66.REEDUCAÇÃO MORAL.

OSNY MATTANÓ JÚNIOR

 

 

 

 

REEDUCAÇÃO MORAL

 

 

 

 

 

 

23/10/2018

REEDUCAÇÃO MORAL.

PRINCÍPIOS DO NOVO SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO E REEDUCAÇÃO MORAL (2018) MATTANÓ:

 

O comportamento instintivo é fundamentalmente genético, isto é, depende mais dos genes que o indivíduo herda, do que das experiências por que passa. Mas isto, como bem ressaltou Frota-Pessoa (1987), não significa que muitos instintos não possam se aperfeiçoar ou mesmo se redirecionar ante circunstâncias novas do ambiente.

O comportamento aprendido, por outro lado, resulta da interação do indivíduo com o meio; esta interação cria experiências que se registram na memória e contribuem para o aperfeiçoamento dos desempenhos subseqüentes. Nota-se que, por resultar de uma interação do indivíduo com o meio, sua execução é possibilitada pela constituição genética do indivíduo.

"Entre atos instintivos típicos e atos aprendidos típicos, existem todas as transições, conforme a influência relativa que têm, em cada caso, os genes e os fatores do meio sobre as variantes dos desempenhos" (Frota-Pessoa, 1987, p.48). Por isso, a distinção entre comportamento aprendido e instintivo é muitas vezes difícil e segundo vários autores (Gould e Marler, 1987), nem deve ser feita. Daí admitir-se que qualquer comportamento resulta de interações complexas entre predisposições genéticas e influências ambientais.

Percebemos que mitologicamente, os reflexos inatos dão grande concentração aos comportamentos inatos nos rituais de iniciação, de passagem, de casamento, de morte, e de luto e agora de contato extraterrestre e contato sobrenatural.

Mitologicamente as emoções serviram para enriquecer o quadro comportamental dos nossos ancestrais, suas reações fisiológicas de medo e de amor, de raiva e de ciúmes, de inveja e de ódio, de alegria e de tristeza, até hoje colhemos estes frutos com o macaco telepático, o Homo Sapiens Telepath, que revive todas estas emoções aflitivamente como uma caça e um caçador primitivo, como um macaco pelado, um ancestral primitivo que sente medo do meio ambiente hostil e violento, que oferece pouco amor e pouca ou quase nenhuma oportunidade reprodutiva, pois seus genes e suas características são diferentes e assim são aversivas e causam medo e aversão impondo restrições a ele.

Mitologicamente o condicionamento pavloviano tem a importância de fazer eliciar respostas que antes não eram eliciadas por estímulos neutros em rituais místicos, fazendo cenas ritualísticas onde emparelham-se sons e batidas de tambores a estímulos visuais, olfativos, gustativos, sexuais, etc., que aumentam a cena ritualística elevando o ingresso no ritual a um estado de êxtase e deslumbramento. Assim também ocorre com a telepatia que antes de surgir nada eliciava, mas após emparelhamento com estímulos eliciadores visuais, olfativos, gustativos, auditivos, térmicos, etc.,passaram e desencadear respostas condicionadas.

Mattanó explica que o comportamento respondente pode ser encontrado nos rituais e nos eventos místicos, nas experiências comportamentais mitológicas a partir da aprendizagem humana, onde as emoções vividas nas experiências místicas e nos rituais dependem do condicionamento da resposta, contudo ele é apenas uma parte da experiência mística e da mitologia que apreende na trajetória dos nossos ancestrais experiências emocionais que foram e são transmitidas até hoje como forma de superação das adversidades ambientais e manutenção da própria espécie, inclusive de seus ritos e de seu processo evolutivo de aprendizagem.

Mattanó aponta que o comportamento operante tem por função operar no ambiente, é a base de transformação de um conteúdo sobre o habitat. Mitologicamente percebemos que o homem começou a operar no seu ambiente e a transformá-lo com o trabalho e a criação e manipulação de instrumentos, com a transmissão de conhecimentos e as pinturas e desenhos nas cavernas e rochas como forma de ritualizar, educar e transmitir conhecimento, informação para seus descendentes, para operar no futuro, para operar no que ainda não existia e só existia como pensamentos e esperança, como sonhos e imaginário, como ideias, o futuro, as gerações futuras.

Mattanó esclarece que o aprendizado pelas consequências fortaleceu o comportamento de acreditar num futuro, em ter esperança, em acreditar no amanhã e nas gerações futuras através das pinturas nas cavernas e nas rochas que falavam, eram lidas, escreviam, raciocinavam, abstraiam, andavam, corriam, imitavam, assobiavam, choravam, matavam, atacavam, morriam, comiam, ritualizavam, voltavam pra casa, etc.. Isso indicou um caminho, um modelo de personalidade, uma norma ou um padrão onde cada indivíduo em sua organização evidenciou com sua comunicação o mundo a sua volta para se inserir no mundo.

Mattanó aponta que a aprendizagem dos nossos ancestrais foi se hipercomplexificando e sendo transmitida através de sinais e símbolos, através de uma linguagem e de objetos, de instrumentos que marcavam a vida social da comunidade, indicando o círculo de valores e de rituais da comunidade, seus mitos e ritos, como ascender uma fogueira.

Mattanó aponta que os comportamentos foram sendo selecionados, uns foram restringidos outros foram expandidos, dependia do contexto e do reforço, da necessidade do comportamento para a comunidade se manter e se reproduzir bio-psico-socialmente.

Mattanó esclarece que também entre os nossos ancestrais as consequências geraram comportamentos e novos contextos, que por sua vez geraram novos estímulos, novas respostas, novas consequências e novos contextos, etc.. Dentre estas consequências está a linguagem falada, escrita, territorial, corporal, de sinais e telepática.

Mattanó alerta que nos ritos o comportamento reforçado provocou uma experiência que diminuiu a frequência de outros comportamentos diferentes do comportamento reforçado, diminuindo também a variabilidade na topografia da resposta do comportamento reforçado, ou seja, o comportamento reforçado se manteve predominante em relação aos outros comportamentos e sofreu poucas distorções em seus padrões comportamentais.     

Mattanó fala que como a criança o adulto e o jovem e até mesmo o idoso, no ritual ou no mito, nas mitologias, tem o mesmo comportamento, de perceber gestos e de fazer um processo de repetição sonora das sílabas que se integram num chamamento, elas também podem formar inversão, aglutinação ou troca, falamos da alfabetização, onde há a correspondência da palavra ¨Ma¨ ou ¨Mama¨ com a palavra ¨Mãe¨, para que a mãe ou o pai continue a exercer estimulação sobre o comportamento da criança e ela seja alfabetizada.

Mattanó escreve que até os 5 ou 7 anos de idade, normalmente aprendemos uma língua – será que a psicossexualidade e a linguagem, ou seja, o inconsciente tem uma língua que também é aprendida até essa idade, até a formação do inconsciente!? Até esta idade se aprendemos 3 ou 4 línguas teremos 3 ou 4 linguagens para a nossa psicossexualidade. A psicossexualidade envolve o real, o ideal o simbólico e o imaginário. Estes elementos se enraízam e se coadunam com a formação e a fundação do inconsciente! O inconsciente é uma linguagem que é composta de tantas línguas a criança aprender até os 5  ou 7 anos de idade, ele ajunta o real, o ideal, o simbólico e o imaginário.

Mattanó explica que mitologicamente os padrões de conduta são moldados para indicar para sinalizar algo, desta forma podemos controlar, nos ritos, o estímulo antecedente do comportamento onde a consequência se ajusta a necessidade do ambiente, desta forma controlamos, nos ritos, como no casamento os estímulos antecedentes que levarão a consequências que se ajustam as necessidades do ambiente, ou do contexto. Esse comportamento é operante e decorre de uma mudança no contexto. Os estímulos desencadeados antes do comportamento no ritual, como preparativos para determinadas ações na cerimônia de casamento, são chamados de estímulos discriminantes.

Mattanó explica que nos ritos o contexto que são os estímulos discriminantes estabelecem um padrão em que o gerenciamento cognitivo permite perceber os estímulos como uma construção reduzida do plano Real (segundo Lacan), o tridimensional é reduzido. Ou seja, o contexto diminui a construção dos significados e dos sentidos, e  mais ainda, dos conceitos, dos próprios contextos, das funcionalidades, dos comportamentos, das topografias, das relações sociais e do simbólico.

Nos rituais existem estímulos discriminativos que ativam respostas e existem estímulos delta que são estímulos que não ativam respostas reforçadoras, ou seja, ¨que passam em branco¨, que geram a indisponibilidade do reforço ou sua extinção.

Mattanó aponta que existem estímulos Delta que são colocados à margem no inconsciente (inibido), tecendo uma relação de apoiadores no processo de elevação dos elementos cognitivos discriminantes que irão influenciar o nível de expressão de um indivíduo, por exemplo, num ritual de casamento.

Mattanó mostra que nos rituais existem respostas que têm chances de serem ativadas, havendo uma expectativa de atração através do conhecimento, por exemplo, da psicanálise e da psicoterapia, que exibem essas respostas para o indivíduo, outrora inconsciente delas.

Mattanó mostra que a abstração produz conceitos diferentes como generalização e como discriminação. Na generalização você fica insensível as contingências e na discriminação você as discrimina ou as percebe e compreende.

Mattanó nos mostra que o conhecimento está determinado por processos metacognitivos que fixa as trocas entre estes processos: contextos, discriminantes, respostas, consequências e novos contextos.

Segundo Rees (2012), seres humanos bem educados e socialmente comprometidos são mais capazes de desenvolver habilidades em prol dos interesses da sociedade do que o mercado global como organizado atualmente. Uma sustentabilidade ecologicamente estável e socialmente justa não irá emergir do mercado competitivo, mas sim das habilidades únicas dos seres humanos. Portanto, está na hora de líderes corporativos reconsiderarem o papel que desempenham ao dirigir a agenda política da empresa. Diante dessa demanda, a função desempenhada pelos líderes enquanto tomadores de decisões se mostra essencial na mudança destacada por Rees (2012). O desenvolvimento do conhecimento sobre tomadas de decisão, lideranças corporativas e sustentabilidade tem muito a contribuir para o avanço da incorporação de sustentabilidade pelas empresas. Uma vez que o principal fator da mudança, segundo Rees (2012), se encontra nas capacidades dos líderes enquanto seres humanos, pesquisas voltadas para a perspectiva desses profissionais enquanto sujeitos mostram-se relevantes. Dentro desse contexto, e do gap encontrado na literatura sobre o tema, a presente pesquisa objetiva relacionar a história de vida influenciando as tomadas de decisões sustentáveis de um líder, com base nos pressupostos teóricos da Análise do Comportamento (Skinner, 2003). Mattanó acrescenta que um líder do nosso tempo que se sobressaia deve ter se aventurado na Trajetória dos Heróis e no Ciclo Cosmogênico com sucesso, deve ter se sobressaído na sexualidade acolhendo ao amor adulto e não a masturbação infantil e as fases pré-edípicas ou mal elaboradas, deve ter vivido seu Processo de Hominização, que é justamente o processo de descoberta de seu passado e história ancestral e evolutiva, dando espaço para as descobertas da ciência como a genética, o  comportamento, o meio ambiente, as relações sociais, a psiquê, a gestalt, o contexto e a história de vida.

É através da gestalt que nos comportamentos ajuntando todos estes fenômenos como organização perceptiva, aprendizagem, isomorfismo e insight.

         A organização perceptiva se dá pela Proximidade, nossa percepção obedece uma tendência de formar uma unidade entre as partes que estão próximas; Continuidade, nossa percepção obedece  uma direção vinculando elementos de modo que eles pareçam contínuos, fluindo numa direção; Semelhança, nossa percepção tende a ver partes semelhantes como se formassem um grupo; Complementação, nossa percepção tende a completar lacunas e preencher figuras incompletas; Simplicidade, nossa percepção tende a ver uma figura tão boa quanto possível, é a ¨boa forma¨, simétrica, simples e estável, não podendo se tornar mais simples ou mais ordenada; Figura/Fundo, nossa percepção tende a organizar o objeto observado (a figura) e se destacar do seu fundo (o fundo, segundo plano ao qual se destaca).

         Os princípios da aprendizagem segundo os gestaltistas são a Introvisão ou insight, apreensão ou compreensão aparentemente espontânea e imediata das relações; Pensamento produtivo, onde não há repetição pois ela leva a um mecanicismo e não a criatividade e produtividade; Princípio do isomorfismo, o córtex cerebral é um sistema dinâmico em que elementos ativos interagem num dado momento, o cérebro é incapaz de organizar ou modificar ativamente os elementos sensoriais que recebe, e a percepção é idêntica (iso) em forma (morfo) àquilo que representa.

E como resultado final temos nossas escolhas, o livre-arbítrio, o condicionamento, o inconsciente, a sexualidade, a moral, a homeostase, o música, as perversões, a hominização, a determinação do comportamento através da genética e do meio ambiente, do contexto, da história de vida, da aprendizagem, da adaptação, das influências, da educação, do trabalho, da religião, do esporte, da afetividade, do amor, de tudo aquilo ao qual ele, o comportamento, é função.

 

 

PRINCÍPIOS PARA O CASTIGO NO NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

        

Jean Piaget, a partir de observações minuciosas de seus próprios filhos e de várias outras crianças concluiu que estas, ao contrário do que se pensava na época, não pensam como os adultos: certas habilidades ainda não foram desenvolvidas.

Para ele, os valores morais são construídos a partir da interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que ela irá construir seus valores, princípios e normas morais. Assim sendo, podemos concluir que esse processo requer tempo.


Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.

Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:

- anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.

- heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

- autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

 

 

QUADRO I - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MORAL, SEGUNDO KOHLBERG, 1969.

QUADRO II - NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO SEXUAL, SEGUNDO MATTANÓ, 2017.      

QUADRO III – NÍVEIS E ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO MUSICAL, SEGUNDO MATTANÓ, 2017.

NÍVEL - Pré-convencional O valor moral localiza-se nos acontecimentos externos, "quase" físicos, em atos maus ou em necessidades "quase" físicas, mais do que em pessoas ou padrões.

         No Nível Pré-convencional sexual o valor sexual localiza-se nos acontecimentos externos, ¨quase¨ físicos, em atos sexuais e afetivos ou em necessidades ¨quase¨ físicas, mais do que em pessoas ou padrões. Nota-se que não há significado, sentido e nem conceito individual ou pessoal para o sexo na vida do indivíduo.

         No Nível Pré-convencional o valor da música localiza-se nos acontecimentos externos, ¨quase¨ físicos, em atos musicais ou  em necessidades musicais, mais do que em pessoas ou em padrões. Nota-se que não há significado, sentido e nem conceito para a música na vida do indivíduo.

Estágio 1 - orientação para a obediência e castigo. Deferência egocêntrica, sem questionamento, para o poder ou prestígio superior ou tendência para evitar aborrecimentos.

Estágio 1 – orientação sexual para a obediência e castigo. Egocentrismo sem questionamento, para o poder ou prestígio superior sexual ou tendência para evitar aborrecimentos sexuais.

Estágio 1 – orientação musical para obediência e castigo. Tendência para evitar aborrecimentos com a música.

Estágio 2 - orientação ingenuamente egoísta. A ação correta é a que satisfaz instrumentalmente às próprias necessidades e, eventualmente, às de outrem. Consciência do relativismo do valor relativo das necessidades e perspectivas de cada um. Igualitarismo  ingênuo e orientação para troca e reciprocidade.

Estágio 2 – orientação sexual ingenuamente egoísta. O ato sexual é o que satisfaz as próprias necessidades, e talvez as de outrem. Consciência relativa das necessidades e perspectivas sexuais de cada um. Igualitarismo ingênuo e orientação sexual para troca e reciprocidade.

Estágio 2 – orientação musical ingenuamente egoísta. A música é o que satisfaz as próprias necessidades e talvez dos outros. Consciência relativa das necessidades e perspectivas musicais de cada um. Igualitarismo ingênuo e música para troca e reciprocidade.

NÍVEL II - Convencional O valor moral localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros.

               - No Nível Convencional sexual o valor sexual localiza-se no desempenho correto de papéis, na manutenção da ordem convencional e em atender às expectativas dos outros. Nota-se que já há significado, sentido e conceito  para o sexo na vida do indivíduo.

         - No Nível Convencional musical o valor musical localiza-se no desempenho correto dos papéis, na manutenção da ordem e das expectativas dos outros. Já há significado, sentido e conceito para a música na vida do indivíduo.

Estágio 3 - orientação do bom menino e boa menina. Orientação para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e julgamento em função de intenções.

Estágio 3 – orientação sexual do bom menino e da boa menina. Orientação sexual para obtenção de aprovação e para agradar os outros. Conformidade com imagens estereotipadas ou papéis naturais e sexualidade e sexo em função de intenções.

Estágio 3 – orientação musical do bom menino e da boa menina. Música para obtenção de aprovação e para agradar aos outros. Conformidade em estereótipos e música em função de intenções.

Estágio 4 - orientação de manutenção da autoridade e ordem social. Orientação para cumprir o dever e demonstrar respeito para com a autoridade e para a manutenção da ordem social como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

Estágio 4 – orientação sexual de manutenção de autoridade e ordem social. Orientação sexual para cumprir o dever e demonstrar respeito para o parceiro a para a manutenção da ordem social e sexual como um fim em si mesmo. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

Estágio 4 – orientação musical de autoridade e ordem social. Música para cumprir o dever e mostrar respeito para o parceiro e para a manutenção da ordem social e musical. Consideração pelas expectativas merecidas dos outros.

NÍVEL III - Pós-convencional, autônomo ou nível de princípios O valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

                 - Nível Pós-convencional sexual, autônomo ou nível de princípios. O valor sexual localiza-se na conformidade para consigo mesmo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados. Nota-se que há significado, sentido, conceito e contexto para o indivíduo na sua vida sexual.

         - Nível Pós-convencional musical. O valor musical está na conformidade para consigo mesmo, com padrões que são ou podem ser compartilhados. Há significado, sentido, conceito e contexto para o indivíduo em sua música.

Estágio 5 - orientação contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras, no interesse do acordo. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria.

Estágio 5 – orientação sexual contratual legalista. Reconhecimento de um elemento ou ponto de partida arbitrário nas regras, no interesse do acordo sexual. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar, de forma geral, a violação dos direitos dos outros e da vontade e bem-estar da maioria como a família ou os amigos.

Estágio 5 – orientação musical contratual legalista, reconhecimento de elemento ou ponto de partida nas regras, no interesse do acordo musical. O dever é definido em termos de contrato ou de evitar.

Estágio 6 - orientação de consciência ou princípios. Orientação não apenas para regras sociais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

Estágio 6 – orientação sexual de consciência ou princípios. Orientação sexual não apenas para regras sexuais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem apelo à universalidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

Estágio 6 – orientação musical de consciência ou de princípios. Música não apenas para regras musicais realmente prescritas, mas para princípios de escolha que envolvem lógica e consistência. Consciência, como agente dirigente, e segundo respeito e confiança mútua.

 

NOVO SISTEMA CARCERÁRIO:

Estágio 1 – castigo do tipo autonomia obediência e castigo: quando o penitente é penalizado a cumprir pena sem poder se queixar, diminuindo os ¨aborrecimentos¨.

Estágio 2 – castigo do tipo autonomia ingenuamente egoísta: quando o penitente é penalizado a cumprir pena instrumentalmente satisfazendo as próprias necessidades, e eventualmente, as de outrem. Há um desenvolvimento de um igualitarismo ingênuo.

Estágio 3 – castigo do tipo  autonomia convencional: quando o penitente é penalizado a cumprir pena seguindo corretamente os seus papéis, ajuda a manter a ordem convencional e atende às expectativas dos outros.

Estágio 4 – castigo do tipo autonomia manutenção de autoridade e ordem social: quando o penitente é penalizado a cumprir pena cumprindo o dever e demonstrando respeito para com a autoridade e a ordem social com um fim em si mesmo.

Estágio 5 – castigo do tipo autonomia pós-convencional: o valor moral localiza-se na conformidade para consigo mesmo, no interesse do acordo, com padrões, direitos e deveres que são ou podem ser compartilhados.

Estágio 6 – castigo do tipo autonomia contratual legalista: quando o penitente é penalizado a cumprir pena quando há reconhecimento de um elemento ou ponto de partido arbitrário nas regras. O dever é tido em termo de contrato ou de evitar.

Estágio 7 – castigo do tipo autonomia orientação de consciência ou princípios: quando o penitente é penalizado a cumprir pena onde não há apenas orientação nas regras prescritas, mas em princípios de escolha que envolvem apelo à universidade lógica e consistência. Orientação para a consciência, como agente dirigente, com respeito e confiança mútua.

 

         O Novo Sistema Carcerário vem compreender o detento em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema carcerário, cheio de falhas, problemas, horrores, violências, mortes e torturas, visando o bem estar bio-psico-social do detento e sua ressocialização plena sem que volte para a sociedade mais transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria do Direito, o Direito Carcerário que trata do direito do encarcerado, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

         O Novo Sistema Carcerário também contempla um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas não são mais pequenas e com um número absurdo de condenados, mas prevê um Novo Modelo Carcerário onde as jaulas ou celas são bem maiores, como salões onde podem-se acomodar muitos penitentes sem sofrimento físico e psicológico, apenas com penitência moral. Assim seriam respeitadas suas distâncias íntima, pessoal, social e pública, distâncias que todos os seres vivos compartilham em todos os ambientes, menos na maioria das prisões, revelando que as prisões torturam e praticam lavagem cerebral pois causam sofrimento psicológico e físico quanto às distâncias íntima, pessoal, social e pública, só seremos verdadeiramente humanos quando reconhecermos nossa humanidade e a dos outros, sobretudo a dos excluídos, sejam quem forem e quais forem suas condições de vida e de existência, seja lá quais forem as contingências e as adversidades do meio ambiente ás quais devemos superar para nos adaptarmos e sobrevivermos, talvez seja esta a missão do Novo Projeto de Modelo Carcerário proposto por Osny Mattanó Júnior. Me parece que há muitas diferenças comportamentais e psicológicas, até no relacionamento entre os encarcerados e a equipe-carcerária quando os penitentes se encontram em celas pequenas e quando se encontram em pátios com direito a gozar de suas distâncias íntimia, pessoal, social e pública. Precisamos estudar esta Nova Psicologia para melhorar a vida e a condição de vida de nossos trabalhadores e penitentes, inclusive de seus familiares e de toda a comunidade.

 

         A Notação Musical de Mattanó possibilita a realização plena dos Estágios 5 e sobretudo o 6 onde as regras musicais podem estar prescritas, substituídas por princípios que envolvem lógica, consistência, consciência, respeito e confiança mútua.

 

         No Nível I – Pré-convencional sexual os indivíduos que pertencem a esse grupo vivem numa sociedade desorganizada, sem significado, sem sentido e sem conceitos.

         No Nível II – Convencional sexual os indivíduos que  a esse grupo pertencem vivem numa sociedade organizada com significado, sentido e conceito, com instituições e burocracia.

         No Nível III – Pós-convencional os indivíduos que vivem nesse grupo pertencem a uma sociedade reorganizada com base em significados, sentidos, conceitos e contextos, transformando suas instituições e a própria burocracia.

         O Novo Sistema Sexual  vem compreender o indivíduo em sua totalidade psíquica, cognitiva e comportamental, inclusive afetiva e social, recuperando-o e protegendo-o o máximo possível dos atrasos que encontramos hoje no atual sistema sexual educativo e psicológico ou psicanalítico, visando o bem estar bio-psico-social do indivíduo e da sociedade mais o transtornado. Talvez apontamos, aqui, para uma nova matéria da Psicologia, a Psicologia Sexual que trata do direito ao desenvolvimento sexual, inclusive de seu contexto bio-psico-social, filosófico e espiritual.

         Penso que o Desenvolvimento Moral é bastante pertinente hoje em dia a nossa realidade bio-psico-social, filosófica e espiritual, pois toda a sociedade organizada, reconhece a necessidade de intervir e educar a sexualidade sobretudo moralizando-a, pois desvios podem causar grandes danos como os que passamos atualmente com as Ideias da Pulsão Auditiva que foram roubadas e se tornaram Teoria da Pulsão Auditiva nas mãos e regras de outros profissionais e estudantes que disseminaram essa informação com o intuito de lesar a vida e obra de Osny Mattanó Júnior e de sua família já a partir de 1995 na UEL, pois essas Ideias tratavam de uma moralidade e sexualidade ainda desconhecidas dos profissionais da saúde, dos cientistas e dos professores causando forte impacto e difamação social. A Educação pede essa moralidade sexual nos dias de hoje se quisermos continuar avançando e combatendo os crimes sexuais!

         O Desenvolvimento Musical vem estudar, segundo Mattanó, as fases da música na vida do indivíduo, desde sua forma passiva (escutá-la), até sua forma passiva (compô-la, cantá-la, tocá-la, representá-la), como ela interfere na vida psíquica e comportamental, inclusive social do indivíduo.

 

DESENVOLVIMENTO MORAL E ÉTICO, PSICOSSEXUAL, EDUCACIONAL E ALFABETIVO SEGUNDO MATTANÓ (2018).

 

FASE 1: Desenvolvimento moral e ético onde errar situa-se na esfera da ausência de significado, sentido e conceito, na ausência de um contexto conscientizado, de uma anomia, onde a moral não se coloca na conduta do indivíduo por não fazer significado, sentido, conceito e nem contexto para ele, é a fase da pré-alfabetização onde a educação começará nas etapas seguintes a fazer significado, sentido, conceito e contexto para a criança. A anomia se desenvolve durante o desenrolar e desenvolvimento, desfecho das fases oral, anal e fálica. É neste período que a criança encontra seu desfecho para seu complexo de Édipo e assim para sua sexualidade, identificando-se com seu pai ou sua mãe e assim, como homem ou mulher, as figuras de gênero (como os homossexuais e os transexuais que são produto de uma confusão pré-edípica). Os transexuais  são uma questão identificatória pré-edípica: O período edipiano constitui o momento organizador tanto da formação da identidade quanto da bissexualidade psíquica. Esta última é central nos destinos edípicos, pois os libera de toda e qualquer forma de determinismo biológico (FREUD, 1923). À medida que a diferença dos sexos se afirma, a bissexualidade se virtualiza: persistir na reivindicação bissexual equivale a recusar a diferença dos sexos. Passado o período edipiano, o sujeito acederá, na maioria dos casos, a uma identidade “monossexual” em harmonia com o seu sexo anatômico (CECCARELLI, 2013, p. 134-135). Para Zusman, a homossexualidade é compreendida como uma fixação da libido e uma regressão patológica à fase anal da evolução psicossexual, isto é, pré-genital. A noção de fixação é relacionada a uma parada do desenvolvimento, tomada como indicador de patologia, e não como os modos de inscrição dos representantes da pulsão no corpo. Desta forma, a homossexualidade não se teria subordinado à “primazia genital”, índice de “maturidade humana”, da “evolução ideal”, caracterizando, assim, uma perversão ou desvio do instinto sexual (Zusman, 1997, 1998). Para Cavallari, a homossexualidade feminina representa um “comportamento perverso” ocasionado por um complexo de Édipo “distorcido” e “desvirtuado” devido à incapacidade das figuras parentais.

Freud (1905) afirmou que a sexualidade adulta é predominantemente infantil, isto é, marcada por uma disposição originária perverso-polimorfa, que não se reduz nem à genitalidade nem à reprodução. A ausência de um rigor conceitual para a definição de perversão levou alguns analistas pós-freudianos a usarem como parâmetro normativo a “heterossexualidade normal”. Desse modo, a homossexualidade masculina sofreu uma espécie de estigmatização teórica dentro da literatura psicanalítica, ao ser correlacionada com a perversão durante várias décadas (Lewes, 1988). Lacan criticou essas teorias e postulou que a pulsão &– cuja disposição é perversa, segundo Freud &– não é a perversão como uma estrutura clínica (Lacan, 1964).

 

 

FASE 2: Desenvolvimento moral e ético onde errar situa-se na esfera do significado, sentido e conceito, mas sem contexto e sem funcionalidade conscientes, de uma heteronomia, onde o certo é o cumprimento da regra por já fazer significado, sentido e conceito, mas não há conscientização do contexto e de outras dimensões como a funcionalidade, é a fase da alfabetização pois já há como adquirir significado, sentido e conceito das letras e palavras, do alfabeto e da língua. A heteronomia se desenrola e se desenvolve, tem seu desfecho no período de latência e início da fase genital.

FASE 3: Desenvolvimento moral e ético onde errar situa-se na esfera do significado, sentido, conceito e contexto, mas ainda sem uma dimensão mais ampla como a da funcionalidade consciente, de uma autonomia adolescente, onde o respeito as regras se dá por acordos mútuos, por ter condições de compreender o significado, sentido, conceito e o contexto das relações morais e éticas, dos seus erros e punições que sofrerá se errar, é a fase onde a alfabetização se torna conscientizadora por ter como fazer hipóteses e deduções que lhe favorecem a consciência sobre aspectos morais e éticos. A autonomia se desenrola e se desenvolve, se desfecha na fase genital.

FASE 4:  Desenvolvimento moral e ético onde errar situa-se na esfera do significado, sentido, conceito e contexto, de uma autonomia adulta, onde o respeito as regras se dá por acordos mútuos, por ter condições de compreender o significado, sentido, conceito e o contexto das relações morais e éticas, mas também com uma funcionalidade, comportamento, simbologia, relações sociais, topografia e linguagem, onde o respeito as regras se dá por acordos mútuos e análises técnicas e científicas, devido ao aumento de variáveis as quais o desenvolvimento moral e ético situa-se em relação direta como a funcionalidade, o comportamento, a simbologia, as relações sociais, a topografia e a linguagem, é a fase onde a alfabetização torna-se analítica e científica, técnica devido aos aspectos morais e éticos contingenciais. A autonomia adulta se desenrola e se desenvolve, se desfecha após a fase genital, com o desenvolvimento das sublimações.

 

 O sistema carcerário de hoje é um sistema de guerra e não de recuperação e de ressocialização, ele é um sistema de campos de tortura, de lavagem cerebral e de extermínio, de controle do descontrole, reformar o sistema carcerário só admitindo que ele se trata de um sistema de guerra e não de justiça.

Um indivíduo da FASE 1 merece um atendimento diferente ao da FASE 2, 3 ou 4 pois seus aspectos psicológicos, morais, sexuais, psicossexuais, criativos (com a música) são diferentes, merecem punições diferentes para o mesmo crime se não voltarem e ter o mesmo crime, pois o seu entendimento psicológico e moral é diferente para a punição ao qual foram submetidos, muitas vezes apenas uma advertência basta para converter o criminoso num penitente e fazê-lo mudar e melhorar a sociedade fazendo-o servir e não parar de servir a sociedade com sistemas de guerras nos sistemas carcerários que hoje dispomos. Assim como o inconsciente tem muitos caminhos  é provável que a moral também tenha muitos caminhos ainda desconhecidos que devem ser estudados e explorados para o progresso da ciência e da humanidade, inclusive da justiça.

 

 

A Trajetória dos Heróis começa com:
 

  1. A concepção e o herói

 

         A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação à figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento na história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia.

         O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho ou amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão que já não pode ser recusada.

         O levar-se a aventura significa que o destino convocou o herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e  polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por vontade própria, pode ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, ou ao esmo de seu caminhar, os exemplos vem de todos os cantos do planeta.

         As coisas sobre-humanas e os seres diferentes podem vir a ser os extraterrestres, seus discos voadores e suas comunidades, o herói é convocado a sua aventura, mesmo em meio a tormentos inimagináveis.

ERRO MÉDICO

Erro médico é o dano provocado no paciente pela ação ou inação do médico, no exercício da profissão, e sem a intenção de cometê-lo. Há três possibilidades de suscitar o dano e alcançar o erro: imprudência, imperícia e negligência. Esta, a negligência, consiste em não fazer o que deveria ser feito; a imprudência consiste em fazer o que não deveria ser feito e a imperícia em fazer mal o que deveria ser bem feito. Isto traduzido em linguagem mais simples.

Mattanó adverte que em sua história de vida muitos médicos podem ser responsabilizados por negligência, imprudência e/ou imperícia. Há de todo tipo de opinião sobre Mattanó, de acordo com exames clínicos clandestinos efetuados por meio de telepatia e revista vergonhosa íntima, violência sexual e lavagem cerebral, tortura e estupro virtual, roubo de dados pessoais, invasão da intimidade e da privacidade, privação da liberdade, curandeirismo e charlatanismo, ainda mais quando os médicos intervêm nas contingências telepáticas e não tem noção do que estão fazendo, nem do que estão examinando e diagnosticando e prescrevendo e até mesmo intervindo, interferindo na vida bio-psico-social de Mattanó e de sua família e da comunidade com negligência, imprudência e/ou imperícia.

A negligência ocorre quase sempre por omissão. É dita de caráter omissivo, enquanto a imprudência e a imperícia ocorrem por comissão.

O mal provocado pelo médico no exercício da sua profissão, quando involuntário, é considerado culposo, posto não ter havido a intenção de cometê-lo. Diverso, por natureza, dos delitos praticados contra a pessoa humana, se a intenção é ferir, provocar o sofrimento com dano psicológico e/ou físico para negociar a supressão do mal pela maldade pretendida.

A Medicina presume um compromisso de meios, portanto o erro médico deve ser separado do resultado adverso quando o médico empregou todos os recursos disponíveis sem obter o sucesso pretendido ou, ainda, diferenciá-lo do acidente imprevisível. O que assusta no chamado erro médico é a dramática inversão de expectativa de quem vai à procura de um bem e alcança o mal. O resultado danoso por sua vez é visível, imediato na maioria dos casos, irreparável quase sempre e revestido de sofrimento singular para a natureza humana. Muitos outros erros, de outras profissões, passam despercebidos. Menos os erros dos médicos. Mattanó adverte que muitos médicos provocaram o mal e não o bem, independentemente do compromisso dos meios clínicos praticados por eles.

Erro médico _ definição e distinção

Erro médico é a conduta profissional inadequada que supõe uma inobservância técnica capaz de produzir um dano à vida ou à saúde de outrem, caracterizada por imperícia, imprudência ou negligência.

Cabe diferenciar erro médico oriundo do acidente imprevisível e do resultado incontrolável. Acidente imprevisível é o resultado lesivo, adviado de caso fortuito ou força maior, incapaz de ser previsto ou evitado, qualquer que seja o autor em idênticas circunstâncias. Por outro lado, o resultado incontrolável é aquele decorrente de situação incontornável, de curso inexorável, próprio da evolução do caso _ quando, até o momento da ocorrência, a ciência e a competência profissional não dispõem de solução.

Mattanó adverte que houve erro médico pois ele mesmo nunca foi impedido de fazer declarações e nem testemunhos, nem mesmo de analisar a telepatia, fenômeno que os médicos se evitam diante dele e daqueles que o acompanham, porém há autoridades do FBI e da Polinter e da Polícia Federal que já me denunciaram que esse esquema de me isolarem como um louco é ilegal e falso ideologicamente, pois segundo eles e a Interpol eu não sou louco, eu sou gênio e sou vítima de erro médico.

Um pouco da história do erro médico

O Código de Hamurabi (2400 a.C.) já estabelecia que: "O médico que mata alguém livre no tratamento ou que cega um cidadão livre terá suas mãos cortadas; se morre o escravo paga seu preço, se ficar cego, a metade do preço". Entre os povos antigos há notícias de que Visigodos e Ostrogodos entregavam o médico à família do doente falecido por suposta imperícia para que o justiçassem como bem entendessem. Outros códigos antigos, como o livro dos Vedas, o Levítico, já estabeleciam penas para os médicos que não aplicassem com rigor a medicina da época. Assim, eles poderiam ter as mãos decepadas ou perder a própria vida se o paciente ficasse cego ou viesse a falecer, quando este fosse um cidadão e, se escravo fosse, indenizariam o senhor com outro servo. Entre os egípcios havia a tradição de punir o médico quando este se afastava do cumprimento das normas, e ainda que o doente se salvasse estava o médico sujeito a penas várias, inclusive a morte. Entre os gregos havia também um tratamento rigoroso do suposto erro médico. Conta-se que "a mando de Alexandre Magno foi crucificado Clauco, médico de Efésio, por haver este sucumbido em conseqüência de uma infração dietética enquanto o médico se encontrava num teatro". Em Roma, à época do Império, os médicos pagavam indenização pela morte de um escravo e com a pena capital a morte de um cidadão quando considerados culpados por imperícia (Lei Aquília). Na Idade Média, a rainha Astrogilda exigiu do rei, seu marido, que fossem com ela enterrados os dois médicos que a trataram, aos quais atribuía o insucesso no tratamento.

"Hoje pode-se descobrir os erros de ontem e amanhã obter talvez nova luz sobre aquilo que se pensa ter certeza". Este pensamento do médico judeu espanhol Maimonides reflete a preocupação em evitar o erro e aprender com sua ocorrência. Em suma, a existência de sanções inscritas nos livros sagrados ou nas constituições primitivas denota a atenção dispensada ao erro médico desde os primórdios da Medicina.

A visão da mídia

O erro médico tem sido mal focado pela mídia, que busca no rol dos eventos sociais a exceção, a ocorrência extravagante com forte fascínio e forte apelo comercial; a mídia vai em busca da versão factual da atitude humana com o duplo interesse da denúncia e da promoção de venda da notícia. Despreza em regra as causas concorrentes mais expressivas, como a má formação profissional, o ambiente adverso ao ato médico, a demanda assustadora aos órgãos de assistência médica, os baixos e tenebrosos padrões de saúde pública, etc.. Mattanó acrescenta a corrupção como desencadeadora do erro médico, a corrupção na formação e no trabalho.

Há, sim, uma atenção especial sobre o erro médico por parte das entidades fiscalizadoras e não apenas essas, como também por parte das entidades associativas responsáveis pelo aprimoramento técnico no exercício ético-profissional, bem como temos, ainda, a convicção de um percentual expressivo de punição que recai sobre o médico, maior do que em outras profissões. Punições nem sempre tornadas públicas para não infundir descrédito sobre uma profissão que fundamenta-se na estreita relação de confiança entre médico e paciente, além da discrição própria dos tribunais de discernimento médico. Vale citar Dioclécio Campos Júnior em seu livro "Crise e Hipocrisia", onde dispõe:

"Pretende-se que ao médico não assista o direito de errar porque a medicina lida diretamente com a vida. Mas, a vida não é apenas a antítese da morte. Sua plenitude depende igualmente da economia, da moradia, da alimentação, do direito, da educação, do lazer, da imprensa, da polícia, da política, do transporte, da ecologia.

Os erros cometidos pelos profissionais de qualquer uma destas áreas atentam conseqüentemente contra a vida humana. Embora sejam freqüentes e graves, não têm merecido a mesma indignação, nem o mesmo destaque que os meios de comunicação dedicam às incorreções de médicos."

E sintetiza:

"Em conclusão, o problema da sociedade brasileira não é o erro médico, mas o erro." Quanto à ação fiscalizadora e punitiva dos Conselhos de Medicina não existe rigor na acepção leiga do termo, há sim uma justiça singular, educativa, sábia, pluralista, que tem como objetivo fundamental a reabilitação do profissional e como tal não pode se restringir à simples punição.

Há quem postule na reforma da lei dos Conselhos a prerrogativa de instituir programas de treinamento para reabilitação técnica do médico, quando seu erro advém de imperícia, inabilidade ou conhecimentos insatisfatórios. A leitura obrigatória de um tratado de medicina interna educa mais o médico relapso do que três anos de castigos corporais.

Mais do que a classe médica, carece a sociedade como um todo de uma reforma ética e estrutural, profunda e vigorosa, sobre a qual deve brotar a nova medicina como flor de rara beleza, furando o asfalto, o tédio, o nojo e erguendo-se pura e radiosa, meio ciência, meio arte, mas inteira na sua vocação do bem.

Mattanó adverte que essa vocação do bem vem da clareza de ideias e de valores do médico, do respeito humano ao novo e diferente, as possíveis mutações e variações genéticas, as reprogramações do mapa cognitivo cerebral, as novas formas de aprendizagem e de adaptação, de trabalho e de solução de problemas, de pesquisas e de informação como a telepatia, sobretudo se ela não é um fenômeno biológico ou genético, cerebral, fisiológico e morfológico, mas apenas comportamental e social, que envolve todos e não somente uma pessoa ou duas pessoas, mas milhares de pessoas no mundo inteiro, que pode ter relações com alienígenas e/ou com Deus, Jesus Cristo e Nossa Senhora. A vocação do bem e do respeito ao sofrimento bio-psico-social que estas questões desencadeiam nos telepaths e em suas famílias. Assim como existem três formas de amor: o amor sexual, o amor pelo próximo, e o amor pela sabedoria; pode haver duas formas de telepatia: a telepatia ativa onde há um codificador e decodificador telepath e a telepatia passiva onde há um decodificador telepath, podemos citar mais exemplos de características comportamentais como o brincar, o sexo, o ódio, a raiva, o pensar, o comportamento verbal do falante e do ouvinte, o aparelho psíquico, os mecanismos de defesa do ego, etc.. O erro médico pode destruir vidas, famílias, nações e mundos. A vocação do bem deve contemplar uma visão contextual da realidade, de modo que os elementos da realidade sejam agrupados e somados, construindo um caminho analítico que lhe servirá de material para sua vocação.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 30 de outubro de 2018.

  

 

 

  1. O chamado pode ser recusado

 

É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na

vida real, não com menos frequência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva, assim seu mundo tronar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. O recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideias, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideias emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo das sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas a serem salvas.

         O herói vê-se impelido a aceitar e continuar sua caminhada abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo exterior, para lidar com os extraterrestres e ser salvo.

 

Mulheres são as principais vítimas do tráfico humano

Em busca de melhores condições de vida, inúmeras mulheres são ludibriadas por aliciadores para fazerem parte de um esquema de exploração e submissão sexual, onde sofrem ameaças e humilhações e são transformadas em verdadeiras mercadorias humanas. O resultado disso é a destruição dos projetos de vida das vítimas do tráfico e da consequente violação aos direitos humanos, bem como à vida digna e à liberdade. Eu, Osny Mattanó Júnior e minha família, já fomos aliciados para fazer parte de um esquema de exploração e submissão sexual, moral, de trabalho escravo, de periclitação da vida e da saúde e de terror.

Os motivos pelos quais as mulheres são induzidas facilmente ao tráfico são vários, porém é possível perceber que a miséria, o desemprego e a ausência de educação de qualidade e de recursos para a sobrevivência são os principais deles. Minha família, minha tia L. e minha mãe L. foram induzidas pelo tráfico de pessoas e de escravos a ter que trabalhar de terroristas para ele, forçando ao Osny Mattanó Júnior a ter que trabalhar sem ter que receber pagamento, nem instrução, nem planejamento, nem ordens, nem créditos, nem honorários, nem carteira de trabalho assinada, nem contrato de trabalho, nem  direitos trabalhistas e a ter que se prostituir como um escravo sexual a partir de 1999 até o fim de sua vida, induzido pelo desemprego, pela fome, pela pobreza, pela educação, pela fama, pelo poder, pelo dinheiro, pelo sexo, pela materialidade, pela vergonha e pela humilhação, da mesma forma sua família foi toda induzida a ter que aceitar este trabalho ou tráfico.

O tráfico internacional de mulheres para fins de exploração sexual é sustentado por quadrilhas e redes internacionais de prostituição. Ou seja, sua extensão pode ser tanto no âmbito nacional, quanto no âmbito internacional. Havia e há quadrilhas nacionais e internacionais explorando sexualmente ao Osny Mattanó Júnior e a sua família que lutam em conjunto contra estas adversidades do demônio, pois o principal motivo que os levaram para serem explorados pelo tráfico de mulheres e de prostituição é justamente a fé deles. Só pessoas sem fé se envolvem em eventos como estes onde traficam mulheres, crianças, doentes e idosos, mulheres grávidas e bebês, pessoas internadas, dormindo e sonhando, se lavando e escovando os dentes, vomitando, evacuando, se trocando, dirigindo, em tribunais, etc..

A submissão de mulheres à exploração sexual, em condições degradantes é uma realidade que infelizmente persiste na atualidade. Tal prática é um verdadeiro desrespeito aos princípios que norteiam o Estado, em principal, o princípio da dignidade da pessoa humana, o qual se vincula aos direitos fundamentais, entendidos estes como direitos e garantias que norteiam e estabelecem condições de vida e desenvolvimento da pessoa. Muito provavelmente por causa da submissão das mulheres à exploração sexual é que estas quadrilhas nacionais e internacionais usaram minha tia L. e minha mãe L. para me sequestrarem e me aprisionarem nesta imundície.

A extensão dos danos que o tráfico internacional pode causar em suas vítimas é tão grave que, segundo a Organização das Nações Unidas, podemos nos referir à ele como a forma moderna de escravidão, pois as mulheres aliciadas, ao chegar em seu destino são privadas de seus documentos pessoais, permanecendo sob a aguarda de outrem e confinadas em estabelecimentos de onde é improvável a fuga, sujeitando-se a todos os tipos maus tratos, tanto físicos quanto psicológicos. Também privam-me e a minha família de documentos essenciais desde 1988 por causa do meu trabalho na UEL, me forçando a uma postura de trabalho escravo e não remunerado, nem indenizado.

 

Diversos são os instrumentos legais, de natureza nacional e internacional, que objetivam o combate ao tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Porém, estes mecanismos não são eficazes o bastante, na medida em que são incapazes de inibir essa prática. Como vemos isto parece ainda ser bastante verdadeiro, pois as autoridades não conseguem resolver estes problemas, é como se os traficantes tivessem muito poder, dinheiro, fama e recursos materiais.

É importante frisar que, para solucionar este problema, deve existir o compromisso por parte do Estado em implantar políticas de melhoria socioeconômicas do país, com educação e saúde de qualidade, e aprimorando das oportunidades de emprego digno. Importante destacar a necessária responsabilidade do Estado em assumir também, uma posição ativa na punição do delito e na defesa dos direitos das vítimas. Mas não é exatamente isto o que vemos no Paraná. No Paraná e no Brasil testemunho a grande maioria tentar alterar as provas com a produção de loucura, lavagem cerebral, tortura, mortes, terrorismo, falsidades ideológicas e de testemunho, formações de quadrilhas, destruição de provas, manipulação das provas, e incapacidade de aceitar a verdade – que o Estado age como um traficante de mulheres e de escravos, de trabalhadores.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de outubro de 2018.

 

 

 

 

INTERDIÇÃO OU EMBARGO

Segurança no Trabalho

Os locais onde trabalhamos são os lugares onde passamos boa parte do nosso tempo. Também são lugares que, infelizmente, em muitos casos encontramos riscos e perigos à nossa saúde e segurança, às vezes até mesmo inerente à própria atividade exercida, como, por exemplo, trabalho em altura, locais confinados, que envolvam produtos perigosos e/ou inflamáveis, instalações elétricas, dentre várias outras.

O tempo em que a segurança e saúde dos trabalhadores não eram uma prioridade, nem sequer uma preocupação das empresas ficou para trás, e esse deve ser um caminho contínuo e permanente na busca de melhores condições de trabalho.

Mattanó destaca que a telepatia ataca a segurança no trabalho prejudicando-a e à própria atividade exercida, colocando em risco a saúde e a vida do trabalhador, do empregador e da população, além do consumidor, lembra que no Colégio São Paulo já a partir da 4ª série do 1º Grau, quando ele tinha 9 anos de idade, e teve sua segurança prejudicada, sua saúde-mental foi posta em perigo e em risco, sob ameaça, bem como a de sua irmã na 2ª série, quando ela tinha 7 anos de idade,  e a de seu irmão na pré-escola em outra instituição, quando ele tinha 5 anos de idade. Foram perseguidos e vigiados por meios não comprovados quando a eficiência técnica e de segurança e manutenção da paz, da ordem social e da saúde mental e física enquanto e desde crianças, seus pais também foram expostos a esse tipo de intervenção como cobaias humanas, isto prejudicou a vida escolar e profissional de todos eles, hoje estão com problemas trabalhistas, morais, sexuais, mentais, orgânicos e físicos, sociais e de saúde, para não revelar que estão morrendo aos poucos por causa dessa intervenção que as autoridades do mundo e do Brasil, as que foram responsáveis, submeteram-nos a força como violência incapacitando-os para a vida normal, acorrentando-os aos para-choques dos automóveis lunáticos como figurinhas que pegam fogo e são arrastadas pelas vias e ruas onde as pessoas cospem e gritam palavras horrorosas para a delícia das autoridades que planejaram este fenômeno e se omitem até hoje tentando nos roubar o que resta de vida e de família, mostrando-nos que agentes das polícias conversam com autoridades internacionais sobre matar minha família e a família de outras pessoas estupradas dos mass mídia, aumentando o número de pessoas famosas e de ricas assassinadas, ameaçadas e torturadas, aterrorizadas por motivos banais e políticos, não foi eu e nem minha família quem pediu para o Bob Dylan visitar Londrina em 2001, para a família do John Lennon visitar Londrina em 1999, para o Roger Waters visitar Londrina em 2012 no meu aniversário em 2012, de fato não foi eu que me envolvi neste problema e nem minha família já a partir de 1998 e 1999 com os acontecimentos da UEL e o curso de Psicologia e eu e minha família, eu parei de estudar Psicologia em 1999 na UEL por que renunciei a tarefa de ter que aceitar fazer filmes em ou de Hollywood conforme foi declarado veladamente na aula de Orientação Profissional da Comportamental. Eu não gostei dos meus discos, fitas e CDs serem alterados a partir de 1999 a partir da música You Can Bird Sing dos Beatles Antologia 2, eu nunca pedi para os Beatles gravarem Free As a Bird e nem Real Love para mim e nem o Let it Be Nacked ou o Love, nem pedi para o George Harrison gravar o Brainwashed ou o Paul McCartney gravar o Driving Rain, se a intenção era a de arrumar problemas então arrumaram com o resto também! Eu e meus irmãos sofremos lavagem cerebral desde crianças e meus pais desde a maturidade e a política é nos assassinarem e ao resto de nossas famílias e nos usarem para matarem milhares de outras vítimas de controladores que insinuam que se eu fosse um drone eu explodiria e morreria, mas quem esta criando este falso drone? Eu ouvi no Colégio São Paulo na FEFI quando subia as escadas para a banheira ou piscina de banho onde as meninas atletas de GRD estavam nuas e seminuas uma voz feminina que ficava falando ¨vai por alí¨, ¨¨sobe mais¨, ¨entra¨ e então eu entrei e me deparei com a cena onde as atletas estavam peladas e a Professora me convidou dizendo ¨vem¨ para mim entrar na banheira acenando para dentro da banheira. Meus amigos me controlavam no Colégio São Paulo e até os do Maxi e da UEL, a maioria deles falava besteiras e coisas bobas, violentas e pornografia, o que queriam com isto eu não sei! Me enlouquecer e enlouquecer minha família a longo prazo?! O meu trabalho na UEL também tinha muita gente me perturbando e me prejudicando, tinha gente que só preparava ciladas todos os dias para mim.

Norma Regulamentar 03  vêm exatamente confirmar a inadmissibilidade de locais de trabalho que podem gerar situações que caracterizem riscos graves e iminentes aos trabalhadores. Conforme estabelece esta norma toda empresa que apresente condições ou situações de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador, estará sujeita a embargo e/ou interdição.

A UEL ameaçou minha integridade física quando me submeteu a trabalho com condições telepáticas pois me subordinou a violência sexual e moral, psicológica e física, gerando situações que foram aumentando até terminarem em tentativas de suicídio em 1997 no CLCH, por meio da lavagem cerebral e da loucura, da periclitação da vida e da saúde.

Interdição implica na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. Enquanto embargo se refere a paralisação total ou parcial de obra.

Apesar de ser tratada de forma mais criteriosa na NR 03, o embargo e interdição de atividades já eram assuntos presentes na CLT (Decreto-Lei 5452/43), mais especificamente em seu artigo 161. Conforme prevê este artigo, a interdição e embargo devem ser fundamentados por laudo técnico que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, e será de responsabilidade do Delegado Regional do Trabalho.

Além disso, deverão ser indicadas as providências a se adotar para prevenção de infortúnios de trabalho. Por isso, durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequada dos trabalhadores envolvidos. A telepatia pode gerar interdição e também embargo, depende do contexto.

É preciso ficar claro que os empregados de uma empresa interditada ou obra embargada, não poderão de modo algum serem prejudicados. Por esta razão, tanto a CLT como a NR 03 determinam, de forma expressa que durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício.

O embargo e a interdição, portanto, são determinações administrativas, e devem ser cumpridas, como forma de evitar responder por desobediência, o que poderá acarretar multas, e até mesmo sanções penais se em consequência de não cumprir a interdição ou embargo ocorrerem danos aos empregados ou a terceiros. São decisões que ainda podem ser recorridas pelo interessado, desde que observe o prazo de 10 (dez) dias a partir de seu proferimento.

Sendo assim as empresas devem sempre buscar garantir ambientes seguros aos seus empregados, livres de riscos e perigos desnecessários. Desta forma, além de assegurar a integridade de seus próprios trabalhadores, a empresa não precisará passar por transtornos e prejuízos que uma interdição ou embargos podem gerar.

O Estado do Paraná e a UEL jamais se interessam na minha segurança e na segurança dos demais trabalhadores e da comunidade universitária da UEL, muito pelo contrário, utilizaram a violência para gerar muito mais violência e desrespeito, imoralidade a flor da pele.

Notamos que a partir de 1999 ou 2000 o número de pessoas importantes e famosas no mundo que tiveram problemas com assassinos, terroristas, ladrões, difamadores, exploradores, abusadores, violentadores cresceu muito.

Exemplo disto são as pessoas assassinadas a partir de 2000, a lista inclui gente hostil e perigosa como o terrorista Osama bin Laden.

Século XXI – Pessoas Importantes Assassinadas.

 

Como eu já expliquei jamais pedi para artista algum do Brasil ou do mundo vir me visitar e nem pedi que gravassem canções ¨minhas¨ que não são minhas, mas que se parecem com canções minhas desde 1987, também não pedi para que a Sandy viesse me visitar na época do show do Paul McCartney, eu não participo disto e nem deste movimento e nem a minha família que foi e é enganada por todos para que possa ser assassinada sem deixar vestígios e nem marcas que deixem rastros da brutalidade que estão cometendo tentando nos matar por uma coisa que eu não tenho, a telepatia! Eu não possuo a capacidade de invadir mentes e nem  cérebros, a Interpol já me disse, o A., que se eu conseguisse invadir a mente dele e descobrisse a verdadeira identidade dele eu já teria morrido, teria levado um tiro e caído morto há muito tempo, eu seria uma ameaça real! Estão tentando enganar a Igreja Católica e o Papa Francisco e o Papa Emérito Bento XVI! Estão tentando manipular os Segredos de Nossa Senhora de Medjugorje! Estão tentando manipular a Deus e a Nossa Senhora! Que Deus impeça isto com seu Amor e Misericórdia!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 29 de outubro de 2018.

 

 

Lei dos Crimes de Tortura

Comentários acerca da Lei nº 9.455/1997.

A tortura inicialmente vem proibida na Constituição Federal, no art. III – que estabelece que ninguém será submetido a tortura, nem tão pouco a tratamento degradante, desumano ou cruel. A Constituição Federal seguiu a mesma linha da convenção da ONU contra a tortura e tratamentos desumanos, cruéis ou degradantes, portanto a nossa cf no art. III proíbe a pratica da tortura, assim como no art. XLIII surge a tortura como um dos crimes assemelhados aos crimes hediondos e a Constituição Federaldetermina que a tortura é inafiançável e insuscetível de anistia ou graça;

Primeiramente a lei da tortura expressamente revogou o art. 233, do ECA, este artigo era a primeira notícia de crime de tortura que tínhamos na nossa legislação em relação a tortura praticada contra a criança e o adolescente, porém nada previa relação aos adultos.

Na lei estão previstas 5 (cinco) espécies de tortura e ao lado dessas 5 espécies há um 6º crime. O que diferencia as 5 espécies de tortura é justamente a finalidade ou a motivação do sujeito ativo, assim como a relação existente entre o torturador e o torturado. Assim, dividimos as espécies em dois grupos:

1º Grupo – composto pelas três primeiras espécies que estão sob o verbo constranger (coagir, impor, obrigar, causar vergonha, causar incômodo).

  1. Objetividade jurídica– a incolumidade física e mental do individuo e a sua dignidade humana.
  2. Sujeito ativo– qualquer pessoa, trata-se de crime comum (não se demanda do sujeito ativo nenhuma qualidade especial).
  3. Sujeito passivo– a pessoa submetida à tortura e também terceira pessoa afetada com a tortura, por exemplo, no caso dos irmãos Naves, onde eles foram afetados pela tortura que era praticada contra a sua mãe, assim, a mãe dos irmãos era torturada, enquanto os dois irmãos confessam em juízo a pratica de um crime que jamais aconteceu.

Nessas três modalidades o crime é sempre cometido com o emprego de violência (força bruta física contra o sujeito passivo) ou grave ameaça (promessa de um mal sério e futuro contra o sujeito passivo).

Trata-se de crime material que exige sofrimento físico ou mental constatado através de laudo pericial.

  1. Elemento subjetivo– dolo (vontade livre e consciente de torturar alguém). É especificamente da finalidade ou na motivação do agente contida dentro do elemento subjetivo do tipo que essas três modalidades de tortura se diferenciam:
  2. Tortura confissão ou tortura prova– a finalidade específica do agente é obter confissão, informação ou declaração.

Mattanó e sua família são torturados desde 1891 para obterem confissão ou prova contra nós.

  1. Tortura ao crime– a finalidade específica do agente consiste em provocar ação ou omissão criminosa, por exemplo, torturar alguém obrigando que esta pessoa roube um banco.

Mattanó e sua família são torturados ao crime desde 1981 de diferentes maneiras como atear fogo em datas, atirar com arma da polícia, roubar patrimônio público e particular, envenenar, fazer uma seita satânica.

III. Tortura discriminatória – a motivação do agente consiste em preconceito de raça ou religião, por exemplo, torturar judeus por sua preferência religiosa.

Mattanó e sua família são torturados por sua preferência religiosa, por serem Católicos.

  1. Consumação– por ser crime material, consuma-se com a ocorrência do resultado naturalístico, ou seja, o sofrimento físico ou mental.
  2. Tentativa– na modalidade subsistente, admite-se a tentativa.

2º Grupo – As duas últimas espécies de tortura se encontram sob o verbo submeter (subjugar, sujeitar).

  1. Tortura castigo– o sujeito ativo detém uma relação de autoridade (o carcereiro em relação ao preso; o professor em relação ao aluno), poder (uma situação de subordinação de fato, hierarquia de fato, por exemplo, o bandido em relação à vítima) ou guarda (é o caso do pai em relação aos filhos; do tutor em relação ao tutelado, etc.) em relação ao sujeito passivo.

Nesta hipótese também se exige que o crime seja praticado por meio de violência ou grave ameaça. Mattanó destaca que ele e sua família foram torturados por professores desde crianças até hoje, por patrões e por agentes públicos que nos ameaçam a liberdade e a dignidade com o fim específico de submissão e de imposição de castigo moral ou mental intenso, devido ao longo período que este problema vem acontecendo conosco.

O elemento subjetivo do tipo, além do dolo, é necessário que o agente tenha como finalidade específica a submissão do sujeito passivo a uma medida preventiva ou a uma imposição de castigo.

O que individualiza esta espécie de tortura é o elemento normativo do tipo, aqui além de exigir o sofrimento físico ou mental, este deve ser intenso.

A consumação e tentativa temos que igualmente o crime é material, exigindo o sofrimento físico ou mental e que ele seja intenso, admite-se plenamente a tentativa, uma vez que essa modalidade de tortura é plurissubsistente (pode ser fracionada e mais de um ato).

  1. Tortura de preso ou pessoa sujeita a medida desegurança – nesta modalidade temos o sujeito ativo como sendo aquela pessoa que tem a custódia do preso ou pessoa sujeita a medida de segurança, por exemplo, um carcereiro, um médico que tenha sob custódia o inimputável submetido a medida de segurança. O sujeito passivo é o preso ou pessoa submetida à medida de segurança. Como elemento normativo do tipo esta é a única modalidade de tortura que não exige emprego de violência ou grave ameaça, esta tortura é praticada por ato não previsto em lei ou por ato não resultante de medida legal, por exemplo, o carcereiro que coloca o preso nu na cela em um dia de frio intenso (a lei não faz essa determinação); o médico que coloca o inimputável dentro de um quarto escuro a noite inteira ouvindo música sertaneja (medida não prevista em lei, nem decorrente de medida legal).

A consumação e tentativa demanda sofrimento físico ou mental e a tentativa é plenamente admitida.

Mattanó adverte que eu e minha família somos todos vítimas de tortura, que não há como evitar sofrimento mental e social em nossas relações devido a imensa carga agressiva a que estamos expostos a todo momento desde 1981.

Ao lado dessas 5 espécies de tortura a lei prevê um 6º crime. Nas 5 primeiras modalidades a tortura é apenada com reclusão de 2 a 8 anos e agora surge um 6º crime chamado de omissão na apuração de tortura, na verdade este crime esta previsto na lei de tortura, mas não é uma modalidade de tortura propriamente dito, com pena de detenção de 1 a 4 anos. Estabelece esse crime que quem tomando conhecimento de tortura, nada faz para evitá-la ou apurá-la, responde com as penas de detenção de 1 a 4 anos. Na verdade o que o legislador quis fazer foi criar uma espécie de prevaricação especial, elevando as penas daquela pessoa que tem o dever legal de apurar a tortura e não faz nada. Em primeiro lugar é importante notar que esse crime trouxe duas condutas que não são tomadas pelo sujeito ativo, tais como:

  1. Não evitar a tortura– houve um equívoco do legislador que a doutrina critica muito, ou seja, aquela pessoa que tem o dever legal de evitar a tortura e podendo fazê-la não o faz, na verdade responde por tortura comissiva por omissão, por exemplo, o promotor de justiça que assiste a uma sessão de tortura praticada por dois funcionários seus, na verdade esse promotor de justiça não responde por este crime mais leve omissão na apuração de tortura, mas sim por tortura comissiva por omissão.
  2. Não evita a apuração da tortura– é a omissão da apuração da tortura que não é levada a cabo por quem tem o dever de fazer.
  3. Objetividade jurídica– a administração pública, especificamente a administração da justiça.
  4. Sujeito ativo– aquela pessoa que tem o dever de apurar a tortura, e podendo não o faz.
  5. Sujeito passivo– o Estado.

Temos um crime omissivo próprio que não admite tentativa, portanto, a omissão na apuração da tortura prevista por um tempo juridicamente relevante já caracteriza crime consumado e por ser crime omissivo próprio ou puro não se admite tentativa.

OBS:

  • é um crime afiançável (pois prevê pena de detenção de 1 a 4 anos);
  • embora esteja na lei de tortura, não é uma das cinco modalidades de tortura propriamente dito;
  • a pena neste crime pode ser iniciada em regime diverso do fechado, ao contraário das características em relação as penas nas cinco espécies de tortura (que veremos no módulo seguinte).

Formas Qualificadas de Tortura

Temos na Lei de Tortura 2 formas qualificadas de Tortura:

  1. Tortura qualificada pelo resultado lesão grave ou gravíssima– neste caso, a pena é de Reclusão de 4 a 10 anos. O que vem a ser lesão grave e gravíssima está previsto no  129§ 1º e § 2ºCP.

Mattanó adverte que ele e sua família já sofreram diversas lesões graves com facas, acidentes automobilísticos, quedas, queimaduras, choques, mordidas de cachorro, tombos gravíssimos como resultado da tortura.

  1. Tortura qualificada pelo resultado morte(tortura seguida de morte) – a pena é de Reclusão de 8 a 16 anos. É importante salientar que este caso de tortura qualificada pelo resultado, somente se caracteriza quando for preterdolosa, assim, a tortura qualificada com resulta morte, esta morte será sempre a título de culpa, porque se a morte for desejada pelo agente não teremos tortura qualificada, mas sim homicídio qualificado pela tortura.

Mattanó adverte que ele e alguns membros de sua família já vieram a óbito, mas ele voltou do óbito repentinamente, como resultado da tortura qualificada.

Causas de aumento de pena (+1/6 a 1/3)

Existem 3 hipoteses em que a Tortura é aumentada:

  1. Se a tortura for praticada por agente público– lembrando que se a condição de agente público já for elementar do crime, logicamente que não poderá ocorrer o aumento da pena, caso contrário ocorrerá o bis in idem.

Mattanó adverte que na UEL e em diversos órgão públicos já torturaram-no e a sua família desde 1981.

  1. Se a tortura for praticada contra criança, adolescente, gestante, pessoa portadora de deficiência e pessoa maior de 60 anos– nesta última (pessoa maior de 60 anos) há um pequeno equivoco remetido é Estatuto do Idoso, que diz que idosa é aquela pessoa que tem idade igual ou superior a 60 anos.

Mattanó adverte que em sua família há muitos idosos ou  maiores de 60 anos, crianças, adolescentes e gestantes, que quase todos já passaram por alguma fase destas e foram torturados.

  • Se a tortura for praticada mediante sequestro– neste caso, o sequestro quando for elementar de outro crime, teremos o concurso material. Aqui o sequestro aumenta a pena quando ele for meio para tortura, por exemplo, o agente sequestra alguém, pendura num pau de arará e tortura (neste caso a pena será aumentada). Agora se o sequestro for elementar de um outro crime, por exemplo, A sequestra a vítima para pedir um resgate e no cativeiro a vítima é torturada (aqui teremos 2 crimes em concurso material – extorsão mediante sequestro em concurso material com o crime de tortura).

Mattanó adverte que ele e sua família estão numa situação similar a de sequestrados e torturados, pois não tem liberdade.

Efeitos da Condenação

É efeito da condenação a perda do cargo, emprego ou função pública, e terá duração do dobro do prazo da pena privativa de liberdade fixada.

Existe uma discussão a este efeito ser automático ou não, prevalecendo que seria automático sim, uma vez que a lei não faz nenhuma menção (seguindo a mesma linha do art. 91, 92 e parágrafo único do art. 92, CP).

Ação Penal

A ação penal no crime de tortura será sempre pública incondicionada.

Competência

A competência para análise esses crimes, como regra, será da Justiça Comum Estadual. Excepcionalmente este crime, havendo interesse da União ou Autarquia Federal envolvido será julgado pela Justiça Federal, por exemplo, um Delegado Federal que tortura a vítima dentro de uma Delegacia da Polícia Federal.

Em relação aos crimes de tortura praticados por militares, vale lembrar que a Justiça Militar só julga os crimes militares previstos em lei (previstos no Código Penal Militar), assim, como a tortura não está prevista no CÓDIGO PENAL MILITAR, mas sim na Lei. 9.455/97, quando um militar praticar tortura, ainda que seja contra outro militar dentro do quartel, se o crime for caracterizado como tortura quem julgará será a Justiça Comum e não a Justiça Militar.

Extraterritorialidade

A lei prevê que se a vítima da tortura for brasileira, pouco importa se o crime foi praticado fora do território nacional, neste caso, a competência será da Justiça Brasileira, no sentido de ser aplicada a Lei. 9.455/97, assim, muitos autores citam essa hipótese como sendo uma nova hipótese de extraterritorialidade incondicionada, uma vez que a Lei da Tortura não exigiu nenhum requisito para que ela fosse aplicada neste caso.

Lei de Tortura também será aplicada quando o crime for praticado em local sobre a jurisdição da lei brasileira.

 

Porém Mattanó adverte que somos muitos brasileiros e brasileiras torturados e torturadas em diversos ambientes, até mesmo quando dormimos e sonhamos, tornando nossas maiores alegrias e fantasias, os nossos sonhos em verdadeiros pesadelos e em terrorismo.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 31 de outubro de 2018.

 

 

 

O que é Chacina:

Chacina é a ação de matar várias pessoas ao mesmo tempo, uma forma de assassinato cruel e brutal, caracterizado também como um massacre. Mattanó lembra que sua família e ele passa  por tentativas e episódios reais e simbólicos que culminariam e chacinas desde 1992 com a manifestação dos mass mídia, de membros religiosos e de psicólogos, professores, funcionários e alunos da UEL, de fiéis e de membros da comunidade londrinense como autoridades e representantes legítimos que se associaram para nos matarem ao mesmo tempo, por exemplo, com a seita satânica e com o envenenamento, crimes praticados por ação de tortura contra eles também e não somente ao envenenado, pois todos estavam sendo vítimas de terrorismo e de abuso e exploração sexual, de violência sexual, de lavagem cerebral, de curandeirismo e de charlatanismo, de extorsão, de falsidade ideológica, de falso testemunho, de periclitação da vida e da saúde, de discriminação, pois eram vítima do uso como cobaias humanas de observações feitas por técnicos da polícia e da polícia científica, e por cientistas que deram carta branca para o uso e abuso do poder sobre essas cobaias humanas que nunca autorizaram este procedimento e que estavam praticando estes delitos justamente por causa de serem cobaias humanas ilegais e contra a vontade, ou seja, estavam sofrendo e muito, estavam passando mal-estar e tendo dificuldade com suas sinapses e associações neurológicas ou cerebrais, tendo alterações do pensamento, hostilidade e agressividade como nunca tiveram antes na vida inteira passada e testemunhada por muitos e muitas pessoas.

No significado original, chacina quer dizer o esquartejamento e matança de suínos e bovinos, principalmente o processo de “curar” ou “salgar” a carne de porco.

O ato de matar esses animais era sempre muito violento, pois eram desmembrados e cortados aos pedaços. Mattanó adverte que aos pedaços ficaram suas representações psíquicas e suas identidades, todos provaram da fragmentação da personalidade devido a lavagem cerebral, tortura e despersonalização a que foram e são submetidos a todo momento, desde 1981.

Os assassinatos de muitas pessoas juntas, de modo cruel, lembrava a cena sanguinária do abate dos animais, fazendo com que a palavra chacina começasse a ser utilizada para classificar este tipo de crime. Mattanó lembra como testemunha telepática que já lhe comentaram que planejaram para o futuro assassinar toda a sua família e deixar ele por último para sofrer mais e só depois, ser assassinado, planejamento da Inglaterra e/ou dos EUA e do Brasil. Estou testemunhando isto agora pois vi sentido nisto, eu não acreditava até poucas horas, testemunhei na televisão autoridade do Paraná ameaçando minha família, - e já me disseram que as Olimpíadas do Brasil e a Copa do Mundo do Brasil só foram concedidas em troca do nosso assassinato, parece que querem cumprir, não sei se vão conseguir!? O que querem é uma chacina contra minha família desde 1994! Tentada várias vezes, em 1997, em 1998, em 1999, etc.! Tentando me dopar para me estuprarem e estuprarem minha família para nos vitimizarem e enlouquecerem e depois nos matarem em grupo ou aos montes como psicopatas ou doentes esquizofrênicos, até 1992 eu era normal, até 1999 todo mundo na minha família era normal, hoje estamos todos doentes.

Etimologicamente, o termo “chacina” se originou a partir do latim vulgar siccina, que significa “carne seca”.

Entre alguns dos sinônimos mais comuns de chacina, destaca-se: carnificina, matança, morticínio, hecatombe e fuzilamento.

Chacina da Candelária

A chacina da Candelária foi um crime que chocou o Brasil em 1993, quando oito adolescentes sem-teto foram assassinados por policiais militares próximo à Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro.

Os jovens mortos tinham entre 19 e 11 anos de idade.

Chacina do Carandiru

A chacina do Carandiru ou massacre da Casa de Detenção de São Paulo, como também ficou conhecida, foi a ação de intervenção da polícia militar para controlar uma rebelião de presos, que acabou matando 111 detentos.

 

Chacina  da família de Mattanó

A chacina da família de Mattanó começou em 1992 com as Olimpíadas de Barcelona quando invadiram sua residência com telepatia e não foram honestos com sua família, escondendo a verdade e as suas intenções, tratando-os como criminosos e terroristas, como bandidos que jamais foram, pois nunca foram incriminados, talvez por causa disto que haja um esforço tão grande nacional e internacional de incriminar essa família e não de socorrê-los e de salvá-los e de dizerem a verdade sobre tudo, pois omitem-se e são negligentes, imprudentes e há muita imperícia no meio destes contextos vividos desde o início dos acontecimentos até hoje. A chacina teve outros momentos, como em 1994 quando criaram a seita satânica e os envenenamentos e os roubos de livros na UEL. Em 1997 com a tentativa de explosão da casa da família de Mattanó com eles dormindo e o pai escapando levando a culpa. Em 1997 com os atentados a tiros contra a residência da família de Mattanó. Em 1997 com as tentativas de homicídio contra a família de Mattanó no sítio em Apucarana. Em 1998 com a fita k-7 para a C. e a C.F. da Psicologia da UEL onde inventaram toda uma mentira repugnante, que eu tinha uma teoria, eu não tinha teoria alguma! Em 1999 na UEL tentando me fazer perder a mão direita e ficar internado no manicômio sem ter doença alguma, eu estava normal lá dentro! Etc.. Todas estas e muitas outras foram as tentativas de chacina contra Mattanó e sua família, me deixaram morrer em 1999 no manicômio sem respirar, sem conseguir respirar para me materem e a toda a minha família! Entre 2012 e 2016 eu testemunhei na chácara de minha avó A. alguém com o conhecimento de que se nós desencadeássemos a guerra, mesmo se não fossemos nós, pois o governo era corrupto, seríamos jogados de avião no rio da Prata da Argentina, mas antes seríamos torturados sabe lá por quem?! Como se vê há a intenção de uma chacina contra minha família! Precisamos de heróis e de respeito, de juízes que amem suas profissões e suas carreiras e que coloquem nas cadeias esses assassinos! Precisamos de dignidade e de igualdade, de paz e de vida, de saúde  e de segurança, de justiça e de cidadania!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 31 de outubro de 2018.

 

 

 

 

O que é a Intolerância religiosa:

Intolerância religiosa é a discriminação contra as pessoas e grupos que têm diferentes crenças ou religiões, e é marcada principalmente pelas atitudes agressivas e ofensivas. Mattanó aponta que ele e sua família são vítimas de intolerância religiosa desde 1981 e que as autoridades se omitem e são negligentes, valorizam o Estado que é o agressor, que não cumpre suas obrigações e deixam formar conspirações contra sua família vítima de seitas satânicas por meio da tortura psicológica.

A liberdade de expressão garante aos indivíduos o direito de manifestar as suas opiniões sobre determinado assunto, incluindo a crítica em relação aos dogmas religiosos, por exemplo. No entanto, a intolerância religiosa passa a se configurar quando a pessoa age com indiferença, violência ou de qualquer outro modo que fira a dignidade de outrem. Mattanó aponta que em muito lhe ferem a dignidade quando são intolerantes com sua família e que o mundo todo a usa em ritos religiosos mas ela não pode usufruir de seus direitos.

Por exemplo, humilhar, perseguir, discriminar ou agredir alguém por ter uma religião ou crença diferente de outra pessoa são atos de intolerância religiosa. Muita gente agride minha família por ter crença oposta a sua e isto é intolerância religiosa quando respeitamos a crença dos outros, mas pedimos respeito para com a nossa crença, como por exemplo, se ela está carregada de sofrimento mental e de traumas sexuais, tem muita gente que é intolerante comigo e com minha família.

No Brasil, a intolerância religiosa é um crime de ódio, classificado como inafiançável e imprescritível. A pena para os culpados varia entre 1 a 3 anos de prisão, mais o pagamento de multa.

O desrespeito e ataque contra um ateu ou agnóstico, também pode ser considerado um exemplo de intolerância religiosa, visto que a pessoa intolerante não admite o fato daquele indivíduo ter uma crença diferente da sua.

Intolerância religiosa no Brasil

Segundo a Constituição Federal Brasileira, o Brasil é um Estado Laico, ou seja, não tem uma religião oficial. Todos os tipos de religiões e crenças devem ser respeitados. Aliás, como dito anteriormente, a intolerância religiosa é considerada um crime no Brasil, de acordo com a lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.

É certo que todos os cidadãos brasileiros têm o direito de praticar a sua respectiva religião (incluindo os representantes políticos do governo), mas esta não pode estar envolvida com a figura do Estado, portanto é preciso que haja uma separação entre as atividades do indivíduo na vida privada e pública.

Saiba mais sobre o significado de Estado Laico.

Caso alguém seja alvo de intolerância religiosa, este deverá procurar uma delegacia de polícia e fazer um boletim de ocorrência, dando início ao processo de acusação contra o agressor.

No Brasil, o "Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa" é celebrado anualmente em 21 de janeiro, de acordo com a lei nº 11.635/07.

Intolerância religiosa no mundo

Ao longo da história da humanidade, a intolerância religiosa foi a base de inúmeros conflitos e guerras, que provocaram milhões de mortes. 

A perseguição contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial é um dos principais exemplos de discriminação religiosa praticada no século XX.

No início do século XXI, os ataques terroristas também se mostraram manifestações abomináveis baseadas na intolerância religiosa praticada por grupos extremistas de diferentes doutrinas e seitas.

fanatismo religioso é um dos principais culpados para que haja a propagação de ideias e atitudes intolerantes entre milhões de pessoas ao redor do mundo.

 

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 31 de outubro de 2018.

 

 

 

Espancamento é uma forma de violência física, normalmente utilizado quando a diferença de força entre os dois confrontantes é grande ou quando o espancado não pode se defender. O espancamento é a forma de violência física mais popular e difundida no mundo, sendo assim a mais usual e comum de se encontrar. O espancamento é um método muito utilizado por diversos tipos de pessoas, desde policiais até criminosos, com diferentes e variantes objetivos, desde bullying até confissões de crimes para a polícia. Mattanó adverte que ele e sua família são espancados mentalmente, moralmente, psíquicamente e sexualmente  desde 1981 por meio da telepatia e da lavagem cerebral que a população consente a polícia e as autoridades por meio de desejos e orientações fundadas em crimes que não ocorreram de fato, mas que se sucederam em virtude do espancamento mental e da lavagem cerebral, da tortura que a população aceita sem vergonha alguma em suas intenções e desejos. Muitas vezes, o espancamento é utilizado em ladrões para que eles "paguem" pelos seus erros, sendo linchados por pessoas comuns que se mostram indignadas com algum crime – é este o motivo das polícias e dos políticos e autoridades autorizarem tamanha violência contra Mattanó e sua família, mas de fato não há crime algum de responsabilidade de Mattanó e de sua família conforme já foi julgado e sentenciado em 2004. Essa prática ainda é utilizada em diversos países sem que seja considerada incorreta, algumas vezes sendo até mesmo acobertada pela lei  - as vezes testemunhos policiais incentivando a tortura e a violência contra Mattanó e sua família, quando as portas do STF se fecham e as portas da Polícia Federal e do Ministério Pùblico se trancam para os pobres e pequenos. No Brasil, apesar de não estar na lei, o espancamento é utilizado contra pequenos criminosos, a técnica é aplicada até mesmo pela população, quando um criminoso é pego em flagrante, geralmente cometendo pequenos crimes.

O espancamento tem diversos graus de seriedade, causando desde hematomas leves, até ossos quebrados, podendo chegar até a morte em casos extremamente violentos, como o popular linchamento, quando múltiplas pessoas espancam uma só, deixando-a indefesa. Eu já caí morto devido ao espancamento e minha família está entre a vida e a morte devido ao espancamento mental e social, está doente e perseguida pelo tráfico e pelo poder absoluto que nada teme, que está acima de tudo e de todos, que pode matar qualquer um e a qualquer hora, conforme deseja, que tem licença para matar, que tem licença para fazer uma chacina vergonhosa e imoral.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 31 de outubro de 2018.

 

 

 

TORTURA

Vamos considerar a tortura não como um efeito acidental, um "excesso" produzido por um sádico isolado, mas como uma instituição política do Estado, planejada, ainda em funcionamento, produtora de subjetividade tanto nas suas primeiras vítimas diretas como nas suas famílias e descendentes e no conjunto do tecido sócio-histórico, incluindo os profissionais da saúde mental.

É neste contexto referencial que Mattanó estuda a tortura em sua vida e na vida de sua família, objetos dela, de forma planejada, de forma sádica pela instituição política do Estado, quando ele, nega-lhe assistência e amparo, Justiça e reconhecimento de seus erros e faltas, de seus crimes, inclusive os de tortura contra ele e sua família desde 1981.

A sintomatologia e as seqüelas

Se bem exista um consenso entre os profissionais no sentido de dizer que não há uma patologia específica da tortura, uma sintomatologia unívoca que permita fazer um diagnóstico claro e propor um tratamento efetivo, tentaremos sintetizar as principais coincidências nas diferentes orientações clínicas dos colegas que se têm debruçado sobre a situação das vítimas da tortura.

O processo traumatizante (ou "a demolição", no dizer de Marcelo Viñar) comporta três etapas:

  • a primeira e mais conhecida tem como alvo a destruição da pessoa, dos seus valores e convicções;
  • a segunda é uma experiência limite de desorganização da relação do sujeito consigo mesmo e com o mundo, é a demolição propriamente dita, também conhecida como "esvaziamento narcisista", onde é usurpada a identidade e a história do sujeito;
  • na terceira, abre-se a possibilidade de "resolução" da crise dessa situação-limite perante a organização de uma conduta substitutiva em maior ou menor consonância com os "valores" do torturador e daqueles que o comandam.

Mattanó denuncia que ele e sua família já viveram estas três etapas do processo traumatizante e que a partir de certa época os torturadores, na etapa terceira, com suas condutas substituíram com maior e com menor consonância a organização anterior, da segunda etapa, para que assimilássemos e aceitássemos os valores dos torturadores e daqueles que os comandavam, isto por volta dos anos 1990.

Um dos aspectos centrais da tortura é que ela constitui uma "uma experiência extrema que produz sempre marcas e transforma o destino (...) o torturado se apresenta como a testemunha encarnada de uma ferida que concerne à humanidade inteira. Seu corpo ferido se oferece como símbolo, como bandeira onde se inscreve o que nele foi atingido e que Robert Antelme chama de "o sentimento de pertença à espécie humana", no dizer de Viñar.

Meu corpo e o de minha mãe, pai, irmão e irmão, os dos meus sobrinhos e agregados, de meus tios e tias, de meus primos e primas são feridas que não se fecham mais, feridas expostas numa Cruz Azul, que pertence a espécie humana e ao mundo, marcas que transformaram e transformam o nosso destino, com dor, medo, vergonha, humilhação e pânico, desespero mútuo entre pessoas que eram uma colcha de amor e que agora são uma colcha desfiada de fios soltos de medo e de ódio, de terror.

Assim, "o clima de terror generalizado e a institucionalização da tortura (...) se traduzem, na subjetividade, como perda do apoio social necessário ao funcionamento psíquico e com a interiorização do terror (...) com o abalamento da matriz da constelação identificatória...".

Mattanó aponta que ele e sua família sofrem esse terror generalizado mediado pelos Mass Mídia e por pessoas de poder que nos ameaçam a todo momento com palavras de ódio e com tortura psicológica que se converte em dor e em feridas, queimaduras, câncer e tumores.

Esse processo, de uma violência inusitada em todos os níveis, deixa sempre as suas seqüelas. As seqüelas somáticas mais freqüentes são: danos cefálicos, perda do conhecimento, infecções com compromisso cefálico, cefaléias, neuralgias e mialgias, debilidade orgânica geral, com emagrecimento e anorexia, cardialgias, dores estomacais e diarréias, dores generalizados no corpo, cicatrizes, contusões, hematomas, escoriações, problemas sexuais (impotência, esterilidade, afecções ginecológicas, etc.), doenças respiratórias, fraturas e queimaduras várias, sofrendo o torturado, em geral, seqüelas crônicas por mais de três anos. Mattanó aponta que temos provavelmente todas estas sequelas por mais de 18 anos e não nos socorrem, só nos torturam e tentam nos matar e prender ilegalmente.

 

É de assinalar que nem sempre é possível encontrar lesões físicas claramente vinculadas à tortura, devido, principalmente, aos métodos utilizados, cada vez mais sofisticados precisamente para "não deixar provas". Contudo, deve-se ter em consideração que algumas lesões traumáticas podem produzir seqüelas tardias, mesmo nas pessoas que não tinham nenhum problema de saúde prévio às torturas; cuidadosos exames médicos podem ser necessários para despistar lesões escondidas por trás de outros sintomas.

Quanto às seqüelas psicológicas, dificilmente enquadráveis na semiologia clássica, são provocadas tanto pela situação mesma da tortura (métodos diversos, seqüências e períodos variáveis, associadas a outras circunstâncias traumáticas - tortura de outro membro da família, violação, simulacros de fuzilamento, desaparecimento, exílio, etc.), pelos traumatismos físicos e as suas seqüelas fisiológicas como pelo refinamento das próprias torturas psicológicas utilizadas ("os vamos enloquecer..." dizia um torturador argentino) e a significação social e política que fora dada a esses gravíssimos fatos (a impunidade judicial dos torturadores, a cumplicidade governamental e institucional, o silêncio da mídia, o esquecimento, a rejeição, etc.). Mattanó adverte que ele e sua família enfrentam esse período de sequelas psicológicas e fisiológicas, pois estamos enlouquecendo aos poucos de forma planejada pelo Estado.

As seqüelas mais freqüentes são: os problemas identitários, os processos dissociativos graves, os comportamentos regressivos, os lutos não elaborados, a angústia crônica, a ansiedade e a depressão, a insônia persistente, os pesadelos, a repetição, os transtornos neuróticos ou psicóticos, as alterações dos hábitos alimentares, sexuais, etc., associadas à alta irritabilidade, com crises de clausura mais ou menos graves, os sentimentos de culpabilidade e de vergonha, de perseguição e de dano permanente, a incapacidade de trabalho e perda profissional, o isolamento, os transtornos da memória, da percepção e da atenção (estado de alerta permanente), as dificuldades relacionais com o casal, a família, etc. São assinaladas as freqüentes e crescentes dificuldades de inserção laboral. Mattanó adverte que possuímos praticamente todas estas sequelas devido a tortura e ao tratamento desumano, a omissão, a negligência, a imprudência e a imperícia.

Vale assinalar a persistência dos sentimentos de tremor, de se sentir indefensível, e os transtornos do esquema corporal; lembramos como um dos mais graves a levar em conta o incremento no índice de psicoses (cinco vezes maior que o normal) e a alta porcentagem de suicídios consumados (entre 16% e 23% maior que na população normal). Mattanó adverte que ele e sua família sofrem estes problemas há mais de 18 anos e o Estado nos persegue pois comete e cometeu crimes já julgados e que foram  atribuídos como crimes do Estado e da UEL.

Podemos afirmar que não há vítimas da tortura que não tenham sofrimentos devido às seqüelas psicológicas e físicas e também que todas elas deveriam ter acesso fácil, anônimo e gratuito aos cuidados terapêuticos de que necessitam e aos quais têm direito. Isso pressupõe um desafio tanto para os profissionais como para as instituições (conselhos, hospitais, fundações, etc.) que têm por missão o cuidado da saúde pública. Mattanó e sua família nunca tiveram direito a tratamento médico e nem psicológico para a referida tortura, me parece que a negam deliberadamente.

É de ressaltar que as seqüelas psicológicas da tortura são crônicas e têm duração transgeneracional; assim, por exemplo, foi demonstrado com descendentes de famílias de judeus exterminadas nos campos de concentração nazistas. Com efeito, os grupos terapêuticos realizados em Paris, reunindo familiares da terceira geração da "Shoah", têm evidenciado diversos sintomas desses traumatismos, presentes na afiliação, na memória familiar, nos "buracos negros" da história de cada um, nos silêncios do impossível de dizer e simbolizar. Minha família já está passando por este processo, a geração posterior a minha já tem problemas e também é torturada.

O mesmo se tem verificado em outras situações históricas, por ex., no Uruguai, onde a consulta dos primeiros protagonistas da violência repressiva nos anos 70 foi paulatinamente substituída pela segunda e terceira geração. Ressaltamos que, na experiência dos colegas, só cerca de 20% da população-alvo demanda e aceita a consulta psicoterapêutica.

Uma estimativa próxima da cronicidade traumática (ainda que em outra população alvo) assinala que, nos Estados Unidos, estima-se entre 560.000 e 800.000 as vítimas da neurose traumática de guerra, ou seja, um de cada quatro soldados que combateu no Vietnam. Isso levou à criação de mais de 200 centros de atenção psicológica para os veteranos e suas famílias depois de 1979, com um orçamento de US$ 47 milhões.

Também na França, muitos psiquiatras e psicólogos confirmam que aproximadamente 350.000 antigos soldados atuantes na guerra da Argélia (1954-1962) sofreriam de perturbações psicológicas mais ou menos invalidantes, de aparição imediata ou tardia, devido a sua participação direta ou indireta nas torturas. Um de cada quatro é a estimativa feita, mas não existem ainda dados epidemiológicos, reclamados há muito tempo pelos especialistas.

Sabe-se, também, que a quantidade de hospitalizações, doenças, intervenções cirúrgicas, etc., são muito mais freqüentes entre os sobreviventes da tortura que entre a população normal. Assim, num estudo muito completo feito na Noruega pelo Dr. Leo Eitinger, por encargo do governo, com os sobreviventes das torturas nos campos de concentração nazistas, escolheu-se uma amostra representativa de 500 ex-prisioneiros que foi cotejada com outros 500 cidadãos normais, comparáveis, na maior parte das variáveis, num período de observação de 20 anos após a guerra (para a morbidade) e de 30 anos após (para a mortalidade). Mattanó adverte que ele e sua família vão constantemente e consultórios médicos, fazem exames médicos e clínicos e por vezes vão aos Hospitais por motivos mais graves que tem relação direta com a tortura. A tortura também é aplicada na forma de omissão, negligência, imprudência e imperícia médica por motivos de força maior que implicam em nos torturarem, violentarem sexualmente, estuprarem virtualmente e fisicamente, fazerem lavagem cerebral, humilharem-nos, castigarem-nos, constrangerem-nos, serem falsos ideologicamente e em seus testemunhos aumentando a violência e os transtornos mentais e sociais, tentarem nos assassinar, etc..

Essa separação mecânica entre um antes e um depois, com uma situação traumática única que produziria sintomas-padrão num contexto a-histórico, nega, também, os graves problemas das seqüelas devido às seqüências traumáticas, ou re-traumatização ou traumas acumulativos ou recorrentes, segundo as várias denominações científicas.

Um outro fator de complexidade sintomatológica do diagnóstico e do tratamento que o diferencia de outros traumatismos é o fenômeno conhecido como "síndrome de Estocolmo"; com efeito, nas relações torturador-vítima, também se estabelecem vínculos identificatórios, transferenciais, de grande intensidade, potencializados pela situação limite mesma e aproveitados, muitas vezes, pelos próprios torturadores para "seduzir" as vítimas. Mattanó adverte que ele e sua família podem estar com essa síndrome de Estocolmo, pois estabeleceram vínculos identificatórios transferenciais com os torturadores, desde ou a partir dos anos 1981, de grande intensidade, aos quais são aproveitados pelos torturadores para nos torturarem, violentarem sexualmente, fazer lavagem cerebral e assassinarem e desencadearem guerras.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 01 de novembro de 2018.

 

 

 

A LAVAGEM CEREBRAL

lavagem cerebrallavagem de cérebroreforma de pensamento ou reeducação é qualquer esforço constituído visando a mudar certas atitudes e crenças de uma pessoa - crenças estas consideradas indesejáveis ou em conflito com as crenças e conhecimentos das outras pessoas - utilizando-se, para tal, de métodos agressivos, como cansaço, substâncias químicas e persuasão, aplicados sobre pessoas que estão privadas da livre determinação de sua vontade (como prisioneiros de guerra, por exemplo). Por meio da lavagem cerebral, indivíduos passam a ter opiniões que não teriam se estivessem em condições de plena liberdade. Mattanó denuncia que as polícias e as autoridades parecem fazer lavagem cerebral nele e em sua família desde 1981 promovendo cansaço (a telepatia e suas consequências sociais causam cansaço), inserindo substâncias químicas (entorpecentes, venenos e remédios mal administrados e prescritos erroneamente) e persuasão (através da telepatia e do inconsciente em contato permanente com linguagem e persuasão direcionada para mudar o comportamento e a opinião deles).

Motivos para a lavagem cerebral podem incluir o objetivo de afetar o pensamento e comportamento do indivíduo que o sistema de valores padrão considera indesejável. A lavagem cerebral é, atualmente, um elemento forte na cultura popular globalizada e, muitas vezes, é retratada como uma teoria conspiratória.Os valores padrão que presumo eram indesejáveis para aqueles que praticaram e praticam a lavagem cerebral são os valores religiosos, o catolicismo de minha família e meu ao qual somos muito fiéis.

Em 1987, a Câmara de Responsabilidade Social e Ética para a Psicologia (BSERP) da American Psychological Association (APA), provisoriamente, recusou o reconhecimento da lavagem cerebral, pela carência de informações científicas sólidas a seu favor, embora o debate continue em curso. É a partir daqui que Mattanó iniciou e promove seus estudos sobre lavagem cerebral.

Diz-se que as técnicas utilizadas para a lavagem cerebral foram:

  • desumanização das pessoas, mantendo-as em locais sujos; (minha família é mantida em locais sujos e com o corpo sujo, pois estamos cansados e a higiene demanda muito esforço físico e estamos muito fracos)
  • privação do sono; (minha família tem privação do sono desde 1981 com invasão do seu corpo, cérebro, sono e sonhos)
  • privação sensorialparcial; (minha família tem privação sensorial parcial pois não tem direito ao silêncio, e não consegue ouvir as coisas normalmente por causa da telepatia quando estou por perto)
  • assédio moral; (minha família e eu sofremos assédio moral em diversos lugares, inclusive no trabalho)
  • sentimento de culpa; (minha família e eu temos esse sentimento de culpa explorado e abusado por criminosos curandeiros)
  • pressão de grupos sociais (minha família e eu sofremos pressão de vários grupos sociais, como os atletas, os artistas, os comunicadores, os políticos, os policiais, os corruptos, os abusadores, os ladrões, os estupradores, os assassinos, os agressores, os latrocidas, os sequestradores, os invejosos, os desempregados, os preguiçosos, os imorais, os intolerantes, os discriminadores, os perseguidores, os violentadores, os terroristas, os falsos ideologicamente, os falsos em seus testemunhos, etc..

 

O conceito de "lavagem cerebral" é, por vezes, aplicado em algumas sociedades onde o Estado mantém um controle sobre os meios de comunicação em massa e o sistema de ensino, e usa este controle para difundir uma propaganda particularmente intensa, que poderia "lavar o cérebro" de grandes camadas da população. Esta propaganda estatal visaria a influenciar o sistema de valores dos cidadãos e sua conduta, por meio de um discurso persuasivo buscando a adesão a seus interesses. A sua abordagem usa informação distribuída maciçamente com a intenção de apoiar uma determinada opinião política ou ideológica. Embora a mensagem possa ser verdadeira, ou incompleta, e não partidária, como uma desinformação, ela não apresenta uma imagem neutra e equilibrada da opinião em questão, que é sempre referida como assimétricasubjetiva e emocional. A sua principal utilização é no contexto político, geralmente patrocinada por governos ou partidos para convencer as massas; secundariamente, refere-se a ela como a publicidade de empresas privadas. Mattanó denuncia que o Estado e os meios de comunicação de massa praticam essa lavagem cerebral através da comunicação de massa unidirecional, manipuladora, dotada de intencionalidade, rica de argumentos e reconstruída factualmente, ou seja, de fatos que não existiam no mundo real, apenas no  mundo abstrato e subjetivo ou inconsciente revelando uma tendência de improvisar uma Nova Teoria da Comunicação ou Novo Modelo de Teoria da Comunicação pautado no ruído, no inconsciente, na telepatia, na lavagem cerebral, na tortura, na violência e na violência sexual pois a mente sem defesas conscientes fica nua como o corpo sem trajes fica nu ou exposto ao ridículo e a desmoralização, pois certamente a representação mental de sua própria desintegração através de sua pulsão de morte ou agressividade deve ter sido tão intolerável que se incriminaram ainda mais para que a pena e a punição fosse ainda maior e mais séria, mais grave, pois me estupraram e me violentaram e a minha família, fizeram lavagem cerebral e tentaram nos matar desde o princípio, fomos cobaias humanas e vítimas de pedofilia, de abuso sexual, de tortura e de corrupção, de falsidade ideológica e de falso testemunho, certamente foi este o motivo inconsciente que causou todo este problema no Brasil e no mundo, sofrimento psicológico, deslumbrado até hoje e compartilhado por milhões de pessoas que amam esses criminosos.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 01 de novembro de 2018.

 

 

CONTAMINAÇÃO POR RADIAÇÃO

Quando as reações nucleares começam, elas jogam partículas com energia suficiente para extrair elétrons de átomos e moléculas. As ligações alteradas produzem pares de íons que são extremamente reativos. Isso é conhecido como radiação ionizante e é onde o problema começa.

Existem vários tipos de radiação ionizante. Escolha uma entre cósmica, alfa, beta, gama ou raios-X, nêutrons ou de um punhado de outras mais. O que realmente importa é o quanto um organismo fica exposto — um conceito chamado de dose absorvida.

Uma forma de medir a dose absorvida é em unidades de Grays (Gy). Outra unidade comum é o sievert (Sv), que pega a medida em Gy e a multiplica pelo tipo de radiação para calcular a dose efetiva em um tecido vivo. A exposição à radiação média durante alguns segundos de um raio-x abdominal é de 0,0014 Gy — é uma dose leve e administrada localmente, então não é tão ruim. Você terá problemas quando seu corpo inteiro fica exposto em um cenário… digamos, como o da sala de controle de Chernobyl imediatamente após a explosão. Lá, você seria embebido por 300 Sv por hora. Mas você não resistiria a uma hora. A dose seria letal em apenas 1~2 minutos.

Como você morreria

Grandes doses de radiação ionizante em um curto espaço de tempo levam à Síndrome Aguda de Radiação (SAR), também conhecida como envenenamento por radiação. A gravidade dos sintomas da SAR depende do nível de exposição. Uma dose de radiação baixa como 0,35 Gy se parece com uma gripe — náusea e vômito, dores de cabeça, fadiga e febre. Se o corpo for exposto a uma dose maior, algo entre 1~4 Gy, as células sanguineas começam a morrer. Você ainda poderia se recuperar — tratamentos desse tipo de síndrome de radiação geralmente envolvem transfusões de sangue e antibióticos —, mas pode ter uma fraqueza em seu sistema imunológico devido a uma queda em glóbulos brancos sangrando incontrolavelmente pela falta de plaquetas, e apresentar anemia pela redução dos glóbulos vermelhos. Você também nota um tipo de bronzeamento estranho se fosse exposto a 2 Gy ou mais de radiação ionizante. Tecnicamente conhecida como radiodermite aguda, seu efeitos incluem manchas vermelhas, descamação da pele e algumas bolhas. Espere esses sintomas dentro de 24 horas.

Entre 4 e 8 Gy, porém, a dose pode ser fatal — mas o caminho até a morte ainda varia de acordo com o nível da exposição. Pacientes neste nível apresentam vômito, diarreia, tontura e febre. Sem tratamento, você pode morrer apenas algumas semanas após a exposição.

O físico Louis Slotin, que morreu de SAR durante sua pesquisa de 1946 no Manhattan Project, foi exposto a uma dosagem estimada de pouco mais de 10 Gy de radiação gama e raio-x. Ele não sobreviveria hoje, mesmo com tratamentos modernos como os transplantes de medula óssea. Pacientes expostos à radiação entre 8 e 30 Gy apresenta náusea e diarreia severa dentro de uma hora e morrem entre 2 dias e 2 semanas após a exposição.

Absorver doses superiores a 30 Gy causa danos neurológicos. Em minutos, pacientes apresentam vômito e diarreia fortes, tontura, dores de cabeça e inconsciência. Convulsões e tremedeira são comuns, bem como ataxia, ou a perda do controle voluntário das funções musculares. A morte em 48 horas é inevitável.

Se você evitar o suficiente de radiação para permanecer vivo

Só porque você escapou da SAR após uma explosão nuclear não significa que terá um final feliz. A exposição prolongada à radiação ionizante, mesmo em doses muito pequenas para produzirem quaisquer dos sintomas citados acima, pode induzir mutações genéticas e câncer. Este é o maior risco para os sobreviventes do disastre de Fukushima — o acidente emitiu uma fração do material radioativo lançado em Chernobyl. Mas estimativas recentes preveem que ele poderá ser o responsável por mais de mil mortes decorrentes de câncer. Mattanó denuncia que está exposto a alguma forma de radiação não declarada, que produz parcela destes sintomas nele e em sua família desde 1999, que o fenômeno está por debaixo do tapete vermelho sujo de sangue e de guerras de astros e estrelas do mundo rico que abusa e explora o mundo pobre, do qual Mattanó e sua família fazem parte, Mattanó se sente inconformado com essa situação, pois poderia ser qualquer pessoa pobre do mundo no seu lugar a ser tratada como um animal sarnento ao qual trataram com radiação para assassiná-lo e assim resolver o problema?!

Normalmente, as células são controladas por estruturas químicas de moléculas de DNA. Mas quando a radiação deposita energia o bastante para romper as ligações moleculares, cadeias de DNA são quebradas. Embora a maioria se repare corretamente, cerca de um quarto não consegue — e então tem início um longo e lento processo que resulta em um aumento na taxa de mutações nas futuras gerações de células. A probabilidade de se desenvolver câncer aumenta com doses de radiação efetiva — mas, de forma cruel, a gravidade do câncer independe da dose. A exposição é o que conta e não importa se o nível de radiação foi alto ou baixo. Mattanó denuncia que várias pessoas de sua família já morreram de câncer e outras enfrentam este drama e outras têm tumores, inclusive eu na pele, meu pai (na pele) e minha mãe (vários caroços e no sistema nervoso periférico, na medula espinhal).

Com a exposição prolongada, modelos que preveem o risco continuam controversos. Na realidade, o modelo mais aceito sugere que, em termos alcance, a radiação de baixo nível é a fonte mais perigosa de radiação. Embora a SAR seja uma maneira horrível de morrer, é a contaminação mais lenta que deveria preocupá-lo mais. Mattanó denuncia que está exposto com sua família a forma mais perigosa de radiação, a radiação de baixo nível, mesmo que seja a radiação da televisão e telefônica, elas estão alteradas, manipuladas por ondas de rádio, ondas cerebrais e de radar, não sei até onde isto vai repercutir na saúde e na vida das pessoas, mas estamos com radiação e estamos com problemas de saúde que são negligenciados, omitidos, tratados com imperícia e imprudência – até a Justiça do Brasil e sabe lá se a do mundo relevam a radiação e suas repercussão bio-psico-sociais na vida e na saúde de suas vítimas? Eu acredito que não se omitem, mas se a omissão, negligência, imperícia e imprudência dos profissionais da saúde de Londrina e de suas autoridades levarem a fuga destas variáveis, é dever das autoridades corrigi-los para que vidas sejam poupadas e não abreviadas!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 06 de novembro de 2018.

 

 

8 TORTURAS PSICOLÓGICAS MAIS VIOLENTAS UTILIZADAS EM HUMANOS

 

Agressão psicológica é um tipo de agressão que visa primeiramente afetar o indivíduo psicologicamente (óbvio), ficando a violência física em segundo lugar. Esse tipo de violência ocorre sempre em uma relação desigual de poder, em que o agente exerce autoridade sobre a vítima, sujeitando-se a aplicação de maus tratos mentais e psicológicos de forma continuada e intencional.

A forma como é feita a tortura psicológica não provoca dor física em nenhum momento, mas a humilhação, estresse e angústia causada pode deixar cicatrizes psicológicas permanentes. E hoje, pensando em mostrar para vocês algumas técnicas cruéis de torturam, nós trouxemos 8 torturas psicológicas mais violentas utilizadas em humanos:

 

1 - Chantagem

Chantagem é considerada uma forma de tortura psicológica. Ela pode ser usada para coagir ou forçar outra pessoa a agir de forma involuntária devido à intimidação e ameaças feitas contra eles. Uma lei foi criada na Inglaterra, no ano de 2015, depois de um homem ter feito chantagem emocional para torturar a mãe do seu filho. O homem ameaçou se suicidar pelo fato de sua namorada ameaçar deixá-lo. Ele também monitorou as páginas das redes sociais da sua namorada, e controlou a sua vida por um bom tempo. Ele foi preso por seus atos e condenado a 15 meses de cadeia. Mattanó denuncia que ele e sua família são vítimas de chantagem desde os anos 80, que nos ameaçam por não aceitarmos as condições que nos são impostas e assim também apelam para castigos psicológicos e físicos, sobretudo quando tentamos nos afastar destas pessoas, autoridades, instituições, fundações e organizações.

2 - Longos períodos de interrogatório

Interrogatórios muitas vezes dependem de métodos psicológicos para conseguir responder a certas perguntas. Os métodos psicológicos são usados especificamente sobre os detidos com o objetivo de fazê-los falar alguma coisa. Porém, tem havido muitas controvérsias ao longo dos anos para determinar quais métodos de interrogatórios são legais e quais seriam classificados como tratamentos cruéis e desumanos.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha publicou um documento sobre a tortura psicológica, que diz que a tortura durante os interrogatórios inclui métodos que são agressões físicas, mas sim métodos psicológicos utilizados durante os interrogatórios, que muitas vezes causam perturbação dos sentidos. Em interrogatórios policiais, os presos são questionados por um longo período de tempo, enquanto alguém o questiona, acusa e intimida. As vezes esses métodos podem fazer com que a pessoa assuma um crime que não cometeu. Mattanó denuncia que ele e sua família enfrentam este drama desde os anos 80, temos que assumir crimes que nunca cometemos para o deleite das autoridades que insistem em nos interrogar por longuíssimos períodos, como por 37 anos sem nos darem descanso e nem direito para repouso e para sonhar e cuidar da saúde.

3 - A privação do sono

Para praticar a privação do sono como tortura em um ser humano, eles devem ser mantidos acordados por até 180 horas. Durante esse tempo, as pessoas ficam muitas vezes em pé ou em posições desconfortáveis. As pessoas que passam por esse tipo de tortura, muitas vezes sofrem alucinações, pois a privação do sono é uma forma debilitante da tortura psicológica, porque ataca as funções biológicas profundas. Mattanó denuncia que ele e sua família podem estar a milhares de horas acordados sem dormir e sem repousar seu inconsciente e sua mente no sono, também por meio de tortura física com posições desconfortáveis as quais temos que nos submeter para ¨apagar¨ na cama e despertar  no dia seguinte.

O núcleo da saúde física e mental de uma pessoa depende da quantidade de sono adequada que ela tem. Sem uma quantidade boa de sono, a tortura pode ser mais prejudicial e dolorosa do que qualquer outra. Os primeiros sinais da privação do sono incluem a sensação de fadiga, irritabilidade e dificuldade de concentração. Mattanó denuncia que ele e sua família tem fadiga, irritabilidade e dificuldade de concentração em virtude da tortura e que por causa disto os Mass Mídia nos ameaçam cada vez mais.

4 - Confinamento solitário

Confinamento solitário tem sido uma forma de tortura psicológica usada há séculos. Essa tortura é conhecida por trazer a loucura e até hoje é usada nas prisões. A pessoa começa a enlouquecer quando percebe que vão passar meses sozinha em um quarto. A falta de contato humano pode trazer a depressão e a ansiedade. Prisioneiros em confinamento solitário, muitas vezes começam a conversar sozinhos para combater a solidão, além de trazer a angústia física e mental. Mattanó denuncia que ele e sua família enfrentam esse confinamento solitário, certamente para trazer a loucura para nós e sermos presos por causa da tortura e dos prejuízos a sociedade como as mortes e os danos ao patrimônio, Mattanó denuncia que muita gente tem responsabilidade pelos problemas que enfrentamos no Brasil, na minha família e no mundo.

5 - Humilhação pública

Humilhação pública é um tipo único de manipulação e tortura psicológica. Um exemplo é quando alguém tira fotos de uma pessoa nua e coloca na internet, sem o conhecimento da pessoa, bom, para muitos, essa pode ser a pior forma de humilhação pública. Isso acontece com bastante frequência na forma de cyberbullying, com adolescentes na escola. Os jovens enviam fotos nuas uns para os outros pensando que essas fotos nunca será divulgadas, e vocês sabem que a história é bem diferente. Mattanó denuncia que ele e sua família são vítimas de humilhação pública por parte dos Mass Mídia, dos artistas da televisão, das novelas, do cinema e da música, inclusive de vários outros programas de rádio e televisão como os de esportes, como o de futebol e os jogos olímpicos.

6 - Tortura chinesa da gota de água

Esse tipo de tortura psicológica é feita com gotas de água que caem repetidamente na cabeça de um indivíduo. Embora as gotas de água parecem não prejudicar fisicamente a pessoa, as constantes gotas de água as vezes podem ser insuportáveis, trazendo fortes dores de cabeça e fazendo com que a mente vagueie, induzindo uma grande quantidade de agonia mental. Essa forma de tortura foi inventada depois de um homem observar gotas de água caindo em uma pedra, que acabou criando um buraco. Depois ele pensou, porque não aplicar esse método em humanos? Maldita ideia. Mattanó denuncia que não caem gotas de água sobre suas cabeças, mas caem ondas de rádio e de televisão sobre suas cabeças por mais de 37 anos gerando um interminável sofrimento mental.

7 - Tortura com música

A música é considerada uma forma de entretenimento, mas você sabia que ela também pode ser usada como forma de tortura? A tortura com música é feia com o som bem alto, sendo tocada para pessoas mantidas em cativeiro. Atualmente, tanto o Tribunal de Direitos Humanos e das Nações Unidas Europeia proibiram o uso de música alta durante os interrogatórios.

Músicas com volumes extremamente altos criam uma vibração que viaja profundamente dentro dos ossos de uma pessoa, e viola o seu bem-estar. Tortura com música tem sido usada em regimes totalitários ao longo do século 20, e em uma variedade de outros contextos da Idade Média. Os detentos que sofreram com essa tortura também eram privados de sono enquanto eram obrigados a ouvir uma música. Uma curiosidade é que as músicas populares usadas pela CIA para tortura são: Eminem "The Real Slim Shady", Dope "Take Your Best Shot" e "Dirrty" da Christina Aguilera. Mattanó denuncia que ele e sua família são torturados com música desde os anos 80 também com privação do sono gerando intenso sofrimento mental.

8 - A exploração das fobias

A exploração das fobias é frequentemente utilizada pelos torturados que conhecem suas vítimas ou são capazes de fazer as pessoas revelarem seus medos. As pessoas que tem medo de cobras, por exemplo, pode ser colocadas em uma sala sem saída e cheia de cobras. Como a pessoa está confinada, fica impossível se mover com uma dúzia de cobras rastejando pelo chão, certo?

Os torturados pode incluir qualquer coisa que os torturados tenham medo, desde medo de altura à visão de muito sangue. Esse método era muito usado pela CIA, e eventualmente foi usada nos centros de detenção dos EUA no Afeganistão e no Iraque. Mattanó denuncia que ele e sua família são torturados com exposição aos seus medos, traumas sexuais e violência, violência familiar e desestruturação familiar, pedofilia, estupro, assassinato, terrorismo, guerra, conflito, tráfico e uso de drogas, incêndios, roubo e crimes, homossexualismo, bissexualismo, ficar alienado e longe da escola e do trabalho, não ter família e filhos, inclusive problemas de saúde mental e física, que são reproduzidas por meio de tortura para nos sujeitarem as suas práticas ilícitas e imorais.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 08 de novembro de 2018.

 

 

 

  1. As forças se unem para o bem-aventurado

 

As forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua

viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada. Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder ou transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o herói.

         O herói encontrará amuletos e objetos abençoados que o ajudarão em sua caminhada no universo extraterrestre, o poder benigno será protetor e seu próprio destino.

 

 

  1. A travessia: se consumir

 

 

A vida do herói possui limites e um dia encontrará o

guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

         As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e  a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimento como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela é um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que têm talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

         O herói irá além em sua caminhada e descobrirá coisas além do limiar para um novo movimento de experiência com os extraterrestres.

O herói pode ser aquela pessoa idosa conhecida ou desconhecida com a qual nos relacionamos como guardiões dos limites ou cuidadores.

A população idosa passa por um crescimento abrupto no mundo todo. Os idosos apresentam uma maior sobrevida, estão ganhando visibilidade e tornando-se mais ativos e independentes, fato que se deve, sobretudo, aos avanços do setor saúde. No entanto, a carga de limitações físicas e cognitivas decorrentes da senilidade e senescência, bem como os conflitos intergeracionais que esses indivíduos possam vivenciar aumentam sua vulnerabilidade às enfermidades sociais, dentre as quais, destaca-se a violência. Dentre as formas de violência, em minha convivência com idosos de minha família testemunho que as políticas de hoje se mostram inadequadas e insuficientes, desajustadas a realidade das famílias e dos idosos que têm que lidar com condições difíceis e adversas como a péssima alfabetização e culturalização inadequada com lavagem cerebral mediante telepatia, falso testemunho e falsidade ideológica, curandeirismo e charlatanismo, e uma guerra ou conflito que não deveria ter se estendido para além das jaulas da coragem da justiça. Assim testemunho que a Pulsão Auditiva e as falsas notícias veiculadas ou fofocas espalhas a respeito dela e de seus envolvidos prejudicaram milhões de inocentes que hoje também estão presos nos cárceres da loucura humana, do estupro coletivo virtual. Nossos idosos e seus responsáveis sofrem estupro coletivo virtual graças a políticos que optaram pela violência sexual e não pela verdade!

Apesar de configurar-se como um grave problema de saúde pública, a violência contra o idoso ainda é um problema camuflado na sociedade. A violência contra o idoso pode ser definida como qualquer ação, única ou repetida, ou ainda, a omissão de providência apropriada, ocorrida dentro de uma relação em que haja expectativa de confiança, que acarrete prejuízo ou aflição a uma pessoa idosa. Acredita-se que a violência resulta em danos na capacidade funcional dos idosos, tentativas de suicídio, violação de direitos humanos, diminuição da qualidade de vida e elevadas taxas de mortalidade. Testemunho que essa opção política pela violência sexual e pela falsidade gerou aflição nos idosos de minha família, inclusive despersonalização – quantos idosos do Brasil e do mundo estão sofrendo despersonalização desde 1999?

Costuma-se distinguir a violência contra o idoso em cinco categorias. Violência física consiste no uso da força física com a intenção seja causar dor ou lesão; violência psicológica inclui ações verbais ou não verbais que geram angústia ou dor de ordem emocional; abuso sexual envolve qualquer tipo de atividade sexual não consensual; abuso financeiro refere-se à exploração ou apropriação indevida de bens de uma pessoa idosa para ganhos pessoais ou monetários; negligência e abandono, formas mais comuns de abuso, relacionam-se à falha, intencional ou não, por parte do cuidador designado, quanto à responsabilidade assumida pelo atendimento às necessidades de saúde física e mental de um idoso; e agora temos a violência política com a telepatia e a lavagem cerebral, com a guerra e a loucura, com a desonestidade e a mentira, com o crime contra Jesus e Maria que são a esperança de milhões de idosos – como fica a esperança destes idosos sem Jesus e sem Maria?

A incidência e a prevalência reais de maus-tratos aos idosos são desconhecidas, uma vez que tais dados são subnotificados. Estima-se que há cerca de 450 mil novos casos de violência contra pessoas com 65 anos ou mais por ano nos Estados Unidos, sendo a prevalência geral calculada em 10%. Estes números são preocupantes, considerando que para cada caso contabilizado, existem cinco não reportados. Na América Latina, os países com maiores índices de violência são: Colômbia, Brasil e Panamá, respectivamente, sendo registrados cerca de 102 mil casos por ano, dos quais aproximadamente 37% são idosos. Na Argentina e no Chile tal problema também é crescente, visto que mais de 30 mil idosos sofreram maus-tratos no ano de 2009.

Os idosos constituem um grupo populacional com alta vulnerabilidade aos maus-tratos, sobretudo quando são mulheres, solteiras, com idade avançada, com baixa escolaridade, possuem alguma dependência física ou psicológica e vivem com filhos, noras e netos. Por esta e outras razões, como vergonha, intimidação, culpa e medo de retaliação ou de institucionalização, os idosos não relatam o abuso sofrido. Isso porque, na maioria dos casos, o agressor é da própria família e convive com o idoso. De fato, testemunho em minha família idosos e incapazes, doentes e torturados, estuprados coletivamente e virtualmente, pessoas que sofrem lavagem cerebral e são expostas a morte à todo momento, que tem seus corpos desrespeitados e violentados, etc., a terem que lutar uns contra os outros a todo momento com revólver, faca, xingamentos, telepatia, ferramentas, fogo, veneno e criminosos que estão a lhes perseguir constantemente por meio das autoridades que lhe ofereceram meios para roubarem, sequestrarem e grampearem seus sinais corporais, seus pensamentos, para que não tenham como e nem para onde fugir e se esconder, e se protegerem desses e de muitos outros criminosos como os terroristas da outra metade do mundo que também receberam nossos sinais vitais para nos matarem ou para as autoridades nos assassinarem ou morreremos em tragédias e catástrofes!

No Brasil, dada a importância da temática, houve um avanço na implementação de políticas públicas de combate à violência contra as pessoas idosas. Tal progresso teve início a partir da promulgação do Estatuto do Idoso, que tornou obrigatória a comunicação de suspeita ou confirmação de todas as formas de violência pelos profissionais de saúde e do Plano de Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa.

No tocante à saúde, os profissionais que atuam em proximidade com a população, aqui com destaque para a enfermagem, possuem um papel importante na divulgação e discussão deste problema na comunidade. Além disso, a identificação de situações de risco, a partir da observação atenta da comunicação, do comportamento, dos gestos e das expressões faciais do idoso permitirá a elaboração de estratégias de enfrentamento adequadas. Cabe lembrar que toda visita do idoso à um serviço de saúde pode ser a única oportunidade de detectar tais situações. Mas há médicos como o prefeito de Londrina que persegue idosos de minha família e não respeitam estes Planos de proteção da Pessoa Idosa.

A violência contra a pessoa idosa é um fenômeno complexo e de difícil captação. As investigações sobre a temática se expandiram no cenário internacional a partir da última década e, atualmente, têm se apresentado mais avançadas e metodologicamente mais rigorosas, contribuindo com subsídios para o enfrentamento do problema. Em geral, no contexto da população idosa, os estudos abordam os tipos de abuso, fatores de risco e notificações, bem como a violência relacionada ao ambiente doméstico e institucional e a abordagem da mesma pelos profissionais de saúde. No entanto, ainda são escassas as pesquisas que versam sobre o panorama das hospitalizações decorrentes de situações de violência. Nem mesmo as autoridades de saúde interferem no quadro clínico e social dos idosos de minha família, é como se houvesse um plano para assassiná-los desrespeitando seus direitos e ameaçando-os a todo momento, minha avó de 96 anos de idade já foi torturada pela Rede Globo de Televisão pelo Programa Encontro e pela Rede Bandeirantes e Televisão Tarobá que insistem que eu, Osny Mattanó Júnior, é quem a torturo e não quem desrespeita aos seus direitos e funções orgânicas vitais – eles alegam que dar amor por meio de alegria e brincadeiras, por meio de palavras divertidas e descontraídas é tortura contra ela! Isso é um nojo! Esse tipo de jornalismo deveria sumir do mapa! Alterar o funcionamento bioquímico dos idosos, recondicioná-los só gerará mais dor psíquica e emocional, a alegria, as brincadeiras fazem bem ao corpo e a mente, a cara fechada e o mau humor é que são abandono de incapazes e de idosos, abandono afetivo e psicológico e até social pois estarem reforçando-o a se isolar e não se socializar e a não conviver e se entregar ao sofrimento e a demência até a morte, existem várias abordagens clínicas e educativas de psicologia e psicanálise que lidam com o brincar – isto está acontecendo com todos os idosos de minha família, são muitos!

         Uma reeducação envolve deixar levar os idosos para além dos seus limites sem prejudicá-los, sem excedê-los em suas forças e capacidades físicas, morais, sexuais, trabalhistas e psíquicas, ou seja, respeitando o limite do seu corpo e do ingresso na 3ª idade, valorizando-o e à sua história de vida, ao seu caminho e Trajetória da Vida, ao seu Ciclo Cosmogênico, a sua condição de idoso, debilitado, com doenças da 3ª idade que podem incapacitá-lo. É por isso que eu acredito que todo homem e toda mulher deveria ser aposentada(o) aos 60 anos de idade, para que pudesse viver um pouco mais a vida com liberdade, prazer e recursos bio-psico-sociais, econômicos, filosóficos e espirituais adequados para a crise final do final da vida, como resultado dessa aposentadoria, apenas surgiriam mais oportunidades de trabalho e de emprego para os desempregados, fenômeno que vem aumento muito no Brasil, resolveríamos vários problemas adotando outras medidas sociais, pacifistas, acadêmicas e escolares, econômicas, judiciárias e trabalhistas, etc., todo homem e toda mulher poderiam dormir um pouco mais até a crise final do final da vida e termos mais paz e justiça social, mais saúde e desenvolvimento, mais trabalho, mais direitos, deveres, obrigações e privilégios.

 

 

ESTUPRO E ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Ninguém precisa fazer sexo por amor. Você pode querer fazer sexo por tesão, por dinheiro, por curiosidade e até mesmo por piedade. Você escolhe. Mas aí é que está o ponto: você tem de escolher. Ninguém pode escolher por você. Em outras palavras, a razão pela qual você decide fazer sexo depende de você, mas você tem de querer fazer. Se não quiser e for forçado ou forçada a fazer sexo, você foi estuprado ou estuprada. Simples assim.

Mas a coisa fica mais complicada quando começamos a analisar alguém bêbado, drogada, dormindo, em coma ou de alguma outra forma acometido de alguma doença que altere seu estado psíquico, deficiente mental ou menor de 14 anos. Para nossa lei, essas pessoas não têm capacidade de formularem suas próprias vontades. Se você resolver fazer sexo com qualquer uma dessas pessoas, você está cometendo um crime ainda mais grave: o estupro de vulnerável. Não importa se pessoa menor de 14 anos quis fazer sexo com você, se foi o deficiente mental quem tomou a iniciativa, ou se a pessoa bêbada em pleno carnaval é quem pulou em cima de você: você fez sexo com alguém vulnerável, ou seja, alguém que não pode decidir sobre sua própria vida sexual. Esse é um crime tão grave que a lei o considera hediondo (a categoria de crimes mais graves que há no Brasil). Esses crimes não permitem responder o processo em liberdade ou livramento condicional, e a pessoa sempre começa a cumprir sua pena em regime fechado, que é o mais severo (é a imagem que você tem do Carandiru). Mattanó adverte que tem dificuldades para compreender e formular sua própria vontade por causa da telepatia e da esquizofrenia, depressão e pânico, por causa da radiação a que foi exposto sem saber como e nem desde quando e nem como será ao certo seu futuro, que não consegue mais escutar coisa alguma normalmente em silêncio sem interrupções, delírios e alucinações, e alterações de pensamentos, que nunca teve prazer sexual em seus 46 anos de vida, que nunca beijou na boca e que só está escrevendo isto pois o estão forçando a ter que transar, vender a virgindade, fazer filmes de amor e filmes pornográficos, beijar na boca em filmes e em novelas, ter que ficar pelado em filmes e novelas e nos cursos para a profissão de ator, que isso é insuportável e que muito provavelmente devido a insuportabilidade dessa representação nem mesmo consegue memorizar mais textos e frases e nem comportamentos, ou seja, se sabota por amor próprio e por medo de voltar a ser estuprado fisicamente e de ter que passar mais vergonha e humilhação de ficar pelado na frente de todos, que planejam isto para toda a minha família e para meninos e meninas, crianças e adolescentes de minha família, que Hollywood nos acedia com filmes e cenas ¨deslumbrantes¨ ou assediosas moralmente, sexualmente, psicológicamente e fisicamente e no desenvolvimento dos menores e adolescentes de minha família, isto já acontecia a partir de 1981 com canções internacionais que se proliferaram para nos assediar quando éramos crianças e assim vítimas de ameaça de estupro de vulnerável pois eu e meus irmãos tivemos contato com meninos e meninas no Colégio São Paulo que nos ensinaram o Hino Nacional com a letra pornográfica, violenta sexualmente, moralmente e racista, eram ameaças pois o objetivo era de nos prenderem e prenderem nossos pais por omissão e negligência neste caso que foi também de abuso sexual. Este abuso sexual e a ameaça de estupro de vulnerável ocorreu na mesma época do acampamento no Centro Esportivo do Colégio São Paulo onde eu e meus amigos do Colégio São Paulo, na maioria menores de 14 anos de idade, fomos estuprados coletivamente por um professor do mesmo colégio, ele pode ter sido ajudado por mais gente. Mattanó não consegue compreender como que autoridades do mundo e do Brasil deixam isto acontecer desde 1981, um holocausto premeditado, como é que alguém pode ter tanto gosto e desejo por violência e vingança, tanto ódio por crianças e pessoas pobres, por trabalhadores pobres. Sinceramente eu não sei se existe algum lugar seguro no mundo para as crianças e os pobres poderem viver em paz, com saúde e com respeito, aos seus direitos, as suas religiões. aos seus trabalhos, as suas famílias, as suas casas, aos seus sono e sonhos, aos seus mortos e as suas vítimas de crimes de ódio e de intolerância.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 30 de outubro de 2018.

 

 

Como o corpo reage a um evento traumático e as consequências que essa memória pode trazer

Quem passa por uma situação adversa pode seguir sua vida sem ser afetado ou ser traído pelas lembranças

 

Viver sem riscos é sorte de poucos: estima-se que 90% da população mundial passará por, pelo menos, um evento potencialmente traumático ao longo da vida. Superar a situação adversa ou ficar marcado por ela é o limiar entre uma situação de estresse e o trauma, que está na raiz de diversos transtornos psicológicos.

Mattanó adverte que ele e sua família estão além da situação de estresse, estão marcados pelo trauma, de forma ¨permanente¨.

– Trauma é uma palavra de origem grega que significa ferida. É uma ruptura psíquica importante, que excede a capacidade de processamento de uma pessoa – explica a psiquiatra Lúcia Helena Freitas, coordenadora do Núcleo de Estresse Traumático do Hospital de Clínicas (Net-Trauma). Mattanó explica que muito evidentemente sua família e ele estão a excederem-se à capacidade de processamento limite que cada pessoa possui.

Os traumas são situações decorrentes de eventos que, em linhas gerais, envolvem algum tipo de risco, real ou imaginário, à vida ou à integridade física de alguém. Essas situações podem abranger violência física ou psicológica (doméstica, sexual ou urbana) ou serem decorrentes de acidentes ou desastres naturais (como enchentes, tsunamis, vendavais) e afetar um indivíduo em particular ou um grupo. Não é preciso sequer vivê-las ativamente: ver uma situação dessa natureza, como um assalto, pode ser o suficiente para desencadear uma reação traumática. Mattanó aponta que ele e sua família denotam estas características comuns ao desencadeamento da reação traumática.

Com um leque tão abrangente de possibilidades, é natural que a maioria das pessoas tenha contato, ao menos uma vez na vida, com algum episódio abalador. Fisiologicamente, todas terão uma resposta mais ou menos padrão: reações químicas provocarão a liberação de adrenalina e cortisol, hormônios que irão, por meio de estímulos, preparar o corpo para fugir daquela situação ou partir para o confronto.

Depois desse começo um tanto primitivo, entra em cena um elemento complexo e demasiadamente humano: a memória. Quem passa por uma situação adversa pode seguir sua vida sem ser afetado por aquele acontecimento ou ser traído pelas lembranças. A recordação recorrente do fato estressor faz com que, por alguns dias, o corpo volte a ter algumas reações fisiológicas relacionadas a ele, como fadiga, tensão muscular, sobressaltos, taquicardia, náuseas e perda de apetite. A persistência de sintomas como esses configura o trauma.

– Em geral, as pessoas expostas a um evento potencialmente traumático passam a reviver aquela experiência em algum grau, mas a maioria se recupera. É o que chamamos de resiliência – explica o doutor em psiquiatria Rodrigo Grassi-Oliveira, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse (NEPTE), da PUCRS.

Por motivos que a ciência ainda tenta entender, uma pequena parcela das pessoas traumatizadas, em torno de 20%, não consegue superar um trauma. É aí que ele começa a se tornar um risco à saúde, desencadeando transtornos psicológicos.

Quem está mais vulnerável

Os traumas estão na raiz de diversos transtornos psíquicos e endocrinológicos, que vão desde a depressão até a dependência química, passando pela obesidade e pelo Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).

Os tipos mais comuns de doenças diretamente vinculadas a eles são o Transtorno de Estresse Agudo (TEA) e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).

TEA e TEPT funcionam como variações de um mesmo tema: persistência de sintomas como excitabilidade extrema, reviver o evento traumático, amortecimento emocional e fuga de contextos relacionados ao trauma. A diferença básica está no estágio em que se encontram. O estresse agudo é observado quando os sintomas permanecem por mais de três dias depois do evento estressor, enquanto pode ser considerado TEPT quando os mesmos indícios ultrapassam a barreira de um mês e passam a comprometer a rotina do paciente.

– Para desenvolver o TEPT, a pessoa não precisa, necessariamente, passar pela fase de estresse. Algumas vezes, quem sofre um trauma só vai manifestar os sintomas do transtorno meses depois – esclarece a professora Carolina Blaya, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Não há como saber previamente quem desenvolverá esse e outros tipos de transtornos em função de um evento traumático, mas a ciência já trabalha com algumas pistas.

Elas estão relacionadas, principalmente, ao tipo de evento, à fase da vida em que ocorre e à quantidade de traumas a que se é exposto.

Há uma diferença significativa observada, por exemplo, no efeito de eventos traumáticos coletivos, como desastres naturais, e traumas decorrentes de relações interpessoais, como a violência sexual. Enquanto o índice de pessoas que podem ter transtornos decorrentes do primeiro fica em torno de 20% (sendo menos de 10% relacionados ao TEPT), vítimas de abuso costumam evoluir para um quadro negativo em, pelo menos, 40% dos casos entre as mulheres, e 60% entre os homens. Isso porque costuma ser mais fácil lidar com um fato que foge ao controle geral do que com a ideia de que um semelhante é capaz de praticar um ato cruel.

– Também tem o fato de que, muitas vezes, os traumas interpessoais são experienciados isoladamente. É diferente de quando há um desastre ou uma catástrofe, em que muitas pessoas são atingidas. A percepção de que uma coisa acontece só com você muda um pouco a maneira como você lida com isso – diz Christian Kristensen, que também atua na coordenação do Nepte.

Por estar relacionado à memória, o trauma costuma ter efeito cumulativo. Pessoas que passam por mais traumas, independentemente do tipo, também mostram-se mais predispostas a, em algum momento, desenvolverem um transtorno. Outro fator de risco é a idade em que se é exposto a um evento traumático: entre os poucos consensos na área, está a ideia de que, quanto mais cedo isso ocorre, piores podem ser as consequências para o indivíduo afetado.

– Hoje sabe-se que uma parte relevante de casos de dependência química está relacionada a traumas de infância. Os estudos mostram que o fato de ser exposto muito precocemente a um trauma reprograma a pessoa para o resto da vida, alterando o curso do desenvolvimento das estruturas psíquicas. Fica como uma cicatriz – diz Rodrigo Grassi-Oliveira, que estuda traumas precoces.

"Tinha dias em que eu passava tremendo"

Nádia* pede licença para acender um cigarro enquanto conversa ao telefone com a reportagem. A tragada serve como uma espécie de introdução a um assunto sobre o qual aprendeu a falar há pouco tempo: o suicídio do marido, ocorrido há quase cinco anos.

O luto pela morte inesperada do companheiro, que sofria de depressão, culminou no consultório médico quando, anos depois, ela foi finalmente diagnosticada com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). O que viveu de julho de 2011 até buscar ajuda especializada, em 2015, foi um período marcado pela tentativa de retomar sua vida sufocada por sentimentos que não podia controlar.

– Foi uma coisa maior do que eu podia explicar. Não fazia ideia de que uma pessoa depressiva podia chegar a esse ponto – lembra.

Assimilar o tipo de violência que pôs fim a uma relação de duas décadas sem chance de despedida não foi seu único desafio. Meses depois do ocorrido, que chegou a afastá-la do trabalho, soube que a filha, então com 12 anos, tinha sido diagnosticada com depressão.

Com recursos limitados, o tratamento da menina tornou-se prioridade. A tentativa de estabelecer sua rotina sozinha, a despeito da dor, esbarrava na ansiedade e no medo, que passaram a ser companhia constante, e as reações sobressaltadas tornaram-se frequentes.

– Tinha dias em que eu passava tremendo. Lembro que um dia estava tomando um café em uma lancheria perto do trabalho e alguém, atrás de mim, deixou cair uma mala. Me encolhi no chão e comecei a gritar, achando que era tiro. Nunca vi arma nem ninguém atirar na vida, mas pensei isso na hora – conta.

Ciente de que precisava de ajuda, Nádia descobriu, no ano passado, o Núcleo de Estudo e Pesquisa de Trauma e Estresse da PUCRS. A chance de tratamento gratuito a poucas quadras de casa foi uma motivação a mais para encarar sem restrições a nova etapa.

Os meses que sucederam o começo da terapia não foram menos dolorosos. Isso porque, para tratar as feridas antigas, precisou deixá-las expostas novamente. Falar sobre a situação que não relatava sequer aos amigos foi apenas uma parte de um processo de libertação no qual ainda trabalha. Mesmo depois da alta médica, no fim de 2015, pretende continuar o tratamento psicológico que a permitiu não só conseguir conversar sobre o trauma do passado, mas projetar um futuro que, por algum tempo, parecia inimaginável.

– O que mais me deu força foi saber que minha filha precisava de mim. Somos tipo bêbadas em recuperação: tentamos uma ajudar a outra. Antes, eu não sentia vontade, não tinha esperança, não olhava pra frente, e sufocava minha filha tentando protegê-la. Hoje, tenho certeza de que vamos voltar a ser felizes. E acredito que a gente ainda vai ser muito feliz.

*O nome foi alterado a pedido da entrevistada

Terapia e vínculos sólidos ajudam no tratamento

Como qualquer doença, o caminho mais recomendado para trabalhar os transtornos decorrentes de traumas passa pelo consultório médico. No caso específico deles, provavelmente, contará com o acompanhamento de psicólogos ou psiquiatras.

Até o momento, o método mais utilizado no tratamento, pelo menos inicialmente, é a terapia cognitivo-comportamental focada no trauma. Nas sessões, que costumam durar alguns meses, são trabalhadas questões como o entendimento do trauma e uma posterior reexposição a ele, com o objetivo de mudar a relação da pessoa com suas lembranças.

O paciente aprende, pouco a pouco, a "desligar" as memórias ruins relacionadas ao evento traumático.

Durante esse processo, pode ou não haver a prescrição de remédios, que também podem variar de caso para caso. A parcela que responde aos medicamentos, no entanto, é baixa: menos de um terço dos pacientes. Também há controvérsias sobre o tipo de medicação mais adequada para utilizar durante o tratamento de transtornos relacionados ao trauma.

– Há estudos que questionam o uso de alguns tipos de ansiolíticos, porque eles poderiam, inclusive, acentuar alguns dos sintomas – pondera Carolina Blaya.

Se a validade do uso de medicamentos nesses casos ainda depende de pesquisas mais profundas, um fator externo pode atuar, comprovadamente, como um aliado no tratamento e na prevenção de doenças derivadas de traumas. O chamado suporte social, que consiste em ter vínculos fortalecidos, seja com familiares ou amigos, é determinante para superar eventos traumáticos de modo geral, e transtornos em particular.

– O Estado também deve preparar as pessoas para isso. Sabemos que crianças em situação de vulnerabilidade social podem ter benefícios com programas de reinserção social, como estimulação de exercícios físicos ou de atividades artísticas. Ter apoio familiar, uma rede de amigos ou acesso a serviços de saúdes que deem apoio e respeitem o processo de trauma pode evitar que uma pessoa progrida para um quadro mais grave – diz o psiquiatra Rodrigo Grassi-Oliveira.

Modificação positiva na vida

Quando o assunto é trauma, esquecer é, provavelmente, o fim mais improvável. Por isso, o processo de cura, no caso das doenças relacionadas a esse tipo de situação, passa por uma espécie de reinterpretação das memórias ligadas ao evento traumático.

Mas nem só na superação do evento traumático se encerra o tratamento.

– Na década de 1970, começou a se perceber que algumas pessoas que passavam por evento estressor potencialmente traumático e expressavam um sofrimento importante acabavam tendo uma modificação positiva na vida – diz Christian Kristensen.

Um exemplo que pode ajudar a compreender o chamado crescimento pós-traumático é o caso de Diza e Régis Gonzaga. Após a morte do filho em um acidente de trânsito, nos anos 1990, eles criaram a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, ONG focada na conscientização e prevenção de casos semelhantes. Outras pessoas evoluem de forma mais sutil: ressignificam alguns valores, desenvolvem sua espiritualidade ou simplesmente reforçam laços com amigos, cônjuges ou familiares.

A situação, embora desejada, não está ao alcance de todos. Estudos mostram que esse tipo de transformação está relacionada a algumas características de personalidade específicas e, novamente, o suporte social se mostra significativo para esse tipo de progressão.

– A gente tem estudado isso mais a fundo, mas a indução desse processo ainda não é tão clara. Estamos tentando descobrir como fazer para favorecer isso – conta o pesquisador.

"Estava tudo errado: muito choro, crises frequentes"

Enquanto milhares choravam a perda de filhos, irmãos, primos e amigos em uma das maiores tragédias do Rio Grande do Sul, em 2013, Geneci Steinhaus procurava um lugar para encaixar a dor da perda da enteada Clarissa Lima Teixeira, então com 26 anos. Natural de Porto Alegre, a estudante de Letras da UFSM foi um dos 242 jovens que morreram no incêndio da boate Kiss, em janeiro de 2013, em Santa Maria.

– A gente tinha uma relação muito boa. Quando comecei a namorar com o pai dela, ela tinha 12 anos, e sempre foi a filha que esteve mais próxima de mim. Mas eu era a madrasta. A madrasta pode sentir tanto quanto os pais, mas não é igual a eles – relata a atendente, que foi a responsável por informar o companheiro da morte de Clarissa.

Diante do abatimento do marido e de outras duas enteadas, que viviam com o casal, Geneci optou por sufocar os próprios sentimentos em relação ao acontecimento. Não queria deixar seu luto sobrepor-se ao da família.

Mas a opção solitária não a ajudou a superar a tristeza e ainda maximizou sua angústia. A dor silenciosa refletiu-se até no ar que respirava: sentia cheiro de tecido queimado em toda parte. Para tentar inutilmente não viver flashbacks, passou a evitar saídas e eventos sociais.

Três meses depois, quando o comportamento recluso já afetava, inclusive, as relações de trabalho, recorreu ao suporte psicológico disponibilizado aos sobreviventes e familiares de vítimas da tragédia na Kiss.

– Eu sentia falta de apoio. Estava tudo errado: muito choro, crises frequentes. Não conseguia ficar sozinha – recorda.

O tratamento de Geneci foi o mais longo da família: frequentou as sessões de terapia entre 2013 e 2015. Admite que o tempo não foi suficiente para conseguir normalizar completamente sua rotina. Ainda evita ir a casas noturnas e não teve coragem de voltar a Santa Maria depois do enterro de Clarissa – que foi sepultada no município da Região Central.

Por outro lado, aprendeu a comemorar pequenos avanços, como a retomada do diálogo com o marido e o fim do uso de medicamentos. No ano passado, deram um passo mais ousado: a imagem da enteada, antes guardada para evitar lembranças traumáticas, voltou à parede da casa onde o casal vive, na zona sul de Porto Alegre.

Sua percepção sobre a tragédia também se modificou. A revolta já não faz mais parte do rol de sentimentos que nutre sobre o adeus precoce, que ao soletrar seu sobrenome, no fim da entrevista, resume em uma palavra:

– É Steinhaus. Com S, de saudade.

Mattanó aponta que ele e sua família deveriam resignificar suas memórias de forma que retomassem o contato com o contexto, onde a realidade passa a ser medida por meio do contexto e da resignificação ou da reinterpretação das suas memórias, ou seja, do seu mapa cognitivo, refazendo assim a ¨Trajetória¨ da vida ou o caminho que o mapa cognitivo oferece a pessoa e o seu GPS do comportamento, ou seja, seu Guia Por Estímulos (GPS) do comportamento: S – R – C, ou seja, (estimulo) – (resposta) – (consequência), que  é  a  própria Análise Funcional do Comportamento. Ferramentas necessárias para a resignificação ou reinterpretação das memórias e dos comportamentos e assim aceitação da sua condição e realidade, do seu contexto e funcionalidade de forma que possa mudá-la conforme suas necessidades ambientais.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 05 de novembro de 2018.

 

 

 

 

  1. Ser engolido e consumido

 

Ser engolido e consumido dá a entender que o herói morreu,

contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.

         O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no templo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do templo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma coisa só. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembainhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados no interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites do mundo convencional ou as fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num templo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.

         Não pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O herói cujo apogeu ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

         O herói é lançado ao desconhecido sem cessar de existir, ele volta do desconhecido pelos horizontes do mundo com o poder de salvar dos extraterrestres.

 

 

Tragédias pessoais

Embora uma parcela significativa dos usuários de drogas tenha sido assassinada por não ter quitado dívidas com traficantes, a questão não se restringe a este aspecto. A delegada Maritza Haisi, chefe da DH, explica que boa parte dos homicídios envolvendo pessoas que faziam uso de drogas ocorreu porque as vítimas se envolveram em situação de risco por causa dos entorpecentes. “Para conseguir manter o vício, alguns usuários partem para os delitos. Essas situações geram desdobramentos. Os usuários acabam sendo mortos em decorrência destes crimes”, aponta. Contudo Mattanó aponta que usuários também são mortos pelo Estado quando o Estado age de forma violenta e corrupta, discriminadora, violando a intimidade e a privacidade de famílias de usuários de drogas, realizando uma revista vergonhosa íntima, que é um delito, ou seja, não é permitida, nem mesmo pela Organização das Nações Unidas que jamais publicou em veículos de comunicação a autorização para se fazer uso de telepatia e invasão de intimidade e de privacidade em cobaias humanas sem autorização e consentimento, por motivos religiosos, ou seja, por que acreditam em Deus e em Nossa Senhora. O Estado pratica a morte violenta dos usuários de drogas há três décadas no Brasil por motivos religiosos e para isto usa minha família e a mim, Osny Mattanó Júnior.

 

Em relação à morte de traficantes, a dinâmica é outra. Segundo o delegado Riad Farhat, da Divisão de Narcóticos (Denarc), os homicídios ocorrem por dois motivos básicos: confronto pelo controle de pontos de drogas ou por desacerto entre os criminosos. “Para comprar grandes quantidades de entorpecentes, os traficantes se organizam em uma espécie de consórcio. Na partilha da droga, não é raro ocorrer desentendimentos, que acabam gerando conflitos internos e integrantes de um mesmo grupo acabam se matando”, explica. É provável, segundo Mattanó, que os traficantes também se matem para disputar o poder e a fama adquirida pela desordem e pela violência oriunda pela invasão de intimidade e de privacidade de minha família e minha e de personagens dos Mass Mídia que se veem forçados a aceitar este jogo manipulado como se fosse o Estado legítimo, porém sem legitimidade, pois não há lei e nem publicação dessa lei em órgão algum para autoriza-la e para seu uso!

 

Outra característica mencionada pelas autoridades é que os homicídios vinculados aos entorpecentes, em geral, estão relacionados uns aos outros. O delegado Jaime da Luz, responsável por investigar mortes ocorridas em bairros como Uberaba e Cajuru, aponta que os “personagens” dos crimes costumam se repetir com frequência. “Uma pessoa mencionada como testemunha em um inquérito aparece como suspeita de homicídio em outro caso. Há muitos crimes interligados.” Mattanó diz que vemos isto com os crimes da telepatia e da revista vergonhosa íntima que é pretenciosamente associada aos Mass Mídia que espalham esse conhecimento roubado para legitimá-lo e assim as suas autoridades.

 

Para o delegado Rubens Recalcatti, responsável pelo grupo Homicídios Não Resolvidos (Honre), que investiga casos anteriores a 2008, o alto índice de mortes relacionadas às drogas não é um fenômeno recente. “Nos antigos, percebemos que o porcentual é muito parecido com os atuais”, avalia. Policial há 31 anos e delegado há 16, Recalcatti observa que os entorpecentes sempre tiveram impacto direto na segurança pública, mas ressalva que o problema se agravou consideravelmente nos últimos dez anos. “O Estado negligenciou seu papel. O resultado é este. Infelizmente”, lamenta.

 

Especialistas contestam o levantamento

 

Os dados apresentados pela polícia, no entanto, não são unanimidade entre os especialistas. Para o economista do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Daniel Cerqueira a metodologia utilizada pelas autoridades não é capaz de fornecer uma leitura real da questão. “Desconfio que esses dados sejam um absurdo ou um ‘chute’. Com certeza a droga é um problema a ser resolvido, mas colocar a culpa do colapso da segurança na droga é simplismo. Com esse discurso, as autoridades tentam, subliminarmente, se eximir da responsabilidade e atribuir o problema somente a uma questão social”, diz. Mattanó diz que o problema não é só social mas é também psicológico e moral, de formação, de desenvolvimento, de estimulação ambiental, de psicossexualidade.

 

Em seu doutorado, Cerqueira se debruçou sobre índices de criminalidade de duas décadas. Ele descobriu que 5% dos crimes relacionados às drogas são cometidos por usuários sob efeitos psicofarmacológicos das drogas. Outros 95% estão relacionados ao que ele chama de “violência sistêmica”, consequência da disputa entre traficantes e de mecanismos de controle adotados por eles. “Não temos condições de aferir quanto isso representa no total de homicídios, mas com certeza é um porcentual extremamente menor do que o propalado pelas autoridades”, afirma.

 

O ex-secretário nacional de Segurança Pública o coronel José Silveira é mais enfático. Para ele, o índice de homicídios relacionados às drogas não passa de 20%, em qualquer parte do país. “Eu desafio qualquer autoridade policial a comprovar que passa deste patamar [20%]”, disse. Na avaliação de Silveira, a associação entre assassinatos e entorpecentes virou “lugar comum”. “É uma desculpa esfarrapada que a polícia usa para desviar o foco e para não admitir que falhou”, diz. Para Mattanó não é a polícia quem falhou, mas o sistema, todo o sistema, desde o educacional até o econômico, trabalhista, industrial, político, social, familiar e carcerário. Devemos olhar para nós mesmo e não para o outro para nos reconhecermos e as nossas falhas, o outro nos complementa e nos auxilia mas o outro é problema dele mesmo até que aceitemos nossas diferenças e saibamos conviver e produzir sem excluir, sem gerar grandes discrepâncias e abismos econômicos e sociais, onde a voz da salvação só é ouvida quando estamos lá em baixo, nas profundezas dos abismos, sejam eles quais forem, econômicos, sociais, militares, tecnológicos, industriais, trabalhistas, alimentares, de recursos, daqueles que se perdem como usuários e como traficantes e que muitas vezes envolvem terceiros em seus dramas, etc..

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 28 de outubro de 2018.

 

 

 

Violência Urbana

 

A violência urbana é caracterizada pela desobediência à lei, desrespeito aos bens públicos e atentado à vida no âmbito das cidades. Esse tipo de violência resulta de um cenário constituído pela densidade demográfica, desemprego ou oferta de emprego de baixa qualidade, a segregação, ausência de políticas para oferta definitiva de bens e serviços, infraestrutura precária e exclusão socioeconômica. Mattanó acrescenta que a violência urbana também é desencadeada pelos serviços de baixa qualidade, como os de saúde, educação e escola, trabalho e de administração privado e público, serviços que podem gerar discriminação e perseguição a famílias de baixa renda e de classe mais baixa, que por estes motivos tornam-se alvo de estupradores e violentadores sexuais, morais, físicos e psicológicos, até mesmo quando estão dormindo e sonhando, ou apenas elaborando suas sinapses por ação do acaso e de medicações para elas mesmas que se tornaram doentias e prejudicadas por causa da ação desses mecanismos sociais de agências de controle que invadem cérebros e mentes e as manipulam sem o menor amor e respeito pela vida do outro que esta sofrendo e correndo perigo de morrer a qualquer momento. Sem qualquer respeito pela vida social e familiar de suas famílias quando comprovadamente invadem nossos lares e mentes, corpos e cérebros e sonhos durante o sono e até nos invadem durante exames médicos, psicológicos, psiquiátricos, clínicos e laboratoriais colocando todos eles em perigo e sob risco de ficarem alterados devido a manipulação não consentida e violadora, violenta e constrangedora, imoral e desrespeitosa, então praticam estes delitos com nossas famílias observando nossas dinâmicas familiares desde 1981 e traçando programas de abordagem para nos dominarem e nos deterem, aprisionarem e assassinarem com falsas promessas de agentes que nem mesmo revelam suas identidades, ou seja, não são confiáveis, estão em missão secreta, com um objetivo secreto que pode ser nos  assassinar por fenômenos que não possuímos e que nos impedem de divulgar que não possuímos, a telepatia! Já lançaram todos os membros de minha família contra mim a partir de 1994 e não quiseram prender quem tentou me matar e a minha família em 1997 quando eu e meu tio M. demos tiros no sítio de minha avó A. com autoridades testemunhando, pois quem tentou nos matar era poderoso e bilionário, isso foi denunciado antes de acontecer e as polícias ainda não prenderam esses manipuladores e curandeiros que pagaram fortuna para me matarem em 1997 e isso foi denunciado antes de acontecer, por que não prenderam os verdadeiros criminosos que até hoje, em 2018, continuam nos manipulando e tentando nos matar, mesmo sendo denunciados, sendo que eles começaram a cometer crimes ativa ou passivamente a partir de 1981 contra famílias humildes, casais pobres e contra crianças de 5, 7 e 9 anos de idade? Para enriquecerem com essa exploração do tema? Como vêm fazendo desde 1981? Para ficarem mais famosos, poderosos e detentores de posses de bens e fortunas? Enquanto temos que ser estuprados e torturados como cobaias humanas para fortalecer seus exércitos e suas polícias, seus políticos e suas autoridades? Para terem felicidade e nós tristeza e desespero, discriminação e ódio e eles amor e paz, abundância e ternura, enquanto que nós apenas sofrimento moral, físico, psíquico e sexual, e familiar, e até no trabalho, como nos programas de televisão e jogos de futebol? Quem me ¨entregou¨ para os terroristas de ¨presente¨ desde o princípio deste problema na origem de tudo? Não foi eu e nem a minha família! Por que temos que passar por esta humilhação e constrangimento, por esta violência?

Embora pareça maior nos dias de hoje, a violência urbana não é um fenômeno novo e sempre esteve ligada à oferta insuficiente da garantia de direitos e cumprimento de deveres de maneira igualitária. Mattanó acrescenta que a violência urbana tendo vindo para sua família significa apenas que ela continua aumentando por causa das desigualdades sociais, do descumprimento dos deveres por parte de todos, sobretudo por parte daqueles que deveriam ser modelo e exemplo para seus seguidores.

Causas

Há uma confusão ideológica que destaca a pobreza como a causa principal da violência urbana. Se isso fosse correto, os grandes centros do País, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, teriam índices menores de violência na comparação como os estados mais pobres do Nordeste. Combinados com a infraestrutura deficitária do equipamento público, os elevados índices de violência refletem o descumprimento da garantia de direitos. Mattanó acredita que não é a pobreza a causa da violência urbana mas o descumprimento dos deveres, pois foi e é isto o que a mantêm desde 1981 em seu caso e no de sua família, mesmo que ela seja pobre. A pobreza apenas tornou o descumprimento dos deveres aumentado, pois fez deles uma família delinquente, pois os problemas que essa família enfrentava socialmente milhões ou bilhões de famílias enfrentam no mundo atual, seja arma de fogo ou arma branca ou outro tipo de arma ilícita como a telepatia ou o uso do corpo humano do outro como arma que é muito pior do que usar uma faca ou um revólver pois além de ser um crime é um pecado e é um ato de terror e de sequestro, pois o está privando de liberdade, de autonomia, de livre-arbítrio. Ninguém pode usar o meu corpo como arma, isto é um crime absurdo e revoltante, deveriam julgar isto, eu não sou uma arma, eu sou um ser humano!

Outro fato que contribui para os altos índices de violência está na impessoalidade dos moradores da cidade, na comparação com os habitantes das áreas rurais. Embora em áreas com a população mais densa, a impessoalidade é um agravante, fazendo com que a violência tenha impactos sobre indivíduos, famílias, comunidades inteiras e a sociedade.

Violência Urbana no Brasil

No Brasil, as sucessivas crises econômicas, as acentuadas diferenças de classe e a falta de investimento em mobilidade adequada, emprego de qualidade, saúde, educação e previdência estão entre os fatores que resultam nos elevados índices de violência nas cidades. Mattanó acrescenta que além destes problemas estão o descumprimento dos deveres e a discriminação, os crimes de ódio e de intolerância.

Herdeira de um modelo autoritário e colonialista, a sociedade brasileira assistiu a muitos fracassos governamentais que resultaram na pressão sobre as áreas urbanas. A ausência de políticas habitacionais e econômicas a permitir melhores condições de acesso a bens públicos impulsiona o problema.

Após os anos 2000, as instituições que atuam com o acompanhamento da violência urbana observaram o crescimento da delinquência - principalmente com crimes contra o patrimônio - roubos, extorsão mediante sequestro, homicídios dolosos (quando o causador tinha a intenção de matar), tráfico de drogas e aperfeiçoamento do crime organizado. Mattanó acrescenta que outra modalidade de crime surgiu, a da telepatia, que destruiu milhões de famílias e de vidas, tirou o sono e o sossego, a paz e a ordem social, o bem-estar e a pluralidade, o investimento e a socialização, a convivência fazendo explodir a violência urbana e a delinquência no Brasil, dificultando as decisões e a tomada de atitudes, e a conscientização das pessoas e das famílias com sua influência corrosiva e confusa mentalmente, papel do inconsciente (a confusão mental) e do tratamento médico-psiquiátrico, por isso torna-se muito grave agredir outra pessoa que não aceita a telepatia imputando-lhe esse comportamento para que ela se comporte como se fosse uma arma, mas ela não é uma arma, ela é um ser humano.

Violência Doméstica

A violência doméstica é a realidade de seis entre dez mulheres no Brasil, segundo dados do Instituto Avon. A principal causa desse tipo de violência é o machismo, na avaliação de 46% dos brasileiros, como aponta o Núcleo de Estudos da Violência da USP (Universidade de São Paulo).

A ilusão de que a violência é somente mais um problema doméstico e de que problemas domésticos devem ser resolvidos na vida privada está entre os motivos que impedem a denúncia de agressores. A dependência financeira e, até mesmo, a vergonha, também limitam a imposição da lei a quem agride. Mattanó acrescenta que a telepatia aumenta a violência doméstica significativamente através do machismo e do sexualismo, do assédio sexual e homossexual, da violência sexual, do estupro virtual, do abuso sexual, da tortura, da lavagem cerebral, da loucura, da confusão mental, do inconsciente, do roubo de dados e informações, da violação da intimidade e da privacidade, do curandeirismo, da falsidade, etc..

No Brasil, dois acontecimentos marcam o quanto ainda é preciso lutar contra a violência. Um deles foi a aprovação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006) e a criação de um novo termo, o feminicídio, para designar as mortes violentas de mulheres no âmbito do ambiente doméstico. Mattanó acrescenta que ainda não se sabe quantas mulheres já foram vítimas de morte por causa da telepatia no Brasil e no mundo, seja pela violência doméstica ou por outros motivos, a telepatia deve ser investigada, combatida e reprimida, pois é um fator desencadeante de alto potencial para a violência, seja ela qual for.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 30 de outubro de 2018.

 

 

 

  1. O caminho obtuso

 

Este caminho cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

herói cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O herói é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

         Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde se depara com ossos de outros que sucumbiram à aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói entre em êxtase.

         O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

         O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

         Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

         A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtase.

         O herói sobrevive a uma sucessão de eventos alienígenas e é auxiliado para enfrentar um monstro extraterrestre maior e entrar em êxtase, então entra em purificação e é revivificado em nossos sonhos, levando a maravilhas e ao êxtase.

O herói é aquele que enfrenta também a violência sexual e o traumático.

traumático reflete o caráter econômico que esse conceito abrange, isto é, em virtude do aparelho psíquico estar desprovido de um aparato que suporte o excesso de excitação e o desvie, ocorre um funcionamento pautado pelo trauma. Logo, mesmo que os efeitos do trauma sejam parcialmente representáveis e simbolizáveis, eles nunca o serão de todo, ficando o sujeito marcado por um funcionamento traumático. Exemplo disso seria o de mulheres vítimas de abuso sexual na infância, as quais certamente foram submetidas ao silêncio e, dessa maneira, foi-lhes retirada a possibilidade de elaboração da experiência. Logo, o termo trauma, segundo as autoras, vem enfatizar o estrago produzido na capacidade de simbolizar e transformar, favorecendo o que chamam de zonas mortas do psiquismo, cujos fantasmas assombrarão gerações futuras, afetando suas escolhas amorosas e possibilidades de fruição da sexualidade. Estas situações associam-se a fantasias e podem ficar encapsuladas, configurando-se como um "corpo estranho", acarretando em incremento de ferida narcísica à personalidade.

É notório que toda individualidade surge a partir de um outro sujeito, a mãe em geral, e é a partir dessa referência que se oferecerá ao bebê o tipo de experiência predominante, ou seja, as primeiras marcas psíquicas. Entretanto, quando as experiências predominantes são de cunho traumático, envolvendo um alto grau de angústia, o ego pode não conseguir dar conta destas experiências, de forma que as experiências traumáticas invadirão os processos normais do desenvolvimento. Como consequência dessa situação, há uma "destruição completa ou parcial do aparelho mental em desenvolvimento ou já desenvolvido e do senso de identidade, culminando na deformação da mente (Albornoz & Nunes, 2004).

Em uma situação de abuso sexual, em que há um indivíduo mais velho impondo-se a outro de idade inferior, sobra para a criança / adolescente em geral a tentativa de elaborar essa invasão de uma sexualidade adulta em seu mundo ainda imaturo. Logo, segundo Albornoz e Nunes (2004), o abusador joga-a para uma vivência traumática, difícil de ser simbolizável, na qual o valor do trauma ocorrerá a posteriori.

Para Cyrulnik (2005), a questão do trauma deve estar alinhada com a qualidade e a intensidade do laço afetivo que um sujeito tinha com o infrator, ou seja, para o autor, a situação será tão traumática quanto o sujeito estiver ligado ou engajado afetivamente com quem inflige castigos, abusos, etc. Neste sentido, só se pode tratar de traumatismo se houver uma violação, isto é, se a surpresa catastrófica submerge o sujeito e derruba-o, lançando-o em uma torrente rumo a um lugar que ele não desejava ir. Para o autor, de acordo com o que ocorre, é rompida a bolha protetora, na qual o sujeito se guardava. Desorganiza-se o seu mundo e observa-se uma confusão em que o sujeito, não completamente consciente do que lhe acontece, percebe-se desamparado. A vida psíquica, após o trauma, será preenchida por fragmentos de lembranças com as quais o sujeito construirá o seu passado. Neste aspecto, o autor remete a uma imagem de construção com tijolos, em que coloca a seguinte questão: com que tijolos extraídos do real o sujeito construíra seu imaginário? Para ele, é na escolha destes tijolos que cada um se tornará único, e acrescentando um ou outro a sua construção, transformará a representação que possui dela.

As consequências de experiências traumáticas estarão presentes nos aspectos cognitivos, afetivos e relacionais. Na perspectiva psicanalítica, os aspectos relacionados à representação simbólica do abuso e as respostas dissociativas do funcionamento psíquico formam a base para a compreensão das reações frente às experiências abusivas. No caso do abuso sexual infantil, as memórias traumáticas estarão associadas às fantasias sexuais agressivas desse período e, quanto mais precocemente ocorrer o abuso, mais sintomática será a resposta do sujeito em função da incapacidade do ego de organizar a experiência traumática. A incapacidade de contenção afetiva, o significado e a estruturação da experiência colocam-no numa organização caótica, a qual, por sua vez, ocasiona vivências de isolamento pessoal e sintomas de ansiedade e pânico. Portanto, resta à criança uma forma elaborada de funcionamento que consiste em isolar as experiências intrusivas, dissociando-as de outras vivências psíquicas. Estas experiências dissociativas não se limitam ao isolamento da memória do abuso, mas também atingem aspectos do self. Desse modo, considerando-se estes aspectos do funcionamento, observa-se que constituem a base para o possível desenvolvimento de personalidade borderline, situação caracterizada pela alta modulação afetiva, pela ansiedade difusa, pelas dificuldades relacionais, pela depressão e/ou agressividade (Davies & Frawley, 1994).

A experiência traumática do abuso sexual associa-se, portanto, a dificuldades graves nas relações primárias ou vinculares, às experiências concretas de vivências altamente ansiogênicas, ao estabelecimento de um funcionamento psíquico desorganizado, resultando em falhas estruturais importantes no aparelho psíquico. Guiter (2000) assinala que crianças vítimas de experiências incestuosas lidam internamente com sentimentos de onipotência e, ao mesmo tempo, sentimentos de ódio, raiva e ambivalência que geram um funcionamento psíquico marcado pelo temor da ameaça constante à estrutura psíquica (borderline), entraves importantes para o desenvolvimento psíquico. Contudo, o que impediria esse progresso estrutural? Bergeret (1998, 2006), teórico que segue uma linha psicanalítica estrutural, traz a ideia do trauma como algo avassalador para a organização adaptada, muitas vezes, ocorrendo durante a fase edípica e também associado às Organizações Limítrofes.

Uma situação traumática pode encontrar terreno fértil quando se depara com um sujeito frágil ou incapaz, em função da sua natural imaturidade de dar-se conta de situações extremas e potencialmente desorganizadoras, como, por exemplo, nos casos em que uma criança é submetida a uma situação de abuso sexual. Neste sentido, existem implicações diversas nessas organizações, sendo uma delas as características das relações objetais que se estabelecem. No caso dos limítrofes, pelo fato do trauma precoce ocorrer logo ao início da fase edípica, o objeto passa a ser instável, sucedendo uma introjeção falha, assim como o próprio período edípico o foi. Portanto, a relação com o objeto permanece centrada na dependência anaclítica do outro, ou seja, o que se estabelece é uma relação de grande dependência.

 

Violência no trânsito é a terceira maior causa de mortes no mundo

Acidentes no trânsito são a terceira causa de morte no mundo, ficando atrás apenas das doenças cardíacas e câncer. Com base nas estatísticas, a Organização Mundial da Saúde iniciou, em 2011, a década das ações contra acidentes no trânsito.

Essas ações visam ao esclarecimento e orientação da população para tentar reverter os números, que aumentam ano a ano, principalmente com o uso do álcool. De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Ortopedia - Regional Santa Catarina, Waldemar de Souza Júnior, as estatísticas mostram que os jovens são os principais envolvidos em acidentes com mortes e o uso do álcool está inserido no fator causador do acidente. “Apesar de todos os estímulos e campanhas alertando, os jovens continuam bebendo ou pegando carona com quem bebeu.

Mattanó acrescenta que há outros elementos que aumentam a violência no trânsito no Brasil e no mundo, eles, a telepatia, a lavagem cerebral, a tortura, a falsidade ideológica, a falsidade de testemunho, o erro médico e o erro do psicólogo causados pela desinformação e pela violência revestida de autoritarismo e planejamento para coibir mais violência, a loucura, a exploração e o abuso sexual, o estupro e o estupro virtual, o holocausto e o genocídio, a ciência voltada para as armas de destruição em massa e para as guerras, para cobaias humanas que tem suas vidas desfiguradas como que álbuns de figurinhas pegando fogo, para a pedofilia, para o roubo e a extorsão que juntamente com o álcool se tornam potencialmente perigosos no trânsito, como elementos de violência e de guerra, de conflito no trânsito.  

O médico alerta que mais de 70% dos jovens dirigem após beber, e que, hoje, os acidentes com uso do álcool causam prejuízos, muitas vezes, permanentes e mesmo fatais. “O álcool é um inibidor do sistema nervoso central que impede estímulos e, consequentemente, reflexos ao volante, além de mudar a resposta aos riscos. Acaba-se dirigindo mais rápido, com menos cuidado. De todos os acidentes, temos uma média de 50% causados pelo uso do álcool.

Mattanó acrescenta que a telepatia ajuda a perturbar a psicomotricidade, tira a atenção do motorista, perturba a motivação, desfocaliza o olhar e a audição, atrapalha as mãos e os pés, atrapalha a noção de corpo que o motorista adquiriu em seu desenvolvimento e crescimento bio-psicológico, atrapalha seu cérebro perturbando e alterando as sinapses, impedindo sinapses e assim decisões necessárias para o motorista alcoolizado ou não alcoolizado. Isto pode aumentar a taxa de óbitos no trânsito.

Semana Nacional do Trânsito

A Semana Nacional do Trânsito, que aconteceu de 18 a 25 de setembro, procurou debater nossa relação com o trânsito, em tempos de carros desenvolvidos com maior tecnologia e potência, e os riscos das estradas mais largas, como também o movimento nas grandes cidades.

Milhares de horas parados em engarrafamentos, poluição ambiental e sonora, 30 mil brasileiros morrem em acidentes a cada ano e outros tantos milhares ficam feridos.

Para alertar a população, médicos ortopedistas adeptos da campanha entraram em ação e entregaram cartilhas e panfletos, com números e orientações, nas ruas e semáforos das cidades brasileiras, durante a semana.

Alerta dos ortopedistas

Os ortopedistas brasileiros ficam na “linha de frente” dos prontos-socorros em todo o Brasil e atendem milhares de vítimas de acidentes de trânsito que, apesar do tratamento, morrem ou apresentam sequelas permanentes. Eles vivenciam diariamente o sofrimento de familiares e amigos. Por isso, eles advertem:

- Se beber não dirija e não pegue carona com quem bebeu.

- Todos podem ser vítimas de um motorista alcoolizado: crianças, pedestres, motociclistas e motoristas.

- Use, sempre, cinto de segurança, mesmo no banco traseiro. O uso do cinto reduz o risco de lesões severas ou mortes.

- O uso de cadeirinhas infantis pode reduzir 70% dos óbitos em crianças e 80% em bebês.

- Utilizar o telefone celular ao dirigir distrai o motorista e aumenta em quatro vezes o risco de colisão ou atropelamento.

- Cada redução de 5km/h na velocidade média representa diminuição de 30% nos traumas fatais.

- Morrem 1,3 milhão de pessoas por trauma de trânsito a cada ano, constituindo a primeira causa de mortes no mundo em jovens de 15 a 29 anos.

- A previsão, caso nada seja feito, é que em 2030 os traumas de trânsito se transformem na primeira causa de morte no mundo, com 2,4 milhões de óbitos por ano.

Mattanó acrescenta:

- Para se combater a violência no trânsito gerada pela telepatia e por suas adversidades como a lavagem cerebral, a tortura, a falsidade ideológica, a falsidade de testemunho, o erro médico e o erro do psicólogo causados pela desinformação e pela violência revestida de autoritarismo e planejamento para coibir mais violência, a loucura, a exploração e o abuso sexual, o estupro e o estupro virtual, o holocausto e o genocídio, a ciência voltada para as armas de destruição em massa e para as guerras, para cobaias humanas que tem suas vidas desfiguradas como que álbuns de figurinhas pegando fogo, para a pedofilia, para o roubo e a extorsão que juntamente com o álcool se tornam potencialmente perigosos no trânsito, como elementos de violência e de guerra, de conflito no trânsito, devemos nos conscientizar desta difícil realidade sem nos omitirmos e nos negligenciarmos, para buscarmos propostas e soluções, para os eventos que geraram estas adversidades, sejam eles e elas quais forem, mas também devemos conduzir-nos no trânsito com prudência e paciência, com tolerância e respeito, ou mesmo, ¨tirar o pé¨ e andar com cuidado pois a velocidade torna-se a maior inimiga, mesmo sem o álcool num trânsito telepático em Londrina, no Brasil ou no mundo, até que venham as respectivas soluções para as adversidades e problemas já desencadeados, como as mortes já testemunhadas.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 29 de outubro de 2018.

 

 

 

  1. O encontro com a deusa

 

A aventura do herói continua com o encontro com a Rainha

Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é um primeiro momento espontâneo, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação à mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

         A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende. De acordo com seu progresso, o herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância à banalidade e a feiura. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

         O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

         O herói em sua caminhada encontra a deusa que com sua presença nutridora e protetora o abençoa com amor, com a própria vida, oferecendo-lhe mais do que ele consegue compreender, o invólucro da eternidade.

 

  1. A mulher como tentação

 

 

Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o

herói ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

         As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de conhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e tremores fantasmagóricos.

         A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente à outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do herói em sua aventura.

         O herói em sua caminhada com os alienígenas descobre que a mulher é o grande símbolo da vida e que ela vem a se tornar a tentação do herói em sua aventura onde ele e seu pai são um só .

A sexualidade humana representa o conjunto de comportamentos que concernem à satisfação da necessidade e do desejo sexual. Igualmente a outros primatas, os seres humanos utilizam a excitação sexual para fins reprodutivos e para a manutenção de vínculos sociais, mas agregam o gozo e o prazer próprio e do outro. O sexo também desenvolve facetas profundas da afetividade e da consciência da personalidade. Em relação a isto, muitas culturas dão um sentido religioso ou espiritual ao ato sexual, assim como veem nele um método para melhorar (ou perder) a saúde. A sexualidade humana desde os primatas é marcada pela determinação de papéis, onde o macho tem o papel de dominante e a fêmea de dominada e de responsável pelas atividades domésticas, cuidando e educando seus filhos, em função disto o macho que ao retornar das suas jornadas longas e cansativas se vê em meio à satisfação sexual em sua comunidade acarretando em descarga intensa de seus problemas vividos durante a caça, como a morte e as perdas nas jornadas que por ventura se efetuarem e acaba descarregando sua dor psíquica  na atividade sexual com comportamentos que podemos interpretar, sendo violentos e de dominador, do tipo que não respeita o outro, que vê na outra uma ¨diabinha¨ que lhe serve para suas maldades, insanidades. Insanidades pois ninguém se comporta assim publicamente, a não ser os ¨diabinhos¨ e as ¨diabinhas¨. Esses ¨demônios¨ só existem em nossa sexualidade devido aos nossos ancestrais primatas e hominídeos, bem como aos nossos antepassados que reproduziram estes modos de relação social.

Que mulher madura e idosa suporta o peso de uma sexualidade oral infantil ou púbere e até mesmo adolescente? Até mesmo os homens maduros e idosos não suportam o peso dessa Cruz devido a sua transformação e crescimento psicológico, emocional e moral, a sua experiência de vida e sexual que desmitifica o sexo e a sexualidade fazendo uma distanciamento compreensivo dessa forma de violência sexual marcada pelos ¨demônios¨ da vida sexual. Renunciar a sexualidade infantil como a oral é ingressar na sexualidade adulta e madura onde o centro da atividade passa a ser o amor e a renúncia e não o prazer, assim a realidade torna-se o centro da fixação sexual na sexualidade adulta e madura.

 

 

  1. A relação com o pai

 

 

A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da

torrente e das chamas é a misericórdia divina,  a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

         É a provação do herói com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e é essencialmente a mesma coisa.

         A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representam uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se pai agora. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

         O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma par além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

         Para o filho que cresceu o suficiente é conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores, mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

         O herói percebe em sua caminhada que ele cresceu e que isto é conhecer o pai e suas provações, onde o mundo passa a ser suportado e tolerado, como uma perpétua e geradora manifestação de bênçãos e da Presença.

 

 

  1. A apoteose

 

No momento em que nos libertamos dos preconceitos, do

tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreendermos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilam para ouvir, pela qual oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

         Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

         O herói percebe que deve se libertar de seus preconceitos e regras para compreender a boa nova, que é amor, que vive em cada um , em todas as coisas, imortais.

 

 

  1. A última graça

 

O sofrimento agonizante da ultrapassagem  dos limites

pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

         O herói percebe que deve ultrapassar os limites dos horizontes da esfera do crescimento e do movimento, ou seja, ele deve aumentar a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo.

 

 

  1. A difícil volta

 

 

Ao fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da

penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso de sua saga e transformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

         O herói deve retornar de sua experiência com os extraterrestres com seu troféu transmutador da vida para a renovação da comunidade, da nação, do planeta e do cosmos.

 

  1. A magia nas decisões

 

 

Se o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum

elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado dos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.

         A magia nas decisões do herói depende da finalidade do seu triunfo, se destinado a restauração ou a destruição de sua comunidade será aprovado ou perseguido, aceito ou não, através da magia.

 

 

  1. O resgate sobrenatural

 

 

O herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio

sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: o recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos, mas que na realidade não passam de frações.

         O herói vê-se novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens consideram-se completos, porém na realidade, não passam de frações pois podem ser resgatados e ajudados em suas caminhadas com os extraterrestres, em meio aos problemas e dificuldades em questão.

 

 

  1. Os limites da volta

 

 

Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a

morte, o dia e a noite. As aventuras do herói se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiões de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

         O herói vê-se martirizado com os santos ou institucionalizado como as pessoas comuns, ele retorna do além, ele completa sua viagem aprisionado ou em perigo.

 

Quedas e acidentes domésticos somam 75% das lesões sofridas por idosos

Se por um lado a longevidade é algo positivo, por outro requer atenção especial em vários aspectos e um deles é a preocupação com os riscos de acidentes que ocorrem dentro de casa e em atividades diárias.

Os cirurgiões especialistas em cirurgia do joelho e quadril do Instituto Fuchs e do Hospital Marcelino Champagnat, Thiago Fuchs e Rogério Fuchs, explicam que os idosos estão mais sujeitos a quedas e fraturas porque o controle neuromuscular de pessoas à partir dos 60 anos vai se tornando cada vez mais frágil

“Cerca de 30% das cirurgias do joelho e do quadril realizadas pelos médicos do Instituto Fuchs são em pessoas acima de 60 anos”, conta o Dr. Rogério Fuchs, que atua na área de cirurgia do joelho há mais de 30 anos.

Segundo ele, existem algumas condições que contribuem para aumentar o risco de queda na terceira idade, entre elas, a redução dos reflexos, fraqueza muscular, a alteração de noção espacial, dores articulares, entre outras.

Mattanó acrescenta em seus estudos que outra condição que aumenta o risco de queda na terceira idade é a telepatia. Condição que perturba e atrapalha, rouba a consciência do idoso como que sequestrando-a, e deixando-o incapacitado de pensar de forma normal e homeostática, pois o telepatia causa desequilíbrio cognitivo que jamais cessa enquanto ela estiver agindo no idoso direta ou indiretamente, prejudicando a assimilação e a acomodação das informações e dados para as respostas necessárias para seu dia-a-dia, e neste dia-a-dia estão os perigos relacionados ao risco de queda por motivos além do já citado, outro, a psicomotricidade que também fica alterada, as noções de direção e de orientação ficam confusas, o comportamento espacial e a noção de corpo sofrem alterações significativas prjudicando-as, tornando o idoso um ¨extraterrestre¨ no meio de nós em seu autoentendimento sobre si mesmo e sobre os outros e o mundo, aumentando o risco de queda em muito. Já o risco de acidentes domésticos aumenta também com a introdução da telepatia pois ela caracteriza a lavagem cerebral, o curandeirismo, a invasão de intimidade e de privacidade, a falsidade ideológica, o terrorismo, o estupro virtual, o abuso de incapazes, os maus-tratos, a discriminação, a violência e a violência sexual, moral e psicológica, todos estes eventos se somam como uma pesada Cruz que o idoso tem que carregar até a sua morte com mais dor, sofrimento, vergonha, medo e humilhação causados pela telepatia que aumenta significativamente o risco de acidentes domésticos.  

Uso da bengala – A bengala é um apoio para os membros inferiores que caiu em desuso, mas continua sendo indicado pelos especialistas, especialmente para pacientes acima de 60 anos. “Alguns pedem para usar a bengala, como forma de apoio e pelo fato de que a bengala dá mais estabilidade para locomoção.  No entanto, outros acham que a bengala é coisa de velho”, relata o Dr. Rogerio Fuchs.

No caso de lesões no quadril e joelho, o uso da bengala diminui entre 30% e 50% a carga sobre o quadril ou joelho afetados.

Números - De acordo com o Ministério da Saúde, 70% das quedas entre idosos acontecem dentro de casa. Sendo que 30% destes acidentes causam a morte de idosos e pelo menos 40% causam alguma lesão grave, principalmente, no joelho e no quadril.

O médico especialista em cirurgia do quadril, Thiago Fuchs, ressalta que  após uma fratura de quadril , a taxa de mortalidade em pacientes acima de 60 anos – um anos após a cirurgia – é de 30%. “Em contrapartida,  caso  ocorra fratura no quadril do idoso e a cirurgia não seja realizada,  a taxa de mortalidade é muito maior devido a complicações no pulmão”, alerta Thiago.

Outro dado preocupante – divulgado pela Fundação Internacional de Osteoporose, que analisou 14 países de toda a América Latina, é que o número de fraturas nos quadris, causadas pela osteoporose, deve aumentar 32% até 2050.

O que já se estima é que atualmente ocorram mais de 121 mil fraturas do quadril todos os anos no Brasil. O cirurgião Thiago Fuchs, conta que quando a fratura do quadril acontece, geralmente o tratamento é cirúrgico, para fixação da fratura. Em alguns casos é necessária a realização da artroplastia (prótese) do quadril.

“O tratamento cirúrgico dever ser realizado o mais precoce possível, para evitar complicações cardiopulmonares nos idosos e permitir que o paciente ande o mais cedo possível”, enfatiza Thiago. “Por isso, é muito importante a prevenção de quedas no idoso, além do tratamento clínico com atividade físicas, alimentação adequada e controle da osteoporose”, completa.

Prevenção – Entre as recomendações para prevenir queda em pacientes acima de 60 anos estão, retirar os tapetes e móveis baixos, incluir corrimão nas escadas e barras de apoio nos banheiros e prevenir a osteoporose com tratamento e atividade física.

“Prevenção de quedas, avaliação periódica, realização de exercícios físicos para fortalecer os músculos e aumentar a amplitude dos movimentos, estão entre os fatores fundamentais para evitar acidentes dentro de casa e a queda de idosos”, orienta Rogério Fuchs.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015 o Brasil tinha cerca de 16 milhões de idosos. Mas a estimativa é que em 2060 esse número salte para 56 milhões.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 27 de outubro de 2018.

 

 

 

  1. Agora são dois mundos

 

A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os

mitos não frequentemente apresenta numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.

         Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

         O herói vê-se como um tesouro a ser contemplado, como a Transfiguração de Jesus Cristo, onde ele tem em sua vida a suprema beatitude, um esplendor magnificente.

 

 

  1. E a liberdade para se viver e ensinar a viver

 

 

O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura

vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

         O herói vê-se como uma coisa ou fenômeno que está se tornando e não daquilo que se tornou, ele vê a vida como vida que vive da morte de outra, como uma liberdade para se viver e ensinar a viver, como liberdade!

 

 

O CICLO COSMOGÊNICO

 

  1. A pretensão dos contos

A pretensão dos contos maravilhosos é descrever a vida dos heróis

lendários, os poderes das divindades da natureza, os espíritos dos mortos e os ancestrais totêmicos do grupo, por meio de uma expressão simbólica aos desejos, temores e tensões inconscientes do comportamento humano.

         Os contos maravilhosos retratam a beleza e a grandiosidade da expressão simbólica dos nossos ancestrais, seus processos inconscientes e suas relações, seus comportamentos, sua humanidade.

  1. O caminho da luz

A aventura do herói marca o momento em que este, embora ainda esteja

vivo, descobriu e abriu o caminho da luz, para além dos sombrios limites da nossa morte em vida.

         O caminho da luz marca o momento em que o herói encara sua vida e sua morte e seus limites através de um caminho de luz que o ilumina e à sua consciência, oferecendo-lhe recursos para enfrentar a morte em vida.

  1. A saúde e o universo

Do mesmo modo que a consciência do indivíduo permanece num mar

de escuridão, ao qual desce em sono profundo e do qual desperta misteriosamente, assim também é o universo. Os deuses são personificações simbólicas das leis que governam esse fluxo. Eles vêm à existência com a madrugada e se dissolvem com o crepúsculo. A saúde mental e física do indivíduo depende de um fluxo organizado de forças vitais, vindo das sombras do inconsciente para o campo do cotidiano vígil.

         A saúde e o universo emergem da escuridão como emergem da escuridão a espiritualidade, as ideias, os ideais, os valores, as ideologias, o céu e a consciência, ou o sucesso, transformar pau em pedra somente na sombra da madrugada e transformar esse fenômeno em saúde somente no crepúsculo, correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum somente em sono profundo, o destino será alcançado no despertar com a consciência, aqui você vai chegar em algum lugar.

  1. O início e o fim

A mitologia tem uma visão trágica, onde é inevitável que as forças

avancem poderosamente, porém encontram seu apogeu, decadência e retorno. O princípio básico de toda mitologia é o início no fim.

         Correr, correr, correr tanto e não chegar a lugar nenhum é o princípio básico de uma boa mitologia, é o início no fim, as forças avançam poderosamente porém retornam ao fim.

  1. Os efeitos das emanações cosmogênicas

O primeiro efeito das emanações cosmogênicas é a formação do estágio

de estágio do mundo; o segundo efeito é a produção de vida sob a forma dual de macho e fêmea.

         Vemos aqui que primeiro vem a criação do mundo e depois dos seres vivos com a dualidade macho e fêmea para se reproduzirem e assim reproduzirem o sistema, seja ele ideológico ou não.

  1. O giro cosmogênico desenrolando-se

O desenrolar do ciclo cosmogênico precipita o Uno em muitos, o

destino ¨se cumpre¨, mas ao mesmo tempo, ¨é produzido¨. A partir da perspectiva da fonte, o mundo se configura como uma majestosa harmonia de formas que vêm a ser, explodem e se dissolvem.

         Vemos aqui que com o desenvolvimento do ciclo da formação do cosmos os fenômenos ¨se cumprem¨ e tem um destino, como também são criados ou ¨são produzidos¨ por forças interiores e exteriores, forças bio-psico-sociais.

  1. Mitologias subdesenvolvidas

As mitologias folclóricas subdesenvolvidas estão em pronunciado

contraste com os mitos profundamente sugestivos do ciclo cosmogênico. Do muro branco da intemporalidade, irrompe e faz sua entrada uma sombria figura do criador para moldar o mundo das formas. Seu dia tem duração, fluidez e força ambiente típicas do sonho. A terra ainda não ficou sólida; resta muito a fazer para torná-la habitável para o povo futuro.

         Como vemos ainda está em processo de cosmogênese a mitologia folclórica subdesenvolvida, porém ela retrata o mundo das formas, o mundo dos sonhos típico do seu sonhador, do seu meio ambiente e território subdesenvolvido, uma terra ainda instável e em construção, sendo preparada para a habitação do povo futuro.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 11 de janeiro de 2018.

 

 

A VIRGEM MÃE

 

  1. Mãe-Universo

O aspecto maternal, e não paternal, do criador, nas mitologias ocupa

o centro do mundo, no princípio, desempenhando os papéis atribuídos em outros lugares aos homens, e costuma ser ela virgem.

         A virgem costuma ser levada pela tormenta, onde o mar planta a vida em seu ventre.

         A Mãe-Água, ainda flutuando, começou por sua vez o trabalho de Formadora do Mundo.

         Ela começou a Criação, ela começou o universo e ordenou e cobriu de ordens o mar e a terra, até onde as embarcações muitas vezes se arrebentam, e onde chega ao fim a vida dos navegadores.

         A virgem costuma ser a criadora do mundo, a Formadora do Mundo e do universo, da terra e do mar, até onde o homem pode ser capaz de chegar. A virgem revela até onde o homem pode chegar, até o universo, até os cantos do mundo, terras e mares.

  1. Matriz do destino

A deusa universal se manifesta diante dos homens sob uma

multiplicidade de aspectos; a mãe da vida é, ao mesmo tempo, a mãe da morte, a mãe do amor é ao mesmo tempo a mãe do ódio e da ira.

         Com o nascimento a partir do útero elementar, o giro cosmogônico seguiu seu caminho e as formas das esposas que eram formas primordiais, pré-humanas, sobre-humanas, tornam-se formas humano-históricas de mulheres dos homens. Quando o homem desejou novamente sua esposa primordial, o mundo adoeceu, mas em seguida libertou-se e se emancipou. A iniciativa passou para seus filhos e sua comunidade. As figuras parentais, simbólicas e oníricas  voltaram ao abismo original. Somente o homem permaneceu na terra abastecida. O ciclo se movimentou.

         O ciclo só se movimentou porque o homem caiu e desejou novamente sua esposa primordial, fazendo o mundo adoecer e depois se emancipar com um poder libertador que foi ensinado para seus filhos e para sua comunidade, estes sentiram as dores do erro em figuras parentais, símbolos e atividades oníricas, porém o homem permaneceu livre e abastecido na terra.

 

  1. Ventre da redenção

O mundo da vida humana passa, agora, a ser o problema. A

perspectiva do homem torna-se limitada, compreendendo apenas as superfícies tangíveis da existência. A visão do profundo é impedida. A sociedade é levada ao erro e ao desastre.

As pessoas sonham por alguma personalidade que, num mundo de

corpos e almas distorcidos, represente outra vez os limites da imagem encarnada.   

         As pessoas sonham com um libertador ou deus-herói que os liberte ensinando-os o caminho da liberdade, pois está sobre eles um tempo de dificuldades, já que tornaram-se homens.

 

  1. Histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães

O poder procriador está em toda parte. As imagens da Virgem-Mãe

são abundantes nos contos populares e mitos. Segundo o capricho ou destino, pode ser concebido um herói-salvador, como um demônio-destruidor do mundo – jamais poderemos saber, pois estas histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães não revelam seu destino.

         A Virgem-Mãe pode conceber um herói-salvador ou um demônio-destruidor do mundo, não há como saber, sabemos apenas que o poder procriador está em toda parte e as imagens da Virgem-Mãe são abundantes nos contos populares e nos mitos, isto nos mostra que há uma evidente necessidade de que surjam heróis-salvadores e/ou demônios-destruidores do mundo para traduzirem as histórias folclóricas sobre as Virgens-Mães.

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 12 de janeiro de 2018.

 

 

 

AS TRANSFORMAÇÕES DO HERÓI

 

  1. O herói primordial e o herói-humano

O herói primordial emana do Criador Incriado para os personagens da

idade mitológica; o herói-humano emana desses Criadores Criados para a esfera da história humana.

 

  1. A infância do herói-humano

O primeiro herói da cultura, do corpo de cobra e cabeça de touro, trouxe

consigo, ao nascer, o poder criativo espontâneo do mundo natural. Eis o significado de sua forma. O herói-humano, deve ¨descer¨ para restabelecer a conexão com o infra-humano. Aí reside, o sentido da aventura do herói.

     A aventura começa com a infância miraculosa, por meio da qual é

demonstrado o fato de uma manifestação especial do princípio divino imanente ter-se tornado carne no mundo, e em seguida, em sucessão, os vários papéis por meio dos quais o herói pode representar, em sua vida, o trabalho de realização do destino. Esses papéis variam em termos de magnitude, de acordo com as necessidades da época.

 

  1. O herói como guerreiro

O local de nascimento do herói, ou a terra remota de exílio de onde ele

retorna  para realizar suas tarefas de adulto entre os homens, é o ponto central ou centro do mundo. Da mesma forma como vêm ondulações de uma fonte subterrânea, assim também as formas do universo se expandem em círculos a partir dessa fonte.

 

  1. O herói como amante

A ¨outra metade¨ do próprio herói é a sua amante; se o herói for o

monarca do mundo, ela é o mundo; se ele é um guerreiro, ela é a fama. Ela é a imagem do seu destino, que ele deve libertar da prisão das circunstâncias restritivas. Mas quando ele ignora o seu destino, ou se deixa iludir por falsas considerações, não há esforço de sua parte capaz de superar obstáculos.

 

  1. O herói como imperador e tirano

O herói de ação é o agente do ciclo; ele dá continuidade ao impulso que

primeiro colocou o mundo em movimento.

Isso requer uma sabedoria mais profunda que resulta, não num padrão

de ação, mas num padrão de representação significativa.

O herói abençoado pelo pai retorna para representá-lo entre os homens.

Como mestre ou como imperador, sua palavra é lei. Da sua presença emanam bênçãos; sua palavra é o sopro da vida.

Ao desvincular as bênçãos com que seu reino foi contemplado de sua

fonte transcendente, o imperador destrói a visão estereotipada que lhe cabe suster. Ele deixa de ser o mediador dos dois mundos. A perspectiva do homem se estreita, a ideia mantenedora da comunidade se perde. O imperador torna-se o ogro tirano, o imperador de quem o mundo ora é salvo.

 

  1. O herói como redentor do mundo

Devem-se distinguir dois graus de iniciação na mansão do pai. Do

primeiro, o filho retorna como emissário; do segundo, contudo, retorna com o conhecimento de que ¨o pai e eu somos um¨. Os heróis dessa segunda iluminação, de natureza mais elevada,  são os redentores do mundo, as chamadas emanações. Seus respectivos mundos alcançam proporções cósmicas. Suas palavras trazem consigo uma autoridade que ultrapassa tudo o que foi pronunciado pelos heróis do cetro e do livro.

O trabalho da encarnação consiste em refutar, pela sua presença, as

pretensões do tirano-ogro. A tarefa do herói é matar o monstro – porém apenas com liberdade de um trabalho que destina-se a tornar evidente aos olhos aquilo que teria sido realizado igualmente bem com um mero pensamento.

 

  1. O herói como Santo

O padrão do herói torna-se agora o de Santo que é semelhante ao de

ida ao pai, mas desta vez, o filho se dirige ao aspecto imanifesto, não o manifesto; ele dá o passo do qual  não há retorno. O alvo é aqui a exigência última do não-visto. O ego é destruído. Tal como uma folha morta na brisa, o corpo costuma se movimentar sobre a terra, mas a alma já se dissolveu no oceano da bem-aventurança.

 

  1. A partida do herói

O último ato do herói é a morte ou a partida. O herói não seria herói se a

morte não lhe suscitasse algum terror; a primeira condição do heroísmo é a reconciliação com o túmulo.

 

Percebemos que devemos saber aceitar nossas transformações, ciclos, mudanças, mortes e renascimentos, ou mesmo cada apocalipse comportamental ou psicológico, individual e social, pois fomos emanados dos Criadores Criados para a esfera da história humana, onde o desenvolvimento do herói começa na infância miraculosa e continua em seus vários papéis sociais; então percebemos que a terra natal e o local de nascimento do herói é um local central, onde ele poderá encontrar sua ¨outra metade¨ que é a sua amante, que por sinal ele não deve ignorar para não fracassar em sua caminhada heroica, o herói percebe que ele mesmo é o agente da sua caminhada, do ciclo, e que sua palavra tem poder donde emanam bênçãos para sua comunidade, porém as desvincular as bênçãos com que seu reino é contemplado ele deixa de ser o mediador dos dois mundos e a perspectiva do homem se estreita, transformando o herói num tirano. Porém o herói deve refutar ou matar o monstro agindo da mesma forma como que com um mero pensamento. O herói pode tornar-se então um Santo e dirigir-se ao não-visto, ao imanifesto, mesmo que seu ego seja destruído, pois sua alma se dissolve no oceano da bem-aventurança. E então conclui sua caminhada aceitando a condição de seu heroísmo, que é a reconciliação com sua própria morte e túmulo. Notamos que a Psicologia Institucional para Mandatários deve aceitar sua própria morte e deixar-se esperançosa pela sua própria ressurreição, seja em termos de comprovações científicas ou  de aulas e palestras, e publicações.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

DISSOLUÇÕES

  1. O fim do microcosmo

O poderoso herói, dotado de poderes extraordinários – capaz de levantar

os montes com um dedo e de preencher-se a si mesmo com a terrível glória do universo –, é cada um de nós: não o eu físico, que podemos ver no espelho, mas o rei que se encontra em nosso íntimo.

Assim como nobres, policiais, condutores, autoridades e dirigentes de

cidades esperam com comida, bebida e aposentos por um rei que chega, dizendo: ¨Ele chegou! Ele chegou!¨, assim também esperam todas as coisas que têm esse conhecimento, exclamando: ¨Aqui está o Imperecível! Aqui está o Imperecível!¨

Para não deixar a alma de um homem ser arrebatada no mundo inferior;

para saber beber água e não ser queimado no mundo inferior; para sair à luz no mundo inferior, no qual a alma e o universo revelam-se um só, o herói tem que ser assim: ¨Sou ontem, hoje e amanhã e tenho o poder de nascer pela segunda vez; sou a divina Alma oculta que criou os deuses e dá repastos celestiais aos cidadãos do Mundo e do Céu¨. Ou seja, o herói tem agora o poder de nascer de novo, pela segunda vez, de ressuscitar.

 

  1. Fim do macrocosmo

Da mesma forma como o indivíduo deve dissolver-se, assim também deve acontecer com o universo:

Temos exemplos:

Onde o mundo de Brahma se estenderá a destruição do mundo; onde a versão maia do fim do mundo  registra o ciclo dos planetas e daía derivam cálculos a respeito de vastos ciclos cósmicos; o cataclismo final também está nos antigos vikings onde irmãos se matarão, o mundo desabará e os homens não se pouparão; e na Bíblia vemos Cristo falando de guerras e rumores de guerra, ainda não será o fim; o fim chegará com o testemunho do Evangelho do reino, onde nação se levanta contra nação, reino contra reino, e haverá pestilência, fome e terremotos em diversos lugares. Todas essas coisas são princípios de dores. Então vos entregarão à tribulação, e vos matarão: e sereis aborrecidos por todas as gentes por causa do meu nome. E muitos serão escandalizados, e se entregarão de parte a parte. E levantar-se-ão falsos profetas, e enganarão a muitos. Multiplicar-se-á a iniquidade, a caridade de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo, este é o Evangelho do reino!

 

     Para a Psicologia Institucional para Mandatários aprendemos que o homem e o herói pode nascer de novo, pela segunda vez, pode ressuscitar, fisicamente ou biologicamente (ficando curado de uma enfermidade, por exemplo), moralmente, sexualmente, psicologicamente, espiritualmente, socialmente, filosoficamente e que se ele persistir e não se entregar às suas tribulações será salvo, terá sucesso, sobreviverá, vencerá a iniquidade, se encontrará com Cristo e Cristo o salvará!

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 15 de janeiro de 2018.

 

 

MITO E SOCIEDADE

 

  1. As mil formas

A mitologia tem sido interpretada pelo intelecto moderno como um

primitivo e desastrado esforço para explicar o mundo da natureza (Frazer); como um produto da fantasia poética das épocas pré-históricas, mal compreendido pelas sucessivas gerações (Müller); como um repertório de instrumentações alegóricas, destinadas a adaptar o indivíduo ao seu grupo (Durkheim); como sonho grupal, sintomático dos impulsos arquetípicos existentes no interior das camadas profundas da psique humana (Jung); como veículo tradicional das mais profundas percepções metafísicas do homem (Coomaraswamy); e como a Revelação de Deus aos Seus filhos (a Igreja). A mitologia é tudo isso e pode servir hoje quanto a própria vida às obsessões e exigências do indivíduo, da raça e da época.

 

  1. O herói hoje

Hoje o universo intemporal de símbolos entrou  em colapso devido ao

avanço tecnológico, industrial, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização.

         Não se trata apenas da tecnologia tornar impossível um deus se esconder diante de um telescópio, microscópio, raio-x, ressonância magnética, etc.,  no interior das próprias sociedades progressivas, todos os últimos vestígios da antiga herança humana do ritual e da moralidade e da arte se encontram em pleno declínio.

         Os homens dos períodos das grandes mitologias residiam o sentido no grupo, nas grandes formas anônimas, e não havia nenhum sentido no indivíduo com a capacidade de expressar; hoje, não há nenhum sentido no grupo – nenhum sentido no mundo: tudo está no indivíduo. Mas, hoje, o sentido é totalmente inconsciente. Não se sabe o alvo para o qual se caminha. Não se sabe o que move as pessoas. A moderna tarefa do herói é trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada.

         Em nossos dias, esses mistérios perderam sua força, seus símbolos já não interessam à nossa psique. A noção de uma lei cósmica passou a ser representada em termos mecânicos, a astronomia do séc. XVII passou à biologia do XIX, e o homem sofreu uma releitura na antropologia e na psicologia do séc. XX.

         O herói moderno, o indivíduo moderno não deve esperar que sua comunidade rejeite a degradação gerada pelo orgulho, pelo medo, pela avareza racionalizada e pela incompreensão santificada. Não é a sociedade que deve orientar e salvar o herói criativo; mas o contrário. É nos momentos de silêncio do nosso próprio desespero que carregamos a cruz de Cristo.

 

         A mitologia pode servir hoje ao homem moderno quanto à sua vida e suas exigências, suas expectativas, planos e objetivos, valores e ganhos, inclusive como lidar com o avanço tecnológico, científico, econômico, educacional, populacional e da globalização através da necessidade interior humana de busca ou procura de luz ou iluminação, onde o herói deve trazer outra vez a luz à cidade perdida da alma condenada, pois se entregou plenamente à Ciência, e portanto à tipificação, a institucionalização, a robotização e a despersonalização, donde nos entregamos mais ao silêncio do que a convivência e assim ao nosso próprio desespero, o desespero de carregar a própria cruz de Cristo.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 16 de janeiro de 2018.

  

 

A TRAJETÓRIA DOS SANTOS CRISTOS

 

  1. O Chamado

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual, para progressivamente aprender a abandonar o mundo material e renunciar as paixões do mundo por Amor a Deus, para lidar com o seu chamado e ser Santo.

 

  1. A Aceitação

     O Santo vê-se impelido a aceitar e continuar seu chamado

abandonando suas experiências infantis e amadurecendo progressivamente para nascer para o mundo espiritual cada vez mais, para lidar com o próximo, seu chamado e ser Santo.

 

  1. O Milagre e a Conversão

O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino do

Santo e de seu chamado. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão ao seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o Santo e seu chamado.

     O Santo encontrará objetos abençoados que o ajudarão em

sua caminhada no mundo espiritual, o poder benigno será protetor e seu próprio destino. Assim ele provará do milagre e da conversão do próximo e responderá ao seu chamado com Amor.

 

  1. A Caminhada e o Caminho

Esta caminhada é cheio de pedras e obstáculos vem logo após o

Santo cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver a uma sucessão de provas. O Santo é auxiliado encobertamente por conselhos, objetos e agentes secretos de auxílio sobrenatural que já havia encontrado antes como anjos. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana em seu Caminho.

         O Santo percebe que deve se libertar de seus preconceitos e regras para compreender a boa nova, que é o amor, que vive em cada um, em todas as coisas, imortais.

 

  1. A Morte

O Santo vê-se entregue a morte, abandonado como um Cristo, sua

experiência é de esperança na boa nova e em Cristo, que Deus lhe ajude a vencer seus últimos momentos, lhe roubando o último suspiro, mas lhe oferecendo o eterno sopro da vida com seu Amor.

 

  1. A Ressurreição

     O Santo deve retornar de sua experiência com o mundo  com

sua Cruz, transmutadora da vida, para a renovação da comunidade, da nação, do planeta e do cosmos.

         O Santo vê-se martirizado com os santos ou institucionalizado como as pessoas comuns, ele retorna do além, ele completa sua viagem socorrendo aqueles que estão aprisionados ou em perigo.

 

  1. A Vida Eterna

         O Santo vê-se como um tesouro a ser contemplado, como a Transfiguração de Jesus Cristo, onde ele tem em sua vida a suprema beatitude, um esplendor magnificente.

O Santo vê-se como uma coisa ou fenômeno que está se tornando e não daquilo que se tornou, ele vê a vida como vida que vive da morte de outra, sendo a outra a própria vida, como uma liberdade para se viver e ensinar a viver, como aprendizagem e liberdade, experimentada no próprio Evangelho!

 

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 03 de junho de 2018.

 

 

O comportamento e a psique, as relações sociais são função destas

relações estudadas acima, desde a Trajetória dos Heróis e o Ciclo Cosmogênico até a psicossexualidade, o Processo de Hominização, a genética, o meio ambiente, o contexto, a história de vida e a linguagem como fundadora do inconsciente. É assim que se processa a Reeducação Moral, segundo Mattanó.

 

Osny Mattanó Júnior

Londrina, 23 de outubro de 2018.