sua consciência, identidade, atividade, alienação, afetividade e inconsciência, seja no trabalho, nas relações econômicas e na economia e na globalização da economia, da tecnologia, do consumo, da informação e da liberdade através ou não dos rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. O outro e seu grupo são o indecente que não possuem virtudes nem qualidades onde até a terminalidade lhe são fatais, ou seja, não há vida para o outro nem independência, só há morte! O papel dos grupos é defender seus membros da fome, do frio, da terminalidade, dos perigos, ameaças e adversidades do meio ambiente assim o outro é condenado a ser domado ou morto para ser o ou não ser consumido como comida para o corpo, a alma ou para o imaginário e simbólico, somos animais, ou até mesmo para o nosso sentimento e desejo de escravizar o próximo no trabalho, na economia e através da economia e na globalização e através da globalização! E estamos fadados a nunca deixarmos nesta vida a deixarmos de sermos animais e sobrevivermos da morte das outras coisas vivas para a própria coisa chamada vida e assim também a escravidão no trabalho, na economia e na globalização por causa dos nossos rituais. A indecência hoje seria a violência, a escravidão, a alienação, o futuro é difícil de predizer, talvez com base em outras vivências e experiências grupais, novas tecnologias deixe de ser violência à morte do outro e o próprio outro o aceitando e acolhendo-o pacificamente sem dualismo amor e ódio, guerra e paz por causa de monstros internos de pessoas e grupos violentos e assim indecentes, será que um dia a indecência haverá se de se esgotar? A indecência depende de como encaramos a terminalidade e de seus rituais de luto e de consolo, de passagem, e deste modo, o consolo e o luto, depende do trabalho, da economia, da globalização, da adaptação que é por sua vez mantenedora da memória ou mesmo, a própria memória afetiva ou não afetiva! A indecência é a violência, as guerras, o protesto, o movimento, o vandalismo, o sofrimento, e a decência seria então a paz, o contentamento, a Educação é a decência, onde há decência há Educação e onde há indecência não há Educação, basicamente Educação é isto e serve para resolver este tipo de problema! A Educação se faz através de rituais de iniciação e de passagem, precisamos dos rituais. Precisamos de rituais para nossa identidade, consciência, atividade, alienação, inconsciente e afetividade desde a iniciação até a passagem pelos limiares até a liberdade. Por isso devemos Educar nossos filhos, e a nós mesmos continuamente em todos os ambientes de nossas vidas, em todos os nossos relacionamentos sociais, para que nossa consciência, atividade, identidade, inconsciência, alienação e afetividade sirvam-nos ao nosso bem-estar social e nossos Monstros não nos dominem. Precisamos alcançar a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Trajetória dos Heróis, ela:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

   Nossos Heróis enfrentarão na Trajetória da Vida os Monstros.

      Para esta abordagem os Monstros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, são produtos da atividade, da consciência, da identidade, da alienação e do inconsciente nas relações entre sujeitos sociais também no trabalho, na economia e na globalização através ou não de rituais.

         Pela atividade o sujeito se apropria do mundo e se expressa pela consciência processo da sua identidade e do que não consegue ter totalmente pela alienação e pelas coisas que não se processam conscientemente como perceber mais de uma coisa ao mesmo tempo, o inconsciente que condensa e desloca informatividade, saber.

         Se compreendemos a linguagem dos Monstros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, falaremos com eles mas se não obtivermos êxito não nos comunicaremos com eles e serão processos obscuros e menos acessíveis em nossas vidas sociais causando coisas incompreensíveis como coisas falsas que por serem falsas não têm valor de existência por não existir, mesmo existindo falsamente? Se não compreendemos a linguagem dos Monstros ela será falsa porém nossa atividade diante de uma coisa falsa é difícil e dolorosa, causa sofrimento à consciência e à identidade por estar alienada e sob processos inconscientes incompreensíveis.

        E assim lidamos com nossos Monstros!

        Nossos Monstros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, devem ser abordados no trato social através de rituais de iniciação e da passagem e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis também em movimentos, protestos, vandalismos, agitadores, criminosos, baderneiros, curiosos,  de nossos meios com Educação, pois como vimos a Educação tudo resolve, tudo socializa, desde o nascimento até a morte, ou seja, por toda a vida, durante todo o período relacional social e suas implicações educativas, não mais nem menos, só educativas, a vida é uma constante Educação, não deve ser vista como outra coisa, como violência, como trabalho, como luta, como dever, como qualquer outra coisa, deve ser vista como Educação para hoje e para a amanhã, para o futuro e assim para a eternidade, deste modo a vida na Terra estará perpetuada e a salvo dos males da criatividade associada a destrutividade e auto-destrutividade da humanidade. A vida é uma constante e transformante Educação!

Concluo que a adaptação propicia a atividade de memorizar que por sua vez leva a atividade, a consciência e a identidade, afetividade, inconsciência e alienação de miserável que produz nas relações sociais os ritos e a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a caridade e o trabalho, economia e globalização da economia, da informação, da tecnologia e do consumo, e da liberdade que ajudaram a fazer surgir na humanidade a violência, a exploração e o abuso, o crime, a desordem, o caos, a crueldade, a criação e proliferação social de doenças biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as guerras, toda sorte de maldades que conhecemos e que cometemos uns contra os outros por não termos Educação suficiente para lidarmos com nossos Monstros e assim transcender e lidar com o sentimento de renascimento que vem do Alto! Este sentimento só vem da nossa relação para com Deus! Podemos Amar a Deus e temos uma área no nosso cérebro para isto! Deus faz bem!

Mas para finalizar podemos abordar o Construtivismo Físico Mattanoniano onde há continuidade da vida e do Universo e assim das Ciências, das Artes e dos Saberes  e o Descontrutivismo Físico Mattanoniano onde haverá o Apocalipse Universal pondo fim ao Universo, a Biologia, a Psicologia, a Física, a Química, a Sociologia, a Filosofia e a Espiritualidade, pondo fim às Ciências Biológicas, Humanas, da Saúde, Exatas, Sociais, da Computação, etc., acabando com as Ciências que descobrimos e que criamos e desenvolvemos, restando somente Deus e o Reino de Deus com aqueles que foram para o Paraíso! Nem mesmo o Inferno resistirá ao Apocalipse Universal que poderá ocorrer se existirem outros ¨big-bangs¨ ou outros Universos que destruam o nosso Universo seja por ação Natural ou Sobrenatural como por exemplo de Deus ou do Demônio, ou até mesmo através do Ser Humano, com experiências Físicas por exemplo, ou através da Oração, da Comunhão e da Fé! O Demônio pode se arruinar se ele entrar em conflito consigo mesmo, isto é, se ele se arruinar – está na Bíblia com outras palavras mas com a mesma mensagem Sagrada e Divina, Eterna! Abordamos novamente nossos rituais religiosos de iniciação e da passagem e também seus ensinamentos agregados a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

A liberdade pode acabar com nossas vidas e com o nosso mundo e até com o nosso Universo e o Sobrenatural, nossas experiências nos revelam nossa capacidade de sermos livres e de nos libertarmos para seguirmos sempre em frente, a liberdade deve marcar a Vida e não a Morte. A liberdade é um processo individual marcado pelo aprisionamento coletivo e social, de nossas relações sociais primárias na família e secundários, fora da família. A liberdade solitária e individual é ritualizada internamente e a liberdade partilhada e coletiva é ritualizada internamente e externamente.

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente!

           A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!   A Evolução educa nossa Vida, nossos Monstros e nossos Heróis através dos rituais de iniciação e de passagem pela Escola, Religião, Trabalho, Sexo e Sexualidade, e outros aprendizados e manifestações comportamentais sociais.

           A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira -  a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos, ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura Evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo, a informação, a liberdade e a política! A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família, Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!

 Para uma Reforma Política no Brasil dependemos do conhecimento e da Educação de nossas Vidas, Monstros e Heróis! Precisamos descortinar o alvorecer do Sol! Precisamos, segundo Osny Mattanó Júnior, ser Concebidos e Viver (Fase do Nascimento e da Vida); Precisamos nos Encontrar com a Deusa (Fase das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Relação com o Pai (Fase da Transferência de Conteúdo das Primeiras Relações Sociais); Precisamos da Magia nas Decisões (Fase da Educação e do Trabalho); e para obtermos sucesso e realização, Precisamos da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Fase do Trabalho, da Produtividade e da Nova  Família) , inclusive  para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo e os Eventos Arqueológicos e a Ufologia, as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

 

  1. Psicologia Escolar

 

Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

                                                        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

                          IMAGENS DO PLANETA TERRA:

                      

 

 

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.

 

                                   Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

          Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

No âmbito escolar a Psicologia Escolar entende que o trabalho, a economia e a globalização, e a adaptação, inclusive  as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,   as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, que levam a transcendência oriundos das situações em que vivemos experiências de aprendizado em experiências de conflitos e de paz e assim a adaptação estão  ligados aos processos de aprendizagem e assim aos problemas e distúrbios de aprendizagem que devem ser tratados, podendo isto levar ao bullying, já que o bullying é bastante presente nas Escolas, este bullying pode ou não ser ritualizado e pertence a história da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis na e da Escola. A escola tem este papel de formação e de transformação para a convivência entre as pessoas e os povos, formação da Trajetória da Vida e de Heróis tendo assim um papel pacificador se ela não for vítima de bullying (Trajetória dos Monstros) e prejudicada em seu papel de formação e transformação, para o futuro no trabalho, agora na economia e no futuro das relações econômicas como e geração de renda e de capital e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo, da liberdade. A violência ou bullying pode ser transformada através da escola com o trabalho do Psicólogo Escolar atuando junto aos alunos, professores e equipe-técnica, levantando propostas e tomando decisões para otimizar a dinâmica da Escola e sua função social como educadora para o trabalho, a economia e a globalização. Então em caso de morte e perdas o consolo e o luto em momentos e períodos de guerras na Escola seriam abordados pelos professores e equipe-técnica, e pelo próprio Psicólogo Escolar de modo a facilitar a elaboração do luto mediante o papel do consolo, ou seja, através do consolo a criança ou o aluno adquiriria repertório comportamental para elaborar o luto em quaisquer ambientes para sua adaptação e diminuição do sofrimento mental e até físico, seria este o papel da Escola quanto ao consolo e o luto e a adaptação, pura memória ou processos de Educação e de memorização. E em momentos e períodos de paz o papel do Psicólogo Escolar seria de  mantenedor e difusor de idéias e projetos pacificadores para melhorar e otimizar os relacionamentos na Escola entre os seus de modo que seus Monstros não voltem a incomodar-lhes, sabemos que o Psicólogo Escolar ajudará na formação da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis e que ele também poderá representar para sua clientela tanto um Monstro quanto um Herói na Trajetória da Vida, mas...

Na Escola os Monstros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  estão ligados as formas de violência na Escola como o bullying sexual, moral e psicológico onde as diferenças não são toleradas e são meios ou canais para a descarga agressiva e destrutiva com ofensas, humilhações, amedrontamentos, envergonhamentos, assédios, brigas, discussões e palavras grosseiras e pesadas que podem levar a uma série de diversas conseqüências penosas para o violentado e para o violentador lesando a vida do trabalhador e do futuro trabalhador, da economia e das suas relações e da vida globalizada, assim o Psicólogo Escolar deve ouvir e observar rituais, decifrando ganhos primários e secundários e perdas a curto, médio ou longo prazo como doenças mentais e seqüelas profundas inapagáveis que se transcendenditas impulsionarão as vítimas a se tornarem pessoas melhores que as outras que não conseguem transcender à violência e mergulharem em dores oceânicas que podem levar essas pessoas a deficiências mentais ou sociais como psicóticos, doentes sexuais, transtornos alimentares, delinqüentes, criminosos ou ensimesmados, poderemos assim deslumbrar nossos Heróis e nossos Monstros em meio aos rituais da Escola.

Esses nossos Monstros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  os problemas trabalhistas e no trabalho, os problemas com a economia como as dívidas e a compulsão para o consumo, e a globalização e seus frutos e fenômenos são aprendidos em parte na Escola e são em parte  também resolvidos em grande parte na Escola, são ritos incorporados na Escola, por isso a Educação tudo resolve, evita grandes tragédias e pequenas desgraças sociais ou humanas como as guerras e os grandes horrores, evita também os movimentos e protestos desorganizados, vandalismos e crimes. Por isso a Educação nunca deve parar, devemos estudar a vida toda, não na Escola somente, mas no trabalho, na Igreja, no clube social, na casa de nossos pais, de nossos romances e de nossos filhos, de nossos parentes, devemos continuar o debate acadêmico e ler a vida toda, a informação deve ser direito de todos, ela deve ser consciente e justa, não manipuladora, devemos ter o direito de ter acesso a internet e aos mass mídia para nos atualizarmos constantemente, pois nossa consciência se atualiza constantemente, visto que está em constante movimento e transformação momento-a-momento, a consciência deve ser direito de todos assim como a Educação que tudo resolve. A Educação melhora nossos afetos e estados de consciência em meio aos rituais de iniciação e de passagem na e da Escola.

Assim o trabalho, a economia e a globalização, inclusive  as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, levam a adaptação e a  transcendência que é o produto final dos ritos de iniciação  e  de passagem na e da Escola durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, que favoreceu ao surgimento dos modos de lidar com a miséria como a caridade e o trabalho, a exploração e o abuso, mas também a violência, os crimes, as guerras, os holocaustos, as barbáries, as tragédias, as catástrofes, as degradações, os vandalismos, os protestos e movimentos hediondos,  as difamações, as distorções, os vandalismos, as agressões, as explosões e propagações de doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psicológicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais que somente a Educação e o Amor de Deus que tem lugar em nosso sentimento de renascimento para existir e ter função em nossa luta contra as adversidades contra o meio ambiente.

Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento, o conhecimento é o produto dos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola e assim continuamos por toda a vida criando e gerando o conhecimento como o de poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida.

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens, devemos isto aos rituais de iniciação e de passagem da e na Escola série após série, ou ano escolar após ano escolar, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização. Nossa História carrega em si toda a Nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

Nossos Heróis obedecem uma seqüência evolutiva de estágios, são eles:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente! Já podemos provar da Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver através da Escola e da Educação.

         A Evolução filogenética é um processo crescente e mantenedor da vida; a Evolução ontogenética é mista e tende mais para ser destrutiva em nossos tempos; a Evolução cultural é mista e mantenedora da ordem social; a Evolução espiritual também é um processo crescente e mantenedora da vida e da paz. Assim podemos falar da Evolução em nossos tempos. A Evolução continua e não há como impedi-la, ela caminha sem pressa e alcança seus objetivos: a vida; a destrutividade; a ordem social; e a vida e a paz. A Evolução nos ensina regras ou contingências! A Evolução tem objetivos e ensinamentos! A Evolução não tem pressa!  

           A Evolução pode ser ainda individual ou coletiva. A Evolução individual é libertadora e inovadora, e a Evolução coletiva é aprisionadora e conservadora. A Evolução caminha lentamente através da liberdade e do aprisionamento, da inovação e do conservadorismo. A vida coletiva dura mais do que a vida individual em função disto é que a Evolução não tem pressa e caminha lentamente. Querendo ou não estamos evoluindo! Desejando ou não estamos trabalhando, tendo relações econômicas e globalizadoras em função de nossas descobertas e do avanço Científico e Tecnológico, e do crescimento da população mundial – a Evolução educa e preserva a Educação e o ensino, a aprendizagem e as descobertas individuais, sociais e coletivas – estamos sendo Educados a vida inteira -  a Educação não termina, não tem fim e a Evolução também! Evoluir pode ser também se Educar que é aprender a conviver! A Evolução leva a convivência! Para conviver dependemos de nossa carga filogenética, ontogenética e cultural, espiritual, da vida e do universo! A Evolução faz evoluir a espécie, o indivíduo e a cultura ou sociedade, o espírito, a vida e o cosmos,  ela é voltada para a convivência e não para a exclusão! As descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  são voltadas para a convivência pois são evolutivas! Temos leis que punem discriminadores, racistas e perseguidores! A Evolução é voltada para a convivência e não para a exclusão e discriminação! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização também são voltadas para a convivência e não para a exclusão e discriminação! Exclusão social e discriminação tendem hoje a serem crimes no Brasil e no mundo! A Evolução do trabalho, da economia e da globalização dependem e caminham a passos mais rápidos do que aos da filogênese e da ontogênese, a Cultura evolui mais rápido entre os Humanos! Estamos caminhando rapidamente para a união e para os fenômenos positivos da globalização como a integração, a derrubada de fronteiras, a educação, a economia, a tecnologia, o consumo, a informação, a liberdade e a política! A Evolução caminha lentamente como caminha lentamente a Evolução dos nossos rituais de iniciação e de passagem na Escola e na Educação.  A Evolução cultural produz política e depende hoje da política para se governar e se sustentar, política é a arte de bem-governar! Bem-governar é poder ter e poder oferecer Saúde, Educação, Trabalho, Liberdade, Lazer, Locomoção e Ir-e-vir, Política, Vida, Propriedade Intelectual e Propriedade Material, Religião, Alimentação e Água, Renda, Teto, Vestimenta, Afetividade, Cultura, Sexualidade, Família, Transporte, Saneamento, Segurança e Justiça como Direitos básicos a população se houvesse uma Reforma Política no Brasil!

A Evolução cultural depende da Educação que promove o  bem-estar e a convivência entre as diferenças e igualdades, a Educação pode ser Bancária que é depositária do saber e inquestionável; Educação Libertadora que é livre onde o saber é construído com a participação do aluno ativamente; e a Educação Dessensibilizadora Contexual onde aprendemos a não nos prendermos mais ao saber dessensibilizando-o e compreendendo-o como fenômeno do Contexto, de sua época sócio-histórica deixando ele passar através de seu conhecimento causando conhecimento mas não sensibilizando o aluno a mover-se por ideologias.

O Trabalho, a Economia e a Globalização podem assim ser Bancárias, Libertadoras e/ou Dessensibilizadoras Contextuais. O Homem trabalha para ter economia, guardá-la, compreendê-la e depois livrar-se dela através de seus rituais educativos de iniciação e de passagem na Escola e fora da Escola trabalhando assim suas regras oriundas da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

O indivíduo é Concebido e Vive (A Concepção e o Herói: vive fantasticamente aprendendo a aprender mesmo sem ter aprendido a aprender, vive instintivamente desde a concepção com sua mãe na vida intra-uterina), se Encontra com a Deusa (Se Relaciona com sua Mãe), tem Sua Relação com o Pai (Aprende a Viver com o Pai), tem A Magia nas Decisões (Aprende conhecimento nas Escolas), e tem A Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver (Compreende o Valor de sua Vida e o de seu Mundo) – esta última fase só é alcançada por meio de regras de auto-conhecimento ou por meio de experiências culminantes e de deleite e deslumbramento intensos, pois a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis é intensa, inclusive  para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens!

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

 

A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

 

  1. Psicologia Humanista

 

Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

                                                        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

                          IMAGENS DO PLANETA TERRA:

                      

 

 

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

                                                        

Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.

 

                                   Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                                                                                Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

 

A incapacidade de transcender advinda das guerras, crimes e

violências dos eventos que repercutem falta de paz em nosso interior e em nossas sociedades estão ligados as deficiências em nossos trabalhos, ofícios e profissões, como no que geram como a economia e a globalização da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e da liberdade, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo, à incapacidade de satisfazer nossas necessidades e de nos adaptarmos, fazendo dos nossos rituais de iniciação e de passagem verdadeiros fracassos e frustrações que daí nos tornamos destrutivos e auto-destrutivos com problemas adaptativos em aceitar as diferenças, a liberdade e a capacidade de criação e independência com privacidade e autonomia, livre-arbítrio, naturalidade e simplicidade, trabalho e percepção objetiva da realidade impulsionando as experiências místicas e culminantes, êxtase e deleite intensos, afeição e empatia para com a humanidade, resistência ao conformismo e um elevado grau de interesse social numa relação destrutiva com a Trajetória da Vida e dos Heróis e nos vencendo as capacidades nossos Monstros . Não aceitar e não saber lidar com o luto no trabalho, com as perdas, com as dívidas e com as conseqüências pós-morte da globalização, através dos nossos rituais e de nossos Monstros, como o luto ligado a economia (parar de gastar ou se fechar e economizar), a tecnologia (se abrir ou se fechar as tecnologias), ao consumo (se abrir ou se trancar ao consumo) e ao da informação (se isolar ou se abrir para o mundo de relações e informações) é problema adaptativo oriundo dos processos do consolo da singular dificuldade em se aceitar e às suas necessidades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto-realização. A cada necessidade mal elaborada pelo sujeito e pela sociedade aparece a indecência reorganizada e transformada em decência através da convivência, da paz e do amor, da naturalidade e simplicidade, do trabalho (como dos profissionais da saúde, educação, política, artes, etc.), da percepção objetiva da realidade, da afeição e da empatia por toda a humanidade, a decência é aqui ritualizada na Trajetória da Vida  e dos Heróis. Assim o consolo e o luto vão sendo organizados e reorganizados através da indecência e da decência que permite ao sujeito convivência, paz, amor, naturalidade, simplicidade, trabalho, objetividade, afeição, empatia pela humanidade, ou seja, um retorno a vida saudável e assim à auto-realização. Assim lidamos com o consolo, o luto, (a terminalidade) e a adaptação, e agora também com a memória, a economia e a globalização através de ritos e de nossos Heróis. A adaptação que é memória pois não existe memória mas sim somente adaptação, isto evoca a transcendência, trabalho, economia, e globalização. Assim lidamos com o sofrimento das guerras e buscamos paz e contentamento para superar nossos erros e fracassos humanos e pessoais, nossas tragédias existenciais para sempre lembradas em processos adaptativos mas que não sei porque teimamos em alguns períodos da história esquecer, em começar outras guerras e depois lamentar e começar a chorar e a pedir desculpas não sei por quê, a história sempre revela que toda guerra poderia ter sido evitada, a Educação tudo resolve!

Não aceitar as diferenças no trabalho, na economia, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  não tolerar erros se necessário, e na globalização ou seja, nossos Monstros é cortar uma das veias do coração humano e deixar sangrar até o morte das diferenças ou Monstros, é dar um tiro num animal, seja perigoso ou não, depende de como o entendemos e de como lidamos em relação a ele e a nós mesmos, com ou sem segurança e o porquê dessa atitude segura ou destrutiva, amável ou hostil? Saber lidar com as diferenças ou Monstros é aceitar a liberdade e a individualidade e sua capacidade de criação e independência com privacidade e autonomia, livre-arbítrio, agindo com naturalidade e simplicidade, e tendo capacidade para algum tipo de trabalho com uma percepção objetiva da realidade levando-o a experiências místicas e culminantes, êxtase e deleite intensos, com afeição e empatia pela humanidade, apresentando resistência ao conformismo e alto grau de interesse social. Saber lidar com os nossos Monstros nos ajuda a lidar com a Trajetória dos Heróis, ela:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

No final da Trajetória dos Heróis alcançamos nossa Liberdade. 

     Não aceitar e não saber lidar com as diferenças ou Monstros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,   é não aceitar e não lidar com nossas próprias necessidades e liberdades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto-realização.

    A auto-realização é a plena Educação. A auto-realização é saber o que você mesmo pensa, sente, fala, mostra, ouve, vê e faz, é ser Educado para os rituais e pelos rituais de iniciação e de passagem para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

   Quando falamos de auto-atualização também falamos de adaptação e assim de transcendência e de memória e meios de lidar com regras e rituais ligados a miséria como a caridade e o trabalho, o lucro, a exploração, o abuso, a violência, o controle, o mercado, as guerras, os conflitos, os horrores, as tragédias, as brigas, as perdas, os crimes, etc., para evocar a Educação e o Amor Fraterno de Deus e assim nosso sentimento de renascimento. A Educação prepara o indivíduo para o trabalho e para a economia e a globalização. A Educação prepara o indivíduo para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, pois nascemos num mundo já Educado ou que já existe com modelos de Educação que serão internalizados.                                                        

Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento da Adaptação e assim ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas e do trabalho, da economia e até dos fenômenos associados a globalização de nossos antepassados e de suas relações sociais que marcaram a História da Humanidade e da Civilização.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver! Não precisamos sonhar com a civilização se reconhecermos a nossa civilização! Eu escrevo: já temos uma civilização, somos uma Humanidade crescente!

O Homem Trabalha e Economiza para satisfazer suas necessidades, sejam fisiológicas (comida, água, sexo, sono e ar), de garantia (segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade), de pertinência e de amor, de estima dos outros e de si mesmo, e de auto-realização através de ritos para sua Educação já pronta e para se fazer durante sua Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

O Homem busca sua auto-realização (a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver) satisfazendo suas necessidades anteriores, elas, fisiológicas (a Concepção e o Herói), de garantia (as Forças se Unem para o Bem-aventurado), de pertinência e de amor (o Encontro com a Deusa), de estima dos outros e de si mesmo (a Apoteose), e de auto-realização (a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver) , inclusive  para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens. 

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Psicologia da Personalidade

 

Em eventos arqueológicos e a ufologia pretendo estudar e especular sobre o papel da ufologia sobre as estruturas e eventos arqueológicos deste mundo, se questionando como seria possível um homem que conhecemos ter condições para criar totens com tamanha significação e valor mitológico, com um sentido tão relevante para sua época e cultura, para sua comunidade que era aparentemente desgovernada e facilmente manipulável por eventos alienígenas, sobrenaturais ou cósmicos e dispor de  tônus muscular para imprimir suas obras nessas madeiras com tamanha significação e beleza. Nossa espécie tem o hábito de modelar e esculpir  madeira quando está para exibir e contar, e até mesmo controlar sua realidade e sofrimento mental e comportamental, crianças também usam a modelagem de massinha como técnica de controle de sua realidade e sofrimento mental e comportamental, para aprendizagem e desenvolvimento de habilidades comportamentais e sociais, pois a arte aproxima os indivíduos, até mesmo nas comunidades totêmicas, tornando-se um meio de aproximação sucessiva e de resgate de dignidade e de vida social; contudo estas habilidades podem ter sido influenciadas por eventos naturais e metereológicos ou por eventos cósmicos e extraterrestres que retratam estas habilidades humanas em nossos antepassados que provavelmente foram visitados por seres alienígenas que têm a propriedade de construir desenhos em forma de agroglifos e nas nuvens como meio de camuflagem e comunicação, através de sinais, mandalas, totens e formas humanas e de animais que representam a realidade operante de determinada população, como a atual ou de nossos antepassados, e até em formações de discos voadores, pois os discos voadores tem a propriedade de construir mandalas, sinais, desenhos, totens e agroglifos em poucos segundos com seus feixes de luzes que se parecem com flashes de máquinas de fotografia, há uma realidade maior do que a que testemunhamos nestes totens que conhecemos que podem representar um local de culto, adoração, rito ou mito a algum deus ou deusa ou local para xamanismo, cura e abrigo, armazenamento de alimento, atividades domésticas, aperfeiçoamento das habilidades de luta e de defesa, treino, uma espécie de escola, e proteção diante das adversidades do meio ambiente, sobretudo das alienígenas, que podem ter invadido as comunidades antepassadas e até ancestrais, e impresso direta ou indiretamente, por meio de paranormalidade, os desenhos, totens e a arte encontrados nos totens criando uma religiosidade e uma espiritualidade, algum tipo de esperança e fé. Pois quem não sabe brincar de caçar e de lutar com um animal, deus ou monstro adulto representando num totem não sabe ser adulto e um bom lutador e caçador, talvez esses totens fossem um meio para os filhotes brincarem e aprenderem novas habilidades de luta e de caça, um rito, até aperfeiçoa-las e estarem prontos para a vida adulta. Poderiam expressar até mesmo indivíduos que cantam, assobiam e falam divinamente ou mitologicamente, como se exibissem poderes sobrenaturais e riquezas extraordinárias para manipular e convencer, para conseguir realizar suas tarefas e objetivos de seleção, competição e evolução enquanto espécie num meio ambiente cheio de adversidades. Poderiam expressar poderes mágicos e sobrenaturais vindos de contatos com alienígenas e da exposição a eles, a contaminação a radiação ionizante dessa relação, como poderes de cura, força, velocidade, inteligência, poder e de telepatia.

Um totem ou tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como um símbolo ou ancestral de uma coletividade. A religião derivada do culto do totem é denominada totemismo. É em relação ao totem que as coisas são classificadas em sagradas ou profanas dentro da coletividade. Henry Schoolcraft, ao analisar os totens tribais da América do Norte, disse: "o totem é, na verdade, um desenho que corresponde aos emblemas heráldicos das nações civilizadas e que cada pessoa é autorizada a portar como prova da identidade da família à qual pertence. É o que demonstra a etimologia verdadeira da palavra, derivada de 'dodaim', que significa aldeia ou residência de um grupo familiar".

 

Um totem é um ser espiritual, objeto sagrado ou símbolo que serve como um emblema de um grupo de pessoas, como uma família, clã, linhagem ou tribo, como no sistema de clãs Anishinaabe. Embora a palavra totem em si seja uma anglicização do termo ojíbua, e tanto a palavra quanto as crenças associadas a ela façam parte da língua e da cultura ojíbua, a crença em espíritos e divindades tutelares não se limita ao povo ojíbua. Conceitos semelhantes, sob nomes diferentes e com variações nas crenças e práticas, podem ser encontrados em várias culturas em todo o mundo. O termo também foi adotado, e às vezes redefinido, por antropólogos e filósofos de diferentes culturas.

Sabe-se que os movimentos contemporâneos, tais como o xeomananismo, New Age (Nova Era) e mitopoéticos não envolvidos na prática de uma religião tribal tradicional usam a terminologia "totem" para a identificação pessoal com um espírito tutelar ou guia espiritual. No entanto, isso pode ser visto como apropriação indébita cultural.

O comportamento ancestral de caçar e matar com lanças poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, e corresponderia hoje ao nosso comportamento voyeurista e criativo no mundo dramático de cenas que compõem o cenário que se divide entre vida e morte, sofrimento e satisfação, prazer e loucura, que transforma o ancestral num selvagem e o homem de hoje num louco ou criminoso que se entrega à sua atividade como por determinação de um Zeitgeist.

O comportamento de caça de nossos ancestrais pode ter nos ensinado rituais de dança e de música pré-histórica, poderia estar amparado por totens, já no período pré-histórico, pois rituais de caça em grupo envolvem colaboração dos envolvidos na caça e coordenação das atividades, bem como comportamento verbal, que pode assumir grande importância, sendo reproduzido em suas comunidades em rituais para caça, guerra, luta e defesa, por exemplo. Os nossos ancestrais podem ter imitando outros animais e até os seres alienígenas que emitem som de assobio metálico para a construção e elaboração de seus rituais de caça, guerra, luta e defesa, emitindo sons, assobios, cantos e vocalizações que se transformaram no nosso comportamento verbal atual.

Estátuas primitivas como as da deusa-mãe podem revelar mais do que o poder mitológico de uma mãe, indo além, para o poder mitológico da mulher, da gestação, da fertilização, da vida, da vida doméstica e da afetividade pela mulher e pela mãe, pelo tempo e pela eternidade, pela atenção e pela intenção, pela consciência, pelo movimento e pelo encanto, pelo deslumbramento e pela beleza feminina e da arte, pela beleza da vida e dos sentimentos, despertados pela organização do mapa cerebral que cria uma consciência e um conhecimento de que o corpo se corrompe e a terra é como o ventre de uma mulher, capaz de renovar a vida como o ventre da deusa-mãe, todo este poder poderia estar amparado por totens numa subjetividade ou mesmo fenomenologicamente, existindo e se difundindo, mas se mortificando e voltando ao ventre da deusa-mãe.

Acredito que as estátuas pré-históricas que conhecemos podem ter outra origem, isto é, origem alienígena. Ou seja, terem sido criadas direta ou indiretamente através de visões, sinais, imagens, holografias, aparições nos céus e nas nuvens ou em camuflagens ou até mesmo por discos voadores e seus flashes de luz que criam, por exemplo, agroglifos e podem ter mais funções, como esculpir e lapidar pedras e objetos, até mesmo totens que voltaram para o ventre da deusa-mãe, se mortificando, como vemos em vários sítios arqueológicos pelo mundo, por exemplo, Gobekli Tepe, Puma Punku. a Ilha de Páscoa e Stonehenge.

Sabemos que os chimpanzés, gorilas e gibões não tem o comportamento de modelar massinha, esculpir pedras e madeira e modelar tijolos. Que somente o Homo Sapiens tem estes comportamentos e que eles são aprendidos e desenvolvidos, não são fundamentais para todos, mas apenas para alguns, para um grupo seleto que trabalha com esses recursos para garantir a sua sobrevivência, de sua família, vida doméstica, social, econômica, patrimonial e de seus investimentos que incluem segurança, educação, trabalho, família, economia, liberdade e futuro, e que o restante dos Homo Sapiens vive simbioticamente da relação destes trabalhadores que modelam massa, esculpem pedras e madeiras, e modelam tijolos dentre outras atividades mais elaboradas e sofisticadas de construção, arquitetura e engenharia. Mas devemos nos preparar para o surpreendente: os alienígenas se camuflam e enviam mensagens em forma de imagens que se parecem com estátuas de pedra e madeira, estátuas primitivas, de deusas-mãe, e até da Virgem Maria e de Jesus Cristo Crucificado ou não, do Rosto de Jesus Cristo, e até de totens, estas imagens desencadeiam o desejo e a vontade de reproduzi-las, de desenha-las, de pintá-las, de esculpi-las, de recriá-las conforme sua capacidade e necessidade interior, enviam imagens até mesmo de nossos familiares, de nossos avós e pais, mães, amigos e amigas, de artistas e pessoas famosas, isto também desperta o desejo e a vontade de pintá-los e de desenhá-los, de esculpi-los e de recriá-los, e não deixam de postar imagens nas nuvens de si mesmos, aliens, de suas faces e de corpo inteiro, até de seus discos voadores para que possamos reproduzi-los através da arte, do desenho, da pintura, da escultura, da impressão de mensagens, seja na madeira,  nas pedras, rochas das cavernas ou das montanhas ou na literatura de hoje, ou nos filmes, na fotografia, na televisão, na ciência e na música de hoje. Isto nos ensina que a atividade de modelar massa, esculpir pedra e madeira e fabricar tijolos pode derivar da interferência alienígena, através dos seus eventos de camuflagem e mensagem que tem a função de controlar e contaminar os seres vivos deste planeta através de uma terraformatação e extinção de espécies selecionadas por eles, como já pode ter ocorrido no passado com os dinossauros que eram bastante hostis e agressivos e nada cognitivos e inteligentes, o que pode ser indicativo de um plano alienígena para combate de destruição de nossa espécie por meio da camuflagem e das suas mensagens que tentam influenciar e contaminar a vida neste planeta. O Homo Sapiens demora um pouco, alguns anos, para se interessar em seu crescimento e desenvolvimento por modelagem de massinha, esculpir pedras e madeiras, e fabricar tijolos, é comum que é precise de ajuda nestas atividades em suas fases iniciais, numa aprendizagem proximal, realizada com ajuda, pois esse comportamento parece ser operante, ou seja, fruto da aprendizagem, e por ser aprendido, pode tê-lo sido por intervenção alienígena conforme já descrevi. Contudo a modelagem e o esculpir de estátuas podem significar a modelagem e o trabalho de ¨esculpir¨ a voz, o canto e o assobio de nossa espécie, como forma de adoração, de invento e de criação, de criatividade, de inventividade, de instrumento para a realização de um desejo ainda por se fazer, a voz e o diálogo humano.

Acredito que as estátuas pré-históricas e os totens que conhecemos também tinham outras propriedades, como a função de unir o Céu e a Terra no objeto desejado e mitologizado, utilizado em rituais que uniam o indivíduo que pertencia a Terra ao Céu e até ao espaço, cosmos ou universo, através do sobrenatural, do espiritual e do extraterrestre, do cósmico e do universal, pois essas estátuas eram imagens derivadas de imagens observadas nos Céus em visões, camuflagens, holografias, imagens em nuvens e desenhos que criavam um meio ambiente místico e sobrenatural, de amor e adoração, de submissão e de que fazia parte desse meio ou universo, pois seu tronco cerebral produzia imagens reais num mapa cerebral através de um self central mapeando objetos do seu meio ambiente para produzir significados e sentidos para suas relações, e de um self autobiográfico que mapeava sua biografia para produzir significados e sentidos para suas relações, que por sua vez, modelavam e governavam a sua consciência, o seu conhecimento e a sua realidade, para que descobrisse que o corpo se corrompe e que sua consciência e conhecimento o ajudariam a enfrentar esse sofrimento psicológico com significados e sentidos novos que aumentassem seu repertório comportamental diante de morte, criando ritos funerários e de luto, e a crença na vida após a morte, de modo a surgir à escrita e a necessidade de escrever sobre a morte e seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte. Este Céu e Terra se encontrando podem significar a Voz do Alto e a Voz de Baixo, ou seja, a Voz de Deus e dos Seres do Espaço ou dos Alienígenas e a Voz dos Seres Humanos  se encontrado e se unindo formando um deus tão poderoso que protege o Céu e a Terra de invasões e de perturbações do espaço e do mundo, da Terra, trazendo paz e esperança para o seu povo que deve acreditar que o trabalho e a civilização são frutos dessa união entre o Céu e a Terra.

 

MATTANÓ

(13/02/2024)

As estátuas pré-históricas e os totens não possuem voz, por isso podemos encará-las como a Gradiva de Jensen de Sigmund Freud que desperta delírios no indivíduo psicótico e delirante, traumatizado pela sua infância onde o amor lhe roubou a sorte que ficou para depois, na vida adulta, esse amor infantil e delirante, que não se esgota e que preenche de significados e de sentidos todos os espaços de uma cultura e de uma linguagem, de uma sabedoria, conhecimento e de uma consciência que produz uma realidade onde se vê na ausência da coisa vista, onde estátuas como as pré-históricas ganham vida, poder, sabedoria, monstruosidade, valor e conhecimento, amor de um estudioso que se apaixona por si mesmo em seu egoísmo infantil e delirante. Contudo falamos de uma Voz do Alto representada por estas estátuas que também representam uma Voz de Baixo, nada mais do que um meio prolífico para a significação e o sentido dos delírios, ou seja, um bom meio para institucionaliza-los.

Assim podemos avançar no tempo e estudar o Sistema Carcerário como uma forma de brincar do homem pré-histórico, de aprisionar animais e de fazer ofertas de origem xamãnica em função das doenças, da morte e dos seus ritos funerários, de luto e de crença na vida após a morte, para continuarmos nossas especulações sobre o tema.

Os totens poderiam representar a castração do indivíduo e das crianças, o poder sendo controlado e modelado, a sexualidade sendo domesticada, os instintos sendo domesticados através da castração e domesticação simbólica e controlada dos seres vivos, aves, pássaros e animais representados nos totens que por sua vez significavam e tinham o sentido de representar a sexualidade e o poder sendo controlados e sendo desenvolvidos numa personalidade de um indivíduo em crescimento e desenvolvimento, cheio de riquezas e transformações, oriundas do seu meio naturalístico e selvagem, cheio de perigos e de adversidades que os totens transformavam em cultura e educação, em justiça e poder, em civilização e em religião.

O Sistema Carcerário tem suas origens nas próprias origens do homem e da humanidade, quando começou a aprisionar animais para arrebanhar e coletar alimento e produtos como lã e couro desses animais, e até para a prática de rituais de origem xamãnica, onde o animal era um tipo de holocausto ou oferta para os Deuses ou Deuses do Espaço que vinham visita-los já em Gobekli Tepe, por exemplo, onde encontramos imagens de animais em suas torres como forma de ornamentação ou oferenda aos Deuses. Este comportamento se perpetrou entre os Homo Sapiens e alcançou a imagem do Cordeiro e de seu holocausto como oferenda na Páscoa, a qual teve Jesus Cristo como Cordeiro de Deus numa Cruz, como nas torres de Gobekli Tepe, criando o símbolo da Cruz Sagrada de Jesus Cristo. Tudo isto em função do desejo humano de punir e castigar como forma de oferecer uma oferenda ou holocausto por seus pecados e erros e poder assim se reconciliar com Deus e seu mundo, seus irmãos. O Sistema Carcerário é justamente isto, uma forma de punir e castigar o transgressor, o animal ou cordeiro que representa Jesus, o transgressor,  o criminoso, numa oferta ou oferenda numa Cruz que é o Sistema Carcerário pelos nossos pecados e erros, que são não ter perdoado os transgressores e ter oferecido o melhor para os pobres e miseráveis ou vulneráveis e delinquentes, para assim nos reconciliarmos com Deus e o seu mundo, inclusive com os nossos irmãos e permitir que o animal sacrificado ou o cordeiro num holocausto perfeito se reconcilie com a humanidade e a civilização, tudo por obra do Sistema Carcerário. Nos totens também vemos esta realidade de oferta de animais e aves, pássaros para os deuses em nome de sabedoria, justiça, poder, paz, alimento, saúde, fertilidade, segurança, vida, água e prosperidade, há um sacrifício em nome de uma reconciliação com a sua civilização, como no Sistema Carcerário.

Para transformarmos esta realidade proponho transformarmos o Sistema Carcerário numa Caixa de Esperança e Acúmulo de Riquezas, através da educação e do trabalho para a formação de indivíduos encarcerados, não em prisões e em penitenciárias, mas num salto evolutivo, em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, economizando dinheiro público com alimentação, limpeza, água e luz, estadia, roupas, banho e higiene, segurança e construção de prisões e de penitenciárias, ensinando-os as regras que produzem riquezas, esperança, acúmulo de riquezas e uma boa distribuição dessas riquezas, juntamente com uma proposta moral, sexual, escolar, técnica e/ou profissional por meio de ensino à distância, obrigando o apenado a cumprir todas as tarefas da sua pena, caso contrário ele não terá sua pena remida ou paga, ou seja, diminuída conforme suas tarefas e aprovações nessas tarefas, o apenado é obrigado a ser aprovado, se ele não se der bem num programa de ensino, ele pode mudar para outro de nível mais fácil e assim por diante, esclarecendo-o que o objetivo do programa é ensiná-lo a ser criativo e operante, ou seja, ter aprendizagem criativa para solucionar problemas através de um repertório sócio-histórico composto de sua história de vida e da história de vida de sua sociedade, comunidade, família, mundo, trabalho, instituições, escolas, igrejas, nação, organizações, justiça, liberdade, igualdade, patrimônio, saúde, bem-estar, dignidade, moradia, sexualidade, direitos, deveres, obrigações e privilégios,  e cidadania.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 13 de fevereiro de 2024.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

                                                        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras , no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua resocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

 

Para a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo teremos que nos perceber como frutos de uma seleção natural, de uma competição entre espécies e indivíduos, e de uma evolução das espécies, que configura instrumentos para cada indivíduo se comportar e se adaptar conforme contingências ambientais, diante destas adversidades, instrumentos estes: a inteligência genética transcendental; a Gestalt, a aprendizagem e o insight; os diferentes modos de regrar as contingências; o desejo e a interpretação do inconsciente; as relações sociais; o processo de individuação; o ensino e a aprendizagem; a auto-atualização; a auto-realização; o desenvolvimento cognitivo; a fenomenologia, a existência e as essências; a aprendizagem e a adaptação enquanto espécie, individuo e grupo; a psicohigiene, os ritos e os mitos, os discursos; a luta contra a inferioridade ou pela superioridade e o estilo de vida; a saúde-mental do trabalhador e sua subjetividade. Todos estes instrumentos podem auxiliar, manter e desenvolver a erradicação da violência, do tráfico e do terror no Brasil e no mundo, inclusive diante do sofrimento  e da alienação gerada diante das contingências do universo como os discos voadores e os seres alienígenas, que suscitam estranhamento, conflito, medo, dor, perigo, violência, curiosidade, abdução ou desejo de abdução, e terror alienígena.

 

                          IMAGENS DO PLANETA TERRA:

                      

 

 

A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente. A espiritualidade fora capacitada e dotada de intencionalidade através da alma que fora e é gerada pela embriogênese como todo o restante do organismo através de fases embrionárias evolutivas naturalmente através das metamorfoses.

Podemos falar ainda da alma que fora gerada pelas metamorfoses, evento desencadeador e mantenedor da espiritualidade do Homo Sapiens desde seus ancestrais hominídeos que começaram a cultuar a vida após a morte ou a fazer ritos de passagem para seus mortos com cerimônias  para seus mortos como encontramos em provas arqueológicas. A vida após a morte pressupõe a alma ou o espírito, ou seja, a espiritualidade, seu alvorecer.

Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas.

Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado.

Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extraterrestres.

Diante da Evolução nos deparamos com a do Universo e a da espiritualidade. Diante do Universo nos encontramos com os seres extraterrestres e diante da espiritualidade nos encontramos com Deuses (a Santíssima Trindade), os seres divinos, os espíritos e as almas e os demônios. Acabamos pensando que diante da espiritualidade tudo pode ser eterno e sem fim, mas diante do Universo pode haver fim, ou seja, Apocalipses, até mesmo do Universo. Se não quisermos nos enganar devemos acreditar que diante dos seres espirituais, os seres divinos e de Deus, nos trazem esperança  e os seres malignos e demoníacos nos trazem medo e morte através de suas influências e ideologias, de suas contingências espirituais. Mas diante dos seres do Universo podemos encontrar tanto seres do bem quanto do mal, segundo suas regras e ideologias e mais ainda, segundo sua constituição bio-psico-social, filosófica e espiritual que acabam modelando suas necessidades e valores levando-os as suas atitudes e consciências ou estilos de vida que os farão agir tanto para o bem quanto para o mal. Exemplo disto, seria um grupo de extraterrestres orientados por Jesus Cristo chegando na Terra, certamente seriam bem recebidos e não causariam problemas, mas se viessem extraterrestres orientados por modelos sociais e culturais como aos dos nazistas, certamente criariam problemas aqui na Terra, pois tentariam nos dominar e nos aprisionar, escravizar, torturar, fazer experiências científicas e matar. Devemos, sim, nos preocupar com nosso planeta que é rico em recursos e que por isso chama a atenção, no Universo, de extraterrestres que podem vir explorar-nos e escravizar-nos ou matar-nos, até mesmo fazendo nos matar-nos uns aos outros com nossas mentes e regras através de guerras e insanidades provocadas por extraterrestres, nosso  planeta é muito rico, vivemos num dos melhores lugares de todo o Universo, não devemos nos incomodar com a Terra, devemos protegê-la e amá-la, não somos ignorantes, devemos cuidar do nosso planeta Terra e não destruí-lo com poluição, lixo, destruição da natureza e dos seres vivos e guerras.

É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos.

 

                                   Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos

adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

          Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas

nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

Esta abordagem entende que os rituais de iniciação e de passagem e a

Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, a adaptação e a transcendência oriundos das relações em tempos de guerras e de paz e a memória que por sua vez repercute como adaptação,  e atividades de trabalho, economia e de globalização, inclusive  das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  podem serem fruto de uma relação mãe e filho se ela, sua mãe, não satisfazer a necessidade de amor de seu filho pela sua tendência inata para atualizar as suas capacidades e potencialidades do seu eu, gerando auto-atualização, então pode gerar sofrimento durante a etapa de adaptação no sofrimento durante as perdas. Está má relação pode originar conseqüências ruins para a auto-atualização assim para o seu modo de lidar ritualmente com o luto e com a formação do próprio luto, com nossa Trajetória da Vida, dos Monstros e dos  Heróis, por exemplo em guerras e más memórias, ou seja, má adaptação fisiológica, morfológica  e/ou comportamental no trabalho, nas relações econômicas e com a economia e na globalização da tecnologia, da economia, da informação, do consumo e da liberdade. A tendência inata para a auto-atualização deixa o indivíduo capaz de dominar seu luto em seus relacionamentos gerando paz e um alto grau de saúde psicológica através de seu pleno funcionamento mental deixando-o em pleno funcionamento mental para o trabalho, a economia e a globalização. Esta capacidade permite toda e qualquer experiência seguindo seus próprios instintos e não pelas opiniões e vontades dos outros com liberdade de pensamento e um alto grau de criatividade dominando seu sofrimento e luto e assim sendo adaptado e justo consigo mesmo, oferecendo ao indivíduo o mais alto grau de saúde psicológica, a auto-atualização. Assim a Educação com seus rituais de iniciação e de passagem ajuda a levar a auto-atualização pois com uma boa relação entre mãe e filho tudo fica melhor para o futuro das crianças, havendo então paz e contentamento, produzindo boa adaptação que é assim também boa memória já que não existe memória, apenas adaptação fisiológica, morfológica e/ou comportamental.

     Pela nossa tendência inata para atualizar as nossas capacidades e potencialidades do eu se dá a auto-atualização que pode ser prejudicada pelas experiências infantis se suas experiências com sua mãe não satisfazer sua necessidade de amor pela estima positiva entre mãe-filho e pela aprendizagem oriunda das relações com sua mãe e de outras relações limitando-a a possíveis Monstros, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  como o bullying sexual, moral ou psicológico dentre outras formas de violência e agressão como a física e social no trabalho, nas relações econômicas e na globalização, assim, favorecendo o desrespeito as incolumidades corporal, pessoal, patrimonial e da vida pública, e delinqüência podendo se transformar num criminoso ou ensimesmado.

     A tendência inata para a auto-atualização permite ao sujeito dominar seus Monstros internos e relacionados as relações sociais, inclusive  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens,  conduzindo-o a paz e equilíbrio num alto grau de saúde psicológica pelo pleno funcionamento de sua mente no trabalho, na economia e na globalização. Serão assim abertos a toda e qualquer experiência, viverão plenamente cada momento de suas vidas, guiar-se-ão pelos seus próprios instintos e não pelas opiniões e vontades dos outros, terão liberdade de pensamento e a um alto grau de criatividade assujeitando-os ao domínio dos seus Monstros biológicos, psicológicos, sociológicos, filosóficos e/ou espirituais com satisfatória adaptação e boa memória.

     A tendência inata satisfeita permite a auto-atualização reforçada pela Educação que deste modo assegura a segurança e a paz no mundo e nas regiões do mundo, graças a boa relação entre mãe e filho e a auto-atualização, enfim a Educação que tudo resolve. A Educação nos educa para o trabalho, para a economia e para a globalização, inclusive  para as descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens. A Educação nos educa para a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis. A Trajetória dos Heróis é a seguinte:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

A Trajetória dos Espíritos começa com:

  1. A concepção e o espírito

 

A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia, mesmo que seja de um espírito desencarnado ou a caminho da encarnação.

O espírito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao mito para uma missão que já não pode ser recusada.

O levar-se a aventura significa que o destino convocou o espírito e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O espírito pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em forma de espírito. A recusa transforma o espírito em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da reconciliação ou um grande hospital, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas s serem salvas.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o espírito que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o espírito.

 

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do espírito possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, umbral, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o espírito morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o espírito é assim lançado no desconhecido.

O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia que é o próprio umbral o espírito encontra a concentração e a renovação da vida.

Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O espírito cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

espírito cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O espírito é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

Em seu caminho o espírito encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o espírito entre em êxtase.

O espírito é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do espírito continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O espírito é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o espírito, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O espírito que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

espírito ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do Reino dos Espíritos os estágios da vida do espírito vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

A dificuldade de se entender a vida espiritual como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do espírito em sua aventura.

 

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

É a provação do espírito com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

O problema do espírito que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O espírito transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. O espírito quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o espírito são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do espírito ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o espírito deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o espírito em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

 

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O espírito pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o espírito tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

 

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do espírito se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O espírito é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

É através da Trajetória dos Espíritos que descobrimos nossos caminhos nesta vida terrena e espiritual, se completamos ou não nossas missões. De fato cada estágio da Trajetória dos Espíritos nos revela que o espírito e a vida tem fases em sua jornada, caminhada ou trajetória, para o cumprimento de suas tarefas, objetivos e missões que se acumulam na jornada da Trajetória dos Espíritos, onde espíritos podem ir para o umbral para aprenderem a ter Amor por Deus e pelo seu próximo, ou ir para o Céu ou Hospital e aprenderem muitas coisas que os aperfeiçoam espiritualmente para uma nova jornada na Terra, ou irem para a Casa do Pai onde estarão repletos de luz, sabedoria e conhecimento, de Amor por Deus e pelo próximo.

 

     A auto-atualização só é alcançada com a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver, ela é fruto da Educação etapa-a-etapa, desde a Concepção e o Herói até a última já citada anteriormente.

     A Educação é assim um conjunto de ritos de iniciação e de passagem,  frutos da adaptação que evocam transcendência para lidarmos com as misérias com a caridade e o trabalho, e também com seus desenvolvimentos, o abuso, a exploração, a violência, os crimes, as guerras, os holocaustos, as barbaridades, as crueldades, as insanidades, as doenças biológicas, ecológicas, físicas, químicas, psíquicas, sociais, filosóficas e/ou espirituais, as tragédias, os conflitos, as perdas, etc., deste modo abordamos o Amor de Deus e o nosso sentimento de renascimento que nos faz renascer e enfrentar tudo de novo, cada problema e superar momento-a-momento problema-a-problema como os sexuais, os morais, os mentais, os físicos, etc., para alcançarmos a auto-atualização diante da Trajetória dos Heróis.

Então podemos dizer que pela Educação chegamos ao conhecimento da auto-atualização e da  Adaptação e assim ao um poder haver o Apocalipse Universal com o fim do Universo , da vida e dos Saberes e das Ciências através do Teoria do Descontrutivismo Físico Mattanoniano, mas através do Construtivismo Físico Mattanoniano continuará havendo o Universo e a vida, as Ciências e ao Saberes pois não haverá os outros ¨big-bangs¨ ou ação de Deus ou do Homem através da Oração e de Deus e da Fé ou mesmo através da Ciência e da Física pondo fim ao nosso Universo, e até o Demônio poderia arruinar o Universo e a Vida e aos Saberes e a Ciência e também a si mesmo se afundando e deixando de exercer valor e influência e até mesmo deixando de existir através desses princípios teóricos e Bíblicos que por sinal fazem parte do nosso tempo e da minha vida. Através da Adaptação tudo pode ser transformado e/ou mudado, começado, terminado ou re-começado como exemplo, o Universo, o Apocalipse Universal! O Amor de Deus salva-nos restando o  Paraíso e o nosso sentimento de renascimento e de salvação diante das dificuldades e problemas agora até mesmo Universais! A auto-atualização pode nos Salvar!

O Homem Trabalha pois é Educado e é através da Educação que atinge a auto-atualização e assim o pleno funcionamento mental no Trabalho, na Economia e na Globalização através dos ritos de sua sociedade.

O Homem trabalha para garantir sua Educação e sua auto-atualização econômica, ou seja, permitir que sua tendência inata para a auto-atualização leve-o a relações sociais de paz e de equilíbrio com um alto grau de saúde psicológica pelo seu pleno funcionamento mental no trabalho, na economia e na globalização, ficando abertos a toda e qualquer experiência, a cada momento de suas vidas, aos seus próprios instintos e não às opiniões e vontades dos outros, terão liberdade de pensamento e um alto grau de criatividade dominando seus Monstros a ponto de vencê-los com a força de seus Heróis durante sua Trajetória dos Heróis a fim de que encontre a Liberdade para Se Viver e Ensinar a Viver e viva assim sua auto-atualização, inclusive  para podermos desfrutar das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 7 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento, o deslocamento, o comportamento, as relações sociais, a Gestalt e os insights, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens.

O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO + LINGUAGEM + ALFABETIZAÇÃO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS + CIDADANIA + JUSTIÇA + DEMOCRACIA = EMPRESAS + ORGANIZAÇÕES + INSTITUIÇÕES = BUROCRACIA.

 

A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive através das metamorfoses, e até mesmo no Novíssimo e Renovado Sistema Carcerário proposto por Mattanó e no Projeto de Erradicação da Violência, do Tráfico e do Terror no Brasil e no mundo,  as doenças, a morte, o luto e o funeral, a crença na vida após a morte, e as estátuas que unem a Voz do Alto e a Voz de Baixo, e os totens; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

                                                        

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos,

mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia do Judiciário  deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também

deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a

versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  31 de janeiro de 2024.

 

        O herói pode por vezes se assemelhar ao escravo e ao monstro, quando ele reside na região inferior, ou seja, próximo de uma penitenciária, cadeia, delegacia ou prisão, pois essa região se assemelha aos campos de concentração dos tempos de guerras, como o de Auschwitz , já que nesses lugares se processam a miséria humana, a miséria intelectual, moral, social, sexual, física, orgânica, nutricional, de direitos humanos, de cuidados com a saúde e o bem-estar, com a alimentação e o repouso, com a higiene, com o descanso, com a família e os amigos, com o passado, o presente e o futuro, com a esperança e a mente, com o comportamento humano, com as religiões, com a paz e a ordem, com o progresso e a economia global, pois existe tortura física, moral e sexual nesses estabelecimentos, assim quando o herói habita próximo de uma região dessas, considerada inferior, ele pode adquirir conceitos de escravo e monstro, já que bem próximo dele existe um estabelecimento de tortura e degeneração humanas, por isso podemos imaginar como era a vida dos vizinhos do campo de concentração de Auschwitz, e como foi a sua vida social, representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos? Da mesma forma como é a vida dos vizinhos das penitenciárias, cadeias, delegacias ou prisões? São representados por heróis, monstros ou escravos, ou uma mistura destes tipos psicológicos em nossas mentes e comportamentos?

Não precisamos de cemitérios para curar nossos delinquentes e criminosos, precisamos de educação, ressocialização, trabalho, justiça, cidadania, oportunidades e igualdade, dignidade e respeito humano para com o próximo, para com todos, pois no Brasil 87% da população pode ter algum tipo de dívida na justiça, segundo informação da Justiça Federal. Não queremos que o Brasil volte a ser uma grande cadeia ou penitenciária como no tempo dos portugueses, no Brasil colônia. Temos Justiça, Saúde, Economia, Trabalho, Arte, Educação, Esporte, Informação, Moradia, Cidades, Água e Alimento em abundância, Transporte, Estradas, Ferrovias, Transporte Aéreo,  Embarcações e Navios, Militares, Policiais, Autoridades, Santos e Santas, Igrejas, Clubes de Futebol, Artistas, Torcedores, Crianças, Idosos, Homens e Mulheres, Doentes e Carentes, Trabalhadores e Desempregados, Educadores e Educandos, Profissionais de várias áreas e ciências, Indústria e Comércio, Agricultura, Animais e Agropecuária, Animais domésticos, Animais selvagens, Florestas, Paisagens maravilhosas, Cidades maravilhosas, um Povo maravilhoso que sempre foi inteligente e buscou a paz, a solidariedade, a justiça, o emprego e o trabalho sério, a educação e a amizade, nunca o confronto, nunca o ódio e a intolerância, nunca a loucura e o roubo, nunca a criminalidade, nunca o satanismo! Não precisamos de heróis que invadam as penitenciárias, cadeias, delegacias, prisões ou o nosso país com força física e militar, mas com força intelectual, política, moral e social, para que se mude esta triste realidade administrativa de nossos estabelecimentos, pelo simples fato de somos seres humanos e de que temos direitos humanos, e de que a maioria é trabalhadora  e tem uma religião, mesmo com com baixo grau de escolaridade, ou seja, trata-se de um problema social, econômico, de distribuição de nossas riquezas e não de um sistema prisional ou carcerário ou de guerra e de invasão militar que age como o modelo médico e psiquiátrico antigo onde se torturavam os pacientes para que houvesse melhora clínica, ou como o modelo religioso que nos ensina que é tudo coisa do Demônio essa pobreza e essa burrice dessa gente que não vai para a escola e para o trabalho e fica fumando maconha, traficando, roubando e vagabundeando por aí, e não responsabilidade da sociedade e das cidades, da distribuição das riquezas de uma cidade e da repercussão social dessa distribuição de riquezas entre os seus agentes públicos e privados. Cada cidadão é responsável por sua parte na distribuição das riquezas de uma cidade, estado e nação, só depende de investimento em educação e trabalho!  Precisamos mais do que estátuas e totens que unam  o Céu e a Terra ou a Voz do Alto e a Voz de Baixo, precisamos de vida, Amor e paz!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.

 

Cada cidadão é responsável pelo seu investimento, seja ele controlado ou não por poderes paranormais, o caminho correto é buscarmos leis e proteção da Justiça, do poder público, para podermos lidar com o problema dos poderes alienígenas de controle mental paranormal e telepático, seja onde for, nas ruas, nas estradas, nas escolas, nos estádios, nas pistas de corridas, nos escritórios, nos Palácios, nos gabinetes das autoridades, nos consultórios, nos hospitais, nas favelas, nos manicômios, nas igrejas, nos veículos de comunicação de massa e dirigida, no comportamento encoberto e virtual, na ilusão, no poder, nas doenças e na vida e morte de cada um de nós, precisamos de leis que nos protejam e auxiliem no nosso convívio e respeito humanos, no nosso desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional, dos poderes instituídos para que haja paz e ordem neste mundo, mesmo havendo telepatia e paranormalidade alienígena, até agora, fora de controle, mas o amanhã pode ser diferente, trabalhamos juntos para isto! O destino do seu comportamento é você mesmo quem o faz se você for livre e independente, se viver numa nação livre e independente, de economia livre e independente, as penitenciárias e cadeias também são democráticas, são, pois, as instituições mais democráticas do nosso país, pois são livres e independentes, estão abertas, de portas abertas para qualquer criminoso, ladrão, assassino, pedófilo, corrupto, estuprador, traficante, terrorista, tarado, bandido, assediador, violador, violentador, extorsor, sequestrador, vagabundo, preguiçoso, bêbado, drogado  e vingativo que exista por aí em nosso país, são a melhor igreja e instituição de caridade que existe em nosso país, as cadeias e penitenciárias tem o melhor ticket refeição da história do Brasil para preguiçoso, ladrão, bêbado e vagabundo, estuprador e tarado. Totens nunca podem ser roubados, mesmo em contexto de violência e de guerras, pois eles têm como perpétuo o seu significado e o seu sentido na História da Humanidade! Totens são multiculturais depois que passam a existir e as suas essências são intermináveis, conforme a consciência humana! Totens podem vir até mesmo de culturas alienígenas que repercutirão entre nós da mesma maneira, governando e modelando os nossos comportamentos, nos castrando e moralizando! Totens denunciam um poder e uma moral na civilização que permanece, mesmo em tempos de destruição e de guerras! Edifícios são totens! Um bom exemplo é o World Trade Center que se transformou num totem com corpo de cimento, aço, vidro, ser humano, morte, vida, heroísmo, água, e cabeça de pássaro e fogo, um totem que há de permanecer além do nosso tempo em nosso mapa cerebral ou em nossa consciência através dos registros históricos!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 14 de abril de 2024.