197.OS DEUSES BRASILEIROS DA MITOLOGIA CONTEMPOR.

197. OS DEUSES BRASILEIROS DA MITOLOGIA COMTEMPORÂNEA.

 

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

 

 

OS DEUSES BRASILEIROS DA MITOLOGIA CONTEMPORÂNEA

 

 

 

 

 

 

 

31/12/2018

OS DEUSES BRASILEIROS DA MITOLOGIA CONTEMPORÂNEA.

CAP. 1

            Famintus, o Deus brasileiro da fome vagava pelo sertão  nordestino a procura de comida ou de algo para roubar, ele nunca saciava seu apetite que era imenso e tão grande quanto o sol.

            De dia ele saia pelo chão batido de terra em busca de comida, de casa em casa, de barraco em barraco, de cidade em cidade, ele dirigia seu caminho como dirigia seus passos, de forma moribunda e relenta, de chinelos e roupa por lavar, cabelos suados e corpo castigado pela fome e pelo sofrimento.

            Famintus carregava em seu peito a imagem de Santa Cruz de Jesus Cristo para protegê-lo do maligno que ele pressentia todas as vezes que ele se via só no sertão a tentar-lhe oferecendo-lhe dezenas de ninfas nuas para o seu deleite intenso, mas Famintus segurava  sua Cruz e resistia dizendo ¨I live forever!¨, ¨Jesus, I live forever!¨. E o maligno insistia dizendo ¨não faça isto Famintus, eu limpo o teu forever! É só você deixar!¨ Famintus dizia ¨Jesus, I coming home! I live forever!¨ E o maligno foi embora com suas tentações.

CAP. 2

            No outro lado da nação o bobo Deus brasileiro da guerra, o Tirus, o Deus do sudeste que comandava o crime se deliciava com seus feitos históricos, como a Guerra do Tráfico, e o Conflito com a Promessa de Deus. Tirus era do tipo jovem e fortão, alto e cabelo penteado, sua pele era lisa e dos seus olhos saíam raios de luz amarela e vermelha que eram como Faróis para os alienígenas que o visitavam de tempos em tempos em seus aposentos liberando luzes amarelas, vermelhas, verdes e azuis sobre ele para celebrar a Festa das Luzes Alienígenas.

            O crime no sudeste era celebrado como um evento extraterrestre controlado pelos cavaleiros do Apocalipse, os assassinos e criminosos que eram controlados por forças misteriosas do além.

            Tirus tinha poderes excepcionais como a telepatia e a bilocação. Ele podia conversar e ver o que as pessoas conversavam com seu pensamento e podia se fazer presente em mais de um lugar ao mesmo tempo, inclusive no sol, em planetas, estrelas e luas diferentes.

            Tirus se movia sobre a linha como ninguém, ele era mais rápido e mais ágil do que os trens, seu sapato era diferente, ele era preto e brilhante e brilhava como a escuridão da noite iluminada pelas estrelas, ele desafiava a lei dos errantes com sua vida cheia de erros e de fortuna, mesmo que ilícita, seu trabalho era despistar a polícia para não ferrar seus negócios e nem seus irmãos.

CAP. 3

            O terceiro Deus brasileiro da mitologia contemporânea é o do norte, o da Ecologia. Ele se chama Pau-Brasil, um índio que se corrompeu com os tesouros da sociedade branca e capitalista.

            Mas quando Pau-Brasil fechava seus olhos ele via seu povo livre numa terra livre, sem corrupção e sem capitalismo.

            Ora, foi justamente o capitalismo quem sacrificou o índio Pau-Brasil roubando-lhe seus tesouros, seu povo e sua terra, sua tradição e sua cultura.

            Com a corrupção ele sacrificou sua própria identidade e se transformou num ladrão dos tesouros de sua gente, com a extração ilegal dos recursos naturais protegidos de sua gente. Ele chegou a entrar em conflito armado contra sua gente por causa de madeira e do ouro ilegal.

            Pau-Brasil é aquele tesouro do Brasil que todos nós amamos e aprendemos a amar e a cuidar mas negligenciamos quando os vemos necessitados nas ruas trabalhando ou perambulando. Os tesouros estão nas páginas dos livros e cadernos das escolas, quando passamos de ano e de matéria rasgamos ou damos os nossos tesouros para os outros e não fazemos mais uso deles, nem mesmo nas datas comemorativas que servem apenas de feriado ou descanso para a nossa cidadania.

            Quem já viu um Pau-Brasil (um índio) de verdade no Brasil?

CAP. 4

            O quarto Deus brasileiro da mitologia contemporânea é Mathanyo, o Deus da música do sul. Ele pregava que o verdadeiro músico e o verdadeiro compositor nunca devem usar drogas, álcool, se prostituir e usar o seu corpo para a pornografia e para o abuso do poder e para a imoralidade, como no convencimento por meio da influência e não por meio das propostas. Ele pregava que o artista verdadeiro deve compor toda a semana e deve promover o seu trabalho e sua arte conforme as leis trabalhistas de seu país, ou seja, sem abuso sexual, sem abuso moral, sem tráfico de drogas e de influência, sem prostituição e pornografia, sem violência e exploração sexual em seu trabalho e arte, privilegiando a beleza em seu trabalho e o conteúdo das informações e da obra de arte, e uma conduta moral e ética responsável se ele deseja ser um formador de opinião pública e de personalidades, ou seja onde o artista respeite a intimidade e a privacidade do seu público, respeite a personalidade e as condições de saúde orgânica e mental de seu público, respeite a classe sócio-econômica de seu público, respeite a escolaridade e o grau de instrução de seu público, respeite o trabalho de seu público, respeite o sigilo das informações e dos segredos do seu público, respeite os traumas e transtornos de seu público, respeite a família de seu público, respeite os amigos e relações afetivas de seu público, respeite os pais e mães, irmãos e irmãs de seus públicos, respeite os tratamentos de saúde de seu público, respeite os profissionais de saúde e de Direito que atendem ao seu público, respeitem as decisões judiciais dadas ao seu público.

            Mathanyo defendia a moralização do trabalho de artista no Brasil, pois os artistas se metiam em tudo, na vida de qualquer pessoa com saúde ou com doenças, Mathanyo testemunhava pessoas com esquizofrenia, câncer, traumas, depressão, pânico, estresse, ansiedade, impotência sexual, transtorno obsessivo comportamental, obesidade, psicopatias, telepatia, surdez, cegueira, afonia, diarreia, mal-estar, diabetes, problemas psicomotores, problemas imunológicos, tumores, problemas na visão e na pele, problemas auditivos, pessoas internadas em macas de hospitais, etc., sendo difamadas, ameaçadas e constrangidas por artistas e programas de televisão e shows ao vivo por puro ódio ao trabalho de um cientista e professor de Psicologia e aluno que dedica seus interesses a música e as artes, e não a pornografia e a prostituição, e nem as drogas e ao álcool ou a preguiça e ao conformismo  na hora de compor suas músicas e canções, tornando-o um grande compositor e criador, gerando ódio, inveja e raiva, roubo de suas criações e composições.

            Por isso Mathanyo insistia  em moralizar as artes no Brasil, pois havia muito crime, muito ódio, inveja e roubo, muita prostituição e uso de drogas, alienação e alienação do público e pouco trabalho! Quem entraria num avião pilotado por alguém que fica se drogando, sentindo ódio, inveja e se prostituindo e confiaria sua vida e a de sua família para esse piloto de avião, ou seja, trabalhador. Todos nós somos trabalhadores e temos responsabilidade uns para com os outros, ser responsável no trabalho é não ser corrupto! As artes no Brasil são corruptas!

CAP. 5

            O quinto Deus brasileiro da mitologia contemporânea era Cobra, o Deus do pantanal, do sudoeste. Ele rastejava pelo pantanal a procura de sua próxima vítima, que com um abraço mortal era estrangulada até a morte e depois engolida por inteiro. Cobra era odiado por que vivia na solidão e não tinha família, matava para comer como um capataz, que segue no meio do mato até atingir seu alvo e leva-lo para seu mandante. Cobra era um capataz que matava por prazer e por ofício, não se importava com as pessoas, nem com os seus sonhos e famílias,  só pensava em matar para ganhar a sua vida. Cobra matava suas vítimas com suas próprias mãos, com um abraço mortal estrangulado-as e depois as ¨engolia¨, ou seja, as enterrava para esconder seu corpos no pantanal.

            Havia um boato de que em 3 anos Cobra havia matado mais de 100 pessoas. Todos tinham muito medo dele e o temiam, passavam longe dele.

CAP. 6

            O Deus do sertão Famintus conheceu Secca, a princesa da mitologia brasileira, com quem se casou e teve dois filhos, eles, Misério e Pobbrius.

            Misério era o príncipe da Miséria, ele amava os miseráveis e viveu por e para eles, ele trabalhava para eles, estudava para eles, e juntava tudo o que tinha para promover distribuição e acúmulo de riquezas, ou seja, economia.

            Pobbrius era o príncipe dos Pobres, ele amava os pobres e dedicava seus esforços e vida para os pobres, para combater a pobreza com saúde, educação, trabalho, religião, justiça, esporte, cultura e cidadania.

            E a própria Secca dizia que o objetivo de sua vida era acabar com a seca no sertão, levando abundância, não somente de água, mas também de investimentos em saúde, educação, religião, trabalho, esporte, cultura, arte,  justiça, transporte, cidadania, saneamento e infraestrutura.

CAP. 7

            Então o Deus do sudeste, Tirus conheceu Carne, a princesa do Carnaval do sudeste e com ela teve três filhas, Escravidão, Tóxica e Prostituição.

            Escravidão era a princesa que servia ao mundo como escrava de tudo, por tudo e por todos, ela trabalhava como escrava e era humilhada, violentada e discriminada por ser filha da Carne.

            Tóxica era a princesa da alienação e da loucura, ela vivia dopada e alterada, não tinha contato com o mundo real e nem com a sociedade pois era louca por ser filha da Carne.

            Prostituição era a princesa do sexo desregrado e sem significado, sem sentido, ela era do tipo que nunca desenvolvia o amor mas somente  a dor e o ódio, a violência por ser filha da Carne.

CAP. 8

            Pau-Brasil, o Deus da Ecologia, o Deus do norte, se casou com Mata-Virgem e teve 3 filhos, eles: Peixão, Piranha e Tamanduá.

            Peixão era o príncipe dos rios, ele tinha uma legião de seguidores, seu trabalho era posar para o espetáculo aparente debaixo das águas dos rios como líder das águas turvas.

            Piranha era o príncipe do ódio debaixo das águas dos rios, ele atacava a todos, comia as pernas e as mãos, os braços dos banhistas, comia os outros peixes e os outros animais que entravam nos rios, ele manchava as águas de ódio, medo e sangue, ele era o príncipe assassino dos rios.

            E Tamanduá era o príncipe das florestas do Amazonas, onde ele vivia a se esconder dos predadores e dos caçadores, ele era o príncipe que comia as formigas que se exibiam como loucas onde habitavam, em seu meio ambiente.

CAP. 9

            O Deus Mathanyo se casou com Vozes com quem teve dois filhos: Deliriushbor e Pensamentushdas.

            Deliriushbor era o príncipe do ritmo, ele batia os tambores como ninguém para anunciar a guerra, com coragem e amor, ele batia muitos ritmos para as pessoas cantarem seus sonhos antes do Sol nascer e a guerra começar.

            Pensamentushdar erro príncipe do som e da violência. Ele fazia aquele som para as pessoas dançarem e gritarem com seu balanço quando o Sol se punha e a lua nascesse com sua luz para iluminar os sonhos dos sobreviventes dos bombardeios.

            Estes dois príncipes eram os príncipes dos sonhos e do passado dos brasileiros.

CAP. 10

            Então o Deus Cobra se casou com Sereia e teve 4 filhos: Cucca-Jacaré, Animal, Chupa-Cabra e Cachorro Velho.

            Cucca-Jacaré era o príncipe do pantanal, ele atacava qualquer um a sua espreita, ele levava qualquer um para fundo e depois matava e comia. Seu lema era a mágica do pantanal.

            Animal era o príncipe responsável pelas forças instintivas  do ser humano quando ele destruía o seu ecossistema e sua própria vida como um animal. Seu lema era destruir as correntes e os cadeados que nos prendem aos seres humanos.

            Chupa-Cabra era o príncipe extraterrestre do pantanal, responsável     pelas aparições sobrenaturais e pelas mortes inexplicáveis e misteriosas dos seres vivos, bem como pelos sinais no pantanal para o universo. Seu lema era destruir o que destrói.

            E Cachorro Velho era o bom e velho amigo e companheiro do homem no pantanal, ele era o seu maior amigo e confidente, muitas vezes, mais do que um amigo, parte da casa e da família. Seu lema era cão late, mas não morde.

CAP. 11

            O príncipe da Miséria e o príncipe da Pobreza se conheceram no Trono de Famintus e de Secca e descobriram um ao outro, suas semelhanças e suas diferenças, suas duras realidades e foram pedir junto ao Trono do Deus Famintus que seus irmãos e irmãs nunca mais tenham fome, especialmente os que eram cuidados por Misério, o  príncipe da Miséria, pois o maior mal da miséria é a fome e não a criminalidade ou a indiferença, o constrangimento ou a perseguição, a violência ou a desigualdade de oportunidades, Misério sabia que o maior mal é a fome, Pobbres sorriu e disse ¨eu por acaso tenho um pouco de comida por dia e tenho vida social, mas você...¨ Pobbres pediu comida para seus irmãos e irmãs pobres, para que nunca lhes falta um prato de comida em cada refeição por dia. Pobbres defendia sua gente dos capitalistas que comercializavam ideologias para valorizar os indivíduos e classificá-los por classe, tipo de trabalho e rendimento..., Pobbres sabia que o maior mal da pobreza é querer ser e ter mais do que o evangelho, que santifica o ouro, ora, pois, o capitalismo não santifica o ouro! Pobbres sabia que seu futuro estava em Jesus Cristo!

CAP. 12       

A princesa da Loucura, Tóxica, espetou seu dedo numa farpa de madeira de uma Cruz da Igreja e ela adormeceu.... A loucura em toda a região sudeste cessou com ela e com ela os problemas sociais, cessou a  violência e o ódio, a escravidão e a prostituição, o desejo pela carne. Tóxica permaneceu dormindo por cem dias e cem noites até que um anjo a despertou e ela revelou uma mensagem deixada pelo anjo:

¨A loucura é obra de uma obra incompleta, de um amanhecer sem Sol, de um anoitecer sem estrelas, de um corpo sem vida, de uma mente por se fazer, de um espírito por se santificar e viver!¨

Tóxica começou a ser amada e respeitada em sua região.

CAP. 13

            O Deus Pau-Brasil deu ordens ao príncipe Piranha para expulsar de suas águas aqueles invasores brancos que iam vasculhar a Amazônia em busca de tesouros. Piranha saiu com seu exército atacando todas as embarcações, destruindo-as e afundando-as, e depois devorando a carne e os ossos dos invasores, as águas dos rios da Amazônia ficaram manchadas de vermelho, de sangue e de morte.

CAP. 14

            Então Pensamentushdar iniciou no sul as Cruzadas do Sul que eram justamente uma séria de viagens e de batalhas em defesa do sul do Brasil, a Terra da Promessa, que se encontrava ameaçada pelos endemoniados, ladrões e assassinos tarados. Os endemoniados acreditavam que o Amor de Deus era Satanás e que por causa disso adoravam a Satanás e não ao Amor de Deus que era também o Amor de Jesus e de Maria.

CAP. 15

            Mas o príncipe Chupa-Cabra atacou ao seu irmão Cachorro Velho que se transformou numa Barbuleta e saiu voando, o príncipe Chupa-Cabra mastigava tudo o que via e encontrava..., certa vez ele mordeu a Coisa do Ny que esticou seu dedos e caiu no chão, então passou o Cucca-Jacaré e engoliu a Coisa do Ny e ela disse ¨tell-me-no!¨ O Chupa-Cabras foi caçar Borboletas mas só encontrou Barbuletas e voltou todo descabido....

CAP. 16

            Junto ao Trono do Deus Famintus apelou Misério para a covardia e roubou de Pobbres o seu sorriso triste e melancólico, empurrando para sua face a triste realidade da dor perpétua da miséria e da fome, do escândalo da indiferença onde qualquer um vale mais do que toda uma comunidade de miseráveis que lutam para sobreviver vendendo farrapos e lixo reciclável, Pobbres se viu ameaçado e destruído, todo arruinado e empobrecido, como uma navalha cega nas mãos do barbeiro. Sem seu sorriso não teria mais forças para prosseguir, teria que arrumar outro subterfúgio para viver.

CAP. 17

            A princesa da Loucura agora respeitada em sua região começou a guardar flores, maçãs e laranjas maduras para levar para A Festa da Primavera onde todos comemoravam ao som das canções folclóricas da região o 9º Reinado do Rei Prostácteos, o Pequeno Rei, mas muito poderoso e influente. A princesa Tóxica foi interceptada pelo Urubu Carioca que a levou para o alto de uma montanha e a enterrou debaixo de muitas pedras numa cova, para servir de alimento para sua ninhada de Urubus Cariocas. A princesa Tóxica caiu na cova e foi enterrada viva....

CAP. 18

            O príncipe Piranha vasculhou as águas da Amazônia e devorou a carne e os ossos de muitos invasores inimigos do Deus Pau-Brasil, vieram tempos de seca e de muita contaminação das águas da Amazônia, o príncipe Piranha atacou os empresários que lançavam sujeira e resíduos industriais nas águas da Amazônia e combinou com seu exército de matar qualquer ser humano que jogasse sujeira nas águas da Amazônia, pois elas são sagradas para os peixes da Amazônia.

CAP. 19

            Pensamentushdar foi feliz em suas Cruzadas do Sul e trouxe de volta o Amor de Deus que foi celebrado com alegria e entusiasmo pelos fiéis da Igreja e pela Terra da Promessa. Ele aprendeu que os vitoriosos amam e defendem o amor e nunca se entregam ao ódio, pois venceram sua lutas amando e não odiando e nem matando ou sacrificando os outros, mas através do amor e da acolhida, com o perdão e a renúncia por amor ao próximo. Ficou claro que o Amor é maior do que o ódio e a guerra.

CAP. 20

            O Cachorro Velho se transformou novamente em irmão do príncipe Chupa-Cabra e o atacou mordendo seu pescoço e depois seu braço, ficaram marcas horríveis no corpo do Chupa-Cabra que saiu pulando torto se arrastando como um ser alienígena que caiu do disco voador e se machucou no chão quebrando a perna, o Chupa-Cabra ficou vermelho, todo ensanguentado. O Cachorro Velho endoidou e começou a correr atrás de si mesmo em círculos tentando pegar a si mesmo até se cansar e desistir disso, um homem arrogante da rua pegou um balde cheio de água fria e jogou no Cachorro Velho que ficou todo tristonho e sem jeito, remoendo o acontecimento.

CAP. 21

            Num mundo paralelo, porém no mesmo Brasil, mas de uma Mãe que alimenta seus dois Filhos naturalmente e à sorte da escolha das tetas de leite do mundo e de leite divino, onde o mais humano e fraco escolhe por destino a teta com leite do mundo, pois trata-se do próprio Ricardo, àquele que escolheu o mundo e o seu sofrimento para suas necessidades, enquanto que o mais forte e divino escolhe a teta com o leite divino, pois trata-se do próprio Amor, àquele que escolheu a divina vida e o seu contentamento para as suas necessidades, e a Mãe é a Criação, a Deusa da Criação que alimenta o mundo e o próprio Deus.

CAP. 22

            A Deusa da Criação visitou o sul do Brasil e conversou com Pensamentushdar que diante da imensidão do Seu Amor disse: ¨ eu te vi sobre as nuvens flutuando diante do Sol translúcida e aparentemente esperando alguma coisa passar, pois teus olhos me olhavam com um olhar de Mãe e tua boca nada falava, como que querendo esconder alguma coisa que evidentemente desejavas ter de passar sobre este mundo como um navio fantasma no meio do mar de nuvens, um navio não tripulado, mas governado por forças do cosmos, do universo, que tinha que passar por sobre este mundo!¨

CAP. 23

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de setembro de 2023.