97.OBRAS COMPL. SIGM.FREUD/MATTANÓ VOL.8 (2019).

Obras Completas de Sigmund Freud numa releitura de Osny Mattanó Júnior

 

 

 

 

Os chistes e sua relação com o inconsciente

 

 

 

 

 

 

 

VOLUME VIII

(1905)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dr. Sigmund Freud

 

 

 

 

PREFÁCIO DO EDITOR

 

DER WITZ UND SEINE BEZIEHUNG ZUM UNBEWUSSTEN

(a) EDIÇÕES ALEMÃS:

1905      Leipzig e Viena: Deuticke, Pp. ii + 206.

1912      2ª ed. Mesmos editores. (Com alguns pequenos acréscimos.) Pp. iv + 207.

1921      3ª ed. Mesmos editores. (Inalterada.) Pp. iv + 207.

1925      4ª ed. Mesmos editores. (Inalterada.) Pp. iv + 207.

1925      G.S., 9, 1-269. (Inalterada.)

1940      G.W., 6, 1-285. (Inalterada.)

 

(b) TRADUÇÃO INGLESA:

Wit and its relation to the Unconscious

1916      New York: Moffat, Yard. Pp. ix + 388. (tr. A. A. Brill.) (1917, 2ª ed.)

1917      London: T. Fisher Unwin. Pp. ix + 388. (Como acima.)

1922      London: Kegan Paul. (Reimpressão da anterior.)

1938      In The Basic Writings of Sigmund Freud. Pp. 633-803.

New York: Random House. (Mesma tradução.)

 

A presente tradução, inteiramente nova, com o título Jokes and their Relation to the Unconscious (Os Chistes e sua Relação com o Inconsciente), é de James Strachey.

 

No curso da discussão da relação entre os chistes e os sonhos, Freud menciona sua própria ‘razão subjetiva para dedicar-se ao problema dos chistes’ (Ver em [1].) Era esta, em poucas palavras, o fato de que Wilhelm Fliess se queixara de que os sonhos estavam por demais cheios de chistes, ao ler as provas de A Interpretação de Sonhos no outono de 1899. O episódio já fora narrado em uma nota de rodapé à 1ª edição da própria A Interpretação de Sonhos (1900a) (ver em [1] e [2]); podemos, agora, datá-lo exatamente, pois dispomos da carta em que Freud replicava à queixa de Fliess. Foi escrita a 11 de setembro de 1899, de Berchtesgaten, onde foram dados os toques finais ao livro, e anuncia que Freud pretende inserir nele uma explicação de fato curioso: a presença nos sonhos de algo que se aparece aos chistes (Freud, 1950a, Carta 118).

 

Sem dúvida o episódio atuou como fator precipitante e fez com que Freud devotasse maior atenção ao assunto, mas não há de ter sido, possivelmente, a origem de seu interesse. Existe ampla evidência de que ele já tinha o assunto em mente vários anos antes. O simples fato de que dispusesse de uma resposta imediata à crítica de Fliess demonstra a probabilidade dessa suposição; outra confirmação é dada pela referência ao mecanismo dos efeitos ‘cômicos’, que aparece em uma página posterior de A Interpretação de Sonhos (ver em [1]) e que prenuncia um dos pontos principais do capítulo final do presente trabalho. Mas era inevitável que tão logo Freud iniciasse sua detalhada investigação dos sonhos, ficasse surpreendido pela freqüência com que ocorriam nos próprios sonhos, ou em suas associações, estruturas semelhantes a chistes. A Interpretação de Sonhos está cheio de exemplos dessa espécie, sendo talvez o registro mais antigo o do trocadilhesco sonho de Frau Cëcilie M., relatado em uma nota de rodapé ao final da história clínica de Fräulein Elizabeth von R. em Estudos sobre a Histeria (1895d), (ver em [1]).

Mas, bem distante dos sonhos, há evidência do precoce interesse teórico de Freud pelos chistes. Em carta a Fliess, de 12 de junho de 1897 (Freud, 1950a, Carta 95), após citar um chiste sobre dois Schnorrer, Freud escreveu: ‘Devo confessar que desde há algum tempo estou reunindo uma coleção de anedotas de judeus, de profunda importância’. Alguns meses depois, a 21 de setembro de 1897, cita uma outra história de judeu, como pertencente ‘a minha coleção’ (ibid., Carta 69), e inúmeras outras aparecem tanto na correspondência com Fliess como em A Interpretação de Sonhos. (Ver, particularmente, um comentário sobre essas histórias no Capítulo V, Seção B, a partir de [1].) Desta coleção, naturalmente, derivaram os muitos exemplos de tais anedotas sobre as quais tão amplamente se baseia sua teoria.

Uma outra influência, algo importante para Freud por volta daquela época, foi a de Theodor Lipps. Lipps (1851-1914) era um professor de Munique que escrevia sobre psicologia e estética, e ao qual se atribui a introdução do termo ‘Einfühlung’ (empatia). O interesse de Freud por ele foi, talvez, inicialmente despertado por um artigo sobre o inconsciente, lido em um congresso de psicologia de 1897, fundamento de uma longa discussão no último capítulo de A Interpretação de Sonhos (ver em [1].). Sabemos pelas cartas a Fliess que em agosto e setembro de 1898 Freud estava lendo um livro anterior de Lipps sobre The Basic Facts of Mental Life (1893), novamente impressionado pelos comentários deste sobre o inconsciente (Freud, 1950a, Cartas 94, 95 e 97). Mas já em 1898 aparecia um outro trabalho de Lipps sobre assunto mais específico - Komik und Humor. Foi este trabalho, como diz Freud logo ao início do presente estudo, que o encorajou a embarcar nele.

Foi em terreno assim preparado que caiu a semente do comentário crítico de Fliess, decorrendo entretanto muito anos até que frutificasse.

Freud publicou três importantes trabalhos em 1905: a história clínica de ‘Dora’, que apareceu no outono, embora, em sua maior parte, estivesse escrito quatro anos antes, Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade e Os Chistes e sua Relação com o Inconsciente. Trabalhou nesses dois últimos livros simultaneamente: Ernest Jones (1955, 13) diz que Freud mantinha os dois manuscritos em mesas adjacentes e fazia acréscimos a um ou a outro de acordo com a disposição do momento. Os livros foram publicados quase simultaneamente e não está inteiramente estabelecido qual dos dois foi o primeiro. A numeração atribuída pelo editor em Três Ensaios é de 1124 e em Os Chistes, 1128; mas Jones (ibid., 375n.) relata que este último número estava ‘errado’, o que podia implicar na reversão dessa ordem. Na mesma passagem, entretanto, Jones afirma definitivamente que Os Chistes ‘apareceu logo após o outro livro’. A data real da publicação deve ter antecedido o início de junho, pois uma longa e favorável recensão apareceu no jornal diário de Viena Die Zeit a 4 de junho.

A história posterior deste livro difere muito dos outros principais trabalhos de Freud no período. A Interpretação de Sonhos, A Psicopatologia da Vida Cotidiana e Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade foram todos eles expandidos e modificados, de modo a se tornarem quase irreconhecíveis em suas edições posteriores. Meia dúzia de pequenos acréscimos foram feitos em Os Chistes quando este livro atingiu sua 2ª edição em 1912, mas depois nenhuma outra mudança foi efetivada.

Parece possível que tal circunstância se relacione ao fato de que o livro se mantenha à parte dos demais escritos de Freud. Ele próprio pensava assim. Suas referências a ele em outros trabalhos são comparativamente escassas, em Conferências Introdutórias (1916-17, Conferência XV) refere-se a que ele o tenha temporariamente desviado de seu caminho; em Um Estudo Autobiográfico (1925d), ver em [1] e [2], há mesmo o que parece ser uma referência levemente depreciativa. Então, inesperadamente, após um intervalo de mais de vinte anos, Freud retoma o fio da meada, em seu breve artigo sobre ‘Humour’ (1927d), no qual utilizava sua concepção estrutural da mente, recentemente proposta, para lançar nova luz sobre um obscuro problema.

Ernest Jones descreve o presente como o menos conhecido dos trabalhos de Freud, e isto é decerto verdade, o que não é de surpreender, quanto aos leitores não alemães.

‘Traduttore - Traditore!’ Tais palavras - dos chistes discutidos adiante por Freud (em [1]) - podiam ser convenientemente inscritas na página de rosto do presente trabalho. Muitos dos trabalhos de Freud suscitam agudas dificuldades para o tradutor, mas este apresenta um caso especial. Aqui, como em A Interpretação de Sonhos e A Psicopatologia da Vida Cotidiana, e talvez em maior extensão, somos confrontados por um grande número de problemas envolvendo algum jogo de palavras intraduzível. E aqui, como nesses outros casos, não podemos fazer mais que explicar a bem descomprometedora política adotada nessa edição. Dispomos de dois métodos, um ou outro dos quais tem sido usualmente adotado no tratamento de tais exemplos intraduzíveis - ou abandoná-los de todo ou substituí-los por exemplos do próprio tradutor. Nenhum desses métodos parece adequado a uma edição que pretende apresentar tão acuradamente quanto possível as idéias de Freud aos leitores ingleses. Aqui, entretanto, devemos nos satisfazer em fornecer as palavras críticas no alemão original, explicando-as tão brevemente quanto possível nos colchetes ou notas de rodapé. Inevitavelmente, é claro, o chiste desaparece nesse processo. Devemos lembrar-nos, contudo, que pela utilização de qualquer dos métodos alternativos, desaparecem porções, e às vezes as porções mais interessantes, dos argumentos de Freud. Presumivelmente o leitor tem estes em vista, mais que um momento de diversão.

Há, entretanto, uma dificuldade muito mais séria na tradução deste trabalho particular - uma dificuldade terminológica que o atravessa em sua totalidade. Por uma estranha fatalidade (cujas causas seria do maior interesse investigar) os termos alemães e ingleses cobrindo os mesmos fenômenos parecem nunca coincidir; são sempre aparentemente ou amplos ou estreitos demais - deixando lacunas entre si, ou superpondo-se. O próprio título do livro, ‘Der Witz‘ já se nos depara um importante problema. Traduzi-lo como ‘wit’ abre as portas para mal-afortunadas incompreensões. No uso inglês normal ‘wit’ e ‘witty’ têm um sentido altamente restrito e aplicam-se apenas a uma espécie de chistes mais refinados ou intelectuais. O mais sumário exame dos exemplos nestas páginas mostrará que ‘Witz‘ e ‘witzig‘ possuem conotação muito mais ampla. ‘Joke’ (chiste) por outro lado parece ser ampla demais e cobrir igualmente a alemã Scherz. A única solução para este, e para dilemas similares, parece ser a adoção de uma palavra inglesa para alguma correspondente alemã, mantê-la consistente e invariavelmente mesmo se parece errada em um determinado contexto. Deste modo o leitor ao menos poderá tirar sua própria conclusão quanto ao sentido em que Freud está usando tal palavra. Assim, através de todo o livro ‘Witz’ foi traduzido como ‘joke’ (chiste) e ‘Scherz‘ como ‘jest’ (gracejo). Há grande dificuldade com o adjetivo witzig, usado aqui na maioria dos casos como adjetivo qualificante de Witz. O Concise Oxford Dictionary apresenta, de fato, sem comentários, o adjetivo ‘joky’ (chistoso). Tal palavra teria poupado ao tradutor inúmeras desajeitadas perífrases mas ele confessa que não teve disposição para usá-la. As únicas vezes em que ‘Witz‘ foi traduzida como ‘wit’ são dois ou três lugares (p. ex., em [1]) em que se utiliza a palavra alemã (como explicado na última nota de rodapé) para denotar a função mental e não o seu produto, parecendo não haver, então, alternativa possível em inglês.

Há outras dificuldades, embora menos graves, quanto às palavras alemãs ‘das Komische‘ e ‘die Komik‘. Uma tentativa de diferenciar entre elas, usando ‘the comic’ (o cômico) para a primeira e ‘comicality’ (comicidade) para a segunda foi abandonada em vista da passagem ao fim do parágrafo em [1], onde as duas palavras diferentes são usadas em sentenças sucessivas, muito claramente com o mesmo sentido, atendendo meramente ao objetivo de ‘variação elegante’. De modo que a muito empolada palavra inglesa ‘the comic’ foi adotada sistematicamente para ambas as palavras alemãs.

Finalmente, pode-se notar que a palavras inglesa ‘humour’, naturalmente usada para a alemã ‘Humour‘, soa decididamente artificial a ouvidos ingleses em alguns contextos. O fato é que hoje raramente a palavra parece ser usada isoladamente. Dificilmente ocorre exceto na expressão ‘sense of humour’. Mas aqui, outra vez, o leitor estará em posição de decidir por si mesmo sobre o sentido que Freud conecta à palavra.

Espera-se ardentemente que essas dificuldades, afinal, todas elas superficiais, não detenham os leitores no início. O livro está cheio de um material fascinador, grande parte do qual não reaparece em nenhum outro escrito de Freud. As detalhadas abordagens aí contidas dos complicados processos psicológicos não têm rivais fora de A Interpretação de Sonhos, e são, em verdade, um produto da mesma fagulha de gênio que nos deu aquele grande trabalho.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aborda os chistes com um imenso talento que o fez gênio e celebre intelectual em todo o mundo.

Mattanó aborda os chistes como produção dos sonhos e da linguagem, da alfabetização, dos jogos de linguagem, como o trocadilho que por sua vez rendeu a ele as ideias sobre a pulsão auditiva em 1995 e suas Novas Teorias e Epistemologias Psicológicas que abordam o tema como um produto da pulsão de morte, da desintegração, da fragmentação produzida pela autodestruição causada pela lavagem cerebral originada pela pulsão auditiva com seus trocadilhos associados à psicanálise desejante.

 

MATTANÓ

(29/03/2019)

 

 

 

 

 

 

 

  1. PARTE ANALÍTICA

 

I - INTRODUÇÃO

 

Qualquer pessoa que tenha tido, em alguma época, a oportunidade de investigar na literatura da estética e da psicologia a luz que estas podem lançar sobre a natureza dos chistes, e sobre a posição por eles ocupada, deverá provavelmente admitir que os chistes não vêm recebendo tanta atenção filosófica quanto merecem, em vista do papel que desempenham na nossa vida mental. Pode-se nomear somente um pequeno número de pensadores que de fato se aprofundaram nos problemas dos chistes. Entre aqueles que discutiram o chiste estão, entretanto, nomes famosos, tais como os do novelista Jean Paul (Richter) e dos filósofos Theodor Vischer, Kuno Fischer e Theodor Lipps. Mas mesmo nesses escritores o tema dos chistes fica à retaguarda, estando o interesse principal da investigação voltado para o problema, mais amplo e mais atraente, da comicidade.

A primeira impressão derivada da literatura é que é bem impraticável tratar os chistes, a não ser em conexão com o cômico.

De acordo com Lipps (1898), um chiste é ‘algo cômico de um ponto de vista inteiramente subjetivo’, isto é, ‘algo que nós produzimos, que se liga a nossa atitude como tal, e diante de que mantemos sempre uma relação de sujeito, nunca de objeto, nem mesmo objeto voluntário (ibid., 80). Segue-se melhor explicação por um comentário de que o efeito daquilo, que, em geral, chamamos um chiste, é qualquer evocação consciente e bem-sucedida do que seja cômico, seja a comicidade devida à observação ou à situação’ (ibid. 78).

Fischer (1889) ilustra a relação dos chistes com o cômico lançando mão da caricatura, que, em sua abordagem, ele situa entre ambos. A comicidade interessa-se pelo feio, em qualquer uma de suas manifestações: ‘Se [o que é feito] for ocultado, deve ser descoberto à luz da maneira cômica de olhar as coisas; se é pouco notado, escassamente notado afinal, deve ser apresentado e tornado óbvio, de modo que permaneça claro, aberto à luz do dia… Desta maneira, nasce a caricatura’. (Ibid., 45.) ‘Todo nosso universo espiritual, o reino intelectual de nossos pensamentos e idéias, não se desdobra ante a mirada da observação externa, nem pode ser diretamente imaginado de maneira vívida e visível. Além do mais, contém suas inibições, fraquezas e deformidades - uma riqueza de contrastes ridículos e cômicos. A fim de enfatizar estes e torná-los acessíveis à consideração estética, é necessário uma força capaz não simplesmente de imaginar os objetos diretamente mas antes de lançar luz sobre essas imagens, clarificando-as: uma força que possa iluminar pensamentos. A única força dessa ordem é o juízo. Um chiste é um juízo que produz contraste cômico; participa já, tacitamente, da caricatura, mas apenas no juízo assume sua forma peculiar e a livre esfera de seu desdobramento.’ (Ibid., 49-50.)

Veremos que a característica distintiva do chiste na classe do cômico é, segundo Lipps, a ação, o comportamento ativo do sujeito, embora, para Fischer, consista na relação do chiste com seu objeto ou seja, a ocultada fealdade do universo dos pensamentos. É impossível testar a validade dessas definições do chiste - na verdade, dificilmente elas são inteligíveis -, a não ser que as consideremos no contexto de onde foram extraídas. Seria, portanto, necessário percorrer as abordagens do cômico feitas por esses autores antes que possamos aprender com eles sobre o chiste. Outras passagens, entretanto, mostram-nos que estes mesmos autores são capazes de descrever as características essenciais, e geralmente válidas, do chiste sem considerar qualquer conexão sua com o cômico.

A caracterização que mais parece satisfazer ao próprio Fischer é a seguinte: ‘Um chiste é um juízo lúdico‘.(Ibid., 51.) Por meio de uma ilustração desse princípio, proporcionou uma analogia: ‘exatamente como a liberdade estética consiste na contemplação lúdica das coisas’ (ibid., 50). Em outra parte (ibid., 20) a atitude estética é caracterizada pela condição de que nada solicitamos ao objeto; em especial, não lhe pedimos nenhuma satisfação de nossas necessidades sérias, contentando-nos, antes, com o prazer de contemplá-las. A atitude estética é lúdica, em contraste com o trabalho. ‘Seria possível que da liberdade estética brotasse uma espécie de juízo liberado de suas usuais regras e regulações, ao qual, devido a sua origem, eu chamarei juízo lúdico’, e está contido nesse conceito o principal determinante, senão a fórmula total, que resolverá nosso problema. ‘A liberdade produz chistes e os chistes produzem liberdade’, escreveu Jean Paul. ‘Fazer chistes é simplesmente jogar com as idéias’. (Ibid., 24.)

Uma apreciada definição do chiste considera-o a habilidade de encontrar similaridades entre coisas dessemelhantes, isto é, descobrir similaridades escondidas. Jean Paul expressou esse próprio pensamento em forma de chiste: ‘O chiste é o padre disfarçado que casa a todo casal’. Fischer [1846-57, 1, 422] avança esta definição: Ele (o padre) dá preferência ao matrimônio de casais cuja união os parentes abominam’. Fischer objeta, entretanto, que há chistes em que não se cogita de comparar, em que, portanto, não se cogita de encontrar similaridades. Divergindo ligeiramente de Jean Paul, define o chiste como a habilidade de fundir, com surpreendente rapidez, várias idéias, de fato diversas umas das outras tanto em seu conteúdo interno, como no nexo com aquilo a que pertencem. Fischer, novamente, acentua o fato de que em largo número de juízos chistosos encontram-se diferenças, antes que similaridades, e Lipps indica que estas definições se relacionam à habilidade própria do piadista e não aos chistes que ele faz.

Outras idéias, mais ou menos inter-relacionadas, que têm emergido para a definição ou a descrição dos chistes, são as seguintes: ‘um contraste de idéias’, ‘sentido no nonsense’, ‘desconcerto e esclarecimento’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aponta que e primeira impressão derivada da literatura é que é bem impraticável tratar os chistes, a não ser em conexão com o cômico.

De acordo com Lipps (1898), um chiste é ‘algo cômico de um ponto de vista inteiramente subjetivo’, isto é, ‘algo que nós produzimos, que se liga a nossa atitude como tal, e diante de que mantemos sempre uma relação de sujeito, nunca de objeto, nem mesmo objeto voluntário (ibid., 80). Segue-se melhor explicação por um comentário de que o efeito daquilo, que, em geral, chamamos um chiste, é qualquer evocação consciente e bem-sucedida do que seja cômico, seja a comicidade devida à observação ou à situação’ (ibid. 78).

A caracterização que mais parece satisfazer ao próprio Fischer é a seguinte: ‘Um chiste é um juízo lúdico‘.(Ibid., 51.)

‘A liberdade produz chistes e os chistes produzem liberdade’, escreveu Jean Paul. ‘Fazer chistes é simplesmente jogar com as idéias’. (Ibid., 24.)

Outras idéias, mais ou menos inter-relacionadas, que têm emergido para a definição ou a descrição dos chistes, são as seguintes: ‘um contraste de idéias’, ‘sentido no nonsense’, ‘desconcerto e esclarecimento’.

Para Mattanó os chistes são um ¨contraste¨ ou jogo de ideias com caricaturas, e jogo de linguagem com o trocadilho elaborado por meio de significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, linguagens, topografias, relações sociais, gestalts, insights, desejos, pensamentos, fantasias e conteúdos de véspera, conteúdo manifesto e conteúdo latente, história de vida, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(13/04/2019)

 

 

 

 

Definições como a de Kraepelin enfatizam como fator principal o contraste de idéias. Um chiste é ‘a conexão ou a ligação arbitrária, através de uma associação verbal, de duas idéias, que de algum modo contrastam entre si’. Um crítico como Lipps não tem dificuldades em demonstrar a total impropriedade dessa fórmula; mas ele próprio não exclui o fator de contraste, deslocando-o simplesmente para uma outra parte. ‘O contraste persiste, mas não o contraste entre as idéias relacionadas às palavras, mas um contraste ou contradição entre o sentido e a falta de sentido das palavras.’ (Lipps, 1898, 87.) Através de exemplos demonstra como se deve entender isso. ‘Um contraste só assoma porque… atribuímos às palavras um significado que, entretanto, não podemos garantir-lhes.’ (Ibid., 90.)

Se esse ponto for mais desenvolvido, o contraste entre ‘sentido e nonsense‘ torna-se significante. ‘Aquilo que, em certo momento, pareceu-nos ter um significado, verificamos agora que é completamente destituído de sentido. Eis o que, nesse caso, constitui o processo cômico… Um comentário aparece-nos como um chiste se lhe atribuímos uma significância dotada de necessidade psicológica, e tão logo tenhamos feito isso, de novo o refutamos. Essa “significância” pode querer dizer várias coisas. Atribuímos sentido a um comentário e sabemos que logicamente ele não pode ter nenhum. Descobrimos nele uma verdade, fato impossível de acordo com as leis da experiência ou com nossos hábitos gerais de pensamento. Concedemos-lhe conseqüências lógicas ou psicológicas, que ultrapassam seu verdadeiro conteúdo, apenas para negar tais conseqüências tão logo tenhamos reconhecido claramente a natureza do comentário. Em todos os casos, o processo psicológico que o comentário chistoso nos provoca, e sobre o qual repousa o processo cômico, consiste na imediata transição dessa atribuição de sentido, dessa descoberta da verdade, dessa concessão de conseqüências, à consciência ou impressão de relativa nulidade.’ (Ibid, 85)

Por mais penetrante que essa análise possa parecer, pode-se levantar aqui a questão de saber se o contraste entre o significativo e a falta de sentido, contraste sobre o qual se diz que o sentimento do cômico repousa, também contribui para a definição do conceito de chiste na medida em que este difira do conceito de cômico.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ);

Definições como a de Kraepelin enfatizam como fator principal o contraste de idéias. Um chiste é ‘a conexão ou a ligação arbitrária, através de uma associação verbal, de duas idéias, que de algum modo contrastam entre si’. Um crítico como Lipps: ‘O contraste persiste, mas não o contraste entre as idéias relacionadas às palavras, mas um contraste ou contradição entre o sentido e a falta de sentido das palavras.’ (Lipps, 1898, 87.)

Atribuímos sentido a um comentário e sabemos que logicamente ele não pode ter nenhum. Descobrimos nele uma verdade, fato impossível de acordo com as leis da experiência ou com nossos hábitos gerais de pensamento. Concedemos-lhe conseqüências lógicas ou psicológicas, que ultrapassam seu verdadeiro conteúdo, apenas para negar tais conseqüências tão logo tenhamos reconhecido claramente a natureza do comentário. Em todos os casos, o processo psicológico que o comentário chistoso nos provoca, e sobre o qual repousa o processo cômico, consiste na imediata transição dessa atribuição de sentido, dessa descoberta da verdade, dessa concessão de conseqüências, à consciência ou impressão de relativa nulidade.’ (Ibid, 85)

Mattanó aponta que suas ideias sobre a Pulsão Auditiva referem-se aos chistes, ao contraste ou contradição entre sentido e falta de sentido das palavras, que podem provocar uma nulidade ou algum sentido para as palavras evocadas pelas regras da Pulsão Auditiva de Mattanó; a ausência de sentido está intimamente relacionada a Pulsão de Morte e a autodestrutividade, e a nulidade e os sentidos conceituais lógicos e alfabetizados estão intimamente relacionados a Pulsão de Vida e a autoconservação.

 

MATTANÓ

(15/04/2019)

 

 

 

 

 

O fator de ‘desconcerto e esclarecimento’ leva-nos também a aprofundar o problema da relação entre o chiste e o cômico. Kant fala-nos que o cômico em geral tem a notável característica de ser capaz de enganar-nos apenas por um instante. Heymans (1896) explica como é que o efeito de um chiste se manifesta, o desconcerto sendo sucedido pelo esclarecimento. Ilustra sua teoria através de um brilhante chiste de Heine, que faz um de seus personagens, Hirsch-Hyacinth, o pobre agente de loteria, vangloriar-se de que o grande Barão Rothschild o tenha tratado bem como a um seu igual: bastante ‘familionariamente’. Aqui a palavra veículo desse chiste parece, a princípio, estar erradamente construída, ser algo ininteligível, incompreensível, enigmático. Em decorrência, desconcerta. O efeito cômico é produzido pela solução desse desconcerto através da compreensão da palavra. Lipps (1898, 45) acrescenta que o primeiro estágio do esclarecimento - que a palavra desconcertante signifique isto ou aquilo - é seguido de um segundo estágio, no qual percebemos que a palavra sem sentido que nos havia ‘confundido’, nos mostra então o sentido verdadeiro. É apenas esse segundo esclarecimento, essa descoberta de que uma palavra sem sentido, conforme o uso lingüístico normal, é a responsável por todo o processo - essa solução do problema no nada -, é apenas esse segundo esclarecimento que produz o efeito cômico.

Se alguma dessas duas concepções nos parece lançar um pouco mais de luz sobre a questão, a discussão do desconcerto e esclarecimento leva-nos para mais perto de uma descoberta particular. Pois se o efeito cômico do ‘familionariamente’ de Heine depende da interpretação dessa palavra aparentemente sem sentido, o chiste deve, sem dúvida, ser atribuído à formação da palavra e às características da palavra assim formada.

Uma outra peculiaridade dos chistes, pouco ou nada relacionada com o que até aqui já consideramos, é reconhecida por todas as autoridades sobre o assunto. A ‘brevidade é o corpo e a alma do chiste, sua própria essência’, diz Jean Paul (1804, parte II, parágrafo 42), modificando simplesmente o que o velho tagarela Polonius diz no Hamlet (II, 2), de Shakespeare:

 

‘Therefore, since brevity is the soul of wit ’

 And tediousness the limbs and outward flourisher ’

I will be brief.’

 

Nessa conexão, a abordagem por Lipps (1898, 90) da brevidade dos chistes é significativa: ‘Um chiste diz o que tem a dizer, nem sempre em poucas palavras, mas sempre em palavras poucas demais, isto é, em palavras que são insuficientes do ponto de vista da estrita lógica ou dos modos usuais de pensamento e de expressão. Pode-se mesmo dizer tudo o que se tem a dizer nada dizendo’.

Já sabemos, pela conexão dos chistes com a caricatura, que eles ‘devem apresentar alguma coisa ocultada ou escondida’ (Fischer, 1889, 51). Uma vez mais enfatizo esse determinante, porque ele tem também mais a ver com a natureza dos chistes do que com a parte cômica destes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

A abordagem por Lipps (1898, 90) da brevidade dos chistes é significativa: ‘Um chiste diz o que tem a dizer, nem sempre em poucas palavras, mas sempre em palavras poucas demais, isto é, em palavras que são insuficientes do ponto de vista da estrita lógica ou dos modos usuais de pensamento e de expressão. Pode-se mesmo dizer tudo o que se tem a dizer nada dizendo’.

Já sabemos, pela conexão dos chistes com a caricatura, que eles ‘devem apresentar alguma coisa ocultada ou escondida’ (Fischer, 1889, 51). Uma vez mais enfatizo esse determinante, porque ele tem também mais a ver com a natureza dos chistes do que com a parte cômica destes.

Para Mattanó os chistes dependem de uma lógica e falta de lógica, coerência e incoerência, sentido e falta de sentido em suas palavras que podem provocar a Pulsão de Morte e a autodestruição com, por exemplo, as falsas e errôneas teorias sobre a Pulsão Auditiva que apareceram com a violência sofrida nas ideias de Mattanó na UEL, ou podem provocar a Pulsão de Vida se usarmos as Teorias da Pulsão Auditiva que não são criminosas, de Mattanó, que produzem autoconservação e conhecimento, crescimento pessoal e social, acadêmico e profissional, mostrando que são chistes esses comportamentos e que eles podem ter seu caráter de vida ou de morte, de autoconservação ou de autodestruição.

 

MATTANÓ

(15/04/2019)

 

Estou bem alerta para o fato de que os fragmentários segmentos extraídos dos trabalhos desses escritores sobre os chistes não lhes podem fazer justiça. Devido às dificuldades ante uma exposição inequivocamente correta de cursos de pensamento tão complicados e sutis, não posso poupar aos investigadores curiosos a tarefa de obter das fontes originais a informação que desejarem. Não estou, entretanto, certo de que possam ficar inteiramente satisfeitos. Os critérios e as características dos chistes apresentados por esses autores, e acima coligidos - a atividade, a relação com o conteúdo de nossos pensamentos, a característica do juízo lúdico, a conjugação de coisas dissimilares, as idéias contrastantes, o ‘sentido no nonsense‘, a sucessão de desconcerto e esclarecimento, a revelação do que estava escondido, e a peculiar brevidade de chiste -, tudo isso, é verdade, parece-nos à primeira vista tão estritamente adequado e tão facilmente confirmável pelos exemplos, que não podemos correr qualquer risco de subestimar tais concepções. Mas elas são disjecta membra que gostaríamos de ver combinados em um todo orgânico. Uma vez que todos sejam expressos, não contribuem para nosso conhecimento dos chistes mais que um conjunto de anedotas para a descrição da personalidade de alguém cuja biografia temos o direito de solicitar. Não penetramos absolutamente nas conexões presumivelmente existentes entre os determinantes separados: o que teria, por exemplo, a brevidade do chiste a ver com sua característica de ser um juízo lúdico. Necessitamos que, além disso, nos digam se um chiste deve satisfazer a todos esses determinantes para que seja propriamente um chiste, ou se precisa satisfazer apenas a alguns, nesse caso sendo necessário especificar quais podem ser substituídos por outros e quais são indispensáveis. Desejaríamos também agrupar e classificar os chistes de acordo com suas características consideradas essenciais. A classificação que encontramos na literatura descansa, por um lado, nos recursos técnicos empregados (trocadilhos ou jogos de palavras) e, por outro lado, no uso que se faz deles no discurso (e.g. chistes usados com o objetivo de caricatura, de caracterização, ou de afronta).

Não devemos, pois, achar dificuldades em indicar os objetivos de qualquer nova tentativa de lançar luz sobre os chistes. Para poder contar com algum êxito, teremos, ou que abordar o trabalho a partir de novos ângulos, ou esforçar-nos por penetrá-lo ainda mais através de aumentada atenção e aprofundado interesse. Podemos pelo menos decidir que não fracassaremos quanto ao último aspecto. É impressionante que as autoridades se dêem por satisfeitas com os propósitos de suas investigações, considerando um número tão pequeno de chistes reconhecidos como tais, utilizando além do mais os mesmos exemplos analisados por seus predecessores. Não devemos esquivar-nos ao dever de analisar os mesmos casos que já serviram às clássicas investigações sobre os chistes. Mas temos, além disso, a intenção de voltar-nos sobre novo material, visando a uma fundamentação mais ampla para nossas conclusões. É, pois, natural que escolhamos como assunto de nossa investigação exemplos de chistes que nos tenham impressionado mais no curso de nossas vidas e que nos tenham feito rir mais intensamente.

Valerá tanto trabalho o tema dos chistes? Pode haver, creio eu, dúvida quanto a isso. Deixando de lado os motivos pessoais que me fazem desejar conseguir uma penetração dos problemas dos chistes, os quais virão à luz no curso destes estudos, posso apelar para o fato de que há íntima conexão entre todos os eventos mentais, fato este que garante que uma descoberta psicológica, mesmo em campo remoto, repercutirá impredizivelmente em outros campos. Podemos ter também em mente o encanto peculiar e fascinador exercido pelos chistes em nossa sociedade. Um novo chiste age quase como um acontecimento de interesse universal: passa de uma a outra pessoa como se fora a notícia da vitória mais recente. Mesmo homens eminentes que acreditam valer a pena contar a história de suas origens, das cidades e países que visitaram, das pessoas importantes com quem conviveram, não se envergonham de inserir em suas autobiografias o relato de algum excelente chiste que acaso ouviram.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud faz uma breve exposição sobre a importância de se estudar os chistes e como poder fazer isto através de exemplos, que os chistes estão em íntima conexão com todos os eventos mentais, e que isto pode levar a outras descobertas, em outras áreas, em outros campos. Que os chistes tem um caráter fascinador em nossa sociedade, inclusive em biografias.

Mattanó acrescenta que os chistes são tão importantes que se tornaram na mente de pessoas mal intencionadas comportamentos insanos como a Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 onde deveriam ter atendido a demanda de seu aluno, Osny Mattanó Júnior, e resolvido o problema, mas se esquivaram e fogem até hoje, 15 de abril de 2019, tudo começou entre 15 e 17 de outubro de 1995 numa aula de Psicanálise na UEL/Central de Salas, com uma pergunta que não foi respondida e foi motivo de violência e de lavagem cerebral.

 

MATTANÓ

(15/04/2019)

 

 

 

 

II - A TÉCNICA DOS CHISTES

 

Vamos tomar agora um caminho, apresentado ao acaso, considerando o primeiro exemplo de chiste com que deparamos no capítulo anterior.

Na parte de seu Reisebilder intitulada ‘die Bäder von Lucca [Os Banhos de Lucca]’ Heine introduz a deliciosa figura do agente de loteria e calista hamburguês, Hirsch-Hyacinth, que se jacta ao poeta de suas relações com o rico Barão Rothschild, dizendo finalmente: ‘E tão certo como Deus há de me prover todas as coisas boas, doutor, sentei-me ao lado de Salomon Rothschild e ele me tratou como um seu igual - bastante familionariamente’.

Heymans e Lipps utilizaram esse chiste (que é, indiscutidamente, um chiste excelente e muito divertido) para ilustrar sua concepção de que o efeito cômico dos chistes deriva de ‘desconcerto e esclarecimento’ (ver antes [1]). Deixaremos, entretanto, de lado essa questão e formularemos outra: ‘O que converte o comentário de Hirsch-Hyacinth em um chiste?’. Só pode haver duas respostas possíveis: ou o pensamento expresso na sentença possui em si mesmo o caráter de um chiste, ou o chiste reside na expressão que o pensamento encontrou na sentença. Qualquer que seja a direção em que consista o caráter do chiste, nós o perseguiremos além e tentaremos captá-lo.

Um pensamento pode, em geral, ser expresso por várias formas lingüísticas - ou seja, por várias palavras - que podem representá-lo com igual aptidão. O comentário de Hirsch-Hyacinth apresenta seu próprio pensamento numa forma particular de expressão e, conforme nos parece, numa forma especialmente estranha, não aquela que seria mais facilmente inteligível. Tentemos exprimir o mesmo pensamento com a maior precisão possível em outras palavras. Lipps executou essa tarefa de modo a explicar em alguma medida a intenção do poeta. Escreve ele (1898, 87): ‘Heine, como o entendo, pretende significar que ele [Hyacinth] fora recebido com uma familiaridade - de espécie não rara, e que em regra não é favorecida por ter um tempero de milionária riqueza’. Não teremos alterado o sentido dessa paráfrase, se lhe dermos uma outra forma mais adequada à fala de Hirsch-Hyacinth: ‘Rothschild tratou-me como um igual, muito familiarmente, isto é, na medida em que isso é possível a um milionário’. ‘A condescendência de um homem rico’, acrescentaríamos, ‘sempre envolve alguma coisa pouco agradável para quem a experimente.’

Quer nos decidamos a escolher qualquer das duas, igualmente válidas, versões do pensamento, verificamos que a questão que nos puséramos, fica resolvida. Nesse exemplo o caráter do chiste não reside no pensamento. O que Heine pôs na boca de Hirsch-Hyacinth é uma observação correta e aguda, uma observação de inequívoca amargura, compreensível num pobre homem defrontado por tão grande riqueza; não nos aventuraríamos, entretanto, a descrevê-la como chistosa. Se alguém é incapaz, ao considerar a tradução do chiste, de livrar-se da lembrança da forma dada pelo poeta ao pensamento, sentindo assim que, não obstante, o pensamento é ele próprio chistoso, podemos apontar, como critério seguro, para o fato de que o caráter chistoso se tenha perdido na tradução. O comentário de Hirsch-Hyacinth faz-nos rir a bom rir, enquanto sua acurada tradução por Lipps, ou a nossa própria versão desta, ainda que possa agradar-nos e fazer-nos pensar, dificilmente poderá suscitar riso.

Mas, se o que faz de nosso exemplo um chiste não é nada que resida no pensamento, devemos procurá-lo na forma, na verbalização que o exprime. Temos apenas que estudar a peculiaridade de sua forma de expressão para captar o que se pode denominar técnica verbal ou expressiva desse chiste, algo que deve estabelecer íntima relação com a essência do chiste, já que, substituída por qualquer outra coisa, o caráter e o efeito do chiste desaparecem. Além do mais, ao atribuir tanta importância à forma verbal dos chistes estamos em perfeita concordância com as autoridades. Assim, Fischer (1889, 72) escreve: ‘É, em primeiro lugar, a simples forma que transforma em chiste um juízo; recordamos um dito de Jean Paul que, em único aforismo, explica e exemplifica essa precisa característica dos chistes: “Tal é simplesmente o poder da posição, seja entre guerreiros seja entre palavras’’’.

Em que consiste, pois, a ‘técnica’ desse chiste? O que acontece ao pensamento, como expresso, por exemplo, em nossa versão, de modo a torná-lo um chiste que nos faz rir entusiasticamente? Ocorrem duas coisas, tal como podemos verificar pela comparação de nossa versão com o texto do poeta. Primeiro, ocorre uma considerável abreviação. A fim de expressar completamente o pensamento contido no chiste, fomos obrigados a acrescentar às palavras ‘R. tratou-me quase como seu igual, muito familiarmente’, um post-scriptum que, reduzido à sua forma mais condensada, se exprime, ‘isto é, na medida em que isso é possível a um milionário’. E, ainda assim, sentimos necessidade de uma ulterior sentença explicativa. O poeta o exprime de maneira muito mais sintética: ‘R. tratou-me como um seu igual - bastante familionariamente’. No chiste desaparece toda a restrição acrescentada pela segunda sentença à primeira, que relata o tratamento familiar.

Mas não desaparece a ponto de não deixar um substituto a partir do qual possamos reconstruí-la. A palavra ‘familiär [familiarmente]’, na expressão não chistosa do pensamento, transformou-se no texto do chiste em ‘famillionär [familionariamente]’; e não pode haver dúvida de que é precisamente dessa estrutura verbal que dependem o caráter do chiste como chiste e o seu poder de causar riso. A palavra ora construída coincide, em sua posição anterior, com o ‘familiár‘ da primeira sentença, e nas sílabas finais com o ‘Millionär’ [milionariamente] da segunda. A palavra representa, portanto, a posição ‘Millionär‘ da segunda sentença e, mesmo, toda a segunda sentença, o que nos põe em condições de inferir que a segunda sentença tenha sido omitida do texto do chiste. Pode ser descrita como uma ‘estrutura composta’, constituída pelos dois componentes ‘familiär‘ e ‘Millionär‘, e é tentador fornecer um quadro diagramático da maneira pela qual se fez a derivação a partir daquelas duas palavras:

 

f a m i l i       ä r

     m i l i o n ä r

------------

f a m i l i o n ä r

 

O processo de conversão do pensamento em um chiste pode ser representado da seguinte maneira, fantástica à primeira vista, mas produzindo precisamente o resultado que realmente se nos depara:

 

’R. tratou-me bastante familiär,

isto é, tanto quanto é possível para um Millionär.’

 

Imaginemos agora que uma força compressora é levada a atuar sobre essas sentenças, e que, por alguma razão, a segunda é a menos resistente. Opera-se, pois, o seu desaparecimento, enquanto seu constituinte mais importante, a palavra ‘Millionär’, que tem êxito ao rebelar-se contra sua supressão, é, por assim dizer, reintegrada à primeira sentença, e fundida com o elemento de tal sentença que lhe é mais semelhante: ‘familiär‘. E a possibilidade casual, que assim emerge, de salvar a parte essencial da segunda sentença efetivamente favorece a dissolução dos outros constituintes menos importantes. Assim, pois, é gerado o chiste:

 

‘R. tratou-me bastante famili on är.‘

                                        (mili)   (är)

 

Se excluímos da abordagem tal força compressora que, na verdade, desconhecemos, o processo pelo qual se forma o chiste - ou seja, a técnica do chiste - pode ser descrito, nesse caso, como uma ‘condensação acompanhada pela formação de um substituto’; e no exemplo em pauta, a formação do substituto consiste na produção de uma ‘palavra composta’. Essa palavra composta ‘famillionär‘, que é, em si mesma, incompreensível, mas imediatamente compreendida em seu contexto e reconhecida como plena de sentido, é o veículo do efeito compelidor do riso no chiste - mecanismo que não fica, em absoluto, mais bem esclarecido por nossa descoberta da técnica do chiste. De que modo um processo lingüístico de condensação, acompanhado pela formação de um substituto através de palavra composta, pode proporcionar-nos prazer e fazer-nos rir? Esse, evidentemente, é um problema diferente, cujo tratamento podemos adiar até que tenhamos encontrado uma maneira de abordá-lo. Por enquanto, nos restringiremos à técnica dos chistes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud chama de força compressora o fenômeno pelo qual se processa o chiste, ou seja, a técnica do chiste, pode ser descrita, como uma ¨condensação acompanhada pela formação de um substituto¨, a formação do substituto consiste na produção de uma ¨palavra composta¨. Essa palavra composta é em si mesma, incompreensível, mas imediatamente compreendida em seu contexto e reconhecida com pleno sentido, é o veículo do efeito compelidor do riso no chiste.

Mattanó aponta que essa força compressora se processa na formação das palavras com a técnica da Pulsão Auditiva de Mattanó, por meio de uma condensação acompanhada pela formação de um substituto, a palavra composta, a nova palavra oriunda da regra da Pulsão Auditiva de Mattanó. Essa palavra composta é em si mesma incompreensível, porém imediatamente compreensível em seu contexto fornecido e mantido por contingências ambientais e históricas que permitem o seu pleno reconhecimento com pleno sentido, é este o veículo do efeito compelidor do riso no chiste ou na Pulsão Auditiva de Mattanó.

 

MATTANÓ

(16/04/2019)

 

 

 

 

 

Nossa expectativa de que a técnica dos chistes não seja indiferente à perspectiva de descoberta da essência destes, leva-nos imediatamente a inquirir se existem outros exemplos de chistes, construídos à maneira do ‘famillionär‘ de Heine. Não existindo muitos, são, entretanto, numerosos o bastante para constituírem um pequeno grupo caracterizado pela formação de palavras compostas. O próprio Heine derivou um segundo chiste da palavra ‘Millionär‘, copiando-se a si mesmo. No Capítulo 19 de seu ‘Ideen’, ele fala de um ‘Millionar‘, óbvia combinação de ‘Millionär‘ e ‘Narr‘, que, exatamente como no primeiro exemplo, libera um pensamento subsidiário suprimido.

Eis alguns outros exemplos que encontrei. Há uma certa fonte [Brunnen] em Berlim, cuja construção custou ao Burgomestre Forckenbecke muita impopularidade. Os berlinenses a chamaram ‘Forckenbecken‘, e essa descrição encerra certamente um chiste, ainda que para isso fosse necessário substituir a palavra ‘Brunnen’ por seu obsoleto equivalente ‘Becken‘ a fim de combiná-la em uma totalidade com o nome do Burgomestre. A opinião pública européia foi responsável também por um chiste cruel ao trocar o nome de um potentado de Leopold para Cleopold, devido às relações que ele mantivera certa vez com uma senhora cujo primeiro nome era Cleo. Esse indiscutível produto de uma condensação mantém viva uma perturbadora alusão à custa de uma única letra. Os nomes próprios em geral são fáceis vítimas desse tipo de tratamento pela técnica do chiste. Havia em Viena dois irmãos chamados Salinger, um dos quais era um Börsensensal [corretor da Bolsa; Sensal = corretor]. Tal fato forneceu um meio para chamá-lo ‘Sensalinger’, enquanto seu irmão, para distingui-lo, era chamado pelo nada lisonjeiro nome de ‘Scheusalinger’. A denominação era engenhosa e, sem dúvida, constituía um chiste; não posso dizer se justificável. Mas os chistes, em regra, pouco indagam quanto a isso.

Contaram-me certa vez o seguinte chiste de condensação. Um jovem que vinha levando uma vida boêmia no estrangeiro retribuiu, após longa ausência, uma visita a um amigo que morava aqui. O último surpreendeu-se ao ver uma Ehering [aliança de casamento] na mão do visitante. ‘Como?’ exclamou ele, ‘você casou-se?’ ‘Sim’, foi a resposta, ‘Trauring, mas verdadeiro’. O chiste é excelente. A palavra ‘Trauring‘ combina ambos os componentes: ‘Ehering‘ transformado em ‘Trauring‘ e a sentença ‘trauring, aber wahr [triste, mas verdadeiro]‘. O efeito do chiste não sofre interferência do fato de que a palavra composta aqui não seja, como ‘famillionär‘, uma estrutura ininteligível e, de outra maneira, inexistente, sendo antes uma palavra que coincide inteiramente com um dos dois elementos representados.

No curso da investigação eu próprio forneci certa vez, não intencionalmente, matéria para um chiste, uma vez mais bastante análogo a ‘famillionär‘. Relatava eu a uma dama os grandes serviços prestados por um homem de ciência, que considerava injustamente negligenciado. ‘Mas como’, disse ela, ‘o homem merece um monumento.’ ‘Talvez ele o tenha um dia’, repliquei, ‘mas momentan [no momento] tem muito pouco sucesso.’ ‘Monument‘ e ‘momentan’ são antônimos. A senhora prosseguiu reunindo-os: ‘Bem, desejemos-lhe então um sucesso monumentan.

Devo alguns exemplos em línguas estrangeiras, que apresentam o mesmo mecanismo condensador de nosso ‘famillionär‘, a uma excelente discussão do mesmo assunto em inglês, por A. A. Brill (1911). Relata Brill que o autor inglês De Quincey comentou em algum lugar que as pessoas idosas inclinam-se por cair no ‘anecdotage’. Esta palavra é uma fusão das palavras parcialmente coincidentes.

 

  ANECDOTE

e      RADOTAGE

 

Em uma outra história anônima, Brill encontrou certa vez a época do Natal descrita como ‘the alcoholidays’, fusão similar de

 

  ALCOHOL

e      HOLIDAYS.

 

Depois que Flaubert publicou sua celebrada novela Salammbô, Sainte-Beuve qualificou ironicamente a cena que se passava na antiga Cartago, a despeito de sua detalhada elaboração, como sendo ‘Carthaginoiserie’;

 

  CARTHAGINOIS

e      CHINOISERIE

 

Mas o melhor exemplo de um chiste desse grupo deve-se a um dos homens de proa da Áustria, o qual, após importante trabalho público e científico, ocupa agora um dos mais altos postos do Estado. Aventurei-me a utilizar chistes a ele atribuídos, que levam todos aliás o mesmo selo inconfundível, como material para estas pesquisas, principalmente porque seria difícil encontrá-lo melhor.

A atenção de Herr N. foi um dia despertada pela figura de um escritor, que se tornou afamado devido a uma série de ensaios inegavelmente tediosos, escritos em contribuição a um jornal diário de Viena. Todos esse ensaios tratavam de pequenos episódios sobre as relações de Napoleão I com a Áustria. O autor tinha cabelos vermelhos. Tão logo ouviu a menção de seu nome, Herr N. indagou: ‘Esse não é aquele roter Fadian que se estende pela história dos Napoleônidas?’.

Para descobrir a técnica desse chiste devemos submetê-lo ao processo de redução que elimina o chiste pela mudança do modo de expressão, apresentando, ao invés, o sentido original completo que decerto pode ser inferido de um bom chiste. O chiste de Herr N. sobre o ‘roter Fadian’ deriva de dois componentes: um julgamento depreciativo do escritor e uma evocação do famoso símile com que Goethe introduz os excertos ‘Do diário de Ottilie’ no Wahlverwandtschaften. A destemperada crítica pode assim ser entendida: ‘Trata-se então dessa pessoa que incessantemente escreve apenas histórias tediosas sobre Napoleão na Áustria!’. Ora este comentário por nada é um chiste. Nem é um chiste a bela analogia de Goethe, que decerto não foi calculada com o objetivo de fazer-nos rir. Exclusivamente quando esses dois fatos são postos em conexão entre si, submetidos ao peculiar processo de condensação e fusão, o chiste emerge - e um chiste da primeira ordem.

A conexão do julgamento depreciativo sobre o tedioso escritor com a bela analogia em Wahlverwandtschaften deve ter ocorrido (por razões que ainda não tornei inteligíveis) de uma maneira menos simples que em muitos outros casos similares. Tentarei representar o provável curso dos eventos pela seguinte construção. Primeiramente, o elemento de constante recorrência temática nas histórias pode ter despertado em Herr N. a leve recordação de uma conhecida passagem de Wahlverwandtschaften, em geral citada erradamente: ‘estende-se como se fora um roter Faden [fio escarlate]’. O roter Faden da analogia exerceu então uma influência modificadora da expressão da primeira sentença, em conseqüência da circunstância eventual de que a pessoa insultada fosse também rot [vermelha], isto é, tivesse cabelos vermelhos. Poder-se-ia então traduzir: ‘É então aquela pessoa vermelha (ruiva) que escreve entediantes histórias sobre Napoleão!’. Inicia-se então o processo, efetuando a condensação dos dois pedaços. Sob a pressão deste, que encontra seu primeiro fulcro na identidade do elemento ‘rot‘, o ‘tedioso’ é assimilado a ‘Faden‘ (fio) e depois modificado para ‘fad [estúpido]’; após isso, os dois componentes puderam fundir-se no efetivo texto do chiste, desempenhando a citação, nesse caso, um papel tão importante quanto o elemento julgamento depreciativo, que estava inegavelmente isolado no início do processo. ‘Então, é aquele sujeito vermelho que escreve esta fad matéria sobre N[apoleon].’

‘O  vermelho  Faden que se estende por tudo.’

 

‘Não é aquele red Fadian que se estende pela estória dos N[apoleônidas]?’

Em capítulo posterior (ver em [1]) acrescentarei uma justificação, tanto quanto uma correção, a essa abordagem, quando vier a analisar esse chiste a partir de pontos de vista não meramente formais. Mas seja o que for que restar pendente de dúvida, é inegável que uma condensação se tenha processado. O resultado da condensação é, novamente, por um lado, uma abreviação considerável; mas, por outro lado, em vez da formação de alguma surpreendente palavra composta, o que se dá é a interpenetração dos constituintes dos dois componentes. É verdade que ‘roter Fadian‘ poderia existir como uma simples denominação ofensiva, mas, em nosso caso, é seguramente o resultado de uma condensação.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ);

Freud explica que os chistes partem de pontos de vista não formais, de julgamentos depreciativos, de influências modificadoras que entram em conexão, onde o resultado da condensação é uma abreviação considerável e a formação de alguma surpreendente palavra composta. A interpretação é realizada a partir dos dois componentes constituintes, do resultado da condensação.

Mattanó aponta que no caso da Pulsão Auditiva não podemos acreditar e desejar o resultado da interpretação dos dois componentes constituintes, do resultado da condensação que a formou e assim a nova palavra com novo sentido e novo significado, pois essa técnica remonta a lavagem cerebral, a tortura, a violência, a pedofilia e ao estupro virtual, ou seja, ao curandeirismo, não produz bem-estar e nem cura ou saúde, é determinada pela Pulsão de Morte e pela autodestruição; somente através de nulidade e da resignificação a partir da autoconservação, da Pulsão de Vida, da saúde e do bem-estar é que essa técnica gera bons resultados, porém por meio da lavagem cerebral quando disparada por estímulos sonoros e telepáticos hipnóticos que governam, a sua psique, o seu comportamento e suas relações sociais. Nota-se que pode estar sendo disparada em associação com a telepatia e a lavagem cerebral essa técnica torna-se algo muito indesejável, pois aumenta o sofrimento e a periclitação da vida e da saúde do ser humano.

 

MATTANÓ

(16/04/2019)

 

 

 

 

Se, nesse ponto, um leitor vier a indignar-se diante de um método de abordagem que ameaça arruinar sua apreciação dos chistes sem ser capaz de lançar luz sobre a fonte de tal deleite solicito-lhe paciência, por enquanto. No momento estamos tratando apenas da técnica dos chistes e essa investigação é mesmo promissora se a fizermos avançar suficientemente.

A análise do último exemplo preparou-nos para descobrir que, se nos depararmos com o processo de condensação em mais alguns exemplos, o substituto daquilo que é suprimido pode ser, não uma estrutura composta, mas alguma outra alteração da forma de expressão. Podemos inteirar-nos do que possa ser essa outra forma substituta, considerando um outro chiste de Herr N.

‘Viajei com ele tête-a-bête‘. Nada mais fácil que a redução desse chiste que, claramente, significa: ‘Viajei com X tête-à-tête, e X é uma besta’.

Nenhuma dessas duas últimas sentenças é um chiste. Elas podiam ser reunidas em ‘Viajei com aquela besta do X tête-à-tête‘ e, ainda assim, não comporiam um chiste. O chiste apenas emerge se se omite ‘besta’, e, em sua substituição, o ‘t’ de uma das ‘tête’ converte-se em ‘b’. Com essa leve modificação, e não obstante ela, a palavra ‘besta’ suprimida encontra expressão novamente. A técnica desse grupo de chistes pode ser descrita como ‘condensação acompanhada de leve modificação’, podendo-se insinuar que quanto mais leve for a modificação melhor será o chiste.

É similar a técnica de um outro chiste, embora um pouco mais complicada. No curso de uma conversa, falando-se sobre uma pessoa da qual tanto se havia para louvar como para criticar, Herr N. comentou: ‘Bem, a vaidade é um de seus quatro calcanhares de Aquiles’. Nesse caso a leve modificação consiste em que, ao invés de um calcanhar de Aquiles, que o herói deve ter efetivamente possuído, temos em questão quatro calcanhares. Quatro calcanhares - ora, apenas um animal tem quatro calcanhares. Assim, os dois pensamentos condensados no chiste exprimem-se: ‘À parte sua vaidade, Y é um homem eminente; apesar disso, não gosto dele - é antes um animal que um homem’.

 

Certa vez, ouvi outro chiste, similar mas mais simples, um chiste em statu nascendi num círculo familiar. Estando dois irmãos em um colégio, um deles era um excelente estudante e o outro um estudante medíocre. Aconteceu então que o aluno exemplar teve também um fracasso na escola e sua mãe referiu-se a esse incidente exprimindo sua preocupação com o que poderia significar o começo de uma ulterior deterioração. O menino que até então tinha sido ofuscado por seu irmão, agarrou essa oportunidade. ‘É verdade, Karl está recuando nas quatro.’

A modificação aqui consiste em um breve acréscimo à convicção de que ele também participava da opinião de que seu irmão estava regredindo. Mas tal modificação representava e substituía uma apaixonada alegação em causa própria: ‘Você não deve achar que ele é muito mais inteligente que eu simplesmente porque tem mais sucesso na escola. Afinal, é apenas um estúpido animal - vale dizer, muito mais estúpido que eu’.

Um outro bem conhecido chiste de Herr N. oferece um nítido exemplo de condensação com leve modificação, em comentário sobre um personagem da vida pública: ‘Tem um grande futuro por trás dele’. O homem a quem esse chiste se referia era bem mais jovem e parecia destinado, por seu nascimento, educação e qualidades pessoais, a conseguir no futuro a liderança de um grande partido político e a entrar no governo como chefe deste. Mas os tempos mudaram; o partido tornou-se tão inadmissível como o governo e podia-se prever que o homem predestinado à liderança acabaria não chegando a parte alguma. A versão mais sintética a que se poderia reduzir o chiste seria: ‘O homem teve um grande futuro à sua frente, mas não tem mais’. Em vez do ‘teve’ e da segunda oração, fez-se simplesmente uma pequena modificação na oração principal substituindo-se ‘à sua frente’ pelo antônimo ‘por trás dele’.

Herr N. utilizou quase exatamente a mesma modificação no caso de um cavalheiro que se tornou Ministro da Agricultura pela única qualificação de ser um fazendeiro. A opinião pública teve ocasião de reconhecer que se tratava do menos dotado entre os ocupantes do cargo em todos os tempos. Quando abandonou o posto e retirou-se a seus interesses rurais particulares, Herr N. disse dele: ‘Como Cincinnatus, voltou a seu lugar à frente de um arado’.

 

O romano, entretanto, que fora convocado a um cargo público, deixando o arado, retornou a seu lugar atrás deste. O que vem à frente de um arado, naquele então e sempre, é apenas um boi.

Karl Kraus foi responsável por uma outra feliz condensação com leve modificação. Escreveu a respeito de certo jornalista da imprensa marrom que este viajara a um dos países dois Balcãs pelo ‘Orienter presszug‘.Sem dúvida essa palavra combina duas outras: Orientexpresszug [Expresso Oriente]’ e ‘Erpressung [chantagem]’. Devido ao contexto, o elemento ‘Erpressung‘ emerge apenas como uma modificação de ‘Orientexpresszug‘ - uma palavra requerida pelo verbo [‘viajara’]. Esse chiste que se apresenta à guisa de um erro de imprensa, suscita por uma outra razão nosso interesse.

Essa série de exemplos poderia ser facilmente expandida mas não creio que necessitemos de novos casos para capacitar-nos a captar nitidamente as características da técnica desse segundo grupo - condensação com modificação. Se compararmos o segundo grupo com o primeiro, cuja técnica consistia na condensação com formação de palavra composta, verificaremos facilmente que a diferença entre eles não é de caráter essencial e que as transições ocorrem fluentemente. Tanto a formação de palavras compostas como a modificação podem ser subsumidas sob o conceito de formação de substitutos; e, se o desejarmos, poderemos também descrever a formação de uma palavra composta como a modificação de uma palavra básica por um segundo elemento.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes podem ser formados por condensação e por condensação por modificação ou modificação, essas técnicas geram palavras com novos significados e novos sentidos. Essas técnicas quando mal manipuladas por criminosos, doentes ou cientistas e professores, remontam a lavagem cerebral, a tortura, a violência, a pedofilia e ao estupro virtual, ou seja, ao curandeirismo, não produz bem-estar e nem cura ou saúde, é determinada pela Pulsão de Morte e pela autodestruição; somente através de nulidade e da resignificação a partir da autoconservação, da Pulsão de Vida, da saúde e do bem-estar é que essas técnicas geram bons resultados, porém por meio da lavagem cerebral quando disparada por estímulos sonoros e telepáticos hipnóticos que governam, a sua psique, o seu comportamento e suas relações sociais. Nota-se que pode estar sendo disparada em associação com a telepatia e a lavagem cerebral essas técnicas tornando-se algo muito indesejável, pois aumenta o sofrimento e a periclitação da vida e da saúde do ser humano.

 

MATTANÓ

(27/04/2019)

 

 

 

 

 

 

Aqui, porém, devemos fazer uma primeira pausa e perguntar-nos com que fator conhecido na literatura sobre o assunto coincide parcial ou inteiramente essa nossa primeira descoberta. Evidentemente coincide com o fator da brevidade, descrito por Jean Paul como ‘a alma do chiste’ (ver em [1]). Mas a brevidade não é por si mesma chistosa, caso em que todo comentário lacônico viria a sê-lo. A brevidade do chiste deve ser de uma espécie particular. Lembremo-nos de que Lipps tentou descrever mais precisamente essa particular brevidade dos chistes (ver em [2]). Para isso nossa investigação contribui de algum modo, demonstrando que a brevidade dos chistes é freqüentemente o resultado de um processo particular que deixa um segundo vestígio na verbalização do chiste - a formação de um substituto. Pela utilização do procedimento de redução, que procura desfazer esse peculiar processo de condensação, verificamos também que o chiste depende inteiramente de sua expressão verbal tal como estabelecida pelo processo de condensação. Todo nosso interesse volta-se, naturalmente, para esse estranho processo que foi até aqui escassamente examinado. Nem ao menos podemos compreender como é que tudo o que há de mais valioso no chiste, a produção de prazer que este nos traz, pode originar-se desse processo.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aponta que a brevidade dos chistes é freqüentemente o resultado de um processo particular que deixa um segundo vestígio na verbalização do chiste - a formação de um substituto. Pela utilização do procedimento de redução, que procura desfazer esse peculiar processo de condensação, verificamos também que o chiste depende inteiramente de sua expressão verbal tal como estabelecida pelo processo de condensação.

Mattanó aponta que os chistes tem como característica a brevidade para a formação de um substituto pelo processo de condensação através da expressão verbal.

Mattanó destaca que os chistes causam uma interpretação breve num primeiro momento que permanece e só depois com reflexão e a análise é que podemos encontrar significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidade, simbologias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(27/04/2019)

 

 

 

 

 

 

Serão conhecidos, em algum outro domínio de eventos mentais, processos similares aos que aqui descrevemos como técnica do chiste? Há processos semelhantes em um único campo, aparentemente muito remoto. Em 1900 publiquei um livro que, como indica seu título (A Interpretação de Sonhos), tentava lançar luz sobre o que havia de enigmático nos sonhos, estabelecendo-os como derivativos de nosso funcionamento mental normal. Nessa obra encontrei ocasião de contrastar o manifesto, e freqüentemente estranho, conteúdo do sonho com os pensamentos oníricos latentes, que são perfeitamente lógicos e dos quais o sonho é derivado; meti-me na investigação dos processos que fazem surgir o sonho a partir dos pensamentos oníricos latentes, tanto quanto das forças psíquicas envolvidas nessa transformação. Dei o nome de ‘elaboração onírica’ à totalidade desses processos transformadores e descrevi como integrante dessa elaboração onírica um processo de condensação que mostra a maior similaridade com aquele constatado na técnica dos chistes - que, da mesma forma, leva à abreviação, e cria formações de substitutos da mesma natureza. Todos estão acostumados, pela recordação de seus próprios sonhos, com as estruturas compostas, tanto de pessoas como de coisas, que emergem nos sonhos. Na verdade, os sonhos constroem-nas mesmo com palavras, sendo possível então dissecá-las na análise. (Por exemplo, ‘Autodidasker’, = ‘Autodidakt’ + ‘Lasker’.) Em outras ocasiões - de fato, muito mais freqüentes - o trabalho de condensação nos sonhos produz, não estruturas compostas, mas quadros que nos recordam com exatidão uma coisa ou uma pessoa, exceto por um acréscimo ou uma alteração derivada de alguma outra fonte: modificação precisamente do mesmo tipo encontrado nos chistes de Herr N. Não podemos pôr em dúvida que em ambos os casos somos confrontados pelo mesmo processo psíquico, ao qual podemos reconhecer devido a seus resultados idênticos. Uma analogia tão abrangente entre a técnica dos chistes e a elaboração onírica sem dúvida aumentará nosso interesse na primeira e suscitará em nós uma expectativa de que uma comparação dos chistes com os sonhos ajudará a lançar luz sobre os chistes. Contudo, não daremos ainda início a essa tarefa, já que devemos considerar que até agora só foi investigada a técnica de um número muito pequeno de chistes, de modo a não podermos dizer que a analogia que propomos para guiar-nos mantém-se de fato estabelecida. Nós nos afastaremos, portanto, da comparação com os sonhos e voltaremos à técnica dos chistes, deixando nesse ponto de nossa investigação um cabo solto que possamos talvez retomar em um estágio ulterior.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud instiga-nos com sua técnica dos chistes quando esboça voltar comparando-a com a dos sonhos.

Mattanó aponta que Freud cria uma expectativa em relação a comparação aos chistes com os sonhos, neste ponto nossa investigação continua.

 

MATTANÓ

(30/04/2019)

 

 

 

 

 

A primeira coisa que queremos saber é se o processo de condensação com formação de substituto há de ser encontrado em todo chiste, devendo, portanto, ser considerado como uma característica universal da técnica dos chistes.

Lembro-me aqui de um chiste que persistiu em minha memória devido às circunstâncias especiais em que o ouvi. Um dos grandes professores à época de minha juventude, pessoa que sempre consideramos incapaz de apreciar um chiste e de quem nunca ouvimos igualmente um, chegou um dia ao Instituto rindo-se, e, mais prontamente que de costume, explicou-nos a razão de seu bom humor. ‘Acabei de ler um excelente chiste’, disse ele. ‘Um jovem, parente do grande Jean-Jacques Rousseau, de quem ele trazia o nome, foi apresentado em um salon de Paris. Tinha, além do mais, os cabelos vermelhos. Comportou-se entretanto de maneira tão desajeitada que a anfitriã comentou criticamente para o cavalheiro que o apresentou: “Vou m’avez fait connâitre un jeune homme roux et sot, mais non pas un Rousseau‘’.’ E o professor riu-se novamente.

De acordo com a nomenclatura das autoridades esse chiste seria classificado como um ‘Klangwitz’ e, ainda, de tipo inferior, constituindo-se em um jogo com um nome próprio - em nada dessemelhante, por exemplo, ao chiste do sermão do monge capuchinho em Wallensteins Lager, que, como se sabe, tem por modelo o estilo de Abraham de Santa Clara:

 

Lasst sich nennen den Wallenstein,

ja freilich ist er uns allen ein Stein

des Anstosses und Ärgernisses.

 

Mas qual será a técnica desse chiste? Verificamos imediatamente que a característica que esperaríamos demonstrar como universal está ausente no primeiro novo exemplo examinado. Não há omissão aqui, e dificilmente poder-se-ia encontrar uma abreviação. A própria dama manifesta diretamente no chiste quase tudo que poderíamos atribuir a seus pensamentos. ‘Você despertara minhas expectativas quanto a um parente de Jean-Jacques Rousseau - talvez, um parentesco espiritual - e eis o que temos: um jovem ruivo e idiota: um roux e sot.’ É verdade que pude fazer uma interpolação, mas essa tentativa de redução não desfaz o chiste, o qual permanece relacionado à identidade fônica das palavras . Fica, pois, demonstrado que a condensação com formação de substituto não tem lugar na produção desse chiste.

Que mais se pode dizer além disso? Novas tentativas de redução provam-me que o chiste persiste até que o nome ‘Rousseau’ seja substituído por um outro. Se eu pusesse, por exemplo, ‘Racine’ em seu lugar, a crítica da dama, que perduraria tão possível quanto antes, perderia entretanto qualquer vestígio de chiste. Sei agora onde procurar a técnica desse chiste, embora ainda hesite em formulá-lo. Tentativamente: a técnica desse chiste consiste no fato de que uma e mesma palavra - o nome - aparece usada de duas maneiras, uma vez como um todo, e outra vez segmentada em sílabas separadas qual uma charada.

Posso apresentar alguns exemplos, de técnica idêntica.

Uma dama italiana dizia ter-se vingado de um comentário sem tato do primeiro Napoleão com um chiste que utilizava a mesma técnica de duplo uso de uma palavra. Em um baile da corte, ele lhe disse, apontando para o par e conterrâneo dela: ‘Tutti gli Italiani danzano si male’. Diante do que ela desferiu rápido contragolpe: ‘Non tutti, ma buona parte’. (Brill, 1911.)

Certa vez, quando a Antigone [de Sófocles] foi encenada em Berlim, a crítica lamentou que faltasse à encenação o adequado caráter de antigüidade. O espírito berlinense transformou a crítica nas seguintes palavras: ‘Antik? Oh, nee’. (Vischer, 1846-57, 1, 429 e Fischer, 1889 [75].)

Um análogo chiste de segmentação de palavras é corrente em círculos médicos. Se se indaga a um jovem paciente se já teve alguma experiência masturbatória, a resposta seguramente há de ser: ‘O na, nie!’.

Em todos os três exemplos, que nos são bastantes no que toca a essa espécie de chistes, observamos a mesma técnica: em cada um, o mesmo nome é usado duas vezes, uma vez como um todo e a outra vez segmentado em sílabas separadas, as quais têm, assim separadas, um outro sentido.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud dá exemplos em que o chiste apresenta a mesma técnica, em três chistes, em cada um, o mesmo nome é usado duas vezes, uma vez como um todo e a outra vez segmentado em sílabas separadas, as quais têm, assim separadas, um outro sentido.

Mattanó cita um exemplo, a expressão ¨Jai Guru deiva õm¨  no meio de uma conversa sobre sexo e amor adulto pode suscitar o sentido ¨já o cú dei já é bom¨, nota-se que o chiste pode não ter sentido real para o produtor do chiste, mas pode ser um trauma, que ele nunca ¨deu o cú para pessoa alguma¨, ou seja, é virgem, podendo ser até mesmo o chiste produto de uma confusão mental, ou uma expressão ¨Dig a pony¨ numa conversa sobre pedofilia, abuso, exploração e violência sexual, sobre estupro e violação de informações sigilosas pode suscitar ¨diga prô homem¨ ou ¨diga para o (homem) policial¨ que você está sendo violado e violentado e chamado de louco, discriminado e perseguido, que está sendo cobaia humana, vítima de tentativas de estupro, de tentativas de homicídio com lesão corporal, de corrupção, de lavagem cerebral, de tortura, de constrangimento ilícito, de curandeirismo e de charlatanismo, de pedofilia, etc.. Assim percebemos que os chistes podem ter mais de um sentido, mais de um significado, conceito e contexto, comportamento, simbologia, topografia, linguagem, relação social, gestalt, insight, e interpretação.

 

MATTANÓ

(30/04/2019)

 

 

 

 

O uso múltiplo da mesma palavra, uma vez como um todo e outra nas sílabas em que se divide, é o primeiro caso em que deparamos com uma técnica diferente da condensação. Mas a profusão de exemplos que encontramos deve convencer-nos, após curta reflexão, que a nova técnica descoberta dificilmente deverá limitar-se a esse método. Há inúmeros outros modos possíveis - quantos, é praticamente impossível dizê-lo - pelos quais a mesma palavra ou o mesmo material verbal pode prestar-se a múltiplos usos em uma sentença. Todas essas possibilidades deverão ser consideradas como métodos técnicos de elaborar chistes? Ao que parece, sim, e os exemplos que seguem provarão isso.

Em primeiro lugar, pode-se tomar o mesmo material verbal e fazer simplesmente alguma alteração em seu arranjo (ordem das palavras). Quanto mais leve a alteração - maior a impressão de que algo diferente está sendo dito pelas mesmas palavras -, melhor será o chiste tecnicamente.

‘O Sr. e a Sra. X vivem em grande estilo. Alguns pensam que o esposo ganhou muito dinheiro e tem, portanto, economizado um pouco (dando pouco) [sich etwas zurückgelegt]; outros, porém, pensam que a esposa tem tem dado um pouco [sich etwas zurückgelegt] ganhando portanto muito dinheiro.’

Um chiste realmente diabolicamente engenhoso! E produzido com extraordinária economia de meios! ‘Ganhou muito dinheiro - deu pouco [sich etwas zurückgelegt]; deu um pouco [sich etwas zurückgelegt] - ganhou muito dinheiro.’ É meramente a inversão dessas duas expressões que distingue o que se diz do esposo daquilo que se insinua da esposa. A propósito, essa não é, uma vez mais, toda a técnica do chiste. (Ver em [1] e [2].)

Um amplo campo de jogo descortina-se a essa técnica de chistes se estendemos o ‘uso múltiplo do mesmo material’ de modo a cobrir os casos em que a palavra (ou palavras) em que reside o chiste ocorre, uma vez, inalterada, mas na segunda vez, com leve modificação. Eis por exemplo um outro dos chistes de Herr N.:

Este ouvira de um cavalheiro, nascido judeu, um comentário malévolo sobre o caráter judeu. ‘Herr Hofrat’, disse ele, ‘seu ante-semitismo me é bem conhecido; o que é novo para mim é seu anti-semitismo’.

Apenas uma única letra foi alterada, e essa modificação dificilmente seria notável em uma fala descuidada. O exemplo recorda-nos um dos outros chistes de modificação de Herr N. (Ver em [1].), com a diferença de que aqui não há condensação; tudo o que se tem a dizer é dito no chiste: ‘Sei que você era antigamente um judeu; estou, pois, surpreso em ouvi-lo falar mal dos judeus’.

Um admirável exemplo de chiste de modificação é a bem conhecida proclamação ‘Traduttore - Traditore!, A similaridade das duas palavras, que quase remonta à identidade, representa da maneira mais impressionante a necessidade que força o tradutor a cometer crimes contra o original.

A variedade de leves modificações possíveis em tais chistes é tão grande que nenhum deles se assemelha exatamente a outro.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud escreve que se pode tomar o mesmo material verbal e fazer simplesmente alguma alteração em seu arranjo (ordem das palavras). Quanto mais leve a alteração - maior a impressão de que algo diferente está sendo dito pelas mesmas palavras -, melhor será o chiste tecnicamente.

A variedade de leves modificações possíveis em tais chistes é tão grande que nenhum deles se assemelha exatamente a outro.

Mattanó aponta que os chistes envolvem modificações na semântica e na interpretação deles que é feita a partir dos significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, simbologias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(14/05/2019)

 

 

 

 

 

 

 

Eis um chiste do qual se diz ter sido enunciado no decorrer de um exame de jurisprudência. O candidato devia traduzir uma passagem no Corpus Juris: ‘“Labeo ait” … eu caio (‘fall’), diz ele!’ ‘Você é reprovado (‘fail‘), digo eu’, replica o examinador e o exame chega ao fim. Quem se engana tomando o nome do grande jurista por uma forma verbal, e ainda assim evocada erradamente, não merece mesmo nada melhor. Mas a técnica do chiste consiste no fato de que quase as mesmas palavras que provaram a ignorância do candidato foram utilizadas pelo examinador para pronunciar sua punição. O chiste é, além do mais, um exemplo de ‘resposta pronta’, técnica que, como veremos (ver em [1]), não difere em muito da que estamos ilustrando aqui.

As palavras são um material plástico, que se presta a todo tipo de coisas. Há palavras que, usadas em certas conexões, perdem todo seu sentido original, mas o recuperam em outras conexões. Um chiste de Lichtenberg isola cuidadosamente as circunstâncias em que as palavras esvaziadas são levadas a recuperar seu sentido pleno:

‘“Como é que você anda?” - perguntou um cego a um coxo. “Como você vê” - respondeu o coxo ao cego.’

 

Há também palavras em alemão que, dependendo de estarem ‘plenas’ ou ‘vazias’, podem ser tomadas em sentido diferente e, de fato, em mais de um sentido. Pois, podem haver duas derivações de uma mesma raiz, uma das quais seja uma palavra de sentido pleno e a outra uma sílaba final ou sufixo esvaziado, sendo ambas pronunciadas exatamente da mesma maneira. A identidade fônica entre uma palavra plena e uma sílaba esvaziada pode ser também puro acaso. Em ambos os casos, a técnica do chiste se aproveita das condições prevalecentes no material lingüístico.

Um chiste, por exemplo, atribuído a Schleiermacher, é importante para nós por constituir exemplo quase puro desses métodos técnicos: ‘Eifersucht [o ciúme] é uma Leidenschaft [paixão] que mit Eifer sucht [com avidez procura] o que Leiden shafft [causa dor]’.

Esse é inegavelmente um chiste, mesmo que não particularmente efetivo. Aqui estão ausentes inúmeros fatores, que na análise de outros chistes podem enganar-nos até que os examinemos, cada um separadamente. Pouco importa o pensamento verbalmente expresso: a definição que se dá do ciúme é, em todo caso, inteiramente insatisfatória. Não se encontra vestígio do ‘sentido no nonsense‘, do ‘significado escondido’, ou de ‘desconcerto e esclarecimento’. Nenhum esforço revelará um ‘contraste de idéias’: pode-se encontrar com grande dificuldade um contraste entre as palavras e o que elas significam. Não há qualquer sinal de abreviação: pelo contrário, a verbalização afigura-se prolixa. No entanto, temos ainda um chiste, e mesmo muito perfeito. Sua única característica é ao mesmo tempo aquela em cuja ausência desaparece o chiste: o fato de que as mesmas palavras prestam-se a usos múltiplos. Podemos então incluir esse chiste numa subclasse daqueles cujas palavras são usadas primeiro como um todo e depois segmentadas (e. g. Rousseau ou Antigone), ou na outra subclasse em que a multiplicidade é produzida pelo sentido pleno ou esvaziado dos constituintes verbais. À parte este, apenas um outro fator merece ser notado do ponto de vista da técnica dos chistes. Encontramos aqui estabelecido um raro estado de coisas: ocorreu uma espécie de ‘unificação’, já que ‘Eifersucht [ciúme] é definido através de seu próprio nome - portanto, através de si mesmo. Essa (unificação) constitui também, como veremos (ver em [1]), uma técnica de chistes. Esses dois fatores devem ser em si mesmos suficientes para conferir a uma expressão o caráter chistoso.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem perder o sentido pleno, outros podem recuperar o sentido pleno e outros podem apresentar sentidos múltiplos onde existe uma unificação, uma expressão do caráter chistoso.

Mattanó aponta que os chistes podem perder, recuperar ou apresentar múltiplos sentidos, significados, conceitos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(14/05/2019)

 

 

 

 

Se penetramos ainda além na variedade de formas de ‘uso múltiplo’ da mesma palavra, notamos repentinamente que temos diante de nós exemplos de ‘duplo sentido’ ou de ‘jogo de palavras’ - formas há muito conhecidas e reconhecidas como técnica de chistes. Por que tivemos o trabalho de redescobrir aquilo que se poderia buscar no mais superficial ensaio sobre os chistes? Para começar, só podemos invocar em nossa justificação que, não obstante, apresentamos um outro aspecto de tal fenômeno da expressão lingüística. O que as autoridades supõem definidor do caráter dos chistes como uma espécie de ‘jogo’ é por nós classificado sob o título de ‘uso múltiplo’.

Os outros casos de uso múltiplo passíveis de ser reunidos sob o título de ‘duplo sentido’ como um novo grupo, o terceiro, podem ser facilmente divididos em subclasses, que, efetivamente, não podem ser separadas entre si por distinções mais essenciais do que as que possibilitam a derivação do terceiro grupo como um todo a partir do segundo. Constatamos:

(a) Casos de duplo sentido de um nome de uma coisa por ele denotada. Por exemplo: ‘Discharge thyself of our company, Pistol! (Descarrega-te (desaparece) de nossa companhia, Pistola!)’ (Shakespeare [II Henry IV, ii, 4.]).

‘Mais Hof [namoro] que Freiung [casamento]’, disse uma espirituosa vienense sobre inúmeras moças bonitas que, admiradas durante anos, acabam por não encontrar um marido. ‘Hof’ e ‘Freiung’ são os nomes de duas praças vizinhas no centro de Viena.

‘O vil Macbeth não reina aqui em Hamburgo: o rei aqui é Banko [dinheiro bancário].’ (Heine, [Schnabelewopski, cap. 3].)

Onde o nome não possa ser usado (deveríamos talvez dizer ‘mal-usado’) sem alterações, pode-se derivar dele um duplo sentido através das leves modificações que já conhecemos:

‘Por que’, perguntava-se em tempos passados, ‘o Francês rejeitou Lohengrin?‘ ‘Por causa de Elza (Elsass [Alsace]).’

(b) Duplo sentido procedendo dos significados literal e metafórico de uma palavra. Eis uma das mais férteis fontes da técnica dos chistes. Citarei apenas um exemplo:

Um médico, meu amigo, afamado por seus chistes, disse certa vez a Arthur Schnitzler, o dramaturgo: ‘Não me surpreendo que você tenha se tornado um grande escritor. Afinal seu pai susteve um espelho para seus contemporâneos’. O espelho sustido pelo pai do dramaturgo, o famoso Dr. Schnitzler, era o laringoscópio. Um famoso dito de Hamlet fala-nos que o objetivo de uma peça, tanto quanto do dramaturgo que a cria, é ‘to hold, as were, the mirror up to nature; to show virtue her own feature, scorn her own image, and the very age and body of the time his form and pressure (suster, como se fora, um espelho à natureza; mostrar à virtude sua feição própria, ao escárnio sua própria imagem, ao torso e à longa idade do tempo sua forma e premência)’. [III, 2.]

(c) Duplo sentido propriamente dito, ou jogo de palavras. Pode-se descrevê-lo como o caso ideal de ‘múltiplo uso’. Nenhuma violência é feita às palavras: não se as segmenta em sílabas separadas, não é preciso sujeitá-las a modificações, nem se tem que transferi-las da esfera a que pertencem (a dos nomes próprios, por exemplo) a alguma outra. Exatamente como figuram na sentença, é possível, graças a certas circunstâncias favoráveis, fazê-las expressar dois significados diferentes.

 

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud constatou:

(a) Casos de duplo sentido de um nome de uma coisa por ele denotada.

(b) Duplo sentido procedendo dos significados literal e metafórico de uma palavra.

(c) Duplo sentido propriamente dito, ou jogo de palavras. Pode-se descrevê-lo como o caso ideal de ‘múltiplo uso’.

Mattanó constatou em sua introspecção:
            (a) Casos de perda, recuperação e múltiplos significados.

(b) Casos de perda, recuperação e múltiplos sentidos.

(c) Casos de perda, recuperação e múltiplos conceitos.

(d) Casos de perda, recuperação e múltiplos comportamentos.

(e) Casos de perda, recuperação e múltiplas funcionalidades.

(f) Casos de perda, recuperação e múltiplas simbologias.

(g) Casos de perda, recuperação e múltiplas topografias.

(h) Casos de perda, recuperação e múltiplas linguagens.

(i) Casos de perda, recuperação e múltiplas relações sociais.

(j) Casos de perda, recuperação e múltiplas gestalts.

(k) Casos de perda, recuperação e múltiplos insights.

(l) Casos de perda, recuperação e múltiplas conclusões.

(m) Casos de perda, recuperação e múltiplas interpretações finais.

Mattanó constatou que o organismo não é o chiste, ele não é o estímulo, nem a resposta e nem tampouco a consequência, por isso o organismo ou o indivíduo que faz o chiste ou que ouve o chiste e o interpreta não é jamais o chiste e portanto, também não é a ideia e nem a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó feitas a partir de 1995, contudo o organismo pode atribuir um significado, sentido, conceito ou contexto e até comportamento, funcionalidade e simbologia, linguagem, relações sociais e gestalts, insights, conclusões e interpretações finais, ao estímulo que desencadeia a resposta chistosa e suas consequências e aprender a nomear a esse evento linguístico chistoso, criando adversidades para sua relação com o meio ambiente devido ao evento autodestrutivo das contingências das ideias e da Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó, que levam o indivíduo a rir da sua própria desintegração em função da pulsão de morte, mas ele deve saber que ele é o contexto e não é o chiste e nem é o estímulo, nem a resposta e nem mesmo a consequência.

 

MATTANÓ

(14/05/2019)

 

 

 

Temos exemplos desse tipo disponíveis em grande abundância:

Um dos primeiros atos de Napoleão III quando assumiu o poder foi apoderar-se da Casa de Orleans. Eis o excelente jogo de palavras, corrente àquele tempo: ‘C’est le premier vol de l’aigle.’ [Eis o primeiro vol da águia.] ‘Vol’ significa ‘vôo’, mas também ‘roubo’. (Citado por Fischer, 1889 [80].)

Luís XV queria testar o espírito de um de seus cortesãos, cujo talento lhe tinham mencionado. Na primeira oportunidade ordenou ao cavalheiro que fizesse um chiste do qual ele, o rei, devia ser o ‘sujet [assunto]’. O cortesão desferiu imediatamente a inteligente réplica: ‘Le roi n’est pas sujet’. [O rei não é um assunto (ou ‘súdito’). Também em Fischer, loc. cit.]

Um médico, afastando-se do leito de uma dama enferma, diz a seu marido: ‘Não gosto da aparência dela’. ‘Também não gosto e já há muito tempo’, apressou-se o marido em concordar.

O médico referia-se obviamente ao estado da senhora mas expressou sua preocupação quanto à paciente em palavras tais que o marido podia interpretá-las como confirmação de sua própria aversão marital.

Heine falou da comédia satírica: ‘Esta sátira não seria tão mordaz se o autor tivesse mais o que morder’. Este chiste é mais um exemplo de duplo sentido literal e metafórico que de um jogo de palavras propriamente dito. Mas qual a vantagem de estabelecer uma acurada distinção aqui?

Um outro bom exemplo de jogo de palavras é dado pelas autoridades (Heymans e Lipps) em uma forma que o faz ininteligível. Há não muito tempo encontrei tanto a versão correta como o contexto da anedota em uma coleção de chistes, de pouco uso a não ser por isso.

‘Um dia Saphir e Rothschild encontraram-se. Depois que tagarelaram um pouco, Saphir disse: “Ouça, Rothschild, meus fundos baixaram e você poderia me emprestar cem ducados”. “Muito bem!”, disse Rothschild, “isso não é problema para mim - com a única condição que você faça um chiste.” “Isso não é problema para mim também”, replicou Saphir. “Bom. Venha então a meu escritório amanhã.” Saphir apareceu pontualmente. “Ah!”, disse Rothschild, quando o viu entrar, “Sie kommen um Ihre 100 Dukaten [você veio pelos seus 100 ducados]”. “Não”, respondeu Saphir, “Sie kommen um Ihre 100 Dukaten [Você vai perder seus 100 ducados], porque eu não sonharei em lhe pagar antes do Juízo Final.’”

‘O que vorstellen [representam ou apresentam] estas estátuas?’, pergunta em Berlim um estrangeiro a um nativo berlinense, contemplando uma fileira de monumentos em praça pública. ‘Bem’, foi a réplica, ‘ou sua perna direita ou sua perna esquerda.’

‘No momento não posso lembrar-me dos nomes de todos os estudantes, e quanto aos professores, há alguns que nem nome têm ainda.’ (Heine, Harzreise.)

Estaremos talvez ganhando prática na tarefa de diferenciação diagnóstica se a este ponto inserirmos um outro bem conhecido chiste sobre professores. ‘A distinção entre Professores Ordinários [ordentlich] e Extraordinários [ausserordentlich] é que os ordinários nada fazem de extraordinário enquanto os extraordinários nada fazem ordinariamente [ordentlich].’ Temos, naturalmente, um jogo de palavras com os dois sentidos das palavras ‘ordentlich‘ e ‘ausserordentlich‘: de um lado temos os sentidos de ‘dentro’ e ‘fora’ da ‘Ordo [o sistema]’ e por outro lado, temos os sentidos de ‘eficiente’ e ‘eminente’. A conformidade entre este chiste e outros que já examinamos lembra-nos que aqui o ‘múltiplo uso’ é muitíssimo mais notável que o ‘duplo sentido’. Durante toda a enunciação nada escutamos além de um ‘ordentlich‘ constantemente recorrente, algumas vezes nesta mesma forma, outras vezes modificado com um sentido negativo. (Ver em [1].) Além do mais, comete-se novamente aqui a façanha de definir um conceito por meio de sua própria verbalização (cf. o exemplo de ‘Eifersucht‘ [ciúme]’,em [2]), ou de forma mais precisa, consegue-se definir (ainda que só negativamente) dois conceitos correlatos por meio de um outro, que produz engenhoso entrelaçamento. Finalmente, deve-se também enfatizar aqui o aspecto da ‘unificação’ - a sonegação de uma conexão entre os elementos de uma asserção mais íntima, do que se teria o direito de esperar, a partir de sua natureza.

‘O bedel Sch[äfer] saudou-me tal como a um colega, desde que ele também é um escritor, e freqüentemente menciona-me em seus escritos semestrais; fora isto, tem várias vezes me citado, e se não me encontra em casa, é sempre delicado o bastante para escrever uma intimação (citation) a giz na porta de meu gabinete.’ (Heine, Harzreise.)

Daniel Spitzer (ver em [1]), em seu Wiener Spaziergänge, realiza uma lacônica descrição biográfica, que é também um bom chiste do tipo crítica social que floresceu ao tempo da explosão especulatória [que sucedeu à guerra franco-prussiana]: ‘Fronte de ferro - cofre de ferro - Coroa de ferro’. (Este último acompanhava um ordenamento por nobreza.) Um surpreendente exemplo de ‘unificação’ - tudo como que feito de ferro! Os vários sentidos, embora não nitidamente contrastantes, do epíteto ‘ferro’ possibilitam esses múltiplos usos.

Um outro exemplo de jogo de palavra pode facilitar a transição para novas subespécies da técnica de duplo sentido. O colega médico brincalhão, já mencionado (ver em [1]), foi responsável por esse chiste ao tempo do caso Dreyfus: ‘Esta garota me lembra Dreyfus. O exército inteiro não acredita em sua inocência’.

A palavra ‘inocência’, sobre cujo duplo sentido o chiste é construído, tem, em um contexto, seu significado usual, cujo antônimo é ‘culpa’ ou ‘crime’; mas tem em outro contexto um significado sexual, cujo antônimo é ‘experiência sexual’. Há um número muito grande de exemplos similares de duplo sentido nos quais o efeito do chiste depende, muito especialmente, do significado sexual. Para esse grupo, podemos reservar o nome de ‘double entendre [Zweideutigkeit]’.

Exemplo excelente de um double entendre desse tipo é o chiste de Spitzer, já registrado em [1]: ‘Alguns pensam que o esposo ganhou muito dinheiro e tem, portanto, dado pouco [sich etwas zurückgelegt]; outros, porém, pensam que a esposa tem dado um pouco [sich etwas zurückgelegt] e tem, portanto, podido ganhar muito dinheiro’.

Se comparamos este exemplo de duplo sentido acompanhado de double entendre com outros exemplos, torna-se evidente uma distinção, que não é destituída de interesse do ponto de vista da técnica. No chiste da ‘inocência’, um sentido da palavra é exatamente tão óbvio quanto o outro; realmente seria difícil decidir qual dos sentidos (o sexual ou o não sexual) é o mais usual e familiar. Mas não ocorre o mesmo com o exemplo de Spitzer. O significado vulgar das palavras ‘sich etwas zurückgelegt‘ é, longe, o mais proeminente, enquanto seu significado sexual está como que encoberto e escondido, podendo mesmo escapar completamente a alguma pessoa desprevenida. Vamos tomar, por via de um contraste agudo, outro exemplo de duplo sentido, onde não se faz a menor tentativa de ocultar o significado sexual; por exemplo, a descrição por Heine do caráter de uma dama complacente: ‘Ela nada podia abschlagen à exceção de sua própria água’. Isto nos soa como uma obscenidade, dificilmente dando a impressão de um chiste. Esta peculiaridade, entretanto - o caso de um duplo sentido onde os dois significados não são óbvios da mesma maneira - pode também ocorrer em chistes sem qualquer referência sexual - seja porque um sentido é mais usual que outro, seja porque salta ao primeiro plano devido a uma conexão com as outras partes da sentença. (Cf., por exemplo, ‘C’est le premier vol de l’aigle’ (em [1]).) Proponho descrever todos estes casos como sendo ‘duplo sentido com uma alusão’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem ter múltiplos sentidos, duplos sentidos e os jogos de palavras ou sentidos que dependem do contexto, por exemplo, do contexto sexual e não sexual.

Mattanó aponta que os chistes podem ter múltiplos sentidos, duplos sentidos e os jogos de palavras ou sentidos que dependem do contexto, que pode ser sexual (da libido), fraternal (da comunhão) e/ou da segurança. Mas que também há chistes que dependem da perda, recuperação ou apresentação de múltiplos sentidos, significados, conceitos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(17/05/2019)

 

 

 

 

 

Já entramos em contato com um tão grande número de diferentes técnicas de chiste que temo corramos o risco de nos perdermos. Tentemos portanto sumariá-las.

I   - Condensação:

(a) com formação de palavra composta;

(b) com modificação.

 

II  - Múltiplo uso do mesmo material:

(c) como um todo e suas partes;

(d) em ordem diferente;

(e) com leve modificação;

(f) com sentido pleno e sentido esvaziado.

 

III - Duplo sentido:

 

(g) significado como um nome e como uma coisa;

(h) significados metafóricos e literal;

(i) duplo sentido propriamente dito (jogo de palavras);

(j) double entendre;

(k) duplo sentido com uma alusão.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ);

Mattanó esclarece que os chistes surgem por perda, recuperação e/ou apresentação de múltiplos sentidos, e se detalham através de:

(a) Casos de perda, recuperação e múltiplos significados.

(b) Casos de perda, recuperação e múltiplos sentidos.

(c) Casos de perda, recuperação e múltiplos conceitos.

(d) Casos de perda, recuperação e múltiplos comportamentos.

(e) Casos de perda, recuperação e múltiplas funcionalidades.

(f) Casos de perda, recuperação e múltiplas simbologias.

(g) Casos de perda, recuperação e múltiplas topografias.

(h) Casos de perda, recuperação e múltiplas linguagens.

(i) Casos de perda, recuperação e múltiplas relações sociais.

(j) Casos de perda, recuperação e múltiplas gestalts.

(k) Casos de perda, recuperação e múltiplos insights.

(l) Casos de perda, recuperação e múltiplas conclusões.

(m) Casos de perda, recuperação e múltiplas interpretações finais.

Mattanó constatou que o organismo não é o chiste, ele não é o estímulo, nem a resposta e nem tampouco a consequência, por isso o organismo ou o indivíduo que faz o chiste ou que ouve o chiste e o interpreta não é jamais o chiste e portanto, também não é a ideia e nem a Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó feitas a partir de 1995, contudo o organismo pode atribuir um significado, sentido, conceito ou contexto e até comportamento, funcionalidade e simbologia, linguagem, relações sociais e gestalts, insights, conclusões e interpretações finais, ao estímulo que desencadeia a resposta chistosa e suas consequências e aprender a nomear a esse evento linguístico chistoso, criando adversidades para sua relação com o meio ambiente devido ao evento autodestrutivo das contingências das ideias e da Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó, que levam o indivíduo a rir da sua própria desintegração em função da pulsão de morte, mas ele deve saber que ele é o contexto e não é o chiste e nem é o estímulo, nem a resposta e nem mesmo a consequência.

Os chistes de hoje serão os chistes de nosso passado e o nosso passado não mais será o nosso mundo real, mas o mundo governado pelo prazer, pelo princípio do prazer e não pelo princípio da realidade, por isso as respostas não são o organismo, mas sim o contexto, o organismo não é a mesma coisa às 8 horas, às 12 horas, às 16 horas, às 20 horas, às 24 horas e às 3 horas da madrugada e a cada dia esse ciclo muda se desenvolvendo e progredindo da vida intrauterina até a crise final na terceira idade com a degeneração e o egoísmo ou a generosidade e a morte.

 

MATTANÓ

(17/05/2019)

 

 

 

 

Essa variedade e esse número de técnicas têm um efeito desconcertante. Pode fazer-nos sentir perturbados por nos devotarmos à consideração dos métodos técnicos dos chistes, tanto como pode despertar-nos a suspeita de que afinal exageramos a importância destes como meio de descobrir a natureza essencial dos chistes. Se pelo menos essa conveniente suspeita não fosse contraditada pelo fato incontestável de que o chiste invariavelmente desaparece tão logo eliminamos de sua forma de expressão a operação destas técnicas! Portanto, a despeito de tudo, somos levados a procurar a unidade nesta multiplicidade. Deve ser possível reunir todas estas técnicas sob um único cabeçalho. Como já dissemos (ver em [1]), não é difícil fundir o segundo e o terceiro grupo. O duplo sentido (jogo de palavras) é, na verdade, o único caso ideal de uso múltiplo do mesmo material sendo deste (grupo), evidentemente, o conceito mais inclusivo. Os exemplos de segmentação, rearranjo do mesmo material e múltiplo uso com leve modificação (c, d e e) poderiam - embora com alguma dificuldade - ser fundidos sob o conceito de duplo sentido. Mas o que haverá de comum entre a técnica do primeiro grupo (condensação com substituição) e a dos outros dois grupos (múltiplo uso do mesmo material)?

Algo muito simples e óbvio deve ser pensado. O uso múltiplo do mesmo material é, afinal, um caso especial de condensação; o jogo de palavras nada mais é que uma condensação sem formação de substitutivo; portanto, a condensação permanece sendo a categoria mais ampla. Todas estas técnicas são dominadas por uma tendência à compressão, ou antes à economia. Tudo parece ser uma questão de economia. Nas palavras de Hamlet: ‘Thrift, thrift, Horatio! (Economia, economia, Horácio!)’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud nos explica que essas técnicas são denominadas por uma tendência à compreensão, ou seja, à economia.

Mattanó aponta que os chistes tem uma tendência à compreensão e assim uma questão de economia. Essa tendência à compreensão leva a formação de perda, recuperação ou apresentação de múltiplos sentidos, significados, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(20/05/2019)

 

 

 

 

Testemos em diferentes exemplos esse principio da economia. ‘C’est le premier vol de l’aigle (ver em [1])’. É o primeiro vôo da águia, mas é um vôo assaltante. Afortunadamente para a existência deste chiste, ‘vol‘ significa não apenas ‘vôo’ como ‘roubo’. Não se fez alguma condensação e economia? Muito certamente. Ressalva-se todo o segundo pensamento, descartado sem deixar substitutivo. O duplo sentido da palavra ‘vol‘ torna tal substituição desnecessária; seria igualmente verdadeiro dizer que a palavra ‘vol’ contém o substitutivo do pensamento suprimido sem que se faça qualquer acréscimo ou mudança no primeiro. Essa a vantagem do duplo sentido.

Um outro exemplo: ‘Fronte de ferro - cofre de ferro - coroa de Ferro’ (ver em [1]). Eis uma extraordinária economia comparada à expressão do mesmo pensamento onde não ocorre ‘ferro’: ‘Com ajuda da necessária ousadia e falta de consciência não é difícil amealhar grande fortuna, sendo um título, naturalmente, uma recompensa adequada para tais serviços’.

A condensação, e portanto a economia, está inequivocamente presente nesses exemplos. Mas ela deve estar presente em todos os exemplos. Onde se esconde a economia em chistes tais como ‘Rousseau - roux et sot‘ (ver em [1]) ou ‘Antigone - Antik? oh nee’ (ver em [2]), nos quais notamos primeiramente a ausência de condensação, constituindo-se assim em nosso principal motivo para postular a técnica do uso repetido do mesmo material? É verdade que não podemos constatar aqui a ocorrência de condensação; mas se em vez disso usarmos o conceito mais inclusivo de economia, podemos consegui-lo sem dificuldade. É fácil indicar o que economizamos nos casos de Rousseau, Antigone etc. Economizamos a expressão de crítica ou a formalização do juízo: ambos já existem no próprio nome. No exemplo de ‘Leidenschaft - Eifersucht [paixão-ciúme]’ (ver em [3]) economizamos o trabalho de construir laboriosamente uma definição: ‘Eifersucht, Leidenschaft‘ - ‘Eifer sucht’ [‘a avidez procura’], ‘Leiden shafft‘ [‘o que causa dor’]. Temos apenas que acrescentar as palavras de conexão e eis já pronta nossa definição. Ocorre o mesmo em todos os outros exemplos que foram analisados até aqui. Onde existe uma economia mínima, caso do jogo de palavras de Saphir, ‘Sie kommen um Ihre 100 Dukaten‘ (ver em [4]), há pelo menos uma economia da necessidade de esquematizar nova verbalização para a resposta. A verbalização da pergunta é suficiente para a resposta. A economia não é muita, mas nela o chiste consiste. O uso múltiplo das mesmas palavras como pergunta e resposta é certamente uma ‘economia’. É o caso da definição por Hamlet da rápida seqüência da morte de seu pai e do casamento de sua mãe:

 

The funeral baked-meats [I, 2.]

Did coldly furnish forth the marriage tables. [I, 2.]

 

Mas antes que aceitemos a ‘tendência à economia’ como a característica mais geral da técnica dos chistes e postulemos questões como a da sua procedência, da sua significação, e do modo como emerge o prazer resultante do chiste, devemos encontrar lugar para uma dúvida que se tem o direito de suscitar. Pode ser que toda técnica do chiste mostre uma tendência a economizar algo na expressão, mas essa relação não é reversível. Nem toda economia expressiva, nem toda abreviação, é suficiente para dar conta do chiste. Chegamos a esse ponto uma vez, anteriormente, quando ainda esperávamos encontrar em todo chiste o processo de condensação, levantando a justificável objeção de que um comentário lacônico não é necessariamente um chiste (ver em [1]). Deve haver portanto alguma espécie peculiar de abreviação e economia da qual dependa a característica essencial do chiste; até que conheçamos a natureza de tal peculiaridade, nossa descoberta do elemento comum nas técnicas dos chistes aproxima-nos da solução de nosso problema. Tenhamos, pois, a coragem de admitir que a economia feita pela técnica do chiste não nos impressiona sensivelmente. Ela recorda-nos, talvez, o modo pelo qual certas donas de casa economizam, gastando tempo e dinheiro no trajeto a um mercado distante simplesmente porque, lá, as verduras devem ser alguns vinténs mais baratas. O que economiza o chiste através de sua técnica? A concatenação de algumas novas palavras que teriam, em sua maior parte, emergido sem qualquer dificuldade. Em troca disso, toma-se o trabalho de procurar aquela palavra que cubra os dois pensamentos. Na verdade, e com freqüência, deve-se primeiro transformar um dos pensamentos em uma forma rara que fornecerá fundamento para sua combinação com o segundo pensamento. Não teria sido mais simples, mais fácil, e mesmo, mais econômico expressar os dois pensamentos como eles eventualmente ocorreriam, mesmo que isto não implicasse alguma forma de expressão comum (a ambos)? Não será essa economia em palavras enunciadas mais que compensada pelo dispêndio de esforço intelectual? E quem é que economiza dessa forma? Quem lucra com isso?

Podemos evitar provisoriamente essas dúvidas se as transpusermos para alguma outra parte. Já teremos realmente descoberto todos os tipos de técnicas de chiste? Será decerto mais prudente colher novos exemplos e submetê-los à análise.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud faz considerações acerca do chiste, de que ele depende de uma condensação, de um duplo sentido, de uma economia, mas como é essa economia? Não será essa economia em palavras enunciadas mais que compensada pelo dispêndio do esforço intelectual? E quem é que economiza dessa forma? Quem lucra com isso?
            Mattanó concorda que o chiste depende de uma condensação, de um duplo sentido e de uma economia que pode ser compensada de que maneira? Pelo dispêndio do esforço intelectual? Quem economiza com isso? A economia produz um arranjo e uma compreensão que pode ser compensada de que maneira? Pela elaboração e pela compreensão do chiste? Quem é que lucra com isso? E o que é que lucra com isso? Certamente lucra significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(21/05/2019)

 

 

 

 

Na verdade não consideramos ainda um grande grupo de chistes - possivelmente o mais numeroso - influenciados, talvez, pelo desprezo com que são considerados. Constituem uma espécie geralmente conhecida como ‘Kalauer‘ (calembourgs) [‘trocadilhos’], que passa por ser a forma mais baixa de chiste verbal, possivelmente por ser a ‘mais barata’ - isto é, elaborada com a menor dificuldade. De fato, são eles que fazem menores solicitações à técnica de expressão, tanto quanto os jogos de palavras propriamente ditos fazem as solicitações mais altas. Enquanto nestes últimos dois significados devem encontrar expressão na mesma e idêntica palavra, dita usualmente uma só vez, para um trocadilho basta que dois significados se evoquem um ao outro através de alguma vaga similaridade, seja uma similaridade estrutural geral, ou uma assonância rítmica, ou o compartilhamento de algumas letras iniciais etc. ‘Inúmeros exemplos, inadequadamente descritos como ‘Klangwitze [chistes fônicos]‘, ocorrem no sermão do monge capuchinho em Wallensteins Lager:

 

Kümmert sich mehr um den Krug als den Krieg,

Wetzt lieber den Schnabel als den Sabel

.............................................

Frisst den Ochsen lieber als den Oxenstirn

.............................................

Der Rheinstrom ist worden zu einen Peinstrom,

Die Klöster sind augesnommene Nester,

Die Bistümer sind verwandelt in Wüsttümer.

..............................................

Und alle die gesegneten deutschen Länder

Sind verkehrt worden in Elender.

 

Estes chistes apresentam a particular tendência de modificar uma das vogais da palavra. Assim Hevesi (1888, 87) escreve sobre um poeta italiano contrário ao Império e não obstante obrigado a louvar em hexâmetros o Imperador alemão: já que ele não podia exterminar os Cäsaren [Césares], eliminou ao menos as Cäsuren [Cesuras].

Entre a profusão de trocadilhos de que dispomos, valerá talvez a pena considerar um exemplo realmente ruim, cometido por Heine. Apresentando-se por muito tempo como um ‘príncipe indiano’ a sua dama, descarta finalmente o disfarce e confessa: ‘Madame, eu vos enganei… Não estive em Kalkutta [Calcutá] mais que o Kalkuttenbraten [frango assado à Calcutá] que comi no almoço de ontem’. A falha neste chiste consiste claramente no fato de que as duas palavras semelhantes envolvidas não são apenas semelhantes mas idênticas. A ave que foi comida assada é chamada assim porque provém, ou supõe-se que provém da mesma Calcutá.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud escreve sobre os chistes explicando que o mais numeroso é provavelmente o trocadilho, pois para um trocadilho basta que dois significados se evoquem um ao outro através de alguma vaga similaridade, seja uma similaridade estrutural geral, ou uma assonância rítmica, ou o compartilhamento de algumas letras iniciais, etc..

Mattanó explica que o trocadilho pode ser feito devido a alguma vaga similaridade entre significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, conclusões e interpretações finais. Como exemplo: ¨Apresentando-se por muito tempo como um ‘príncipe indiano’ a sua dama, descarta finalmente o disfarce e confessa: ‘Madame, eu vos enganei… Não estive em Kalkutta [Calcutá] mais que o Kalkuttenbraten [frango assado à Calcutá] que comi no almoço de ontem’. A falha neste chiste consiste claramente no fato de que as duas palavras semelhantes envolvidas não são apenas semelhantes mas idênticas. A ave que foi comida assada é chamada assim porque provém, ou supõe-se que provém da mesma Calcutá.¨

 

MATTANÓ

(22/05/2019)

 

 

 

Fischer (1889, 78) tem devotado muita atenção a essas formas de chiste e tenta distingui-las agudamente do ‘jogo de palavras’. ‘Um trocadilho é um mau jogo de palavras, já que joga não com a palavra mas com o seu som.’ O jogo de palavras, entretanto, ‘passa do som da palavra à própria palavra’. [Ibid., 79.] Por outro lado, classifica chistes como ‘famillionär’, Antigone (‘Antik? oh, nee’) etc., entre os chistes fônicos. Não vejo necessidade de acompanhá-lo neste ponto. Em um jogo de palavras, segundo nossa concepção, a palavra é também apenas uma imagem fônica, a que se atribui um ou outro significado. Mas também aqui o uso lingüístico não faz distinções acuradas; e se os ‘trocadilhos’ são tratados com desprezo enquanto se reserva certo respeito ao ‘jogo de palavras’, tais julgamentos de valor parecem ser determinados por considerações de outra ordem que não técnica. Vale a pena prestar atenção ao tipo de chistes, qualificados como ‘trocadilhos’. Há pessoas que, quando estão bem dispostas podem responder a cada comentário que lhes é dirigido com um trocadilho, e isso durante consideráveis períodos de tempo. Um de meus amigos, um modelo de discrição quando estão envolvidas suas conquistas no campo da ciência, pode vangloriar-se dessa habilidade. Certa ocasião, mantinha o fôlego do público suspenso agindo assim, todos admirados ante sua capacidade de resistência: ‘Sim’, disse ele, ‘estou aqui mantendo-me auf der Ka-Lauer.’ E quando, afinal, imploraram-lhe que parasse, ele concordou com a condição de que fosse designado ‘Poeta Ka-laureatus‘. Ambos os chistes são, entretanto, excelentes chistes de condensação e formação de palavras compostas. (‘Estou aqui mantendo-me auf der Lauer [em guarda] para fazer Kalauer [trocadilhos].’)

De qualquer forma o que podemos concluir dessa disputa sobre a delimitação dos chistes e dos jogos de palavras é que os primeiros não podem ajudar-nos a descobrir uma técnica de chiste completamente nova. Se, no caso dos trocadilhos, desistimos da reivindicação quanto ao uso do mesmo material em mais de um sentido, não obstante, a ênfase recai na redescoberta do que é familiar, ou na correspondência entre as duas palavras que compõem o trocadilho; em conseqüência, os chistes meramente formam uma subespécie do grupo cujo ponto máximo é alcançado pelos jogos de palavras propriamente ditos.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que um chiste é diferente de um jogo de palavras. Um chiste envolve palavras qualificadas como trocadilhos, são condensados e formados de palavras compostas e o jogo de palavras é um trocadilho.

Mattanó aponta que um chiste pode ser um trocadilho ou umas palavras condensadas e compostas e o jogo de palavras é um trocadilho e muitos outros exemplos.

 

MATTANÓ

(17/06/2019)

 

 

 

 

Mas existem realmente chistes cuja técnica resiste a quase toda tentativa de conectá-la com os grupos até aqui considerados.

‘Conta-se a estória de que, em certo fim de tarde, Heine conversava em um salon de Paris com o dramaturgo Soulié, quando adentrou à sala um dos reis das finanças de Paris, comparados popularmente a Midas - e não apenas por sua riqueza. Logo foi cercado por uma multidão que o tratava com a maior deferência. “Veja!” observou Soulié a Heine, “veja como o século XIX cultua o Bezerro de Ouro!” Com uma rápida mirada ao objeto de tanta admiração, Heine replicou, como que a bem da correção: “Oh, sim, mas ele já deve ser mais velho agora!”’ (Fischer, 1889, 82-3.)

Onde pesquisaremos a técnica deste excelente chiste? Em um jogo de palavras, pensa Fischer: ‘Assim, por exemplo, as palavras “Bezerro de Ouro” significam tanto Mammon como idolatria. Em um caso, o ouro é a principal coisa do universo e, em outro, a estátua do animal pode servir também para caracterizar, em termos não precisamente lisonjeiros, alguém que tenha muito dinheiro e bem pouco senso’. (Loc. cit.) Se experimentamos remover a expressão ‘Bezerro de Ouro’, decerto nos livraremos ao mesmo tempo do chiste. Façamos Soulié dizer: ‘Veja! Olhe como o povo se amontoa em torno daquele sujeito estúpido simplesmente porque ele é rico!’. Não existe mais chiste algum e a resposta de Heine é tornada impossível.

Mas devemos lembrar-nos que o que nos interessa não é o símile de Soulié - um possível chiste - mas a réplica de Heine, um chiste certamente muito superior. Assim sendo, não temos o direito de tocar a expressão sobre o Bezerro de Ouro: permanece como pré-condição do mot de Heine e nossa redução deve dirigir-se apenas à última. Se desdobramos as palavras ‘Oh, mas ele já deve ser mais velho’ só podemos substituí-las por algo que seja aproximadamente ‘Oh, ele não é mais um bezerro e sim um boi adulto!’. Portanto, a pré-condição do chiste de Heine é não interpretar a expressão ‘Bezerro de Ouro’ metaforicamente mas em um sentido pessoal, devendo aplicar-se ao próprio homem rico. Pode ser mesmo que este duplo sentido já estivesse presente no comentário de Soulié.

Mas, um momento! Parece agora que a redução efetuada não destrói sua essência intocada. Na nova situação Soulié diz: ‘Veja! Veja como o século XIX reverencia o Bezerro de Ouro!’ e Heine replica: ‘Oh, ele não é mais um bezerro; já é um boi!’. Esta versão reduzida é ainda um chiste. Entretanto, nenhuma outra redução do mot de Heine é possível.

É pena que este requintado exemplo envolva condições técnicas tão complicadas. Não podemos chegar a seu esclarecimento. Vamos deixá-la portanto e buscar outro caso no qual aparentemente detectamos um parentesco interno com o precedente.

É um dos ‘chistes de banho’ que tratam da aversão dos judeus da Galícia aos banhos. Não insistimos, pois, sobre a patente de nobreza de nossos exemplos. Não investigamos a origem destes mas sua eficiência - serem capazes de nos fazer rir e de merecer nosso interesse teórico. Ambos estes requisitos são satisfeitos precisamente por chistes de judeus.

‘Dois judeus se encontram nas vizinhanças de um balneário. “Você tomou um banho?”, pergunta um deles. “O quê?”, retruca o outro, “há um faltando?”.’

Se alguém ri de um chiste com toda sinceridade, não está precisamente na melhor condição de investigar sua técnica. Daí que algumas dificuldades assomam quanto ao progresso dessas análises. ‘Eis um equívoco cômico’, inclinamo-nos a dizer. Sim, mas qual será a técnica do chiste? Nitidamente, consiste no uso da palavra ‘tomar’ em dois sentidos. Para um dos interlocutores, ‘tomar’ é o neutro auxiliar; para o outro, trata-se do verbo com seu sentido esvaziado. Lidamos portanto com o caso do uso ‘pleno’ e ‘esvaziado’ da mesma palavra (Grupo II (f) em [1]. Se substituímos a expressão ‘tomou um banho’ pela equivalente, mais simples, ‘banhou-se’, o chiste se esvai. A réplica deixa de adequar-se. Dessa forma, o chiste uma vez mais conecta-se à forma da expressão ‘tomou um banho’.

Tudo isso é verdade. Entretanto parece que também nesse caso a redução aplicou-se ao ponto errado. O chiste não assenta na pergunta mas na resposta - ou seja, na segunda pergunta: ‘O quê? há um faltando?’. Não se pode negar a esta resposta caráter chistoso, seja por alguma extensão ou modificação, sem interferência com o sentido. Temos também impressão que na réplica do segundo judeu o fato de que nem lhe ocorre a idéia de ter-se banhado é mais importante que a compreensão errônea da palavra ‘tomar’. Aqui, uma vez mais, não podemos encarar nosso caminho claramente, pelo que devemos procurar um terceiro exemplo.

Trata-se outra vez de um chiste de judeu; no caso, entretanto, apenas o contexto é judeu, pertencendo o fundo à humanidade em geral. Sem dúvida este exemplo tem também suas complicações indesejáveis, mas afortunadamente não são as mesmas que nos têm impedido de ver com clareza.

‘Um indivíduo empobrecido tomou emprestado 25 florins de um próspero conhecido seu, após muitas declarações sobre suas necessitadas circunstâncias. Exatamente neste mesmo dia seu benfeitor reencontrou-o em um restaurante, com um prato de maionese de salmão à frente. O benfeitor repreendeu-o: “Como? Você me toma dinheiro emprestado e vem comer maionese de salmão em um restaurante? É nisso que você usou o meu dinheiro?”. “Não lhe compreendo”, retrucou o objeto deste ataque; “se não tenho dinheiro, não posso comer maionese de salmão; se o tenho, não devo comer maionese de salmão. Bem, quando vou então comer maionese de salmão?”’

Não se pode encontrar aqui qualquer vestígio de duplo sentido. Nem é na repetição de ‘maionese de salmão’, que consiste a técnica do chiste, pois não se trata de ‘uso múltiplo’ do mesmo material, mas de uma repetição real de material idêntico, requerida pelo conteúdo da anedota. Podemos ficar algum tempo bastante desconcertados por essa análise; podemos pensar mesmo em buscar refúgio no recurso de negar que a anedota - embora nos faça rir - possua o caráter de chiste.

Que outro ponto mereceria comentário na réplica da pessoa empobrecida? O fato de que tal réplica tenha muito marcadamente a forma de um argumento lógico. Mas reconhecemos isso, bastante injustificadamente, desde que a réplica é de fato ilógica. O homem defende-se de ter gasto em uma guloseima o dinheiro que lhe fora emprestado, indagando, com aparente fundamento, quando haveria de comer salmão. Mas esta não é a resposta correta. Seu benfeitor não lhe reprova tratar-se à base de salmão precisamente no dia em que tomara dinheiro emprestado; antes, recorda-lhe que em tais circunstâncias ele não teria nenhum direito a tais guloseimas. O arruinado bon vivant desconsidera o único significado possível da reprovação e responde-a com outra questão, como se tivera entendido erradamente o reproche.

Consistirá a técnica do chiste precisamente no desviamento da réplica em relação ao sentido da reprovação? Se tanto, uma modificação similar do ponto de vista, uma mutação similar da ênfase psíquica, será talvez rastreável nos dois primeiros exemplos, que sentimos muito aparentados a esse.

Eis que tal sugestão constitui fácil êxito, de fato revelando a técnica daqueles exemplos. Soulié indicou a Heine que a sociedade, no século XIX, reverenciava o ‘Bezerro de Ouro’ exatamente como os judeus no deserto. Uma apropriada resposta de Heine teria sido ‘assim é a natureza humana; milhares de anos não a mudaram’, ou qualquer coisa semelhante exprimindo aquiescência. Mas Heine desvia sua resposta do pensamento a ele sugerido e não lhe dá afinal qualquer resposta. Utiliza o duplo sentido no qual é possível bifurcar-se a expressão ‘Bezerro de Ouro’, tomando um caminho lateral. Apoiando-se em um componente da expressão, ‘Bezerro’, replica como se a ênfase do comentário de Soulié aí estivesse posta: ‘Oh, ele não é mais um bezerro’… etc.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes são feitos justamente na resposta e na réplica, e noutras vezes na repetição do material idêntico.

Mattanó aponta que os chistes podem ser feitos na resposta, na réplica e na repetição do material idêntico graças ao significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, análise funcional, simbologia, linguagem, relação social, gestalt, insight, conclusão e/ou interpretação final suscitada pelo chiste.

 

MATTANÓ

(23/07/2019)

 

 

 

 

O desvio no chiste do banho é ainda mais evidente. Esse exemplo requer uma apresentação gráfica:

O primeiro judeu pergunta: ‘Você tomou um banho?’. A ênfase recai no elemento banho.

O segundo replica como se a pergunta tivesse sido: ‘Você tomou um banho?’.

A mudança de ênfase só é possibilitada pela verbalização ‘tomou um banho’. Se tivesse ocorrido ‘você se banhou?’ não seria possível nenhum deslocamento. A resposta não chistosa teria sido: ‘Banhar-me? O que você quer dizer? Não sei o que é isso’. Mas a técnica do chiste consiste no deslocamento da ênfase de ‘banho’ para ‘tomou’.

Voltemos à ‘maionese de salmão’, já que esse é nosso exemplo mais direto. O que é novo nele merece nossa atenção a partir de várias perspectivas. Primeiramente devo denominar a técnica trazida à luz. Proponho descrevê-la como ‘deslocamento’, já que sua essência consiste no desvio do curso do pensamento, no deslocamento da ênfase psíquica para outro tópico que não o da abertura. Nossa próxima tarefa será investigar a relação entre a técnica de deslocamento e a forma de expressão do chiste. Nosso exemplo (‘maionese de salmão’) mostra-nos que um chiste de deslocamento independe, em alto grau, da expressão verbal. Depende aqui não das palavras mas do curso do pensamento. Nenhuma substituição de palavras possibilitará sua destruição na medida em que seja conservado o sentido da resposta. A redução só é possível se modificarmos o curso do pensamento e fizermos o gourmet replicar diretamente à reprovação, por ele evitada na versão representada no chiste. A versão reduzida poderia então exprimir-se: ‘Não posso me recusar a ter preferências (gastronômicas) e pouco me importa de onde procede o dinheiro que as custeia. Eis a explicação do motivo porque estou comendo maionese de salmão no próprio dia em que lhe tomei dinheiro emprestado!’. Mas aí não teríamos mais um chiste, e sim um óbvio cinismo.

 

É instrutivo comparar esse chiste com outro, que lhe é muito próximo em sentido:

‘Um homem, dado à bebida, ganhava a vida em uma cidade pequena dando aulas particulares. Seu vício tornou-se entretanto gradualmente conhecido e devido a isso perdeu a maioria de seus alunos. Um amigo foi encarregado da tarefa de insistir em que ele se emendasse. “Olhe, você podia ser o melhor professor da cidade se desistisse de beber. Portanto, desista!” “Quem você pensa que é?” foi a resposta indignada. “Dou aulas particulares para poder beber. Se desisto de beber, a troco de que vou dar aulas particulares?”’

Este chiste apresenta a mesma aparência lógica que verificamos na ‘maionese de salmão’, mas não se trata de um chiste de deslocamento. A réplica não é direta. O cinismo, ocultado no primeiro chiste, é abertamente admitido neste último: ‘Beber é a coisa mais importante para mim’. De fato, a técnica desse chiste é extremamente limitada e não pode explicar sua efetividade. Consiste simplesmente em rearranjar o mesmo material ou, mais precisamente, em reverter a relação de meios e fins entre beber e dar aulas particulares. Tão logo minha redução deixa de enfatizar esse fator em sua forma de expressão, o chiste desaparece; por exemplo: ‘Que sugestão descabida! O que importa para mim é beber, não dar aulas particulares. Afinal dar estas aulas é apenas um meio de permitir-me continuar a beber’. Assim, o chiste de fato depende de sua forma de expressão.

No chiste do banho, a dependência do chiste em relação à verbalização (‘Você tomou um banho?’) é inequívoca, e qualquer modificação dela envolve o desaparecimento do chiste. Neste caso, a técnica é mais complicada - uma combinação de duplo sentido (subespécie f) e deslocamento. A verbalização da pergunta admite um duplo sentido e o chiste é produzido pela resposta que descarta o sentido pretendido pelo questionante, capturando o significado subsidiário. Estamos, em conseqüência, em condições de encontrar uma redução que permita a persistência do duplo sentido da verbalização, destruindo ainda o chiste; podemos consegui-lo simplesmente desfazendo o deslocamento:

‘Você tomou um banho?’ - ‘O que acha que tomei? Um banho? O que é isso?’ Não temos mais um chiste mas uma exageração maliciosa ou faceta.

Um papel precisamente semelhante é desempenhado pelo duplo sentido no chiste de Heine sobre o ‘Bezerro de Ouro’. Permite à resposta desviar-se do curso de pensamento sugerido (desvio efetuado no chiste da ‘maionese de salmão’ sem qualquer ajuda da verbalização). Na redução o comentário de Soulié e a réplica de Heine talvez ficassem assim: ‘O modo pelo qual o povo se amontoa ao redor do homem simplesmente porque ele é rico lembra vividamente a adoração do Bezerro de Ouro’. E Heine: ‘O que me parece pior não é que o reverenciem dessa maneira por causa de sua riqueza. O que você diz não enfatiza bastante o fato de que, por sua riqueza, lhe perdoam a estupidez’. Desta forma o duplo sentido seria retido e o chiste destruído.

A este ponto devemos estar preparados para enfrentar uma objeção que afirma que estas sutis distinções estão procurando separar coisas que pertencem ao mesmo todo. Será que todo duplo sentido possibilita um deslocamento desviando o curso do pensamento de um sentido para outro? Estaremos, pois, preparados para permitir a postulação do ‘duplo sentido’ e do ‘deslocamento’ como representantes de dois tipos de técnicas de chiste bastante diferentes? É bem verdade que existe a relação entre duplo sentido e deslocamento, mas tal fato não afeta em nada nossa distinção das diferentes técnicas de chiste. No caso do duplo sentido o chiste não contém mais que uma palavra capaz de múltipla interpretação, permitindo ao ouvinte encontrar a transição de um pensamento a outro - transição que, um tanto forçadamente, se faz equivalente ao deslocamento. No caso de um chiste de deslocamento, porém, o próprio chiste contém um curso de pensamento no qual se cumpre um deslocamento dessa espécie. Aqui o deslocamento faz parte do trabalho de criação do chiste, não integra o trabalho de compreensão dele. Se a distinção não está clara para nós, dispomos de meio infalível de torná-la tangível em nossas tentativas de redução. Mas há aqui um mérito que não negaremos a essa objeção. Desperta nossa atenção para a necessidade de não confundir os processos psíquicos envolvidos na construção do chiste (a ‘elaboração do chiste’ com os processos psíquicos envolvidos em sua interpretação (a elaboração da compreensão). No momento nossa investigação restringe-se à primeira.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes são formados pelo duplo sentido e pelo deslocamento; no duplo sentido há a múltipla interpretação e no deslocamento ocorre a transição. A elaboração do chiste com os processos envolvidos em sua interpretação que envolvem a elaboração da compreensão. Aqui o deslocamento faz parte do trabalho de criação do chiste, não integra o trabalho de compreensão dele.

 Mattanó aponta que os chistes são formados pelo duplo sentido onde ocorre a múltipla interpretação e pelo deslocamento onde ocorre a transição que faz parte do processo de criação do chiste, mas que não integra o trabalho de compreensão do chiste que é feito por meio de regras e contingências de jogos de linguagem num trabalho interpretativo que leva a algum sentido novo.

 

MATTANÓ

(23/07/2019)

 

 

 

 

Há outros exemplos da técnica de deslocamento? Não é fácil encontrá-los. Um exemplo direto é fornecido pelo seguinte chiste que, além do mais, não é caracterizado pela lógica aparente que tanto sobrecarregou a interpretação de nosso caso modelo:

‘Um palafreneiro recomendava a um freguês um cavalo de sela. “Se você partir nesse cavalo às quatro da manhã, estará em Pressburg às seis e meia.” - “E o que eu vou fazer em Pressburg às seis e meia da manhã?”’

Aqui o deslocamento salta aos olhos. O tratador obviamente menciona essa hora matinal de chegada à cidade provinciana simplesmente para demonstrar, para exemplificação, a capacidade do cavalo. O freguês deixa de lado a capacidade do animal, que ele não questiona, para deter-se nos dados do exemplo escolhido. A redução deste chiste, conseqüentemente, é fácil de ser feita.

Maiores dificuldades são apresentadas por um outro exemplo cuja técnica é mais obscura, podendo ser entretanto qualificada como duplo sentido combinado com deslocamento. O chiste descreve a prevaricação de um ‘Schadchen‘ (um agente matrimonial judeu), pertencendo assim a um grupo que referiremos com freqüência.

‘O Schadchen assegurara ao pretendente que o pai da moça não mais era vivo. Depois dos esponsais, soube-se que o pai estava ainda vivo, e cumpria, no momento, sentença em uma prisão. O pretendente protestou junto ao Schadchen que replicou: “Bem, mas o que foi que eu lhe disse? Você decerto não chama a isso viver?”’

O duplo sentido funda-se na palavra ‘viver’ e o deslocamento consiste na mudança do significado da palavra operada pelo Schadchen, do sentido usual, oposto a ‘morrer’, ao sentido que toma na expressão ‘isso não é viver’. Ao fazê-lo, explica retrospectivamente seu primeiro pronunciamento como investido de que duplo sentido, embora tal múltiplo significado fosse neste caso particular decididamente remoto. Portanto a técnica se assemelharia à do chiste do ‘Bezerro de Ouro’ e à do chiste de banho. Mas há aqui um outro fato a ser considerado, cuja proeminência interfere em nossa compreensão da técnica. É possível descrevê-lo como um chiste ‘caracterizante’: procura ilustrar, através de um exemplo, a característica mistura de imprudência mentirosa e de presteza de réplica nos agentes matrimoniais. Consideremos que este seja o arcabouço externo, a fachada, do chiste; seu sentido - o que vale dizer, seu propósito - é algo diferente. Devemos assim adiar uma tentativa de reduzi-lo.

 

Após esses complicados exemplos, de análise mais difícil, será com satisfação que uma vez mais voltaremos a um exemplo, reconhecível como amostra perfeitamente direta e transparente de um chiste de deslocamento:

‘Um Schnorrer [mendigo judeu] aproximou-se de um opulento barão, suplicando que lhe provesse o sustento em sua viagem a Ostend. Os médicos, dizia ele, tinham-lhe recomendado banho de mar para restaurar a saúde. “Muito bem”, falou o homem rico, “vou dar-lhe alguma coisa para isso. Mas será necessário que você vá precisamente a Ostend, a mais cara de todas as estações de banhos de mar?” - “Herr Barão”, foi a ressentida resposta, “não considero nada caro demais quando se trata de minha saúde”.’ Sem dúvida este é um ponto de vista correto, exceto quando emitido por um pedinte. A resposta é dada como partindo de um homem rico. O Schnorrer comporta-se como se fosse seu o dinheiro que despenderia em prol de sua saúde, com se o dinheiro e a saúde fossem objeto da preocupação da mesma pessoa.

 

 

Partamos novamente desse exemplo altamente instrutivo, a ‘maionese de salmão’. Apresenta-nos, também, uma fachada, onde se exibe impressionante alarde de raciocínio lógico; descobrimos ao analisá-lo que a lógica foi utilizada para ocultar um ato de raciocínio falho - a saber, um deslocamento do curso do pensamento. Esse fato pode servir para lembrar-nos, ainda que o faça apenas por via de uma conexão contrastante, que outros chistes, por diferentes que sejam, exibem indisfarçavelmente algum nonsense ou estupidez. Devemos estar curiosos por conhecer o que seja a técnica de tais chistes.

Começarei pelo exemplo mais poderoso de todo o grupo, igualmente seu exemplo mais simples. De novo, um chiste de judeu:

‘Itzig fora declarado apto para prestar serviço na artilharia. Ele era nitidamente um rapaz inteligente, embora intratável e desinteressado no serviço. Um dos oficiais seus superiores, que lhe votava alguma simpatia, tomou-o de parte e disse-lhe: “Itzig, você não nos serve para nada. Vou lhe dar um conselho: compre um canhão e faça sua independência!”’

Este conselho, que pode suscitar um riso franco, é um óbvio nonsense. Nem canhões estão à venda, nem é possível a um indivíduo, comprando-os, fazer sua independência enquanto unidade militar - em outros termos, estabelecendo-se por conta própria. Entretanto, é impossível duvidar, sequer por um momento, de que o conselho seja mero nonsense, mas um nonsense chistoso e um chiste excelente. Como se converte um nonsense em um chiste?

Não é preciso refletir muito. Podemos inferir dos comentários das autoridades, acima indicados na introdução (ver em [1]), que há sentido por trás dessa chistosa falta de sentido, e tal sentido é responsável pela conversão do nonsense em chiste. É fácil descobrir o sentido em nosso exemplo. O oficial que dá este absurdo ao artilheiro Itzig está se fazendo de estúpido apenas para demonstrar a Itzig a estupidez de seu próprio comportamento. Está imitando Itzig: ‘Vou dar-lhe um conselho tão estúpido quanto você’. Ele interessa-se pela estupidez de Itzig e a esclarece para este, tomando-a como plataforma de uma sugestão adequada aos desejos de Itzig: se Itzig possuísse um canhão e cumprisse suas obrigações militares por conta própria, quão útil lhe seria sua inteligência e ambição! Em que bom estado ele manteria o canhão e quanto não havia de se familiarizar com seu mecanismo ao ponto de competir com os demais possuidores de canhões!

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra exemplos de chistes e um exemplo onde ocorre o óbvio nonsense ou estupidez. No nonsense é fácil perceber a falta de sentido através da estupidez de seu próprio comportamento. É justamente essa estupidez chistosa praticada geralmente por comentários de autoridades que mostra o chiste.

Mattanó aponta que as autoridades geralmente fazem comentários chistosos praticando um óbvio nonsense ou estupidez, onde a falta de sentido esclarece a sugestão chistosa, isto, pois, estão num contexto diferente ao dos empregados ou servis. O contexto contingencia o padrão de chistes que narramos e que comentamos.

 

MATTANÓ

(25/07/2019)

 

 

 

 

Interromperei a análise deste exemplo para ressaltar o mesmo sentido no nonsense no caso de um chiste absurdo, mais curto e mais simples, embora menos óbvio:

‘Não nascer seria a melhor coisa para os mortais.’ ‘Entretanto’, acrescenta um comentário filosófico em Fliegende Blätter, ‘isto é coisa que apenas acontece a uma em cada cem mil pessoas.’

Este acréscimo moderno à antiga consideração é um evidente nonsense tornado ainda mais imbecil pelo ostensivamente cauteloso ‘apenas’. Mas o acréscimo conectado à asserção original, enquanto limitação indisputavelmente correta, torna-se adequado para nos abrir os olhos quanto ao fato de que essa sábia sentença, solenemente acolhida, não é muito superior a um desatino. Quem não tenha nascido não é, em absoluto, um mortal, não havendo para este nada de bom nem de melhor. Assim o nonsense no chiste serve para revelar e demonstrar um outro nonsense, tal como no exemplo do artilheiro Itzig.

Posso aqui acrescentar um terceiro exemplo que, pelo seu conteúdo, dificilmente mereceria a extensa descrição que requer, mas que exemplifica novamente, e com especial clareza, o uso de nonsense em um chiste para revelar algum outro nonsense.

‘Um homem obrigado a seguir viagem confiou sua filha a um amigo, solicitando-lhe que velasse pela virtude dela durante sua ausência. Meses mais tarde ele retornou e encontrou-a grávida. Como se esperava, ele reprovou amargamente seu amigo que lhe parecia incapaz de explicar tal desgraça. “Bem”, perguntou finalmente o pai, “onde ela dormia?” - “No quarto, com meu filho.” - “Mas como você pôde deixar que ela dormisse no mesmo quarto que seu filho, se eu tanto lhe implorei que a protegesse?” - “Afinal de contas havia um biombo entre eles. A cama de sua filha ficava de um lado, a de meu filho no outro e o biombo ficava no meio.” - “E suponha que ele contornasse o biombo?” - “É verdade”, retrucou o outro pensativamente, “isso bem pode ter acontecido”.’

Obtemos com a maior facilidade a redução desse chiste cujas qualidades por outro lado pouco o recomendariam. Seria obviamente algo como: ‘Você não tem o direito de censurar-me. Como pôde ser tão estúpido a ponto de deixar sua filha em uma casa onde ela seria obrigada a viver na constante companhia de um jovem? Como seria possível a um estranho responder pela virtude de uma moça em tais circunstâncias?’. Desse modo a aparente estupidez do amigo apenas reflete a estupidez do pai. A redução descarta a estupidez do chiste e, ao mesmo tempo, o próprio chiste. O elemento ‘estupidez’ por si só não fica eliminado: é possível reencontrá-lo em outro ponto do contexto da sentença após a redução desta ao significado original.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud aponta que o nonsense retrata a estupidez dos chistes onde o significado é obtido com a redução desse tipo de chiste.

Mattanó aponta que o nonsense explica a estupidez dos chistes do tipo onde o significado é obtido por meio da redução desse tipo de chiste. Já os sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, análise funcional, simbologias, linguagem, topografia, relações sociais, gestalts, insights, desejos, conclusões e interpretações finais continuam amplas e extensivas, ou seja, com rico repertório verbal.

 

MATTANÓ

(29/07/2019)

 

 

 

 

Podemos tentar agora uma redução do chiste sobre o canhão. O oficial devia ter dito: ‘Itzig, sei que você é um negociante inteligente, mas asseguro-lhe que será muito estúpido de sua parte não entender que é impossível comportar-se no exército como no mundo dos negócios, onde cada um age por si e contra os outros. Na vida militar a subordinação e a cooperação são a regra’.

A técnica dos chistes absurdos que temos até aqui considerado consiste portanto em apresentar algo que é estúpido e absurdo, seu sentido baseando-se na revelação e na demonstração de algo mais que seja estúpido e absurdo.

Será o uso do absurdo na técnica do chiste sempre de igual importância? Eis aqui um exemplo que fornece resposta afirmativa:

‘Quando, em certa ocasião, Phocion foi aplaudido após fazer um discurso, virou-se para seus amigos e perguntou-lhes: “Qual foi a besteira que eu falei agora?”.’

A pergunta soa absurda, mas captamos imediatamente seu sentido: ‘Que terei dito eu que agradou tanto a estes estúpidos? Devo sentir-me envergonhado por seu aplauso. Se o que eu disse agradou aos estúpidos, não terá sido algo muito sensato’.

 

Outros exemplos podem, entretanto, mostrar-nos que o absurdo é usado com grande freqüência na técnica do chiste sem servir ao objetivo de demonstrar algum outro nonsense:

‘Um afamado professor universitário, que tinha o hábito de temperar sua insípida matéria com numerosos chistes, recebia congratulações pelo nascimento de seu filho mais novo, ocorrido quando o mestre já alcançava uma idade avançada. “Bem”, respondeu ele a seus congratuladores, “é notável o que podem fazer as mãos humanas”.’ - Esta resposta parece essencialmente absurda e deslocada. Os filhos, são considerados como bênção de Deus, em absoluto contraste com o trabalho manual dos homens. Mas logo ocorreu-nos que afinal a resposta tinha um sentido, e mesmo, bastante obsceno. Não se cogita aqui de que o feliz pai estivesse se fazendo de estúpido para demonstrar que alguém ou alguma outra coisa fosse estúpida. A resposta aparentemente sem sentido causa-nos uma impressão surpreendente, desconcertante, como diriam as autoridades. Já vimos (ver em [1]) que elas atribuem todo o efeito de um chiste como esse a uma alternância entre ‘desconcerto e esclarecimento’. Mais tarde (ver em [2]) voltaremos a considerar este ponto; por enquanto nos contentaremos em acentuar o fato de que a técnica desse chiste consiste em apresentar algo desconcertante e absurdo.

Um chiste de Lichtenberg ocupa um lugar especial entre estes chistes ‘estúpidos’:

‘Confessa-se maravilhado em que os gatos tenham dois furos recortados em seu couro precisamente no lugar dos olhos’. Assombrar-se com algo que nada mais é que uma asserção de identidade só pode ser uma grande estupidez (Ver em [1].). Recorda-nos uma das exclamações de Michelet emitida com pretensão de seriedade, e que parece ser, segundo consigo lembrar-me: ‘Quão maravilhosamente a Natureza arranjou tudo de modo que uma criança, tão logo chegada ao mundo, encontre uma mãe pronta para cuidar dela!’. O pronunciamento de Michelet é uma estupidez real, mas o de Lichtenberg é um chiste que utiliza a estupidez com algum propósito sob ela ocultado. Mas qual? Por enquanto, devemos admitir que nenhuma resposta seja dada.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud nos mostra que os chistes em função do nonsense se relacionam com o absurdo e a estupidez, com a alternância entre desconcerto e esclarecimento, com o desconcerto e o absurdo.

Mattanó aponta que os chistes em decorrência do nonsense apresentam-se como absurdo e estupidez, como desconcerto e esclarecimento, e como desconcerto e absurdo, pois são jogos de linguagem e são construídos e elaborados conforme as leis da gramática, pelas leis que condicionam sua estrutura e sua criação, seu funcionamento, sua função no texto e sua função na linguagem. Revelando que um bom escritor pode manipular as regras de um texto e modificar o significado e o sentido dele, modificando os jogos de linguagem e a estrutura gramatical, dando um novo significado e um novo sentido ao texto e a semântica que é produto e produtora de linguagem através dos pressupostos e dos subentendidos, do mostrar, fazer e dizer, dos atos ilocucionários e dos atos perlocucionários, da argumentação de um texto onde se observa a coerência ou a incoerência do texto e da linguagem.

 

MATTANÓ

(30/07/2019)

 

 

 

 

 

Já sabemos agora pela consideração de dois grupos de exemplos que a elaboração do chiste utiliza desvios em relação ao pensamento normal - o deslocamento e o absurdo - como métodos técnicos de produzir uma forma chistosa de expressão. É sem dúvida justificável esperarmos encontrar outros tipos de raciocínio falho utilizados similarmente. De fato, é possível apresentar alguns exemplos da espécie:

‘Um cavalheiro entrou em uma confeitaria e pediu um bolo; logo o devolveu, solicitando em seu lugar um cálice de licor. Bebeu e preparou-se para sair sem tê-lo pago. O proprietário o deteve. “O que você quer?”, perguntou o freguês. - “Você não pagou o licor.” - “Mas eu lhe dei o bolo em troca.” - “Também não pagou por este.” - “Mas eu não o comi.”’

Essa anedota apresenta também uma lógica aparente que, já o sabemos, é uma fachada adequada para semelhante raciocínio falho. O erro evidentemente consiste na conexão inexistente, construída pelo astucioso freguês, entre a devolução do bolo e a tomada do licor em seu lugar. O episódio fragmenta-se em dois processos mutuamente independentes do ponto de vista do vendedor e mutuamente substituíveis exclusivamente do ponto de vista da intenção do freguês. Primeiramente ele toma o bolo e o devolve, nada devendo portanto por este; depois, toma o licor, e por este é necessário pagar. É possível dizer que o freguês tenha utilizado a expressão ‘em troca’ com duplo sentido. Seria, entretanto, mais correto dizer que através do duplo sentido construiu ele uma conexão que não é, em realidade, válida.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que os chistes apresentam uma lógica aparente que é uma fachada adequada para semelhante raciocínio falho como, por exemplo, através de uma conexão que não é, em realidade, válida.

Mattanó aponta que os chistes podem revestir-se de uma lógica aparentemente falha, através de um raciocínio onde a conexão não é, em realidade, válida, ou seja, os chistes podem apresentar caminhos falhos e ilógicos onde a conexão é a ausência de conexão, seja pelos significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, análise funcional, simbologia, linguagem, topografia, relações sociais, desejos, gestalts, insights, conteúdos latentes e conteúdos manifestos, conclusões e interpretações finais.

 

MATTANÓ

(19/08/2019)

 

 

 

Eis a oportunidade de fazer um reconhecimento que não é destituído de importância. Ocupamo-nos da investigação da técnica dos chistes, como demonstrado por esses exemplos, e portanto devemos estar seguros de que os exemplos escolhidos constituem chistes genuínos. É verdade, entretanto, que para vários casos estamos em dúvida quanto a dever denominá-los chistes ou não. Não possuímos nenhum critério disponível até que nossa própria investigação nos forneça um. O uso lingüístico não merece confiança: ele próprio necessita que sua justificação seja examinada. Para chegar a uma decisão não podemos basear-nos em nada que não seja um certo ‘sentimento’, que podemos interpretar como significando que a decisão feita por nosso juízo concorda com um critério particular, ainda não acessível a nosso conhecimento. No caso do último exemplo devemos sentir-nos em dúvida quanto a representá-lo como um chiste, ou talvez como um chiste ‘sofístico’, ou simplesmente, um sofisma. A verdade é que não sabemos ainda em que reside a característica essencial do chiste.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que o chiste pode ser entendido como um sofisma. Mas que ainda não reconhece a característica essencial do chiste.

Mattanó aponta que o chiste é um sofisma, que é justamente um argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.

Mattanó acrescenta que a conexão de um chiste é a ausência de conexão.

E que ainda não tem elementos para esclarecer a característica essencial do chiste.

 

MATTANÓ

(19/08/2019)

 

 

 

Mattanó aponta que outra característica do chiste é a incoerência e a falta de lógica ou irracionalidade marcada pela ausência de conexão que oferece a demanda do significado e do sentido do chiste constituindo ou contribuindo para a formação da sua ¨conexão¨ ou daquilo que oferece seu significado e seu sentido, seu absurdo, seu fenômeno.

 

MATTANÓ

(09/09/2019)

 

 

 

Mattanó aponta também que o chiste pode contribuir para a lavagem cerebral se agregamos a ele o desejo nos termos freudianos, onde encaramos o chiste como demanda de nossos desejos inconscientes, segundo o que percebemos pela audição e pela tradução da língua estrangeira e até nacional, pois o chiste pode contribuir tanto para a lavagem cerebral segundo este processo psíquico que o indivíduo pode ficar incapaz e transtornado mentalmente, perdendo habilidades linguísticas e cognitivas, contudo este processo psíquico novo constitui erro e crime pois denota crime contra a vida e a saúde das pessoas e merece cuidados específicos.

 

MATTANÓ

(09/09/2019)

 

 

 

 

Por outro lado, o exemplo que segue, exibindo um tipo de raciocínio falho que podemos chamar de complementar ao primeiro caso, é indiscutivelmente um chiste. Mais uma vez, é a história de um agente matrimonial:

‘O Schadchen defendia a jovem, por ele proposta, dos protestos do rapaz. “Não gosto da sogra”, dizia o último. “Ela é uma pessoa desagradável e estúpida.” - “Mas afinal você não vai se casar com a sogra. Quem você quer é a filha dela.” “Sim, mas esta não é jovem, nem se pode dizer que seja bonita.” - “Não importa. Se ela não é jovem nem bonita, será por tudo isso mais fiel a você.” - “Nem tem muito dinheiro.” - “Quem está falando sobre dinheiro? Você vai casar-se com o dinheiro? Afinal, é uma esposa que você quer.” - “Mas, ela tem também uma corcunda nas costas.’’ - “Bom, e o que você quer mais? Não terá ela o direito de ter um único defeito?”‘

O que estava realmente em questão era a falta de beleza e juventude da moça, seu dote minguado e sua mãe desagradável, acrescido ao fato de ser a moça vítima de uma séria deformidade - condições bem pouco convidativas para se contratar um casamento. O agente matrimonial foi capaz, quando se apontava cada um desses defeitos, de indicar como seria possível chegar a um acordo com ele. Pôde então reivindicar que a indesculpável corcunda nas costas era o único defeito a que qualquer indivíduo teria direito. Uma vez mais, a lógica aparente caracteriza o sofisma e presume ocultar a falha do raciocínio. A moça claramente tinha defeitos - vários que poderiam ser desconsiderados e um impossível de descartar: ela era incasável. O agente comporta-se como se cada defeito, em separado, fosse eliminado por suas desculpas, enquanto na verdade cada um deles deixava para trás uma certa cota de depreciação a somar com a que se lhe juntava em seguida. Insistia pois em tratar isoladamente cada defeito e recusava-se a adicioná-los num total.

A mesma omissão é o núcleo de outro sofisma a propósito do qual muito se tem rido embora se deva duvidar da correção quanto a chamá-lo chiste:

‘A. tomou emprestado de B. um caldeirão de cobre e após devolvê-lo foi acionado por B. já que o caldeirão tinha agora um grande furo que o tornava inutilizável. Sua defesa foi: “Em primeiro lugar nunca tomei emprestado um caldeirão de B.; e em segundo lugar o caldeirão já estava furado quando eu o peguei emprestado; e em terceiro lugar, devolvi-lhe o caldeirão intacto”.’ Cada uma destas defesas é válida por si mas reunidas excluem-se mutuamente. A. estava tratando isoladamente o que se devia considerar um conjunto tal como o agente matrimonial faz com os defeitos da moça. Podia-se dizer: ‘A. usou um “e” onde era possível um “ou”.’

Encontramos outro sofisma na seguinte estória de um agente matrimonial:

‘O noivo presuntivo lamentava-se que a noiva tivesse uma perna mais curta que a outra e mancasse. O Schadchen contrapôs-lhe: “Você está errado. Suponha que despose uma mulher com pernas direitas, saudáveis. Que ganha você com isso? Não há de ter nunca a certeza de que alguma dia ela não caia, quebre a perna e torne-se coxa pelo resto da vida. Imagine o sofrimento, o transtorno, a conta do médico! Mas se você aceita esta noiva, isso não pode acontecer-lhe. Eis aqui um fait accompli.”’

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud conta-nos um chiste onde o objeto do chiste um agente matrimonial tenta convencer o homem a aceitar uma mulher mesmo sabendo que ela tem defeitos, neste caso o chiste serve para dar vantagem para a mulher sobre seus defeitos, esclarecendo o homem de suas vantagens e desvantagens em função de seus defeitos.

 Mattanó aponta que o chiste aqui serve de argumentos para criar certezas e atingir a vontade do homem diante das desvantagens que a mulher apresenta para o matrimônio para com ele; o chiste cria vantagens e abre portas, seleciona comportamentos e reduz adversidades, ou seja, serve para superar adversidades matrimoniais através dos seus argumentos que visam convencer o homem a se casar com a mulher ou a candidata. Neste caso o chiste também serve para unir e criar um sentimento de convivência numa união estável e duradoura através do matrimônio.

 

MATTANÓ

(02/12/2019)

 

 

 

 

Mattanó descobriu através da ideia e das suas teorias a respeito da pulsão auditiva que existe o chiste de lavagem cerebral, que é justamente aquele onde ouve-se um trocadilho obsceno que tem a finalidade de despersonalizar e tipificar o indivíduo, robotizando-o e alienando-o por meio da violência moral e sexual, por meio da lavagem cerebral, este chiste é diferente do chiste obsceno. O chiste de lavagem cerebral leva ao nonsense e ao absurdo e imoral e obsceno associado a insanidade ou a loucura e a incoerência junto a sedução sexual que o torna altamente perigoso e insalubre, pois induz o indivíduo a padrões psíquicos e comportamentais, inclusive sociais, sexuais impróprios, altamente perversos, que fazem mal a saúde orgânica, sexual, moral e psíquica das crianças, dos adultos e dos idosos, prejudicando o desempenho psíquico e comportamental, inclusive social e etc..

 

MATTANÓ

(18/12/2019)

 

 

 

 

A aparência lógica neste caso é muito tênue e ninguém se prontificará a preferir uma ‘desgraça já cumprida’ a sua mera possibilidade. O defeito nesse processo dedutivo pode ser facilmente demonstrado em um outro exemplo - uma história que não posso inteiramente despir de seu dialeto:

‘No templo de Cracóvia o Grande Rabino N. estava sentado a orar com seus discípulos. Repentinamente emite um grito e exclama em resposta às ansiosas perguntas de seus discípulos: “Nesse exato momento morreu o Grande Rabino L. em Lemberg”. A comunidade vestiu luto pelo morto. Poucos dias depois indagou-se de pessoas recém-chegadas de Lemberg como morrera o Rabino, o que lhe sucedera de mau; tais pessoas nada souberam informar, pois tinham-no deixado no melhor de sua saúde. Afinal ficou-se sabendo com certeza que o Rabino L. de Lemberg não morrera no momento em que o Rabino N. telepaticamente assistira a sua morte, já que estava ainda vivo. Um forasteiro aproveitou a oportunidade para zombar de um dos discípulos do Rabino de Cracóvia a respeito da ocorrência: “Seu Rabino cobriu-se de ridículo em ter visto a morte do Rabino L. de Lemberg. O homem está vivo até hoje”. “Isso não faz diferença”, replicou o discípulo. “Seja o que for que você diga, foi magnífico o Kück da Cracóvia a Lemberg.”’

O raciocínio falho, comum aos dois últimos exemplos, é admitido aqui sem disfarces. Exalta-se indevidamente o valor da fantasia em comparação à realidade; faz-se praticamente equivaler uma possibilidade a um evento real. A visão a distância, superando a extensão de campo que separa Cracóvia de Lemberg, teria sido impressionante façanha telepática se fora de fato verdadeira. Mas o discípulo não se preocupa com isso. Afinal bem poderia o Rabino de Lemberg ter morrido no momento em que o Rabino de Cracóvia anunciava sua morte; e o discípulo desloca então a ênfase da condição necessária para a admiração que a façanha mereceria para uma incondicional admiração da façanha. ‘In magnis rebus voluisse sat est‘ expressa um ponto de vista semelhante. Tal como nesse exemplo a realidade é desconsiderada em favor da possibilidade; no primeiro caso o agente matrimonial sugere ao noivo presuntivo que a possibilidade de uma mulher tornar-se coxa por via de um acidente deve ser considerada como algo bem mais importante que a questão de ela ser efetivamente coxa ou não.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud nos ensina que o chiste pode ser do tipo que provoque o ridículo do enunciador, por exemplo, num chiste telepático que não se comprove o conhecimento obtido por meio da telepatia no mundo real, pois para o chiste ¨isso não faz diferença¨, ou seja, o deslumbramento e o maravilhamento que o chiste desencadeia, mesmo sob contingências supersticiosas ou telepáticas torna o chiste um evento deslumbrante e mágico.

Mattanó aponta que o chiste que provoca o ridículo através do enunciado por meio de contingências supersticiosas ou telepáticas, ou seja, o chiste telepático, onde não haja comprovação dos dados obtidos por meio da telepatia e agora no mundo real, pois para o chiste ¨isso não faz diferença¨, já que para o chiste o deslumbramento e o contentamento que ele provoca sob contingências supersticiosas ou telepáticas torna-o um evento mágico e deslumbrante graças aos significados, sentidos e conceitos que damos a ele e ao contexto em que ele se manifesta, graças a sua linguagem e as suas relações, a sua simbologia, a sua topografia, a sua incoerência, ao seu absurdo e nonsense, ao seu Gestalt e ao seu insight, a sua interpretação, a sua dramatização, ao seu avatar, aos seus pressupostos e subentendidos, e ao seu roteiro, mapa cognitivo ou caminho cognitivo, e a sua história de vida.

 

MATTANÓ

(04/01/2020)

 

 

 

 

Esse grupo de raciocínios ‘sofísticos’ defeituosos é semelhante a outro interessante grupo em que se pode descrever como ‘automático’ o raciocínio falho. Talvez não seja mais que por um capricho do acaso que todos os exemplos a serem apresentados desse novo grupo sejam, uma vez mais, histórias de Schadchen:

‘Um Schadchen devendo propor a alguém uma noiva levou consigo um auxiliar, que confirmasse tudo o que ele tinha a dizer. “Ela é esbelta como um pinheiro”, disse o Schadchen. - “Como um pinheiro”, repetia o eco. - “E tem uns olhos que merecem ser vistos!” - “Que olhos ela tem!”, confirmava o eco. - “Melhor educada que qualquer outra!” - “Que educação!” - “Bem, é verdade que há uma coisa”, admitiu o agente, “ela tem uma pequena corcunda.” - “E que corcunda!” o eco confirmou uma vez mais.’ Outras histórias são análogas, mas têm mais sentido.

‘O noivo, ficando muito desagradavelmente surpreso quando a noiva lhe foi apresentada, chamou o agente a um canto e cochichou-lhe suas censuras: “Por que você me trouxe aqui?” perguntou recriminadoramente. “Ela é feia e velha, vesga, tem maus dentes e olhos remelentos…” - “Não precisa abaixar a voz”, interrompeu o agente, “ela é surda também”.’

‘O noivo fazia sua primeira visita à casa da noiva em companhia do agente, e enquanto aguardava no salon que a família aparecesse, o agente chamou sua atenção para um armário com portas de vidro onde se exibia o mais fino conjunto de peças de prata. “Veja! Olhe lá! Por estas coisas você vê como são ricos.” - “Mas”, perguntou o desconfiado jovem, “não seria possível que estas coisas finas tivessem sido reunidas apenas para esta ocasião - que elas fossem tomadas emprestadas para dar impressão de riqueza?” - “Que idéia!”, protestou o agente. “Quem você acha que emprestaria alguma coisa a essa gente?”’

 

Nos três casos a mesma coisa ocorre. Uma pessoa que estava reagindo sempre da mesma forma, várias vezes em sucessão, repete tal modo de expressão na ocasião seguinte, quando este é inadequado e prejudicial às suas próprias intenções. Negligencia adaptar-se às necessidades da situação, cedendo ao automatismo do hábito. Assim, na primeira história o auxiliar esquece-se de que acompanhava o agente a fim de prejudicar o noivo presuntivo em favor da noiva proposta. E já que no início ele cumprira sua tarefa sublinhando as qualidades da noiva pela repetição, a cada vez, do que dela se dizia, prosseguindo por enfatizar sua corcunda, timidamente admitida e que ele devia ter minimizado. O agente na segunda história está tão fascinado pela enumeração dos defeitos e enfermidades da noiva que completa a lista com dados de seu próprio conhecimento, embora este não fosse seu negócio ou seu propósito. Na terceira história (o agente) deixa-se levar a tal ponto pela ânsia de convencer o jovem da riqueza da família que, a fim de demonstrar um argumento confirmatório, traz à baila algo que fatalmente lançará por terra todos os seus esforços. Em cada caso a ação automática triunfa sobre a conveniente mudança de pensamento e de expressão.

Isto é fácil de ver, mas há de ter um efeito perturbador quando notarmos que as três histórias têm tanto direito a serem chamadas ‘cômicas’ quanto nós de apresentá-las como chistes. O desvelamento de automatismo psíquico é uma das técnicas do cômico, exatamente como qualquer tipo de revelação ou autotraição. Repentinamente somos defrontados a esse ponto pelo problema da relação dos chistes com o cômico, relação que pretendíamos evitar. (Ver a introdução em [1].) São tais histórias apenas ‘cômicas’ e não ‘chistosas’? Estará a comicidade aqui operando os mesmos métodos dos chistes? E, novamente, o que constitui a característica peculiar dos chistes?

Devemos manter em vista que a técnica deste último grupo de chistes que examinamos consiste simplesmente na revelação do ‘raciocínio falho’. Mas somos obrigados a admitir que seu exame levou-nos muito mais à obscuridade que à compreensão. Contudo não abandonemos nossa esperança de que um conhecimento mais completo das técnicas dos chistes nos levará a um resultado que possa servir de ponto de partida a ulteriores descobertas.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud apresenta que as histórias cômicas também apresentam-se chistosas, como qualquer tipo de revelação ou de autotraição.

Mattanó aponta que as histórias cômicas também apresentam-se chistosas, como qualquer tipo de revelação ou de autotraição, pois como revelação diz o que não poderia ser dito de forma alguma e como autotraição revela-se como um golpe que atinge a si mesmo para expressar algo que não poderia ser dito sem esse golpe e sem essa traição ou autotraição. As histórias cômicas tem seus significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, topografias, linguagens, relações sociais, gestalts, insights, desejos e desejos de dormir, fantasias, chistes, lapsos de linguagem, esquecimentos, conteúdos manifestos e conteúdos latentes, história de vida, taxa de imunidade, conclusões, interpretações e efeito despertador. O efeito despertador refere-se aqui ao efeito causado após a história cômica ser declarada, praticamente despertamos quando ela termina, com uma risada, um sorriso ou um susto ou qualquer outra resposta.

 

MATTANÓ

(21/03/2020)

 

 

 

 

 

Os próximos exemplos de chistes, pelos quais prosseguiremos nossa investigação, oferecem uma tarefa mais fácil. Sua técnica, em particular, evoca-nos o que já conhecemos.

 

Primeiro, eis um chiste de Lichtenberg:

‘Janeiro é o mês em que fazemos votos de felicidade a nossos entes queridos e os meses restantes são aqueles em que estes votos não se cumprem.’

Desde que chistes como estes são caracterizados por sua sutileza antes que por sua força e operam por métodos discretos, começaremos por apresentar inúmeros deles, de modo a intensificar seu efeito:

‘A vida humana divide-se em duas metades. Na primeira desejamos a vinda da segunda, na segunda desejamos a volta da primeira.’

‘A experiência consiste em experimentar o que não desejávamos experimentar.’

(Os dois últimos são de Fischer, 1889[69-60].)

Esses exemplos lembram um grupo de que já tratamos, caracterizado pelo ‘uso múltiplo do mesmo material’ (ver em [1]). Em particular o último exemplo levantará a questão de por que não o incluímos naquele grupo em vez de introduzi-lo aqui em uma nova conexão. A ‘experiência’ é novamente descrita em seus próprios termos como o fora anteriormente o ‘ciúme’ (ver em [2]). Não me inclino por discutir muito seriamente essa classificação. Mas no que concerne aos outros dois exemplos (que são de natureza semelhante) penso que um outro fator é mais notável e mais importante que o múltiplo uso das mesmas palavras, que nesse caso nada tem a haver com o duplo sentido. Gostaria particularmente de acentuar que aqui se agenciam novas e inesperadas entidades, inter-relações de idéias, definições efetuadas mutuamente ou por referência a um terceiro elemento comum. Gostaria de denominar ‘unificação’ a esse processo que é claramente análogo à condensação pela compressão nas mesmas palavras. Assim as duas metades da vida são descritas através de uma relação mutual que se descobre existir entre elas: na primeira desejamos que a segunda viesse e na segunda desejamos que a primeira voltasse. Falando mais precisamente, duas relações mutuais muito semelhantes foram escolhidas para a representação. A similaridade de representação corresponde à similaridade das palavras que pode de fato recordar-nos o uso múltiplo do mesmo material: ‘desejar… vinda’ - ‘desejar…volta’. No chiste de Lichtenberg o mês de janeiro e os meses que com este contrastam são caracterizados por uma (outra vez, modificada) relação com um terceiro elemento: os votos de felicidade, recebidos no primeiro mês e não cumpridos nos demais. Eis, muito nítida, a distinção em relação ao uso múltiplo do mesmo material (que faz aproximar o duplo sentido).

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):
           
Freud ensina que existem chistes que falam de uma unificação pela proximidade das palavras e que fazem aproximar um duplo sentido.

Mattanó aponta que existem chistes que falam de uma unificação através de uma proximidade das palavras e que fazem aproximar um duplo sentido, inclusive os significados e sentidos, os contextos, mas não os conceitos, as funcionalidades, as simbologias, a linguagem, a topografia, as relações sociais, as gestalts e os insights, os desejos e os desejos de dormir, as fantasias, os esquecimentos, os lapsos de linguagem, os atos falhos, os conteúdos manifestos e conteúdos latentes, a história de vida, as conclusões, as interpretações, o efeito despertador, a taxa de imunidade, a taxa de mortalidade (a taxa de mortalidade depende da história de vida e da história do organismo do indivíduo, das suas condições clínicas. A psicanálise mitológica estuda as condições psíquicas, comportamentais e sociais do paciente e que levaram-no ao óbito, construindo a taxa de mortalidade e seu histórico de mortalidade). Hoje dentro do histórico de mortalidade na investigação do óbito poderia constar a lavagem cerebral, a telepatia, o novo coronavírus, o H1N1, o vírus da dengue, o diabetes mielitus, a obesidade, a violência social, sexual, moral, a pornografia e o tráfico de pessoas, a escravidão, a guerra, a loucura, o genocídio, o tráfico de drogas, o terrorismo, a prostituição, a AIDS, o estupro e o estupro virtual, a extorsão, a vingança, a perseguição, a fome e a miséria, a pobreza, o Ebola, a discriminação, a intolerância e a intolerância religiosa, a perseguição religiosa, os crimes de ódio e o racismo, a má distribuição de riquezas e o acúmulo de riquezas, a economia e o dinheiro, a sexualidade e o prazer, a virgindade, a gravidez, a família, a escola, o trabalho, os amigos e amigas, as armas, o luta, a perfeição, o combate, a academia, a glória humana, o poder e a riqueza, os crimes, o roubo e a formação de organizações criminosas, etc..

 

MATTANÓ

(21/03/2020)

 

 

 

Eis um claro exemplo de chiste de unificação que dispensa qualquer explicação:

 

’O poeta francês J. B. Rousseau escreveu uma “Ode à Posteridade”. Voltaire era de opinião que o poema não merecia sobreviver e chistosamente comentou: “Esse poema não alcançará seu destinatário.”’ (Fischer, 1889 [123].)

Esse último exemplo chama atenção para o fato de que é essencialmente a unificação que jaz ao fundo dos chistes que podem ser descritos como ‘respostas prontas’. (ver em [1]) Pois a réplica consiste em que a defesa, ao se encontrar com a agressão, ‘vira a mesa sobre alguém’ ou ‘paga a alguém com a mesma moeda’ - ou seja, consiste em estabelecer uma inesperada unidade entre ataque e contra-ataque. Por exemplo:

‘Um estalajadeiro tinha um panarício no dedo e um padeiro lhe disse: “Você deve tê-lo arranjado pondo o dedo em sua cerveja”. “Não foi por isso”, retrucou o estalajadeiro, “é que meti um pedaço do seu pão debaixo de minha unha.”’ (De Überhorst (1900, 2).)

‘Um Sereníssimo estava dando uma volta por suas províncias e notou na multidão um homem, extraordinariamente semelhante à sua própria nobre pessoa. Acenou, convocando-o, e perguntou-lhe: “Sua mãe esteve alguma vez a serviço do Palácio?” - “Não, Alteza”, foi a réplica, “mas meu pai esteve.”’

‘Em um de seus passeios a cavalo aconteceu ao Duque Charles de Württemberg encontrar um tintureiro, ocupado em seu ofício. Apontando o cavalo cinza que estava cavalgando, o Duque bradou: “Pode tingi-lo de azul?” “Naturalmente, Alteza”, foi a resposta, “se ele suportar a fervura.” [Fischer, 1889, 107.]

Nesse excelente tu quoque, em que a uma questão sem sentido oferece-se uma resposta igualmente impossível, há um outro fator técnico operando, o qual estaria ausente se o tintureiro tivesse respondido: “Não, Alteza. Tenho medo de que o cavalo não suporte a fervura.”

A unificação tem um outro instrumento técnico, de muito especial interesse, a seu dispor: a conexão pela conjunção ‘e’. As coisas concatenadas dessa forma ficam de fato conectadas: não podemos deixar de entendê-lo assim. Por exemplo, quando Heine comenta sobre a cidade de Göttingen em Harzreise: ‘Falando de um modo geral, os habitantes de Göttingen dividem-se em estudantes, professores, filisteus e asnos’, tomamos este grupamento exatamente no sentido que Heine enfatiza em um acréscimo à sentença: ‘E essas quatro classes estão divididas de forma absolutamente nítida’. Ou, ainda, quando [ibid.] ele menciona a escola em que tivera de suportar ‘tanto Latim, expulsões e Geografia’, esta série, tornada ainda mais transparente pela posição das ‘expulsões’ entre os nomes das duas matérias, fala-nos que a inequívoca posição dos alunos com relação às expulsões se estenderia decerto ao Latim e à Geografia também.

Entre os exemplos dados por Lipps [1898, 177] de ‘enumeração chistosa’ (‘coordenação’) encontramos as seguintes linhas citadas como intimamente aparentadas aos ‘estudantes, professores, filisteus e asnos’ de Heine:

 

Mit einer Gabel und mit Müh’

Zog ihn die Mutter aus der Brüh.

 

[Com um forcado e muito esforço

Sua mãe pescou-o do ensopado.]

 

É como se (comenta Lipps) o Müh [esforço, dificuldade] fosse um instrumento como o forcado. Sentimos, entretanto, que essas linhas, embora cômodas, estão bem longe de constituir um chiste, enquanto a lista de Heine, sem nenhuma dúvida, o é. Podemos talvez evocar mais tarde esses exemplos, quando não necessitarmos evitar o problema da relação entre a comicidade e os chistes. [Ver em [1].]

 

 

[10]

 

Observamos no exemplo do Duque e do tintureiro que tal chiste por unificação não persistiria se o tintureiro replicasse: ‘Não, tenho medo de que o cavalo não suporte a fervura’. Mas sua resposta real foi: ‘Sim, Alteza, se ele suportar a fervura’. A substituição do realmente apropriado não por um sim constitui um novo método técnico do chiste, cujo emprego perseguiremos em alguns outros exemplos.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem apresentar a unificação a uma questão sem sentido onde oferece-se uma resposta igualmente impossível, uma conexão pela junção ¨e¨ que unifica o igualmente impossível.

Mattanó aponta que os chistes podem apresentar a unificação a uma questão sem sentido onde oferece-se uma resposta igualmente impossível, ou seja, sem sentido, que é ligada ou unificada pela conexão e junção ¨e¨ que unifica o igualmente impossível.

Percebe-se que os chistes tem seu contexto e sua época, seu momento sócio-histórico, pois o que pode ser igualmente impossível e sem sentido há 100 anos, como tingir um cavalo de azul, hoje 100 anos depois pode parecer normal, possível e com sentido.

 

MATTANÓ

(22/03/2020)

 

 

 

 

 

Um chiste similar ao que acabamos de mencionar (também citado por Fischer [1889, 107-8]) é mais simples:

‘Frederico, o Grande, ouviu falar de um pregador na Silésia que tinha a reputação de entrar em contato com os espíritos. Mandou buscar o homem e recebeu-o com a pergunta “Você pode conjurar os espíritos?”. A resposta foi: “Às ordens de sua Majestade. Mas eles não vêm’’.’ É muito óbvio aqui que o método usado no chiste consiste simplesmente em substituir a única resposta possível ‘não’ pelo seu contrário. A fim de efetivar a substituição, foi necessário acrescentar um ‘mas’ ao ‘sim’, de modo que ‘sim’ e ‘mas’ equivalessem semanticamente a ‘não’.

A ‘representação pelo oposto’, como a chamaremos, serve de vários modos à elaboração do chiste. Nos dois exemplos seguintes aparece quase em estado puro:

‘Esta dama se assemelha em muitos aspectos à Venus de Milo: ela é, também, extraordinariamente velha, não tem dentes e há manchas brancas na superfície amarelada de seu corpo.’ (Heine)

Eis uma representação da fealdade através da semelhança com o que há de mais belo. É verdade que tais semelhanças só podem existir em qualidades que são expressas ou por termos com duplo sentido ou por detalhes desimportantes. A última característica aplica-se a nosso segundo exemplo - ‘O Grande Espírito’, de Lichtenberg:

‘Une em si mesmo as características dos maiores entre os homens. Tem o porte da cabeça torto como Alexandre: teve sempre que usar um toupet como César; podia beber café como Leibnitz; e desde que adequadamente instalado em sua poltrona, esquecia-se de comer e de beber como Newton, como este tendo que ser despertado; usava sua peruca como Dr. Johnson, e sempre deixava um dos botões da braguilha desabotoado como Cervantes.’

De uma viagem à Irlanda, Von Falki (1897, 271) trouxe um exemplo particularmente bom de representação pelo oposto, exemplo em que não se faz o mínimo uso de palavras com duplo sentido. A cena ocorre numa exposição de museu de cera (que poderia ser o de Madame Tussaud). Um guia conduzia um grupo de visitantes jovens e velhos de figura a figura, enquanto as explicava: ‘Este é o Duque de Wellington e seu cavalo’, explicou ele. Em conseqüência, perguntou uma jovem dama: ‘Qual é o Duque de Wellington e qual é seu cavalo?’ ‘Qual queira, minha bela jovem’, foi a resposta. ‘Você paga a entrada e faz sua escolha.’

Seria esta a redução do chiste irlandês: ‘Que falta de vergonha as coisas que estas pessoas ousam oferecer ao público nestes museus de cera! Não se pode distinguir entre o cavalo e seu cavaleiro. (Exagero faceto.) E é para isso que se paga!’ Essa exclamação indignada é então dramatizada, baseada em uma pequena ocorrência. No lugar do público em geral aparece só uma dama e é particularizada a figura do cavaleiro: necessariamente o Duque de Wellington, extremamente popular na Irlanda. Mas o descaramento do proprietário ou guia, que extrai dinheiro dos bolso do povo nada oferecendo em troca, é representado pelo contrário - por um discurso em que ele se jacta de ser consciencioso homem de negócios, que não tem outra coisa mais próxima ao coração que o respeito pelos direitos que o povo adquire pagando. Podemos agora verificar que a técnica desse chiste não é bastante simples. Na medida em que capacita ao trapaceiro insistir na sua honestidade, classifica-se como um caso de representação pelo oposto; mas na medida em que (o trapaceiro) o faz numa ocasião em que deles se requer coisa muito diferente - replicando com a respeitabilidade do negócio quando se espera a identificação das figuras - temos um caso de deslocamento. A técnica do chiste consiste em uma combinação dos dois métodos.

Nenhuma grande distância separa esse exemplo de um pequeno grupo que poderia ser descrito com constituído de chistes de ‘exageração’. Nestes o ‘sim’ que ocorreria na redução é substituído por um ‘não’ que tem, entretanto, a despeito de seu conteúdo, a força de um ‘sim’ intensificado, e vice-versa. Uma negativa é um substitutivo para uma confirmação exagerada. Assim, por exemplo, no epigrama de Lessing.

 

Die gute Galathee! Man sagt, sie shwärz’ ihr Haar;

Da doch ihr haar schon shwarz, als sie es kaufte, war.

 

[A boa Galatéia tinge seus cabelos de negro, até os pensamentos;

E seus cabelos já eram negros quando os comprou.]

 

Ou a maliciosa defesa da filosofia por Lichtenberg:

‘Há mais coisas no céu e na terra do que sonha vossa filosofia’, disse o Príncipe Hamlet desdenhosamente. Lichtenberg sabia que essa condenação não era ainda severa o bastante pois não levava em conta todas as objeções que podiam ser feitas à filosofia. Acrescentou, portanto, o que faltava: ‘Mas há também na filosofia muita coisa que não é encontrada no céu ou na terra’. Seu acréscimo de fato enfatiza a maneira pela qual a filosofia nos compensa da insuficiência que Hamlet censura. Tal compensação, porém, implica uma outra reprovação ainda maior.

Dois chistes de judeus, embora de um tipo vulgar, são ainda mais claros, já que se libertam de todo vestígio de deslocamento:

‘Dois judeus discutiam sobre banhos. “Tomo banho anualmente”, disse um deles, “quer precise ou não”.’

 

É óbvio que essa insistência jactante na própria limpeza serve apenas para convencer-nos de sua sujeira.

‘Um judeu notou restos de comida na barba de um outro. “Posso dizer-lhe o que comeu ontem.” - “Diga-me, então,” - “Pois bem, lentinhas.” - “Errado: isso foi anteontem!”’

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud mostra que o chiste apresenta-se pela redução e pelo duplo sentido, pela negação, pela substituição, pela representação pelo oposto e pelo deslocamento.

Mattanó aponta que o chiste apresenta-se pela redução, pelo duplo sentido, pela negação, pela substituição, pela representação pelo oposto e pelo deslocamento de seus significados e sentidos, de seus contextos e funcionalidades, comportamentos e topografias, linguagens e relações sociais, gestalts e insights, e é por isso que Mattanó apresentou dificuldades no comportamento e na aprendizagem em 1995 quando começou a apresentar o comportamento chistoso ou da ideia da pulsão auditiva que foi acompanhado de tortura e lavagem cerebral por meio de telepatia e conhecimento manipulado sem consentimento que é prática de crime no Brasil, gerando dificuldades psíquicas e comportamentais, de relacionamento social, educacionais e trabalhistas, familiares e religiosas que se propagaram e contaminaram toda a sociedade e resto do mundo por meio do curandeirismo e do charlatanismo, que também são crimes no Brasil, acrescidos de oferta de trabalho ruinoso por parte da Rede Globo de Televisão em 1998, o que gerou um desequilíbrio psíquico e comportamental no indivíduo que já era torturado, explorado e estuprado na UEL e em Londrina e nos mass mídias, inclusive por artistas, que queriam assim aumentar a violência para toda a sua família e para ele até o fim de sua vida, inclusive com vitrine viva de sexo explícito para toda a sua família através de Osny Mattanó Júnior ou de outro meio telepático divulgando isto para todo o mundo, inclusive para as Olimpíadas, para as Copas do Mundo de Futebol, para a Fórmula 1, para as reuniões da ONU, para as reuniões do G7, do G20, dos BRICS, para as celebrações eucarísticas, religiosas e para as celebrações do Papa no mundo e no Vaticano, etc., simplesmente ofendendo todo o mundo com pornografia barata e humilhação, com a pior forma de violência telepática do mundo, para assassinarem a mim e a minha família porque somos Católicos Apostólicos Romanos, não há outro motivo! A NASA nunca divulga que existem extraterrestres, portanto não existem extraterrestres e eu não sou uma ameaça para o mundo!

 

MATTANÓ

(17/04/2020)

 

 

 

 

 

O exemplo seguinte é um excelente chiste de ‘exageração’, em que se pode facilmente reconstruir a representação pelo oposto:

‘O rei condescendeu em visitar uma clínica cirúrgica, lá deparando com um professor que executava a amputação de uma perna. Acompanhou todos os estágios com altas expressões de sua real satisfação: “Bravo! bravo! meu caro professor!” Quando a operação terminou, o professor aproximou-se dele e perguntou-lhe com uma profunda reverência: “Vossa Majestade ordena que eu ampute também a outra perna?”

‘Os pensamentos do professor durante o aplauso real não poderiam decerto manifestar-se inalterados: ‘‘Parece que estou amputando a perna desse pobre sujeito por ordem do rei e para sua real satisfação. Afinal existem realmente outras razões para a operação’’. Vai então ao rei e lhe diz: “Não tenho outra razão para executar uma operação que as ordens de Vossa Majestade. O aplauso com que Vossa Majestade me honrou fez-me tão feliz que só aguardo as ordens de Vossa Majestade para amputar também o membro são”.’ Dessa forma ele consegue fazer-se entendido dizendo o contrário daquilo que pensa mas deve guardar para si mesmo. Tal oposto é uma exageração que não pode ser acreditada.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud revela que os chistes revelam o seu oposto pela exageração que não pode ser acreditada.

Mattanó aponta que os chistes revelam o seu oposto pela exageração que não pode ser acreditada em função de seus significados e sentidos, de seus contextos, relações sociais, linguagens e insights que demonstram seu caráter de exageração pelo oposto impossibilitando ou dificultando a crença nesse chiste, pois é absurdo e incoerente, atribui um exagero que nega a possibilidade de fé nesse chiste diante de tal personagem, pois o exagero pertence a personagem em seu mundo ideal, mas não pertence ao mundo real dessa personagem que se vê em seu próprio oposto diante do chiste.

 

MATTANÓ

(30/04/2020)

 

 

Mattanó aponta que o chiste não revela apenas o ignorante e sem sentido, mas também o com um sentido intelectual e linguístico, semântico, através dos jogos de linguagem, como o trocadilho, e que damos importância aos chistes de indivíduos mais educados e economicamente mais favorecidos do que aos chistes de indivíduos menos ou nada educados e economicamente menos favorecidos, pois denotam uma cultura e em saber, um conhecimento que se expressa também através da telepatia e da lavagem cerebral, em chistes com lavagem cerebral ou conhecimento telepático onde o decodificador decifra as mensagens dos chistes visualizando as imagens em avatares que são projetadas nas mensagens como ruídos de difícil decodificação, em função da lavagem cerebral e da exploração e do abuso da afetividade e da vida psíquica e comportamental dos comunicadores.

Chistes também produzem economia. Chistes ajudam na acumulação de riquezas e na distribuição dessas riquezas através das suas mensagens e argumentos que podem reforçar ou extinguir comportamentos associados a produção de economia e de riquezas, e assim de combate a pobreza e a miséria, a fome e a desigualdade social; portanto os chistes podem ter um cunho humanitário e social, político e econômico bastante abrangente.

Chistes podem até mesmo ter seu caráter espiritual. Podemos lidar com chistes em Segredos e Mensagens de Nossa Senhora ou de Deus, como em Medjugorje, onde os chistes constituem parte de Segredos de Nossa Senhora através do Amor de Deus que estuda os chistes neste livro por causa de um problema causado na Universidade Estadual de Londrina em 1995 no curso de Psicologia; portanto os chistes também tem um lado sobrenatural e espiritual.

 

MATTANÓ

(20/07/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que os chistes podem travar uma luta contra a verdade, impondo significados e sentidos que ditam falsidades e mentiras através de regras ou contingências em meio ou não a contextos que podem deflagrar a loucura, ou a inteligência e a genialidade, revelando que nem sempre a verdade cura, mas os significados e os sentidos dela, até mesmo os chistes.

 

MATTANÓ

(25/07/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que filogenética e ontogenéticamente o sexo não é reforçador, pois dura pouco, ficamos feios e obesos com o tempo, com doenças e transtornos mentais e sexuais que podem levar a impotência sexual, por exemplo.

 

MATTANÓ

(19/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que a psique, o comportamento, os chistes, os arquétipos, o estilo de vida, as relações sociais, a aprendizagem, o inconsciente, o pre-consciente e o consciente, o ego, o superego e o id, etc., tem uma função consoladora.

 

MATTANÓ

(19/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que o comportamento verbal estrutura o comportamento, assim como a linguagem estrutura o inconsciente, e o comportamento estrutura as relações sociais!

 

MATTANÓ

(24/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que se o comportamento sexual virtual através dos mass mídias como a televisão ao vivo só serve para masturbação individual e solitária, impedindo o contato sexual ou o sexo, imagine então o assassinato e o roubo ou o terror, só a influência dos mass mídias é capaz de realizar modificação no comportamento da massa através da argumentação que atinge a vontade e modifica a opinião pública levando o indivíduo ou a massa a este ou àquele comportamento como o sexual, homicida, terrorista, violento, criminoso, larápio, contagioso, transtornado, delinquente, viril, heroico, trapaceiro, vingador, de extorsão, estuprador, de lavagem cerebral, torturador, etc..

 

MATTANÓ

(24/08/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que se os indivíduos ou a população e a massa receber uma formação e uma educação para lidar com a televisão e os mass mídias eles perderão o significado e o sentido de liberdade, de prazer e de família! Pois as mídias e a televisão significam e tem o sentido de liberdade, prazer e de família em todo o mundo, até mesmo na formação profissional dos comunicólogos! Desrespeitar isto é criar uma falsidade ideológica absurda e alienante, é criar monstros e monstruosidades como a lavagem cerebral e a tortura, a extorsão e a vingança, o estupro e o estupro virtual, a violência e o abuso sexual e de poder, e o abuso de autoridade!

 

MATTANÓ

(24/08/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que uma Psicologia dos Mandatários deve priorizar um código de contingências para relações entre diferentes sistemas ideológicos sem discriminar e nem generalizar ou negligenciar qualquer um deles impondo seus próprios valores e sistemas de leis e condutas morais, mas com abertura para o novo de modo que o novo seja como uma Hóstia Viva a ser recebida pelo fiel que segue sua regra fielmente até o desenrolar do momento em que comungará, ou seja, partilhará da experiência e do Corpo e Sangue de Cristo, do mundo, do Filho, da Criação, que é concebida com Amor e se estabelece como Filho através da Carne como Corpo e Sangue, como mundo, como Filho, que vive e morre para que ressuscite e volte dos mortos oferecendo a Vida Eterna a humanidade que comunga dessa experiência através da Hóstia Viva que se faz milagrosamente nas Palavras e Atitudes do Padre que é o próprio Cristo que no Amor é novamente confirmado como Cristo Crucificado nas Palavras e nas Atitudes por meio do Conhecimento ou do Pensamento, ou seja, da Voz de Deus. É o Conhecimento e o Pensamento quem despertam as mudanças comportamentais e não o comportamento, nosso organismo se comporta o tempo todo e não mudamos nosso comportamento o tempo todo, mas quando percebemos algo com o conhecimento e o pensamento mudamos o nosso comportamento, temos comportamentos internos em músculos, glândulas, órgãos e sistemas e não mudamos de comportamento público, mas quando temos uma percepção de um conhecimento e com um pensamento podemos mudar nosso comportamento, portanto aceitar as diferenças e os pensamentos e os conhecimentos torna-se aceitar a própria vida e a vida do próximo, torna-se aceitar a Hóstia Viva e o milagre de Deus, pois Deus fala através de uma Voz, a Voz de Jeová e de Jesus, inclusive pela Voz de Maria que se manifesta pela consciência, em sonhos, em pensamentos, em visões, em sinais, em mensagens, em profecias, em milagres, em testemunhos de Amor, de Graça e de Misericórdia, em testemunhos de Paz.

 

MATTANÓ

(26/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que primeiro o aluno aprende com a Caixa de Skinner a teoria behaviorista e só depois aprende o Mundo de Skinner através do conhecimento despertado pela cognição influenciada pela psicologia e pela filosofia, e até pela biologia, que por sua vez desperta a psicanálise e a psicanálise mitológica. O Mundo de Skinner, segundo Mattanó, é pois, o próprio mundo ou a própria Caixa de Skinner que representa o mundo inteiro, ou seja, como a Caixa de Skinner é o Mundo de Skinner e vice-versa.

 

MATTANÓ

(26/08/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que a associação entre símbolos + condensamento + deslocamento + intencionalidade + significado e sentido + Gestalt e insight + funcionalidade + conceito + contexto + conteúdo manifesto e conteúdo latente = pulsão auditiva e o normal ou transtorno mental.

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que devemos buscar em outros períodos de nossa história ou em outros séculos a educação ou o modelo de educação que precisamos hoje para determinada camada da população que não encontramos solução educativa, como por exemplo, os mendigos, devido ao seu estado bio-psico-social, assim o modelo de educação do Brasil colônia atualizado pode nos auxiliar, pois os indivíduos, de acordo com estudos, se assemelham bio-psico-socialmente e até filosófica e espiritualmente.

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

 

Como mostram esses exemplos, a representação pelo oposto é um instrumento da técnica do chiste usado freqüentemente e operando com grande poder. Mas há algo que não devemos desconsiderar: essa técnica não é um absoluto peculiar aos chistes. Quando Marco Antônio, após um longo discurso no Fórum onde reverteu a atitude emocional de sua audiência em relação ao cadáver de César, finalmente exclamou uma vez mais:

‘For Brutus is an honourable man…’

ele sabe que o povo agora lhe devolverá aos gritos o sentido verdadeiro de suas palavras:

‘They were traitors: honourable men!’

Ou quando Simplicissimus descreve uma coleção de incríveis exemplos de brutalidade e cinismo com expressões como ‘homens de sentimento’, isso é também uma representação pelo oposto. A única técnica que caracteriza a ironia é a representação pelo contrário. Além do mais já lemos e ouvimos falar sobre ‘chiste irônicos’. Não se pode portanto duvidar mais de que a técnica sozinha seja insuficiente para caracterizar a natureza dos chistes. Mas por outro lado, perdura como fato incontrovertido que, uma vez desfeita a técnica do chiste, este desaparece. Por enquanto podemos achar difícil pensar como podem ser reconciliados os dois pontos fixos a que chegamos na explicação dos chistes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a representação pelo oposto caracteriza a técnica da representação pelo contrário que é peculiar aos chistes irônicos.

Mattanó aponta que os chistes irônicos são construídos a partir da representação pelo contrário, pela representação pelo oposto que fundamente a sua incoerência e absurdo, a sua falta de sentido e de significado, a sua fuga da realidade, que desaparece quando a técnica do chiste é desfeita, ou seja, quando desfazemos a representação pelo contrário ou pelo oposto. Notamos que os significados e os sentidos incoerentes e absurdos que desaparecem com o cessar dessa técnica do chiste são substituídos por significados e sentidos coerentes.

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

 

 

Se a representação pelo contrário é um dos métodos técnicos dos chistes, podemos esperar que os chistes possam também fazer uso de seu oposto - a representação por alguma coisa similar ou afim. A ulterior evolução de nossa pesquisa de fato há de mostrar que esta é a técnica de um novo e particularmente compreensivo grupo de chistes conceptuais. Descreveremos a peculiaridade desta técnica muito mais apropriadamente se dissermos, ao invés da representação por alguma coisa ‘afim’, representação por algo ‘correlacionado’ ou ‘conexo’. Efetivamente começaremos por esta última característica e a descreveremos imediatamente com um exemplo.

Eis uma anedota americana: ‘Dois homens de negócio, não particularmente escrupulosos, conseguiram, por meio de uma série de empreendimentos de alto risco, acumular grande fortuna, e faziam agora sérios esforços para introduzir-se na boa sociedade. Um método, que impressionou-os como de provável êxito, era ter seus retratos pintados pelo mais famoso e mais bem pago artista da cidade, cujos quadros gozavam de alta reputação. As preciosas telas foram exibidas pela primeira vez em um grande sarau e os próprios anfitriões conduziram o crítico e connaisseur de arte mais influente até a parede de onde pendiam os retratos lado a lado, para desfrutar o seu admirado julgamento a respeito. Após estudar os trabalhos por longos instantes, o crítico balançou a cabeça como se algo estivesse faltando e indicando o espaço vazio entre os quadros, perguntou calmamente: “Mas onde está o Salvador?”’ (I.e. “Não vejo o quadro do Salvador.”)

O sentido deste comentário é claro. Tratamos ainda uma vez da questão de representar alguma coisa, que não pode ser expressa diretamente. Como ocorre esta ‘representação indireta’? Partindo da representação dada no chiste, reconstituímos o trajeto inverso através de uma série de associações e inferências facilmente estabelecíveis.

Podemos adivinhar pela pergunta ‘Onde está o Salvador? Onde a imagem do Salvador?’ que a visão dos dois quadros recordou ao locutor uma visão semelhante, familiar a ele, que incluía entretanto um elemento ora omitido - a figura do Salvador entre duas outras. Há apenas uma situação desse tipo: Cristo crucificado entre dois ladrões. Os chiste confere proeminência ao elemento omitido. A similaridade apóia-se em informação transmitida pelo chiste, as figuras pendentes à direita e à esquerda do Salvador; pode consistir apenas no fato de que os quadros pendentes das paredes são imagens de ladrões. O que o crítico pretendia dizer era simplesmente: ‘Vocês são um par de patifes’, ou, em maior detalhe: ‘Que me importam os retratos de vocês? O certo é que são uma dupla de patifes!’ E efetivamente ele termina dizendo isso através de algumas associações e inferências, utilizando o método que denominamos de ‘alusão’.

Recordemos imediatamente em que parte já deparamos com a alusão - numa conexão, a saber, com o duplo sentido. Quando dois sentidos são expressos por uma palavra, sendo um deles tão mais freqüente e usual que desde logo nos ocorre, enquanto o segundo é mais fora de mão e portanto, menos proeminente, propomos referir isto como ‘duplo sentido com uma alusão’ (ver em [1]). Em todo um conjunto de exemplos já examinados constatamos que sua técnica não era simples e percebemos agora que o fator de complicação deles era a alusão. (Veja-se, por exemplo, o chiste de inversão sobre a esposa que tem(se) dado um pouco, ganhando portanto muito dinheiro (ver em [2]) ou o chiste absurdo do homem que respondia às congratulações pelo nascimento de seu filho mais novo dizendo que era notável o que podiam realizar as mãos humanas (ver em [3]).)

Na anedota americana defrontamos uma alusão sem duplo sentido e verificamos que sua característica é a substituição por algo que lhe seja vinculado em uma conexão conceptual. Pode-se facilmente imaginar que haja mais de um tipo de conexão utilizável. A fim de que não nos percamos em um labirinto de detalhes, discutiremos apenas as variações mais marcantes, e ainda assim, apenas alguns exemplos destas.

A conexão usada para a substituição pode ser simplesmente uma semelhança fônica, de modo que essa subespécie torna-se análoga ao grupo que entre os chistes verbais compreende os trocadilhos. Aqui, no entanto, não se trata de semelhança fônica entre duas palavras, mas entre sentenças inteiras, expressões características, e assim por diante.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem fazer a alusão - numa conexão, a saber, com o duplo sentido. Quando dois sentidos são expressos por uma palavra, sendo um deles tão mais freqüente e usual que desde logo nos ocorre, enquanto o segundo é mais fora de mão e portanto, menos proeminente, propomos referir isto como ‘duplo sentido com uma alusão’ e/ou uma alusão sem duplo sentido e verificamos que sua característica é a substituição por algo que lhe seja vinculado em uma conexão conceptual.

Mattanó aponta que os chistes podem fazer a alusão - numa conexão, a saber, com o duplo sentido. Quando dois sentidos são expressos por uma palavra, sendo um deles tão mais freqüente e usual que desde logo nos ocorre, enquanto o segundo é mais fora de mão e portanto, menos proeminente, propomos referir isto como ‘duplo sentido com uma alusão’ e/ou uma alusão sem duplo sentido e verificamos que sua característica é a substituição por algo que lhe seja vinculado em uma conexão conceptual. Esta conexão por conceito ou conceptual se realiza pelo conceito produzido pela técnica do chiste; e a conexão pelo duplo sentido se realiza pelos significados e pelos sentidos absurdos e incoerentes produzidos pela técnica do chiste.

Mattanó aponta que há outro tipo de conexão do chiste, a conexão pela pulsão auditiva que ocorre através da associação entre símbolos + condensamento + deslocamento + intencionalidade + significado e sentido + Gestalt e insight + funcionalidade + conceito + contexto + conteúdo manifesto e conteúdo latente = pulsão auditiva e o normal ou transtorno mental, que produzem um chiste característico, com características próprias, da pulsão auditiva de Mattanó.

 

 

MATTANÓ

(29/08/2020)

 

 

 

 

 

 

Por exemplo, Lichtenberg cunhou esse dito: ‘Novos balneários tratam bem’ que evoca-nos imediatamente o provérbio: ‘Novas vassouras varrem limpo’. As duas expressões partilham a palavra inicial e algumas mediais tanto quanto a estrutura inteira da sentença. Não há dúvida de que a sentença tenha se introduzido na cabeça do espirituoso filósofo como imitação do provérbio familiar. Assim o dito de Lichtenberg torna-se uma alusão ao provérbio. Através dessa alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente - a saber, que algo mais é responsável pelos efeitos produzidos pelos balneários além das características invariantes das fontes termais.

Uma solução técnica semelhante aplica-se a outra pilhéria (Scherz] ou chiste [Witz] de Lichtenberg: ‘Uma garota de mais ou menos doze Moden [modas]!’ Isto soa semelhante a ‘doze Monden [luas]’, i.e., meses, o que pode ter sido originalmente um deslize na grafia dessa última expressão, permissível em poesia. Mas também faz sentido usar a mutante moda ao invés da mutante lua como um método de determinação da idade de uma mulher.

A conexão pode também consistir na similaridade, exceto por uma ‘leve modificação’. Assim, essa técnica é também paralela a uma técnica verbal (ver em [1]). Ambas as espécies de chiste produzem quase a mesma impressão, mas podem ser mais bem distinguidas uma das outras se consideramos os processos de elaboração do chiste.

Eis um exemplo de chiste verbal ou trocadilho desse tipo: Maria Wilt era uma grande cantora, famosa pela extensão não apenas de sua voz. Sofreu a humilhação de que o título de uma peça teatral, baseada em famosa novela de Júlio Verne, aludisse a sua deselegante figura: ‘A volta a Wilt em oitenta dias’.

Ou: ‘Uma rainha por braça’, modificação do conhecido dito de Shakespeare ‘Um rei por polegada’. A alusão a esta citação foi feita com referência a uma aristocrática e altíssima dama. Não se poderia objetar seriamente a que alguém desejasse incluir tal chiste entre as ‘condensações acompanhadas de modificações como substitutivo’. (Ver ‘tête-à-tête‘, em [1].)

Um amigo disse de alguém de olhar muito arrogante mas obstinado na perseguição de seus objetivos: ‘Er hat ein Ideal vor dem Kopf [Tem um ideal à frente de sua cabeça]’. A expressão corrente é: ‘Ein Brett vor dem Kopf haben’ [literalmente, ‘ter uma parede à frente da cabeça’ - ‘ser obtuso’]. A modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos, Aqui, uma vez mais, podia-se descrever a técnica como ‘condensação com modificação’.

É quase impossível distinguir entre ‘alusão através de modificação’ e ‘condensação com substituição’, se a modificação se limita a uma mudança de letras. Por exemplo: ‘Dichteritis‘.Esta alusão ao flagelo da ‘Diphteritis [difteria]’ representa como um outro mal público a autoridade (quando exercida) por pessoas desqualificadas.

As partículas negativas fazem alusões muito nítidas à custa de leves alterações:

‘Spinoza, meu companheiro de descrença, diz Heine. ‘Nös, por desgraça de Deus, trabalhadores, servos, negros, vilões…’ é como Lichtenberg faz iniciar-se um manifesto (que ele não desenvolve além) desses infortunados - os quais decerto não têm mais direito a esse título que os reis e príncipes na sua forma não-modificada.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud distingue alusão através de modificação e condensação com substituição, explicando que a modificação se limita a uma mudança de letras; a modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos; na alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente.

Mattanó aponta que podemos distinguir alusão através de modificação e condensação com substituição, explicando que a modificação se limita a uma mudança de letras; a modificação alude a essa expressão e utiliza seu sentido para seus próprios propósitos; na alusão alguma coisa é sugerida mas não dita diretamente. Na modificação podemos verificar a troca, a inversão ou a aglutinação de letras.

 

MATTANÓ

(31/08/2020)

 

 

Mattanó aponta que a teoria freudiana sobre os símbolos sexuais corresponde a teoria mattanoniana sobre os símbolos dos traumas sexuais e da loucura, pois os símbolos sexuais freudianos não produzem consciência, esclarecimento e saúde-mental, mas loucura e mal-estar mental, insanidade mental devido a inconsistência de suas formas e ideias, ou gestalts e insights e sua funcionalidade resolvida no contexto que se apóia na linguagem e nas relações sociais.

 

MATTANÓ

(31/08/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que é possível ter paz e ter luz no comportamento sexual e na masturbação se houver Amor, em primeiro lugar a Deus e em segundo lugar, ao próximo como a ti mesmo, e encarar o sexo e a masturbação com paz, luz e Amor, mesmo que seja uma Cruz de fogo.

 

MATTANÓ

(01/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que o uso da telepatia pode provocar acidentes como o uso de fogo e de armas de fogo que causam incêndios e mortes, destruindo o meio ambiente e famílias, além de vidas e patrimônios, carreiras, profissões e escolas, universidades, organizações e instituições.

 

MATTANÓ

(01/09/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que para liberar a ¨energia¨ das couraças podemos substituir o sexo e o orgasmo sexual pela masturbação e o orgasmo masturbatório, pelos jogos e fetiches sexuais, pela sedução consciente e/ou inconsciente e/ou pela castidade e encontrar um significado e um sentido para o Amor e o Corpo, pela Comunhão e pela Segurança, de modo que as couraças substituam suas fixações por liberação e um fluir de energia através delas, não mais criando dificuldades comportamentais, psíquicas, sociais e energéticas para o indivíduo.

 

MATTANÓ

(03/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó denuncia que na época em que foi abusado e explorado sexualmente, inclusive seduzido na FEFI, o Colégio São Paulo participava dos desfiles de 7 de setembro na cidade de Londrina que eram realizados na avenida Higienópolis, ele ficava sempre entre os primeiros e em destaque no desfile, sua mãe e avó materna acompanhavam o desfile presencialmente, ele se pergunta? Como deixaram um Colégio que abusava e explorava, que seduzia menores sexualmente, participar de desfiles de 7 de setembro? Quem convidou o Colégio São Paulo e como se deu isto? Quem participou disto? E o porque disto? Como é que a Polícia que participava desses desfiles deixava isso acontecer comigo e com as outras vítimas de crimes sexuais? Porque deixaram levar eu e outras crianças, alunos, no aeroporto para conhecer e visitar o Hércules, aeronave da aeronáutica, enquanto eu era aluno do Colégio São Paulo? Porque deixaram visitar a Coca-cola e a TV Tropical onde fui conhecer o político Paulo Maluf que apertou a minha mão e perguntou quem era eu para o dono do Colégio São Paulo?

 

MATTANÓ

(07/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades e escreve as Técnicas de Controle ou Manejo da Lavagem Cerebral (2020):

Teoria da Abundância:
            Nesta técnica o indivíduo se vê como uma célula ou como uma Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que se movimenta pela atenção e pela intenção sem mais ser controlado por regras, pela literalidade, pelo controle e pelas razões, nem mesmo pelo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologia, inconsciente, significados e sentidos, conceitos e contextos, interpretações, mas pela liberdade para se viver e para se ensinar a viver, assim o indivíduo aprende que ele não é o estímulo, nem a resposta e nem a consequência.

Teoria do Niilismo:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a nomear seus repertórios indesejáveis ou que não fazem significado e nem sentido adequado como niilistas, ou seja, sem significados e sem sentidos para ele, comportamento que desfaz a lavagem cerebral impedindo-a pelo nada, pois a lavagem cerebral, tenta, pois construir redes de significados e de sentidos distorcidos e insanos que levam a loucura e a criminalidade, assim através do niilismo o indivíduo anula esse comportamento quantas vezes necessitar.

Teoria do Avatar:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a criar Avatares que o ajudarão a lidar e a dar um destino final para a lavagem cerebral ou para o comportamento de lavagem cerebral quando ele for desencadeado, criando-se assim, por exemplo, um Avatar de Lixo onde descartamos esses comportamentos indesejados, abrindo mão deles e criando liberdade para nos comportarmos no meio ambiente, ou seja, sempre jogamos no lixo o que não tem utilidade ou o que não presta, como por exemplo, a lavagem cerebral.

Teoria da Resignificação:

Nesta técnica o indivíduo aprende a resignificar o que está mal significado por causa da aprendizagem e da lavagem cerebral, o indivíduo percebe que é capaz de retirar um significado insano e colocar um outro significado sadio nas palavras que percebe e decodifica, ele percebe que é capaz de fazer uma recodificação.

Teoria do Prazer e da Realidade:
            Nesta técnica o indivíduo aprende que o princípio do prazer pode leva-lo a loucura e a lavagem cerebral e que o princípio da realidade é capaz de fazê-lo voltar ou permanecer na sanidade mental, mesmo abordando o princípio do prazer e assim a lavagem cerebral e a loucura, o princípio da realidade permite ao indivíduo regressar ao mundo real.

Teoria do Conhecimento:
Nesta técnica o indivíduo aprende que a lavagem cerebral é apenas um conhecimento ou

uma forma de conhecimento, pois, trata-se de um mundo verbal encoberto muitas vezes e noutras vezes de um mundo verbal público, ambos produzem loucura e insanidade, porém como uma forma de conhecimento, pois também produz conhecimento, Ciência e Educação, História, Psicologia, Psicanálise, Comunicação, Arte e Filosofia.

            Com estas Técnicas de Mattanó para lidar e manejar a lavagem cerebral podemos descobrir quem participa, pratica, faz, comanda, organiza, gerencia, direciona, dá ordens sobre este comportamento de lavagem cerebral, ou seja, quem tem interesse nesse comportamento na televisão, nos mass mídias, nas cidades, no resto do mundo, na saúde, na política, na segurança, na justiça, na comunicação, na população e nas comunidades, no trabalho, nas famílias e nas empresas e organizações, entre os artistas e atletas, entre os religiosos e poder solucionar este problema, quem está torturando, roubando e assassinando a população e os trabalhadores, as famílias, quem está praticando tentativas de feminicídio e de infanticídio, pedofilia, extorsão, vingança e estupro, estupro virtual, violação da intimidade e da privacidade, furto a residência, curandeirismo e charlatanismo, terrorismo e periclitação da vida e da saúde! Que haja saúde e justiça para todos!

 

MATTANÓ

(08/09/2020)

 

 

 

 

 

 

Finalmente, uma outra espécie de alusão consiste na ‘omissão’, comparável à condensação sem formação de substitutivo. Na verdade omite-se algo em toda alusão, ou seja, o processo dedutivo leva à alusão. Só depende de que a coisa mais óbvia na verbalização da alusão ou do substitutivo que preenche parcialmente a lacuna seja a própria lacuna. Assim, uma série de exemplos nos faria retornar da ostensiva omissão à alusão propriamente dita.

A omissão sem substitutivo é apresentada no seguinte exemplo: Há um espirituoso e agressivo jornalista em Viena, cujas mordazes invectivas já o levaram várias vezes a ser agredido fisicamente pelos objetos de seu ataque. Em certa ocasião, quando comentava-se novo crime cometido por um de seus opositores habituais, alguém exclamou: ‘Se X ouve isso, terá seus ouvidos socados novamente’. A técnica desse chiste inclui em primeiro lugar o desconcerto diante desse aparente nonsense, já que é impossível entendermos como é que ‘ter os ouvidos socados’ possa ser a conseqüência imediata de se ter ouvido alguma coisa. O absurdo do comentário desaparece se inserimos na lacuna: ‘ele escreverá um artigo tão caústico sobre o homem que… etc’. A alusão por meio da omissão, combinada com o nonsense, são conseqüentemente os métodos técnicos usados nesse chiste.

‘Ele tanto se exalta que o preço do incenso está subindo.’ (Heine.) Esta lacuna é fácil de preencher. O que foi omitido é substituído por uma inferência que reconduz então ao que fora omitido na forma de uma alusão: ‘o autor-louvor cheira mal’.

E agora. outra vez, o chiste dos dois judeus fora de uma casa de banho, quando um deles suspira: ‘Mais um ano que se foi!’

 

Tais exemplos não nos deixam dúvida de que a omissão integre a alusão.

Há ainda uma lacuna bem nítida a ser considerada no nosso próximo exemplo, embora se trate de um chiste autêntico e corretamente alusivo. Depois de um carnaval de artistas em Viena circulou um livro de pilhérias, entre as quais figurava o seguinte epigrama.

‘Uma esposa é como um guarda-chuva. Mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

Um guarda-chuva não é proteção suficiente contra a chuva. O ‘mais cedo ou mais tarde’ só pode significar ‘se a chuva aumenta’ e o táxi é um veículo público. Já que nos interessa aqui apenas a forma da analogia, adiaremos o exame mais detalhado desse chiste para um momento posterior. [Ver em [1].]

O ‘Bäder von Lucca’ de Heine contém um regular vespeiro das mais picantes alusões e faz uso muitíssimo engenhoso dessa forma de chiste para propósitos polêmicos (contra o Conde Platen). Bem antes que o leitor possa suspeitar do que está em andamento, prenuncia um tema particular, peculiarmente pouco adaptado à representação direta, através de alusões a material da espécie mais variada - seja por exemplo as contorções verbais de Hirsch-Hyacinth: ‘Você é gordo e eu magro demais; você tem muita imaginação e eu todo o senso para negócios; eu sou um prático e você um diarrheticus; em suma, você é meu absoluto antipodex‘. ‘- Vênus Urinia’ - ‘a gorda Gudel von Dreckwall’ de Hamburgo e assim por diante. No que segue, os eventos descritos pelo autor tomam uma feição que à primeira vista parece simplesmente demonstrar sua maligna disposição mas logo revelam sua relação simbólica com o propósito polêmico (do autor) ao mesmo tempo que mostram-se alusivos. Finalmente explode o ataque a Platen e daí por diante jorram alusões ao tema (com o qual já fomos familiarizados) do amor do Conde por homens, alusões que transbordam em cada sentença do ataque de Heine aos talentos e ao caráter de seu adversário. Por exemplo:

‘Mesmo se as Musas não o favorecem, tem o Gênio do Idioma em seu poder, ou antes, sabe como violentá-lo. Pois não possui o livre amor desse Gênio: deve incessantemente perseguir também a esse jovem e saber como captar-lhe unicamente as formas externas, que a despeito de suas curvas adoráveis, nunca falam com nobreza.’

‘Ele é como a avestruz que se acredita bem escondida se mete sua cabeça na areia, deixando visível apenas o traseiro. Nossa nobre ave faria melhor escondendo seu traseiro na areia e mostrando-nos a cabeça.’

A alusão é talvez o método do chiste mais comum e mais facilmente controlável, estando talvez no fundo da maior parte dos efêmeros chistes que costumamos urdir em nossas conversações e que não tolerariam ser transplantados do solo original e mantidos isoladamente. Mas isso precisamente nos lembra de novo o fato que começara a nos intrigar ao considerarmos a técnica dos chistes. Uma alusão em si não constitui um chiste; há alusões corretamente construídas que não reclamam tal caráter. Só as alusões que o possuam podem ser descritas como chistes. Assim, o critério dos chistes, que temos perseguido através de sua técnica, escapa-nos mais uma vez.

Tenho descrito ocasionalmente a alusão como uma ‘representação indireta’ e podemos agora observar que as várias espécies de alusão, juntamente com a representação pelo oposto e outras técnicas que ainda vão ser mencionadas, poderiam se reunir em um único grande grupo para o qual o nome mais compreensivo seria o de ‘representação indireta’. ‘Raciocínio falho’, ‘unificação’ e ‘representação indireta’ - eis então os rótulos sob os quais podemos classificar aquelas técnicas de chistes conceptuais que viemos a conhecer.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a alusão é uma forma de chiste que faz sua representação indiretamente, como pelo seu oposto, pela unificação, pela omissão através de uma substituição, omite-se algo em toda alusão, uma alusão em si não constitui um chiste, para que uma alusão seja um chiste ela deve ser elaborada e construída através de sua técnica.

Mattanó aponta que a alusão é uma forma de chiste que faz sua representação indiretamente, como pelo seu oposto, pela unificação, pela omissão através de uma substituição, omite-se algo em toda alusão, uma alusão em si não constitui um chiste, para que uma alusão seja um chiste ela deve ser elaborada e construída através de sua técnica. Cada técnica de um chiste produz um significado e um sentido característico ou particular.

 

MATTANÓ

(08/09/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que tatear e rastrear virtualmente não podem ser considerados crime, mas comportamentos encobertos! Noutras palavras: pensar virtualmente não pode ser considerado crime, pois este pensamento é elaborado e construído a partir de tatos e de rastrores, de regras e de modelagem do comportamento, é realidade psíquica e vaga entre o princípio do prazer e o princípio da realidade, tornando este comportamento virtual apenas um comportamento encoberto que se inicia no processo primário, onde não há retardamento da descarga da energia psíquica, passando com o aprendizado a retardar a resposta, ou seja, a pensar, a tatear e a rastrear e assim a substituir a descarga de uma resposta primária para uma resposta secundária, provavelmente consciente; a realidade virtual primária é inconsciente e a realidade virtual secundária é consciente, pois é um substituto da primária que é inconsciente.

 

MATTANÓ

(09/09/2020)

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades e escreve as Técnicas de Controle ou Manejo da Lavagem Cerebral (2020):

Teoria da Abundância:
            Nesta técnica o indivíduo se vê como uma célula ou como uma Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que se movimenta pela atenção e pela intenção sem mais ser controlado por regras, pela literalidade, pelo controle e pelas razões, nem mesmo pelo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologia, inconsciente, significados e sentidos, conceitos e contextos, interpretações, mas pela liberdade para se viver e para se ensinar a viver, assim o indivíduo aprende que ele não é o estímulo, nem a resposta e nem a consequência.

Teoria do Niilismo:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a nomear seus repertórios indesejáveis ou que não fazem significado e nem sentido adequado como niilistas, ou seja, sem significados e sem sentidos para ele, comportamento que desfaz a lavagem cerebral impedindo-a pelo nada, pois a lavagem cerebral, tenta, pois construir redes de significados e de sentidos distorcidos e insanos que levam a loucura e a criminalidade, assim através do niilismo o indivíduo anula esse comportamento quantas vezes necessitar.

Teoria do Avatar:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a criar Avatares que o ajudarão a lidar e a dar um destino final para a lavagem cerebral ou para o comportamento de lavagem cerebral quando ele for desencadeado, criando-se assim, por exemplo, um Avatar de Lixo onde descartamos esses comportamentos indesejados, abrindo mão deles e criando liberdade para nos comportarmos no meio ambiente, ou seja, sempre jogamos no lixo o que não tem utilidade ou o que não presta, como por exemplo, a lavagem cerebral.

Teoria da Resignificação:

Nesta técnica o indivíduo aprende a resignificar o que está mal significado por causa da aprendizagem e da lavagem cerebral, o indivíduo percebe que é capaz de retirar um significado insano e colocar um outro significado sadio nas palavras que percebe e decodifica, ele percebe que é capaz de fazer uma recodificação.

Teoria do Prazer e da Realidade:
            Nesta técnica o indivíduo aprende que o princípio do prazer pode leva-lo a loucura e a lavagem cerebral e que o princípio da realidade é capaz de fazê-lo voltar ou permanecer na sanidade mental, mesmo abordando o princípio do prazer e assim a lavagem cerebral e a loucura, o princípio da realidade permite ao indivíduo regressar ao mundo real.

Teoria do Conhecimento:
Nesta técnica o indivíduo aprende que a lavagem cerebral é apenas  um  conhecimento ou

uma forma de conhecimento, pois, trata-se de um mundo verbal encoberto muitas vezes e noutras vezes de um mundo verbal público, ambos produzem loucura e insanidade, porém como uma forma de conhecimento, pois também produz conhecimento, Ciência e Educação, História, Psicologia, Psicanálise, Comunicação, Arte e Filosofia.

Teoria da Interpretação:

Nesta técnica o indivíduo interpreta a língua e a linguagem do codificador de forma assertiva e sem ruídos, possibilitando o entendimento da comunicação e negando a lavagem cerebral.

Teoria do Não:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta para a lavagem cerebral o ¨não¨ impedindo a continuidade desse comportamento e assim da lavagem cerebral criando uma extinção desse comportamento de lavagem cerebral, de seus significados e sentidos, conceitos e contextos.

Teoria da Não-aceitação:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta a não-aceitação da lavagem cerebral, dos seus estímulos, respostas e consequências, impedindo o reforço da mesma e a continuidade dela, extinguindo-a, e aos seus significados, sentidos, conceitos e contextos.

Com estas Técnicas de Mattanó para lidar e manejar a lavagem cerebral podemos descobrir quem participa, pratica, faz, comanda, organiza, gerencia, direciona, dá ordens sobre este comportamento de lavagem cerebral, ou seja, quem tem interesse nesse comportamento na televisão, nos mass mídias, nas cidades, no resto do mundo, na saúde, na política, na segurança, na justiça, na comunicação, na população e nas comunidades, no trabalho, nas famílias e nas empresas e organizações, entre os artistas e atletas, entre os religiosos e poder solucionar este problema, quem está torturando, roubando e assassinando a população e os trabalhadores, as famílias, quem está praticando tentativas de feminicídio e de infanticídio, pedofilia, extorsão, vingança e estupro, estupro virtual, violação da intimidade e da privacidade, furto a residência, curandeirismo e charlatanismo, terrorismo e periclitação da vida e da saúde! Que haja saúde e justiça para todos!

 

MATTANÓ

(09/09/2020)

 

 

 

Mattanó relata que entre 1989 e 2020 sofreu lavagem cerebral com o álbum do Pink Floyd ¨The dark side of the moon¨ que na faixa ¨the great gig in the sky¨ adquiriu o comportamento de imaginar paralelamente a lavagem cerebral e ao conhecimento telepático, o comportamento de interpretar a vocalização da cantora como sendo um orgasmo que terminava com um estrangulamento ou coisa parecida, e na faixa ¨money¨ a ideia era sobre o meu tio Manoel quando interpretava ao invés de Money por Mané, e na faixa ¨us and them¨ havia racismo com lavagem cerebral em meu conhecimento com exposição e interferência telepática no trecho ¨black and blue¨ que eu interpretava ¨preto e azul ou azulão¨ como falavam Os Trapalhões na época sobre os negros, especificamente, para o Mussum que eu era e sou fã desde criança (ainda me lembro disto!). Então em 1992 a Rede Globo exibiu As Noivas de Copacabana onde no meio de um orgasmo ou coisa parecida o ator estrangulava suas noivas, também em 1992 ficou na minha mente em 7 de outubro de 1992 o crime do Presídio do Carandirú em São Paulo e eu ouvi ameaças de morte seu eu contasse isto para quem quer que seja desde 7 de outubro de 1992 que era aniversário da estagiária de Psicologia que me atendia na Clínica Psicológica da UEL e era aniversário da UEL.

Atrapalhar e interferir na transferência e na contra-transferência com telepatia policial ou judiciária deve constituir crime pois altera a análise e o trabalho clínico, altera a saúde do cliente e do psicoterapeuta, inclusive do aluno e do profissional – assim as polícias e os Governos ou autoridades estão contribuindo para incriminar os profissionais da saúde, seus docentes, pesquisadores e alunos e inclusive toda a clienté-la, quando atrapalham e interferem na transferência e na contra-transferência do inconsciente (segundo os Psicanalistas) e do comportamento (segundo os Behavioristas). Pois modificam e tornam agressivo e despersonalizado o inconsciente, a mente e o comportamento de cada um deles com a lavagem cerebral, a técnica da telepatia e do conhecimento, a extorsão, a vingança e o estupro virtual, podendo gerar depressão e casos de suicídio, de pânico, obesidade, diabetes mielitus e de psicose, e até de psicopatias e acidentes seguidos de mortes ou mesmo confusões, rixas e muita violência e terror para as vítimas desse crime.

 

MATTANÓ

(12/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que o termo liberdade de pensamento requer grande importância e estudo, pois detém em si a consciência, o inconsciente, o pré-consciente e o subconsciente, os significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, intensidades, magnitudes, amplitudes, latências, frequências, relações sociais, gestalts e insights,  desejos e desejos de dormir, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, efeito despertador, chistes, lapsos de linguagem, fantasias, esquecimentos, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, afetividade, mundo virtual, espiritualidade, mundo cósmico, os arquétipos, homeostase, imunidade, conclusões e interpretações. A liberdade de pensamento não constitui apenas uma legalidade, mas um estado fisiológico, psicomotor, de desenvolvimento, de amadurecimento e de crescimento, de mielinização, de constituição e construção do mapa cognitivo, dos caminhos cognitivos, de assimilação e de acomodação, de desequilíbrio cognitivo, de esquemas de reforçamento, de condicionamento e de extinção comportamental que incluem eventos como a recuperação espontânea, a generalização e a discriminação, a equivalência de estímulos e os quadros relacionais que por sua vez tornam o comportamento cada vez mais elaborado e complexo, tanto encobertamente, como pensamento, conhecimento e mundo virtual ou publicamente, como palavras, comportamento verbal e manifesto, revelando que existem cadeias de comportamentos encobertos e públicos, e que em função disto torna-se impossível discriminar com exatidão o ponto inicial de um comportamento encoberto ou de um pensamento, pois é fato que todo pensamento deriva de algum outro pensamento anterior, ou seja, de cadeias de comportamentos encobertos que se cruzam com comportamentos públicos ciclicamente ou variavelmente, revelando que um comportamento encoberto como um pensamento ou responde a lei da funcionalidade S – R – C, que por sua vez se desmancha quando é investigada a partir dos significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, intensidades, magnitudes, amplitudes, latências, frequências, relações sociais, gestalts e insights,  desejos e desejos de dormir, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, efeito despertador, chistes, lapsos de linguagem, fantasias, esquecimentos, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, afetividade, mundo virtual, espiritualidade, mundo cósmico, os arquétipos, homeostase, imunidade, conclusões e interpretações, pois perde a sua função e torna-se um modelo de amplificação da funcionalidade, do S – R – C, segundo Mattanó. E este modelo de amplificação da funcionalidade só se explica com o S inicial ou original que desencadeou estas outras respostas, lá no passado, na história de vida do organismo, no seu aprendizado e construção do seu mapa cognitivo.

 

MATTANÓ

(13/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó especula que o cérebro pode fazer uma digestão intracelular, como a do lisossoma,  ou uma digestão de tudo o que encontra e consome, recebendo, processando e devolvendo para fora o que lhe fora estimulado, como um tecido digestivo especializado, através dos neurônios, pois o cérebro é como um músculo, assim como o estômago e secreta substâncias ao serem estimuladas através das sinapses.

 

MATTANÓ

(14/09/2020)

 

 

 

Se examinamos um pouco mais nosso material, parecemos reconhecer uma nova subespécie de representação indireta que só pode ser caracterizada precisamente através dos poucos exemplos que podem ser aduzidos. Trata-se da representação de algo pequeno ou mesmo muito pequeno - que efetua a tarefa de dar expressão completa a uma característica inteira através de um insignificante detalhe. Esse grupo pode ser agregado à classificação de ‘alusão’, se tivermos em mente que a pequenez é relacionada ao que deve ser representado, verificando-se pois proceder dele. Por exemplo:

‘Um judeu da Galícia viajava de trem. Ajeita-se confortavelmente, desabotoando seu capote e colocando os pés sobre o banco. Nesse momento um cavalheiro em trajes modernos entrou no aposento. O judeu prontamente recompôs-se e assumiu uma postura adequada. O estranho folheou as páginas de um caderno, fez alguns cálculos, refletiu por um momento e então, subitamente, perguntou ao judeu: “Desculpe-me, mas quando é o Yom Kippur?” (o Dia da Expiação). “Ora!” exclamou o judeu e colocou de novo os pés no banco antes de responder.’

Não se pode negar que essa representação por uma minúcia relaciona-se à ‘tendência à economia’ que nos é aqui deixada como último elemento comum após nossa investigação da técnica verbal (ver em [1]).

Eis um exemplo muito semelhante:

‘O médico a cujos cuidados se confiou a Baronesa em sua gravidez, anunciou que ainda não chegara o momento de dar à luz e sugeriu ao Barão que enquanto esperavam jogassem cartas no cômodo vizinho. Após um momento, um grito de dor da Baronesa feriu os ouvidos dos dois homens: “Ah, mon Dieu, que je souffre!” Seu marido levantou-se de um salto mas o médico fez-lhe sinal que se assentasse: “Não é nada. Vamos continuar com o jogo!” Pouco depois, novos brados da mulher grávida: “Mein Gott, mein Gott, que dores terríveis?” - “Não vai entrar, Professor?”, perguntou o Barão. “Não, não. Ainda não é a hora.” Finalmente chegou da porta próxima um inconfundível grito de “Ai, ai, ai!”. O doutor largou as cartas e exclamou: “Agora é a hora.”’

Este bem-sucedido chiste demonstra duas coisas pela modificação gradual do caráter dos gritos de dor emitidos por uma aristocrática dama na hora do parto. Mostra também como a dor faz com que a natureza primitiva irrompa entre as diversas camadas de verniz de educação e como uma decisão importante pode ser adequadamente tomada na dependência de um fenômeno aparentemente trivial.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a dor rompa a natureza trivial dos chistes, por exemplo, na hora de um parto, os chistes que são produzidos pelo princípio do prazer, são substituídos pelo princípio de realidade.

Mattanó aponta que a dor pode romper a natureza trivial dos chistes, por exemplo, na hora de um parto, os chistes que são produzidos pelo princípio do prazer, são substituídos pelo princípio de realidade, inclusive seus muitos significados e sentidos, e contextos, comportamentos, são substituídos por conceitos.

 

MATTANÓ

(14/09/2020)

 

 

 

Mattanó especula que o DNA é influenciado e modificado por ação do psicológico, do somático e do homeostático do indivíduo.

 

MATTANÓ

(16/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que o comportamento virtual de uma criança é igual ao comportamento virtual de um adulto em sua funcionalidade, S – R – C, contudo no modelo de amplificação da funcionalidade esse comportamento virtual da criança torna-se ingênuo e incapaz diante do comportamento do adulto, na amplificação da funcionalidade analisamos os significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, intensidades, magnitudes, amplitudes, latências, frequências, relações sociais, gestalts e insights,  desejos e desejos de dormir, vida onírica e vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, efeito despertador, chistes, lapsos de linguagem, fantasias, esquecimentos, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, afetividade, mundo virtual, espiritualidade, mundo cósmico, os arquétipos, homeostase, imunidade, conclusões e interpretações.

 

MATTANÓ

(16/09/2020)

 

 

 

Há um outro tipo de representação indireta utilizada pelos chistes, a saber, a ‘analogia’. Deixamos para tratá-la só agora porque sua consideração defronta-se com novas dificuldades, ou ao menos evidencia particularmente dificuldades que até agora só emergiram em outras conexões. Já admitimos que em alguns dos exemplos examinados não pudemos expulsar uma dúvida quanto a sua inequívoca consideração como chistes (ver em [1] e [2]); tal incerteza, já o reconhecemos, solapa seriamente as bases de nossa investigação. Estou certo de que a incerteza não ocorre mais intensa ou mais freqüentemente que nos chistes por analogia. Há uma sensação - provavelmente verdadeira para grande número de outras pessoas sujeitas às mesmas condições - que nos diz ‘este é um chiste, posso dizer que este é um chiste’ mesmo antes que tenha sido descoberta a oculta natureza essencial dos chistes. Tal sentimento deixa-nos em apuros mais freqüentemente no caso das analogias chistosas. Se começamos por qualificar sem hesitação uma analogia como sendo um chiste, logo após parecemos notar que o deleite por ela proporcionado é de uma qualidade diferente daquele que costumamos derivar do chiste. E o fato de as analogias chistosas só raramente provocarem a explosão do riso que assinala um bom chiste, deixa-me impossibilitado de resolver essa dúvida da maneira habitual; limito-me aos exemplos melhores, mais efetivos, da espécie.

É fácil demonstrar que há exemplos de analogias, efetivos e notavelmente refinados, que em absoluto se nos apresentam como chistes. É o caso da sutil analogia entre a ternura de Ottilie e o fio vermelho da armada inglesa (ver em [1]). Não posso deixar de citar, no mesmo sentido, outro exemplo que não me canso de admirar e cujo efeito sobre mim não cessa de crescer. É a analogia com a qual Ferdinand Lassalle termina uma de suas famosas defesas (‘A Ciência e os Trabalhadores’): ‘A um homem como esse que eu lhes mostrei, que devotou sua vida ao lema “A Ciência e os Trabalhadores”, sua condensação não importaria mais que a explosão de uma retorta a um químico absorto em seus experimentos científicos. Tão logo passe a interrupção, com um leve franzir de sobrancelhas a propósito da rebeldia de seu material, ele voltará calmamente a suas pesquisas e a seus trabalhos’.

Uma rica seleção das analogias chistosas e hábeis encontra-se entre os escritos de Lichtenberg (segundo volume da edição Gottingen de 1853) e daí tomarei material para nossa investigação.

‘É quase impossível atravessar uma multidão portando a tocha da verdade sem chamuscar a barba de alguém.’

Sem dúvida essa sentença parece ser um chiste; entretanto, com um exame mais detalhado, notamos que o efeito chistoso não procede da própria analogia mas de uma característica subsidiária. ‘A tocha da verdade’ não é uma analogia nova e sim difundida há muito tempo, estando, pois, reduzida a um clichê - como sempre ocorre quando uma analogia é afortunada e bem aceita no uso lingüístico. Embora dificilmente notemos ainda a analogia na locução ‘a tocha de verdade’, subitamente Lichtenberg lhe restitui sua completa força original, já que agora faz um acréscimo à analogia e daí inferindo uma conseqüência. Ora, já nos familiarizamos com o processo de conferir sentido pleno a uma expressão esvaziada, o qual consiste em uma técnica de chiste. Enquadra-se no uso múltiplo do mesmo material (Ver em [1].). Bem pode ser que a impressão chistosa produzida pelo comentário de Lichtenberg proceda apenas de sua conexão com essa técnica do chiste.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que existem chistes que são analogias ou analogias que são chistes, que reduzem a um clichê afortunado e bem aceito no uso linguístico sua conexão.

Mattanó aponta que existem chistes que são analogias ou analogias que são chistes, que reduzem a um clichê afortunado e bem aceito no uso linguístico, sua conexão, através de significados e de sentidos, inclusive conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(16/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que os sintomas decorrentes das lembranças recalcadas e esquecidas pelo indivíduo com o seu desenvolvimento psicossexual, o são devido à evolução e seleção natural, são, pois, selecionadas para nos comportarmos e nos adaptarmos ao meio ambiente da melhor forma possível, o que não lembramos mais após o recalque deve-se a sua não importância para o indivíduo bio-psico-social, filosófico e espiritual, a Psicanálise de Freud, é, pois, uma entropia e uma neguentropia do Homo Sapiens, que leva em conta o recalque, e o manipula organizando e reorganizando a psique do indivíduo e, portanto sua evolução e adaptação fisiológica, comportamental e morfológica.

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

 

 

 

 

Mattanó aponta que o Homo Sapiens é o único animal que é abusador e explorador sexual, que é pedófilo, devido ao imaginário, ao simbólico, a linguagem, ao inconsciente, a aprendizagem, ao condicionamento operante e ao comportamento encoberto e manifesto.

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a filogênese se alargou nos hominídeos quando ele se transformou ou começou a se transformar num macaco assassino ou predador, a filogênese criou a ontogênese, a cultura, a vida, a espiritualidade e o universo.

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que podemos criar, manter e desenvolver bairros ricos e bairros pobres, só depende da circulação de mercadorias, da oferta de trabalho e mão-de-obra, da especialização e da capacitação do trabalhador, da oferta de serviços públicos, privados e mistos, e da forma e qualidade da distribuição de riquezas, e de como as comunidades acumulam suas riquezas, de forma lícita ou ilícita e de como são as leis econômicas desse empreendimento!

 

MATTANÓ

(19/09/2020)

 

             

 

Mattanó especula que nada é permanente no Universo! Ele muda! Se transforma! Como as imagens do imaginário, num momento são de um jeito e no momento seguinte são diferentes, como na Gestalt, que possui sua continuidade, ou seja, nada permanece, nem mesmo o Universo que tem seu tempo de Gestalt para se transformar em outra coisa!

 

MATTANÓ

(20/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que a Teoria da Comunicação onde aborda o feedfoward que é o termo usado para explicar o comportamento de planejar e ter esperança em algo, torna inconcebível o crime no mundo virtual, pois este quando é feedfoward torna-se direito, dever, obrigação e privilégio, ou seja, cidadania e não contravenção virtual, mesmo que seja sexual ou libidinosa ou imoral, pois alicerçada no feedfoward torna-se fenômeno da Comunicação e assim cidadania, direito, dever, obrigação e privilégio de todos.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

 

 

 

O mesmo juízo é decerto aplicável a uma outra analogia chistosa da mesma autoria:

‘Pode-se estar certo, aquele homem não foi um grande luminar [Licht], mas um grande candelabro [Leuchter]… Era um Professor de Filosofia.’

Há muito que a descrição de um homem de saber como grande luminar, uma lumen mundi, deixou de ser uma analogia efetiva, se é que teve em algum tempo um efeito de chiste. Mas a analogia é renovada, retoma sua força completa, se se deriva dela uma modificação, de onde se obtém segunda e nova analogia. O modo pelo qual se processa essa segunda analogia parece ser o fator determinante do chiste, mais que as duas analogias propriamente. Esse seria um exemplo da mesma técnica do chiste utilizada no exemplo da tocha.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica uma analogia pode formar uma segunda analogia como efeito do chiste, esta analogia é renovada, se deriva de uma modificação, donde se obtém uma segunda analogia.

Mattanó aponta uma analogia pode formar uma segunda analogia como efeito do chiste, esta analogia é renovada, se deriva de uma modificação, donde se obtém uma segunda analogia, esta nova analogia produz novos significados e novos sentidos como efeito do chiste.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

 

 

O exemplo seguinte parece ter um caráter chistoso devido a outra razão, que deve entretanto ser julgada similarmente:

‘As recensões parecem-me uma espécie de doença infantil à qual os livros recém-nascidos são mais ou menos suscetíveis. Há exemplos de morte dos mais saudáveis, enquanto os mais fracos freqüentemente lhes escapam. Alguns lhes escapam inteiramente. Tem-se tentado resguardá-los delas através de amuletos como o prefácio e a dedicatória ou mesmo de vacinas como a autocrítica do autor. Mas isso nem sempre ajuda.’

A comparação das recensões com uma doença infantil baseia-se em primeira instância no fato de (crianças e livros) estarem expostos a elas tão logo vejam a luz do dia. Não posso me aventurar a decidir se nesse ponto a comparação tem caráter de chiste. Mas, prosseguindo, o destino subseqüente dos novos livros pode ser representado dentro do esquema da mesma analogia ou através de analogias relacionadas. Uma tal prolongação da analogia integra-se, sem dúvida, à natureza do chiste, mas já sabemos graças a que técnica - é um caso de unificação, de elaboração de uma conexão insuspeitada. Não altera o caráter de unificação o fato de que ela aqui consista de acréscimo a uma analogia prévia.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que as comparações das recensões através de um prolongamento da mesma analogia ou através de analogias relacionadas é um caso de unificação, de conexão, natureza do chiste.

Mattanó aponta que as comparações das recensões através de um prolongamento da mesma analogia ou através de analogias relacionadas é um caso de unificação, de conexão, natureza do chiste. Essas comparações geram novos significados e novos sentidos e através do treino podem gerar novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

 

Em outro grupo de chistes somos tentados a transformar uma impressão irrefutavelmente chistosa em outro fator, que, uma vez mais, nada tem a ver com analogia. Tais analogias, ou contêm uma singular justaposição, com freqüência uma combinação aparentemente absurda, ou são substituídas por algo semelhante ao resultado da analogia. A maior parte dos exemplos de Lichtenberg pertence a esse grupo.

‘É pena que não se possa enxergar as instruídas vísceras dos autores de modo a descobrir o que eles comeram.’ As ‘instruídas vísceras’ são um epíteto desconcertante e de fato absurdo, só explicado pela analogia. Será a impressão chistosa aqui obtida inteiramente devida ao desconcertante caráter da justaposição? Se o é, corresponderia aquela a um método do chiste com o qual já estamos bastante familiarizados - a ‘representação pelo absurdo’ (ver em [1]).

Lichtenberg usou a mesma analogia entre a ingestão de leitura instrutiva e a ingestão de nutrição física para outro chiste:

‘Ele tinha a maior consideração pela instrução caseira e estava inteiramente a favor da instrução estabulada.’

Outras analogias do mesmo autor apresentam a mesma absurda, ou no mínimo surpreendente, distribuição de epítetos os quais, como veremos, são os verdadeiros veículos do chiste:

‘Este é o lado de barlavento de minha constituição moral; lá posso suportar as coisas muito bem.’

‘Todo mundo tem seu backside moral, que não expõe exceto em caso de necessidade e que cobre, enquanto possível, com os calções da respeitabilidade.’

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que o absurdo dos chistes só pode ser explicado pela analogia, e que a impressão chistosa deve-se a justaposição; assim o chiste é a representação pelo absurdo.

Mattanó aponta que o absurdo dos chistes só pode ser explicado pela analogia, e que a impressão chistosa deve-se a justaposição; assim o chiste é a representação pelo absurdo, até em seus significados e sentidos ou no que fora treinado, em seus novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

Backside moral’ - a atribuição desse notável epíteto é o resultado de uma analogia. Mas em acréscimo, a analogia prossegue com um autêntico jogo de palavras - ‘necessidade’- e uma segunda justaposição mesmo mais rara (‘os calções de respeitabilidade’) que é talvez, por si mesma, um chiste; pois, os calções, logo que são os calções de respeitabilidade, tornam-se um chiste. Não precisamos pois ficar surpresos se recebemos a impressão global de que a analogia seja um chiste muito bom. Começamos a notar que geralmente nos inclinamos em nossa apreciação a estender a toda uma totalidade alguma característica que se conecta à parte dela. ‘Os calções de respeitabilidade’, incidentalmente evocam alguns desconcertantes versos de Heine:

 

…Bis mir endlich,

endlich alle Knopfe rissen

an der Hose der Geduld.

[…Até que finalmente,

finalmente todo botão rebenta

nos calções de minha paciência.]

 

Não pode haver dúvida de que essas duas últimas analogias têm uma característica que não encontramos em toda analogia boa (isto é, adequada). Elas são em alto grau, como poderíamos dizer, ‘degradantes’. Justapõem algo de alta categoria, algo abstrato (nestes exemplos, a ‘respeitabilidade’ e a ‘paciência’) com algo muito concreto e mesmo de um gênero baixo (os calções). Deveremos considerar em outra conexão se essa peculiaridade tem a ver com o chiste. Tentaremos aqui analisar outro exemplo em que essa menoscabante característica é especialmente clara. Weinberl, o caixeiro na farsa de Nestroy, Einen Jux will er sich machen [Ele quer tomar um porre], descreve a si mesmo como haveria de recordar os dias de sua juventude quando fosse um respeitável homem de negócios: ‘Quando o gelo frente ao armazém da memória tiver sido quebrado a picaretas, como nessa conversa cordial’, diz ele, ‘quando o arqueado portal dos velhos tempos tiver sido de novo destrancado e a vitrine da imaginação estiver inteiramente sortida pelos bens do passado…’. Temos aqui, certamente, analogias entre abstrações e coisas concretas muito comuns; mas o chiste depende parcial ou inteiramente - de que o caixeiro utilize analogias tomadas do domínio de suas atividades cotidianas. Mas a conexão de tais abstrações com as coisas ordinárias que normalmente enchem sua vida é um ato de unificação.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes em suas analogias podem ter a característica de degradantes, justapondo algo abstrato com algo muito concreto e mesmo de um gênero baixo, exemplo de unificação.

Mattanó aponta que os chistes em suas analogias podem ter a característica de degradantes, justapondo algo abstrato com algo muito concreto e mesmo de um gênero baixo, exemplo de unificação, derivando daqui novos significados e novos sentidos e como treino novos conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

 

 

Retornemos às analogias de Lichtenberg:

‘Os motivos que nos levam a fazer algo podiam ser ordenados como a rosa-dos-ventos [ = pontos da bússola] e denominados de modo semelhante: por exemplo, ‘pão-pão-fama’ ou ‘fama-fama-pão’. Como ocorre com tanta freqüência com os chistes de Lichtenberg, a impressão de algo adequado, espirituoso e agudo é tão proeminente que confunde nosso juízo quanto à natureza do que constitui o chiste. Se alguma porção do chiste é mesclada ao admirável significado em um comentário desse tipo, somos provavelmente levados a declarar que a totalidade é um chiste excelente. Gostaria antes de aventurar a afirmação de que tudo que pertence à natureza do chiste procede de nossa surpresa ante a estranha combinação ‘pão-pão-fama’. Enquanto chiste, portanto, seria um caso de ‘representação pelo absurdo’.

 

Uma estranha justaposição ou a atribuição de um epíteto absurdo podem apresentar-se como resultado de uma analogia:

‘Uma mulher zweischläfrige.’ ‘Um banco de igreja einschaläfriger.‘(Ambas de Lichtenberg.) Por trás de ambos os ditos, jaz uma analogia com cama; em ambos opera, além do ‘desconcerto’, o fator técnico ‘alusão’ - alusão em um caso aos soporíferos efeitos de um sermão e em outro ao inexaurível tópico das relações sexuais.

Até aqui verificamos, que, onde uma analogia nos parece um chiste, isso se deve à mesclagem com uma das técnicas do chiste que já conhecemos. Mas alguns outros exemplos parecem finalmente evidenciar que uma analogia pode ser um chiste por si mesma.

Eis como Lichtenberg descreve certas odes:

‘São em poesia o que os imortais trabalhos de Jacob Böhme são em prosa - uma espécie de piquenique, onde o autor fornece as palavras e o leitor o sentido.’

‘Quando filosofa, normalmente projeta sobre as coisas um agradável luar que geralmente deleita mas não mostra coisa alguma claramente.’

Ou veja-se Heine:

‘A face dela parecia um palimpsesto onde, por baixo do novo e negro manuscrito monástico do texto de um padre da Igreja, escondem-se as meio obliteradas linhas de um antigo poema erótico grego.’

[Harzreise.]

Ou consideremos a extensa analogia, com propósito altamente degradante, no ‘Bäder von Lucca’ [Reisebilder III]:

‘Um clérigo católico comporta-se tal como um caixeiro que tem um posto em uma grande casa de comércio. A Igreja, a grande firma, da qual o Papa é o chefe, dá-lhe um emprego fixo e em paga, um salário fixo. Ele trabalha preguiçosamente, como alguém que não trabalha para lucro próprio, que tem numerosos colegas e pode facilmente escapar de ser observado no tumulto de uma grande firma. Tudo que lhe importa é o crédito da casa e ainda mais sua preservação, pois que se ela for à bancarrota, ele perderá seu ganha-pão. Um clérigo protestante, por outro lado, é em qualquer caso seu próprio chefe e empreende o negócio da religião para seu próprio lucro. Ele não negocia por atacado, como o católico, seu colega comerciante, mas apenas a retalho. E já que ele próprio se encarrega de tudo, não se permite ser preguiçoso. Deve anunciar seus artigos de fé, depreciar os artigos do competidor e, como genuíno retalhista, deve manter-se em sua venda a retalho, cheio de inveja comercial de todas as grandes casas, em particular da grande casa em Roma, que paga os salários de tantos milhares de guarda-livros e empacotadores, e tem suas fábricas nos quatro cantos do globo.’

 

Em face desse e de muitos outros exemplos, não podemos mais discutir o fato de que uma analogia possa em si mesma se caracterizar como chiste, sem que essa impressão seja devida a uma complicação com alguma das conhecidas técnicas de chiste. Mas ao admitir isso, estamos completamente perdidos quanto a constatar o que determina a característica chistosa das analogias, já que tal característica decerto não reside na analogia como forma de expressão do pensamento ou na elaboração de uma comparação. Tudo que podemos fazer é incluir a analogia entre as espécies de ‘representação indireta’ usadas pela técnica do chiste, deixando sem solução um problema que encontramos com muito maior clareza no caso das analogias que no caso dos outros métodos do chiste, observados anteriormente. Além do mais, deve haver sem dúvida alguma razão especial pela qual a decisão quanto a qualificar ou não algo como chiste oferece maiores dificuldades nas analogias que em outras formas de expressão.

Essa lacuna em nossa compreensão não nos deixa margem entretanto para lamentar que a primeira investigação tenha sido sem resultados. Em vista da íntima conexão que devemos estar preparados para constatar nas diferentes características dos chistes, seria imprudente esperar que pudéssemos explicar completamente uma parte do problema antes de ter, do mesmo modo, lançado a vista sobre as outras. Sem dúvida deveremos atacar agora o problema a partir de outra perspectiva.

Podemos estar seguros de que nenhuma das possíveis técnicas de chistes escapou a nossa investigação? Naturalmente que não. Mas o continuado exame de material novo pode convencer-nos de que conseguimos conhecer os métodos técnicos mais comuns e importantes da elaboração do chiste - em todos os casos, muito mais se necessita para formar um juízo sobre a natureza daquele processo psíquico. Até aqui não chegamos a tal juízo, mas por outro lado possuímos agora uma importante indicação da direção de onde podemos esperar receber esclarecimento ulterior sobre o problema. Os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais - deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto - que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração do sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação de nossa vida desperta. O uso do absurdo e do nonsense nos sonhos tem-lhes custado a dignidade de serem considerados produtos psíquicos e tem levado as autoridades a supor que a desintegração das atividades mentais e uma cessação de crítica, da moralidade e da lógica são condições necessárias à formação dos sonhos. A representação pelo oposto é tão comum nos sonhos que mesmo os livros populares de interpretação dos sonhos, que executam de modo totalmente equivocado essa tarefa, têm por hábito levá-la em conta. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho. Será pois uma de nossas próximas tarefas demonstrar detalhadamente essa concordância bem como examinar seu fundamento. [Ver Capítulo VI adiante.]

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a analogia é uma técnica dos chistes. E que os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais - deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto - que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração do sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação de nossa vida desperta. O uso do absurdo e do nonsense nos sonhos tem-lhes custado a dignidade de serem considerados produtos psíquicos e tem levado as autoridades a supor que a desintegração das atividades mentais e uma cessação de crítica, da moralidade e da lógica são condições necessárias à formação dos sonhos. A representação pelo oposto é tão comum nos sonhos que mesmo os livros populares de interpretação dos sonhos, que executam de modo totalmente equivocado essa tarefa, têm por hábito levá-la em conta. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho.

Mattanó aponta que a analogia é uma técnica dos chistes. E que os interessantes processos de condensação acompanhados de formação de substitutivo, reconhecidos como o núcleo da técnica dos chistes verbais, apontam para a formação dos sonhos, em cujo mecanismo tem-se descoberto os mesmos processos psíquicos. Isso vale igualmente, entretanto, para as técnicas de chistes conceptuais - deslocamento, raciocínio falho, absurdo, representação pelo oposto - que reaparecem, cada um e todos, na técnica de elaboração do sonho. O deslocamento é responsável pelo enigmático aparecimento de sonhos que nos impedem o reconhecimento de que constituem uma continuação de nossa vida desperta. O uso do absurdo e do nonsense nos sonhos tem-lhes custado a dignidade de serem considerados produtos psíquicos e tem levado as autoridades a supor que a desintegração das atividades mentais e uma cessação de crítica, da moralidade e da lógica são condições necessárias à formação dos sonhos. A representação pelo oposto é tão comum nos sonhos que mesmo os livros populares de interpretação dos sonhos, que executam de modo totalmente equivocado essa tarefa, têm por hábito levá-la em conta. A representação indireta - a substituição de um pensamento onírico por uma alusão, por algo insignificante, por um simbolismo afim à analogia - é precisamente o que distingue o modo de expressão dos sonhos de nossa vida desperta. Sendo tão abrangente dificilmente será um puro acaso tal concordância entre os métodos da elaboração do chiste e aqueles da elaboração do sonho. Contudo ainda os chistes e os sonhos nos permitem analisar os significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos e funcionalidades, simbologias e relações sociais, gestalts e insights, pressupostos e subentendidos, desejos, desejos de dormir, vida onírica, conteúdo manifesto e conteúdo latente, lapsos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, fantasias, piadas e humor, afetividade, pulsão de vida e pulsão de morte, história de vida, espiritualidade, vida cósmica, imunidade, homeostase, conclusões e interpretações, que produzam esse efeito linguístico ou chistoso.

 

MATTANÓ

(22/09/2020)

 

 

 

            O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

            O ciclo da morte e do luto começa quando os hominídeos ou macacos assassinos adquiriram o comportamento de simbolizar e imaginar a própria morte e o luto que se compreendeu como uma despedida, que o corpo se ia, mas algo permanecia imortalmente, na Terra, no cosmos ou no além, no espírito ou no Paraíso, num local sagrado que era representado em seus ritos e mitos de morte e de luto, onde enterravam seus falecidos com seus objetos e faziam rituais de despedida com sons ou palavras ¨mágicas¨ que tinham o poder de transformar o inerte em uma nova vida e em uma nova forma, como numa Gestalt onde há a figura e o fundo, na morte há a figura (o corpo morto) e o fundo (a alma sobrevivendo) e um insight (a alma sendo salva), através de uma continuidade, semelhança, complementação, etc., que assegura a este fenômeno a sua validade e fundamento, a sua prática e existência.

            O ciclo da morte e do luto pode ter começado de forma simples, apenas com o abandono do morto e com pensamentos acera do seu destino e corpo. Depois ter se aperfeiçoado para o enterro desse corpo; então do enterro para o enterro de seus objetos e algumas vocalizações; depois surgiram algumas palavras, gritos, balbucios, outras vocalizações; então, frases e orações; então começaram as visitas aos locais de enterro de seus mortos e outras palavras e orações ou um sentimento de eterno e de divino, de espiritualidade, de salvação, de esperança, de feedfoward; o feedfoward é peculiar em toda a comunicação, pode ter ajudado a criar a esperança e as orações, as tradições e festividades que temos desde então até hoje.

            O feedfoward pode ter influenciado a geração de outros fenômenos que alargaram a morte e o luto, como a música e a literatura e até o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador.

            Através da música o indivíduo passou a potencializar a morte e o luto de uma maneira tal que a desenvolveu de forma diferente para a literatura com as Cartas de São Paulo e o Evangelho, e a Sagrada Escritura, depois com o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador que desenvolveram de forma diferente a potência da morte e do luto em cada indivíduo, comunidade e sociedade.

            A auto-significação leva a morte e o luto a um comportamento operante e encoberto amplificado que torna a morte e o luto evento de grande potência psicológica, comportamental e espiritual, que move relações humanas e sociais, de forma a humanizar o sofrimento e até em contribuir em tipificá-lo através de padrões tecnológicos que alienam o indivíduo em seu comportamento com o celular, a literatura, a música, a televisão e o rádio e o jornal e as revistas, retirando a energia vital da relação do indivíduo com o corpo morto e que produz luto para as tecnologias, transformando as orações em comportamentos alienados e desintegrados, que nada tem a ver com o ritual de morte e de luto, mas com um prazer psíquico e até inconsciente que o afasta da princípio da realidade que o vincula ao ritual de morte e de luto, a auto-significação deve se voltar para a realidade e não para o prazer se quiser ajudar o indivíduo a elaborar com sucesso a sua perda através da morte e do luto.

 

 A TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS E O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

  1. O chamado

O chamado pode ser um sinal no céu, um som, uma canção, um toque de um amigo, uma oração, uma revelação, um oráculo, uma passagem ou uma iniciação, um rito ou um mito, uma instituição, um poder, uma família, um indivíduo, um trabalho, uma educação, um esporte, um ato ou um pensamento, um delírio ou uma alucinação, uma voz, um pedido, uma ordem, um julgamento, etc..  O indivíduo deve saber percebê-lo e senti-lo como parte de sua própria vida, pois a morte e o luto fazem parte da vida de cada um de nós.

  1. O chamado pode ser recusado

O chamado pode ser recusado pelo herói se ele não o reconhecer ou se ele não estiver preparado pare ele, tanto psicologicamente, quanto filosoficamente, socialmente e espiritualmente e até economicamente ou profissionalmente, academicamente ou familiarmente, tornando o chamado algo obtuso e sem significado, sem sentido para ele que não responde e nem se comporta aceitando-o. O indivíduo pode recusar lidar com a morte e o luto de várias maneiras em sua vida.

  1. Os problemas do caminho

Os problemas do caminho podem ser muitos como adversidades biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais, econômicas, matemáticas, físicas, extraterrestres, da vida ou do universo e até sobrenaturais. O indivíduo pode encontrara diversos problemas em seu caminho em decorrência da morte e do luto, ele deve ser inteligente para lidar com eles.

  1. A ajuda sobrenatural

A ajuda sobrenatural refere-se a ajuda de um ser que aparece  miraculosamente no seu caminho ou em sua trajetória oferecendo-lhe meios e amuletos para se comportar e pensar de modo que vença suas adversidades, tornando-se mais forte e superior, como que vencendo suas inferioridades. O indivíduo encontrará forças e ajudas sobrenaturais que o levarão a lidar melhor com a morte e o luto, ele deve saber integrar esse aspecto de sua vida.

  1. O enfrentamento do problema

O enfrentamento do problema  refere-se a capacidade, a oportunidade e a obrigatoriedade do herói ter que lidar com situações de problema onde ele terá que lidar com adversidades ambientais de várias formas e contingências, levando-o a compreender que para vencer é preciso lutar e enfrentar. O indivíduo deve compreender que para vencer seus problemas com a morte e o luto ele deve lutar e enfrenta-los com dignidade.

  1. O contato com o monstro

O contato com o monstro refere-se a quando o herói entra em contato com o monstro, com a baleia e é engolido. O indivíduo deve saber que a morte e o luto o engolirão um dia e o assustarão.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói se comportou, se ele aceitou seu destino, lutou e venceu seu monstro, a baleia, ou se não aceitou seu destino, não lutou e perdeu para o monstro, a baleia e foi digerido por ela. O indivíduo deve compreender que vencer ou perder sua luta contra a morte e o luto depende de como ele se organizou e se arranjou, de como ele se comportou.

  1. A mensagem

A mensagem depende da vitória do herói que retorna do ventre da baleia e conta sua história de luta e de vitória. O indivíduo voltará com uma mensagem se for o vencedor de sua luta contra a morte e o luto.

  1. A caminhada

A caminhada reflete sua vitória, sua mensagem, seu destino de aceitação, luta e vitória para a perpetuação de sua comunidade e de sua família. O indivíduo terá uma caminhada com sua mensagem contra a morte e o luto para sua vida e comunidade.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói com sua mensagem até sua comunidade, com sua experiência, com seus rituais e suas instituições. O indivíduo regressará para sua comunidade com sua mensagem sobre a morte e o luto, seja ela como for.

  1. O novo acontecimento adverso

O novo acontecimento adverso reflete que o herói foi chamado novamente para a luta e para o combate, para lidar com um novo acontecimento adverso em sua caminhada. O indivíduo será novamente chamado para enfrentar a morte e o luto em sua caminhada.

  1. A nova luta e o novo enfrentamento

A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio pelo herói enfrentado, se ele o aceita ou não e a sua própria história.  O indivíduo terá que aceitar ou não aceitar sus nova luta contra a morte e o luto, suas consequências.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói selecionou seu destino, se ele o aceitou ou se renunciou a ele e ao seu novo combate. O indivíduo terá que  selecionar seu destino, se aceitou ou se renunciou as mensagens sobre a morte  e o luto em sua caminhada.

  1. A 2ª mensagem

A 2ª mensagem refere-se ao segundo desafio concluído e refletido, todo pensado e arranjado, elaborado. O indivíduo elaborará seu segundo desafio sobre a morte e o luto através do conhecimento.

  1. A contínua caminhada

A contínua caminhada refere-se a contínua jornada do herói que jamais termina enquanto ele estiver em sua comunidade e estiver vivo, pois há problemas e desafios por todos os lados em nossas comunidades. O indivíduo continuará sua caminhada, mesmo em meio a problemas, pois ele está vivo e a morte é uma consequência da vida e o luto é uma consequência da morte.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói da sua nova caminhada com uma nova mensagem para sua comunidade, para sua família. O indivíduo retornará de sua nova caminhada com uma nova mensagem sobre a morte e o luto, aperfeiçoando-a, para sua comunidade e família.

  1. Outro acontecimento adverso

Outro acontecimento adverso refere-se ao mesmo que não há limites ao número de acontecimentos adversos a que está submetido o herói em nossa sociedade e em nossas comunidades e famílias, pois o mundo é assim. O indivíduo aprende que não existe um número definido de acontecimentos adversos, desta maneira ele aprende que a morte e o luto não tem um número fixo de acontecimentos ou limitado, mas livre e ilimitado, indeterminado.

  1. Outra luta e outro enfrentamento

Outra luta e outro enfrentamento referem-se ao número ilimitados de problemas que gerarão luta e enfrentamento para o nosso herói nos tempos atuais. O indivíduo aprende que outra luta e outro enfrentamento são indeterminados, seja qual for o tempo e o contexto, para a morte e o luto.

  1. A outra vitória ou a outra derrota

A outra vitória e a outra derrota referem-se ao número de vitórias e de derrotas que o herói pode enfrentar em sua jornada e trajetória. O indivíduo aprende que o múmero de vitórias e de derrotas são indeterminados para a morte e o luto.

  1. A mensagem

A mensagem refere-se ao número ilimitado de vezes que ela foi gerada pela experiência do herói. O indivíduo aprende que a mensagem pode ser gerada ilimitadamente, de acordo com a sua experiência a respeito da morte e do luto.

  1. A caminhada

A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que sair para enfrentar sua jornada, sua trajetória e alcançar sua vitória ou ter sua derrota. O indivíduo aprende que a caminhada é necessária para alcançar a vitória ou a derrota perante a morte e o luto.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que regressar para sua comunidade com sua vitória e mensagem ou derrotado e destruído. O indivíduo aprende que o regresso é ilimitado e de acordo com a mensagem de vitória ou de derrota perante a morte e o luto.

  1. O encontro com a sua comunidade

O encontro com a sua comunidade é marcado pela chegada e pela recepção, por uma ansiedade e uma angústia. O indivíduo aprende que o encontro com a comunidade gera ansiedade e angústia em função da morte e do luto.

  1. A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação

A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação mostra que o tesouro são as riquezas conquistadas pelo herói, a cabeça do monstro é justamente a cabeça do minotauro arrancada pelo herói, e a revelação e obviamente a mensagem sobrenatural que Deus, um anjo ou Nossa Senhora entregou para um herói ou Santo. O indivíduo aprende que a entrega do tesouro é justamente a entrega da cabeça do monstro, do que lhe assustava e agora está elaborado e dominado através da morte e do luto – todo morte é um minotauro ou um monstro para algum outro indivíduo que desejava sua morte.

  1. O tesouro causa alegria e exautação

O tesouro causa alegria e exautação pois se trata de riquezas e   grandes belezas, grandes fortunas e bens incalculáveis. O indivíduo aprende que o tesouro, a cabeça do monstro, do minotauro, causa alegria e exautação, pois se trata de riquezas e de grandes belezas, de grandes fortunas e bens incalculáveis, como o próprio Cristo.

  1. A cabeça do monstro causa medo e temor

A cabeça do monstro causa medo e temor pois se trata da cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo, dinheiro, bens, violência, drogas e poder. O indivíduo aprende que a cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, do próprio Cristo julgado, acusado e condenado a Cruz, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo e amor, dinheiro, bens e obras, violência e segurança, drogas e remédios, e poder e milagres perante a morte e o luto causa medo e temor.

  1. A revelação causa admiração e endeusamento

A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus, de um Santo, de um anjo, do Amor de Deus, da Graça de Deus, da Misericórdia de Deus, da Família de Deus. O indivíduo aprende que a revelação causa admiração e endeusamento perante a morte e o luto.

  1. A apoteose e a liberdade

A apoteose e a liberdade referem-se ao grande momento de maravilhamento, extasiamento, deslumbramento oriundo da auto-atualização e auto-realização, do processo de individuação que geram liberdade e libido, comunhão e segurança. O indivíduo aprende que sua caminhada gerou liberdade e libido, comunhão e segurança para enfrentar a morte e o luto com uma mensagem para si e sua comunidade.

  1. A liberdade para se viver e para se ensinar a viver

A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela que o herói adquiriu todo o conhecimento necessário para viver e ensinar a viver em sua comunidade, mostrando autonomia e independência, capacidade de auto-significação. O indivíduo aprende que a liberdade para se viver e para se ensinar a viver o ensinou a lidar com a morte e o luto de forma autônoma e independente, com capacidade de auto-signifcação.

Auto-significação segundo Osny Mattanó Júnior é gerar significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chiste, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida. 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 23 de setembro de 2020.

 

MATTANÓ

(23/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que a arte não é a loucura do seu tempo, que cada tempo tem a sua loucura e a arte permanece arte historicamente!

 

MATTANÓ

(25/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que o vetor da Teoria de Campo de Kurt Lewin inclui eventos e forças, segundo Mattanó e sua amplificação teórica, como o imaginário, o simbólico, significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chistes, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida.

 

MATTANÓ

(25/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a Música que o indivíduo compõe é a ¨roupa¨ da pessoa! Ela exibe o indivíduo e a sua natureza, como ele se comporta e a sua natureza, a sua inteligência e as suas carências, todo o seu interior e afetividade!

Já a Música como arte e som produzido e comercializado é ¨Indústria Cultural¨ e em função disto perde seu significado e seu sentido originais, adquirindo apenas o conceito de ¨belo¨! Este ¨belo¨ retrata o condicionamento do comportamento a nova música no mercado e não, necessariamente, aos significados e sentidos que surgem naturalmente do inconsciente, por isso a ¨Indústria Cultural¨ é a ¨Indústria do Belo¨!

 

MATTANÓ

(25/09/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que em sua Teoria da Abundância ele explica metaforicamente que por detrás de toda porta existe um universo ou somente um quarto vazio, depende da sua intenção e atenção, da sua consciência, domine sua intenção que você domina sua consciência e o seu comportamento, seus significados e sentidos, sua Gestalt e insights, seu inconsciente e suas interpretações, suas razões, controle e literalidade! Sua existência depende do poder que você exerce sobre você e sobre o mundo!

 

MATTANÓ

(26/09/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que o ser humano não é obrigado a aceitar tudo o que a Ciência postula e descobre como científico, pois novas descobertas fazem o conhecimento avançar e sofrer alterações, ou seja, o conhecimento científico muda com novas descobertas! O ser humano pode ter uma opinião pessoal, uma opinião pública ou uma crítica e não ter que seguir literalmente, por razões e/ou controle as contingências científicas e assim se descobrir em meio a contextos que a Teoria da Abundância explica de forma a livra-los de toda e qualquer influência contextual ou de qualquer outra, como estímulo – resposta – consequência, e funcionalidade, comportamento e inconsciente, relações sociais e simbolismo, gestalts e insights, interpretações e se descobrir como uma consciência que age milagrosamente como uma célula ou uma Hóstia Viva e promove seu bem-estar livremente sem depender de regras e nem de influências, mas apenas da sua atenção e da sua intenção, que abre portas e descobre universos, quartos vazios, salões, coisas vulgares, Paraísos e infernos, planetas e novos mundos, horizontes e novas perspectivas, etc., o que a sua atenção e intenção desejar e manipular através do movimento da sua consciência.

 

MATTANÓ

(26/09/2020)

 

 

Mattanó aponta que a música e a pulsão auditiva de Mattanó dependem da biografia e da carreira do artista para existirem e se manterem, se perpetuarem, se reproduzirem, serem seguidas, imitadas, discriminadas, controladas e ficadas sob o foco da atenção dos ouvintes!

 

MATTANÓ

(26/09/2020)

 

 

 

Mattanó especula que a equivalência de estímulos com o fenômeno da recuperação espontânea pode desencadear o novo na equivalência de estímulos ou o já marcado em função de seu mapa cognitivo, evento que faz do inconsciente um fenômeno bastante fantástico e dotado de comportamento supersticioso em sua formação e explicação.

 

MATTANÓ

(28/09/2020)

 

 

 

 

 

 

III - OS PROPÓSITOS DOS CHISTES

 

Quando ao fim de meu último capítulo transcrevi a comparação por Heine de um padre católico com um empregado em um negócio por atacado e de um protestante com um mercador a retalho, atentei para uma inibição que estava tentando induzir-me a não utilizar a analogia. Disse a mim mesmo que entre os leitores haveria provavelmente alguns que sentissem respeito não só pela religião como por seus ministros e ajudantes. Tais leitores ficariam indignados com a analogia e em tal estado emocional estariam privados de todo interesse quanto a decidir se a analogia parece um chiste por sua própria conta ou devido a alguma coisa extra a ela acrescentada. Com outras analogias - por exemplo, aquela analogia vizinha, sobre a agradável luz da lua que alguma filosofia particular lança sobre as coisas - parecia não haver necessidade de preocupar-me com o efeito perturbador que teriam sobre alguma fração de meus leitores. O homem mais piedoso permaneceria em um estado de ânimo tal que pudesse opinar sobre nosso problema.

É fácil adivinhar a característica dos chistes de que depende a diferença na reação de seus ouvintes. Em um caso, o chiste é um fim em si mesmo, não servindo a um objeto particular; em outro caso, o chiste serve a um fim - torna-se tendencioso. Apenas os chistes que têm um propósito correm o risco de encontrar pessoas que não querem ouvi-los.

Os chistes não tendenciosos foram descritos por Vischer como chistes ‘abstratos’. Prefiro chamá-los ‘inocentes’.

 

O RELEITOR ( MATTANÓ):

Freud explica que os chistes são tendenciosos e que tem um objetivo particular, ou seja, servem a um fim, e que os chistes que não servem a algum fim correm o risco de não encontrarem pessoas para ouví-los, estes chistes, não tendenciosos, são abstratos e inocentes.

Mattanó aponta que os chistes são tendenciosos e que tem um objetivo particular, ou seja, servem a um fim, e que os chistes que não servem a algum fim correm o risco de não encontrarem pessoas para ouví-los, estes chistes, não tendenciosos, são abstratos e inocentes. Porém tanto os chistes tendenciosos quanto os chistes não tendenciosos desencadeiam significados e sentidos, e mais ainda, pressupostos e subentendidos no ouvinte ao decodifica-los e assimila-los.

 

MATTANÓ

(28/09/2020)

 

 

 

Mattanó especula que a Teoria do Big-bang não explica a criação do universo e toda a sua matéria e diversidade, mas sim a Teoria Bíblica que nos ensina que Deus criou o mundo, mas Mattanó acrescenta que pode ter criado com o poder de seu pensamento e conhecimento, pois Mattanó que é o Amor de Deus tem este poder de criar objetos e sinais nas nuvens com seu olhar, pensamento e conhecimento, tem o poder de se comunicar com o pensamento e o conhecimento com o próximo, tem o poder de fazer milagres com sua fé e Amor a Deus e a Nossa Senhora, tem o poder de realizar coisas consideradas impossíveis como escrever livros e músicas que ninguém conseguiria fazer, tem o poder de trabalhar por toda a humanidade, tem o poder de se regenerar de doenças, acidentes, queimaduras e ferimentos, tem o poder de olhar disfarçadamente para o Sol e noutras vezes de encará-lo face-a-face e não sofrer lesões na retina. O pensamento e o conhecimento podem transformar e criar mundos, já diziam os estudiosos, os pensadores e os artistas, agora é a vez do Amor de Deus de dizer que o pensamento e o conhecimento podem transformar e criar mundos, como no livro do Gênesis da Sagrada Escritura, e até mesmo no Pergaminho de Medjugorje através do pensamento e do conhecimento adquirido pelos videntes através da Virgem Maria que nos vem falar de tragédias, catástrofes, calamidades, guerras, alegrias e milagres, como o próprio universo quando foi criado e em criação por toda a eternidade.

 

MATTANÓ

(30/09/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que para um pensamento se tornar conhecimento ele deve passar da assimilação para a acomodação, pois é a acomodação quem dá a estabilidade cognitiva para se formarem e se fixarem os significados e os sentidos dos objetos, por exemplo, da linguagem, que assimilamos, pré-concebendo significados e sentidos que se estabilizam e se fixam no cognitivo com a acomodação; em função disto a tarefa de avaliar pensamentos torna-se uma tarefa injusta e perigosa, pois não há ao certo e nem definido, tecnicamente, como avaliar o que é vão como um simples pensar ou comportamento encoberto incompleto que é concebido pela assimilação e diferencia-lo de um comportamento elaborado e consumado, complexo e rico, conhecimento ou comportamento encoberto completo que é concebido pela acomodação.

Da mesma forma o comportamento virtual também torna-se algo dotado de incompletude e de completude; onde destaca-se o incompleto quando ele se desencadeia pela assimilação e pelo comportamento encoberto incompleto, e o completo se desencadeia pela acomodação e pelo comportamento encoberto completo; nota-se que o comportamento encoberto incompleto é semelhante ao pensamento virtual e o comportamento encoberto completo é semelhante ao conhecimento virtual, com significados e sentidos, quando discriminados pelo indivíduo.

Torna-se evidente explicar que todos estes eventos são encobertos ou comportamentos encobertos, tantos os pensamentos quanto o conhecimento que pode abranger um número ilimitado de pensamentos para ser um conhecimento, enquanto que cada pensamento é único, ímpar e singular, ou seja, um pensamento é um pensamento, dois, três ou vários pensamentos são dois, três ou vários pensamentos.

 

MATTANÓ

(02/10/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que criminalizar o comportamento virtual é criminalizar a saúde, a saúde sexual, a libido, a homeostase do indivíduo e suas funções vitais e instintivas que controlam em grande parte sua saúde  psíquica e o seu comportamento  e das famílias, estudantes, religiosos e trabalhadores, é a mesma coisa que criminalizar o sangue com HIV, os ossos com artrite, o surdo e o mundo, o cego, o deficiente, o gênio, o barulho que sai da mastigação e do estômago e depois dos gases intestinais e abdominais, das cólicas, dos beijos, do batimento do coração, da respiração, os drinks, etc., são eventos naturais como o mundo virtual e o conhecimento, são incontroláveis e involuntários, mas podem ser exercidos pela vontade e pelo controle sem deixarem de serem involuntários e incontroláveis, como o próprio cérebro, ninguém consegue controlar o seu próprio cérebro, ou seja, é impossível controlar o mundo virtual que tem sua sede no cérebro! Isto é um erro da ciência acreditar num mundo jurídico virtual  controlável, pois o cérebro é incontrolável, tanto do doente quando do sadio!

 

MATTANÓ

(11/10/2020)

 

 

Mattanó especula que na Física podemos fazer viagens no espaço usando a inversão do espaço que é justamente inverter a localização de um ponto do espaço, um ponto mais distante possível e inalcançável pode ser alcançado através da inversão do espaço quando o controlador modifica o espaço ou a posição dos objetos nos espaço, através da ilusão e da realidade onde a posição dos objetos do espaço se modifica, fazendo com que o objeto mais distante assuma o lugar mais próximo e o objeto que outrora estava mais próximo fique mais distante possível através da inversão do espaço. Para isto o controlador pode ter uma bússula especializada que indique a direção a partir da sua localização como num ¨cubo mágico¨ que muda de forma mas não muda sua estrutura, se organizando e se reorganizando invariavelmente, conforme é acionada a inversão do espaço.

 

MATTANÓ

(11/10/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que essas leis que criminalizam o mundo e o comportamento virtual denotam um crime de racismo pois discriminam o comportamento virtual do indivíduo pela sua magnitude, intensidade, frequência, latência, amplitude assim como qualquer outro comportamento que possui as mesmas características como magnitude, intensidade, frequência, latência e amplitude, um comportamento não se distingue pela cor, pela raça, pela religião, pela etnia, pela sexualidade, pela condição social, mas pelas leis do comportamento: magnitude, intensidade, frequência, latência e amplitude. Justiça seja feita! As autoridades não sabem o que estão fazendo e nem legislando!

 

MATTANÓ

(11/10/2020)

 

 

A MÚSICA E O PRINCÍPIO DO PRAZER E O PRINCÍPIO DA REALIDADE SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que músicas estímulos do arquétipo sombra como as do Pink Floyd desencadeiam respostas e consequências abismais e sombrias.

Da mesma forma músicas estímulos dos arquétipos anima e animus como as dos Beatles desencadeiam respostas e consequências masculinas e femininas.

Músicas estímulos dos arquétipos xamã e velho sábio como as da Legião Urbana desencadeiam respostas e consequências cognitivas e intelectuais.

Músicas estímulos do arquétipo persona como as dos Titãs desencadeiam respostas e consequências personalizadas e individuais, pessoais, da personalidade, tipo papéis sociais a desempenhar.

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que a evolução e a seleção natural durante a transmissão genética de características evolutivas tem aspectos como manter algumas tendências uniformes e renovar outras tendências, como por exemplo, em minha família: manter a musicalidade e renovar a capacidade para o trabalho e a criatividade, desta forma a especiação revela-se difusora e altamente rica e variável pela transmissão e variabilidade genética de indivíduo para indivíduo que deve aprender um repertório comportamental e ser selecionado entre os seus para se manter ou ser descartado do seu meio ambiente através da reprodução, mas hoje a reprodução vai além da reprodução filogenética, ela abrange a reprodução ontogenética (com a clonagem), a cultural (com a cultura, a arte e o conhecimento), a espiritualidade (com as religiões e a fé), a vida (com o amor pela vida) e o universo (com os fenômenos e poderes do espaço como os extraterrestres e as adversidades cósmicas e suas descobertas).

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que não deveria existir escravidão e nem emprego, mas apenas trabalho por Amor e desta forma acúmulo e distribuição de riquezas por Amor de Deus. Eu pessoalmente trabalho por Amor e distribuo e acumulo riquezas por Amor a Deus e de Deus. É o melhor tipo de trabalho, você pode trabalhar de domingo a domingo e em todo feriado, até de madrugada, o dia inteiro e ter que lutar numa guerra, que não cansa e nem desanima, cada vez fica melhor, mais bonito e mais interessante e mais bonito, dá para trabalhar num monte de coisas e atividades e até ficar rico. Acredite se quiser!

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que a masturbação e o orgasmo devolvem a homeostase sexual psíquica, libidinal, corporal e energética, vital, e até comportamental.

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

 

 

 

MATTANÓ DENUNCIA A FAMÍLIA SENDO SUBSTITUÍDA PELO REGIME MILITAR (2020):

Mattanó faz uma proposta para o sistema capitalista e militar que investe em crianças e mulheres como armas militares, destruindo famílias e vidas, subordinando-as a violência e ao estupro, a prostituição e a degradação dos valores morais, inclusive ao risco de morrerem em combate ou perseguidas e se masculinizarem, se afastando de sua feminilidade e sexualidade, de sua maternidade e de sua espiritualidade, de seu sentimento familiar e organizador e de autoproteção e proteção do outro, sobretudo das crianças. Mattanó apresenta o Amor como solução para essa decadência moral e serviçal dos governos e dos militares que usam, sobretudo, crianças como armas de guerras, impondo abuso e exploração sexual, violência sexual física, moral e psíquica, emocional, familiar e na escola, bullying, estupro virtual, extorsão e vingança, lavagem cerebral e tortura, dor física, contaminação de área de guerra ou combate e conflito como radiação, radiação extraterrestre e/ou das telecomunicações, ou nuclear, crianças não são armas e nem munição, são indivíduos em crescimento, desenvolvimento e amadurecimento, em formação bio-psico-social, necessitam de cuidados especiais, de amor e de atenção, necessitam de carinho e de respeito, qualquer desvio na educação de uma criança pode criar uma nova guerra, ou conflito, pois gerará loucura e comportamos problemas que a destruirão e ao seu meio ambiente e social, inclusive filosófico e espiritual; eu, Osny Mattanó Júnior, sou um exemplo disto, desta ação militar desde os anos 1970 e em função disto geraram-se outras guerras e conflitos e terrorismo e problemas com educadores, cientistas e trabalhadores, inclusive com padres e religiosos e religiosas e muitas comunidades e artistas do Brasil e do mundo, até com o Greenpeace tentaram me incriminar ilegalmente e falsamente, a vida pede paz e respeito, pede Amor para se viver e se ensinar a viver e não invasão de intimidade e de privacidade com crianças e pornografia, com tortura e crueldade, com lavagem cerebral e sedução, deixando essas crianças um dia adultas e sequeladas com problemas sexuais como delírios e alucinações e depois perseguidas em função de estarem doentes em meio a programas de televisão como Olimpíadas, Copas do Mundo, jogos e competições, discursos políticos, acidentes e tragédias, catástrofes, guerras, terrorismo, violência, humor, shows, etc.. A proposta capitalista para essas crianças é a exploração pelo capital e a proposta do Amor de Deus é a liberdade para se viver e se ensinar a viver com dignidade e respeito, com igualdade e com cidadania, com direitos, deveres, obrigações e privilégios, da mesma forma que toda criança e sua família biológica ou não biológica, ou seja, não deveria existir uma família militar para fins militares para crianças!

 

MATTANÓ

(12/10/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que nós nos expressamos e nos comunicamos através das palavras, do nosso território, do nosso corpo e do nosso pensamento que inclui o mundo virtual, assim ao nascermos vamos amadurecendo, crescendo e nos desenvolvimento para adquirirmos comportamentos e desenvolvermos outros como habilidades cognitivas e psicomotoras, e sensório-motoras, atividades psíquicas que vão se complexificando, onde uma atividade leva a outra como numa cadeia comportamental, onde o choro, leva a mamar, que leva a mastigar, que leva a fumar e a beber, que leva a beijar, que leva a cantar, que leva a gritar, que leva a se calar e ao silêncio, etc., um evento não é igual ao outro e um leva ao outro evento, como se fosse uma cebola ao descasca-la chegaríamos ao seu miolo e encontraríamos o seu centro, da mesma forma é o comportamento e a psique, se voltarmos analiticamente no tempo encontraremos o que o desencadeou e o originou, assim também se processam as atividades com as palavras e a alfabetização, com o território íntimo, privado, social, público e telepático, com o nosso corpo e as couraças, com o pensamento e o mundo virtual que inclui o conhecimento, a lavagem cerebral e a despersonalização, pois trata todo indivíduo da mesma maneira obrigando-o a seguir regras que o despersonalizam como aparições em nú e em higiene pessoal ou em intimidade e privacidade causando-lhe medo, vergonha e humilhação, revista vergonhosa íntima, ter que sofrer abuso sexual e estupro virtual, extorsão e vingança por causa de uma doença que não é sua responsabilidade, mas do Estado, e ter que viver em cárcere privado por que autoridades ou comunicadores decidiram aplicar um esquema para me prenderem e a minha família a partir de 1998 e 1999 com a Rede Globo de Televisão e a UEL e eu não aceitei e nem a minha família e depois disto vieram nos assassinar, mas não propõem essas ¨maravilhas¨ de shows, novelas, filmes, canções e livros e álbuns de música para traficantes e terroristas porquê? Por que somos piores? Por que somos ignorantes? Ou por que isso não ajudaria a Rede Globo de Televisão e a UEL e o Estado?! Se propõem carreira milionária ou bilionária com sexo com mulheres bonitas e lindas por toda vida e final de semana, para traficantes e terroristas certamente entrarão nesse jogo; já testemunhei a Psicóloga do Judiciário explicando que foi o Presidente que mandou criar a lei do crime virtual por minha causa, para me prejudicarem ou para me socorrerem? Testemunhei que ela sabe de mais coisas assim! Não sei que Presidente, mas o Brasil tem que ser um país de trabalhadores e de gente que tem direito a saúde e a liberdade, a democracia, e não ao cárcere privado induzido ou praticado por autoridades por que não gostam do que o paciente pensa ou de sua doença, desse jeito vão invocar com o barulho que os idosos fazem quando mastigam, como os cegos e os surdos e mudos por terem deficiência, com os esclerosados, com as vítimas de câncer que ficam sem pelos e sem cabelos, com os anãos, com aqueles que tem síndromes como de Down, de Turner, de Parkinson, etc.,, com os aidéticos, com os amputados, etc., fazem leis para proteger árvores e minério mas leis para proteger doentes e estuprados ninguém faz, ainda mas se for vítima do Estado e ficar com problemas de telepatia por culpa do Estado que ficou manipulado a sua vida e o seu cérebro a vida toda.

 

MATTANÓ

(14/10/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que chiste é falar do horror numa linguagem suja como a do racismo.

 

MATTANÓ

(16/10/2020)

 

 

Mattanó aponta que o comportamento telepático deve ser enquadrado pelos Psicólogos Behavioristas como um comportamento encoberto, como conhecimento, um estímulo para o aumentamento e suas consequências, pelos Cognitivistas como uma habilidade cognitiva que se torna percebida por volta dos 4 anos de idade com a capacidade de significar e de dar sentido as representações, objetos e eventos do meio ambiente e continua se desenvolvendo fase-a-fase cognitiva até a crise final, pelos Psicanalistas como conhecimento e habilidade para a lavagem cerebral, para a despersonalização, que passa a ser feita com treino e assim capacitando o indivíduo em treinamento como na saúde, na religião e na segurança, ou passa a ser feita aleatoriamente e livremente, sem treino, robotizando aqueles indivíduos que não adquirem repertório comportamental para lidar com tal evento comportamental, como por exemplo, através da música e da teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995. O que nos resta de aprendizado é que um aluno que venha a desenvolver ou estar doente e com telepatia em uma escola, colégio ou universidade e nesta instituição hajam Psicólogos ou Psicanalistas que tem o dever de intervir nas atividades desse aluno e dos demais alunos certamente jamais deveria se  omitir como se omitiram comigo no Colégio São Paulo, no Colégio Maxi Positivo e na Universidade Estadual de Londrina, pois me prejudicaram academicamente e profissionalmente, me roubaram minha vida e minha saúde e inclusive a da minha família inteira e também a nossa segurança, familiares nossos já morreram por causa disso e outros estão muito doentes como eu, Osny Mattanó Júnior, isto é imperdoável. É dever do Psicólogo estudar e pesquisar, fazer descobertas e avanços científicos, pedir ajuda de outros profissionais quando necessário, não fizeram isto e agora eu quero Justiça! Cometeram um monte de erros imperdoáveis e irreversíveis bio-psico-sociais, familiares, espirituais, filosóficos, econômicos e profissionais!

 

MATTANÓ

(16/10/2020)

 

 

 

 

 

Mattanó aponta que toda empresa e toda organização tem a sua sexualidade que é composta pela sexualidade individual, social, pública e mundial, portanto trabalhadores que possuem o comportamento telepático interferirão na sexualidade da empresa e da organização, seja individualmente, socialmente, publicamente ou mundialmente, desta forma torna-se crime ou não recomendável empregar trabalhadores telepaths, visto que causarão constrangimento e violação de direitos, deveres, obrigações e privilégios.

 

MATTANÓ

(16/10/2020)

 

 

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades e escreve as Técnicas de Controle ou Manejo do Estupro Virtual (2020):

Teoria da Abundância:
            Nesta técnica o indivíduo se vê como uma célula ou como uma Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que se movimenta pela atenção e pela intenção sem mais ser controlado por regras, pela literalidade, pelo controle e pelas razões, nem mesmo pelo S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologia, inconsciente, significados e sentidos, conceitos e contextos, interpretações, mas pela liberdade para se viver e para se ensinar a viver, assim o indivíduo aprende que ele não é o estímulo, nem a resposta e nem a consequência. Assim o indivíduo deixa de ser controlado pelo comportamento do estupro virtual e pelo seu aumentamento que passa a ser também movimentado pela consciência e pela liberdade para se viver e se ensinar a viver.

Teoria do Niilismo:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a nomear seus repertórios indesejáveis ou que não fazem significado e nem sentido adequado como niilistas, ou seja, sem significados e sem sentidos para ele, comportamento que desfaz o estupro virtual impedindo-o pelo nada, pois o estupro virtual, tenta, pois construir redes de significados e de sentidos distorcidos e insanos que levam a loucura e a criminalidade, ao sofrimento sexual, comportamental e mental, assim através do niilismo o indivíduo anula esse comportamento quantas vezes necessitar, aprendendo a não dar significado e nem sentido para esse comportamento, que por sua vez torna-se inoperante.

Teoria do Avatar:
            Nesta técnica o indivíduo aprende a criar Avatares que o ajudarão a lidar e a dar um destino final para o estupro virtual ou para o comportamento de estupro virtual quando ele for desencadeado, criando-se assim, por exemplo, um Avatar de Lixo onde descartamos esses comportamentos indesejados, abrindo mão deles e criando liberdade para nos comportarmos no meio ambiente, ou seja, sempre jogamos no lixo o que não tem utilidade ou o que não presta, como por exemplo, o estupro virtual.

            Podemos criar o Avatar da Estante de Livros desarrumados que simbolizam o estupro virtual e que respondemos prontamente arrumando-os e ordenando-os ao estupro virtual como forma de defesa virtual com esse Avatar e provavelmente nos sentirmos bem, pois somos o que significamos e damos sentido.

Teoria da Resignificação:

Nesta técnica o indivíduo aprende a resignificar o que está mal significado por causa da aprendizagem e do estupro virtual, o indivíduo percebe que é capaz de retirar um significado insano e colocar um outro significado sadio nas palavras que percebe e decodifica, ele percebe que é capaz de fazer uma recodificação. Assim o que era dor e sofrimento pode se transformar pela ressignificação em perdão e paz e até em reconciliação e amor ou auto-amor.

Teoria do Prazer e da Realidade:
            Nesta técnica o indivíduo aprende que o princípio do prazer pode leva-lo a loucura e ao estupro virtual e que o princípio da realidade é capaz de fazê-lo voltar ou permanecer na sanidade mental, mesmo abordando o princípio do prazer e assim o estupro virtual  e a loucura, o princípio da realidade permite ao indivíduo regressar ao mundo real. O estupro virtual dependem do equilíbrio entre o prazer e o real.

Teoria do Conhecimento:
Nesta técnica o indivíduo aprende que o estupro virtual é apenas  um  conhecimento ou uma forma de conhecimento, pois, trata-se de um mundo verbal encoberto muitas vezes e noutras vezes de um mundo verbal público, ambos produzem loucura e insanidade, porém como uma forma de conhecimento, pois também produz conhecimento, Ciência e Educação, História, Psicologia, Psicanálise, Comunicação, Arte e Filosofia. Assim o estupro virtual gera conhecimento e todo conhecimento gera aperfeiçoamento comportamental, portanto o estupro virtual pode ser uma entropia e uma neguentropia comportamental ou virtual para o aperfeiçoamento comportamental da nossa espécie e não necessariamente para punições e castrações, mas para educação e conhecimento, para a ciência e o trabalho humanos.

Teoria da Interpretação:

Nesta técnica o indivíduo interpreta a língua e a linguagem do codificador de forma assertiva e sem ruídos, possibilitando o entendimento da comunicação e negando a lavagem cerebral. Assim o estupro virtual nunca acontece pois a interpretação correta impossibilita o comportamento de estupro virtual, até mesmo forçar a interpretação correta acaba por educar o codificador a ser educado e a corrigir sua codificação pela moralização e pela educação como formas de impedir o estupro virtual e favorecer o convívio social humano.

Teoria do Não:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta para o estupro virtual o ¨não¨ impedindo a continuidade desse comportamento e assim do estupro virtual criando uma extinção desse comportamento do estupro virtual, de seus significados e sentidos, conceitos e contextos, pois você é o que você aceita e o que você significa e da sentido.

Teoria da Não-aceitação:

Nesta técnica o indivíduo apresenta como resposta a não-aceitação do estupro virtual, dos seus estímulos, respostas e consequências, impedindo o reforço da mesma e a continuidade dela, extinguindo-a, e aos seus significados, sentidos, conceitos e contextos. Assim o estupro virtual tem sua interrupção e extinção comportamental ou processo de extinção comportamental através da não-aceitação dos significados, sentidos, conceitos e contextos do estupro virtual.

Com estas Técnicas de Mattanó para lidar e manejar o estupro virtual podemos descobrir quem participa, pratica, faz, comanda, organiza, gerencia, direciona, dá ordens sobre este comportamento de estupro virtual, ou seja, quem tem interesse nesse comportamento na televisão, nos mass mídias, nas cidades, no resto do mundo, na saúde, na política, na segurança, na justiça, na comunicação, na população e nas comunidades, no trabalho, nas famílias e nas empresas e organizações, entre os artistas e atletas, entre os religiosos e poder solucionar este problema, e quem está torturando, roubando e assassinando a população e os trabalhadores, as famílias, quem está praticando tentativas de feminicídio e de infanticídio, pedofilia, extorsão, vingança e estupro, estupro virtual, violação da intimidade e da privacidade, furto a residência, curandeirismo e charlatanismo, terrorismo e periclitação da vida e da saúde! Que haja saúde e justiça para todos!

O estupro virtual é consequência de uma resposta a estímulo que o desencadeia e produz pulsão de morte e autodestruição, autoagressividade, que se torna incurável pois no estupro a vítima sente culpa e se culpa desse evento, mesmo sem ter culpa e sendo a vítima, em função da pulsão de morte e da autodestruição, da autoagressividade, onde o indivíduo pode recorrer a comportamentos como piadas e humor ou a chistes que tomam conta de seu comportamento pela incoerência, pelo absurdo, pela ignorância, pela falta de sentido e de significado, pela falta de coesão, pelas mensagens escondidas ou induzidas que a consciência humana decodifica com humor e incoerência, com uma inteligência superior que  é derivada da força dos nossos ancestrais em suas lutas e combates pela sobrevivência, pelos seus modos de se comportarem e de se relacionarem, de se organizarem pelo absurdo e incoerente, ignorante e sem sentido e sem significado processo evolutivo de nossa espécie que selecionou os mais aptos, fortes, inteligentes e capazes e até os mais ignorantes, incoerentes e absurdos desprovidos de significados e de sentidos para se reproduzirem e reproduzirem  e inovarem comportamentos como o do estupro virtual numa cadeia evolutiva que o próprio Homo Sapiens nega a dar continuidade biológica, porém apela para a cadeia social e moral para criar  novos modelos de comportamento e de relacionamento evolutivo, talvez porque tudo é absurdo, incoerente e ignorante, sem sentido e sem significado, como a própria sobrevivência do Homo Sapiens.

 

MATTANÓ

(22/10/2020)

 

 

 

 

Já que dividimos os chistes em “verbais’ e ‘conceptuais’ de acordo com a manipulação técnica do material, estamos autorizados agora a examinar a relação entre tal classificação e os novos chistes que iremos introduzindo. A relação entre chistes verbais e conceptuais por um lado e entre chistes abstratos e tendenciosos por outro, não é de mútua influência; trata-se de duas classificações de produtos chistosos inteiramente independentes. Algumas pessoas podem talvez receber a impressão de que os chistes inocentes são predominantemente verbais e que uma técnica mais complexa de chistes conceptuais é mais empregada para propósitos definidos. Mas há chistes inocentes que operam com jogo de palavras e semelhança fônica, como há chistes inocentes que empregam todos os métodos dos chistes conceptuais. É ainda mais fácil mostrar que um chiste tendencioso não necessita ser mais que um chiste verbal no que toca à sua técnica. Por exemplo, os chistes que ‘jogam com’ nomes próprios têm freqüentemente um propósito insultante e ferino, embora sejam, é desnecessário dizer, chistes verbais. Mas os chistes mais inocentes de todos são ainda os chistes verbais; por exemplo, o Schüttelreime, tornado recentemente tão popular e no qual a técnica é constituída pelo uso múltiplo do mesmo material com uma modificação inteiramente peculiar:

 

Und weil er Geld in Menge hatte,

lag stets er in der Hängematte

 

[E porque tem dinheiro em quantidade

Ele sempre se deita em uma rede.]

 

Pode-se esperar que ninguém questione a identidade do prazer derivado dessas rimas, por outro lado despretensiosas, com o prazer que nos faz reconhecer os chistes.

Bons exemplos de chistes conceptuais, abstratos ou inocentes, podem ser achados em abundância nas analogias de Lichtenberg, algumas das quais já conhecemos. Acrescento outras:

‘Enviaram um volume em oitavo menor a Göttingen e receberam de volta algo que era um quarto em corpo e alma.’

‘A fim de construir esse edifício adequadamente, é necessário providenciar sobretudo bons alicerces; não conheço nenhum mais firme que o processo em que, a cada camada de alvenaria pro segue-se prontamente outra contra.‘

‘Uma pessoa gera um pensamento, uma segunda o leva a batizar-se, uma terceira tem filhos com ele, uma quarta o visita em seu leito de morte e uma quinta o enterra.’ (Analogia com unificação.)

 

’Ele não apenas não acredita em fantasmas como ainda não tem medo deles.’ O chiste aqui consiste inteiramente na forma absurda da representação, que introduz, por comparação, as maneiras de pensar menos comuns enquanto assevera francamente o que se considera menos importante. Se o envoltório chistoso é removido, temos (a afirmação): ‘é muito mais fácil ficar livre do medo dos fantasmas intelectualmente que escapar dele quando aparece a ocasião’. Tal asserção não é absolutamente um chiste, embora se trate de uma descoberta psicológica correta e ainda bem pouco apreciada - a mesma descoberta que Lessing exprime em sentença bem conhecida:

‘Não são livres todos aqueles que zombam de suas cadeias.’

Aproveito a oportunidade para livrar-me de um equívoco possível, pois os chistes ‘abstratos’ ou ‘inocentes’ estão longe de ter o mesmo sentido dos chistes ‘triviais’ ou ‘carentes de substância’; (sua designação) conota simplesmente o oposto dos chistes ‘tendenciosos’ que serão discutidos em breve. Como mostram nossos últimos exemplos, um chiste inocente - ou seja, não tendencioso - pode ter também grande substância, asseverando algo valioso. Mas a substância de um chiste é independente do chiste, consistindo na substância do pensamento expresso aqui como chiste, mediante arranjo especial. Sem dúvida, tal com os relojoeiros em geral fornecem a um mecanismo particularmente bom algum estojo similarmente valioso, assim pode ocorrer com o chiste, onde os melhores produtos chistosos são usados como envoltório dos pensamentos de maior substância.

Se traçamos agora uma nítida distinção entre a substância do pensamento e o envoltório chistoso, atingimos realmente uma descoberta que pode lançar luz a grande parte de nossa incerteza na avaliação de chistes. Pois isso revela - o que é surpreendente - que nossa fruição do chiste baseia-se em uma impressão combinada de sua substância com uma efetividade como chiste, o que nos leva a ser enganados por um fator à custa do outro. Só depois da redução do chiste tornamo-nos atentos para esse falso juízo.

Além disso, a mesma coisa vale para os chistes verbais. Quando nos dizem que ‘a experiência consiste em experimentar o que não desejaríamos experimentar’ (ver em [1]), ficamos desconcertados e pensamos ter aprendido nova verdade. Transcorre algum tempo antes que reconheçamos sob esse disfarce a platitude ‘O sofrimento faz-nos sábios’. [A adversidade é a melhor escola.] (Fischer [1889, 59].) O modo adequado com que o chiste consegue definir a ‘experiência’, quase que exclusivamente pelo uso da palavra ‘experimentar’, engana-nos, levando à superestimação da substância da sentença. Exatamente o mesmo se pode dizer sobre o chiste de unificação de Lichtenberg ‘Janeiro’ (ver em [2]) que não nos diz mais do que sempre soubemos - que os votos feitos por ocasião do Ano Novo tornam-se realidade com a mesma freqüência que outros votos. O mesmo em muitos casos semelhantes.

Constatamos o contrário quanto a outros chistes, nos quais a adequação e verdade do pensamento nos enganam, levando-nos a considerar toda a sentença como um chiste brilhante - enquanto só o pensamento é brilhante e a confecção do chiste freqüentemente precária. Exatamente nos chistes de Lichtenberg o núcleo do pensamento é em geral muito mais valioso que o envoltório chistoso ao qual, injustificadamente, estendemos nossa apreciação. Assim por exemplo o comentário sobre ‘a tocha da verdade’ (ver em [1]) é uma analogia que dificilmente chega a ser um chiste, mas é tão apropriada que insistimos em tomar a sentença como um chiste particularmente bom.

Os chistes de Lichtenberg se distinguem sobretudo devido a seu conteúdo intelectual e à segurança com que ferem o alvo. Goethe estava muito certo ao dizer deste autor que suas idéias chistosas e pilhéricas encobriam problemas; seria mais correto dizer que roçam a solução de problemas. É o caso por exemplo em que comenta com um chiste: ‘Ele lera Homero tanto que lia sempre “Agamemnon” ao invés de “angenommen [suposto]”.’ A técnica usada é ‘estupidez’ mais ‘similaridade fônica’, tendo Lichtenberg descoberto nada menos que o segredo da leitura equivocada.

O mesmo se dá com um chiste cuja técnica nos parecera muito insatisfatória (ver em [1]): ‘Ele se maravilhava em que os gatos tivessem dois furos recortados em sua pele, exatamente no lugar dos olhos’. A estupidez aqui alardeada é apenas aparente. De fato, por trás desse simples comentário está o grande problema da teleologia na estrutura animal. Não é absolutamente óbvio que a fissura palpebral deve abrir-se no ponto em que a córnea está exposta até que a teoria da evolução esclareça essa coincidência.

Tenhamos em mente o fato de que os comentários chistosos produzem em nós uma impressão global na qual não conseguimos separar a parte devida ao conteúdo intelectual da parte devida à elaboração do chiste. Pode ser que mais tarde encontremos um fato paralelo a este, ainda mais importante. (Ver em [1].)

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que existem os chistes verbais e conceptuais de um lado e do outro lado os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes. Os chistes verbais e conceptuais são chistes que consistem em experimentar a substância da sentença, e os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes são chistes triviais e carentes de substância em sua sentença.

Explica também que os chistes produzem um conteúdo intelectual devido à elaboração do chiste.

Mattanó aponta que existem os chistes verbais e conceptuais de um lado e do outro lado os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes. Os chistes verbais e conceptuais são chistes que consistem em experimentar a substância da sentença, ou seja, com uma materialidade, e os chistes abstratos, tendenciosos e inocentes são chistes triviais e carentes de substância em sua sentença, são ricos em abstrações.

Explica também que os chistes produzem um conteúdo intelectual devido à elaboração do chiste e que esse conteúdo intelectual produz significados e sentidos no decodificador do chiste, que por sua vez, é uma mensagem. Contudo podemos dizer que um chiste é um ruído, pois não transmite fidedignamente sua mensagem, ora o decodificador pode decodifica-la ora pode não decodifica-la como queria o codificador. O chiste é um ruído que produz significados e sentidos no ouvinte ou no decodificador.

 

MATTANÓ

(22/10/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que uma boa proposta para a Educação seria juntar o 1º e o 2º Graus num novo ensino completado em 12 anos, onde a vida escolar preparará o aluno para o trabalho em pelo menos três profissões que este e/ou sua família selecionar, sendo profissões que dependem apenas da conclusão dos 12 anos de ensino escolar, profissões como técnicos de trânsito, técnicos em fiscalização, técnicos em oficiais de justiça, técnicos em secretariado-júnior, técnicos em administração, técnicos em artes e em música, técnicos em cinema e televisão, técnicos em rádio e jornal, técnicos em mass mídias, técnicos em dramatização, técnicos em disciplinas, técnicos em saúde como auxiliar de enfermagem, auxiliar de psicólogo, auxiliar de hospital e cuidador de idosos e de enfermos, técnico em atividades domésticas e auxiliar de atividades domésticas, motorista, jardineiro, jogador de futebol e atleta, professor, cientista, político (com formação para poder exercer esta atividade e concorrer a este cargo), motoboy, cozinheiro, padeiro, manipulador de fórmulas farmacêuticas, entregador, balconista, vendedor, bancário, feirante, etc..Os alunos que não completarem os 12 anos da formação poderão aproveitar os cursos concluídos, por exemplo, Ciências, História, Matemática, Português, Geografia, etc., para poderem prestar concursos  e prestar trabalhos afins.

É dever da grade curricular facilitar e promover o desenvolvimento escolar, moral, familiar, social e psíquico para o aluno ingressar no trabalho em suas opções selecionadas em sua vida escolar, de modo que favoreça sua vida social e seu pleno convívio e bem-estar, inclusive, econômico.

 

MATTANÓ

(27/10/2020)

 

 

 

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA CONSCIÊNCIA SEGUNDO MATTANÓ (2020):

A análise e interpretação da consciência motivada pela telepatia e pela lavagem cerebral, pelo conhecimento e pelo trabalho e pelas instituições aumenta a ausência de significado e de sentido nas representações, pois o trabalho com suas normas pessoais, sociais e análises de custos e benefícios, e as instituições com seus hábitos, tradições, linguagens, mitos, ritos e discursos, e sua psicohigiene, que por outro lado, nomeiam significados e sentidos através da ancoragem e da objetivação nas representações por meio do desequilíbrio cognitivo e da linguagem. Assim um objeto da consciência como a palavra ¨latir¨ num contexto de lavagem cerebral telepática e de conhecimento, de trabalho onde esse termo está descontextualizado torna-se motivado por normas pessoais e sociais e análises de custos e benefícios, num contexto institucional torna-se motivado pela ausência de significado e de sentido através de sua reprodução, e por outro lado, torna-se representativo através da  ancoragem e da objetivação que são como uma assimilação e uma acomodação do termo ¨latir¨ e de seus significados e sentidos por meio da linguagem. A linguagem determinará os significados e os sentidos do termo ¨latir¨, inclusive sua coerência ou incoerência para a vida psíquica consciente.

Se analisarmos e interpretarmos ¨latir, estudar, trabalhar, digitar e escutar  música ao mesmo tempo em que se está dormindo sem estar sonhando¨ percebemos que o trabalho com suas normas pessoais, sociais e análises de custos e benefícios, e as instituições com seus hábitos, tradições, linguagens, mitos, ritos e discursos, e sua psicohigiene agem de forma a manter o indivíduo numa ausência de significados e de sentidos, ou ao mesmo que ele seja capaz de entender e percebe-los, que por outro lado, nomeiam significados e sentidos através da ancoragem e da objetivação nas representações por meio do desequilíbrio cognitivo e da linguagem, evento que facilita a visualização dos significados e dos sentidos. Assim um objeto da consciência como a palavra ¨latir, estudar, trabalhar, digitar e escutar  música ao mesmo tempo em que se está dormindo sem estar sonhando¨ num contexto de lavagem cerebral telepática e de conhecimento, de trabalho onde esse termo está descontextualizado torna-se motivado por normas pessoais e sociais e análises de custos e benefícios de modo a normatizar suas relações, num contexto institucional torna-se motivado pela ausência de significado e de sentido através de sua reprodução e de sua repetição, e por outro lado, torna-se representativo através da  ancoragem e da objetivação que são como uma assimilação e uma acomodação do termo ¨latir, estudar, trabalhar, digitar e escutar  música ao mesmo tempo em que se está dormindo sem estar sonhando¨ e de seus significados e sentidos por meio da linguagem. A linguagem permite a ancoragem e a objetivação, a abstração e a materialização das representações sociais como forma de manter seu equilíbrio bio-psico-social, e até sua entropia e neguentropia, como forma de organização e reorganização, filogenética, ontogenética, cultural, espiritual, da vida e do universo.

A consciência tem papel mais importante do que o inconsciente ou o subconsciente na vida psíquica e comportamental dos seres humanos, pois a maior parte da vida psíquica dos seres humanos é tomada pela consciência, poucos detêm conhecimento e técnica para conhecer, acessar e manipular o inconsciente. O inconsciente tem muitos nomes, já a consciência é uma só!

 

MATTANÓ

(27/10/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que estudar a consciência e privilegiá-la e não ao inconsciente no caso da lavagem cerebral, pois esta suscita o conhecimento e a telepatia a uma condição de completa escuridão que simboliza o inconsciente levando a insensibilidade das contingências, contudo, privilegiando a consciência temos um holofote aceso a indicar os caminhos, os objetos e as relações no meio dessa escuridão que é o inconsciente, esse holofote é a consciência, que por sua vez, garante a discriminação das contingências e os insights, e portanto, a Teoria da Abundância de Mattanó, onde você é uma célula ou uma Hóstia Viva que discrimina as regras mas não as segue por selecionar a consciência e o seu movimento guiado pela atenção e pela intenção que garantem a liberdade para se viver e para se ensinar a viver, aprendendo que você é o que sua consciência significa e dá sentido!

 

MATTANÓ

(28/10/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que outro ponto importante contra as leis sobre o mundo virtual psicológico é que pessoa alguma no mundo consegue controla-lo, pois ninguém consegue controlar suas próprias sinapses, para um Psicobiologista, para um Neurofisiologista, para um Behaviorista, para um Psicanalista, para um Fisiologista, para um Neurologista, etc., o mundo virtual ou mundo virtual psicológico são apenas sinapses e conexões cerebrais, eventos incontroláveis.

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

 

MATTANÓ DENUNCIA AMEAÇAS E FALSIDADES CONTRA ELE (2020):

Mattanó aponta que é comum testemunhar ameaças de morte, de linchamento e de chacina por causa de falsidades e mentiras telepáticas sobre você, que vão contra exames médicos, clínicos, laboratoriais e hospitalares, que atestam que você não possue telepatia, a prova é que não existe prontuário médico algum que ateste isto ou exame algum, e até já perderam o meu sinal quando tive um mal-estar e morri, caí duro no chão e a telepatia permaneceu sem o meu sinal telepático e de vida.

Ontem a noite testemunhei uma ¨conversa¨ ou conhecimento telepático, uma ameaça de alguma autoridade para minha mãe, na qual essa autoridade estava mandando minha mãe jogar no lixo os exames médicos e laboratoriais que comprovam que eu não possuo a telepatia, por sinal neste mesmo dia em que divulgavam o conhecimento de que a minha condição é de telepata natural, mentira!

Outra prova de que a telepatia não é minha é que a sua voz e linguagem não mudam e não amadurecem, não se desenvolvem mesmo com o meu desenvolvimento e amadurecimento desde criança, ela é a mesma coisa desde criança, enquanto que a minha mente, linguagem e o meu comportamento mudam e crescem, amadurecem e se desenvolvem, ou seja, o problema permanece mesmo não havendo problema! Até ingerindo bebida alcoólica, sendo anestesiado ou tomando diferentes remédios para o cérebro e a mente essa voz e sua linguagem não mudam, como isto é possível?

Já testemunhei um dia antes de inventarem que a telepatia é natural e é minha, que a Rede Globo de Televisão paga 1 milhão por dia para o tráfico me perseguir e me assassinar! O tráfico usa a telepatia, como isto é possível?
            Funcionalmente não há como desempenhar um comportamento neurológico ou comportamental, psicológico sem uma estrutura anatômica e morfológica específica para esta finalidade, esta estrutura não existe em meu cérebro e o meu mapa cerebral nunca aponta irregularidades algumas, ou seja, eu possuo um atestado de Clínica Neurológica e exames recentes de que meu cérebro é normal, e não possui telepatia – quando me examinam com telepatia e recursos laboratoriais fazem perguntas e gravam as respostas do equipamento no computador e a resposta final ou o exame concluiu que eu não tenho telepatia, no exame o cérebro muda conforme sua atividade, a conclusão, pode ser, de que eu não possuo atividade telepática, já fiz este exame três vezes em 20 ou 30 anos e já fiz DNA que não comprovou nenhuma alteração genética em mim ou nenhuma mutação no meu cérebro.

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

 

 

Mattanó denuncia que neste holocausto outras duas provas de que a telepatia não é cerebral mas é um milagre sobrenatural é que nenhum cérebro é capaz de fazer curas milagrosas e nem bilocação, precisaríamos de estruturas cerebrais para isto, e eu tenho estes poderes que não dependem exclusivamente da minha vontade pois eu não nasci com isto e nenhum cérebro adquire novas habilidades naturais após os 24 ou 27 anos de idade do indivíduo e o meu problema com a telepatia se instalou a partir de 1999 quando eu tinha 27 anos de idade.

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

 

Mattanó pergunta para o mundo, para os EUA, para a Inglaterra, para o Brasil, para Hollywood, para os artistas e para os atletas, para a Rede Globo de Televisão, para a Seleção Brasileira, se eles se acham mais famosos e mais importantes do que a Voz de Jesus Cristo e a Voz de Nossa Senhora? Do que a Voz do Amor de Deus? Como já fizeram os Beatles nos anos 60?! São mais famosos e por causa disto, mais importantes e assim merecem respeito e o Amor de Deus não? Estas pessoas se acham mais famosas e importantes do que a Eucaristia? Agora a Eucaristia é famosa! A Eucaristia aparece nos mass mídias de diversas maneiras, inclusive por bilocação e telepatia ou conhecimento!

 

MATTANÓ

(31/10/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que a Indústria dos Famosos só aumenta o número de casos de mulheres, crianças, adolescentes, jovens e idosos abusados e explorados sexual, física, psíquica e moralmente, pois vendem um produto, uma imagem distorcida da realidade desses indivíduos e de suas qualidades e representações, impondo o prazer  sobre a realidade, e a agressividade sobre os autocuidados levando a autodestruição individual e social com práticas morais e sexuais que levam a feridas psicológicas e emocionais.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)

 

 

A NOVA AVALIAÇÃO ESCOLAR E A NOVA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que através do exame de Mapeamento Cerebral podemos delinear e examinar as igualdades e diferenças entre os indivíduos e as populações acerca de comportamentos como na Escola para avaliação escolar, tornando eficaz o mapa cerebral como mediador entre docente e discente na medida que o docente compreenderá melhor as capacidades cerebrais ou neurológicas e comportamentais de seus discentes na prática da avaliação escolar; poderemos avaliar diferentes comportamentos nas áreas de Psicologia, Behaviorismo, Psicologia Analítica, Psicanálise, Gestalt, Psicologia Social, Psicologia Escolar, etc., em cada discente e fazer um diagnóstico escolar que direcione o discente para suas escolhas, que podem ser em qualquer área do conhecimento e do saber, como uma Nova Orientação Vocacional, segundo Osny Mattanó Júnior.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)

 

 

ATLAS DE ANATOMIA DA MENTE E DO COMPORTAMENTO HUMANO SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que seria necessário criar um Atlas de Anatomia da Mente e do Comportamento Humano onde representaríamos cada estrutura responsável por cada evento psíquico e comportamental, e compreenderíamos que o que difere um indivíduo do outro é o seu organismo e que este organismo depende de seus genes e de sua funcionalidade para se diferenciar dos outros organismos através da sua história de vida que vai moldando e gerando regras através da percepção que ocorre mediante os repertórios básicos comportamentais, como a imitação, a discriminação, a atenção e o controle, estes repertórios básicos comportamentais ocorrem diversas vezes simultaneamente em cada organismo, em cada órgão ou sentido de forma inconsciente e consciente, quando dispomos dessa consciência e isto vai construindo o nosso mapa cognitivo e os caminhos cognitivos que são responsáveis pelos nossas escolhas e decisões, pelos nossos comportamentos e atividades psíquicas conscientes e inconscientes.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)

 

 

 

 

A TEORIA DOS ARTISTAS SEGUNDO MATTANÓ: PRAZER, REALIDADE E DRAMA (2020):

Mattanó aponta que para ser um artista de cinema ou teatro e televisão, para saber representar ele deve fazer uma formação específica que engloba a dramatização e a exploração da sua linguagem corporal e territorial, inclusive da sua libido. Para Mattanó um bom artista de cinema, teatro ou televisão não deve ser obrigado a fazer uma formação específica, mas deve escolher entre três formações:
            A Formação da libido que privilegia a sexualidade e a afetividade, a libido e a erotização do corpo representado;

A Formação da comunhão que privilegia a fraternidade e a convivência, a irmandade e a partilha do corpo representado;

E a Formação da segurança que privilegia o exercício da força e da segurança, da proteção e da ordem, do equilíbrio do corpo representado.

Cada Formação Artística abraça o Prazer e o Real, ou seja, o Princípio do Prazer que é orientado para o hedonismo e a satisfação pessoal de seus prazeres, e o Princípio da Realidade que é orientado para os dados de realidade pessoal; assim tanto a libido, a comunhão quanto a segurança desenvolvem prazer e segurança, contudo não apenas isto, desenvolvem na Formação dos Artistas, também o Drama e a Dramatização, que é justamente o comportamento do artista de representar aquilo que ele não poderia ser na vida real, mas o é na vida encenada ou dramatizada e representada. Deste modo um Artista pode ser na vida representada algo libidinoso, algo de comunhão ou algo de segurança que ele jamais seria na vida anímica – da mesma forma que existe o Artista que não consegue realizar comportamentos na sua vida anímica existem Artistas que não conseguem realizar comportamentos na vida artística e em função disto desenvolvo esses três tipos de Formação Artística, para aqueles que tem problemas com a libido e suas consequências, ou com a comunhão e suas consequências ou com a segurança e suas consequências, ser Artista é abraçar a diversidade e estender a oportunidade de sua formação e carreira aos menos favorecidos e que tem dons artísticos relevantes.  A Formação Artística deve ser inclusiva, da mesma forma como se propõe a Obra de Arte.

 

MATTANÓ

(07/11/2020)                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

 

 

Mattanó aponta que assim como existe uma cultura pornográfica explícita que é veiculada nos mass mídias como a televisão, as revistas, o cinema, a  música e o jornal, a novela, por exemplo, deveria existir uma cultura de educação sexual explícita que veiculasse a importância do amor na sexualidade e do auto-amor, do amor ao próximo, do amor ao conjugue, explicando os prejuízos das perversões e os benefícios do amor e da saúde sexual adulta, que as perversões tem um caráter infantil e regressivo e que o amor é auto-atualizador e auto-realizador, produz maravilhamento, deslumbramento, contentamento e aumento da produtividade do casal, seja no trabalho ou na família, com o cuidado e a criação dos filhos que aprenderão a não ter frustração, pois o amor não frustra.

 

MATTANÓ

(08/11/2020)

                                                                                                                                                                                                       

 

 

 

Mattanó aponta que compreendendo o hoje através dos mitos pertenceremos ao social e a sociedade, a comunidade, a humanidade. Assim a sociedade e a política deveriam se organizar e se orientar a partir dos mitos e dos ritos, pois são eles que introduzem o indivíduo no coletivo e no seu mistério individual, na sua jornada pessoal dos heróis, desta forma compreendendo a atualidade a partir dos mitos compreenderemos os mistérios individuais e coletivos do indivíduo e dos grupos, das sociedades, das comunidades, de modo que alcancemos a humanidade através da globalização. É a globalização quem introduz mitos indiferentes e sem significados, sem sentidos, através da linguagem e da comunicação indiferente e sem significado e sem sentido, ou mesmo, niilista, a globalização introduz mitos niilistas na cultura e na jornada pessoal de cada herói, cabe ao herói vencer sua luta pessoal contra o niilismo superando-o ou resignificando-o, atribuindo um significado através da educação e da informação, da cultura e da comunicação, da globalização, ou mesmo, aceitando-o como evento natural de sua luta pessoal e até negando-o, a forma de lidar com o niilismo pode ser de diversas maneiras, mas o herói permanece o mesmo, só a subjetividade muda neste conflito, e o corpo permanece seu caminho amadurecendo, se desenvolvendo e envelhecendo, a mente troca de casca com a morte.

O Estado deveria fornecer as ferramentas para os indivíduos e estes buscarem os meios para utilizarem-nas através da educação e da formação integral. O Estado não deveria se preocupar em oferecer auxílios ou benefícios para as classes mais pobres, deveria sim, oferecer ferramentas, qualificação através da educação e da formação integral, como faz a Igreja Católica com o evangelho e a evangelização, com a Primeira Comunhão, a Igreja oferece educação e formação integral que o indivíduo leva para toda a sua vida com responsabilidade e determinação, pois é uma educação e formação para a vida e para a sua salvação ou sobrevivência, uma educação que resolve adversidades e problemas diversos e até insolúveis. O Estado deveria promover uma Educação que visa ajudar o aluno e a aluna a resolver adversidades e problemas em sua vida e jornada pessoal e coletiva, deveria oferecer uma formação moral integral, uma formação psicológica integral para que o aluno adquira maturidade e nunca se sinta seduzido por crimes e imoralidades ou corrupção e violência como o tráfico e o terror, uma educação que promova o seu sucesso bio-educativo-psico-social, filosófico, espiritual e cósmico que venha a construir personalidades saudáveis e não indivíduos com personalidades desajustadas e desequilibradas e que busquem a paz, o amor e a bem de todos e não a competição e o egoísmo do capitalismo e da economia que vendem crianças, famílias, trabalhadores e Santos por trinta moedas de ouro para artistas, autoridades e atletas que buscam apenas prêmios, medalhas, recompensas e troféus e não a caridade, o perdão e o amor ao próximo como a si mesmo.

 

MATTANÓ

(09/11/2020)

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

 

Mattanó aponta que é através do reforço da linguagem que o inconsciente é estruturado, pois todo comportamento é precedido de reforço em sua intencionalidade.

 

MATTANÓ

(12/11/2020)

 

 

Mattanó denuncia para as autoridades competentes que testemunhou ontem, 11 de novembro de 2020, à tarde, agentes de segurança, policiais ou serviços secretos reclamando que a questão da espionagem havia sido combinada entre os governos do Brasil e do resto do mundo, contudo testemunhei que há autoridades brasileiras que não abrem mão da proteção contra espionagem neste território brasileiro e há famílias e trabalhadores que também não abrem mão desta proteção legítima contra espionagem neste país. Pelo que venho testemunhando isto está acontecendo e muito no Brasil e há muito tempo – JUSTIÇA! Corrupção, impedir que alguém exerça seus direitos, deveres, obrigações e privilégios, e espionagem são crimes no Brasil! CADEIA!!!

 

MATTANÓ

(12/11/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que a lei sobre o mundo virtual parece bastante frágil e incorreta, inviável, pois não há como saber o que significa e qual é o sentido do conteúdo virtual do pensante ou codificador virtual e produtor de conhecimento virtual sem que haja uma interação objetiva e real com ele, ou seja, no mundo real com palavras e verbalizações, para que se descubra o que significa e qual é o sentido do conteúdo virtual codificado pelo pensante, isto me parece um outro surto de doença mental promovido por indivíduos com poder sobre a vida dos outros mas sem poder sobre a vida psíquica e comportamental própria e dos outros, pois no mundo virtual é impossível a discriminação, o controle, a literalidade e as razões, o rastreamento, o aumentamento, etc., e o comportamento verbal, sem comportamento verbal não há relação social, não há interação social, sem discriminação das contingências do conhecimento, neste caso, verbais, não há como haver interação social e convívio social, não há sociedade, civilização e nem humanidade, não há trabalho, não há escola, não há saúde, não há justiça, não há política, não há cidadania, não há esporte, não há diversão, não há Igreja e nem espiritualidade, não ciência e nem educação, não há comunicação e nem informação, regressamos a condição de macacos assassinos.

 

MATTANÓ

(13/11/2020)

 

 

 

 

            Mattanó aponta que uma boa teoria psicológica acerca do passado, do presente e do futuro deve contemplar a vida, a morte e a ressurreição, seus significados e sentidos, seus contextos e conceitos, suas funcionalidades, análises e interpretações, suas histórias, de modo que cada evento, do passado, do presente ou do futuro seja discriminado a partir do real e do prazer, do ideal e do real, do imaginário e do simbólico e de seus significados e sentidos para cada indivíduo ou comunidade que ritualiza o passado, o presente e o futuro de acordo com suas características culturais e linguísticas, comportamentais e psíquicas, sociais e filosóficas, espirituais e educacionais, políticas e cidadãs, cada prática ritualizada tece uma rede de informações e de mitos que levam o indivíduo e a comunidade a transcender e a crescer psicológica e comportalmente, adquirindo novos repertórios comportamentais, e se adaptando melhor ao meio ambiente através de sua jornada pessoal e trajetória dos heróis. É através da trajetória dos heróis que os ritos e mitos do passado, do presente e do futuro, ou seja, que tem a intencionalidade voltada para o passado, para o presente ou para o futuro tornam-se meio desencadeador e formador de indivíduos com uma mensagem e uma experiência vivida que lhes possibilitam derrotar todo e qualquer monstro ou obstáculo e a ensinar a seus membros da mesma comunidade como fazer isto, que desta maneira possibilitam ingressar novos membros através de novos ritos que abordam mitos do passado (heróis do passado), do presente (heróis do presente) e do futuro (heróis sonhados e desejados do futuro através dos ritos). Assim decorre a vida, a morte e a ressurreição de cada membro de cada sociedade ou comunidade atual ou do passado e até mesmo projetada para o futuro, como pressentimos na luta do Amor de Deus em sua caminhada pessoal e social – um exemplo de vida, morte e ressurreição, pois Ele é a Vida, a Morte e a Ressurreição!

            Ele é a Vida, pois é o Amor! E é o Amor quem produz a Vida!

            Ele é a Morte, pois é o Amor quem aceita a Morte como um Cavaleiro do Apocalipse ou um Profeta do Apocalipse, Ele é a Porta do Céu, por isso é a Vida e a Morte!

            Ele é a Ressurreição, pois a Ressurreição é só Amor de Deus! É vitória da Vida sobre a Morte!

            Quem ama a si mesmo, ama ao próximo! Pois quem ama ao próximo, ama a si mesmo!

 

            MATTANÓ

            (13/11/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que na lavagem cerebral por telepatia onde ocorre também extorsão e vingança, estupro virtual manifesta-se o desejo de uma necessidade de autodestruição, onde o indivíduo se vê ameaçado e invadido, tomado por completo por forças que vão além do seu controle, do controle sobre o seu próprio corpo, comportamento e mente, impossibilitado de se defender ele se vê ameaçado e reage instintivamente pela necessidade de autodestruição oriunda da pulsão de morte e pode cometer crimes e delinquências, ser reprovado na escola, perder o emprego, perder amigos e amigas, perder relacionamentos afetivos, desfazer seu casamento, perder familiares, ficar insano e perder seu autocontrole e o direito sobre si mesmo, ficando sob cuidados de outro indivíduo, mas quando este indivíduo e toda a sua família também sofrem este tipo de atentado e de violência fica incompreensível o papel das autoridades, ainda mais se artistas internacionais e nacionais ficam roubando, abusando e explorando o trabalho e a carreira de uma vítima desses atentados e de sua família para parecerem bacanas e ¨legais¨, nada invejosos,  e nada falsos ideologicamente, pois propõem um trabalho que nunca se realizará, pois está em meio a contingências criminosas, como enriquecimento ilícito e organização criminosa, crimes contra a saúde, a ordem e  a paz, contra autoridades, contra a saúde das autoridades internacionais e nacionais com essas ideologias nas artes ¨da pulsão auditiva ou explícito¨, não sei, só sei que houve crime e que erraram e tentaram me incriminar e agora eu quero Justiça e cadeia além de que paguem por tudo o que já sofri desde criança com minha família até hoje e se for justo até o fim de nossas vidas, inclusive pela segurança e rendimentos que nos privaram e privam de termos, de coisas que nos roubaram e estragaram copiando e imitando ilicitamente, trabalhar todos podemos e se cometemos crimes pagaremos e o nosso trabalho permanecerá como aos dos políticos  e funcionários públicos, empresários, etc., que ao cometerem crimes não tem seu trabalho destruído e nem impedido de ser utilizado pela comunidade, mas apenas são detidos e condenados em tribunais par estas causas, trabalhar pela paz todos nós trabalhamos, aqui em Londrina, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Belo Horizonte, em Recife, em Manaus, em Cuiabá, em Curitiba, em Porto Alegre, em New York, em Londres, em Paris, em Lisboa, em Madrid, em Cabul, na Cidade do México, em Pequim, em Hollywood, na Universidade Estadual de Londrina, na Rede Globo de Televisão, etc., em qualquer lugar, podemos trabalhar pela paz e não cometeremos crimes, mas se cometermos crimes haverá consequências  e a Justiça será decisiva! Ainda mais se o objetivo disto é odiar o Amor de Deus! E este ódio e sua propagação tiveram início em sua vida infantil, doméstica, familiar e escolar com abusos, exploração, violência e estupros! Justiça seja feita, pois enriquecer utilizando o sofrimento de uma família  inteira é crime! Enriquecer usando o sofrimento de uma família inteira que por sinal simboliza milhões de famílias brasileiras significa um novo holocausto, um genocídio, uma invasão racista e supremacista como a dos nazistas contra os judeus na 2ª Grande Guerra Mundial, para trabalho escravo e para extermínio, o Brasil é hoje um grande campo de extermínio, extermínio moral, sexual, físico e da pobreza de cada um, de cada brasileiro e brasileira que se veem obrigados a lutar numa fábrica de delírios e alucinações para que aprendam a roubar e a serem corruptos, como esses artistas e comunicadores que invadem a intimidade e a privacidade de pessoas ameaçadas e doentes, em tratamento de saúde que por vezes fora negado e negligenciado, que era necessário desde criança e as autoridades se omitiram mesmo sabendo a verdade e hoje interferem na vida desse indivíduo sem ou com a mesma autoridade para atrapalhar a sua vida e a de bilhões de indivíduos, ensinam a roubar e a matar e não a trabalhar e a estudar, ou seja, poucos ensinam a investir em si mesmos e em suas famílias com amor e dignidade.

 

MATTANÓ

(14/11/2020)

 

 

 

 

 

Mattanó aponta que existe uma despersonalização nos cursos de RH (Recursos Humanos) para funcionários, pois estes cursos não ensinam significados, sentidos, conceitos, contextos, comportamentos, funcionalidades, simbologias, linguagens, topografias, relações sociais, gestalts e insights, vida onírica, desejos, vida anímica, conteúdo manifesto e conteúdo latente dos sonhos para o trabalhador, chistes, fantasias, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, análises e interpretações, imunidade, homeostase, história de vida, ou seja, se preocupam apenas com técnicas de trabalho e de operacionalização, não se preocupam com a personalidade dos seus funcionários.

 

MATTANÓ

(15/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que se no mundo virtual a gente pode tudo ou tem que saber se comportar em tudo e em qualquer contexto, mesmo sem experiência e sem repertório comportamental para isto, porque tudo é possível no mundo virtual, como um bebê pilotar um avião virtualmente, ou um mendigo julgar um caso num Tribunal, ou um operário treinar a Seleção Brasileira, ou sair dirigindo o conversível da fábrica, etc.. Tudo é possível no mundo virtual, tudo é real. Ninguém avaliou se os indivíduos possuem ou não repertório comportamental ou repertório comportamental virtual e se um indivíduo que faz terapia aprende a discriminar as situações, aos eventos e as relações e deixa de generalizar, portanto o que ele havia aprendido como certo para tal contexto passa a não ter mais valor e nem funcionalidade, pois ele passou a discriminar as variáveis comportamentais e inconscientes, e deixou de se comportar com tal repertório comportamental generalizador! Essa lei não se aplica a todos com igualdade, ela prejudica indivíduos que fazem terapia ou psicoterapia, que são mais inteligentes e mais conscientes, que discriminam as contingências do meio ambiente! Justiça!

 

MATTANÓ

(15/11/2020)

 

 

 

 

MATTANÓ DENUNCIA:

Não existe Curso de Graduação ou de Pós-Graduação ou Curso Técnico que forme profissionais e técnicos com formação para manipular e observar, intervir e punir a vida anímica, a vida onírica, a vida telepática, a vida virtual, o conhecimento, a vida sexual, a vida moral, a vida escolar, a vida trabalhista, a vida familiar, a vida comunitária, a vida institucional, a vida organizacional, a vida afetiva, a vida cultural, a vida política, a vida administrativa, a vida policial e a segurança, a saúde, a cidadania e a justiça, o mundo verbal, o inconsciente e o consciente, a experiência quase morte (e.q.m.) e a consciência (eu e minha mãe já tivemos a e.q.m.), qualquer evento da vida pública ou privada por 24 horas durante 20 ou mais de 20 anos ininterruptos provocando dor e perda óssea, perda de dentes, diabetes mielitus, obesidade, acidentes automobilísticos, rixas, violência sexual, moral, física, afetiva e psicológica contra enfermos, internados e idosos, crianças e pessoas frágeis emocionalmente que são roubadas e tratadas como criminosos só porque artistas nos anos 70, 80, 90, e 2000 até hoje, cometeram crimes de pedofilia, abuso e exploração, de uso da imagem e do nome em programas, novelas, filmes e canções indevidamente e sem autorização e agora não querem ser responsabilizados pelos seus crimes, pois, durante este período provocaram e.q.m. em minha mãe e em mim e outras doenças e ameaças de morte, de roubo, de extorsão e de vingança, de estupro e de linchamento, de chacina contra minha família que tem seus indivíduos todos ameaçados e torturados, estuprados e vítimas de vingança e de extorsão por causa de artistas dos EUA e da Inglaterra, e do Brasil que começaram a invadir e a manipular a minha consciência a partir dos anos 70 e provocaram problemas que estão prejudicando minha família inteira, artistas como o Elvis Presley, o Paul McCartney, o John Lennon, o George Harrison, o Pink Floyd, o Raul Seixas, o Roberto Carlos, o RPM, os Titãs, o Legião Urbana, o IRA, o U2, o David Gilmour, o Roger Waters, o Bob Dylan, o Tom Petty, o Mark Knopfler, etc., muita coisa tem que ser explicada antes que aconteçam mais tragédias, as autoridades devem explicações para mim e para minha família, para a humanidade, ninguém pode brincar com a vida e a carreira de tanta gente! JUSTIÇA!!!!! Ninguém pode provocar guerras brincando com a minha vida  e a da minha família e a minha carreira e faturando tanto dinheiro e tantos prêmios na música, na novela, na televisão, na imprensa e no cinema, ainda mais ameaçando e matando tanta gente, isso é satanismo!

 

MATTANÓ

(16/11/2020)

 

 

 

 

Do ponto de vista do esclarecimento teórico sobre a natureza do chiste, os chistes inocentes serão necessariamente mais valiosos para nós que os tendenciosos, tanto quanto os triviais o serão mais que os chistes profundos. Os chistes inocentes e triviais colocam-nos provavelmente o problema do chiste em sua forma mais pura, já que com eles evitamos o perigo de ser confundidos por seu propósito ou equivocados em nosso julgamento por seu bom senso. Com base nesse material nossas descobertas podem fazer novos avanços.

Selecionarei os exemplos, o mais possível inocentes, de um chiste verbal:

‘Uma garota a quem se anunciou um visitante enquanto achava-se no toucador queixou-se: “Oh, que vergonha, alguém não poder deixar-se ver logo quando se está mais anziehend!”’ (Kleinpaul, 1890.)

Substituirei esse exemplo por outro extremamente simples e, de fato, não sujeito à objeção, já que me assaltam dúvidas quando à caracterização do chiste anterior como não tendencioso.

‘Ao fim de uma refeição da qual eu participava como convidado, foi servido um pudim do tipo conhecido como ‘‘Roula‘’. Prepará-lo requer alguma habilidade por parte do cozinheiro. Portanto, um dos convidados perguntou: ‘‘Feito em casa?’’ Ao que respondeu o anfitrião: ‘‘Sim. É um home-roulard!‘’.’

Dessa vez não examinaremos a técnica do chiste; antes propomos voltar nossa atenção para outro fator, realmente o mais importante. Quando os presentes (à mesa) ouvimos esse chiste improvisado, tal fato nos proporcionou prazer - como posso claramente me lembrar - e nos fez rir. Neste caso, como em incontáveis outros, o sentimento de prazer do ouvinte não decorre do propósito do chiste nem de seu conteúdo intelectual; nada nos resta portanto senão colocar em conexão o sentimento de prazer com a técnica do chiste. Os métodos técnicos do chiste que já descrevemos anteriormente - condensação, deslocamento, representação indireta etc. - possuem assim o poder de evocar um sentimento de prazer no ouvinte, embora possamos não ter a mínima idéia de como terão adquirido tal poder. Dessa maneira simples, chegamos à segunda tese em nossa classificação dos chistes; a primeira (ver em [1]) asseverava que a característica dos chistes consiste em sua forma de expressão. Consideremos além do mais que a segunda tese nada nos ensina de efetivamente novo. Isola simplesmente o que uma observação já feita anteriormente incluía. Lembremo-nos que quando conseguíamos reduzir um chiste (pela substituição de sua forma de expressão por outra, que preservava cuidadosamente seu sentido) este perdia não apenas seu caráter de chiste como também seu poder de nos fazer rir - nossa fruição do chiste.

Não podemos seguir adiante sem uma discussão do que nossas autoridades filosóficas expõem a respeito.

Os filósofos, que consideram os chistes como uma parte do cômico e tratam o próprio cômico no capítulo da estética, definem uma idéia estética pela condição de que não tentamos obter ou fazer qualquer coisa através dela, não necessitando dela para satisfazer qualquer de nossas necessidades vitais, mas contentando-nos na contemplação e na fruição da idéia. ‘Esta fruição, espécie de ideação, é a fruição puramente estética, que consiste apenas em si mesma, não tendo outro objetivo fora de si e não preenchendo qualquer dos demais objetivos da vida.’ (Fischer, 1889, 20.) (ver em [1])

Dificilmente haveremos de contraditar tal asserção de Fischer - não faremos mais talvez que traduzir seu pensamento em nosso próprio modo de expressão - se insistirmos em que a atividade chistosa não deve ser, afinal, descrita como inútil ou desinteressada, já que tem o propósito inequívoco de suscitar prazer em seus ouvintes. Duvido que estejamos em condições de empreender qualquer coisa sem ter uma intenção em vista. Se não solicitamos nosso aparato mental no momento de prover uma de nossas satisfações indispensáveis, permitimos-lhe operar na direção do prazer e procuramos derivar prazer de sua própria atividade. Suspeito que em geral é essa a condição que governa toda a ideação estética, mas sei muito pouco de estética para tentar expandir o assunto. No que concerne ao chiste, entretanto, posso afirmar à base das duas descobertas já feitas, que se trata de uma atividade que visa derivar prazer dos processos mentais, sejam intelectuais ou de outra espécie. Sem dúvida existem outras atividades com o mesmo fim. Talvez estas se diferenciem de acordo com o campo de atividade mental do qual procuram derivar prazer ou de acordo talvez com os métodos que utilizem. Não podemos, por enquanto, decidir quanto a isso mas mantemos firmemente a posição de que a técnica do chiste e a tendência à economia, que a controla em parte (Ver em [1].), colocam-se em conexão com a produção do prazer.

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a técnica do chiste produz ou suscita um prazer em seus ouvintes.

Mattanó aponta que a técnica do chiste produz ou suscita um prazer em seus ouvintes, pois deriva prazer de sua própria atividade, ou seja, produzir absurdos, incoerência, falta de sentido e de significado, duplo sentido, lavagem cerebral, trocadilho, conhecimento, mundo virtual, mundo verbal, repertório comportamental, linguagem, que por sua vez produz prazer.

 

MATTANÓ

(16/11/2020)

 

 

 

Teoria da Abundância de Mattanó para o Plágio (2020):

Segundo Michel Schneider em Ladrões de palavras: ensaio sobre o plágio, a psicanálise e o pensamento,¨A argumentação construída pelo livro, as noções de autoria e originalidade seriam tributárias do próprio desenvolvimento da sociedade moderna, fazendo então pouco sentido criticá-la em épocas anteriores, quando a reelaboração, a síntese ou mesmo a compilação do conhecimento disponível era tarefa legítima e sem tantos "cuidados" quanto hoje. Em outras palavras, é na inscrição da moderna subjetividade burguesa que o tema do plágio se coloca como questão a ser discutida, uma vez que "É na articulação entre idade clássica e época moderna que a acusação de plágio se constitui progressivamente. [...] Os clássicos tinham, assim, o empréstimo fácil e alegre. Na época moderna, ao contrário, a pilhagem alegre cede o lugar à angústia de influência" (p. 55). Influência que para o autor é simultaneamente possibilidade e ameaça, de afirmar-se como tal, mas também de ser apenas o anteparo para a reconstrução de outro autor. Se para os antigos a autoria não era algo totalmente estranho, apenas para os modernos ela será, de fato, uma questão relacionada à individualidade e ao direito. Afinal, a assimilação do alheio está na base da própria constituição do sujeito, seja como admiração, ou mesmo como rancor motivado pela frustração de não alcançar o objeto desejado. Somado a isso, apresenta-se também aquilo que Benjamin denunciava como "fetichismo do einmalig" (p. 59), do único, exclusivo, singular, característico da sensibilidade moderna, contrapondo-se aos seus predecessores que, ao retomarem o que já fora escrito, inclusive, muitas vezes, de forma literal, representavam e reatualizavam o todo do qual faziam parte, a saber, a própria tradição.

Mas na própria Modernidade há a consciência de que a escrita é sempre de segundo grau, derivada de outra (e de outrem), numa espécie de tecido ou tela de reminiscência (p. 63), sempre a recordar o que já foi dito. E se o plágio se apresenta como uma forma desse tipo de escritura, resta saber qual a questão que ele encerra. Schneider mostra que a problemática se baseia em um par de proposições verdadeiras: "as palavras não são de ninguém e são de sempre; os pensamentos são de cada um e sempre novos" (p. 96). A linguagem é sempre própria e estranha, concomitantemente, daí a dificuldade em pensar o plágio, que pode ser tanto limite, quanto recurso de escrita (p. 98). Afinal, a literatura é a organização, na forma, dos impulsos do inconsciente, e neste não há propriamente originalidade (p. 177), mas apenas retomada infinita, mesmo que renovada, do jogo entre o esquecido e o lembrado.

As longas investigações de Schneider sobre as querelas que formaram o campo psicanalítico em seus inícios, vinculadas à paternidade de certas descobertas clínicas, mas também aos assombrosos casos de ocultamento dos méritos de adversários entre si, oferecem um exemplo duplamente profícuo do processo mencionado: trata-se de dobrar o método sobre si mesmo, no exercício psicanalítico, mas também de ampliar a noção de plágio para um movimento mais amplo e indeterminado, que passa pela apropriação, mas também pelo seu contrário, ou seja, pelo esquecimento, deliberado ou não, do que foi feito por outra pessoa (mesmo que se considere o quanto ela também só pôde escrever a partir do mesmo movimento de escolhas, muitas vezes inconsciente, de conteúdos e abordagens).

Universo compartilhado, a linguagem conforma um conjunto de impulsos que se deixa escapar e aprisionar na tentativa de cada autor em produzir uma diferença que lhe outorgue singularidade e a decorrente autoridade do inédito, algo muito mais embaralhado em um momento em que o capital simbólico passa a ser um bem valoroso para o indivíduo que busca, entre iguais, diferenciar-se (p. 60): "O plágio remete [...] àquele igual-não igual a que Freud deu o nome de narcisismo das pequenas diferenças: faço questão de afirmar que não sou de todo igual a você. O que está muito longe da verdadeira originalidade" (p. 391). A originalidade da obra seria decorrente, diz Schneider, inspirado em Proust, "de sua capacidade de engendrar mundos (psíquicos ou reais, a distinção fica abolida pelo que se pretende seja, precisamente, um 'realismo psicológico', e que Freud denominou 'realidade psíquica'), e não do fato que essa visão 'primeira' foi engendrada por um autor 'primeiro', sem origem" (p. 140).

Se a operação psicanalítica é a experiência em que a forma da fala é abolida em sua emergência falha como inconsciente, então vale ler o livro em pauta pelo que ele tem de erudição e amplitude, mas, principalmente, pelo labirinto para o qual leva o leitor muito cioso de seu pensamento e de sua originalidade como autor. Se é fato que há autoria, em especial na capacidade de oferecer forma ao transbordamento das ideias, e, portanto, direito sobre ela, seus contornos não são nem tão simples, nem tão óbvios. Trata-se, antes, e para além do mero surrupiar de palavras que talvez comuniquem, da originalidade da expressão de um pensamento, mesmo que seja ele, como de fato acontece, comum.¨

Contudo Mattanó acrescenta que o plágio é uma questão da alfabetização, do repertório comportamental  verbal do escritor ou do compositor, trata-se de uma questão de saber ou não saber ler e escrever, de gostar ou não gostar de ler e de escrever, de ter adquirido um significado e um sentido criativo a sua alfabetização, dela ter lhe oferecido a capacidade de produzir textos, de ser coerente em seus argumentos, em saber discriminar o mundo verbal e o seu próprio mundo verbal, em torna-lo produtivo, em ter um repertório comportamental verbal produtivo e criativo, em se sentir feliz escrevendo e compondo, com sua alfabetização, com suas ideias e produtividade, com seu inconsciente, com seus símbolos e gestalts, insights e arquétipos, com suas contingências, e sobretudo, em saber aplicar a Teoria da Abundância de Mattanó ao plágio, onde você não é mais os S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, simbologias, linguagem, significados e sentidos, conceitos e contextos, arquétipos e gestalts, insights, inconsciente, análises e interpretações, literalidade, razões e controle, mas sim, passa a ser a consciência de uma célula ou Hóstia Viva que age milagrosamente, onde as palavras movimentam a consciência através da atenção e da intenção e não dos significados e dos sentidos  e das contingências, mas a partir da liberdade para escrever e da liberdade para se escrever, onde o plágio perde sua funcionalidade e se transforma em mundo verbal através da Teoria da Abundância para o Plágio.

 

MATTANÓ

(17/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que a vida é tão mais complexa quanto mais você se aproxima do mundo, afaste um indivíduo do mundo que você o torna simples e sem significados e sem sentidos, pois a complexidade de uma vida depende de suas relações públicas e privadas.

 

MATTANÓ

(17/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que a mente humana e o cérebro humano, o comportamento humano, as mãos, os pés, os olhos, a boca, o coração, os rins, o fígado, a pele, etc., todo o organismo humano responde para tirar proveito do meio ambiente e se adaptar, ou seja, para tirar vantagem para sua funcionalidade e assim se adaptar ao meio ambiente.

 

MATTANÓ

(17/11/2020)

 

 

 

O DESENVOLVIMENTO DO IMORAL SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Trata-se do contrário à moral, às regras de conduta vigentes em dada época ou sociedade ou ainda àquelas que um indivíduo estabelece para si próprio; falta de moralidade; indecoroso, vergonhoso. Diz respeito ao contrário ao pudor, à decência; que é libertino, indecente.

Mattanó argumenta que o desenvolvimento do imoral abrange três fases, denominadas:

- anomia (crianças até 5 anos): geralmente o imoral não se coloca, com as normas imorais de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase. Se este bebê aprende que isto é imoral e bom, é reforçado aprenderá a chorar de forma imoral para conseguir alimento, isto é, de forma contrária ao pudor, à decência, que é libertina e indecente.

- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra imoral e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão certo quanto um outro que assassinou a esposa, mesmo tendo dinheiro para comprar o remédio, seguindo o raciocínio heteronômico. Este raciocínio gera confusão mental, pois também é contrário ao pudor e à decência, é libertino e indecente.

- autonomia: legitimação das regras. O respeito as regras imorais é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento imoral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia imoral, moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

QUADRO II - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO IMORAL, SEGUNDO MATTANÓ, 2020.      

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

  • Uma imoral construída na orientação para obediência ou castigo, deferência egocêntrica, sem questionamento, tendência para evitar aborrecimento.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

  • Uma imoral construída na orientação ingenuamente egoísta, onde busca satisfazer suas próprias necessidades e eventualmente as de outrem, onde a consciência de valor é feita nas necessidades e perspectivas de cada um, e numa orientação para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

  • Uma imoral construída na orientação do mal menino e da má menina, onde se busca a desaprovação e o desagrado dos outros, estas suas intenções em seus julgamentos.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

  • Uma imoral construída na destruição da autoridade e da ordem social, onde o dever de cumprir e de demonstrar o respeito para com a autoridade e a ordem social se mostra disfuncional, ou seja, não há consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras, no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

  • Uma imoral construída num contrato ilegal, sem reconhecimento ou ponto de partida arbitrário nas regras e no interesse do acordo, o dever é justamente desrespeitar o contrato ou evita-lo, de forma geral, é a violação dos direitos dos outros e da sua vontade e do seu bem-estar.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

  • Uma imoral construída numa ausência de consciência e de princípios, onde não há regras prescritas, nem princípios de escolha que envolvam critérios lógicos ou consistentes, a orientação é para a alienação e ausência de liderança, ausência de respeito e de confiança mútua, ou seja, uma imoralidade individualista.

 

MATTANÓ
(20/11/2020)

 

 

 

PIADAS E HUMOR E A TEORIA DA ABUNDÂNCIA DE MATTANÓ (2020):

 

            Osny Mattanó Júnior aponta que com sua Teoria da Abundância direcionada como

ferramenta para lidar com piadas e humor, diante deste contexto e destas contingências, o indivíduo passa a dominar o seu comportamento e a sua psique, inclusive suas relações sociais, seja afetiva, trabalhista, escolar, familiar, institucional, comunitariamente, etc., pois ele passa a se compreender como sendo uma célula ou Hóstia Viva que age milagrosamente através da sua consciência que atua por meio da atenção e da intenção e não mais por meio da literalidade, das razões e do controle, dos significados e dos sentidos, dos S – R – C, estímulos – respostas – consequências, funcionalidades, comportamentos, simbologias, inconsciente, contexto, conceito, gestalts e insights, análises e interpretações, chistes, fantasias, lapsos de linguagem, atos falhos, pressupostos e subentendidos, ou seja, a atenção e a intenção, a intencionalidade passa a ser a direção da consciência para sua liberdade, para a liberdade de aprender e dramatizar e para se aprender e a dramatizar, assim se a consciência do indivíduo selecionar nada significar ou não ter atenção e nem intenção diante de tal evento, como uma piada e humor, esse evento repercutirá em nada, niilismo, mesmo que num outro contexto ao que eventualmente seja evocado pelo repertório verbal ou comportamental do indivíduo, por meio do reforço ou do condicionamento e da aprendizagem, e que tenha um caráter de violência, racismo, dor, medo, ignorância, absurdo, tolice, homossexualismo, ameaça, prostituição, estupro virtual, escravidão, insanidade, loucura, etc., pois o indivíduo possui uma mente e um comportamento multifuncional, com múltiplas funções que agem ao mesmo tempo inconscientemente ou imperceptivelmente, e só a análise e a interpretação favorecem o desnudamento dessa multifuncionalidade mental e comportamental do nosso cérebro. A Teoria da Abundância de Mattanó gera liberdade para administrar e ensinar a administrar, pois liberta o Cristo e o Amor de sua Cruz, ou seja, liberta o indivíduo de sua mente e de seu comportamento, de seus problemas e adversidades, gerando Amor e Paz, Bem e Misericórdia, pois, liberta o pecador de seus pecados definitivamente.

 

            MATTANÓ

            (22/11/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que o que faz, constrói o ser humano e o seu inconsciente é a convivência,

a partir do reforço e não da linguagem, a linguagem também é produto do reforço. A marca no inconsciente se origina com o reforço e o mapa cognitivo é construído a partir do reforço, da experiência, com o reforço que vai construindo um caminho cognitivo.

 

            MATTANÓ

            (24/11/2020)

 

 

 

 

 

 

Mas antes que nos disponhamos a solucionar o enigma da maneira pela qual os métodos técnicos de elaboração do chiste podem excitar prazer no ouvinte, recordemos o fato de que, com uma perspectiva de simplificação e maior perspicuidade, tenhamos deixado inteiramente de lado os chistes tendenciosos. Devemos afinal tentar esclarecer a questão de quais são os propósitos dos chistes e de como estes servem a tais propósitos.

Há, antes de tudo, uma observação que nos previne contra deixar de lado os chistes tendenciosos em nossa investigação da origem do prazer que fruímos nos chistes. O agradável efeito dos chistes inocentes é em regra um efeito moderado; um nítido sentido de satisfação, um leve sorriso, é tudo o que em geral podem obter de seus ouvintes. Pode ser que mesmo parte desse efeito devesse ser atribuído ao conteúdo intelectual do chiste, como já verificamos em exemplos adequados (ver em [1]). Um chiste não tendencioso dificilmente merece a súbita explosão de riso que torna os chistes tendenciosos assim irresistíveis. Já que ambos os tipos podem ter a mesma técnica, podemos suspeitar de que os chistes tendenciosos, em virtude de seu propósito, devem ter fontes de prazer disponíveis, às quais os chistes inocentes não teriam acesso.

Os propósitos dos chistes podem facilmente ser passados em revista. Onde um chiste não tem objetivo em si mesmo - isto é, onde não é um chiste inocente - pode servir a apenas dois propósitos, que podem ser subsumidos sob um único rótulo. Ou será um chiste hostil (servindo ao propósito de agressividade, sátira ou defesa) ou um chiste obsceno (servindo ao propósito de desnudamento). Deve-se reiterar desde já que as espécies técnicas do chiste - verbal ou conceptual - não se relacionam com esses dois propósitos.

É tarefa muito mais extensa mostrar o modo pelo qual o chiste serve a esses dois propósitos. Na investigação prefiro lidar primeiro não com os chistes hostis mas com os desnudadores. É verdade que estes têm sido muito mais raramente julgados dignos de investigação, como se a aversão com que se os encara já se tivesse transferido para a discussão. Mas não nos permitiremos estar desconcertados por isso, pois atacaremos imediatamente um caso marginal de chiste que promete nos trazer esclarecimento sobre mais um ponto obscuro.

 

Sabemos o que se entende por smut: a intencional proeminência verbal de fatos e relações sexuais. Esta definição não é, entretanto, mais válida que outras definições. A despeito dela, uma aula expositiva sobre a anatomia dos órgãos sexuais ou a fisiologia da procriação não necessita ter um único ponto de contato com o smut. É fato bem mais relevante que este se dirija a uma pessoa particular, que desperta no locutor uma excitação sexual a qual, ouvindo-o, espera-se que fique ciente da excitação dele e em conseqüência, torne-se por sua vez excitada sexualmente. Ao invés de excitada, a outra pessoa pode ser levada a sentir vergonha ou embaraço, o que é apenas reação à excitação e, por linhas transversas, uma aceitação desta. O smut dirige-se pois originalmente às mulheres e pode ser equiparado às tentativas de sedução. Se o homem, em companhia de homens, gosta de falar ou ouvir smut, a situação primitiva, que não pode se realizar devido às inibições sociais, pode ser facilmente imaginada. Uma pessoa que ri do smut que escuta está rindo como se fora espectador de um ato de agressão sexual.

O material sexual que forma o conteúdo do smut inclui mais do que é peculiar a cada sexo; inclui também o que é comum a ambos os sexos, a que se estende o sentimento de vergonha - vale dizer, o que é excrementício no sentido mais amplo. Esse é, entretanto, o sentido coberto pela sexualidade na infância, idade em que há como que uma cloaca dentro da qual pouco ou nada se distingue do que é sexual e do que é excrementício. Através de toda a escala da psicologia das neuroses o que é sexual inclui o excrementicial no antigo sentido, infantil.

O smut é como que um desnudamento das pessoas, sexualmente diferentes, a quem é dirigido. Pela enunciação de palavras obscenas a pessoa assediada é compelida a imaginar a parte do corpo ou o procedimento em questão, ao mesmo tempo que lhe é mostrado o que o assediante, ele próprio, está imaginando. Não se pode duvidar de que o motivo original do smut seja o desejo de ver desmascarado o que é sexual.

Voltarmos nesse ponto a fatos fundamentais só ajudará a esclarecer as coisas. Um desejo de ver desnudados os órgãos peculiares a cada sexo é um dos componentes originais de nossa libido. Ele próprio (o desejo) pode ser o substitutivo de algo anterior, voltando a um hipotético desejo primário de tocar as partes sexuais. Como se dá com tanta freqüência, olhar substitui tocar. A libido visual e táctil está presente em todo indivíduo nas duas formas ativa e passiva, masculina e feminina; de acordo com a preponderância do caráter sexual, uma ou outra forma predomina. É fácil observar a inclinação ao autodesnudamento em crianças pequenas. Nos casos em que o germe dessa inclinação escapa a seu destino usual de ser sepultado ou suprimido, desenvolve nos homens a familiar perversão conhecida como exibicionismo. Nas mulheres a inclinação ao exibicionismo passivo é quase invariavelmente sepultada sob a impressionante função reativa da modéstia sexual, mas não sem que lhe seja deixada uma válvula de escape em relação às roupas. Basta apenas aludir à elasticidade e variabilidade no total de exibicionismo que se permite às mulheres reter de acordo com as diferentes convenções e circunstâncias.

Nos homens um alto grau dessa tendência persiste como porção de sua libido e serve como introdução do ato sexual. Quando tal estímulo se faz sentir na primeira abordagem de uma mulher, por duas razões as palavras são utilizadas: primeiro, para anunciar-se (a excitação) a ela; segundo, porque se a idéia é suscitada pela fala, ela pode induzir uma excitação correspondente na própria mulher, despertando nela uma inclinação ao exibicionismo passivo. Este cortejamento verbal não é ainda smut, mas estágio que o precede. Se a aquiescência da mulher emerge rapidamente, a fala obscena tem vida curta; leva imediatamente a uma ação sexual. Ocorre diferentemente quando não se conta com uma rápida aquiescência por parte da mulher surgindo então, no lugar da conivência, reações defensivas. Neste caso o discurso sexualmente excitante torna-se um fim em si mesmo na forma de smut. Já que a agressividade sexual é detida em seu avanço em direção ao ato, ela permanece na evocação da excitação e deriva prazer dos sinais em que se manifesta à mulher. Ao fazer isso, a agressividade sem dúvida altera também seu caráter, tal como qualquer impulso libidinoso que esbarra em um obstáculo. Torna-se positivamente hostil e cruel, convocando assim em seu auxílio, contra o obstáculo, os componentes sádicos do instinto sexual.

A inflexibilidade da mulher é portanto a primeira condição para o desenvolvimento do smut embora isso pareça implicar meramente em um adiamento não indicando que os esforços ulteriores sejam vãos. O caso ideal de uma resistência desse tipo por parte da mulher ocorre se outro homem está presente ao mesmo tempo - uma terceira pessoa - pois nesse caso uma rendição imediata da mulher seria tão boa quanto fora de questão. Essa terceira pessoa logo adquire a maior importância no desenvolvimento do smut: para começar, entretanto, não se deve desconsiderar a presença de uma mulher. Entre os camponeses ou em ambientes de espécie mais humilde há de se notar que o smut só começa após a entrada da garçonete ou da esposa do albergueiro. Só em níveis sociais mais altos ocorre o oposto, a presença de uma mulher condicionando o fim do smut. Os homens se abstêm desse tipo de divertimento, que originalmente pressupõe a presença de uma mulher sentindo-se envergonhada, até que estejam ‘juntos a sós’. De modo que gradualmente, no lugar da mulher, o espectador, depois o ouvinte, torna-se a pessoa a quem é dirigido o smut, bem perto já de assumir o caráter de chiste devido a essa transformação.

Daqui por diante nossa atenção se dirigirá a dois fatores: à parte desempenhada pela terceira pessoa, o ouvinte, e às condições que controlam o conteúdo do próprio smut.

Falando de modo geral, um chiste tendencioso requer três pessoas: além da que faz o chiste, deve haver uma segunda que é tomada como objeto da agressividade hostil ou sexual e uma terceira na qual se cumpre o objetivo do chiste de produzir prazer. Teremos depois que examinar as razões mais profundas desse estado de coisas; no momento, vamos ater-nos ao fato que isso comprova - a saber, que não é a pessoa que faz o chiste que ri dele, desfrutando portanto seu efeito deleitoso, mas o ouvinte inativo. No caso do smut as três pessoas mantêm idêntica relação. O curso dos eventos pode ser assim descrito. Quando a primeira pessoa vê seu impulso libidinoso inibido pela mulher, desenvolve uma tendência hostil contra a segunda pessoa e convoca como aliado a terceira pessoa, que seria um estorvo na situação original. Através da fala caracterizada como smut da primeira pessoa, a mulher é exposta à terceira que, como ouvinte, é agora subornada pela passiva satisfação de sua libido.

É notável quão universalmente popular é, entre pessoas comuns, um intercâmbio em smut e como este, infalivelmente, produz uma disposição eufórica. Mas também é digno de nota que nesse complicado procedimento, que envolve tantas das características dos chistes tendenciosos, não sejam solicitados ao próprio smut nenhum dos requisitos formais caracterizadores do chiste. A enunciação sem disfarce de uma indecência proporciona prazer à primeira pessoa e riso à terceira.

Apenas quando ascendemos a uma sociedade de educação mais refinada as condições formais sobre os chistes vêm a desempenhar algum papel. O smut torna-se um chiste e só é tolerado quando tem um caráter de chiste. O método técnico usualmente empregado é a alusão - ou seja, a substituição por algo menor, apenas remotamente conexo, que o ouvinte reconstrói em sua imaginação como uma obscenidade direta e completada. Quanto maior a discrepância entre o que é dado diretamente na forma de smut e o que é necessário ao ouvinte evocar, mais refinado torna-se o chiste e mais alto, também, pode se aventurar a subir à sociedade. Como se verifica facilmente através de exemplos, o smut que tem as características de um chiste, tem à disposição, além da alusão, vulgar ou refinada, todos os outros métodos de chistes verbais e conceptuais.

Aqui finalmente compreendemos o que é que os chistes executam a serviço de seu propósito. Tornam possível a satisfação de um instinto (seja libidinoso ou hostil) face a um obstáculo. Evitam esse obstáculo e assim extraem prazer de uma fonte que o obstáculo tornara inacessível. O obstáculo interferente nada mais é em realidade que a incapacidade da mulher em tolerar a sexualidade sem disfarces, incapacidade correspondentemente aumentada com a elevação do nível educacional e social. A mulher que se imagina presente na situação inicial é retida depois como se estivesse ainda presente, ou, em sua ausência, sua influência tem ainda efeito intimidante sobre os homens. Podemos notar que os homens de uma classe mais alta são imediatamente levados, quando em companhia de moças de classe inferior, a reduzirem seus chistes com caráter de smut ao nível de simples smut.

O poder que dificulta ou impossibilita as mulheres, e em menor grau também os homens, de desfrutarem a obscenidade sem disfarce é por nós denominado ‘repressão’; reconhecemos nela o mesmo processo psíquico que, em caso de grave enfermidade, mantém fora da consciência todos os complexos de impulsos, junto com seus derivativos, processo que se tem revelado o principal fator na causação do que chamamos psiconeuroses. Acreditamos que a civilização e a educação de nível mais alto têm larga influência no desenvolvimento da repressão e supomos que, em tais condições, a organização psíquica sofre uma alteração (que também emerge como uma disposição herdada) em conseqüência de que, aquilo que foi inicialmente sentido como agradável, torna-se então inaceitável e é rejeitado com toda a força psíquica possível. A atividade repressiva da civilização faz com que as possibilidades primárias de fruição, agora repudiadas pela censura, se percam. Quando rimos de um refinado chiste obsceno, rimos da mesma coisa que faz um camponês se rir de uma vulgar peça de smut. Nós, entretanto, nunca podemos rir do smut vulgar; devemos antes nos sentir envergonhados, o smut nos parecendo repugnante. Só podemos rir quando um chiste vem em nossa ajuda.

Assim parece confirmada nossa suspeita inicial (ver em [1]), a saber, que os chistes tendenciosos têm a seu dispor fontes de prazer além daquelas abertas aos chistes inocentes, nos quais todo o prazer está de algum modo vinculado à técnica. Podemos também mais uma vez repetir que, com relação aos chistes tendenciosos, não estamos em condições de distinguir intuitivamente que parte do prazer procede das fontes de sua técnica e que parte deriva de seu propósito. Assim, estritamente falando, não sabemos de que estamos rindo. No caso de todos os chistes obscenos, estamos sujeitos a sucumbir a erros de julgamento sobre a ‘excelência’ do chiste na medida em que estes dependem de determinantes formais; a técnica de tais chistes é muito freqüentemente desprezível, mas tem imenso sucesso em provocar riso.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes tendenciosos e os chistes inocentes, e depois parte para explicar os chistes obscenos que por sua vez nos ensinam que só podemos rir de um chiste obsceno com smut se este chiste vem em nossa ajuda e que a sua técnica é frequentemente desprezível, porém tem um imenso sucesso em provocar riso.

Mattanó aponta que os chistes tendenciosos tem ao seu dispor fontes de prazer e que os chistes inocentes abrem outras fontes de prazer, e depois parte para explicar os chistes obscenos que por sua vez nos ensinam que só podemos rir de um chiste obsceno com smut se este chiste vem em nossa ajuda e que a sua técnica é frequentemente desprezível, porém tem um imenso sucesso em provocar riso. Certamente o riso depende do que significa e do sentido que o chiste suscita no ouvinte que o decodificará de acordo com o seu contexto e história de vida, estes elementos participarão da produção do absurdo, do incoerente, do sem sentido, do sem significado, do sem lógica, do sem estrutura, do sem relação, do sem associação, do sem compreensão que adquire uma produção intelectual e humorística.

 

MATTANÓ

(24/11/2020)

 

 

Mattanó aponta que a Evolução denota uma conotação selvagem, pois cada nova mutação e nova característica serve à vida selvagem e não à civilização ou a humanidade, pois a vida selvagem representa em cada nova característica evolutiva, por meio da entropia e da neguentropia, a luta pela vida e pela sobrevivência selvagem, individual e social, pela sua reprodução e da sua espécie, e adaptação ao meio ambiente. Em função disto o comportamento telepático teria a função de organizar e reorganizar a vida selvagem e não a civilização e a humanidade, já que visa a sua sobrevivência e adaptação ao meio ambiente, deste modo a telepatia torna-se uma ferramenta para a sobrevivência do indivíduo e do seu grupo, por exemplo, para luta, para exploração do meio ambiente, para organizar e reorganizar suas atividades, etc.. A Evolução caminha e se modifica através da vida selvagem e não por meio da civilização e da humanidade. A civilização e a humanidade educam, socializam e humanizam as novas características evolutivas, permitindo ao Homo Sapiens conviver com suas mutações e alterações morfológicas, comportamentais e fisiológicas sem se destruir.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

 

 

O AVATAR DOS HERÓIS

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

            Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

            O avatar dos heróis vem justificar a necessidade e o comportamento infantil reiterando-o por toda a experiência de vida como forma de defesa perante as ameaças e perigos psicológicos e comportamentais que o indivíduo enfrentar em sua jornada pessoal e comunitária.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

            O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

            Aqui o avatar do herói encontra o caminho da luz como forma de encarar a morte e a sua vida, seus limites e a sua consciência, oferecendo-lhe recursos mágicos e heroicos, incríveis, para enfrentar sem medo a morte em sua vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

            A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

            O avatar do herói vem aqui oferecer ao indivíduo uma consciência que aparece em meio a escuridão do universo, que vem a existência com a madrugada e se dissolve com o crepúsculo, uma consciência deslumbrante que surge em meio a sonhos e a um descanso do corpo durante a noite e a madrugada que alcança o seu destino, preenchendo a mente inconsciente do herói e preparando-o para o dia seguinte com o crepúsculo. O avatar deste herói se permite lutar em meio a sonhos e a madrugadas, repousando e descansando, se preparando para o dia seguinte, para a nova jornada.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

            Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

            O avatar do herói permite compreender que o herói tem uma visão inevitável e trágica, a de que o início é o fim, a do seu inicio, apogeu, decadência e retorno, por mais que ele lute ele retornará ao mesmo lugar, ao seu início, mesmo diante de um grande apogeu, seu destino é o seu retorno. Este avatar faz com que o herói se desligue das coisas perecíveis como o dinheiro, a materialidade, o sexo,  o poder, a fama, a loucura, as drogas, a criminalidade, o terror, as guerras, a morte e busque as coisas eternas e espirituais.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

            Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

            O avatar de herói permite aqui deslumbrar a criação do mundo e do macho e da fêmea, dos seres vivos, dos sistemas e das ideologias, permite ao indivíduo controle sobre seu comportamento perante a criação e a vida, sobre os sistemas, as teorias e as ideologias que criamos, como conhecimento e saber, com ciência e educação.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

            Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

            O avatar do herói aqui permite o indivíduo compreender que o mundo e o cosmos se desenrola e se cumpre, ou seja, é produzido, explode e se dissolve, se multiplica, se reproduz, permite ao herói compreender que os eventos se repetem e se reproduzem, são imitados e copiados.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

            Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

            O avatar do herói aqui permite ao indivíduo dominar seu comportamento no que diz respeito ao mundo das formas, do sonhador, do seu meio ambiente, do território subdesenvolvido e em construção, instável, sendo preparado para o povo do futuro, permite a este herói adquirir repertório comportamental para semear o solo instável, preparando-o para o futuro e para o povo do futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 29 de novembro de 2020.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

 

 

 

Examinaremos agora a questão do papel desempenhado pelos chistes a serviço de um propósito hostil.

Aqui, desde logo, encontramos a mesma situação. Desde nossa infância individual, e, similarmente, desde a infância da civilização humana, os impulsos hostis contra o nosso próximo têm-se sujeitado às mesmas restrições, à mesma progressiva repressão, quanto nossas tendências sexuais. Não conseguimos ainda ir tão longe a ponto de amar nossos inimigos ou oferecer-lhes a face esquerda depois de esbofeteada a direita. Além do mais, todas as regras morais para a restrição do ódio ativo fornecem até hoje a mais nítida evidência de que foram originalmente moldadas para uma pequena sociedade dos membros de um clã. Na medida em que pudemos sentir que somos membros de um povo, permitimo-nos desconsiderar a maior parte dessas restrições com relação a estrangeiros. Contudo, dentro de nosso próprio círculo, já fizemos alguns avanços no controle dos impulsos hostis. Como Lichtenberg exprimiu em termos drásticos: ‘Onde dizemos agora “Desculpe-me” costumávamos dar um soco nos ouvidos’. A hostilidade brutal, proibida por lei, foi substituída pela invectiva verbal; um melhor conhecimento da interconexão dos impulsos humanos está cada vez nos roubando - através de seu consistente ‘tout comprendre c’est tout pardonner’ - a capacidade de nos zangarmos com quem quer que se intrometa em nosso caminho. Embora, quando crianças, ainda sejamos dotados de uma poderosa disposição herdada para a hostilidade, logo aprendemos por uma civilização pessoal superior, que o uso de uma linguagem abusiva é indigno; e mesmo onde a luta pela luta permaneceu permissível, aumentou extraordinariamente o número de métodos de luta cujo emprego é vedado. Já que somos obrigados a renunciar à expressão da hostilidade pela ação - refreada pela desapaixonada terceira pessoa em cujo interesse deve-se preservar a segurança pessoal - desenvolvemos, como no caso da agressividade sexual, uma nova técnica de invectiva que objetiva o aliciamento dessa terceira pessoa contra nosso inimigo. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo - fato que a terceira pessoa, que não dispendeu nenhum esforço, testemunha por seu riso.

Estamos agora preparados para perceber a parte desempenhada pelos chistes na agressividade hostil. Um chiste nos permite explorar no inimigo algo de ridículo que não poderíamos tratar aberta ou conscientemente, devido a obstáculos no caminho; ainda uma vez, o chiste evitará as restrições e abrirá fontes de prazer que se tinham tornado inacessíveis. Ele ademais subornará o ouvinte com sua produção de prazer, fazendo com que ele se alinhe conosco sem uma investigação mais detida, exatamente como em outras freqüentes ocasiões fomos subornados por um chiste inocente que nos levou a superestimar a substância de uma afirmação expressa chistosamente. Tal fato é revelado à perfeição na expressão corrente ‘die Lacher auf seine Seite ziehen [trazer os que riem para nosso lado]’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes hostis que são feitos para os inimigos com uma agressividade hostil. Já que somos obrigados a renunciar à expressão da hostilidade pela ação - refreada pela desapaixonada terceira pessoa em cujo interesse deve-se preservar a segurança pessoal - desenvolvemos, como no caso da agressividade sexual, uma nova técnica de invectiva que objetiva o aliciamento dessa terceira pessoa contra nosso inimigo. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo - fato que a terceira pessoa, que não dispendeu nenhum esforço, testemunha por seu riso.

Mattanó aponta que temos os chistes hostis que são feitos para os inimigos com uma agressividade hostil, estes são feitos para os nossos inimigos. Já que somos obrigados a renunciar à expressão da hostilidade pela ação - refreada pela desapaixonada terceira pessoa em cujo interesse deve-se preservar a segurança pessoal - desenvolvemos, como no caso da agressividade sexual, uma nova técnica de invectiva que objetiva o aliciamento dessa terceira pessoa contra nosso inimigo. Tornando nosso inimigo pequeno, inferior, desprezível ou cômico, conseguimos, por linhas transversas, o prazer de vencê-lo - fato que a terceira pessoa, que não dispendeu nenhum esforço, testemunha por seu riso. Quando fazemos um chiste hostil para um inimigo desenvolvemos significados e sentidos hostis que provocarão risos no local de bofetadas e socos, num prazer inconsciente de vencê-lo, tornando nosso inimigo pequeno, desprezível e cômico, sem esforço algum.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

 

 

 

Consideremos, por exemplo, os chistes de Herr N., dispersos ao longo do capítulo anterior. Eram todos eles invectivas, como se Herr N. quisesse exclamar em voz alta: ‘O Ministro da Agricultura é um boi! (ver em [1])’. ‘Não me fale sobre***! Ele explode de vaidade! (ver em [2])’ ‘Nunca li em toda minha vida nada mais chato que estes ensaios históricos sobre Napoleão na Áustria! (ver em [3])’. Mas a alta posição que ocupa impede que exprima seus julgamentos nessa forma. Ele convoca pois o chiste em sua ajuda, o que lhe garante uma recepção, pelo ouvinte, nunca possível em forma não chistosa, a despeito da verdade que possam conter. Um desses chistes é particularmente instrutivo - aquele sobre o ‘vermelho Fadian‘ (ver em [4]), talvez o mais impressionante de todos. O que haverá nele que nos faz rir e desvia tão completamente nosso interesse da possível injustiça que se esteja fazendo ao pobre autor? A forma chistosa, naturalmente - o que vale dizer, o chiste. Mas do que será que estamos rindo? Da pessoa em questão, sem dúvida, a qual nos é apresentada como o ‘vermelho Fadian‘, e em particular rimos do fato dessa pessoa ter os cabelos vermelhos. As pessoas educadas se impedem de rir dos defeitos físicos e além disso não incluem o cabelo ruivo entre os defeitos físicos risíveis. Mas não há dúvida de que este é assim considerado pelos meninos de escola e pelo povo comum - sendo verdade mesmo para o nível de educação de certos representantes municipais e parlamentares. Herr N. possibilitou então, da maneira mais engenhosa, a nós, adultos e sensatos, rirmos como garotos de escola do cabelo ruivo do historiador X. Essa não era certamente a intenção de Herr N., mas é muito duvidoso que uma pessoa que dá livre curso a um chiste conheça a precisa intenção deste.

Se nesses casos o obstáculo à agressividade que o chiste ajuda a evitar era interno - uma objeção estética à invectiva -, em outra parte o obstáculo pode ser de espécie puramente externa. Assim o caso em que o Sereníssimo perguntou a um estranho, cuja semelhança com sua própria pessoa o surpreendia: ‘Sua mãe esteve alguma vez no Palácio?’ e a resposta foi: ‘Não, mas meu pai esteve’ (ver em [1]). A pessoa a quem se fazia tal pergunta gostaria sem dúvida de derrubar a socos o impertinente indivíduo que ousara, através da alusão, lançar uma mancha sobre a memória de sua mãe bem amada. Mas o indivíduo impertinente era o Sereníssimo, a quem não se poderia socar ou mesmo insultar a não ser que se estivesse preparado a comprar uma vingança a preço da própria existência. Portanto o insulto devia aparentemente ser engolido em silêncio. Mas afortunadamente um chiste mostra a maneira pela qual o insulto pode ser seguramente vingado - utilizando o método técnico da unificação para aceitar a alusão e devolvê-la ao agressor. Fica aqui a impressão de que um chiste é tão determinado por seu propósito que, em face do caráter chistoso da réplica, inclinamo-nos por esquecer que a pergunta feita pelo agressor tem ela própria o caráter de um chiste com a técnica da alusão.

A prevenção das invectivas ou das réplicas insultuosas por circunstâncias externas é um caso tão comum que os chistes tendenciosos são especialmente utilizados para possibilitar a agressividade ou a crítica contra pessoas em posições elevadas, que reivindicam o exercício da autoridade. O chiste assim representa uma rebelião contra tal autoridade, uma liberação de sua pressão. O fascínio das caricaturas baseia-se no mesmo fator: rimos delas, mesmo se malsucedidas, simplesmente porque consideramos um mérito a rebelião contra a autoridade.

Se temos em mente o fato de que os chistes tendenciosos são altamente adequados para ataque aos grandes, aos dignitários, aos poderosos, que são protegidos da degradação direta por inibições internas e circunstâncias externas, somos obrigados a levar em especial consideração certos grupos de chistes que parecem se dirigir aos inferiores, às pessoas indefesas. Estou pensando nas anedotas sobre os agentes matrimoniais, algumas das quais ficamos conhecendo no curso de nossa investigação das várias técnicas de chistes conceptuais. Em algumas delas, como nos exemplos ‘Ela é surda também’ (ver em [1]) e ‘Quem emprestaria alguma coisa a essas pessoas?’ [[loc. cit.], o agente é alvo de riso por sua imprevidência e desatenção, tornando-se cômico porque a verdade lhe escapa como que automaticamente. Mas que sabemos agora sobre a natureza dos chistes, por um lado, e, por outro lado, como há de se coadunar a magnitude do deleite que nos proporcionam essas histórias com a insignificância das pessoas que são aparentemente alvo de riso nesses chistes? Serão essas pessoas dignos adversários dos chistes? Não será antes o caso de que os chistes só trazem ao primeiro plano os agentes matrimoniais para ferir algo mais importante? Não será o caso de dizer uma coisa e significar outra? Realmente não é possível rejeitar essa perspectiva.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes podem ser usados para representar pessoas ricas denotando uma superioridade e por outro lado, pessoas pobres, denotando inferioridade, então os chistes dizem uma coisa numa perspectiva social.

Mattanó aponta que os chistes podem ser usados para representar pessoas ricas denotando uma superioridade e por outro lado, pessoas pobres, denotando inferioridade, então os chistes dizem uma coisa numa perspectiva social onde os significados e os sentidos são reforçados conforme o contexto e o meio ambiente do objeto do chiste.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

 

 

 

Deve-se levar adiante esta interpretação das anedotas de agentes. É verdade que não há necessidade de me aprofundar nelas, podendo me contentar em considerar essas anedotas ‘Schawänke [histórias engraçadas]’ e negar que tenham caráter de chiste. Pois os chistes também podem ter um determinante subjetivo dessa espécie. Nossa atenção agora se dirige para tal possibilidade e teremos que examiná-la depois [Capítulo V]. Tal possibilidade declara que só é um chiste o que eu permito que seja um chiste. Aquilo que é chiste para mim pode ser meramente uma história cômica para outras pessoas. Mas se um chiste admite essa dúvida só pode ser pela razão de que tenha uma fachada - nestes casos, cômica - cuja contemplação satisfaz uma pessoa enquanto outra pode tentar inquirir por trás dela. Emerge, além disso, a suspeita de que tal fachada tencione deslumbrar a mirada inquisitiva, tendo essas histórias alguma coisa a ocultar.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que um chiste só é um chiste se a pessoa o permite que seja um chiste.

Mattanó aponta que um chiste só é um chiste se a pessoa o permite que seja um chiste diante do contexto que despertará estímulo – resposta – consequência e funcionalidade no comportamento do indivíduo e então seu inconsciente-consciente interpretará o evento como chiste ou como outro evento.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

 

De qualquer modo, se nossas anedotas de agentes matrimoniais são chistes, graças a sua fachada, elas estão em condições de ocultar não apenas o que tenham a dizer mas também o fato de que haja algo - proibido - a dizer. A continuação da interpretação - que descobre o sentido escondido e revela essas anedotas com uma fachada cômica como sendo chistes tendenciosos - seria a seguinte. Quem quer que permita à verdade escapar em um momento de distração, em realidade se alegra por livrar-se da mentira. Eis um correto e profundo insight psicológico. Sem essa concordância interna ninguém se deixa controlar pelo automatismo que nestes casos traz a verdade à luz. Isso converte a risível figura do Schadchen em simpática, merecedora de pena. Quão feliz o homem deve estar por ter podido afinal se descartar da carga de mentira, já que utiliza a primeira oportunidade para proclamar algum fragmento da verdade! Tão logo vê que o caso está perdido, que a noiva não agrada o jovem, prazerosamente confessa um outro defeito ainda oculto que escapara à observação, ou aproveita a oportunidade de argumentar exprimindo com detalhes o desprezo que lhe inspiram as pessoas para quem trabalha: ‘Eu lhe pergunto - quem emprestaria alguma coisa a essa gente?’. Todo ridículo da anedota agora recai sobre os pais, nela postos a descoberto, os quais pensam justificável a trapaça para arranjar um marido para a filha, ou recai sobre a desprezível situação das moças que se deixam dessa forma ser levadas ao casamento, ou ainda recai sobre a desgraça dos casamentos contratados em tais bases. O agente matrimonial é o homem certo para expressar tais críticas, pois é quem mais conhece esses abusos; mas ele não pode mencioná-los abertamente, pois é um homem pobre cuja existência depende de explorá-los. A mente popular, que criou essas histórias e outras semelhantes, está dilacerada por conflito similar pois bem sabe que a santidade dos casamentos assim contratados está cruelmente afetada pelo pensamento do que acontecera na época em que foram arranjados.

Recordemos também o que observamos enquanto investigando a técnica dos chistes: nestes, o nonsense freqüentemente substitui o ridículo e a crítica presentes nos pensamentos que subjazem ao chiste (ver em [1]). (A esse respeito, incidentalmente, a elaboração do chiste opera tal qual a elaboração do sonho.) Aqui encontramos confirmado o fato mais uma vez. Que o ridículo e a crítica não se dirigem à pessoa do agente matrimonial, que só aparece nos exemplos citados como um bode expiatório, é demonstrado por outra classe de chistes em que o agente matrimonial é representado, inversamente, como uma pessoa superior cujos poderes dialéticos o capacitam a superar qualquer dificuldade. São anedotas com uma fachada lógica ao invés de cômica - sofisticados chistes conceptuais. Em um deles (Ver em [2].) o agente consegue, na discussão, descartar o defeito da noiva: ser coxa. Tratava-se pelo menos de um ‘fait accompli‘: uma outra esposa, com membros direitos correria, pelo contrário, o constante risco de cair e quebrar a perna, a que se seguiria doença, dores, despesas de tratamento, tudo o que seria poupado se a mulher já fosse coxa. Há também uma outra anedota (ver em [3]), em que o agente consegue repelir toda uma série de queixas feitas contra a noiva pelo pretendente, escorando cada qual com um bom argumento, até que chegando a uma última, à qual nada se pode contrapor, ele replica: ‘O que você quer? Ela não pode ter afinal um único defeito?’, como se necessariamente nada tivesse restado das objeções anteriores. Não é difícil indicar o ponto fraco da argumentação nesses dois exemplos, o que fizemos ao examinar sua técnica. Mas o que nos interessa é um pouco diferente. Se se concede à fala do agente uma aparência lógica tão marcante que, à examinação detalhada, é reconhecida como apenas aparência, a verdade subjacente é que o chiste declara a correção do procedimento do agente; o conteúdo não se aventura a fazê-lo seriamente mas substitui a seriedade pela aparência que o chiste apresenta. Mas aqui, como freqüentemente ocorre, um gracejo delata algo sério. Não nos equivocaremos se admitirmos que todas essas anedotas com uma fachada lógica pretendem dizer o que realmente asseveram, por razões intencionalmente defeituosas. É só o emprego do sofisma como representação disfarçada da verdade que lhe dá o caráter de chiste, tornando-o assim essencialmente dependente de seu propósito. Pois o que se insinua nas duas anedotas é que é realmente o pretendente quem se cobre de ridículo quando coleciona as diferentes qualidades da noiva com tanto cuidado, embora sejam todas negativas, pois quando faz isso, está se esquecendo que devia estar preparado para tomar como esposa um ser humano com seus inevitáveis defeitos; por outro lado, a única característica que tornaria tolerável o matrimônio com uma mulher de personalidade mais ou menos imperfeita - a atração mútua e a disponibilidade para uma adaptação afetuosa - é deixada fora de toda a transação.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes que insinuam anedotas e cobrem de ridículo as diferentes qualidades de uma noiva dizem respeito à qualidade da noiva e da transação e que elas não se adequam aos anseios do noivo.

Mattanó aponta que os chistes que insinuam anedotas e cobrem de ridículo as diferentes qualidades de uma noiva dizem respeito à qualidade da noiva e da transação e que elas não se adequam aos anseios do noivo, inclusive ao contexto, e aos significados e sentidos que o noivo tem de uma noiva e de uma transação, ou seja, que seu mundo real não lhe agrada e que talvez seu casamento ainda esteja muito idealizado.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

 

 

A zombaria dirigida ao pretendente nesses exemplos, nos quais o agente muito apropriadamente faz a parte do superior, é expressa muito mais claramente em outras anedotas. Quanto mais claras as histórias sejam, menos técnica de chiste contêm; são apenas casos de chistes marginais cuja técnica nada mais tem em comum (com os chistes) que a construção de uma fachada. Mas devido ao fato de terem o mesmo propósito e por se esconderem por detrás de uma fachada, produzem todo o efeito de um chiste. Além disso, a pobreza de seus métodos técnicos explica porque muitos desses chistes não podem, sem sofrer dano, dispensar o elemento dialetal, cujo efeito é similar à técnica do chiste.

Uma história desse tipo que, embora possuindo toda a força de um chiste tendencioso, nada exibe de sua técnica é a seguinte: ‘O agente matrimonial perguntou: “O que você requer de sua noiva?”. Resposta: “Ela deve ser bonita, rica e educada”. “Muito bem”, disse o agente, “mas isso eu considero como fazer três casamentos.”’ Nesse caso a repreensão ao homem é liberada abertamente, não mais vestida como um chiste.

Nos exemplos até agora considerados, a agressividade disfarçada dirigia-se contra pessoas - nos chistes do agente, contra alguém envolvido no negócio de arranjar casamento: o noivo, a noiva e seus pais. Mas o objeto de ataque pelo chiste pode ser igualmente instituições, pessoas enquanto representantes de instituições, dogmas morais ou religiosos, concepções de vida que desfrutam de tanto respeito que só sofrem objeções sob a máscara do chiste e, mesmo, de um chiste ocultado por sua fachada. Embora os temas a que estes chistes tendenciosos se dirijam sejam poucos, suas formas e invólucros podem ser muitos e diversos. Penso que devamos distinguir essa classe de chistes tendenciosos por meio de um nome especial. O nome apropriado emergirá depois que tenhamos interpretado alguns exemplos.

Posso recordar duas histórias - uma do gourmet empobrecido que foi apanhado comendo ‘maionese de salmão’ (ver em [1]) e a outra do tutor dipsomaníaco (ver em [2]) - que aprendemos a considerar chistes sofísticos e deslocamento. Continuarei agora sua interpretação. Já sabemos que se o aparecimento da lógica é anexado como suplemento à fachada da história, o pensamento que se gostaria de exprimir seriamente é ‘o homem está certo’, o qual, devido à contradição oponente, não nos atrevemos a declarar, exceto em um único ponto, em que é facilmente possível demonstrar que ele está errado. O ‘ponto’ escolhido é o correto compromisso entre sua integridade e seu erro; a isso efetivamente não corresponde qualquer decisão e sim o conflito dentro de nós mesmos. As duas anedotas são simplesmente epicurescas. Elas dizem: ‘Bem, o homem está certo. Nada é mais importante que o prazer e pouco importa como obtê-lo’. Isto soa chocantemente imoral e de fato não é mais que isso. Mas no fundo não é mais que o ‘Carpe diem‘ do poeta, que invoca a incerteza da vida e a esterilidade da renúncia virtuosa. Se a idéia de que o homem no chiste da ‘maionese de salmão’ está certo tem sobre nós efeito tão repelente, isso se dá apenas porque a verdade é ilustrada por um prazer de nível inferior, que nos parece facilmente dispensável. Em realidade cada um de nós tem momentos em que admite a correção dessa filosofia de vida, reprovando a doutrina moral, ao aproveitar a vida sem esperar que ela ofereça qualquer compensação. Já que deixamos de acreditar na promessa de uma outra vida na qual toda renúncia será recompensada - há incidentalmente muito poucas pessoas piedosas se tomamos a renúncia como signo de fé -, ‘Carpe diem‘ torna-se uma séria advertência. De bom grado eu adiaria a satisfação, mas como saber se ainda estarei aqui amanhã? ‘Di doman’ non c’è certezza.’

De bom grado renunciaria a todos os métodos de satisfação proscritos pela sociedade, mas como saber que a sociedade recompensará tal renúncia oferecendo-me um dos métodos permitidos - mesmo ao preço de um certo adiamento? O que estes chistes sussurram pode ter dito em voz alta: que as vontades e desejos dos homens têm o direito de se tornarem aceitáveis ao lado de uma moralidade severa e cruel. Atualmente se tem dito em sentenças estimulantes e fortes que a moralidade é apenas uma prescrição egoística postulada pelos poucos que são ricos e poderosos e que podem satisfazer suas vontades a qualquer tempo, sem adiamento. Na medida em que a arte de curar não tem prosseguido em assegurar (a eternidade de) nossa vida e na medida em que os arranjos sociais não a têm tornado mais agradável, será impossível sufocar dentro de nós a voz que se rebela contra as exigências da moralidade. Todo homem honesto acabará admitindo isso, a menos para seu uso próprio. A decisão face a esse conflito só pode ser alcançada pelo caminho indireto de um novo insight. Deve-se jungir a própria vida à vida dos outros tão intimamente e poder identificar-se com eles de tal maneira que a brevidade da própria vida seja vencida; não se deve, pois, satisfazer às exigências das próprias necessidades ilegitimamente, mas antes deixá-las insatisfeitas porque só a continuidade de tantas exigências insatisfeitas há de desenvolver o poder de mudança da ordem social. Mas nem toda necessidade pessoal pode dessa forma ser adiada e transferida às outras pessoas, não havendo assim solução geral e final para o conflito.

Sabemos agora o nome que deve ser dado a chistes como aqueles que por último interpretamos. São chistes cínicos e disfarçam cinismos.

Entre as instituições habitualmente atacadas pelos chistes cínicos, nenhuma é mais importante, mais estritamente guardada pelos códigos morais e ao mesmo tempo mais convidativa a um ataque, que a instituição do casamento, à qual, pois, se dirige a maioria dos chistes cínicos. Não existe reivindicação mais pessoal que a da liberdade sexual e em nenhum outro ponto a civilização exerceu supressão mais severa que na esfera da sexualidade. Um único exemplo será suficiente para nossos objetivos - aquele mencionado em [1], ‘Um registro no Álbum de Carnaval do Príncipe’:

‘Uma esposa é como um guarda-chuva; mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

Já discutimos a complicada técnica desse exemplo: um símile desconcertante e aparentemente impossível que entretanto não constitui, como vimos, um chiste em si mesmo; depois, uma alusão (um táxi é um veículo público); e, como método técnico mais poderoso, uma omissão que aumenta a inteligibilidade. O símile pode ser elaborado como segue. A pessoa se casa para se proteger contra as tentações de sensualidade, mas não obstante resulta que o casamento não permite a satisfação de necessidades que sejam algo mais fortes que o comum. Exatamente do mesmo modo, toma-se um guarda-chuva para se proteger da chuva e mesmo assim fica-se molhado na chuva. Em ambos os casos deve-se buscar em outra parte uma proteção mais forte: no último caso toma-se um veículo público e no primeiro, uma mulher que é disponível a troco de dinheiro. O chiste foi tornado agora quase inteiramente uma peça cínica. Ninguém se aventura a declarar franca e abertamente que o casamento não é um arranjo planejado para satisfazer a sexualidade do homem, a não ser que se seja forçado a fazê-lo, talvez por amor à verdade e zelo reformador como o de Chistian von Ehrenfels. A força desse chiste consiste no fato de que, não obstante - através de todas as vias transversas - isso tenha sido declarado.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes cínicos que são feitos em referência ao casamento que nunca atende as necessidades sexuais do casal tornando:

‘Uma esposa é como um guarda-chuva; mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

A esposa é uma proteção contra a chuva, a infidelidade, a sexualidade que mais cedo ou mais tarde se torna um táxi, onde todo mundo entra e sai, torna-se público, infiel.

A força de um chiste depende de que isso tenha sido declarado.

Mattanó aponta que os chistes cínicos que são feitos em referência ao casamento que nunca atende as necessidades sexuais do casal tornando:

‘Uma esposa é como um guarda-chuva; mais cedo ou mais tarde toma-se um táxi.’

A esposa é uma proteção contra a chuva, a infidelidade, a sexualidade que mais cedo ou mais tarde se torna um táxi, onde todo mundo entra e sai, torna-se público, infiel.

A força de um chiste depende de que isso tenha sido declarado.

A força de um chiste depende também do que ele significa e tem por sentido, e do seu contexto.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

 

 

 

Uma ocasião particularmente favorável a chistes tendenciosos é apresentada quando a pretendida crítica rebelde dirige-se contra o próprio sujeito, ou para dizê-lo com mais cautela, contra algo que o sujeito partilha - ou seja, ao sujeito enquanto uma pessoa coletiva (a própria nação do sujeito, por exemplo). A ocorrência da autocrítica como determinante pode explicar como é que inúmeros dos mais adequados chistes (dos quais temos uma grande quantidade de exemplos) tenham germinado no solo da vida popular judia. São chistes criados por judeus e dirigido contra características dos judeus. Os chistes sobre judeus elaborados por estrangeiros são em geral histórias brutalmente cômicas em que o chiste é tornado dispensável pelo fato de que os judeus são considerados pelos estrangeiros como figuras cômicas. Os chistes judeus, originários de judeus, admitem isso também, mas conhecem seus verdadeiros defeitos tanto quanto a conexão destes com suas boas qualidades, e a parte em comum entre o sujeito do chiste e a pessoa flagrada em erro cria o determinante subjetivo (usualmente, de difícil acesso) da elaboração do chiste. (Ver em [1].) Incidentalmente não sei se há muitos outros casos em que as pessoas fazem troça, em tal grau, de seu próprio caráter.

Como um exemplo disso posso tomar a anedota (ver em [2]) de um judeu em um trem de ferro, que prontamente abandona toda compostura tão logo descobre que o recém-chegado a seu compartimento partilha suas crenças. Entramos em contato com essa anedota como evidência da demonstração por um detalhe, da representação por uma minúcia. Pretende retratar a democrática maneira de pensar dos judeus, que não reconhecem distinção entre senhores e servos, mas que apesar disso também subvertem a disciplina e a cooperação.

 

Um outro grupo de chistes, especialmente interessante, retrata a relação entre um judeu rico e um pobre. Os heróis são o ‘Schnorrer [mendigo]’ e o caridoso chefe de família ou o Barão.

‘Um Schnorrer, que era admitido como conviva na mesma casa todo domingo, apareceu um dia acompanhado de um jovem desconhecido que dava sinais de estar pronto para sentar-se à mesa. “Quem é este?”, perguntou o dono da casa. “É meu genro desde a semana passada”, foi a resposta. “Eu lhe prometi pensão durante o primeiro ano.”’

O objetivo dessas histórias é sempre o mesmo, que emerge mais claramente na próxima:

‘O Schnorrer pediu ao Barão algum dinheiro para uma viagem a Ostend; seu médico recomendara-lhe banhos de mar como remédio para seus males. O Barão achou Ostend um balneário particularmente dispendioso; um mais barato resolveria igualmente. O Schnorrer, entretanto, rejeitou a proposta com essas palavras: “Herr Barão, não considero nada caro demais quando se trata de minha saúde’’.’ Este é também um excelente chiste de deslocamento, que podíamos tomar como modelo para aquela classe. O Barão evidentemente quer economizar seu dinheiro, mas o Schnorrer responde como se o dinheiro do Barão fosse seu, podendo lhe emprestar bem menos valor que à sua saúde. Espera-se aqui que riamos da impertinência do pedido, mas só raramente esses chistes deixam de ser equipados com uma fachada para desencaminhar a compreensão. A verdade subjacente é que o Schonorrer, que em pensamentos trata como seu o dinheiro do homem rico, realmente tem, de acordo com os sagrados preceitos dos judeus, quase que direito a tal confusão. A indignação suscitada por esse chiste é naturalmente dirigida contra a Lei, altamente opressiva mesmo com pessoas piedosas.

Eis aqui outra anedota:

‘Um Schnorrer em seu caminho até a escada de um homem rico, encontrou um colega de profissão que lhe aconselhou a não prosseguir: “Não suba hoje”, disse ele, “o Barão está de mau humor: não está dando a ninguém mais que um florim.” - “Subo lá de qualquer jeito”, disse o primeiro Schnorrer. “Por que devo dar-lhe um florim? Ele me dá alguma coisa?”’

Este chiste emprega a técnica do absurdo, já que faz o Schnorrer asseverar que o Barão nada lhe dá no exato momento em que se prepara para pedir-lhe esmola. Mas o absurdo é apenas aparente. Quase é verdade dizer que o homem rico nada lhe dá, já que a Lei o obriga a dar esmolas, devendo ser, estritamente falando, grato àquele que lhe proporciona a oportunidade da beneficência. A concepção ordinária, classe média, de caridade entra em conflito com a religiosa e se rebela mesmo abertamente contra ela em outra história do Barão que, profundamente tocado pela narração da desgraça do Schnorrer, convoca seus servos: ‘Joguem-no fora: ele está partindo meu coração!’. A aberta revelação de seu propósito constitui ainda uma vez um caso marginal de chiste. Apenas pelo fato de que apresentem o assunto aplicado a casos individuais é que essas últimas histórias diferem de uma queixa que não seja um chiste: ‘Realmente não há nenhuma vantagem em ser rico quando se é um judeu. A miséria dos outros torna impossível desfrutar a própria felicidade’.

Outras histórias, que são ainda uma vez casos tecnicamente fronteiriços aos chistes, evidenciam um cinismo profundamente pessimista. Por exemplo:

‘Um homem que escutava mal consultou o médico que diagnosticou corretamente que o paciente bebia brandy demais e, devido a isso, ensurdecera. Recomendou-lhe parar com a bebida e o surdo prometeu levar a sério o conselho. Após algum tempo o médico encontrou-o na rua e perguntou-lhe em voz alta como estava passando. “Obrigado”, foi a resposta. “Não precisa falar tão alto, doutor. Desisti de beber e ouço muito bem outra vez.” Pouco tempo depois eles se encontraram novamente. O médico perguntou-lhe como estava, num tom de voz normal, mas notou que a pergunta não fora bem entendida. “Quê? O que foi?” - “Parece que você anda bebendo brandy outra vez”, gritou o médico em seu ouvido, “e por causa disso você está surdo outra vez.” “Você pode estar certo”, respondeu o surdo. “Eu recomecei a beber brandy e vou lhe dizer por quê. Enquanto não bebia fui capaz de escutar, mas nada do que escutei era tão bom como o brandy.”’ Tecnicamente esse chiste nada mais é que uma lição objetiva: para suscitar o riso é necessário manter o dialeto ou possuir habilidade, mas no fundo fica a triste questão: não terá sido tal homem feliz em sua escolha?

Devo classificar como chistes tendenciosos essas histórias pessimistas em vista da alusão que elas fazem às diversas e desesperançadas misérias dos judeus.

Outros casos de chistes, igualmente cínicos, e que incluem mais que anedotas de judeus, atacam dogmas religiosos e mesmo a crença em Deus. A história do ‘Kück‘ do Rabino (ver em [1]) cuja técnica consiste no raciocínio falho, que faz se equivalerem fantasia e realidade (uma outra perspectiva possível seria considerá-la como deslocamento), é um chiste cínico, ou crítico, desse tipo, dirigido contra os milagreiros e decerto também dirigido contra a crença em milagres. Diz-se de Heine ter feito um chiste blasfemo em seu leito de morte. Quando um padre amável lembrou-lhe a graça de Deus e deu-lhe esperanças de que Deus perdoaria seus pecados, diz-se que ele replicou: ‘‘Bien sûr qu’il me pardonnera: c’est son métier’. Esta é umacomparação degradante (tendo tecnicamente talvez apenas um valor de alusão), já que ter um ‘métier‘, um ofício ou profissão, é característica de um trabalhador ou um médico - e ele (Deus) tem apenas um métier. Mas a força do chiste consiste em seu propósito. O que se pretende dizer nada mais é que: ‘Naturalmente ele vai me perdoar. É para isso que está lá e esta é a única razão pela qual o emprego (como quem contrata um médico ou um advogado)’. Portanto no moribundo, quando jaz impotente, acende-se a consciência de que criara um Deus e o dotara de certo poder para utilizá-lo quando surgisse a ocasião. O que se supunha ser a criatura revela-se, no próprio instante de sua aniquilação, como criador.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes cínicos podem ser anedotas de judeus, que atacam dogmas religiosos e mesmo a crença em Deus.

Mattanó aponta que os chistes cínicos podem ser anedotas de judeus, que atacam dogmas religiosos e mesmo a crença em Deus e que eles dependem de uma tradição, história, educação e socialização para sua perpetuação e reprodução social.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

Às classes de chistes tendenciosos que consideramos até agora - chistes obscenos ou desnudadores, chistes agressivos (hostis), chistes cínicos (blasfemos, críticos) - gostaria de acrescentar uma quarta e mais rara, cuja natureza pode ser ilustrada por um bom exemplo:

‘Dois judeus encontraram-se num vagão de trem em uma estação na Galícia. “Onde vai?” perguntou um. “À Cracóvia”, foi a resposta. “Como você é mentiroso!”, não se conteve o outro. “Se você dissesse que ia à Cracóvia, você estaria querendo fazer-me acreditar que estava indo a Lemberg. Mas sei que, de fato, você vai à Cracóvia. Portanto, por que você está mentindo para mim?”’

Essa excelente história, que impressiona pelo extremo refinamento, opera evidentemente pela técnica do absurdo. O segundo judeu é censurado por mentir porque diz estar indo à Cracóvia que é seu verdadeiro destino! Mas o poderoso método técnico do absurdo conecta-se aqui à outra técnica, a representação pelo oposto, pois de acordo com a asserção não contraditada do primeiro judeu, o segundo está mentindo quando fala a verdade e fala a verdade por meio da mentira. Mas a mais séria substância do chiste é o problema do que determina a verdade. O chiste, uma vez mais, aponta para um problema assim como faz uso da ambigüidade de um dos nossos conceitos mais comuns. Estaremos certos em descrever as coisas tal qual são sem nos importarmos em considerar a forma pela qual nosso ouvinte entenderá o que dissermos? Ou será essa uma verdade jesuítica, a verdade autêntica consistindo em levar o interlocutor em consideração, fornecendo-lhe um quadro fiel de nosso próprio conhecimento? Acho que os chistes desse tipo divergem suficientemente dos demais para que lhes seja conferida posição especial. O que eles atacam não é uma pessoa ou uma instituição, mas a própria certeza de nosso conhecimento, uma de nossas capacidades especulativas. O nome que lhes caberia mais apropriado seria portanto o de chistes ‘céticos’.

 

No curso de nossa discussão dos propósitos dos chistes esclarecemos talvez inúmeras questões e encontramos certamente bastante sugestões para investigações futuras. Mas as descobertas desse capítulo combinam-se com as do capítulo anterior ao nos apresentar um difícil problema. Se é correto dizer que o prazer decorrente dos chistes depende, por um lado, de sua técnica e por outro lado, de seu propósito, qual o ponto de vista comum em que convergem fontes de prazer tão diferentes?

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica os chistes céticos, que são aqueles que falam da verdade através da ambiguidade.

Mattanó aponta que existem os chistes céticos, que são aqueles que falam da verdade através da ambiguidade, mesmo com seus significados e sentidos e contextos.

 

MATTANÓ

(29/11/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que o método da educação pode ser eficiente pois toda criança que não é educada desenvolve algum transtorno mental, e é com esta educação que ela adquire saúde-mental, substituindo a psicoterapia.

 

MATTANÓ

(01/12/2020)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. PARTE SINTÉTICA

 

 

IV - O MECANISMO DO PRAZER E A PSICOGÊNESE DOS CHISTES

 

Podemos agora partir de um assegurado conhecimento das fontes do prazer peculiar que os chistes nos proporcionam. Estamos cientes de que podemos ser enganados ao confundir nossa fruição do conteúdo intelectual que é afirmado com o prazer próprio aos chistes; mas sabemos que o próprio prazer tem no fundo duas fontes - a técnica e os propósitos dos chistes. O que queremos agora descobrir é o modo pelo qual o prazer procede destas fontes, o mecanismo do efeito de prazer.

Penso que encontraremos a explicação que buscamos muito mais facilmente com respeito aos chistes tendenciosos do que para os inocentes. Começaremos portanto pelos primeiros.

No caso de um chiste tendencioso o prazer procede da satisfação de um propósito cuja satisfação, de outra forma, não seria levada a efeito. O fato de que uma tal satisfação seja uma fonte do prazer não requer ulterior comentário. Mas o modo pelo qual um chiste leva a tal satisfação predispõe certas condições a partir das quais talvez possamos chegar a mais alguma informação. Dois casos aqui devem ser distinguidos. O mais simples é aquele onde se opõe à satisfação do propósito algum obstáculo externo que é contornado pelo chiste. Um exemplo desse caso é a resposta recebida pelo Sereníssimo à pergunta se a mãe de seu interlocutor houvera já vivido no Palácio (ver em [1]) e a repreensão do crítico aos dois ricos pilantras que lhe mostravam seus retratos: ‘Mas onde está o Salvador?’ (ver em [2]). No primeiro caso o propósito era o de responder a um insulto com outro e no último tratava-se de enunciar um insulto ao invés do tributo que era solicitado. Os fatores opostos ao propósito são puramente externos - a posição de poder das pessoas a quem os insultos se dirigiam. Pode entretanto surpreender-nos o fato de que, embora esses chistes e outros de natureza análoga possam nos satisfazer, não sejam capazes de provocar muito riso.

 

Ocorre diferentemente quando o fator que se antepõe à dita realização do propósito não é externo e sim um obstáculo interno, isto é, quando um impulso interno se contrapõe ao propósito. Tal condição pareceria, segundo nossa hipótese, preenchida nos chistes de Herr N., nos quais uma forte inclinação à invectiva é posta em xeque por uma cultura estética altamente desenvolvida. Com o auxílio de um chiste a resistência interna é vencida no caso particular e a inibição suspensa. De toda forma, como no caso do obstáculo externo, a satisfação do propósito é possibilitada tanto quanto se evita sua supressão e o ‘estancamento psíquico’ que esta última envolveria. Quanto à extensão, o mecanismo de geração do prazer seria o mesmo nos dois casos.

Contudo, inclinamo-nos aqui a aprofundar as distinções entre a situação psicológica nos casos de obstáculo interno e externo, pois suspeitamos que a remoção de um obstáculo interno possa fazer contribuição incomparavelmente mais alta ao prazer. Mas sugiro que aqui exerçamos a moderação e nos satisfaçamos por enquanto em estabelecer o que, para nós, permanece sendo o ponto essencial. Os casos de um obstáculo externo e interno só diferem em que, no último, seja suspensa uma inibição interna já existente e no primeiro se evite o aparecimento de uma nova. Sendo assim, não estaremos confiando demais na especulação se afirmamos que tanto para erigir como para manter uma inibição psíquica se requer alguma ‘despesa psíquica’. E já que sabemos que em ambos os casos de uso dos chistes tendenciosos obtém-se prazer, é plausível portanto supor que esta produção de prazer corresponde à despesa psíquica que é economizada.

Temos então, aqui, uma vez mais defrontado o princípio da economia que encontramos primeiro ao discutir a técnica dos chistes verbais (ver em [1]). Mas enquanto nesse primeiro caso parecíamos encontrar a economia no uso de tão poucas palavras quanto possível ou de palavras tão mais parecidas quanto possível, suspeitamos agora de uma economia no sentido, muito mais compreensivo, da despesa psíquica em geral; devemos considerar como possível que uma compreensão mais detalhada do conceito ainda muito obscuro de ‘despesa psíquica’ possa nos levar mais perto da natureza essencial dos chistes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a produção de prazer de um chiste corresponde à despesa psíquica que é economizada. Essa economia esta no uso de palavras quanto possível ou de palavras tão mais parecidas quanto possível.

Mattanó aponta que a produção de prazer de um chiste corresponde à despesa psíquica que é economizada. Essa economia esta no uso de palavras quanto possível ou de palavras tão mais parecidas quanto possível. Esta economia esta no uso de significados e de sentidos e de contextos.

 

MATTANÓ

(01/12/2020)

 

 

 

 

Aquela falta de claridade, que fomos até aqui incapazes de vencer em nosso exame do mecanismo do prazer, pode ser tomada como apropriada punição por tentarmos desvendar o problema mais complexo antes do mais simples, ou seja os chistes tendenciosos antes dos inocentes. Devemos atentar para o fato de que ‘a economia na despesa relativa à inibição ou à supressão‘ parece ser o segredo do efeito de prazer dos chistes tendenciosos e se transmite ao mecanismo dos chistes inocentes.

Baseados em espécimens adequados de chistes inocentes, onde não tememos ter nosso juízo perturbado por algum propósito ou conteúdo, somos levados a concluir que as próprias técnicas dos chistes constituem fontes de prazer; e tentaremos agora descobrir se é possível concluir que o prazer remonta à economia de despesa psíquica. Em um grupo desses chistes (jogos de palavras) a técnica consistia em focalizar nossa atitude psíquica em relação ao som da palavra em vez de seu sentido - em fazer com que a apresentação (acústica) da palavra tomasse o lugar de sua significação, tal como determinada por suas relações com as representações das coisas. Pode-se justificadamente suspeitar que ao fazer isso estamos operando um grande alívio no trabalho psíquico e que, ao utilizar as palavras seriamente, obrigamo-nos a um certo esforço ao nos abstermos desse procedimento confortável. Podemos observar que os estados patológicos da atividade do pensamento nos quais a possibilidade de concentração de despesa psíquica em um ponto particular é provavelmente restrita, atribuem efetivamente maior proeminência a esse tipo de representação fônica da palavra que a seu sentido e que os pacientes em tais estados procedem, em seu discurso, em termos (como reza a fórmula) de associações ‘externas’ mais do que de associações ‘internas’ da representação da palavra. Notamos também que as crianças, ainda acostumadas a tratar as palavras como coisas tendem a esperar que palavras idênticas ou semelhantes tenham, subjacente, o mesmo sentido - fato que é fonte de muitos equívocos dos quais os adultos se riem. Se derivamos, portanto, inequívoco deleite dos chistes ao nos transportarmos de um a outro círculo de idéias, por vezes remoto, através do uso de palavra idêntica, ou semelhante (no ‘Home-Roulard’, por exemplo (ver em [1]), passamos da cozinha à política), este deleite deve, sem dúvida, ser corretamente atribuído à economia na despesa psíquica. O prazer em um chiste, emergente de um tal ‘curto-circuito’, parece ser também maior quanto mais diferentes sejam os dois círculos de idéias conectados pela mesma palavra - quanto mais longe estejam, maior é a economia que o método técnico do chiste fornece ao curso do pensamento. Podemos também notar aqui que os chistes estão utilizando um método de conexão das coisas, rejeitado e cuidadosamente evitado pelo pensamento sério.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):
           
Freud explica que as crianças compreendem as palavras semelhantes com o mesmo sentido e os adultos se riem, criando um círculo de idéias, isto, devido à economia na despesa psíquica.

Mattanó aponta que as crianças compreendem as palavras semelhantes com o mesmo sentido e os adultos se riem, criando um círculo de idéias, isto, devido à economia na despesa psíquica. Este fenômeno se deve a aglutinação, a troca e a inversão de letras nas palavras, trata-se de um fenômeno da alfabetização, normalmente da escolarização.

 

MATTANÓ

(01/12/2020)

 

 

 

 

DENÚNCIA DO AMOR DE DEUS SOBRE CORRUPÇÃO NO BRASIL (2020) – OSNY MATTANÓ JÚNIOR:

O Amor de Deus testemunha que conheceu que o ministério público do Rio de Janeiro participou do caso das  Noivas de Copacabana e a Rede Globo de Televisão em 1992 quando tentaram me enlouquecer e me assassinar além de estuprar e espancar, testemunha que o mesmo ministério público participou do caso do show Paul in Rio em 1989 no Maracanã onde eu fui e tentaram me matar durante o show com o Paul Mccartney e suas canções com teor de lavagem cerebral, que o mesmo ministério público nunca conseguiu explicar o porque que eu não tinha telepatia pública em 1989 no Rio de Janeiro, no Maracanã, e a partir de 1999 comecei a ter, se alguém assume a responsabilidade usando uma técnica investigativa com uso ou sem uso de instrumento em outra pessoa e essa pessoa apresenta problemas graves e problemas de saúde e até risco de morrer e cai morta no chão, como eu já caí, devem parar com o procedimento e serem investigados e punidos os mandantes e representantes dessa conduta, quem obrigou a este procedimento e quem está mentindo que minha família aceitou isto, nunca assinamos contrato algum, isto é uma farsa, uma falsidade ideológica que vai terminar com a prisão dos responsáveis, qualquer procedimento invasivo no corpo de qualquer ser humano deve ser aprovado por comissões de saúde e eu já perguntei para responsáveis se existe algum registro disto e não existe, então cadeia!!!!! Entendeu!!!!! Cadeia, não existe registro!!!!! O prefeito eleito do Rio de Janeiro me induziu a assistir as declarações dele no dia da vitória dele nestas eleições e ele me agrediu verbalmente, psicológicamente, moralmente e sexualmente, invadiu a minha intimidade e a minha privacidade, não há registro disto, deste equipamento ou desta técnica usada por cientistas ou criminosos ou autoridades e policiais – cadeia!!!!!

O AMOR DE DEUS DENUNCIA QUE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO TINHA O PLANO DE ME ENVOLVER EM BACANAIS E ESTUPROS DE INDIVÍDUOS VIRGENS, IGUAIS A MIM, POR EXEMPLO, TAMBÉM TINHA ESSE PLANO O CINEMA DE HOLLYWOOD E O MUNDO DA MÚSICA NACIONAL E INTERNACIONAL COM OS BEATLES E SEUS AMIGOS QUE ME ASSEDIAVAM TENTANDO ME ESTUPRAR E ME ENVOLVER EM CRIMES CONTRA MIM MESMO E MINHA FAMÍLIA DESDE CRIANÇA, POR VOLTA DE 1975, E QUE MINISTÉRIO PÚBLICO AUTORIZOU ISSO? QUE MINISTÉRIO PÚBLICO AUTORIZOU A CANTORA SANDY VIR ME ASSEDIAR COM UMA ARMA ESCONDIDA PARA ME ATINGIR E ATÉ ME MATAR SE EU ERRASSE, VÊ SE PODE, BANDIDA COMO AS ATRIZES DA SÉRIE AS NOIVAS DE COPACABANA, VEIO ME MATAR OU ME ASSEDIAR PARA ME MATAREM COMO A POLÍCIA ME DENUNCIOU VÁRIAS VEZES POR PENSAMENTO, ELA TAMBÉM QUERIA MATAR MINHA FAMÍLIA E ROUBAR MINHA OBRA ARTÍSTICA, QUEM AUTORIZOU ESSA ESTUPIDEZ? A GENTE É VÍTIMA DE ALGO NÃO AUTORIZADO E DE ALGO NÃO RECONHECIDO E NEM REGISTRADO, QUE NÃO EXISTE EM LUGAR ALGUM, EM LIVRO ALGUM, EM UNIVERSIDADE SÉRIA ALGUMA, QUE É CRIME, QUE MATA, QUE ENLOUQUECE E QUE DEIXA COM MUITAS DOENÇAS E PROBLEMAS BIO-PSICO-SOCIAIS E QUE OS POLÍTICOS SE EMPENHAM EM DESTRUIR COM AS SUAS VÍTIMAS SEM SE IMPORTAR COM A VIDA DAS SUAS VÍTIMAS! ISTO É CRIME! NÃO É DIREITO A VIDA E A SAÚDE, A SEGURANÇA E AO PATRIMÔNIO, A INCOLUMIDADE, A JUSTIÇA, A IGUALDADE, É DISCRIMINAÇÃO!

VEJA BEM O MEU PENSAMENTO NÃO SAI DO MEU CORPO, POIS SE SAÍSSE OS EXAMES QUE EU JÁ FIZ EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS E MÉDICOS REVELARIAM ISTO, TODO PENSAMENTO OU CONSCIÊNCIA QUE SAI PARA FORA DO SEU CORPO PROVOCA ALTERAÇÃO NO SISTEMA NERVOSO RELAXANDO-O OU MORTIFICANDO-O, ALGUMA COISA ASSIM, ESTUDE AS ESPERIÊNCIAS QUASE MORTE, NESTAS A CONSCIÊNCIA SAÍ DO CORPO E O CORPO NÃO RESPONDE MAIS E NO MEU CASO EU CONTINUO NORMAL E RESPONDENDO NORMALMENTE, ISTO LEVA A PENSAR QUE MEDJUGORJE ESTÁ CERTA: QUEM FAZ ISTO É DEUS, JESUS CRISTO E NOSSA SENHORA, E A MINHA VOZ E A VOZ DE CADA PESSOA INDIVIDUALMENTE OUVIDA SIGNIFICA APENAS UM EVENTO SOBRENATURAL CONTROLADO POR DEUS, JESUS CRISTO E/OU NOSSA SENHORA. EXISTEM OUTROS EVENTOS EM QUE SE OUVEM A VOZ DE VÁRIAS PESSOAS SEM A MINHA PRESENÇA EM MINHA CASA OU EM QUALQUER OUTRO LUGAR, POR EXEMPLO, COM O PROFESSOR RICARDO JUSTINO FLORES E A PSICÓLOGA MARCIA REGINA RUBIN, EXISTEM MAIS ENVOLVIDOS: MINHA IRMÃ, MEU IRMÃO, MEU PAI E MINHA MÃE, MEUS TIOS E TIAS, A POLÍCIA, O MINISTÉRIO PÚBLICO, OS PRESIDENTES, PRINCESAS E MILHARES DE SOLDADOS ESPALHADOS PELO MUNDO, ARTISTAS, COMUNICADORES, DEZENAS OU CENTENAS DE CANAIS DE TELEVISÃO, PAPAS, POR ISSO CADEIA PARA OS ESTELIONATÁRIOS E FALSOS IDEOLÓGICAMENTE, POIS MENTIR PARA A JUSTIÇA É CRIME E TERMINA COM CADEIA!!!!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 01 de dezembro de 2020.

MATTANÓ

(01/12/2020)

 

 

 

 

Mattanó denuncia que pode ser impossível permanecer consciente já estando inconsciente no sono ou com uma anestesia geral, portanto se me hipnotizaram enquanto eu estava dormindo e sonhando devem ter alterado ou preparado minha mente para tal evento e isto também configura prática de curandeirismo e de charlatanismo, de crime contra a vida e a saúde; quando eu estava com anestesia geral preparam a minha mente e o meio ambiente, a sala do exame, isto configura uma tentativa de interferir na dinâmica de minha mente e nas respostas que eu emitiria, quando vamos responder a testes psicológicos o Psicólogo ou Psicóloga prepara a sala e o meio ambiente todo, a limpeza, a luz, a disposição dos objetos, das cadeiras, das mesas, da arrumação, a intensidade da luz e da ventilação, a temperatura do meio ambiente, a poluição sonora no local, ou a preservação do silêncio no local, o comportamento dos examinadores, isto tudo aconteceu comigo quando eu tomei anestesia geral e fiz exame médico com telepatia e puderam observar se o meu cérebro respondia a anestesia geral funcionalmente à telepatia e me parece que não respondeu, permaneceu desanestesiado.

 

MATTANÓ

(02/12/2020)

 

 

TEORIA DA ABUNDÂNCIA DE MATTANÓ (2020):

AVATAR PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO PSICOLÓGICA SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Podemos usar o Avatar do Aparelho de Televisão onde você é este aparelho e o mundo é a programação do televisor através de suas emissoras e redes de televisão. Assim você pode transitar por todo o universo de experiências possíveis e impossíveis, inclusive virtuais, históricas e científicas, dedicando interesse, aprendizado, motivação e aquisição de habilidades para enriquecimento de repertório comportamental manifesto e privado.  É através da Teoria da Abundância de Mattanó que você aprende com sua consciência, seu Aparelho de Televisão, e não a programação, que são justamente os eventos do mundo, a consciência ou o Aparelho de Televisão através do seu foco, da sua atenção e intenção, despertará no indivíduo a consciência que ele estará preparado para receber e compreender, interpretando-a, deste modo a consciência fornecerá meios para interpretar a programação ou os eventos do meio ambiente e toda a sua diversidade e universalidade, pois o Aparelho de Televisão é justamente o representante da diversidade e da universalidade, das diferenças e das igualdades, de todo este tecido conjectural planetário e universal que é projetado como que por mágica num Aparelho de Televisão ou a consciência, que adquiria conhecimento para obter liberdade para viver e liberdade para se aprender a viver no meio das diferenças e das igualdades, do amor e do ódio, da vida e da morte. Pois quem vive ama e quem odeia morre, quem vive ajuda a viver e quem odeia ajuda a matar no plano das diferenças e das igualdades, porém diferenças e igualdades projetadas na consciência ou no Aparelho de Televisão, ou seja, não somos nossas igualdades e nem nossas diferenças, somos nossa consciência.

 

MATTANÓ

(03/12/2020)

 

 

 

 

Mattanó aponta que a sua Teoria Psicanalítica Mitológica é bastante simples, ela é construída em cima dos significados e dos sentidos e não mais do que isto e depois em sua Teoria da Abundância, pois todos os outros elementos da psique são como estruturas que pertencem a um conjunto organizado e estruturado que se organiza e funciona automaticamente como o próprio Sistema Nervoso Central, sendo os significados e os sentidos o fundamento da Teoria Mattanoniana, pois eles constroem a psique e as representações e seus desenvolvimentos, como os conceitos, as funcionalidades, os contextos, os comportamentos, as simbologias, a linguagem, a topografia, as relações sociais, as gestalts e os insights, os chistes, as fantasias, os lapsos de linguagem, os atos falhos, os esquecimentos, os pressupostos e os subentendidos, os desejos e os desejos de dormir, a vida onírica, o conteúdo manifesto e o conteúdo latente, a vida anímica, a homeostase, a imunidade, a história de vida, os arquétipos, a espiritualidade, a afetividade, as análises, as conclusões e as interpretações,  inclusive os sonhos e a telepatia ou o conhecimento e a lavagem cerebral, e até as experiências quase morte, onde a consciência sai do corpo. São os significados e os sentidos que constroem as bases da Teoria da Abundância de Mattanó, permitindo que a compreendamos e a utilizemos com a consciência e a liberdade, e seus Avatares.

 

MATTANÓ

(03/12/2020)

 

 

 

 

HIPNOSE, SONO E SONHO SEGUNDO MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que hipnotizar um indivíduo com telepatia em atividade onírica implica em assumir a sua atividade onírica, o seu trabalho do sonho e do sono, o pensamento em processo primário e jamais em processo secundário, que significa um pensamento sem substituições, o seu condensamento e o seu deslocamento, a sua repressão, a sua censura, o seu recalque que  deixam o sono, o sonho e a hipnose uma atividade que só é possível através do processo do pensamento primário, ou seja, sem substituições e bastante infantil e regredido, tornando a análise e a interpretação bastante complicada e difícil, pois necessitaríamos de outra teoria para explicar este evento ou fenômeno. Por isso quem começa com isto sem respaldo técnico está ou pode estar cometendo crime de curandeirismo e de charlatanismo e assim prejudicando a saúde mental desse indivíduo.

 

MATTANÓ

(08/12/2020)

 

 

NOVOS FUNDAMENTOS DA TEORIA DA ABUNDÂNCIA DE MATTANÓ (2020):

Mattanó aponta que as teorias psicanalíticas e psicológicas que fundaram a Psicanálise e a Psicologia são generalizadoras e pouco discriminadoras, pois podem apresentar literalidade, controle e razões em excesso, estas três contingências foram descobertas muito tempo depois, no final do século passado, inclusive a função do contexto pelos Behavioristas.

Porém essas teorias têm seu lado individual, através da análise  e interpretação da história de vida com seus significados e sentidos ou metáforas e metonímias, e os sonhos que têm seu lado individual, simbólico, coletivo ou universal. Assim a generalização concentra-se nos conceitos id, ego, superego, pulsões de vida e de morte, fase oral, anal, fálica, período de latência, fase genital, complexo de Édipo, repressão, censura, recalque, supressão, condensação, deslocamento, regressão, deslocamento, identificação, catexia, libido, erotismo, inveja do pênis, chiste, ato falho, esquecimento, lapso de linguagem, fantasia, por exemplo, em conceitos abstratos generalizados.

Quando analisamos e interpretamos alguns destes eventos com significados e sentidos sem nos preocuparmos, por exemplo, se eles não possuíam significados e sentidos, e eram niilistas, nada significavam e nada apresentavam de sentido. Estes eventos niilistas são como os espaços entre os corpos celestes do universo que representam o vazio, a ausência de significado e de sentido, pois se estamos a caminho no vazio será vazia a nossa mente em relação a percepção objetiva do meio ambiente, assim se a psique caminha em seu vazio ou se esvazia, vazia será a sua mente em relação a percepção que tornar-se-á sem significado e sem sentido através da dessensibilização sistemática, que por outro lado, pratica uma psicohigiene, pois ¨limpa¨ a mente como na Teoria da Abundância de Mattanó.

 

MATTANÓ

(10/12/2020)

 

 

 

 

Em um segundo grupo de métodos técnicos usados nos chistes - unificação, similaridade de som, uso múltiplo, modificação de expressões familiares, alusões a citações - podemos isolar como característica comum o fato de que, através de cada um deles, algo de familiar é redescoberto, onde poderíamos, pelo contrário, esperar algo de novo. A redescoberta do que é familiar é gratificante e mais uma vez não nos é difícil reconhecer esse prazer como um prazer obtido pela economia, relacionando-o à economia na despesa psíquica.

Parece que geralmente se concorda em que a redescoberta do que é familiar, o ‘reconhecimento’, é gratificante. Gross (1889, 153) escreve: ‘O reconhecimento é sempre conectado a sentimentos de prazer, a não ser que esteja mecanizado demais (por exemplo, no ato de alguém se vestir…) A simples qualidade da familiaridade é facilmente acompanhada pela calma sensação de conforto que Fausto sentiu quando, após um encontro misterioso, retomou outra vez seu estudo [Faust, Parte I, Cena 3.]… Se o ato do reconhecimento suscita de tal modo o prazer, poderíamos esperar que aos homens ocorra a idéia de exercerem essa capacidade por ela mesma - isto é, a experimentariam como um jogo. De fato, Aristóteles considerou a alegria (procedente) do reconhecimento como o fundamento do prazer estético, e é indiscutível que não se deva desconsiderar esse princípio mesmo que ele não possua a abrangente importância que lhe foi atribuída por Aristóteles.

Gross continua a discutir jogos cuja característica consiste no fato de que intensificam a alegria (proveniente) do reconhecimento opondo obstáculos a este último - o que vale dizer, criando um ‘estancamento psíquico’, liberado pelo ato do reconhecimento. Sua tentativa de explicação, contudo, abandona a hipótese de que o reconhecimento seja gratificante em si mesmo, já que, referindo esses jogos, faz remontar o prazer do reconhecimento a uma alegria de poder, uma alegria pela superação de uma dificuldade. Considero o último fator como secundário e não vejo razão para descartar a concepção mais simples de que o reconhecimento seja gratificante em si mesmo - i.e., através do alívio de uma despesa psíquica - e que os jogos fundados neste prazer utilizem o mecanismo do estancamento apenas para aumentar o montante de tal prazer.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a redescoberta do que é familiar é gratificante e mais uma vez não nos é difícil reconhecer esse prazer como um prazer obtido pela economia, relacionando-o à economia na despesa psíquica. A característica consiste no fato de que intensificam a alegria (proveniente) do reconhecimento opondo obstáculos a este último - o que vale dizer, criando um ‘estancamento psíquico’, liberado pelo ato do reconhecimento. Sua tentativa de explicação, contudo, abandona a hipótese de que o reconhecimento seja gratificante em si mesmo, já que, referindo esses jogos, faz remontar o prazer do reconhecimento a uma alegria de poder, uma alegria pela superação de uma dificuldade. Através do alívio de uma despesa psíquica - e que os jogos fundados neste prazer utilizem o mecanismo do estancamento apenas para aumentar o montante de tal prazer.

Mattanó aponta que a redescoberta do que é familiar é gratificante e mais uma vez não nos é difícil reconhecer esse prazer como um prazer obtido pela economia, relacionando-o à economia na despesa psíquica. A característica consiste no fato de que intensificam a alegria (proveniente) do reconhecimento opondo obstáculos a este último - o que vale dizer, criando um ‘estancamento psíquico’, liberado pelo ato do reconhecimento. Sua tentativa de explicação, contudo, abandona a hipótese de que o reconhecimento seja gratificante em si mesmo, já que, referindo esses jogos, faz remontar o prazer do reconhecimento a uma alegria de poder, uma alegria pela superação de uma dificuldade. Dificuldade esta imposta pela aprendizagem e pelos processos da alfabetização e seus fenômenos como a aglutinação, a troca e a inversão de letras nas palavras que produzem obstáculos e o processo de reconhecimento e seu prazer obtido pela economia na despesa psíquica, gerando uma alegria de poder. Através do alívio de uma despesa psíquica - e que os jogos fundados neste prazer utilizem o mecanismo do estancamento apenas para aumentar o montante de tal prazer.

 

MATTANÓ

(10/12/2020)

 

 

 

DO CAPS PARA A ECONOMIA PARA A SAÚDE DE MATTANÓ (2020):

Mattanó se pergunta qual o papel de uma alfabetização, de uma musicalização, de uma moralização ou educação na vida do transtornado mental e do psicótico mais crônico, com jogos, filmes, canções e músicas, poesias e livros, pinturas e desenhos elaborados, fotografias, teatro, ou seja, com investimento e não com ¨caridade¨ política para que haja retorno e melhora psíquica e até cura psíquica, para que o tratamento seja uma ponte para a vida social, ensinando trabalho e profissão e não uma ocupação. Isto gera uma Economia para a Saúde. Geraríamos vínculos mais duradouros e gratificantes.

 

MATTANÓ

(10/12/2020)

 

 

O PERIGO DA TELEPATIA (2020):

Mattanó aponta que quando trabalhamos com a hipnose e a telepatia gerando e desencadeando conhecimento e informação que coletamos por meio sobrenatural, estamos lidando com o passado do indivíduo que se torna presente e catártico, assim um indivíduo que sofreu abuso sexual na sua infância, aos 7 anos de idade, pela telepatia e pelo conhecimento até mesmo virtual, revive agora pela catarse seu trauma reatualizando-o em sua experiência e memória onde sua infância torna-se revivida hoje, por exemplo, aos 50 anos de idade pela catarse que pode ser virtual, pois pela hipnose revivemos nossas experiências dando a elas um novo significado e um novo sentido atualizadores e bastante reais, ou seja, presentes, atuais, que se manifestam como se estivessem acontecendo agora, por isso qualquer indivíduo que rememore suas experiências masturbatórias infantis antes da adolescência corre o perigo de se tornar por meio da telepatia e da hipnose com conhecimento e mundo virtual, um pedófilo, pois estará atualizando experiências de menor de idade num corpo e mente de indivíduo adulto, por exemplo, com 50 anos de idade, mas com 7 anos de idade na realidade psíquica onde esse objeto de masturbação era menor de 14 anos de idade, e agora ele tem 50 anos de idade e está revivendo essa experiência virtualmente e se tornando virtualmente um pedófilo por meio deste tipo de invasão da intimidade e da privacidade, de curandeirismo e de charlatanismo, de periclitação da vida e da saúde. A dramatização psicoterapêutica também leva-nos a inferir que esse fenômeno ocorre, pois pela dramatização o indivíduo revive sua cena traumática e reelabora-a, reconstruindo-a, atribuindo um novo significado e um novo sentido, até mesmo um novo conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, relação social, linguagem, Gestalt e insight, desejo, chiste, fantasia, pressuposto e subentendido, esquecimento, lapso  de linguagem, ato falho, conteúdo manifesto e conteúdo latente, vida anímica e vida onírica, desejo de dormir, imunidade, homeostase, afetividade, espiritualidade, história de vida, mundo virtual, mapa virtual, mapa cognitivo, arquétipos, análise, conclusão e interpretação, a dramatização na clínica tem o poder de re-significar os eventos traumáticos ou cenas traumáticas vividas por um indivíduo.

 

MATTANÓ

(18/12/2020)

 

 

 

 

PERIGO DA TELEPATIA ASSOCIADA COM MEDICAÇÃO (2020):

Eu, Osny Mattanó Júnior, tomo remédio para esquizofrenia desde 1999 e já tomei para depressão entre 1995 e 1997 e para transtorno esquizo-afetivo entre 1998 e 1999, porém com telepatia, alguém sabe se isto dá certo? Se existe perigo para o paciente? Porque esses políticos autorizam isso, estão cometendo um crime contra quem toma remédio!? Agora eu também tomo remédio para diabetes mielitus por causa da violência telepática e para inflamações no joelho e no pé direitos, tomo Arcoxia (etoricoxibe) 90 mg que pode causar infarto e/ou derrame e continuam com essa telepatia que segundo políticos é coisa de políticos e não de irresponsáveis, mas esses políticos estão ameaçando a vida e a saúde de milhares ou milhões de pacientes no mundo inteiro com essa telepatia pois isto aumenta a chance do paciente ter um derrame e/ou infarto, por isso cadeia para as autoridades que colocam a vida e a saúde de milhares ou milhões de doentes e pacientes de risco em perigo e ameaça constante ou não! Política é a arte de bem-governar! E isto não é bem-governar! Isto é ser assassino, ladrão de vidas e de saúdes, de histórias de vidas, de carreiras, de investimentos, de economias e de patrimônios, de famílias! Cadeia!

 

MATTANÓ

(20/12/2020)

 

 

 

DENUNCIA: MATTANÓ E O PERÍODO DA DITADURA MILITAR NO BRASIL (1972-1984) (2020):

Mattanó denuncia que ele e sua família foram vítimas no período de Ditadura Militar no Brasil entre 1972 e 1984, de invasões a domicílio e a intimidade, a privacidade, violações de correspondência, de senhas e de segredos, de sigilos e de sigilos e consultas médicas e hospitalares, fomos impedidos de sermos atendidos de acordo com a nossa realidade bio-psico-social, isto é, fazendo exames para comprovar se tínhamos ou não a telepatia e como ela era feita, como isto interferiria no tratamento médico e hospitalar, na escola e no trabalho, na família, na televisão e na sociedade, na política, na justiça, na Igreja, na religião, em tudo, ou seja, fomos controlados para sermos excluídos e banidos da face da Terra num plano a longo prazo que envolvia loucura, lavagem cerebral, lavagem de dinheiro, prostituição, estupro, violência, sequestro e assassinato, além de terror e guerra, e muita tortura e medicação prescrita sem exames complementares que permitissem uma avaliação do cérebro e da mente, do comportamento e da telepatia, da lavagem cerebral e da tortura, somos torturados mas não podemos ser socorridos desde 1975, medicam-nos sem saber ao certo o que vai acontecer porque não fazem todos os exames necessários e a justiça ou Ministério Público não cobra autoridade alguma a respeito disto, ou seja, permite que isto ocorra e se desenvolva, inclusive sequestros e tentativas de sequestros e envenenamento, aos quais eu e minha família somos, por assim dizer, desde os anos 1970, vítimas, pois não temos direito a tratamento de saúde digno e necessário, se fosse um vírus que causasse isto o Governo Federal deixaria isto se espalhar? Da mesma forma não me permitindo tratamento de saúde digno, justo e necessário está o Governo Federal, e o Ministério Público, permitindo que esta doença e a telepatia se espalhem pelo Brasil e pelo mundo! Cadeia! Justiça!

 

 MATTANÓ

(21/12/2020)

 

 

 

 

POSSÍVEL DENÚNCIA DE CURANDEIRISMO E DE CHARLATANISMO (2020):

Osny Mattanó Júnior adverte que todo exame médico ou clínico e até escolar que um investigado das polícias e autoridades do Ministério Público faz deve ser seguido de uma avaliação e depois de um laudo para a perícia da polícia e das autoridades, mas pode ser que isto não esteja acontecendo bem assim comigo e com minha família desde muito tempo, não sei quando, desde antes de 2000, ou seja, exames telepáticos e de conhecimento devem ser feitos com respeito e com ética e sem falsidades e sem falsidade ideológica que eu já testemunhei provas minhas sendo descartadas e alteradas pela Clínica Psicológica da UEL através das Psicólogas que me atenderam quando eram estagiárias a mando de Juiz de Direito, e a mando de Presidente da República mandar impor o significado e sentido de ¨conversa e de fala¨ ao invés de ¨conhecimento¨ para a telepatia segundo as Psicólogas do Judiciário e o STF que eu testemunhei o conhecimento e as consequências, como a de que a Psicóloga do Judiciário aceitar revelar as mentiras impostas a ela e as Psicólogas para me prenderem por causa do Governo também criando o crime virtual que não passa de ¨conhecimento¨, pois quem não tem determinado repertório comportamental precisa e pode errar para aprender mesmo que virtualmente e assim estaria cometendo crime num caso sexual por que não possui repertório comportamental ou não possui repertório comportamental virtual para lidar com o contexto? Já testemunhei que o ex-Presidente Lula ganhou um apartamento da construtora Plaenge, só para ganharem seus processos de mim, que o mesmo ex-Presidente Lula ganhou uma fortuna milionária e a depositou no Banco do Vaticano por ter vendido a sentença de 2004 a meu respeito, foi a Interpol quem me disse! Exames de conhecimento são como exames de Eletroencefalograma, Eletrocardiograma, ressonância magnética, raio-x, mapeamento cerebral, clínicos, laboratoriais, oftalmológicos, auditivos, gástricos, intestinais, digestivos, motores, cardíacos, respiratórios, cerebrais e neurológicos, do sono, dos sonhos, da fala, do canto, da linguagem, da escola e do trabalho, do exército, da marinha ou da aeronáutica, como as eleições, devem ser avaliadas e interpretadas, dever ser feitos laudos para que compreendamos o que representam os dados e as informações obtidas nos exames e só depois devemos entrega-los para o Ministério Público e para as Polícias, para as autoridades para que hajam as devidas e cabíveis providências – o que podem estar fazendo comigo e com minha família não é nada disto, está tudo errado, estão tentando nos matar e deixar loucos, estão fazendo lavagem cerebral com a televisão e as artes, com o futebol, o cinema e a música, as novelas, os esportes, as Olimpíadas e as Copas do Mundo, as corridas de automóveis, as competições de tênis, com a Igreja, com a programação dos mass mídias, etc.. São obrigados a colocar uma equipe de prontidão e se tivermos mal-estar devem parar com os exames e mesmo assim não nos respeitam, faltam com a verdade, são falsos ideologicamente pois isto não é tratamento humano, digno e de ser humano sendo examinado com respeito e todos os cuidados exigidos pela Saúde, pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde do Brasil. JUSTIÇA!!!!!

 

MATTANÓ

(30/12/2020)

 

 

 

Mattanó aponta que Jesus Cristo não quis ser Crucificado, mas foi a Vontade do Pai que se fez, mas como? Como os efeitos ou destinos da Criação! A Criação se faz! Ninguém muda uma estrela de lugar, ninguém muda um buraco negro de lugar e suas características, ninguém impede que duas galáxias de choquem e se destruam e se transformem, ninguém impede as leis do Universo e da Criação, Jesus Cristo é isto, é Universo e Criação, ninguém é maior que a Vontade do Pai e da Criação! Por isso Jesus Cristo foi Crucificado, por que as leis que o levaram para a Cruz foram feitas pelas mãos de seres humanos vindos de povos simples e frágeis, povos humildes e escravos, por povos que podem ter se originado da migração de hominídeos e estes de primatas vindos de regiões da África ou da Ásia, de uma ou várias linhas filogenéticas, este evento forneceu aos nossos ancestrais a cultura das árvores, da vida e da morte nas árvores, da busca de alimento nas árvores, de defecação e fuga nas árvores, de luta e combate nas árvores, de horror e loucura nas árvores, de acasalamento nas árvores, de vida familiar e social nas árvores, de trabalho nas árvores, etc., esta experiência levou os nossos ancestrais a cultura de usar as árvores como símbolo de morte e de chacina e assim de Cruz, que por sua vez foi usada em Jesus Cristo através dos textos Sagrados que por sua vez foram feitos segundo a Vontade do Pai e da Criação, do ¨Universo¨, ou seja, daquilo que tem sua ordem determinada e é impossível de ser alterada pelas mãos e desejos dos seres vivos ou humanos. E assim ficou impossível resistir a Cruz e a Criação até que haja Amor que é o que pode transformar o ser vivo e o conhecimento dele e assim a Cruz e a Criação através do milagre!

 

MATTANÓ

(01/01/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que o nascimento ou sair do útero é deixar o poesia da fossa, da guerra, da sujeira, da imundice, do absurdo e sem resposta, sem significado e sem sentido, da madrugada fria e do eterno pesadelo, do caçador sem caça, da solidão que abraça, da incapacidade que vive por ti mesmo, ou seja, é a oportunidade para amar e aprender a respirar e pausar as coisas ou eventos da sua vida, seus comportamentos, significados e sentidos, quem vive adquire a capacidade de pausar seus comportamentos, significados e sentidos, inclusive seu inconsciente, conclui-se, pois, que a invasão e o controle mental e telepático por conhecimento interfere nessa pausa retirando-a e forçando o indivíduo a uma escravidão e exaustão incompatível com a sua natureza psíquica e comportamental, inclusive social e arquetípica, levando a concluir que existe um tipo de terrorismo ou comportamento controlado por forças desumanas ou até mesmo alienígenas que escravizam a vítima dessa violência nos dias de hoje, como eu e minha família, desde 1999.

 

MATTANÓ

(03/01/2021)

 

 

Mattanó aponta que delírio é instinto! Você não consegue transformar um delírio num comportamento não instintivo! Mas a Pulsão Auditiva de Mattanó você transforma de instinto em comportamento operante com a Teoria da Abundância de Mattanó. Então a Pulsão Auditiva não é instinto!? Pois se transforma em comportamento operante para a solução de problemas através da aprendizagem!

           
MATTANÓ

            (12/01/2021)

 

 

 

Mattanó aponta que um bom Programa de Desenvolvimento da Economia e da Sociedade deve incluir para o Estado, o Governo e os Municípios o dever de criar indústrias e estabelecimentos comerciais públicos para a população de forma geral, e não apenas o setor privado ficando a cargo desta tarefa, desta forma, aumenta-se a geração de emprego, renda, economia e distribuição de riquezas, melhorando a vida social e econômica das famílias menos prestigiadas, por exemplo, pois as indústrias seriam alocadas em parques industriais nas zonas pobres dos municípios. Chamo isto de Economia para o Trabalho.

 

           MATTANÓ

           (12/01/2021)

 

 

 

 

AVATAR: COMO LIDAR COM OS PENSAMENTOS CATASTRÓFICOS (2021):

Se você tem pensamentos catastróficos e não sabe como lidar com eles sugiro este Avatar para lidar com Pensamentos Catastróficos segundo Mattanó, onde você cria um Avatar de um bebê recém-nascido que se chama Amor e que representa você num meio ambiente trágico e catastrófico, pois foi violado e as roupas desse bebê e inclusive as roupas de cama e de berço foram roubadas e jogadas na lama suja no inverno pesado e esse bebê teve que ficar exposto ao frio intenso, ficando nú e coberto apenas por lençóis e panos de seus pais e isto foi à origem de seus pensamentos catastróficos, como um trauma que seu pai e sua mãe contribuíram para curar com a sua evangelização inserindo-a na Igreja que por sua vez prega que o próprio Menino Jesus teve um nascimento difícil e pobre e fora envolvido em panos por causa da violência, ou seja, das catástrofes e tragédias do seu nascimento em sua Terra Santa e agora esse Menino Jesus te protege e te guarda, é tua força na fraqueza, é tua esperança e te aquece o corpo e a alma com Seu Amor que por sua vez é maior que as tragédias e catástrofes do seu tempo.

 

MATTANÓ

(13/01/2021)

 

 

 

AS REGRAS E O REPERTÓRIO COMPORTAMENTAL CONSCIENTE E INCONSCIENTE SEGUNDO MATTANÓ (2021):

Mattanó aponta que o inconsciente pode ser guiado conforme seguimos regras, desta forma através da Teoria da Pulsão Auditiva podemos seguir a regra de escutar e interpretar as músicas e canções como o contexto de um aluno de Psicologia, ou como um Cientista, ou como um Professor, ou como um bandido, ou como um pedófilo, ou como um ladrão, ou como um estuprador, ou como um abusador, ou como um tarado, ou como um assassino, ou como um curandeiro e charlatão, ou como um Santo, ou como um Psiquiatra, ou como um doente, um como um incapaz, ou como um criminoso perigoso, ou como um estelionatário, ou como um sedutor, ou como um corruptor de menores, ou como um abusador de incapazes, etc., ou seja, depende do contexto da regra escolhida e você adquirirá repertório comportamental consciente e inconsciente para sua vida e relacionamentos; da mesma forma o jogo de futebol, o observamos e interpretamos segundo o contexto e a regra escolhida que por sua vez fornecerá repertório comportamental consciente e inconsciente para a vida e para os relacionamentos dessa pessoa, se o entendemos como um ato de violência fornecerá repertório comportamental para tanto, se o entendemos como um ato de terror fornecerá repertório comportamental para tanto, se o entendemos como um ato homicida e discriminatório fornecerá repertório comportamental para tanto, se o entendemos como corrupção fornecerá repertório comportamental para tanto, se o entendemos como um ato de Amor e de caridade fornecerá repertório comportamental para tanto, se o entendemos como um ato de Justiça e de Amor ao próximo fornecerá repertório comportamental para tanto, se entendemos como algo que valoriza a vida e o patrimônio do próximo fornecerá repertório comportamental para tanto; da mesma forma a política, se ela valoriza a vida e a paz fornecerá repertório comportamental para tanto, se ela valoriza a saúde e o bem-estar do próximo fornecerá repertório comportamental para tanto, se ela valoriza a segurança e a Justiça, em qualquer contexto, fornecerá repertório comportamental para tanto, etc.. Como vemos o contexto das regras suscitam e moldam o repertório comportamental consciente e inconsciente de cada indivíduo e os tornam diferentes uns dos outros, com seus significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, gestalts e insights, relações sociais, chistes, fantasias, pressupostos e subentendidos, piadas e humor, lapsos de linguagem, atos falhos, esquecimentos, afetividade, espiritualidade, cosmos, desejos e desejos de dormir, conteúdos manifestos e conteúdos latentes, vida onírica, vida anímica, arquétipos, homeostase, imunidade, história de vida, conclusões e interpretações.

 

MATTANÓ

(13/01/2021)

 

 

 

Mattanó denuncia que as autoridades que autorizam o uso dessa força telepática, como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal e Pernambuco, até onde eu conheço e já testemunhei, desde 1974 até hoje em 2021, estão contribuindo para prejudicar os profissionais de saúde, pois estão me prejudicando as informações prestadas nas consultas e sessões psicoterapêuticas, por exemplo, isto aconteceu centenas de vezes ou milhares de vezes, acontece até hoje com profissionais de saúde enviados para me ¨cercarem¨ e me isolarem, me usarem de cobaia humana em seus serviços e experimentos científicos que eu nunca autorizei e que sou contra, pois envolvem telepatia, lavagem cerebral, tortura, extorsão, vingança, estupro e estupro virtual, loucura, violência, falsidade ideológica, manipulação sem conhecimento técnico, manipulação sem materiais ou instrumentos necessários para avaliação e salvamento ou intervenção em situações de risco e de morte, aumento de morbidades e de doenças, de transtornos e de problemas bio-psico-sociais, de problemas econômicos, filosóficos, políticos, militares, eleitorais, judiciais ou jurídicos e espirituais, ou seja, eu digo que  acredito no paranormal ou que acredito que escuto vozes ou que acredito que leio pensamentos ou que eu sou um paranormal ou que eu tenho telepatia ou que eu sou esquizofrênico ou que eu estou com depressão ou que estou maníaco e que esta mania é produto de manipulação da polícia e do Ministério Público e da UEL - Universidade Estadual de Londrina e da Folha de Londrina e do Jornal de Londrina, da Rede Globo de Televisão e de modelos da CDI e que depois descubro que esta mania é produto de outras formas de violência da Rede Globo de Televisão com As Noivas de Copacabana e a UEL e a Clínica Psicológica que aceitou me tratar sem contrato claro e verdadeiro, através de falsidade ideológica, e me prejudicou por causa disto além de ter aceito fazer isto, talvez sabendo da telepatia, colocando minha vida e segurança em perigo e a de minha família e de outras pessoas também, pois minha história de vida causa este drama e perigo para muita gente desde menino. Então quase no fim de 1992 comecei a mentir na sessão psicoterapêutica da UEL para a estagiária M. R. R. que eu havia quebrado o braço com um gesso no braço, que havia me machucado com as calças rasgadas, mas ela talvez observava meus pensamentos e poderia saber a verdade, não sei, e escrevi um bilhete de noite para ela que iria me matar se ela contasse as coisas que eu contava na sessão psicoterapêutica a ela e entreguei no apartamento dela na rua Souza Naves e comecei a ter graves problemas no trabalho no CLCH, a estagiária nunca me falou e nem a minha mãe mas uma voz me disse que a estagiária telefonou para a minha mãe naquela noite do bilhete sobre o suicídio. Como é que eu vou fazer tratamento de saúde se não tenho o direito de me conhecer? De saber a verdade e de fazer exames completos sobre a minha real condição?! Uma política justa e séria de saúde solicitaria exames médicos, clínicos, laboratoriais, psicológicos, psiquiátricos, genéticos ou de DNA que comprovassem ou não a existência definitiva ou não do comportamento telepático em meu corpo e em meu cérebro – se ficam tentando me assassinar deve ser porque é que já sabemos: o FBI já disse que isso é coisa do Governo Federal e eu já testemunhei o Irã pedindo para o Governo Federal atacar os EUA com sua ¨máquina da mente¨ e depois o Irã ficou pedindo para mim autorizar ele atacar os EUA, eu disse para não fazerem nada e que isso era crime! Talvez seja este testemunho que tenham tanto medo e que estão tentando me sequestrar e me matar e a minha família, começaram a querer nos sequestrarem depois desse testemunho, depois do problema entre EUA e Irã! CADEIA!!!! JUSTIÇA!!!!! EU E MINHA FAMÍLIA SOMOS TESTEMUNHAS!!!!!

 

MATTANÓ

(14/01/2021)

 

 

 

 

 

Mattanó denuncia sofreu espancamento com lavagem cerebral, estupro e estupro virtual, envenenamento, tentativa de assassinato, medicação errada e incompleta por uns 15 anos para o cérebro, curandeirismo, ameaças, racismo, e como cobaia humana não autorizada e ontem um motoboy ameaçou meu pai de morte por causa das denúncias que eu venho fazendo na internet, e de noite uma jornalista da Globonews passou o conhecimento de forma passiva que o Presidente tem um plano para me matar no futuro depois de terem morrido ou matado meus pais e eu estiver sozinho, eu pessoalmente já ouvi dezenas de ameaças de vizinhos quando estive aqui sozinho sem meus pais em casa, eu escuto o conhecimento de que o Presidente pensa que eu não posso sair para fora do país, mas porquê? Por que eu não tenho telepatia? Por que eu sou Santo ou sou Deus e estão tentando me matar e a minha família e o mundo vai ficar sabendo? Por que a telepatia é a Voz de Jesus e de Maria? Ninguém deixa essas perguntas serem respondidas, mas por quê? Algum receio? Receio de quê e de quem? Da minha história? Jesus e Maria, o Pai Celestial e o Amor de Deus não aceitam falsidades, o Evangelho não é feito de falsidades! Só Satanás escreve falsidades na Sagrada Escritura! O Amor de Deus não escreve falsidades na Sagrada Escritura e nem na Boa Nova! Só Satanás tenta escrever falsidades na Boa Nova! Justiça só se faz sem falsidades!  Hoje vi na RPC um caso de um jovem de Maringá que sofreu espancamento e ficou parecido comigo mentalmente, ou seja, confuso e atordoado, irreconhecível, desfigurado fisicamente e mentalmente, eu estou desfigurado mentalmente em função de espancamento mental, moral e sexual, desde 1995, e depois físico na UEL (Universidade Estadual de Londrina), desde 1996, até 2011/2012, não me lembro, ainda estou atordoado e desfigurado mentalmente, pois enfrentei e enfrento muita violência desde 1975, 1976 quando fui estuprado por uma empregada doméstica em minha casa e assim sucessivamente no Colégio São Paulo, etc.. Eu acabei com esquizofrenia e com problemas oriundos de espancamento ou mesmo de violência generalizada. CADEIA!!!!!

 

MATTANÓ

(15/01/2021)

 

 

 

Mattanó aponta que o cérebro humano tem uma área para cada atividade psicológica e comportamental, desta forma a área para o Behaviorismo num exemplo onde temos a equivalência de estímulos onde A (bico do travesseiro), B (seio) e C (mulher) fazem a Reflexividade, Simetria e Transitividade, da mesma forma B (seio), B (mulher) e D (medo) fazem a Reflexividade, Simetria e Transitividade revelando um condicionamento, a equivalência de estímulos, a reflexividade, a simetria e a transitividade, e o comportamento público na reflexividade e na simetria e encoberto na reflexividade. E a área para a Psicanálise onde temos o desejo e o bico do travesseiro, deslocamento para o seio, para a mulher, para o medo, a transferência para a mãe e o complexo de Édipo, a regressão e o recalque, revelando o desejo e o inconsciente do indivíduo. Para a área da Gestalt temos a configuração ou forma de um bico de travesseiro que termina numa mulher negra adulta sem imagem (como uma sombra), temos duas figuras e teremos dois fundos, o primeiro, do bico do travesseiro, uma montanha escura, e o último a repetição da mesma mulher negra adulta sem imagem  (como uma sombra), elas significam que o analisando refere-se a algo sobre um estado com travesseiro, deitado, provavelmente, com uma mulher e talvez negra que lhe despertou medo essa relação com seu corpo, sobretudo seu seio. Confesso que na minha vida infantil tive esta experiência traumática com uma empregada doméstica negra e seus seios.

 

MATTANÓ

(16/01/2021)

 

 

Mattanó aponta que em períodos de Pandemia o técnico deve saber trabalhar naturalmente, em ritmo normal, e não aceleradamente, ao menos de acordo com o contexto, buscando o controle para que não haja desgaste do técnico, que por sua vez pode aumentar a probabilidade  de erros técnicos em seus procedimentos e decisões.

 

MATTANÓ

(16/01/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que tudo o que o nosso organismo assimila torna-se parte acomodada do nosso organismo, seja, biológica ou psicologicamente, assim quando ingerimos um alimento esse alimento que é um corpo estranho é processado pelo nosso organismo e acaba tornando-se parte do nosso organismo e da mesma forma com outros eventos como transfusões de sangue ou de órgãos, etc., e assim o é com a psique e a telepatia, pois o que a nossa mente decodifica por meio da telepatia e do conhecimento telepático torna-se parte acomodada do nosso organismo psíquico, ou seja, da nossa mente, fenômeno que transforma a telepatia um evento natural e normal a nível bio-psíquico e até social se a sociedade estiver preparada para aceitar a telepatia, caso contrário haverão manifestações e protestos, problemas de toda ordem que podem levar a problemas bio-psíquicos e até a desintegração e morte do telepath. Contudo comprova-se que a telepatia pode ser acessível e compreensível se bem manipulada pela sociedade e pelo indivíduo.

 

MATTANÓ

(18/01/2021)

 

Em geral reconhece-se também que as rimas, aliterações, refrões, e as outras maneiras de repetição de sons verbais semelhantes que ocorrem em versos utilizam a mesma fonte de prazer - a redescoberta de algo familiar. O ‘sentimento de poder’ não desempenha um papel perceptível nessas técnicas, muitíssimo similares àquela do ‘uso múltiplo’ nos chistes.

Em vista da íntima conexão entre reconhecimento e rememoração, não é temerário supor que possa haver também um prazer na rememoração - que o ato de recordar seja em si mesmo acompanhado por um sentimento de prazer de origem semelhante. Gross não parece ser avesso a tal hipótese, derivando-a entretanto, uma vez mais, do ‘sentimento de poder’, ao qual atribui (a meu ver, erradamente) a principal razão do prazer em quase todos os chistes.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que em rimas, aliterações, refrões e em outras formas de repetições de sons verbais semelhantes aparece o prazer e a redescoberta de algo familiar e que o sentimento de poder não é o centro nessas técnicas.

Através das rememorações existe um prazer, mas não pelo sentimento de poder de quase todos os chistes.

Mattanó aponta que em rimas, aliterações, refrões e em outras formas de repetições de sons verbais semelhantes aparece o prazer e a redescoberta de algo familiar e que o sentimento de poder não é o centro nessas técnicas.

Através das rememorações existe um prazer, mas não pelo sentimento de poder de quase todos os chistes. Muito provavelmente este prazer existe em função da sua funcionalidade: S – R – C, estímulo – resposta – consequência, e dos seus significados e sentidos.

 

MATTANÓ

(18/01/2021)

 

 

 

 

 

 

A ‘redescoberta do que é familiar’ é o fundamento da utilização de um outro recurso nos chistes, ainda não mencionado. Refiro-me ao fator ‘atualidade’, fértil fonte de prazer da grande parte dos chistes, bem como explicativa de algumas peculiaridades na história da vida dos chistes. Há chistes completamente independentes dessa condição e, em uma monografia sobre chistes, somos obrigados a fazer uso quase exclusivo de chistes dessa espécie. Não podemos esquecer que, em comparação com os chistes perenes, talvez nos riamos mais francamente daqueles que ora nos são de difícil uso porque requerem comentários mais extensos e mesmo com tal ajuda não produziriam seu efeito original. Tais chistes contêm alusões a pessoas e eventos que foram àquela época ‘atuais’, despertando o interesse geral e ainda o mantendo vivo. Quando esse interesse cessa e o assunto em questão fica sedimentado tais chistes perdem também parte de seu efeito gratificante, parte aliás bem considerável. Por exemplo, o chiste feito por meu cordial anfitrião, chamando de ‘Home-Roulard’ o pudim que estava sendo servido (ver em [1]) não me parece hoje tão bom quanto no dia, em que a ‘Home Rule’ era uma destacada manchete nas colunas políticas de nossos jornais diários. Tentando avaliar os méritos desse chiste, agora os atribuo ao fato de que uma única palavra transportou-nos em pensamento, economizando longo rodeio, do círculo de idéias da cozinha para o das remotas idéias políticas. Mas ao mesmo tempo minha descrição deveria ter sido diferente, devendo eu ter dito que aquela palavra nos transportava do círculo de idéias culinárias para as políticas, muito distante delas, assegurando entretanto nosso vívido interesse porque estávamos constantemente envolvidos nela (na discussão política). Um outro chiste, ‘Esta garota faz-me lembrar Dreyfus; ninguém no exército acredita em sua inocência’ (ver em [2]), está hoje esmaecido, embora seus métodos técnicos permanecessem inalterados. O desconcerto causado pela comparação e o double entendre na palavra ‘inocência’ não podem compensar o fato de que a alusão, à época tocando em um evento catexizado de recente excitação, hoje recorda uma questão liquidada. Eis um chiste que é ainda atual: ‘A Princesa Real Louise aproximou-se do crematório em Gotha perguntando quanto custava uma Verbrennung [cremação]. O gerente respondeu: “Normalmente, cinco mil marcos; mas à senhora lhe custará apenas três mil por já ter sido durchgebrannt [literalmente ‘ter sido queimada’, gíria para ‘ter fugido’] uma vez.”.’ Um chiste como esse hoje nos soa irresistível; a curto prazo perderá substancialmente nossa estima: pouco tempo mais tarde, a despeito de constituir um bom jogo de palavras, perderá seu efeito inteiramente, sendo daí impossível repeti-lo sem acrescentar um comentário explicativo de quem fora a Princesa Louise e em que sentido fora ela durchgebrannt.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que existem chistes que fazem a ‘redescoberta do que é familiar’ causando comparação e desconcerto através da alusão a algo familiar.

Mattanó aponta que existem chistes que fazem a ‘redescoberta do que é familiar’ causando comparação e desconcerto através da alusão a algo familiar. Essa  ‘redescoberta do que é familiar’ só é permitida através dos significados e dos sentidos que a comparação e o desconcerto fazem através da alusão a algo familiar através do chiste.

 

MATTANÓ

(18/01/2021)

 

 

 

 

TEORIA DA ABUNDÂNCIA E TRATAMENTO DE PARAFILIA E DE SÍNDROMES SEGUNDO MATTANÓ (2021):

Mattanó aponta que a Teoria da Abundância de Mattanó pode ser utilizada também em casos mais graves como indivíduos com gene de parafilia que causa o comportamento de pedofilia, e síndromes genéticas como síndrome de down, de turner, de klinefelter, do olho de gato, de patau, além de síndromes como a de Parkinson, pois a Teoria da Abundância de Mattanó faz com que o analisando enfoque a si mesmo como sendo a sua consciência através da sua atenção e intenção, deste evento se movimentando, e não o conjunto de regras que é composto por literalidade, razões e controle e inclusive contexto, funcionalidade e comportamento, significados e sentidos, conceitos e simbologias, vida onírica e vida anímica, chistes, fantasias, atos falhos, lapsos de linguagem, esquecimentos, pressupostos e subentendidos, arquétipos, ou seja, tudo o que inclua uma abstração e subjetivação do conhecimento, que não inclua a consciência, mas que possa incluir também o subconsciente, que é aquele que realiza o consciente e o conhecimento, desta forma você pode formar ¨orações¨ do tipo ¨minha inteligência me faz ter comportamentos normais¨, assim o subconsciente levará o consciente e o conhecimento a se organizar de forma a se comportar conforme a ¨oração¨, neste caso, normalmente. Desta forma quando o analisando toma para si o S – R – C, estímulo – resposta – consequência como um evento da atenção e da intenção, da consciência, sem literalidade, razões e controle, sem significados e sentidos, sem sua funcionalidade e operância que é a sua aprendizagem para a vida psíquica e comportamental do analisando, temos analisandos com parafilias e síndromes como down, turner, klinefelter, olho de gato, patau, Parkinson, por exemplo, que resignificam seu comportamento e sua consciência, adquirindo padrão de comportamento que lhes ajudarão a não mais se importarem com o sofrimento provocado pelos problemas genéticos da parafilia e das síndromes, contudo não deverão deixar de se importar com suas características genéticas e comportamentais, pois isto a Teoria da Abundância de Mattanó não resolve, a consciência desses indivíduos com parafilia e síndromes pode se reorganizar e se moldar criando padrões comportamentais que levem esses indivíduos, se eles conseguirem, a imaginar ou conceber em suas consciências a ideia de que estão livres para se comportar e livres para ensinar a se comportar, com esta ¨oração¨: ¨sou livre para me comportar e para ensinar a se comportar¨ o analisando adquire o comportamento que pede de forma subconsciente e se comporta conscientemente de forma melhor e progressivamente com mais bem-estar, gerando até mesmo um sentimento de liberdade e de independência que deve ser trabalhado para não atrapalhar o convívio e o tratamento desses analisandos, ou seja, para não coloca-los em risco ou em perigo.

 

MATTANÓ

(19/01/2021)

 

 

 

A CAMA DE MATTANÓ (2021):

Mattanó aponta que podemos elaborar, projetar e construir um equipamento para a 3ª idade e os hospitalizados, inclusive para os paraplégicos e tetraplégicos e com problemas motores e psicomotores, esse equipamento é uma cama com um exoesqueleto que determina e fixa a posição e a postura do paciente na cama que se encaixa no meio ambiente que vem acrescido de acessórios como uma privada ou pinico, uma pia e um chuveiro, ou seja, um banheiro móvel que se encaixa na cama e no exoesqueleto formando um conjunto adaptado e sustentável, equilibrado e funcional, onde o paciente pode ter melhores condições para ter sua higiene pessoal e necessidades fisiológicas sem grandes esforços ou humilhações ou vergonhas com enfermeiros e enfermeiras e cuidadores que se veem obrigados a trocar fraldas e roupas de cama e de traje pessoal constantemente e a dar banho com respeitável esforço, mas que poderia ser melhor com a cama com o exoesqueleto a prova d´água com um banheiro móvel e ajustável as suas reais necessidades.

 

MATTANÓ

(20/01/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que para se conhecer uma pessoa devemos conhecer não somente o seu inconsciente e o seu comportamento, mas todo o seu eu através do conhecimento dos significados, sentidos, conceitos, contextos, funcionalidades, comportamentos, simbologias, topografias, gestalts e insights, relações sociais, linguagens, vida onírica, vida anímica, desejo e desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, chistes, fantasias, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, lapsos de linguagens, esquecimentos, atos falos, afetividade, espiritualidade, arquétipos, vida íntima, pessoal, social e pública, cosmos, história de vida, sedução, homeostase, imunidade, conclusões e interpretações, e o conhecimento das teorias das escolas e teorias de Psicologia e Psicanálise: Psicologia Cognitiva Transcendental Social; Gestalt; Behaviorismo; Psicanálise, Psicologia Analítica, Psicologia Social; Psicologia Escolar; Psicologia Humanista; Psicologia da Personalidade; Cognitivismo; Psicologia da Espécie; Psicologia Sócio-interacionista; Fenomenologia; Psicobiologia; Psicologia Institucional; Psicologia Individual e Psicologia do Trabalho, por exemplo.

 

MATTANÓ

(20/01/2021)

 

 

 

 

Psicologia Cognitiva Transcendental Social (2021):

 

A Nova Sociedade será construída, especulo, através do exercício da força, da comunhão e da libido. Através do trabalho e de suas relações com o homem e o mundo, como a economia e as novas economias,  e a globalização, as ciências, permitidas e feitas  através das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, também se tornam ruins para a saúde do trabalhador quando os mecanismos psicossociais de controle prejudicam o trabalho e o trabalhador, são elas também em parte rituais e Trajetória da Vida, Monstros e Heróis: as normas pessoais (educação, socialização e religião), as normas sociais (valores  e crenças) e as estratégias racionais (relação custo-benefício), elas existem como relações de vigilância pela hegemonia e legitimidade através da hierarquia, conferindo liderança, que atribui obediência e submissão, e consenso, uma ilusão por meio da justiça, da colaboração e da eqüidade. Este jogo de alienação e de ilusão  permite gerenciar, controlar, comandar, remanejar e estabelecer prioridades de demanda e de oferta de trabalho. Isto contribui para a saúde mental do trabalhador que pode ser melhorada ou piorada dependendo da organização do trabalho e políticas de gestão, do processo de avaliação e seleção de recursos humanos, da inserção do indivíduo na organização, do comportamento organizacional e da relação educação e trabalho (fundamental para a saúde mental no trabalho). O trabalho poderá ter um novo modelo, o Mattanoniano, onde 1 indústria vale por 20 ou ¨n¨ indústrias, ou 1 meio de produção vale por 20 ou ¨n¨ meios de produção através da qualificação do trabalhador e do aprimoramento tecnológico das indústrias, ou o trabalho será voltado para o bem-estar e a saúde do trabalhador e não para o lucro e o capitalismo ou o socialismo, ou mesmo será voltado para a fraternidade e a comunhão, para a partilha. O trabalho também depende de outros mecanismos como a gestalt, o inconsciente, as contingências, a aprendizagem, a escolarização, a auto-atualização, a auto-realização, os ritos e discursos, a adaptação, os fenômenos, o processo de individuação, as inteligências, etc.. É por meio do trabalho que teremos a nova sociedade, pois o homem faz a sociedade e o trabalho faz o homem, ou seja, estaremos construindo uma Nova Sociedade e nela haverá o trabalho que se renovará reconstruindo o homem, assim o homem construirá sua Nova Sociedade, graças ao exercício da força, a comunhão e a libido, que são suas energias psíquicas que interferem nos comportamentos e relações sociais, favorecendo a segurança, a união e a fraternidade e a psicossexualidade no trabalho que reconstrói o homem para que este faça sua sociedade ou Nova Sociedade.

            A Nova Sociedade através do trabalho gerará economia e/ou novas economias e a partir destes fenômenos, especulo, que a Economia, ou seja, gastar menos do que se produz ou se adquire, acumulando bens e riquezas através de um planejamento estruturado, pondo as despesas abaixo dos ganhos sempre e poupando, estará em movimento, em processo de mudanças, em atividade, em criatividade. Assim podemos pensar a partir deste trabalho que o Capitalismo pode coexistir ou se manter ou mesmo incorporar-se a novos modelos econômicos sugeridos através de uma nova conduta comportamental e social frente a Economia gerando Novas Economias que venham a conviver com o Capitalismo, como Economias voltadas para a Saúde. É assim que o homem construirá sua Nova Sociedade!

            A Nova Sociedade terá o amor como exemplo para sua conduta. Se você vê um bebe num rio sangrento você faz o quê? O salva com amor! Se você vê uma cidade em perigo a margem de um rio sangrento você faz o quê? Você salva essa gente com amor! E de preferência investe em segurança e em tecnologias para solucionar ou melhorar a segurança dessa cidade, extirpando esse problema! Se você vê pessoas brigando sem respeito você faz o quê? Você tenta resolver esse problema com amor! Se você vê pessoas roubando você faz o quê? Você tenta amá-las! Só o amor é a melhor solução, a única e perfeita solução para qualquer problema, até mesmo na ciência! Se você vê um cientista com uma teoria inovadora que você não entende o que você faz? Deve amá-lo e respeitá-lo para não sofrer! Fazer leis com amor é a melhor solução pois diminuiremos a violência e a tortura permitida por leis que não inibem esta prática desumana, mas que declaram proibi-la, falta amor a própria profissão e a própria vida e família, falta acreditar em alguma coisa nesta vida – o amor é suportar a dor e amar o outro como a si mesmo, como vemos, amar a si mesmo é doloroso, é um processo doloroso, envolve suportar a dor da vida!

            O amor converte e a manipulação não converte! Só o amor causa transformações significativas no indivíduo, em sua vida bio-psico-social, filosófica e espiritual!

            O Amor é a última fase do desenvolvimento psíquico e comportamental:

            As 10 fases da vida são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (40 anos em diante): inteligência do período de amor
  10. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

A inteligência do período de amor se caracteriza pelo pleno desenvolvimento do amor na vida, na psique, no comportamento, nas relações sociais, na gestalt, na auto-atualização, na auto-realização, no inconsciente, no processo de individuação, na trajetória dos heróis, no trabalho, na escola, nos fenômenos, nas instituições, na adaptação, na aprendizagem, na luta pela superioridade ou contra a inferioridade, etc., o amor em sua plenitude só vem após o período de produtividade e o desenvolvimento das  sublimações, quando o indivíduo deixa de sentir o domínio dos seus instintos sexuais e se deixa levar pela espiritualidade e pela fraternidade, pela comunhão e pelo exercício da força. Pela comunhão o indivíduo pratica a caridade e acolhe o próximo como a si mesmo e pelo exercício da força pratica a segurança  e até a incolumidade pessoal, social, patrimonial, corporal e pública com um sentido e significado de amor próprio e ao próximo. Exercitar o amor é converter a sociedade e não manipulá-la, como fazem os que não têm o amor em seus fundamentos, princípios, comportamentos, corações e mentes. Como no casamento e na família ou com os amigos, o amor reúne e a manipulação separa. Viver a inteligência do período de amor é poder viver reunido a aqueles que você tem amor e poder desfrutar desse amor sem problemas, pois o amor tudo resolve e supera. O amor é a plenitude da acolhida, da caridade, manifestada em Deus e em Jesus Cristo!

            A fase ou período da inteligência da crise final não se caracteriza como uma última fase no desenvolvimento, mas como o fim do desenvolvimento, ou seja, não é a continuidade do desenvolvimento! Nesta fase tudo termina, acaba, chega ao final a qualquer momento! Nela o idoso ¨escolhe¨ ser generoso ou egoísta, em virtude de sua história de vida, de seu contexto, de seu grupo social, de seu meio ambiente, de suas condições de saúde bio-psico-sociais, filosóficas e espirituais! O idoso começa a não ser mais o senhor do seu destino a partir daqui! Medidas bio-psico-sociais devem proteger o idoso e  a família do idoso da violência, do abuso, da exploração, da tortura, da lavagem cerebral, da guerra, do conflito, da falsidade e da falsidade ideológica, do estelionato, do uso dele e de sua família em experimentos científicos ilícitos como cobaias humanas, do uso dele e de sua família pelos Mass Mídia em suas transmissões sem autorizações das vítimas, os idosos e suas famílias,  que ficam cada vez mais ameaçadas e em perigo, dos crimes contra o idoso e sua família, dos crimes políticos e de outras autoridades, dos crimes contra a vida, a saúde e o patrimônio, e contra a intimidade e a privacidade, dos crimes de terrorismo, etc., medidas bio-psico-socias devem ser tomadas pelas autoridades para protegerem aos idosos e suas famílias tomadas como reféns de marginais que surrupiam vidas e histórias para se aproveitarem delas em seus Mass Mídias e enriquecerem ilícitamente! A fase da crise final não pode ser violentada e explorada pois põe em risco a saúde e a segurança do idoso e de sua família que pode elaborar mal a generosidade e mal o egoísmo tornando-se um problema social devido a estes abusos sofridos e não protegidos por direito!

            A Psicologia Cognitiva Transcendental Social compreende as experiências quase morte ou e.q.m. como um evento transcendental e cognitivo, com uma consciência, que permanece fora do corpo e depois volta para o corpo.

            Compreende as vidas passadas como um evento transcendental e cognitivo que aparece com uma consciência até por volta dos 6 anos de idade, quando acontece o recalque e o esquecimento das suas memórias da primeira infância, nota-se que as vidas passadas estão geralmente associadas ou desencadeadas ao período da primeira infância.

            E compreende que a mediunidade é um evento transcendental e cognitivo que aparece com outra consciência mediúnica quando acontece o evento mediúnico e abrem-se as portas para os espíritos se comunicarem com o nosso mundo e suas pessoas, geralmente indivíduos e familiares do seu contexto que precisam curar o trauma da morte ou o luto e seu processo.

            A vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, e o Zeitgeist que é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos que é o elo entre o Céu ou o Universo, e o Zeitgeist e o indivíduo (você) e o Hiperespaço que é o niilismo, o nada onde não podemos ir ou para onde imaginamos ir e não podemos voltar, um local onde não há regras, controle, literalidade e nem razões, somente Niilismo, onde é impossível haver realidade, ou seja, condensamento e deslocamento, isto é, a realidade psíquica.

            É através do Hiperespaço que podemos voltar ao Niilismo e ao início, e portanto, a vida.

Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia.

            O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação às adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução.

                       A vida teve início a partir das primeiras reações bioquímicas no Universo e se instalou na Terra devido a Evolução ou a cultura, ou melhor, com o encontro de ¨pedras do espaço¨ com a Terra onde veio do espaço a vida que se instalou na Terra e nela Evoluiu, segundo algumas teorias. Os hominídeos vieram, segundo teorias dos monofiletistas, polifiletistas ou de várias linhas de descendência. O ser humano surgiu com as mudanças fisiológicas, morfológicas e comportamentais, ou seja, na adaptação. E agora podemos estar vivendo outra era evolutiva ou fase evolutiva com o Homo Sapiens Telepath, aquele que é capaz de se comunicar telepaticamente.

            Porém a telepatia pode ter surgido devido as condições ambientais, ou seja, devido aos instrumentos, equipamentos, tecnologias e trabalhos do ser humano, pois ela foi confirmada num ambiente de dominação dos Mass Mídia e só existe, talvez, se faz existir  devido as influências e interferências das tecnologias dos Mass Mídia que interferem no cérebro do Telepath e dos outros seres humanos,  revelando que todos possuem a capacidade ou a possibilidade de serem Telepath ou como codificadores (emissores) ou como decodificadores (receptores) das mensagens telepáticas, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

            Isto nos mostra que o ser humano e suas tecnologias estão se fundindo e evoluindo cada vez mais num ritmo coordenado e elaborado, sincronizado, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

            Notamos que a telepatia nos mostra que existe um ritmo ou biorritmo associado a telepatia que se conjuga à vida e aos ritmos e biorritmos dos demais seres humanos e seres vivos sem destruí-los ou matá-los. A telepatia pode, assim, ser um evento natural e evolutivo do ser humano e também dos demais seres vivos, inclusive dos seres extra-terrestres.

            Nossas inteligências são 19:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência urbana é a que nos capacita vivermos e nos adaptarmos às cidades diferentemente às zonas rurais ou indígenas, ou mesmo florestais ou inóspitas. A inteligência moral é que nos revela a nossa capacidade de julgar moralmente, de saber separar o aceitável e o inaceitável moralmente para cada vida, grupo e sociedade. E a inteligência mortal é aquela que nos leva a lidar com a morte e seus fenômenos como a pulsão auditiva de Mattanó de 1995 onde ela se volta totalmente para a pulsão de morte e assim para a sua autodestruição com termos voltados para o seu fim e aniquilamento, destruição e sofrimento, ou morte.

                       Sabemos que o cérebro é uma resposta inteligente da Evolução. Ele se faz e funciona como respostas inteligentes. Então para cada comportamento ou resposta existe uma inteligência que a produz, seja ela qual for! Assim temos um conjunto de 19 inteligências que se somam para explicar o nosso cérebro e as nossas respostas comportamentais e psíquicas.

Diante e depois de assimiladas e acomodadas ou compreendidas nossas respostas comportamentais e psíquicas inteligentes lidaremos com os processos sociais que são justamente ocasionados devido as consequências das nossas inteligências que repercutem e suscitam comportamento gregário, nota-se que o comportamento gregário também está submetido às leis do cérebro, ou seja, sempre estará associado funcionalmente, a uma ou mais respostas inteligentes, ou seja, não existe comportamento gregário que não seja inteligente!

 

As descobertas da vida, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, ligadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços geram economia e globalização em nossos tempos da economia, da tecnologia, da informação, do consumo e do comércio e da liberdade mas também geram liberdade e ritos de iniciação e de passagem e também a Trajetória dos Heróis por serem dinâmicas e imprecisas, livres e multiformes formam a memória do ser humano que por sua vez produz a transcendência que depende de nossos processos de concepção, desenvolvimento, nascimento, desenvolvimento, velhice, e morte, ela, a memória depende da adaptação que está ligada à inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, somados aos estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. A memória e a adaptação dependem do trabalho e da economia, da globalização.

            As descobertas da vida, inclusive diante do Novo Coronavírus  e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  associadas ao trabalho e a produção de bens e de serviços como os dos Hospitais,  Asilos e Presídios, Comunicadores, Policiais, Motoristas, Comerciantes e Autoridades, geram economia e globalização porém a liberdade faz fluir a adaptação e a memória que se transformam, se transmutam em ritos de passagem e de iniciação e na Trajetória dos Heróis, assim em cada história de vida, particular e familiar, escândalo, mediocridade,  bandidagem,  miséria e  pobreza,  drogas,  tráfico de pessoas e de sexo,  prostituição,  alcoolismo,  tabagismo,  educação,  escravização e  servidão,  fome,  sede,  falta de higiene, não ter roupas, mortes e violências,  bullying,  palavrão,  monstros,  amor e  ódio,  doença,  deficiência,  moral,  destruição do outro, sabedoria e  vida,  espécies e mundo natural,  processos corporais,  gases,  urina,  fezes,  sexo e  masturbação, etc., infernos, cavernas e buracos profundos fazem ecoar vozes do imaginário perpetrado pela indecência, inteligência, senão adaptação de nossos ancestrais e pelo que somos agora, sentimentos e emoções , pensamentos e estados de consciência  fomentados pela falta, pela marca e pelo desejo, pelo poder, pela felicidade, está na religiosidade, no sentimento de futuro e esperança num futuro melhor não indecente, os mundos natural, artificial, biológico, psicológico, sociológico, filosófico e espiritual carregam em si bases da indecência por isso lutamos e sofremos, ganhamos e perdemos a todo instante, ganhamos e perdemos trabalhando e todo momento e a toda momento acumulamos e gastamos nossas economias e produzimos bens e serviços como a globalização.

Todo este percurso obedece a um caminho, a Trajetória dos Heróis, desde a concepção e o herói até a liberdade para se viver e ensinar a viver.

            A Trajetória dos Heróis começa com:

  1. A concepção e o herói
  2. O chamado pode ser recusado
  3. As forças se unem para o bem-aventurado
  4. A travessia: se consumir
  5. Ser engolido e consumido
  6. O caminho obtuso
  7. O encontro com a deusa
  8. A mulher como tentação
  9. A relação com o pai
  10. A apoteose
  11. A última graça
  12. A difícil volta
  13. A magia nas decisões
  14. O resgate sobrenatural
  15. Os limites da volta
  16. Agora são dois mundos
  17. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

            Ser livre é estar adaptado,  é possuir um processo de liberdade oriundo das descobertas que a vida proporciona e produz, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, é estar no mundo, é passar por ritos e pela Trajetória da Vida e pela Trajetória dos Heróis, é ter memória, a memória na verdade é apenas adaptação, é trabalhar, ter economia e globalização, é estar engajado na luta contra o novo coronavírus de diferentes maneiras, como autoridade, policial, motorista, comerciante, profissional de saúde, carcereiro, cuidador de idosos, enfermeiro, médico, psicólogo, psicanalista, cientista, professor, político, pai e mãe de família, ser adaptado com sucesso é passar pelas 9 fases da vida inteligente que desenvolvem as 19 inteligências e transcender, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

            As 9 fases da vida inteligente são:

  1. (antes de nascer): inteligência dual sensório-motora
  2. (0 – 2 anos): inteligência oral sensório-motora
  3. (2 – 4 anos): inteligência anal pré-operacional
  4. (4 – 7 anos): inteligência fálica pré-operacional
  5. (7 – 11 anos): inteligência do período de latência concreta
  6. (12 – 18 anos): inteligência genital formal
  7. (19 – 29 anos): inteligência do período de privacidade
  8. (30 – 59 anos): inteligência do período de produtividade
  9. (60 anos em diante): inteligência da crise final

 

As 19 inteligências são:

  1. Espacial
  2. Territorial
  3. Corporal
  4. Lingüística
  5. Musical
  6. Matemática
  7. Interpessoal
  8. Intrapessoal
  9. Espiritual
  10. Emocional
  11. Naturalística
  12. Psicomotora
  13. Lúdica
  14. Narcísica
  15. Computacional
  16. Agrícola
  17. Urbana
  18. Moral
  19. Mortal

 

A inteligência é como o Monstro ritualizado nas Escolas que marcam a Trajetória dos Heróis e da Vida, dos nossos Monstros que devem serem superados para o bem estar grupal, e em parte o individual, já que a ontogênese expele falta, desejo e marca, contudo não necessariamente o grupo filogenético e cultural. A inteligência como um Monstro superado leva-nos a superar também o trabalho, a economia e a globalização. Porém é através da filogênese humana que se dá o florescer da falta, do desejo e da marca oriundas da liberdade ontogenética que há de prender-se e que podem sofrer variações culturais livres mas contextuais, mas a base da aquisição de conhecimentos e aprendizados é ontogenética.

            Domar as descobertas da vida, inclusive diante  do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  é domar a liberdade, pode ser domar a inteligência, é também dominar o trabalho, a economia e a globalização, é dominar sua luta contra o novo coronavírus e a pandemia, é saber distribuir tarefas e direitos, obrigações, deveres e privilégios, é domar a si mesmo e uma seqüência de monstros até a crise final, Monstros que nos atingem também através de ritos, de ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida e dos Heróis. Para aqueles que defendem o aborto o filho no ventre é um monstro, um monstro não domado e inteligente, repelente e que só trará infelicidade, assim não estamos prontos para a educação através do Estado. O respeito humano é uma incapacidade por causa da inteligência! Por causa da inteligência temos descobertas na vida! Por causa da inteligência temos o trabalho, a economia  e a globalização, mas podemos reinterpretar nossos conceitos tentando melhorá-los e aprofundá-los.

            Devemos transformar o conceito inteligência em adaptação e aceitar as diferenças individuais e grupais otimizando-as para as transformações sociais sem destruir o passado e os nossos antepassados, ou seja, nossas memórias, nossa adaptação sócio-histórica gravada em documentos e gravada em nossos cérebros e mentes gerando conhecimento para a melhor e otimizada adaptação, sucesso para nossa existência, se tivéssemos que considerar apenas a inteligência para o nosso sucesso talvez fracassaríamos pois os inteligentes que  não se adaptam morrem antes dos mais adaptados e até menos inteligentes. Acredito que primeiro vem a adaptação as descobertas da vida, desde a vida intra-uterina, e depois vem a inteligência ou a percepção, o óvulo se adapta ao espermatozóide e o espermatozóide se adapta ao óvulo e só depois vem a inteligência, após a fecundação e ela continua por toda a vida até a morte. Esta inteligência também é livre pelo ¨crossing-over¨ e pela aprendizagem da liberdade. A aprendizagem da liberdade ocorre em função das descobertas da vida. As descobertas da vida muitas vezes nos aparecem em ritos de iniciação e de passagem e pela Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

     Amar ou odiar a sua própria vida ou de seus grupos sociais? Esses sentimentos podem levar indivíduo e grupos de indivíduos a se perderem  em seus mundos obscuros e profundos? Amando ao ponto de tentar vivenciar um crescimento pessoal. E odiando ao ponto de tentar se destruir nas profundezas do seu ser. Amar ou odiar refletem estados da inteligência genética transcendental, as 9 fases da vida inteligente e as 19 inteligências, mais estados de consciência, atividade, identidade, alienação, inconsciência, linguagem, desejo, cognição, maturação, desenvolvimento, amadurecimento, externalização e internalização. Amar ou odiar revelam descobertas associadas as inteligências. Amar ou odiar revelam manifestações dados ao trabalho, a economia, aos bens e serviços, a distribuição de tarefas, direitos, deveres, obrigações e privilégios para o combate do novo coronavírus e a globalização. Amar ou odiar nos mostram nossas Vidas, Monstros e Heróis.

           Os Monstros, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  são nossas regras que produzem sofrimento e impedem o contentamento pessoal ou social, são nossas descobertas que causam sofrimento em meio a nossa Trajetória de Vida e de Heróis, nossos Monstros nos destroem como nossos delírios e fantasias de horrores hostis que adquirimos ao longo da vida, todos nós conhecemos isto, todos nós ficamos alegres e felizes quando socorridos em meios as urgências da vida, é assim minha vida! Não devemos nos abandonar uns aos outros jamais pois somos frutos da união dos nossos ancestrais, senão aqui não estaríamos, não existiríamos se não houvesse a união e o amor, senão a paz! Assim derrotamos nossos Monstros! Nossos Monstros lutam contra nossa liberdade! O sofrimento ao mesmo tempo que impede causa novas descobertas como as Biológicas e Psicológicas.

     Os Monstros, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  através do exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive os oriundos do Zeitgeist associados aos do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  surgem durante as 9 fases da vida inteligência e são domesticados pela inteligência genética transcendental e as 19 inteligências. As profundezas do ser revelam as pessoas seus Monstros oriundos de infernos, buracos, cavernas, galerias subterrâneas, bueiros, mares, lagos, rios e oceanos, florestas e desertos onde muitas vezes o sentimento predominante é o de solidão e isolamento com a perda do auto-controle e equilíbrio interior, onde afloram sentimentos monstruosos de revolta e destruição de si, do mundo ao seu redor ou dos outros, fenômenos que podem ocorrer durante a quarentena e o isolamento social levando ao fracasso e a contaminação do ou dos indivíduos de uma família e até de uma comunidade, podendo levar a óbitos. Nossos Monstros também estão ligados ao trabalho, a economia e a globalização, a distribuição de tarefas, de direitos, deveres, obrigações e privilégios, vemos muitos que não respeitam as determinações dos órgãos e autoridades da saúde. Os modos, figuras e objetos não são  mais os de felicidade e de prazer com os mundos natural (planeta), artificial (tecnologias), biológico (organismo), psicológico (mental e comportamental), sociológico (relações sociais), filosófico (especulações sobre sua origem e vida) e espiritual (relações com a salvação, imortalidade e eternidade). Nossos Monstros obedecem a ritos onde nos entregamos e nos oferecemos a rituais de passagem  e de iniciação para alcançarmos a liberdade dada aos vencedores da Trajetória dos Heróis.

     A transcendência é se superar se perpassar e retornar do ventre do Monstro com um modo de vida superior e exemplar a sua comunidade, a sua família, com uma memória, com uma adaptação comportamental, fisiológica e morfológica, regressar com uma ou mais de uma descobertas, como por exemplo, respeitar as determinações dos órgãos da saúde como o isolamento social e  a quarentena, o uso de máscaras, diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente. Quantos jovens e adultos se perdem em suas famílias no mundo das drogas, falta de educação, alcoolismo, prostituição, tráfico de pessoas, escravização, servidão, fome, sede, falta de higiene, falta de roupas, doenças, roubo, mortes, violências e sexo desregrado perpetuando a destruição humana, e àqueles que se tornam lideranças e só trazem desespero e destruição dos seus e dos seus semelhantes humanos com guerras, tragédias e holocaustos, grandes desgraças e sofrimentos como pegadas no barro que não se apagam, outras pegadas que não se apagam são as mortes pelo novo coronavírus, por isso temos que seguir as determinações das agências e órgãos de saúde como o Ministério da Saúde e da OMS – Organização Mundial da Saúde. Estas são as pessoas que foram engolidas pelas profundezas da natureza humana com seus Monstros que surgem e não reconhecem sua existência por serem diferentes ou feios – domar a si é domar uma seqüência de Monstros até a crise final e assim prosperar com  o uso das 19 inteligências e o respeito humano perante deficiências ou incapacidades de ser o que não somos – perfeitos! Domar a si é domar suas descobertas! Se entregar aos Monstros e não conseguir passar pelos rituais de iniciação e de passagem implicam em morte, morte psicológica, exclusão social, problemas de saúde mental ou de corpo, problemas sociais mais graves entre nações, problemas com a Educação e a Saúde, a Liberdade  e a Vida.

            Não somos perfeitos – não somos livres, não nascemos livres, não conseguimos viver com a liberdade ou longe de nossa mãe ao nascermos, dependemos dela e da privação  de nossa liberdade para vivermos! Precisamos de contato com os outros e com nossa mãe para fazermos descobertas! Precisamos desde o nascimento de rituais de iniciação como o parto  e de passagem como o Batismo em nossa Trajetória de Heróis.

     Transcender depende da adaptação e de como ficou a liberdade à seqüência de Monstros fase-a-fase até a morte, se manifestando diante de rituais e da Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis, agindo e lidando bem com suas descobertas e as dos outros diante do trabalho e das necessidades do trabalho, de suas regras e obrigações, dos bens e serviços e da economia e da globalização da economia, tecnologia, informação, consumo, comércio, das regras para o combate do novo coronavírus, diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  inclusive das oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,  com o uso da Educação e das 19 inteligências e do respeito humano perante nossas falhas e deficiências ou mesmo incapacidades para conosco, com os outros e com a natureza e com a Ecologia e o Universo, a inteligência se faz presente com o uso da linguagem e da comunicação com a nomeação dos eventos ambientais para a superação das adversidades ambientais que enfrentamos a todo momento querendo ou não, viver é enfrentar o perigo da morte, é se adaptar, é lidar com Monstros e assim com a miséria, a caridade e o trabalho que levam a violência, ao crime e a guerra, também ao abuso, a exploração, à paralisação e ao niilismo, e ao sentimento de renascimento através de Deus, se adaptar é se descobrir e descobrir, e ajudar a descobrir. Pois a Educação e o Amor tudo resolvem! A Educação e  o Amor geram memória, assim também Adaptação, trabalho, economia e liberdade! Tudo começa pela Adaptação! Tudo começou pela e através da Adaptação,  seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade! Tudo há de se acabar também pela Adaptação, seja no Universo, na Biologia, na Psicologia, na Sociologia, na Química, na Física, na Filosofia ou na Espiritualidade, mas Deus e Seu Reino continuarão existindo! O Universo pode acabar? O Universo pode acabar de alguma forma? O Universo pode acabar através da Adaptação? Se houver outro Universo maior do que este que conhecemos e se ele for maior do que este que conhecemos e se ele entrar choque com este pode acabar sim! O Universo pode acabar pela Adaptação! O Universo pode acabar se houverem outros ¨big-bangs¨ seja quando for,  no princípio, no meio ou no fim, gerando outros Universos! O Universo pode Acabar, mas o Reino de Deus  e Deus continuarão existindo, eles não se acabam!

                       As descobertas da vida, inclusive diante do Novo Coronavírus  e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, inclusive as oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente,   levam a adaptação que produz liberdade para  nosso meio ambiente individual, social e patrimonial, nascemos dependentes, dependemos de privações para vivermos, como a de liberdade ao nascermos, somos dependentes em nossos processos adaptativos fisiológicos, morfológicos e comportamentais e isso produz liberdade com o nosso desenvolvimento, amadurecimento, aprendizagem e maturação. A cada dia de nossas vidas ficamos mais livres! A morte é o ápice da liberdade! Vivemos para morrer! Morremos para sermos livres! A liberdade está no Reino de Deus e não no cemitério! A liberdade é produto do trabalho, da economia e da globalização produtos da adaptação e das descobertas da vida. A liberdade também vem através dos ritos de iniciação e de passagem e com a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis.

               A liberdade está na morte em Jesus Cristo! A liberdade está no bom uso da Inteligência Espiritual que produz assim o sentimento de liberdade, portanto, a liberdade! A liberdade é saber usar os ritos associados a Inteligência Espiritual como a morte de Jesus Cristo e a vida no Paraíso!

Precisamos incentivar o processo produtivo de descobrir e se descobrir naturalmente e socialmente, devemos nos entregar aos processos positivos que nos formaram, nossa hipercomplexificação cerebral e adaptação morfológica, fisiológica e comportamental, frutos das descobertas de nossos antepassados.

Amanhã seremos os mesmos antepassados que os nossos antepassados são e foram para nós hoje e agora, se descobrir é preciso! A Evolução não tem pressa! Não precisamos sonhar com a pobreza e nem com a fartura, pois se descobrir é aprender a viver!

Se descobrir é poder trabalhar, ter economia e hoje, é poupar mais do que se gasta, é enriquecer, moral, econômica, sexual, física, espiritual, trabalhista, patrimonial, educativa, individual, coletiva, universal e familiarmente viver e poder usufruir da globalização e dos seus direitos que devem estar pautados na Vida e na Paz e na promoção da Justiça Social, através do exercício da força, da comunhão e da libido!

           Se descobrir é descobrir-se em meio a rituais de iniciação e de passagem durante a Trajetória da Vida, dos Monstros e dos Heróis chegando ou não a liberdade para se viver e ensinar a viver, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  inclusive para poder desfrutar  das descobertas oriundas do Zeitgeist associadas às do Cosmos e as do Hiperespaço onde há, pelo menos, uma resposta inteligente para tudo que percebemos, inclusive no comportamento gregário que também revela-se inteligente, através do exercício da força, da comunhão e da libido.

Sigmund Freud (1856-1939) alterou radicalmente o modo de pensar a vida mental e ousou estudar processos psíquicos como os sonhos, fantasias, esquecimentos, a interioridade do homem que o levaram a Psicanálise.

            Contudo temos Osny Mattanó Júnior e sua Nova Psicanálise que vai além da Psicanálise Espiritualizada que se interessa pelo normal e pelo anormal, pelo pecado e pelo patológico, se interessando pela segurança, pela violência e pelo exercício da força a favor e contra o direito, ensinando também  que não há descontinuidade na vida mental, que existem 3 leis para o inconsciente: o niilismo, o condensamento e o deslocamento, e que assim a resposta existe, mesmo que seja niilista e que suas causalidades são provocadas por intenção ou por desejo da pessoa. A maior parte do funcionamento mental da pessoa se passa fora da consciência. A atividade mental inconsciente desempenha um papel fundamental na produção das causalidades, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

            Sobre a energia vital, ela, passa agora a ser o exercício da força, e somente depois a comunhão e não a libido, a comunhão tem um papel maior do que a libido na Trajetória da Vida, dos Monstros, dos Heróis e dos Escravos, na história de vida e nos contextos, porém a libido também permanece como catexia, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

            O exercício da força torna-se a veia principal do organismo energético, capaz de regular sua segurança e sua sobrevivência, ou seja, sua adaptação ao meio ambiente, sua adaptação as adversidades do meio ambiente superando-as, favorecendo a comunhão e a libido e a Evolução, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

            A quantidade de catexia que se liga ou se dirige a representação mental da pessoa ou coisa depende do desejo, do investimento, seja no exercício da força, na comunhão ou na libido, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

            Catexizamos lembranças, pensamentos e fantasias do objeto – após termos pensado pela primeira vez segundo os impulsos do id teremos lembranças, pensamentos e fantasias como as conhecemos.

            O refluxo permite e independência, e a regressão é o retorno a uma instância de gratificação mais remota, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

            O funcionamento psíquico ocorre de duas maneiras: os processos primários e os processos secundários. Nos processos primários há a descarga da catexia e nos processos secundários há a capacidade de retardar a descarga da energia psíquica. A passagem do primário para o secundário é gradual e assim vai se formando o ego do sujeito para a vida toda.

            Falamos aqui de um outro modelo de energia psíquica, o do exercício da força, necessário para a sobrevivência e adaptação, e continuamos falando do novo modelo de energia psíquica construído a partir da comunhão que se torna mais forte do que a libido na vida e na representação das pessoas, pois existe um sentimento universal de comunhão partilhado, permanente, diariamente em encontros e estados de consciência e de solidão, como em cerimônias, hábitos, tradições, discursos, ritos, mitos, programas de mass mídia, igrejas, fenômenos, celebridades e autoridades que constantemente fazem alusão à comunhão, a partilha, a acolhida, a paz, a misericórdia, ao perdão, ao amor e a Deus.

            Percebemos que até certa altura da vida gostamos de falar e de praticar sexo, mas com o tempo as coisas vão mudando e mudamos, percebemos que gostamos de falar a praticar a comunhão desde o nascimento e com o tempo muito dificilmente a situação muda, ou seja, dificilmente deixamos de praticar a comunhão até a morte! Isto acontece, a comunhão, em todos os ambientes, mas o sexo não flui em todos os ambientes e situações como em igreja e relações com o crime, ou em locais públicos, a não ser que te violentam e te forcem cruelmente ou te estuprem! Existe crime no sexo, mas não existe crime na verdadeira comunhão!

            E notamos também que lutamos o tempo todo contra adversidades ambientais de toda a ordem, fenômenos físicos, orgânicos, biológicos, espirituais, filosóficos, psicológicos, sociais e abstratos, virtuais, conceituais, significados, sentidos e conceitos, a linguagem, etc., pois a função básica do organismo é se adaptar! A função básica do organismo é se adaptar para sobreviver através do exercício da força, da comunhão e da libido!

 

(CICLO UNIVERSAL COMPLETO):

EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO = ZEITGEIST + COSMOS + HIPERESPAÇO = INTELIGÊNCIAS + PROCESSOS SOCIAIS.

 

            A embriologia é a vida desde a concepção até o nascimento e o desenvolvimento que é o indivíduo, a família e a sociedade, o Zeitgeist é o clima cultural e intelectual da época e o Cosmos é o elo entre o Céu ou o Universo, o Zeitgeist e o indivíduo (você) e finalmente, o Hiperespaço, local para o Niilismo, onde não há realidade psíquica, pois não há ainda condensamento e nem deslocamento, nem núcleos psíquicos, somente o nada, o vazio, o Niilismo. É através do Hiperespaço que o ser humano retorna ao nada, ao Niilismo e pode a partir daí voltar a resignificar ou preencher sua vida, sua vida psíquica, a partir daqui entramos em contato com as inteligências que fazem do nosso cérebro uma máquina de respostas inteligentes, onde há uma resposta inteligente para tudo que percebemos, e é então assim que começam os processos sociais ou gregários, funcionalmente oriundos das inteligências, a gregariedade também é uma resposta inteligente, ou seja, os processos sociais sempre se dão segundo as leis das inteligências, inclusive diante dos processos básicos do organismo que são se adaptar com o exercício da força, da comunhão e da libido, inclusive diante do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados; concluído este processo o ser humano retorna ao Ciclo Universal, retornando, muitas vezes a família e a criação de seus filhos, vemos que já fora retomada a EMBRIOLOGIA + NASCIMENTO + DESENVOLVIMENTO..., o Ciclo Universal não se esgotará e retornará ao seu princípio sempre, mas atualizado, devido ao ZEITGEIST e as INTELIGÊNCIAS. O Ciclo Universal é inteligente e progressivo, assim como o Universo e a Vida! A função básica da vida no Universo é se adaptar!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 21 de janeiro de 2021.

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

            Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

     Aqui os contos maravilhosos dos nossos tempos descrevem nossas preocupações e temores diante da vida dos nossos heróis, profissionais da saúde, do comércio, da segurança, da limpeza e da educação que se comprometem com o bom funcionamento das cidades e das nações, a humanidade necessita e sempre necessitará de contos maravilhosos para lidar com seus heróis, seja em que tempo for e em que circunstância for, como esta de combate ao Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

            O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

   O nosso herói encontra aqui a sua morte que geralmente é psicológica, comportamental ou social, como no tempo do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  onde nossos heróis se isolam na esperança e no caminho da luz para combater esse vírus mortal e das trevas.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

            A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

   A saúde virá com o despertar da consciência, ou seja, com a descoberta de como enfrentar e combater esse Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  que age como um pesadelo na madrugada até que haja o despertar da consciência e a saúde e cura desse mal-estar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

            Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

   O início começa no fim, ou seja, no fim desta pandemia inicia-se a vida e a saúde, a liberdade, no fim começa o início da autonomia, do ir-e-vir, quando tudo acabar nada existirá para agonizar.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

            Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

   O efeito de mundo vem com a criação do mundo através da eternidade e depois vem o segundo efeito com a dualidade macho e fêmea através do Homo Sapiens para o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, se reproduzir e ao seu sistema.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

            Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

   O ciclo tem seu próprio sistema a partir de um único ser que é produzido e se explode ou se dissolve, cumprindo seu destino através de forças interiores e exteriores que levaram a pandemia do Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

            Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

   Nota-se que a terra ainda não está preparada para o seu destino e nem para o seu sonho, a terra ainda está instável e em construção, sendo continuamente preparada para a habitação do povo do futuro, dificilmente para o presente ou para o passado que se perde na história e nos registros e até nas memórias de todos, sendo substituído por futuras habitações ou futuras construções, o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, tem seu passado, seu presente e terá sua habitação no futuro, estaremos preparados ou despreparados bio-psico-socialmente?

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de junho de 2020.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

            A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

            A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

            Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

            A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

   A virgem criadora do mundo revela até onde o homem pode ir, ou seja, o mundo e sua natureza maternal revela até onde a Ciência pode ir no combate ao Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

            Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

            O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

   O ciclo começou e o homem se frustrou e caiu diante da mulher, ou seja, o poder caiu diante da natureza maternal, e então ele tentou novamente e foi bem sucedido e teve filhos quando se emancipou e a sua comunidade, ensinando a todos seus segredos, inclusive como lidar com a sua saúde, deste modo amadurecendo o homem aprende a lidar com o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, e pode enfim ensinar sua comunidade sobre saúde e bem-estar.

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.  

            As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

   A comunidade sofre e por isso sonha com um libertador que os liberte, mas todos se tornaram homens e os homens estão fadados a dificuldade.

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

            A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

    A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor, depende do contexto e do aprendizado, dos ritos e da necessidade, das histórias folclóricas que determinam a vida comunitária, deste modo o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados,  tem sua representatividade heroica ou demoníaca dependendo das histórias, por exemplo, folclóricas ou religiosas e até comunitárias da sua região e isto influencia na recuperação do enfermo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina,  28 de junho de 2020.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

   O herói primordial nos nossos tempos volta-se para o sacerdote e o Santo; e o herói-humano volta-se para os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades.

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

            A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 O herói-humano, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, varia conforme a necessidade de sua época, é como uma realização de destino.

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

   O herói como guerreiro nasce como uma onda crescente que se agiganta progressivamente a partir de uma fonte, geralmente é aquele herói que vence todas as lutas e batalhas contra o Novo Coronavírus e obtêm as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, tem sua outra metade como sua amante; se ele for o monarca do mundo, ele é o mundo; se ele é um guerreiro, ele é a fama. Ele é a imagem do seu destino; quando ele ignora seu destino ele deixa de superar os obstáculos da sua batalha ou luta, como no combate ao Novo Coronavírus e nas descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

   O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, é o agente do ciclo, ele coloca o mundo em movimento, ele possui uma representação significativa do mundo e de si mesmo, sua palavra é lei, bênção e sopro da vida, o herói finalmente torna-se imperador e por vezes, tirano.

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

   O herói,  os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, pode ser visto como emissário ou como detentor de um conhecimento, ou até mesmo, como redentor do mundo onde suas palavras tem autoridade, assim é o profissional que acerta em seu dever e trabalho contra o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, um profissional com palavras que tem autoridade.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

   O herói, os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, torna-se Santo quando dá um passo ao qual não há mais retorno e seu ego é destruído em função de uma entrega aos poderes mais elevados que lhe asseguram essa autoridade e caminho bem-aventurado.

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

   A partida do herói, seja ele quem for, não somente os professores, cientistas, comerciantes, profissionais da saúde e da limpeza das cidades, mas todos os heróis que lutam contra o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, suscita uma reconciliação com a morte ou o seu fim no túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos, mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia Mitológica deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de junho de 2020.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior; para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

   O herói encontra-se em nosso íntimo, ou seja, em nós mesmos, para não cair no dilúvio ou no fogo eterno o herói deve aceitar saber nascer de novo, pela segunda vez, ou seja, ressuscitar, isto é, não cair nas tragédias que destróem todo o mundo e se deixar levar por elas, mas se renovar diariamente e individualmente, até mesmo na luta contra o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados.

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daí a derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

            Para a Psicologia Mitológica aprendemos que o homem e o herói pode nascer de novo, pela segunda vez, pode ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo, como o Novo Coronavírus), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de junho de 2020.

 

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

   Mitologia explica o mundo e as relações do indivíduo e das comunidades com o mundo e o sobrenatural de diversos modos, de acordo com as exigências do meio ambiente, da vida e da comunidade, da sua época, assim a mitologia explica o Novo Coronavírus e as descobertas psicológicas e psicanalíticas como a Terapia de Regressão a Contextos Passados, como uma exigência da nossa época, do nosso meio ambiente, da nossa ecologia, da nossa vida e da nossa comunidade, ou seja, do nosso mundo.

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

            Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

            Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

            Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

            O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

   O herói hoje luta contra o avanço tecnológico e científico, contra as cidades e as metrópoles que contradizem o papel do herói, dotado de caráter messiânico e xamãnico, e por vezes de velho sábio, o homem moderno não assegura o direito livre mas muitas vezes já como crime de curandeirismo e de charlatanismo para aqueles heróis que investem ou mergulham na natureza messiânica e xamãnica, nomeando o velho sábio, muitas vezes, de caduco e demente, até mesmo a Cruz de Cristo e a Igreja sofrem este tipo de ataques em função do avanço tecnológico e científico.

 

            A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de junho de 2020.

 

É carregando a própria Cruz de Cristo que o herói ou o Santo, o Amor de Deus, encarnado, vive sua tarefa de contradizer as teorias científicas e especulativas de que Deus e as almas ou os espíritos são holografias e/ou extraterrestres, pois extraterrestres não fazem milagres e nem pronunciam as línguas do Homo Sapiens, não conseguem se comunicar conosco através da língua falada, e o Amor de Deus, Jesus Cristo, a Virgem de Maria, as almas e os espíritos e os Santos se comunicam conosco através de nossas línguas, é como se houvesse um mecanismo liberador inato para codificar e decodificar mensagens e palavras entre espécies diferentes, pois não entendemos a língua de qualquer outra espécie, nem sequer sabemos se ¨falam¨, da mesma forma podemos especular sobre os extraterrestres: e se eles não tiverem uma língua falada? Contudo suponho que ¨falam¨ quando são condicionados e submetidos e telepatia ou leitura de seus eventos encobertos, ou seja, os eventos linguísticos mais simples podem ser condicionados na mente ou no cérebro de alguns seres vivos como cachorros que por sua vez ¨falam¨ conosco mas não tem como falar pois não possuem cordas vocais e outros requisitos para isto, mas ¨falam¨ em eventos privados e encobertos até o contato telepático entre o ser humano e o cachorro poder descrever, ou seja, eu já testemunhei isto em casa com o meu cachorro Billie! Mas se o mecanismo liberador inato para a comunicação deles for igual ao nosso e isto impedir a aprendizagem e a decodificação de nossas línguas faladas isto representaria o quê? Que dificilmente nos comunicaríamos com outras espécies de seres vivos! Mas através do condicionamento de eventos linguísticos através da imitação podemos nos comunicar, mesmo que não haja um significado e um sentido explícito ou tão claro! Nunca ouvimos qualquer boato ou notícia de que algum extraterrestre conversou com alguém no planeta Terra através de linguagem falada! Apenas através de linguagem telepática que Mattanó testemunha ser uma ilusão ou uma manipulação cerebral extraterrestre para fins extraterrestres, talvez isto esteja acontecendo por condicionamento ou por imitação e cópia de eventos lingüísticos. A mitologia está a nos ajudar com as teorias científicas e especulativas através do significado e do sentido, do conceito, do contexto, do comportamento, da funcionalidade, da simbologia, da topografia, da linguagem, da Gestalt e dos insights, das relações sociais, dos sonhos e dos desejos, dos chistes, das piadas e do humor, dos atos falhos, dos esquecimentos, das fantasias, dos pressupostos e dos subentendidos, das histórias de vidas, dos conteúdos manifestos e conteúdos latentes, do efeito despertador, da imunidade, das conclusões e das interpretações na constante caminhada em busca de conhecimento, de saúde, de justiça e de tecnologias, ou seja, de desenvolvimento e progresso.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 21 de janeiro de 2021.

 

            A Nova Sociedade é justamente olhar para as pedras e para os computadores e as tecnologias e compreender que são a mesma coisa para o analista, mas para o evolucionista são coisas diferentes e para o Psicólogo Mitológico são o começo, o meio e o fim de um processo de descobertas e de invenções, de criações para a vida e a sobrevivência do indivíduo, do grupo, da espécie e da família, por fim da comunidade, da tribo, da cidade, do estado e da nação, enfim do mundo e do universo sem esquecer que tudo começou de forma bastante simples e que somos simples assim quando somos gerados e nascemos e por um longo período da vida e retornamos a esse período da vida no final da vida, no período da crise final que deveria ser de agradecimento para toda essa gente que sobreviveu a essa rotina e escala de trabalho difícil e penoso, que mais tira do trabalhador do que lhe doa ou do que lhe empresta ou do que lhe paga, há muita fome, miséria, pobreza e desemprego, doenças por falta de educação e de cultura, de saúde que só vem com treino e educação, com investimento e trabalho, com políticas seguras que transformem a pobreza e a doença em lágrimas de ouro e pó que se desfazem com o significado e o sentido da vida focado na lucidez e no amor ao próximo como a ti mesmo, sem ganância, sem abuso e sem exploração, sem discriminação e sem violência, sem corrupção e sem guerra, sem terror e sem conflito, sem pragas e tormentas, sem desastres e catástrofes, sem ver pessoas rastejando no chão feito cobras no chão para envenenar pessoas pela janela do avião, sem sair do chão para morar nas nuvens por não ter mais opção, sem egoísmo e sem um materialismo sem compromisso com o próximo, sobretudo com o excluído, pobre, devedor, miserável, condenado e doente, a luz foi feita para todos, para aqueles que não podem vê-la existe o calor do Sol e o Amor de Deus.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de julho de 2020.

 

 

            O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

            O ciclo da morte e do luto começa quando os hominídeos ou macacos assassinos adquiriram o comportamento de simbolizar e imaginar a própria morte e o luto que se compreendeu como uma despedida, que o corpo se ia, mas algo permanecia imortalmente, na Terra, no cosmos ou no além, no espírito ou no Paraíso, num local sagrado que era representado em seus ritos e mitos de morte e de luto, onde enterravam seus falecidos com seu objetos e faziam rituais de despedida com sons ou palavras ¨mágicas¨ que tinham o poder de transformar o inerte em uma nova vida e em uma nova forma, como numa Gestalt onde há a figura e o fundo, na morte há a figura (o corpo morto) e o fundo (a alma sobrevivendo) e um insight (a alma sendo salva), através de uma continuidade, semelhança, complementação, etc., que assegura a este fenômeno a sua validade e fundamento, a sua prática e existência.

            O ciclo da morte e do luto pode ter começado de forma simples, apenas com o abandono do morto e com pensamentos acera do seu destino e corpo. Depois ter se aperfeiçoado para o enterro desse corpo; então do enterro para o enterro de seus objetos e algumas vocalizações; depois surgiram algumas palavras, gritos, balbucios, outras vocalizações; então, frases e orações; então começaram as visitas aos locais de enterro de seus mortos e outras palavras e orações ou um sentimento de eterno e de divino, de espiritualidade, de salvação, de esperança, de feedfoward; o feedfoward é peculiar em toda a comunicação, pode ter ajudado a criar a esperança e as orações, as tradições e festividades que temos desde então até hoje.

            O feedfoward pode ter influenciado a geração de outros fenômenos que alargaram a morte e o luto, como a música e a literatura e até o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador.

            Através da música o indivíduo passou a potencializar a morte e o luto de uma maneira tal que a desenvolveu de forma diferente para a literatura com as Cartas de São Paulo e o Evangelho, e a Sagrada Escritura, depois com o cinema e a televisão, o rádio e o telefone, a internet e o computador que desenvolveram de forma diferente a potência da morte e do luto em cada indivíduo, comunidade e sociedade.

            A auto-significação leva a morte e o luto a um comportamento operante e encoberto amplificado que torna a morte e o luto evento de grande potência psicológica, comportamental e espiritual, que move relações humanas e sociais, de forma a humanizar o sofrimento e até em contribuir em tipificá-lo através de padrões tecnológicos que alienam o indivíduo em seu comportamento com o celular, a literatura, a música, a televisão e o rádio e o jornal e as revistas, retirando a energia vital da relação do indivíduo com o corpo morto e que produz luto para as tecnologias, transformando as orações em comportamentos alienados e desintegrados, que nada tem a ver com o ritual de morte e de luto, mas com um prazer psíquico e até inconsciente que o afasta da princípio da realidade que o vincula ao ritual de morte e de luto, a auto-significação deve se voltar para a realidade e não para o prazer se quiser ajudar o indivíduo a elaborar com sucesso a sua perda através da morte e do luto.

 

 A TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS E O CICLO DA MORTE E DO LUTO (2020):

 

  1. O chamado

O chamado pode ser um sinal no céu, um som, uma canção, um toque de um amigo, uma oração, uma revelação, um oráculo, uma passagem ou uma iniciação, um rito ou um mito, uma instituição, um poder, uma família, um indivíduo, um trabalho, uma educação, um esporte, um ato ou um pensamento, um delírio ou uma alucinação, uma voz, um pedido, uma ordem, um julgamento, etc..  O indivíduo deve saber percebê-lo e senti-lo como parte de sua própria vida, pois a morte e o luto fazem parte da vida de cada um de nós.

  1. O chamado pode ser recusado

O chamado pode ser recusado pelo herói se ele não o reconhecer ou se ele não estiver preparado pare ele, tanto psicologicamente, quanto filosoficamente, socialmente e espiritualmente e até economicamente ou profissionalmente, academicamente ou familiarmente, tornando o chamado algo obtuso e sem significado, sem sentido para ele que não responde e nem se comporta aceitando-o. O indivíduo pode recusar lidar com a morte e o luto de várias maneiras em sua vida.

  1. Os problemas do caminho

Os problemas do caminho podem ser muitos como adversidades biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais, econômicas, matemáticas, físicas, extraterrestres, da vida ou do universo e até sobrenaturais. O indivíduo pode encontrara diversos problemas em seu caminho em decorrência da morte e do luto, ele deve ser inteligente para lidar com eles.

  1. A ajuda sobrenatural

A ajuda sobrenatural refere-se a ajuda de um ser que aparece  miraculosamente no seu caminho ou em sua trajetória oferecendo-lhe meios e amuletos para se comportar e pensar de modo que vença suas adversidades, tornando-se mais forte e superior, como que vencendo suas inferioridades. O indivíduo encontrará forças e ajudas sobrenaturais que o levarão a lidar melhor com a morte e o luto, ele deve saber integrar esse aspecto de sua vida.

  1. O enfrentamento do problema

O enfrentamento do problema  refere-se a capacidade, a oportunidade e a obrigatoriedade do herói ter que lidar com situações de problema onde ele terá que lidar com adversidades ambientais de várias formas e contingências, levando-o a compreender que para vencer é preciso lutar e enfrentar. O indivíduo deve compreender que para vencer seus problemas com a morte e o luto ele deve lutar e enfrenta-los com dignidade.

  1. O contato com o monstro

O contato com o monstro refere-se a quando o herói entra em contato com o monstro, com a baleia e é engolido. O indivíduo deve saber que a morte e o luto o engolirão um dia e o assustarão.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói se comportou, se ele aceitou seu destino, lutou e venceu seu monstro, a baleia, ou se não aceitou seu destino, não lutou e perdeu para o monstro, a baleia e foi digerido por ela. O indivíduo deve compreender que vencer ou perder sua luta contra a morte e o luto depende de como ele se organizou e se arranjou, de como ele se comportou.

  1. A mensagem

A mensagem depende da vitória do herói que retorna do ventre da baleia e conta sua história de luta e de vitória. O indivíduo voltará com uma mensagem se for o vencedor de sua luta contra a morte e o luto.

  1. A caminhada

A caminhada reflete sua vitória, sua mensagem, seu destino de aceitação, luta e vitória para a perpetuação de sua comunidade e de sua família. O indivíduo terá uma caminhada com sua mensagem contra a morte e o luto para sua vida e comunidade.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói com sua mensagem até sua comunidade, com sua experiência, com seus rituais e suas instituições. O indivíduo regressará para sua comunidade com sua mensagem sobre a morte e o luto, seja ela como for.

  1. O novo acontecimento adverso

O novo acontecimento adverso reflete que o herói foi chamado novamente para a luta e para o combate, para lidar com um novo acontecimento adverso em sua caminhada. O indivíduo será novamente chamado para enfrentar a morte e o luto em sua caminhada.

  1. A nova luta e o novo enfrentamento

A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio pelo herói enfrentado, se ele o aceita ou não e a sua própria história.  O indivíduo terá que aceitar ou não aceitar sus nova luta contra a morte e o luto, suas consequências.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói selecionou seu destino, se ele o aceitou ou se renunciou a ele e ao seu novo combate. O indivíduo terá que  selecionar seu destino, se aceitou ou se renunciou as mensagens sobre a morte  e o luto em sua caminhada.

  1. A 2ª mensagem

A 2ª mensagem refere-se ao segundo desafio concluído e refletido, todo pensado e arranjado, elaborado. O indivíduo elaborará seu segundo desafio sobre a morte e o luto através do conhecimento.

  1. A contínua caminhada

A contínua caminhada refere-se a contínua jornada do herói que jamais termina enquanto ele estiver em sua comunidade e estiver vivo, pois há problemas e desafios por todos os lados em nossas comunidades. O indivíduo continuará sua caminhada, mesmo em meio a problemas, pois ele está vivo e a morte é uma consequência da vida e o luto é uma consequência da morte.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói da sua nova caminhada com uma nova mensagem para sua comunidade, para sua família. O indivíduo retornará de sua nova caminhada com uma nova mensagem sobre a morte e o luto, aperfeiçoando-a, para sua comunidade e família.

  1. Outro acontecimento adverso

Outro acontecimento adverso refere-se ao mesmo que não há limites ao número de acontecimentos adversos a que está submetido o herói em nossa sociedade e em nossas comunidades e famílias, pois o mundo é assim. O indivíduo aprende que não existe um número definido de acontecimentos adversos, desta maneira ele aprende que a morte e o luto não tem um número fixo de acontecimentos ou limitado, mas livre e ilimitado, indeterminado.

  1. Outra luta e outro enfrentamento

Outra luta e outro enfrentamento referem-se ao número ilimitados de problemas que gerarão luta e enfrentamento para o nosso herói nos tempos atuais. O indivíduo aprende que outra luta e outro enfrentamento são indeterminados, seja qual for o tempo e o contexto, para a morte e o luto.

  1. A outra vitória ou a outra derrota

A outra vitória e a outra derrota referem-se ao número de vitórias e de derrotas que o herói pode enfrentar em sua jornada e trajetória. O indivíduo aprende que o múmero de vitórias e de derrotas são indeterminados para a morte e o luto.

  1. A mensagem

A mensagem refere-se ao número ilimitado de vezes que ela foi gerada pela experiência do herói. O indivíduo aprende que a mensagem pode ser gerada ilimitadamente, de acordo com a sua experiência a respeito da morte e do luto.

  1. A caminhada

A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que sair para enfrentar sua jornada, sua trajetória e alcançar sua vitória ou ter sua derrota. O indivíduo aprende que a caminhada é necessária para alcançar a vitória ou a derrota perante a morte e o luto.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que regressar para sua comunidade com sua vitória e mensagem ou derrotado e destruído. O indivíduo aprende que o regresso é ilimitado e de acordo com a mensagem de vitória ou de derrota perante a morte e o luto.

  1. O encontro com a sua comunidade

O encontro com a sua comunidade é marcado pela chegada e pela recepção, por uma ansiedade e uma angústia. O indivíduo aprende que o encontro com a comunidade gera ansiedade e angústia em função da morte e do luto.

  1. A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação

A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação mostra que o tesouro são as riquezas conquistadas pelo herói, a cabeça do monstro é justamente a cabeça do minotauro arrancada pelo herói, e a revelação e obviamente a mensagem sobrenatural que Deus, um anjo ou Nossa Senhora entregou para um herói ou Santo. O indivíduo aprende que a entrega do tesouro é justamente a entrega da cabeça do monstro, do que lhe assustava e agora está elaborado e dominado através da morte e do luto – todo morte é um minotauro ou um monstro para algum outro indivíduo que desejava sua morte.

  1. O tesouro causa alegria e exautação

O tesouro causa alegria e exautação pois se trata de riquezas e   grandes belezas, grandes fortunas e bens incalculáveis. O indivíduo aprende que o tesouro, a cabeça do monstro, do minotauro, causa alegria e exautação, pois se trata de riquezas e de grandes belezas, de grandes fortunas e bens incalculáveis, como o próprio Cristo.

  1. A cabeça do monstro causa medo e temor

A cabeça do monstro causa medo e temor pois se trata da cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo, dinheiro, bens, violência, drogas e poder. O indivíduo aprende que a cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, do próprio Cristo julgado, acusado e condenado a Cruz, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo e amor, dinheiro, bens e obras, violência e segurança, drogas e remédios, e poder e milagres perante a morte e o luto causa medo e temor.

  1. A revelação causa admiração e endeusamento

A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus, de um Santo, de um anjo, do Amor de Deus, da Graça de Deus, da Misericórdia de Deus, da Família de Deus. O indivíduo aprende que a revelação causa admiração e endeusamento perante a morte e o luto.

  1. A apoteose e a liberdade

A apoteose e a liberdade referem-se ao grande momento de maravilhamento, extasiamento, deslumbramento oriundo da auto-atualização e auto-realização, do processo de individuação que geram liberdade e libido, comunhão e segurança. O indivíduo aprende que sua caminhada gerou liberdade e libido, comunhão e segurança para enfrentar a morte e o luto com uma mensagem para si e sua comunidade.

  1. A liberdade para se viver e para se ensinar a viver

A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela que o herói adquiriu todo o conhecimento necessário para viver e ensinar a viver em sua comunidade, mostrando autonomia e independência, capacidade de auto-significação. O indivíduo aprende que a liberdade para se viver e para se ensinar a viver o ensinou a lidar com a morte e o luto de forma autônoma e independente, com capacidade de auto-signifcação.

Auto-significação segundo Osny Mattanó Júnior é gerar significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chiste, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, piadas e humor, pressupostos e subentendidos, espiritualidade, imunidade, homeostase, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida. 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 23 de setembro de 2020.

  

MATTANÓ

(21/01/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que o filho com algum problema ou transtorno o representa e o dramatiza através de um papel no seio familiar através de uma gratificação que pode ser busca de prazer ou busca de realidade, ele, pois, busca o reforço e a aprendizagem para sua adaptação ao meio ambiente cheio de novidades e desafios através de rituais e de mitos que o inserem num contexto comunitário e sócio-histórico ao qual ele terá que enfrentar e alcançar sua mensagem para se libertar e aprender a se libertar e a sua comunidade com uma transformação psicológica. O prazer ou a realidade serão dissolvidos e determinados nos ritos através dos mitos e suas provas de transformação psicológica ou de evolução e desenvolvimento, de crescimento pessoal através do sabor inigualável do prazer e da realidade.

 

MATTANÓ

(21/01/2021)

 

 

 

Mattanó aponta que a Opinião Pública não pode ser usada em experimentos de telepatia e conhecimento que envolvam tortura e lavagem cerebral e até extorsão, vingança e estupro e estupro virtual.

Mattanó aponta se a Opinião Pública é um problema ou é um direito, dever, obrigação e um privilégio, seja de quem quer que seja?
            Mattanó aponta se a Opinião Pública pode ser roubada ou traficada?

Mattanó aponta se já estupraram milhares de crianças e de mulheres por causa da Opinião Pública que foi mal manipulada pelos comunicadores, sendo destes a responsabilidade pelas suas consequências?

Mattanó aponta se os comunicadores assumiram o risco de trabalhar com mass mídias como televisão e rádio, internet e jornal, etc., eles devem assumir o risco de garantir a segurança, a paz, a liberdade, a ordem, a justiça, a saúde, o patrimônio, a economia, os direitos, deveres, obrigações e privilégios de todos que consumirem mass mídias e o direito a intimidade e a privacidade dos seus usuários! Se você vende um produto você é o responsável por este produto! Se você vende comunicação ou televisão você se torna o responsável pelo seu produto, pela comunicação e pela televisão! JUSTIÇA!!!!!

 

MATTANÓ

(22/01/2021)

 

 

 

POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO MATTANÓ (2021):

Se compreendermos a política e sua administração como a  administração de uma família, casa ou empresa compreenderemos que a política tem suas leis e fundamentos.

Um deles é que nem tudo é controlável, isto, pois, existem eventos e objetos que deixam de ser controlados pela comunidade ou pelas autoridades das comunidades que se organizam em ritos e mitos.

Outra delas é que quando um objeto está isolado e deslocado, em outro ambiente, distante da comunidade original, para ele se desenvolver terá que ter descendentes e gerações, pois são as descendências quem garantem a herança, a cultura e o patrimônio bio-psico-social, filosófico e espiritual, econômico e físico de uma família ou comunidade, todo o conhecimento e o saber que é por sua vez transmitido de geração para geração. Quando temos apenas um indivíduo isolado numa terra distante ele tem pouco ou nenhum conhecimento e saber para adquirir por herança, terá, pois, que construir e elaborar o seu conhecimento e o seu saber, como no tempo das cavernas quando começaram os ritos para cuidar das famílias e das atividades domésticas, tudo foi progressivamente se elaborando e se construindo até chegar no que temos hoje, por isso um indivíduo isolado tem o poder de transformar o mundo se ele se organizar e reorganizar de forma autêntica e extraordinária, evolutiva e selecionada naturalmente para a sobrevivência de sua comunidade e espécie. A política é pois, a administração de gerações que deixaram material e informações para o administrador continuar o seu trabalho e desenvolvimento, normalmente as famílias não quebram seus ciclos e nem mudam de estilo de vida, a política também é assim com a sua pluralidade cheia de novidades e de incertezas quando é normativa e ditatorial, o bom da política é saber que nem tudo se pode controlar pois eventos saem de controle, mas voltam para o eixo político natural e voltam a responder as mesmas leis e fundamentos através das agências de controle e de informação que controlam e captam informações acerca das comunidades e indivíduos para o bom funcionamento da máquina estatal.

Quando vemos um crime o temos como algo horroroso e recriminável e não como algo doentio e que deve ser tratado psicologicamente e comportamentalmente e punido moralmente, e não colocado a mercê das cadeias e prisões que se julgam o máximo em excelência e qualidade em recuperação de criminosos e que no fundo estão ultrapassadas. Hoje acredito que o tratamento psicológico e comportamental, inclusive social e a punição moral sejam mais eficientes pois você não muda um comportamento punindo-o ou recriminando-o, mas reforçando-o, apresentando soluções morais, psicológicas, comportamentais e sociais, organizando e reorganizando o criminoso e o apenado, esta punição moral pode incluir uma prisão com tornozeleira eletrônica ou prisão domiciliar quando for necessária uma prisão, uma criação de canais de mídia e televisão do judiciário para educar e oferecer formação via canal de televisão do sistema penitenciário, pode-se oferecer dezenas ou centenas de cursos para os apenados, é só querer, legitimar e oferecer, através dos recursos de suas próprias residências, para aqueles que não tem residência cria-se uma Cadeia para esta finalidade. Assim estimula-se estudar e trabalhar e ter uma residência, pagar impostos e ter uma família, viver normalmente e com responsabilidades. Para vigiar não é muito difícil: podemos instalar um serviço de câmeras em todas as residências dos apenados ou condenados e nas Cadeias e ter poucas despesas com outros recursos como vigilância, alimentação, água, higiene, saúde, trajes, limpeza, justiça e cidadania, por exemplo.

 

MATTANÓ

(24/01/2021)

 

 

 

Mattanó aponta que o comportamento de beijar na boca pode ser um comportamento que pode ser extinto em nossa espécie se compreendermos a boca como algo semelhante a uma ferida aberta ou ao ânus ou a outra cavidade, ou ao ouvido ou a vagina, gostamos de colocar a boca nesses lugares? Não! A boca é o início do sistema digestivo e não do aparelho sexual para se lamber e beijar! O Homo Sapiens descartou comportamentos dos hominídeos e dos primatas como pular de galho em galho, defecar do alto das árvores e fugir, morar em bandos em cavernas ou planícies tendo que lutar com feras diariamente, como comer bulbos e raízes, andar encurvado, etc.. Eu particularmente nunca beijei e não sinto falta disso por causa desses motivos e de outros como a vida espiritual e Santa, por eu ser o Amor de Deus!

 

MATTANÓ

(24/01/2021)

 

 

 

 

 

 

Assim ocorre com grande número de chistes em circulação durante certo período de sua vida: esta segue um curso que consiste em um período de florescimento e em outro de decadência, que termina no completo esquecimento. A necessidade sentida pelos homens de derivar prazer de seus processos de pensamento está portanto criando constantemente novos chistes baseados nos novos interesses do dia. A força vital dos chistes atuais não é deles próprios; é tomada por empréstimo, em virtude da alusão, a outros interesses, cuja expiração determina também o destino do chiste. O fator atualidade é uma fonte de prazer, efêmera, é verdade, mas particularmente abundante, que suplementa as fontes inerentes ao próprio chiste. Não se pode simplesmente fazê-la equivaler à redescoberta do que é familiar. Antes, está envolvida com uma categoria particular do que é familiar, que possui além do mais a característica de ser novo, recente e intocado pelo esquecimento. Na formação dos sonhos, também, deparamos com uma especial preferência pelo que é recente, não nos podendo escapar a suspeita de que a associação com o que é recente é recompensada, e pois facilitada, por uma peculiar bonificação de prazer.

A unificação, que afinal não é outra coisa que uma repetição na esfera das conexões materiais, foi reconhecida especialmente por Fechner como fonte do prazer nos chistes. Este escreve (Fechner, 1897, 1, Capítulo XVII): ‘Em minha opinião a parte principal no campo que estamos considerando cabe ao princípio da conexão unificada das multiplicidades; esta, entretanto, requer apoio de determinantes auxiliares para que o prazer derivado em tais casos, com seu caráter peculiar, possa transpor o limiar (mínimo)’.

Em todos esses casos de repetição verbal das mesmas conexões ou do mesmo assunto, ou de redescoberta do que é familiar ou recente, parece impossível evitar de derivar o prazer por sentido da economia na despesa psíquica - desde que essa linha de abordagem se revele frutífera em elucidar detalhes e em alcançar novas generalidades. Estamos atentos para o fato de que ainda devemos esclarecer como é que a economia opera e qual o sentido da expressão ‘despesa psíquica’.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que a força vital dos chistes atuais não é deles próprios; é tomada por empréstimo, em virtude da alusão, a outros interesses, cuja expiração determina também o destino do chiste. O fator atualidade é uma fonte de prazer, efêmera, é verdade, mas particularmente abundante, que suplementa as fontes inerentes ao próprio chiste. Não se pode simplesmente fazê-la equivaler à redescoberta do que é familiar. Antes, está envolvida com uma categoria particular do que é familiar, que possui além do mais a característica de ser novo, recente e intocado pelo esquecimento. A unificação como fonte do prazer nos chistes cabe ao princípio da conexão unificada das multiplicidades.  Em todos esses casos de repetição verbal das mesmas conexões ou do mesmo assunto, ou de redescoberta do que é familiar ou recente, parece impossível evitar de derivar o prazer por sentido da economia na despesa psíquica que diz respeito a economia de palavras através do chiste.

Mattanó aponta que a força vital dos chistes atuais não é deles próprios; é tomada por empréstimo, em virtude da alusão, a outros interesses, cuja expiração determina também o destino do chiste. O fator atualidade é uma fonte de prazer, efêmera, é verdade, mas particularmente abundante, que suplementa as fontes inerentes ao próprio chiste. Não se pode simplesmente fazê-la equivaler à redescoberta do que é familiar. Antes, está envolvida com uma categoria particular do que é familiar, que possui além do mais a característica de ser novo, recente e intocado pelo esquecimento. A unificação como fonte do prazer nos chistes cabe ao princípio da conexão unificada das multiplicidades.  Em todos esses casos de repetição verbal das mesmas conexões ou do mesmo assunto, ou de redescoberta do que é familiar ou recente, parece impossível evitar de derivar o prazer por sentido da economia na despesa psíquica que diz respeito a economia de palavras através do chiste. Contudo não há economia de significados e de sentidos, que por sua vez dependem do repertório comportamental verbal do indivíduo.

 

MATTANÓ

(25/01/2021)

 

 

 

 

O terceiro grupo de técnicas de chistes - em sua maior parte, chistes conceptuais - que compreende raciocínios falhos, deslocamentos, absurdo, representação pelo oposto etc. pode, à primeira vista, parecer produzir uma impressão especial e não delatar qualquer afinidade com as técnicas de redescoberta do que é familiar ou de substituição das associações com objetos por associações com palavras. Entretanto, é particularmente fácil fazer aqui operar a teoria da economia ou do alívio da despesa psíquica.

Não se põe em dúvida que é mais fácil e mais conveniente divergir de uma linha de pensamento que então se assumia do que mantê-la, tanto quanto é mais fácil confundir coisas diferentes do que contrastá-las - de fato; é especialmente conveniente admitir como válidos métodos de inferência que são rejeitados pela lógica e, finalmente, reunir palavras ou pensamentos sem respeitar a condição de que façam sentido. Disso não se pode duvidar; são precisamente essas as coisas feitas pelas técnicas do chiste que estamos discutindo. No entanto, a hipótese de que um tal comportamento por parte da elaboração do chiste fornece uma fonte de prazer aparece-nos como estranha pois, exceto quanto aos chistes, qualquer funcionamento intelectual deficiente nos causa apenas desagradáveis sentimentos defensivos.

O ‘prazer no nonsense‘, como podemos abreviadamente chamá-lo, é encoberto na vida a sério até o ponto do desvanecimento. Para demonstrá-lo, devemos investigar dois casos - um em que é ainda visível, outro em que volta a tornar-se visível: o comportamento de uma criança na aprendizagem (de sua língua) e o comportamento de um adulto, cujo estado mental foi alterado toxicamente.

O período em que uma criança adquire o vocabulário da língua materna proporciona-lhe um óbvio prazer de ‘experimentá-lo brincando com ele’, segundo as palavras de Gross (ver em [1]). Reúne as palavras, sem respeitar a condição de que elas façam sentido, a fim de obter delas um gratificante efeito de ritmo ou de rima. Pouco a pouco esse prazer vai lhe sendo proibido até que só restam permitidas as combinações significativas de palavras. Quando mais velho, tenta ainda emergir ao desrespeito das restrições que aprendera sobre o uso de palavras. Estas são desfiguradas por pequenos acréscimos particulares que lhes faz, suas formas sendo alteradas por certas manipulações (p. ex., por reduplicações ou ‘Zittersprache‘); é possível mesmo a construção de uma linguagem secreta, para uso entre companheiros de brincadeira. Tais tentativas são reencontradas entre certas categorias de doentes mentais.

Qualquer que seja o motivo que leva a criança a iniciar esses jogos, creio que, em seu desenvolvimento posterior, ela própria desiste deles pela consciência de que são absurdos, divertindo-se algum tempo com eles devido à atração exercida pelo que é proibido pela razão. Usa agora tais jogos para se evadir da pressão da razão crítica. Muito mais poderosas são as restrições impostas à criança durante o processo educacional, quando se a introduz no pensamento lógico e na distinção entre o que é falso e verdadeiro na realidade; por essa razão a rebelião contra a compulsão da lógica e da realidade é profunda e duradoura. Mesmo o fenômeno da atividade imaginativa pode ser incluído nessa categoria [rebelde]. O poder de crítica aumenta tanto na derradeira infância e no período da aprendizagem, estendida além da puberdade, que o prazer do ‘nonsense liberado’ só raramente ousa se manifestar diretamente. Ninguém se aventura a dizer absurdos. Entretanto a tendência característica dos rapazes em dizer absurdos ou idiotices parece-me diretamente derivada do prazer no nonsense. Nos casos patológicos vemos freqüentemente essa tendência ser intensificada a um tal grau que uma vez mais domina a conversa e as respostas dos escolares. Pude convencer-me, no caso de alguns garotos da escola secundária que desenvolveram neuroses, que as elaborações inconscientes de seu prazer no nonsense não desempenharam parte menor em sua deficiência que a sua real ignorância.

Igualmente, mais tarde, os estudantes universitários não prescindem destas demonstrações contra a compulsão da lógica e da realidade, cujo domínio, entretanto, percebem crescentemente mais intolerante e irrestrito. Muitas das brincadeiras verbais dos estudantes fazem parte dessa reação. Pois o homem é um ‘incansável buscador do prazer’ - esqueço-me onde deparei com essa feliz expressão -, qualquer renúncia de um prazer já desfrutado é dura para ele. Com o eufórico nonsense de seu Bierschwefel, por exemplo, o estudante tenta recuperar seu prazer na liberdade de pensar, da qual vai sendo mais e mais privado pela aprendizagem da instrução acadêmica. De fato, mesmo muito mais tarde, quando, já adulto, encontra outros em congressos científicos e novamente se sente na posição de aprendiz, finda a reunião é a vez do Kneipzeitung que distorce em nonsense as novas descobertas, como compensação oferecida ao novo acréscimo em sua inibição intelectual.

O Bierschwefel e o Kneipzeitung evidenciam por seus próprios nomes que o senso crítico, repressor do prazer no nonsense, tornou-se já tão poderoso que só pode ser afastado temporariamente com ajuda tóxica. Uma mudança no estado de espírito é o mais precioso dom do álcool à humanidade e, devido a isso, o ‘veneno’ não é igualmente indispensável para todos. Uma disposição eufórica, produzida endogenamente ou por via tóxica, reduz as forças inibidoras, entre as quais o senso crítico, tornado de novo acessíveis fontes de prazer sobre as quais pesava a supressão. É muito instrutivo observar como os padrões de chiste se extinguem à medida que o humor melhora. Pois bom humor substitui o chiste assim como os chistes devem tentar substituir o bom humor, onde as possibilidades de prazer - entre elas, o prazer no nonsense - por outra parte, inibidas, podem recuperar-se: ‘Mit wenig Witz und viel Behagen’. Sob a influência do álcool o adulto torna-se outra vez uma criança, tendo de novo o prazer de dispor de seus pensamentos livremente sem observar a compulsão da lógica.

Espero ter agora demonstrado que as técnicas do chiste, que utilizam o absurdo, são uma fonte de prazer. Necessito apenas repetir que tal prazer procede de uma economia na despesa psíquica ou de um aliviamento da compulsão da crítica.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que o homem usa a educação escolar para reprimir o chiste e que o tóxico favorece a construção de chistes, contudo quando o humor melhora os chistes vão embora.

Mattanó aponta que o homem usa a educação escolar para reprimir o chiste, pois o chiste é evidência de má educação e de absurdos, de nonsense e que o tóxico favorece a construção de chistes, contudo quando o humor melhora os chistes vão embora, inclusive os significados e sentidos oriundos dos chistes que alimentavam um absurdo ou nonsense.

 

MATTANÓ

(25/01/2021)

 

 

 

 

 

Se lançamos uma vez mais os olhos sobre os três distintos grupos de técnicas do chiste, verificamos que o primeiro e o terceiro desses grupos - a substituição das associações objetivas por associações verbais e o uso do absurdo- podem ser unificados como procedimentos de restabelecimento de velhas liberdades e de liberação da carga de instrução intelectual; são alívios psíquicos, em certo sentido contrastados à economia que constitui a técnica do segundo grupo. O alívio da despesa psíquica já existente e a economia na despesa psíquica que se há de requerer - destes dois princípios derivam todas as técnicas dos chistes, e conseqüentemente todo o prazer que advém delas. As duas espécies de técnicas e de obtenção do prazer coincidem - em quase tudo - com a distinção entre os chistes verbais e conceptuais.

 

 

A discussão precedente concede-nos inesperadamente um insight sobre a evolução ou a psicogênese dos chistes, a qual examinaremos agora, mais detidamente. Já entramos em contato com estágios preliminares dos chistes, e o desenvolvimento destes em chistes tendenciosos provavelmente descobrirá novas relações entre as várias características dos chistes. Antes que tal coisa seja um chiste existe apenas aquilo que podemos descrever como ‘jogo’ ou como ‘gracejo’.

O jogo - guardemos esse nome - aparece nas crianças que estão aprendendo a utilizar as palavras e a reuni-las. Tal jogo obedece provavelmente a um dos instintos que compelem as crianças a exercitar suas capacidades (Gross [1889]). Ao fazê-lo, deparam com efeitos gratificantes, que procedem de uma repetição do que é similar, de uma redescoberta do que é familiar, da similaridade do som etc. e que podem ser explicados como insuspeitadas economias na despesa psíquica. Não é de se admirar que esses efeitos gratificantes encorajem a criança a prosseguir no jogo e a continuá-lo sem atentar para o sentido das palavras ou para a coerência das sentenças. O jogo com palavras e pensamentos, motivado por alguns gratificantes efeitos de economia, seria pois o primeiro estágio dos chistes.

Esse jogo chega ao fim pelo fortalecimento de um fator que merece ser descrito como faculdade crítica ou racionalidade. O jogo é agora rejeitado como sem sentido ou efetivamente absurdo; em conseqüência da crítica, torna-se impossível. Agora, também, não se cogita mais da questão de derivar prazer das fontes de redescoberta do que é familiar etc., exceto acidentalmente, a não ser que o indivíduo crescido seja tomado de uma disposição agradável que, à semelhança da euforia infantil, suspenda a inibição crítica. Somente em tal caso torna-se novamente possível o velho jogo de obtenção do prazer; entretanto nem o indivíduo quer esperar que isso aconteça nem quer renunciar a um prazer que lhe é familiar. Assim ele trata de se tornar independente da disposição favorável, sendo então o ulterior desenvolvimento em direção aos chistes governado por dois esforços: evitar a crítica e encontrar um substitutivo para o estado de espírito.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que um chiste existe apenas aquilo que podemos descrever como ‘jogo’ ou como ‘gracejo’. O jogo - guardemos esse nome - aparece nas crianças que estão aprendendo a utilizar as palavras e a reuni-las. Não é de se admirar que esses efeitos gratificantes encorajem a criança a prosseguir no jogo e a continuá-lo sem atentar para o sentido das palavras ou para a coerência das sentenças. O jogo com palavras e pensamentos, motivado por alguns gratificantes efeitos de economia, seria pois o primeiro estágio dos chistes. Esse jogo chega ao fim pelo fortalecimento de um fator que merece ser descrito como faculdade crítica ou racionalidade. O jogo é agora rejeitado como sem sentido ou efetivamente absurdo; em conseqüência da crítica, torna-se impossível. Agora, também, não se cogita mais da questão de derivar prazer das fontes de redescoberta do que é familiar, exceto acidentalmente, e suspenda a inibição crítica. Somente em tal caso torna-se novamente possível o velho jogo de obtenção do prazer; entretanto nem o indivíduo quer esperar que isso aconteça nem quer renunciar a um prazer que lhe é familiar. Assim ele trata de se tornar independente da disposição favorável, sendo então o ulterior desenvolvimento em direção aos chistes governados por dois esforços: evitar a crítica e encontrar um substitutivo para o estado de espírito.

Mattanó aponta que um chiste existe apenas aquilo que podemos descrever como ‘jogo’ ou como ‘gracejo’. O jogo - guardemos esse nome - aparece nas crianças que estão aprendendo a utilizar as palavras e a reuni-las. Não é de se admirar que esses efeitos gratificantes encorajem a criança a prosseguir no jogo e a continuá-lo sem atentar para o sentido das palavras ou para a coerência das sentenças. O jogo com palavras e pensamentos, motivado por alguns gratificantes efeitos de economia, seria pois o primeiro estágio dos chistes onde economizam-se palavras, ocorrem trocas, inversões e aglutinações. Esse jogo chega ao fim pelo fortalecimento de um fator que merece ser descrito como faculdade crítica ou racionalidade, quando a criança começa a conceituar. O jogo é agora rejeitado como sem sentido ou efetivamente absurdo; em conseqüência da crítica, torna-se impossível, pois a criança aprendeu  a usar as palavras corretamente. Agora, também, não se cogita mais da questão de derivar prazer das fontes de redescoberta do que é familiar, exceto acidentalmente, e suspenda a inibição crítica. Somente em tal caso torna-se novamente possível o velho jogo de obtenção do prazer; entretanto nem o indivíduo quer esperar que isso aconteça nem quer renunciar a um prazer que lhe é familiar. Assim ele trata de se tornar independente da disposição favorável, sendo então o ulterior desenvolvimento em direção aos chistes governados por dois esforços: evitar a crítica e encontrar um substitutivo para o estado de espírito.

 

MATTANÓ

(25/01/2021)

 

 

 

Com isto, assoma o segundo estágio preliminar dos chistes - o gracejo. Trata-se agora de prolongar o prazer resultante do jogo, silenciando ao mesmo tempo as objeções levantadas pela crítica as quais não permitiriam que emergisse o sentimento gratificante. Há apenas um modo de alcançar esse fim: as combinações sem sentido de palavras ou as absurdas reuniões de pensamentos devem, não obstante, ter um sentido. Toda a engenhosidade da elaboração do chiste é convocada para que essa condição seja cumprida. Todos os métodos técnicos dos chistes já são empregados aqui - nos gracejos; além do mais, o uso lingüístico não estabelece nenhuma fronteira consistente entre um gracejo e um chiste. O que distingue um gracejo de um chiste é que o significado da sentença que escapou à crítica não necessita ser válido, novo, ou mesmo bom; é simplesmente permissível dizer tal coisa daquela forma, ainda quando seja infreqüente, desnecessário ou inútil dizê-lo de tal forma. Nos gracejos o que figura em primeiro plano é a satisfação de ter tornado possível o que era proibido pela crítica.

É, por exemplo, um gracejo a definição por Schleirmacher (ver em [1]) de que Eifersucht [o ciúme] é a Leidenschaft [paixão] que mit Eifer sucht [com avidez procura] o que Leiden schafft [causa dor]. É também um gracejo quando o Professor Kästner, que ensinava física (e fazia chistes) em Göttingen, no século XVIII perguntou a um estudante chamado Kriegk, que se inscrevia para um de seus cursos, qual a sua idade. ‘Trinta anos’ foi a resposta, a partir de que Kästner comentou: ‘Ah! tenho então a honra de conhecer a Guerra [Krieg] dos Trinta Anos’. (Kleinpaul, 1890.) Foi com um gracejo que o grande Rokitansky replicou à indagação de quais as profissões de seus quatro filhos: ‘Dois “heilen” [curam] e dois “heulen” [uivam]’ (dois médicos e dois cantores). A informação estava correta, e portanto, não vulnerável à crítica, mas não acrescenta nada ao que podia ser expresso pelas palavras entre parênteses. Não pode haver equívoco quanto ao fato de que a resposta foi dada de outra forma devido apenas ao prazer produzido pela unificação e pelo som similar das duas palavras.

Penso que agora, finalmente, compreendemos com clareza o trajeto. Através de toda a nossa consideração das técnicas dos chistes fomos atrapalhados pelo fato de que elas não eram exclusivas dos chistes; todavia, a essência dos chistes parecia depender delas, já que quando eram descartadas por redução, as características e o prazer do chiste ficavam perdidos. Vemos agora que o que descrevemos como técnicas dos chistes - devemos, em certo sentido, continuar a descrevê-las assim - são antes as fontes a partir das quais os chistes fornecem prazer; percebemos que não há nada de estranho em que outros procedimentos utilizem as mesmas fontes para fim igual. A técnica que é, entretanto, característica dos chistes e peculiar a eles, consiste no procedimento de salvaguardar o uso desses métodos de produção de prazer contra as objeções levantadas pela crítica que poriam um fim ao prazer. Há pouco que possamos dizer, de modo geral, sobre tal procedimento. A elaboração do chiste, como já comentamos, revela-se na escolha do material verbal e das situações conceptuais que permitirão ao velho jogo com palavras e pensamentos resistir ao escrutínio da crítica; com esse fim em vista, toda peculiaridade de vocabulário e toda combinação de seqüência de pensamento devem ser exploradas da maneira mais engenhosa possível. Podemos, em um próximo passo, caracterizar a elaboração do chiste por uma propriedade particular; por enquanto, permanece inexplicado como pode ser feita a seleção favorável aos chistes. O propósito e a função dos chistes, entretanto - a saber, a proteção em relação à crítica dessas seqüências de palavras e pensamentos -, já pode ser vista nos gracejos como traço principal destes. Sua função consiste, desde logo, em suspender as inibições internas e fazer fecundas as fontes de prazer tornadas inacessíveis por tais inibições; verificaremos que eles permanecem leais a essa característica no decorrer de todo o seu desenvolvimento.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes encontram no gracejo o sentido para suas expressões.

Mattanó aponta que os chistes encontram no gracejo o sentido para suas expressões, ou seja, o sentido inexplicado e absurdo.

 

MATTANÓ

(25/01/2021)

 

 

 

 

COMPOSIÇÃO: A LINGUAGEM INCONSCIENTE DOS LOUCOS (2021):

Mattanó chama de composição a linguagem inconsciente dos loucos que associa chiste, telepatia, lavagem cerebral, conhecimento, alucinações, delírios, fantasias, sedução, devaneio, cognição, mundo virtual, avatares, pressupostos e subentendidos, piadas e humor e linguagem através da condensação e do deslocamento, do prazer, e da economia psíquica, pois o louco economiza delírios e alucinações, alterações da consciência, hostilidade e agressividade, isolamento social e pobreza de linguagem como que efetuando uma catarse através da telepatia e do conhecimento.

 

MATTANÓ

(26/01/2021)

 

 

 

 

O TEMPO SEGUNDO MATTANÓ (2021):

¨O tempo só avança na medida em que a entropia aumenta¨, ou seja, a organização do universo faz o tempo avançar, esta organização pode partir de um ou mais de um pontos de neguentropia ou reorganização, que por sua vez, desorganiza o tempo e a organização do universo, fazendo o tempo se desorganizar e se reorganizar, ou seja, o tempo pode se reorganizar no universo segundo Osny Mattanó Júnior.

 

MATTANÓ

(26/01/2021)

 

 

 

 

Estamos agora em condições de atribuir um lugar adequado ao fator ‘sentido no nonsense ‘ (cf. introdução, em [1]), ao qual as autoridades atribuem importância tão grande como marca distintiva dos chistes e como explicação de seu efeito gratificante. Os dois pontos fixados como determinativos da natureza do chiste - seu propósito de continuar um jogo gratificante e seu esforço de protegê-lo da crítica da razão - explicam imediatamente por que um chiste individual, embora aparentemente sem sentido a partir de uma perspectiva, pode parecer razoável, ou ao menos permissível, de uma outra. A elaboração do chiste cabe operar dessa forma; se fracassa, o chiste é simplesmente rejeitado como ‘nonsense‘. Mas não é necessário que derivemos o efeito gratificante dos chistes do conflito entre os sentimentos dessa existência e inexistência simultânea de sentido nos chistes (seja diretamente, seja por via do ‘desconcerto e esclarecimento’ (ver em [2])). Nem precisamos adentrar-nos na questão de como é que o prazer procede da alternância entre ‘considerá-lo sem sentido’ e ‘reconhecê-lo como sensato’. A psicogênese dos chistes nos ensinou que o prazer em um chiste deriva do jogo com as palavras ou da liberação do nonsense e que o significado nos chistes pretende simplesmente proteger o prazer contra sua supressão pela crítica.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):
            Freud explica que o prazer em um chiste deriva do jogo com as palavras ou da liberação do nonsense e que o significado nos chistes pretende simplesmente proteger o prazer contra sua supressão pela crítica.

Mattanó aponta que o prazer em um chiste deriva do jogo com as palavras ou da liberação do nonsense e que o significado nos chistes pretende simplesmente proteger o prazer contra sua supressão pela crítica. Seu sentido no nonsense é seu efeito gratificante. Por isso os significados produzem prazer e os sentidos produzem gratificação em um chiste.

 

MATTANÓ

(28/01/2021)

 

 

 

 

 

 

 

Dessa forma o problema do caráter essencial dos chistes já está explicado nos gracejos. Voltemos agora ao desenvolvimento posterior dos gracejos, ao ponto em que estes se elevam à categoria de chistes tendenciosos. Os gracejos visam principalmente proporcionar prazer e se contentam em fazer com que aquilo que dizem não pareça sem sentido ou completamente esvaziado de substância. Quando um gracejo possui substância e valor, torna-se um chiste. Um pensamento que merece nosso interesse mesmo se expresso na forma mais despretensiosa reveste-se agora de uma forma que nos proporciona prazer por seus próprios meios. Devemos supor que tal combinação não tenha ocorrido despropositadamente; devemos pois tentar descobrir a intenção subjacente à construção do chiste. Uma observação feita anteriormente (de passagem, ao que parece) nos porá na pista. Dissemos antes (ver em [1]) que um bom chiste produz em nós como que uma impressão total de prazer, sem que possamos decidir de imediato qual parte do prazer procede da forma do chiste, qual procede de seu adequado conteúdo intelectual. Cometemos constantes erros nessa distribuição. Algumas vezes superestimamos a excelência do chiste devido à nossa admiração pelo pensamento que contém; outras vezes, pelo contrário, superestimamos o valor do pensamento devido ao prazer que nos foi proporcionado pelo invólucro chistoso. Não sabemos o que é que nos proporciona prazer, nem de que estamos rindo. Essa incerteza em nosso juízo, que se deve admitir como um fato, pode ter fornecido o motivo para a construção dos chistes, no sentido próprio dessa palavra. O pensamento procura envolver-se em um chiste pois esta é uma forma de recomendar-se à nossa atenção e parecer mais importante e mais valioso, mas acima de tudo porque este invólucro suborna nossos poderes de crítica e os confunde. Inclinamo-nos a conferir ao pensamento o benefício de nos ter agradado na forma do chiste; não nos inclinamos também a achar erro naquilo que nos divertiu, desperdiçando assim a fonte de um prazer. Se o chiste nos faz rir além do mais, há de ter se estabelecido em nós uma disposição mais favorável à crítica; nesse caso, pois, algo há de nos ter imposto a disposição que anteriormente o jogo era suficiente para produzir e da qual o chiste tenta, por todos os meios possíveis, se fazer substituto. Mesmo se afirmamos antes que tais chistes devem ser descritos como inocentes e ainda não tendenciosos não devemos nos esquecer de que, estritamente falando, apenas os gracejos são não tendenciosos - isto é, servem exclusivamente ao propósito de produzir prazer. Os chistes nunca são efetivamente não tendenciosos, mesmo se o pensamento neles contido é não tendencioso e apenas serve aos interesses intelectuais teóricos. Eles perseguem um segundo objetivo: promover o pensamento, aumentando-o e guardando-o da crítica. Aqui eles estão novamente exprimindo sua natureza original, antepondo-se ao poder inibidor e restritivo - que é, agora, o julgamento crítico.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que o problema do caráter essencial dos chistes já está explicado nos gracejos. Voltemos agora ao desenvolvimento posterior dos gracejos, ao ponto em que estes se elevam à categoria de chistes tendenciosos. Os gracejos visam principalmente proporcionar prazer e se contentam em fazer com que aquilo que dizem não pareça sem sentido ou completamente esvaziado de substância. Quando um gracejo possui substância e valor, torna-se um chiste. Um pensamento que merece nosso interesse mesmo se expresso na forma mais despretensiosa reveste-se agora de uma forma que nos proporciona prazer por seus próprios meios. Devemos supor que tal combinação não tenha ocorrido despropositadamente; devemos pois tentar descobrir a intenção subjacente à construção do chiste. Algumas vezes superestimamos a excelência do chiste devido à nossa admiração pelo pensamento que contém; outras vezes, pelo contrário, superestimamos o valor do pensamento devido ao prazer que nos foi proporcionado pelo invólucro chistoso. Não sabemos o que é que nos proporciona prazer, nem de que estamos rindo. Essa incerteza em nosso juízo, que se deve admitir como um fato, pode ter fornecido o motivo para a construção dos chistes, no sentido próprio dessa palavra. O pensamento procura envolver-se em um chiste pois esta é uma forma de recomendar-se à nossa atenção e parecer mais importante e mais valioso, mas acima de tudo porque este invólucro suborna nossos poderes de crítica e os confunde. Inclinamo-nos a conferir ao pensamento o benefício de nos ter agradado na forma do chiste; não nos inclinamos também a achar erro naquilo que nos divertiu, desperdiçando assim a fonte de um prazer. Os chistes nunca são efetivamente não tendenciosos, mesmo se o pensamento neles contido é não tendencioso e apenas serve aos interesses intelectuais teóricos. Eles perseguem um segundo objetivo: promover o pensamento, aumentando-o e guardando-o da crítica. Aqui eles estão novamente exprimindo sua natureza original, antepondo-se ao poder inibidor e restritivo - que é, agora, o julgamento crítico.

Mattanó aponta que o problema do caráter essencial dos chistes já está explicado nos gracejos. Voltemos agora ao desenvolvimento posterior dos gracejos, ao ponto em que estes se elevam à categoria de chistes tendenciosos. Os gracejos visam principalmente proporcionar prazer e se contentam em fazer com que aquilo que dizem não pareça sem sentido ou completamente esvaziado de substância. Quando um gracejo possui substância e valor, torna-se um chiste. Um pensamento que merece nosso interesse mesmo se expresso na forma mais despretensiosa reveste-se agora de uma forma que nos proporciona prazer por seus próprios meios. Devemos supor que tal combinação não tenha ocorrido despropositadamente; devemos pois tentar descobrir a intenção subjacente à construção do chiste. Algumas vezes superestimamos a excelência do chiste devido à nossa admiração pelo pensamento que contém; outras vezes, pelo contrário, superestimamos o valor do pensamento devido ao prazer que nos foi proporcionado pelo invólucro chistoso. Não sabemos o que é que nos proporciona prazer, nem de que estamos rindo. Essa incerteza em nosso juízo, que se deve admitir como um fato, pode ter fornecido o motivo para a construção dos chistes, no sentido próprio dessa palavra. O pensamento procura envolver-se em um chiste pois esta é uma forma de recomendar-se à nossa atenção e parecer mais importante e mais valioso, mas acima de tudo porque este invólucro suborna nossos poderes de crítica e os confunde. Inclinamo-nos a conferir ao pensamento o benefício de nos ter agradado na forma do chiste; não nos inclinamos também a achar erro naquilo que nos divertiu, desperdiçando assim a fonte de um prazer. Os chistes nunca são efetivamente não tendenciosos, mesmo se o pensamento neles contido é não tendencioso e apenas serve aos interesses intelectuais teóricos. Eles perseguem um segundo objetivo: promover o pensamento, aumentando-o e guardando-o da crítica. Aqui eles estão novamente exprimindo sua natureza original, antepondo-se ao poder inibidor e restritivo - que é, agora, o julgamento crítico. Os chistes servem para aumentar o julgamento crítico e os interesses intelectuais da sua época, do seu contexto, da sua comunidade, revelando padrões de comportamento e de ritos e mitos que fazem dos chistes comportamentos que podem levar o indivíduo a processos de iniciação ou de passagem ou de morte e de luto, de casamento e de namoro, de fertilidade do corpo e da terra, do meio ambiente, da água, do espaço e do cosmos, de luta e combate, de guerra e conflito, de saúde física e mental, etc., ou de loucura e destruição dos ritos e mitos de iniciação e de passagem, de morte e de luto, de casamento e de namoro, de fertilidade do corpo e da terra, do meio ambiente, da água, do espaço e do cosmos, de luta e combate, de guerra e conflito, de saúde física e mental, etc..

 

MATTANÓ

(28/01/2021)

 

 

 

Mattanó alerta que a investigação por conhecimento através da telepatia tem mais adversidades e problemas como não ter como verificar o histórico do organismo, da saúde física do indivíduo investigado, seja durante a análise do conhecimento por telepatia ou depois disto, pois dificilmente guardamos em nossas memórias como nos sentimos fisicamente, com nossos órgãos internos e nossa afetividade, nossos órgãos dos sentidos e nossa percepção, se está clara ou  não, se estamos conscientes ou não o suficiente em dado momento de determinada situação e contexto, pois num contexto podemos ter um crime de intolerância e de ódio mas o criminoso pode estar sendo vítima de alguma intoxicação ou mal-estar que a hipnose por telepatia ou o conhecimento por telepatia não dão conta de detectarem e comprovarem, visto que já passou e o indivíduo não estava consciente disso, necessitava de exame médico, sentia apenas um mal-estar, tudo estava no inicio e se processando em seu organismo, ou num outro caso onde uma criança está sozinha com seus irmãos e sua empregada doméstica e outra pessoa noutro ambiente, por meio de telepatia, interfere no comportamento e na psique dessas crianças, a longa data, levando-as a brincar com a empregada doméstica que suscita a sua sexualidade, sua região genital, cometendo crime de pedofilia, e traumatizando essas crianças e só depois de 40 anos a polícia e as autoridades que já acompanhavam o caso resolvem investigar, interferir e julga-lo, será que conseguirão? Pois como saberão como estava o corpo físico dessa empregada doméstica, seu cérebro, mente e comportamento e o meu e os dos meus irmãos? Será que o maior crime não é de quem sabia dessa manipulação e se omitia e dá ordens para perseguir a mim e a minha família, inclusive para nos estuprar-nos como com outra empregada doméstica e os meus amigos e professores do Colégio São Paulo no Centro Esportivo daquele colégio nos anos 80? Eu já testemunhei uma amiga da minha mãe que mostrou a vagina para mim quando eu era criança e queria que eu montasse nas costas dela na piscina da AFML e noutra ocasião queria que eu ficasse com ela em seu apartamento para ficar com ela, não sei, mas parece que ela era polícia e as outras duas empregadas domésticas que me estupraram e aos meus irmãos também eram policiais – a polícia investigava a minha família desde 1973 por causa da telepatia e o FBI, a Polinter e a Polícia Federal disse que foi a polícia quem abriu a telepatia para fora dos portões da minha residência, portanto o crime não é meu, é da polícia!

 

MATTANÓ

(09/02/2021)

 

 

 

 

 

O RENASCER DO COMPORTAMENTO E DAS RELAÇÕES SOCIAIS (2021):

TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS + PSICOSSEXUALIDADE MATTANONIANA + PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO MATTANONIANO ═ COMPORTAMENTO + RELAÇÕES SOCIAIS. (OSNY MATTANÓ JÚNIOR/ 2021).

 

A TRAJETÓRIA ALTERNATIVA DOS HERÓIS (2019)/PSICOSSEXUALIDADE MATTANONIANA (2021)/PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO MATTANONIANO (2021):

 

  1. O chamado

O chamado pode ser um sinal no céu, um som, uma canção, um toque de um amigo, uma oração, uma revelação, um oráculo, uma passagem ou uma iniciação, um rito ou um mito, uma instituição, um poder, uma família, um indivíduo, um trabalho, uma educação, um esporte, um ato ou um pensamento, um delírio ou uma alucinação, uma voz, um pedido, uma ordem, um julgamento, etc..

O chamado está para a Pulsão Auditiva passiva quando o bebê escuta o seu mundo, mesmo sem significado e sem sentido e vai construindo essa relação de significados e de sentidos através da Fase Urubórus onde morde seu próprio rabo e se fecha em si mesmo, ficando impedido de se mostrar e de se exibir ao mundo.

  1. O chamado pode ser recusado

O chamado pode ser recusado pelo herói se ele não o reconhecer ou se ele não estiver preparado pare ele, tanto psicologicamente, quanto filosoficamente, socialmente e espiritualmente e até economicamente ou profissionalmente, academicamente ou familiarmente, tornando o chamado algo obtuso e sem significado, sem sentido para ele que não responde e nem se comporta aceitando-o.

O chamado pode ser recusado quando não é entendido ou reconhecido, quando não é bem interpretado ou o herói não está preparado para ele, neste caso está sem significados e sem sentidos para encará-lo na Pulsão Auditiva e na Fase Urubórus continua voltado para si mesmo, mordendo seu próprio rabo, fechado para o mundo, para o conhecimento e para as experiências.

  1. Os problemas do caminho

Os problemas do caminho podem ser muitos como adversidades biológicas, psicológicas, sociais, filosóficas, espirituais, econômicas, matemáticas, físicas, extraterrestres, da vida ou do universo e até sobrenaturais.

Os problemas do caminho revelam que a Pulsão Oral está a caminho, que a vida e  nutrição estão a caminho, que sua mãe está a caminho, que a Fase Matriarcal está se revelando para a criança como uma bênção.

  1. A ajuda sobrenatural

A ajuda sobrenatural refere-se a ajuda de um ser que aparece  miraculosamente no seu caminho ou em sua trajetória oferecendo-lhe meios e amuletos para se comportar e pensar de modo que vença suas adversidades, tornando-se mais forte e superior, como que vencendo suas inferioridades.

A ajuda sobrenatural diz respeito a ajuda e interferência de eventos sobrenaturais como o batismo e a oração na vida da criança através da Fase Oral e da Fase Matriarcal.

  1. O enfrentamento do problema

O enfrentamento do problema  refere-se a capacidade, a oportunidade e a obrigatoriedade do herói ter que lidar com situações de problema onde ele terá que lidar com adversidades ambientais de várias formas e contingências, levando-o a compreender que para vencer é preciso lutar e enfrentar.

O enfrentamento do problema leva a criança a capacidade e a vitória diante das contingências da Fase Anal e da Fase Patriarcal onde o pai é visto como problema.

  1. O contato com o monstro

O contato com o monstro refere-se a quando o herói entra em contato com o monstro, com a baleia e é engolido.

O contato com o monstro refere-se com o contato da criança com suas fezes e sua incapacidade diante delas na Fase Anal  e na Fase Patriarcal.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói se comportou, se ele aceitou seu destino, lutou e venceu seu monstro, a baleia, ou se não aceitou seu destino, não lutou e perdeu para o monstro, a baleia e foi digerido por ela.

A vitória ou a derrota dependem de como a criança significa e dá sentido ao seu comportamento diante das fezes, se ela se controla e às fezes ou se descontrola e às fezes, diante da Fase Anal e da Fase Patriarcal.

  1. A mensagem

A mensagem depende da vitória do herói que retorna do ventre da baleia e conta sua história de luta e de vitória.

A mensagem depende de como a criança significa seu sucesso diante das fezes e de seu comportamento de controla-las ou não controla-las na Fase Anal e na Fase Patriarcal.

  1. A caminhada

A caminhada reflete sua vitória, sua mensagem, seu destino de aceitação, luta e vitória para a perpetuação de sua comunidade e de sua família.

A caminhada refere-se a sua vitória e ao avanço no seu destino aceitando-o, sua luta e vitória para a próxima Fase.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói com sua mensagem até sua comunidade, com sua experiência, com seus rituais e suas instituições.

O regresso refere-se a criança poder rememorar sua experiência através do seu mapa cognitivo, através de sua memória e ritualizá-la.

  1. O novo acontecimento adverso

O novo acontecimento adverso reflete que o herói foi chamado novamente para a luta e para o combate, para lidar com um novo acontecimento adverso em sua caminhada.

O novo acontecimento adverso refere-se a criança ser chamada novamente a luta e ao combate, para enfrentar algo novo que pode ser uma regressão ou algo inédito.

  1. A nova luta e o novo enfrentamento

A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio pelo herói enfrentado, se ele o aceita ou não e a sua própria história.

A nova luta e o novo enfrentamento referem-se ao novo combate e ao novo desafio da criança que pode ser uma regressão ou algo inédito.

  1. A vitória ou a derrota

A vitória ou a derrota dependem de como o herói selecionou seu destino, se ele o aceitou ou se renunciou a ele e ao seu novo combate.

A vitória ou a derrota dependem de como a criança significou e deu sentido ao seu destino e ao seu novo desafio.

  1. A 2ª mensagem

A 2ª mensagem refere-se ao segundo desafio concluído e refletido, todo pensado e arranjado, elaborado.

A 2ª mensagem refere-se ao segundo desafio que pode ser uma nova leitura de sua personalidade, talvez ao invés de psicanalítica substituída por sociológica.

  1. A contínua caminhada

A contínua caminhada refere-se a contínua jornada do herói que jamais termina enquanto ele estiver em sua comunidade e estiver vivo, pois há problemas e desafios por todos os lados em nossas comunidades.

A contínua caminhada refere-se a contínua jornada da criança que agora é um jovem cheio de desafios sociológicos, por exemplo, podem ser trabalhistas, espirituais, escolares, políticos, filosóficos, etc..

  1. O regresso

O regresso refere-se ao retorno do herói da sua nova caminhada com uma nova mensagem para sua comunidade, para sua família.

O regresso refere-se ao retorno do jovem com uma nova mensagem, agora sociológica, para sua comunidade ou família.

  1. Outro acontecimento adverso

Outro acontecimento adverso refere-se ao mesmo que não há limites ao número de acontecimentos adversos a que está submetido o herói em nossa sociedade e em nossas comunidades e famílias, pois o mundo é assim.

O outro acontecimento adverso refere-se ao indefinido e imprevisível, ao mundo e aos olhar e seu enfoque que também são indefinidos e imprevisíveis.

  1. Outra luta e outro enfrentamento

Outra luta e outro enfrentamento referem-se ao número ilimitados de problemas que gerarão luta e enfrentamento para o nosso herói nos tempos atuais.

Outra luta e outro enfrentamento referem-se ao enorme número de problemas indefinidos atuais que nos cercam e cercam nossos enfoques atuais.

  1. A outra vitória ou a outra derrota

A outra vitória e a outra derrota referem-se ao número de vitórias e de derrotas que o herói pode enfrentar em sua jornada e trajetória.

A outra vitória ou a outra derrota referem-se as vitórias e derrotas que enfrentamos na vida em nossa jornada e trajetória segundo um enfoque, aqui sociológico.

  1. A mensagem

A mensagem refere-se ao número ilimitado de vezes que ela foi gerada pela experiência do herói.

A mensagem refere-se ao número ilimitado que ela foi gerada pela experiência do jovem em sua caminhada sociológica.

  1. A caminhada

A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que sair para enfrentar sua jornada, sua trajetória e alcançar sua vitória ou ter sua derrota.

A caminhada refere-se ao número ilimitado de vezes que o jovem teve que enfrentar as contingências da sociologia para alcançar sua vitória ou derrota.

  1. O regresso

O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o herói teve que regressar para sua comunidade com sua vitória e mensagem ou derrotado e destruído.

O regresso refere-se ao número ilimitado de vezes que o jovem teve que regressar para sua comunidade com sua mensagem sociológica para sua vitória ou derrota.

  1. O encontro com a sua comunidade

O encontro com a sua comunidade é marcado pela chegada e pela recepção, por uma ansiedade e uma angústia.

O encontro com a sua comunidade é marcado pela recepção, pela ansiedade e pela angústia num contexto sociológico.

  1. A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação

A entrega do seu tesouro, cabeça do monstro ou revelação mostra que o tesouro são as riquezas conquistadas pelo herói, a cabeça do monstro é justamente a cabeça do minotauro arrancada pelo herói, e a revelação e obviamente a mensagem sobrenatural que Deus, um anjo ou Nossa Senhora entregou para um herói ou Santo.

A entrega do seu tesouro, revelação, cabeça de monstro ou mensagem sobrenatural são dádivas de Deus, de um anjo ou de Nossa Senhora, para um jovem herói ou Santo, neste enfoque sociológico e antropológico.

  1. O tesouro causa alegria e exautação

O tesouro causa alegria e exautação pois se trata de riquezas e   grandes belezas, grandes fortunas e bens incalculáveis.

O tesouro causa alegria e exautação em culturas e análises sociológicas onde os jovens são provados e iniciados em ritos para que continuem a exercer o controle e a dominação dessas riquezas e bens incalculáveis.

  1. A cabeça do monstro causa medo e temor

A cabeça do monstro causa medo e temor pois se trata da cabeça do monstro, do minotauro, do demônio, que seduz as crianças e as pessoas puras e Santas com sexo, dinheiro, bens, violência, drogas e poder.

A cabeça do monstro causa medo e temor entre as comunidades e os jovens pois seduz as pessoas puras e Santas com riquezas e bens incalculáveis, poder e sexo, violência numa sociedade corrompida.

  1. A revelação causa admiração e endeusamento

A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus, de um Santo, de um anjo, do Amor de Deus, da Graça de Deus, da Misericórdia de Deus, da Família de Deus.

A revelação causa admiração e endeusamento pois se trata de Deus e da  Santidade numa comunidade, numa sociedade.

  1. A apoteose e a liberdade

A apoteose e a liberdade referem-se ao grande momento de maravilhamento, extasiamento, deslumbramento oriundo da auto-atualização e auto-realização, do processo de individuação que geram liberdade e libido, comunhão e segurança.

A apoteose e a liberdade referem-se ao maravilhamento e ao deslumbramento promovido pela liberdade psicológica nesse contexto social.

  1. A liberdade para se viver e para se ensinar a viver

A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela que o herói adquiriu todo o conhecimento necessário para viver e ensinar a viver em sua comunidade, mostrando autonomia e independência, capacidade de auto-significação.

A liberdade para se viver e para se ensinar a viver revela autonomia, independência, capacidade de auto-significação comunitária e sociológica.

Auto-significação segundo Osny Mattanó Júnior é gerar significado, sentido, conceito, contexto, comportamento, funcionalidade, simbologia, topografia, intensidade, magnitude, latência, amplitude, limiar, frequência, linguagem, relação social, gestalt, insight, chiste, fantasias, desejo, desejo de dormir, conteúdo manifesto e conteúdo latente, história de vida, conclusão e interpretação final, atividade, consciência, identidade, alienação e afetividade, trabalho e estilo de vida. 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 09 de fevereiro de 2021.

 

            MATTANÓ

            (09/02/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que toda teoria em Psicologia e Psicanálise deve ser orientada e voltada para a cura e bem-estar bio-psico-social e comportamental do indivíduo e de sua comunidade, ela jamais deve se voltar para a morte, doença ou fracasso desse indivíduo ou comunidade, pois constitui crime de periclitação da vida e da saúde.

E toda teoria da comunicação deve ser orientada e voltada para a comunicação e não para o impedimento ou ruído na comunicação, que neste caso é a telepatia sob o enfoque de um comportamento criminoso e perigoso, mas se o enfocarmos como comunicação, a teoria da comunicação o compreenderá como comunicação, pois se estrutura na comunicação, e mesmo assim temos o direito do indivíduo nesta nova forma de se comunicar, dele se associar ou não se associar e de permanecer ou não permanecer associado a essa forma de comunicação, e o direito a intimidade e a privacidade, por exemplo, como temos o direito a não perturbar o sossego, a paz e a ordem, a não sermos cobaias humanas sem consentimento pessoal de cientista qualquer, seja ele da Comunicação ou da Psicologia e da Psicanálise e até do Direito ou das Ciências Sociais, da Administração, da Política, dos Militares, etc., pois essa teoria da comunicação esta sendo construída, dia-a-dia, para a guerra, morte, doença e fracasso de muitos, para a destruição de Deus e de Seu Amor, para chama-lo de alienígena e toda forma de religião ser destruída na face da Terra por teorias que são formuladas para derrotarem a Voz de Jesus e de Nossa Senhora, mas se a religião existe temos que perdoar quem teceu esta teia de falsidades e continuar nosso caminho com Jesus Cristo, Nossa Senhora e Seu Amor, e inclusive as outras religiões, cristãs ou não cristãs!

 

MATTANÓ

(12/02/2021)

 

 

 

 

 

Esse primeiro uso dos chistes que ultrapassa a produção do prazer aponta para seus usos ulteriores. Um chiste é agora enfocado como um fator psíquico munido de poder: seu peso, avaliado em uma ou outra escala, pode ser decisivo. Os principais propósitos e instintos da vida mental empregam-no para seus próprios fins. O chiste originalmente não tendencioso, que começa como jogo, põe-se secundariamente em relação com propósitos aos quais nada do que toma forma na mente pode escapar. Já sabemos o que se pode conseguir a serviço do propósito de desnudamento e dos propósitos hostis, cínicos e céticos. No caso dos chistes obscenos, derivados do smut, tornar a terceira pessoa, que originalmente interferia com a situação sexual, em aliado diante do qual a mulher deve sentir vergonha, subornando essa terceira pessoa com a dádiva do prazer produzido. Para propósitos agressivos, empregar o mesmo método para tornar o ouvinte, inicialmente indiferente, em correligionário de seu ódio ou desprezo, criando para o inimigo um pugilo de oponentes quando, de início, só existia um único. No primeiro caso, supera as inibições da vergonha e da respeitabilidade através da bonificação de prazer oferecida; no segundo, subverte o julgamento crítico que, de outro modo, teria examinado a disputa. No terceiro e quarto casos, a serviço de propósitos cínicos e céticos, despedaça o respeito pelas instituições e verdades em que o ouvinte tem acreditado, de um lado reforçando o argumento, de outro, praticando nova espécie de ataque. Onde a argumentação tenta aliciar a crítica do ouvinte, o chiste se esforça por tirá-la de campo. Sem dúvida o chiste escolhe o médico psicologicamente mais efetivo.

Nesse levantamento das realizações dos chistes tendenciosos, a maior proeminência é assumida - como se verifica facilmente - pelo efeito dos chistes sobre as pessoas que os escutam. Mais importantes, entretanto, do ponto de vista de nossa compreensão são as funções cumpridas pelos chistes na mente da pessoa que os inventa, ou os atualiza, enfim a pessoa a quem eles ocorrem. Já propusemos (ver em [1]) - temos aqui oportunidade de repetir esta noção - que devíamos tentar estudar o fenômeno psíquico dos chistes com referência a sua distribuição entre duas pessoas. Faremos uma sugestão provisória de que o processo psíquico provocado pelo chiste no ouvinte reproduz em muitos casos aquele que ocorre em seu criador. Ao obstáculo externo a ser vencido no ouvinte corresponde uma inibição interna no elaborador do chiste. Pelo menos a expectativa de um obstáculo externo está presente no último como uma idéia inibidora. Em certos casos o obstáculo interno vencido pelo chiste tendencioso é óbvio; nos chistes de Herr N., por exemplo, podemos admitir (ver em [1]) que não apenas permitem a seus ouvintes desfrutar a agressividade sob a forma de insultos, como, acima de tudo, permite-lhe produzi-los. Entre os vários tipos de inibição ou supressão interna há um que merece nosso especial interesse, porque é o mais abrangente. Dá-se-lhe o nome de ‘repressão’ e é reconhecido por sua função de impedir que os impulsos a ele sujeitos, e seus derivativos, tornem-se conscientes. Os chistes tendenciosos, como veremos, são capazes de liberar prazer mesmo de fontes que já sofreram repressão. Se, como sugerido acima, a superação de obstáculos externos pode ser, dessa forma, referida à superação de inibições e repressões internas, podemos dizer que os chistes tendenciosos exibem a principal característica da elaboração do chiste - a de liberar prazer pelo descarte das inibições - mais claramente que quaisquer outros dos estágios do desenvolvimento dos chistes. Ou fortalecem os propósitos a que servem, transmitindo-lhes apoio procedente dos impulsos mantidos suprimidos, ou põem-se inteiramente a serviço dos propósitos suprimidos.

Já estamos prontos a admitir que é isso o que realizam os chistes tendenciosos mas devemos ter em mente que não compreendemos ainda como podem obter esses resultados. Seu poder consiste na produção do prazer que extraem das fontes do jogo de palavras e da liberação do nonsense; mas se vamos emitir juízos a partir das impressões que nos fazem os gracejos não tendenciosos, não poderemos considerar o montante desse prazer grande bastante para lhe atribuir a força de suspender inibições e repressões profundamente arraigadas. O que temos diante de nós é efetivamente não um simples efeito de força mas uma mais complexa situação de liberação. Em vez de expor o longo rodeio pelo qual atingimos uma compreensão da situação, tentarei fazer uma breve exposição sintética dela.

Fechner (1897, 1, Capítulo V) apresenta um ‘princípio de cooperação ou de intensificação estética’, expresso como segue: ‘Se os determinantes do prazer, que por si mesmo produzem um pequeno efeito, convergem sem contradição mútua, resulta um montante de prazer maior, freqüentemente muito maior, que o correspondente ao valor-prazer dos determinantes separados - um prazer maior que pode ser explicado como sendo a soma dos efeitos separados. De fato, uma convergência dessa espécie pode levar mesmo a uma resultante positiva de prazer e o limiar do prazer pode ser ultrapassado onde os fatores separados seriam débeis demais para fazê-lo, embora eles devam, comparativamente, apresentar uma perceptível vantagem em deleitabilidade’. (Ibid, 51. Os grifos são de Fechner.)

Penso que o tópico dos chistes não nos dá grande oportunidade de confirmar a correção desse princípio, cuja excelência pode ser demonstrada em muitas outras estruturas estéticas. No que toca aos chistes, já sabemos algo mais, que pelo menos bordeja esse princípio: a saber, que onde vários fatores proporcionadores de prazer operam juntos não podemos atribuir a cada um deles a parte que realmente lhes cabe na consecução do resultado. (Ver em [1].) Podemos, entretanto, variar a situação admitida no ‘princípio da cooperação’, e como conseqüência dessas novas condições, chegar a algumas questões merecedoras de resposta. O que em geral acontece se, em uma combinação, convergem determinantes de prazer e determinantes de desprazer? De que depende o resultado e que fator decide se preponderará o prazer ou o desprazer?

O caso dos chistes tendenciosos é um caso especial entre essas possibilidades. Um impulso ou tendência presente procura liberar prazer de uma fonte particular e, se lhe fosse permitido trânsito livre, de fato o liberaria. Além disso, está presente outra tendência que labora contra essa geração de prazer - inibindo-o ou suprimindo-o. A corrente supressiva deve, pois, como o demonstra o resultado, ser em certo grau mais forte que a suprimida, que não é, entretanto, por essa razão, abolida. Suponhamos agora que aparece ainda uma outra tendência que liberaria o prazer pelo mesmo processo, embora a partir de outra fonte, operando pois no mesmo sentido que a tendência suprimida. Qual seria o resultado nesse caso?

Um exemplo nos posicionará melhor que esta discussão esquemática. Admitamos que existe o impulso de insultar certa pessoa; isso, entretanto, opõe-se tão fortemente a nossos sentimentos de propriedade ou de cultura estética que o insulto não pode se consumar. Se pudéssemos, por exemplo, transgredi-los em conseqüência de alguma mudança da condição ou disposição emocional sentiríamos subseqüentemente essa transgressão com propósito insultante com desprazer. Portanto o insulto não ocorre. Suponhamos, agora, entretanto, que se apresenta a possibilidade pela derivação de um bom chiste a partir do material verbal e conceptual usado para o insulto - ou seja, a possibilidade de liberar prazer de outras fontes não obstruídas pela mesma supressão. Esse segundo desenvolvimento do prazer não poderia apesar disso ocorrer a não ser que o insulto fosse permitido; tão logo este último seja permitido, uma nova liberação de prazer lhe é acrescentada. A experiência com chistes tendenciosos revela que em tais circunstâncias o propósito suprimido pode, com a colaboração do prazer derivado do chiste, ganhar força suficiente para superar a inibição, que, de outra forma, a sobrepujaria em força. O insulto portanto ocorre já que o chiste o tornou possível. Mas o prazer obtido não é apenas aquele produzido pelo chiste: é incomparavelmente maior. É tão superior ao prazer originário do chiste que devemos supor que o propósito, até aqui suprimido, tenha conseguido esgueirar-se, talvez sem a mínima diminuição. Em tais circunstâncias é que o chiste é recebido com a melhor gargalhada.

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que os chistes tendenciosos, como veremos, são capazes de liberar prazer mesmo de fontes que já sofreram repressão. Se, como sugerido acima, a superação de obstáculos externos pode ser, dessa forma, referida à superação de inibições e repressões internas, podemos dizer que os chistes tendenciosos exibem a principal característica da elaboração do chiste - a de liberar prazer pelo descarte das inibições - mais claramente que quaisquer outros dos estágios do desenvolvimento dos chistes. Ou fortalecem os propósitos a que servem, transmitindo-lhes apoio procedente dos impulsos mantidos suprimidos, ou põem-se inteiramente a serviço dos propósitos suprimidos. Seu poder consiste na produção do prazer que extraem das fontes do jogo de palavras e da liberação do nonsense; mas se vamos emitir juízos a partir das impressões que nos fazem os gracejos não tendenciosos, não poderemos considerar o montante desse prazer grande bastante para lhe atribuir a força de suspender inibições e repressões profundamente arraigadas. O que temos diante de nós é efetivamente não um simples efeito de força mas uma mais complexa situação de liberação. Admitamos que existe o impulso de insultar certa pessoa; isso, entretanto, opõe-se tão fortemente a nossos sentimentos de propriedade ou de cultura estética que o insulto não pode se consumar. Se pudéssemos, por exemplo, transgredi-los em conseqüência de alguma mudança da condição ou disposição emocional sentiríamos subseqüentemente essa transgressão com propósito insultante com desprazer. Portanto o insulto não ocorre. Suponhamos, agora, entretanto, que se apresenta a possibilidade pela derivação de um bom chiste a partir do material verbal e conceptual usado para o insulto - ou seja, a possibilidade de liberar prazer de outras fontes não obstruídas pela mesma supressão. Esse segundo desenvolvimento do prazer não poderia apesar disso ocorrer a não ser que o insulto fosse permitido; tão logo este último seja permitido, uma nova liberação de prazer lhe é acrescentada. A experiência com chistes tendenciosos revela que em tais circunstâncias o propósito suprimido pode, com a colaboração do prazer derivado do chiste, ganhar força suficiente para superar a inibição, que, de outra forma, a sobrepujaria em força. O insulto portanto ocorre já que o chiste o tornou possível. Mas o prazer obtido não é apenas aquele produzido pelo chiste: é incomparavelmente maior. É tão superior ao prazer originário do chiste que devemos supor que o propósito, até aqui suprimido, tenha conseguido esgueirar-se, talvez sem a mínima diminuição. Em tais circunstâncias é que o chiste é recebido com a melhor gargalhada.

Mattanó aponta que os chistes tendenciosos, como veremos, são capazes de liberar prazer mesmo de fontes que já sofreram repressão. Se, como sugerido acima, a superação de obstáculos externos pode ser, dessa forma, referida à superação de inibições e repressões internas, podemos dizer que os chistes tendenciosos exibem a principal característica da elaboração do chiste - a de liberar prazer pelo descarte das inibições - mais claramente que quaisquer outros dos estágios do desenvolvimento dos chistes. Ou fortalecem os propósitos a que servem, transmitindo-lhes apoio procedente dos impulsos mantidos suprimidos, ou põem-se inteiramente a serviço dos propósitos suprimidos. Seu poder consiste na produção do prazer que extraem das fontes do jogo de palavras e da liberação do nonsense; mas se vamos emitir juízos a partir das impressões que nos fazem os gracejos não tendenciosos, não poderemos considerar o montante desse prazer grande bastante para lhe atribuir a força de suspender inibições e repressões profundamente arraigadas, pois o prazer aqui desfrutado é produção dos significados e dos sentidos que o chiste proporciona. Estes significados e sentidos gerarão uma complexa situação de liberação. O que temos diante de nós é efetivamente não um simples efeito de força mas uma mais complexa situação de liberação. Admitamos que existe o impulso de insultar certa pessoa; isso, entretanto, opõe-se tão fortemente a nossos sentimentos de propriedade ou de cultura estética que o insulto não pode se consumar. Se pudéssemos, por exemplo, transgredi-los em conseqüência de alguma mudança da condição ou disposição emocional sentiríamos subseqüentemente essa transgressão com propósito insultante com desprazer. Portanto o insulto não ocorre. Suponhamos, agora, entretanto, que se apresenta a possibilidade pela derivação de um bom chiste a partir do material verbal e conceptual usado para o insulto - ou seja, a possibilidade de liberar prazer de outras fontes não obstruídas pela mesma supressão. Esse segundo desenvolvimento do prazer não poderia apesar disso ocorrer a não ser que o insulto fosse permitido; tão logo este último seja permitido, uma nova liberação de prazer lhe é acrescentada através dos significados e dos sentidos do chiste. A experiência com chistes tendenciosos revela que em tais circunstâncias o propósito suprimido pode, com a colaboração do prazer derivado do chiste, ganhar força suficiente para superar a inibição, que, de outra forma, a sobrepujaria em força. O insulto portanto ocorre já que o chiste o tornou possível. Mas o prazer obtido não é apenas aquele produzido pelo chiste: é incomparavelmente maior. É tão superior ao prazer originário do chiste que devemos supor que o propósito, até aqui suprimido, tenha conseguido esgueirar-se, talvez sem a mínima diminuição. Em tais circunstâncias é que o chiste é recebido com a melhor gargalhada.

 

MATTANÓ

(12/02/2021)

 

 

 

 

 

Um exame dos determinantes do riso nos levará talvez a uma idéia mais simples do que acontece quando um chiste recebe colaboração contra sua supressão. (ver em [1]) Mesmo agora, entretanto, podemos verificar que o caso dos chistes tendenciosos é um caso especial do ‘principio da colaboração’. Uma possibilidade de gerar prazer sobrevém em situação em que uma outra possibilidade de prazer está obstruída, de modo que, no que concerne a esta ultima, isoladamente, nenhum prazer é gerado. O resultado é uma geração de prazer muito maior que a oferecida pela possibilidade superveniente. Essa age como se fora uma bonificação de incentivo; com a colaboração da oferta de uma pequena taxa de prazer, obtém-se um montante bem maior e que de outra forma teria sido bastante difícil. Tenho boas razões para suspeitar que este princípio corresponde a um arranjo que se mantém igualmente para muitos dos departamentos da vida mental, amplamente separados, e creio que será vantajoso descrever o prazer que serve para iniciar a grande liberação de prazer como ‘prazer preliminar’ e o princípio que se lhe refere como ‘princípio do prazer preliminar’.

Podemos agora postular a fórmula relativa ao modo de operação dos chistes tendenciosos. Estes se põem a serviço de propósitos de modo que, utilizando o prazer originário dos chistes como prazer preliminar, possam produzir novo prazer suspendendo as supressões e repressões. Se fazemos agora um levantamento do curso do desenvolvimento do chiste, podemos dizer que, do começo ao fim, ele permanece fiel a sua natureza essencial. Começa como o jogo de derivar prazer do livre uso das palavras e pensamentos. Tão logo o fortalecimento da razão ponha um fim ao jogo com as palavras, como sendo sem sentido, ou ao jogo com os pensamentos, como sendo absurdo, muda-se este em gracejo para que possa reter essas fontes de prazer e ser capaz de obter novo prazer pela liberação do nonsense. A seguir, como chiste propriamente dito, mas ainda não tendencioso, dá apoio aos pensamentos e fortalece-os contra o desafio do juízo crítico, processo em que se utiliza o ‘princípio da confusão das fontes de prazer’. Finalmente, vem em socorro dos principais propósitos que combatem a supressão, suspendendo as inibições pelo ‘princípio do prazer preliminar’. Razão, julgamento crítico, supressão - eis as forças contra as quais sucessivamente se luta; conserva-se fiel às fontes originais do prazer verbal, e do estágio de gracejo em diante abre por si mesmo novas fontes de prazer, suspendendo as inibições. O prazer que produz, seja prazer no jogo ou na suspensão das inibições, pode ser invariavelmente referido à economia na despesa psíquica, desde que esta concepção não contradiga a natureza essencial do prazer e se comprove fecunda em outras direções.

 

 

O RELEITOR (MATTANÓ):

Freud explica que o prazer originários dos chistes é um prazer preliminar que produz um novo prazer suspendendo as supressões e repressões. O chiste começa como um jogo de palavras e de pensamentos sem sentido, absurdo, muda-se este em gracejo e essas fontes de prazer liberam um novo prazer do nonsense. Dá apoio aos pensamentos e fortalece-os contra o desafio do juízo crítico, depois combate a supressão, suspendendo as inibições pelo ‘princípio do prazer preliminar’. Razão, julgamento crítico, supressão - abre por si mesmo novas fontes de prazer, suspendendo as inibições. O prazer que produz, seja prazer no jogo ou na suspensão das inibições, pode ser invariavelmente referido à economia na despesa psíquica, a economia de palavras feita pelo chiste, desde que esta concepção não contradiga a natureza essencial do prazer e se comprove fecunda em outras direções.

Mattanó aponta que o prazer originários dos chistes é um prazer preliminar que produz um novo prazer suspendendo as supressões e repressões. O chiste começa como um jogo de palavras e de pensamentos sem sentido, absurdo, muda-se este em gracejo e essas fontes de prazer liberam um novo prazer do nonsense. Dá apoio aos pensamentos e fortalece-os contra o desafio do juízo crítico, depois combate a supressão, suspendendo as inibições pelo ‘princípio do prazer preliminar’. Razão, julgamento crítico, supressão - abre por si mesmo novas fontes de prazer, suspendendo as inibições. O prazer que produz, seja prazer no jogo ou na suspensão das inibições, pode ser invariavelmente referido à economia na despesa psíquica, a economia de palavras feita pelo chiste, desde que esta concepção não contradiga a natureza essencial do prazer e se comprove fecunda em outras direções. Direções que servem aos significados e aos sentidos proporcionados pelos chistes, referida à economia na despesa psíquica. A economia na despesa psíquica economiza significados e sentidos, isto é, não produzimos muitos significados e muitos sentidos para os chistes, as respostas e as consequências são curtas e breves, costumam ser poucas, são econômicas.

 

MATTANÓ

(12/02/2021)

 

 

 

 

 

Mattanó denuncia que esta técnica de investigação por meio de hipnose do conhecimento por meio da telepatia que os Behavioristas efetuam em mim, pois concordam que este mundo encoberto responde as mesmas leis do comportamento que conhecemos e dispomos como reforço, extinção, fuga, esquiva, condicionamento respondente, condicionamento operante, equivalência de estímulos, quadros relacionais, generalização, discriminação, funcionalidade, intervalo entre as respostas, comportamentos clinicamente relevantes, dessensibilização sistemática, contextualização, significação e ressignificação, mapeamento cognitivo, aprendizagem, repertórios comportamentais básicos, afetividade, sonhos, ou seja, é apenas outra classe de comportamentos com as mesmas funcionalidades que as demais, causa insensibilidade às contingências ambientais, isto é, o indivíduo fica preso as contingências da hipnose e do seu conhecimento, contudo o conhecimento é construído a partir dos significados e dos sentidos que a criança vai formatando e adquirindo, depois desenvolvendo por toda a vida e substituindo-os por outros através da ressignificação e por outras técnicas como a contextualização, a Teoria da Abundância de Mattanó, a dessensibilização sistemática, a ressignificação e até a aprendizagem de novas línguas, pois novas línguas permitem ao indivíduo aprender a controlar ao seu inconsciente de modo gradativo e desenvolvido, evitando constrangimentos e eventos desagradáveis através de termos ou palavras desagradáveis que marcam o inconsciente com piadas e humor, com chistes, com agressividade por meio da pulsão de morte que podem levar o indivíduo a padrões de comportamento desastrosos e desagradáveis associados com a sua autodestruição e/ou a destruição do outro.

A Teoria da Pulsão Auditiva de Mattanó de 1995 trata-se justamente de uma nova língua que é internalizada e aprendida, que vai controlando o inconsciente de forma gradual e crescente, criando constrangimentos na ilusão de evita-los por meio do reforço negativo, e eventos desagradáveis que se tornam reforçáveis com o prazer que o reforço negativo proporciona, marcando o inconsciente com piadas e humor, chistes e agressividade, com a pulsão de morte e padrões de comportamento violentos e desastrosos, desequilibrados e desorganizados, desagradáveis, lamentáveis, associados a sua autodestruição e a destruição do outro.

 

MATTANÓ

(15/02/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que por detrás de cada surto existe um desejo de fazer as coisas do seu jeito!

 

MATTANÓ

(16/02/2021)

 

 

AS FASES DA DEGENERAÇÃO E DO ENVELHECIMENTO SEGUNDO MATTANÓ (2021):

A degeneração e o envelhecimento fazem bem ao psicológico e ao social do homem e da mulher, pois, devemos ser generosos.

 

FASES DA DEGENERAÇÃO E DO ENVELHECIMENTO SEGUNDO MATTANÓ (2021):

  1. MATURIDADE (30 A 40 ANOS DE IDADE)
  2. PÓS-MATURIDADE (40 A 50 ANOS DE IDADE)
  3. AMOR AO PRÓXIMO (50 A 60 ANOS DE IDADE)
  4. TERCEIRA IDADE (60 A 70 ANOS DE IDADE)
  5. CRISE FINAL (70 ANOS DE IDADE EM DIANTE)

 

Na maturidade, dos 30 aos 40 anos de idade, a degeneração e o envelhecimento causam no

indivíduo uma percepção de um estranho reconhecimento onde o indivíduo se percebe perdendo ao invés de ganhar, contudo suas forças continuam produtivas, e mesmo assim com a degeneração e o envelhecimento este indivíduo deve se manter com contingências que mantenham padrões de comportamentos generosos.

Na pós-maturidade, dos 40 aos 50 anos de idade, a degeneração e o envelhecimento

causam no indivíduo uma percepção de aumento do estranho reconhecimento onde o indivíduo se percebe perdendo ao invés de ganhar, porém já começa a aprender a ganhar e suas forças e energias continuam produtivas,  e mesmo assim este indivíduo pode se manter com  contingências que apresentam e mantenham padrões de comportamentos generosos.

No amor ao próximo, dos 50 aos 60 anos de idade, a degeneração e o envelhecimento

causam no indivíduo uma percepção de aumento ainda maior do estranho reconhecimento onde o indivíduo se percebe perdendo ao invés de ganhar, porém já aprendeu a ganhar, mas isto não faz muito significado e sentido para ele, e suas forças e energias continuam produtivas, e mesmo assim este indivíduo pode se manter com padrões de comportamentos generosos.

Na terceira idade, dos 60 aos 70 anos de idade, a degeneração e o envelhecimento dominam o indivíduo e ocorre uma total percepção de estranho reconhecimento onde o indivíduo se percebe dependente sem perder para a vida, pois já aprendeu a ganhar adquirindo significados e sentidos para a suas relações, porém suas forças e energias começam a enfraquecer, e este idoso pode apresentar padrões de comportamentos generoso ou degenerativos e egoístas que vão se desenvolvendo com outras doenças.

Na crise final, dos 70 anos em diante, a degeneração e o envelhecimento tomam conta da vida psíquica e comportamental do idoso, e ocorre a derradeira percepção de estranho reconhecimento onde o indivíduo se reconhece plenamente dependente mesmo ainda sem ter perdido para a sua vida, pois em vários casos e eventos de sua vida continua ganhando, adquirindo significados e sentidos, repertórios comportamentais, solucionando problemas, armazenando informações e se comunicando com afetividade, para suas relações sociais e familiares, mas suas forças e energias se esgotam facilmente, revelando uma condição de dependente de cuidadores, e assim este idoso pode apresentar padrões de comportamentos generosos ou degenerativos e egoístas que se mantêm com outras doenças.

 

MATTANÓ

(16/02/2021)

 

 

 

 

Mattanó denuncia que a técnica da hipnose do conhecimento por meio da telepatia que utilizam em mim para me investigarem tem outra falsidade ou problema, ela não inclui o juízo crítico ou o pensamento crítico e elaborado, construído por meio de testes e de hipóteses e conclusões, que é o pensamento mais evoluído na Psicologia Cognitiva. Este pensamento permite ao indivíduo construir e elaborar raciocínios com auxílio de literatura auxiliar e de outros recursos que incrementam a produção crítica que se fundamenta na análise e avaliação com julgamento do que se tem como hipótese para concluir e levar adiante ou parar por aqui ou tomar outra direção no pensamento a que se tem direito!

 

MATTANÓ

(17/02/2021)

 

 

 

 

Mattanó pergunta para a população do mundo e do Brasil, para os criminosos e traficantes, para os pedófilos e tarados, para os atletas e artistas, para as autoridades e políticos do Brasil e do mundo que não gostam dele, do Amor de Deus, para aqueles que investem e pornografia e abuso, violência, extorsão, vingança e estupro e estupro virtual e até tentativas de sequestro e outros sequestros e assassinatos se fariam com a Astrazenica, com a Oxford, com a Johnson & Johnson, com a Fio Cruz, com o Butantan, com a Coronavac, com os laboratórios de vacinas e pesquisas do mundo que estão lutando para salvar o mundo e a humanidade da pandemia do novo coronavírus o comportamento de tentar assassiná-los, incendiá-los, sequestra-los, cometer chacinas com eles e suas famílias, tortura-los e fazerem lavagem cerebral com eles, estupra-los e ficarem roubando dados e informações deles e de suas pesquisas para promoverem seus políticos e suas autoridades que estão por detrás do poder tentando roubá-los e assassiná-los?! Mattanó pergunta a população faria isto? Os políticos e as autoridades fariam isto? Se lembrem que eu estou estudando para ajudar a curar e interpretar doenças e transtornos psíquicos e comportamentais desde 1993 e não me respeitam! Será que se eu trabalha-se num desses laboratórios de vacinas eu seria respeitado e as pessoas me respeitariam e ao laboratório ou tentariam roubar o laboratório, as pesquisas e tentariam incendiar tudo e roubar tudo e até estuprar todo mundo e finalmente assassinar essa gente – se lembrem fazem isto comigo desde 1993 por causa da televisão e de falsidades e de muita violência como tentativas de estupro e até estupros e pedofilia e corrupção.

 

MATTANÓ

(18/02/2021)

 

 

 

Mattanó adverte que na hipnose do conhecimento com telepatia ou sem hipnose, mas com manipulação indireta do conhecimento através da telepatia e da lavagem cerebral destacamos que a sinapse é funcionalmente sempre igual, pois a bioquímica permanece a mesma e os neurotransmissores são os mesmos para estes casos em comparação com os indivíduos normais que nunca se submeteram a hipnose do conhecimento com telepatia ou sem hipnose, mas com manipulação indireta do conhecimento através da telepatia com lavagem cerebral, o que torna diferente um caso para outro são os significados e os sentidos que os indivíduos apreendem ou significam e dão sentido, isto, pois varia de indivíduo para indivíduo, mas neurotransmissores e bioquímica, sem precisar quantidade e qualidade, não variam, todos temos, são constituintes de nossos organismos. A linguagem, o conhecimento, a telepatia, o mundo virtual, o comportamento verbal variam conforme os significados e os sentidos empregados, mas as sinapses permanecem funcionalmente as mesmas. Assim um indivíduo pode apresentar dificuldades e problemas ou transtornos na linguagem ou no conhecimento, ou na telepatia, ou no mundo virtual ou no comportamento verbal ou apenas em alguns destes comportamentos como a linguagem e o comportamento verbal e não apresentar problemas, dificuldades e nem transtornos no conhecimento, na telepatia e no mundo virtual se souber significar e dar sentido adequado as suas representações, mesmo em meio ambiente adverso, pois quem controla suas próprias representações é você mesmo com sua consciência, tudo não passa de uma questão de educação e de socialização, podemos viver adaptados com indivíduos com telepatia, mundo virtual, conhecimento, linguagem, etc., só depende de como você significa e dá sentido aos objetos de sua representatividade para se relacionar com o meio ambiente interno e externo. Já as alucinações, os delírios e as alterações do pensamento dependem de medicação, pois tem equivalente bioquímico, ou seja, tem, sua funcionalidade na bioquímica cerebral que causa o transtorno, assim a medicação torna-se essencial para o transtornado, pois o organismo está enfermo e sua mente poderá a partir daí com a terapia aprender a lidar com seu problema e a significar e ressignificar seu comportamento e sua memória com avatares que treinarão sua mente e seu comportamento para organizar e arquivar informações e depois ter acesso a essas informações de forma organizada e crescente, com o avatar da ¨biblioteca com livros¨ onde você organiza a estante com livros que está desorganizada significado sua mente e seu comportamento, seu problema, seu transtorno, até melhorar e crescer progressivamente. Assim você vai aprendendo a significar e a dar sentido aos delírios, alucinações e alterações do pensamento com ajuda do seu Psiquiatra.

 

MATTANÓ

(25/02/2021)

 

 

 

Mattanó denuncia que se ¨esterilização forçada¨ é crime como no caso do Fujimori no Peru, então eu também sou vítima, pois adquiri por erro médico esterilidade através de radiação, pois me diagnosticaram com telepatia e eu não tenho telepatia conforme exames laboratoriais, médicos e clínicos recentes, por isso Justiça!

 

MATTANÓ

(02/03/2021)

 

 

Mattanó considera o centro estruturador, financiador e personalizador do pensamento e da mente num primeiro estágio inconsciente, que pode ser chamado de ¨mola¨ e/ou ¨esmola¨ da mente, visto que é um tipo de trampolim e de migalhas para a linguagem, para a criatividade, para a inteligência e a cognição, para a loucura, para a vida e para a morte, para a saúde e para a doença, para o pecado e para a Santidade, para a aprendizagem e para o trabalho, para a institucionalização e para a despersonalização, para a lavagem cerebral e para a reconstrução mental, para a ressignificação e para a significação e atribuição de sentidos, para a nomeação de comportamentos e de relações comportamentais, etc., essa ¨mola¨ e/ou ¨esmola¨ da mente responde aos estímulos do meio ambiente segundo o contexto, e daí atribuí, segundo a sua consciência que é movida pela atenção e pela intenção, os significados e os sentidos, que podem ser niilistas ou existencialistas. Os significados niilistas produzem a Teoria da Abundância de Mattanó onde você não é o S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, inconsciente, significados e sentidos, análises, interpretações, simbologias, sonhos, mas, sim, a consciência e sua atenção e intenção que se movimentam e promovem a liberdade e o niilismo onde você busca e tem liberdade para viver e para aprender a viver, essa ¨mola¨ e essa ¨esmola¨ passam a não ter significados e nem sentidos e em função disto criam e geram liberdade para viver e para se viver em meio a um tipo de trampolim e de migalhas para a linguagem, para a criatividade, para a inteligência e a cognição, para a loucura, para a vida e para a morte, para a saúde e para a doença, para o pecado e para a Santidade, para a aprendizagem e para o trabalho, para a institucionalização e para a despersonalização, para a lavagem cerebral e para a reconstrução mental, para a ressignificação e para a significação e atribuição de sentidos, para a nomeação de comportamentos e de relações comportamentais, etc.. Os significados e os sentidos existencialistas produzem S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, inconsciente, análise, interpretações, simbologias, significados e sentidos, sonhos e uma consciência com esses eventos e significados e sentidos que tem liberdade para viver e para se aprender a viver com base no comportamento, manifesto e encoberto, incluindo o inconsciente, gestáltico e arquetípico, que constroem, modificam e enriquecem o repertório comportamental manifesto e encoberto do indivíduo para sua vida e suas relações com o mundo objetal ou o meio ambiente, aqui a consciência produz problemas e adversidades que muitas vezes não conseguimos solucionar, já no mundo dos significados niilistas conseguimos solucionar a maioria dos nossos problemas com a consciência. O ideal é saber lidar e dosar, equilibrar os dois tipos de consciência, a niilista e a existencialista para o bom desenvolvimento e desempenho psíquico e comportamental.

 

MATTANÓ

(02/03/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que experimento científico em Psicologia tem que ser controlado. Quando estudamos o comportamento de um animal experimental num laboratório, numa Caixa de Skinner, temos em mãos o animal experimental, um rato albino, uma Caixa de Skinner, e o estímulo reforçador, que pode ser água ou alimento, então começamos o experimento e temos que ter absoluto controle sobre ele, como o tempo e sua duração, o número de respostas e de estímulos reforçadores, as condições do meio ambiente e da Caixa de Skinner e a técnica do experimentador ou cientista que deve saber fazer uma análise bibliográfica de todos os dados científicos coletados no experimento e uma análise técnica e outra análise didática do experimento com gráficos e conclusões acerca de cada padrão de reforço, se contínuo ou intermitente, de intervalo fixo ou variado, bem, o que fazem comigo desde 1999 não é controlado, não existem controladores e observadores presentes e nem técnicos de saúde para eventuais transtornos médicos e de saúde em mim e em minha família ou em outras pessoas ou na comunidade associada, conforme vem ocorrendo desde 1999, ou mesmo antes do início destes experimentos, desde os anos 1970, o que fazem não produz bons resultados e nem sucesso ou eficácia ou mesmo controle do problema, só o aumentou a partir de 1999, a telepatia aumentou e ficou pior, não existe análise e nem análise bibliográfica dos eventos aqui suscitados e eu já testemunhei autoridade com o conhecimento de que ¨se não tem crime a minha família (a família do Osny Mattanó Júnior), então inventa um crime!¨ Eu testemunhei isto no dia do resultado e das eleições para Prefeito em 2020 na televisão em minha casa de noite! (Ou foi o Prefeito eleito do Rio de Janeiro ou o de São Paulo! A Polícia sabe quem foi, havia mais testemunhas! Estava todo mundo usando a hipnose do conhecimento através da telepatia que eu não autorizo e nem concordo e nem meus pais concordam, e por sinal estava discutindo com as autoridades por causa disto!).

 

MATTANÓ

(02/03/2021)

 

 

 

 

Mattanó acredita que para Salvar as almas dos jovens e dos casais que se encontram em dificuldades e dos solteiros que se encontram sem significado e sem sentido em sua afetividade e sexualidade em relação a espiritualidade e a religiosidade a Igreja Católica deveria criar o Catecismo do Corpo para educar com base no Evangelho e na Boa Nova e no Amor de Deus as relações do indivíduo, desde sua concepção até a sua morte, com seu corpo, que entra em contato com a fé e a Igreja já a partir do Batismo e continua por toda a sua vida até a morte e ressurreição. O Catecismo do Corpo também abordaria o machismo e o feminismo, o racismo, a intolerância e o ódio, a violência contra a mulher, a violência doméstica, o infanticídio, o feminicídio, o estupro e o estupro virtual, a extorsão e a vingança, a discriminação, a pureza e a virgindade, a gravidez, a maternidade e a paternidade, como ser filho e filha, como ser avô e avó, como ser neto e neta, como ser bisneto e bisneta, como se comportar na escola e no trabalho, com os amigos e nas festas, nos estádios e nas arenas, em casa e nas ruas, nos tribunais, nas universidades, nas Igrejas, nas repartições públicas e privadas, como são as fases do amor e da sexualidade, do ódio, da inveja, do ciúme, do medo e da raiva, dos transtornos de comportamento e da personalidade, a relação do indivíduo com a descoberta do seu corpo, etc., de modo a favorecer a sua inteligência intrapessoal e interpessoal, a sua afetividade e suas outras descobertas que se desenrolarão com a sua vida.

E que para Salvar as boas almas que se perdem no poder e através do poder a Igreja Católica deveria criar o Catecismo do Poder para aqueles indivíduos que têm poder sobre o outro e sobre a vida e a liberdade do outro com armas ou sem armas, com privação da liberdade ou sem privação da liberdade, com cárcere privado ou sem cárcere privado, com privação de água e alimento ou sem privação de água e alimento, com privação de luz e conforto ou sem privação de luz e conforto, com privação de território ou espaço físico ou sem privação de território ou espaço físico, com tortura ou sem tortura, com lavagem cerebral ou sem lavagem cerebral, com holocausto ou sem holocausto, com genocídio ou sem genocídio, com execuções ou sem execuções, com trabalho forçado ou sem trabalho forçado, com cobaias humanas forçadas ou sem cobaias humanas forçadas, com extermínio ou sem extermínio, com chacinas ou sem chacinas, com roubo de propriedades ou sem roubo de propriedades, com invasão de propriedades e de intimidade e de privacidade e inclusive de incolumidade física e corporal ou sem invasão de propriedades e de intimidade e de privacidade e inclusive de incolumidade física e corporal, com espancamento ou sem espancamento, com esfaqueamento ou sem esfaqueamento, com golpes fortes e duros na cabeça e nos olhos, na boca, quebrando dentes ou sem golpes fortes e duros na cabeça e nos olhos, na boca, quebrando dentes, com promoção de acidentes automobilísticos e domésticos com queimaduras e quebraduras de ossos e fraturas com diversos ferimentos ou sem promoção de acidentes automobilísticos e domésticos com queimaduras e quebraduras de ossos e fraturas com diversos ferimentos, com a cegueira parcial por diversas vezes ou sem a cegueira parcial, com o sufocamento e o enforcamento ou sem o sufocamento e o enforcamento, com a tentativa de amputar a mão dominante ou sem a tentativa de amputar a mão dominante, com o estupro virtual de madrugada ou sem o estupro virtual de madrugada de Santinhos virgens, com erros médicos e de medicação por longos períodos causando diversos problemas e prejuízos a saúde da vítima e de sua família, com o envenenamento ou sem o envenenamento, com o xingamento ou sem o xingamento, com ameaças de morte e de sequestro ou sem ameaças de morte e de sequestro onde o outro pode ser eu, minha mãe, meu pai, meu irmão, minha irmã, meus sobrinhos, toda a minha família. Com o Catecismo do Poder a Igreja Católica poderá educar com base no Evangelho e na Boa Nova e no Amor de Deus os indivíduos desde sua formação escolar até a idade que desejarem, pois os tempos são estes e são muitos os problemas e a Igreja deve renová-los conforme o tempo e o contexto de sua época, conforme a realidade do poder em sua nação, região e localidade, inclusive na família. A família é a célula do poder, nela aprendemos o poder e a lidar com o poder e o desenvolvemos, inclusive evangelicamente e através da Boa Nova e do Amor de Deus. Poderemos, pois ajudar indivíduos a refletir mais se escolhem profissões que envolvem assassinar o próximo, ou castigar o próximo com tortura a castigo desumano e degradante, cruel ou violento, com cárcere privado desumano e ilegal, com privação de água e de alimento, com violência, chutes e socos, com agressões auditivas e sonoras através da música quando ocorrem torturas contra religiões que não aceitam determinadas regras e culturas e os presos em confinamento são torturados, isto, pois, torturar em função de uma religião é torturar em função de qualquer religião, seja a minha ou a do próximo, assim como terrorismo em função de uma religião é terrorismo em função de qualquer religião. Terrorismo e tortura não são religião! Não existe livro Sagrado algum no mundo que ensine a praticar terrorismo e tortura, todos os livros Sagrados ensinam religião!

 

MATTANÓ

(02/03/2021)

 

 

 

Mattanó aponta que o uso da hipnose do conhecimento com telepatia como forma de investigação e depoimento pode causar exaustão no depoente, pois o contato inconsciente entre inconscientes de outros depoentes, testemunhas, acusados e/ou denunciados pode causar a equivalência de estímulos com os estímulos inconscientes, onde o inconsciente do indivíduo A faz a reflexividade com o inconsciente do indivíduo A (resultando em AA), então o inconsciente do indivíduo B faz simetria com o inconsciente do indivíduo A (resultando em BA), acontece também à simetria do inconsciente do indivíduo B para o indivíduo C (resultando em BC), e com o indivíduo C acontece à transitividade do inconsciente do indivíduo A (resultando em CA), ou seja, acontece contaminação e exaustão por contaminação, pois retira-se o silêncio do comportamento e do conhecimento desse indivíduo que esta depondo por meio da telepatia, por isso medidas de controle e saúde mental para esse indivíduo tornam-se necessárias, contudo não excluem a contaminação por equivalência de estímulos no seu depoimento e até hoje não há como tratar e nem curar os problemas causados por este procedimento, pois trata-se de uma área do cérebro que ainda é desconhecida, e sua funcionalidade também é desconhecida, a Anvisa nunca autorizou o uso disto no Brasil e nem há autorizações da Vigilância Sanitária ou do Governo Federal, Estadual e Municipal, o Ministério da Saúde nunca autorizou o uso disso no Brasil – não há leis!

 

MATTANÓ

(03/03/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que um bom programa de combate a pobreza, a fome e a miséria tem que incluir a promoção do trabalho e do emprego com dignidade para aqueles que estão em situação de necessidade e de carência, trabalho e emprego com carga horária diária de 5 horas para que o funcionário tenha melhor satisfação no trabalho e menor cansaço ou desgaste, para que o comportamento de furtar e de roubar no trabalho diminua ou entre em extinção, até porque ninguém rouba muito no trabalho:

Um funcionário que recebe R$1000,00 pelo seu trabalho em toda sua vida certamente não roubou se roubou, mais de R$ 50,00 se ele tem pouco poder, e se ele tem muito poder e recebe R$ 1000,00 poderá ter roubado mais de R$ 100000,00, pois o poder corrompe e é o poder que aumenta o comportamento de furtar e de roubar, inclusive de influenciar os funcionários mais baixos hierarquicamente. Para barrar este tipo de roubo de funcionários com poder podemos instalar 4 ou 5 tipos de modos de gestão financeira diferentes umas das outras, para avaliar e autorizar o caixa e o financeiro da empresa ou do organização, da indústria ou do trabalho, e retirar o poder centralizado de um único trabalhador que decide e autoriza esse financeiro. Ou seja, ninguém rouba muito no trabalho, o que produz o roubo e seus valores aumentados é o poder – no meu caso na UEL a partir de 1989 havia muito poder da UEL, do Estado do Paraná, do Governo Federal, do Município e dos mass mídias e de artistas e atletas que me perseguiam desde então, roubei, mas pouco, pois tentaram me estuprar no trabalho muitas vezes até 1997, pois o poder não era meu, mas desses agressores, demonstrando um intervalo variável em meu comportamento para roubo na UEL que se extinguiu logo após eu sair da UEL em 1997 e 1999 do Curso de Psicologia – o intervalo variável não se extingue assim, ele é dificílimo de se extinguir, se extingue apenas pelo reforço controlado, evento que não acontecia, muito pelo contrário, a violência continuou e piorou – eu surtei em 1999 na UEL no CCB/Clínica Psicológica e no CLCH com um ataque de raiva e de ódio!

 

MATTANÓ

(03/03/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que existe uma solução para o comportamento problema com a hipnose, o conhecimento e a telepatia que se converteu em lavagem cerebral e violência, em extorsão, vingança e estupro virtual, só depende do codificador adotar o comportamento da Teoria da Abundância de Mattanó, onde ele não é o S – R – C, estímulo – resposta – consequência, funcionalidade, comportamento, inconsciente, mundo virtual, simbologia, significados e sentidos, linguagem, pressupostos e subentendidos, análise e conclusões, sonhos e vida anímica, chistes, fantasias, piadas e humor, lapsos de linguagem, atos falhos, esquecimentos, jogos de linguagem, interpretações, história de vida e contexto, mas sim, uma consciência que se movimenta a partir de uma atenção e intenção, como uma Hóstia Viva ou célula que processa tudo milagrosamente para o seu bem-estar de forma naturalística, assim você deixa de ser controlado pela informação roubada e traficada por meio de jogos de linguagem, esquecimentos, atos falhos, lapsos de linguagem, piadas e humor, chistes, sonhos e vida anímica, e até história de vida associada a violência e tortura que é mediada pela lavagem cerebral, desta forma nos desapegamos da literalidade, das razões e do controle que esses estímulos, respostas e consequências desencadeiam e reforçam, e passamos a compreender essa relação hipnótica e destrutiva como algo não controlador de nossos comportamentos e ingressamos na liberdade, na liberdade para se relacionar e na liberdade para aprender a se relacionar, sem ser controlado por reforços negativos da hipnose, quando tentamos impedir uma adversidade com um comportamento preventivo que eventualmente não repercute em sucesso e até em bem-estar, ou seja, essa técnica de hipnose e de conhecimento gera muito sofrimento mental e comportamental através do reforço negativo e contaminação através da equivalência de estímulos, como já estudamos. Contudo a Teoria da Abundância de Mattanó soluciona o sofrimento mental e comportamental do reforço negativo, pois retira a adversidade do controle, da literalidade e das razões do meio contingencial do comportamento do indivíduo, e soluciona o sofrimento mental e comportamental da equivalência de estímulos, pois você deixa de ser controlado pela reflexividade, pela simetria e pela transitividade dos estímulos, respostas e consequências, da funcionalidade e do comportamento.

 

MATTANÓ

(05/03/2021)

 

 

 

Mattanó aponta que o desejo impõe obstáculos ou limites, que se respeitados desenvolvem a normalidade e se desrespeitados desenvolvem compulsões e obsessões, psicoses (quando a desconfiança se transforma em paranoia, por exemplo), transtornos sexuais através da fuga, da esquiva,  do reforço, da extinção, da generalização ou do controle, da literalidade e das razões, psicopatias através da dependência do comportamento psicopata sobre a realidade, ou seja, o prazer predomina sobre a realidade em todas as categorias ou transtornos quando não há respeito dos limites impostos pelo desejo do indivíduo.

Vemos isto também na catástrofe dos mass mídias que tentam impor seus desejos  e prazeres sobre as necessidades ambientais do país e do estado, e até do município e das famílias e indivíduos discriminados ou não, enfrentando batalhas invisíveis em busca de prazer e de satisfação libidinal, de comunhão e de segurança e de seus transtornos que nessa luta se desenrolam e se multiplicam, se espalhando e contaminando o meio social com prazeres e necessidades localizadas e irreais, que não são necessárias e impostas pelas leis e normas legais de nossas leis e códigos morais e éticos, ensinando a sociedade a desrespeitar obstáculos e limites como a moradia do outro e do próximo, do doente e do incapaz, do julgado e do sentenciado, do violado e violentado, do ameaçado e estuprado, daquele que é vítima de tentativas de chacinas com sua família por causa de prazeres e necessidades localizadas que não se enquadram na realidade, propagando uma busca por prazer e não uma busca por realidade e construção de um mundo mais humano e igual, saudável e justo, conquistado por todos e pelos mesmos direitos, deveres, obrigações e privilégios, pautados na realidade que produz consciência, e não no prazer, pois o prazer diferencia e distorce os direitos, deveres, obrigações e privilégios e produz alienação.

 

MATTANÓ

(08/03/2021)

 

 

 

 

Mattanó aponta que a técnica de hipnose do conhecimento através da telepatia investiga não a consciência e não o juízo crítico, mas os instintos, o comportamento instintivo agressivo, sexual, alimentar, territorial, reprodutor, social, familiar, verbal, criativo, entrópico e neguentrópico. Ou seja, esta técnica retira do Homo Sapiens sua humanidade e sua racionalidade, sua consciência crítica, sua capacidade de defesa através do juízo crítico.

 

MATTANÓ

(14/03/2021)

 

 

Mattanó aponta que quanto mais complexa é a doença mental ou o transtorno mental do indivíduo também é mais complexa a sua inteligência e mais alto o seu Q.I. (Quociente de Inteligência), pois para resolver seus problemas mentais e comportamentais esse indivíduo necessita de uma inteligência equivalente para manobrar e solucionar, compreender e elaborar seus problemas e ter insights, adquirir consciência e repertório comportamental para se adaptar melhor ao meio ambiente; assim quanto maior a inteligência ele terá uma consciência maior e mais produtiva para se adaptar as suas exigências psíquicas e comportamentais; e quanto maior a lucidez poderá haver loucura correspondente como forma de equilíbrio para manobra e solução, compreensão e elaboração de seus problemas e adquirir insights, consciência, inteligência e repertório comportamental para se adaptar melhor ao meio ambiente.

 

MATTANÓ

(14/03/2021)

 

 

 

Mattanó aponta que sob o enfoque Cristão a ideia e a teoria da pulsão auditiva de Mattanó de 1995 tornam-se improdutivas e muito negativas, pois de acordo com o Decálogo não podemos cometer pecados e os dois Mandamentos de Jesus Cristo não podemos deixar de amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, então com a ideia e a teoria da pulsão auditiva entraríamos muitas vezes em contradição e em conflito, pois deixaríamos de seguir a Deus para seguirmos a nós mesmos, deixaríamos de seguir os Dez Mandamentos e os Mandamentos de Jesus Cristo, os Mandamentos de Deus para seguir os nossos próprios mandamentos, e a questão é? O que é certo? Seguir os seus próprios mandamentos ou os de Deus? A Palavra de Deus é vida! A palavra e o pensamento do homem e da mulher são passageiros, eles morrem, não são vida se não estiverem apoiados na Palavra de Deus que é vida! Medjugorje ensina isto: seu segredo é que a Palavra de Deus é vida e permanece enquanto que a palavra do homem e da mulher são morte e não permanecem, ou seja, os Mandamentos de Deus prevalecem sobre os mandamentos do homem e da mulher para que ele encontre vida e vida em abundância, os Mandamentos de Deus são maiores do que os mandamentos da mente e do comportamento humano, desencadeados pela pulsão auditiva de Mattanó de 1995.

 

MATTANÓ

(16/03/2021)

 

 

 

 

TERAPIA TOUR DE MATTANÓ: CENTRADA NA CRIANÇA E NA INFÂNCIA MODELO  (2021):

Mattanó aponta que a sua Terapia Tour é basicamente a  construção de Terapias Centradas na Pessoa através da Criança e da Infância contingenciada e contextualizada por meio de literalidade, razões e controle e passando gradualmente para os contextos e a Teoria da Abundância de Mattanó; são pois, blocos de dramatização onde há representação e encenação do paciente por meio de teatro, dança, jogos, terapia, filmes, problemas e solução de problemas, textos narrados e textos comentados, tarefas e tarefas escolares, trabalho e ofícios, representação familiar e afetiva, esportiva e social, política e religiosa. Aqui a criança e a infância são como um ímã que atrai e repele o paciente conforme a sua necessidade de se auto-atualizar e de se expressar inconscientemente, comportamental e socialmente; a criança e a infância como modelo para o paciente serve de válvula de escape para suas necessidades e angústias, favorecendo sua libertação e aprendizagem, aumento do seu repertório comportamental e produção de insights que o ajudarão na solução de seus problemas e adversidades ambientais, para melhor se adaptar ao seu meio ambiente, agora com referência na criança e na infância modelo da psicoterapia que já vem modelada para o trabalho terapêutico. Torna-se assim uma Terapia Tour Centrada na Criança e na Infância Modelo para diversos problemas como afetividade, cognição, sexualidade, sono e sonhos, alimentação, sexo, agressividade, psicoses, psicopatias, neuroses, transtornos mentais, etc..

 

MATTANÓ

(18/03/2021)

 

 

Mattanó aponta que o estudo do inconsciente tem seus problemas e cuidados como lidar com a coerência e a incoerência no texto e na linguagem do falante, isto é, se foi isso ou aquilo que ele realmente desejou expressar e falar, como lidar com  os significados e os sentidos sem investigá-los profundamente, como interpretar automaticamente símbolos sem conhecer a vida do paciente, suas representações, história de vida e seus significados e sentidos para tais símbolos, como lidar com o contexto no momento de interpretar os símbolos, como não lidar e nem produzir inferências, pois estas acabam moldando e tornam-se reforçáveis para o paciente que adquire estas inferências para o seu repertório comportamental. O estudo do inconsciente tem de ser coerente e seguro, pautado em leis e fundamentos sólidos como significados e sentidos, conceitos, contextos, símbolos, linguagem, relações sociais, gestalts e insights, vida onírica e interpretações dos sonhos, chistes, lapsos de linguagem, atos falhos, esquecimentos, fantasias, pressupostos e subentendidos, arquétipos, afetividade, análises, interpretações, imunidade e história de vida.

 

MATTANÓ

(18/03/2021)

 

 

 

 

Mattanó denuncia que no dia das eleições de 2020 para Prefeito  e Vereadores ele foi vítima de abuso e assédio sexual virtual, de estupro virtual pela familiar do Prefeito eleito do Rio de Janeiro que virtualizou para ¨eu passar a mão na buceta dela!¨ Então se uma familiar, que era filha desse político faz isso, imagine se não existem outros políticos e familiares de políticos e autoridades com o mesmo comportamento virtual, pois me parece que ela discriminou e imitou esse comportamento, ela não recebeu ordens no momento, ou seja, existem mais envolvidos nesse estupro virtual, e quem são eles? JUSTIÇA e CADEIA!!!!! MINHA HISTÓRIA FOI INTERROMPIDA POR ESTUPRADORES!!!!!

 

MATTANÓ

(23/03/2021)

 

 

 

¨No exist mind

No exist think.

 

Exist only way brain

Exist only information in brain.

 

Exits only program in my brain with of my information of my history and my experience,

My memory is one way,

My memory is one program

Equal of the computer.

The brain is one computer

The life is one computer.¨

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 25 de março de 2021.

 

MATTANÓ

(25/03/2021)

 

 

 

 

Mattanó testemunha que em 1999 todos os profissionais de saúde com que eu conversei no Hospital Psiquiátrico Shangri-la me atestaram que era loucura acreditar que os músicos como os Beatles, Pink Floyd, Dire Straits, Traveling Wilburys, etc., estavam falando de mim em suas canções, falando algo desde os anos 1989, me disseram que eu era louco e que  também era louco por acreditar que havia telepatia na televisão, na Rede Globo de Televisão e na Bandeirantes, etc., e até nas rádios, que estava ouvindo vozes, delirando e alucinando, da mesma forma me disse o Dr. Luiz Luppi, o Dr. Milton Bocato e o CAPS em 2001 e que era tudo loucura, que jamais o Paul, o Ringo e o George Harrison entrariam em contato comigo, por isso resolveram me internar lá no CAPS e me drogaram atestando que tudo isto nunca existiu e não existe de fato! Eu pensava em chamar a Polícia e não me atenderam normalmente naquele Hospital em 1999, pensei isto o tempo todo! A ALSM Associação Londrinense de Saúde Mental em 1999 até 2001 sempre fez a mesma coisa com estas informações me informando que era tudo esquizofrenia, delírio e alucinação, que não existiam canções e nem artistas do mundo e nem do Brasil envolvidos em minha história de vida! Estas informações eram prestadas a minha família também que me tratava como um doente incurável e que poderia atacar as outras pessoas da mesma família – isso é um crime do sistema de saúde ou desses profissionais de saúde que erraram para com o meu caso clínico, por isso peço Justiça!

 

MATTANÓ

(25/03/2021)